29
   Projeto de obras públicas

Manual Projeto de Obras Públicas_214525TPMA

Embed Size (px)

Citation preview

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Projeto de obras pblicas

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Projecto de Obras Publicas

    Descrio do mdulo de projecto de Obras Publicas:

    Estradas Caminhos-de-ferro Pontes Muros de suporte Tuneis Barragens Linhas de transporte de energia Canais.

    O mdulo de projecto de obras pblicas pretende analisar os diferentes tipos de obras pblicas e as suas especificidades no que diz respeito aos trabalhos topogrficos. - Os projectos de obras pblicas so muito importantes para o tcnico topgrafo porque permite o planeamento profissional, o desenvolvimento e implantao dessas mesmas obras. - A topografia, a partir desses projectos permite a utilizao de sistemas de medies geodsico-geomtricos e a sua aplicao no planeamento, construo e ensino da inteira amplitude de localizao, rea e desenvolvimento regional que so includos na prtica da construo civil ou de obras pblicas. - Na prtica, os trabalhos de topografia associados aos projectos de obras pblicas so baseados em algumas premissas: Saber interpretar o projecto da obra;

    Julgamento so; Planeamento cuidadoso; Trabalho cuidadoso, quer em gabinete, quer no campo; Trabalho sistemtico, quer em gabinete quer em campo; Observao das relaes humanas, nomeadamente no trato com a fiscalizao;

    Para o bom cumprimento das bases acima referidas o tcnico topgrafo deve: Ser tecnicamente eficiente; Ser conhecedor dos modernos equipamentos (tecnologia); Ser conhecedor dos modernos mtodos (metodologia); Compreender as tolerncias permitidas; Compreender os vrios rigores (preciso) necessrios s vrias etapas do projecto; Apreciar as inter-relaes entre os levantamentos e os restantes

    aspectos do trabalho.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Para planear, construir e operar um projecto, basta: Pensar; julgar; ter habilidade Ter experincia; ter cuidado e ter honestidade. Alguns conselhos param minimizar falhas no trabalho: Aparelhos devidamente rectificados; Considerar o problema do controlo com muito cuidado; Fazer um planeamento muito cuidadoso em gabinete do que vai fazer

    em campo, para que depois no lhe faltem observaes ou dados importantes; O tcnico topgrafo deve pensar em todos os problemas que possam

    eventualmente surgir, por exemplo, o desaparecimento de estacas de implantao tendo a obrigao de estar atento e recoloc-las para que no desapaream em n suficiente para que a obra pare at o alinhamento ser restabelecido.

    Para a contabilidade mensal da obra o tcnico topografo deve manter todo o historial topogrfico da obra, obtendo cotas originais do terreno antes de cada escavao ou aterro e ter essa informao disponvel;

    FASES DE UM PROJECTO DE OBRAS PBLICAS

    Um projecto de obras pblicas passa por muitas fases, desde o programa preliminar, o anteprojecto, o concurso pblico at fase de execuo (Projecto ou Projecto de Execuo).

    O tcnico topgrafo poder eventualmente contribuir para o anteprojecto, nomeadamente na produo de cartografia ou de levantamentos topogrficos de pormenor. , no entanto, na fase Projecto de execuo que actuar de forma mais sistemtica, sendo essencial concluso da obra.

    O Projecto de Execuo visa produzir um conjunto de trabalhos coordenados e interligados capazes de levar realizao sem ambiguidades da obra. Deve ser constitudo por peas escritas e peas desenhadas.

    Peas escritas: Memria descritiva e justificativa onde seja definida e descrita a obra,

    interligao com outras obras, indicada a natureza e condies do terreno, justificada a implantao da obra, descritas as solues adoptadas, indicadas as caractersticas dos materiais e equipamentos.

    Medies com a indicao da quantidade e qualidade dos trabalhos necessrios execuo da obra

    Oramento, com base nas medies Condies tcnicas gerais e especiais do caderno de encargos Devem ainda ser referidos os resultados do estudo geolgico e

    geotcnico fornecido pelo dono de obra, indicados os critrios de escolha da

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    soluo para as fundaes e estruturas, e apresentados os clculos das fundaes e estruturas de acordo com a regulamentao vigente;

    Clculos das instalaes e equipamentos

    Peas desenhadas - estas peas desenhadas devem representar sem ambiguidades todos os pormenores necessrios perfeita compreenso, implantao e execuo da obra. Com um maior detalhe, devem conter, no que toca especialidade de fundaes e estrutura:

    Plantas cotadas, cortes e pormenores dos muros de suporte e fundaes, bem como a localizao de redes que com eles interfiram, na escala de pelo menos 1:100;

    Cortes de pormenorizao que indiquem os aspectos construtivos de maior interessem a escala conveniente;

    Plantas e cortes definidores da estrutura, onde sejam representados: A posio devidamente cotada de todos os elementos estruturais paredes, pilares, vigas, lajes, etc. Seces de todos os elementos estruturais (no tosco).

    Cotas de nvel da face superior de todos os elementos estruturais, com indicao de espessuras de enchimento ou revestimento quando relevante.

    Localizao e dimenso de aberturas em elementos estruturais para passagem de instalaes e equipamentos

    Desenvolvimento em altura dos pilares, com indicao dos pavimentos onde se iniciam e terminam, e cortes, quando relevante

    Pormenores de todos os elementos estruturais, que permitam a sua execuo sem dvidas ou ambiguidades, nas escalas 1:50 (normalmente reservada a plantas estruturais), 1:20 (por exemplo para cortes de vigas e seces transversais), 1:10 (estruturas metlicas ou pormenores de beto armado), ou superiores (pormenores de estruturas metlicas por exemplo)

    Representao das estruturas de beto armado de acordo com as regras do LNEC.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Peas escritas:

    Memria descritiva e justificativa caracterizando a hipsometria, declives naturais, fisiografia, ocupao do solo, enquadramento legal (PDM, REN, RAN), Traado - directriz e rasante, perfil transversal tipo, calculo de volume de terras.

    Mapa de medies. Caderno de Encargos (adequado)

    Peas desenhadas:

    Esboo corogrfico: .............................................................Esc. 1:25 000 Traado - Planta geral (inclui a poligonal de apoio) ..............Esc. 1:1 000 Traado - Perfil longitudinal ......................................Esc. (V:H) 100:1 000 Traado - Perfil transversal tipo ..................................................Esc. 1:50 Traado - Perfis transversais correntes ....................................Esc. 1:100 Drenagem Planta ................................................................Esc. 1:1 000 Equipamento de segurana - Sinalizao vertical e horizontal.. Esc.

    1:1 000 Pormenores ( ex: drenagem, muros, vedaes, guardas de segurana,

    etc..)

    Noo de obra pblica:

    Segundo o manual "Empreitadas de obras pblicas procedimentos" da DGDR Qualquer obra de construo, reconstruo, ampliao, alterao, reparao, Conservao, limpeza, restauro, adaptao, beneficiao e demolio de bens imveis, destinada a preencher, por si mesma, uma funo econmica ou tcnica, executada por conta de um dono de obra pblica. Artigo 1, n 1 do Decreto-Lei n 59/99, de 2 de Maro (*)

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    1- O artigo 204, n 1 do Cdigo Civil elenca como coisas imveis os prdios rsticos e urbanos, as guas, as rvores, os arbustos e os frutos naturais, os direitos inerentes aos imveis mencionados e as partes integrantes dos prdios rsticos e urbanos. 2- Sobre quem so os donos de obras pblicas, vide pgina 19. extrato pag 19:

    mbito Subjectivo

    Aplica-se a DONOS de OBRAS PBLICAS

    (na acepo do artigo 7 o dono de obra pblica a pessoa colectiva que manda Execut-la).

    Estado Estado, em sentido restrito, ou seja, a Administrao Estadual Directa (Ministrios e servios directamente dependentes).

    Institutos Pblicos Ex: Laboratrio Nacional de Engenharia Civil, Instituto de Comunicaes de Portugal.

    Associaes Pblicas Integram, juntamente com os institutos pblicos, a Administrao Estadual Indirecta. Ex: Ordem dos Advogados, Ordem dos Engenheiros, Cooperativas de Interesse Pblico (Rgies Cooperativas).

    Autarquias locais e outras entidades sujeitas tutela administrativa Autarquias locais so, nos termos do art.236 da CRP, os municpios, as freguesias e as regies administrativas. Entidades equiparadas (isto , sujeitas tutela administrativa, nos termos da Lei n 27/96, de 1 de Agosto) so as reas metropolitanas, as assembleias distritais e as associaes de municpios de direito pblico.

    Alguma regulamentao aplicavel. DL 555/99 regime juridico da urbanizao e edificao Evoluo do DL 59/99 Novo regime de empreitadas e obras pblicas DL 59/99 -> | DL 159/2000 | DL 245/2003 -> DL 43/2005 | DL 431/2005 DL 18/2008 Cdigo dos contractos pblicos DL 959/2009 Formulrio caderno de encargos

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Tipos de empreitadas:

    Estradas

    A rede nacional divide-se em duas categorias de estradas: Rede nacional fundamental: IP's, devem assegurar um nvel de servio B (grande liberdade de circulao). Rede nacional complementar: IC's e EN's, devem assegurar um nvel de servio C (circulao estvel, embora com restries de velocidade e Ultrapassagens) podendo ser reduzido a D em alguns pontos crticos. As caractersticas geomtricas so definidas em funo da sua tipologia: auto-estrada ,via-rpida, via-expresso, estrada de faixa nica com cruzamentos de nvel ,e por fim deve integrar-se dentro de um dos regimes de circulao

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    definidos no cdigo da estrada: auto-estrada, via reservada a automveis e motociclos e restantes estradas.

    Nvel de servio:

    O nvel de servio pretendido obriga seleco das caractersticas tcnicas de cada projecto. O nvel de servio classifica a qualidade da circulao e caracteriza-se normalmente pela velocidade de operao. O volume de servio refere-se ao numero mximo de veculos que podem passar numa seco da estrada numa hora.

    Controlo de acessos:

    Nos IP's no permitido o acesso dos pees, devem ter uma vedao e uma faixa suplementar de expropriao destinada a vegetao, no pode haver acesso a partir de propriedades marginais. Vias de servio: se for cortada o acesso a uma propriedade necessrio construir uma via de servio de modo a restabelecer o acesso. S se constroem passeios na travessia de localidades ou se forem previamente existentes. Deve dar-se preferncia s passagens superiores, se por pedido das entidades locais se construir uma passagem inferior, deve assegurar-se visibilidade total ao longo da estrutura.

    Elementos de um perfil transversal de uma estrada.

    H vrios perfis tipo em funo da tipologia da estrada, as variaes vo desde o nmero de vias, sua largura, largura da berma at existncia ou no de separador central:

    Plataforma superfcie de terraplenagem ou de estrada, compreendida entre as arestas superiores de aterro ou das arestas internas das valetas laterais da estrada. Leito da estrada superfcie do terreno ocupado pelos elementos essenciais da estrada: plataforma, valetas e taludes. Pavimento normalmente constitudo por varias camadas, a parte que suporta directamente o trafego. A estrutura de pavimento habitualmente composta por camada de desgaste em beto betuminoso, camada de regularizao em betuminoso, esta camada nem sempre est presente, mas tambm pode ser constituda por mais que uma camada, em funo das necessidades. base camada de fundao entre as camadas de beto betuminoso e o terreno de fundao ou a sub-base, normalmente em material granular britado.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Sub-base camada de fundao entre a base e o terreno de fundao, em material granular britado ou solos seleccionados, tal como a base, nem sempre est presente. Caixa do pavimento superfcie do solo preparada para receber o pavimento, vulgarmente referida como fundo de caixa. Separador central elemento destinado a separar o trafego nos dois sentidos, pode ter varias configuraes.

    Elementos e fases de um projecto de uma estrada

    Expropriao poligonal que delimita a rea que foi adquirida pelo estado para realizao da obra. Normalmente definida no terreno por meio de estacas de madeira pintadas de azul e identificadas com o nmero do vrtice. No final da obra so substitudas por marcos de beto com a inscrio PE. Desmatao retirada de arvores e arbustos na zona de interveno. Decapagem retirada de uma fina camada de terra vegetal. Terreno natural superfcie inicial do terreno antes de qualquer trabalho que altere a sua geometria. Saneamento retirada de solos no adequados fundao de aterro ou plataforma a cota inferior s necessidades geomtricas da obra. Drenagem sistema de evacuao de guas pluviais. Longitudinal se for referente drenagem da plataforma (valetas, meias-canas, drenos, colectores, travessias e descidas de talude) ou transversal se for referente drenagem das bacias hidrogrficas adjacentes (realizao de PH's) Valeta dispositivo de drenagem longitudinal normalmente localizado na as arestas superiores de aterro ou das arestas internas das valetas laterais da estrada. Caleira ou meia-cana - caleira normalmente de seco semicircular destinada drenagem longitudinal. Normalmente localizada junto s cristas de talude e nas banquetas. Descida de talude - caleira transversal que liga uma caleira longitudinal valeta. Terraplenagem - realizao de escavao e aterro de forma a obter uma plataforma. "Desmonte a fogo" - escavao de terrenos rochosos com recurso a explosivos. Pr-corte - tcnica que recorre a uma furao realizada segundo a inclinao do talude de forma a fragilizar a rocha antes do desmonte com recurso a explosivos para garantir a geometria. Crista de talude - ponto de interseco de um talude de escavao com o terreno natural. P de talude - ponto de interseco do talude de aterro com o terreno natural. Entradas em terra - termo tambm utilizado para designar cristas e ps de talude.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    "Offset's" - termo utilizado para a marcao dos taludes.

    Banqueta - plataforma criada num talude para limitar a altura continua

    Central de britagem - estaleiro onde se procede britagem de rocha para obteno de material granular britado.

    Central de betuminoso - instalao onde se procede mistura e aquecimento das massas para realizao dos betuminosos.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Caminhos-de-ferro

    As vias de caminhos-de-ferro so constitudas por uma infra-estrutura e uma superestrutura ou via que assenta sobre a plataforma.

    Elementos constituintes do perfil de uma via-frrea:

    Carris - elemento metlico sobre o qual circulam as composies. Normalmente constitudo por uma barra de ao que obedece a uma seco normalizada.

    Travessas - elementos transversais que unem e sobre os quais assentam os carris. Em madeira ou mais recentemente em beto com sistema de amortecimento de vibraes.

    Balastro - camada de material granular no qual esto encastradas as travessas.

    Sub-balastro - camada em solo seleccionado entre o balastro e o coroamento.

    Coroamento - camada que suporta o sub-balastro.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Plataforma da via - coroamento do terreno de fundao.

    Poste de catenria - poste de suporte da linha elctrica de alimentao das locomotivas.

    Bitola da via - distancia medida entre os bordos interiores das cabeas dos carris.

    Gabarit - o contorno da rea que deve estar totalmente desimpedida de modo a permitir a passagem das composies. No exemplo, v-se o gabarit de implantao em recta para uma linha de via nica.

    No que diz respeito terraplenagem e rede de drenagem, a construo de um caminho-de-ferro assemelha-se de uma obra rodoviria. Da mesma forma o traado composto por alinhamentos rectos e curvas circulares, por uma questo de conforto dos passageiros, a concordncia entre as curvas circulares e os alinhamentos rectos feita com recurso a curvas de transio tipo clotode. Em curva, os carris so desnivelados de forma a criar uma sobre- elevao, no entanto esse valor limitada de forma a garantir a estabilidade de uma composio que seja obrigada a parar em curva. Nas linhas actuais, destinadas circulao a grande velocidade, o acompanhamento topogrfico mais rigoroso devido s tolerncias muito apertadas. Esse acompanhamento comea na realizao das terraplenagens, nomeadamente no respeito da geometria das diferentes camadas dos aterros tcnicos. Apesar do posicionamento das travessas para assentamento dos carris obedecer a critrios muito rigorosos a verificao feita com recurso a composies que circulam sobre a linha "lendo" e registando os defeitos, e procedendo sua correco necessria, nomeadamente da bitola. Para garantir um bom nivelamento da linha torna-se necessrio proceder a um nivelamento geomtrico ao longo da linha. Neste tipo de linha o raio de curvatura mnimo maior que no caso das linhas correntes (de 25000 para 7000m aprox.).

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Pontes e Viadutos

    Ponte - uma construo que permite interligar ao mesmo nvel pontos no acessveis separados por rios, vales, ou outros obstculos naturais ou artificiais. As pontes so construdas para permitirem a passagem sobre o obstculo a transpor, de pessoas, automveis, comboios, canalizaes ou condutas de gua (aquedutos). Quando construda sobre um curso de gua, o seu tabuleiro frequentemente situado a altura calculada de forma a possibilitar a passagem de embarcaes com segurana sob a sua estrutura. Quando construda sobre um meio seco costuma-se apelidar de viaduto.

    Os elementos que constituem uma ponte designam-se por:

    Encontros: apoio do tabuleiro no local em que o mesmo "toca" no aterro.

    Pilares: elementos verticais que servem de apoio e elevam o tabuleiro acima do terreno.

    Fundaes: elementos destinados a distribuir no solo as cargas recebidas do tabuleiro pelos pilares ou encontros. Estas fundaes podem ser superficiais ou profundas.

    Tabuleiro: estrutura destinada a suportar o trafego. As pontes podem ser classificadas pelo ao seu destino: Rodoviria, ferroviria, pedonal, passarela, passagem de fauna aqueduto, oleoduto ...

    Pelo material (do tabuleiro) : Metlica, Beto armado, beto pr-esforado, mista. Madeira.

    Pela geometria da estrutura: Pnsil, Arco, prtico, trelia.

    Uma ponte cujo objectivo seja a transposio de uma via por outra, toma o nome de passagem inferior ou superior consoante a posio da via principal em relao secundria. Ou seja, se a via principal est acima da secundria ento uma passagem inferior e se a via principal est abaixo da secundria ento uma passagem superior.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Tipos de fundao: Tal como na generalidade das estruturas, as pontes podem ter diversos tipos de fundao em funo da natureza do terreno e das cargas a transmitir. Os dois grandes grupos so as fundaes superficiais e as profundas.

    Nas fundaes superficiais a ligao ao terreno feita por sapatas ou vigas de fundao cuja geometria pode variar quase livremente em funo das necessidades do projectista. Por vezes, quando os solos no so perfeitamente adequados fundao da obra de arte, torna-se necessrio recorrer a tratamentos de solo (tipo CMC ou jet-grouting por exemplo), no entanto, como isto so tratamentos de solo, considera-se que a fundao superficial.

    Nas fundaes profundas a ligao ao terreno pode ser feita com recurso a vrias tcnicas, como por exemplo:

    Estacas de fundao, elemento de fundao, em madeira, metal ou beto, que cravado no solo de modo a transmitir, pela ponta, as cargas do apoio param um nvel mais baixo de terreno ou por atrito lateral. Estes elementos so normalmente ligados ao pilar por uma "sapata" que toma o nome de macio de encabeamento.

    Estacas moldadas - elementos de beto, armado ou no, que so realizados por enchimento com beto de um furo previamente realizado no terreno, podem ser encamisadas ou no. H ainda a referir os poos que so semelhantes s estacas moldadas, mas de menor profundidade (cerca de 5m) e o micro estacas, que tambm so semelhantes mas de menor dimetro.

    Estacas-pranchas - placas de ao onduladas que so cravadas no terreno e sobre as quais apoia uma viga de beto armado.

    Tipos de tabuleiro: Beto armado - um tipo de tabuleiro que pelas limitaes inerentes ao material no pode vencer vos muito grandes, h no entanto algumas excepes.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Beto pr-esforado - sistema largamente utilizado e que permite vencer grandes vos com obras muito "elegantes", semelhante ao beto armado, mas com a introduo de cabos que vo aplicar uma carga horizontal de compresso no tabuleiro de forma a reduzir o esforo de traco.

    Metlica - ponte em que o recurso a outro material residual e normalmente no vai alm das fundaes, pode ser em arco ou em trelia.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Mista - ponte que recorre a uma estrutura mista de ao e beto, em que, por exemplo, se utilizam vigas de ao para suportar uma laje de beto ou ponte com pilares de alvenaria e tabuleiro em ao.

    Elementos de uma obra de arte

    Acrotrio (1): murete destinado a fazer a transio de aterro para obra de arte. Laje de transio (2): elemento, normalmente de beto armado, destinado a evitar os assentamentos da plataforma junto ao encontro, tem uma inclinao de forma a reduzir a altura de aterro do exterior para o interior da obra de arte, est apoiada num cachorro ou ressalto no encontro e sobre o aterro tcnico.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Cachorro (3): elemento em consola curta destinado a apoiar a laje de transio. Muro de testa (4): elemento vertical do encontro que segura as terras na ligao ao aterro. Viga Estribo (5): elemento onde apoa o tabuleiro atravs dos aparelhos de apoio. Junta de dilatao (6): elemento que permite absorver os movimentos do tabuleiro relativamente ao encontro. Gigantes (7): elementos verticais onde apoia a viga estribam. Sapata (8): elemento de fundao superficial Estacas de fundao (9): elemento de fundao profunda, normalmente estacas moldadas. Perre (10): revestimento do talude sob o tabuleiro. Aterro tcnico (11): aterro sob influncia do encontro. Viga Carlinga (12): viga transversal do tabuleiro, sobre os apoios ou no, destinada a dar mais rigidez estrutura. Viga longitudinal ou nervura do tabuleiro (13): transversalmente o tabuleiro pode ter uma altura constante ou pode ter uma laje apoiada sobre vigas ou nervuras, ou mesmo ter uma viga tipo caixo (se a viga for oca), estas vigas ou nervuras podem ser pr- fabricadas e posteriormente solidarizadas ao tabuleiro, ou podem ser executadas em simultneo. Viga de bordadura: Pea destinada a rematar o tabuleiro, habitualmente pr-fabricada, em beto ou metlica, e que se coloca longitudinalmente nas extremidades da laje. Laje (16): a superfcie onde se vai fazer a circulao, com um acabamento em funo do destino da obra. Abas do tabuleiro: no caso de tabuleiros em que a ou as vigas esto recuadas transversalmente, o prolongamento da laje. Fuste ou pilar (14): elemento vertical sobre o qual apoia o tabuleiro. Capitel (15): elemento que encabea o pilar e sobre o qual apoia o tabuleiro, seja atravs de aparelhos de apoio ou por encastramento. Sapata ou macio de encabeamento: elemento de fundao que toma o nome de sapata se for fundao superficial e de macio de encabeamento se for o elemento que liga os elementos de fundao profunda ao pilar. Plinto: pequeno elemento situado na viga estribo ou no capitel, sobre o qual assenta o aparelho de apoio. Aparelho de apoio: elemento que faz a ligao entre o tabuleiro e os apoios, vulgarmente entre uma viga carlinga e uma viga estribo. Grgula-Pea de escoamento de guas, de uma cascata ou de uma fonte, tambm se situa em paredes para escoamento de guas pluviais, tem a forma de uma pedra com um canal.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Mtodos construtivos

    Normalmente a pea mais complexa de realizar o tabuleiro, visto que o elemento que vence o obstculo a transpor. Os mtodos mais correntes so: Betonagem in-situ com recurso a cavalete ao solo. Est gradualmente a ser preterido a favor das vigas pr-fabricadas. Deve dar-se especial ateno s contra-flechas por assentamento do cavalete. Trabalho de posicionamento da cofragem moroso tal como a montagem e desmontagem das cofragens e cavalete.

    Utilizao de vigas pr-fabricadas em beto. Mtodo simples, rpido e econmico que depende de uma boa acessibilidade ao local. Consiste na construo dos apoios (encontros e pilares) sobre os quais vo ser colocadas vigas de beto (em T ou I) que vencem os vos. Sobre essas vigas betonada uma laje com recurso a cofragem perdida ou no. Pode criar alguns problemas com as contra-flechas desiguais e no controladas das vigas que podem no corresponder ao perfil longitudinal.

    Viga de lanamento: permite fazer uma betonagem sequencial do tabuleiro em zonas sem acesso exterior, betona um vo de cada vez, com comprimentos considerveis. Consiste na colocao de uma viga de lanamento que, apoiando sobre os pilares, transporta a cofragem completa de um tramo de tabuleiro, aps a betonagem do tabuleiro, a cofragem avana para o tramo seguinte, para esse efeito a viga tem um "nariz" ou consola que lhe permite apoiar-se no vo seguinte de modo a poder avanar. O controlo das contraflechas, da viga de lanamento e da prpria estrutura deve merecer uma

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    ateno particular, j que devido ao vo considervel tanto a cofragem como a prpria estrutura sofrem deformaes importantes.

    Tabuleiro lanado: simplifica todas as operaes de betonagem ou montagem de estrutura. Consiste na betonagem do tabuleiro antes do encontro, num estaleiro fixo, sendo esse tabuleiro posteriormente empurrado para cima dos apoios, para tal provisoriamente equipado com um "nariz", que lhe permita evitar sofrer esforos elevados at atingir o apoio. Este processo repetido at o primeiro tabuleiro atingir o seu lugar definitivo no encontro oposto. necessrio ter ateno s deformaes da estrutura devido aos esforos durante a operao de avano. E um sistema muito utilizado com estruturas mistas, em que a parte metlica empurrada e a parte de beto realizada posteriormente, na ntegra ou parcialmente, j com a estrutura na sua posio final.

    Aduelas: permite vencer grandes vos. Consiste na construo do tabuleiro por pequenos tramos que partem em ambas as direces do pilar, em consola, at se juntarem consola do pilar seguinte. Estas aduelas podem ser betonadas no local ou pr-fabricadas e colocadas sucessivamente. Durante a sua execuo, e at ao fecho dos tabuleiros, exige um grande acompanhamento da topografia devido s oscilaes da estrutura. Tambm neste tipo de obra as contra-flechas assumem um papel muito importante devido flexo do tabuleiro com o avanar das consolas.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Vigas pr-fabricadas sobre cortina de estacas-prancha, consiste numa laje de beto com vigas pr-fabricadas assente sobre uma cortina de estacas-prancha encabeadas por uma viga de encastramento.

    Arco ou abboda pr-fabricada "tipo MAPREL", pode ser aberta ou fechada consoante assente sobre sapatas ou sobre ensoleiramento geral

    Muros de suporte

    Os muros de suporte destinam-se a evitar a queda das terras de uma zona mais alta para outra mais baixa, seja na sequncia de uma escavao ou do aterro de uma plataforma. Podem dividir-se em muros de gravidade ou estruturais. No primeiro caso, a estabilidade do muro garantido pelo peso prprio, no segundo so a estrutura e o sistema de fundao do muro que asseguram a estabilidade.

    Tipos de muro de suporte mais correntes:

    Alvenaria de pedra: a forma mais antiga de fazer muros de conteno, so muros de gravidade que apresentam uma base larga e com um custo actual elevado.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Alvenaria de bloco de beto ou de tijolo: necessitam de uma estrutura em beto para poderem ser verdadeiramente eficazes.

    Beto armado: soluo mais corrente para realizao de muros de suporte, devido grande flexibilidade na sua conceo. Podem ter geometrias muito variadas que podem levar a uma implantao trabalhosa, no entanto, raramente necessitam um grande acompanhamento aps a sua concluso.

    Consola

    Gravidade

    Ancorado

    Laje de atrito

    Contrafortes

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Gabies: soluo muito frequente em obras pblicas devido ao seu baixo custo e grande facilidade e rapidez de realizao. Podem sofrer deformaes acentuadas pelo que se pode ter que fazer um acompanhamento aps a concluso. Hoje em dia so tambm frequentes os muros tipo "terratrel"

    Elementos especiais: muros tipo "terra-armada" de grande facilidade de execuo, pela sua flexibilidade podem ter deformaes importantes com a consolidao do aterro. Necessita de um bom acompanhamento aps a concluso.

    Paredes pregadas: muito utilizadas para consolidar taludes muito aprumados.

    Ancoragens

    Paredes de berlin: podem ser executadas de cima para baixo. medida que a escavao avana introduzida elementos transversais entre prumos verticais previamente cravados (parede pr-moldada), ou betonados muros de beto entre estacas moldadas feitas previamente.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Paredes de estacas prancha: so constituidas por elementos metlicos que se cravam no terreno com auxilio de um vibrador, e que se encaixam uns nos outros com um sistema tipo "macho-femea". Apenas podem ser utilizados em solos brandos visto que so cravados no terreno. Podem ser impermeabilizados com a introduo de uma junta entre os elementos. Permitem a recuperao desses mesmos elementos, pelo que so muito utilizados em contenes provisrias ou em ensecadeiras.

    Paredes de estacas moldadas: so realizadas com a excuo de uma serie de estacas moldadas encostadas, em que numa primeira fase se realiza uma em cada duas, e aps a presa destas, so realizadas as restantes. No caso de uma grande altura a vencer, devem estar reforadas com ancoragens, j que as estacas no tm um bom comportamento flexo.

    Durante a monitorizao de muros de suporte, deve ter-se o cuidado de rebater as deslocaes para um sistema de eixos perpendicular ao desenvolvimento do muro de modo a facilitar a interpretao ao destinatrio das observaes.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Barragens As barragens podem ser divididas em trs tipos:

    Por gravidade, em terra, pedra ou beto. O seu peso prprio evita o derrube pela presso da gua. Nos dois primeiros casos, necessitam de um elemento impermeabilizante no seu interior.

    Em arco, sendo estas em beto. Apoiam nas extremidades, para onde os arcos transmitem os esforos.

    Por contrafortes, tambm em beto. Os esforos so transmitidos a uma fundao por um sistema de elementos verticais em beto.

    A construo de uma barragem pode ser uma obra simples com uma geometria trapezoidal, se for uma pequena barragem de gravidade para alimentar um sistema de rega, ou pode ser uma obra muito complexa, onde se torna necessrio realizar desde vias de acesso at galerias subterrneas e centrais de gerao de energia no caso de ser esse o seu fim. Neste caso os trabalhos de alta preciso vo ser necessrios e o topgrafo tem que estar preparado para lidar com uma obra de geometria complexa e com a necessidade de cumprir um caderno de encargos rigoroso no que diz respeito s tolerncias de implantao.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Tendo em conta que uma barragem uma obra que se desenvolve entre as duas margens de um vale, tanto verticalmente como horizontalmente, durante escolha da localizao dos vrtices da poligonal de apoio, deve ter-se em considerao a necessidade de acompanhar os trabalhos ao longo de toda a obra, garantindo que fica sempre apoio disponvel quer a montante, quer a jusante. Sendo na maioria dos casos uma obra de beto armado, podem no entanto haver situaes em que seja necessrio realizar trabalhos com uma preciso superior comum, seja pelo facto de haver peas metlicas mveis, como no caso das comportas ou das eclusas, ou no assentamento de turbinas das centrais de gerao de energia. Nestes casos torna-se necessrio garantir que as folgas esto dentro dos limites admissveis para evitar qualquer mau funcionamento dos sistemas.

    As barragens de grandes dimenses so normalmente em beto armado, pelo que a montagem de gruas de grande porte muito provvel. O topgrafo normalmente chamado a colaborar na escolha da localizao dessas gruas, sejam de gruas torre, de cabos ou na seleco de plataformas para auto-gruas. Uma barragem tem normalmente uma geometria complexa, devido existncia de diversos elementos tais como: eclusas, descarregadores de fundo, descarregadores de cheia, dissipadores de energia, galerias tcnicas e centrais de gerao de energia, o que se reflecte no acompanhamento topogrfico necessrio. Para alm do paramento da barragem, a topografia tem que acompanhar as obras acessrias como as ensecadeiras, vias de acesso, canais, linhas de transporte de energia, etc...

    Exemplo da barragem do Alto Rabago onde so visveis dois tipos de geometria, por gravidade e em arco.

    Exemplo da barragem da Aguieira onde so visveis os descarregadores de cheia com dissipadores de energia.

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Tneis rodovirios

    Os tuneis podem ser escavados no terreno natural, ou ento a cu aberto e

    Posteriormente aterrados, situao em que so designados por falsos tuneis. A escavao pode ser efectuada com recurso a meios mecnicos, desmonte a fogo ou com recurso a um equipamento especfico designado tuneladora. A realizao de tuneis representa um desafio para o topgrafo, pois o facto de trabalhar num ambiente confinado impe-lhe muitas limitaes. Em qualquer obra linear, a primeira preocupao do topgrafo estabelecer uma poligonal de apoio ao longo da obra, suficientemente perto dos trabalhos para garantir uma boa eficcia, mas a uma distncia de segurana dos mesmos para garantir a perenidade dos marcos. Logo pelo facto de no poder estabelecer a sua poligonal de apoio, junto frente de trabalho antecipadamente, nem a poder estabelecer a uma distncia de segurana, os trabalhos de topografia de apoio ficam dificultados. Alis este ser provavelmente o tipo de obra que mais condicionantes coloca ao topgrafo no que diz respeito rede de apoio.

    A poligonal s pode evoluir na retaguarda da frente de trabalho. A verificao dos desvios s pode ser feita ao cruzar uma chamin, e s no caso de ter sido possvel realizar uma poligonal exterior que permita baixar um ponto por essa mesma chamin. Para a implantao da obra, o topgrafo tem que "alinhar" a frente de trabalho, com a implantao de eixos projectados para a retaguarda, na zona j escavada de modo a orientar em que sentido se deve avanar. No caso de utilizao de uma tuneladora, em que a frente fica inacessvel, o topgrafo deve alinhar a prpria tuneladora, garantindo que ela avana no sentido desejado. Para alm dos elementos habituais de um perfil rodovirio numa PI, num tnel h ainda que contar com toda uma srie de outros elementos a implantar, como sejam as galerias tcnicas e de refgio, sistemas de ventilao e de iluminao. A tuneladora tem como funo escavar o tnel e enviar os materiais desmontados para a retaguarda de forma a serem evacuados, em alguns casos este equipamento, para alm de abrir o tnel, coloca ainda o revestimento primrio de estabilizao (com beto projectado, p.ex.) e pode mesmo realizar o revestimento final, por colocao de elementos

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    pr-fabricados ou por colocao de armaduras, moldes de betonagem e betonagem.

    Emboquilhamento

    Dois tipos de tuneladora de grandes dimenses

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Dois tipos de tuneladora de pequenas dimenses

    Enfilagens

    Interior do tnel mineiro

  • TCNICO DE TOPOGRAFIA PROJETO DE OBRA PBLICAS

    214525TPMA JACINTO RIBEIRO

    Emboquilhamento do tnel mineiro na frente sul com vista para o tnel a cu aberto.

    Emboquilhamento do tnel mineiro na frente sul antes da construo do tnel a cu aberto.