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Manual STC5

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  • STC 5 - Redes de Informao e

    Comunicao

    Formadora: Andreia Ferreira

    08 de setembro de 2015

    4

    Curso: Tcnico/a de Apoio Gesto

    EFA NS

    Manual de Formao

  • 1

    NDICE

    OBJETIVOS E CONTEUDOS DA UFCD 2

    OBJETIVOS 2 CONTEDOS 2

    DR 1 - COMUNICAES RDIO OS TELEMVEIS 4

    1.1 EVOLUO DA COMUNICAO 4 1.2 HISTRIA DO TELEMVEL 5 1.3 DIFERENTES USOS SOCIAL DAS FUNCIONALIDADES DOS TELEMVEIS 6 1.4 TELEMVEIS O FUTURO 9 1.5 COMPONENTES DO TELEMVEL 10 1.6 PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO DO TELEMVEL 11 1.7 REDES DE TELEMVEL 11 1.8 ESPETRO ELETROMAGNTICO 13

    DR 2 MICRO E MACRO ELETRNICA O COMPUTADOR 18

    2.1 TIC E A SOCIEDADE 18 2.2 EVOLUO E CONCEITO DE TIC 20 2.3 HARDWARE 21 2.4 SOFTWARE 24 2.6 BIT 26

    DR 3 MEDIA E INFORMAO OS MASS MEDIA 26

    3.1 COMUNICAO SOCIAL 26 3.2 MASS MEDIA 26

    DR 4 REDES E TECNOLOGIAS A INTERNET 27

    4.1 REDE DE COMPUTADORES 27 4.2 INTERNET 28 4.3 LIGAES INTERNET 29

    BIBLIOGRAFIA 30

    WEBGRAFIA 30

    ANEXOS 31

  • 2

    OBJETIVOS E CONTEUDOS DA UFCD

    Objetivos

    Entende as utilizaes das comunicaes rdio em diversos contextos.

    Perspetiva a interao entre a evoluo tecnolgica e as mudanas nos contextos

    organizacionais, bem como nas qualificaes profissionais.

    Discute o impacto dos media na construo da opinio pblica.

    Relaciona a evoluo das redes tecnolgicas com a transformao das redes sociais.

    Contedos

    Aspetos socioeconmicos do desenvolvimento e da implementao das tecnologias da

    informao e da comunicao

    o Conceitos-chave: diversidade social, desigualdade social, investimento, inovao, meio

    de comunicao de massas, sociedade em rede

    Diferentes modos de relao com a tecnologia que coexistem nas sociedades

    contemporneas, bem como a sua correlao com certas variveis sociais

    (idade, qualificaes, recursos econmicos, formao especfica, grupos de

    sociabilidade, etc.)

    Relao entre competncias tecnolgicas e crescimento econmico, a nvel

    individual, organizacional e social

    Ponderao de solues tecnolgicas sustentveis, a nvel organizacional, a

    partir de uma estimativa dos seus custos e benefcios

    A importncia do investimento em inovao tecnolgica e em investigao e

    desenvolvimento na atividade econmica

    A importncia dos meios de comunicao de massas no desenvolvimento da

    democracia e da reflexividade social, em particular, atravs do fortalecimento

    (e possvel controlo ou regulao) de uma opinio pblica

    Implicaes socioeconmicas da difuso das redes tecnolgicas, em particular,

    no desenvolvimento de uma nova configurao social, a sociedade em rede

    Elementos tecnolgicos centrais que estruturam o funcionamento dos sistemas de informao e

    comunicao

    o Conceitos-chave: tecnologia da informao e comunicao, terminal, rede, intranet,

    internet, desempenho

    Os sistemas funcionais bsicos das tecnologias de informao e comunicao

    (armazenagem e transferncia de dados, construo, articulao e

    apresentao de informao)

    Os diversos tipos de tecnologias de informao e comunicao, caracterizando

    as suas dimenses individual e coletiva (terminais e redes)

    Principais elementos, estrutura e dinmicas das redes informticas fechadas

    (intranet) e abertas (internet)

    Aplicao das tecnologias de informao e comunicao nas mltiplas

    atividades humanas (produo, comrcio, servios, comunicao social, etc.)

  • 3

    Limitaes no desempenho e aplicao associadas componente tecnolgica

    das tecnologias de informao e comunicao

    Conhecimentos cientficos e matemticos fundamentais para a compreenso e boa utilizao

    das tecnologias da informao e da comunicao

    o Conceitos-chave: princpio fsico, cdigo binrio, linguagem, base de dados, estatstica

    Os princpios fsicos fundamentais que permitem a realizao de operaes

    pelos sistemas de informao e comunicao

    O cdigo binrio como linguagem da programao: estrutura e operaes

    bsicas

    Operaes estatsticas bsicas: construo de bases de dados, produo e

    interpretao de resultados estatsticos, na forma numrica e grfica

    reas do Saber: Economia, Sociologia, Fsica, Matemtica

  • 4

    DR 1 COMUNICAES RDIO OS TELEMVEIS

    1.1 Evoluo da Comunicao

    Na histria da existncia humana existiram diversas etapas do desenvolvimento da comunicao, assim:

    - H cerca de 90 mil anos atrs - Era dos Smbolos e Sinais. Os homindeos no falavam. Nesta era

    utilizavam gestos, sons e outros sinais padronizados, os quais eram passados s novas geraes para

    que se pudesse viver socialmente. Devido s dificuldades de codificao, descodificao e memorizao,

    conclui-se que era no era possvel, nesta era, a formao de uma cultura relativamente complexa.

    - H cerca de 35 a 40 mil anos atrs - Era da fala. Acredita-se com o aparecimento do Cromagnon que

    marcado pela cultura oral, a fala, e possibilitou ao homem dar um salto no desenvolvimento humano,

    pois atravs da fala foi possvel transmitir mensagens complexas, e tambm contestar aquilo que era

    exposto. Foi nesta poca que o homem comeou a incluir a arte como forma de expresso, transmisso

    de ideias e acontecimentos, sendo as pinturas rupestres as primeiras tentativas de armazenar

    informaes.

    - Era Escrita a escrita consolidou-se num perodo de tempo relativamente curto. Comeou a ter

    sentido quando se criaram significados padronizados para as representaes pictricas, sendo este o

    primeiro passo para a criao da escrita. No incio a alfabetizao era restrita a especialistas e cada

    sociedade criou uma forma particular de escrita, tendo sido os sumrios quem primeiro transformou os

    sons em smbolos, ou seja, os caracteres passaram a representar slabas. Este foi o primeiro passo para

    a escrita fontica.

    - Era da impresso Com certeza que o invento de Gutenberg (Johannes Gensfleisch zur Laden zum

    Gutenberg, Mogncia, c. dcada de 1390 - 3 de Fevereiro de 1468, inventor e grfico alemo que

    introduziu a forma moderna de impresso de livros) modificou a forma como desenvolvemos e

    preservamos nossa cultura. Mesmo com a perca do monoplio da escrita por padres, escribas, elites e

    eruditos, no era possvel falar-se em uma grande massa alfabetizada. Atravs das transformaes

  • 5

    proporcionadas, foi possvel a difuso da alfabetizao, a contestao do poder da Igreja Catlica, incio

    da organizao das empresas de comunicao, indstria livreira e imprensa (jornais e revistas).

    - Era da Comunicao de Massa Inicia-se no sculo XIX com os jornais para pessoas comuns, e tambm

    com o aparecimento dos media eletrnicos, ou seja, comunicao de massa, aquela destinada ao

    grande pblico, tendo sua maior adoo com o surgimento do cinema, rdio e televiso, o que pode

    criar uma indstria cultural.

    - Era dos computadores ou era da informao surge com a popularizao dos computadores no uso

    quotidiano dos indivduos. Essa a era recente em que o computador ainda est transformando a

    sociedade como os outros meios transformaram as outras eras.

    1.2 Histria do Telemvel

    Abril 1973 Dr. Martin Cooper efetua a 1 chamada mvel

    1983 Iniciou-se o uso comercial

    1991 Surgiram 2 novas tecnologias TDMA (Time Division Multiple Access - Acesso Mltiplo por

    Diviso de Tempo) nos pases da Amrica e GSM (Global System for Mobile Communications -

    Sistema Global para Comunicaes Mveis) na Unio Europeia

    1992 Enviada a primeira Mensagem de texto (SMS -

    Short Message Service - Servio de Mensagens Curtas)

    1997 Primeiro telemvel com cmara fotogrfica

    1999 Acesso internet mvel (WAP - Wireless

    Application Protocol - Protocolo para Aplicaes sem Fio)

    2001 Expanso da rede 3G

    2010 Incio da rede 4G

    Os telemveis so talvez a face mais visvel do continuado desenvolvimento das comunicaes mveis,

    servios, potencialidades, etc.

    Desde o seu aparecimento em 1973, desenvolvido pelo Eng.

    eletrotcnico Martin Cooper (Figura 17) e sua equipa, este tipo de

    equipamentos se tornou numa pea fundamental do quotidiano,

    chegando em casos extremos quase a ser considerado como se de uma

    pea de vesturio se tratasse.

    As comunicaes mveis e nomeadamente os telemveis passaram por

    uma srie de geraes desde o seu aparecimento, assistindo-se a uma constante (e s vezes at

    irritante) evoluo constante dos modelos, funcionalidades, caractersticas etc.

    Ento o que um telemvel, e qual foi a sua evoluo at aos dias de hoje?

    Um telemvel um aparelho de comunicao por ondas eletromagnticas que permite a transmisso

    bidirecional de voz e dados utilizveis em uma rea geogrfica que se encontra dividida em clulas (de

    onde provm a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/recetor. A inveno

    do telemvel ocorreu em 1947 pelo laboratrio Bell, nos EUA.

  • 6

    Os telemveis fornecem uma incrvel variedade de funes e os novos aparelhos so lanados a um

    ritmo acelerado. Dependendo do modelo de telefone, podemos:

    Armazenar informaes de contactos

    Fazer listas de tarefas a realizar

    Agendar compromissos e gravar lembretes

    Usar a calculadora embutida para clculos simples

    Enviar ou receber correio eletrnico

    Obter informaes (notcias, entretenimento, cotaes da bolsa) da Internet

    Jogar

    Enviar mensagens de texto

    Integrar outros dispositivos como PDAs, leitores MP3 e recetores de GPS

    1.3 Diferentes Usos Social das Funcionalidades dos Telemveis

    Antes de 1991 todos vivamos sem um dispositivo que em Portugal se veio a chamar telemvel.

    Decorridos apenas 18 anos, o uso de tal dispositivo tornou-se banal e, nos dias que correm, difcil

    encontrar algum que no possua pelo menos um deles.

    Em termos sociolgicos a revoluo do telemvel comparvel ao surgimento de grandes inventos

    num passado mais ou menos longnquo. Casos como a energia eltrica para uso industrial e domstico,

    o automvel e a telefonia fixa (telefone fixo) ficaram na histria como grandes impulsionadores do

    desenvolvimento e responsveis por alteraes de comportamentos sociais a nvel mundial.

    As alteraes sociais provocadas pela introduo do telemvel foram, no entanto, muito mais rpidas

    que quaisquer uma das outras (mesmo da Internet). To rpidas que j todos nos esquecemos dos

    tempos em que apenas existiam telefones fixos.

    Em Portugal, a taxa de penetrao das comunicaes mveis e pessoais das mais altas da Europa

    situando-se ao nvel das taxas de penetrao dos pases nrdicos. Porqu? Quais foram, ou so, as

    causas de tais taxas num pas como o nosso, com um poder de compra dos mais baixos da Unio

    Europeia?

    1.3.1 Crianas e Jovens

    As crianas desde as bem pequenas e jovens de todas as idades tm encontrado no uso dos telemveis

    um espao de independncia do mundo adulto, historicamente construdo como aquele capaz de

    balizar e moldar o padro de vida infantil, bem como seus caminhos em direo maioridade. Grande

    parte das crianas portuguesas de todas as classes sociais tm telemveis, dos mais simples aos mais

    avanados tecnologicamente. Embora a justificao mais difundida para possuir ou dar telemveis seja

    a do contacto entre pais e filhos, esta a finalidade mais banal da sua utilizao. A maior parte das

    crianas declara que no pode dispens-los, e conta muito para a sua imagem entre colegas porque so

    a melhor forma de ter, e manter amigos, com os quais trocam ideias, e discutem marcas, cores,

    modelos e at funes, no sentido de, o meu tira fotografias o teu no aconselham-se, desabafam e

    vivem seu quotidiano. Uma grande parte delas tambm usa os telemveis para informar-se, jogar,

    assistir vdeos e ouvir suas bandas favoritas, completamente resguardados de qualquer interferncia

    (ou influncia!) dos adultos. A partir dos seis anos, os meninos j usam os telemveis para abordar

  • 7

    temas picantes, aumentando suas informaes relativamente quele espao privativo dos adultos e

    interdito infncia moderna o da sexualidade. Como se v, por mais controvertidas que sejam, parece

    que as hipteses de Postman se confirmam, e a tecnologia tem sido central na reconfigurao da vida e

    dos sentimentos nesta nova era.

    A infncia como a fase da inocncia, da dependncia, da insegurana e da ignorncia dos segredos do

    mundo e da vida parece que est a desaparecer. Tudo isso merece ser refletido no s pelos Pais mas

    por todas as pessoas que veem, cada vez mais, as tecnologias embutidas nas suas vidas.

    http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=148&doc=11010&mid=2

    1.3.2 Jovens

    A dependncia dos telemveis uma das caractersticas que marca a sociedade atual. Em Portugal, a

    taxa de penetrao dos telemveis j ultrapassou os 100%, o que significa que existem mais aparelhos

    do que habitantes portugueses. A existncia de valores que os adolescentes procuram sempre neste

    mercado, como inovao, agressividade comercial, imagem, simplicidade, com destaque para o acesso

    mvel Internet atravs de tecnologias de terceira gerao.

    Estas novas funcionalidades levam a que a posse de um telemvel seja cada vez mais aliciante e atraia

    mais jovens para a sua aquisio. Mas um aparelho (pequeno que cabe em qualquer lado, ou seja,

    fcil de transportar), e til como este, no se pode tornar num vcio dirio, em que se envia

    especialmente MMS ou SMS de texto todos os minutos, arquivo de ficheiros, Bluetooth, que serve de

    rdio para ouvir msica, de agenda, de despertador, consola de jogos, de cmara fotogrfica e de filmar,

    relgio, calculadora, enfim uma serie de funes que leva os jovens a usar e abusar deste pequeno

    aparelho.

    A verdade que muitas pessoas utilizam estes meios eletrnicos como modo de marcar territrio,

    marcar o seu prprio estilo e de se sobressarem no seu meio envolvente. Quem no tem um

    telemvel? Quem no tem um Mp3? Qual o jovem que no se identifica com as marcas que usa? Para

    eles tem de ser cool & fashion, mas ao mesmo tempo extremamente racional na escolha do operador

    pela razo bvia de ter um oramento limitado.

    No so capazes de sarem de casa sem o telemvel, sentem-se inseguras, como aquele aparelho

    pudesse salvar a vida numa situao de risco. A forma como o telemvel se introduz na vida dos

    adolescentes bem patente, estes fazem em mdia 3,56 chamadas por dia e enviam cerca de 25,72

    mensagens atreves do telemvel. Quando no tm consigo sentem-se desconfortveis, a sensao de

    estar contactvel ou poder contactar algum em qualquer lugar reconfortante. Uma parte bastante

    significativa dos jovens, correspondente a 85,2%,concorda totalmente que se sentem muito mais

    tranquilos quando tm o telemvel consigo. Alm disso, 74,3% concordam que o seu telemvel s lhes

    til se estiver constantemente ligado.

    No entanto, enquanto as marcas e os operadores de telemveis no perceberem que tambm tm um

    papel ativo a desempenhar neste especto, e continuar a haver operadores que promovem anncios

    irresponsveis, famlias e escolas continuaro a ter dificuldade em promover a utilizao tica,

    responsvel e segura destes dispositivos. Outro problema que ocorre com tudo isto o tipo de

  • 8

    linguagem utilizada no envio de mensagens, como as abreviaes e a utilizao de x em vez dos s, e

    o k no lugar de que, etc. Mas o facto que no podemos ser alarmistas em relao a este objeto, a

    verdade que h 40anos atrs se olhava para a gerao da altura com preocupao pelos possveis

    danos que a TV pudesse causar nos jovens. Mudam-se os tempos mudam-se as brincadeiras, muda a

    realidade em geral.

    http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/jovens_portugueses_estao_viciados_no_telemove_8840

    79.html

    1.3.3 Adultos

    Apesar dos telemveis serem considerados meros instrumentos ao servio dos donos, eles so tambm

    artefactos sociais. Mas para alm disso a prtica comunicativa atravs deles influenciada pelo

    contexto social em que ele utilizado, passou a assumir tambm um papel social ativo. Mas quem

    comunica com quem? Qual a estrutura das redes sociais criadas pela comunicao atravs do

    telemvel?

    A esta anlise as alteraes sociais provocadas pela possibilidade de comunicao a toda a hora e em

    qualquer local. O telemvel deixou de ser apenas um dispositivo que permite comunicar, para se tornar

    uma ferramenta da interao social. Em poucos anos, passou de mero instrumento de trabalho a um

    equipamento de massas, utilizado no s para comunicar, como tambm para estruturar as diversas

    situaes no quotidiano.

    O grupo de indivduos que utiliza de forma ativa o telemvel como ferramenta de trabalho uma

    parcela importante dos utilizadores, tendo os operadores criado um conjuntos de servios com

    potencial interesse para estes, tais como pagamentos bancrios, consultas de saldo, criar documentos

    internet, GPS, alertas e consultas da Bolsa de Valores, ou a possibilidades de aceder aos emails. O uso

    do telemvel em contexto profissional no deixa de ser relevante devido s implicaes que tem em

    termos sociais, como econmicos, de realar que a maioria das conversas so profissionais, e pertence

    a um grupo etrio 25-44 anos (55,5%), e 44-64 anos (29,8%), sendo indivduos em idade ativa. Existe

    tambm um maior uso na parte profissional pelos Homens cerca de 76,6% contra apenas 23,5% que so

    mulheres. Verifica-se igualmente uma despesa efetuada mais de 50 por ms para tratar de assuntos

    profissionais. Por outro lado 33,9% acreditam que o facto de ter telemvel lhes permite ter um

    aumento de remunerao e reconhecem as suas vantagens em termos de instrumento para resolveram

    os negcios a qualquer altura e local, dentro desta filosofia aparece algumas citaes que nunca

    demais relembrar: a vida das pessoas sem telemvel, em geral seria muito mais feliz e tranquila a

    maioria das chamadas profissionais que recebo fora do perodo de trabalho so incmodas e invadem a

    minha privacidade individual e familiar

    http://www.obercom.pt/client/?newsId=29&fileName=rr4.pdf

    1.3.3 Idosos

    Nos pases desenvolvidos verifica-se cada vez mais um envelhecimento da populao, onde a proporo

    de pessoas com idade superior 65 anos est aumentar significativamente. Assim, em mdia as pessoas

    vive mais tempo do que viviam h um sculo atrs. Compreende-se portanto que esta questo da

  • 9

    terceira idade, do ponto de vista social, relativamente recente, os idosos so pessoas limitadas, muitas

    vezes comparadas com as crianas, em termos das suas limitaes.

    No sculo XX designava-se a velhice como sendo somente e nada mais do que um perodo de doenas,

    perdas e negao do desenvolvimento. Com o passar dos anos, novos conceitos de velhice, novas

    formas de gesto da velhice foram aparecendo. A velhice surge como construo histrica e

    sociocultural complementar infncia. A nica funo que os idosos do ao telemvel para fazer

    chamadas e mensagens, assim importante dizer que as chamadas so utilizadas por todos, as

    mensagens s por alguns. Contudo os idosos utilizam muito poucas funes em relao quelas que o

    telemvel disponibiliza, devido dificuldade, em termos de habilitaes literrias no sabem ler nem

    escrever encontrando resistncia em relao ao rpido desenvolvimento tecnolgico verificado nas

    ltimas duas dcadas. A esta utilizao por parte dos idosos j representa um esforo no sentido de se

    integrarem na sociedade moderna (afinal no so to dependentes como se pensa) sendo sempre

    ajudados por pessoas mais novas que eles, e que lhes so prximas com maior domnio tecnolgico por

    parte de geraes mais novas, e familiariz-las com as TIC, neste caso com o telemvel.

    1.3.4 Telemvel como Objeto Simblico de Status Social

    Apesar da crise, ainda h quem no se importa de dar mais de 500 euros por um telemvel. As classes

    com altos rendimentos adquirem os telemveis mais caros (chamados topo de gama) pois veem nelas a

    sua hierarquia para se mostraram a sociedade, tendo em mente que quanto mais caro melhor o

    aparelho.

    O telemvel de alto custo visto na faixa social mais alta como um smbolo de independncia,

    autonomia e um certo status social, contando muito para a sua imagem utilizando telemveis

    sofisticados, novos e de marca, esto bem cientes do seu funcionamento, ou utilidade. O marketing que

    as empresas de venda utilizam aos seus clientes, em que os convence que a posse de determinado

    modelo, mais caro torna-os automaticamente a fazer parte de uma imagem principal da sociedade.

    Por norma as classes com alto nvel de habilitaes so aquelas que mais adquirem este produto,

    ocupando cargos de chefia, em determinados departamentos da sociedade.

    A dinmica da sociedade, a evoluo cultural, as ideias as tendncias leva a cada indivduo a uma

    diversidade social com vrios factores: econmicos polticos, religiosos, culturais.

    1.4 Telemveis o Futuro

    Com o aparecimento de novos equipamentos, novas tecnologias, novos servios a qualidade das

    comunicaes aumenta significativamente. O uso do telemvel banaliza-se. Todos passamos a utilizar as

    redes mveis de comunicao. Mesmo os mais puristas que ao princpio no atribuam grande

    utilidade a tal dispositivo esto hoje em dia rendidos sua utilizao.

    No futuro os telemveis iro ter como standard cmaras de filmar de 41 Megapixis, a conexes Long

    Term Evolution, um forte candidato a sucessor do 3G, que poder disponibilizar larguras de banda de

    100Mbps, fazer filmagens em alta definio, ecrs XGA de 1024x768 pixis, equipadas com

  • 10

    processadores de grandes velocidades de processamentos, baterias mais ecolgicas e com maior

    autonomia.

    1.4.1 Vantagens

    O telemvel do futuro ser um equipamento que permitira

    combinar diversas atividades com experincias do quotidiano.

    Assim ter uma serie de ferramentas, de reas to distintas

    como o entretenimento, controlo remoto de segurana no lar,

    de finanas de produtividade, segurana das pessoas e dos seus

    bens sistema de reconhecimento de voz, ecr tctil e flexvel,

    invlucro sensvel, reage no meio ambiente. O telemvel pode

    ser usado como uma bracelete, pode ser dobrado, encolhido,

    pode enrolar-se ou ser pendurado nas calas como se fosse um

    clip. Tambm pode mudar de forma, consoante o contexto em que est a ser usado.

    1.4.2 Desvantagens

    Os riscos para a sade decorrentes do uso de telemvel tm sido alvo de vrios estudos cientficos. At

    ao momento, a maioria tem tido resultados inconclusivos. A preocupao surge de uma maior

    exposio s radiaes dos telemveis e possibilidade de provocarem a destruio da estrutura do

    material biolgico. Outra questo o facto de as crianas serem consideradas mais sensveis aos efeitos

    adversos na sade do que os adultos. Ou seja, possvel, adiantam alguns especialistas, que os mais

    novos enfrentem uma maior vulnerabilidade s radiaes j que o seu crebro se encontra em

    desenvolvimento e a absoro de energia pelo tecido adiposo maior. A cabea mais pequena mas

    tambm porque a radiao penetra mais facilmente numa caixa craniana mais fina.

    H diversos investigadores internacionais que tm defendido a aplicao de restries na utilizao de

    telemveis por parte das crianas. At porque os adultos de hoje comearam a utilizar os telemveis

    numa idade mais avanada e tm assim um tempo de exposio inferior ao das crianas, que

    comearam a usar o aparelho muito mais precocemente. A poltica de precauo neste domnio foi, por

    exemplo, defendida pela Organizao de Proteo Radiolgica, uma instituio britnica.

    1.5 Componentes do Telemvel

    Os telemveis so dos aparelhos mais complexos e sofisticados que encontramos no dia-a- dia. Para

    comprimir e descomprimir sinais digitais codificados, tm de processar milhes de clculos por

    segundo. No entanto, como mquina, so compostos apenas de alguns componentes. Sendo estes:

  • 11

    1.6 Princpio de Funcionamento do Telemvel

    Os aparelhos comunicam por ondas eletromagnticas e cada uma dessas ondas enviada por um

    aparelho que permite a transmisso bidirecional de voz e dados utilizveis numa rea geogrfica, que se

    encontra dividida em clulas transmissor/recetor.

    Cada clula tem no seu centro uma antena e todas as

    clulas esto formadas em grupo de 7, formando um

    hexgono em torno da clula central, que a mais potente

    de todas.

    Se estivermos num local com uma boa cobertura, a antena

    do telemvel vai estar emitir numa potncia baixa, se pelo

    contrrio, estivermos num local com fraca cobertura, o

    telemvel vai tentar compensar a falta de rede

    transmitindo no mximo da sua potncia.

    1.7 Redes de Telemvel

  • 12

    H diferentes tecnologias para a difuso das ondas eletromagnticas nos telefones mveis, baseadas na

    compresso das informaes ou na sua distribuio qual a indstria classifica os sistemas de telefonia

    mvel em geraes:

    1.7.1 1 Gerao (1G)

    As primeiras redes funcionavam no sistema analgico e cada clula permitia somente 56 chamadas em

    simultneo

    1.7.2 2 Gerao (2G)

    Com a digitalizao dos sinais, passou a ser possvel fazer 168 chamadas simultneas dentro da mesma

    clula (GSM - Global System for Mobile Communications - Sistema Global para Comunicaes Mveis).

    1.7.3 2,5 Gerao (2,5G)

    Uma evoluo tecnologia 2G, com melhorias significativas na capacidade de transmisso de dados e

    na adoo de tecnologia de pacotes (GPRS - General Packet Radio Service - Servio de Rdio de Pacote

    Geral).

    1.7.4 3 Gerao (3G)

    Com um sistema digital, incluindo mais recursos, com destaque para o acesso mvel Internet atravs

    de UTMS (Universal Mobile Telecommunications System - Sistema Universal de Telecomunicaes

    Moveis).

    1.7.5 4 Gerao (4G)

    Est baseada totalmente em IP (Internet Protocol) e foi recentemente colocada nos telemveis topo

    de gama, permite velocidades de ligao internet de 100Mbps.

  • 13

    1.8 Espetro Eletromagntico

    Isaac Newton usou a palavra espetro para descrever a faixa de

    cores que apareceu quando numa experiencia a luz do Sol

    atravessou um prisma de vidro.

    Chama-se espectro eletromagntico faixa de frequncias e

    respetivos comprimentos de ondas que caracterizam os diversos

    tipos de ondas eletromagnticas.

    As ondas eletromagnticas no vcuo tm a mesma velocidade, modificando a frequncia de acordo com

    espcie e, consequentemente, o comprimento de onda.

    A radiao eletromagntica classificada de acordo com a frequncia da onda, que em ordem crescente da durao da onda so:

    Rdio;

    Microonda;

    Radiao infravermelha;

    Luz visvel;

    Radiao ultravioleta;

    Raio X

    Raio (Gama).

    As ondas so compostas por um campo eltrico e um magntico, que oscilam perpendicularmente um

    ao outro e na direo da propagao de energia.

  • 14

    1.8.1 Ondas de Rdio

    So ondas eletromagnticas com um grande comprimento de onda e que para transmitirem

    informao, as ondas de rdio tm de ser moduladas, sendo estas recebidas por um recetor de rdio.

    As ondas de rdio so refletidas pela ionosfera e permitem que sejam feitas transmisses a longa

    distncia.

  • 15

    1.8.2 Microondas

    As microondas so muito utilizadas em telecomunicaes. As ligaes de telefone e programas de TV

    recebidos "via satlite" de outros pases so feitas com o uso de microondas.

    As microondas tambm podem ser utilizadas para funcionamento de um radar. Uma fonte emite uma

    radiao que atinge um objeto e volta para o ponto onde a onda foi emitida. De acordo com a direo

    em que a radiao volta pode ser descoberta a localizao do objeto que refletiu a onda.

    Estas ondas penetram facilmente na ionosfera, pelo que so adequadas para as comunicaes via

    satlite.

    As microondas propagam-se facilmente atravs do nevoeiro, da chuva e das nuvens, ao contrrio do

    que acontece com a luz visvel.

    1.8.3 Infravermelho

    A radiao infravermelha responsvel pela troca de energia trmica atravs do vazio.

    O transporte de energia necessrio para a vida, por exemplo, do Sol at Terra, ocorre unicamente

    atravs das radiaes infravermelhas.

    So usados nos painis solares, em termografia (tcnica de diagnstico para tratamento de doenas

    circulatrias), nos telecomandos da televiso e outras aparelhagens

    1.8.4 Luz Visvel

    O nosso olho s tem condies de perceber frequncias que vo de 4,3x1014 Hz a 7x1014, faixa indicada

    pelo espectro como luz visvel.

  • 16

    A faixa correspondente luz visvel pode ser subdividida de acordo com o espectro a seguir:

    Assim, a cada comprimento de onda da luz visvel corresponde, no olho humano, uma determinada

    sensao de cor.

    1.8.5 Ultravioleta

    A radiao ultravioleta emitida pelo Sol e outras estrelas, sendo absorvidos, em grande parte, pela

    camada de ozono.

    Os raios ultravioleta possuem diversas aplicaes, nomeadamente a sua ao fotoqumica permite a

    assimilao do clcio e a formao de agentes vitamnicos, como a vitamina D que combate o

    raquitismo.

    1.8.6 Raio X

    Os raios X foram descobertos, em 1895, pelo fsico alemo Wilhelm Rntgen. Os raios X tm frequncia

    alta e possuem muita energia. So capazes de atravessar muitas substncias embora sejam detidos por

    outras, principalmente pelo chumbo.

    Esses raios so produzidos sempre que um feixe de eletrons dotados de energia incidem sobre um

    obstculo material. A energia cintica do feixe incidente parcialmente transformada em energia

    eletromagntica, dando origem aos raios X.

    Os raios X so capazes de impressionar uma chapa fotogrfica e so muito utilizados em radiografias, j

    que conseguem atravessar a pele e os msculos da pessoa, mas so retidos pelos ossos.

  • 17

    Os raios X so tambm bastante utilizados no tratamento de doenas como o cancro e ainda em outras

    aplicaes como na pesquisa da estrutura da matria, em Qumica, em Mineralogia e outros ramos.

    1.8.7 Raio (gama)

    So os mais energticos e com menor comprimento de onda, sendo muito perigosos pois destroem as

    clulas humanas provocando cancro.

    aplicado na medicina e biologia para a destruio local de clulas dos tumores cancergenos e para a

    esterilizao de material hospitalar.

    1.8.8 Caractersticas das ondas Eletromagnticas

    Maxwell mostrou que a velocidade (c) de propagao de uma onda eletromagntica, no vcuo, de

    3x108 m/s (velocidade da luz) e que tambm podem propagar-se num meio material com velocidade

    menor que a obtida no vcuo.

    A Frequncia o nmero de ciclos efetuados num segundo, representando-se por , sendo a sua

    unidade de medida o Hertz.

    O Perodo o tempo gasto num ciclo, representando-se por T e expressa-se em segundos.

    O comprimento de onda () a distancia entre picos, sendo igual velocidade da onda dividida pela

    frequncia da onda. Assim:

    As ondas so formadas por campos eltricos (E) e campos magnticos (B) variveis, em que o campo

    eltrico perpendicular ao campo magntico.

    O campo E ir gerar um campo B, que ser tambm varivel. Por sua vez, esse campo B ir gerar um

    campo E, e assim por diante...

  • 18

    DR 2 - MICRO E MACRO ELETRNICA O COMPUTADOR

    2.1 TIC e a Sociedade

    Hoje em dia qualquer pessoa tem que ter conhecimentos bsicos das Tecnologias da Informao e da

    Comunicao tanto em lazer como em contexto profissional e para fazer parte da evoluo da

    sociedade o ser humano vai ter que investir algum tempo da sua vida na aprendizagem das TIC.

    inquestionvel que o progresso tecnolgico tem conduzido a melhorias significativas no nvel de vida

    em todo o mundo. No entanto, no podemos esquecer que muitos pases, regies e pessoas tm sido

    excludos dos benefcios das novas tecnologias e inovaes. Vrios so os pases mais pequenos ou em

    desenvolvimento que enfrentam enormes desafios para entrar no mercado global, contendo custos

    elevados em infraestruturas (incluindo as telecomunicaes), recursos limitados, sejam eles financeiros,

    humanos ou fsicos, ou mesmo dependendo do investimento e ajuda externa. Em pleno sculo XXI

    ainda existe uma grande discrepncia entre as zonas urbanas e as rurais.

    As grandes cidades possuem redes de fibra tica comunicaes de alta velocidade para todo o globo,

    regies perifricas (rurais) so possveis comunicaes com a Internet mas atravs de cabos telefnicos

    e, ainda outras em que no existe simplesmente acesso a comunicaes (algumas reas e regies onde

    uma simples ligao de telefone est longe de ser um servio frequente). Fazendo uma comparao

    entre regies mais favorecidas e menos favorecidas, se na primeira a centralizao das funes de

    controlo levam a estruturas econmicas e sociais com intensa informao, muita procura de redes e

    servios de telecomunicaes avanadas, intensa competio por operadores de telecomunicaes

    globais e fornecedores de servios, no forte investimento e inovao em competitivas redes de cabo,

    fibra tica, satlite e mveis, o que causa uma enorme vantagem para atrair investimentos corporativos

    para funes de controlo e comando, j no que diz respeito s menos favorecidas existe a baixa

    tendncia para utilizar telecomunicaes e telemtica na economia local, pouca procura de redes e

  • 19

    servios de telecomunicaes avanados, falta de competio entre os operadores de

    telecomunicaes, subinvestimento causado pela retirada do monoplio nacional, falta de investimento

    em inovao e competitivas redes causando, assim, uma enorme desvantagem competitiva para atrair

    investimentos. As desigualdades sociais no acesso s redes de telecomunicaes influenciam a

    capacidade das pessoas de participarem na atual sociedade da informao.

    Havendo nas regies perifricas baixos nveis de atividade econmica, baseados principalmente na

    agricultura, artesanato, etc., um baixo rendimento por habitante e por famlia, diversas infraestruturas

    sociais subdesenvolvidas, obviamente, que tudo isto se repercute na vida socioeconmica dos

    habitantes destas regies, com reflexes na aquisio e utilizao das novas tecnologias. Estas

    desigualdades no acesso s redes de telecomunicaes vo influenciar a capacidade das pessoas para

    participar na atual sociedade de informao. As regies perifricas so caracterizadas por uma baixa

    densidade populacional, por uma falta de dinamismo econmico e pouca inovao, em que a populao

    ativa normalmente pouco qualificada. Como tal, existe uma grande divergncia no desenvolvimento

    pessoal de cada cidado, pois se por um lado as pessoas nas regies urbanas tm melhor acesso s

    novas tecnologias, o mesmo no se passa com as regies perifricas, levando assim, contnua

    marginalizao das pessoas e regies desanexadas das redes de informao globais. Como poderemos

    verificar no grfico inferior, nos ltimos oito anos em Portugal, relativamente aos agregados familiares

    com ligao internet, apesar de, ter havido um enorme salto quantitativo de ligaes, existe uma

    grande desigualdade entre zonas densamente povoadas e pouco povoadas.

    Fonte: Instituto Nacional de Estatsticas

    http://literaciadainformacao.web.simplesnet.pt/

  • 20

    2.2 Evoluo e Conceito de TIC

    Terminologia tendo em conta os avanos tecnolgicos:

    TIC provm da juno das palavras informao e automtica:

    Significa tratamento ou processamento da informao, utilizando meios automticos, nomeadamente o

    computador.

    a designao mais utilizada quando nos referirmos ao conjunto de recursos tecnolgicos e

    computacionais utilizados para a criao e utilizao da informao.

    Esses recursos vo desde redes de computadores, s centrais telefnicas inteligentes, comunicao

    por satlite, etc

    Cada vez mais o tratamento da informao feito no sentido desta poder ser facilmente transmitida, de

    um local para outro, independentemente da distncia.

    A Informao a matria-prima que est na base dos conhecimentos e da comunicao entre as

    pessoas;

    Segundo Claude Shannon, a informao est presente sempre que um sinal transmitido de um ponto

    a outro. Por exemplo: Palavras, impulsos eltricos atravs dos quais os nossos olhos transmitem sinais

    ao crebro, msica, etc.;

    A Comunicao consiste no intercmbio (troca) de informao entre indivduos ou objetos (por

    exemplo: telemveis, computadores, etc).

  • 21

    2.2.1 Informao

    A informao tem como caracterstica de ser transportvel, armazenvel (na memoria humana, em

    livros, nas memorias dos computadores, etc.), traduzvel (pode ser convertida, por exemplo noutra

    linguagem) e reciclvel (pode ser usada para criar nova informao).

    A informao deve ser precisa, completa (fornecendo todos os dados importantes), flexvel (podendo

    ser usada com diversas finalidades), de fonte fidedigna (deve provir de uma fonte de confiana),

    relevante, (til para quem a recebe), clara, simples e objetiva (no deve haver sobrecarga com

    informao desnecessria) e deve ser atual (adaptada aos tempos e s circunstncias em que vivemos).

    2.2.2 Informao e Informao Digital

    Informao:

    Conjunto de dados articulados com significado. Ou seja, tudo aquilo (palavra, frase, imagem,...) que

    nos poder permitir a tomada de decises e a execuo de aes.

    Informao Digital:

    Toda a informao que existe sob a forma digital, qual podemos aceder atravs de um computador.

    Na Web, toda a informao, quer seja texto, sons ou imagens, encontra-se em formato digital.

    Alm das caractersticas comuns a todo o tipo de informao, a informao digital :

    manipulvel;

    partilhvel;

    compacta;

    comprimvel;

    interativa e multimdia.

    2.3 Hardware

    a parte fsica do computador, constitudo por um conjunto de componentes eletrnicos, circuitos

    integrados e placas que se comunicam atravs de barramento (conjunto de linhas de comunicao que

    permitem a interligao entre dispositivos).

    2.3.1 Dentro da Mquina

    Placa Me (Motherboard)

    A placa me a parte do computador responsvel por conectar e

    interligar todos os componentes do computador.

    Possui diversos componentes eletrnicos (circuitos integrados,

    capacitores, resistores, etc) e entradas especiais (slots) para que seja

    possvel conectar os vrios dispositivos.

  • 22

    Processador (CPU)

    um circuito integrado que realiza as funes de clculo e tomada de

    deciso do computador. Todos os computadores e equipamentos

    eletrnicos baseiam-se no processador para executar suas funes,

    podemos dizer assim que o processador o crebro do computador por

    realizar todas essas funes.

    Memria ROM (Read Only Memory)

    uma memria do computador somente para leitura. As informaes so

    gravadas pelo fabricante.

    Sempre que um computador iniciado, a ROM a primeira memria a ser

    acedida pois tem informaes das funes bsicas e/ou principais dos

    componentes que constituem o computador, telemvel ou outro. A informao

    contida no se apaga ao interromper a energia.

    Memria RAM (Random Access Memory)

    Memria de Leitura e Escrita temporria, ou seja uma memria

    voltil, pois aps desligar o computador a informao existente

    perdida.

    Disco Rgido (HD e SSD)

    uma memria de massa pois

    consegue armazenar grandes

    quantidades de informao. Esta

    informao de segunda uma

    memria no voltil, ou seja no

    perde a informao se no estiver

    ligado energia.

  • 23

    Placa de Som

    um dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros

    entre equipamentos de som e o computador.

    Placa Grfica

    um componente de um computador que envia sinais deste

    para o monitor, de forma que possam ser apresentadas imagens

    ao utilizador.

    Placa de Rede

    um dispositivo de hardware responsvel pela comunicao entre

    os computadores de uma rede

    Fonte de Alimentao

    Dispositivo eletrnico constitudo por quatro blocos de

    componentes eltricos: um transformador de fora (que

    aumenta ou reduz a tenso), um circuito retificador, um filtro

    capacitivo e/ou indutivo e um regulador de tenso.

    Leitor de CDs, DVDs ou BDs

    um dispositivo para reproduzir discos produzidos sob o padro

    CD, DVD ou BD.

  • 24

    2.3.2 Fora da Mquina

    Perifricos de Entrada (Input)

    So perifricos que permitem a comunicao entre o utilizador e o computador.

    Exemplo:

    Perifricos de Sada (Output)

    So dispositivos que exibem dados e informao processadas pelo computador e que permitem a

    comunicao entre o computador e o utilizador.

    Exemplo:

    2.4 Software

    So programas, sistemas operativos ou aplicaes executadas pelo hardware tendo como funo

    detetar e utilizar o hardware de forma eficiente, bem como realizar as tarefas que o utilizador pretende.

    Alguns Exemplos de Programas ou aplicaes:

    Microsoft Word (Processador de Texto)

    Microsoft Excel (Folha de Calculo)

    Microsoft PowerPoint (Apresentao)

    Microsoft Access (Base de dados)

    Adobe Photoshop (Editor de Imagens)

    Winzip (Compactador de ficheiros)

    Adobe PDF (Criao de documentos portteis)

    DreamWeaver (Editor de Paginas Web)

    Etc.

  • 25

    2.4.1 Sistemas Operativos

    um programa que tem como funo de servir de interface entre o computador e o usurio, este

    responsvel por todo o funcionamento do computador desde o software a todo o hardware instalado.

    Existem 3 grandes sistemas operativos:

    2.6 BIT

    Unidade Elementar de Informao. A mais pequena unidade que podemos utilizar para quantificar o

    espao de armazenamento num suporte informtico ou de transmisso;

    Corresponde a um cdigo binrio capaz de representar 2 estados 0 e 1 ou Falso e Verdadeiro.

    1 Byte -> 8 Bits

    1 Kilobyte (KB) = 1024 Bytes

    1 Megabyte (MB) = 1024 Kbytes 1.000.000 Bytes

    1 Gigabyte (GB) = 1024 Mbytes 1.000.000.000 Bytes

    1 Terabyte (TB) = 1024 Gbytes 1.000.000.000.000 Bytes

    DR 3 MEDIA E INFORMAO OS MASS MEDIA

    3.1 Comunicao Social

    Comunicao Social uma designao pleonstica, na medida em que toda a comunicao , por

    definio, de natureza social.

    A sua generalizao ficou a dever-se mais importncia tanto do Estado como das instituies religiosas

    e humanitrias. Foram sobretudo estas instituies que consagraram o seu uso, ao darem este nome

    aos servios que criaram com a finalidade de orientar o funcionamento dos media em favor dos valores

    que entendem promover e at de promover a censura das suas mensagens.

    Os meios de comunicao social so estruturas ou sistemas organizados que produzem, difundem e

    concebem a receo de informao. Permitem, essencialmente, o fluxo de comunicao numa

    perspetiva unvoca, com o emissor sem capacidade de resposta.

  • 26

    Estes sistemas so geridos, por empresas especializadas na comunicao de massas e exploradas nos

    regimes concorrenciais, monopolsticas ou mistos. As empresas podem ser privadas, pblicas ou

    estatais.

    3.2 Mass Media

    Mass media uma palavra inglesa que significa intermedirio ou suporte de massas.

    Esta expresso formou-se nos anos 50 do sculo XX para designar os media industriais (jornais, rdio e

    televiso) que atingem um pblico alargado, diversificado e no individualizvel.

    Esta designao habitualmente utilizada, de maneira crtica, para sublinhar hipotticos efeitos de

    uniformizao das mensagens, de modelizao e de manipulao do pblico, encarado como objeto

    passivo dos seus produtos culturais.

    A expresso Comunicao de Massas hoje menos utilizada, pelo facto de as mais recentes

    transformaes tecnolgicas e os estudos entretanto realizados sublinharem, cada vez mais, a natureza

    ativa e diversificada dos pblicos, assim como a disseminao dos produtos culturais produzidos e

    difundidos pelos media.

    A lgica da massificao subsiste, na medida em que a diversificao atual dos produtos culturais e dos

    pblicos representa mais uma estratgia de captao das audincias do que uma real implementao

    de alternativas.

    "Os mass media so ao mesmo tempo canais de difuso e meios de expresso que se dirigem no a um

    indivduo personalizado mas a um "pblico-alvo" definido por caractersticas socioeconmicas e

    culturais, em que todos os recetores so annimos." (A. Moles, La Communication et les mass media,

    Grard-Marabout, 1971.)

    DR 4 REDES E TECNOLOGIAS A INTERNET

    4.1 Rede de Computadores

    um Grupo de computadores e outros dispositivos interligados, com o objetivo de partilhar recursos e

    informaes.

    O que que na prtica podemos partilhar? Informao, ficheiros, internet, programas, impressoras,

    discos, etc.

    Os tipos de rede mais comuns usados em redes de comunicao so:

    Rede Local - (LAN) Local Area Network:

    mais comum utilizar este tipo de rede em redes domsticas ou relativamente

    pequenas.

  • 27

    exemplo: rede dentro de uma sala

    Rede de rea alargada - (WAN) Wide rea Network

    mais comum utilizar este tipo de rede em redes que ligam regies, pases

    ou mesmo todo o planeta.

    Rede sem fios - (WLAN) Local Wireless Area Network

    um tipo de rede local de curta distncia e sem a utilizao de fios.

    4.2 Internet

    A internet a tecnologia mais utilizada e til neste momento no mundo atual, esta melhora as

    comunicaes e o acesso informao. Os participantes desta troca de ideias e informaes cooperam

    entre si.

    Atualmente este meio de comunicao utilizado em casa e no trabalho para realizar trabalhos

    profissionais ou simplesmente para lazer.

    Pode-se afirmar que o uso da internet contribui para o desenvolvimento da sociedade da informao e

    tambm para a melhoria da vida dos cidados.

    As comunicaes via internet podem transportar trabalhos com informao pessoal a um vasto

    nmero de pessoas e a um custo reduzido.

  • 28

    As principais vantagens so:

    Comunicao entre pessoas de uma forma rpida e eficaz, via correio eletrnico e chat.

    Permite construir redes de pessoas e de grupos (redes sociais), que no eram possveis antes do

    aparecimento das novas tecnologias.

    Melhora a capacidade de gerir a informao

    4.3 Ligaes Internet

    4.3.1 ISP (Fornecedor de Acesso Internet) Tradicional Dial-up

    um sistema pioneiro de acesso internet e que em Portugal j possui pouca expresso devido

    massificao de outros sistemas.

    A velocidade mxima de ligao de 56,6 kbps.

    um tipo de acesso internet no qual usado um modem e

    uma linha telefnica para se ligar a uma rede de computadores

    da empresa de acesso internet (ISP).

    Nesta ligao normalmente utilizado o protocolo TCP/IP.

    4.3.2 ADSL Banda Larga

    o tipo de acesso internet mais utilizado em Portugal.

    Permite uma transmisso de dados mais rpida atravs das linhas de

    telefone, at 52 Mbit/s a 100 metros da central.

    4.3.3 Cabo

    Esta tecnologia utiliza as redes de transmisso de TV por cabo.

    Pode transmitir at 150Mbit/s, fazendo uso da poro de banda no

    utilizada pela TV por cabo.

    4.3.4 Banda Larga Mvel

    Esta tecnologia permite ligar internet em total mobilidade desde que

    esteja dentro da rea de cobertura.

  • 29

    Atualmente so possveis ligaes at 100Mbit/s atravs da rede 4G.

    4.3.5 WIFI

    uma tecnologia de interligao entre dispositivos sem fios.

    Para se ter acesso internet atravs de rede WiFi deve-se estar no raio de

    ao de um ponto de acesso (hotspot) onde opere rede sem fios e usar um

    dispositivo mvel, como um computador porttil.

    BIBLIOGRAFIA

    LIMA, Fernando; COSTA, Raquel Sociedade, Tecnologia e Cincia. Porto: AREAL EDITORES, 2011.

    WEBGRAFIA

    ALGOSOBRE, disponvel em: http://www.algosobre.com.br/fisica/ondas-eletromagneticas.html,

    acesso em: 10 julho de 2013

    APAGINA, disponvel em: http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=148&doc=11010&mid=2, acesso em:

    julho de 2013

    CEDET, disponvel em: http://www.cedet.com.br/index.php?/O-que-e/Comunicacoes-Moveis/,

    acesso em: julho de 2013

    INFOPEDIA, disponvel em: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/, acesso em: julho de 2013

    INFORMATICA, disponvel em: http://informatica.hsw.uol.com.br/celular.htm, acesso em: julho de

    2013

    MIUDOS SEGUROS NA NET, disponvel em: http://www.miudossegurosna.net/, acesso em: julho de

    2013

    OBERCOM, disponvel em: http://www.obercom.pt/client/?newsId=29&fileName=rr4.pdf, acesso

    em: julho de 2013

    PORDATA, disponvel em: http://www.pordata.pt/, acesso em: julho de 2013

    WIKIPEDIA, disponvel em: http://pt.wikipedia.org, acesso em: julho de 2013

    SAPO TEK, disponvel em:

    http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/jovens_portugueses_estao_viciados_no_telemove_88

    4079.html, acesso em: julho de 2013

  • 30

  • 31

    ANEXOS

    Fichas de Trabalho

    FICHA DE TRABALHO N 1

    FICHA DE TRABALHO N 2

    FICHA DE TRABALHO N 3

    FICHA DE TRABALHO N 4

  • 32

    Vdeos

    VIDEO 1 - FILME Shattered Glass - Verdade ou Mentira

    VIDEO 2 - DOCUMENTRIO We Steal Secrets - The Story of WikiLeaks

    VIDEO 3 - YOUTUBE History of the Internet Histria da Internet

    https://www.youtube.com/watch?v=9hIQjrMHTv4

    VIDEO 4 - YOUTUBE Discovery A Verdadeira Historia da Internet

    https://www.youtube.com/watch?v=8pWDXLT3zBw

    VIDEO 5 - YOUTUBE Internet O que existe por trs de um clique

    https://www.youtube.com/watch?v=2F2s_mridW0

    VIDEO 6 - YOUTUBE Literacia para os media

    https://www.youtube.com/watch?v=Ks0luNhGtXw

    VIDEO 7 - YOUTUBE Media Regionais

    https://www.youtube.com/watch?v=uMsXgAztNMA

    VIDEO 8 - YOUTUBE Usar a Internet de forma crtica

    https://www.youtube.com/watch?v=nCa8mLZeebw

    VIDEO 9- MAD CITY

    Apresentaes

    APRESENTAO 1 - DR1 Comunicaes Rdio Os Telemveis

    APRESENTAO 2 - DR2 Micro e Macro Eletrnica O Computador

    APRESENTAO 3 - DR3 Media e Informao (Os mass media)

    APRESENTAO 4 - DR4 Redes e Tecnologias (A Internet)