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MANUAL DO MÉDICO EXAMINADOR PARA SAÚDE OCUPACIONAL INVENTÁRIO PERIÓDICO DE SAÚDE CEMIG/GASMIG/INDI/CEMIG SAÚDE

Manual Saúde Ocupacional - legado.cemigsaude.com.brlegado.cemigsaude.com.br/Portal/Content/Manual_Saude_Ocupaciona… · manual do mÉdico examinador para saÚde ocupacional inventÁrio

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MANUAL DO MÉDICO EXAMINADOR PARA

SAÚDE OCUPACIONAL

INVENTÁRIO PERIÓDICO DE SAÚDECEMIG/GASMIG/INDI/CEMIG SAÚDE

ÍNDICE

1) Apresentação

2) Orientações para atendimento

3) Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)

4) Guias de inventário periódico

5) Manuais

6) Envio das faturas

7) Canais de relacionamento

8) Anexo I - Manual do Programa de Controle

Médico de Saúde Ocupacional

9) Anexo II - Manual de A�vidades da

Psicologia do Trabalho - Avaliação Psicológica

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APRESENTAÇÃO

A Cemig Saúde disponibiliza a rede de prestadores

conveniados para o atendimento aos empregados do

grupo Cemig (Cemig, Cemig Saúde, Gasmig e INDI) para

realizações de consultas, exames e avaliações com

especialistas, previstos no Programa de Controle Médico

de Saúde Ocupacional – PCMSO.

Este manual aborda as principais informações para os

prestadores de serviços em Saúde Ocupacional

conveniados à Cemig Saúde. É importante que os

prestadores conheçam todo o processo e compar�lhem

as informações com suas equipes.

4

ORIENTAÇÕES PARA ATENDIMENTO

O empregado somente será atendido se apresentar o

formulário de inventário periódico, assinado pelo

médico coordenador da empresa do grupo e um

documento de iden�dade. Não é necessário

apresentar a carteira do plano de saúde.

O prestador não deve fornecer o laudo para o

empregado. Caso seja necessário realizar exames

complementares, o pedido deverá ser entregue ao

empregado, que o encaminhará ao Serviço Médico

das empresas do grupo Cemig (Cemig, Cemig Saúde,

Gasmig e INDI) para avaliação ou deve ser solicitada

autorização via e-mail à Unidade de Saúde. Caso seja

liberado, haverá um formulário especifico. Os

documentos (ASOS e fichas clínicas, laudos de

especialistas, exames complementares, etc) serão

entregues nas empresas responsáveis em envelope

lacrado, aos cuidados do médico coordenador ou

técnico de enfermagem, responsável pela Unidade de

Saúde.

5

ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL (ASO)

Documento emi�do toda vez que houver necessidade de

um empregado realizar exames ocupacionais, como

admissional, periódico, mudança de função, retorno ao

trabalho, inventário especial e demissional. Os ASOS

serão enviados ao prestador pelo técnico de enfermagem

responsável, preenchidos com data de exames

complementares e riscos discriminados no PCMSO

(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

6

GUIA DE INVENTÁRIOPERIÓDICO

As guias de inventário periódico serão emi�das e

enviadas aos empregados pelo serviço médico do grupo

Cemig (Cemig, Cemig Saúde, Gasmig e INDI). O exame

médico e exames complementares são agendados pelos

próprios empregados, que levarão as guias impressas no

dia da realização dos exames. A apresentação da guia de

inventário dispensa o uso do cartão do plano Cemig

Saúde.

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MANUAIS

Além das guias, os médicos e psicólogos que atendem os

empregados das empresas do grupo Cemig (Cemig, Cemig

Saúde, Gasmig e INDI) contam com dois documentos com

orientações:

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

(PCMSO)

Documento planejado e implantado com base nos riscos a

saúde dos trabalhadores e número de empregados. Exigido

pela NR-7, com obje�vo de promoção e preservação da saúde

dos trabalhadores.

Criado mediante avaliação quan�ta�va e qualita�va, tem

validade anual e é renovado pela coordenação médica do

grupo (Cemig e Cemig Saúde). Nele estão listados os riscos,

setores e exames a realizar e validade de cada um em cada

unidade.

Avaliações Psicológicas

Documento criado para auxiliar o profissional na avaliação

realizada em cargos da empresa, cujas a�vidades envolvam

risco ou outras especificidades.

Os dois documentos estão anexos a esse manual (páginas 18 e

38).

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ENVIO DASFATURAS

Para os atendimentos dos exames ocupacionais, o

prestador receberá os empregados agendados, que

deverão, obrigatoriamente, apresentar documento de

iden�ficação e formulário(s) próprio(s) emi�do(s) pelas

empresas do grupo Cemig (Cemig, Cemig Saúde, Gasmig

e INDI). As faturas serão enviadas ao setor de Saúde

Ocupacional da Cemig Saúde.

O processo de envio de faturas será de acordo com os

critérios estabelecidos entre as partes (Cemig

Saúde/prestador) por meio do contrato. As faturas

rela�vas ao inventário periódico deverão ser digitadas

pelo Saúde Connect com o *número pessoal do

empregado iden�ficado na guia de inventário periódico

em lotes separados das demais despesas do convênio

Cemig Saúde e as guias �sicas deverão ser encaminhadas

à Operadora com os seguintes documentos:

Formulários de inventário periódico.

Relação de guias e protocolo de recebimento

impressos pelo sistema Saúde Connect.

Recibo de Pagamento a Autônomo (RPA) - para

pessoa �sica e nota fiscal-para pessoa jurídica.

Caso as faturas sejam enviadas para a Cemig Saúde sem

alguns dos documentos citados acima, serão devolvidas

para correção.

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*Número pessoal do empregado

O número pessoal do empregado é a forma que a Cemig Saúde e as empresas do grupo

iden�ficam o empregado. Esse número está localizado na parte superior da guia.

Como as guias não se restringem a empregados e sim a diversas categorias, como

estagiário, durante o processo de envio de faturamento pelo Saúde Connect o sistema

pode não iden�ficar o número digitado. Outra situação comum são guias para exames

admissionais, que no campo “número pessoal”, vem preenchido com a sigla ADM. Nesses

dois casos, o prestador deve entrar em contato com a Cemig Saúde pela Central de

Relacionamento Telefônico 08000309009 para que a guia seja validada e informado o

número pessoal correto ou autorização para o envio manual do faturamento.

Guias de Inventário Periódico de Saúde. Relação de guias. Protocolo de Recebimento Saúde Connect. RPA. Os comprovantes de retenção de impostos (ISS,

ISSQN, INSS, etc.) deverão ser enviados juntamente com o RPA.

Guias de Inventário Periódico de Saúde. Relação de guias. Protocolo de Recebimento Saúde Connect. Nota fiscal. Os comprovantes de retenção de impostos (ISS,

ISSQN, INSS, etc.) deverão ser enviados juntamente com a Nota Fiscal.

Documentos obrigatórios

Pessoa Física

Pessoa Jurídica

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Notas Fiscais e Recibos/RPA (Recibo de Pagamento a

Autônomo)

Nota Fiscal

Verifique se os campos abaixo estão preenchidos

corretamente.

Endereço completo.

Valor.

CNPJ.

Data de emissão.

Impostos re�dos.

Descrição no corpo da nota, serviços prestados de

inventário periódico de saúde.

A nota fiscal deve ser emi�da em nome da Cemig Saúde

com os seguintes dados:

Cemig Saúde

CNPJ: 12.055.813/0001-68

Inscrição Municipal: 262.084/001-X

Inscrição Estadual: Isento

Endereço: Avenida Barbacena, 472/6º Andar – Barro

Preto - CEP: 30.190-130 – Belo Horizonte/MG.

15

Exemplo:

RPA – Saúde Ocupacional

Verifique se os campos estão preenchidos corretamente

com todos os dados do prestador:

Prestação de serviço

Especialidade médica

Valor

Assinatura e carimbo do profissional

Lembre-se de que não serão aceitos RPAs com rasuras.

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Exemplo:

CANAIS DERELACIONAMENTO

[email protected]

www.cemigsaude.org.br 0800-0309009 e

(31) 3429-5200 (para ligações

originadas de celular)

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ANEXO I

MANUAL DO PROGRAMA DE CONTROLEMÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO)

CEMIG PARA O MÉDICO EXAMINADOR

SGQ - NÚCLEO RH/ST

Índice

1) Orientações sobre o PCMSO 1.1 Obje�vos 1.2 Modalidades de exames

2) O médico parceiro

3) Tipos de exames 3.1 Complementar primário 3.2 Complementar secundário 3.3 Especializado

4) Cronograma para realização de exames

5) Orientações sobre a avaliação clínica

6) Ro�na de PCMSO 6.1 Análise de fatores de risco

7) Avaliação clínica

8) Realização de exames fora da localidade

9) Conclusão do exame periódico e emissão do ASO

10) Relatório do PCMSO 10.1 Documentação e preenchimento de formulários do PCMSO

11) Remuneração

12) Conduta em casos específicos 12.1 Exames alterados relacionados aos Programas de Saúde

GlossárioContatosAnexos

202020

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22222323

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2424

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25

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1) Orientações gerais sobre o PCMSO

1.1 Obje�vos

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) tem por finalidade promover e preservar a saúde dos empregados da Cemig.

O PCMSO tem caráter de prevenção e de rastreamento de doenças, assim como diagnós�co precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho.

1.2 Modalidade de exames

Admissional Periódico Retorno ao trabalho Mudança de função Demissional Especial de saúde

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2) O médico parceiro - periódico

A avaliação clínico-�sica do exame médico periódico é realizada por profissional médico conveniado da Cemig Saúde, preferencialmente com especialização em medicina do trabalho, conforme as normas da NR-7.

O médico é aprovado pela Coordenação Médica da Cemig.

A Cemig adotou como diretriz o convênio de no mínimo um médico por localidade que exista empregado da Cemig, com o obje�vo de proporcionar atendimento personalizado, a par�r da familiaridade com as a�vidades e local de trabalho.

Esta familiaridade é alcançada por meio de visita e treinamento que o médico parceiro terá pela equipe de saúde da Cemig (médico coordenador regional ou técnico de enfermagem ou enfermeiro do trabalho) e conhecimento prévio das a�vidades realizadas na localidade, documento base do PCMSO, PE2).

O médico parceiro é responsável por:

Realizar os exames (anamnese e exame �sico) no mínimo com 20 minutos de duração.

Dominar o documento base do PCMSO Cemig, assim como o PE 2. Conhecer o facilitador da Cemig da localidade atendida. Zelar e guardar os documentos médicos enviados pela Cemig. Conferir sempre se o risco descrito no ASO é consoante com o PCMSO,

caso contrário, comunicar à equipe de saúde da Cemig responsável pela localidade.

U�lizar o campo observações do ASO para informar restrições ou outras informações importantes.

Deixar os resultados de exames ocupacionais dentro do prontuário médico (a cópia será enviada ao empregado pelo técnico de enfermagem responsável).

Iden�ficar e cadastrar empregados que preenchem critérios para par�cipar dos Programas de Saúde e encaminhá-los à equipe de saúde responsável, sempre anotando na planilha de atendimento.

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Solicitar exames complementares quando necessário (página 8). Considerar como retorno avaliação de exames feitos até 30 dias após o

exame periódico. Preencher a ficha clínica padronizada pela Cemig, de forma eletrônica ou

com letra legível, carimbando- o ao final do atendimento. Preencher o ASO, assinar e carimbar. Preencher a planilha de atendimento com os códigos informados pela

Cemig. Encaminhar fatura mensalmente para a Cemig Saúde. Comunicar mudança de agenda no mínimo com 48 horas de antecedência. Disponibilizar horário para atendimento não programado. Fornecer meio de contato para a equipe de saúde da Cemig. Indicar médico subs�tuto, no caso de ausências, para que ele possa ser

treinado. Para casos em que o médico parceiro possua secretária que não tenha

formação na área de saúde, esta deverá ass inar termo de confidencialidade, padronizado, conforme item específico do Sistema de Gestão.

O médico parceiro deverá realizar, conforme cronograma da USB, pesquisa de cliente, em formulário padronizado.

Caso o médico parceiro contrate outro médico para realizar os exames periódicos da Cemig, deverá treiná-lo, apresentar a evidência de treinamento ao médico coordenador do PCMSO e encaminhar formulário de autorização pelo médico da Cemig para realização de exames (anexo).

O médico parceiro deverá enviar os documentos (ASO, ficha clínica e planilha de atendimento) até 15 dias após o atendimento, e não poderá enviar a fatura para recebimento antes do envio dos documentos citados para a USB.

3) Tipos de exames

3.1 Complementar primário

É composto por procedimentos laboratoriais e ou radiológicos definidos pela Cemig (PCMSO, PE 2) e considerados básicos para monitorização de riscos ocupacionais, acompanhamento e prevenção de doenças.

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3.2 Complementar secundário

É composto por exames não descritos no PCMSO e PE2, mas que após avaliação médica são necessários para conclusão de ap�dão ou inap�dão.

3.3 Especializado

É a avaliação clínica realizada por profissional especialista, com a finalidade de afirmar ou negar suspeita clínica levantada pelo médico parceiro ou pelo médico coordenador do PCMSO. A solicitação desses exames deve estar diretamente ligada à existência de riscos ocupacionais inerentes às a�vidades desempenhadas pelo empregado Cemig ou a condições que podem ser causadas ou agravadas pela a�vidade laboral dentro da Cemig.

4) Cronograma de realização de exames

O exame periódico na Cemig é realizado anualmente, exceto nos casos previstos bianualmente pela legislação vigente.

O cronograma de realização dos exames é feito pela equipe de saúde da Cemig.

O empregado deverá apresentar no ato da consulta guia de exame clínico, assinada pelo médico da Cemig; exceto quando o atendimento for realizado dentro da Cemig, quando poderá ser subs�tuído por planilha de atendimento.

De acordo com o cronograma de realização do PCMSO, cada localidade terá um período de referência para a realização do exame médico.

5) Orientações sobre a avaliação clínica

A avaliação clínico- �sica tem como obje�vo a detecção precoce de agravos à saúde, baseada nos riscos ocupacionais existentes no local de trabalho, podendo resumir-se a uma avaliação clínica global e avaliação dos exames constantes no PE 2 , caso o empregado não apresente queixa.

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O médico parceiro examinador, quando iniciar o seu trabalho para a Cemig, receberá cópia do prontuário médico (dois úl�mos atendimentos e informações importantes) dos empregados a serem atendidos, além de uma ficha clínica em branco. O médico parceiro deverá guardar cópia do atendimento feito juntamente com a cópia recebida e encaminhar a ficha clínica original para a Cemig.

Os exames complementares previstos no PCMSO e no PE 2 são realizados antes da consulta clínica, de modo que, quando da realização do exame clínico pelo médico parceiro, os exames já estarão disponíveis para análise. O resultado de ap�dão ou não poderá ser ob�do ao final da consulta.

Caso seja verificado o preenchimento incorreto da planilha de atendimento ou do ASO, o médico parceiro deve fazer a correção imediatamente, considerando que são dados que compõem documento legal ou fazem parte do controle epidemiológico da empresa.

6) Ro�na do PCMSO

6.1 Análise dos fatores de risco

Ao realizar a avaliação clínica do empregado, o médico parceiro inves�ga todos os aspectos rela�vos à história clínica, antecedentes pessoais nos úl�mos 12 meses, história ocupacional, antecedentes familiares e aos hábitos de vida, aprofundando os aspectos referentes aos fatores de risco à saúde e acidentes, tais como os descritos abaixo, que no caso dos com asterisco deverão ser comunicados à equipe de saúde da Cemig: Diabetes Doenças cardiovasculares *Hipertensão Arterial - inscrever no PROCOHAR e PROLONGAR *Obesidade - inscrever no PROCOHAR e PROLONGAR *Distúrbios do sono – principalmente empregados com exposição a risco

elétrico – u�lizar a escala de Epwort *Alcoolismo / Drogas *Estresse *Depressão

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7) Avaliação clínica

Todos os empregados com queixa de dor osteomuscular deverão ter exame ortopédico direcionado para a queixa durante o exame clínico. Caso o médico parceiro associe nexo entre o quadro apresentado e a�vidade laboral, deverá imediatamente comunicar a equipe de saúde da Cemig.

Em caso de suspeita de doença ocupacional, o médico parceiro pode solicitar exames complementares não constantes no PCMSO e PE 2. A solicitação deverá ser feita em receituário comum, entregue ao empregado, que se responsabilizará de levar à Unidade de Saúde da Cemig, onde será repassado para guia específica. Casos urgentes poderão ser autorizados por telefone ou e-mail pelo médico coordenador regional ou coordenação médica da Cemig.

Avaliações especializadas ou exames complementares não relacionados com o trabalho poderão ser solicitadas, em receituário comum, desde que o empregado seja esclarecido quanto a sua realização por meio do convênio Cemig Saúde, ou seja, sem o custeio da Cemig

8) Realização de exames fora da localidade

Caso na localidade do empregado não haja médico conveniado da Cemig Saúde, o exame poderá ser realizado na cidade mais próxima, o que também vale para exames complementares e especializados.

9) Conclusão do exame periódico e emissão de ASO

O médico parceiro, com base na avaliação clínico-�sica, exames complementares e especializados, quando houver, apõe suas impressões na ficha clínica padronizada e registra os resultados de exames complementares e especializados. Conforme já orientado, os resultados de exames legais devem ser enviados juntamente com a ficha clínica original para a Cemig. O médico parceiro deverá manter arquivado as cópias de fichas clínicas, de modo a facilitar os atendimentos nos anos seguintes.

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A ficha clínica deve retratar o perfil de saúde do empregado e espelhar as percepções do empregado em relação ao ambiente de trabalho.

A planilha de atendimento deve ser obrigatoriamente preenchida pelo médico, uma vez que subsidia a elaboração de programas preven�vos na Cemig, a par�r de sua entrada em sistema informa�zado, compondo banco de dados. Essa planilha deve ser enviada para a Unidade de Saúde e Bem-Estar (USB) da Cemig.

É importante listar todos os códigos de grupo controle e CIDs, com os dígitos, de achados clínicos, sejam estes relacionados ou não ao trabalho.

A documentação referente aos atendimentos médicos, ou seja, a fatura deverá ser encaminhada para a Cemig Saúde, em envelope lacrado, estampando-se na frente, de forma bem visível, a expressão “EXAME PERIÓDICO” e deve ser separada por empresa (Cemig D, Cemig GT e Cemig, conforme escrito no pedido). É terminantemente proibido enviar junto com a fatura qualquer documento médico, ASO, respostas de exames médicos, etc. Esses documentos deverão ser encaminhados para a USB da Cemig.

Atenção:

Os exames constantes no PCMSO e PE2 serão solicitados pela Cemig, antes da marcação dos exames com o médico do trabalho, devendo ser realizados previamente e entregues no momento da consulta. Concluída a avaliação, o médico entregará ao empregado somente os resultados de exames não previstos pela NR-7, ou seja, os exames rela�vos aos programas de promoção de saúde e prevenção de doenças. Os exames ocupacionais deverão ser encaminhados juntamente com a ficha clínica original para a Unidade de Saúde e Bem-Estar e arquivados na papeleta médica do empregado. A equipe de enfermagem ficará responsável por encaminhar cópia para o empregado.

Os resultados de avaliações com especialistas relacionados a fatores de risco ou doenças ocupacionais não devem ser devolvidos para o empregado. O médico parceiro deverá anotar o resultado na ficha clínica e encaminhar o original juntamente com a ficha clínica original para a USB.

O resultado de exames não relacionados à a�vidade laboral não inviabiliza a emissão do ASO.

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Ao final do exame periódico, o médico parceiro emite o ASO em três vias (sendo duas originais e uma cópia), solicita que o empregado ateste o seu recebimento (cópia) e envia as duas vias originais para a USB da Cemig, juntamente com a ficha clínica original.

Caso de empregado inapto, seja temporário ou defini�vo, deve ser comunicado imediatamente à equipe de saúde da USB.

10) Relatório do PCMSO

É elaborado pelo médico coordenador regional da Cemig, baseado nos dados informados na planilha de atendimento.

10.1 Documentos do PCMSO

Solicitação de exames

Caso o empregado esteja dentro dos critérios para realização de exames previstos no PCMSO e PE2 e por algum mo�vo os referidos exames não tenham sido solicitados previamente, o médico parceiro poderá solicitá-lo, no formulário padrão da Cemig, sem solicitar autorização prévia.

CAT

Casos em que seja necessário a emissão de CAT, devem ser comunicados imediatamente à USB.

ASO

Deve ser emi�do em três vias (duas originais e uma cópia), sendo que o empregado deve assinar as três vias e receber cópia. As duas vias originais devem ser encaminhadas para a USB.

Ficha clínica

Deve retratar o perfil de saúde do empregado e espelhar as percepções dele em relação ao ambiente de trabalho, contemplando fatores �sicos, químicos, biológicos e ergonômicos se for o caso.Deve registrar os dados do exame clínico-�sico do empregado, assim como resultados dos exames complementares/especializados.

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1. História clínica Queixas Doenças anteriores História familiar História social (fumo, álcool, drogas, uso de medicamentos, a�vidade

�sica) Tratamentos especializados

2. História ocupacional A�vidades anteriores Acidentes do trabalho (trajeto ou �pico) Doenças do trabalho e/ou ocupacionais Riscos

3. Exames complementares Alterações detectadas Resultados

4. Diagnós�coDeve-se registrar, de forma descri�va, a conclusão diagnós�ca do exame clínico-�sico realizado, com ênfase nos achados relacionados à a�vidade profissional.Registrar o(s) código(s) de diagnós�co iden�ficado u�lizando a CID.Registrar se incluído nos programas do Energia Vital.

5. Conclusão Se o empregado for considerado apto, mas necessitar de tratamento

especializado, discriminar as restrições labora�vas, se necessário. Se o empregado for portador de alguma doença que necessite

afastamento, registrar o período proposto. No caso de afastamento maior que 15 dias, a USB deverá ser comunicada para fins de contestação de NTEP junto ao INSS.

Se o empregado for considerado inapto, ele deverá ser afastado do trabalho e a USB ser comunicada imediatamente.

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11) Remuneração

A fatura deverá ser enviada à Cemig Saúde, conforme procedimento já descrito, e deverá ser entregue a cada 30 dias.

A consulta de retorno, quando necessária, somente será considerada remunerada, se ultrapassar 30 dias após o primeiro atendimento.

12) Conduta em situações específicas

12.1 Exames alterados relacionados aos Programas de Saúde

O médico parceiro deve orientar o empregado quanto ao tratamento e se necessário encaminhar para tratamento especializado via Cemig Saúde.

12.1.1 Estresse

Fornecer orientações gerais sobre medidas para aliviar e/ou combater o estresse, tais como alimentação adequada, exercícios �sicos regulares, técnicas de relaxamento, ginás�ca laboral, etc. Caso necessário poderá ser encaminhado para especialista e não tendo relação com o trabalho, o encaminhamento deve ser feito por meio do convênio Cemig Saúde.

12.1.2 Uso de alcóol e ou drogas

Iden�ficado o uso frequente ou regular de bebidas alcoólicas, medicamentos (ansiolí�cos e inibidores de ape�te), deses�mular o uso com orientações e esclarecimentos sobre os efeitos nocivos à saúde.

Em caso de uso frequente de bebidas alcoólicas e medicamentos, caracterizando abuso ou dependência, ou ainda, se houver consumo de drogas ilícitas, o médico parceiro pode solicitar exames necessários, desde que o empregado assine termo de consen�mento informado, esclarecendo que os exames serão realizados por meio do PCMSO e todo o sigilo será preservado.

Quando verificado resultado posi�vo para a presença de substâncias inves�gadas ou suspeita de drogadicção, a USB deve ser imediatamente informada.

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Caso haja suspeita do uso abusivo de álcool ou drogas ilícitas e o empregado que realiza a�vidade de risco elétrico ou dirija veículos da empresa não autorizar a realização do exame laboratorial, deverá comunicar imediatamente ao médico coordenador do PCMSO.

12.1.3 Obesidade

Observar os critérios de inclusão nos Programas REPENSAR e PROLONGAR.

SE IMC > 35 em a�vidade de risco, deverá ser re�rado da função.SE IMC > 35 deverá ser afastado da direção de veículos da empresa em estradas ou veículos pesados

12.1.4 Hipertensão arterial

Incluir no programa PROCOHAR. Se HAS( > 180/110) grave, atentar para restrição para a área de risco e ADV.

12.1.5 Suspeita de DORT

Solicitar exames complementares, avaliação especializada e informar imediatamente a USB.Pesquisar sempre a�vidades e tarefas extra Cemig, sejam estas labora�vas e ou lazer.

12.1.6 Trabalho noturno

Deve ser pesquisado e orientado pelo médico parceiro as seguintes questões: Uso de medicamentos (tranquilizantes, hipnó�cos, es�mulantes) em

decorrência da dessincronia de ritmos. Avaliação quan�ta�va e qualita�va de sono. Doenças que possam ser decorrentes do trabalho noturno, tais como:

irritabilidade psíquica, depressão, distúrbios gastrintes�nais e infecções respiratórias de repe�ção.

30

12.1.7 Apneia do sono

Deve ser pesquisada em todos os empregados em a�vidade de risco e ou motoristas.A escala de Epwort deve ser u�lizada e, caso necessário, poderá ser solicitada uma polissonografia.

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GLOSSÁRIO

PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

ASO: Atestado de Saúde Ocupacional.

CID: Classificação Esta�s�ca Internacional de Doenças e Problemas

Relacionados à Saúde

Doenças não relacionadas ao risco ocupacional: Doenças não inerentes às

a�vidades desempenhadas na Cemig.

Exame Complementar: realizado em laboratório de análises clínicas,

radiologia, etc.

Exame especializado: realizado por especialista (ortopedista, otorrino, etc).

Médico parceiro: médico conveniado da Cemig Saúde que atua como

médico examinador.

Médico coordenador: médico da Cemig responsável pela USB.

UBS: Unidade de Saúde e Bem-Estar.

Coordenação Médica: médico coordenador geral.

Equipe de Saúde: médico e técnico de enfermagem da USB.

PE: Procedimento Específico.

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CONTATOS

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Coordenação Médica Dra Paulete Terenzi Dra Walneia Moreira

(31) 3506-2573 (31) 2517-5880

Coordenação de Enfermagem Geraldo César (31) 3506-3385

USB 1 – Anel Rodoviário Dra. Walneia/ Vanuza/ Ismael (31) 2517-5715

USB 3 - Itambé Dra. Walneia / Mauricio (31) 3307-2565

USB 4 - Santo Agostinho Dra. Paulete / Roberto Dutra, Eliane, Gesiane, Bruna

(31) 3506-2577 / 2574

USB 6 - Governador Valadares Dra. Paulete/ Fernanda (34) 3203-2407

USB 7 - Ipatinga Dra. Paulete/ Roberto Adriano (31) 2136-1463

USB 8 - Juiz de Fora Dra. Paulete / Bruna (32) 3313-6650

USB 9 - Montes Claros Dra. Paulete/ Willian (34) 2103-9478

USB 12 – Sete Lagoas Dra Walneia / Marli (31) 3027-3433

USB 13 - Uberlândia Dr. Paulete / Sidney (34) 3088-4771

USB 14 - Varginha Dra. Paulete / Renivaldo (35) 3068-4320

USB 15- Uberaba Dra. Walneia/ Rodrigo (34) 2104-1217

ANEXOS

Atestado de Saúde Ocupacional - ASO

Autorização para realização de exames médicos ocupacionais por médicos terceirizados

Autorização para realização de exame complementar de triagem

34

35

37

ANEXO II

MANUAL DE ATIVIDADESDA PSICOLOGIA DO TRABALHO

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

SERVIÇO DE PSICOLOGIA DO TRABALHO - RH/ST Gerência de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem-estar

MÓDULO I

1) Natureza das avaliações psicológicas 1.1 Admissional 1.2 Mudança de função 1.3 Autorização para dirigir veículos da empresa 1.3.1 1ª ADV 1.3.2 Mudança de categoria CHN (Categorias C, D e E) 1.3.3 Renovação de ADV ( Categorias C, D e E) 1.4 Trabalhos em Linha Viva 1.4.1 Mudança de função ou treinamento inicial para ingresso nas a�vidades de Linha Viva 1.4.2 Avaliação anual Linha Viva ou treinamentos de reciclagem Linha Viva 1.5 Trabalhos em espaços confinados 1.6 A�vidades em altura 1.7 Operação de máquinas e equipamentos 1.8 Brigada de incêndio 1.9 Credenciamento para a�vidades de risco 1.10 Retorno ao trabalho 1.11 Inventário Especial de Saúde – IES 1.12 IPP: Inventário Periódico Psicológico 1.13 Readaptação Profissional 1.14 Cer�ficação de técnicos e operadores do sistema elétrico 1.15 Demissional

2) Tempo para realização e liberação dos pedidos de avaliação de saúde

3) Laudo de avaliação psicológica

4) Avaliações e orientações complementares

5) Formulários padronizados

6) Testes psicológicos

404040404141

41

4142

42

42434343444444454545

46

46

46

47

48

48

1) Natureza das avaliações psicológicas

1.1 Admissional

Esta avaliação é realizada para o preenchimento de cargos vagos na empresa, cujas a�vidades envolvam risco ou outras especificidades caracterís�cas da a�vidade.

U�liza-se na empresa a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM 1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Nos exames admissionais para as funções de Linha Viva, Técnico e Operador de Usina ou Subestação, Técnico de Operação do Sistema, Técnico de Supervisão de Controle e Operação do Sistema, Técnico de Sistema Elétrico de Campo e Técnico de Supervisão e Controle do Sistema Elétrico da Distribuição deverá ser aplicado a seguinte bateria: Palográfico, BFM 1 (forma A ou B) e BPR5 (A).

1.2 Mudança de função

Ocorre toda vez que o empregado mudar de uma a�vidade sem risco para uma a�vidade de risco, ou de uma a�vidade de menor risco para uma a�vidade de maior risco. Em alguns casos, pode ocorrer de ser avaliado para outras funções sem risco. O obje�vo é verificar a ap�dão do empregado para a nova função.

U�liza-se na empresa a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM 1(forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Quando a mudança de função for para Linha Viva, Operador de Usina ou Subestação, Técnico de Operação do Sistema, Técnico de Supervisão de Controle e Operação do Sistema, Técnico de Sistema Elétrico de Campo e Técnico de Supervisão e Controle do Sistema Elétrico da Distribuição deverá ser aplicada a seguinte bateria: Palográfico, BFM 1 (forma A ou B) e BPR5 (A).

1.3 Autorização para dirigir veículos da empresa

Esta avaliação é realizada para credenciar o empregado a dirigir veículos da empresa. Aplica-se também para as renovações de ADV (categorias C, D e E) e mudança de categoria (C, D e E).

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1.3.1 1ª – ADV

O empregado passará a ser autorizado a u�lizar veículos da empresa.U�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM1 (Forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Na entrevista, deve ser pesquisado: se o empregado sente-se seguro para tal a�vidade, experiência na condução de veículos, histórico de acidentes, experiência de condução em rodovias e estradas rurais. Deve ser verificado ainda qual a categoria de habilitação da CNH.

1.3.2 Mudança de categoria CHN (Categorias C, D e E)

O empregado será autorizado a conduzir veículos de maior porte.U�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM1 (Forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Na entrevista, deve ser pesquisado: se o empregado sente-se seguro para tal a�vidade, experiência na condução de veículos, histórico de acidentes, experiência de condução em rodovias e estradas rurais. Deve ser verificado, ainda, qual a categoria de habilitação da CNH.

1.3.3 Renovação de ADV (Categorias C, D e E)

A renovação da ADV ocorrerá apenas para as categorias C, D e E, a cada cinco anos.

Na entrevista, deve ser pesquisado: se o empregado sente-se seguro para tal a�vidade, experiência na condução de veículos, histórico de acidentes, experiência de condução em rodovias e estradas rurais. Verificado, ainda, qual a categoria de habilitação da CNH.

1.4 Trabalhos em Linha Viva

Esta avaliação é realizada para credenciar o empregado a trabalhar em linhas energizadas de média/alta tensão.

As avaliações podem ser de duas naturezas:

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1.4.1 - Mudança de função ou Treinamento inicial para ingresso nas a�vidades de Linha Viva:

U�liza-se a bateria: entrevista, palográfico, BPR5 (A), BFM1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Na entrevista, deve ser pesquisado sobre a compa�bilidade do perfil do empregado com a natureza da a�vidade, histórico de acidentes, sempre observando sua afinidade com este �po de a�vidade. Atentar-se para aspectos de ordem emocional ou cogni�va que possam vir a interferir na segurança das a�vidades.

1.4.2 - Avaliação Anual Linha Viva ou Treinamentos de reciclagem Linha Viva:

Nessas duas situações o empregado já atua com as a�vidades de Linha Viva, desse modo, a avaliação psicológica ocorrerá para atestar sua ap�dão para con�nuar executando as a�vidades.

U�liza-se a avaliação padrão: entrevista, palográfico, BFM1(forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Na entrevista, deve ser pesquisado sobre a compa�bilidade do perfil do empregado com a natureza da a�vidade, histórico de acidentes, sempre observando sua afinidade com este �po de a�vidade. Atentar-se para aspectos de ordem emocional ou cogni�va que possam vir a interferir na segurança das a�vidades.

1.5 Trabalho em espaço confinado

Tal avaliação é realizada para credenciar o empregado a trabalhar em espaços reduzidos, com pouca ven�lação e iluminação, conforme previsto na NR- 33.

U�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico BFM 1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Pesquisar na entrevista, as impressões de conforto ou desconforto nas condições exigidas para esta a�vidade, bem como transtornos emocionais que possam estar relacionados.

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1.6 A�vidades em altura

Esta avaliação é realizada para credenciar o empregado a executar ou acompanhar a�vidades realizadas acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda, conforme previsto na NR- 35.

U�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM 1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Pesquisar na entrevista, as impressões de conforto ou desconforto nas condições exigidas para esta a�vidade, bem como transtornos emocionais que possam estar relacionados.

1.7 Operação de máquinas e equipamentos

Esta avaliação é realizada para credenciar o empregado a trabalhar com máquinas e equipamentos – guindautos, empilhadeiras, pontes rolantes, caçambas e perfuratrizes, conforme previsto na NR- 11 e NR-12.

U�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM 1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.Atentar para quadros/estados emocionais que possam comprometer o desempenho nessa função.

1.8 Brigada de incêndio

Esta avaliação é realizada para credenciar o empregado a compor equipes de brigadistas na empresa.

U�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM 1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Pesquisar na entrevista, interesse na a�vidade, reações anteriores em situações de tensão, inicia�va em situações emergenciais, histórico de pânico, uso de medicação, etc.

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1.9 Credenciamento para a�vidades de risco Esta avaliação é realizada para credenciar o empregado, de forma habitual/permanente ou temporária, a executar a�vidades com risco elétrico.

U�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM 1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

Na entrevista, deve ser pesquisado sobre a compa�bilidade do perfil do empregado com a natureza da a�vidade. Atentar-se para aspectos de ordem emocional ou cogni�va que possam vir a interferir no desempenho das a�vidades, bem como a detecção de possíveis desordens ou distúrbios que possam comprometer o equilíbrio psíquico do empregado na realização segura dessas a�vidades.

1.10 Retorno ao trabalho

Ocorre toda vez que o empregado retornar ao trabalho, após afastamento, e a avaliação psicológica for considerada necessária.

Sendo a a�vidade de risco, u�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM 1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

1.11 Inventário Especial de Saúde – IES

Esta avaliação é realizada, toda vez que qualquer fator de ordem bio, psico e/ou social esteja interferindo no equilíbrio da pessoa, com prejuízos em sua performance profissional e/ou pessoal.

O IES é sempre solicitado pela gerência, mesmo que a demanda seja de origem médica, psicológica ou social.

Sendo a a�vidade de risco, u�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM 1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

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1.12 IPP: Inventário Periódico Psicológico

Esta avaliação tem caráter preven�vo. Nela, busca-se a detecção de possíveis desordens ou distúrbios que possam comprometer o equilíbrio psíquico do empregado e o desempenho seguro de suas a�vidades profissionais.

U�liza-se a avaliação padrão – entrevista, palográfico, BFM 1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

1.13 Readaptação profissional

A avaliação psicológica no processo de readaptação profissional des�na-se a avaliar o empregado com vistas a um melhor aproveitamento de suas competências, bem como verificar a compa�bilidade de seu perfil para o novo cargo proposto. Sugere-se, ainda, um acompanhamento do desempenho do empregado no período de treinamento/adaptação na nova a�vidade.

Os instrumentos de avaliação devem levar em conta a natureza/exigência do novo cargo. Em casos de dúvida, o psicólogo regional ou coordenador deve ser consultado.

1.14 Cer�ficação de técnicos e operadores do sistema elétrico

Esta avaliação visa atestar a ap�dão do empregado, em conformidade com os requisitos estabelecidos para função, para atuar no Sistema Elétrico, tais como em Centros de Operação, Usinas e Subestações.

U�liza-se para esta avaliação: entrevista, palográfico, BPR5(A), BFM1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

O impresso Indicadores de Performance, que será preenchido pelo supervisor do empregado, deve subsidiar a entrevista.Realiza-se esta avaliação a cada três anos.

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1.15 Demissional

Sempre que a empresa julgar necessário o parecer psicológico nos casos de desligamento de empregados, será solicitada tal avaliação.

U�liza-se para esta avaliação: entrevista, palográfico, BFM1 (forma A ou B), ou D2 como segunda opção.

2) Tempo para realização e liberação dos pedidos de avaliação de saúde

Agendar o atendimento do empregado e realizar a avaliação psicológica no prazo máximo de cinco dias úteis. No caso de impossibilidade de atendimento a esse prazo, comunicar prontamente ao psicólogo regional;

Emi�r parecer psicológico e liberar PAS com resultado imediatamente após a conclusão da avaliação psicológica. Nos casos de inap�dão e ap�dão com restrição, o resultado deverá ser discu�do previamente com a psicóloga regional ou com a Coordenação do Serviço de Psicologia;

O prazo de entrega de 10 dias úteis para devolução do material da avaliação psicológica: entrevista, testes corrigidos e laudo. Deverá ser encaminhado aos cuidados da psicóloga regional.

Casos especiais em que avaliação demande tempo de conclusão superior aos prazos es�pulados, devem ser previamente acordados com o Serviço de Psicologia da Empresa.

Pedidos de avaliação em caráter de urgência serão acordados entre empresa e psicólogo, considerando que o tempo de conclusão será inferior aos prazos acima es�pulados.

3) Laudo de avaliação psicológica

Emi�r laudo psicológico conforme Resolução CFP nº 007/2003. Esse laudo deve ser descri�vo, apresentando todas as observações feitas sobre o empregado avaliado, bem como todas as interpretações dos resultados ob�dos por ele nos testes psicológicos;

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O laudo/relatório psicológico deve conter, no mínimo, cinco itens:

1. Iden�ficação2. Descrição da demanda3. Procedimento4. Análise5. Conclusão.

Devem ser arquivados no prontuário do empregado: entrevista, testes, laudo, cópia do parecer psicológico, cópia do PAS e demais documentações relevantes para a avaliação.

4) Avaliações e orientações complementares

Essas solicitações podem ser de duas naturezas:

4.1 – Para definição diagnós�ca:

Solicitar, no parecer psicológico, a avaliação especializada necessária, jus�ficando tal pedido. Caso esta avaliação seja decisiva para a emissão do parecer de ap�dão, ressalvar as restrições necessárias, até conclusão do processo.

4.2 - Para melhor equilíbrio/adaptação bio/psico/social:

Sugerir o encaminhamento para orientações médicas ou sociais. Caso esta avaliação seja decisiva para a emissão do parecer de ap�dão, ressalvar as restrições necessárias, até conclusão do processo. Se, ao contrário, esse encaminhamento �ver mais o caráter de apoio, sem interferência na decisão de ap�dão, o empregado estará liberado para o trabalho.

U�lizar o parecer psicológico para informar restrições, sugerir avaliações com outros especialistas ou comunicar observações importantes para o Serviço Médico da Empresa. Não u�lizar o parecer psicológico para relatar dados gerais da avaliação psicológica.

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5) Formulários padronizados

- Entrevista psicológica - Parecer psicológico - Indicador de performance - Pedido de Avaliação de Saúde – PAS - Formulário para Movimentação do Empregado – FME

6) Testes psicológicos

- Palográfico- Bateria de Funções Mentais BFM1- TADIM, TACOM A e TADIS 1 e Forma B para reteste - TADIM 2, TACOM B e TADIS 2. O BFM é o teste de atenção de uso preferencial na empresa.- D2- BPR5 – forma A para funções de Nível Médio / forma B para funções de nível superior- Atenção concentrada – AC (poderá ser u�lizado em casos de escolaridade inferior ao ensino fundamental completo)

A recomendação dos testes psicológicos, a qualquer tempo, ficará a critério do serviço de psicologia da empresa, devendo ser adotada pelos profissionais credenciados.

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MÓDULO II

1) Orientações sobre a avaliação clínica

2) Orientações/pontos de atenção sobre a entrevista psicológica 2.2 Estrutura da entrevista psicológica

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1 Orientações sobre a avaliação clínica

Alguns quadros/sinais e sintomas são considerados crí�cos, considerando a natureza de risco da a�vidade de alguns empregados. Portanto, quando iden�ficados, devem ser comunicados imediatamente ao psicólogo regional. São eles, entre outros que o profissional julgar importantes:

Uso abusivo/dependência de álcool Uso de drogas Alterações significa�vas do sono Depressão Estresse Comprome�mento financeiro significa�vo Vida familiar conturbada Estado de sofrimento emocional desencadeado por fator específico (no

âmbito da tarefa, da pessoa ou do ambiente).

2 Orientações/pontos de atenção sobre a entrevista psicológica

Nesta oportunidade procura-se inves�gar aspectos de relevância na vida do indivíduo, de forma a se ter uma visão de como os diversos fatores/dimensões da vida afeta a pessoa naquele momento.

A história de vida, registros significa�vos da infância, adolescência e vida adulta; vida familiar; vida social; hábitos de vida; histórico de saúde pessoal e de familiares próximos; vida profissional, etc.

Observação:

O psicólogo, por ocasião da entrevista, deverá fazer sua análise com vistas a uma avaliação mais ampla/completa de forma que contemple os riscos das diversas a�vidades: ADV, A�vidade em altura, Movimentação de máquinas e equipamentos, Brigada de incêndio, A�vidades de risco, Trabalhos em espaço confinado, etc.

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Ainda que não se aplique à avaliação do momento, o obje�vo deste rastreamento é a o�mização do tempo de todos os envolvidos.Assim, deve constar na entrevista: Apto para ADV, contudo no momento não se aplica. Apto para compor brigada de incêndio, contudo no momento não se

aplica, etc.

2.2 Estrutura da entrevista psicológica

DEMANDA

Jus�fica�va da avaliação / Queixas e/ou preocupações atuais: A jus�fica�va da avaliação indica o direcionamento para a entrevista, cabendo ao psicólogo dar ênfase aos aspectos que têm interferência direta nos mo�vos que geraram a solicitação. É importante observar qual a percepção do empregado em relação ao mo�vo que gerou o pedido de exame. É um momento importante para se estabelecer um bom rapport, buscando iden�ficar também alguma vivência atual que possa estar interferindo em sua estabilidade emocional.

ÁREA: SAÚDE

1. Sono (como dorme, sono reparador, sonhos, insônia, pesadelos, agitação, transpiração, demora adormecer, sobressaltos, sonambulismo, apneia): verificar qualidade do sono, agitação noturna, apneia, pesadelos, uso de indutores do sono, se acorda disposto etc. OBS: atenção aos empregados que trabalham em escala de revezamento e as consequências para o sono.

2. Ape�te/alimentação, disfunções gástricas, tabagismo e e�lismo (consumo, quan�dade e frequência; �po de bebida): verificar e atentar: se há alterações de ape�te, hábitos alimentares, abusos (ex: no consumo de gorduras e açúcares); existência de disfunções gástricas tais como má digestão, úlceras, gastrite, azia, etc. Consumo de cigarros, álcool e outras substâncias. Pesquisar: intensidade do consumo, frequência, �pos de bebidas e reações de familiares ao seu consumo. Se vivencia dificuldades em função desse consumo (atrasos a compromissos, disfunções orgânicas), histórico familiar de uso abusivo de álcool, etc.

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3. Sintomas: desmaios, convulsões, tonturas, zumbido no ouvido, alergia, taquicardia, dispneia, dores no corpo, cefaleias, tremores. Outros sintomas (época; como ocorreram): verificar a ocorrência, frequência, intensidade, fatores desencadeantes, época e condição em que ocorreu. Verificar se há outros sintomas que não foram citados.Relação trabalho/sintoma: verificar se há nexo entre o sintoma e a a�vidade laboral.

4. Acidentes: natureza, responsabilidade, sequelas, época, limitação decorrente.Lesões, cirurgias, tratamentos médicos, internações: �po, época, sequelas.Uso de medicamentos: iden�ficação, �po, dosagem, indicação e tempo de uso.Tratamentos para quadros emocionais (depressão, ansiedade, estresse, etc). Quando ocorreu, �po de tratamento e duração e recidivas.

5. Licenças e/ou afastamentos no úl�mo ano: mo�vo e período,Restrições de a�vidades: descrever o �po de limitação, como ocorreu, impacto na vida pessoal/profissional/social.

Outras ocorrências: registrar quando necessário.

ÁREA: SÓCIO-FAMILIAR

1. Histórico familiar. Pais/irmãos/Parentes próximos (relacionamento e histórico de saúde): registrar idade, escolaridade e profissão dos pais e irmãos, estado de saúde, existência de doenças familiares, distúrbios psiquiátricos, qualidade dos relacionamentos, etc.

2. Família Nuclear: filhos, cônjuge (relacionamento, histórico de saúde). Estrutura familiar, idade, escolaridade e profissão, histórico de saúde, qualidade dos relacionamentos, se residem juntos, responsabilidades e obrigações, etc.

3. Relacionamento afe�vo (namoro, noivado, relacionamento atual): momento afe�vo, qualidade do relacionamento.

4. Situação financeira: estabilidade, dívidas, bens, casa própria, administração do orçamento, comprome�mento financeiro atual, etc.

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5. A�vidades de lazer/ a�vidade �sica/ relacionamentos/ hobbies: círculo social, a�vidades preferenciais (isolado ou em grupo), como ocupa o tempo fora do trabalho, etc.

6. A�vidade Física: frequência e �po de a�vidade.

7. a) Autopercepção: como se vê, caracterís�cas mais marcantes. Surpreende-se com a percepção dos outros sobre você? b) Situações que causam alterações emocionais (aborrecimento, tensão, agitação): possui controle de suas emoções, tem reações inesperadas e/ou se surpreende com elas? c) Mudanças comportamentais necessárias: pesquisar se há alguma mudança desejada ou necessária e o mo�vo.

ÁREA: PROFISSIONAL

1. a) Descreva suas a�vidades atuais e/ou anteriores na empresa: Pesquisar histórico profissional do empregado, quais cargos já ocupou, cidades/locais onde trabalhou. Principais a�vidades que exerce atualmente. b) Como se sente na a�vidade atual (gosta do que faz, sente-se capacitado, carga de trabalho, pressão, autonomia, etc.). Verificar a iden�ficação com a a�vidade exercida, principais dificultadores e/ou facilitadores no ambiente/relações de trabalho. c) Outras a�vidades profissionais externas à Empresa. Verificar a existência e possíveis interferências no trabalho (cansaço, comprome�mento do horário, descanso, etc).

2. Executa ou não/ frequência /ap�dãoPesquisar a ap�dão/disponibilidade do empregado para a�vidades/treina-mentos (conforme abaixo) mesmo que no momento não faça parte de sua função.

a) ADV (Autorização para Dirigir Veículo da Empresa): pesquisar sobre tempo de habilitação, categoria CNH; se dirige pela empresa, experiência(rodovias, estradas rurais) histórico de acidentes e multas. Cer�ficar-se de que o empregado considera-se apto para a a�vidade.

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b) A�vidade em área de risco: caracteriza-se por a�vidades executadas em área de risco em situações de exposição direta ao risco elétrico. Busca-se a detecção de possíveis desordens ou distúrbios que possam comprometer o equilíbrio psíquico e o desempenho seguro das a�vidades profissionais. Cer�ficar de que o empregado considera-se apto para a realização dessas a�vidades, mesmo que já execute ou venha executar.

c) A�vidade em altura: considera-se trabalho em altura toda a�vidade executada acima de 2 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Pesquisar como o empregado se sente em situações de altura (se há ocorrência de tonturas, ver�gem, tremores), bem como a presença de transtornos emocionais que possam estar relacionados (fobia de altura, síndrome do pânico, etc.). Cer�ficar se o empregado considera-se apto para a realização dessa a�vidade, mesmo que já execute ou venha executar.

d) A�vidade em espaço confinado: caracteriza-se por a�vidades exercidas em espaços reduzidos, com pouca ven�lação e iluminação, conforme previsto na NR- 33. Pesquisar como o empregado se sente em locais fechados, bem como a presença de transtornos emocionais que possam estar relacionados (claustrofobia, síndrome do pânico, etc.) Cer�ficar se o empregado considera-se apto para a realização dessa a�vidade, mesmo que já execute ou venha executar.

e) Operação de máquinas e equipamentos: operação de guindautos, empilhadeiras, pontes rolantes, caçambas e perfuratrizes. Verificar a existência de quadros/estados emocionais que possam comprometer o desempenho nessa função. Cer�ficar se o empregado considera-se apto para a realização dessa a�vidade, mesmo que já execute ou venha executar.

f) Par�cipação em Brigada de Incêndio: caracteriza-se por fazer parte da Brigada de Incêndio, que tem como atribuição a realização de primeiros procedimentos em caso de incêndios. Geralmente o empregado é voluntário, mas poderá ser indicado pela gerência ou ainda ter essa atribuição inerente à sua função e/ou local de trabalho. Verificar a existência de quadros/estados emocionais que possam comprometer o desempenho dessa atribuição, tais como: reações anteriores em situações de tensão, inicia�va em situações emergenciais, histórico de depressão, transtorno do pânico, uso de medicação, etc. Cer�ficar-se que o empregado tenha interesse em par�cipar e que se considera apto para a realização de treinamento/execução dessa a�vidade.

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3. Nível de segurança para execução de suas a�vidades (recebe apoio adequado/treinamentos/equipamentos de segurança): verificar a percepção do empregado com relação às pra�cas de segurança no desempenho da a�vidade, tanto de sua parte como da parte de colegas e supervisores, etc.

4. Formação profissional/Cursos técnicos, graduações, pós-graduações, especializações, etc. (Ins�tuição, ano de conclusão): grau de escolaridade, importância/possibilidade de aplicação de seus conhecimentos na função atual.

5. Experiência profissional (breve histórico). Mo�vo da escolha profissional: (dados a registrar no exame admissional) pesquisar experiência profissional anterior e o que mo�vou sua opção atual.

6. Expecta�vas com relação à Cemig (crescimento profissional): pesquisar a expecta�va de crescimento dentro da empresa e consequentemente a compa�bilidade entre essa expecta�va e a capacitação/habilidade, bem como o equilíbrio entre o que espera receber e o que oferece à empresa.

7. Relacionamento no trabalho (colegas/supervisão/gerência): pesquisar a qualidade dos relacionamentos, se há sa�sfação, estratégias relacionais, posicionamentos frente a divergências e conflitos, etc.

8. Mo�vos de sa�sfação e/ou insa�sfação no trabalho: pesquisar quais são os fatores de sa�sfação e insa�sfação no trabalho, o que mo�va e/ou desmo�va no exercício profissional.

Observações: campo reservado para o registro de outras percepções/ observações que o profissional julgar importante acrescentar ou ressaltar. Verificar se o empregado deseja acrescentar outras informações.

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MÓDULO III

1) Atribuições e responsabilidades do psicólogo credenciado

2) Agendamentos das avaliações

3) Resultados possíveis e fluxo de encaminhamento dos resultados

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1) Atribuições e responsabilidades

A busca de parceria com profissionais credenciados tem por obje�vo o�mizar e agilizar o atendimento psicológico nas diversas áreas de atuação da Cemig, mantendo os padrões de qualidade definidos pela empresa. Para se alcançar este obje�vo, algumas definições são importantes:

1.1 Atribuições e responsabilidades do psicólogo credenciado Realizar os atendimentos conforme acordado; Conhecer e interagir com o psicólogo da empresa, responsável por sua área

de atendimento ou o psicólogo coordenador; Zelar pelos documentos psicológicos enviados pela empresa e guardar

sigilo absoluto de todos os assuntos rela�vos a todos os assuntos; Preencher a entrevista psicológica padronizada, com caneta e letra legível,

assinar e carimbar; Realizar a entrevista, atentando para todas as a�vidades que o empregado

executa que envolvam risco, registrando a conclusão de ap�dão ou não, para cada uma delas no campo ATIVIDADES (ex. ADV – apto; A�vidade em altura – apto; etc). Desta forma, um atendimento cobre- diversas avaliações, o�mizando o tempo dos envolvidos no processo;

Guardar dentro do prontuário do empregado: entrevistas, testes, segunda via do parecer psicológico, terceira via do Pedido de Avaliação de Saúde (PAS), Impresso de Indicadores de Performance assinado pelo supervisor do empregado (nas avaliações de cer�ficação e de manutenção de cer�ficação);

Atentar para a organização de toda a documentação rela�va às avaliações, conforme ordem cronológica de realização;

Preencher o impresso parecer psicológico, carimbar e assinar as duas vias; U�lizar o campo observações do impresso parecer psicológico, para

informar restrições, sugerir outras avaliações (médica/social) ou comunicar observações importantes;

Preencher as planilhas de atendimento definidas pelo Serviço de Psicologia, e encaminhar mensalmente para o psicólogo responsável pela sua regional;

Comunicar mudança de agenda com, no mínimo, 48 horas de antecedência; Fornecer números atualizados de contato para a equipe de saúde da

empresa.

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2) Agendamentos das avaliações

A programação das avaliações será negociada entre o facilitador da Cemig e o credenciado, buscando agendamentos dentro do menor prazo possível, conciliando disponibilidade do empregado e psicólogo.

O pedido de avaliação será encaminhado ao psicólogo credenciado pelo facilitador da empresa.

3) Resultados possíveis e fluxo de encaminhamento dos resultados

O psicólogo credenciado deve concluir o atendimento preenchendo o parecer psicológico conforme a seguir:

- Apto: quando nada houver que jus�fique uma contraindicação.

- Apto com restrições:

- quando exames complementares são desejáveis para se firmar um diagnós�co.

- quando o diagnós�co firmado não seja compa�vel com a a�vidade do empregado, mas seja possível um tratamento/acompanhamento para reaver esta condição de compa�bilidade.

Em todos os casos havendo restrições o psicólogo credenciado tem por obrigação comunicar imediatamente a gerência do empregado, Coordenação de Psicologia e Serviço Médico da Empresa,

- Inapto

O psicólogo credenciado deverá posicionar-se em relação ao resultado, contudo o psicólogo responsável por sua regional deverá ser imediatamente comunicado, antes da conclusão final do PAS, para os devidos esclarecimentos e orientações.

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Av. Barbacena, 472 - 5º andar - Barro Preto Belo Horizonte/MG