Manual Prático Para Liquidação Da Despesa

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  • 7/23/2019 Manual Prtico Para Liquidao Da Despesa

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    Verso 1/2014 Data: 14/10/2014

    MANUAL PRTICO PARA LIQUIDAO DA DESPESA

    DIRETORIA DE CONTABILIDADE, ORAMENTO E FINANAS - DCOF

    PR-REITORIA DE ADMINISTRAO - PROAD

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    EQUIPE DCOF:

    Pr

    Reitor de Administrao

    Gilmar Jos Ferreira dos Santos

    Diretora de Contabilidade Oramento e Finanas

    Lara Cristiane dos Santos

    Coordenao de Contabilidade

    Reginaldo Barboza da Silva

    Karem Thomaz

    Felipe Pereira Cortiano

    Coordenao de Finanas

    Maria Beatriz BarcoMaria Donizete Santiago

    Rute Barbosa ReglyLuciano Bonfanti

    Rodrigo Verbinen da SilvaDayana Oliveira Mendes -Terceirizado

    Coordenao de Oramento

    Osmair Gelson de Lima Filho

    Andra C. U. R. da Silva

    Antonio Rivail da Rosa

    Elaborado por: Reginaldo Barboza da Silva, Felipe Pereira Cortiano, Luciano Bonfanti, Rute Barbosa Regly, Rodrigo Verbinen da Silva.

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    Sumrio

    1 DA LIQUIDAO......................................................................................................................................................................................................................... 4

    1.1 DOS PROCEDIMENTOS PRELIMINARES COM BASE NA IIP 11/2012: ................................................................................................................................. 4

    1.1.1 Documento Fiscal ...................................................................................................................................................................................................... 4

    1.1.2 Ateste de recebimento Aspectos legais ................................................................................................................................................................. 5

    1.1.3 Retenes Tributrias legalmente exigidas ............................................................................................................................................................... 5

    1.1.3.1 Tributos FederaisPIS, COFINS, CSLL e IRPJ ......................................................................................................................................................... 6

    1.1.3.2 Reteno de I.S.S (Imposto sobre Servios) .......................................................................................................................................................... 7

    1.1.3.3 Reteno Previdenciria (INSS) ........................................................................................................................................................................... 11

    1.2 REGISTRO DA LIQUIDAO NO SIAFI (CPR) ..................................................................................................................................................................... 15

    1.3 DA LIQUIDAO DA DESPESA COM AQUISIO DE PASSAGENS (AREAS/RODOVIRIAS) ............................................................................................ 57

    1.4 DA ALTERAO/CANCELAMENTO DO DOCUMENTO HBIL ........................................................................................................................................... 60

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    1 DA LIQUIDAOA liquidao da despesa consiste na verificao do direito adquirido pelo credor tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios dorespectivo crdito (art. 63 da Lei n 4320/64). Desta forma, de extrema importncia a anlise prvia de tais ttulos e documentos quanto aos seusaspectos legais para que se proceda efetivamente no SIAFI (CPR) a liquidao da despesa. Na sequncia, os sub tpicos apresentados indicamprocedimentos para a realizao desta anlise.

    1.1 DOS PROCEDIMENTOS PRELIMINARES COM BASE NA IIP 11/2012:

    Ao iniciar a fase de liquidao da despesa, o responsvel dever atentar para o disposto na IIP 11/2012. Ela um guia que contm a indicao doselementos necessrios ao atendimento da correta instruo dos respectivos processos de liquidao e pagamento.

    IMPORTANTE: Antes do incio do procedimento de liquidao, o responsvel dever atentar para existncia de autorizao, conforme despacho

    exarado pelo Ordenador da despesa competente.

    Sendo assim, nos prximos subitens trataremos as situaes passveis de anlise por parte do responsvel pela liquidao.

    1.1.1 Documento FiscalA anlise do documento fiscal dever observar os seguintes aspectos:

    a) Se a Nota Fiscal est devidamente atestada (ver maiores detalhes no tpico 112).b) Na anlise do documento fiscal dever ser considerada a natureza da contratao: se servios ou aquisio de bens e materiais. No caso de

    contratao de bens/materiais, a Nota Fiscal ser obrigatoriamente modelo eletrnico em razo do disposto em Nota de Procedimento Fiscal

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    n. 095/2009 da SEFA/PR1. As notas fiscais modelos eletrnicos devero ser submetidos conferncia de sua autenticidade e autorizao noportal da Nota Fiscal Eletrnica (NF-e) no link: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx

    c) Se o CNPJ do emitente (fornecedor do bem/servio) est de acordo com o empenho;d) Se constam os dados bancrios do fornecedor para pagamento2;

    e) Se os produtos/servios guardam relao com aqueles informados na Nota de Empenho,bem como se o valor corresponde exatamente ao doempenho ou se o saldo deste (no caso de empenho estimativo ou global) suficiente para liquidao da despesa;

    f) Se for o caso, se constam os percentuais de reteno de acordo com os previstos em lei e; em caso de dispensa de reteno (simples nacional),se consta juntada de declarao especfica firmada pela empresa. (Sobre retenes tributrias ver tpico 113);

    g) No caso de RPCI, verificar o preenchimento de todos os campos do formulrio, principalmente aqueles relativos aos documentos pessoais RG/CPF PIS/PASEP, Cadastro no rgo fazendrio Municipal, o cdigo de ocupaes (CBO), Dados bancrios, bem como a respectivaassinatura do profissional contratado. Atentando ainda para as retenes tributrias e previdencirias. (Ver tpico 113).

    1.1.2 Ateste de recebimento Aspectos legais

    A data do ateste dever ser compatvel com a data do Documento fiscal (igual ou posterior ao do documento) e, se quem o firmou, est devidamenteidentificado com carimbo (legvel) ou, na falta deste, conste o n SIAPE e nome completo por extenso. No poder ocorrer a existncia no mesmodocumento fiscal de datas de atestes diferentes, no caso de mais de um atestante3. Nos documentos fiscais relativos a contratos de gesto ou de obras,a assinatura do ateste dever ser a do fiscal formalmente designado em portaria. Para atendimento ao disposto no 8 do art.15 da Lei 8666/93(comisso de recebimento de no mnimo 3 membros), caber ao Ordenador de Despesa (Diretor Geral do Campus) a designao em portariadosservidores componentes da mesma. A respectiva portaria dever ser publicada no Boletim Interno da PROAD para todos os efeitos legais.

    1.1.3 Retenes Tributrias legalmente exigidas

    1

    No caso de MEI (Micro Empreendedor Individual), no ser exigido Nota Fiscal modelo eletrnico de acordo com o disposto na Lei Complementar n. 128/2008 e item 4.4da NPF 095/2009, podendo desta forma ser apresentado documento fiscal em modelo papel. E, em se tratando de servio de transporte intermunicipal de passageiros(sujeito ao ICMS), ser aceito nota fiscal modelo 7, de acordo com o CONVNIO/SINIEF n 06/89.2Os dados sero conferidos com aqueles cadastrados no sistema SIAFI no momento da efetiva liquida o no CPR.

    3A lei n. 8666/93, em seu 8 do art.15 dispe que ser exigido no mnimo 3(trs) atestantes no caso de material de valor superior ao disposto no art. 23 para a modalidade

    convite (R$ 80.000,00).

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    1.1.3.1 Tributos Federais PIS, COFINS, CSLL e IRPJ

    No caso de reteno dos tributos federais IR, CSLL, PIS e COFINS deve-se seguir a Instruo Normativa (IN) RFB n 1.234, de 11 de janeiro de 2012. AIN dispe sobre a reteno de tributos nos pagamentos efetuados pelos rgos da administrao pblica federal direta, autarquias e fundaesfederais, empresas pblicas, sociedades de economia mista e demais pessoas jurdicas que menciona, outras pessoas jurdicas pelo fornecimento debens e servios.

    Para aplicao das alquotas, bem como o cdigo correspondente do DARF , preciso consultar o ANEXO I desta instruo normativa. A data deapurao do DARF ser o sbado da semana em que se est efetuando o pagamento. J o vencimento do mesmo ser o 3 dia til da semanasubsequente ao do pagamento ao fornecedor do bem e/ou servio.

    Embora seja de entendimento simples, pois basta observar a natureza da contratao (bem/servio) e verificar no Anexo I sua correta classificao,h casos em que se deve atentar, pois em algumas situaes pode haver tratamento diferenciado como o caso da contratao de aquisio decompanhias estrangeirasde passagens areas de translado internacional.4

    4Ver Nota Tcnica no stio eletrnico do IFPR no link http://reitoria.ifpr.edu.br/menu-institucional/pro-reitorias/proad/proad-dcof/nota-tecnica/

    Legislao aplicvel: Lei n 9430/96, IN/RFB n 1234/2012.

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    1.1.3.2 Reteno de I.S.S (Imposto sobre Servios)

    No caso de reteno de ISS, deve-se levar em considerao a LeiComplementar n 116 de 31 de julho de 2003 que dispe sobre oImposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, de competncia dosMunicpios e do Distrito Federal, e d outras providncias. Conformeartigo 3, o servio considera-se prestado e o imposto devido no local do

    tomador apenas em alguns casos. Portanto, a reteno tambmacontecer apenas em alguns casos.

    Embora a Lei Complementar n 116/2003 (federal) trate de normasgerais relativas a esse imposto, cabe ao ente municipal regulament-lo,de forma que, em cumprimento ao disposto no art. 156, Inciso III daCF/88 exera sua competncia tributria para definir normas relativas arrecadao e recolhimento do mesmo.

    Em razo desta competncia, cabe aqui um alerta quando da reteno

    deste tributo:

    Quanto reteno do ISS, para efetu-la ou no, sugere-se oseguinte roteiro.

    Pergunta: O Item do servio consta no inciso II, 2 do art. 6 daLC 116/2003?R1: Se sim, efetuar a reteno!R2: Se no, verificar se o mesmo consta dentre os incisos I ao XXIIdo art. 3 e, caso conste, (e, portanto, seja devido no local daprestao) certificar se no cdigo tributrio do municpio talservio est sujeito reteno! (Normalmente est).

    R3: E, mesmo no constando nos incisos I ao XXII, ainda assimrecomendamos verificar a legislao do municpio, pois poderhaver obrigatoriedade de reteno. Afirmamos isso, pois emCuritiba h o Decreto n 1676/2010 em que o prestador cujodomiclio tributrio se localiza fora da Capital, para prestarqualquer servio dentre aqueles da lista anexa do referidodecreto, dever se cadastrar no rgo fazendrio da capital paraNO se sujeitar a reteno. Portanto, caso o prestador no tenha ocadastro em Curitiba sofrer a reteno de quaisquer dos servioselencados no Anexo do referido decreto. *Nos municpios dointerior uma situao mais difcil de acontecer, normalmente

    trata-se de poltica de conteno de guerra fiscal em macroregies (metropolitanas). * Para maiores esclarecimentos veja aTabela.1 logo abaixo.

    Legislao aplicvel: Lei Complementar n 116/2003, Decreto n406/68 e legislao do municpio.

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    A Lei Complementar n 116/2003 em seu Anexo I, traz a lista de servios (taxativa e exaustiva) sujeita incidncia de ISS. Como houve vetospresidencial de alguns itens quando da aprovao da mesma, alguns municpios no mantiveram a simetria da sequncia dos mesmos (excluram dalista aqueles que foram vetados). Assim, preciso estar atento se a Lei municipal mantm a mesma sequncia dos itens de servios da Lei

    Complementar n 116/2003 ou segue sequncia prpria. Isto se faz necessrio para a correta identificao do servio prestado e aplicao darespectiva alquota de reteno. Podemos citar como exemplo o Cdigo Tributrio de Jacarezinho/PR Lei Complementar Municipal n 42/2009, emque a sequncia dos itens no guardam simetria com a Lei Complementar Federal 116/2003. Portanto, preciso cuidado!

    O SIMPLES NACIONAL E O ISS

    Cabe ainda alerta quanto correta aplicao de alquota de reteno no caso de prestador enquadrado no regime Simples Nacional. A Alquota a seraplicada neste caso, ser aquela prevista no Anexo (da Lei Complementar n 123/2006) em que o fornecedor est enquadrado. A informao daalquota a ser retida dever estar consignada no documento fiscal por fora do previsto no 4 do art. 21 da prpria LC n 123/2006, inclusive nosendo eximida a responsabilidade do prestador de servios quando a alquota do ISS informada no documento fiscal for inferior devida de fato.

    A LC n 116/2003 e a legislao municipal

    A Tabela 1abaixo nos mostra todos os servios cuja obrigatoriedade de reteno encontra-se previsto na Lei Complementar n 116/2003. Mastambm evidencia (em negrito) todos aqueles que, embora sendo devido no local da prestao, no esto abrangidos pela obrigatoriedade dereteno. Estes servios os quais a LC 116/2003 no obriga a reteno esto compreendidos na competncia tributria do municpio para exigi-la ouno. Da a importncia da consulta legislao municipal quando da contratao destes servios. No custa lembrar que a Tabela 1, relacionasomente as situaes de retenes previstas somente na LC n 116/2003, podendo ocorrer situaes de reteno pela legislao municipal dosdemais servios no relacionados. Portanto, sempre consulte a legislao municipal !!!

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    Tabela 15.

    5Tabela com base na obra de Alexandre Marques Andrade Lemos. Gesto tributria de contratos e convnios . 2 Ed. Salvador: Open Treinamentos Editora, 2013

    ITEM / SERVIOIncidncia no local daprestao pela LC116/2003, art.3, Inc.I ao XXII ?

    RetenoObrigatria pela LC116/2003 - art.6, 2, Inc. II ?

    3.05Cesso de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de usotemporrio. SIM SIM

    7.02Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de

    obras de construo civil, hidrulica ou eltrica (...) SIM SIM7.04Demolio. SIM SIM

    7.05Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes,portos e congneres (...) SIM SIM

    7.09Varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem,separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer. SIM SIM

    7.10Limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos,imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres. SIM SIM

    7.11Decorao e jardinagem, inclusive corte e poda de rvores. SIM NO

    7.12Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de

    agentes fsicos, qumicos e biolgicos. SIM SIM7.16Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao econgneres. SIM SIM

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    7.17Escoramento, conteno de encostas e servios congneres. SIM SIM

    7.18Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos,lagoas, represas, audes e congneres. SIM NO

    7.19Acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de

    engenharia, arquitetura e urbanismo. SIM SIM11.01Guarda e estacionamento de veculos terrestres automotores,de aeronaves e de embarcaes. SIM NO

    11.02Vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas. SIM SIM

    11.04Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao eguarda de bens de qualquer espcie. SIM NO

    12Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres,exceto 12.13Produo, mediante ou sem encomenda prvia, deeventos, espetculos, SIM NO

    16.01Servios de transporte de natureza municipal. SIM NO

    17.05Fornecimento de mo-de-obra, mesmo em carter temporrio,

    inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporrios,contratados pelo prestador de servio. SIM SIM

    17.10Planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies,congressos e congneres. SIM SIM

    20Servios porturios, aeroporturios, ferroporturios, de terminaisrodovirios, ferrovirios e metrovirios. SIM SIM

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    1.1.3.3 Reteno Previdenciria (INSS)

    No caso de reteno de INSS, deve-se levar em considerao o disposto na IN/RFB n 971, de 13 de novembro de 2009. Esta IN dispe sobre normasgerais de tributao previdenciria e de arrecadao das contribuies sociais destinadas Previdncia Social e as destinadas a outras entidades oufundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). A partir do artigo 112, a Instruo Normativa estabelece as regras parareteno Previdncia Social.

    Especial ateno deve ser dada ao tratamento diferenciado no caso de Optante pelo Simples Nacional. Pois nem todas as atividades sujeitas reteno de INSS nas demais empresas ser objeto de reteno naquelas optantes pelo Simples nacional. Sugere-se que o responsvel pela liquidaosiga os passos descritos no guia Perguntas e Respostas logo abaixo para contratao de Optantes pelo Simples Nacional.

    J no caso de pagamento para profissional autnomo (inclusive com vnculo em outro rgo pblico) por meio de RPCI6h que se aplicar a retenopor fora do disposto no art. 13 da IN/RFB n 971/2009, conforme descrito abaixo:Art. 13. No caso do exerccio concomitante de mais de uma atividade remunerada sujeita ao RGPS, a contribuio do segurado ser obrigatria em

    relao a cada uma dessas atividades, observados os limites mnimo e mximo do salrio-de-contribuio previstos no art. 54 e o disposto nos arts. 43, 64

    e 67.

    6RPCI - RECIBO DE PAGAMENTO A CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. Lembrete:Quando do pagamento por meio de RPCI, deve-se observar o teto limite para fins de reteno

    previdenciria. Caso o prestador de servio tenha recebido anteriormente (na mesma competncia) de outras fontes, preciso exigir os comprovantes (RPCI) para fins deobservncia do teto contributivo.

    Legislao aplicvel: IN/RFB n 971/2009.

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    Pargrafo nico. O segurado filiado a RPPS que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS, tornar-se-

    contribuinte obrigatrio em relao a essas atividades.

    RETENO DE INSS SOBRE SERVIOS PRESTADOS POR EMPRESA OPTANTE

    PELO SIMPLES NACIONALPERGUNTAS E RESPOSTAS

    A empresa prestadora de servios optante pelo Simples Nacional poder

    sofrer Reteno de INSS ?

    R: Sim. (Art.191, IN/RFB 971/2009)

    Em que situao?

    R: Quando prestar servios mediante cesso de mo de obra ouempreitada, mas vai depender do tipo de servio prestado.

    Onde posso verificar se o tipo de servio prestado est sujeito reteno de

    INSS ?

    R: A empresa optante pelo Simples Nacional para estar sujeita retenode INSS, deve ter suas atividades tributadas pelo ANEXO IV da LC n123/2006. Caso contrrio, ou seja, no tenha suas atividades tributadaspor este anexo, no estar sujeita reteno. (Art.191, IN/RFB 971/2009, c/c art.18, 5 da LC n 123/2006).

    Mas efetivamente, que tipo de servio sujeita a empresa optante pelosimples nacional a reteno de INSS ?

    R: a) construo de imveis e obras de engenharia em geral , inclusivesob a forma de subempreitada, execuo de projetos e servios depaisagismo, bem como decoraes de interiores; b) Servio de vigilncia,limpeza ou conservao.

    Continuao....

    Ento quer dizer que os demais servios prestados por optante pelo

    simples no esto sujeitos a reteno de INSS ?

    R: Sim. Mas bom estar atento, pois conforme grifo nosso naexpresso obras de engenharia em geral na questo acima,

    recomenda-se efetuar reteno em todas atividades de construocivil relacionadas no ANEXO VII da IN RFB N 971/2009. Esseprocedimento s deve ser alterado se o prestador comprovar queest enquadrado em outro anexo da LC n 123/2006. Lembrandoainda que, o documento que dar maior segurana jurdica parano se efetuar a reteno um comprovante de consulta formalapresentada pelo prestador perante a Receita Federal. Se essacondio no for atendida, proceda-se a reteno.

    Quanto aos demais servios prestados por optantes pelo SimplesNacional e que eram sujeitos a reteno previdenciria quando suaexecuo se dava mediante cesso de mo de obra ou empreitada,tornaram-se dispensados do desconto a partir de 1 de janeiro de2009.

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    Situaes de excluso de materiais e equipamentos da Base de Clculo da reteno do INSS:

    Convm salientar que, na reteno previdenciria, a contratada que esteja obrigada a fornecer material ou dispor de equipamentos prprios ou deterceiros para execuo do servio pode destacar tais valores na nota fiscal para fins de apurao de base de clculo da reteno. Essa possibilidadeencontra amparo legal no disposto nos artigos 121, 122 e 123 da IN 971/2009. Recomendamos aos responsveis pela liquidao da despesa aleitura atenta destes dispositivos.

    Como forma de facilitar (e no dispensar a leitura dos artigos 121 a 123 da IN 971/2009), a Tabela2 abaixo contempla as situaes de deduode materiais e equipamentos possveis de ocorrer quando da contratao dos servios sujeitos reteno previdenciria.

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    Tabela27ROTEIRO PARA ANLISE DA EXCLUSO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA BC DA RETENO DO INSS

    HIPTESES 1 PASSO 2 PASSO 3 PASSO Concluso Fundamento LegalH previso contratual dofornecimento?

    Os valores estodiscriminados no contratoou planilha?

    Os valores estodiscriminados na notafiscal?

    Qual a base de clculomnima?

    Regra aplicvel de acordocom a IN 971/2009

    A Sim Sim Sim O valor bruto da NF menoso valor dos materiais e/ouprevistos em contrato.

    Art.121

    B Sim No Sim 50% para servios emgeral, 30% paratransportes de passageirose 65% ou 80% paralimpeza hospitalar oudemais limpezas,respectivamente

    Art.122, Incisos I a III

    C Sim Sim No O valor bruto da NF Art.123, nicoD Sim NoE No NoF Sim No Sim, mas somente de

    equipamentos inerentes execuo do servio.

    50% para os servios emgeral, 30% para transportede passageiros ou outrospercentuais para atividadesde CONSTRUO CIVIL

    Art. 122, 1, II, alneas aa e ou Art.123, caputNo

    G No No Sim, mas somente demateriais ou deequipamentos NOinerentes execuo doservio.

    O valor bruto da NF Art. 123, caput

    7Adaptado da postilaRETENES PREVIDENCIRIASINSS na fonte das empresas terceirizadas e Pessoas fsicas autnomas Open Treinamentos e Editora.

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    1.2 REGISTRO DA LIQUIDAO NO SIAFI (CPR)

    No SIAFI, a liquidao se d com o lanamento de um Documento Hbil. Para realizar esta liquidao o usurio dever entrar no chamado NOVO SIAFIatravs do link: https://siafi.tesouro.gov.br/senha/security/login.jsf, digitar CPF, Senha e os caracteres da imagem.

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    Clicando em acessar, o sistema abrir uma tela para definir o ano em que deseja entrar e as condies de uso do sistema.

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    Clicando em Concordar o sistema redicionar para a pgina principal.

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    Para acessar o comando de Incluir Documento Hbiltemos duas opes: Pelo menu localizado no lado esquerdo da tela atravs de Menu Geral Contas a Pagar e a Receber Documento Hbil Incluir Documento Hbil.

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    Outra opo digitar o comando INCDH na linha do canto superior direito.

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    Na tela de incluso do documento hbil, o usurio dever digitar o Tipo de Documento. Os principais so: NP, RP e RB. A NP Nota de Pagamento omais utilizado, pois compreende o lanamento de todas Notas Fiscais. O RP Recibo de Pagamento utilizado para o lanamento de bolsas e RPCI. Odocumento RB Reembolso utilizado para pagamento de ajuda de custo e auxlio-moradia.

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    No nosso exemplo, iremos utilizar o documento NP, uma vez que se trata de liquidao de uma Nota Fiscal. O usurio dever digitar o tipo dedocumento e clicar em Confirmar.

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    Na tela de Dados Bsicos o usurio dever preencher a Data de Vencimento, o nmero do processo, a data de ateste da Nota Fiscal, o valor total daliquidao e o CNPJ do credor.

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    Rolando a tela, o usurio dever colocar os dados das Notas Fiscais da liquidao. Para isso, dever clicar no boto Incluirnos Dados de Documentosde Origem.

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    Depois de preencher os dados da Nota Fiscal como CNPJ do Emitente (que dever ser igual ao da Nota de Empenho), a data de emisso, o nmero e ovalor, o usurio dever clicar em Confirmar. Caso a liquidao tenha mais que uma Nota Fiscal, o usurio dever discriminar uma por uma, tantasquantas forem as Notas.

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    Depois, dever preencher o campo Observao. Neste campo deve-se preencher o nmero da Nota Fiscal, o nome do fornecedor, o nmero doprocesso, a unidade solicitante e o nmero do documento SIPAC. Aps preencher a observao, o usu rio dever clicar em Confirmar DadosBsicos.

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    O prximo passo clicar na aba Principal com Oramento.

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    A situao que o usurio dever informar est diretamente relacionada com a Natureza da Despesa, se material (consumo ou permanente) ou servio.As situaes mais utilizadas so: DSP001 Despesas com Servios, DSP011 Despesa com bolsas de estudo, DSP101 Despesa com materiais paraestoque (Material de Consumo), DSP201 despesa com material permanente, DSP206 Despesas com obras e instalaes, DSP901 Despesa comindenizao e restituies com auxlio-moradia.

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    No caso do nosso exemplo, a situao DSP001 Despesas Correntes de Servios.

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    O usurio dever preencher o Nmero do Empenho, o subitem da despesa, informar se enquadra ou no como Restos a Pagar em Liquidao e o valore clicar em Confirmar. Caso a liquidao seja de servio e material ou de material de consumo e material permanente, devem ser informadasquantas situaes forem necessrias.

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    No caso de haver disposio legal que impute administrao pblica a obrigatoriedade da reteno de tributos e ou contribuies sociais na fonte, ousurio dever clicar na aba Deduo.

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    As retenes de tributo na fonte devem seguir a legislao vigente8.

    A situao para as dedues mais utilizadas so:

    DDF001 Reteno de impostos sobre contribuies diversas IN 1234 SRF, de 11/1/12. DGP001 Reteno de INSS IN 971/2009, de 13/11/2009.

    DDR001 Reteno de impostos recolhidos por DAR.Obs: DAR (Documento de Arrecadao de Receitas Estaduais e Municipais) um documento eletrnico emitido por meio do prprio SIAFIpara aqueles municpios que aderiram ao convnio com a Unio. Quando ocorre o recolhimento por meio de emisso do DAR Eletrnico comose a unidade gestora do governo federal estivesse quitando seu recolhimento no Banco Tesouro, sem passar normalmente pelo Sistema de

    Pagamentos Brasileiro SPB,9

    DOB001 Retenes de ISS sobre servios de terceiros (Fatura).

    DDF002 Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF.

    No caso de Deduo DOB001, em que o ISS retido na fonte pago por fatura, o usurio dever primeiramente lanar esta fatura no SIAFI Tela Pretapor meio da transao >ATULF.

    8Veja no tpico 1.1.3 maiores informaes sobre retenes tributrias.

    9Texto adaptado da obra CURSO DE SIAFI Uma abordagem prtica da Execuo Oramentria e FinanceiraPaulo H.Feij, Liane Ferreira Pinto, Francisco Glauber Mota e

    Louise Caroline da Silva.

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    O usurio dever preencher o Tipo de Lista, a Opo de Pagamento, a Entrada de Dados e o Banco. O tipo de lista poder ser 1 - INTRA-SIAFI ou 2 -EXTRA-SIAFI. No caso do IFPR, o tipo sempre 2. A opo de pagamento varia conforme o tipo da fatura: 1 - CONCESSIONARIAS/TRIBUTOS, CARNSE ASSEMELHADOS ou 2 TITULOS. A entrada pode ser 1 - MANUAL ou 2 - LEITORA OPTICA. O banco sempre ser 001 - BANCO DO BRASIL.

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    O usurio dever preencher o cdigo de barras, o CNPJ do Favorecido e o valor do documento e o valor cobrado.

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    O usurio dever confirmar a incluso da fatura. O sistema ir gerar a LF. O usurio poder incluir mais de uma fatura lista teclando F4.

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    No nosso exemplo, colocaremos uma deduo conforme Instruo Normativa RFB n 1.234/2012. A situao DDF001 e o percentual de 9,45%.

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    O usurio dever preencher a data de vencimento, a data de pagamento, o cdigo da DARF conforme IN RFB 1234/2012 e o valor da reteno. A datade vencimento ser o 3 dia til da semana posterior data do pagamento da Nota Fiscal. Logo, se o pagamentoda Nota Fiscal ocorrer no dia27/07/2013, o vencimento da DARF ser dia 31/07/2013. O usurio dever informar ao menos um recolhedor, clicando em Incluir.Vale ressaltarque o recolhedor o fornecedor do servio ou material.

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    O usurio dever preencher o recolhedor, a base de clculo e o valor da reteno, a multa e juros (se houver, veja logo na sequncia o tpico Esclarecimentos sobre pagamento de acrscimos legais) e clicar em Confirmar.

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    Esclarecimentos sobre pagamento de acrscimos legais10:

    O pagamento de juros e multas nos casos de DARF uma situao de difcil ocorrncia11em razo do pagamento do fornecedor sempre estar condicionado

    realizao da reteno e posterior pagamento dentro dos prazos legais. Isto ocorre, pois, sendo o fato gerador da obrigatoriedade de reteno a data doefetivo pagamento ao fornecedor, sempre h a possibilidade de atualizao desta data de pagamento.

    Situaes que merecem ateno dizem respeito s retenes referentes ao ISS e INSS. Por se tratar de tributos exigveis em datas de vencimento

    independentemente de o pagamento ter ocorrido ou no ao fornecedor, o no acompanhamento de tais compromissos poder acarretar inadimplncia do

    IFPR por perda do prazo de pagamento e consequentemente a imputao de acrscimos legais (juros e multas de mora). Portanto, a unidade dever estar

    atenta quanto estas situaes !

    10O pagamento de quaisquer acrscimos legais est obrigatoriamente condicionado justificativa do motivo do atraso por despacho (ou memorando eletrnico) peloOrdenador de Despesa da Unidade. A ausncia deste documento impedir a efetivao do registro da fase da l iquidao da despesa.11

    nica situao que poder ocorrer se no houver o destaqueda reteno e, em consequncia disto, uma posterior compensao com pagamentos futuros ao mesmofornecedor.

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    Continuando a tela anterior, o usurio dever confirmar a incluso da reteno.

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    Depois de confirmar, o usurio dever informar o Pr-Doc.

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    No pr-doc da reteno, o recurso varia de acordo com o oramento. Se o oramento da Nota de Empenho for do ano e proveniente da LOA dainstituio o recurso dever ser 1 Com Cota de Oramento do Exerccio. Se o oramento for da intituio, porm o empenho foi inscrito em Restos aPagar o recurso dever ser 2 Com Limite de Restos a Pagar. Se o recurso for proveniente de descentralizao, com oramento de outras instituies,o recurso dever ser 3 Com Vinculao de Pagamento. No nosso exemplo, o empenho realizado com o oramento do exerccio.

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    O perodo de apurao da DARF ser o sbado da semana de pagamento da Nota Fiscal. No campo Observao, o usurio dever preencher o nmeroda Nota Fiscal, o nmero do processo e a unidade solicitante. Vale ressaltar que este campo Observao o campo que aparecer em destaquequando da emisso da DARF. Por isso da necessidade de repetir informaes. Depois de colocar todas as informaes necessrias, o usurio deverconfirmar o Pr-Doc.

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    O Pr-Doc s estar pronto quando o boto Pr-Doc estiver marcado com o sinal verde. Depois de incluir a deduo, deve-se informar os Dados dePagamento do valor lquido.

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    Na aba Dados de Pagamento a Data de Pagamento ser a data da liquidao. Aps o preenchimento da data de pagamento, o usurio deverinformar o favorecido clicando em Incluir.

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    Depois de informar o CNPJ/CPF do favorecido e o valor, o usurio dever clicar em Confirmar.

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    O usurio tambm dever informar o Pr-Doc do pagamento.

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    O usurio dever informar o tipo de Ordem Bancria. A maioria dos pagamentos so efetuados como crdito na conta do fornecedor. Portanto, o tipode OB mais utilizada a OB Crdito.12

    12Observao: Se o pagamento for por fatura, o usurio dever selecionar a opo OB Fatura, incluir o nmero da lista de fatura (LF) no campo lista. Nos dadosbancrios o campo banco 001, no campo agncia 3793 e no campo conta corrente FATURA. Veja o tpico Esclarecimentos sobre Faturas.

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    Esclarecimentos quanto s FATURAS:

    Sero aceitos somentefaturas de concessionrias de servios pblicos: gua e esgoto, energia eltrica, banda larga, correios, telefonia fixa e mvel,

    Taxas de Conselho de Registro Profissional, licenas diversas, DPVAT e assemelhados e, ainda, para DOB ISS (para os casos de reteno de ISS).

    Os pagamentos para fornecedores somente sero processados por meio de Ordem Bancria (OB CRDITO) por meio de conta corrente PJdevidamente cadastrado no SIAFI (>ATUDOMCRED), no sendo possvel aceitao para pagamento de quaisquer outros documentos (boletos),principalmente em conta diversa do fornecedor indicado no empenho. Caso o fornecedor, inadvertidamente, emita fatura (boleto), a unidade deverentrar com contato formalcom o mesmo solicitando o cancelamento da fatura. A ausncia deste procedimento, poder ocasionar inscrio do IFPRem rgo de proteo ao crdito como SPC/SERASA.

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    Continuando... o usurio dever informar os dados bancrios do fornecedor para pagamento. Portanto, o favorecido (que pode ser pessoa fsica oujurdica) precisa ter domiclio bancrio vlido previamente cadastrado no Siafi (>ATUDOMCRED). Pode- se clicar na lupa ao lado do campo Conta Corrente do Domiclio Bancrio do Favorecido que o sistema listar todos os dados bancrios cadastrados para aquele fornecedor no SIAFI.

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    Ao clicar na lupa, o sistema abrir uma tela para pesquisa dos domiclios bancrios do favorecido.

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    Clicando em pesquisar, o sistema listar os domiclios. Para selecionar, basta clicar em cima da conta. O usurio dever escolher aquela containformada pelo fornecedor na respectiva Nota Fiscal. extremamente importante confirmar com o fornecedor em qual conta deve-se depositar parano apresentar problemas com contas inativas ou com cadastro errado no SIAFI que gere Ordem Bancria Cancelada posteriormente.

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    Depois de preenchido o Domiclio Bancrio do Favorecido, o usurio dever preencher o campo observao. Como no caso da gerao da DARF, nagerao da OB, o campo Observao ficar em evidncia. Portanto o nmero da Nota Fiscal, o nome do fornecedor, o nmero do processo, a unidaderequisitante e o documento do SIPAC so de preenchimento obrigatrio. Aps o preenchimento da observao, clicar em Confirmar.

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    Depois de informado o Pr-Doc, o usurio poder consultar no boto Verificar Consistncia se h alguma pendncia.

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    O sistema listar se h alguma pendncia de preenchimento em alguma aba.

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    No havendo pendncias, o usurio dever clicar em Registrar e o sistema informar o nmero do Documento Hbil criado.

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    1.3 DA LIQUIDAO DA DESPESA COM AQUISIO DE PASSAGENS (AREAS/RODOVIRIAS)

    A liquidao da despesa com aquisio de passagens areas e/ou rodovirias requer ateno em razo da observncia de alguns aspectosimportantes tais como:

    a) Prvia verificao da regular prestao de contas do beneficirio no SCDP, que dever ocorrer no prazo de at 5(cinco) dias teis aps arealizao da viagem, conforme art. 4 da Portaria MPOG n 505 de 29 de dezembro de 2009;

    b) E, atentar quanto s retenes tributrias obrigatrias, as quais, de acordo com a fatura encaminhada pela agncia de viagem, soprocessadas e recolhidas pelas companhias (areas/rodovirias) e, se for o caso, pela INFRAERO (incidente sobre os valores das taxas deembarque).

    Sendo as demais telas do SIAFI CPR iguais s apresentadas na liquidao do exemplo anterior, neste tpico destacamos apenas o preenchimento daaba DEDUO (Tela.1)conforme exemplo da fatura n 21690 da Agncia L.A VIAGENS E TURISMO LTDA por envolver a informao de 2(dois)substitudos tributrios TAM LINHAS AREAS CNPJ/MF N 02.012.862/0001-60 e a INFRAERO CNPJ/MF: 00.352.294/002-00.

    Conforme assinalado na referida fatura (veja na figura Aabaixo), consta o valor de R$ 10,14 a ser retido da empresa TAM LINHAS AREAS e R$ 1,19a ser retido da INFRAERO. Tais valores correspondem ao cdigo de DARF 6175 e alquota correspondente a 7,05%, conforme consta no ANEXO I daIN/RFB n 1234/2012.

    Veja o preenchimento da Aba DEDUO conforme o exemplo da fatura n 21690:

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    Tela 1.

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    Figura A.

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    1.4 DA ALTERAO/CANCELAMENTO DO DOCUMENTO HBIL

    A alterao ou cancelamento do Documento Hbil se dar por meio da transao CONDH.

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    Na transao CONDH, o usurio dever digitar o Tipo e o Nmero do Documento Hbil e clicar no boto pesquisar.

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    Para cancelar o Documento, o usurio dever clicar no boto Cancelar Tudo ou Cancelar Pendentes na parte inferior da pgi na. Abrir uma telapara justificar o motivo do cancelamento. Para alterao, o usurio dever clicar no boto Alterar Documento Hbil, fazer a s alteraes necessriase registrar novamente. O sistema tambm solicitar justificativa para alterao. A justificativa dever ser detalhada e explicativa, para que no futuroseja possvel identificar rapidamente. Evitar as justificativas Lanamento Incorreto. O cancelamento e a alterao s ser possvel para osdocumentos que no tenha sido pagos.