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A Odontologia restauradora evoluiu muito nos últimos anos. Um dos aspectos que possui maior visibilidade nesta evolução é o advento dos implantes desenvolvidos pelo professor P-I Brånemark na década de 1960. Porém, desta descoberta surgiram novos perfis de pacientes que necessitam de cuidados especiais com a higiene bucal, orientados pelos profissionais do consultório, além do próprio cirurgião-dentista e dos colaboradores (auxiliares e assistentes). Sem os devidos cuidados, o paciente está sujeito à gengivite e à periodontite, doenças que preju- dicam o tecido de suporte e a proteção do dente, bem como à mucosite e à peri-implantite, que comprometem o sucesso do implante. Há no mercado e na literatura grande variedade de técnicas, ferramentas e produtos odontológicos à dispo- sição do profissional, que são destinados ao controle do biofilme ao redor dos dentes e dos implantes. Por outro lado, o paciente, quando diante de tanta variedade, sente-se desmotivado a acrescentar em sua rotina diária a faxina bucal. E pode criar até mesmo uma barreira, rejeição e consequente abandono da tarefa de higie- nização da nova condição bucal, agora com implantes, dentes e próteses. O objetivo deste manual é orientar profissionais e colaboradores a motivarem e a tornarem simples e fácil (buscando “com menos, fazer mais”) o controle de biofilme pelo paciente. Além disso, auxiliar nos procedi- mentos de consultas de retorno daqueles que realizaram reabilitações e possuem implantes e dentes na boca. Um bom programa de retorno periódico ao consultório proporciona longevidade ao trabalho executado. MANUAL SIMPLIFICADO PARA MANUTENÇÃO PERIODONTAL DOS IMPLANTES E DOS DENTES Escova convencional. (Fotos: Dr.Paulo Guedes) Ricardo de Andrade – Especialista em Periodontia – Unisa. Nicole Nogueira – Doutoranda em Periodontia – Unesp/Araraquara. 28 | GPS 2012/2013

MANUAL SIMPLIFICADO PARA MANUTENÇÃO PERIODONTAL

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Manual com resumo de procedimentos básicos para que Profissionais da Odontologia e seus Pacientes possam realizar, de forma clara e simples, a Manutenção Periodontal.

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Page 1: MANUAL SIMPLIFICADO PARA  MANUTENÇÃO PERIODONTAL

A Odontologia restauradora evoluiu muito nos últimos anos. Um dos aspectos que possui maior visibilidade nesta evolução é o advento dos implantes desenvolvidos pelo

professor P-I Brånemark na década de 1960. Porém, desta descoberta surgiram novos per� s de pacientes que necessitam de cuidados especiais com a higiene bucal, orientados pelos pro� ssionais do consultório, além do próprio cirurgião-dentista e dos colaboradores (auxiliares e assistentes). Sem os devidos cuidados, o paciente está sujeito à gengivite e à periodontite, doenças que preju-dicam o tecido de suporte e a proteção do dente, bem como à mucosite e à peri-implantite, que comprometem o sucesso do implante.

Há no mercado e na literatura grande variedade de técnicas, ferramentas e produtos odontológicos à dispo-sição do pro� ssional, que são destinados ao controle do bio� lme ao redor dos dentes e dos implantes. Por outro lado, o paciente, quando diante de tanta variedade, sente-se desmotivado a acrescentar em sua rotina diária a faxina bucal. E pode criar até mesmo uma barreira, rejeição e consequente abandono da tarefa de higie-nização da nova condição bucal, agora com implantes, dentes e próteses.

O objetivo deste manual é orientar pro� ssionais e colaboradores a motivarem e a tornarem simples e fácil (buscando “com menos, fazer mais”) o controle de bio� lme pelo paciente. Além disso, auxiliar nos procedi-mentos de consultas de retorno daqueles que realizaram reabilitações e possuem implantes e dentes na boca. Um bom programa de retorno periódico ao consultório proporciona longevidade ao trabalho executado.

MANUAL

SIMPLIFICADO

PARA MANUTENÇÃO

PERIODONTAL DOS

IMPLANTES E DOS

DENTES

Escova convencional.

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Ricardo de Andrade – Especialista

em Periodontia – Unisa.

Nicole Nogueira – Doutoranda em

Periodontia – Unesp/Araraquara.

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Protocolo de manutenção periodontal

Após a conclusão de todo o tratamento dentá-rio, o paciente deve ser colocado em um programa de visitas periódicas de manutenção. Cabe à equipe (cirurgião-dentista e colaboradores) procurar descobrir o per� l psicológico (sinestésico, visual ou auditivo) e com-portamental do paciente (colérico, sanguíneo, � eumático ou melancólico) para identi� car a melhor maneira de orientá-lo e persuadi-lo quanto à forma de higiene bucal. Para tanto, faz-se necessária a utilização de ferramentas didáticas, tais como modelos em resina, fotos, vídeos e câmera intraoral. Tudo isso tornará o mais perceptível possível à importância destes procedimentos.

Deve-se escolher um local adequado para tratar da higiene bucal, de preferência em um escritório do con-sultório, um local reservado, a � m de gerar con� ança e credibilidade na relação colaborador/paciente.

Deve-se marcar uma consulta para explicar os procedimentos de higienização e outra para os de ras-pagem, alisamento e pro� laxia. É interessante também mostrar ao paciente o � lme “Boca saudável” da Johnson & Johnson.

Convém ainda que os colaboradores invistam no conhecimento dos temas a seguir:• Inteligência interpessoal, visando desenvolver rapport

(identi� cação, sintonia, empatia), que favorecerá na negociação e persuasão do paciente.

• Excelência no atendimento aliado a uma boa comu-nicação.

• Visagismo: conceito criado pelo artista plástico Philip Hallawell, que aborda identidade visual, estética, esti-lo e beleza. Aplicado à Odontologia, ajuda o paciente a criar uma nova imagem sobre si e a aumentar a sua autoestima.

• Pirâmide das Competências de Jürgen Habermas, Coaching, Padrões e Sistemas de Marketing.

Com esses conhecimentos, o colaborador poderá in-� uenciar o paciente a conhecer-se melhor e ampliar sua autoestima, estimulando-o a introduzir esses procedimentos importantes à sua rotina.

O controle, conhecido por manutenção periodontal, engloba a reavaliação da higiene bucal, o controle do bio� lme bacteriano, os cuidados com a dieta e com o sistêmico no geral.

Para auxiliá-lo nestas tarefas e em outras no dia a dia, utilizar um programa de gerenciamento (por exem-plo, o Easy Dental). Uma dessas tarefas seria a criação de uma agenda com todas as informações e o histórico do paciente, facilitando também a reativação destes e a geração de riqueza ao consultório.

No primeiro ano, o intervalo entre as consultas não deve ser maior do que três meses. Isto é essencial, uma vez que os resultados do tratamento precisam de reava-liação e os pacientes necessitam de doutrinação quanto ao reforço das técnicas de higiene com a nova condição oral. Nos próximos anos, o intervalo poderá variar de acordo com as condições e a colaboração do paciente, geralmente sendo feitas a cada seis meses (Carranza 2007, Lindhe 2005, Wolf, Rateitschak, Rateitscha 2006).

A manutenção pode ser dividida em: nova anam-nese, exame clínico, exame radiográ� co, tratamento necessário para a manutenção e reforço na higiene oral.

Nova anamnese

Rever com o paciente seu quadro de saúde geral, pois pode ter ocorrido alguma intercorrência importante, mesmo em um curto intervalo de tempo. Alertar sobre os fatores de risco: diabetes, osteoporose e osteopenia, leucemia, anemia, de� ciência nutricional e estresse emocional, fumo e doenças periodontais recorrentes.

À medida que os fatores de risco surgirem e/ou au-mentarem, a periodicidade das consultas deve aumentar também, de semestrais para quadrimestrais ou trimestrais.

Escova interdental.

Dicas clínicas

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Exame clínico

• Avaliação das restaurações, próteses (adaptação, oclusão e afrouxamento de parafusos).

• Aspecto da mucosa.• Avaliação gengival: presença de in� amação (cor, con-

sistência, volume e contorno). Deve-se insistir e orien-tar para que os pacientes � quem atentos e observem se ocorre sangramento ao executarem a higiene bucal e se há variação do hálito ao longo do dia. Questionar se o(a) parceiro(a) ou outra pessoa já comentou sobre problema de halitose.

• Índice de placa e sangramento a sondagem: a meta deve ser < 15%.

• Presença de cálculo.• Medir a profundidade de sondagem, a recessão gen-

gival e o nível de inserção clínica.

Exame radiográ� co

• Bom estado e armazenamento das radiogra� as.• Devem ser comparadas com os achados anteriores.

Procurar indícios de cárie, adaptação das restaurações, parafusos frouxos e pilares protéticos, alterações pe-riapicais, nível ósseo e trauma de oclusão.

• Observação da osseointegração e nível ósseo dos implantes.

Tratamento de manutenção

• Utilização de corante evidenciador de bio� lme dental.• A raspagem e o polimento supragengival poderão

ser realizados pelos colaboradores após cursos e treinamentos. A subgengival é tarefa exclusiva dos cirurgiões-dentistas.

• Raspagem e alisamento radicular cuidadosos para não dani� car áreas normais. Em pacientes reabilitados com

implantes utilizar curetas de te� on.• Além da raspagem manual, pode-se lançar mão da

ultrassônica. O efeito cavitacional produzido no líquido que refrigera o ultrassom desorganiza o bio� lme bac-teriano, reduzindo o número de espiroquetas e bacilos móveis, quando utilizado por 30 segundos.

• Para a remoção do cálculo com o ultrassom, pode-se aumentar a potência, mas não aplicar força. Com a ponta o mais paralelo e vertical da superfície do dente, realizar a raspagem iniciando na porção mais apical da bolsa até a porção gengival.

• Ao utilizar-se do ultrassom, podem ser administradas soluções químicas irrigadoras, tais como a clorexidina a 0,12%, água oxigenada 10 vol. e iodo polvidine. O ultrassom é capaz de levar com e� ciência essas solu-ções aos sítios mais profundos e potencializar a atuação química dessas substâncias, auxiliando na desinfecção das áreas afetadas por bactérias periodontopatogênicas.

• Polimento com taças e cones de borracha e escovas de Robson mais pasta pro� lática.

• Jato de bicarbonato.• Instrumentos rotatórios (Perio-Set).• Sistema Eva (pontas diamantadas).

Sequência de higiene bucal sugerida (faxina bucal)

• Introduzir a desorganização do bio� lme bacteriano, por meio de quatro higienizações da boca ao longo do dia. Após o almoço e antes de dormir devem ser as mais completas; após o café da manhã e à tarde é feita a chamada higiene social.

• Iniciar com um bochecho vigoroso com água, a� m de remover as partículas dos alimentos remanescentes da alimentação.

• Em frente ao espelho, realizar a higienização buscan-do melhor visualização, memorização da sequência e adestramento manual.

• No caso de protocolos, utilizar Waterpik.• Em dentes naturais ou com implantes: escolher um

lado para iniciar e � nalizar a sequência de higieniza-ção, a � m de evitar esquecimento de algum dente.

Fita dental

• Utilizar � ta dental encerada, por ser mais e� caz na remoção do bio� lme, entre as faces livres dos dentes. Efetuar movimentos imitando “lustrar sapatos”.

• Os movimentos vão desde acima do ponto de contato até o interior do sulco gengival.

• Em casos de protocolos e overdentures, utilizar a � ta dental com passa � o ou também o Super Floss.

• Sugestões: em casos de áreas in� amadas, embeber a � ta dental em clorexidina 0,12% ou gel de clorexidina a 0,20%.

Fita dental.

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• Em casos de áreas onde houver espaço interdental aumentado devido a doença periodontal, normalmente em região de pré-molar e molar superiores, dar um nó duplo na � ta dental a � m de limpar as áreas côncavas de coroa e raiz dos dentes.

• Dica: observe que ao atingir uma limpeza completa ocorre uma mudança no som do atrito da � ta com o dente!

Escova interdental

Veri� car o tamanho ideal da escova interdental e o movimento único de vai e vem (de acordo com a téc-nica desenvolvida por Jiri Sedelmayer), para promover a remoção do bio� olme bacteriano interdental e evitar traumatismo nas papilas gengivais.

Escovas unitufo

Procurar levar as pontas das cerdas em direção ao sulco gengival, simulando movimentos do limpador de parabrisa de automóveis e circulares nas faces livres.

Escova convencional

• Deve ser, de preferência, de cerdas extramacias, pontas arredondadas e cabeça pequena, para atingir áreas de difícil acesso e não causar traumatismos.

• Utilizar pouco creme dental para diminuir a abrasivi-dade. A duração deve ser de no mínimo dois minutos por arcada.

• Em uma empunhadura dígito-palmar (como se estives-se segurando uma caneta), nas faces livres (vestibular, lingual ou palatina), com as cerdas em direção ao sulco gengival em um ângulo aproximando de 45°, realizar dez movimentos circulares em cada dente, com a cabeça da escova praticamente não saindo do lugar. Em locais in� amados, ou seja, com sangramen-to, intensi� car a higienização, realizando cerca de 20 movimentos. Caso haja necessidade, o pro� ssional poderá sugerir também utilizar da escova embebida em clorexidina a 0,12% até cessar o sangramento.

• Nas faces oclusais, movimentos de vai e vem com a escova.

• No caso de protocolos ou overdentures, usar uma es-cova TePe Implant Care. Antes da primeira utilização, mergulhar a escova em água quente para personalizar a angulação desejada.

• Indicamos a escova elétrica de cabeça pequena e circu-lar para pessoas desmotivadas, “preguiçosas” quanto à higiene bucal, ou com problemas de coordenação motora.

• A sequência a ser percorrida pelas escovas deverá ser parecida com a forma de uma ferradura.

• Bochecho vigoroso com água.

Limpador de língua

• Higienização duas vezes ao dia, após o almoço e antes de dormir.

• Pre� ra os limpadores que possuem duas faces, uma delas similar a um escovão e a outra similar a um rodo.

• Movimentos de ensaboamento da língua com o lado que possui a escova e remoção da saburra com a parte do rodo.

• Procure realizar o ensaboamento no dorso da língua, desde o V papilar (região posterior) até a ponta da língua e, após isso, vire o limpador para passar o rodo suavemente, removendo a saburra lingual.

Dica: para evitar ou diminuir o autorre� exo da ânsia de vômito, sugira colocar a língua com força para fora da boca e prender a respiração por alguns instantes.

• Procurar utilizar um antisséptico à base de clorexidina 0,12% ou dióxido de cloro, a� m de remover a saburra lingual. E sugira fazer um gargarejo, a � m de limpar também as tonsilas amigdalianas, para tratar ou evitar os casos amigdalianos causadores de halitose.

Dica: busque vídeos na internet sobre amigdalite caseosa.

• Após algum tempo de treinamento, sugira ao paciente desenvolver percepção sensorial da ponta da língua sobre as áreas da boca que estão limpas ou, ainda, sujas.

• Bochecho � nal com solução antisséptica com � úor ou para uso prolongado. Atenção: esta etapa somente quando o pro� ssional achar necessário.

• Se o paciente possui alguma prótese removível, esta deve ser removida antes da escovação. Finalizada a escovação da boca, pode partir para a escovação da prótese. Separar uma escova um pouco mais � rme, colocar a prótese em uma solução antisséptica especí-� ca para higienização de próteses, enxaguar e escovar toda a prótese.

Limpeza da prótese.

Dicas clínicas

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Dica: se o paciente apresentar algum ferimento pelo uso da prótese, aplicar gel de clorexidina a 0,20% no local da lesão.

Reforço na higiene oral

• Avaliação e eventual tratamento da cavidade oral do(a) companheiro(a).

• Escovas manuais ou elétricas: cerdas macias; trocar a cada três meses.

• Sugerir que os pacientes comprem um estojo para transportar o kit de higiene bucal. Ter um em casa e outro no carro ou no local de trabalho.

• Cuidados com a manutenção das escovas de dente: colocar em solução de clorexidina a 0,12% para des-contaminação das cerdas e guardá-las secas.

• Fio dental: deve causar mínima abrasão da superfície dentária, presença de � uoreto (� uoreto de sódio) para o controle da cárie e anticálculo (pirofosfato de sódio) para pacientes em que se forma muito cálculo. Pre� ra os cremes dentais medicamentosos, que apresentam princípios ativos mais e� cazes e com menor abrasivi-dade (sílicas de qualidade farmacêutica).

• Pacientes pós-traumáticos, diabéticos, idosos, gestan-tes, usuários de medicação sistêmica (anti-hipertensi-vos, ansiolíticos etc.), xerostômicos e quimioterápicos precisam de uma higiene bucal suave e e� caz, com

cremes dentais sem lauril sulfato de sódio, baixa abra-sividade e poder revitalizante do tecido gengival.

• Escolha de métodos auxiliares: escovas unitufo, escovas interdentais, escovas elétricas, limpador de língua, � o/� ta dental, passa � o, Super Floss, colutórios, Waterpik.

• Existem no mercado substâncias evidenciadoras de placa, que coram o bio� lme dentário presente sobre a superfície do dente. Servem como meio de motivação e orientação para a higiene bucal. Podem tanto ser usa-das antes da escovação para veri� car que áreas devem ser melhor higienizadas, como após a escovação para o paciente visualizar as de� ciências na escovação.

• Método de escovação: e� ciência da limpeza e sequên-cia sistemática (vestibular, palatina, lingual e oclusal superior e depois inferior).

Conclusão

O protocolo desenvolvido pelos pro� ssionais e sua equipe, de maneira fácil e exequível, torna a manutenção periódica mais aceitável pelos pacientes, promovendo saúde e procedimentos minimamente invasivos, gerando riqueza para o consultório.

Ricardo de Andrade ([email protected]).Nicole Nogueira ([email protected]).

ReferênciasCarranza FA, Newman MG. Periodontia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier; 2007.Lang NP, Tonetti MS. Periodontal risk assessment (PRA) for patients in supportive periodontal therapy (SPT). Oral Health Prev Dent 2003;1:7-16.Lindhe J. Tratado de Periodontia Clínica e Implantodontia Oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.Loe H, Theilade E, Jensen SB. Experimental gingivitis in man. J Periodontol 1965;36:177.Proceedings of European Workshop on Mechanical Plaque Control. Chicago: Editora Quintessence; 1998.Wolf HF, Rateitschak EM, Rateitschak KH. Coleção Artmed de Atlas colorido de Odontologia – Periodontia. São Paulo: Editora Artemed; 2006.

Sites sugeridoswww.pharmakin.com.br – Escovas de dentes, antissépticos, cremes dentais e substâncias para limpeza de próteses e aparelhos ortodônticos.www.curaden.com.br – Escovas de dentes.www.tepe.com.br – Escovas de dentes.

Sequência de ferramentas para a faxina bucal.

Dicas clínicas

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