Manual Proteções Coletivas

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    STP-01SUGESTO TCNICA DE PROCEDIMENTOPROTEES COLETIVAS CONTRA QUEDA DE ALTURA

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    O fenmeno associativo corresponde a uma necessidade inerente ao ser humano e s atividades por ele

    criadas, pois corrige a fraqueza de suas foras e a brevidade de sua vida.

    Ao unir sua atividade de seus semelhantes, o homem multiplica quase ao infinito o seu poder e cria

    instituies grandiosas e durveis, que revertero em benefcio das futuras geraes. O efeito das energias

    assim reunidas e irmanadas semelhante ao princpio mecnico do paralelogramo, que traz com resultado

    o produto, e no a mera soma das foras combinadas

    Washington de Barros Monteiro

    (Curso de Direito Civil, 20 ed. Saraiva)

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    1. Objetivos .................................................................................................................................. 01

    2. Princpio bsico de segurana adotado ...................................................................................... 02

    3. Prioridade na implementao das medidas ............................................................................... 02

    4. Responsabilidades .................................................................................................................... 03

    5. Sistema de proteo perimetral em edificaes com estrutura em concreto armado. ............... 04

    5.1. Sistema de proteo na fase da pr-concretagem da laje. .................................................................................... 04

    a) Especificaes tcnicas do GcR (Guarda-corpo-Rodap). ...................................................................................... 04

    b) Fixao do sistema de apoio do GcR na viga perimetral e/ou nos garfos de sustentao. ................................... 05

    c) Sistema P4 ........................................................................................................................................................... 07

    d) Instalao dos sistemas. ......................................................................................................................................... 08

    5.2. Sistema de proteo na fase ps-concretagem da laje. ......................................................................................... 09

    a) Especificaes tcnicas da mini-bandeja. ............................................................................................................... 09b) Fixao da mini-bandeja na laje. ............................................................................................................................ 09

    c) Sistema P5 ........................................................................................................................................................... 10

    d) Instalao do sistema. ............................................................................................................................................ 11

    6. Sistema de proteo perimetral em edificaes com estrutura em alvenaria estrutural. ........... 13

    a) Especificaes tcnicas da proteo perifrica (Guarda-Corpo tipo gradil). .......................................................... 13

    b) Fixao do suporte da grade de proteo. ............................................................................................................. 14

    c) Instalao do sistema. ............................................................................................................................................ 15

    7. Medidas de proteo atravs do sistema de linha de vida. ........................................................ 15

    a) Especificaes tcnicas da linha de vida. ................................................................................................................ 15

    b) Fixao da linha de vida na laje. ............................................................................................................................. 16

    c) Instalao do sistema. ............................................................................................................................................ 18

    8. Montagem do Sistema de GcR, mini-bandejas e linha de vida. ................................................. 19

    a) Procedimento no dia da concretagem. .................................................................................................................. 19

    b) Procedimento no dia seguinte ao da concretagem. ............................................................................................... 20

    c) Procedimento no dia da montagem das vigas. ....................................................................................................... 21

    9. Medidas de proteo atravs de plataformas (bandeja) principal e secundria. ........................ 22

    a) Especificaes tcnicas das plataformas. ............................................................................................................... 22

    b) Fixao da plataforma na edificao. ..................................................................................................................... 22

    c) Instalao do sistema. ............................................................................................................................................ 24

    10. Medidas de proteo com tela SLQA e/ou Rede de Segurana.................................................. 25

    a) Sistema Leve. .......................................................................................................................................................... 25

    b) Sistema Intermedirio. ........................................................................................................................................... 26

    c) Sistema Pesado. ...................................................................................................................................................... 27

    10.2. Composio do EPC. ........................................................................................................................................... 28

    a) Rede de segurana. ................................................................................................................................................. 28

    b) Cordas de sustentao ou de amarrao e perimtrica da rede. .......................................................................... 28

    c) Conjunto de sustentao, fixao e ancoragem e acessrios de rede. .................................................................. 2811. Medidas de proteo na utilizao de shaft para transposio de formas. ............................. 29

    a) Definio em projeto dos locais dos shafts. ........................................................................................................... 29

    b) Utilizao dos shafts. .............................................................................................................................................. 30

    c) Fechamento dos shafts. .......................................................................................................................................... 30

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    10.1. Tipos de Sistema....................................................................................................................................................25

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    O CRP de Ribeiro preto composto por representantes:

    Gerncia Regional do Trabalho e Emprego de Ribeiro Preto.Rua Afonso Taranto, 500 - Ribeirnia - Ribeiro Preto/SP

    Sindicato da Indstria da Construo Civil do Estado de So PauloRua Dona Veridiana, 55 - Santa Ceclia - So Paulo/SP

    Sindicato dos Empregados da Indstria da Construo Civil de Ribeiro PretoRua Castro Alves, 460 - Vila Tibrio - Ribeiro Preto/SP

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    A Portaria n4 de 04/07/1995, do Ministrio do Trabalho e Emprego, aprovouo texto da Norma

    Regulamentadora n18, instituindo, no capitulo 18.34, o Comit Permanente Regional CPR,

    composto de forma tripartite e paritria.

    O CPR/RibeiroPreto constitudopor representantes do Ministrio do Trabalho eEmprego,

    representantes do SINDUSCON- Sindicato da Indstria da Construo Civil no Estado de So

    Paulo e representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias da Construo Civil

    de Ribeiro Preto.

    Participam, tambm, como rgos de apoio tcnico e cientfico do CPR/Ribeiro,

    representantes da Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto- PMRP,

    da Associao de Engenharia Arquitetura e Agronomia de Ribeiro Preto-AEAARP, do

    Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura-CREA, do Sindicato dos Tcnicos de

    Segurana do Trabalho-SINTESP, do Grupo de Vigilncia Sanitria-GVS, do Centro de

    Referncia na Sade dos Trabalhadores-CEREST, dentre outros parceiros, tendo por objetivo

    a melhoria das condies e do ambiente de trabalho na indstria da construo.

    Nas reunies, realizadas mensalmente, so debatidas diversas questes relacionadas segurana e

    sade dos trabalhadores nos canteiros de obra da nossa regio onde tem sido realada a necessidade

    de ajustamento dos PCMATs, encontrados nas obras, uma vez que deixam de contemplar, na etapa

    de reconhecimento, riscos de acidentes relativos queda de materiais e/ou trabalhadores, na

    medida em que no contemplam no programa de preveno projetos de execuo e especificaes

    tcnicas de protees coletivas contra queda de altura.

    Tendo em vista que a Norma Regulamentadora diz o que deve ser feito e no como fazer (alis, no

    poderia ser de outra maneira, de modo a no engessar o sistema produtivo), o CPR/Ribeiro Preto,

    visando subsidiar as empresas e os profissionais que atuam na rea, tem promovido estudos de

    situaes consideradas de risco grave e iminente, relacionadas ao mtodo construtivo e medidas de

    proteo contra quedas de altura, com base nas medidas j implantadas por construtoras locais.

    Apresentao

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    01

    Assim, apresentamos como referncia, modelos de procedimentos tcnicos que demonstraram

    excelentes resultados na prtica, na formade Sugesto Tcnica de Procedimento STP, tendo

    carter apenas de orientao uma vez que as empresas podem optar pela adoo de outras solues

    alternativas que entenderem mais apropriadas.

    Os projetos apresentados nesta STP foram desenvolvidos a partir dos trabalhos apresentados pelas

    construtoras em diversas reunies e acordados pelos membros do CPR, tendo como objetivo a

    segurana, a rapidez de instalao, a reutilizao e a praticidade, representando um avano no

    quesito segurana nos canteiros de obra.

    O Programa de Condies de Meio Ambiente de Trabalho PCMAT tem por objetivo a

    implementao de medidas de controle e sistemas preventivos de segurana nos processos, nas

    condies e no meio ambiente de trabalho na Indstria da Construo.

    1. Objetivos especficos da STP:

    Esta Sugesto Tcnica de Procedimentos STP visa demonstrar a necessidade das empresas emadotar uma poltica efetiva de preveno de acidentes com base no princpio do no improviso.

    O princpio do no improviso consideraimprovisada toda atividade que no seja fruto de

    orientao racional, de conhecimento consciente e elaborado, projetada, planejada, programada,

    concebida para o fim a que se destina, ou seja, a segurana do trabalhador.

    Da leitura do item 18.3.4, da NR18, emerge a obrigatoriedade das empresas em elaborar e

    implementar um PCMAT que contenha, dentre outros quesitos, o projeto de execuo dasprotees coletivas e suas especificaes tcnicas em conformidade com as etapas da execuo da

    obra.

    O projeto de execuo das protees coletivas deve ser anterior necessidade de instalao de tais

    protees. Quando a norma estabelece que os projetos devem estar em conformidade com as

    etapas de execuo da obra, isso significa que devem ser planejados e adequados realidade

    sempre mutvel do empreendimento.

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    O improviso, s pode ser combatido com planejamento e organizao desde a

    preveno e implantando as medidas necessrias no que se refere aos riscos de

    acidentes presentes no processo construtivo, cristalizando-se, principalmente, em

    projetos.

    Portanto, nos PCMATs imprescindvel a existncia de projetos especficos para

    determinadas atividades,consideradas de risco grave e iminente, os quais devem

    detalhar qualitativa e quantitativamente os materiais e as tcnicas a serem empregadas,

    bem como desenhos, normas, projees e disposies especiais.

    2. Princpio bsico de segurana adotado

    Adoo de sistemas construtivos que objetivem a no exposio de trabalhadores ao

    risco de queda atravs da instalao de proteo coletiva, de modo a evitar a queda de

    trabalhadores e materiais.

    3. Prioridade na implementao das medidas de proteo coletiva

    Adoo de medidas necessrias e suficientes para o controle do risco de queda, atravs

    do estudo, desenvolvimento e implantao de medidas de proteo coletiva,

    obedecendo hierarquia preconizada na Norma Regulamentadora (item 9.3.5NR9), ou

    seja, implementao de proteo coletiva na periferia da edificao, de medidas

    administrativas ou de organizao do trabalho e, de forma complementar, da utilizao

    de equipamento de proteo individual EPI.

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    4 - Responsabilidades

    O item 18.3.2 da NR18 determina que o PCMAT deva ser elaborado por profissional legalmente

    habilitado na rea de segurana do trabalho. Leia-se engenheiro de segurana do trabalho

    (conforme estabelecido pela Nota Tcnica n 96, da Secretria da Inspeo do Trabalho do

    Ministrio do Trabalho e Emprego).

    Da leitura do item 18.3.4 alnea B emerge a obrigatoriedade dos projetos de execuo das

    protees coletivas estarem integrados ao PCMAT, devendo os mesmosserem elaborados por

    profissional habilitado, com especializao na rea, com a respectiva anotao de

    responsabilidade tcnica ART por esse trabalho especifico, junto ao CREA.

    Portanto, o PCMAT dever ser elaborado por Engenheiro de Segurana do Trabalho, contendo, nos

    anexos, os projetos especficos de proteo coletiva acompanhado das ARTs dos profissionais

    responsveis pela sua concepo, que o instrumento hbil para comprovar a sua autoria.

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    5. Sistema de proteo perimetral em edificaes com estrutura em concreto armado.

    5.1.

    Sistema de proteo na fase da pr -concretagem

    da laje.

    a) Especificaes tcnicas do GcR (Guarda -corpo -Rodap) .

    O GcR (Guarda-corpo-Rodap) uma proteo rgida que deve ser instalada em locais onde

    haja risco de queda. Deve ser construdo com altura de 1,20m, rodap mnimo de 0,20m de

    altura e largura dimensionada em funo da distribuio e da resistncia do Sistema de apoio

    do GcR na viga perimetral (ver item b), no exemplo foi utilizado o GcR com 2,00m de

    largura.

    Sugerido construir a moldura do GcR em perfil T de 22mm por 3mm ou com barras de

    vergalho CA-50 de 12,5mm. O fechamento interno formado por tela para estrutura de

    concreto armado com dimetro dos fios de 3mm, espaamento entre fios de 15cm e rodap

    em chapa metlica, conforme figura 1. Esse sistema pode ser utilizado tambm diretamente

    na

    laje concretada, para isso deve

    -

    se prever

    ps de apoio

    para o chumbamento

    .

    Figura 1 - metlico (dimenses e fixao na laje)

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    b)Fixao do sistema de apoio do GcR na viga perimetral e/ou nos garfos de sustentao .

    O sistema de apoio do GcR deve ser constitudo de material resistente e seguramente fixado

    aos garfos de sustentao e/ou na viga perimetral do edifcio. Na sugesto 01 utilizou-se,

    para o apoio do GcR, de pontaletes de madeira com seo retangular e 1,30m de

    comprimento. Na sugesto 02 utilizou-se de um suporte composto por chapa metlica fixado

    com pregos nos garfos perimetrais (soldar, nessa chapa, um tubo metlico para suportar um

    vergalho de 1,30m de comprimento, onde o GcR deve ser amarrado, conforme figura 3).

    Figura 2 - Sistema de apoio do GcR (sugesto 01)

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    Figura 3 - Sistema de apoio do GcR (sugesto 02)

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    c) Sistema P4

    O sistema P4 tambm tem a funo de proteo perimetral na fase da pr-concretagem

    A haste deve ser fixada nos garfos de sustentao da viga perimetral e para o guarda-

    corpo poder ser usado o sistema GcR ou rodaps e travessas de madeira e

    fechamento com tela de polietileno, conforme figura 4.

    Figura 4 - Sistema "P4"

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    d) Instalao dos sistema s.

    O sistema de apoio do GcR deve ser fixado aos garfos de sustentao da viga perimetral

    logo aps o trmino da forrao da laje, antes da concretagem dos pilares e do incio dos

    servios dos ferreiros, encanadores, eletricistas, etc.

    Para a montagem do Sistema de fixao e apoio do GcR os trabalhadores devem utilizar

    cintos de segurana tipo paraquedista ancorados ao sistema de linha de vida.

    O GcR deve ser fixado na face interna do Sistema de apoio do GcR. A remoo desse

    sistema ser feita somente aps a concretagem da laje para a montagem do sistema de

    proteo da fase ps-concretagem, contemplado no prximo item.

    Figura 5 - Sistema de fixao e apoio do GcR em perspectiva

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    5.2. Sistema de proteo na fase ps -concretagem da laje .

    a) Especificaes t cnicas da mini -bandeja .

    A mini-bandeja deve ser construda em ao e ser capaz de suportar, no mnimo, trs vezes osesforos solicitados. O sistema constitudo por uma viga metlica tipo U na horizontal

    com 1,20m e uma viga metlica tipo U na vertical, tambm com 1,20m,

    conforme figura

    abaixo.

    Figura 6 - Mini-bandeja em perspectiva

    b)Fixao da mini -bandeja na laje .A instalao da mini-bandeja deve ser feita atravs de ganchos metlicos dimensionados

    conforme os esforos solicitados, os ganchos devem ser espaados seguindo a dimenso do

    GcR, no exemplo foi utilizado GcR com 2,00m de largura, fixado a 45cm da face da.

    Figura 7 - Sistema de instalao da mini-bandeja e GcR

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    edificao.

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    c) Sistema P5

    O sistema P5 tambm tem a funo de proteo perimetral na fase da ps-concretagem.

    A haste deve ser aparafusada na viga perimetral conforme figura abaixo. Para o sistema

    guarda-corpo poder ser usado o sistema GcR ou rodaps e travessas de madeira e

    fechamento com tela de polietileno, conforme figura 4.

    Figura 8 - Sistema "P5"

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    d) Instalao do sistema .

    O sistema de mini-bandeja deve ser instalado no dia seguinte ao da concretagem da laje,

    antes do incio da montagem das formas dos pilares e das vigas do prximo pavimento. Ostrabalhadores, utilizando cintos de segurana tipo paraquedista ancorado ao sistema de linha

    de vida, devem remover o sistema de proteo pr-concretagem, instalar as mini-bandejas e

    recolocar o GcR, agora na mini-bandeja. A instalao do GcR na mini-bandeja segue o

    mesmo procedimento da instalao feita no sistema pr-concretagem.

    Caso o sistema de escoramento das vigas perifricas da laje utilize garfos em balano em

    relao laje inferior, a forrao da mini-bandeja deve distanciar-se cerca de15cm da face

    externa da laje, conforme figura 8. A forrao da mini-bandeja composta por tbuas de

    30cm com resistncia equivalente aos esforos solicitados.

    Figura 9 Sistema de fixao e apoio do GcR em perspectiva

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    A remoo do sistema de mini-bandeja ocorre somente para a instalao do GcR

    diretamente na laje ou para a execuo da alvenaria definitiva. recomendado trabalhar

    com dois jogos de mini-bandeja, sendo um na laje concretada e o outro na laje a ser

    concretada, conforme figura 7.

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    Figura 10 - Elevao da mini-bandeja

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    6. Sistema de proteo perimetral em edificaes com estrutura em alvenariaestrutural.

    a) Especificaes tcnicas da proteo perifrica (Guarda -Corpo tipo g radil).

    O sistema de Proteo de Periferia (Guarda-Corpo tipo gradil) oferece proteo para os

    operrios que trabalham na laje.

    O sistema ofereceproteo na etapa de concretagem da laje e durante a da alvenaria da 1

    5 fiada e, posteriormente, at a ltima fiada quando os pedreiros esto trabalhando nas

    passarelas sobre os cavaletes. O Guarda-Corpo formado por um quadro metlico com

    altura de 1,5m e largura varivel de acordo com o projeto. O fechamento interno composto

    por tela para estrutura de concreto armado com dimetro dos fios de 2,5mm, espaamentoentre fios de 15cm. Esses gradis so unidos uns aos outros por meio de trincos.

    Figura 11 - Fixao do sistema de Guarda-Corpo tipo gradil

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    b)Fixao do suporte da grade de proteo .

    Cada suporte fixado por dois parafusos, dimensionados conforme os esforos solicitados,

    no lado interno da edificao, por meio da chapa de fixao e travados por borboletas,

    Figura 12 - Detalhe da fixao do suporte e da grade de proteo

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    conforme figura 12.

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    c) Instalao do sistema .

    A instalao da proteo inicia-se com a marcao dos furos na 11 fiada, utiliza-se como

    molde para a marcao as chapas de fixao, conforme figura 13Este sistema possui dois modos de ajuste de altura. Quando a grade estiver na 1 posio,

    estar protegendo o trabalhador contra queda na execuo da 1 fiada ltima fiada. A grade

    de proteo na 2 posio far a proteo na etapa da concretagem e iamento das lajes.

    Depois de elevar a alvenaria at a 11 fiada, o suporte deve ser erguido, voltando a proteger

    todas as etapas

    da elevao da alvenaria.

    Figura 13 - Fixao do sistema de Guarda-Corpo tipo gradil

    7. Medidas de proteo atravs do sistema de linha de vida.

    a) Especificaes tcnicas da linha de vida .

    O dimensionamento do sistema de linha de vida deve ser feito por profissional habilitado,

    levando em considerao, entre outros fatores, a distncia entre as hastes, o nmero mximo

    de funcionrios ancorados em cada seo da linha de vida, o modo de fixao da haste na

    laje bem como a amarrao do cabo de ao. Os resultados devem ser apresentados em um

    memorial de calculo e tambm em projeto.No exemplo abaixo foi utilizado espaamento entre hastes de no mximo 8 metros. Tambm

    foi considerado um carregamento mximo de duas pessoas por seo.

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    b)Fixao da linha de vida na laje .

    O sistema de linha de vida ilustrado na sugesto 01 - composto de hastes metlicas com

    6,00m de comprimento, suportes tipo trip, copos de apoio, grampos e cabos de ao.O projeto foi dimensionado para atender duas lajes consecutivas, sendo a linha de vida

    primria para a proteo da laje concretada e a linha de vida secundria para a proteo da

    laje a ser concretada. O suporte tipo trip, fixado na laje com pino tipo parabolt, e tambm o

    copo metlico para apoio, garantem a estabilizao do sistema.

    Figura 14 - fixao da linha de vida na laje (sugesto 01)

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    O sistema de linha de vida ilustrado na sugesto 02 - composto de hastes metlicas com

    7,50m de comprimento, suportes tipo trip, sistemas de apoio, grampos e cabos de ao.

    O projeto foi feito para atender trs lajes consecutivas, sendo duas lajes concretadas e uma

    laje a ser concretada. O travamento desse sistema feito atravs do suporte tipo trip, fixado

    na laje e tambm, na laje anterior, por uma base metlica chumbada por parabolt.

    Figura 15 - fixao da linha de vida na laje (sugesto 02)

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    c)

    Instalao do sistema .

    As hastes da linha de vida devem ser locadas o mais prximo possvel da periferia do

    edifcio, nas junes das placas que compe a forma do piso para facilitar a desforma.

    Figura 16 - Elementos que compe a linha de vida (sugesto 01)

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    8. Montagem do Sistema de GcR, mini-bandejas e linha de vida.

    a) Procedimento no dia da concretagem .

    No dia da concretagem da laje, o sistema de proteo com GcR fixado no garfo de

    sustentao da viga perimetral deve estar instalado em todo permetro da laje, essa proteo

    (conforme a figura 17) permite que os trabalhadores executem o servio de concretagem

    sem utilizar o cinto de segurana.

    Figura 17 - Procedimento no dia da concretagem

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    b)Procedimento no dia se guinte ao da concretagem .

    No dia seguinte ao da concretagem da laje, o primeiro servio remover os cabos de ao e

    grampos da linha de vida primria, elevar as hastes e instalar a linha de vida primrianovamente, porm no pavimento superior. A linha de vida secundria no precisa ser

    desmontada pois ser apenas elevada junto com as hastes.

    Com a linha de vida instalada, o prximo passo remover as protees GcR fixadas nos

    garfos de sustentao e instalar as mini-bandejas (para esse servio necessrio cinto de

    segurana ancorado a linha de vida).

    Figura 18 - Procedimento no dia seguinte ao da concretagem:

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    c) Procedimento no dia da montagem das vigas .

    A linha de vida secundria ser utilizada na montagem das vigas perimetrais e da forma da

    prxima laje a ser concretada.

    Figura 19 - Procedimento no dia da montagem das vigas

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    9. Medidasde proteo atravs de plataformas (bandeja) principal e secundria.

    a)Especificaes

    tcnicas

    das plataformas .

    As plataformas de proteo devem ser instaladas em todo permetro da construo de

    edifcios com mais de 4 pavimentos. A plataforma principal deve ser instalada na altura da

    primeira laje que esteja, no mnimo, um p-direito acima do nvel do terreno.

    Essa plataforma deve ter, no mnimo, 2,50m de projeo horizontal e complemento de

    0,80m com inclinao de 45.

    As plataformas secundrias devem ser instaladas acima e a partir da plataforma principal, de

    3 em 3 lajes, essas devem ter, no mnimo, 1,40m de projeo horizontal e complemento de0,80m com inclinao de 45.

    Prever, na memria de clculo da resistncia das plataformas, todas as cargas atuantes como:

    peso prprio do elemento estrutural, ao dinmica do vento, acmulo de detritos,

    sobrecarga para manuteno (servios de limpeza), peso de andaimes suspensos (balancim),

    telas fachadeiras e dos operadores responsveis pela montagem.

    No exemplo abaixo, como medida de segurana, a carga distribuda encontrada pelosomatrio de todas as cargas atuantes foi aplicada no ponto mais critico da estrutura.

    b)Fixao da plataforma na edificao.

    Considera-se, no sistema de fixao da plataforma na edificao, todas as cargas levantadas

    na memria de calculo da resistncia da plataforma.

    A fixao da plataforma ilustrada na sugesto 01 - feita atravs de um pino metlicoconcretado junto laje. Esse sistema facilita a montagem e desmontagem da plataforma.

    Na sugesto 02, a fixao da plataforma feita atravs de gancho metlico tambm

    concretado junta laje.

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    Figura 20 - distribuio de cargas nas plataformas

    Figura 21 - Sistema de fixao da plataforma na edificao (sugesto 01)

    Figura 22 - Sistema de fixao da plataforma na edificao (sugesto 02)

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    c) Instalao do sistema.

    O sistema de assoalhamento deve garantir que o madeiramento no desprenda da plataforma

    em razo dos ventos, exposio ao clima e desgaste da madeira.

    No exemplo foi utilizada, alm da fixao por pregos, uma barra metlica transversal

    parafusada na estrutura da plataforma, unindo todo pano de madeira da forrao.

    Figura 23 - Sistema de fixao da plataforma na edificao

    Figura 24 - Sistema de instalao do assoalhamento da plataforma

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    10. Medidas de proteo com tela SLQA e/ou Rede de Segurana.

    10.1.Tipos de sistemas .

    Conforme a NR-18, os SLQA - sistemas limitadores de quedas de altura - tem a funo de

    limitar a queda de pessoas e objetos, justamente na rea de maior risco, os trs ltimos

    pavimentos em construo. O sistema ascende conforme eleva-se a estrutura da torre,

    sempre envolvendo, com uma rede de proteo, todo o permetro dos trs pavimentos mais

    altos. O mercado oferece 03 (trs) tipos deste produto, leve, intermedirio e pesado.

    a) Sistema Leve.

    utilizado apenas para queda de pequenos materiais (apara / lixo), proibido seu uso para a

    proteo contra queda de pessoas.

    Figura 25 Sistema SLQA leve

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    b)Sistema Intermedirio

    .

    Pode ser utilizado tanto para a proteo contra a queda de materiais quanto de pessoas.

    Figura 26 Sistema SLQA intermedirio

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    c) Sistema Pesado.

    Tambm pode ser utilizado tanto para a proteo contra a queda de materiais quanto de

    pessoas, esse equipamento mais completo que o sistema intermedirio.

    Figura 27 Sistema SLQA pesado 27

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    10.2. Composio do EPC .

    a) Rede de segurana .

    A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste, preferencialmente escura,

    em cordis 30/45, com distncia entre ns de 0,04m (quarenta milmetros) a 0,06m (sessenta

    milmetros) e altura mnima de 10,00m (dez metros). Atender tambm aos testes previstos

    nas Normas EN 1263-1 e EN 1263-2.

    b)Cordas de sustentao ou de amarrao e perimtrica da rede .

    As cordas de sustentao e as perimtricas devem ter dimetro mnimo de 16mm (dezesseis

    milmetros) e carga de ruptura mnima de 30 KN (trinta quilo newtons), j considerado, em

    seu clculo, fator de segurana 2 (dois).

    c) Conjunto de sustentao, fixao e ancoragem e acessrios de rede .

    O conjunto de sustentao do sistema SLQA formado por elemento forca, grampos defixao do elemento forca e ganchos de ancoragem da rede na parte inferior, conforme

    indicao do fabricante. A estrutura de sustentao deve ser dimensionada por profissional

    legalmente habilitado.

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    11. Medidas de proteo na utilizao de s haft para transposio de formas .

    a) Definio em projeto dos locais dos s hafts .

    Esse sistema foi desenvolvido para evitar que se faa a ascenso das formas da estrutura pela

    periferia da edificao, evitando a queda de pessoas e materiais. Os shafts devem ser

    dimensionados e locados na laje levando em considerao o deslocamento dos trabalhadores

    bem como as recomendaes do calculista estrutural. No exemplo abaixo foi dimensionado

    um shaft em cada apartamento e tambm nas caixas dos elevadores. Para o uso da caixa de

    elevador como shaft para a transposio de formas necessrio executar uma laje de

    concreto provisria em toda caixa de elevador, deixando apenas a abertura para a passagem

    do madeiramento.

    No exemplo foi deixado aberturas de 1,50m por 0,35m, locadas nas caixas de elevador e

    tambm em cada apartamento, para que o trabalhador no necessite deslocar-se muito para a

    transposio das formas.

    Figura 28 - Definio em projeto dos locais dos shafts

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    b)Utilizao dos shafts .

    Para a correta utilizao dos shafts, o funcionrio deve ser instrudo dos riscos de transpor as

    formas pela periferia do edifcio, uso correto dos EPIs, verificao dos sistemas de proteocoletiva, etc. Oficializa-se essas instrues atravs do treinamento de todos os funcionrios

    envolvidos bem como emisso de uma Ordem de Servio.

    Figura 29 - Utilizao dos shafts

    c) Fechamento dos shafts.

    As aberturas dos shafts devem ser fechadas logo aps a subida das formas, para isso deve-se

    refazer a ferragem do local da abertura do shaft e concretar.

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    Entidades e Empresas Representadas:

    - Edson Bim - Ministeriodo Trabalho e Emprego

    - Ana Lucia Pereira - Senai/Sinduscon

    - Guilherme Canesin e Fernanda Fernandes - Copema Engenharia e Construes Ltda.

    - Luis Eduardo Gomes Penetra - Construtora Pagano

    - Mrcio Genovez - HabiarteBarc Construes

    - Jairo Leite Castilho - Rossi Performace

    - Beatriz Junqueira - MRV Engenharia

    - M. Mercedes Furegato Pedreira de Freitas - MFP Engenharia e Consultoria Ltda.

    - CP Construplan Construoes e Planej. Ltda.

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