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Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 1
2.00
2.50
Q 2
Q 1
G
0.50
0.20
(m)
(m)
TEMA I
COMBINAÇÕES DE ACÇÕES
PROBLEMA 1
Considere um pilar de betão armado em consola com um comprimento de 4.5m,
secção transversal de 0.2x0.5 m2, sujeito ao seu peso próprio, uma acção permanente
adicional de G =40kN e 2 acções variáveis, uma Q1 = 80kN (Ψo= 0.7; Ψ1=0.5 e Ψ2=0.1) e
outra Q2 = 75kN ((Ψo= 0.6; Ψ1=0.55 e Ψ2=0.5).
a) Determine os esforços de cálculo de
compressão para verificação da
segurança no estado limites último.
b) Determine o valor de cálculo para
verificação de segurança para o estado
limite de utilização (assuma que o
ambiente envolvente obriga a
combinação de acção frequente).
RESOLUÇÃO:
a) Determinação dos esforços de cálculo para os estados limites últimos.
1º Passo – Calculo dos esforços de cada acção
Peso próprio (PP): kNxxxxlppxAN c 25.115.45.02.025 ;
Carga Permanente (G): kNN 40 ;
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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11.25
dN (kN)
4.50 m
PP
40.0
dN (kN)
G
80.0
dN (kN)
Q 1
75.0
dN (kN)
Q 2
4.50 m
2.50 m
A seguir são apresentados os diagramas de esforços normais para as cargas acima
determinadas:
Fig. 1. Diagramas de esforços (acções permanentes)
Carga variável Q1: Q1= 80kN;
Carga variavel Q2: Q2=75kN;
Fig. 2. Diagrama de esforços (acções variáveis)
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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2º Passo: Determinação dos esforços de cálculo.
1. Assumindo que a acção de base é a carga Q1.
QjkjkQqGik
m
i
gi SSSSd 01
1
kNN
xxxN
NNNNN
sd
sd
QoQQqGgppgsd
375.264
)756.080(5.1405.125.115.1
)(
)(
221
)(
2. Assumindo que a acção de base é a carga Q2.
kNN
xxxN
NNNNN
sd
sd
QoQQqGgppgsd
375.273
)807.075(5.1405.125.115.1
)(
)(
112
)(
Então, o esforço de cálculo será Nsd = 273.375kN.
b) Determinação dos esforços de cálculo para os estados limites de utilização.
1º Assumindo que a acção de base é a carga Q1:
QjkjkQ
mi
i
Giksd SSSN 011
1
kNN
xxN
NNNNN
sd
sd
QQQGppsd
75.128
)755.0805.0(4025.11
)(
)(
22211
)(
2º Assumindo que a acção de base e a carga Q2:
kNN
xxN
NNNNN
sd
sd
QQQGppsd
5.100
)801.07555.0(4025.11
)(
)(
11221
)(
Resposta: o esforço de cálculo será Nsd = 128.75kN.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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6.00 1.50 (m)
32 kN/m
A B C
25 kN/m
6.00 1.50 (m)
60 kN/m
A B C
40 kN/m
6.00 1.50 (m)
35 kN/m
1 2 3
28 kN/m
107.08
39.38
dM (kNm)
mkNxxPP /36.02.025
PROBLEMA 2
Considere a viga ilustrada na figura, com uma secção de 0.2x0.6 m2, sujeita as cargas
permanentes G1=25kN/m e G2=32kN/m e as acções variáveis Q1 = 40kN/m (Ψo= 0.75;
Ψ1=0.68 e Ψ2=0.44) Q2 = 60kN/m (Ψo= 0.75; Ψ1=0.68 e Ψ2=0.40).
Estas acções não incluem o peso próprio da viga.
Determine os momentos flectores de cálculo para verificação de segurança dos
estados limites últimos.
Fig.1 – Cargas permanentes sem peso próprio
Fig. 2- Cargas Variáveis
RESOLUÇÃO:
1º Passo – Cálculo dos esforços
Cargas permanentes:
∴ Incluindo o peso próprio teremos:
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6.00 1.50 (m)1 2
40 kN/m
180.0
dM (kNm)
kNmxql
M 1808
640
8
22
21
Reacções de apoio:
kNVxxxxxVm 44.77075.05.13536286 112;
kNVxxxxxVm 06.143075.65.13536286 221;
Cálculo dos momentos:
2
21 5.0284.77 XxXM
;
O momento máximo actua no ponto:
mXXM 76.2284.77'
21
Então:
kNmMxxxM 08.10776.25.02876.244.77 21
2
21
kNmMxxM 38.395.12
135 2
2
2 ;
Cargas variáveis:
Carga Q1:
O momento será dado por:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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6.00 1.50 (m)
60.0 kN/m
67.50
1 2 3
dM (kNm)
Carga Q2:
kNmxql
M 5.672
5.160
2
22
2
2º Passo: Determinação dos momentos de cálculo:
QjkjkQqGik
m
i
gi SSSSd 01
1
;62.430
1805.108.1075.1
)(
)(
221
)(
kNmM
xxM
MMMM
sd
sd
QoQQqggsd
kNmM
xxM
MMMM
sd
sd
QoQQqggsd
32.160
5.675.138.395.1
)(
)(
112
)(
Note que neste caso, não houve necessidade de se permutar as cargas variáveis como
uma sendo de base e outra não, porque as cargas em causa introduzem um efeito
favorável para os momentos, ou seja, na primeira combinação, no cálculo do
momento positivo, se introduzíssemos a carga Q2 como não de base o momento de
cálculo diminuiria pois o momento da carga Q2 tem sinal contrário ao momento das
cargas permanentes e Q1. O mesmo se verifica na combinação do momento negativo.
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4.50 m
2.50 5.00
g1 g2 g3
q
A B
C D E F
1.80
0.20
0.20
(m)
0.20
0.20
PROBLEMA 3
Dada a estrutura abaixo e sabendo que as argas permanentes são: g1= 30kN/m;
g2=40kN/m e g3=35kN/m, a carga Variável q= 50kN/m (Ψo= 0.6; Ψ1=0.4 e Ψ2=0.2) e
despresendo o peso próprio, determine:
a) Os valores máximos de cálculo dos momentos flectores para verificação de
segurança aos estados limites últimos.
b) Os valores de cálculo associados a compressão dos pilares AD e BE para
verificação aos estados limites últimos.
RESOLUÇÃO:
10 Passo: Calculo dos momentos e dos esforços de compressão associados as cargas
permanentes.
∑mE= 0 → -30x2.5x6.25-40x5x2.5+35x1.8x0.9+VDx5=0 → VD= 182.41 kN
∑mD = 0 → -30x2.5x1.25 + 40x5x2.5 + 35x1.8x5.9 - VBx5 =0 →VB = 155.59 kN
MD = -30x0.5X2 = -15x2.52 = -93.75 kNm
ME = -35x0.5x1.82 = -56.7 kNm
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2.50 5.00
30kN/m 40kN/m 35kN/m
C D E F1.80 (m)
C D E F
50.46
56.70
93.75
dM (kNm)
182.41 kN 155.59 kN
2.50 5.00
50kN/m
C D E F1.80 (m)
C D E F39.89
81.00
156.25
dM (kNm)
265.05 kN 199.95 kN
MAB = -30x2.5(X+1.25) -40x0.5X2 + 182.41X
MAB = -30x2.5 -40X +182.41 → X=2.69m
MABmax = -30x2.5(2.69 +1.25) – 20x2.692 = 50.46 kNm;
Fig. Diagrama das cargas permanentes
2o Passo: Cálculo dos momentos e dos esforços de compressão associados a carga
variável.
CASO 1 – Actuação da carga em toda a viga
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2.50 5.00
50kN/m
C D E F1.80 (m)
C D E F
156.25
dM (kNm)
125.00 kN125.00 kN
2.50 5.00
50kN/m
C D E F1.80 (m)
C D E F78.12
156.25
dM (kNm)
156.25 kN 31.25 kN
∑mE = 0 → -50x2.5x6.25 – 50x0.5x52 + 50x1.8x0.9 + VDx5 =0 →VD= 265.05 kN
∑mD = 0 → -50x2.5x1.25 + 50x5x2.5 + 50x1.8x5.9 - VBx5 = 0 → VA= 199.95 kN
MD= -50x0.5X2 = -25x2.52 = -156.25 kNm
ME = -25x1.82 =-81 kNm
MAB = -50x0.5X2 + 265.05X -50x2.5(1.25+X) = 0
M’AB = -50X +265.05 – 125 =0 → X= 2.8
MmaxAB = -50x0.5x2.82 + 265.05x2.8 – 125(2.8+1.25) = 39.89 kNm
CASO 2 – Actuação da carga no vão central da viga
VA = VB= 0.5x50x5 = 125 kN
Mmax = ql2/8 = 0.125x50x52 = 156.25 kNm
CASO 3 - Actuação da carga na consola DC:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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2.50 5.00
50kN/m
C D E F1.80 (m)
C D E F40.56
81.00
dM (kNm)
106.20 kN16.20 kN
2.50 5.00
50kN/m
C D E F1.80 (m)
C D E F
87.89
156.25
dM (kNm)
281.25 kN 93.75 kN
∑mD=0 → -50x2.5x1.25 - VEx5 → VE= -31.75 kN (↓)
∑mE=0 → VAx5 – 50x2.5x6.25 = 0 → VB = 156.25 kN
MD = -50x2.52x0.5 = -156.25 kNm
MDE = 0.5xMD = 0.5x(-156.25)= -78.125 kNm
CASO 4 – Actuação da carga na consola EF
∑mD=0 → -VEx5 + 50x1.8x5.9 = 0 → VE = 106.2 kN
∑mE=0 → VDx5 + 0.5x50x1.82 = 0 → VD = -16.2 kN (↓)
ME= -50x1.82x0.5 = -81 kNm
MDE = 0.5x(-81) = -40.5 kNm
CASO 5
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2.50 5.00
C D E F1.80 (m)
50kN/m 50kN/m
2.50 5.00
50kN/m
C D E F1.80 (m)
C D E F
118.37
81.00
dM (kNm)
231.20 kN108.80 kN
∑mD=0 → -50x2.5x1.25+0.5x50x52 - VEx5 = 0 → VE = 93.75 kN
∑mE=0 → VDx5 – 50x2.5x6.25 – 0.5x50x52 =0 → VD = 281.25 kN
MD = -156.25 kNm
MDE = 93.75X – 0.5x50X2 = 0
M’DE = 93.75 – 50X = 0 → X = 1.88m
MmaxDE = 93.75x1.88 – 0.5x50x1.882 =87.89 kNm
CASO 6
∑mE=0 → VDx5 – 50x5x2.5 + 0.9x50x1.8 =0 → VD = 108.8 kN
∑mD=0 → 50x5x2.5+ 50x1.8x5.9 - VEx5 = 0 → VE = 231.2 kN
ME = -81 kNm
MED = 0 → 108.8X – 0.5x50X2 = 0
M’ED = 108.8 – 50X = 0 → X=2.17m
MmaxED = 108.8x2.17 – 25x2.172 = 118.37 kNm
CASO 7
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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Tem - se ainda esta variante do carregamento pela sobrecarga, que gera momentos:
MD= -156.25kNm e ME= -81kNm, e que a carga total sobre a viga é de 50x2.5 + 50x1.8
= 215kN que não origina esforços de compressão máximos nos pilares.
a) MOMENTOS DE CÁLCULO
No vão ED:
QjkjkQqGik
m
i
gisd SSSM 01
1
Msd = γgMG + γqMQ
Msd = 1.5x50.46 + 1.5x156.25
Msd = 310kNm
Note-se que a carga permanente provoca o momento máximo no ponto Xg = 2.69m
e a carga q variável no ponto Xq = 2.5m, pode-se optar pelo preciosismo e fazer as
combinações para os momentos nos pontos Xg = 2.5m e Xq = 2.69m, mas por opção
as combinações foram feitas com os momentos máximos do vão mesmo não
actuando no mesmo ponto, conferindo também maior segurança.
No apoio D:
QjkjkQqGik
m
i
gisd SSSM 01
1
Msd = γgMG + γqMQ
Msd = 1.5x(-93.75) + 1.5x(-156.25)
Msd = -375 kNm
No apoio E:
QjkjkQqGik
m
i
gisd SSSM 01
1
Msd = γgMG + γqMQ
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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Msd = 1.5×(-56.7)+1.5×(-81)
Msd = -206.55 kNm
b) CÁLCULO DOS ESFORÇOS NORMAIS DE COMPRESSÃO DOS PILARES
Pilar AD:
QjkjkQqGik
m
i
gisd SSSN 01
1
Nsd = γgNG + γqNQ1
Nsd = 1.5x182.41 + 1.5x281.25
Nsd = 695.49kN
Pilar BE:
QjkjkQqGik
m
i
gisd SSSN 01
1
Nsd = γgNG + γqNQ1
Nsd = 1.5x155.59 + 1.5x231.2
Nsd = 580.185 kN.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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0.20
0.20
3Ø163Ø16
(m)
Estribos
;4.1110114.0
10348
04.0103.1385.0850
)85.0(
224
3
3
cmAmxA
x
xxxA
f
xAfNA
ss
s
syd
scdsd
s
TEMA II
PEÇAS SUJEITAS A ESFORÇOS NORMAIS
PROBLEMA 1
Calcule as armaduras necessárias para um pilar quadrado de lado igual a 20cm, sujeito
a uma força de compressão simples de Nsd = 850kN. O pilar será construido com um
betão de classe B25 e aço A400.
RESOLUÇÃO:
Dados: Cálculos:
;04.02.02.0
348)400(
3.13)25(
2mxA
MPaAf
MPaBf
c
syd
cd
A partir da tabela “Área de Varões de Aço” do REBAP, tem – se:
Para uma área 1664.11 2 cmA ;
Fig. Corte transversal do pilar.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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0.20
0.20
2Ø20
2Ø12
(m)
2Ø20
PROBLEMA 2
Admita um tirante de Betão Armado com secção 0.2x0.2m2 sujeito a uma tensão
normal de cálculo Nsd =500kN.
Dimensione a armadura necessária para verificar a segurança ao estado ultimo de
resistência. Materiais B25/A400.
RESOLUÇÃO:
Dados:
;04.02.02.0
;348)400(
;3.13)25(
2mxA
MPaAf
MPaBf
c
syd
cd
Sabe – se que tirantes são peças que funcionam a tracção, logo o que resiste ao
esforço e só a armadura.
Cálculos:
;36.141036.14
10348500
224
3
cmAmxA
xAx
xAfN
NN
ss
s
ssydsd
Rdsd
A partir da tabela de “Área de Varões de Aço” do REBAP, temos:
1222044.11 2 cmA
Fig. Corte transversal do pilar
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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0.50
0.30
2Ø20
2Ø20
(m)
2Ø20
;73.2351
1085.181034815.0103.1385.0
85.0
433
kNN
xxxxxxN
xAfxAfN
Rd
Rd
ssydccdRd
;1085.18
15.05.03.0
348)400(
3.13)25(
24
2
mxA
mxA
MPaAf
MPaBf
s
c
syd
cd
PROBLEMA 3
Determinar a capacidade resistente a tracção e compressão de um pilar de 30x50 cm2
armado com 6Ø20. Materiais B25 e A400.
RESOLUÇÃO:
Dados: 1º Resistência do pilar a compressão:
2º Resistência do pilar a tracção:
;98.655
1085.1810348 43
kNN
xxxN
xAfN
NN
sd
sd
ssydsd
Rdsd
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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Q1= 80kNQ2 = 80kN
AC D
B
7.20
2.00 3.00
0.25
h
(m)
g = 10kN/m
TEMA III
PEÇAS SUJEITAS A ESFORÇOS DE FLEXÃO – FLEXÃO SIMPLES
FLEXÃO SIMPLES
Exercício 1
Cosiderando a estrutura ilustrada na fig. 1 sujeita a carga permanente g (não inclui o
peso próprio), e a acções variáveis Q1 e Q2 pontuais. Cosidera-se que a estrutura é feita
de betão B30 e aço A400 e um ambiente muito agressivo.
Fig. 1. Esquema estrutural
a) Calcular as armaduras longitudinais para verificação de segurança aos estados limites
últimos pelo método do diagrama rectangular;
b) Fazer o mesmo cálculo usando as tabelas.
Resolução:
1. Cálculo do momento considerando as cargas permanentes (g):
Sendo a estrutura uma viga simplesmente apoiada com carregamento uniforme, o seu
momento máximo será dado por ql2/8.
Então:
MAB/2 = Mmax = gl2
8 = 10 ×
7.22
8 = 64.8 kNm;
MC = 36 × 2 − 10×22
2 = 52.0 kNm;
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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AC D
B
7.20
2.00 3.00 (m)
g = 10kN/m
52.064.8 63.0
dM (kNm)
AC
B2.00 (m)
dM (kNm)
Q1= 80kN
5.20
115.680.03
66.69
MD = 36 × 3 − 10×32
2 = 63.0 kNm.
O diagrama dM resultante será:
Fig. 2. Diagrama do momento flector (g)
2. Cálculo dos momentos considerando a carga variável (q):
Caso 1 (carga Q1):
MAB/2 = 80.03 kNm; MC = 80×2×5.2
7.2 = 115.6 kNm; MD = 66.69 kNm.
Fig. 3. Diagrama do momento flector (Q1)
3. Cálculo dos momentos considerando a carga variável Q2:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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A B
AD
B2.00 (m)
Q2= 70kN
5.20
dM (kNm)
58.33 105.0 122.5
MAB/2 = 105.0 kNm; MC = 58.33 kNm; MD = 80×4.2×3
7.2 = 122.5 kNm;
Fig. 4. Diagrama do momento flector (Q2)
4. PRÉ – DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO (SEM CONSIDERAR O PESO
PRÓPRIO)
4.1.Cálculo do momento máximo actuante na estrutura.
Combinação Fundamental: Sd = 𝛾𝑔𝑖𝑆𝐺𝑖𝑘 + 𝛾𝑞 𝑆𝑄1𝑘 + 𝜓0𝑗𝑆𝑄𝑗𝑘
i) Considerando Q1 como base:
MAB /2(+)
= γg MAB/2 + γq ( MQ1 + ψ0 MQ2 ) = 1.5 × 64.8 + 1.5 (80.03 + 0.55 × 105 ) =
303.87 kNm;
MC(+)
= 1.5 × 52.0 + 1.5 × (115.6 + 0.55 × 58.33 ) = 299.52 kNm;
MD(+)
= 1.5 × 63.0 + 1.5 × (66.61 + 0.55 × 122.5 ) = 295.48 kNm.
ii) Considerando Q2 como base:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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AC D
B
7.20
2.00 3.00
g = 10 + 4.38 = 14.375kN/m
74.75
93.15
90.56
dM (kNm)
MAB /2(+)
= γg MAB/2 + γq ( MQ2 +𝜓0 MQ1 ) = 1.5 × 64.8 + 1.5 (105 + 0.6 × 80.03 ) =
326.73 kNm;
MC(+)
= 1.5 × 52.0 + 1.5 × (58.33 + 0.6 × 115.6 ) = 269.54 kNm;
MD(+)
= 1.5 × 63.0 + 1.5 × (122.5 + 0.6 × 66.69 ) = 338.27 kNm.
≫ O momento de cálculo será: MSD = 338.27 kN.
! Assumindo um recobrimento de C = 3.5cm (ambiente agressivo, artg 78° REBAP),
diâmetro
longitudinal da armadura 25mm e transversal 8mm.
a = c + ∅transversal + ½ ∅longitudinal = 0.035 + 0.008 + 0.50 × 025 = 0.056m;
Pela condição:
d ≥ Msd
fcd× b × 0.25 → d ≥
338.27×10−3
16.7× 0.25 × 0.25 → d ≥ 0.57m;
Assumindo um valor de d = 0.57m, a altura será dada por:
h = d + a = 0.57 + 0.056 = 0.63m;
≫ Assumindo uma altura da viga h = 0.7m, a nova altura útil será: d = h − a = 0.7 − 0.056
= 0.64 m.
5. CONSIDERAÇÃO DO PESO PRÓPRIO
Pp = γAc = 25 × (0.7 × 0.25) = 4.38 kNm;
O diagrama da carga permanente considerando o peso próprio terá o seguinte contorno:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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AS
0.25
0.70
379.61kNm
0.8XFc
Fses
ec = 3.5%0
0.4X
d - 4X
d
(m)
5.1. Determinação do novo momento de cálculo
Combinação Fundamental: Sd = 𝛾𝑔𝑖𝑆𝐺𝑖𝑘 + 𝛾𝑞 𝑆𝑄1𝑘 + 𝜓0𝑗𝑆𝑄𝑗𝑘
i) Considerando Q1 como base:
MAB /2(+)
= γg MAB/2 + γq( MQ1 + ψ0 MQ2 ) = 1.5 × 93.15 + 1.5(80.03 + 0.55 × 105 ) =
346.40 kNm;
MC(+)
= 1.5 × 74.75 + 1.5 × (115.6 + 0.55 × 58.33 ) = 333.65 kNm;
MD(+)
= 1.5 × 90.56 + 1.5 × (66.61 + 0.55 × 122.5 ) = 336.82 kNm.
ii) Considerando Q2 como base:
MAB /2(+)
= γg MAB/2 + γq ( MQ2 +𝜓0 MQ1 ) = 1.5 × 93.15 + 1.5 × (105 + 0.6 × 80.03 ) =
369.25 kNm;
MC(+)
= 1.5 × 74.75 + 1.5 × (58.33 + 0.6 × 115.6 ) = 303.66 kNm;
MD(+)
= 1.5 × 90.56 + 1.5 × (122.5 + 0.6 × 66.69 ) = 379.61 kNm.
≫ O momento de cálculo considerando o peso próprio será: MSD = 379.61 kNm.
5.2. Dimensionamento da armadura
O betão é do tipo B30 → fcd = 16.7MPa; Aço da classe A400 → fsyd = 348 Mpa.
Fig. 6
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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0.25
0.70
0.044
0.025
5Ø25
armadura construtiva 2Ø6
Corte A-A
Corte transversal da viga
estribos Ø8@25
(m)
Fazendo o equilibrio de translação: FH = 0; → FC = FS
0.85 ∙ fcd ∙ 0.25 ∙ 0.8X = As ∙ fsyd → 0.85 ∙ 16.7 ∙ 0.25 ∙ 0.8X = As ∙ 348
→ X = 122.58 ∙ As
Equilibrio de rotacção: Ms = 0;
Msd = 0.85 ∙ fcd ∙ b ∙ 0.8X ∙ (d – X) → 379.61 = 0.85 ∙ 16.7 ∙ 1000 ∙ 0.25∙ 0.8 ∙ X ∙ (0.64
– 0.4X)
X = 0.25m.
A área da armadura será dada por : As = X
122.58 =
0.25
122.58 = 0.00203 m
2 = 20.39 cm
2;
≫ A armadura escolhida é 5∅25 que corresponde a uma área de 24.54 m2.
Verificação das extensões:
εsyd ≤ εs ≤ 10%0
εs = d−X
X ∙ 3.5 %0 =
0.64−0.25
0.25 ∙ 3.5 %0 = 5.46%0
∴ 1.74%0 < 5.46 < 10%0 Ok!
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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A
Aestribos Ø8@253Ø20
2Ø62Ø6
Corte longitudinal da viga
7.20 (m)
4.70
q = 9.0 kN/m
1.70 (m)
g = 7.0 kN/m
A B C
0.40
0.20
Problema 2
Considere a estrutura ilustrada na fig. 1 sujeita a carga permanente g = 7.0 kN/m e a
acção variavel q = 9 kN/m (ψ0 = 0.6, ψ1= 0.4, ψ2= 0.2). Calcular a armadura ordinária
necessária para que se verifique a segurança aos estados limites últimos de flexão. A
estrutura é feita de betão B30 e aço A235.
a) Fazer a avaliação analítica usando o diagrama rectangular.
b) Avaliação analítica usando a parábola – rectângulo.
c) Avaliação usando as tabelas.
Fig.1
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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4.70
g + q = 16.0 kN/m
1.70 (m)
g = 7.0 kN/m
39.21
10.10
A B C
dM (kNm)
4.70 1.70 (m)
g + q = 16.0 kN/m
23.09
A B C
dM (kNm)
Resolução:
1. Determinação de esforços de cálculo
i) Combinação 1 (momento de cálculo positivo) :
Desta combinação (fundamental) resulta o momento máximo Msk no vão AB.
Fig. 2
O momento positivo de cálculo Msd no vão AB será dado por:
Msd(+) = 1.5 ∙ Msk = 1.5 ∙ 39.21 =58.82 kNm;
ii) Combinação 2 (momento de cálculo negativo) :
Desta combinação (frequente) resulta o momento Msk mais desfavorável no apoio B.
Fig. 3
O momento negativo de cálculo Msd no apoio B será:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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AS
0.20
58.82 kNm
0.8XFc
Fses
ec = 3.5%0
0.4X
Z
d
(m)
0.40
0.03
0.85 fcd
X
Msd(−) = 1.5 ∙ Msk = 1.5 ∙ 23.09 =34.65 kNm;
2. Cálculo das armaduras de flexão
a) MÉTODO DO DIAGRAMA RECTANGULAR
Para a secção AB (assumindo um recobrimento das armaduras de 3 cm – ambiente
moderadamente agressivo) tem – se por simplificação:
d = h – c = 0.4 – 0.03 = 0.37m;
Fig. 4
Fazendo – se as equações de equilíbrio equilíbrio encontra – se o valor de X:
Equilíbrio de translação: FH = 0;
FC – FS = 0
0.85 ∙ fCD ∙ AC – fsyd ∙ AS = 0
0.85 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.8 ∙ X ∙ 0.2 – 204 ∙ 103 ∙ AS = 0
X = 112.78 ∙ AS
Nota: fCD (B25) = 13.3 Mpa e fsyd (A235)= 204 Mpa.
Equilíbrio de rotacção: MAS = 0;
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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AS
0.20
34.64 kNm
0.8XFc
Fses
ec = 3.5%0
0.4X
Z
d
(m)
0.40
0.85 fcd
X
MSD - FC ∙ Z = 0; onde: Z = d – 0.4 ∙ X
MSD = 0.85 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.8 ∙ X ∙ 0.2 ∙ (0.37 – 0.4 ∙ X)
58.82 = 0.85 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.8 ∙ X ∙ 0.2 ∙ (0.37 – 0.4 ∙ X)
X = 0.098 m.
Verificação das extensões no aço
εsyd ≤ εs ≤ 10%0
εs = d−X
X ∙ 3.5 %0 =
0.37−0.098
0.098 ∙ 3.5 %0 = 9.70 %0
∴ 1.74%0 < 9.70 < 10%0 Ok!
Armadura:
Pelas equações acima tem – se:
X = 112.78 ∙ AS
AS = X
112.78 =
0.098
112.78 = 8.6895 ∙ 10-4 m2 = 8.70 cm2 → 3∅20.
Apoio B:
Fig. 5
Equilíbrio de translação: FH = 0;
FC – FS = 0
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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0.85 ∙ fCD ∙ AC – fsyd ∙ AS = 0
0.85 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.8 ∙ X ∙ 0.2 – 204 ∙ 103 ∙ AS = 0
X = 112.78 ∙ AS
Equilíbrio de rotacção: MAS = 0;
MSD - FC ∙ Z = 0; onde: Z = d – 0.4 ∙ X
MSD = 0.85 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.8 ∙ X ∙ 0.2 ∙ (0.37 – 0.4 ∙ X)
34.64 = 0.85 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.8 ∙ X ∙ 0.2 ∙ (0.37 – 0.4 ∙ X)
X = 0.055 m.
Verificação das extensões no aço
εsyd ≤ εs ≤ 10%0
εs = d−X
X ∙ 3.5 %0 =
0.37−0.055
0.055 ∙ 3.5 %0 = 20.0 %0
∴ 20.0%0 > 10%0
Obs.: Neste caso as armaduras apresentam uma extensão maior que 10%0, o que
singnifica que a rotura da estrutura iniciaria pela armadura (rotura desejável).
Nestas circunstâncias o betão encontra – se em grande quantidade, havendo
necessidade de se alterar a secção para uma mais económica.
Armadura:
Pelas equações acima tem – se:
X = 112.78 ∙ AS
AS = X
112.78 =
0.055
112.78 = 4.90 ∙ 10-4 m2 = 4.90 cm2 → 3∅16.
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AS
0.20
58.82 kNm
0.85X Fc
Fses
ec = 3.5%0
0.416X
Zd
(m)
0.40
0.03
0.85 fcd
X
b) MÉTODO PARÁBOLA – RECTÂNGULO Assumindo mesmos valores da alínea
anterior para o vão A – B teremos as seguintes condições:
Fig. 6
Fazendo – se as equações de equilíbrio equilíbrio encontra – se o valor de X:
Equilíbrio de translação: FH = 0;
FC – FS = 0
0.688 ∙ fCD ∙ b ∙ X – fsyd ∙ AS = 0
0.688 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.2 ∙ X – 204 ∙ 103 ∙ AS = 0
X = 111.47 ∙ AS
Nota: fCD (B25) = 13.3 Mpa e fsyd (A235)= 204 Mpa.
Equilíbrio de rotacção: MAS = 0;
MSD - FC ∙ Z = 0; onde: Z = d – 0.416 ∙ X
MSD = 0.688 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.2 ∙ X ∙ (0.37 – 0.416 ∙ X)
58.82 = 0.688 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.2 ∙ X ∙ (0.37 – 0.416 ∙ X)
X = 0.097 m.
Verificação das extensões no aço
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AS
0.20
34.64 kNm
0.85X Fc
Fses
ec = 3.5%0
0.416X
Z
d
(m)
0.40
0.85 fcd
X
εsyd ≤ εs ≤ 10%0
εs = d−X
X ∙ 3.5 %0 =
0.37−0.097
0.097 ∙ 3.5 %0 = 9.70 %0
∴ 1.74%0 < 9.85 < 10%0 Ok!
Armadura:
Pelas equações acima tem – se:
X = 111.47 ∙ AS
AS = X
111.47 =
0.097
111.47 = 8.71 ∙ 10-4 m2 = 8.71 cm2 → 3∅20.
APOIO B:
Fig. 7
Equilíbrio de translação: FH = 0;
FC – FS = 0
0.688 ∙ fCD ∙ b ∙ X – fsyd ∙ AS = 0
0.688 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.2 ∙ X – 204 ∙ 103 ∙ AS = 0
X = 111.47 ∙ AS
Equilíbrio de rotacção: MAS = 0;
MSD - FC ∙ Z = 0; onde: Z = d – 0.416 ∙ X
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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MSD = 0.688 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.2 ∙ X ∙ (0.37 – 0.416 ∙ X)
34.64 = 0.688 ∙ 13.3 ∙ 103 ∙ 0.2 ∙ X ∙ (0.37 – 0.416 ∙ X) → X = 0.054 m.
Verificação das extensões no aço
εsyd ≤ εs ≤ 10%0
εs = d−X
X ∙ 3.5 %0 =
0.37−0.054
0.054 ∙ 3.5 %0 = 20.48 %0
∴ 20.48%0 > 10%0
Armadura:
Pelas equações acima tem – se:
X = 111.47 ∙ AS
AS = X
111.47 =
0.054
112.47 = 4.80 ∙ 10-4 m2 = 4.80 cm2 → 3∅16.
C) MÉTODO DAS TABELAS
Vão A – B:
Msd(+) = 58.82 kNm;
μ = MSD
b ∙ d2 =
58.82∙ 10−3
0.2 ∙ 0.372 = 2.15; → para B25 e A235 tem – se pela tabela: ρ = 1.184;
∴ AS = ρ ∙b ∙d
100 =
1.184 ∙ 0.20 ∙0.37
100 = 8.76 ∙ 10-4 m2 = 8.76 cm2.
Apoio B:
Msd(+) = 34.64 kNm;
μ = MSD
b ∙ d2 =
34.64∙ 10−3
0.2 ∙ 0.372 = 1.27; → para B25 e A235 tem – se por interpolação na
tabela: ρ = 0.67;
∴ AS = ρ ∙b ∙d
100 =
0.67 ∙ 0.20 ∙0.37
100 = 4.94 ∙ 10-4 m2 = 4.94 cm2.
3. Disposições construtivas
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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0.20
0.40
3Ø20
Corte A-A
Corte transversal da viga
estribos Ø6@25
(m)
2Ø16
A
Aestribos Ø6@253Ø20
2Ø162Ø16
Corte longitudinal da viga
4.70 (m)1.70
.
16 mm
6 mmC = 3 cm
2Ø16estribo Ø6@25
Pormenor das armaduras
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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As
. . . . .
0.40
0.50
Msd
Nsd
Armadura construtiva
(m)
e = 0.31As
. . . . .
0.40
0.50
N(m)
Ys
FLEXÃO COMPOSTA
Exercício 1
Recorrendo às equações de equilíbrio e posterior verificação usando tabelas e àbacos,
determine as armaduras para uma secção de betão de 40 X 50 (cm2) sujeita aos
seguintes esforços de cálculo: NSD (+) = 1300 kN e MSD = 400 kNm. Use B30 e A400.
Resolução:
4. Cálculo da excentricidade
e = M
N =
MSD
NSD =
400
1300 = 0.31m;
→ Está – se perante uma situação de grande excentricidade, pelo que deve – se
encontrar o momento reduzido.
5. Cálculo do momento reduzido (MS)
MS = MSD – NSD ∙ yS
Onde: yS = d − h
2 ; Seja: d = h – a = 0.5 – 0.04 = 0.46 m;
MS = 400 – 1300 ∙ (0.46 – 0.5
2) = 127.0 kNm.
6. Cálculo da armadura As segundo flexão simples
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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0.40
0.50
Armadura construtiva
(m)
0.035
0.025
6Ø25
6Ø20
Pela tabela de Flexão Simples e tomando como esforço de cálculo o momento
reduzido MS
tem – se:
μ = MSD
b ∙ d2 =
127.0 ∙ 10−3
0.40 ∙ 0.462 = 1.50; → para B25 e A400 tem – se pela tabela: ρ = 0.460;
∴ AS, MS = ρ ∙b ∙d
100 =
0.460 ∙ 0.40 ∙0.46
100 = 8.46 ∙ 10-4 m2 = 8.46 cm2;
A armadura devido ao esforço N:
AS, N = Nsd
fsyd =
1300
348 ∙103 = 0.0037 m2 = 37.36 cm2;
Por conseguinte, a armadura total AS será:
AS = AS, MS + AS, N = 8.46 + 37.36 = 45.30 cm2 → 6∅25 + 6∅20 (48.30 cm2).
Verificação do espaçamento das
armaduras:
e = 400−6 ∙25−2 ∙(8+30)
6−1 = 34.8 mm = 3.48 cm >
2.0 cm ok!
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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(m)
Msd,x
Msd,y
0.30
0.40
a1 = 0.04
a2 = 0.03
0.25As0.25As
0.25As
0.25As
FLEXÃO DESVIADA
Exercício 1. Considere uma secção de 40×30 (cm2) de betão armado B25/A400, sujeita
aos seguintes esforços: NSD = 810 kN, MSD,X = 87 kNm e MSD,Y = 43.50 kNm.
Calcular as armaduras ordinárias necessárias para que se verifique a segurança aos
estados limites últimos.
a) Com o auxílio dos ábacos;
b) Com base nas fórmulas aproximadas.
Fig. 1
Resolução:
a) Cálculo com auxílio dos ábacos.
Assumindo uma distribuição de armadura de 25% para cada face, ter – se – à
segundo o ábaco 59 (Flexão desviada):
Fig. 2
i) a1
h =
a2
b =
0.04
0.40 = 0.10;
ii) μX = MRD ,X
AC ∙h ∙ fCD =
87 ∙ 10−3
0.3 ∙0.4 ∙0.4 ∙13.3 = 0.14;
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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5Ø10
5Ø10
0.30
0.40
Estribos
(m)
μY = MRD ,Y
AC ∙h ∙ fCD =
43.50 ∙ 10−3
0.3 ∙0.4 ∙0.4 ∙13.3 = 0.07;
iii) ν = NRD
AC ∙ fCD =
810 ∙ 10−3
0.3 ∙0.4 ∙13.3 = 0.51;
iv) η = μY
μX =
0.07
0.14 = 0.5;
v) Para η = 0.5 e μX = 0.14 e ν = 0.51 tem – se ω = 0.31;
vi) A área das armaduras será dada por:
AS = ω ∙ AC ∙ fCD
fSYD =
0.31 ∙0.4 ∙0.3 ∙13.3
348 = 0.0014 m
2 = 14.22 cm
2.
Armadura: 0.25 ∙ AS = 0.25 ∙ 14.68 = 3.67 cm2 → 5∅10 (3.93 cm
2) para cada face.
Fig. 3
b) Cálculo com base nas fórmulas aproximadas (Método iterativo).
1. Cálculo das excentricidades:
eY = MSD ,X
NSD =
87.0
810 = 0.11; eX =
MSD ,Y
NSD =
43.50
810 = 0.05;
A relação entre as excentricidades será: eY
eX =
MSD ,X
MSD ,Y =
87.0
43.50 = 2.0;
∴ eY
eX = 2.0 >
h
b =
0.4
0.3 = 1.33; → Ok!
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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4Ø16
0.30
0.40 4Ø16Estribos
(m)
≫ A orientação da secção é correta!
2. Cálculo do esforço normal reduzido:
ν = NRD
AC ∙ fCD =
810 ∙ 10−3
0.3 ∙0.4 ∙13.3 = 0.51; Para ν = 0.51 → β = 0.79;
3. Excentricidade fictícia:
eY′ = eY + β ∙ eX ∙
h
b = 0.11 + 0.79 ∙ 0.05 ∙
0.4
0.3 = 0.163m;
4. Momento fictício:
MSD ,X′ = eY
′ ∙ NSD = 0.163 ∙ 810 = 132.03 kNm;
5. Cálculo da armadura como Flexão plana:
Pelo ábaco 24/25 (Flexão composta) tem – se:
μ = MSd ,x′
b ∙ h2∙ fCD =
132.03 ∙ 10−3
0.3 ∙ 0.42 ∙13.3 = 0.21; ν =
NRD
AC ∙ fCD =
810 ∙ 10−3
0.3 ∙0.4 ∙13.3 = 0.51;
Para μ = 0.21 e ν = 0.51 → ω = 0.32;
∴ AS = ω ∙ AC ∙ fCD
fSYD =
0.32 ∙0.4 ∙0.3 ∙13.3
348 = 0.00146 m
2 = 14.68 cm
2;
Mas, AS = A’ + A; onde: A’ = A → A = 0.5AS = 0.5 ∙ 14.68 = 7.34 cm2.
Armaduras: 4∅16 (8.04 cm2 ) para a face superior e inferior.
Fig. 4
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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(m)
Msd,x
Msd,y
0.25
0.50
a1 = 0.05
a2 = 0.025
0.25As0.25As
0.25As
0.25As
Problema 2.
Considere um pilar de betão com secção de 25×50 (cm2), projectado com um betão da
classe B25 e aço do tipo A400, sujeito a um esforço normal NSD = 1500 kN, MSD,X =
175 kNm e MSD,Y = 60.0 kNm.
Calcule as armaduras por forma a verificar a resistência do pilar em relação aos estados
limites últimos.
Fig. 1
Resolução:
a) Cálculo com auxílio dos ábacos.
Assumindo uma distribuição de armadura de 25% para cada face, ter – se – à
segundo o ábaco 59 (Flexão desviada):
Fig. 2
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 38
5Ø16
5Ø16
(m) 0.25
0.50
EstriboS
i) a1
h =
a2
b =
0.05
0.50 = 0.10;
iii) μX = MRD ,X
AC ∙h ∙ fCD =
175 ∙ 10−3
0.5 ∙0.25 ∙0.5 ∙13.3 = 0.21;
μY = MRD ,Y
AC ∙h ∙ fCD =
60.0 ∙ 10−3
0.5 ∙0.25 ∙0.5 ∙13.3 = 0.072;
iv) ν = NRD
AC ∙ fCD =
1500 ∙ 10−3
0.25 ∙0.5 ∙13.3 = 0.90;
v) η = μY
μX =
0.072
0.21 = 0.34;
vi) Para η = 0.34 e μX = 0.21 e ν = 0.90 tem – se ω = 0.78 (valor encontrado por
interpolação);
Isto é, se para η = 0 → ω = 0.59; η = 0.5 → ω = 0.69 então: para η = 0.34 → ω =
0.78.
vii) A área das armaduras será dada por:
AS = ω ∙ AC ∙ fCD
fSYD =
0.78 ∙ 0.25 ∙0.5 ∙13.3
348 = 0.00372 m
2 = 37.26 cm
2.
Armadura: 0.25 ∙ AS = 0.25 ∙ 37.26 = 9.32 cm2 → 5∅16 (10.05 cm
2) para cada face.
Fig. 3
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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j) Cálculo com base nas fórmulas aproximadas (Método iterativo).
6. Cálculo das excentricidades:
eY = MSD ,X
NSD =
175
1500 = 0.12 ; eX =
MSD ,Y
NSD =
60.0
1500 = 0.04;
A relação entre as excentricidades será: eY
eX =
MSD ,X
MSD ,Y =
175
60.0 = 2.92;
∴ eY
eX = 2.92 >
h
b =
0.5
0.25 = 2.0; → Ok!
≫ A orientação da secção é correta!
7. Cálculo do esforço normal reduzido:
ν = NRD
AC ∙ fCD =
1500 ∙ 10−3
0.25 ∙0.50 ∙13.3 = 0.90; Para ν = 0.90 → β = 0.60;
8. Excentricidade fictícia:
eY′ = eY + β ∙ eX ∙
h
b = 0.12 + 0.60 ∙ 0.04 ∙
0.50
0.25 = 0.168 m;
9. Momento fictício:
MSD ,X′ = eY
′ ∙ NSD = 0.168 ∙ 1500 = 252.0 kNm;
10. Cálculo da armadura como Flexão plana:
Pelo ábaco 24 (Flexão composta) tem – se:
μ = MSd ,x′
b ∙ h2∙ fCD =
252.0 ∙ 10−3
0.25 ∙ 0.502 ∙13.3 = 0.30; ν =
NRD
AC ∙ fCD =
1500 ∙ 10−3
0.25 ∙0.50 ∙13.3 = 0.90;
Para μ = 0.30 e ν = 0.90 → ω = 0.87;
∴ AS = ω ∙ AC ∙ fCD
fSYD =
0.87 ∙0.25 ∙0.50 ∙13.3
348 = 0.004156 m
2 = 41.56 cm
2; (*)
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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7Ø20
(m) 0.25
0.50 7Ø20
EstriboS
Mas, AS = A’ + A; onde: A’ = A → A = 0.5AS = 0.5 ∙ 41.56 = 20.78 cm2.
Armaduras: 7∅20 (21.99) cm2 ) para a face superior e inferior.
Fig. 4
(*) Note – se que a diferença dos resultados registada entre os dois métodos deve – se a
que no segundo, não se entrou em conta com a contribuição das armaduras existentes
nas faces laterais.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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3.50 5.00
1.50
3.0Escritório Sala de espera
V1
V2 b2=3.0
b1=1.5
(m)
ESFORÇO TRANSVERSO
Problema 1.
Considere uma laje de12cm de espessura representada na fig.1, sobre a qual funcionará
uma sala de espera e um escritório. A laje é apoiada em duas vigas V1 e V2, executadas
em betão B25 e aço A400. Pretende – se quantificar a armadura transvrsal das vigas.
Fig.1
Resolução:
1. Determinação das acções
Peso próprio da laje: Pp= hlaje× 𝛾𝑏𝑒𝑡𝑎𝑜 ×bi
Segundo o RSA e consoante a utilização da laje ter-se-à:
Escritório: q1= 3.0 kN/m2 (ψ0=0.7);
Sala de espra: q2= 4.0 kN/m2(ψ0=0.7);
2. Cálculo da viga V1
Assumindo que a largura de influência da laje em relação à viga V1 é b1 = 1.5m
teremos:
Pp= hlaje× 𝛾𝑏𝑒𝑡𝑎𝑜 ×b1 = 25×0.12×1.5 = 4.5kN/m
q1= 3 ×1.5= 4.5 kN/m; q2= 4 ×1.5= 6 kN/m;
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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3.50 5.0
Pp+q1=9kN/mPp=4.5kN/m
Situação 1
dM(kNm)
dT(kN)
D
Msd(D)= 7.68*1.5= 11.52kNm
Vsd(A)= 11.76*1.5= 17.64kN
A B C
D
13.94
7.68 7.95
11.76 14.04
-8.46
-19.72
2.1. Combinações de Acções
Assume-se o sistema estático do tipo apoiado e as seguintes situações de variação de
carga:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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3.50 5.0
Pp+q2=10.5kN/mPp=4.5kN/m
dM(kNm)
dT(kN)
Msd(E)= 22.26*1.5= 33.39kNm
Vsd(A)= 21.81*1.5= 32.72kN
E
Situação 2
A B C
E
22.13
22.6730.67
-14.20
1.54
-21.82
3.50 5.0
Pp=4.5kN/m
3.50
dM(kNm)
dT(kN)
Situação 3
A B C
2.45
11.10
9.06
13.47
-11.40
4.70
-9.30
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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3.50 5.0
q1=4.5kN/m
dM(kNm)
dT(kN)
Situação 4
A B C
2.83
5.54
7.06
-8.68
0.57
3.50 5.0
q2=6.0kN/m
dM(kNm)
dT(kN)
Situação 5
A B C
11.03
13.6417.20
-3.15
-12.79
Com base nas situações 3, 4 e 5 encontra-se os esforços de cálculo para a secção B:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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36.16
11.52
33.39
17.64
46.60
32.7232.89
Diagramas Envolventes
dM(kNm)
dT(kN)
A B C
Combinações na secção B
Comb. (1): Msd = 11.10*1.5+1.5*(2.84+0.7*11.02)= 32.48kNm;
Comb. (2): Msd = 11.10*1.5+1.5*(11.02+0.7*2.84)= 36.16kNm;
Comb. (1):Vsd+ = 13.47*1.5+1.5*(17.2+0.7*0.57)= 46.60kN;
Comb. (2):Vsd- = 11.04*1.5+1.5*(8.68+0.7*3.15)= 32.89kN;
Nota: Os cálculos da estrutura serão efectuados com base nos valores (já majorados)
dos diagramas envolventes.
2.2. Pré – Dimensionamento da secção da viga V1
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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2.2.1. Tendo em conta a deformação:
h ≥ 𝑙𝑖
20η = 𝛼𝑙i
20𝜂 =
1.0×5
20×1.0 = 0.25m;
2.2.2. Tendo em conta o esforço (Msd = 36.16 kNm)
Para o dimensionamento económico tem – se:
d ≥ M𝑠𝑑
0.25×f𝑐𝑑×0.4
3 =
36.16×10−3
0.25×13.3×0.4
3
= 0.30m → Seja d = 0.30m;
b = 0.4×d = 0.4×0.3 = 0.12m → Assume – se b = 0.20m (dimensão mínima
recomendada pelo REBAP).
Considera – se para o cálculo da altura da viga os seguintes parámetros;
Ambiente moderadamente agressivo (recobrimento c = 3.0cm = 0.03m);
Armadura longitudinal ∅long = 25mm;
Armadura transversal ∅transv = 8.0mm;
∴ a = c + 1
2∅long + ∅transv = 0.03 +
1
2×0.025 + 0.008 = 0.051m;
Por conseguinte:
h = d + a = 0.30 + 0.051 = 0.35m → Assume – se uma altura de 0.35m (secção
0.20×0.35) m2.
2.2.3. Verificação da secção à Flexão
𝜇 = M𝑠𝑑
b×d2 =
36.16×10−3
0.2×0.32 = 2.0;
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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Pela tabela de Flexão (D’Arga e Lima, et all) para B25 e A400:
𝜌 = 0.64;
𝛼 = 0.247;
→ X = 𝛼 ∙ d = 0.247∙ 0.30 = 0.074m
A extensão das armaduras será dada por:
εs = d−x
x ∙ 3.5%0 =
0.3−0.074
0.074∙3.5 = 10.7%0
3. Dimensionamento das Armaduras
3.1. Armaduras de flexão (longitudinais)
As= 𝜌 ×b×d×1
100 = 0.64×0.20×0.3×
1
100 = 3.84 cm
2 → 2∅16.
4. Armadura Transversal
Para o betão da classe B25: τ1= 0.65MPa e τ2= 4.0MPa;
Para o aço A400 a percentagem de armadura é: ρw = 0.1%;
4.1. Cálculo da resistência atribuida ao betão(Vcd)
Vcd = τ1 ×b×d = 0.65×1000×0.2×0.3= 39.0kN;
4.2. Verificação do valor máximo do esforço transverso
VRd,max ≤ τ2 ×b×d= 4.0×1000×0.2×0.3 = 240kN;
4.3. Dimensionamento da armadura transversal máxima (secção B+)*
i) Espaçamento máximo:
1
2× τ2 ×bw×d= 0.5×240 = 120kN;
2
3× τ2 ×bw×d = 2/3×240 = 160kN;
Então: Vsd < 1
2× τ2 ×bw×d → 46.60< 120;
Consequentemente o espaçamento será dado por:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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S ≤ 0.9×d com o máximo de 30cm
S ≤ 0.9×0.3= 0.27m = 27cm → seja S= 25cm = 0.25m;
ii) Área da armadura mínima
Asw,min= ρw ×bw×S
100 = 0.1×0.2×
0.25
100 = 0.5cm2;
iii) Resistência das Armaduras
Vwd = Vsd – Vcd = 46.6 – 39.0 = 7.60kN;
Mas:
Vwd = 0.9×d×As
S×fsyd
7.60 = 0.9×0.3×As
0.25×348 ×10
3 → As= 0.20cm
2
→ A armadura a usar na secção(B+) será: 2R∅6@25cm.
4.3.1. Dimensionamento da armadura nas secções (B- e C) com Vsd = 32.89kN
O cálculo a seguir será efectuado com recurso à tabela 1 (BETÃO ARMADO – ESFORÇO
TRANSVERSO DE TORÇÃO E PUNÇOAMENTO, J.D’arga e Lima et all).
! Para fim de cálculo assume-se a relacção d/h= 0.92 como valor de entrada da tabela
(nota que o valor d/h neste caso é 0.3/0.35= 0.86).
B25 e h = 0.35m → Vcd = 41.90kN e VRd,max = 257,60kN;
Vcd = 41.90kN > Vsd = 32.89kN → o betão por si só resiste ao esforço
transverso, sendo recomendado apenas a colocação de armadura mínima.
i) Espaçamento máximo entre estribos
Vsd
VRd ,max =
32.89
257.60 = 0.128; → pela tab.12: Smax = 28cm;
ii) Diâmetro dos Estribos
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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2Ø16
Armadura construtiva 2Ø6
estribos 2RØ6@25
0.20
0.35
Corte transversal da viga V1
(m)
estribos Ø6@25
estribos Ø6@25
estribos Ø6@25
Corte longitudinal da viga V1
2Ø16
2@6
3.50 5.00
A B C
A
A
Pela tab.11: (𝐴𝑠𝑤
𝑆)min = 0.020
→ ( 𝐴𝑠𝑤
𝑆) = (
𝐴𝑠𝑤
𝑆)min×
𝑉𝑠𝑑
τ2×bw×d =
0.02×32.89
0.65×1000 ×20×0.92×0.35 = 0.016m
∴ Armadura: 2R∅6@25cm.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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3.50 5.0
Pp+q1=18kN/mPp=9.0kN/m
Situação 1
A B C
Msd(D)= 15.37*1.5= 23.06kNm
Vsd(A)= 23.52*1.5= 35.28kN
D
D
23.51
15.35
27.88
28.07
-39.45
-16.92
15.91
5. Cálculo da viga V2
Assumindo que a largura de influência da laje em relação à viga V2 é b2 = 3.0m
teremos:
Pp= hlaje× 𝛾𝑏𝑒𝑡𝑎𝑜 ×b2 = 25×0.12×3.0 =9.0kN/m
q1= 3 × 3 = 10.5 kN/m
q2= 4 × 3 = 12.0 kN/m
5.1. Combinações de Acções
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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3.50 5.0
Pp+q2=21.0kN/mPp=9.0kN/m
Situação 2
A B C
Msd(E)= 45.32*1.5= 67.98kNm
Vsd(A)= 43.63*1.5= 65.45kN
E
E
44.27
61.35
-28.40
3.08
-43.64
45.34
3.50 5.0
Pp=9.0kN/m
Situação 3
A B C
4.90
9.39
22.21
26.94
18.11
-18.06
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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3.50 5.0
q1=9.0kN/m
Situação 4
A B C
-17.36
14.12
11.08
5.67
1.13
3.50 5.0
q2=12.0kN/m
Situação 5
A B C
22.06
34.41
-6.31
-25.58
27.27
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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72.33
23.06
67.98
35.52
93.18
65.4965.79
Diagramas Envolventes
dM(kNm)
dT(kN)
B C
Combinações na secção B
Comb. (1): Msd = 22.2*1.5+1.5*(22.05+0.7*5.67)= 72.33kNm
Comb. (2): Msd = 22.2*1.5+1.5*(5.67+0.7*22.05)= 64.96kNm
Comb. (1):Vsd+ = 26.93*1.5+1.5*(34.4+0.7*1.13)= 93.18kN
Comb. (2):Vsd- = 22.09*1.5+1.5*(17.36+0.7*6.3)= 65.79kN
5.2. Pré – Dimensionamento da secção da viga V2
5.2.1. Tendo em conta a deformação:
h ≥ 𝑙𝑖
20η =
𝛼𝑙i
20𝜂 =
1.0×5
20×1.0 = 0.25m;
5.2.2. Tendo em conta o esforço (Msd = 72.33 kNm)
Para o dimensionamento económico tem – se:
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d ≥ M𝑠𝑑
0.25×f𝑐𝑑×0.4
3 =
72.33×10−3
0.25×13.3×0.4
3
= 0.38m → Seja d = 0.38m;
b = 0.4×d = 0.4×0.38 = 0.152m → Assume – se b = 0.20m (dimensão mínima
recomendada pelo REBAP).
Considera – se para o cálculo da altura da viga os seguintes parámetros;
Ambiente moderadamente agressivo (recobrimento c = 3.0cm = 0.03m);
Armadura longitudinal ∅long = 25mm;
Armadura transversal ∅transv = 8.0mm;
∴ a = c + 1
2∅long + ∅transv = 0.03 +
1
2×0.025 + 0.008 = 0.051m;
Por conseguinte:
h = d + a = 0.38 + 0.051 = 0.43m → Assume – se uma altura de 0.45m (secção
0.20×0.45) m2.
5.2.3. Verificação da secção à Flexão
𝜇 = M𝑠𝑑
b×d2 =
72.33×10−3
0.2×0.32 = 2.5;
Pela tabela de Flexão (D’Arga e Lima, et all) para B25 e A400:
𝜌 = 0.962;
𝛼 = 0.314;
→ X = 𝛼 ∙ d = 0.314∙ 0.38 = 0.12m
A extensão das armaduras serà dada por:
𝜀𝑠 = d−x
x ∙ 3.5%0 =
0.38−0.12
0.12∙3.5 =7.58%0 <10.0%0 ;
Armadura de flexão: As = 𝜌 ×b×d×1
100 = 0.962×0.20×0.38 ×
1
100 = 7.31 cm2 → 3∅20
6. Armadura Transversal
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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Para o betão da classe B25: τ1= 0.65Mpa e τ2= 4.0Mpa;
Para o aço A400 a percentagem de armadura é: ρw = 0.1%;
6.1. Cálculo da resistência atribuida ao betão(Vcd)
Vcd = τ1 ×b×d = 0.65×1000×0.2×0.38= 49.4kN
6.2. Verificação do valor máximo do esforço transverso
VRd,max ≤ τ2 ×b×d= 4.0×1000×0.2×0.38= 304.0kN > 93.18kN
6.3. Dimensionamento da armadura transversal máxima (secção B+)
i) Espaçamento máximo:
1
2× τ2 ×bw×d= 0.5×304 = 152kN;
2
3× τ2 ×bw×d= 2/3×304 = 202.67kN; Então: Vsd = 93.18kN <
1
2× τ2 ×bw×d →
93.18kN <152kN;
Consequentemente o espaçamento será dado por:
S≤ 0.9×d com o máximo de 30cm
S≤ 0.9×0.38= 0.34m = 34cm → seja S= 30cm = 0.30m;
ii) Área da armadura mínima
Asw,min= ρw ×bw×S
100 = 0.1×0.2×
0.30
100 = 0.6cm2;
iii) Resistência das Armaduras
Vwd = Vsd – Vcd = 93.18 – 49.4 = 43.78kN
Vwd = 0.9×d×As
S×fsyd
43.78 = 0.9×0.38 ×As
0.25×348 ×103 → As= 1.10cm2
→ A armadura a usar na secção(B+) será: 2R∅10@25cm.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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Ou: 2R∅8@27cm ou ainda 2R∅6@15cm.
6.3.1. Dimensionamento da armadura na secção (B-) com Vsd = 65.79kN
i) Espaçamento máximo:
1
2× τ2 ×bw×d= 0.5×304 = 152kN;
2
3× τ2 ×bw×d= 2/3×304 = 202.67kN; Então: Vsd = 65.79kN <
1
2× τ2 ×bw×d →
65.79kN < 152kN.
O espaçamento será dado por:
S≤ 0.9×d com o máximo de 30cm
S≤ 0.9×0.38= 0.34m = 34cm → seja S = 30cm = 0.30m
ii) Área da armadura mínima
Asw,min= ρw ×bw×S
100 = 0.1×0.2×
0.30
100 = 0.6cm
2
iii) Resistência das Armaduras
Vwd = Vsd – Vcd = 65.79 – 49.4 = 16.39kN
Vwd = 0.9×d×As
S×fsyd
16.39 = 0.9×0.38 ×As
0.30×348 ×10
3 → As= 0.41cm
2
→ A armadura a usar na secção(B-) será: 2R∅8@25cm.
6.3.2. Dimensionamento da armadura na secção (C) com Vsd = 32.89kN
O cálculo a seguir será efectuado com recurso à tabela 1*
! Para fim de cálculo assume-se a relacção d/h= 0.92 como valor de entrada da tabela
(nota que o valor d/h neste caso é 0.3/0.35= 0.86).
B25 e h = 0.35m → Vcd = 53.80kN e VRd,max = 331.2kN;
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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3Ø20
Armadura construtiva 2Ø6
2RØ6@30
3Ø20
Armadura construtiva 2Ø6
2RØ8@30
3Ø20
Armadura construtiva 2Ø6
2RØ8@27
0.20
0.45
Corte A-A Corte B-B Corte C-C
Corte transversal da viga V2
(m)
estribos Ø6@30
estribos Ø6@30
estribos Ø6@30
Corte longitudinal da viga V2
3Ø20
2@6
3.50 5.00
A B C
A
A B C
B C
Vcd = 53.80kN > Vsd = 32.89kN → o betão por si só resiste ao esforço transverso,
sendo recomendado apenas a colocação de armadura mínima.
i) Espaçamento máximo entre estribos
Vsd
VRd ,max =
35.52
331.20 = 0.12; → pela tab.12: Smax = 30cm;
ii) Diâmetro dos Estribos
Pela tab.11: (𝐴𝑠𝑤
𝑆)min = 0.020
→ ( Asw
S) = (
Asw
S)min×
𝑉𝑠𝑑
τ2×bw×d =
0.02×35.52
0.65×1000×20×0.92×0.45 = 0.013m;
∴ Armadura: 2R∅6@30cm.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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5.10 1.45
A BØ [email protected]
0.20
0.50
q
g
A B
5.10 1.45
1.45Q
Vsd
(dV)
(q + g)*1.5 = Q
(m)
Problema 2.
Do projecto estrutural da viga representada na figura 1, foi idenificada a seguinte
informação: carga permanente g = 10 kN/m (inclui peso próprio da viga) e materiais de
construção : betão da classe B25 e aço do tipo A400.
Qual é a armadura longitudinal que deve ser colocada ao longo do primeiro vão da
viga? Para a solução do problema use apenas os métodos analíticos.
Fig.1
Resolução:
1. Diagrama do esforço tranverso e momento flector máximos
O esforço transverso máximo ocorre quando as dua cargas actuam em
todos troços da estrutura:
Fig.2. Esforço transverso
→ O momento máximo no vão AB é dado pela combinação:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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A B
5.10 1.45
(q + g)*1.5 = Q
g =10kNm
Msd
(dM)
M
(m)
Fig.3. Momento flector
2. CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DO BETÃO (Vcd):
Consideram – se para o cálculo os seguintes parámetros;
Ambiente moderadamente agressivo (recobrimento c = 3.0cm = 0.03m);
Armadura longitudinal ∅long = 20mm;
Armadura transversal ∅transv = 6.0mm;
∴ a = c + 1
2∅long + ∅transv = 0.03 +
1
2×0.020 + 0.006 = 0.046m;
d = h – a = 0.5 – 0.046 = 0.45m;
→ Vcd = τ1 ×b×d = 0.65×1000×0.2×0.45= 58.50kN;
3. CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DAS ARMADURAS
Vwd = 0.9×d×As
S×fsyd
Vwd = 0.9×0.45×0.57×10−4
0.15×348 ×103 = 53.56 kN
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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A B
5.10 1.45
(q + g)*1.5 = Q
Ra Rb
(m)
Nota: As = 0.57 cm2 (para 2 ramos de estribos de ∅6).
4. CÁLCULO DO ESFORÇO TRANSVERSO ACTUANTE
Vwd = Vsd – Vcd
Vsd = Vwd −Vcd = 53.56 – 58.50 = 112.06 kN;
5. DETERMINAÇÃO DA CARGA VARIÁVEL (q)
Fig.4. Reacções de apoio.
MA = 0;
Q (5.10 + 1.45)2 × 0.5 – RB × 5.10 = 0
RB = Q×21.45
5.10 = 4.21∙Q
Pelo diagram dV (fig. 2):
RB – 1.45Q – VSD = 0
4.21Q – 1.45Q – 112.06 = 0 ↔ Q = 19.80 kN/m;
Mas: Q = (q + g) × 1.5 19.80 = (q + 10)× 1.5 ↔ q = 3.2 kN/m; 6. CÁLCULO DAS ARMADURAS NO VÃO AB
A carga Q será: Q = (3.2 + 10) × 1.5 = 19.80 kN/m;
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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A B
5.10 1.45
19.8 kN/m
g =10kNm
Msd = 59.23
(dM)
14.47
52.57
(dV)
48.43
10.48
(m)
Fig.5. Esforços internos
7. CÁLCULO DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS
𝜇 = M𝑠𝑑
b×d2 =
59.23×10−3
0.2×0.452 = 1.46;
Pela tabela de Flexão (D’Arga e Lima, et all) para B25 e A400:
𝜌 = 0.484 (para 𝜇 = 1.50, por simplificação);
As = 𝜌 ×b×d×1
100 = 0.484×0.20×0.45×
1
100 = 4.35 cm2 → 2∅𝟐𝟎 (6.28 cm2);
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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0.20
0.50
2Ø20
Corte transversal da viga
armadura negativa
A
Aestribos Ø6@152Ø20
armadura negativa
Corte longitudinal da viga
(m)
armadura negativa
5.10 1.45
CORTE A-A
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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0.70
0.40(m)
TEMA 7
TORÇÃO
PROBLEMA 1
Dimensione as armaduras para uma secção de 40x70 cm2 sujeita exclusivamente a um
momento torsor T=60kN.m. Materiais B20/A400, ambiente pouco agressivo.
RESOLUÇÃO:
1º. Características geométricas da secção:
;68.200)83.470()83.440(2)()(2
;03.2292)83.470)(83.440()()(
83.46
29
6
42.212
29
12
295.52402
5.520
702
202
2
cmhhhbU
cmhhxhbA
cmd
h
ad
cmxabd
cmh
a
efefef
efefef
ef
ef
ef
ef
2º Verificação da secção:
!;6085.70229203.00483.0102.322 3
2max, okkNmTkNmxxxxxAhT sdefefrd
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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kNmT
T
TTT
td
td
cdsdtd
72.46
28.1360
0.70
0.40(m)
8Ø12
3º Calculo da resistência do betão:
kNmT
xxxxT
AhT
TTT
cd
cd
efefcd
tdcdsd
28.13
2292.01083.46002
2
2
1
4º Cálculo da armadura transversal:
mcmxxx
x
xfA
T
S
Axf
S
AxAT
sydef
tdstsyd
steftd /93.2
103482292.02
1072.46
22 2
6
3
Espaçamento max: ;15.015
30
25.08
01.2
8 mcmS
cm
mU
S
ef
844.015.093.293.2/93.2 2 cmxxSAmcms
Ast
st
4º Dimensionamento da Armadura Longitudinal:
kNmTT ldsd 60
12856.7103482292.02
01.21060
22 2
6
3
cmxxx
xx
xfA
xUTAxf
U
AxAT
sydef
efld
slsyd
ef
slefld
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 65
1.80
0.80
1.00
5.000.15 0.25
0.30
(m)
PROBLEMA 2
Considere um alpendre com função de estação de serviço e executado de acordo com
a figura abaixo. Dimensione as armaduras da viga de modo a verificar a segurança da
estrutura em relação aos estados limites últimos de resistência. Materiais B20/A400.
considere ambiente moderadamente agressivo.
RESOLUÇÃO:
1o Determinação das acções:
Sobrecarga = 5kN/m2;
Peso Próprio: ;/3254.03.0
;75.68.12515.0
mkNxxg
kNmxxg
viga
laje
2º Determinação dos esforços de calculo:
Momento flector e esforço transverso na viga;
A carga de cálculo será dada por:
;/125.28
8.155.1)375.6(5.1
mkNQ
xxxQ
sd
sd
Os diagramas de momento e esforço transverso resultantes serão:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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5.00
28.13 kN/m
(m)
A B
87.90
dM (kNm)
A B
A B
dT(kN)
70.30
70.30
5.00 kN/m
(m)0.80 1.00
dM (kNm)
1.60
5.00 kN/m
(m)0.80 1.00
dM (kNm)
1.60
2.50
5.00 kN/m
(m)0.80 1.00
dM (kNm)
2.50
Momento flector na laje
Para o momento flector na laje, a que fazer uma análise para encontrar o caso mais
desfavorável do momento flector que provoca maior momento torsor na viga.
Variantes da actuação da carga váriavel
Caso I Caso II ` Caso III
- Calculo dos momentos:
Caso I: ;/6.12
8.05
2
22
11 mkNm
xqlM
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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3.75 kN/m
(m)0.80 1.00
dM (kNm)
1.211.88
Caso 2: ;/9.02
8.05
2
15
22
222
1
2
22 mkNm
xxqlqlM
Caso 3: ;/5.22
15
2
22
3 mkNmxql
M
Actuação da carga permanente:
Carga permanente: mkNmxxlqlq
Mgg
g /67.02
8.075.3
2
175.3
22
222
1
2
2
Pelos valores dos momentos, nota-se que a combinação mais desfavorável será o
caso 3 com a carga permanente.
mkNmxxm /755.45.25.167.05.1 ;
kNmxmxl
Mvigator
sd 89.112
5755.4
2 ;
3º Dimensionamento:
Flexão Simples:
Verificação da secção:
!33.0107.103.025.0
9.87
25.0
35.0
5
4.0
3okmd
xxxd
bxf
Md
md
cma
mh
cd
sd
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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Cálculo da Armadura:
16564.81064.8100
35.03.0823.0
100
;823.039.235.03.0
109.8710
224
2
3
2
3
cmmxxxbd
A
x
x
bd
xM
s
sd
Cálculo da Armadura de Esforço transverso:
kNkNVVV
kNxxdbV
kNV
VVV
cdsdwd
wcd
sd
wdcdsd
3.7633.70
6335.03.0600
3.70
1
mcmxxxxdxf
V
s
A
syd
wdsw /66.01034835.09.0
3.7
9.0
2
3
Cálculo da armadura de Torção:
i) Características geométricas
;68.118)33.540()33.530(2)()(2
30.855)33.540)(33.530()()(
33.56
32
6
67.212
32
12
324240230
420
402
20280
2
cmhhhbU
cmhhxhbA
cmd
h
ad
cmxad
cmh
acmh
efefef
efefef
ef
ef
ef
ef
ii) Verificação da Secção:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 69
!,2.323.17.0
3.108553.00533.02
1089.11
2
7.035.03.0
103.70
22
3
3
okMPaMPa
MPaxx
x
xAh
T
MPax
x
xdb
V
Tv
efef
sdT
w
sdv
!,6.11735.03.0
7001300
700102.3 3
2max, okVxxxxxdbV sdw
Tv
vrd
!,96.1808553.00533.0
7001300
1300102.322 3
2max, okTxxxxxxAhT sdefef
Tv
Trd
iii) Cálculo da Resistência do betão:
kNmT
xxxxxT
AhT
TTT
cd
cd
efefcd
tdcdsd
47.5
103.8551033.56002
2
42
1
iv) Calculo da armadura transversal devido a torção:
kNmT
T
TTT
td
td
cdsdtd
42.6
47.589.11
mcmxxx
x
xfA
T
S
Axf
S
AxAT
sydef
tdstsyd
steftd /078.1
1034808553.02
1042.6
22 2
6
3
v) Espaçamento Máx: mcmS
cm
mU
Sef
14.014
30
8.148
68.118
8
615.014.0078.1078.1/078.1 2 cmxxSAmcms
Ast
st
vi) Dimensionamento da Armadura Longitudinal
kNmTT ldsd 89.11
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 70
0.40
0.30
5Ø16
(m)
3Ø10
A
Aestribos Ø[email protected]Ø16
3Ø103Ø10
Corte longitudinal da viga
5.00 (m)
10336.21034808553.02
18.11089.11
22 2
6
3
cmxxx
xx
xfA
xUTAxf
U
AxAT
sydef
efld
slsyd
ef
slefld
≫ Armadura longitudinal de Flexão 5Ø16;
≫ Armadura longitudinal de Torção 3 Ø10;
≫ Armadura Transversal Ø6//14.
Pelos resultados obtidos, conclui-se que a secção da viga esta sobredimensionada, isto
é, ela resiste aos esforços solicitantes sem atingir os seus limites máximos. Por
exemplo, para o momento-flector, bastava ter – se um d = 30cm, e tem – se 35cm, o
mesmo se verifica em relação ao esforço transverso e torsor.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 71
Laje 1 Laje 2
Laje 3 Laje 4
6.00
6.00
5.00 5.00
A A
B
B
(m)
TEMA 8
LAJES VIGADAS
PROBLEMA 1
O painel de lajes vigadas representado na figura, apresenta uma espessura de 0.15m e
encontra-se submetido as seguintes acções:
Peso próprio;
Revestimento 1.5kN/m2;
Sobrecarga de utilização;
Ambiente pouco agressivo.
Fig. 1
Dimensione e pormenorize as armaduras da laje usando como materiais betão B25 e
aço A400.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 72
5.00
6.00
(m)
Y
X
RESOLUÇÃO
1º Calculo das acções:
2
2
2
2
/875.1345.1)5.175.3(5.1
/4arg
/5.1Re
/75.32515.0
mkNxxQ
mkNaSobrec
mkNvestimento
mkNxproprioPeso
sd
Assumindo uma armadura de ∅10 mm tem – se:
cmahd 5.120.1*5.0215 ;
2º Sistemas estáticos:
Todas lajes têm a mesma característica, pelo que calculamos a laje 1 ou laje 2 ou 3 ou
4 e o resultado será igual para todas as outras. Assume – se então o sistema estático
encastrado – apoiado como mostra a figura a seguir:
Cálculo da Laje 2:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 73
18.53
dM(kNm)
5.00
12.87
29.31
dM(kNm)
6.00
42.23
18.53 18.53
dM(kNm)
5.00 5.00
2.15
6
x
y
l
l
menorl
maiorlLaje armada nas duas direcções - Tabela de Marcus;
Para a relação 2.1x
y
l
l tem – se os seguintes valores na mesma tabela (Mrcus):
kx mx nx my ny
0.674 27 11.85 38.89 17.07
Direcção x:
;32.2985.11
59.13
87.1227
59.13
22
22
kNmx
n
qlX
kNmx
m
qlM
x
x
x
x
xx
Direcção y
;36.2007.17
59.13
94.889.38
59.13
22
22
kNmx
n
qlX
kNmx
m
qlM
x
xy
y
xy
O painel de lajes fica com os seguintes diagrama de momentos:
Corte A-A (Direcção x):
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 74
29.31
12.87 12.87
dM(kNm)
6.00 6.00
Corte B-B (Direcção y):
3º.Cálculo da Armadura:
15//8/1021.310000100
257.0125.01
100
257.0824.0125.01
1087.1210
87.12
24
2
3
2
3
mcmxxxxbd
A
x
x
bd
Mx
kNmM
s
x
10//10/105.710000100
60.0125.01
100
600.0873.1125.01
1032.2910
32.29
24
2
3
2
3
mcmxxxxbd
A
x
x
bd
Mx
kNmM
s
x
25//8/1014.210000100
171.0125.01
100
171.0572.0125.01
1094.810
94.8
24
2
3
2
3
mcmxxxxbd
A
x
x
bd
Mx
kNmM
s
y
15//10/100125.510000100
401.0125.01
100
401.030.1125.01
1036.2010
36.20
24
2
3
2
3
mcmxxxxbd
A
x
x
bd
Mx
kNmM
s
y
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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6.00
6.00
5.00 5.00(m)
Ø8//0.25
Ø8//0.15 Ø8//0.15
Ø8//0.25
Ø8//0.25 Ø8//0.25
Ø8//0.15 Ø8//0.15
Armadura Inferior
A A
6.00
6.00
5.00 5.00(m)
Ø10//0.10
Armadura Superior
Ø10//0.15 Ø10//0.15
Ø10//0.10
Desenhos das Armaduras
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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5.00
Ø8//0.25 Ø8//0.15
Ø10//0.15Ø10//0.10
5.00(m)
viga
laje
Corte A - A
Laje 1
Laje 2 Laje 3
4.50 3.50
2.00
3.50
(m)
PROBLEMA 2
Dimensione a laje representada na figura, que serve de tecto de um edifício de
escritórios de uma consultoria de engenharia, que será construído com um betão de
classe B25 e aço A400. O revestimento e as paredes divisórias quantificaram-se como
sendo 2kN/m2. Ambiente moderadamente agressivo.
1º Pré - dimensionamento, Determinação da espessura do painel de lajes (artigo 102
do REBAP).
Laje 1
25.22
5.4
menorl
maiorlLaje armada numa direcção.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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Laje 1
4.50
2.00
(m)
Laje 2
4.50
3.50
(m)
Sistema estático : encastrada num bordo e apoiada no outro bordo, armada numa
diracçao, α=0.8.
;053.0130
28.0
3030m
x
xxllh i
Laje 2
28.15.3
5.4
menorl
maiorlLaje armada nas duas direcções.
Sistema estático: uma laje armada nas duas direcções, apoiada num bordo e
encastrada noutro, não temos no quadro XV do REBAP, um caso como este, pelo que
devemos ponderar a nossa escolha entre os sistemas estáticos presentes no quadro
que oferecem alguma semelhança com o nosso e a segurança, pelo que escolhe-se
α=0.6 ao em vez de α=0.5 pois nos oferece maior segurança.
;007.0130
5.36.0
3030m
x
xxllh i
Laje 3
15.3
5.3
menorl
maiorlLaje armada nas duas direcções;
Sistema estático: o sistema estático presente também não existe no quadro, dentre os
que podemos escolher , α=0.7; α=0.8 e α=1, escolhe-se α=1.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 78
Laje 3
3.50
3.50
3.50
Laje 1
4.50
2.00
(m)
q = 8.0 kN/m2
2.25
4.0
dM (kNm)
kNmxql
M
kNmxql
M
25.22.14
28
2.14
48
28
822
max
22
max
mx
xxllh i 117.0
130
5.31
3030
Conclusão, embora o cálculo tenha fornecido diferentes alturas para as lajes, não e
exequível em obra ter lajes com diferentes alturas, então uniformiza-se a altura do
painel com a maior altura encontrada. A laje tem de ter uma altura h>11.7 cm,
h=12cm.
2º Determinação dos esforços.
2
2
2
2
/8323
/3
/2Re
/312.025
mkNQ
mkNSob
mkNv
mkNxPP
k
Laje 1:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 79
Laje 2
2.42
5.45
8.97
3.97
ly = 4.50
lx = 3.50
(m)
8.0 kN/m2
;97.892.10
5.38
;/97.366.24
358
22
22
kNmx
n
qlX
mkNmx
m
qlM
x
xy
x
xx
;/45.599.17
5.38
;/42.24.40
5.38
22
22
mkNmx
n
qlX
mkNmx
m
qlM
x
xy
y
xy
;/67.276.37
5.38 22
mkNmx
m
qlM
y
xy
;/75.82.11
5.38
;/27.393.29
5.38
22
22
mkNmx
n
qlX
mkNmx
m
qlM
x
xy
y
xx
Laje 2:
Ly/lx mx nx my ny
1.28 24.66 10.92 40.4 17.99
Laje 3
Ly/lx mx nx my
1.0 29.93 11.20 36.76
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 80
Laje 3ly = 3.50
lx = 3.50
2.67
3.27
8.75
8.0 kN/m2
dM (kNm)
(m)
2.25
8.97
3.97
4.0
dM (kNm)
8.75
2.423.27
5.45
dM (kNm)
O painel de lajes fica com os seguintes diagrama de momentos:
Corte A - A
Corte B - B
Nota: Há que fazer a correcção dos momentos de encastramento.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 81
4.50
3.50
(m)
Laje 2
8.0 kN/m2
2.46 kNm
4.50
3.50
(m)
Laje 2
8.0 kN/m2-1.65 kNm
kNmMmed 46.62
492.8
;1.72
75.845.5kNmM med
CORRECÇÃO DA LAJE 2
Corte A-A:
Cálculo do momento médio de encastramento:
Com a alteração do momento de encastramento, há uma redistribuição de momentos
que será calculado com base no caso 3 da tabela 8 dos “MOMENTOS FLECTORES NO
CENTRO DAS LAJES PARA MOMENTO SENOIDAL UNITÁRIO APLICADO NOS LADOS”.
;34.046.2138.0)5.4(
;214.046.2087.0)5.3(
;138.0)5.4(
;087.0)5.3(28.1
5.3
5.4
;46.246.692.8
xlm
xlm
l
l
l
l
kNmM
y
x
y
x
x
y
N.B – A que ter atenção com os eixos que são usados para o calculo dos
momentos γx e γy, pelo que aconselha-se que o estudante concentre seu
raciocínio sobre o lado maior e menor da laje. Assim foi resolvido este
problema.
Corte B-B: Caso 3 da tabela 9 (momento aplicado no lado menor):
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 82
Laje 3
ly = 3.50
lx = 3.50
8.0 kN/m2
(m)
-1.65 kNm
;36.434.00528.097.3)5.4(
;314.215.0214.025.2)5.3(
kNmlM
kNmlM
y
x
;093.0)5.3(
;032.0)5.4(28.1
5.3
5.4
;65.11.745.5
l
l
l
l
kNmM
y
x
y
x
;15.0)65.1(093.0)5.3(
;0528.0)65.1(032.0)5.4(
xlm
xlm
y
x
2.25
6.46
4.0
b
a
d
c
dM (kNm)
;65.145.51.7 kNmM
Momentos finais da laje 2:
CORRECÇÃO DA LAJE 1
A correçcao dos momentos da laje 1 faz-se pela semelhança de triâgulos. O momento
no encastramento é 48
2
ql
M , e verifica-se a seguinte relação:
88
22 qldc
qlba
kNmM
ddc
xaxc
c
a
ababa
19.1
19.181.2446.6
81.24
46.675.1
4
46.6
46.6
4
75.125.2444
CORRECÇÃO DA LAJE 3
Caso 1 da tabela 8 ou 9 (ly/lx=1):
kNmMmed 1.72
75.845.5
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 83
;237.065.1144.0)5.3(
;0924.065.1056.0)5.3(
xlm
xlm
y
x
144.0)5.3(
056.0)5.3(28.1
5.3
5.3
l
l
l
l
y
x
x
y
;91.2237.067.2
;19.3)0924.0(27.3
kNmM
kNmM
y
x
25//6/275.110000100
085.015.0 2min mcmxx
As
Momento final da laje 3:
Cálculo das armaduras:
Msk Msd μ ρ As(cm2/m) Armadura
1,19 1,79 0,247 0,074 0,63 mínima
2,31 3,47 0,480 0,149 1,27 mínima
2,91 4,37 0,604 0,18 1,53 6//20
3,19 4,79 0,662 0,211 1,79 6//15
4,36 6,54 0,905 0,274 2,33 8//25
6,46 9,69 1,341 0,417 3,54 10//25
7,1 10,65 1,474 0,467 3,97 10//20
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 84
4.50 3.50
2.00
3.50
(m)
Ø6//0.25
Ø6//0.30
Ø6//0.25
Ø8//0.25
Ø6//0.20
Ø6//0.15
Armadura de distribuição
Armadura Inferior
4.50 3.50
2.00
3.50
(m)
Ø10//0.25
Armadura Superior
10//0.15
Desposições Construtivas:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 85
350kN
80kN
0.20
0.20
(m)
1.50
1.50
350
37.5
45.0
dT(kN) dM(kNm) Deformação do pliar
TEMA 9
PILARES (Encurvadura)
PROBLEMA 1
Considere o pilar representado na
figura, com 3m de altura, sujeito aos
esforços de cálculo indicados. Verifique
a segurança ao estado limite ultimo. O
pilar será executado com B25/A400,
dezpreze o peso próprio do pilar.
Assuma uma secção igualmente
armada de forma simétrica. Ambas as
cargas constituem 50% da carga
permanente e 50% da carga variável.
.
Fig. 1
RESOLUÇÃO:
1o Passo - Determinação dos esforços internos
Fig. 2. Esforços e representação da encurvadura devido às cargas.
2º Passo – Determinação do comprimento efectivo de encurvadura e esbelteza:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 86
;709.510578.0
3
0578.012
2.0
0,3
0 curtoPilari
l
mi
mll
y
xx
x
oyox
;1012.91013.1010
3
10
1
.1013.10405.0102.0
510
51
405.05.1)350(
2.02.0103.134.04.0
3322
0
2
333
3
mxxxl
xr
e
xxxxhr
x
xxxx
N
Af
x
x
sd
ccd
;73.82)009.002.0(525455.1
)(
5253505.1
,
2
kNmxM
eeNMM
kNxN
xsd
asdsd
final
sd
sd
Não há necessidade de se verificar a excentricidade devido à fluência.
3º Passo – Verificação dos limites de dispensa do cálculo da encurvadura
Direcção X-X:
koxx
xh
N
M
sd
sd !7.011.02.05.34005.1
5.1455.370
! Verificar os efeitos de segunda ordem.
4º Passo - Cálculo dos esforços da segunda ordem
Excentricidade acidental (ea):
;2
;01.0300
3
300
cm
ml
demaioreox
ax
Excentricidade da 2ª ordem (e2)
6º Passo. Esforços finais:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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122kN 356kN 122kN
6.7kNm
Direcção x - x
6.7kNm
30 kNm
30 kN/m
3.0 kN
3.0 kN
5.00 5.00
6.50
5.50
(m)
Obtido esses esforços, o problema reduz-se ao cálculo de flexão composta que foi
estudada nos capítulos anteriores:
- Analise a flexão composta na direcção x – x.
.47.91
885
, kNmM
kNN
xsd
sd
PROBLEMA 2
Dimensione o pilar central incorporado no edifício de escritórios duma empresa de
construção civil, construído com vigotas pré-esforçadas. O pilar apresenta uma secção
de 0.3x0.3m2, as vigas da direcção X-X tem a secção de 0.2x0.5 e da direcção Y 0.2x0.4.
O edifício será construído com matérias B25/A400. São dados na figura abaixo Os
esforços característicos no pilar, 50% dos esforços dizem respeito as cargas com
carácter de permanência e os outros 50% as cargas variáveis.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 88
83.0 kN 234.0 kN 83.0 kN
6.8kNm
Direcção y - y
6.8kNm
25 kNm
25 kN/m
3.0 kN
3.0 kN
5.00 5.00
6.50
5.50
(m)
;4.046.14.0
12
3.03.01029
28321223562345.6
4.021.02.01.02.0
33
movelnodeestruturax
xx
xxx
fixosnosdeestruturaEI
Nh
xn
tot
mxl
xmenormenor
xx
xx
EI
EI
ox
vigas
pilares
8.75.62.1
09.2324.03.02
2.1)324.01(15.01)(
3.02
)(15.01)(
324.0
12
5.02.02
12
3.03.02
;1
min
21
3
3
2
1
RESOLUÇÃO:
1º Passo – Determinação da mobilidade da estrutura
2º Passo – Determinação do comprimento efectivo de encurvadura
Direcção x - x:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
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koxxx
xh
N
M
sd
sd !4.101.070
933.05.3
)234353(5.1
5.18.6
705.370
koxxx
hN
M
sd
sd !34.1011.070
893.05.3
)234353(5.1
5.17.6
705.370
;06.85.624.1
19.2633.03.02
24.1)633.01(15.01)(
3.02
)(15.01)(
;633.0
12
4.02.02
12
3.03.02
;1
min
21
3
3
2
1
mxl
xmenormenor
xx
xx
I
I
ox
vigas
pilares
Direcção y – y:
3º Passo – Calculo da Esbelteza
esbeltoPilari
l
esbeltoPilari
l
ii
x
oy
y
y
x
x
yx
6.92087.0
06.8
7.89087.0
8.7
087.012
3.0
0
Calcular excentricidade de fluência nas duas direcções.
4º Passo – Verificação dos limites de dispensa
Encurvadura
Direcção x – x:
Direcção y – y:
Verificar efeitos da segunda ordem nas duas direcções.
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 90
1exp
),(
sgE
sgoc
NN
Ntt
ax
sg
sg
c eN
Me
me
kN
xxxx
l
xIxEN
kNxN
kNmxM
x
c
ox
ycc
E
sg
sg
x011.01exp026.0
295
35.3
5.31758.7
12
3.03.0102914.3
2955905.0
35.37.65.0
2955.3175
2955.2
2
362
2
,28,
2
5º Passo - Cálculo dos esforços da segunda ordem
Excentricidade acidental (ea):
cm
cml
demaiore
cm
cml
demaiore
o
ay
ox
ax
2
;67.20267.0300
06.8
300
2
;6.2026.0300
8.7
300
Excentricidade da 2ª ordem (e2):
;058.010910
06.8
;055.010910
8.7
10
1
.10954.0103.0
510
51
54.05.1)234353(
3.03.0103.134.04.0
32
2
322
0
2
333
3
mxxe
mxxl
xr
e
xxxxhr
x
xxxx
N
Af
y
x
x
sd
ccd
Excentricidade por fluência:
Direcção x – x:
Estruturas de Betão Armado I FEUEM 09
Compilado por: Leonel Matsinhe e Jonatane Simango Page 91
me
kN
xxxx
l
xIxEN
kNxN
kNmxM
x
c
ox
ycc
E
sg
sg
x012.01exp0267.0
295
4.3
9.297306.8
12
3.03.0102914.3
2955905.0
4.37.65.0
2959.2973
2955.2
2
362
2
,28,
2
kNmxM
kNmxM
eeeNMM
kNN
ysd
xsd
casdsd
final
sd
sd
78.95)012.0058.00267.0(8858.65.1
47.91)011.0055.0026.0(8857.65.1
)(
885)234356(5.1
,
,
2
Direcção y – y:
6º Determinação dos esforços finais
Obtido esses esforços, o problema reduz-se ao cálculo de flexão composta e desviada
que foi estudada nos capítulos anteriores:
- Análise a flexão composta na direcção x – x:
;47.91
;885
, kNmM
kNN
xsd
sd
- Análise a flexão composta na direcção y – y:
;78.95
;885
, kNmM
kNN
ysd
sd
- Análise a flexão desviada
;47.91
;78.95
,
,
kNmM
kNmM
xsd
ysd