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2018
MANUAL PARAUNIDADES ASSOCIADAS
HEMOCENTRO RP
MUA - 001
REV.: 14
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MANUAL PARA UNIDADES ASSOCIADAS
ÍNDICE
*6 *10 *11*12 TÍTULO PAG.
Introdução 02
I- Instalações Físicas e Equipamentos 05
II- Contrato e Documentos Necessários 08
III- Licença de Funcionamento e Responsabilidades do Responsável Técnico 09
IV- Treinamento Inicial e Periódico 09
V- Solicitações de Exames 10
VI- Solicitações de Hemocomponentes para Transfusão (com testes pré-transfusionais
prontos) 24
VII- Solicitações de Hemocomponentes para Estoque 28
VIII- Transporte de Amostras e Hemocomponentes 32
IX- Horário de Atendimento 37
X- Armazenamento de Hemocomponentes 39
XI- Administração de Transfusão 39
1- Coleta de Amostras Pré-transfusionais 39
2- Etiquetagem 40
3- Encaminhamento 41
4- Instalação de Transfusão e Cuidados Peritransfusionais 41
4.1- Instalação e Acompanhamento da Transfusão 41
4.2- Reconhecimento e Notificação das Intercorrências 43
XII- Reações Transfusionais – Reconhecimento, Cuidado e Notificação 44
XIII- Retorno das Informações – Bolsas Transfundidas ou Eliminadas 46
XIV- Retrovigilância 53
1- Soroconversão em Doadores de Sangue 53
2- Conversão de Exames para Doenças Infecciosas em Receptores de Transfusão 54
XV- Reclamações e Sugestões de Clientes 54
Leitura Recomendada 55
HEMOCENTRO RP
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MANUAL PARA UNIDADES ASSOCIADAS
Introdução
O presente Manual tem como finalidade orientar os profissionais que atuam em unidades conveniadas
aqui denominadas “Unidades Associadas”, oferecendo uma importante ferramenta de gestão e
operação, uma vez que preconiza toda a sistemática operacional e de funcionamento das Unidades com
o Hemocentro, seus Núcleos e Unidades de Hemoterapia, doravante designado Hemocentro.*2 *3*12
Outro objetivo desse manual é implementar ações estratégicas destinadas a fortalecer o
desenvolvimento do Sistema Único de Saúde - SUS, mediante o reconhecimento físico e tecnológico das
ATs, especialmente as públicas e filantrópicas, garantindo o acesso da população a serviços de
hemoterapia responsáveis e de qualidade.
O Hemocentro de Ribeirão Preto é um empreendimento conjunto entre o Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e a Secretaria de Estado da
Saúde e teve sua criação em 1987. Tem o apoio da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto
(FUNDHERP) e gerencia integralmente suas atividades de coleta, testagem, processamento e
distribuição de hemocomponentes, controlando e rastreando seus produtos junto às Agências
Transfusionais próprias e associadas. É um Hemocentro do Brasil integralmente certificado pela ISO
9001/2008 e pela “American Association of Blood Banks”- (AABB).*2 *9. Além da sede o complexo
Hemocentro de Ribeirão Preto é constituído por 05 Núcleos de Hemoterapia (Araçatuba, Fernandópolis,
Franca, Presidente Prudente e Taubaté), 03 Unidades de Hemoterapia (Batatais, Bebedouro e Olímpia),
04 Agências Transfusionais (Hospital das Clínicas – Campus, Hospital das Clínicas – Unidade de
Emergência, Mater e Santa Casa de Jales) e 01 Posto de Coleta em Ribeirão Preto. Com essas
unidades o Hemocentro presta atendimento hemoterápico a uma região com cerca de 5,5 milhões de
habitantes. *10*11*13
Neste sentido o Hemocentro de Ribeirão Preto, além de cumprir com o seu papel social, inova, pois, ao
mesmo tempo em que propicia a melhoria das relações e gestão, quantifica e qualifica os resultados dos
recursos utilizados no Programa do Sangue, o que representa uma garantia de que os recursos públicos
estão sendo utilizados corretamente e atingirão os seus objetivos. *3
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Agência Transfusional é uma unidade de localização geralmente intra-hospitalar que armazena, realiza
testes de compatibilidade entre doador e receptor e transfunde os hemocomponentes liberados. Seu
suprimento de hemocomponentes é feito, mediante contrato, por um serviço de maior complexidade. É
responsável por manter registros relativos aos testes e as transfusões realizadas garantindo a
rastreabilidade dos hemocomponentes recebidos e transfundidos incluindo o vínculo entre o
hemocomponente e o receptor, bem como, das unidades descartadas.*10
Pode ser classificada como tipo I quando possui área física específica, equipamentos, pessoal
qualificado e estoque de hemocomponentes. A Agência Transfusional do tipo II ou “Atendimento à
distância” não possui estoque de hemocomponentes e é atendida por um serviço de hemoterapia à
distância, que recebe a amostra do paciente e realiza os testes pré-transfusionais. *10*13
A legislação vigente preconiza que as instituições de assistência à saúde que realizem intervenções
cirúrgicas de grande porte, atendimentos de urgência e emergência ou que efetuem mais de 60
transfusões por mês devem contar com, pelo menos, uma Agência Transfusional. As instituições de
assistência à saúde fora desses critérios e aquelas que fazem procedimentos obstétricos, cujo tempo
para viabilização do procedimento transfusional possa comprometer a assistência do paciente deverão
buscar alternativas para minimizar esse risco e garantir o suporte hemoterápico necessário. *10
Maio de 2018
Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas
Diretor Presidente
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MANUAL PARA UNIDADES ASSOCIADAS
MISSÃO
Nosso compromisso permanente é disponibilizar para a comunidade serviços e produtos de excelência
na área de hemoterapia, terapia celular, assistência, ensino, pesquisa e desenvolvimento.
POLÍTICA DA QUALIDADE
• Gerar produtos seguros e serviços confiáveis;
• Buscar a melhoria contínua em todas as nossas atividades interagindo com instituições, fornecedores,
colaboradores e clientes;
• Incentivar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico;
• Desenvolver programas de ensino e educação continuada;
• Estimular e valorizar o desenvolvimento profissional de nossos recursos humanos e colaboradores;
• Promover ambiente de confiança, colaboração e criatividade em nossas atividades;
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I. Instalações Físicas e Equipamentos *5
As Instalações de uma Agência Transfusional requerem, antes de sua preparação, a aprovação da
Vigilância Sanitária da localidade onde será instalada, porém, a seguir apresentamos como sugestão
uma unidade padrão (Figura).
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MANUAL PARA UNIDADES ASSOCIADAS
SUGESTÃO DE EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA UMA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL
Qtde Descrição do Equipamento
01
Aglutinoscópio - Aparelho para facilitar a leitura de testes imuno-hematológicos, construído em material liso, não
poroso, lavável, com as seguintes dimensões: 50 cm de compr. X 20 cm de altura X 20 cm de largura,
aproximadamente. Contendo uma luz fria em seu interior, com tomada externa de liga/desliga, com suporte lateral
que permita movimento giratório e fio com tomada, conforme desenho a seguir.
02
Banho-Maria - Aparelho com capacidade variando entre 50 a 100 amostras, com temperatura regulável que
permita trabalhar entre 37ºC e 56ºC portando termômetro e seja confeccionado em material que possibilite
limpeza e desinfecção, possuindo tampa pingadeira. O equipamento deve ser cadastrado ou registrado junto à
ANVISA.
01
Centrífuga de mesa para leitura de testes de Imuno-hematologia – rotor com capacidade para 12 tubos, c/
duas velocidades de centrifugação, sendo 3.400 rpm (RFG=1000xg) e 2.400 rpm (RFG=500xg), temporizador
ajustável para até 3 minutos de centrifugação e de 5 em 5 segundos no primeiro minuto, c/ sistema de breque e
que possibilite centrifugação infinita. Câmara de centrifugação em aço inox. Rotor removível e lavável em material
acrílico. O equipamento deve ser cadastrado ou registrado junto à ANVISA.
01
Centrífuga de mesa – Centrífuga de mesa para rotinas laboratoriais de lavagem de células e separação de
amostras, com capacidade mínima de 20 tubos de 12X75mm que possibilite também centrifugação de tubos de
12X120mm, 13X100mm, tampa c/trava de segurança, breque ou desacelerador, rotor removível e lavável, timer
ajustável em minutos, de 1 a 10 minutos, com possibilidade de centrifugação infinita e velocidade de até 4.500
RPM. O equipamento deve ser cadastrado ou registrado junto à ANVISA.
01
Freezer a menos trinta (-30ºC) – Freezer vertical que permita acondicionamento a temperatura menor ou igual a
-30ºC (menos 30 graus Celsius), gabinete externo com pintura esmaltada, capacidade em torno de 340 bolsas.
Sistema de refrigeração: Livre de CFC1 (ou mais) compressor hermético de 1HP, isolamento térmico em
poliuretano com no mínimo 80mm de espessura, degelo automático (durante os ciclos de degelo a temperatura
não pode variar mais que 2°C) de condensação. Controle, Painel e Alarmes: Controle microprocessado com
painel digital; Exibir temperatura atual e programada; Alarme visual e sonoro para: falha de energia, alta e baixa
temperatura, porta aberta e bateria fraca; Permitir a programação de alarmes de alta e baixa temperatura; Ajuste
de temperatura com chave de segurança de tripla posição que protege contra alterações não autorizadas; Tecla
para simulação de alarmes; Apresentar no display termômetro gráfico para visualização de temperaturas abaixo
ou acima do valor ajustado; Porta de acessocom 1” de abertura permitindo trabalhos de certificação de
temperatura do equipamento; Sistema de alarme com bateria recarregável que permite o monitoramento do
freezer mesmo em caso de falta de energia. O freezer deverá possuir registrador gráfico de temperatura embutido,
composto de carta gráfica com duração de 7 dias e uma caneta registradora para marcação de temperatura entre
-100°C até +38°C; Contato para alarme remoto (saída de contato aberto); Nível de ruído: ≤ 58dBA O
equipamento deve ser cadastrado ou registrado junto à ANVISA.
01
Câmara de conservação de bolsas - de porta de vidro não embaçante, c/ câmara interna em aço inoxidável,
suficiente p/ em torno de 250 bolsas, controle de temperatura por microprocessador digital, resolução 0,1°C com
ajuste de temperatura e faixa de trabalho entre + 2°C e +6º C, circulação interna de ar forçada por ventilador, com
degelo automático e contínuo. Gabinete externo com pintura esmaltada. Painel de controle com termômetro de
alta precisão, configurável, alarme audiovisual de máxima e mínima com botão para teste dos alarmes, registrador
gráfico de temperatura para pelo menos 7 dias. Bateria para acionamento dos alarmes e display de falta de
energia elétrica. O equipamento deve ser cadastrado ou registrado junto à ANVISA.
01 *5 *7
Geladeira com controle de temperatura – para guarda de amostras e reagentes
OBS: Os reagentes devem ser estocados em refrigeradores apropriados, os quais devem conservar apenas
reagentes e amostras laboratoriais, salvo para serviços de hemoterapia com número de transfusões pequeno o
bastante de modo que o armazenamento conjunto com hemocomponentes não comprometa a conservação dos
mesmos. Nas situações previstas no parágrafo acima as amostras, reagentes e hemocomponentes devem ser
armazenados de forma segregada, em áreas distintas e devidamente identificadas para evitar contaminação
cruzada.
01 Relógio de parede - com dimensões adequadas que permita visualização à média distância
01 *7 Cronômetro para laboratório que possibilite a marcação de tempo com sinalização sonora.
Obs. Nº1: Para atender as necessidades do hospital que transfunde Plaquetas
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01
Homogeneizador de plaquetas - Aparelho para homogeneizar concentrado de plaquetas, com capacidade
aproximada de 24 unidades, movimentos oscilatórios horizontais. Deverá ser mantido em ambiente com
temperatura controlada entre 22 +/- 2 ºC ou possuir incubadora de plaquetas. *4 O equipamento deve ser
cadastrado ou registrado junto à ANVISA.
Obs.nº2: Para atender as necessidades do hospital que transfunde pequenos volumes (UTI Pediátrica e Berçário) e/
ou realiza lavagem de hemocomponentes.
01
Capela de Fluxo Laminar Capela de fluxo laminar vertical p/ segurança microbiológica, classe II tipo A, com filtro
HEPA, operando com sistema de pressão negativa, construção em aço inox soldado, com 1 mm de espessura a
frio, janelas frontais em vidro, sucção de ar através da parte frontal, área de trabalho continuamente limpa, dada a
circulação de ar proveniente dos filtros HEPA. Características: sistema de sucção de ar de alta eficiência, com 2
filtros HEPA, sendo um de filtração interna e outro de exaustão, eficiência dos filtros de 99,99% , área de trabalho
em aço inox removível para limpeza, painel de controle com todos os sistemas que controlam a câmara,
manômetro, interruptor p/ lâmpadas fluorescente e ultra-violeta. Área de trabalho com aproximadamente
118X64X64cm. O equipamento deve ser cadastrado ou registrado junto à ANVISA.OU:
Aparelho de Conexão Estéril - aparelho compacto que permita conexão estéril de tubos de PVC em grau médico
em sistema fechado, com realização de ajuste de diâmetros para diferentes tipos de bolsas e equipos; construído
em material resistente que permita constante limpeza e desinfecção de todos os seus componentes, com produtos
químicos. O equipamento deve ser cadastrado ou registrado junto à ANVISA.
Aglutinoscópio:
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II. Contrato e Documentos Necessários 11*13 *14
Os contratos para fornecimento de hemocomponentes e realização de exames poderão ser
estabelecidos mediante a manifestação formal da Instituição Hospitalar, seguindo o artigo 272 da
Portaria de Consolidação n. 5/2017 - Anexo IV que institui o regulamento técnico de procedimentos
hemoterápicos, acompanhado dos documentos listados abaixo:
Art. 272. O serviço de hemoterapia que distribui componentes sanguíneos para estoque formalizará por
escrito com o serviço de hemoterapia receptor, um contrato, convênio ou termo de compromisso no qual
constará: (Origem: PRT MS/GM 158/2016, Art. 273) I
- nomes e dados jurídicos das instituições envolvidas; (Origem: PRT MS/GM 158/2016, Art. 273, I) II
- responsabilidades técnicas e financeiras de cada uma das partes, respeitando-se todas as normas
técnicas constantes deste Anexo; (Origem: PRT MS/GM 158/2016, Art. 273, II) III
- responsabilidade pelo transporte adequado do sangue e seus componentes; (Origem: PRT MS/GM
158/2016, Art. 273, III) IV
- penalidades para o não cumprimento das obrigações; e (Origem: PRT MS/GM 158/2016, Art. 273, IV) V
- vigência. (Origem: PRT MS/GM 158/2016, Art. 273, V)
Documentos Necessários:
- Contrato Social da Instituição Hospitalar (em vigor);
- Cadastro do CNPJ;
- CPF e RG do Responsável pela Instituição Hospitalar;
- Alvará expedido pelo SVS da Instituição Hospitalar;
- Alvará expedido pelo SVS da Agência Transfusional;
- Termo de Responsabilidade Técnica;
- CPF e RG do Responsável Técnico.
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III. Licença de funcionamento e responsabilidades do Responsável Técnico
Os serviços de hemoterapia devem solicitar licença sanitária inicial para o desenvolvimento de quaisquer
atividades do ciclo do sangue, bem como sua renovação anual. Independentemente de seu nível de
complexidade, devem estar sob responsabilidade técnica de profissional médico, especialista em
hemoterapia ou hematologia, ou qualificado por órgão competente devidamente reconhecido para este
fim pelo Sistema Estadual de Sangue, que responderá pelas atividades executadas pelo serviço. Além
disso deve contar com outro profissional médico treinado para ser o Responsável Técnico substituto. *7
Toda transfusão de sangue traz em si um risco, seja imediato ou tardio, devendo, portanto, ser
criteriosamente indicada, sendo o ato transfusional, de responsabilidade médica. *7
Em caso de cirurgias eletivas deve ser considerada a possibilidade de realização de pré-depósito de
unidades autólogas. Para a viabilização deste procedimento, deverá ser contatado o serviço de
hemoterapia fornecedor de hemocomponentes (hemocentro, núcleos ou unidades).
Toda vez que ocorrer mudança do responsável técnico da unidade e/ou seu substituto, a Unidade
Associada deverá comunicar ao Hemocentro de Ribeirão Preto a alteração e solicitar ao Setor de
Finanças a atualização do registro dos novos responsáveis no Cartão de Assinaturas, através do
telefone (16) 2101-9328. *1 *4 *6 *7
IV. Treinamento Inicial e Periódico
Cumprindo a legislação vigente e, por força de sua supervisão técnica, o Hemocentro exige treinamento
de todos os profissionais que exerçam atividades relacionadas à hemoterapia, inclusive o Responsável
Técnico, (facultado ao hematologista e/ou hemoterapêuta), conforme programação e carga horária
previamente definidos. Isto se aplica aos profissionais de Agências Transfusionais quando do seu
ingresso no sistema, na substituição e nas reciclagens de pessoal. Anualmente é informada à Unidade
Conveniada a disponibilidade de treinamentos e reciclagem/atualização para as diversas categorias
profissionais, entretanto as Unidades poderão solicitar ao Hemocentro, treinamentos específicos ou mais
aprofundados, conforme sua necessidade e disponibilidade do Hemocentro. Para solicitação de
treinamento inicial ou reciclagem, a Unidade Associada poderá obter orientações pelo telefone (16)
2101-9300 – ramal 9558, no Setor de Recursos Humanos do Hemocentro *3 *4 *6 *8
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V. Solicitações de Exames *9
Todas as solicitações deverão vir acompanhadas do número do Cartão Nacional de Saúde (CNS).
*8
1. Exames Imuno-hematológicos: as Agências Transfusionais deverão fazer previamente, via
telefone, contato com o Laboratório de Imuno-hematologia do Hemocentro/Núcleo/Unidade para
verificarem a disponibilidade de realização de exame(s) imuno-hematológico(s) ou pré-transfusional(is).
Para solicitação de exames imuno-hematológicos deverá ser preenchido o formulário "Pedido de exames
para o Laboratório de Imuno-hematologia", conforme modelo (página 12) e o impresso “Cadastro do
Paciente” conforme modelo (página 14). Todos os campos desses impressos são de preenchimento
obrigatório devendo ser enviadas amostras na seguinte conformidade:*2 *9 *10 *11
1.1 Deverão ser coletadas em dois tubos:
- Tubo seco (sem anticoagulante);
- Tubo com anticoagulante apropriado (EDTA). *5
1.2 Os tubos contendo as amostras deverão ser rigorosamente identificados imediatamente após a
coleta da amostra, na beira do leito do paciente, com etiquetas que se colem firmemente aos mesmos.
1.3 A identificação deve ser feita com caneta cuja tinta não se apague com a umidade, contendo as
seguintes informações:
- Nome completo do paciente sem abreviaturas; *7 *8
- Número de identificação do paciente; *7 *8
- Data da coleta da amostra;
- Identificação de quem realizou a coleta da amostra; *8
1.4 Os tubos devem ser tampados, acondicionados em estantes gradeadas que serão colocadas em
caixas devidamente fechadas, laváveis e identificadas apropriadamente; *5
1.5 Os resultados dos exames imuno-hematológicos serão enviados posteriormente por correspondência
em um Laudo “Resultado de Exame”, conforme modelo (página 15) *1 *4 *5
NOTA: Em se tratando de realização de exames imuno-hematológicos para pacientes particulares e
convênios (exceto SUS), sem o preparo de bolsas para transfusão, acompanhará o laudo “Resultado
de Exame”, o impresso FH 2.54 – "Cadastro de Pacientes Transfundidos", onde estarão preenchidos os
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campos de identificação do paciente e hospital (frente do impresso) e no verso estão assinalados os
testes realizados pelo Hemocentro ou por uma de suas Unidades para ciência da Unidade Associada
solicitante. Os demais campos deverão ser completados (identificação, convênio, etc.) e o impresso FH
2.54 deverá ser devolvido à Unidade do Hemocentro que realizou os exames. *1 *5
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2. Exames Sorológicos: são realizados mediante contrato específico com esta finalidade. Para o envio
das amostras deverá ser seguido o procedimento descrito abaixo: *5
Procedimento *5 *8
2.1 Acondicionamento das amostras para exames sorológicos:
a) Para exame confirmatório em amostra de doador de sangue - acondicionar a amostra de soro ou
plasma em recipiente plástico, com tampa, isento de contaminação microbiana, com volume mínimo de 1
ml.
b) Para exames de triagem sorológica de doador de sangue - enviar dois tubos primários de soro
(contendo gel separador de coágulo – marca BD) centrifugados (1.900 x g por 7 min.).
2.2 Identificação da amostra: identificar a amostra, com etiqueta fornecida pelo Hemocentro (estas
etiquetas deverão ser solicitadas ao Hemocentro conforme a necessidade). No caso de amostras para
triagem sorológica de doador de sangue, além da etiqueta de código de barras, anotar no próprio tubo o
número da bolsa e as iniciais do nome do doador com caneta específica. Descartar as etiquetas de
mesmo código de barras que não foram usadas.
2.3 Para o transporte de amostras deverão ser seguidas as normas vigentes do país. Ver item
“Transporte de amostras e hemocomponentes” *11
2.4 No caso de exame confirmatório, informar o Lab. de Sorologia sobre a data do envio do material (via
telefone ou e-mail). *5 *8
2.5 Pedidos de exames:
- Para triagem sorológica de doadores de sangue - “Solicitação de Exames Sorológicos” (modelo página
19). *8*11
- Para exames confirmatórios “Solicitação de Exames” (modelo página 19, preencher duas vias). *5 *8
2.6 Enviar os pedidos de exames ao Laboratório de Sorologia juntamente com a amostra que foi
previamente identificada com o código de barras. *5 *8
2.7 Entrega de amostra para exames sorológicos. *8
a) Amostra para exame confirmatório: deverá ser entregue diretamente ao Laboratório de Sorologia.
No momento da entrega da amostra, as devidas conferências serão feitas na presença do entregador do
Serviço Conveniado. Uma das vias da “Solicitação de Exames” com registro de recebimento pelo
Laboratório de Sorologia do Hemocentro será devolvida ao Serviço Conveniado. *8
Obs.: No caso de não conformidade durante o recebimento, o material será devolvido ao serviço
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conveniado juntamente com uma das vias da "Solicitação de Exames” com o motivo registrado. *5
b) Amostra para triagem sorológica de doador de sangue: deverá ser entregue diretamente a Unidade do
Hemocentro mais próxima.
No momento da entrega da amostra, as devidas conferências serão feitas na presença do entregador do
Serviço Conveniado. *8
Obs.: No caso de não conformidade durante o recebimento, o material será descartado e o serviço será
informado. *5 *8
2.8 A notificação dos casos reagentes, positivo e inconclusivo ao órgão de saúde competente é de
responsabilidade do cliente. *10*12
Obs.: Caso necessário, o serviço conveniado deverá enviar nova amostra conforme solicitação do
Laboratório de Sorologia. *5
2.9 O resultado do exame será entregue para a pessoa devidamente autorizada pelo serviço
conveniado, com recebimento na segunda via, de acordo com a agenda do Laboratório de Sorologia.
3. Exames NAT para HIV, HCV e HBV para doadores de sangue: São realizados mediante contrato
específico para esta finalidade. Para o envio da amostra deve ser seguido o procedimento descrito
abaixo. *11
Procedimento:
3.1 Para exames de triagem de doadores de sangue enviar um tubo tipo PPT (marca BD) centrifugado a
800 x g por 10 minutos até 6 horas da coleta*13
3.2 A amostra deve ser identificada com a etiqueta de acordo com as especificações fornecidas pelo
Hemocentro, segundo orientação de Bio-Manguinhos. As amostras que vierem incorretamente
identificadas serão descartadas e o teste não será realizado.*12
3.3 As amostras deverão ser cadastradas no sistema GSM-NAT e enviadas em caixas específicas.
3.4 Junto com as amostras deverá ser enviada a segunda via (azul) do comprovante de monitoramento
de remessas de amostras NAT.*14
3.5 Os resultados dos testes sorológicos das amostras enviadas para teste NAT deverão ser inseridos
no sistema GSM-NAT.
3.6 Os resultados dos testes NAT somente serão inseridos no GSM-NAT após a inserção dos resultados
dos testes sorológicos pela unidade que enviou as amostras. Isto é necessário para que, uma vez
detectadas as discrepâncias, seja possível a realização da repetição dos testes NAT conforme a
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legislação vigente. *12*13
A identificação, manuseio, condições de biossegurança e o transporte de amostras antes de chegar ao
Hemocentro serão de total responsabilidade do serviço conveniado e deverão seguir as
regulamentações vigentes e o item “Transporte de amostras e hemocomponentes” *5 *9 *11
Acondicionar as amostras conforme quadro a seguir. No caso de exames NAT poderá também ser
seguida a validação realizada por cada serviço.
Especificação para transporte de amostras *5 *9 *10 *12
Tabela I - Especificação para Transporte de Amostras
Tipo de
amostras
Condições
iniciais
Quantidade
(unidades)
Quantidade
Substância
Resfriadora
Disposição
Do gelo
Tipo de
Caixa
Tempo
Máximo
Transporte
Plasma
(sem centrifugar)
e/ou soro
Não necessita
refrigerar
Até 50
unidades 1 Kg
* Parte superior ao lateral
(sem contato direto com
as amostras)
(P) Até 2 h
Plasma
(sem centrifugar)
e/ou soro
Não necessita
refrigerar
De 51 a 100
unidades 1,5 Kg
* Parte superior ao lateral
(sem contato direto com
as amostras)
(M) Até 2 h
Plasma
(sem centrifugar)
e/ou soro
Não necessita
refrigerar
De 101 a 150
unidades 2 Kg
* Parte superior ao lateral
(sem contato direto com
as amostras)
(G) Até 2 h
Plasma
(sem centrifugar)
e/ou soro
Não necessita
refrigerar
De 151 a 200
unidades 3 Kg
* Parte superior ao lateral
(sem contato direto com
as amostras)
(G) Até 2 h
Plasma
(centrifugado)
e/ou soro
Geladeira
(2 à 8ºC)
Até 50
unidades 1,5Kg gelo
* Parte superior ou
lateral (sem contato
direto com as amostras)
(P)* 48 h
Plasma (centrifugado)
e/ou soro
Geladeira
(2 à 8ºC)
De 51 a 120
unidades 3Kg gelo
* Parte superior
(sem contato direto com
as amostras)
(M)* 48 h
Plasma (centrifugado)
e /ou soro
Geladeira
(2 à 8ºC)
Mais que 120
unidades 5Kg gelo
* Parte superior
(sem contato direto com
as amostras)
(G)* 48 h
Plasma (centrifugado)
e/ou Soro
Geladeira
(2 à 8ºC)
De 01 a 200
unidades 3,7 Kg gelo
* Parte inferior
(sem contato direto com
as amostras)
**30 - 32
litros 48 h
Legenda
* Transporte utilizando caixas protetoras metálicas:
- Colocado sobre as amostras após revestimento com plástico protetor.
(P) – Caixa térmica tamanho pequena = 7 a 12 litros.
(M) – Caixa térmica tamanho Média = 24 a 26 litros.
(G) – Caixa térmica tamanho Grande = 54 a 56 litros.
** Transporte das amostras dos Núcleos para o Lab. de Sorologia - quando a transportadora for a Empresa Biologistica
** Obs 1.: As caixas térmicas deverão estar em temperatura abaixo de 10oC antes de acondicionar as amostras.
** Obs 2.: Os Gelox deverão estar a temperatura de -20oC ou abaixo , antes de ser colocado na caixa térmica (quando possível usar
gelox pequenos para melhor acondicionar as amostras sobre o gelo)
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4. Exames do Laboratório de histocompatibilidade (HLA):
4.1 Renovação do soro para transplante renal:
a) A renovação de soro para receptores, em lista de espera de transplante com doador falecido, deve ser
realizada a cada 90 dias, mediante envio de nova amostra de soro para o laboratório, as novas amostras
não devem ser enviadas no dia ou véspera do vencimento e sim 5 a 7 dias antes do vencimento da
amostra anterior. *11*13
b) Para o envio da amostra, os Hospitais, deverão preencher todos os campos da ficha de Renovação
(conforme modelo abaixo), inclusive RGCT - Registro Geral de Cadastro Técnico, que pode ser obtido na
central de transplante, por intermédio dos telefones: (16)36074262, (16) 36074263 ou dos e-mail:
[email protected], [email protected]. *14
Na ficha devem constar apenas as informações dos pacientes cujas amostras estão sendo enviadas e o
nome e telefone de contato do responsável pelo envio. *11 *12 *13
*12
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c) Para amostras de pacientes submetidos à hemodiálise, o material deverá ser coletado antes da diálise
ou no dia seguinte de sua realização. Para pacientes que receberam transfusão de sangue, a amostra
deve ser coletada 15 dias após a transfusão. A amostra de cada paciente deve ser coletada em um tubo
de plástico, preferencialmente com gel separador. Não é necessário que o paciente esteja em jejum mas
que evite coleta após uma alimentação excessiva. *11 *13
d) Os tubos contendo as amostras deverão ser rigorosamente identificados imediatamente após a
coleta, na presença do paciente, com etiquetas que se colem firmemente aos tubos. A identificação deve
conter nome completo e RGCT do paciente. *11*14
e) Após coletar a amostra deixar o tubo por uma (1) hora em temperatura ambiente. Em seguida,
centrifugar a 1700 G por 10 minutos. *11
f) Transferir o soro para outro tubo sem anticoagulante devidamente identificado (Nome completo e
RGCT). O volume mínimo de soro aceitável é de 1 ml e máximo de 4ml. *11
g) Serão rejeitadas as amostras que: não constem na ficha de renovação de soro; hemolisadas; não
identificadas corretamente; com os tubos quebrados ou trincados; provenientes de outras regionais. *11
h) As amostras devem ser enviadas ao laboratório em até 72 horas, juntamente com a Ficha de
Renovação de Soro. Para o transporte de amostras deverão ser seguidas as normas vigentes do país.
Ver item “Transporte de amostras e hemocomponentes”. *11
5. Exames do Laboratório de Citometria de Fluxo * 12
5.1 Para realização de Exames CD4/CD8
Características das amostras para quantificação de CD4+/CD8+
● deverão ser colhidas em tubos com EDTA
● deverão conter: Nome/iniciais do nome, número do registro do paciente, data, horário de coleta e
assinatura do responsável pela coleta;
● deverão possuir rótulos íntegros e clareza das informações nele contidas;
● as amostras deverão estar na temperatura ambiente;
● todas as amostras devem estar acompanhados com Laudo para emissão de BPA-I
● todas as solicitações deverão conter o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS)
Será avaliada e registrada a eventual presença de hemólise, coágulos, corpos estranhos e a integridade
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da amostra e dos tubos coletores. Na eventual presença de alguma das condições citadas, as amostras
serão descartadas e o BPA-I devolvido ao serviço coletor para o envio de uma nova amostras.
*12 *13
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VI - Solicitações de Hemocomponentes para Transfusão (com testes pré-transfusionais prontos)
*6
Para solicitar hemocomponentes para transfusão, deverá ser preenchido o impresso "Requisição de
Transfusão" conforme modelo (página 26) e o impresso “Cadastro do Paciente” conforme modelo
(página 14). Todos os campos desses impressos são de preenchimento obrigatório. *2 *9
As transfusões de urgência e emergência terão atendimento prioritário. Para isso comunicar a situação
ao Laboratório de Imunohematologia por telefone (16) 2101-9300 ramal 9593, quando do envio da
Requisição de Transfusão. *13
● Para a realização dos Testes pré-transfusionais, as amostras do receptor (paciente) serão
válidas até 48 horas após a coleta, mantidas sob refrigeração e estando isentas de hemólise mecânica;
*4 *5
● Preencher todos os espaços constantes do primeiro grupo de informações do formulário;
● Na linha “Produto Hemoterápico a ser Transfundido” mencionar o nome do produto e, em casos
especiais, citar os requisitos (irradiado e lavado), conforme indicações previstas na literatura; *1 *4*8
● Os campos: “Nome do Médico”, “CRM”, “Assinatura” e “Rubrica” - em se tratando de Agência
Transfusional, deverão ser preenchidos com os dados do(a) Médico(a) Responsável Técnico pela
mesma ou seu substituto constante no cadastro do Hemocentro. Em se tratando de "Atendimento à
Distância", deverão ser preenchidos com os dados do(a) médico(a) solicitante, constando seu nome
legível, CRM e assinatura. *5 *13
● Para permitir uma análise inicial a Unidade Conveniada poderá verificar os resultados dos testes
pré-transfusionais no próprio cartão de receptor que acompanham a bolsa preparada e enviada para
transfusão. *4 *5
● Os resultados dos exames imuno-hematológicos serão enviados, quando possível, junto com o
hemocomponente solicitado ou posteriormente em um laudo “Resultado de Exame”, por correspondência
conforme modelo (página 15). *1
● Em caso de paciente que será submetido a cirurgia deverão ser informados na requisição de
transfusão a data e horário da mesma. *4
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NOTAS: *2 *7
1) A prevenção da doença do enxerto contra o hospedeiro deve ser feita pelo uso de componentes
celulares irradiados. As solicitações serão atendidas mediante envio de “pedido médico” ou da
“requisição de transfusão” em que deverá constar:
● Nome do paciente;
● Categoria de atendimento (SUS, particular ou nome do convênio);
● Hemocomponente solicitado/dose;
● Justificativa para o uso;
● Assinatura e carimbo/nome completo do médico responsável técnico.
2) Em se tratando de preparo de transfusões para pacientes particulares ou convênios (exceto SUS), o
hemocomponente preparado estará acompanhado do impresso FH 2.54 – "Cadastro de Pacientes
Transfundidos", com os campos de identificação do paciente e hospital (frente do impresso) preenchidos
e no verso estão assinalados os testes, realizados para o preparo daquela(s) transfusão(ões), os quais
serão cobrados independentemente da utilização ou não do hemocomponente. Os demais campos serão
completados pelo hospital quando da transfusão de hemocomponentes. Se o hemocomponente não for
transfundido, este deverá ser devolvido à unidade fornecedora juntamente com os impressos FH 2.53 -
"Relação de Bolsas Eliminadas", e FH 2.54 – "Cadastro de Pacientes Transfundidos", onde constam os
exames pré-transfusionais realizados quando do preparo da transfusão. *1 *5
3) É de responsabilidade do hospital onde ocorrerá a transfusão, o controle do uso dos
hemocomponentes recebidos do Hemocentro, seus Núcleos ou Unidades, dentro da validade
preconizada que se encontra impressa nos rótulos dos hemocomponentes, bem como o compromisso de
transfundi-lo no paciente específico para o qual tenham sido feitos os testes pré-transfusionais. Caso
seja detectado uso de hemocomponentes depois de expirado o prazo de validade, ou em paciente
diferente daquele para quem foi preparado de fato, o Serviço de Vigilância Sanitária da área onde a AT
está localizada será comunicado. *2 *7 *8
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VII. Solicitações de Hemocomponentes para Estoque
A Agência Transfusional (AT) deverá fazer previamente, via telefone, contato com o Laboratório de
Fracionamento para verificar a disponibilidade de hemocomponentes para fornecimento e combinar o
horário de entrega do malote solicitado. *1*4
As ATs deverão enviar no momento da retirada dos hemocomponentes, a “Requisição de Componentes
e Derivados Hemoterápicos para Reposição e Estoque” (modelo a seguir), devidamente preenchidas.
● Somente serão liberados hemocomponentes se a requisição estiver corretamente preenchida,
inclusive com a assinatura do Médico Responsável pela AT ou seu substituto, ambos constantes do
Registro no cartão de assinaturas do Hemocentro. *5
● O funcionário da AT, quando da retirada dos hemocomponentes, deverá apresentar documento
de identificação, assinando o recebimento dos produtos.
● Caso a requisição de hemocomponentes esteja rasurada ou ilegível a solicitação não será
atendida. *5
Observações Importantes *1*7
● Cabe a AT gerenciar o estoque de forma adequada e racional, para que não haja desperdício de
hemocomponentes, solicitando somente o necessário para atendimento de seus pacientes, incluindo as
urgências/emergências, mantendo os estoques compatíveis com sua necessidade, conforme média
histórica.
● O gerenciamento por parte do Hemocentro e suas unidades é feito com base nos indicadores de
eliminação de bolsas. Cada AT deverá gerenciar seu estoque para que a eliminação de
hemocomponentes não exceda 5% dos produtos solicitados anualmente. Para os hemocomponentes
que excedam essa meta, será cobrada uma taxa correspondente ao valor do resíduo. Em qualquer
divergência sobre a utilização e eliminação detectada a AT será notificada sobre as providências que
serão adotadas quanto ao fornecimento de hemocomponentes.*8
● Caso a AT receba hemocomponente(s) com etiqueta “Aprovada com Desvio”, poderá
utilizá-lo(s), pois se trata de hemocomponente(s) fora das especificações padronizadas, porém ainda
dentro dos limites aceitáveis para utilização.
● É de responsabilidade da AT o controle para uso dos hemocomponentes recebidos do
Hemocentro, seus Núcleos ou Unidades, dentro da validade preconizada que se encontra impressa nos
rótulos dos hemocomponentes. Caso seja detectado uso de hemocomponentes depois de expirado o
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prazo de validade, o Serviço de Vigilância Sanitária da área onde a AT está localizada será comunicado.
*2
A prevenção da doença do enxerto contra o hospedeiro deve ser feita pelo uso de componentes
celulares irradiados. As solicitações serão atendidas mediante envio de “pedido médico” ou da
“requisição de transfusão” em que deverá constar:
✓ Nome do paciente;
✓ Categoria de atendimento (SUS, particular ou nome do convênio);
✓ No caso de SUS o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS);
✓ Hemocomponente solicitado/dose;
✓ Justificativa para o uso;
✓ Assinatura e carimbo/nome completo do médico responsável técnico. *5 *6 *7 *8
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VIII. Transporte de Amostras e Hemocomponentes *11
*11*12
Para o transporte de amostras e hemocomponentes deverá ser atendida a Portaria Conjunta
MS/ANVISA 370/2014, que preconiza, entre outros pontos, os seguintes:
“Art. 3º .....
Parágrafo único – Para fins desta norma considera-se sangue e componentes as amostras de sangue de
doadores transportadas para triagem laboratorial, bolsas de sangue transportadas para processamento,
hemocomponentes transportados para estoque, procedimentos especiais, transfusão e produção
industrial e amostras de sangue de receptores para teste laboratorial pré-transfusional.
Art. 5º - O transporte de sangue e componentes deverá ser realizado por serviços de hemoterapia ou
serviços de saúde licenciados pela autoridade de vigilância sanitária competente.
Art. 6º - O transporte de sangue e componentes poderá ser realizado de forma terceirizada, mediante
instrumento escrito que comprove a terceirização, obedecendo às especificações de cada material
biológico a ser transportado com as respectivas responsabilidades definidas e documentadas no
contrato, convênio ou termo de responsabilidade.
Art. 9º - O pessoal diretamente envolvido em cada etapa do processo de transporte receberá o regular
treinamento específico, compatível com a função desempenhada, e sempre que ocorrer alteração nos
procedimentos.
Art. 19 - Somente embalagens constituídas de materiais passíveis de limpeza, secagem e desinfecção
poderão ser reutilizadas, mediante protocolos definidos e com a manutenção dos registros dos
procedimentos realizados.
Art. 22 – A embalagem externa conterá, no mínimo, sem prejuízo do disposto em outras normas vigentes
peculiares a sangue e componentes e cada modo de transporte:
I.Identificação do serviço de hemoterapia remetente, transportador e destinatário com seus endereços e
telefones
II.Identificação do tipo de material transportado
III.Classificação de risco do material transportado
IV.Frases de advertência, quando aplicável
V.Sinalização de modo e sentido de abertura
VI.Data e hora do acondicionamento do material biológico
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VII. Contatos telefônicos, em caso de acidentes.
Art. 23 - O sistema de embalagens utilizadas para o transporte de sangue e componentes será
constituído de forma a garantir a manutenção da temperatura de acordo com a característica de cada
material biológico transportado determinado em regulamento técnico sobre procedimentos
hemoterápicos definidos pelo Ministério da Saúde e nas Boas Práticas do Ciclo do Sangue estabelecidas
pela ANVISA.
Art. 24 - As etapas de acondicionamento e controle de temperatura durante o transporte de sangue e
componentes serão validadas pelo serviço de hemoterapia remetente ou sob sua instrução.
Art. 34 - A temperatura de conservação de sangue e componentes será registrada durante o processo de
transporte, sendo monitorada por mecanismos que possibilitem a verificação de seus valores fora do
limite estabelecido.”
1) Transporte de hemocomponentes
“Art. 12 - O transporte de sangue e componentes será realizado em embalagens externas rígidas, com
especificações técnicas para transporte a depender da carga transportada.
§ 1º Fica vedado, como material de embalagem externa, o poliestireno expandido (isopor), sacos
plásticos e outros materiais sem rigidez, resistência e impermeabilidade apropriadas.
§ 2º Para o transporte de unidade de sangue total e hemocomponentes coletados, processados e
armazenados em sistemas de bolsas de sangue não será necessária à utilização de embalagens
intermediárias, salvo para o transporte por via aérea, devendo-se adotar sistema de embalagem tripla
conforme definido em normas específicas da Agência Nacional de Aviação Civil.
Art. 13 - O transporte de unidades de sangue total e hemocomponentes liberados para procedimentos de
transfusão será realizado em embalagem exclusiva.
Art. 15 - A embalagem externa de transporte de unidades de sangue total e hemocomponentes para
procedimentos de transfusão será identificada com a descrição de que se trata de produto biológico para
transfusão.”
ATs deverão enviar juntamente com a “Requisição de Hemocomponentes”, caixa (s) térmica (s) (PVC)
com gelo reciclável na proporção de hemocomponentes solicitados, conforme tabela de especificação
para transporte e recomendações abaixo. Caso não seja enviado gelo reutilizável composto de material
atóxico (gelo a base de polímeros neutralizantes, água tratada e conservantes) na devida proporção dos
hemocomponentes serão enviadas tantas bolsas quantas forem possíveis de serem acondicionadas com
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o gelo reutilizável recebido. Na falta do envio de gelo os hemocomponentes não serão enviados. *9*12
Para o transporte de unidades de sangue total e hemocomponentes, o Art. 26 determina que o material
transportado deverá estar acompanhado de documentação contendo as seguintes informações:
I.Nome e endereço da instituição remetente e da pessoa responsável pelo envio
II.Nome e endereço da instituição destinatária
III.Identificação do transportador
IV.Tipo(s) de hemocomponente(s) transportado(s)
V.Código de identificação da(s) unidade(s) transportada(s)
VI.Registro da data e hora do acondicionamento
VII.Identificação do profissional responsável pelo acondicionamento *12
Tabela de Especificação para Transporte de Hemocomponentes *9*10*13
Tipo de Hemocomponente
Quantidade (unidades)
Quantidade Substância Resfriadora
Disposição Tipo de Caixa (Tam./volume)
Tempo Máximo Transporte
Concentrado de
Hemácias
1 a 5 3 Kg gelo reutilizável
* Parte superior M – 25 L 24 h
6 a 10 6 Kg gelo reutilizável * Parte superior M – 25 L 24 h
11 a 20 9 Kg gelo reutilizável * Parte superior G – 50 L 24 h
21 a 30 12 Kg gelo reutilizável * Parte superior G – 50 L 24 h
Concentrado de Plaquetas em Pool
ou Aférese (3) 1 a 10 660 gr. gelo
reutilizável (1) **Próximo à
tampa M – 25 L 23 h
Plasma Congelado
1 a 10 4 Kg gelo seco ***Parte superior
M – 25 L 24 h
11 a 25 5 Kg gelo seco ***Parte superior
G – 50 L 24 h
Plasma Congelado (2)
1 a 10 6 Kg gelo reutilizável
Parte superior e inferior
M – 25 L 5 h
11 a 25 10 Kg gelo reutilizável
Parte superior e inferior
G – 50 L 5 h
Crioprecipitado 1 a 30 4 Kg gelo seco ***Parte superior
M – 25 L 24 h
Crioprecipitado (2) 1 a 30 7 Kg gelo reutilizável
Parte superior e inferior
M – 25 L 5 h
Legenda:*13
* Colocar 2 plásticos azul bolha acima das bolsas (sobre as bolsas) e 1 plástico azul bolha na parte
inferior (no piso abaixo das bolsas). *24
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** Colocar 2 gelos reutilizáveis pequenos (aprox. 330 g. cada), sobre o suporte (para posicionar
o gelo próximo à tampa), e colocá-los em cima de 2 plásticos bolha azul. Também deve ser colocado no
piso da caixa térmica 1 plástico bolha azul e outro sobre as bolsas (cobrindo as bolsas). *24
*** Colocar 1 plástico azul bolha sobre as bolsas. *24
(1) Nos dias que a temperatura ambiente externa apresentar registro abaixo de 24ºC,
excepcionalmente, montar o malote de concentrado de plaquetas, sem utilizar gelo reutilizável. *24
(2) Colocar uma camada de gelo reutilizável na parte inferior e o restante na parte superior. *24
(3) Caso necessite transportar unidades de concentrado de plaquetas randômicas, seguir a
orientação da tabela, porém podendo colocar até 30 unidades. *24
As ATs deverão enviar uma caixa (pvc) para cada tipo de hemocomponente solicitado. Também
solicitamos que os plásticos protetores (azul bolha), sejam sempre retornados junto às caixas térmicas
para confecção dos malotes. As caixas térmicas que se apresentarem sem o plástico protetor e sem
condições de uso serão devolvidas sem os hemocomponentes. *2 *6 *9
2) Transporte de amostras de sangue
“Art. 37 - A embalagem interna (recipiente ou tubo) que contenha a amostra de sangue para triagem
laboratorial de doadores e receptores será impermeável e hermeticamente fechada.
Parágrafo único: O recipiente ou tubo de que trata o caput será acondicionado em embalagem
intermediária, organizada de forma a evitar o derramamento do material biológico e o impacto entre si,
caso sejam 2 (dois) ou mais recipientes ou tubos transportados juntos.
Art. 38 – A embalagem externa será impermeável e resistente a rupturas e perfurocortantes.
Art. 42 – O transporte de amostras biológicas para triagem laboratorial de doadores e receptores em
ambiente externo ao serviço de hemoterapia ou outro serviço de saúde será realizado em sistema de
embalagens triplas (interna, intermediária, externa), com componentes isotérmicos e com quantidade de
material refrigerante suficiente para a manutenção da temperatura de conservação das amostras de
acordo com o tempo de transporte previsto, mantendo-se os registros.
Art. 43 - Entre a embalagem interna (recipiente ou tubo) e a embalagem intermediária haverá material
absorvente em quantidade suficiente para, em caso de acidente, absorver todo o material extravasado
do recipiente ou tubo.”
Obs.1. Identificação da caixa de amostras de pacientes para teste pré-transfusional ou de doadores com
testes sorológicos/NAT alterados
O Art. 4º da Portaria Conjunta MS/ANVISA 370/2014 define:
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II – Categoria B: material biológico que não integra a categoria A, classificado como “substância biológica
de Categoria B” UN 3373, inserindo-se nesse grupo amostras de pacientes ou de doadores de sangue
com resultados reagentes ou positivos para marcadores de agentes infecciosos.
Obs.2. Identificação de caixa de amostras de doadores triados clinicamente
O Art. 4º da Portaria Conjunta MS/ANVISA 370/2014 define:
III- Categoria Espécime Humana de Risco Mínimo é composta por materiais biológicos provenientes de
indivíduos sadios que foram submetidos a juízo profissional baseado em história clínica, sintomas e
características individuais, bem como nas condições endêmicas locais que asseguram a probabilidade
mínima de o material biológico conter microrganismos patogênicos, mesmo que este material não tenha
sido submetido previamente a testes laboratoriais para marcadores de doenças transmissíveis pelo
sangue, seguindo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), incluindo-se neste grupo o
sangue de doadores considerados aptos à coleta no âmbito da hemoterapia.
3) Cuidados com as caixas térmicas
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos antes do uso das caixas térmicas:
a) Lavar as caixas com água corrente e detergente neutro;
b) Secar a caixa com pano ou compressa;
c) Passar pano ou compressa limpa embebida em álcool a 70%. *13
Quando houver derramamento de sangue ou hemocomponente realizar o processo de desinfecção
descrito a seguir:
a) Retirar o excesso de carga contaminante (matéria orgânica) com toalha de papel ou pano de
limpeza;
b) Lavar as caixas com água corrente e detergente neutro;
c) Secar a caixa com pano ou compressa;
d) Aplicar solução desinfetante. Embeber o pano no álcool 70% e fazer 3 fricções com intervalo de
30 segundos, deixando a superfície secar espontaneamente entre uma fricção e outra.
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IX - Horário de Atendimento: *1*8
a) Hemocentro de Ribeirão Preto e Região – Telefone: (16)2101-9348 *3
a1) Retirada de hemocomponentes para estoque
Somente serão fornecidos hemocomponentes para estoque nos dias e horários abaixo
Segunda à sexta-feira das 07:00 às 19:00 *5
Sábados das 07:00 às 13:00 *6 *8
a2) Realização de testes pré-transfusionais *5 *8
Segunda à sexta-feira das 07:00 às 17:00 no Laboratório de Imuno-hematologia do Hemocentro.
Após esses horários e aos sábados, domingos e feriados, as solicitações de hemocomponentes e
testes pré-transfusionais emergenciais deverão ser direcionadas à Agência Transfusional do HC
Campus - Fones: (16) 3602-2244 / 3602-2255.
b) Núcleo de Araçatuba - Araçatuba e região – Telefone: (18) 2102-9400 *4 *5*8*10*12
Horário de Atendimento: Segunda-feira das 07:00 às 19:00
Sábado das 08:00 às 12:00
Plantão à distância: Segunda-feira à sexta-feira das 19:00 às 07:00
Sábados após as 12:00
Domingos e feriados 24 horas/dia
c) Núcleo de Fernandópolis – Fernandópolis e região – Telefone: (17) 3442-5544 *5 *6
*8*10*12
Horário de Atendimento: Segunda à sexta-feira das 07:00 às 18:00
Sábado das 07:00 às 13:00
Plantão à distância para urgências/emergências: Segunda à sexta-feira das 18:00 às 07:00
Sábado às 13:00 a segunda às 07:00
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d) Núcleo de Franca – Franca e região – Telefone: (16) 3402-5000 *4 *5 *8*10
Horário de Atendimento: Segunda-feira à sexta-feira das 07:00 as 19:00
Sábados das 08:00 às 13:00
Plantão à distância: Segunda à sexta-feira das 19:00 às 07:00
Sábados após às 13:00
Domingos e feriados 24 horas/dia
e) Núcleo de Presidente Prudente – Presidente Prudente e região – Telefone: (18) 3223-3511
e (18) 3223-4490 *2 *5 *8
Horário de Atendimento: Segunda-feira à sexta-feira das 08:00 as 17:00
Exceto na quinta-feira que o horário é até 19:00
Sábados das 07:00 às 11:00
Realização de testes pré-transfusionais entrega de malotes emergenciais: 24h/dia
f) Núcleo de Taubaté - Telefone: (12) 3624-1273
Horário de Atendimento:
De segunda-feira à sexta-feira: Os pedidos deverão ser enviados via e-mail até as 09:00 e a retirada do
estoque será realizada até as 17:00.
Plantão à distância:
Para atender pedidos emergenciais após o horário de funcionamento
Ligar para o Núcleo de Taubaté (12) 3624-1273 ou (12) 98120-2816
g) Unidade de Bebedouro – Bebedouro e região – Telefone (17) 3342-8817 *5 *6 *8
Horário de Atendimento: Segunda à sexta-feira das 07:00 as 18:00hs
Sábado das 07:00 às 13:00hs
Plantão à distância: Segunda à sexta-feira das 18:00 às 07:00hs
Sábados das 13:00hs às 07:00hs
Domingos e feriados 24 horas/dia
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h) Unidade de Batatais – Telefone (16) 3761-4004
Horário de Atendimento: Segunda à sábado das 07:00 as 13:00hs
Plantão à distância: Segunda à sábado das 13:00 às 07:00hs
Domingos / feriados e o 2º sábado do mês é de 24 horas/dia
i) Unidade de Olimpia – Telefone (17) 3281-9080*10
Horário para entrega de hemocomponentes:
De segunda à sábado: 7:00 às 13:00
Demais horários, domingos e feriados: entrega emergencial através de plantão 24 horas/dia.
X. Armazenamento de Hemocomponentes
Os hemocomponentes devem ser armazenados na seguinte conformidade: *1 *6
● Concentrado de Hemácias 2 a 6°C (câmara de refrigeração específica para bolsas)
● Concentrado de Plaquetas 20 a 24°C, em agitação contínua
● Plasma (PFC, PFC24, PCIC*) < - 20°C (freezer) *3
● Crioprecipitado < - 20°C (freezer) *3
● Hemoderivados: Fator VIII, IX, Albumina e outros 2 a 6°C (câmara de refrigeração).
*PCIC= Plasma Comum Isento de Crio *1
É recomendável que as câmaras de conservação para CH, CP e plasma possuam registrador gráfico
contínuo de temperatura. Se isto não for possível deve ser feita verificação e registro da temperatura a
cada quatro horas se o equipamento estiver em uso rotineiro ou quando as portas estiverem
permanentemente fechadas, a monitoração pode ser a cada doze horas com instalação de termômetro
de máxima e mínima. Os registros de temperatura devem ser periodicamente, revisado por pessoa
qualificada. *6 *7 *8 *10
XI. Administração de Transfusão
1. Coleta de amostras pré-transfusionais:
● Esta é uma fase muito importante do processo transfusional em que qualquer erro de
identificação de paciente e/ou amostra poderá acarretar consequências fatais.
● As amostras usadas para os testes pré-transfusionais deverão ser coletadas apenas para este
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fim específico e tem validade de 48 horas *1 *7*10 *13
As amostras para exames pré–transfusionais deverão ser colhidas em um tubo seco (± 5 ml)
preferencialmente com gel e um tubo com EDTA (± 5ml). Imediatamente após a coleta os tubos deverão
ser homogeneizados delicadamente de 5 a 10 vezes. Sempre que forem colhidas amostras para vários
exames utilizando-se a mesma punção, para garantir a qualidade das amostras, a seguinte sequência
deverá ser seguida baseando-se no tipo de frascos a serem utilizados: *5
1º) Frascos para Hemocultura; *5
2º) Tubos com tampa azul claro; *5
3º) Tubos com tampa amarelo ou vermelho; *5
4º) Tubos com tampa verde; *5
5º) Tubos com tampa roxa; *5
6º) Tubos com tampa cinza; *5
Todo paciente internado deve ser identificado através de pulseira. Contudo, se no serviço não existir
esta prática, deve-se implementar a rotina de identificação com pulseira para todo paciente candidato a
receber transfusão. A colocação desta pulseira poderá acontecer no momento da coleta das amostras
para os testes pré–transfusionais. Para pacientes cuja identificação completa não estiver disponível,
como no caso de situações de urgência, traumas etc., recomenda-se convencionar o uso do termo
desconhecido 1, 2, 3..., até que seja possível a identificação completa do paciente, quando deverá ser
colhida uma nova amostra, identificada corretamente e encaminhada ao Serviço de Hemoterapia que
sempre deverá estar ciente deste tipo de ocorrência. *5 *10
2. Etiquetagem:
Os tubos contendo as amostras deverão ser rigorosamente identificados imediatamente após a coleta,
na beira do leito do paciente, com etiquetas que se colem firmemente aos tubos. Nelas deverão ser
escritas as seguintes informações com letra legível: nome completo sem abreviaturas, número de
identificação do paciente, data da coleta e a identificação de quem realizou a coleta, sendo
recomendável a identificação por código de barras ou etiqueta impressa. Deverá ser utilizada tinta que
não se apague com a umidade. Tubos que não estejam corretamente identificados não deverão ser
aceitos pelo Serviço de Hemoterapia *1 *3 *5 *7*8*10
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3. Encaminhamento:
Ver item Transporte de amostras e hemocomponentes
4. Instalação de Transfusão e Cuidados Peritransfusionais
● As bolsas com hemocomponentes só deverão ser retiradas das condições ideais de
conservação no momento da instalação. Os componentes eritrocitários poderão permanecer à
temperatura ambiente por, no máximo, 30 minutos antes da instalação; os componentes plasmáticos
deverão ser transfundidos no máximo 6 horas após o descongelamento, se armazenados a 22± 2ºC, e
24h se armazenados a 4 ± 2ºC. Os concentrados de plaquetas devem ser transfundidos no máximo 24
horas após saírem do agitador contínuo. *1 *7
● Os hemocomponentes nunca devem permanecer por muito tempo sobre os balcões das
unidades, aguardando instalação e nem serem inadequadamente conservados em refrigeradores
domésticos dos postos de enfermagem. Se houver algum impedimento para a imediata instalação do
hemocomponente, este deve ser devolvido à agência transfusional para retornar às condições ideais de
conservação, o mais rápido possível.
4.1 Instalação e Acompanhamento da Transfusão:
Esta é uma das fases mais críticas da transfusão e estatisticamente é a mais vulnerável em relação a
ocorrências de erros que podem trazer prejuízos ao paciente. Sendo assim a observação dos seguintes
passos é indispensável:
● Toda transfusão deve ser solicitada formalmente, com letra legível, através de uma requisição
de transfusão com nome completo do receptor, sexo, idade, peso, registro, número do leito (para
pacientes internados), diagnóstico, antecedentes transfusionais, descrição do hemocomponente
solicitado, volume ou quantidade, tipo de transfusão, resultados laboratoriais que justifiquem a indicação
do hemocomponente, data, nome, assinatura e número do CRM do médico responsável. Esta requisição
deverá permanecer arquivada no Serviço de Hemoterapia que preparou a transfusão por, no mínimo,
20 anos. Requisições incompletas, inadequadas ou ilegíveis não devem ser aceitas pelos Serviços de
Hemoterapia. *1 *7
As bolsas com hemocomponentes destinados a transfusão devem possuir uma etiqueta colada contendo
dados referentes ao produto hemoterápico (identificação numérica, tipo de hemocomponente, tipagem
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ABO e Rh e outras especificações – ex: produto lavado ou irradiado etc.) e o cartão de receptor com
todos os dados exigidos na fase de liberação. Este cartão de receptor deve conter dados referentes ao
receptor (nome completo, registro, leito, tipagem ABO e Rh), aos testes pré-transfusionais (data,
resultados e nome do técnico responsável) e conter campo para anotação dos dados transfusionais
(data e hora da transfusão, nome do médico responsável e do profissional que instalou a transfusão,
bem como se houve alguma ocorrência e tipo de reação transfusional).
* A etapa das conferências prévias à instalação da transfusão deve ser realizada ao lado do paciente,
em dois profissionais ou com auxílio de tecnologia, sem interrupções, devendo essa etapa ser repetida
se profissional for interrompido. *13
● Os dados da etiqueta referentes à bolsa devem ser conferidos com o cartão de receptor da
mesma e os dados referentes ao paciente devem ser confirmados imediatamente antes da instalação da
transfusão (para pacientes conscientes e orientados isto deve ser feito com a participação ativa do
mesmo, perguntando–lhe diretamente o nome e confirmando com ele os demais dados e, para pacientes
anestesiados ou inconscientes, deve-se usar o bracelete de identificação). O cartão de receptor deve
permanecer acoplado à bolsa até o término da transfusão e posteriormente deve ser anexado ao
prontuário do paciente
● A bolsa também deve ser inspecionada quanto à data de validade, ao aspecto e ao tipo ABO e
Rh que deve ser compatível com o tipo ABO e Rh do paciente. *6 *7
● No momento da instalação do hemocomponente, além da rigorosa conferência dos dados
relativos à prescrição médica, identificação do paciente e da bolsa, devem também ser levantados os
sinais e sintomas que o paciente vem apresentando e devem ser verificados os seus sinais vitais
imediatamente antes da transfusão. Estes dados serão utilizados como parâmetros para avaliação do
andamento da transfusão e diante da ocorrência de reações transfusionais. *13
● O tempo máximo para a infusão de um hemocomponente deve ser de quatro horas,
lembrando–se que o concentrado de plaquetas randômicas e crioprecipitado podem ser infundidos com
pinça aberta. Para infusão de concentrado de plaquetas coletados por aférese e pool de plaquetas, a
velocidade será conforme prescrição médica*5*14
● A transfusão só poderá ocorrer com equipos de filtro padrão, estéreis, apirogênicos e
descartáveis que devem ser trocados a cada quatro horas ou sempre que parecerem saturados.
Podem ser utilizados também os filtros para retenção de leucócitos, porém sob prescrição médica.
● O priming dos equipos de transfusão deverá ser realizado conforme as instruções do
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fabricante. O lote do equipo de transfusão utilizado em cada hemocomponente deverá ser registrado
para que, se necessário, seja rastreado. *5
● É proibida a adição de medicamentos ou outras substâncias aos hemocomponentes, podendo
ser utilizada solução fisiológica 0,9% em cateter em “y”, quando absolutamente necessário. *14
● É proibido o aquecimento dos hemocomponentes exceto quando indispensável e utilizando-se
equipamentos especiais criados para este fim específico e com rigoroso controle de temperatura.
Antes da instalação do hemocomponente a ser transfundido o cliente/receptor deverá ser orientado
sobre os sinais e sintomas em relação às reações transfusionais. Esta orientação deverá ser reforçada
sempre que uma nova bolsa for instalada. O início de cada transfusão deve ocorrer em gotejamento
lento e o cliente deverá permanecer sob vigilância constante, principalmente nos dez minutos iniciais de
cada bolsa a ser transfundida. Após os 10 minutos, o gotejamento poderá ser acertado conforme
prescrição médica. *5
● Caso haja abertura do sistema fechado de qualquer hemocomponente, o mesmo deverá ser
utilizado imediatamente. *5
● Quando o hemocomponente transfundido for concentrado de hemácias ou plasma é obrigatória
a verificação de sinais vitais imediatamente entre a troca de uma bolsa e outra, levando-se em
consideração que cada unidade a ser transfundida, deverá ser considerada como uma transfusão
diferente. *5
*1 *5
*10
4.2 Reconhecimento e Notificação das Intercorrências:
● A instituição de Assistência à Saúde que realiza transfusões deve possuir sistema de detecção,
notificação, avaliação e atendimento a reações adversas à transfusão. *10
● Toda equipe, médicos, enfermagem e os profissionais do Hospital e do Serviço de Hemoterapia
devem estar aptos e alertas para identificar precocemente as reações transfusionais agudas.
● Todo o processo de identificação do cliente deve ser revisto, considerando a possibilidade de
erro na instalação do hemocomponente e o aspecto da bolsa deve ser observado a fim de detectar
possíveis alterações. *5
DIANTE DA SUSPEITA DE REAÇÃO TRANSFUSIONAL A PRIMEIRA CONDUTA É SUSPENDER A
TRANSFUSÃO, MANTER UM ACESSO VENOSO E COMUNICAR AO MÉDICO DO PACIENTE.
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XII. Reações Transfusionais – Reconhecimento, Cuidado e Notificação *4 *5 *6
A transfusão de hemocomponentes e hemoderivados pode acarretar reações adversas graves no
receptor. Tradicionalmente, classificam-se essas reações em imediatas (até 24 horas após o término da
transfusão), quadro – página 45 e tardias (depois de 24 horas) quadro – página 45. É importante que os
médicos e a equipe de enfermagem sejam capazes de reconhecer os sinais e sintomas relacionados às
reações transfusionais, de modo que sejam tomadas medidas tão logo quanto possível.
Sinais e sintomas mais comumente relacionados às reações transfusionais: *5 *8
✓ Febre, calafrios e tremores
✓ Dor torácica e/ou em região lombar
✓ Dor no local da infusão
✓ Sangramento anormal
✓ Cefaleia
✓ Náuseas/vômito
✓ Sibilos/tosse/dispnéia/cianose
✓ Edema de pulmão
✓ Rubor facial
✓ Mialgia
✓ Oligúria/anúria/ soro e/ou urina com aspecto escurecido
✓ Prurido/urticária/exantema
✓ Hipotensão ou hipertensão arterial
Ao se identificar potencial reação adversa à transfusão de sangue devem-se tomar as seguintes
medidas: *5
✓ Interromper a transfusão
✓ Manter acesso venoso com solução fisiológica
✓ Conferir as identificações do receptor e do doador
✓ Notificar o médico assistente do paciente e responsável pela prescrição
✓ Notificar o serviço de hemoterapia.
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● As reações transfusionais imediatas incluem: *6 *7 *9 *10*12
Para reconhecimento e atendimento às reações transfusionais imediatas utilizar o quadro a seguir:
Reação hemolítica aguda imune (RHAI)
Reações alérgicas: urticariforme e anafilática
● Urticariforme
● Anafilática
Reação hipotensiva relacionada a transfusão
Reação febril não hemolítica
Reação por contaminação bacteriana
Reações hemolíticas agudas não-imunes
Sobrecarga volêmica
Lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI)
Dispneia associada à transfusão (TAD)
Hipotermia
Complicações metabólicas
Síndrome dos olhos vermelhos
Embolia gasosa
Embolia gasosa
*7
As reações transfusionais tardias incluem: *6
Reação hemolítica imune tardia (RHIT)
Púrpura pós-transfusional
Doença do enxerto-contra-hospedeiro pós-transfusional (DECH-PT)
Refratariedade à transfusão de plaquetas
Imunomodulação
Sobrecarga de ferro
Transmissão de doenças infecciosas
Todo serviço de saúde que realiza transfusão deve ter procedimentos escritos para detecção,
tratamento, prevenção e notificação dos eventos adversos à transfusão.*12
O serviço de saúde onde ocorreu a transfusão é o responsável pela investigação, comunicação à
autoridade sanitária, quando pertinente e notificação ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária do
evento adverso ocorrido em suas dependências. As orientações relativas a estes procedimentos
constam do “Marco conceitual e operacional de hemovigilância: Guia para Hemovigilância no Brasil”
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(http://portal.anvisa.gov.br/documents/33868/404938/Marco+Conceitual+e+Operacional+de+Hemovigil%
C3%A2ncia+-+Guia+para+a+Hemovigil%C3%A2ncia+no+Brasil/495fd617-5156-447d-ad22-7211cdbab8
a7).*12 *14
Esta notificação das reações transfusionais deverá ser feita à ANVISA por meio do sistema NOTIVISA
http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmlogin.asp*12
XIII. Retorno das Informações – Bolsas Transfundidas ou Eliminadas *1
1. Utilização de sistema informatizado WEB - Gestão de Bolsas Fornecidas - GBF *14
O destino final (transfusão ou eliminação) de todos os hemocomponentes recebidos pelas AT’s deverá
ser registrado no sistema Gestão de Bolsas Fornecidas - GBF, via WEB, com acesso por meio do uso de
um Login e senha, disponibilizados para cada AT. Após acessar o sistema GBF, o funcionário
responsável da AT deverá inserir todas as informações solicitadas pelo sistema, para cada bolsa de
hemocomponente, seguindo todas orientações descritas no Manual do GBF - GESTÃO DE BOLSAS
FORNECIDAS. (Conforme anexo)
Quando de sua eliminação, a bolsa deverá ser devolvida juntamente com o relatório emitido pelo GBF.
Sempre que algum paciente apresentar uma reação adversa à transfusão, a mesma deverá ser
informada a Unidade fornecedora do hemocomponente no sistema GBF.
2. Contingência - Sistema Informatizado GBF inoperante
Quanto o sistema GBF estiver inoperante, a informação do destino dos hemocomponentes será feita
pelo preenchimento completo dos formulários: o impresso FH 2.54 - "Cadastro de Pacientes
Transfundidos" e o impresso FH 2.53 - "Relação de Bolsas Eliminadas" (modelos a seguir),
disponibilizado pelo Laboratório de Fracionamento.*14
Quando de sua eliminação, a bolsa deverá ser devolvida juntamente com formulário FH 2.53,
devidamente preenchido (frente e verso), se o GBF estiver inoperante. *14
Quando os produtos forem transfundidos, é necessário que todos os campos do formulário estejam
completos, principalmente quanto aos dados pessoais do paciente/receptor, pois essas informações são
imprescindíveis para o registro do destino dos hemocomponentes distribuídos, bem como para dar
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cumprimento às regulamentações vigentes mantendo a rastreabilidade dos produtos. *1 *6 *7 *9
Sempre que algum paciente apresentar uma reação adversa à transfusão, a mesma deverá ser
informada a Unidade fornecedora do hemocomponente no verso do impresso FH 2.54 –"Cadastro de
Pacientes Transfundidos", mencionando o(s) número(s) da(s) bolsa(s) envolvida(s), conforme exigência
da Portaria CVS – 4, de 22/04/2002. Os referidos cadastros deverão ser assinados pelo Responsável
Técnico da Agência Transfusional ou seu substituto. Para os casos de atendimento à distância, os
referidos cadastros deverão ser assinados pelo Diretor Clínico do Hospital. *5 *6 *7
Obs.: 1) No caso de hospitais atendidos em regime de Atendimento hemoterápico à distância, esta
responsabilidade é do hospital onde ocorreu a transfusão.*14
Obs.: 2) O retorno das informações acima referidas, no sistema GBF ou nos formulários acima citados
deverá ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a transfusão ou a necessidade de eliminação do
hemocomponente.*14
3. Sistema de rotulagem ISBT 128 *14
O Hemocentro de Ribeirão Preto utiliza o sistema de rotulagem de bolsas ISBT 128 que é aceito
internacionalmente. O número de identificação é maior e possui algumas letras. Além disso, além do tipo
de hemocomponente também consta na etiqueta um código do produto.
No retorno das informações ´da transfusão ou da eliminação de bolsas será necessário incluir números
que devem ser retirados do rótulo das bolsas, definidos no modelo abaixo.
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XIV. Retrovigilância *5
1. Soroconversão em doadores de sangue:
Através do sistema de retrovigilância, com o intuito de garantir maior segurança transfusional e em
atendimento à ANVISA nas Instruções Normativas números 1 e 7 de 17/03/2015 e 17/03/2016,
respectivamente e no Marco conceitual e operacional de hemovigilância: Guia para Hemovigilância no
Brasil”, o Hemocentro realiza busca de hemocomponentes anteriormente distribuídos, provenientes de
doadores que apresentarem conversão para positivo ou inconclusivo em seus testes para triagem de
agentes infecciosos em doação posterior, solicitando sua devolução e rastreando seus receptores, se já
utilizados. *10*12 *13
Devolução de bolsas:
● Quando forem detectados doadores com teste laboratorial para agente infeccioso reagente,
positivo ou inconclusivo, em doação atual e que possuam doação anterior com teste não reagente, o
Hemocentro, por meio de seu Laboratório de Fracionamento, solicitará a devolução para descarte, de
todas as unidades válidas, ainda em estoque nas ATs associadas. O Hemocentro poderá também
solicitar devolução para descarte de hemocomponentes válidos que estejam em ATs por outros motivos
diferentes de resultados de sorologia e NAT, desde que tenha sido considerado importante para a
segurança de receptores de transfusão (ex: informações sobre doadores recebidas pós-doação).*12
● Via contato telefônico será solicitada à AT, a devolução do hemocomponente, caso o mesmo
ainda se encontre em estoque. A AT deverá proceder ao preenchimento do formulário FH 2.53 –
"Relação de Bolsas Eliminadas", usando o código do motivo: “10 outros”, devolvendo a(s) bolsa(s),
observando tratar-se de hemocomponente devolvido por conversão de exame(s) de doador (es) (modelo
página 51/52) *1*7
● Posteriormente o setor de distribuição e estoque encaminhará ao médico responsável pela AT, o
Comunicado de hemocomponente não conforme.
Rastreamento de receptores:
● Os responsáveis técnicos das Agências Transfusionais receberão notificação escrita do
Hemocentro para que realizem o rastreamento e os testes pertinentes dos receptores dos
hemocomponentes envolvidos em casos de conversão de exames de doadores, informando ao
Hemocentro os resultados encontrados nos exames. Este Hemocentro também notificará o ocorrido à
autoridade sanitária competente (DRS). *1 *7
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2. Conversão de exames para doenças infecciosas em receptores de transfusão:
Todos os casos em que houver suspeita de uma contaminação de receptor adquirida por transfusão
deverão ser adequadamente avaliados. *1
● O Hemocentro solicita que as Agências Transfusionais realizem, por meio de seus responsáveis
técnicos, notificação escrita a este Hemocentro de receptores que apresentarem exame laboratorial
reagente, depois da transfusão, para doenças com suspeita de terem sido transmitidas pela referida
transfusão.*12
● Deverá ser encaminhada ao Hemocentro, cópia do resultado laboratorial que se apresentou
positivo, podendo eventualmente o Hemocentro solicitar uma amostra para repetição do(s) teste(s).
Estes casos serão investigados pelo Hemocentro ou suas Unidades. *2 *3 *5 *6 *12
● Os casos de transmissão transfusional confirmada deverão ser notificados no NOTIVISA pelo
serviço que realizou a transfusão. Os casos com transmissão transfusional descartada não deverão ser
notificados no NOTIVISA ou, caso tenham sido notificados, deverão ter sua imputabilidade (correlação
com a transfusão) corrigida no NOTIVISA pelo serviço notificante.*12
● Nos casos em que o Hemocentro ou suas unidades observarem detecção de exame
microbiológico positivo em hemocomponente já distribuído para unidades conveniadas, estes serviços
serão comunicados via telefone, imediatamente para devolução do hemocomponente caso ainda não
tenha sido transfundido ou para conduta com o paciente caso já tenha sido transfundido. Posteriormente,
será enviada comunicação por escrito com os resultados bacteriológicos relativos à identificação da
bactéria envolvida. *11
XV. Reclamações e Sugestões de Clientes *6
● Anualmente será realizada uma pesquisa de satisfação dos clientes
● Para reclamações ou sugestões sobre os serviços, entrar em contato com:
Centro Regional de Hemoterapia - Hemocentro A/ C. Gerência da Qualidade
Rua Tenente Catão Roxo, n. º 2501, Bairro Monte Alegre Cep: 14051-140, Ribeirão Preto / SP
Telefone (16) 2101-9345 – Fax (16) 2101-9309
Site: http://www.hemocentro.fmrp.usp.br – SAC/Ouvidoria (Serviço de Atendimento ao Cliente)
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Leitura recomendada *6 *7*8*11
Covas D.T.; Ubiali E.M.A.; De Santis G.C. Manual de Medicina Transfusional. 2a ed. São Paulo: Atheneu,
2014.
Covas D.T.; Langhi Júnior D.M.; Bordin J.O. Hemoterapia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu,
2007.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC 34, de 11 de junho
de 2014. Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. Diário Oficial da União No. 113, Seção 1 p.
50;
Poder Executivo de 16 de junho de 2014. Disponível
em:<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/f613c5804492c25a9989db281231adba/Resolu%C3%A
7%C3%A3o+RDC+n%C2%BA+34-2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 02 fev. 2015.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria Conjunta ANVISA/SAS N°
370, de 7 de maio de 2014. Dispõe sobre regulamento técnico-sanitário para o transporte de sangue e
componentes. Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/poc0370_07_05_2014.html
*14
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação no. 5 - Anexo IV de 28 de setembro de 2017. Do
sangue, componentes e derivados. Disponível em:
<ftp://ftp.saude.sp.gov.br/ftpsessp/bibliote/informe_eletronico/2017/iels.out.17/Iels194/U_PRC-MS-GM-5_
280917.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2018. *14