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ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS EM TRÂNSITO GRUPO TRABALHO - CORREIOS MANUAL DE PROCEDIMENTOS E LEGISLAÇÃO GRUPO DE TRABALHO CORREIOS Criado pelo ATO DIAT 23/05 DE 10.03.05 e publicado no DOE em 14.03.2005 NOVEMBRO/2007 Jaime Augusto Brüggemann Ciro Sidney Duarte Ademar João Teixeira Gilson Wagner GT-ECT

Manual Procedimentos III Correios

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ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS EM TRÂNSITO GRUPO TRABALHO - CORREIOS

MANUAL DE

PROCEDIMENTOS E LEGISLAÇÃO

GRUPO DE TRABALHO CORREIOS Criado pelo ATO DIAT 23/05 DE 10.03.05 e

publicado no DOE em 14.03.2005

NOVEMBRO/2007

Jaime Augusto Brüggemann Ciro Sidney Duarte

Ademar João Teixeira Gilson Wagner

GT-ECT

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ATO DIAT N° 23, de 10/03/2005 - DOE 14/03/2005. (Cria Grupo de Trabalho voltado para o Controle e Fiscalização de Mercadorias ou Bens contidos em

encomendas transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT)

Cria Grupo de Trabalho voltado para o Controle e Fiscalização de Mercadorias ou Bens, contidos em encomendas transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - GTECT, no âmbito da Secretaria de Estado da Fazenda.

O DIRETOR DE AMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA no uso de sua competência e

Considerando que a Secretaria de Estado da Fazenda está procedendo a suas ações dentro de um novo contexto de tributação, arrecadação e fiscalização por setor de atividade econômica e/ou segmento empresarial;

Considerando que o objetivo central estabelecido pela Diretoria de Administração Tributária – DIAT é o aumento da arrecadação e justiça fiscal por intermédio de atividades voltadas ao maior controle e arrecadação, e o incentivo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias;

Considerando a orientação governamental de agir sempre que possível de forma preventiva;

Considerando a necessidade de um maior controle na entrada e saída de mercadorias ou bens, transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), contidos em remessas postais ocorridas em território catarinense, bem como em território nacional;

Considerando a necessidade de uma fiscalização ostensiva na entrada de mercadorias ou bens em território catarinense, contidos em remessas postais oriundas do exterior, cuja operação de importação encontra-se sob o Regime de Tributação Simplificada (RTS) instituído pelo Decreto-Lei Federal n.º 1.804, de 30 de setembro de 1980;

Considerando a necessidade de controle e fiscalização na saída de mercadorias ou bens do território catarinense, contidos em remessas postais destinadas ao exterior, cuja operação de exportação dá-se mediante o serviço postal – Exporta Fácil Brasil – Correios, instituído pela Portaria n.º 710, de 20 de novembro de 2000 e publicado no DOU de 21/11/2000;

Considerando a alteração positivada pela Emenda Constitucional n.º 33, de 11/12/2001 na alínea “a” do inciso IX do art.155 da Carta Republicana, aliada à inexistência de um controle efetivo no recolhimento do ICMS, por ocasião da entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, contidos em remessas postais internacionais, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no Estado;

Considerando o reduzido número de servidores fiscais que dispõe a Secretaria para realizar suas atividades de fiscalização e controle;

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Considerando a intensificação nas vendas de bens e mercadorias pelo E-commerce, tanto em âmbito nacional como no internacional, cujas encomendas são remetidas mediante serviço postal;

E considerando a existência do Protocolo ICMS nº 32/01, que dispõe sobre procedimentos a serem adotados na fiscalização relativa ao serviço de transporte e às mercadorias ou bens transportados, remetidos e entregues por intermédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT),

RESOLVE:

Art. 1º Criar Grupo de Trabalho voltado para o Controle e Fiscalização de Mercadorias ou Bens, contidos em encomendas transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – GTECT. Art. 2º - São objetivos do grupo:

- Estabelecer procedimentos de controle e fiscalização na circulação de mercadorias e bens, contidos em remessas postais, inclusive internacionais, transportados e entregues pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em todo território catarinense, no que tange à regularidade tributária, bem como ao recolhimento do ICMS, decorrente de operação de importação realizada por pessoa física ou jurídica;

- Controlar e fiscalizar as operações de exportações promovidas por contribuintes

localizados no Estado por intermédio do serviço postal – Exporta Fácil Brasil –Correios, instituído pela Portaria n.º 710, de 20 de novembro de 2002 (D.O.U. 21.11.2002);

- Intensificar o cumprimento do Protocolo ICMS 32/01, que dispõe sobre

Fiscalização de Mercadorias em Trânsito nas unidades de atendimento, bem como nos centros operacionais de distribuição e triagem da ECT, localizados em território catarinense;

- Estabelecer uma parceria com as unidades operacionais da SRF, localizadas nos

centros operacionais de distribuição e triagem da ECT, utilizando-se do Convênio de Cooperação Técnica, celebrado entre a Secretaria da Receita Federal e a Secretaria de Estado da Fazenda, publicado no DOU de 13.03.2001, no sentido de facilitar o controle e a fiscalização acerca do pagamento do ICMS incidente sobre a operação de importação, via remessa postal internacional;

- Municiar com dados coletados nos trabalhos desenvolvidos os Grupos de

Especialistas que atuam nesta área;

- Participar em operações ostensivas no setor;

- Participar na execução de programas de fiscalização que venham a ser realizado no setor a nível estadual ou regional;

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- Relatar aos Grupos de Especialistas as formas de operação indevidas utilizadas pelos contribuintes que utilizam esta forma de transporte, remessa e entrega;

- Desempenhar outras atividades solicitadas pela DIAT, no que tange às finalidades

deste grupo;

- Apresentar relatório periódico das atividades desenvolvidas pelo Grupo;

Art. 3º - O Grupo de Trabalho estará sob a coordenação conjunta entre a GEPFI - Gerência de Planejamento Fiscal com a GEFIMT - Gerência de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito. Art.4o - O Grupo de Trabalho voltado para o Controle e Fiscalização de Mercadorias ou Bens, contidos em encomendas transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – GTECT, será composto pelos seguintes servidores fiscais: GRUPO DE TRABALHO VOLTADO PARA O CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS OU BENS, CONTIDOS EM ENCOMENDAS TRANSPORTADAS PELA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (GTECT).

FUNÇÃO NOME DO INTEGRANTE COORDENADOR Jaime Augusto Brüggemann

COORDENADOR ADJUNTO Ciro Sidney Duarte MEMBRO Ademar João Teixeira MEMBRO Gilson Wagner

Art. 4º - Este Ato entra em vigor na data de sua publicação. Florianópolis, 10 de março de 2005. RENATO LUIZ HINNIG DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

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ATO DIAT N.º 07/2006 Altera denominação e coordenação do Grupo de Trabalho criado pelo Ato DIAT nº. 23, de 10/03/05.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA no uso de sua competência,

RESOLVE: Art. 1º Alterar a denominação do Grupo de Trabalho voltado para o

Controle e Fiscalização de Mercadorias ou Bens contidos em encomendas transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT - GTECT, passando a denominá-lo GRUPO ESPECIALISTA SETORIAL DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS OU BENS CONTIDOS EM ENCOMENDAS TRANSPORTADAS PELA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – GTECT.

Art. 2º Alterar o Art. 1º do Ato DIAT nº 23, de 10/03/05, que passa a ter a

seguinte redação: “Art. 1º Criar Grupo Especialista Setorial voltado para o Controle e

Fiscalização de Mercadorias ou Bens, contidos em encomendas transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – GTECT.”

Art. 3º Alterar o Art. 3º do Ato DIAT nº 23, de 10/03/05, que passa a ter a

seguinte redação: “Art. 3º O Grupo Especialista Setorial ficará sob a coordenação conjunta

das Gerências de Fiscalização de Tributos – GEFIS e de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito – GEFMT.”

Art. 4º Alterar o caput do Art. 4º do Ato DIAT nº 23, de 10/03/05, que

passa a ter a seguinte redação: “Art. 4º O Grupo Especialista Setorial de Controle e Fiscalização de

Mercadorias ou bens contidos em encomendas transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – GTECT será composto pelos seguintes servidores fiscais:”

Art. 5º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Florianópolis, 16 de janeiro de 2006

PEDRO MENDES DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, EM EXERCÍCIO.

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ATO DIAT Nº 46 de 09.08.07 Altera a composição, extingue e cria novos Grupos Especialistas Setoriais.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, no uso de sua

competência e dando seguimento ao Programa de Modernização da DIAT, definido pela Portaria SEF nº 066, de 08 de maio de 2007,

RESOLVE:

[...] Art. 13 Os Grupos Especialistas Setoriais de Combate ao Contrabando, Falsificação e Pirataria - GTCFP, criado pelo Ato DIAT nº 39/2004, e de Controle e Fiscalização de Mercadorias ou bens contidos em encomendas transportadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – GTECT, criado pelo Ato DIAT nº 23/2005, deixam de constituir-se em Grupos Especialistas Setoriais, passando à situação de Grupos de Trabalho, sob coordenação exclusiva da Gerência de Mercadorias em Trânsito – GEFMT.

Art. 14 Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Florianópolis, 09 de agosto de 2007.

ALMIR JOSÉ GORGES DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..................................................................................................... 09

1. OBJETIVOS.......................................................................................................... 10

2. PROCEDIMENTOS INICIAIS................................................................................ 10

3. ANÁLISE DOS DOCUMENTOS FISCAIS............................................................ 10

4. IDENTIFICAÇÃO E SELEÇÃO MERCADORIAS................................................. 11

5. CONFERÊNCIAS DAS MERCADORIAS............................................................. 11

6. RETENÇÃO DAS MERCADORIAS...................................................................... 12

7. LIBERAÇÃO DAS MERCADORIAS..................................................................... 17

8. EMISSÃO NOTIFICAÇÃO FISCAL – SUGESTÕES............................................ 18

9. PROCEDIMENTOS DE LIBERAÇÃO DAS MERCADORIAS.............................. 20

10. PROCEDIMENTOS FLAGRANTE DE PRODUTOS CLANDESTINOS............. 21

11. PROCEDIMENTOS FLAGRANTE DE PRODUTOS CONTRABANDEADOS, FALSIFICADOS E PIRATEADOS............................................................................

21

12. PROCEDIMENTOS NAS PENDÊNCIAS SEM SOLUÇÃO................................ 22

13. ENCOMENDAS POSTAIS INTERNACIONAIS.................................................. 22

14. ENCOMENDAS POSTAIS - US$ 3.000.............................................................. 24

ANEXOS.................................................................................................................. 25

ANEXO A - MODELO INTIMAÇÃO.......................................................................... 26

ANEXO B - MODELO EDITAL PARA LEILÃO........................................................ 27

ANEXO C - MODELO TERMO CIRCUNSTANCIADO DE ENTREGA DE PRODUTOS CLANDESTINOS PARA A SRF/MF....................................................

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ANEXO D – TERMO DE FIANÇA - PESSOA JURÍDICA......................................... 30

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ANEXO E - TERMO DE FIANÇA – PESSOA FÍSICA.............................................. 31

ANEXO F - DEMONSTRATIVO CÁLCULO ICMS IMPORTAÇÃO.......................... 32

ANEXO G - NOTA DE TRIBUTAÇÃO SIMPLIFICADA – NTS ............................... 33

LEGISLAÇÃO........................................................................................................ 34

PROTOCOLO ICMS 32/01........................................................................................ 35

ANEXO 06 – RICMS/SC............................................................................................ 38

EXPOSIÇÃO MOTIVOS - CRIAÇÃO PFCORREIOS............................................... 41

CONVÊNIO ECT/SEF N.° 111482006-1.................................................................... 45

LEI ORDINÁRIA FEDERAL N.º 6.538/78, dispõe sobre Serviços Postais........... 49

DECRETO FEDERAL N.º 1.789/96, dispõe sobre as Remessas Postais Internacionais......................................................................................................... 52

INFORMATIVO GT-ECT 01/2006.......................................................................... 55

ARTIGOS............................................................................................................... 56

FAZENDA ESTADUAL NO CONTROLE E TRIBUTAÇÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO........................................................................................................

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O SIGILO DA CORRESPONDÊNCIA E A FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA.......... 59

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APRESENTAÇÃO

Caro(a) Colega Auditor(a) Fiscal da Receita Estadual,

Visando uniformizar os procedimentos atinentes aos trabalhos designados pela GEFIMT/DIAT nos termos do PROTOCOLO ICMS 32/01, por intermédio do grupo de trabalho – GT-ECT, criado pelo ATO DIAT 23/05, de 10.03.05, e publicado no DOE de 14.03.05, envolvendo pessoal das respectivas regiões fiscais, tendo como desiderato desenvolver o controle e a fiscalização de mercadorias e bens contidos em encomendas postais, domésticas e internacionais, bem como de objetos comercializados no e-commerce sujeitos ao pagamento do ICMS, junto aos Centros de Entrega de Encomendas, Entrepostos e no Centro de Tratamento e Distribuição de Encomendas, ambos pertencentes à estrutura operacional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, sediadas nos municípios de Blumenau, Brusque, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Concórdia, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages, Mafra, Rio do Sul, São Bento do Sul, São José e Tubarão.

E diante de tal objetivo, aproveitamos o ensejo, em repassar-lhe algumas orientações enumeradas adiante, como sugestões, bem como legislação e artigos referentes aos trabalhos a serem desenvolvidos, a fim de municiarem as autoridades fiscais envolvidas no que se refere à autuação e liberação das mercadorias que se encontram retidas nas Unidades da ECT sediadas nas respectivas regiões fiscais acima citadas.

Ademais, gostaríamos de registrar que é com grande satisfação que compartilhamos estes conhecimentos amealhados nestes dois últimos anos, como também não deixamos de salientar que não temos a pretensão de esgotar o assunto em tela, ao contrário, permanecendo-nos receptivos às sugestões, haja vista que alguns procedimentos aqui apontados são novos e controversos, colocando-nos de prontidão para debatermos o assunto, bem como prestar quaisquer informações, nos casos de eventuais dúvidas referentes aos procedimentos infradescritos, através do Posto Fiscal dos Correios.

Telefone: (48) 3954-4199 FAX: (48) 3258-8269

Atenciosamente, Grupo de Trabalho – Correios

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1. Objetivos Definir os procedimentos a serem seguidos pelos Servidores do Fisco quando da fiscalização do transporte e depósito de mercadorias ou bens realizados pela ECT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 2. Procedimentos Iniciais

2.1 Identificar-se, como Servidor do FISCO Estadual, junto ao responsável pelo Centro Operacional de Distribuição e Tratamento e nos Centros de Entrega de Encomendas e Entrepostos da ECT; 2.2 Selecionar as seguintes mercadorias para serem fiscalizadas:

a) Carga Normal; b) Sedex; c) Malotes.

2.3 Carimbar e reter a via do fisco de todos os documentos fiscais que se encontrarem nas encomendas, arquivando-se em pasta própria.

3. Análise dos Documentos Fiscais

3.1 Analisar os documentos que acobertam as mercadorias consultando os dados do remetente e do destinatário.

3.2 Quando possível, examinar e consultar a AIDF (Autorização para Impressão de Documentos Fiscais) referente ao documento fiscal apresentado.

3.3 Verificar o preenchimento de todos os campos do documento fiscal.

3.4 Verificar elementos na documentação fiscal que o tornam inidôneo tais como:

a) prazo de validade vencido; b) subfaturamento devidamente comprovado; c) divergência de quantidade e qualidade em relação às mercadorias; d) reaproveitamento do documento fiscal e outros elementos que suscitem

dúvidas quanto à regularidade da operação; e) falta de autenticação nas notas fiscais do modelo 1 e 1-A; f) data de emissão anterior ao da impressão da nota fiscal; g) emissão do número e data da AIDF, observando a data limite para

emissão do formulário; h) existência de declarações inexatas, esteja preenchida de forma ilegível ou

apresente emendas ou rasuras que lhe prejudique a clareza: i) omissão do preenchimento das quantidades e valor do ICMS por extenso,

em se tratando de nota fiscal do produtor ou avulsa; j) grafias diferentes em um mesmo documento fiscal; k) tonalidades diferentes, nas diversas vias, em reprodução carbonadas; l) falta da indicação da natureza da operação; m) ausência das datas de emissão da nota fiscal e saída dos produtos; n) modelo e série da nota fiscal, incompatível para a operação;

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o) vias de uma mesma nota fiscal, que não guardem correspondência em relação aos dados obrigatoriamente impressos, a grafia ou autenticação;

p) nota fiscal acobertando mercadorias tributadas sem o destaque do ICMS; q) nota fiscal que omita as indicações determinadas na legislação; r) nota fiscal emitida por contribuinte cuja inscrição tenha sido baixada ou

cancelada; s) nota fiscal que omita a retenção ou esteja desacompanhada do

documento comprobatório do recolhimento do ICMS SUBSTITUTO referente às mercadorias sujeitas à substituição tributária, em favor do Estado de Santa Catarina;

4. Identificação e Seleção das Mercadorias

4.1 Triar as mercadorias entre as cargas: normal, sedex e malotes. 4.2 Selecionar os volumes para conferência (caixas, pacotes, fardos, etc.) levando em consideração o formato, tamanho, peso, valor e destinatário, priorizando Malotes, SEDEX (Encomendas Urgentes).

4.3 Identificar e selecionar os documentos que acobertam mercadorias ou bens de alto valor agregado ou que estejam sujeitos à cobrança do ICMS.

4.4 Identificar todos os contribuintes que estão em situação Irregular junto ao fisco e aqueles não-cadastrados que estejam adquirindo mercadorias com intuito comercial.

4.5 Verificar as figuras que indicam a fragilidade do produto, bem como o modo de sua arrumação, para manter a integridade do produto, se tratando de mercadorias acondicionadas em caixas.

4.6 Adotar procedimentos e cuidados dentro das exigências da ECT com relação ao manuseio e identificação da carga.

4.7 Averiguar se as datas de fabricação e validade dos produtos encontram-se

coerentes com as informações constantes da documentação fiscal.

5. Conferência das Mercadorias

5.1 Só realizar a conferência das mercadorias na presença de funcionário da ECT.

5.2 Conferir as mercadorias e verificar se existe algum documento fiscal ou extrafiscal (Pedidos, orçamentos, etc.) no interior dos volumes.

5.3 Reter os documentos extrafiscais e os documentos fiscais em situação irregular.

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5.4 Confrontar suas quantidades e qualidades com as constantes nos documentos fiscais, depois de efetuada a contagem física das mercadorias transportadas.

5.5 Tratando-se de mercadorias ou bens importados, estes deverão estar acompanhados do comprovante do pagamento do ICMS ou, se for o caso, da Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem comprovação do Recolhimento do ICMS.

5.6 Solicitar ao administrador do Centro de Tratamento dos Correios ou ao Gerente do Centro de Entrega de Encomendas e ou responsável pelo Entreposto, o uso de equipamento de raios-X, quando houver, para averiguação do conteúdo de volumes e malotes, sempre que for necessário.

5.6.1 se detectado irregularidades quanto ao real conteúdo do malote, através do uso do raio-X:

5.6.1.1 solicitar à ECT a presença do destinatário para que o mesmo promova o rompimento do lacre a fim de permitir sua fiscalização, mediante presença do funcionário da ECT; 5.6.1.2 caso o responsável não compareça, representante do fisco acompanhará a entrega do malote feita pelo funcionário da ECT; 5.6.1.3 proceder à retenção das mercadorias – seguir o item 6.

5.6.2 se não forem detectadas irregularidades:

5.6.2.1 reacondicionar as mercadorias e fechar os volumes com fita adesiva/lacre personalizados do fisco; 5.6.2.2 liberar a documentação fiscal e as mercadorias.

6. Retenção das Mercadorias

6.1 Identificado algum tipo de irregularidade, reter as mercadorias e documentação fiscal ou extrafiscal (se houver) que comprovem a infração a legislação tributária. 6.2 Reacondicionar as mercadorias e fechar os volumes com fita adesiva/lacre personalizados do fisco. 6.3 Comunicar a ECT a irregularidade detectada.

6.4 Solicitar que o servidor da ECT faça a leitura via código de barra das mercadorias selecionadas (n.º Registro do Volume) via CEP 00004999, para inserir no sistema de rastreamento dos Correios a citação “Em trânsito para a FISCALIZAÇÃO ESTADUAL” conforme modelo infra apresentado.

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SC261172557BR - Histórico do Objeto O horário não indica quando a situação ocorreu, mas sim quando os dados foram recebidos pelo sistema, exceto no caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.

Data Local Situação CTE FLORIANOPOLIS - SAO JOSE/SC Encaminhado

13/08/2007 17:47 Em trânsito para FISCALIZACAO ESTADUAL/XX

CTCE RIBEIRAO PRETO - RIBEIRAO PRETO/SP Encaminhado11/08/2007 15:32

Em trânsito para CTE FLORIANOPOLIS - SAO JOSE/SC 11/08/2007 12:09 ACF JARDINS - RIBEIRAO PRETO/SP Postado

6.5 Lavrar o Termo de Retenção – TR, em nome da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, na condição de fiel depositária, pelo prazo de 30dd1.

6.5.1 A ECT deverá de imediato comunicar o Destinatário e/ou Remetente das mercadorias, conforme o caso, residente e ou domiciliado em municípios sob a jurisdição dos Centros de Tratamentos de Encomendas, e de Entrega de Encomendas e dos Entrepostos através de Carta Registrada com Aviso de Recebimento – AR, estabelecendo um prazo de 05 (cinco) dias úteis, a partir da data da ciência, para que o mesmo compareça à Gerência Regional da Fazenda Estadual e/ou Postos Fiscais, nos dias e horários previamente determinados. 6.5.2 O servidor do fisco deverá acompanhar, através de sistema informatizado disponibilizado pela ECT, o prazo descrito no item anterior, mediante solicitação de cópia do Comunicado e a sua respectiva numeração da Carta Registrada com Aviso de Recebimento- AR- enviado pelo representante da ECT. 6.5.3 Transcorrido o prazo acima descrito -05dd- e não havendo o atendimento do sujeito passivo para regularizar a pendência, o preposto da Fazenda Estadual reforçará junto ao representante da ECT que efetue uma nova comunicação via Carta Registrada com Aviso de Recebimento, com o mesmo conteúdo da anterior.

1 PROTOCOLO ICMS 32/01, publicado no DOU de 04.01.2001,Estabelece procedimentos a serem adotados na fiscalização relativa ao serviço de transporte e ás mercadorias e bens transportados pela ECT.

[...]

Cláusula oitava Ocorrendo a apreensão das mercadorias ou bens em centros operacionais de distribuição e triagem da ECT e não ocorrendo a sua liberação, mediante os procedimentos fiscal-administrativos, serão os mesmos transferidos das dependências da ECT para o depósito do Fisco, no prazo máximo de 30 dias.

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6.5.4 Nos casos em que o preposto fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda, efetuar a retenção2 da mercadoria autuada com o objetivo de obter maiores esclarecimentos a serem prestados pelo interessado, ressaltando-se que este procedimento encontra guarida na jurisprudência abaixo coligida, e que diante de tal assentimento, deverá preterir o procedimento e o prazo indicado nos itens 6.5.1. “A apreensão de mercadorias somente pode ocorrer quando estas estiverem desacompanhadas de Notas Fiscais e para a finalidade de identificação de seu proprietário e responsabilidade tributária, ou, ainda, se acompanhadas de Notas Fiscais falsificadas [...]” (TJ-DF, Ac. Rem.Ex-offíciuo e Ap. n.º 47.388, de 23.05.1998, Rel. Dês. Campos Amaral) Devendo observar que o Remetente e/ou o Destinatário tomará ciência do ato constritivo mediante Intimação (Anexo A, fls. 26) via Carta Registrada com Aviso de Recebimento - AR, no caso da impossibilidade de cientificar-lhe pessoalmente, estabelecendo o prazo de 10 (dez)3 dias para que o mesmo compareça junto à repartição fiscal para solver as pendências junto ao fisco. Asseverando-o que, não comparecendo dentro do prazo estipulado, a mercadoria retida será considerada abandonada e encaminhada ao procedimento de leilão, como forma de solver o crédito tributário, acrescido de eventuais despesas com o depósito;

2 LEI N.º 10.297 de 26/12/96, dispõe sobre o ICMS e adota outras providências: [...] Art. 96. As mercadorias transportadas ou estocadas sem documentação fiscal ou com documentação fraudulenta poderão ser retidas em depósito até a identificação do seu proprietário, que poderá levantá-las, mediante assunção de responsabilidade pelo crédito tributário, caso em que contra ele será lavrada a notificação. LEI N.º 3938 de 26/12/1966, dispõe sobre normas de legislação tributária estadual: [...] Art. 119. As mercadorias existentes em estabelecimentos de contribuinte ou de terceiro, ou em trânsito, que constituam prova material de infração da legislação tributária, poderão ser apreendidas. 3 LEI COMPLEMENTAR N.º 313 de 22/12/2007,Institui o Código de Direitos e Deveres do Contribuinte do Estado de Santa Catarina e adota outras providências: [...] Art. 20. O órgão no qual tramita o processo administrativo-tributário determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou do resultado de diligências para se pronunciar, se quiser. § 1º A intimação deverá conter: I - a identificação do intimado e o nome do órgão ou entidade administrativa;

II - a finalidade da intimação; III - a data, hora e local de comparecimento; IV - informação sobre a necessidade de comparecimento pessoal ou possibilidade de se fazer representar; V - informação sobre a possibilidade de continuidade do processo independentemente de seu comparecimento § 2º A intimação observará a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis quanto à data de comparecimento. § 3º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou por outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado. [...] Art. 28. São obrigações do contribuinte: [...] IX - atender às intimações e requisições efetuadas pelas autoridades fiscais, relativas à apresentação de documentos, livros, mercadorias, informações, arquivos, papéis, ou comparecimento à repartição tributária

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6.5.5 Caso não haja a identificação do destinatário ou do remetente na encomenda, cujo objeto revele destinação comercial, sujeitando-se à incidência do ICMS, e que foi flagrada sem documento fiscal ou com documento fraudulento, o Lançamento do Crédito Tributário será efetuado em nome da ECT, na condição de responsável. (TRANSPORTADOR).

6.6 Tratando-se de mercadorias de fácil deterioração (perecíveis)4, dispensar a retenção dos espécimes, devendo ser de imediato lavrado o Termo de Retenção (TR) e comunicado aos representantes da ECT, para que os mesmo contatem o mais célere possível, o destinatário e/ou remetente para resolução das pendências junto ao fisco estadual.

6.6.1. No TR deverá ser minuciosamente consignado o estado da mercadoria e as faltas determinantes da retenção.

6.6.2. Na entrega das mercadorias, o destinatário e/ou remetente deverão identificar-se para que o representante do fisco estadual possa emitir a Notificação Fiscal para apuração do crédito tributário, mediante assunção para conseqüente liberação das mesmas.

6.7 Fazer constar o nº do Registro do Objeto da ECT relativo à mercadoria ou bem apreendido, quando da emissão do Termo de Ocorrência.

6.8 Solicitar que o funcionário da ECT assine o Termo de Ocorrência e Termo de Retenção (verso do Termo de Ocorrência) na condição de detentor das mercadorias.

6.9 Entregar uma das vias do Termo de Ocorrência ao funcionário da ECT, devidamente assinada pelos Servidores do fisco e por ele.

6.10 Emitir relatório das ações de fiscalização e entregá-lo ao Coordenador do GES ECT e/ou ao Gerente da GEFIMT/DIAT.

6.11 Observar que:

6.11.1 Transcorrido mais de 30 dias sem a solução da pendência da mercadoria retida, a autoridade fiscal que presidiu e subscreveu o Termo de Retenção, deverá dirigir-se à Unidade da ECT, onde se encontram retidas as mercadorias, a fim de formalizar a transferência dos objetos para a

4 LEI N. º 3938 de 26/12/1966, dispõe sobre normas de legislação tributária estadual: [...] Art. 124. Far-se-á constar do termo de apreensão, a circunstância de serem os bens rapidamente deterioráveis, ou de difícil guarda. § 1° Verificada a circunstância, poderá o prazo fixado no artigo anterior ser reduzido para 24 (vinte e quatro) horas, ou menos, segundo o estado ou natureza dos bens apreendidos. § 2° Não aprovada a regularização da situação, serão os bens doados às casas e instituições beneficentes. § 3° Anular-se-á qualquer responsabilidade, sempre que ocorrida a doação prevista no parágrafo anterior.

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Gerência Regional e/ou deposita-los em recinto devidamente fechado no Posto Fiscal, se houver, devendo preencher o termo específico, descrevendo tal ato, e deixando uma cópia do referido documento em poder do responsável pela unidade postal. Atendidas as observações acima descritas, o Auditor Fiscal emitirá a Notificação Fiscal em conformidade com os procedimentos sugeridos abaixo indicados nos itens 6.11.2 e 6.11.3. 6.11.2 Emitir contra o Remetente das mercadorias contidas na encomenda postal, quando domiciliado e/ou residente em território catarinense, e cujos dados de identificação, sendo pessoa física poderão ser levantados junto ao site da Receita Federal http://acesso.receita.fazenda.gov.br e/ou www.listasdaqui.com.br. Tratando-se de pessoa jurídica poderá ser levantado junto ao Sistema S@t ou no Sistema SEF/PROD/ADS SEF1; 6.11.3 Emitir contra o destinatário da mercadoria contida na encomenda postal, quando o remetente não for residente e/ou domiciliado em território catarinense. Tal procedimento deverá ser antecedido mediante consulta no site da ECT www.correios.com.br , no canto inferior esquerdo – RASTREAMENTO/T&T- Nacional - mediante a inserção dos 13 caracteres da numeração da encomenda postal para a comprovação do recebimento efetivo pelo destinatário. 6.11.4 Sempre que houver a emissão do Termo de Ocorrência com a devida retenção, a ECT ficará responsável pela notificação de todos os Sujeitos Passivos nele relacionados, excetuando-se desta responsabilidade quando o Auditor Fiscal realizar o procedimento previsto no item 6.5.4. 6.11.5 Quando do Lançamento de Ofício, nos casos de mercadoria desacompanhada de documentação fiscal ou acompanhada de documento fiscal fraudulento, após o pagamento do auto, deverá ser requerido ao sujeito passivo, imediata emissão da Nota Fiscal Avulsa para dar trânsito das mercadorias até o seu destino, com o escopo de atender o que preceitua o artigo 66 da Lei ordinária Estadual n.º 5.983/81, ipsis litteris: “Art. 66. O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências regulamentares que a tiverem determinado.” Ademais, sugere-se fazer-se acompanhada das fotocópias autenticadas da Notificação Fiscal, e do respectivo documento de arrecadação quitado, bem como a menção da numeração de tais documentos no corpo da Nota Fiscal acima apontada.

7. Liberação das Mercadorias

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7.1 Se após esclarecimentos do destinatário e/ou remetente ficar constatado que não houve qualquer tipo de irregularidade fiscal, o fiscal deverá assinar no Termo de Retenção a liberação das mercadorias, comunicando ao funcionário da ECT para que este proceda à entrega.

7.2 Verificar se houve pagamento do ICMS, liminar ou pagamento de fiança:

7.2.1 Havendo, liberar mediante despacho consubstanciado, no verso da TR, dos motivos que ensejaram tal ato. 7.2.2 Nos casos de pagamento, o servidor do fisco deverá verificar a idoneidade do documento de arrecadação - DARE, mediante consulta ao sistema informatizado de arrecadação (S@T). 7.2.3 Os despachos contidos nas liminares, concedidos por autoridade judicial, devem ser avaliados quanto ao seu teor, verificando-se se há pertinência em relação às mercadorias constantes no TR. Caso o conteúdo do objeto judicial for pertinente às mercadorias retidas, dever-se-á emitir Notificação Fiscal contra o remetente, ex-vi do § Único do artigo 142 c/c inciso IV do artigo 151, ambos pertencentes ao CTN (Código Tributário Nacional). Cumpre-nos salientar, que a retenção das mercadorias formalizadas mediante o preenchimento do TR(Termo de Retenção), caracteriza-se como sendo uma medida preparatória relacionada com o ato fiscal. Deste modo, a observância dos procedimentos acima sugeridos, como forma de prevenir a decadência do ato fiscal, em virtude da impetração de Mandado de Segurança com concessão de liminar judicial em favor do contribuinte, encontra ressonância nos parágrafos 2° e 3° da Lei Complementar n.° 313/05, que instituiu o Código de Direitos e Deveres do Contribuinte do Estado de Santa Catarina, os quais permitimo-nos transcreve-los abaixo:

“Art. 23.[...] [...] § 2º Não caberá lançamento de multa de ofício na constituição do crédito tributário destinada a prevenir a decadência, relativo a tributos e contribuições de competência estadual, cuja exigibilidade houver sido suspensa na forma do inciso IV do art. 151 da Lei federal nº 5.172, de 1966. § 3º O disposto no parágrafo anterior aplica-se, exclusivamente, aos casos em que a suspensão da exigibilidade do débito tenha ocorrido antes do início de qualquer procedimento de ofício a ele relativo.” (grifo acrescentado)

8. Emissão de Notificação Fiscal - Sugestão de procedimentos

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Antes de discorrermos sobre este tópico, aproveitamos a oportunidade para salientar a necessidade da emissão ou registro das Notificações Fiscais resultantes dos trabalhos em tela, sejam efetuadas no S@T - Programa de Fiscalização – SETORIAL – CORREIOS.

8.1 Identificado o sujeito passivo como sendo o Remetente da encomenda postal, deve-se inserir no SETORIAL – CORREIOS (S@t), a tipificação no seguinte molde: 8.1.1 DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO (1455) “POR ENTREGAR AS MERCADORIAS DESCRITAS NO TERMO DE OCORRÊNCIA, ANEXO R, PARTE INTEGRANTE DESTA NOTIFICAÇÃO, ATRAVÉS DE ENCOMENDA TRANSPORTADA PELA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT, SEM DOCUMENTO FISCAL E/OU COM DOCUMENTO FRAUDULENTO.” 8.1.2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA INFRAÇÃO:

ENTREGA SENDO O REMETENTE PESSOA FÍSICA COM QUANTIDADE QUE REVELE DESTINAÇÃO COMERCIAL E O VALOR ARBITRADO FOI AUFERIDO EM SITES DE EMPRESAS QUE COMERCIALIZAM PRODUTO SIMILAR NA INTERNET. RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/01, Artigos 1 º, Inciso I; 2º; 4º, Inciso I, alínea "b"; 7º; 8º, Inciso VI; 16,Inciso I;26, Inciso I ; 69, Caput;79, Inciso V; Anexo 5, Artigos 25; 33, Inciso I;47, Inciso I, parágrafo 2º; Anexo 6, arts. 212 e 215; Protocolo ICMS 32/01. ENTREGA SENDO O REMETENTE PESSOA FÍSICA EM QUANTIDADE DE PEQUENA MONTA, EMBORA CARACTERIZE OBJETO DE MERCÂNCIA (E-COMMERCE-MERCADO LIVRE) E O VALOR ARBITRADO FOI AUFERIDO EM SITES DE EMPRESAS QUE COMERCIALIZAM PRODUTO SIMILAR NA INTERNET: RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/01, Artigos 1 º, Inciso I; 2º; 4º, Inciso I, alínea "b"; 8º, Inciso VI; 16,Inciso I;26, Inciso I ; 69, Caput;79, Inciso V; Anexo 5, Artigos 25; 33, Inciso I;47, Inciso I, parágrafo 2º; Anexo 6, arts. 212 e 215; Protocolo ICMS 32/01. (ENTREGA SENDO O REMETENTE PESSOA FÍSICA EM QUANTIDADE DE PEQUENA MONTA, EMBORA CARACTERIZE OBJETO DE MERCÂNCIA, E-COMMERCE – MERCADO LIVRE) E VALOR ARBITRADO FOI AUFERIDO EM DOCUMENTOS EXTRA- FISCAIS QUE ACOMPANHAVAM A ENCOMENDA.

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RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/01, Artigos 1 º, Inciso I; 2º; 4º, Inciso I, alínea "b"; 8º, Inciso VI; 19;26, Inciso I ; 69, Caput;79, Inciso V; Anexo 5, Artigos 25; 33, Inciso I;47, Inciso I, parágrafo 2º; Anexo 6, arts. 212 e 215; Protocolo ICMS 32/01. ENTREGA SENDO O REMETENTE PESSOA JURÍDICA E O VALOR ARBITRADO FOI AUFERIDO JUNTO A ESTABELECIMENTOS SEDIADOS NA PRAÇA DO REMETENTE E/OU MEDIANTE SITES DE EMPRESAS QUE COMERCIALIZAM PRODUTOS SIMILARES NA INTERNET. RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/01, Artigos 1º, Inciso I;2º; 3 º, Inciso I; 4º, Inciso I, alínea "b"; 5°, parágrafo 1°; 7°; 8º, Inciso VI;16,inciso I; 26, Inciso I ; 69, Caput; 79, Inciso V ; Anexo 5, Artigos 15, Inciso I, alínea "a"; 25; 32, Inciso I;33,Inciso I; Anexo 6, arts. 212 e 215; Protocolo ICMS 32/01. ENTREGA SENDO O REMETENTE PESSOA JURÍDICA E O VALOR ARBITRADO FOI AUFERIDO JUNTO A0 DOCUMENTO EXTRA-FISCAL QUE ACOMPANHAVA A ENCOMENDA E/OU OUTROS( p.ex: Etiquetas etc): RICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/01, Artigos 1º, Inciso I;2º; 3 º, Inciso I; 4º, Inciso I, alínea "b"; 5°, parágrafo 1°; 7°; 8º, Inciso VI;19; 26, Inciso I ; 69, Caput; 79, Inciso V ; Anexo 5, Artigos 15, Inciso I, alínea "a"; 25; 32, Inciso I;33,Inciso I; Anexo 6, arts. 212 e 215; Protocolo ICMS 32/01. DA MULTA: Lei n.° 10.297, de 26/12/1996, artigo 62

8.2 Identificado o sujeito passivo como sendo o Destinatário da encomenda postal, deve-se inserir no SETORIAL – CORREIOS (S@t), a tipificação no seguinte molde: 8.2.1 DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO (1458) “RECEBER AS MERCADORIAS CONTIDAS NA ENCOMENDA POSTAL N.° VC123456789BR, DESCRITAS NO TERMO DE OCORRÊNCIA, PARTE INTEGRANTE DESTA NOTIFICAÇÃO, SEM DOCUMENTO FISCAL.” 8.2.2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA INFRAÇÃO: RICMS/SC, aprovado pelo Decreto n.° 2.870, de 27/08/01, Artigos 1°, inciso I;3°, Inciso I;4°,inciso I, alínea “b”; 5°;7°;8°, Inciso VI;15;16,inciso I;26,inciso I;Anexo 5, Artigo 27;Anexo 6, Artigos 212 e 215;Protocolos ICMS 32/01. DA MULTA: Lei n.° 10.297, de 26/12/1996, artigo 62. 8.5 Considerando as diretrizes firmadas pela DIAT, no que tange ao aumento da arrecadação e justiça fiscal, através das atividades a serem desenvolvidas pelo GT-ECT, e o incentivo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias, aliadas à orientação de agir sempre que possível de forma preventiva.

SUGERE-SE, respeitando as peculiaridades de cada caso, que nas circunstâncias em que as mercadorias ou bens contidos em remessas postais estejam irregulares quanto à falta de documentação fiscal, e cujos valores declarados ou apurados pelo fisco forem considerados pela Autoridade

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Fiscal, de pequena monta, em virtude do imposto e multa a serem constituídos via lançamento de “officio” serem insignificantes, não acarretando, desta forma, lesão à Fazenda Estadual, é facultado ao Auditor, respeitando sua soberana decisão, instruir o remetente e/ou destinatário destas mercadorias e/ou bens, mediante contato telefônico ou outra forma de comunicação, à emitirem Nota Fiscal Avulsa devidamente preenchida, e acompanhada do respectivo documento comprobatório do pagamento referente ao ICMS lançado no documento fiscal, para que possam ser liberadas ao fluxo do correio .

Devendo alertar ao interessado que, no caso de reincidência será emitida notificação fiscal pelo Fisco, exigindo-se Imposto acrescido de Multa. Tal procedimento aqui sugerido é em homenagem ao Princípio da Insignificância, albergado reiteradamente na jurisprudência firmada pelos Tribunais Pátrios (TRF, 1a Região. Acriminal 94.02.03892, 3a Turma, EJTRF, Brasília, v.1 5:76 // TRF, 1a Região, Porto Alegre, Apelação Criminal 940.407.385,DJU,3 Agosto 1994,p. 41161)

9. PROCEDIMENTOS DE LIBERAÇÃO DAS MERCADORIAS RETIDAS.

a) PELA EMISSÃO DA NOTIFICAÇÃO FISCAL CONTRA O REMETENTE DA ENCOMENDA, DESCREVENDO A INFRAÇÃO CONSTATADA NOS MOLDES DO ITEM 8.1.1;

b) PELA EMISSÃO DA NOTIFICAÇÃO FISCAL CONTRA O DESTINATÁRIO

DA ENCOMENDA NOS MOLDES DO ÍTEM 8.2.1;

c) CONCESSÃO DE LIMINAR JUDICIAL ORDENANDO A LIBERAÇÃO DA MERCADORIA EM FUNÇÃO DA IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA;

d) APRESENTAÇÃO DE FIADOR IDÔNEO5

5 NO CASO DO FIADOR SER PESSOA FÍSICA: 1.Reconhecer firma(s) do(s) fiadores e cônjuge(s) em cartório. / Fica dispensado o registro do Termo Fiança no Cartório competente – Orientação interna SEF/DIAT n.º 07/98 2. Relacionar bem(s) do(s) fiador (es) no verso, livres e desembaraçados de quaisquer ônus, juntando obrigatoriamente cópia(s) do(s) documentos de propriedade atualizados, bem como, exigir apresentação, e a conseqüente anexação de cópia atualizada da Certidão Negativa de Débito Fiscal emitida pela Fazenda Pública Estadual. 3. O valor do(s) bem(s) relacionado(s) deverão cobrir o valor do crédito lançado. 4. Caso for apresentado bem imóvel como garantia do crédito tributário constituído, solicitar fotocópias das escrituras devidamente autenticadas, no mínimo de 02(dois) bens imóveis em nome do fiador, livres e desembaraçados de quaisquer ônus, a fim de evitar, eventual ação de embargos à execução fiscal, alegando impenhorabilidade de bem imóvel nos termos Lei Federal n.º 8.009/90. NO CASO DO FIADOR SER PESSOA JURÍDICA: 1. Deve-se exigir fotocópia autenticada do Contrato Social do estabelecimento fiador,-atualizada -, bem como, confirmar a representação legal do fiador, e verificar se existe cláusula que vede o mesmo de prestar fiança em nome da empresa. 2.Reconhecer firma do fiador em cartório; Fica dispensado o registro do Termo de Fiança, no Cartório de Títulos e Documentos – Orientação Interna SEF/DIAT n.º 07/98 3.Verificar junto ao banco de dados da SEF/SC, a existência de alguma restrição, bem como, exigir apresentação, e a conseqüente anexação ao presente termo, de cópia atualizada da Certidão Negativa de Débito Fiscal emitida pela Fazenda Pública Estadual.

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DEVE-SE ATENTAR QUE O PROCEDIMENTO DE LIBERAÇÃO DEVERÁ SER COMUNICADO IMEDIATAMENTE AO REPRESENTANTE DA UNIDADE DA ECT, VIA TELEFONE OU TELEMÁTICA, A FIM DE QUE PROCEDA À ENTREGA DAS MERCADORIAS RETIDAS, NO MOMENTO DA APRESENTAÇÃO DO INTERESSADO, DEVIDAMENTE IDENTIFICADO, MUNICIADO DA NOTIFICAÇÃO FISCAL E TERMO DE OCORRÊNCIA COM A MOTIVAÇÃO DA LIBERAÇÃO. 9.1 NÃO DEVENDO ESQUECER DE RECOLHER, APÓS A LIBERAÇÃO, A VIA DO TERMO DE OCORRÊNCIA QUE FICOU EM PODER DO REPRESENTANTE DA UNIDADE DA ECT, NO MOMENTO DA RETENÇÃO, DEIXANDO A FOTOCÓPIA DA VIA DEVIDAMENTE PREENCHIDA COM A MOTIVAÇÃO;

10. PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS NO FLAGRANTE DE PRODUTOS QUE INGRESSARAM CLANDESTINAMENTE EM TERRITÓRIO BRASILEIRO

No caso em que forem flagradas mercadorias estrangeiras contidas em encomendas remetidas pela via postal, em quantidade e/ou característica que revelam destinação comercial, desacompanhadas de documentação fiscal ou com documentação fiscal fraudulenta, evidenciando, fortes indícios de que foram introduzidas clandestinamente no País, sem o pagamento dos impostos Federal e Estadual devidos.

E diante de tal quadro, dever-se-á entrar em contato com a Receita Federal e/ou Polícia Federal de sua região no sentido de efetuarem a apreensão.

Tal procedimento é decorrente de que as mercadorias não foram nacionalizadas, portanto a conduta perpetrada pelo sujeito passivo, introduzindo tais produtos clandestinamente, configura-se no crime de Descaminho, sujeitando-se à jurisdição federal.

Ademais, havendo a retenção pelo Fisco Estadual de produtos com estas características, deverá ser formalizado o repasse mediante Termo Circunstanciado, a ser subscrito, pela autoridade estadual que presidiu tal ato, conjuntamente com o representante da SRF/MF, que as recebeu, conforme modelo sugerido no ANEXO C, fls. 28. 11. PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS NO FLAGRANTE DE PRODUTOS CONTRABANDEADOS, FALSIFICADOS E PIRATEADOS.

Ao ser constatado a remessa de encomenda postal contendo produtos contrabandeados, falsificados e pirateados, sugerimos observar as orientações ínsitas no Manual de Procedimento e Legislação redigido pela Coordenação do Grupo de Combate ao Contrabando, Falsificação e Pirataria, o qual, permitimo-nos incorporá-lo ao presente Manual (Fls. 55/69), haja vista tratar-se de um instrumento imprescindível que norteará os procedimentos que devam ser observados pelos prepostos fiscais em diligências que

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flagrarem produtos com tais peculiaridades junto às Unidades da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 12. PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS NAS PENDÊNCIAS DAS MERCADORIAS E/OU BENS QUE NÃO FORAM SOLUCIONADOS:

12.1 CASO A PENDÊNCIA DAS MERCADORIAS RETIDAS NÃO FOREM SOLUCIONADAS NO PRAZO DE 30 DIAS SOB A GUARDA DA ECT, NA CONDIÇÃO DE FIEL DEPOSITÁRIA6 CONTADOS A PARTIR DA DATA DE EMISSÃO DO TERMO DE OCORRÊNCIA E DEPÓSITO CONFORME PREVE O PROTOCOLO ICMS 32/01- DEVERÃO SER TRANSFERIDAS DA UNIDADE DA ECT PARA AS DEPENDÊNCIAS DA GERÊNCIA REGIONAL, MEDIANTE O PREENCHIMENTO DO TERMO DE TRANSFERÊNCIA NO VERSO DO ANEXO R, A FIM DE QUE SEJA EMITIDA A NOTIFICAÇÃO FISCAL CONTRA O REMETENTE E/OU DESTINATÁRIO DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO, VIA CARTA REGISTRADA COM AVISO DE RECEBIMENTO - AR. CASO NÃO FOR POSSÍVEL PESSOALMENTE, 12.2 TRANSCORRIDO O TRINTÍDIO LEGAL CONCEDIDO NA NOTIFICAÇÃO FISCAL PARA PAGAMENTO E OU INTERPOSIÇÃO DE RECLAMAÇÃO, SEM A MANIFESTAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO, A MERCADORIA RETIDA SERÁ CONSIDERADA ABANDONADA E LEVADA A LEILÃO, DEVENDO CIENTIFICAR O INTERESSADO ATRAVÉS DE INTIMAÇÃO (ANEXO A FLS.26), ACERCA DO PROCEDIMENTO A SER REALIZADO, NA TENTATIVA DE QUE SOLVA O CRÉDITO TRIBUTÁRIO CONSTITUÍDO, EVITANDO-SE DESTE MODO, ARGÜIÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA, EM EVENTUAL LIDE JUDICIAL;

13. Encomendas Postais Internacionais

13.1 Conceito

São remessas postais oriundas do exterior, que contem bens ou mercadorias adquiridas por pessoas físicas ou jurídicas, domiciliadas em território catarinense, cuja operação de importação encontra-se sob o Regime de Tributação Simplificada (RTS) instituído pelo Decreto-Lei Federal n.º 1.804, de 30 de setembro de 1980 consoante o disposto no PROTOCOLO ICMS 32/017 , e por tal motivo encontra-se sob a seara dos trabalhos a serem promovidos pelo GTECT.

6 PROTOCOLO ICMS 32/01, publicado no DOU e, 04.01.2001. [...] Cláusula sétima Na hipótese de retenção ou apreensão de mercadorias ou bens as unidades federadas poderão designar a ECT como fiel depositária, podendo o Fisco, a seu critério, eleger outro depositário.

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PROTOCOLO ICMS 32/01, publicado no DOU de 04.01.2001.

[...]

Cláusula primeira A fiscalização de mercadorias e bens transportados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e do serviço de transportes correspondentes será exercida pelos Estados e pelo Distrito Federal, nos termos deste Protocolo.

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Ressalte-se que, compreendem nestas operações as importações, cujas remessas postais internacionais tenham o valor declarado de até US$ 3.000,00 (três mil dólares americanos), ou o equivalente em outra moeda.

Ademais, há duas modalidades de procedimentos, quanto ao desembaraço aduaneiro realizado pela Aduana da Receita Federal, no que diz respeito ao lançamento e pagamento do Imposto de Importação, exigido sob a alíquota de 60% (sessenta por cento), e sobre os quais o fisco catarinense deverá atentar-se, senão vejamos adiante.

13.2 Encomendas Postais com valor declarado de US$ 500,00

Consoante Instrução Normativa SRF n.º 098 de 04/08/1999 c/c Decreto Federal n.º 1.789, de 12/01/1996, as encomendas postais que compreendem o valor epigrafado, terão o valor do tributo federal lançado mediante a Nota de Tributação Simplificada - NTS, que será emitida pelo Auditor da Receita Federal contra o destinatário da referida remessa postal, tão somente nos Aeroportos internacionais sediados em território brasileiro. Sendo imputado esta exigência a ECT, através de sua Unidade Operacional condicionando a entrega da encomenda ao destinatário residente em qualquer município de SC,mediante o pagamento do tributo lançado na NTS.

13.2.1 ICMS – IMPORTAÇÃO – POR OPERAÇÃO

Nos casos em que forem constadas encomendas internacionais com valor declarado de até US$ 500,008, sem o pagamento do ICMS – IMPORTAÇÃO, deverá ser providenciada a emissão do DARE – CÓDIGO DE RECEITA 1775 - que acompanhará a encomenda até a Unidade de Atendimento da ECT do domicílio do importador catarinense, bem como do Demonstrativo de Cálculo do ICMS –1775 e a citação da legislação pertinente, conforme ANEXO F, fls. 32.

Ressalta-se que, deverá ser aposto, como salvaguarda pró fisco no TERMO DE OCORRÊNCIA, QUE SE TRATA DE ENCOMENDA INTERNACIONAL, DESACOMPANHADA DO DOCUMENTO COMPROBATÓRIO DO PGTO DO ICMS, INDICANDO À ECT, COMO DEPOSITÁRIA, RESPONSABILIZANDO-A, NESTA CONDIÇÃO, PELO TRIBUTO ESTADUAL, MULTA E ACRÉSCIMO LEGAL INCIDENTE SOBRE À ENCOMENDA, NO CASO SE FOR EXTRAVIADA OU ENTREGUE AO DESTINATÁRIO SEM O DEVIDO PAGAMENTO DO ICMS.

A FORÇA MAIOR E O CASO FORTUITO EXCLUEM A RESPONSABILIDADE DA ECT, NO CASO ACIMA CITADO, CABENDO A ESTA A NECESSÁRIA PROVA DE SUA OCORRÊNCIA.

Após o pagamento efetuado pelo importador no momento da entrega da encomenda, deve-se solicitar a ECT, o encaminhamento da cópia do DARE

Parágrafo único A fiscalização prevista neste protocolo aplica-se também às mercadorias ou bens contidos em remessas postais, inclusive nas internacionais, ainda que sob o Regime de Tributação Simplificada (RTS) instituído pelo Decreto-lei nº 1.804, de 30 de setembro de 1980.

8 Atualmente ficam excluídos do pagamento do ICMS às operações de importação de bens e mercadorias contempladas nos incisos III,IV,V e VII, ambos do artigo 4º do Anexo 2, do RICMS/01.

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autenticado à autoridade fiscal solicitante, para que seja promovida à baixa do TERMO DE OCORRÊNCIA, eximindo desta forma a responsabilidade da ECT pelo tributo estadual.

14 – Encomendas Postais valor declarado de US$ 3.000,00

Compreende-se neste item as remessas postais oriundas do exterior cujo valor declarado for superior a US$ 500,00, tendo como teto US$ 3.000,00, e cujos procedimentos de recolhimento do tributo federal de importação regem-se pela Instrução Normativa SRF n.º 155, de 22/09/1999 c/c o Decreto Federal n.º 1.789, de 12/01/1996. A documentação que acoberta esta modalidade de importação é denominada de DSI (Declaração Simplificada de Importação) e que deverá ser preenchida e apresentada pelo destinatário (importador), a qual deverá estar acompanhada do respectivo documento comprobatório do adimplemento do Imposto de Importação, a fim de que à autoridade fiscal federal possa liberá-la.

14.1 – ICMS - IMPORTAÇÃO – POR OPERAÇÃO

Neste caso, o fisco estadual ao constatar remessa postal com valor declarado compreendido entre US$ 500,00 à US$ 3.000,00, acompanhado do comprovante do pagamento do Imposto de Importação, portanto já desembaraçado, e sem o recolhimento do ICMS devido pela importação, dever-se-á, emitir notificação fiscal contra o destinatário.

Devendo observar que: 1. Sujeito Passivo -pessoa física- acessar S@T no Programa de

Fiscalização-Setorial Correios para emitir o lançamento de ofício no Código 1456 - Importação através dos Correios-Contribuinte sem inscrição (art.9º,item III, alínea “c” ou item IV c/c artigo 52, ambos da Lei n.° 10.297/96)

2. Sujeito Passivo- pessoa jurídica- acessar S@T no Programa de

Fiscalização – Setorial Correios - a fim de emitir o lançamento no Código 1457- Importação através dos Correios – Contribuinte com inscrição (art.8º,§ Ú, item I, c/c artigo 52, ambos da Lei n.° 10.297/96).

15. SOLICITA-SE, AOS COLEGAS AUDITORES ENVOLVIDOS NA OPERAÇÃO-CORREIO QUE AO EMITIR OU REGISTRAR A NOTIFICAÇÃO FISCAL DECORRENTE DESTA MODALIDADE DE DILIGÊNCIA FISCAL JUNTO AO S@T, QUE O FAÇAM NO SETORIAL – CORREIOS. OUTROSSIM, SOLICITAMOS O ARQUIVAMENTO EM PASTA PRÓPRIA, DENOMINANDO-A - PASTA GTECT, AS VIAS DAS NOTIFICAÇÕES FISCAIS DECORRENTES DOS TRABALHOS DO GTECT EM SUA REGIÃO, E DESTINADAS A GEREG DE SUA LOTAÇÃO, A FIM DE QUE POSSAM DE MODO ORDENADO E CÉLERE SUBSIDIAR INFORMAÇÕES SOLICITADAS PELA GEFMT E O GTECT.

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ANEXOS

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ANEXO A

MODELO DE INTIMAÇÃO

Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Fazenda Diretoria de Administração Tributária Gerência de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito Gerência Regional de tal

INTIMAÇÃO GES-ECT 01/2007 INTERESSADO: Fulano de Tal Ltda. CNPJ/CPF: N.º 00.031.828/0002-17 ENDEREÇO: Av. Doutor Plínio Salgado, 5087 – Cruzeiro- CEP:000-000 MUNICÍPIO: Bragança Paulista UF: SP

Em cumprimento ao disposto nos artigos: 20, parágrafo 1°,incisos I,II,III,IV e V, parágrafos 2° e 3°; 28, Inciso IX, ambos da Lei Complementar Estadual n.º 313,de 22 de dezembro de 2005, fica o interessado, acima identificado, na condição de remetente/destinatário da(s) mercadoria(s) e/ou bem(s) acondicionado(s) na(s) Encomenda(s) Postal(is) n.°(s): VC123456789BR desacompanhada(s) de documentação fiscal ou com documentação fiscal fraudulenta, intimado no prazo de 10(dez) dias, contados a partir da data de ciência deste instrumento, aposta no aviso de recebimento (AR), prestar esclarecimentos acerca da(s) mercadoria(s) e/ou bem(s) retido(s) de sua propriedade ou responsabilidade, descrito(s) no Termo de Ocorrência e Depósito,cópia em anexo; bem como a regularização da sua situação perante a Fazenda Estadual, para eventual liberação e levantamento do(s) referido(s) objeto(s), no estado e condições em que se encontram, mediante comparecimento pessoal, ou do seu representante legal e/ou preposto idôneo,devidamente identificados. Cumpre lembrar que, os objetos retidos encontram-se depositados nas dependências do Posto de Fiscalização Estadual dos Correios, sito na Rodovia BR 101,Km 205,COA/ECT/Bloco A/5° Andar, Município: São José/SC, Fones: xx- 48-3258-8269//3954-4199-; e que estão à disposição para levantamento, de segunda à sexta-feira, no horário compreendido entre 13:00 horas às 19:00 horas.

Por fim, deve-se frisar que, o não atendimento a presente intimação, no prazo supra estipulado, revela desinteresse pelos objetos,configurando, deste modo, abandono,portanto,incorrendo na pena de perdimento da(s) mercadoria(s) e/ou bem(s),tornando-os disponíveis ao ente público envolvido, para que sejam destinados consoante os procedimentos ditados pela Lei ordinária estadual n.º 3.938, de 26 de dezembro de 1966.

Posto de Fiscalização Estadual dos Correios, 13 de junho de 2007. Auditor Fiscal da Receita Estadual

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ANEXO B MODELO EDITAL - LEILÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS EM TRÂNSITO 1ª GERÊNCIA REGIONAL DA FAZENDA ESTADUAL – EDITAL DE LEILÃO

Primeira, Segunda e Terceira Praças

FULANO E TAL, Auditor Fiscal da Receita Estadual,matrícula nº xxxx-x, na forma do disposto no art.78 do Regulamento do ICMS/SC, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27/08/2001 e na forma dos arts. 125 usque 130 da Lei nº. 3.938, de 26 de dezembro de 1966, faz saber a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que, tendo em vista a falta de pagamento da Notificação Fiscal a seguir discriminada: NOTIFICAÇÃO: n.º tal, emitida em xx/xx/2005 SUJEITO PASSIVO: FULANO DE TAL CNPJCPF: 95.425.542/0001-12 ENDEREÇO: Rua TAL, N.º TAL MUNICÍPIO: CIDADE TAL UF: TAL VALOR DA AVALIAÇÃO: VALOR DA NOTIFICAÇÃO CORRIG. VALOR MÍNIMO: R$ VALOR DA NOTIFICAÇÃO,CORRIG. Serão levados a público, pregão de venda e arrematação, a quem maior lance oferecer acima do valor de avaliação, em primeira praça e, não havendo arrematante em primeira praça, será o valor mínimo para arrematação em segunda e terceiras praças, conforme estabelecido acima, as seguintes mercadorias:

• DESCRIÇÃO DAS MERCADORIAS O leilão será realizado no LOCAL TAL, situado na Rodovia/Rua/Avenida tal, cidade/ SC, no dia 20 de janeiro de 2004, às 14:00 horas, 15:00 hs e 16:00 horas, em primeira, segunda e terceiras praças, respectivamente. E , para que os interessados possam tomar conhecimento e ninguém alegar ignorância, principalmente o notificado, lavrei o presente Edital, que será afixado na Sede da Gerência Regional da Fazenda Estadual de TAL – SC, bem como nas dependências do Posto Fiscal de TAL e publicado no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina. Dado e passado na Xa Gerência Regional da Fazenda Estadual, aos (23) dias do mês TAL de 2005. Eu, Fulano de Tal, digitei e subscrevi. Publique-se. Fulano de Tal

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ANEXO C MODELO TERMO CIRCUNSTANCIADO DE ENTREGA DE

MERCADORIAS E/OU BENS PARA A SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

Estado de Santa Catarina

Secretaria de Estado da Fazenda Diretoria de Administração Tributária Gerência de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito Grupo Especialista Setorial Correios – GES-Correios

TERMO CIRCUNSTANCIADO DE ENTREGA DE MERCADORIAS ESTRANGEIRAS APREENDIDAS PELA SECRETARIA DE ESTADO DA

FAZENDA DE SANTA CATARINA

Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e sete, o Grupo Especialista Setorial Correios, instituído pela Diretoria de Administração Tributária do Estado de Santa Catarina, mediante o ATO DIAT 23/05, de 10/03/2005, EFETUOU A ENTREGA DOS BENS, abaixo relacionados, ao representante da Inspetoria da Receita Federal de Florianópolis – MF/SRF, infra identificado e no local descrito; os quais foram aprendidos durante operações fiscais desenvolvidas junto à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT/COA/CTE de Florianópolis/SC, por tratarem-se de mercadorias estrangeiras contidas em encomendas remetidas pela via postal, em quantidade e/ou característica que revelam destinação comercial, desacompanhadas de documentação fiscal ou com documentação fiscal fraudulenta, evidenciando, deste modo, fortes indícios de que foram introduzidas clandestinamente no País, sem o pagamento dos impostos Federal e Estadual devidos.

IDENTIFICAÇÃO ENCOMENDA(S) POSTAL(IS) Nº(s): SC272102954BR, SC272102937BR e SC272102945BR REMETENTE: FULANO DE TAL RUA: ANTÔNIO SILVESTRE, Nº 643 BAIRRO: JARDIM UNIVERSITÁRIO II – CEP 85870-625 MUNICÍPIO: Foz do Iguaçú ESTADO: Santa Catarina

DESCRIÇÃO DO(S) BEM(S) CONTIDO(S) NA(S) ENCOMENDA(S) POSTAL(IS) ACIMA

IDENTIFICADA(S) QUANTIDADE UN. DESCRIÇÃO 01 Und. Câmera Digital Sony DSC-W100 Prata 04 Und. Câmera Digital Sony DSC-W30 6.1mp 01 Und. Filmadora Sony DCRSR 60 – HD 30 GB 01 Und. Projetor Sony CX 212100

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04 Und. Projetor Epson S4 1800 Lumens 02 Und. Notebook Toshiba M6 EZ 66.11 512/80 DVD 01 Und. Notebook Toshiba A 105 S 4344 E, para constar, lavramos o presente termo em 03(três) vias, que depois de lido e achado conforme, foi(ram) entregue(s) o(s) bem(s) acima descrito(s), após conferência quantitativa e qualitativa,em perfeito(s) estado e condições, sendo firmado por nós, e pelo representante da Secretaria da Receita Federal. Posto Fiscal dos Correios, em 22 de Fevereiro de 2007. Jaime Augusto Brüggemann Ciro Sidney Duarte Coordenador GES-Correios Coordenador Adj. GES-Correios Auditor Fiscal da Receita Estadual Auditor Fiscal da Receita Estadual RECEBI EM:___/___/____ Nome:___________________________

Cargo:___________________________

Matrícula:________________________

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ANEXO D MODELO - TERMO DE FIANÇA9 (PESSOA JURÍDICA)

ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS EM TRÂNSITO 1ª Gerência Regional de Fiscalização – Florianópolis

IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE/FIADOR Nome ou Razão Social______________________________________________ CNPJ n.º_________________________ CCICMS n.º:_____________________ Endereço:__________________________________________________n.º_____ Município:_________________________CEP:_____________________UF:____

REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA Nome:_____________________________________________________Fone:___ CPF:________________________C.I n.º:______________________________ Nacionalidade:______________________Naturalidade:_____________________ Estado Civil:____________________Profissão:____________________________ Endereço:___________________________________________________n.º____ Município:___________________________________________________UF:____ Pelo presente termo, e na melhor forma de direito, responsabiliza-se solidariamente como fiador(a) para garantir o crédito tributário no valor de R$____________(______________________________), correspondente a ______UFIR’s, lançado por meio da Notificação Fiscal n.º _____________, emitida pela Autoridade Fiscal Sr._________________________________ matrícula n.º__________ em ___de__________de 20__, contra_______________________________________, CCICMS n.º:______________________CPF/CNPJ n.º:_________________________, em conformidade com a Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002, em seus artigos 818 a 839. Por conseguinte, renuncia expressamente o benefício de ordem nos termos do parágrafo único do artigo 827 da lei supracitada. Assinatura do Representante legal/Fiador:________________________________ Sujeito Passivo:_____________________________________________________ 1ª Testemunha:_____________________________________________________ 2ª Testemunha______________________________________________________ Posto Fiscal dos Correios,__de_________________de20__.

9 1. Deve-se exigir fotocópia autenticada do Contrato Social do estabelecimento fiador,-atualizada -, bem como, confirmar a representação legal do fiador, e verificar se existe cláusula que vede o mesmo de prestar fiança em nome da empresa. 2.Reconhecer firma do fiador em cartório; Fica dispensado o registro do Termo de Fiança, no Cartório de Títulos e Documentos – Orientação Interna SEF/DIAT n.º 07/98 3.Verificar junto ao banco de dados da SEF/SC, a existência de alguma restrição, bem como, exigir apresentação, e a conseqüente anexação ao presente termo, de cópia atualizada da Certidão Negativa de Débito Fiscal emitida pela Fazenda Pública Estadual.

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ANEXO E

MODELO- TERMO DE FIANÇA10 (PESSOA FÍSICA)

ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS EM TRÂNSITO 1ª Gerência Regional de Fiscalização – Florianópolis

NOME: CPF: C.I: NACIONALIDADE: NATURALIDADE: ESTADO CIVIL: PROFISSÃO: ENDEREÇO: N.º MUNICÍPIO/UF: NOME DO CÔNJUGE: CPF: C.I: NACIONALIDADE: NATURALIDADE: ESTADO CIVIL: PROFISSÃO: ENDEREÇO: N.º MUNICÍPIO/UF: Pelo presente termo, e na melhor forma de direito, responsabiliza-se solidariamente como fiador(a) para garantir o crédito tributário no valor de R$____________(___________________________________________),correspondente a ___________UFIR´s, lançado na Notificação Fiscal n.º______________, emitida pela Autoridade Fiscal Sr._______________________________________ Matrícula n.º__________, em___de__________de 20___ contra______________ ____________CCICMS______________, e CPF/CGC__________________, em conformidade com a Lei n.º 10.406,de 10 de janeiro de 2002, em seus artigos 818 a 839. Por conseguinte, renuncia expressamente o benefício de ordem nos termos do parágrafo único do artigo 827, da Lei supracitada. Assinatura do Fiador:________________ Assinatura do Cônjuge:_____________ Sujeito Passivo:_____________________________________________________ 1ª Testemunha:_____________________________________________________ 2ª Testemunha:_____________________________________________________ Posto Fiscal dos Correios, _/_/_

10 1.Reconhecer firma(s) do(s) fiadores e cônjuge(s) em cartório. / Fica dispensado o registro do Termo Fiança no Cartório competente – Orientação interna SEF/DIAT n.º 07/98 2. Relacionar bem(s) do(s) fiador (es) no verso, livres e desembaraçados de quaisquer ônus, juntando obrigatoriamente cópia(s) do(s) documentos de propriedade atualizados, bem como, exigir apresentação, e a conseqüente anexação de cópia atualizada da Certidão Negativa de Débito Fiscal emitida pela Fazenda Pública Estadual. 3. O valor do(s) bem(s) relacionado(s) deverão cobrir o valor do crédito lançado. 4. Caso for apresentado bem imóvel como garantia do crédito tributário constituído, solicitar fotocópias das escrituras devidamente autenticadas, no mínimo de 02(dois) bens imóveis em nome do fiador, livres e desembaraçados de quaisquer ônus, a fim de evitar, eventual ação de embargos à execução fiscal, alegando impenhorabilidade de bem imóvel nos termos Lei Federal n.º 8.009/90.

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ANEXO F

MODELO DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO ICMS-CÓDIGO DE RECEITA 1775

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS EM TRÂNSITO GRUPO SETORIAL CORREIOS

IDENTIFICAÇÃO DA IMPORTAÇÃO

Numero da NTS emitida pela Receita Federal: 3200719 Data de Emissão: 03/08/2007

Nome do Importador: Fulano de Tal

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DO ICMS

Valor do Produto Importado em Real: R$ 431,60 Valor do Imposto de Importação: R$ 258,96 Base de Calculo do ICMS: R$ 832,00 Alíquota: 17% (Com o montante do próprio imposto) Valor do ICMS devido: R$ 141,44 Data de Vencimento: 2/9/2007 11

BASE LEGAL: Lei Ordinária Estadual nº 10.297, de 26/12/1996 - Artigos 2º, parágrafo único, inciso I; Artigo 4º, inciso IX; Artigo 8º, parágrafo único, inciso I; Artigo 10º, inciso V, alíneas "a" a "f" (Alterados pela Lei nº 12.498, de 12/12/02);RICMS/SC, aprovado pelo Decreto Estadual nº 2.870, de 27/01/2001 - Artigo 60, parágrafo 1º, inciso XI (Acrescido pelo Decreto nº 4.551, de 10/07/06)

11 RICMS/SC aprovado pelo Decreto 2.870/01:

CAPÍTULO IX

DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO Seção I

Dos Prazos de Recolhimento (60 a 62) Art.60................................................................................................................................................................ [...] § 1° Nos seguintes casos, o imposto será recolhido: [...] XI - até o 30º (trigésimo) dia após o desembaraço aduaneiro ou no momento da efetiva entrega ao destinatário, o que ocorrer primeiro, de bens ou mercadorias, contidos em remessas postais do exterior, tributados pela Secretaria da Receita Federal, sob Regime de Tributação Simplificado – RTS, instituído pelo decreto-lei n. 1.804, de 30 de setembro de 1980, mediante emissão de Nota de Tributação Simplificada (NTS)

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ANEXO G

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LEGISLAÇÃO

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PROTOCOLO ICMS 32/01

• Publicado no DOU de 04.10.01. • Efeitos da cláusula décima primeira, a partir de 01.03.02. • Efeitos às demais cláusulas a partir de 01.11.01. • Adesão do PA, pelo Prot. ICMS 36/01, a partir de 14.12.01. • Adesão de PE, pelo Prot. ICMS 06/02, a partir de 21.03.02. • Adesão de AL, pelo Prot. ICMS 29/02, a partir de 05.07.02. • Adesão do RJ e do RS pelo Prot. ICMS 37/04, a partir de 07.10.04.

Estabelece procedimentos a serem adotados na fiscalização relativa ao serviço de transporte e às mercadorias e bens transportados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

O Distrito Federal e os Estados signatários, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação, Receita e Controle, e Gerentes de Receitas, tendo em vista o interesse na uniformização dos procedimentos a serem adotados na fiscalização relativa ao serviço de transporte e às mercadorias e bens transportados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), resolvem celebrar o seguinte

PROTOCOLO

Cláusula primeira A fiscalização de mercadorias e bens transportados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e do serviço de transportes correspondentes será exercida pelos Estados e pelo Distrito Federal, nos termos deste Protocolo.

Parágrafo único A fiscalização prevista neste protocolo aplica-se também às mercadorias ou bens contidos em remessas postais, inclusive nas internacionais, ainda que sob o Regime de Tributação Simplificada (RTS) instituído pelo Decreto-lei nº 1.804, de 30 de setembro de 1980.

Cláusula segunda As unidades federadas poderão exercer a fiscalização de mercadorias ou bens nos centros operacionais de distribuição e triagem da ECT, desde que haja espaço físico adequado, disponibilizado à fiscalização para a execução dos seus trabalhos.

Cláusula terceira Além do cumprimento das demais obrigações tributárias previstas na legislação do ICMS para os transportadores de cargas, as unidades federadas deverão exigir que a ECT faça o transporte de mercadorias e bens acompanhados de:

I - nota fiscal, modelo 1 ou 1-A; II - manifesto de cargas; III - conhecimento de transporte de cargas.

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§ 1º No caso de transporte de bens entre não contribuintes, em substituição à nota que trata o inciso I do caput, o transporte poderá ser feito acompanhado por declaração de conteúdo, que deverá conter no mínimo:

I - a denominação “Declaração de Conteúdo”; II - a identificação do remetente e do destinatário, contendo nome, CPF e

endereço; III - a discriminação do conteúdo, especificando a quantidade, peso e valor; IV - a declaração do remetente, sob as penas da lei, de que o conteúdo da

encomenda não constitui objeto de mercancia. § 2º Opcionalmente, poderá ser emitido, em relação a cada veículo

transportador, um único Conhecimento de Transporte de Cargas, englobando as mercadorias e bens por ele transportadas.

§ 3º Tratando-se de mercadorias ou bens importados estes deverão estar acompanhados, ainda, do comprovante do pagamento do ICMS ou, se for o caso, da Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem comprovação do Recolhimento do ICMS.

Cláusula quarta A qualificação como bens não impedirá a exigência do ICMS devido e a aplicação das penalidades cabíveis nos casos em que ficar constatado que os objetos destinam-se à venda ou revenda no destino, tributadas pelo referido imposto.

Cláusula quinta Por ocasião da passagem do veículo da ECT nos postos fiscais, deverão ser apresentados os manifestos de cargas referentes às mercadorias e aos bens transportados, para conferência documental e aposição do visto, sem prejuízo da fiscalização prevista na cláusula segunda.

Parágrafo único Sem prejuízo do disposto no caput desta cláusula, os manifestos de cargas deverão ser apresentados ao Fisco no local da fiscalização.

Cláusula sexta No ato da verificação fiscal de prestação do transporte irregular ou das mercadorias e bens em situação irregular deverão as mercadorias e os bens ser apreendidos ou retidos pelo Fisco, mediante lavratura de termo próprio, conforme a legislação de cada unidade federada, para comprovação da infração.

§ 1º No aludido termo constará, se for o caso, o endereço da unidade da ECT onde ocorreu a retenção ou apreensão e, a critério do Fisco, a intimação para comparecimento do interessado, especificando o local, o horário e o prazo.

§ 2º Verificada a existência de mercadorias ou bens importados destinados a outra unidade federada signatária deste protocolo sem o comprovante de pagamento do ICMS ou, se for o caso, da Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira Sem Comprovação do Recolhimento do ICMS, o fisco da unidade federada onde tiver sido apurado o fato, lavrará termo de constatação e comunicará a ocorrência à unidade federada destinatária, preferencialmente, por meio de mensagem transmitida por fac-símile, que incluirá o referido termo.

Cláusula sétima Na hipótese de retenção ou apreensão de mercadorias ou bens as unidades federadas poderão designar a ECT como fiel depositária, podendo o Fisco, a seu critério, eleger outro depositário.

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Cláusula oitava Ocorrendo a apreensão das mercadorias ou bens em centros operacionais de distribuição e triagem da ECT e não ocorrendo a sua liberação, mediante os procedimentos fiscal-administrativos, serão os mesmos transferidos das dependências da ECT para o depósito do Fisco, no prazo máximo de 30 dias.

Cláusula nona Havendo necessidade de abertura da embalagem da mercadoria ou bem, esta será feita por agente do Fisco na presença de funcionário da ECT.

Parágrafo único Sempre que a embalagem for aberta, seja a mesma liberada ou retida, será feito o seu reacondicionamento com aposição de carimbo e visto, com fita adesiva personalizada do Fisco, ou com outro dispositivo de segurança.

Cláusula décima As unidades federadas solicitarão mensalmente da ECT, as informações sobre os locais e horários do recebimento e despacho de mercadorias ou bens, em cada unidade da Federação, bem como o trajeto e a identificação dos veículos credenciados.

Parágrafo único As alterações relativas às informações já prestadas deverão ser comunicadas previamente pela ECT às unidades federadas.

Cláusula décima primeira As unidades federadas de destino das mercadorias ou bens exigirão que, antes do início do transporte da mercadoria ou bem, a ECT envie ao Fisco, por intermédio do Sistema Passe Sintegra, os dados referentes ao veículo, manifesto de carga, conhecimento de transporte, nota fiscal e declaração de conteúdo.

Cláusula décima segunda Ficam denunciados, pelas unidades federadas que ainda não a fizeram, o Protocolo ICM 23/88, de 6 dezembro de 1988, e o Protocolo ICMS 15/95,de 26 de outubro de 1995.

Cláusula décima terceira Este Protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de:

I - 1º de março de 2002, quanto à cláusula décima primeira; II - 1º novembro de 2001, quanto às demais cláusulas. Recife, PE, 28 de setembro de 2001. SIGNATÁRIOS: AM, AP, BA, DF, GO, MA, MS, MT, PB, RN, RO, RR, SC,

SE e TO.

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RICMS/SC DECRETO N. º 2.870/01 – ANEXO 06 CAPÍTULO XXXIII

DA FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS E BENS TRANSPORTADOS PELA ECT

(Protocolo ICMS 32/01) “Art. 210. A fiscalização de mercadorias e bens transportados pela Empresa

Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT e do serviço de transporte correspondente atenderá o disposto neste Capítulo.

§ 1º O disposto neste Capítulo aplica-se também às mercadorias ou bens contidos em remessas postais, inclusive nas internacionais, ainda que sob o Regime de Tributação Simplificada - RTS instituído pelo Decreto-lei federal nº 1.804, de 30 de setembro de 1980.

§ 2º A fiscalização de mercadorias ou bens poderá ser efetuada nos centros operacionais de distribuição e triagem da ECT, desde que haja espaço físico adequado, disponibilizado à fiscalização para a execução dos seus trabalhos.

Art. 211. Além do cumprimento das demais obrigações tributárias previstas na legislação do ICMS para os transportadores de cargas, será exigido que a ECT faça o transporte de mercadorias e bens acompanhados de:

I - Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A;

II - Manifesto de Cargas;

III - Conhecimento de Transporte de Cargas.

§ 1º No caso de transporte de bens entre não contribuintes, em substituição à nota fiscal de que trata o inciso I, o transporte poderá ser feito acompanhado por declaração de conteúdo, que deverá conter no mínimo:

I - a denominação “Declaração de Conteúdo”;

II - a identificação do remetente e do destinatário, contendo nome, CPF e endereço;

III - a discriminação do conteúdo, especificando a quantidade, peso e valor;

IV - a declaração do remetente, sob as penas da lei, de que o conteúdo da encomenda não constitui objeto de mercancia.

§ 2º Opcionalmente, poderá ser emitido, em relação a cada veículo transportador, um único Conhecimento de Transporte de Cargas, englobando as mercadorias e bens por ele transportadas.

§ 3º Tratando-se de mercadorias ou bens importados estes deverão estar acompanhados, ainda, do comprovante do pagamento do ICMS ou, se for o caso, da

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Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS.

Art. 212. A qualificação como bem não impedirá a exigência do ICMS devido e a aplicação das penalidades cabíveis nos casos em que ficar constatado que os objetos destinam-se à venda ou revenda no destino, tributadas pelo imposto.

Art. 213. Por ocasião da passagem do veículo da ECT nos postos fiscais, deverão ser apresentados os manifestos de cargas referentes às mercadorias e aos bens transportados, para conferência documental e aposição do visto, sem prejuízo da fiscalização prevista no art. 210, § 2º.

Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no “caput”, os manifestos de cargas deverão ser apresentados ao fisco no local da fiscalização.

Art. 214. No ato da verificação fiscal, constatada irregularidade na prestação de serviço de transporte ou em relação à situação fiscal das mercadorias ou bens, deverão as mercadorias e os bens ser apreendidos ou retidos pelo fisco, mediante lavratura de termo previsto no art. 77 do Regulamento, para comprovação da infração.

§ 1º Verificada a existência de mercadorias ou bens importados destinados a outra unidade federada signatária do Protocolo ICMS, 32, de 28 de setembro de 2001, sem o comprovante de pagamento do ICMS ou, se for o caso, da Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS, será lavrado termo de constatação e comunicada a ocorrência à unidade federada destinatária, preferencialmente, por meio de mensagem transmitida por fac-símile, que incluirá o referido termo.

§ 2º Na hipótese de retenção ou apreensão de mercadorias ou bens a ECT será designada como fiel depositária, podendo o fisco, a seu critério, eleger outro depositário.

§ 3º Ocorrendo a apreensão das mercadorias ou bens em centros operacionais de distribuição e triagem da ECT e não ocorrendo a sua liberação, serão os mesmos transferidos das dependências da ECT para o depósito do fisco, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, mediante os procedimentos fiscal-administrativos.

Art. 215. Havendo necessidade de abertura da embalagem da mercadoria ou bem, esta será feita por agente do fisco na presença de funcionário da ECT.

Parágrafo único. Sempre que a embalagem for aberta, seja a mesma liberada ou retida, será feito o seu reacondicionamento com aposição de carimbo e visto, com fita adesiva personalizada do fisco ou com outro dispositivo de segurança.

Art. 216. Mensalmente a ECT prestará informações sobre os locais e horários do recebimento e despacho de mercadorias ou bens, bem como o trajeto e a identificação dos veículos credenciados.

§ 1º As informações referidas no “caput” serão prestadas à Diretoria de Administração Tributária até o dia 25 do mês anterior ao que se efetivem os recebimentos e despachos.

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§ 2º As alterações relativas às informações já prestadas serão comunicadas previamente pela ECT.

Art. 217. A partir de 1º de janeiro de 2003, antes do início do transporte da mercadoria ou bem, destinadas a este Estado, a ECT enviará ao fisco, por intermédio do Sistema Passe Sintegra, os dados referentes ao veículo, manifesto de carga, conhecimento de transporte, nota fiscal e declaração de conteúdo

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CRIAÇÃO DO POSTO FISCAL DOS CORREIOS PORTARIA SEF N.° 136- 21/06/2006 –DOE N.° 17.926 -18/07/2006

ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA GERÊNCIA FISCALIZAÇÃO MERCADORIAS EM TRÂNSITO

GRUPO ESPECIALISTA SETORIAL – CORREIOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS – GEFIMT/01/06

Criação do Posto Fiscal dos Correios na estrutura da Secretaria

de Estado da Fazenda de Santa Catarina

Florianópolis, 06 de junho de 2006

Imo Sr. Max Bornholdt DD. Secretário de Estado da Fazenda de Santa Catarina.

O Estado de Santa Catarina sendo signatário do Protocolo ICMS 32/01 que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na fiscalização relativa ao serviço de transporte e às mercadorias ou bens transportados, remetidos e entregues por intermédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), aliado à necessidade de um controle fiscal mais efetivo na circulação de encomendas postais que contém objetos sujeitos à tributação, bem como àquelas oriundas da operação de importação cujos objetos passam ao largo da tributação, em virtude da inexistência de tal controle. E diante deste contexto, entendemos que este fato já basta para motivar a Secretaria de Estado da Fazenda a enfrentar este desafio, com a criação e implantação do Posto Fiscal dos Correios no Centro Operacional e Administrativo da ECT - Regional de Santa Catarina, estabelecido no município de São José.

E com a concretização de sua implantação na estrutura da Secretaria de

Estado da Fazenda conduzirá a uma administração moderna, ágil e eficiente, capaz de responder aos anseios da sociedade, cumprindo desta forma a sua missão.

O Posto Fiscal dos Correios terá como objetivo, dentre muitos outros, o

combate à sonegação pelo aumento do controle da economia informal e de empresas que se utilizam do sistema de entregas da ECT, melhorando deste modo, a eficiência das diligências fiscais que se fazem indispensáveis neste meio.

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O Posto Fiscal dos Correios pretende atingir os seguintes objetivos específicos: (I) Otimizar o Protocolo ICMS 32/01 e intensificar a parceria com a ECT, no sentido de

uniformizar os procedimentos fiscais no que diz respeito à arrecadação e fiscalização do tributo estadual;

(II) Aperfeiçoar o controle do cumprimento das obrigações por parte do contribuinte, -

Remetente de mercadorias e produtos pela via postal -, mediante a implantação de novas técnicas e metodologias de arrecadação e fiscalização tributárias nas operações internas e interestaduais;

(III) Agilizar a cobrança do tributo estadual incidente nas operações de importações,

cujos bens e mercadorias estejam contidos nas remessas postais internacionais e destinadas às pessoas físicas e/ou jurídicas residentes e domiciliadas em território catarinense acobertadas pela Nota de Tributação Simplificada emitida pela Receita Federal consoante Decreto Federal n.º 1.789, de 12/01/1996;

(IV) Realizar um controle e fiscalização na saída de mercadorias e/ou bens do território

catarinense, contidos em remessas postais destinadas ao exterior, cuja operação dá-se mediante o serviço postal – Exporta Fácil - Brasil – Correios, instituído pela Portaria n.º 710,de 20 de novembro de 2000 e publicada no DOU de 21/11/2000;

(V) Agilizar a cobrança do tributo estadual incidente nas operações de importações,

cujos bens e mercadorias estejam contidos nas remessas postais destinadas a pessoas físicas e/ou jurídicas residentes e domiciliadas em território catarinense, cuja operação dá-se mediante o serviço postal – Importa Fácil Brasil- Correios-;

(VI) Controlar mediante visto a Guia de Liberação de Mercadorias Estrangeiras sem

Comprovação do Recolhimento do ICMS, cujo ingresso em território catarinense dá-se pela via postal, nos termos do Convênio ICM 10/81 e Protocolo ICM 10/81;

(VII) Operacionalizar o Sistema de Controle Interestadual de Mercadorias em Trânsito

nos Correios, mediante a emissão do Passe Fiscal nos termos dos Protocolos ICMS 10/03 e 21/03 em cujos instrumentos normativos o estado de Santa Catarina é signatário;

(VIII) Agilizar a cobrança do tributo estadual referente à entrada de produtos

farmacêuticos em território catarinense pela via postal, nos termos do artigo 60, parágrafo 1º inciso II aliena “d” do Decreto 2.870/01;

(IX) Controlar e fiscalizar as mercadorias acobertadas por documentação fiscal sujeitas

ao Regime da Substituição Tributária que são remetidas pela via postal,notadamente no que diz respeito à retenção do ICMS Substituto em favor de Santa Catarina ou da comprovação de seu pagamento mediante GNRE ou DARE quando o remetente é domiciliado em UF signatária do Convênio e/ou Protocolo;

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(X) Intimar o contribuinte destinatário sediado em SC de mercadorias remetidas pela

via postal sujeitas ao Regime de Substituição Tributária, a fim de efetuar o pagamento ICMS nos termos do artigo 20, Anexo 3 do Decreto 2.870/01, quando adquiridas de estabelecimentos comercial e/ou industrial sediado em UF não signatária do Convênio e/ou Protocolo.

(XI) Efetuar a retenção de encomendas postais que porventura forem flagradas

desacompanhadas de documentação fiscal ou com documentação fraudulenta, com o objetivo de identificar o real proprietário, a base de cálculo, para efeitos de constituição do crédito tributário mediante lançamento de ofício nos termos do artigo 96 da Lei nº 10.297/96;

DA JUSTIFICATIVA DA CRIAÇÃO A criação e instalação do Posto Fiscal dos Correios vem ao encontro das ações que a Secretaria da Fazenda está procedendo, dentro de um novo contexto de tributação, arrecadação e fiscalização por setor de atividade econômica, cujo implantação do objeto desta exposição de motivos, sem sombra de dúvida, proporcionará uma otimização no controle fiscal dos bens e mercadorias que transitam nos correios A experiência adotada noutras Unidades da Federação, com a criação da estrutura aqui proposta, trouxeram enormes benefícios no que diz respeito ao controle preventivo da circulação dos produtos e mercadorias contidos nas remessas postais. Para se ter uma idéia do universo que será controlado, citamos como exemplo os seguintes itens: 1. A previsão de vendas no e-commerce é de 5 bilhões de reais para 2006 no

Brasil, e 70%(setenta por cento) do que é comercializado neste nicho é transportado pelos Correios, cujos dados a Administração Tributária não pode ignorar por tratar-se de um segmento econômico que se agiganta a passos largos;

2. Segundo estatísticas, que posicionam o consumidor catarinense em termos nacionais, como sendo detentor de 3,89% de poder de compra, representando, sobremaneira, o potencial do consumidor catarinense no e-commerce na casa de R$ 190 milhões de reais em compras/ano e cuja entrega dos produtos comercializados através da logística dos correios em Santa Catarina representa R$133 milhões reais/ano;

3. Circulam em média 1.200.000 (Hum milhão e duzentas mil) encomendas postais por mês no Centro Operacional Administrativo, onde será instalado o Posto Fiscal dos Correios;

4. A proposta de controle e lançamento do ICMS a ser operacionalizado no Posto Fiscal dos Correios incidente nas remessas postais internacionais oriundas do exterior destinados para pessoas físicas e/ou jurídicas residentes e/ou domiciliadas em SC é de aproximadamente R$ 200.000,00/mês, oscilando este valor conforme o humor do mercado cambial.

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Destacamos que o controle e a cobrança do ICMS incidente na importação pela via postal, o nosso Estado será um dos poucos entes da federação pioneiros nesta modalidade de controle.

Atenciosamente, Pedro Mendes Jair Antônio Schmitt Diretor Administração Tributária Gerente GEFIMT/DIAT

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CONVÊNIO ESTADO/SEF/ECT n° 111482006-1

Convênio que entre si celebram o ESTADO DE SANTA CATARINA, através da SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA e a EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT, REGIONAL DE SANTA CATARINA, objetivando otimizar o controle dos tributos estaduais

incidentes nos bens e mercadorias contidos em

encomendas postais.

Aos 22 dias do mês de maio do ano de dois mil e seis, o ESTADO DE SANTA CATARINA, através da SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA, sediada à Rodovia SC–401, km 05, nº 4600, Bairro Saco Grande II, Florianópolis, inscrita no CNPJ/MF sob nº 82.951.229/0001-76, representada neste ato por seu Secretário, MAX ROBERTO BORNHOLDT, CPF º 019.570.829-68, portador da Carteira de Identidade nº 4.458.610-8, órgão emissor SSP/SC, adiante denominada SECRETARIA, e a EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT, Empresa Pública Federal, sediada na Rua Trajano, n.º 199, Centro, Florianópolis, CNPJ/MF sob n.º 34.028.316/7267-40, neste ato representada pelo Diretor Regional dos Correios de Santa Catarina, LUIZ FELIPE DIAS, CPF nº 06.702.339-00, Carteira de Identidade nº2.75704, órgão emissor SSP/SC, adiante denominada ECT, celebram, o presente Convênio, regendo-se pelas cláusulas e condições que seguem. CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO O presente Convênio tem por objeto a otimização das ações fiscais a serem promovidas pela Secretaria de Estado da Fazenda em parceria com a Diretoria Regional dos Correios de Santa Catarina, mediante atribuições a serem cumpridas pelo Grupo Especialista Setorial – Correios, criado pelo Ato DIAT 23/2005 de 10/03/2005, em diligências voltadas ao controle, fiscalização e arrecadação do ICMS- Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de Comunicação -, incidente nos bens e mercadorias contidos em encomendas postais nacionais e internacionais transportados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, especificamente no que diz respeito à verificação da regularidade da documentação fiscal que deverá acompanhá-los, bem como o recolhimento do tributo estadual devido. O desenvolvimento e o cumprimento das atividades de fiscalização tratadas neste Convênio, não prejudicará àquelas já previstas no PROTOCOLO ICMS 32/01, de 28 de setembro de 2001, publicado no DOU de 04 de outubro de 2001,e suas alterações posteriores.

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CLÁUSULA SEGUNDA – DAS ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA I - A Secretaria, dentro da esfera de sua competência, prestará toda a colaboração à ECT na repressão à violação do monopólio postal da União e às demais infrações à legislação postal. II - Dentre as ações fiscais a serem promovidas pela Secretaria previstas nos termos da Cláusula Primeira, visa o presente Convênio, notadamente, à intensificação do controle, prevenção e coibição, se for o caso, na circulação de bens e mercadorias contidos em encomendas postais oriundas do exterior, importadas por pessoas físicas e jurídicas residentes e domiciliadas em território catarinense, referente ao adimplemento do tributo estadual – ICMS – incidente nesta modalidade de importação, cujos objetos são tributados pela Secretaria da Receita Federal sob o Regime de Tributação Simplificada, nos termos do Decreto – Lei n.º 1.804, de 30 de setembro de 1980, sobretudo àqueles cuja exigência do tributo federal, Imposto de Importação, faz-se incidir mediante à emissão da Nota de Tributação Simplificada – NTS – nos termos da Instrução Normativa SRF n.º 101, de 11 de novembro de 1991. III - Para a operacionalização da atividade fiscal prevista no item antecedente deste ajuste, a Secretaria, mediante a disponibilização de Autoridades Fiscais, atuará no recinto postal indicado no item VII da Cláusula Terceira, contíguo ao recinto alfandegário da Secretaria da Receita Federal, denominado “Collis Postaux”, a fim de efetuar o lançamento do valor do ICMS a ser pago, mediante à emissão do Documento de Arrecadação de tributos estaduais – DARE, em ato contínuo ao desembaraço aduaneiro das remessas postais tributadas. IV - O Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de Comunicação – ICMS- incidente sobre as remessas postais internacionais destinadas às pessoas físicas e jurídicas, nas operações previstas, será pago pelo destinatário. V – A Secretaria se compromete a zelar pela correta utilização da área cedida pela ECT, prevista no item VII da Cláusula Terceira do presente convênio, bem como, sujeitar-se aos critérios e formalidades instituídas pela ECT para a movimentação de pessoal no Complexo Operacional e Administrativo dos Correios – COA. CLÁUSULA TERCEIRA – DAS ATRIBUIÇÕES DA ECT I - A ECT, dentro da esfera de sua competência, prestará toda a colaboração à Secretaria, no sentido de auxiliar no controle, fiscalização e arrecadação do tributo estadual, bem como, na prevenção de fraudes contra a ordem tributária que possam ser praticadas por via postal, ficando sua atuação, tão-somente restrita aos termos estabelecidos no Protocolo ICMS n. º 32, de 28 de setembro de 2001, publicado no DOU de 04 de outubro de 2001, e suas alterações posteriores;

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II - A ECT, através da Diretoria Regional dos Correios de Santa Catarina compromete-se, para a consecução do objeto deste convênio, assegurar o encaminhamento juntamente com a Nota de Tributação Simplificada –NTS- emitida pelo Fisco Federal nos termos do Decreto-Lei n.º 1.804, de 30 de setembro de 1980, o Documento de Arrecadação –DARE-, emitido e impresso pelo fisco estadual referente as remessas postais internacionais correspondentes, objeto de tributação, nos mesmos moldes do item 2 da Instrução Normativa n.º 101,de 11/11/1991 da SRF, a fim de que, após o Aviso emitido pela ECT, confirmando a chegada da remessa postal internacional ao destinatário, seja mantido à disposição deste, na agência postal de seu domicílio, para o devido adimplemento do imposto estadual lançado e posterior retirada da encomenda postal. III - A ECT através da agência postal de destino, na condição de depositária, efetuará a entrega dos objetos de tributação contidos nas encomendas postais internacionais, tão-somente, após apresentação do recolhimento do tributo estadual pelo destinatário, por meio do Documento de Arrecadação – DARE-. IV - A agência postal de destino deverá orientar o destinatário a efetuar o adimplemento do imposto estadual lançado no Documento de Arrecadação, DARE, junto ao Banco Postal Brasileiro, correspondente bancário de instituição integrante da rede arrecadadora de receitas estaduais. V - Ocorrendo extravio do Documento de Arrecadação – DARE, durante o espaço de tempo em que o mesmo permanecer na agência postal de destino, a ECT deverá comunicar a ocorrência ao órgão da Secretaria sediado no recinto identificado no item VII, solicitando por escrito, a emissão da 2ª via do documento, sendo mantido o mesmo prazo de vencimento inicialmente fixado. VI - A ECT enviará à Secretaria relação mensal das remessas postais internacionais, objeto deste Convênio, que porventura, não foram retiradas dentro do prazo de guarda na agência postal de destino, bem como àquelas cujo recebimento fora expressamente recusado pelo destinatário. VII - Para a consecução do disposto neste Convênio, a ECT, através da Diretoria Regional dos Correios de Santa Catarina, franqueará à Secretaria, instalações e equipamentos, em uma área de 157,96 metros quadrados localizada no 1º piso(Mezanino), entrada do Complexo Operacional e Administrativo dos Correios – COA, com sede na Rodovia BR 101, Km 205, Bairro Floresta, São José, SC, que na estrutura da Secretaria denomina-se Posto Fiscal Correios, subordinado à Gerência de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito, e coordenado pelo Grupo Especialista Setorial – Correios. CLÁUSULA QUARTA – DA VIGÊNCIA

O presente Convênio vigorará pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data da assinatura, podendo ser renovado sempre que houver interesse das partes convenentes, através de competente Termo Aditivo, ou, ainda, ser denunciado

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mediante comunicação por escrito do convenente que desejar retirar-se, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devidamente justificadas as razões da denúncia. CLÁUSULA QUINTA – DA REPERCUSSÃO FINANCEIRA

A Secretaria não repassará recursos financeiros à Conveniada.

CLÁUSULA SEXTA – DO ADITAMENTO A qualquer tempo, de comum acordo, as partes convenentes poderão alterar as condições estabelecidas no presente Convênio, celebrando, para tanto, Termo Aditivo. CLÁUSULA SÉTIMA – DO FORO

Fica eleito o Foro da Subseção Judiciária Federal de Florianópolis para resolver eventuais questões decorrentes do presente Convênio.

Do que, para constar e valer em todos os seus efeitos de direito, celebrou-se o presente,

que lido foi achado conforme, aceito e assinado em 4 (quatro) vias de igual teor.

MAX ROBERTO BORNHOLDT

Secretário de Estado de Fazenda

LUIZ FELIPE DIAS

Diretoria Regional dos Correios de Santa Catarina Testemunhas: 1 - ____________________________________________ 2 - ____________________________________________

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LEI Nº 6.538, DE 22 DE JUNHO DE 1978.

Dispõe sobre os Serviços Postais.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º - Esta Lei regula os direitos e obrigações concernentes ao serviço postal e ao serviço de telegrama em todo o território do País, incluídos as águas territoriais e o espaço aéreo, assim como nos lugares em que princípios e convenções internacionais lhes reconheçam extraterritorialidade.

Parágrafo único - O serviço postal e o serviço de telegrama internacionais são regidos também pelas convenções e acordos internacionais ratificados ou aprovados pelo Brasil.

[...]

Art. 5º - O sigilo da correspondência é inviolável.

Parágrafo único - A ninguém é permitido intervir no serviço postal ou no serviço de telegrama, salvo nos casos e na forma previstos em lei.

[...]

TÍTULO II

DO SERVIÇO POSTAL

Art. 7º - Constitui serviço postal o recebimento, expedição, transporte e entrega de objetos de correspondência, valores e encomendas, conforme definido em regulamento.

[...]

§ 3º - Constitui serviço postal relativo a encomendas a remessa e entrega de objetos, com ou sem valor mercantil, por via postal.

Art. 10º - Não constitui violação de sigilo da correspondência postal a abertura de carta:

[...]

II - que apresente indícios de conter objeto sujeito a pagamento de tributos;

[...]

Parágrafo único - Nos casos dos incisos II e (...) a abertura será feita obrigatoriamente na presença do remetente ou do destinatário.

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Art. 11º - Os objetos postais pertencem ao remetente até a sua entrega a quem de direito.

[...]

Art. 17º - A empresa exploradora ao serviço postal responde, na forma prevista em regulamento, pela perda ou danificação de objeto postal, devidamente registrado, salvo nos casos de:

[...]

II - confisco ou destruição por autoridade competente;

[...]

TÍTULO V

DOS CRIMES CONTRA O SERVIÇO POSTAL E O SERVIÇO DE TELEGRAMA

[...]

VIOLAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA

Art. 40º - Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada dirigida a outrem:

Pena: detenção, até seis meses, ou pagamento não excedente a vinte dias-multa.

[...]

TÍTULO VI

DAS DEFINIÇÕES

Art. 47º - Para os efeitos desta Lei, são adotadas as seguintes definições:

CARTA - objeto de correspondência, com ou sem envoltório, sob a forma de comunicação escrita, de natureza administrativa, social, comercial, ou qualquer outra, que contenha informação de interesse específico do destinatário.

CARTÃO-POSTAL - objeto de correspondência, de material consistente, sem envoltório, contendo mensagem e endereço.

[...]

CORRESPONDÊNCIA - toda comunicação de pessoa a pessoa, por meio de carta, através da via postal, ou por telegrama.

[...]

ENCOMENDA - objeto com ou sem valor mercantil, para encaminhamento por via postal.

[...]

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OBJETO POSTAL - qualquer objeto de correspondência, valor ou encomenda encaminhado por via postal.

PEQUENA ENCOMENDA - objeto de correspondência, com ou sem valor mercantil, com peso limitado, remetido sem fins comerciais.

[...]

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 48º - O Poder Executivo baixará os decretos regulamentares decorrentes desta Lei em prazo não superior a 1 (um) ano, a contar da data de sua publicação, permanecendo em vigor as disposições constantes dos atuais e que não tenham sido, explícita ou implicitamente, revogados ou derrogados.

Art. 49º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 22 de junho de 1978; 157º da Independência e 90º da República.

Ernesto Geisel Armando Falcão Euclides Quandt de Oliveira

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 23.6.1978

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DECRETO Nº 1.789, DE 12 DE JANEIRO DE 1996.

Dispõe sobre o Intercâmbio de Remessas Postais Internacionais, disciplina seu controle aduaneiro e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição,

DECRETA:

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° O intercâmbio de remessas postais internacionais e seu controle aduaneiro obedecerão à disciplina estabelecida neste Decreto.

[...]

Art. 3º A remessa pertence ao remetente enquanto não for entregue a quem de direito, salvo se houver sido apreendida por aplicação de norma legal.

[...]

Art. 5º Apenas o remetente pode solicitar a devolução da remessa ou modificar-lhe o endereço, salvo quando, para ser entregue, a remessa necessitar ser reexpedida por solicitação do destinatário ou por conveniência operacional.

§ 1º Não serão tomadas em consideração instruções que visem a subtrair de ação fiscal a remessa.

[...]

Art. 10. As exigências fiscais serão comunicadas ao destinatário ou ao remetente, por intermédio da ECT.

Parágrafo único .A exigência fiscal pode ser atendida perante a unidade postal credenciada pela ECT mais próxima do destinatário ou do remetente.

[...]

Art. 16. As autoridades postais, dentro da esfera de sua competência, prestarão toda a colaboração à Alfândega, inclusive apoio operacional, na arrecadação de tributos, na prevenção e repressão ao contrabando, ao descaminho e a outras fraudes que possam ser praticadas por via postal.

Art. 17. As autoridades aduaneiras, dentro da esfera de sua competência, prestarão toda a colaboração à Administração Postal na repressão à violação do monopólio postal da União e às demais infrações à legislação postal.

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[...]

Art. 20. [...]

§ 1º Consideram-se retidos os objetos de correspondência selecionados, no ato de conferência postal, para conferência aduaneira e as remessas que não possam ser abertas de ofício.

§ 2º A retenção será comunicada à Administração Postal, que dará ciência ao interessado e adotará as cautelas que assegurem a guarda da remessa até o atendimento da exigência feita pela Alfândega.

[...]

Art 25. À Administração Postal compete:

[...]

V - a expedição de avisos postais aos destinatários, aos remetentes ou aos correios de origem, em decorrência de suas atividades ou de decisão da Alfândega;

[...]

XII - cientificar, aos destinatários e aos correios de origem, da apreensão e da destinação dada às remessas não entregues ao destinatário;

[...]

Art. 52. Poderão ser abertas, de ofício, pela fiscalização aduaneira:

I - as encomendas e as remessas expressas;

II - as pequenas encomendas e os impressos;

III - os outros objetos de correspondência com etiqueta C 1 ou autorização semelhante para sua abertura;

[...]

Art. 53. [...]

Parágrafo único. As remessas abertas para verificação de conteúdo devem ser reconstituídas em seu envoltório primitivo e lacradas com dispositivo de segurança da Alfândega.

[...]

SEÇÃO III

DA TRIBUTAÇÃO SIMPLIFICADA

Art. 55. As remessas contendo bens que não revelem, por sua natureza ou quantidade, finalidade comercial, serão tributadas pelo regime instituído pelo Decreto-lei

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nº 1.804, de 1980, e suas alterações posteriores (Regime de Tributação Simplificada-RTS).

Art. 56. O destinatário de remessa tributada é contribuinte do imposto de importação.

[...]

Art. 65. A Administração Postal, na condição de depositária, é responsável pelos tributos, multas e acréscimos legais incidentes sobre remessas, que, após o lançamento, forem extraviadas ou entregues ao destinatário sem o devido pagamento.

Parágrafo único. A força maior e o caso fortuito excluem a responsabilidade da Administração Postal, cabendo a esta a necessária prova de sua ocorrência.

[...]

Art. 73. Devem ser acompanhadas da respectiva nota fiscal as remessas:

I - enviadas por pessoa jurídica contendo mercadorias ou amostras;

II - contendo bens que, por sua natureza ou quantidade, revelem destinação comercial.

[...]

Art. 91. Será fornecido à Administração Postal comprovante de destinação dada à remessa que, por impedimento fiscal, não tenha sido entregue ao destinatário.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 92. A Administração Postal e a Alfândega decidirão de comum acordo, a nível regional, a quem incumbirá a abertura e o fechamento das remessas.

Art 93. A cessação das atividades locais de fiscalização aduaneira serão precedidas de audiência da Administração Postal.

Art 94. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 12 de janeiro de 1996; 175º da Independência e 108º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Pedro Malan Sérgio Motta

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 15.1.1996

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INFORMATIVO GT-ECT 001/2006 IMPORTAÇÃO DE BENS E MERCADORIAS PELA VIA POSTAL DE ATÉ

US$500.00 (QUINHENTOS DÓLARES AMERICANOS)

⇒Tributação • Conforme o tratamento tributário destinado ao produto, aplicar-se-á à alíquota do ICMS (12%,17%,25%), a ser exigido sob o Código de Receita – 1775 - incidindo sobre o valor dos bens e mercadorias importados por pessoas físicas ou jurídicas, acrescidos do Imposto de Importação e do montante do próprio tributo estadual, bem como dos custos de transporte e do seguro relativo ao transporte, se não tiverem sido incluídos nos seus preços. • Fundamentação Legal: Lei Ordinária Estadual n o 10.297, de 26 de dezembro de 1996, art.2º,§ único, inciso I; art.4º, inciso IX; art.8º, § único, inciso I; art.10, inciso V e alíneas. ⇒ Prazo para Pagamento do Imposto Estadual • O recebimento de bens e mercadorias importados pelos Correios de até US$ 500.00 (Quinhentos dólares americanos), o ICMS deverá ser pago até o 30º (trigésimo) dia após a data do desembaraço aduaneiro, ou no momento da efetiva entrega ao destinatário, o que ocorrer primeiro. • Fundamentação Legal: Decreto n.º 2.870/01, Art.60, § 1º , inciso IX. ⇒ Isenções 1. Remessas postais internacionais, destinadas a pessoas físicas de valor FOB não superior a US$ 50,00(cinqüenta dólares americanos). • Fundamentação Legal: Decreto nº.2.870/01, Anexo 2, art. 4º ,inciso IV; 2. Medicamentos importados do exterior por pessoa física. • Fundamentação Legal: Decreto n.º. 2.870/01, Anexo 2, art. 4.º ,inciso V; 3. Recebimento de amostra importada, sem valor comercial, tal como definida pela Legislação Federal que outorga a isenção do Imposto de Importação. • Legislação Aplicável: Decreto n.º 2.870/01, art.4.º, inciso III. Alertamos que as importações pela via postal, acima de US$ 500.00, e sujeitas à tributação, o ICMS deverá ser pago no momento do Desembaraço Aduaneiro, em consonância com o previsto no Art.60, § 1º, inciso III, c/c Anexo 6, art.191 usque 193, do Decreto n.º 2.870/01. Para eventuais esclarecimentos, o GT-ECT coloca-se à disposição dos colegas Auditores Fiscais através do e-mail: [email protected] Florianópolis, 19 de outubro de 2006.

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ARTIGOS

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FAZENDA ESTADUAL NO CONTROLE E TRIBUTAÇÃO DO

COMÉRCIO ELETRÔNICO

∗ Renato Hinnig

A tributação e o controle de operações realizadas através da Internet é, hoje em dia, um dos grandes pontos polêmicos debatidos em matéria fiscal. Este assunto vem gerando inúmeras discussões acerca de qual seria o adequado procedimento a ser adotado pelo fisco para viabilizar o controle e a tributação do comércio eletrônico (e-commerce).

Não obstante, para o ano de 2007, conforme estimativas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e–Net), as vendas (varejo on-line) de bens e mercadorias a serem concretizadas no país, pela rede, devem somar 6,4 bilhões de reais.

Paralelamente a estes dados, é relevante acrescentar que o estado de Santa Catarina em virtude de seu desenvolvimento econômico, destaca-se, prima facie, no cenário brasileiro, com uma respeitável estatística, no que diz respeito à quantidade de habitantes por telefone fixo, ficando com a proporção de 01 telefone fixo para cada 15,17 habitantes, enquanto a média nacional fica no patamar de 16,72 habitantes para 01 telefone fixo. Tal dado potencializa, sem sombra de dúvida, Santa Catarina como um dos grandes centros de acesso ao mundo digital (internet) via rede telefônica. Ao mesmo tempo, deve-se salientar, pesquisas realizadas pela Gazeta Mercantil, indicando os consumidores catarinenses como detentores de 3,59% do poder de compra nacional; e a da Revista InfoExame destacando Blumenau, Joinville e Florianópolis, entre as 10 primeiras em todo o país com maior desenvolvimento tecnológico.

Dessume-se deste contexto, que os catarinenses caracterizam-se, segundo os dados acima descritos, como prósperos consumidores para o comércio eletrônico que se agiganta.

Nesta mesma linha, é oportuno destacar que atualmente a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é responsável pelo transporte e entrega de 70% do que é comercializado pelos estabelecimentos comerciais virtuais (e-shop) no Brasil, sejam pelos serviços postais: sedex ou encomenda normal.

Diante deste cenário promissor, e em atenção à demanda destes nichos virtuais aos serviços do Correio para a consecução de suas vendas, a Secretaria de Estado da Fazenda através da Diretoria de Administração Tributária e suas respectivas gerências subordinadas, não mediram esforços, no sentido de reforçar parceria com a Diretoria Geral dos Correios de Santa Catarina , com o escopo de desenvolver um programa de trabalho no controle da circulação de bens e mercadorias, em vista da respeitável participação desta empresa pública no transporte e na entrega dos objetos mercanciados por intermédio do comércio eletrônico. Tal índice, sobressai-se, em virtude de uma logística acessível e rápida na entrega dos produtos, e cujo fator, sobremaneira,atrai, a cada dia que passa, mais e mais, usuários na busca de seus excelentes serviços.

Por outro lado, cabe ressaltar, que esta parceria demonstra-se frutífera, estimulando, o primeiro passo, dentre muitos outros que advirão, no que tange ao controle fiscal e a tributação do e-commerce, com a criação no âmbito da Administração Tributária Catarinense do GTECT – Grupo de Trabalho Setorial Correios, criado pelo Ato DIAT 23/05 de 10.03.2005, voltado para o controle da circulação e da fiscalização atinente à regularidade da documentação fiscal que deve acompanhar os objetos sujeitos ao pagamento de tributo estadual (ICMS) contidos nas encomendas postais, nacionais e internacionais, junto aos Centros de Tratamento e Distribuição e de Entrega de Encomendas sediados nos municípios de São José, Blumenau, Joinville e Chapecó.

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Dentre os diversos objetivos traçados pelo GTECT, que além de organizar e determinar operações fiscais itinerantes por todo o território catarinense, bem como em operacionalizar e uniformizar os procedimentos fiscais para o desenvolvimento desta modalidade de diligência fiscal em conjunto com os Auditores Fiscais da Receita Estadual com exercício nas regiões fiscais envolvidas; destaca-se, outrossim, o acompanhamento das exportações realizadas por empresas catarinenses via o serviço postal denominado – Exporta Fácil – Brasil - , como também incumbido de realizar o controle do pagamento do ICMS referente às operações de importações realizadas pela via postal, por pessoas físicas e jurídicas residentes e domiciliadas em território catarinense, albergando deste modo as transações mercantis virtuais que transcendem às fronteiras do país.

Por derradeiro, é com satisfação que registramos esta parceria, tão bem acolhida pela Diretoria Geral dos Correios em Santa Catarina, demonstrando, dentre muitas outras, mais uma disposição que envolve órgãos federal e estadual no combate à fraude e sonegação de tributos, cujo objetivo, sem sombra de dúvida, é de constituir-se em mais um elo na corrente voltada para o incremento dos recursos públicos necessários ao desenvolvimento das atividades fins do Estado,- estas resumidas no atendimento às mais variadas demandas sociais- ; bem como de ser mais uma medida de repreensão à concorrência desleal promovida por alguns segmentos que se utilizam do e-commerce, pela ausência, -embora já existam estudos sobre o assunto em andamento - , de uma regulamentação específica, aliada à falta de uma sistemática arrecadatória que se amolde às atividades mercantis que se proliferam no mundo digital, colocando, infelizmente, o empresário correto e cumpridor com suas obrigações fiscais junto à Fazenda Estadual, em condições de inferioridade no mercado.

∗Diretor de Administração Tributária da Secretaria Estado Fazenda de Santa Catarina

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O SIGILO DA CORRESPONDÊNCIA E A FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA

Bruno Rodrigues de Faria Procurador do Estado de Minas Gerais e Advogado Sumário: 1. Introdução. 2. Conteúdo e extensão da proteção constitucional ao sigilo da correspondência. 3. Distinção entre Correspondência e Mercadoria. 4. A entrega postal de mercadorias como simples prestação de serviço de transporte. 5. Possibilidade legal de ação do fisco sobre mercadorias postadas.

1. Introdução.

A proteção constitucional ao sigilo da correspondência apresenta-se como um mecanismo essencial de proteção da intimidade e da liberdade de expressão no Estado Democrático de Direito. Tal garantia constitucional não é, entretanto absoluta ou ilimitada, devendo ser entendida em harmonia com as normas reguladoras do funcionamento do Estado.

No presente trabalho é tratada a aparente contradição entre o sigilo postal que, entendido de uma maneira radical, impediria a abertura de qualquer "pacote" enviado pelos correios e o poder-dever da fiscalização do trânsito de mercadorias, exercido, sobretudo, pelos Estados-Membros e pelo Distrito Federal em função do ICMS.

Com a opção pelo funcionamento em moldes empresariais que os Correios fizeram nos últimos anos, tem aumentado sua participação na entrega de encomendas, e, com isso, vêm se multiplicando os conflitos entre os seus agentes e a fiscalização tributária de diversos Estados. Costumam os correios interpretar a legislação específica como dando ao sigilo postal uma extensão tal que exclui todos os seus serviços da fiscalização tributária.

É exatamente tal argumentação, bem como os reais limites do sigilo que se pretende examinar aqui.

2. Conteúdo e extensão da proteção constitucional ao sigilo da correspondência.

A argumentação usada pelos Correios para resistir à fiscalização tem como base a norma constitucional que protege o sigilo da correspondência. O direito do Estado de fiscalizar as mercadorias em trânsito se harmoniza com esta e as demais garantias constitucionais, residindo a divergência na tentativa equivocada de aplicar uma norma concebida para proteger o sigilo das comunicações entre pessoas da ingerência de terceiros, a simples operações de compra e venda de mercadorias.

O sigilo da correspondência visa, em última análise, proteger a intimidade das pessoas, bem jurídico tutelado pelo ordenamento, de que faz parte a liberdade de se comunicar sem que seja revelado a terceiros o conteúdo das mensagens.

É nesse sentido que dispõe a Constituição Federal:

Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

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XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei - estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (...).

O sigilo da correspondência, pode-se notar, objetiva proteger o direito das pessoas de se comunicar livremente, sem que possa ser exposto à curiosidade pública ou de estranhos a intimidade das mensagens transmitidas.

Analisando a proteção constitucional ao sigilo de correspondência, José Afonso da Silva vislumbra-lhe dupla face: por um lado tal proteção aparece como manifestação do direito à intimidade, por outro, significa também uma garantia da liberdade de expressão:

O sigilo da correspondência alberga também o direito de expressão, o direito de comunicação, que é, outrossim, forma da liberdade de expressão do pensamento, como examinaremos a seu tempo. Mas, nele, é que se encontra a proteção dos segredos pessoais, que se dizem apenas aos correspondentes. Aí é que, não raro, as pessoas expandem suas confissões íntimas na confiança de que se deu pura confidência. (1)

Não se encontra, pois, albergada pelo sigilo de correspondência a simples remessa de mercadoria, mesmo por via postal, pois não expressa pensamentos ou mensagens que possam estar sob a alegada proteção constitucional. Criado para proteger a comunicação entre pessoas, o sigilo de correspondência não alcança o simples envio de bens materiais, cujo conteúdo nada traduz da intimidade do remetente ou do destinatário.

3. Distinção entre Correspondência e Mercadoria.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos presta diferentes tipos de serviço, genericamente tratados na lei que a disciplina sob o nome de serviço postal. Para fundamentar o impedimento à fiscalização tributária, busca-se, às vezes, identificar, ou, mais exatamente, confundir os conceitos de correspondência e de serviço postal, com o objetivo de agasalhar sob o manto do sigilo toda e qualquer operação que se pratique por via postal Sobre o autor Bruno Rodrigues de Faria Procurador do Estado de Minas Gerais e Advogado Sobre o texto: Texto inserido no Jus Navigandi nº454 (4.10.2004) Elaborado em 09.2004. Informações bibliográficas: Conforme a NBR 6023:2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: FARIA, Bruno Rodrigues de. O sigilo da correspondência e a fiscalização tributária. Jus navigandi, Teresina, ano 8, n. 454, 4 out. 2004. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5776>. Acesso em: 25 jul. 2007

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