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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE - FAINOR Credenciada pela Portaria MEC n° 1.393, de 04/07/01 – Publicada no DOU de 09/07/01
FAIN
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS: ESTÁGIO E TCC
VITÓRIA DA CONQUISTA 2007
FAIN
Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos e Científicos: Estágio e TCC
F143 Faculdade Independente do Nordeste
Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos: Estágio e TCC / Organizado pela professora Msc. Maria Célia Ferreira Neves. – Vitória da Conquista, 2007. 57 p. 1. Normalização I. T
CDD: 001.42
FAIN
Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos e Científicos: Estágio e TCC
APRESENTAÇÃO
A direção da FAINOR com a colaboração de alguns professores, elaborou um
regulamento visando a normalização dos Trabalhos de Conclusão de Curso desta Faculdade,
adotado pelos cursos de Administração, Direito, Ciências Contábeis e Engenharia da
Computação, uniformizando, portanto, todos os trabalhos feitos pelos alunos da FAINOR.
Acreditamos que com esta padronização, toda ela calcada nas diretrizes da ABNT,
estaremos caminhando no sentido de alcançar maior unidade e integração de procedimentos
entre os cursos oferecidos pela Faculdade.
A elaboração deste manual de normalização para trabalhos objetiva fazer com que o
acadêmico, recente ingresso e veteranos da faculdade, possam de forma mais eficaz aproveitar
as orientações técnicas metodológicas exigidas no curso superior.
Para tanto, as regras aqui mencionadas devem ser uma constante no fazer do
professor, uma vez que elas são de uso comum para as diversas áreas do conhecimento. Sua
utilização de modo uniforme em todas as disciplinas das mais diversas áreas de conhecimento
fomentará uma postura adequada à produção de saberes de forma consciente, crítica,
metodológica, sistemática e, acima de tudo, com clareza, fundamentada na normalização
estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Espera-se que este manual seja útil para professores e alunos da Faculdade
Independente do Nordeste – FAINOR, e que possa levá-los a aproveitar e interagir de forma
sadia com o processo de conhecimento.
Professora Maria Célia Ferreira Neves, M. Sc. Diretora Acadêmica
FAIN
Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos e Científicos: Estágio e TCC
COMPOSIÇÃO INSTITUCIONAL
PRESIDENTE DA MANTENEDORA
Prof. Raymundo Barbosa Vianna
DIREÇÃO GERAL
Prof. Edgard Larry Andrade Soares
VICE-DIREÇÃO
Profª Maria Célia Ferreira Neves
COORDENAÇÃO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
Prof. Fábio Félix Ferreira
COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTÁGIO E TRABALHOS ACADÊMICOS
Prof. Itamar Figueredo dos Santos
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Profª. Maria Auxiliadora Nunes Cordeiro
COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO
Prof. Rafael Vilas Boas
COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Prof. Josenaldo Souza Alves
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
Prof. Wilton Lacerda Silva
FAIN
Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos e Científicos: Estágio e TCC
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................6
2 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE GRADUAÇÃO ........7
3 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................10
4 PROJETO DE PESQUISA................................................................................................11
5 RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO ........................................................................16 5.1 FASES DE UM RELATÓRIO......................................................................................16
5.2 ORIENTAÇÕES GERAIS............................................................................................20
5.3 RELATÓRIO DE PESQUISA ......................................................................................20
5.4 RELATÓRIO DE VISITA ...........................................................................................21
6 MONOGRAFIA .................................................................................................................24 6.1 ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA SEGUNDO A NBR 14724/2005 .............25
6.2 FORMATAÇÃO DA MONOGRAFIA .......................................................................26
6.3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO .27
7 ARTIGO CIENTÍFICO.....................................................................................................35
8 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA .....................................................................................37
9 ENSAIO CIENTÍFICO......................................................................................................39
10 INFORME CIENTÍFICO................................................................................................40
11 AS CITAÇÕES CONFORME A NBR 10520/2002.......................................................41
12 AS REFERÊNCIAS SEGUNDO A NBR 6023/ 2002 .....................................................46
FAIN
Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos e Científicos: Estágio e TCC
6
1 INTRODUÇÃO
O manual para elaboração e normalização de trabalhos acadêmicos e científicos
consiste num instrumento de orientação para acadêmicos e docentes do curso superior, pois
contém elementos que auxiliarão na fase propedêutica daqueles que almejam de forma
sistemática e mais segura construir e refletir acerca do acervo de conhecimentos, ao qual a
humanidade se propõe a desvelar.
Inicialmente se fala da problemática pela qual passa o recém ingresso na instituição
de ensino superior, consequentemente é também um problema do docente, visto ser
necessário transpor os obstáculos impostos pelo nível de ensino anterior.
As normas para elaboração e modalidades de trabalhos acadêmicos constituem-se no
passo posterior, uma vez que se deve observar o padrão na elaboração deles e que as
instituições de ensino superior estabelecem e exigem um padrão de elaboração. Este padrão
de elaboração deve estar em conformidade com as normas estabelecidas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Portanto, orientar acadêmicos e docentes e demais interessados pela sistematicidade
e qualidade dos trabalhos desenvolvidos nos cursos de nível superior constitui-se no alvo
principal deste Manual.
7
2 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE GRADUAÇÃO
Os trabalhos de graduação, mesmo os de pesquisa bibliográfica obedecem a NBR
14724, e podem adaptar-se a estrutura institucional conforme o que se preconiza a seguir.
A apresentação dos trabalhos acadêmicos obedece às regras de padronização
reconhecidas por toda a comunidade científica. É necessário observar não somente a
elaboração intelectual dos trabalhos. Deve-se observar principalmente que a apresentação
destes reflita a seriedade, empenho e organização dedicados à sua realização.
Os trabalhos em seus aspectos exteriores devem obedecer à seguinte normalização:
- Tamanho das folhas e numeração - O papel A4 é o mais recomendado, pois
atende perfeitamente as exigências de um texto discursivo. Somente o anverso da
folha deverá ser utilizado. Todas as folhas devem ser numeradas começando a
contagem pela folha de rosto, muito embora ela não apresente a numeração. Os
números devem ser arábicos e localizam-se na margem superior, ao centro ou à
direita; também podem figurar na margem inferior, ao centro ou à direita.
- Margens e espaços - Superior 3 cm, inferior 2 cm, direita 2 cm e esquerda 3 cm.
Caso se deseje encadernar o trabalho, a margem esquerda deve ser de 3,5 cm.
Apresenta-se a escrita em espaço 1,5; os títulos e os subtítulos são separados em
dois espaços de 1,5.
- A fonte - Recomenda-se utilizar a fonte times new roman ou arial com o
tamanho 12 e a cor preta.
- Títulos e subtítulos - Embora trabalhos curtos dispensem o destaque dos títulos
e subtítulos, outros mais extensos, como dissertações, monografias ou relatórios
de pesquisa, exigem a ordenação do conteúdo que deve ser dividido em títulos e
subtítulos, podendo ser digitados em itálico, negrito ou grifo e redondo. A
numeração dos tópicos dependerá da extensão do trabalho. O número de títulos e
subtítulos constantes no trabalho deverão ser mencionados no sumário. Em
trabalhos mais extensos se tem partes, capítulos e seções. No caso, as partes serão
indicadas por letras ou algarismos romanos, os capítulos necessariamente devem
ser numerados com algarismos romanos e as seções com arábicos. Recomenda-se
para os trabalhos mais extensos (livros ou teses) a numeração pelo sistema
alfanumérico; a numeração progressiva é aconselhável para os trabalhos de
graduação.
8
- A escrita - Deve-se digitar o trabalho atentando para a correção dos erros e
rasuras. Recomenda-se fazer a revisão ortográfica antes da impressão final.
Partes que compõem um trabalho de graduação
- Capa: nos trabalhos de graduação é obrigatório.
- Folha de rosto: é parte indispensável em qualquer tipo de trabalho. Deve conter
informações especiais que identifiquem o trabalho: na margem superior,
centralizado e sem justificação figura o cabeçalho (instituição, curso, disciplina e
professor) em maiúsculas; no meio da página indica-se o título do trabalho
também em maiúsculas; a dois espaços do título à direita ou centralizado indica-
se o nome do aluno (em redondo); dois espaços e à direita (em coluna), após o
nome do aluno, registra-se o direcionamento ou natureza do trabalho; e na
margem inferior centralizado indica-se local e data da entrega do trabalho (em
redondo).
- Sumário: é constituído dos títulos e subtítulos do trabalho. Não deve ser
confundido com índice, que se refere às partes, geralmente figura no final de
obras.
- Corpo do trabalho: é composto de introdução que anuncia de maneira sucinta o
tema, esclarece o assunto delimitando a extensão e profundidade que se deseja
dar ao trabalho, apresenta a idéia de maneira sintética o que se deseja fazer
apontando os objetivos e evidenciando a relevância do assunto;
desenvolvimento, a parte nuclear do trabalho onde se expõe as idéias,
argumenta-se a validade delas de modo a confirmar ou refutar os argumentos
apresentados; conclusão consiste na síntese interpretativa dos argumentos ou
elementos contidos no desenvolvimento.
- Bibliografia: é a listagem de todas as obras consultadas para a realização do
trabalho. Dever apresentar-se em ordem alfabética dos sobrenomes dos autores.
- Apêndices e anexos: são partes complementares do trabalho. Apêndice: são os
documentos de autoria de quem redigiu o trabalho (entrevistas, questionários,
fotografias, ilustrações). Anexos: são documentos que não são de autoria do autor
do trabalho (estatutos, leis, gráficos, recortes de jornais e revistas).
- Capa final ou quarta capa: é uma folha em branco.
9
Modelo de capa e folha de rosto
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
CURSO: DISCIPLINA:
PROFESSOR(A):
TÍTULO DO TRABALHO
NOME DO ALUNO
Trabalho como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina.
VITÓRIA DA CONQUISTA ABRIL/2007
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
CURSO: DISCIPLINA:
PROFESSOR(A):
TÍTULO DO TRABALHO
NOME DO ALUNO
VITÓRIA DA CONQUISTA ABRIL/2007
10
3 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
É o procedimento básico na obtenção de dados para os trabalhos acadêmicos de
modo geral. Para Martins e Pinto (2001, p. 41),
A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema com base em referências teóricas publicadas em livros, periódicos e etc. Busca conhecer e analisar as contribuições científicas quando realizadas independentemente - análise teórica - como parte da investigação empírica.
Para se realizar com eficácia uma pesquisa bibliográfica, recomenda-se:
a) fazer o registro completo de cada obra que se pretende estudar: autor, título,
edição, local de publicação, editora e ano de publicação;
b) registrar em arquivo de documentação pessoal todas as informações ou
afirmações essenciais à corroboração de suas idéias, não esquecendo de fazer
uma análise reflexiva do todo documentado;
c) elaborar um plano provisório de trabalho, ou seja, devem-se indicar as partes
que comporão o trabalho, poderá corresponder a um “sumário” temporário do
trabalho;
d) redigir o trabalho, que deve ser composto de: introdução, desenvolvimento e
conclusão. Note-se que nem todo pesquisador inicia a redação do trabalho pela
introdução, contudo, poderá ficar a critério de cada um. Portanto, a introdução
anuncia de maneira sucinta o tema, esclarece o assunto delimitando a extensão
e profundidade que se deseja dar ao trabalho, apresenta a idéia de maneira
sintética o que se deseja fazer apontando os objetivos e evidenciando a
relevância do assunto. O desenvolvimento: é a parte nuclear do trabalho onde
se expõe as idéias, argumenta-se a validade delas de modo a confirmar ou
refutar os argumentos apresentados. A conclusão: consiste na síntese
interpretativa dos argumentos ou elementos contidos no desenvolvimento;
e) revisar o trabalho, onde se faz uma leitura crítica do conteúdo e das idéias
expressas no texto. Deve-se observar também a concordância, coerência,
precisão, simplicidade, impessoalidade, objetividade, clareza e ortografia da
redação, de modo geral;
f) organizar em consonância com a NBR 6023, a bibliografia consultada.
11
4 PROJETO DE PESQUISA
O objetivo principal de um projeto de pesquisa é delinear um trajeto que conduza da
forma mais eficaz possível, o pesquisador. Logo, a primeira atitude a ser tomada quando se
propõe um trabalho de pesquisa para o acadêmico, é deixar bem claro que não se pode iniciar
a pesquisa (sair coletando dados imediatamente) antes da elaboração de um projeto.
Segundo Severino (2002, p. 159), um projeto bem elaborado desempenha várias
funções:
a) define e planeja o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho. O
planejamento define uma disciplina no desenvolvimento do trabalho não só em
termos lógicos, mas também em termos de organização de tempo, de seqüência
de roteiros e cumprimentos de prazo;
b) atende às exigências didáticas dos professores, onde cada pesquisador submete
sua proposta à apreciação pelo Conselho de Pesquisa da instituição;
c) permite aos orientadores avaliem melhor o sentido do trabalho e seu
desenvolvimento futuro;
d) subsidia a discussão da banca examinadora com vistas à elaboração de propostas
de posterior aprofundamento;
e) serve de base para solicitação de bolsa de estudos ou de agências de apoio à
pesquisa.
O Projeto de Pesquisa deve ser distinguido do plano de pesquisa, tendo em vista que
o primeiro é a concretização do segundo, ou seja, o projeto é o todo, constituído por partes, e
estas são chamadas de plano.
Segundo Andrade (2001, p.141-142), “o plano geral da pesquisa engloba a parte
teórica e a coleta de dados ou execução da pesquisa.”.
O Plano geral de pesquisa poder ser ilustrado da forma indicada, a seguir:
a) Escolha do tema: deve apresentar um novo enfoque do assunto, isso se, não for
original. Deve demonstrar relevância, isto é, deve estar ligado, de alguma forma a
uma questão de interesse geral ou social, e ser viável.
b) Delimitação do assunto: diz respeito à extensão ou ao tipo de enfoque, além de
fixar as circunstâncias espaço geográfico temporal.
12
c) Levantamento bibliográfico: refere-se à literatura pertinente ao tema escolhido.
Possibilita a determinação dos objetivos, a construção das hipóteses, elementos
para fundamentar o histórico da questão, bem como uma visão crítica dos
trabalhos publicados.
O esquema de um projeto de pesquisa deve conter os elementos abaixo descritos:
a) Título ou tema: deve obedecer aos critérios de relevância, viabilidade e
originalidade.
b) Delimitação do assunto: determinar o tipo de enfoque, sua extensão e
profundidade na perspectiva espacial e temporal.
c) Justificativa: devem-se expor os motivos pelos quais se escolheu o tema, a
relevância de se fazer o estudo e suas contribuições para a área em nível geral e
específica, bem como suas implicações para a sociedade.
d) Objetivos: esclarecer o que se pretende e quais os resultados que se deseja obter.
Deve se apresentar em forma de objetivo geral: relaciona-se a uma visão global e
abrangente do tema. Os específicos têm função intermediária, porém para atingir
o geral aplica-se a situações intermediárias, referem-se a cada etapa da pesquisa.
e) O problema: refere-se ao objeto de estudo, à questão que se propõe a resolver. O
problema deve estar delimitado em um universo no qual os sujeitos que serão
investigados se encontram.
f) As hipóteses: são as respostas prováveis para a questão. Estas proposições
prováveis podem vir a tornar-se a solução do problema. As hipóteses devem
apresentar-se na forma de hipótese básica e hipóteses secundárias em que se
devem definir as variáveis. Também podem ser apresentadas em forma de
questões norteadoras.
g) Embasamento teórico: são os elementos que fundamentam teoricamente a
pesquisa e, também a definição dos conceitos empregados.
h) Metodologia: define quais serão os métodos empregados na pesquisa, bem como
as técnicas. Observa-se que deve apresentar os métodos de abordagem e os de
procedimento.
i) Cronograma: expressa qual o tempo necessário para desenvolver a pesquisa,
discrimina quanto tempo se destinará a cada etapa da pesquisa.
j) Orçamento: especifica os recursos humanos, materiais e financeiros,
indispensáveis à realização do projeto.
13
k) Bibliografia: corresponde às obras consultadas e que deverão servir de referência
no processo de pesquisa: livros, artigos, publicações e documentos utilizados nas
diferentes fases da pesquisa.
l) Apêndice: elemento opcional, devendo ser identificado por letra maiúscula,
travessão e pelos respectivos títulos. Em situações excepcionais as letras
maiúsculas dobradas na identificação dele, mas só quando esgotadas as letras do
alfabeto.
m) Anexo: elemento opcional, devendo ser identificado por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos títulos consecutivos, quando esgotadas as letras
do alfabeto.
Segundo França (2003, p. 66), os projetos obedecem à estrutura conforme seja de
serviços ou de pesquisa.
Os projetos obedecem a estrutura a seguir apresentada:
a) Folha de rosto: nome da instituição, autor e/ ou dos membros da equipe técnica.
b) Título e subtítulo: informa com poucas palavras o caráter e objetivo da pesquisa,
ou seja, a síntese do conteúdo do projeto; entidade a qual se destina: indica a que
órgão ou setor se destina.
c) Finalidade: informa a finalidade do projeto, local e data.
d) Sumário: contém a lista de todas as divisões e subdivisões do trabalho.
e) Lista de figuras e tabelas: contém a indicação da localização de gráficos,
gravuras, desenhos, quadros, fórmulas...
f) Justificativa: apresentação das razões teóricas e/ou práticas que justifiquem a
realização do trabalho, bem como os resultados que a pesquisa irá frutificar.
g) Objetivo geral: relaciona-se diretamente ao que se propõe o conteúdo do
projeto.
h) Objetivos específicos: permitem que se atinja o objetivo geral, mas são
propostos conforme cada etapa da pesquisa.
i) O problema: trata-se da dificuldade com a qual se defrontará a pesquisa; deve
ser formulado em forma de pergunta no qual segundo Lakatos e Marconi (2001,
p. 104), relacionam-se entre si pelo menos duas variáveis cujo processo de
verificação pode ser metódica e sistematicamente controlado ou empiricamente
verificado em suas conseqüências.
14
j) Hipóteses: são as soluções possíveis para o problema de pesquisa, de acordo
com Rudio (2003, p 100-101), a hipótese deve ter as seguintes características: ser
plausível, [...] indicar uma situação possível de ser admitida [...]; ter consistência
no enunciado, não estar em contradição com a Teoria nem com o conhecimento
científico mais amplo; deve-se especificar o enunciado; deve ser verificável pelos
processos científicos atualmente empregados; ser claro; simples e os termos
utilizados devem ser necessários à compreensão.
k) Variáveis: conforme Lakatos e Marconi (2000, p. 175), “pode ser considerada
uma classificação ou medida, [...] é um conceito, um constructo operacional”
[...]. “ Conferem maior precisão aos enunciados científicos” (FRANÇA, 2003, p.
68).
l) Referencial teórico: constitui-se de elementos pertinentes à literatura relativa ao
tema, os quais servirão de fundamentação para que a pesquisa seja executada;
deve-se estabelecer necessariamente a relação entre o objeto de estudo e o que
anuncia a literatura.
m) Metodologia: constitui-se nos procedimentos pelos quais o pesquisador realizará
a pesquisa; contém o delineamento da pesquisa, a caracterização do universo;
plano de amostragem; indica a estratégia de coleta, análise, interpretação dos
dados e apuração; anuncia as perspectivas de resultados.
n) Cronograma: indica em quanto tempo será executada a pesquisa; deve-se
mencionar detalhadamente as atividades a serem desenvolvidas em cada etapa da
pesquisa.
o) Orçamento: corresponde aos recursos materiais e humanos demandados pela
pesquisa; devem ser especificados em quantidade e custos.
p) Bibliografia: corresponde à listagem de todos os elementos consultados e que
necessariamente serão utilizados para que a pesquisa venha a se concretizar.
q) Apêndices e/ou anexos: constituem-se de documentos complementares que
possam enriquecer ou ajudar deixar mais claros os dados do projeto
r) Capa final: folha em branco.
15
Modelo de capa, folha de rosto, sumário e seqüência dos elementos que compõem um de projeto de pesquisa
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
CURSO:
TÍTULO DO PROJETO
NOME DO ALUNO
VITÓRIA DA CONQUISTA 2007
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE CURSO:
TÍTULO DO PROJETO
NOME DO ALUNO
Projeto como requisito para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso ......., sob a orientação da Profª .........
VITÓRIA DA CONQUISTA 2007
SUMÁRIO
JUSTIFICATIVA____________________________ 3 PROBLEMA _______________________________ 4 OBJETIVOS _______________________________ 4 HIPÓTESES E VARIÁVEIS __________________ 5 FUNDAMENTACÃO TEÓRICA _____________ 6 METODOLOGIA __________________________ 9 CRONOGRAMA __________________________ 11 ORCAMENTO ____________________________ 12 APÊNDICES _____________________________ 13 ANEXOS ________________________________ 16 REFERÊNCIAS __________________________ 18
16
5 RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO
O relatório se faz essencial em toda atividade de pesquisa visto relatar todas as
atividades de pesquisa em toda a sua extensão. Portanto, o pesquisador antes deve saber o
quão é importante transmitir de modo adequado o resultado de suas investigações.
Conforme a peculiaridade da atividade desenvolvida se desenvolve o relatório. Logo,
cabe ao relator saber selecionar as informações que irá mencionar.
5.1 FASES DE UM RELATÓRIO
Geralmente a elaboração de um relatório passa pelas fases a seguir mencionadas:
a) Plano inicial - Determinação da natureza, preparação do relatório e do programa
para seu desenvolvimento.
b) Coleta e organização do material - Durante a execução e organização do trabalho,
e feita a coleta e organização do material necessário.
c) Redação - Desenvolvimento das etapas do relatório.
Estrutura
A estrutura dos relatórios constitui-se dos elementos a seguir mencionados:
- Capa (opcional)
- Folha de rosto (obrigatório)
- Texto (corpo do relatório)
- Referências (obrigatório)
- Capa final (obrigatório)
Capa:
- Contém dados identificadores da publicação, devendo ser padrão para todos os relatórios
da série.
Itens da capa:
- Cabeçalho: nome da instituição, curso, disciplina e professor (em caixa alta, na margem
superior, com fonte 12, arial ou time new roman).
- Título do relatório (em caixa alta).
17
- Nome do aluno (a dois espaços do título, em redondo) acompanhado do número de
matrícula.
- Notas tipográficas (local e ano), devem ser indicadas na parte inferior da página em caixa
alta).
Folha de rosto:
- Cabeçalho (idem ao da capa).
- Número do relatório: o relatório deve ser numerado em ordem seqüencial. O número
seqüencial deverá ser anotado no lado direito a dois espaços do cabeçalho, seguido da
abreviatura de número (Nº).
- Nome do autor: fica a dois espaços do título, centralizado e em redondo, este deverá ser
seguido do respectivo número de matrícula (em caixa alta).
- Notas tipográficas: devem ser indicadas na margem inferior da folha, centralizado e consta
do local e ano (em caixa alta).
O texto
- Constitui a parte principal do relatório, devendo apresentar: introdução, desenvolvimento
(material e método), resultados e conclusão. A linguagem deve ser clara, concisa, formal
e, as frases devem ser objetivas com terminologia própria do assunto. Consta o
desenvolvimento do trabalho com indicação cronológica de cada etapa do trabalho. As
ilustrações (reações químicas, por exemplo) constituem parte integrante do texto,
desempenhando papel importante para sua clareza e compreensão. O texto do relatório
deve compreender as partes a seguir descritas:
a) Introdução: deverá se composta por dois parágrafos, em que o primeiro compreenderá
o marco teórico, seguido de referência e o segundo descreverá os objetivos do
relatório.
b) Desenvolvimento (material e método): deverão constar todos os métodos e técnicas
utilizados, ou seja, descreverá testes, experiências, observações, vantagens e
desvantagens, todos os equipamentos utilizados deverão ser mencionados de modo a
que possam as experiências e testes ser repetidas, ou seja, para que possam ser
verificadas. Conforme a exigência do professor, o aluno poderá colocar “vide roteiro
prático da disciplina” ou os métodos e as técnicas propriamente ditas.
c) Resultados e conclusão: os resultados devem ser apresentados em forma de tabela. A
tabela inclui:
18
• Título: deverá ser claro e conciso, sem abreviações, em caixa alta e localizado
acima dela. Deverão ser numeradas com números arábicos.
A tabela é constituída de dois traços (retas perpendiculares) com sua delimitação na
parte superior e inferior por traços horizontais separando os dados numéricos. Não
deverá ser fechada lateralmente, tampouco se colocam traços separando os dados
numéricos. Não deverá ser deixada nenhuma casa vazia no corpo da tabela,
recomenda-se utilizar os seguintes símbolos de acordo com França (2003, p. 96):
- : quando, pela natureza do fenômeno, o dado não existir;
Z : quando o dado for rigorosamente zero;
..: quando não se aplicar dado numérico;
...: quando não se dispuser do dado;
/ ou -: quando os dados anteriores ao símbolo não forem comparáveis aos posteriores;
0; 0,0 ou 0,00: quando aplicação dos critérios de arredondamento não permitir
alcançar respectivamente, os valores 1; 0,1; 0,01; e assim por diante;
-0; -0,0 ou -0,00: quando o dado numérico for igual a zero resultante de
arredondamento de um dado numérico originalmente negativo;
X: quando o dado for omitido para evitar a individualização da informação.
- Fonte: será situada no rodapé da tabela. Designará a origem dos dados que
constam na tabela, indicará autor (alunos do curso) e data ( período de 20).
- Discussão: parte mais importante do relatório. Deverá descrever a natureza e os
resultados do trabalho. Será redigida de maneira completa, detalhadamente, a fim
de facilitar a compreensão. No texto, a referência à tabela poderá ser feita pela
abreviatura de tabela (TAB.) acompanhada do número de ordem na forma direta
ou entre parênteses no final – TAB. 2 ou (TAB. 2).
- Conclusão: constituirá na finalização do relatório. Deverá ser baseada na
evidência clara dos fatos observados, ou seja, deverá responder os objetivos do
trabalho. Não deverão constar na conclusão dados quantitativos e resultados
passíveis de discussão.
19
Ex.:
TABELA 1
Relação: estrutura X peso (meninos de 13 anos)
Peso x
Estatura Y
35
38
45
52
50
38
30
128
140
140
150
130
110
140
Fonte: DUARTE,1985, p.19 apud LESSA, 2003, p. 96
d) Figuras: quando se quer fazer referência a gráficos, gravuras, fotografias, mapas,
esquemas, desenhos são designadas no texto ou relatório como figuras.
- Devem ser indicadas pela abreviatura de figura (Fig.) podendo se apresentar no corpo da
frase ou no final.
- São numeradas conforme aparecem no texto. Devem apresentar numeração progressiva e
os números devem ser arábicos.
- Apresentam título breve, no entanto significativo. Deve ser escrito após o nome FIGURA
seguido do número e separado por hífen do título. Nas ilustrações publicadas
anteriormente, obrigatoriamente a fonte (autor, data, página) deverá ser mencionada
abaixo da respectiva.
Ex.:
FIGURA 2 - Eletroforese em gel de poliacrilamida (ECPA)
20
5.2 ORIENTAÇÕES GERAIS
- Formato
O texto deve ser apresentado em papel branco A4, fonte arial ou time new roman, na cor
preta, tamanho 12 para o texto tamanho 11 para legendas e tabelas.
- Margem
As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2
cm.
- Espaço entre linhas
O texto deverá ser digitado com espaço de 1,5 entre linhas. Na legenda e ilustração da
tabelas e gráficos em espaço simples.
- Equações e fórmulas
Deverão ser destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Quando destacadas do
parágrafo são centralizadas. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de
espaço devem ser interrompidas depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e
divisão.
5.3 RELATÓRIO DE PESQUISA
Os relatórios consistem propriamente na parte final da pesquisa. É, portanto o
resultado final da pesquisa em toda a sua dimensão. É mais do que o resultado dos dados
coletados, pois tem um propósito: comunicar os resultados da pesquisa em toda a sua
dimensão, apresentando fatos, dados, procedimentos utilizados, resultados obtidos, análise,
chegando a certas conclusões e recomendações.
Os relatórios aderem a um sistema, cujos elementos seguem uma estrutura básica.
Lakatos e Marconi (1999, p. 223), propõem um esquema que obedece a seguinte ordem:
a) Seção preliminar
- Capa (nº de série, título, autor, entidade responsável, data)
- Folha de rosto (título, autor, entidade responsável, data)
- Agradecimento (opcional)
- Prefácio (opcional)
- Abstract/ resumo
21
- Relação das tabelas e dos gráficos (se existirem)
- Sumário (só omitido em relatórios curtos)
b) Corpo do relatório
- Introdução: explicitação da pesquisa realizada, significação da pesquisa, objeto
investigado, aspectos teóricos, definições operacionais utilizadas.
- Revisão da bibliografia relacionada com os temas ou análise das pesquisas efetuadas.
- Esquema de investigação: procedimentos empregados, fontes de dados, metodologia e
utilização.
- Apresentação, análise e interpretação dos dados..
- Resumo e conclusões: principais descobertas e conclusões, sugestões para pesquisas
posteriores.
- Recomendações.
c) Seção de Referências
- Anexo ou apêndice: tabelas e quadros, gráficos, figuras, material suplementar
(questionários, glossários etc.).
d) Bibliografia.
5.4 RELATÓRIO DE VISITA
Os relatórios de visita devem ser relativamente menos extensos uma vez que na sua
maioria tem como base as orientações da disciplina que podem se configurar num formulário
de pesquisa. Este elemento de orientação também se converte no instrumento de coleta de
dados observacionais no qual o pesquisador deve utilizá-lo da melhor forma possível.
O relatório de visita deverá apresentar então a seguinte estrutura:
- introdução na qual se menciona o local da visita (sua respectiva localização),
propósito da atividade e a que disciplina pertence;
- objetivos da atividade de pesquisa (devem estar relacionados com cada etapa da
atividade);
- descrição do processo de coleta e análise dos dados, bem como os resultados a
que se pretende alcançar;
22
- conclusão (interpretação dos dados coletados e comentários finais).
- Quanto à estrutura gráfica de ser apresentado com o seguinte formato:
- Capa (elemento dispensável);
- Folha de rosto;
- Folha de avaliação;
- Sumário (se o conteúdo do relatório ultrapassar as doze páginas);
- Corpo do trabalho (introdução, desenvolvimento e conclusão);
- Bibliografia;
- Anexos (informações oriundas de dados documentais: documentos, fichas,
prontuários, estatutos...) e apêndices (informações elaboradas pelo próprio
pesquisador: roteiros de entrevistas, questionários, gráficos, tabelas...);
- Capa final.
A seguir, as figuras indicativas dos modelos de capa e folha de rosto de relatórios
técnico-científicos e de visita respectivamente, bem como a sugestão de modelo de ficha de
avaliação para relatórios.
Modelo de capa, folha de rosto e ficha de avaliação.
Modelo de capa Modelo de folha de rosto
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
CURSO:
RELATÓRIO DE NOME DO ALUNO
Trabalho como requisito para obtenção de nota parcial.
VITÓRIA DA CONQUISTA 2007
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
CURSO:
RELATÓRIO DE NOME DO ALUNO
VITÓRIA DA CONQUISTA 2007
23
FICHA DE AVALIAÇÃO
Aluno__________________________________________ Área __________________________________________ Nº de Matrícula __________ Disciplina_______________________________________ Parecer: ____________________________________________________________________________________________________________________________ Nota ou conceito ___________________________________________ (________________)
Professor(es): ______________________________________________________________
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE CURSO:
DISCIPLINA: PROFESSOR(A):
RELATÓRIO DE VISITA
NOME DO ALUNO
VITÓRIA DA CONQUISTA 2007
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE CURSO:
DISCIPLINA: PROFESSOR(A):
RELATÓRIO DE VISITA
NOME DO ALUNO Trabalho como requisito para obtenção de nota parcial.
VITÓRIA DA CONQUISTA 2007
24
6 MONOGRAFIA
Segundo Salomon (1999, p. 251), historicamente falando acerca de monografia, ela
teve origem com o sociólogo Le Play quando este publicou um trabalho sobre as famílias
operárias. Sua escolha se deu por ter intuído que a família é o grupo preponderante da
observação social e, a operária por ser aquela que é mais atingida pelos elementos
especificadores do grupo social. Portanto, o sentido etimológico de monografia se confirma
como abordagem específica sobre um assunto. Logo, mónos (um só) e graphien (escrita), ou
seja, escrita sobre um determinado assunto.
Para Lakatos e Marconi (2001, p. 151),
É um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece a uma rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só com profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos dependendo dos fins a que se destina.
Os trabalhos monográficos produzidos pela academia devem partir necessariamente
de um plano de ação metódico e sistematicamente organizado tendo em foco um único
assunto oriundo de um trabalho de pesquisa, podendo ser produzida no decorrer do curso
(monografia de graduação) conforme o grau de amadurecimento intelectual do aluno; como
trabalho de conclusão de curso (TCC), trabalho de graduação interdisciplinar (TGI) e trabalho
de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento; monografia para obtenção do
grau de mestre: dissertação e; monografia para obtenção do grau de doutor: tese. Em resumo,
os trabalhos monográficos, conforme o grau de titulação exigido, apresentam como
diferencial apenas o nível de pesquisa realizado, portanto, quanto maior o nível de
aprofundamento, maior o nível da pesquisa.
A NBR 14724/2005 define a trabalho acadêmico, que obrigatoriamente é
categorizado monografia como: “Documento que representa o resultado de estudo, devendo
expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve obrigatoriamente deve ser emanado
da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser
feito sob coordenação de um orientador”.
É importante lembrar que os elementos textuais de uma monografia podem ser
apresentados de forma diferente conforme a área de conhecimento. De acordo com Gonçalves
(2004, p. 30): na área de humanas e sociais - introdução, desenvolvimento ( revisão de
literatura) e conclusão ou simplesmente (IDC). Na área de exatas, naturais, saúde e
25
tecnológicas: introdução, desenvolvimento (revisão de literatura, materiais e métodos,
resultados e discussão – RMRD) e conclusão.
As monografias de revisão de literatura também podem ser feitas na área de saúde,
portanto devem obedecer a forma Introdução, Desenvolvimento e Conclusão (IDC), sem
perder seu aspecto de originalidade.
6.1 ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA SEGUNDO A NBR 14724/2005
- Capa: instituição (obrigatório), nome da instituição (opcional) nome do autor, título
(subtítulo quando houver), número de volumes (quando houver mais de um), local e ano
de depósito (da entrega). Em se tratando de TCC deverá ser impressa em “capa dura”.
- Lombada (opcional se o trabalho dor apenas encadernado). Quando o trabalho for
encadernado se faz necessário o uso dela. O nome do autor e título devem ser impressos
em sentido longitudinal, de cima para baixo.
- Folha de rosto (obrigatório): nome do autor, título principal do trabalho, subtítulo
(quando houver), número do volume (quando houver mais de um), natureza do trabalho
(tipo de trabalho, nome da instituição, área de concentração, nome do orientador e co-
orientador (se houver)), local e ano de entrega para defesa.
- Verso da folha de rosto: ficha catalográfica (deve ser encaminhado à bibliotecária da IES
para que possa ser indexado).
- Errata (opcional).
- Folha de aprovação (obrigatório). Deve conter o nome do autor do trabalho, o título e
subtítulo (se houver), natureza do trabalho com o nome da respectiva instituição, titulação
a que se deseja alcançar, área de concentração, data de aprovação e membros da banca
examinadora.
- Dedicatória (opcional).
- Agradecimento(s) (opcional)
- Epígrafe (opcional).
- Resumo em língua vernácula: elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de
frases concisas e objetivas; quanto à sua extensão, devem ultrapassar 150 a 500 palavras.
- Resumo em língua estrangeira: é obrigatório, constituído das mesmas características do
resumo em língua vernácula.
- Lista de ilustrações (opcional).
- Lista de tabelas (opcional).
26
- Lista de abreviaturas e siglas (opcional).
- Lista de símbolos (opcional).
- Sumário (obrigatório).
- Elementos textuais (obrigatório): introdução, desenvolvimento e conclusão.
- Referências (obrigatório).
- Glossário (opcional).
- Apêndices e anexos (opcional).
- Índice (opcional).
- Folha de guarda (obrigatório)
6.2 FORMATAÇÃO DA MONOGRAFIA
Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4, digitados em cor
preta, com exceção das ilustrações, no anverso das folhas, exceto na folha de rosto.
Recomenda-se para a digitação a utilização da fonte tamanho 12; o margeamento
deve ser de 3 cm para a esquerda e superior, direita e inferior 2 cm. O texto deve ser digitado
em espaço de 1,5, os títulos e subtítulos devem ser separados por dois espaços de 1,5.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o
nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do centro
para a direita.
O resumo deverá ser em português e em uma língua estrangeira (inglês, francês ou
espanhol), de preferência em inglês, podendo apresentar de 150 a 500 palavras ou 35 linhas
de 40 caracteres cada, conforme critério estabelecido pelo banco de dados da Capes. Deve ser
em parágrafo único, seguido de palavra-chave conforme a língua. O resumo apresentará os
pontos relevantes do texto, de forma rápida e objetiva do conteúdo do trabalho e das
conclusões alcançadas, conforme o que preconiza a NBR 6028/2003.
27
6.3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Lombada capa da monografia
(3 cm)
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE - FAINOR
(fonte 18) (2 espaços duplos)
NOME DO ALUNO (fonte 16) (2 espaços)
TÍTULO DO TRABALHO ( fonte 18)
3 cm 2 cm
VITÓRIA DA CONQUISTA(fonte 14) 2007
(fonte 14) Nom
e do Aluno
(fonte 14)
28
3 cm
NOME DO ALUNO ( fonte 16)
3 cm 2 cm
TÍTULO DO TRABALHO (fonte 18) ( 2 espacos)
Monografia apresentada a Faculdade Independente do Nordeste, Curso de ------como pré-requisito para a obtenção do grau de bacharel em ...
(fonte 12)
NOME DO ORIENTADOR (fonte 12)
29
ESPAÇO PARA FICHA CATALOGRÁFICA
( a ficha catalográfica deverá ser feita sob orientação da bibliotecária da FAINOR)
30
3 cm
NOME DO ALUNO ( fonte 16 e espaço simples)
TÍTULO DO TRABALHO (fonte 14) (2 espaços de 1,5)
Aprovada em ____/____/____
(fonte 12 e dois espaços de 1,5)
3 cm 2 cm
BANCA EXAMINADORA / COMISSÃO AVALIADORA (fonte 12 e espaço de 1,5 entre linhas)
________________________________________________________ Nome do orientador
Instituição
_________________________________________________________ Nome do componente
Instituição
___________________________________________________________ Nome do componente
Instituição 2 cm
31
DEDICATÓRIA (fonte 12 e espaço de 1,5)
AGRADECIMENTOS
(fonte 12 e espaço d e 1,5)
EPÍGRAFE (fonte 12 e espaço de 1,5)
RESUMO/ABSTRACT(fonte 16)
(2 espaços de 1,5)
Texto (fonte 12 e espaço de 1,5)
32
(dois espaços de 1,5) SUMÁRIO(fonte 16)
(2 espaços de 1,5)
1 INTRODUÇÃO .................................................. 10 2 TÍTULO E SUBTÍTULO .................................... 13 2.1 Item ................................................................. 153 TÍTULO E SUBTÍTULO .................................... 20 3.1 Item .................................................................. 214 MATERIAL E MÉTODOS.................................. 255 RESULTADO E DISCUSSÃO. .......................... 306 CONCLUSÃO ..................................................... 38 REFERÊNCIAS .................................................... 44 APÊNDICES E OU ANEXOS ................................49ÍNDICES .................................................................55
(espaço simples entre linhas)
LISTAS
(fonte 16) (2 espaços de 1,5)
LISTAS DE QUADROS (fonte 14 e espaço de 1,5)
Elementos da lista (fonte 12 e espaço de 1,5 )
1 INTRODUÇÃO (fonte 16) (2 espaços de 1,5) Texto( fonte 12 e espaço de 1,5 entre linhas)
2 TÍTULO E SUBTÍTULO (fonte 16) (2 espaços de 1,5) Texto (fonte 12 e espaço de 1,5 entre linhas)
33
6 CONCLUSÃO (fonte 16) (2 espaços de 1,5) Texto (fonte 12 e espaço de 1,5)
5 RESULTADO E DISCUSSÃO (fonte 16) ( 2 espaços de 1,5) Texto (fonte 12 e espaço de 1,5)
4 MATERIAL E MÉTODOS (fonte 16) (2 espaços duplos) Texto(fonte 12 e espaço de 1,5 )
REFERÊNCIAS (fonte 16) (2 espaços de 1,5) Elementos bibliográficos (fonte 12 e espaço simples entre linhas)
34
GLOSSÁRIO (fonte 16) (2 espaços de 1,5) Elementos do glossário (fonte 12 e espaço de 1,5)
ÍNDICE (fonte 16) (2 espaços de 1,5) Elementos do índice (fonte 12 e espaço de 1,5)
APÊNDICE A ( fonte 16) (2 espaços de 1,5)
35
7 ARTIGO CIENTÍFICO
Segundo a NBR 6022, artigo é, “um texto com autoria declarada, que apresenta e
discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas de conhecimento.”
Portanto, o artigo científico pode comunicar o resultado de trabalhos científicos completos,
mas de dimensão reduzida.
A ABNT reconhece dois tipos de artigos:
a) Artigo original: apresenta tema ou abordagem própria e, quando relata
resultados de pesquisa é chamado em alguns periódicos de artigos científicos.
b) Artigo de revisão: resume, analisa e discute informações já publicadas, sendo
resultado de pesquisa bibliográfica.
O artigo deve ser estruturado de acordo com a NBR 6022.
7.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
a) Título, e subtítulo (se houver): figuram na página de abertura, diferenciados
tipograficamente ou separados por dois pontos.
b) Nome(s) do(s) autor(es): deve (m) estar acompanhado (s) de breve currículo
que o (s) qualifique (m) na área de conhecimento do artigo, bem como
acompanhado do(s) endereço (s) postal (is) e eletrônico (s), devem aparecer em
rodapé indicado por asterisco na página de abertura ou, opcionalmente no final
dos elementos pós-textuais.
c) Resumo na língua do texto: elemento obrigatório, constituído de uma
seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de
tópicos, não ultrapassando as 250 palavras.
d) Palavras - chave na língua do texto: devem figurar logo abaixo do resumo,
antecedidas da expressão Palavras-chave, separadas entre si por ponto e
finalizadas por ponto.
36
7.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
a) Introdução: parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto,
os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do
artigo.
b) Desenvolvimento: parte principal do artigo, contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto tratado, divide-se em seções e subseções, que variam
em função da abordagem e do método.
c) Conclusão: parte final do artigo no qual se apresentam as conclusões
correspondentes aos objetivos e hipóteses.
7.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
a) Título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira: apresentam-se diferenciados
tipograficamente ou separados por dois pontos, precedendo o resumo em língua
estrangeira.
b) Resumo em língua estrangeira: conforme a língua deve estar indicado, se em
inglês por Abstract; em francês por Résumé e; em espanhol por Resumen..
c) Palavras-chave em língua estrangeira: devem estar em conformidade com a
língua estrangeira escolhida, em inglês e indicado por Keywords; em francês por
Mots-clés e; em espanhol por Palabras clave.
d) Nota (s) explicativa (s) e glossário: devem ser numeradas em algarismos arábicos,
devendo se única e consecutiva para cada artigo. O glossário em um elemento
opcional e deve ser elaborado em ordem alfabética.
e) Apêndice(s): são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e
pelos respectivos títulos. Quando as letras do alfabeto se esgotarem dobram-se as
letras. É um elemento opcional.
f) Anexo (s): seguem a mesma regra de identificação dos apêndices.
g) Indicativo de seção: precede o título, alinhado à esquerda, dele separado por um
espaço de caractere.
h) Numeração progressiva: deve ser apresentada em arábicos em ordem crescente,
obedecendo a coerência de títulos e subtítulos.
37
i) Citações: devem ser apresentadas conforma a NBR 10520.
j) As siglas: quando aparecerem pela primeira vez no texto, a forma completa do
nome precede a sigla, colocada entre parênteses.
k) Equações e fórmulas: aparecem destacadas de modo a facilitar a leitura.
l) Ilustrações: qualquer que seja o tipo, sua identificação aparece na parte inferior,
precedida das palavras designativas, seguidas de seu número de ordem de
ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda
explicativa, de forma breve e clara. Deve ser inserida o mais próxima possível do
trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico.
m) Tabelas: apresentam informações tratadas estatisticamente.
8 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
A comunicação científica transmite informações, idéias, fatos e opiniões do
pesquisador. Comunica aos ouvintes o resultado de algum trabalho científico, pesquisa
realizada ou conhecimentos sistematizados sobre algum assunto. Essas apresentações são
feitas em congressos, seminários, simpósios, jornadas, semanas, painéis e outros eventos
científicos.
A comunicação científica apresenta a seguinte estrutura
- Folha de rosto: designação do evento; local, data, título do trabalho, nome do
autor, credenciais do autor e entidade patrocinadora da pesquisa.
- Sinopse: síntese do trabalho aparece entre o título e o texto, ou caso se deseje, ao
final do texto, deverá ser escrito em português ou em outra língua de difusão
internacional.
- Texto: sem subdivisões, embora tenha como conteúdo uma introdução, um
desenvolvimento e uma conclusão.
- Referências: conforme a NBR 6023.
As comunicações científicas são apresentadas de maneira formal, tendo a reunião um
dirigente ou presidente de mesa, um secretário e o autor do trabalho. Devem ser definidos
previamente os tempos de exposição, o de argüição, se as perguntas serão de forma oral ou
escrita.
38
Em razão do tempo de apresentação das comunicações nos eventos científicos,
aconselha-se que o autor estruture sua exposição de forma que aborde o objeto ou assunto da
pesquisa, os objetivos, a metodologia utilizada e os resultados obtidos.
39
9 ENSAIO CIENTÍFICO
É uma exposição metódica de estudos realizados e das conclusões originais a que se
chegou, depois de apurado exame de um assunto.
Carmo Neto (1996, p. 89) apresenta alguns tipos de ensaio:
- empíricos: estimam modelos e fazem interferências estatísticas com base em
levantamento de dados;
- teóricos: são os desenvolvimentos de teorias, tratamentos abstratos, modelos e
padrões. Discutem a validade e aplicabilidade de teorias, pressupostos, nível de
abstração, metodologias, problemas de adequação;
- analíticos: são produções rigorosas, em geral, com forte posição ideológica
latente ou não mencionada;
- descritivo ou histórico: são casos narrativos em que se tomam alguns dados,
modelos, comportamentos ou outros elementos e se discute sobre eles.
A estrutura intelectual e gráfica do ensaio se assemelha à do artigo científico
40
10 INFORME CIENTÍFICO
Caracteriza-se como um relato escrito que divulga os resultados parciais ou totais de
pesquisas. É o mais breve dos trabalhos científicos, pois se restringe à descrição dos
resultados alcançados pela pesquisa.
Segundo Medeiros (2003, p. 247), “deve ser escrito de forma que possa ser
compreendido e as experiências repetidas, se for interesse do investigador.”
41
11 AS CITAÇÕES CONFORME A NBR 10520/2002
As citações são elementos constantemente utilizados nos trabalhos acadêmicos, seja
de que nível for. Constituem-se em trechos mencionados pelo pesquisador, que se revelam
úteis para corroborar sua idéia. Podem ser indicadas no corpo do texto ou através das notas de
rodapé.
As citações podem se apresentar das seguintes formas: citações diretas ou citações
indiretas.
As citações diretas são transcrições literais de trechos que se revelam úteis para a
elucidação de idéias do trabalho. Apresentam-se no corpo do texto: entre aspas, seguidas pelas
chamadas pelo sobrenome do autor - em maiúsculas.
Podem ser indicadas no corpo do texto ou sistema autor data. Quando se
apresentarem no início, indica-se o sobrenome do autor em redondo, seguido de indicação do
ano de publicação de obra e da página entre parênteses. Em se optando fazer a indicação do
autor no final, este deve ser indicado entre parênteses e em maiúsculo, seguido pela indicação
do ano de publicação e página.
Ex: “Um dos principais objetivos da ciência, consiste em prever e explicar os
processos da natureza.” (GILLES, 1979, p. 254).
Para Gilles (1979, p. 254), “um dos principais objetivos da ciência, consiste em
prever e explicar os processos da natureza.”
Observa-se que nas citações que ultrapassarem as três linhas deverão apresentar um
recuo de 4 cm e o tamanho da fonte menor (11) do que o adotado. A chamada do autor deverá
apresentar-se no início ou no final.
Ex: O panoptismo foi uma invenção tecnológica na ordem do poder, como a máquina a vapor foi na ordem da produção. Esta invenção tem de particular o fato de ter sido utilizada em níveis inicialmente locais: escolas, casernas, hospitais. (FOULCAULT, 1979, p.160).
Segundo Foulcault (1979, p. 160), O panoptismo foi uma invenção tecnológica na ordem do poder, como a máquina a vapor foi na ordem da produção. Esta invenção tem de particular o fato de ter sido utilizada em níveis inicialmente locais: escolas, casernas, hospitais.
Convém salientar no que diz respeito às citações diretas, o uso de alguns elementos:
42
“” – aspas duplas: indicam a transcrição literal.
‘’ – aspas simples: indicam citação no interior da citação.
[...] – reticências: supressão de palavras ou trechos.
[ ] – parênteses: interpolação, acréscimo ou comentário.
(sic) – assim mesmo no texto original: indicam que apresenta erro ou cause estranheza.
grifo meu ou o grifo nosso: indicam ênfase em trechos ou palavras. Deve ser mencionado
no final da chamada.
grifo do autor: indica trecho ou palavra destacada pelo próprio autor. Também deve ser
mencionado no final da chamada.
tradução nossa: indica trecho traduzido pelo autor. Deve ser incluído no final da chamada.
Ex:
“Um esmo (sic) objeto ou fenômeno [...] pode ser matéria de observação tanto para o
cientista como para o homem comum; o que leva ao conhecimento e outro ao vulgar ou
popular é a forma de observação.” (LAKATOS; MARCONI, 2000, p. 16, grifo meu).
Quando houver coincidência dos sobrenomes dos autores, acrescentam-se as iniciais de seus
prenomes e, se mesmo assim persistir a coincidência, coloca-se os prenomes por extenso. A
mesma regra se aplica às notas indicativas de referências bibliográficas.
Ex: (BARBOSA, C., 1958)
(BARBOSA, O., 1958)
Ex: (BARBOSA, Cássio, 1965)
(BARBOSA, Celso, 1965)
As citações de um mesmo documento de um mesmo autor, publicados num mesmo
ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e
sem espacejamento, conforme a lista de referências.
Ex:
De acordo com Reeside (1927a)
(REESIDE, 1927b)
O sistema de chamada numérico, se adotado deve ser seguido consistentemente ao
longo do trabalho, ou seja, indica-se o número de chamada no corpo da citação em
conformidade a indicação da nota de rodapé aparece.
As notas de rodapé constituem-se em elementos auxiliares das citações. Podem
apresentar as seguintes finalidades:
43
- indicativas de referência bibliográfica;
- explicativas: quando trazem informações complementares que se acrescidas ao
longo do trecho citado o onerariam;
- trazem a versão original de trechos traduzidos.
As notas de referências apresentam-se da seguinte forma: sobrenome do autor ou
pelo titulo da entidade responsável, prenomes, título da obra, ano de publicação e página. A
numeração delas é feita por algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva, porém não
se deve iniciar a numeração a cada página. A primeira citação de uma obra em nota de rodapé
deve ter sua referência completa.
Ex: “As aporias da teoria do poder deixam seus vestígios nas versões seletivas da
historiografia genealógica, quer se trate da execução penal, quer da sexualidade nos tempos
modernos.”¹
___________
¹. HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade, 2002, p. 411.
Veja a seguir, exemplo de nota explicativa.
De acordo com essa inversão, dois pensamentos podem se combinar: a convicção de que a
continuidade dos contextos de tradição é instituída também pela barbárie quanto pela cultura²,
e a idéia de que cada geração do presente carrega a responsabilidade não apenas pelo destino
das gerações futuras, mas também pelo destino, na inocência das gerações passadas.
___________ 2. Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie. E, assim
como a cultura não está isenta de barbárie, não o é, tampouco, o processo de transmissão da cultura.
As citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviadas, utilizando as
seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:
a) Idem – mesmo autor – Id.
Ex:
_____________ 3. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas, 2003,
p. 189.
44
4. Id., Metodologia e redação, 2000, p. 195.
b) Ibidem – na mesma obra – Ibid.
Ex:
_____________ 5. OLIVEIRA, R. C. Sobre o pensamento antropológico, 1997, p. 49-53. 6. Ibidem , p. 95.
c) Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit.
Ex:
_____________
²¹. MAY, O homem à procura de si mesmo, 2000, p. 48
²² .OLIVEIRA, Sobre o pensamento antropológico, 1997, p. 59-63.
²³ .MAY, op. cit., p. 6.
d) Loco citato – no lugar citado – loc. cit.
Ex:
_____________
². HABERMAS, 2000, p. 342.
³. HABERMAS, loc. cit.
e) passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim.
Ex:
_____________
²¹. MAY, 2000, passim.
f) Confira , confronte – Cf.
Ex:
____________
¹. Cf., OLIVEIRA, 1997.
g) Sequentia – seguinte ou que se segue – et. seq.
Ex:
45
____________
². HABERMAS, 2002, p. 202 et. seq.
h) Apud – citado por, conforme, segundo – pode também ser usada no texto.
Ex:
No texto:
Segundo Silva (1993 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]
“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de 1937,
preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANA, 1986, p..172 apud. SEGATTO,
1995, p. 214-215).
Em notas de rodapé.
Ex:
__________
². VIANA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-15.
As citações indiretas geralmente referem à obra como um todo, logo devem ser
indicadas pelo sobrenome do autor, seguido do ano de publicação entre parênteses. Se houver
a citação de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes, deve-se
mencioná-los simultaneamente com suas datas separadas por vírgula.
Ex:
(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)
As citações indiretas de diversos documentos de diversas autorias devem ser
mencionados os autores simultaneamente separados por ponto e vírgula e em ordem
alfabética.
Ex:
(CRUZ; CORREIA; COSTA, 1998, 1999, 2000)
46
12 AS REFERÊNCIAS SEGUNDO A NBR 6023/ 2002
Esta norma fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para
transcrição e apresentação originadas do documento e/ou outras fontes de informação.
Destinam-se também a orientar a preparação e compilação de referência de material utilizado
para a produção de documentos e para a inclusão em bibliografias, resumos, resenhas,
recensões e outros.
As referências podem aparecer no rodapé, no fim do texto ou capítulo, em listas de
referências e, listando resumos, resenhas e recensões.
Os elementos essenciais da referência são: autor(es), título e subtítulo (se houver),
edição, local, editora e ano de publicação.
a) Autor(es) - inicia-se pelo sobrenome e em seguida os prenomes , separados do sobrenome
por vírgula. No caso de obras com até três autores, seus nomes são separados por ponto e
vírgula.
b) Título – deve ser mencionado em destaque gráfico: negrito, itálico ou sublinhado. Quando
a obra apresentar subtítulo, este não deve levar destaque gráfico.
c) Edição – deve-se indicar em número abreviado seguido também da abreviatura de edição
(ed.). A primeira edição de uma obra não deve ser mencionada.
d) Local de publicação - indica a cidade onde a obra foi publicada, no caso de a obra ter
sido publicada em mais de uma cidade, menciona-se o primeiro ou o mais destacado.
Quando não aparecer no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes.
Não sendo possível identificar o local, usa-se a expressão sine loco (S. l.).
e) Editora – o nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando
prenomes e suprimindo palavra que indicam a natureza jurídica ou comercial, desde que
sejam dispensáveis para a identificação. Quando houver duas editoras, indicam-se ambas,
com seus respectivos locais (cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a
primeira e a que estiver em destaque. Se não puder se identificada, deve-se indicar a
expressão sine nonime abreviada [s. n.].
f) Ano de publicação: deve ser obrigatoriamente mencionada a data de publicação. Se não
puder ser determinada, registra-se a data aproximada entre colchetes, conforme o
indicado:
[ 1971 ou 1972] um ano ou outro
[1969?] data provável
[entre 1973 e 1980] use intervalos menores de vinte anos
47
[ca. 1970] data aproximada
[198-] década aproximada
[198-?] década provável
[19--] século certo
19--?] século provável
Os meses são elementos que conforma a necessidade devem se incluídos nas
referências. Eles podem ser abreviados mencionando-se apenas as três primeiras letras de seus
nomes, exceto o mês de maio.
Exemplos com referência à autoria
a) referência com um autor, título, local de publicação, uma editora e ano.
AGUIAR, José Pinho. Pré-natal como fator de importância na prevenção da desnutrição
neo-natal. Teresina: EDUFPI, 1996.
b) Referência com dois autores.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
c)Referência com mais de três autores, indica-se o mais importante seguido da expressão et
al. , et alli ou e outros.
MAGALHÃES, Antonio de Deus F. et al. Perícia contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
d) Autores com sobrenomes compostos e com partículas designativas de parentesco.
ASTI VERA, Armando. Metodologia da investigação científica. Trad. Maria Helena Guedes
e Beatriz marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1973.
INÁCIO FILHO, Luiz. A monografia nos cursos de graduação. Uberlândia: UFU,1992.
FONSECA JUNIOR, Francisco Machado da. Rui Barbosa: vida e contexto. Teresina:
EDUFPI, 2001.
48
e) Referência em que houver indicação explicita de responsabilidade pelo conjunto da
obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável,
seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,
coordenador etc).
PINTO, Paulo Roberto Margutti et al. (Org.). Filosofia analítica, pragmatismo e ciência. Belo
Horizonte: UFMG, 1998.
f) Autor entidade: as obras de entidades (órgão governamentais, empresas, associações,
congressos, seminários etc) têm entrada de modo geral, pelo seu próprio nome por extenso.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992.
São Paulo, 1993. 467 p.
CONGESSO INTERNACIONAL DE ODONTOLOGIA DO PIAUÍ, 3., 2004, Teresina.
Programa oficial. Teresina: Associação Brasileira de Odontologia - Secção Piauí, 2004. 79 p.
g) Quando a entidade tem uma denominação genérica: seu nome é precedido pelo nome
do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica a qual pertence.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do
Estado de São Paulo. São Paulo, 1993, 35 p.
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, Df, 1993. 95 p.
h) Autor entidade vinculada a um órgão maior: tem uma denominação específica, que a
identifica; a entrada é feita diretamente pelo seu nome.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria - Geral: 1984, Rio de Janeiro,
1985. 45 p.
i) Autoria desconhecida: nesse caso a entrada é feita pelo título.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993,
343 p.
49
j) Obras em meio eletrônico, segue a mesma ordem, no entanto com o acréscimo do
endereço eletrônico entre <> brackets, precedidos da expressão Disponível em: e a data de
acesso ao documento, precedida da expressão: Acesso em:
JORNAL DO CFO. Rio de Janeiro, ano IX, n. 43, mar./abr. 2001. Disponível em: <
http://www. cfo.org.br>. Acesso em: 18 jun. 2001.
Exemplos com referência a título e subtítulo
a) Referência com título e subtítulo.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5.
ed. São Paulo: Atlas, 2003.
b) Titulo em mais de uma língua: registra-se o primeiro e opcionalmente, registra-se o
segundo ou que estiver em destaque.
SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo:
Associação Paulista de Medicina, 1941- Bimestral.
c) Em se tratando de referência de periódicos no todo (toda a coleção, número ou
fascículo), o título deve ser sempre o primeiro elemento da referência, devendo figurar todo
em letras maiúsculas.
REVISTA DA ACADEMIA PIAUIENSE DE LETRAS. Teresina: Academia Piauiense de
Letras, 19--.
REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo:
FEBAB, 1973-1992.
d) No caso de periódicos com título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora ou
editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchete.
BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-. Trimestral.
e) Os títulos dos periódicos podem ser abreviados conforme a NBR 6032.
LEITÃO, D. M. A informação como insumo estratégico. Ci. Inf., Brasília. DF, v. 22, n. 2, p.
118-123. maio/ago. 1989.
50
f) Quando não existir título, deve-se substituir a palavra ou frase que identifique o conteúdo
do documento, entre colchetes.
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos
apresentados]. Rio de janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.
Edição
a) Quando houver referência à edição, indica-se a abreviatura do ordinal, seguida da
abreviatura de edição (ed.). Não se deve mencionar a primeira.
MAY, Rollo. O homem à procura de si mesmo. 27. ed. Petrópolis,RJ: Vozes, 2000.
Local
a) Referência com dois locais de publicação e, outros tipos de responsabilidade (tradutor,
revisor, ilustrador entre outros) devem-se mencioná-los após o título da obra.
SWOOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria analítica.
Tradução de Alfrado Alves de Faria. Revisão Antonio Pertence Júnior. 2. ed. São Paulo:
Makron Books do Brasil, 1994. 2. v.
Nota: na obra – São Paulo, Rio de Janeiro, Lisboa, Bogotá, Buenos Aires, Guatemala, México, New
York, San Juan, Santiago etc.
b) No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado ou do país.
Viçosa, AL
Viçosa, MG
Viçosa, RJ
Os elementos complementares de referências a livro são: Ilustrador, tradutor, revisor,
adaptador, compilador, número de páginas, volume, ilustrações, dimensões, série editorial ou
coleção, notas, mimeografado, no prelo, não publicado, título original, ISBN (International
Standard Book Number), índice.
Referências de trabalhos monográficos (mestrado ou doutorado)
a) Os elementos essenciais são: autor, título do trabalho, ano estampado na publicação,
número de folhas, indicação de que se trata a dissertação ou tese com o nome da instituição
separado por traço, local.
51
CARVALHO FILHO, Milton Paulo de. Indenização por eqüidade no novo Código Civil.
2002. 207. f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade
Mackenzie, São Paulo.
Referências de monografias de final de curso
b) A referência de monografia de final de curso deve apresentar-se com os seguintes
elementos: Autor, título da monografia, ano de apresentação do trabalho, número de folhas do
trabalho, indicar a natureza do trabalho conforme a área de formação, nome da instituição,
local.
MEDEIROS, João Bosco. Alucinação e magia na arte. 1993. 86 p. Monografia ( apresentada
ao final do curso de pós-graduação stricto sensu em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Artigos de periódicos
a) Periódico como um todo apresenta a seguinte seqüência de elementos: título, local de
publicação, editor, datas de início e de encerramento (se a publicação tiver sido encerrada).
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de janeiro: IBGE, 1939-
b) Partes de revista, apresentam como elementos essenciais: título da publicação, local,
editora, numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de períodos e
datas de publicação.
DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000.
c) Artigo de revista assinado, apresenta a seguinte seqüência: autor(es), título, título da
publicação, local de publicação, numeração do volume e/ou ano, fascículo ou número,
paginação inicial e final, período de publicação.
COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de janeiro, n. 12, p. 131- 148, 1998.
d) Artigo não assinado, é indicado pela seguinte seqüência de elementos: Título do artigo
com a primeira palavra toda em maiúsculas, título do periódico, local, volume, número,
paginação, período de publicação.
52
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set.
1984. Edição especial.
e) Artigo e/ou matéria em meio eletrônico, apresenta a mesma seqüência já anteriormente
mencionada, apenas acrescida da descrição física ou Disponível em<> (bracktes) e entre eles
o endereço eletrônico completo, data de acesso (Acesso em:).
VIEIRA, Cássio Leite: LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro,
n. 2, 1994. 1 CD – ROM.
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista.
Disponível em: <http:// www. brazilnet. com. br/contexts/brasilrevistas. htm>. Acesso em: 28
nov. 1998.
f) Artigo e/ou matéria de jornal, apresenta como elementos essenciais: autor(es) (se
houver), título da jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do
jornal e a paginação correspondente. Em caso de haver seção, caderno ou parte, a paginação
precederá a data.
PALLAZZO JR., José Truda. A lei dos crimes ambientais sob ameaça. Jornal da Tarde, São
Paulo, 7 set. 1998, p. A3.
CONY, Carlos Heitor. Justa causa. Folha de São Paulo, 17 jun. 2001. Cad. A, p.2.
O AVANÇO da tuberculose. O Estado de São Paulo, 5. jun. 2001. Cad. A, p.3.
g) Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico, segue a mesma seqüência das revistas
em meio eletrônico.
DUARTE, Sérgio Nogueira. Língua viva. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun. 2001.
Disponível em:< <http://.jb.com.br/jb/papel/editorialistas>. Acesso em: 12 jul 2001.
TEORIA e prática. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun. 2001. Disponível em:<
<http://.jb.com.br/jb/papel/editorialistas>. Acesso em: 12 jul 2001.
JORNAL DO CFO. Rio de Janeiro, ano IX, n. 43, mar./abr. 2001. Disponível em: <
http://www. cfo.org.br>. Acesso em: 18 jun. 2001.
53
Documentos em eventos
a) Para indicação de eventos como um todo, utiliza-se os seguintes elementos: nome do
evento e numeração, ano e local da realização, título do documento (anais, atas...), local de
publicação, editora e data.
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE PARA O GROGRESSO DA CIÊNCIA., 49. 1997,
Belo Horizonte. Anais... Comunicações, v. 2. Belo Horizonte: UFMG, 1997.
b) Trabalhos apresentados em eventos devem-se seguir a seguinte ordem de elementos:
autor, titulo do trabalho apresentado seguido de In:, título e numeração do evento, ano e local
de realização, título do documento, local, editora e data, página inicial e final da parte
referenciada.
FERREIRA, Eliane Fernanda C. Coreografias de traduzir de Haroldo de Campos. In:
CONGRESSO IBERO AMERICANO DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO, I. 1998, São
Paulo. Anais... São Paulo: Unibero, 1998, p. 178 – 182.
c) Trabalhos apresentados em meio eletrônico seguem a mesma ordem anteriormente
mencionada, apenas com o acréscimo da expressão: Disponível em:, seguida do endereço
eletrônico e da expressão Acesso em , para indicar a data de acesso.
SILVA,R. N.; OLIVIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidae total na
educação. In: CONGRESSO DE IDENTIFICAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996,
Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em:
http://wwwprospeq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce02.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
Enciclopédias e dicionários
a) Para indicar a enciclopédia como um todo, utiliza-se da seguinte ordem de elementos:
nome da enciclopédia, local, editora, data, volume ou paginas.
ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975, v.5.
b) Para indicar parte, os elementos ficam ordenados da seguinte forma: autor, parte seguida
da expressão In:, título, local, editora, ano, página enicaal e final da parte.
FREIRE, J. G. Pater famílias. In: Enciclopédia Luso-Brasileira Cultura Verbo. Lisboa:
Editorial Verbo, 1971, p. 237.
54
c) Em meio eletrônico, acrescenta-se aos elementos a expressão In: seguida do endereço
eletrônico, a expressão Acesso em: seguida da data de acesso.
ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975, v.5. Disponível em: <
http://www.prodal-sc.com.br/ciberjur/htlm>. Acesso em: 29 nov. 1999.
55
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