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SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COOR- DENAÇÃO GERAL SUPERINTENDÊNCIA DE ORÇAMENTO MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015 MATO GROSSO Edição 2015 (1ª versão).

MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

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Page 1: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COOR-DENAÇÃO GERAL

SUPERINTENDÊNCIA DE ORÇAMENTO

MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO

MTO 2015

MATO GROSSOEdição 2015 (1ª versão).

Page 2: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

Governo do Estado de Mato GrossoSILVAL DA CUNHA BARBOSA - GOVERNADOR DO ESTADO

FRANCISCO TARQUÍNIO DALTRO - VICE-GOVERNADOR

Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral

ARNALDO ALVES DE SOUZA NETO - SECRETÁRIO

REGIANE BERCHIELI - SECRETÁRIA ADJUNTA

Superintendência de Orçamento

JOSIANE FÁTIMA DE ANDRADE

EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO

GLÓRIA MARIA SILVACoordenadora

Angélica Auler Galvão de Barros Carlos Roberto LeonCristiane de Souza Silva Danielli Almeida dos SantosDébora Pinheiro da S. Lima Edson da Costa Ribeiro Evanildes Leite Padilha da Silva Fernandes Costa OliveiraGeisa Laura Vilalva de Magalhães Geraldo César C. da Silva Marize Bueno de S. Soares Rafael Albertoni MazetoRaquel Linaik da Silva Reinhard Ramminger TelmaAuxiliadoraS.C.Rodrigues Willian Rangel de Moura

APOIO ADMINISTRATIVO

Marcelo E. Souza Coelho

REVISÃO DO MANUALRaquel Linaik da Silva

Evanildes Leite Padilha da Silva

CAPARicardo Sardinha Clemente

Page 3: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

Mato Grosso. Secretaria de Planejamento e Coordenação GeralSuperintendência de Orçamento

Manual Técnico de Elaboração da Lei Orçamentária 2015Cuiabá - 2014

PORTARIA Nº 028, DE 11 DE JULHO DE 2014.

O Secretário de Estado de Planejamento e Coordenação Geral, no uso de suas atribuições legais, e considerando as competências da SEPLAN de órgão central do sistema estadual de planejamento,

RESOLVE:

Art. 1º – Aprovar e disponibilizar na Página da SEPLAN, através do endereço http://www.seplan.mt.gov.br, o Manual Técnico de Orçamento, contendo as instruções para a elaboração da proposta orçamentária, Plano de Trabalho Anual e Lei Orçamentária Anual – PTA/LOA do Estado de Mato Grosso.

Art. 2º – Estabelecer prazos para o processo de elaboração do PTA/LOA , nos termos da agenda constante do referido Manual Técnico.

Art. 3º - Determinar que devam ser obrigatoriamente observadas as orientações e os prazos definidos neste Manual, sob pena de intervenção desta Secretaria de Estado na proposta orçamentária do Órgão ou entidade da Administração Pública Estadual.

Art. 4º - A partir da publicação desta Portaria, as atualizações que se fizerem necessárias no Manual de que trata o art. 1º, serão disponibiliza-das na Página da SEPLAN.

Page 4: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

Art. 5º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

REGISTRADA. PUBLICADA. CUMPRA-SE.

Cuiabá, 11 de julho de 2014.

ARNALDO ALVES DE SOUZA NETO

Secretário de Estado de Planejamento e Coordenação Geral

Page 5: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

ÍNDICE

1. A P R E S E N T A Ç Ã O ..........................................................................................................................................8

2. LISTAS DE SIGLAS ...................................................................................................................................................7

3. SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO ESTADUAL .....................................................................8

3.1. FINALIDADES ..........................................................................................................................................................8

3.1.1. DA COORDENAÇÃO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO .............................................................8

3.2. PAPEL DOS AGENTES NA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA .......................................9

3.2.1. SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL: .............................10

3.2.2. SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA: ...............................................................................................10

3.2.3. SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO: ...............................................................................10

3.2.4. CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO: .........................10

3.2.5. SECRETARIAS E ENTIDADES DO ESTADO: ...........................................................................................10

4. ORÇAMENTO PUBLICO – BASE CONCEITUAL E LEGAL .........................................................................12

4.1. CONCEPÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO ...................................................................................................12

4.2. PRINCÍPIOS ORCAMENTÁRIOS .......................................................................................................................12

4.2.1. UNIDADE OU TOTALIDADE ......................................................................................................................12

4.2.2. UNIVERSALIDADE........................................................................................................................................13

4.2.3. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE .......................................................................................................13

4.2.4. EXCLUSIVIDADE ...........................................................................................................................................13

4.2.5. ORÇAMENTO BRUTO ..................................................................................................................................13

4.2.6. LEGALIDADE ..................................................................................................................................................13

4.2.7. PUBLICIDADE ................................................................................................................................................13

4.2.8. TRANSPARÊNCIA ..........................................................................................................................................14

4.2.9. NÃO VINCULAÇÃO DA RECEITA DE IMPOSTOS ................................................................................14

4.3. ORGANIZAÇÃO E CONTEÚDO DA LEI ORÇAMENTÁRIA.......................................................................14

4.3.1. ORGANIZAÇÃO DO ORÇAMENTO .........................................................................................................14

4.3.2. CONTEÚDO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA E PRAZO DE ENVIO A

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA .......................................................................................................................................15

4.4. BASE LEGAL DO ORÇAMENTO (FUNDAMENTOS) ...................................................................................16

4.4.1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ESTADUAL ...............................................................................................16

Page 6: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

4.4.2. DAS VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS .....................................................................................................16

4.4.3. LEIS COMPLEMENTARES ...........................................................................................................................17

4.4.4. LEIS ORDINÁRIAS .........................................................................................................................................17

4.4.5. DECRETOS .......................................................................................................................................................17

4.4.6. PORTARIAS ESPECÍFICAS DO MP/MF ....................................................................................................17

5. RECEITA .................................................................................................................................................................. 19

5.1. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS ...........................................................................................................................19

5.2. CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTARIA .....................................................................................19

5.2.1. CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA SEGUNDO A NATUREZA DA RECEITA ......................................19

5.2.2. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ..........................................................................................................21

5.2.3. CLASSIFICAÇÃO POR FONTES DE RECURSOS ....................................................................................22

5.2.4. PREVISÃO DAS RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS .....................................................................................23

6. DESPESA ..................................................................................................................................................................24

6.1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA .....................................................24

6.1.1. PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA ..............................................................................................................24

6.1.2. PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA ...........................................................................................................25

6.1.3. CÓDIGO-EXEMPLO DA ESTRUTURA COMPLETA DA PROGRAMAÇÃO ....................................26

6.2. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA .............................................................26

6.3. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................................27

6.4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL ..........................................................................................................................28

6.4.1. FUNÇÃO ...........................................................................................................................................................28

6.4.2. SUBFUNÇÃO ...................................................................................................................................................29

6.5. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A ESTRUTURA PROGRAMÁTICA .............................................................30

6.5.1. PROGRAMA ....................................................................................................................................................30

6.5.2. AÇOES ORCAMENTÁRIAS ..........................................................................................................................31

6.5.3. AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS PADRONIZADAS NO ORÇAMENTO ....................................................32

6.6. COMPONENTES DA PROGRAMAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA ..............................................................33

6.6.1. PROGRAMAÇÃO FÍSICA .............................................................................................................................33

6.6.2. COMPONENTES DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA .........................................................................34

7. ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2015 ..................................................................39

7.1. DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ..............................................39

7.1.1. PLANO DE TRABALHO ANUAL - PTA ........................................................................................... 40

Page 7: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

7.1.2. FUNÇÕES DO PLANO DE TRABALHO ANUAL .......................................................................... 41

7.1.3. ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO ANUAL – PTA ......................................................... 41

7.1.4. PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PTA / LOA 2015 ............................................... 42

7.1.5. LIMITES DE RECURSOS PARA A ELABORAÇÃO SETORIAL DAS PROPOSTAS

ORÇAMENTÁRIAS.............................................................................................................................................. 43

8. ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 48

8.1. ORIENTAÇÕES SOBRE PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS................................................................ 48

8.1.1. PROGRAMAÇÃO DAS DESPESAS DE PESSOAL – ATIVO ......................................................... 49

8.1.2. DESPESAS COM PESSOAL INATIVO E PENSIONISTAS (BENEFÍCIOS E PENSÕES) .......... 52

8.2. ORIENTAÇÕES SOBRE LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA .................................................................... 53

8.3. ORIENTAÇÕES SOBRE RECOLHIMENTO DO PIS/PASEP E PAGAMENTO DE ABONO ......... 53

8.4. ORIENTAÇÕES SOBRE DÍVIDA PÚBLICA ........................................................................................... 54

8.5. ORIENTAÇÕES SOBRE TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS .............................. 55

8.6. ORIENTAÇÕES SOBRE SENTENÇAS JUDICIAIS TRANSITADAS EM

JULGADO (PRECATÓRIOS) .............................................................................................................................. 55

8.7. CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DAS TRANSFERÊNCIAS E DELEGAÇÕES DE

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (MCASP/ PORTARIA CONJUNTA STN/SOF Nº 2013) .................... 56

8.8. INGRESSO E DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS E INSTRUMENTOS PARA

A SUA VIABILIZAÇÃO ..................................................................................................................................................60

8.8.1. INSTRUMENTOS (MEIOS) DE VIABILIZAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS 60

8.8.2. DO INGRESSO DE RECURSOS PARA O ESTADO ........................................................................ 61

8.8.3. DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS A ÓRGÃOS/ENTIDADES PRIVADAS S

EM FINS LUCRATIVOS ...................................................................................................................................... 61

8.8.4. DESCENTRALIZAÇÕES DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS “VIA DESTAQUE” ATRAVÉS

DE TERMO DE COOPERAÇÃO ....................................................................................................................... 62

8.9. INCLUSÃO DE NOVAS AÇÕES NO PTA / LOA .................................................................................... 63

8.10. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO, PUBLICIDADE E PROPAGANDA ......................................... 63

8.10.1. MANUTENÇÃO DE GABINETES (2004) ........................................................................................ 63

8.10.2. MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS IMÓVEIS (2005) ............................................... 63

8.10.3. MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE (2006) ......................................................... 64

8.10.4. MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS (2007) .................................... 64

8.10.5. MANUTENÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS (2010) ................................................................... 64

Page 8: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

8.10.6. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL E PROPAGRANDA (2014) ..............................................................64

8.11. AÇÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (MANUTENÇAO E PROJETOS DE TI) ...............65

8.11.1. PROJETOS CORPORATIVOS DE TI ...........................................................................................................66

8.11.2. PROJETOS SETORIAIS DE TI ......................................................................................................................66

8.11.3. MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE INFORMÁTICA (2009) ....................................................................67

8.12. MATERIAL PERMANENTE X MATERIAL DE CONSUMO X PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ..........69

8.13. PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS COM CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REFORMA ...................70

8.14. UTILIZAÇÃO DA MODALIDADE DE APLICAÇÃO “91” .....................................................................70

8.15. UNIDADES GESTORAS E UNIDADES SETORIAIS DE PLANEJAMENTO .......................................71

8.15.1. CONCEITO E OPERACIONALIZAÇÃO ....................................................................................................71

8.16. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E DEFINIÇÃO DO TETO FINANCEIRO MENSAL ....................73

8.16.1. PLANEJAMENTO FINANCEIRO ................................................................................................................73

8.16.2. PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA.................................................................................................................73

9. UTILIZAÇÃO DO SISTEMA FIPLAN PARA LANÇAMENTO DO PTA/LOA ...........................................75

10. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................................76

11. ANEXOS ...................................................................................................................................................................79

11.1. ANEXO I - CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL DA DESPESA ..........................................................80

11.2. ANEXO II - CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA DESPESA ..................................................................83

11.3. ANEXO III - FONTES DE RECURSOS........................................................................................................86

11.4. ANEXO IV - CLASSIFICAÇÃO DAS NATUREZAS DA DESPESA .......................................................88

11.5. ANEXO V - ESPECIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA ................................103

11.6. ANEXO VI - ESPECIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE DESPESA .....................................................104

11.7. ANEXO VII - MODALIDADES DE APLICAÇÃO ...................................................................................113

11.8. ANEXO VIII - RELAÇÃO DOS PROGRAMAS PPA 2012-2015 ...........................................................117

11.9. ANEXO IX - PROGRAMAS E AÇÕES PADRONIZADAS NO ESTADO ............................................119

11.10. ANEXO X - REGIÕES DE PLANEJAMENTO DO ESTADO .................................................................122

11.10.1. ANEXO XI - MAPA DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO .................................................................125

11.11. ANEXO XII - METAS E PRIORIDADES ...................................................................................................126

11.12. ANEXO XIII - FICHA DE CADASTRO/ ALTERAÇÃO DE USUÁRIOS .............................................127

11.13. ANEXO XIV - COORDENADORIA DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – SO/SEPLAN ....128

11.14. ANEXO XV - AGENDA DE ELABORAÇÃO DO PTA/LOA 2015 ........................................................129

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1. APRESENTAÇÃO

O presente manual é um instrumento de apoio à consecução dos processos orçamentários do Estado de Mato Grosso através da abordagem conceitual e legal dos principais aspectos a serem observados pelos órgãos/entidades da administração pública estadual.

Além do objetivo de orientar quanto às regras orçamentárias fixadas pela Lei nº 4.320/64, pela Portaria MOG nº 42, de 1999, ou pela Portaria Interministerial nº 163, de 2001 e suas alterações, que continuam sendo a base normativa para a elaboração dos orçamentos nos três níveis de governo, a SEPLAN, visando o aper-feiçoamento do processo de planejamento, sobretudo, na fase de elaboração da pro-posta orçamentária introduziu ao Manual Técnico de Orçamento, a metodologia e os conceitos da ferramenta gerencial de apoio denominada PTA – Plano de Trabalho Anual, que tem como principal propósito subsidiar o processo de planejamento das ações de governo com vistas à identificação detalhada dos meios necessários para o alcance dos resultados pretendidos.

Neste momento é de suma importância salientar para a relação entre a receita e a despesa para o processo orçamentário, visto que a previsão da receita dimensiona a capacidade do governo em fixar a despesa, desse modo, entendendo a receita orçamentária como o mecanismo de financiamento dos gastos públicos e diante da demanda cada vez mais crescente da sociedade por bens e serviços públi-cos num cenário restritivo de receita que impõe limite a atuação de governo, tor-na-se imperioso que, os gestores públicos orientem suas ações de forma planejada, principalmente diante da Lei de Responsabilidade Fiscal, com vistas a assegurar o equilíbrio das finanças publicas e, sobretudo, otimizar a aplicação dos escassos recursos públicos, através da seletividade das ações de maior relevância para a con-secução das políticas públicas de maior alcance, em prol do atendimento das deman-das da sociedade.

Enfatizamos ainda que, o sucesso das políticas públicas não depende uni-camente da disponibilidade de recursos, mas da gestão compromissada dos agentes públicos, que permeia o modo como se constroem e se executam os programas/políticas para o alcance dos resultados almejados.

Para o exercício de 2015, a SEPLAN promoveu as alterações e revisões no conteúdo e forma do MTO, usando como referencia as orientações no MTO 2015 do governo federal, assim como, as portarias conjuntas da STN/SOF, no que se refere

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ao estabelecimento de padrões a serem observados pelos entes públicos, no que diz respeito à receita e a despesa orçamentária, suas classificações e destinações.

Visando maior acessibilidade e redução de custos de impressão o Manual Técnico do Orçamento é disponibilizado no portal da SEPLAN na aba orçamento.

É necessário que as equipes técnicas dos Órgãos e Entidades da Adminis-tração Estadual realizem uma leitura rigorosa deste MTO, de forma a compreender e apropriar das informações que orientam o processo de elaboração da proposta or-çamentária para o exercício de 2015, sem perder de vista outras disposições legais que regulamentam a matéria orçamentária, em observância principalmente, as de-terminações contidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2015.

Page 11: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

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2. LISTAS DE SIGLAS

ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ARO – Antecipação da Receita OrçamentáriaCEPROMAT - Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso CF - Constituição FederalCLT - Consolidação das Leis do TrabalhoCOFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade SocialCTN – Código Tributário Nacional FIPLAN – Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças.FPE – Fundo de Participação dos EstadosFPM – Fundo de Participação dos MunicípiosFUNPREV – Fundo de Previdência do Estado de Mato GrossoGND - Grupo de Natureza de Despesa ICMS – Imposto Sobre Circulação de MercadoriasIDUSO - Identificador de Uso LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias LOA - Lei Orçamentária Anual LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal MCASP – Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor PúblicoMF – Ministério da FazendaMP – Ministério do PlanejamentoMTO – Manual Técnico de OrçamentoNPO – Nota de Provisão OrçamentáriaPIS/PASEP – Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimô-nio do Servidor PúblicoPLDO - Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias PLOA - Projeto de Lei Orçamentária Anual PLPPA - Projeto de Lei do Plano Plurianual PPA - Plano Plurianual PTA – Plano de Trabalho AnualRGPS - Regime Geral de Previdência Social RPPS - Regime Próprio de Previdência SocialSEFAZ – Secretaria de Estado de Fazenda SEPLAN – Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação GeralSOF – Secretaria Orçamento Federal

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SO – Superintendência de Orçamento – SEPLAN/MTSTN – Secretaria do Tesouro NacionalUAGE – Unidade de Apoio à Gestão EstratégicaUAS – Unidade de Administração SistêmicaUG – Unidade GestoraUO - Unidade Orçamentária

Page 13: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

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3. SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO ES-TADUAL

3.1. FINALIDADES

Conforme a Lei Complementar nº 13, de 16 de Janeiro de 1992:

Art. 5° A ação administrativa obedecerá a planejamento que vise ao desenvolvimento político, econômico, social e cultural do Estado, compreendendo a elaboração e atualização dos seguintes instrumentos básicos:

I - plano plurianual de Governo;II - programas gerais, setoriais e regionais;III - diretrizes orçamentárias;IV - orçamento-programa anual;- Fiscal- Investimento- Seguridade SocialV - programação orçamentária;VI - plano de emergência para calamidade.

Art. 6° Cabe a cada Secretaria de Estado orientar e dirigir a elaboração do pro-grama setorial e regional, correspondente à área de sua atuação, e à Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral auxiliar o Governador na ordenação dos programas setoriais e regionais, para elaboração do plano plurianual e orçamento anual do Governo do Estado.

Art. 7° Os órgãos setoriais de planejamento, orçamento e controle interno têm a in-cumbência de assessorar diretamente o Secretário de Estado respectivo, nas tarefas referen-tes aos sistemas de planejamento e controle interno da Administração Estadual, conforme dispuser a respeito decreto do Poder Executivo.

§ 1° Toda atividade administrativa ajustar-se-á à programação governamental e será assumida sempre em consonância com a programação financeira de desem-bolso.

§ 2° Compete ao Chefe do Poder Executivo elaborar os planos e programas gerais, setoriais e regionais, como também a forma de controle dos recursos financeiros, observados os dispositivos legais pertinentes. Art. 8° Anualmente será elaborado um orçamento-programa, que detalhará a etapa do plano plurianual a ser realizada no exercício seguinte, e que servirá de roteiro à execução do plano anual.

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Art. 9° Os planos e programas estaduais e setoriais serão elaborados em consonân-cia com o plano plurianual e apreciados pela Assembléia Legislativa.

Art. 10º O quadro de detalhamento da despesa será divulgado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral, ficando a cargo de cada órgão a administra-ção e a execução dos planos de aplicação das dotações orçamentárias.

3.1.1. DA COORDENAÇÃO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTOArt. 11º As atividades do Poder Executivo, especialmente, as de elaboração e de

execução dos planos e programas de Governo, serão em todos os níveis objeto de perma-nente coordenação, mediante atuação das chefias individuais, consultas e reuniões com as chefias subordinadas, inclusive, com a participação dos dirigentes das Entidades vinculadas.

§ 1° No nível superior da Administração Estadual, a coordenação processar-se-á através de reuniões de Secretariado, presidida pelo Governador do Estado, ou por designação na forma definida em regulamento.

§ 2° A coordenação do planejamento, a nível geral, será exercida pelos órgãos centrais de planejamento e coordenação e, a nível setorial, pelos órgãos setoriais de planejamento.

Art. 12 Os órgãos e entidades que operam na mesma área geográfica deverão atuar de forma coordenada, para assegurar e otimizar a programação e execução dos serviços estaduais.

Parágrafo único Os órgãos e entidades estaduais procurarão coordenar-se com organismos federais e municipais, que exerçam atividades similares na mesma área geográfica, para minimizar os efeitos da superposição de esforços de investimen-tos.

3.2. PAPEL DOS AGENTES NA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

A elaboração da Lei orçamentária Anual – LOA requer a partici-pação articulada e integrada dos diversos agentes que compõem as estrutu-ras organizacionais no âmbito da administração pública estadual de forma a viabilizar o desenvolvimento de ações e a tomada de decisões com vistas à elaboração do orçamento público.

A Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral – SE-

PLAN, no cumprimento de sua missão institucional, descritas no art. 28 da

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Lei Complementar nº 14, de 16 de janeiro de 1992 que estabelece a estrutura e o funcionamento da Administração Pública Estadual dispõe que:

Art. 28 Compete à Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral elaborar, controlar e avaliar os orçamentos do Estado, coordenar a política do de-senvolvimento econômico, social, científico e tecnológico, coordenar o sistema de pesquisa, planejamento e execução dos planos regionais e setoriais do desenvolvi-mento do Estado, em articulação com os municípios.

Dessa maneira, os trabalhos desenvolvidos pela SEPLAN têm sido norteados por um conjunto de objetivos, compreendendo, dentre outros, a orientação, coordenação e supervisionamento dos seguintes instrumentos de planejamento:

a) Plano Plurianual;b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;c) Lei Orçamentária Anual

Assim, consoante determinação legal, a coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária do Estado de Mato Grosso é de responsabilidade da SEPLAN-MT, enquanto órgão central do sistema de planejamento, que de forma articulada e integrada com os demais órgãos/entidades da administração pública estadual organiza o planejamento das ações de governo, em obediência aos princípios e as normas norteadoras da matéria orçamentária, levando-se em conta, o ciclo de gestão dos programas e políticas, que, compreendem as etapas de planejamento, monitoramento e acompanhamento, avaliação e revisão dos instrumentos de planejamento.

Desse modo, no exercício de suas atribuições, a SEPLAN, no que diz respeito às diretrizes que norteiam a elaboração da proposta orçamentária das áreas setoriais, tem pautado suas ações no sentido de exercer conjunta-mente com outras áreas de governo (Secretaria de Fazenda, Administração e Centro de Processamento de Dados – CEPROMAT) as funções orientativas com vistas à definição de determinados procedimentos a serem observados pelos órgãos e entidades de governo no momento de elaboração das propos-tas programáticas das diferentes unidades orçamentárias – UOs.

Isto posto, o Papel atribuído aos Agentes partícipes do processo compreende:

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3.2.1. SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COOR-DENAÇÃO GERAL:

Coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da proposta orçamentária do Estado;

Estabelecer as normas necessárias à elaboração e à execução do orçamento do Estado;

Orientar tecnicamente os órgãos setoriais na elaboração da pro-posta orçamentária;

Capacitar os setores de planejamento e orçamento das Secretarias/Órgãos nos conceitos e na metodologia de elaboração do PTA/LOA, inclu-sive inserção da proposta no FIPLAN;

Informar os tetos orçamentários para o exercício; Prestar assessoria técnica aos órgãos e entidades ao longo do pro-

cesso; Participar de reuniões técnicas nas secretarias/órgãos; Analisar as propostas orçamentárias e os planos de trabalho, sub-

sidiando o nível estratégico na tomada de decisão.

3.2.2. SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA: Analisar e propor soluções nos casos que houver distorções do teto

orçamentário-financeiro mensal;

3.2.3. SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO: Analisar e propor soluções nos casos em que houver distorções

do teto orçamentário- financeiro de pessoal ativo e inativo;

3.2.4. CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO:

Informar à SEPLAN/Superintendência de Orçamento, os valores a serem alocados na Atividade 2009, para o exercício, destinados ao cum-primento do contrato de prestação de serviços corporativos de TI firmados com o Cepromat;

Orientar, analisar, validar, acompanhar e avaliar as ações de TI através da Diretoria de Gestão de Tecnologia e Informação.

Page 17: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

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3.2.5. SECRETARIAS E ENTIDADES DO ESTADO:a ) Do nível estratégico de cada órgão e entidade: Identificar ou redefinir as equipes e responsáveis por programas e

ações governamentais; Avaliar e discutir as propostas e estratégias do PTA/LOA; Aprovar as alocações de recursos.

b ) Das Unidades de Apoio à Gestão Estratégica - UAGEsGestão do processo de elaboração da proposta setorial;Articulação entre o estratégico da UO e as Unidades Internas e a

SEPLAN;Apoio orientativo estratégico;Gerenciamento dos prazos.

c ) Das Unidades de Administração Sistêmica - UASs Promover a articulação dos processos de trabalho da LOA no âm-

bito das Unidades internas e a UAGE;Dar suporte na classificação e quantificação das despesas e suas

fontes de financiamento na elaboração do PTA/LOA setorial; Apoiar e prestar orientação técnica e normativa na elaboração do

PTA/LOA aos responsáveis. c ) Das equipes executoras dos programas e ações de governo: Elaborar o plano de trabalho das ações sob sua responsabilida-

de, com observância dos recursos orçamentários disponibilizados; Atentar-se ao atendimento da metodologia proposta pelo órgão

central de planejamento; Inserir a proposta do Plano de Trabalho Anual - PTA no Sistema

FIPLAN.

d) Da Coordenação de Tecnologia da Informação (T.I.) dos ór-gãos e entidades:

Articular com o CEPROMAT a estratégia para viabilizar as condi-ções para utilização do FIPLAN, como por exemplo, configurar e viabilizar o ambiente tecnológico necessário para acesso ao sistema.

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4. ORÇAMENTO PUBLICO – BASE CONCEITUAL E LEGAL

4.1. CONCEPÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO

O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período. Com a evolução dos conhecimentos e das técnicas de planejamento e de gestão das ações de política pública, o orçamento pú-blico deixou de ser exclusivo sistema de controle do poder político e passou a adquirir caráter de instrumento inerente ao planejamento.

A própria Lei 4.320 de 1964 incorporou uma nova visão ao orça-mento que ultrapassava as limitações dos orçamentos tradicionais elaborados à época, onde o orçamento tinha como principal função propiciar o controle político sobre as finanças públicas. A incorporação e o reconhecimento de que o orçamento deve expressar o planejamento de governo estão dispostas no ordenamento da Lei 4.320/1964 em seu artigo 2º , conforme transcrição: “Art. 2.º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de tra-balho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.”

De um modo geral, o planejamento governamental pode ser com-preendido como o instrumento utilizado pelos governos para intervir na so-ciedade e na economia, configurando assim, numa função administrativa de caráter preditivo na qual são estabelecidos antecipadamente os objetivos a serem alcançados e com quais meios à administração dispõem para o alcan-ce dos objetivos pretendidos.

Se de um lado, é por intermédio do planejamento que são organi-zados e definidos os melhores procedimentos para alcançar os resultados pretendidos, por outro, é por intermédio do orçamento que se viabiliza o gerenciamento anual das origens e aplicações de recursos, é nele que se de-finem os montantes de recursos e como serão aplicados pela administração pública. A avaliação de eficácia de um governo, ou setor de governo, so-mente é possível pelo acompanhamento da execução orçamentária. Assim, conclui-se que, planejamento e orçamento devem caminhar juntos em uma relação de interdependência e complementaridade.

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4.1.1. PRINCÍPIOS ORCAMENTÁRIOSA lei orçamentária anual - LOA prevê as estimativas de receita e a

fixação de despesa para o período de um exercício financeiro, que no caso do Brasil corresponde ao ano civil. A elaboração e a execução da LOA são orientadas por um conjunto de normas e regras a serem observadas pelos Poderes constituídos (Executivo; Legislativo e Judiciário) de todos os entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios –, são os chama-dos “Princípios Orçamentários”, que são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina.

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do Orçamento Público. Nesse sentido, integram este Manual Técnico de Orçamento os princípios orça-mentários cuja existência e aplicação decorre de normas jurídicas.

4.1.2. UNIDADE OU TOTALIDADEDe acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja,

cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo.

4.1.3. UNIVERSALIDADESegundo este princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter

todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fun-dos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5o do art. 165 da CF.

4.1.4. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE Conforme este princípio, o exercício financeiro é o período de tem-

po ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas regis-tradas na LOA. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964. Segundo o art. 34 dessa lei, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1o de janeiro a 31 de dezembro).

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4.1.5. EXCLUSIVIDADE O princípio da exclusividade, previsto no § 8º do art. 165 da CF,

estabelece que a LOA não contenha dispositivo estranho à previsão da recei-ta e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por ARO, nos termos da lei.

4.1.6. ORÇAMENTO BRUTO O princípio do orçamento bruto, previsto no art. 6o da Lei no 4.320,

de 1964, preconiza o registro das receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

4.1.7. LEGALIDADEApresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplica-

do à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, se subordina aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios da administração pública, dentre os quais o da lega-lidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias:

“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual; II – as diretrizes orçamentárias; III – os orçamentos anuais.”

4.1.8. PUBLICIDADE Princípio básico da atividade da administração pública no regime

democrático esta previsto pelo caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.

4.1.9. TRANSPARÊNCIA Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas

nos art.(s) 48, 48-A e 49 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que de-

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terminam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arre-cadação da receita e a execução da despesa.

4.1.10. NÃO VINCULAÇÃO DA RECEITA DE IMPOSTOS Estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF, este princípio veda a

vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF:

Art. 167. São vedados: [...] IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalva-das a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos artigos. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8o, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003);

[...] §4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os artigos. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os artigos. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).

4.1.11. ORGANIZAÇÃO E CONTEÚDO DA LEI ORÇAMENTÁRIA

4.1.12. ORGANIZAÇÃO DO ORÇAMENTOCabe à lei complementar definir a organização dos orçamentos, con-

forme definido também no artigo 165 da Constituição Federal:

§ 9º - Cabe à lei complementar:I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

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Conforme descrito nas Constituições Federal e Estadual (art. 165, § 5º, e artigos 162 e 163, respectivamente) a Lei Orçamentária está assim organizada:

• Orçamento Fiscal, referente aos Poderes (Poderes Legislativo, Executivo, Judiciário) seus fundos, órgãos e entidades da administração di-reta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as empresas estatais dependentes;

• Orçamento da Seguridade Social abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público, inclusive quando da existência, a programação das empresas estatais dependentes, e

• Orçamento de Investimento das empresas em que o Poder Públi-co, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto (empresas públicas e sociedade de economia mista). No orçamento de investimentos constam somente as empresas estatais independentes. As empresas estatais dependentes* figurarão nos orçamentos Fiscal ou da Seguridade social, conforme sua área de atuação.

*Empresas Estatais Dependentes – A Lei de Responsabilidade Fis-cal definiu em seu artigo 2º, inciso III, o conceito de empresa estatal depen-dente:

Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:(...) III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controla-dor recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

A Portaria nº 589, de 27 de dezembro 2001, da Secretaria do Te-souro Nacional, que estabelece conceitos, regras e procedimentos contábeis para consolidação das empresas estatais dependentes nas contas públicas e dá outras providências, dispõe o seguinte:

Art. 4º Os orçamentos fiscal e da seguridade social de cada ente da Federação compreenderão a programação dos poderes, órgãos, autarquias e fundações insti-tuídas e mantidas pelo Poder Público, empresas estatais dependentes e demais entidades em que o ente, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dele recebam recursos nos termos desta portaria.

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Parágrafo único. A partir do exercício de 2003, as empresas estatais dependentes, de que trata esta portaria e para efeitos da consolidação nacional das contas públi-cas, deverão ser incluídas nos orçamentos fiscal e da seguridade social observando toda a legislação pertinente aplicável às demais entidades.

Na prática, as empresas estatais dependentes passaram a respeitar, a partir de 2003, os preceitos contábeis da Lei 4.320/64, sem prejuízo da aplicação das normas contábeis aplicadas às sociedades empresariais.

4.1.13. CONTEÚDO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA E PRAZO DE ENVIO A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

O conteúdo da proposta orçamentária que o Poder Executivo encami-nhará ao Poder Legislativo no prazo estabelecido pela Constituição Estadual é disciplinado pela Lei Federal nº 4.320/64, em seus artigos 2º e 22, com observância as normas constitucionais (CF e CE), bem como, aos ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que introduziu mudanças no con-teúdo da LOA (artigo 5º).

Instituída pela CF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias dispõe, para cada exercício financeiro a que se refere à proposta orçamentária, sobre a estrutura e organização dos orçamentos.

Deste modo, segundo dispõe a LDO 2015, a proposta orçamentária anual que o Poder Executivo encaminha ao Poder Legislativo, é composta de:

I - Mensagem do Chefe do Executivo, que contém:a) situação econômica e financeira do Estadob) demonstrativo da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos

especiais, restos a pagar e outros compromissos exigíveis.c) exposição da receita e despesad) resumo da política econômica e social do Governo

OBSERVAÇÃO:As Empresas Estatais Dependentes, sem prejuízo do disposto na Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, terão que registrar sua execução orçamentária e Financeira no Sistema FIPLAN.Por ser considerada uma estatal independente que compõe o orçamento de investimento do Estado, a orientação acima não se aplica à Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso

S/A – MT FOMENTO.

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e) programação referente a recursos constitucionalmente vinculadosII – texto da Lei OrçamentáriaIII - quadros orçamentários consolidadosIV - anexos dos orçamento fiscal e da seguridade socialV – anexo de informações complementares, integrado pelos se-

guintes demonstrativos:a) receita corrente líquidab) demonstrativo regionalizado do efeito sobre receitas e despesas

decorrentes de isenções anistias, remissões, subsídios e benefícios de natu-reza financeira tributária e creditícia.

Prazos

Segundo a Lei Federal nº 4.320/64, Art. 22, a proposta orçamentá-ria deve ser encaminhada ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios. A Constituição Estadual de Mato Grosso determina que o Governador deve enviar o Projeto da LOA à Assembléia Legislativa até 30 de setembro de cada ano (art. 164, § 6º, III).

4.1.14. BASE LEGAL DO ORÇAMENTO (FUNDAMENTOS)

4.1.15. CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ESTADUAL

O orçamento anual é um dos três instrumentos de planejamento de-finidos pela Constituição Federal de 1988, juntamente com o PPA e a LDO. Assim como os demais, sua elaboração é obrigatória para todos os entes da federação e, visa concretizar, em cada exercício, os objetivos e metas pro-postas no PPA, segundo as diretrizes estabelecidas anualmente pela LDO.

A Constituição Federal contempla um capítulo denominado “Fi-nanças Pública” (arts. 163 a 169), no qual ordena o planejamento e orça-mento no País. A Constituição Estadual de Mato Grosso, nos artigos de 162 a 167, também prescreve regras sobre orçamento e prazos estabelecidos para encaminhamento dos respectivos projetos de lei a Assembléia Legislativa do Estado.

De acordo com o art. § 5° do art. 165 do texto constitucional, a LOA deve integrar o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais. O § 7º define que os or-çamentos previstos no § 5 deverão ser compatíveis com o plano plurianual.

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4.1.16. DAS VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

A CF/88, em seu art. 167, estabelece as seguintes vedações:

● o início de programas ou projetos não incluídos na LOA, bem como a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. ● a realização de operações de créditos que excedam o montante das des-pesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementa-res ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

● a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, res-salvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159 da CF/88, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para a manutenção e desenvolvimento do ensino, para a realização de atividades da administração tributária e a pres-tação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita.

● a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

● a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

● a concessão ou a utilização de créditos ilimitados. Esta regra ex-pressa a necessidade do orçamento ser quantificado.

● a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orça-mentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º, da CF/88.

● a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

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4.1.17. LEIS COMPLEMENTARES

São normas gerais para o Orçamento nos três entes da federação:

● Lei Federal nº 4.320/64 – estabelece normas gerais de direito finan-ceiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços (Lei Ordinária com força de Lei Complementar).

● Lei Complementar Federal nº 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal – estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabi-lidade na gestão fiscal.

4.1.18. LEIS ORDINÁRIAS● As Leis de Diretrizes Orçamentárias - aprovadas anualmente pelos

entes da federação dispõem sobre as diretrizes para a elaboração da LOA.

4.1.19. DECRETOS● Decreto nº 2.829/98, do Presidente da República - estabelece nor-

mas para a elaboração e execução do Plano Plurianual e dos Orçamentos da União – normas estas acolhidas pelos outros entes da Federação.

4.1.20. PORTARIAS ESPECÍFICAS DO MP/MF● Portaria MOG nº 42, de 14 de abril de 1999.Atualiza a discriminação da despesa por funções de que tratam o

inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências.

● Portaria SOF Nº 41, de 18 de agosto de 2008. Altera a denominação das subfunções 753 e 754 constantes do Ane-

xo da Portaria MOG nº 42, de 14 de abril de 1999.● Portaria SOF nº 37, de 16 de agosto de 2007.Altera o Anexo da Portaria MOG nº 42, de 14 de abril de 1999, e dá

outras providências.● Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de

2001Dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no

âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá outras provi-

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dências.● Portarias Interministerial STN/SOF que alteram a Portaria

STN/SOF Nº 163: 325/01, 519/01, 688/05, 338/2006, 3/2008, 2/2009; STN/SOF Nº

1/2010, STN/SOF Nº 2/2010, STN/SOF Nº 1/2011, STN/SOF N º 2/2011, STN/SOF N º 3/2011, STN/SOF N º 5/2011, STN/SOF no 1, de 13.07.2012 - D.O.U. de 16.07.2012– alteram a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/01.

● Portaria STN nº 448/2002Divulga o detalhamento das naturezas de despesas 339030, 339036,

339039 e 449052. ● Portaria Conjunta STN/SOF nº 1, de 20 de junho 2011Altera a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de

2001, e aprova as Partes I – Procedimentos Contábeis Orçamentários e VIII – Demonstrativo de Estatísticas de Finanças Públicas, da 4ª edição do Ma-nual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).

● Portaria editada anualmente pela Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral que aprova o Manual Técnico de Orçamento que contém instruções para elaboração da proposta orçamentária do Estado.

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5. RECEITA

5.1.1. RECEITAS ORÇAMENTÁRIASDefine-se receita, num sentido amplo, como sendo a soma dos va-

lores recebidos por uma pessoa física ou jurídica num determinado período. Quando a palavra receita acha-se acrescida do adjetivo pública, faz refe-rência à natureza da pessoa que a recebe e não a natureza do respectivo ingresso, que será sempre expresso em valores monetários.

Então, diz-se que a receita pública é o conjunto dos meios financei-ros usados pelo Estado ou por outras pessoas de direito público para atender à cobertura das despesas necessárias ao cumprimento de suas funções. Des-sa forma, todo ingresso orçamentário constitui uma receita pública, pois tem a finalidade de atender às despesas públicas.

Receitas Orçamentárias, segundo a Lei 4320/64 (art. 57 c/c art. 3º, § único), são todas as receitas arrecadadas pelo Estado, inclusive as pro-venientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento, ressalvadas as operações de crédito por antecipação da receita, as emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo finan-ceiros.

Já as classificações das contas públicas, referem-se aos instrumen-tos normativos que agrupam receitas de acordo com certos critérios, cuja estruturação se baseia no estabelecimento de aspectos comuns das operações governamentais.

5.1.2. CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTARIA As classificações orçamentárias, ao organizar e alcançar todos os

aspectos das transações públicas se constitui num sistema de informações ajustadas às necessidades de todos os níveis de governo e dos organismos internacionais, que elaboram estatísticas sobre setores públicos nacionais, possibilitando assim, análises objetivas das ações executadas pelo Poder Pú-blico de diversos países.

Pode-se dizer que se constituem em verdadeiros instrumentos de verificação das ações do governo, principalmente naquelas em que se faz necessária a exposição à sociedade do que se pretende e o que se fez com os recursos que dela foram retirados. Então as classificações facilitam tanto a interface governo/sociedade quanto às atividades executivas pertinentes ao próprio governo

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A norma geral brasileira estabelece os seguintes critérios de classi-ficação da receita orçamentária:a) Classificação Econômicab) Classificação Institucionalc) Classificação por Fontes de Recursos

5.1.3. CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA SEGUNDO A NATUREZA DA RECEITA

A classificação econômica da receita pública trata-se essencial-mente do agrupamento, consolidação e agregação das diversas categorias de receitas públicas de forma a permitir uma avaliação do seu impacto na economia nacional.

A classificação orçamentária adotada no Brasil para as receitas foi estabelecida pela lei federal nº 4.320/64, cujo artigo 11, classifica a re-ceita em duas categorias econômicas, da forma a seguir exposta:

I - Receitas Correntes: são as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as pro-venientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito pú-blico ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes;

II - Receitas de Capital: são as provenientes da realização de re-cursos financeiros oriundos da constituição de dívidas; da conversão em es-pécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinado a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.

Para melhor entendimento sobre esta classificação, pode-se dizer que:I - são receitas correntes os ingressos de recursos financeiros oriun-

dos das atividades operacionais, para aplicação em despesas corresponden-tes, também em atividades operacionais, correntes ou de capital, visando o atendimento dos objetivos constantes dos programas e ações de governo;

II - são receitas de capital os ingressos de recursos financeiros oriun-dos de atividades operacionais ou não operacionais para aplicação em des-pesas operacionais, correntes ou de capital, visando ao atendimento dos objetivos traçados nos programas e ações de governo. São denominados receita de capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a

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constituição de dívidas, amortização de empréstimos e financiamentos e/ou alienação de componentes do ativo permanente, constituindo-se em meios para atingir a finalidade do órgão ou entidade.

5.1.3.1. CODIFICAÇÃO DA NATUREZA DA RECEITA

A Secretaria do Tesouro Nacional – STN, Órgão Central do Siste-ma de Contabilidade Federal, juntamente com a Secretaria de Orçamento Federal – SOF, vêm buscando padronizar os procedimentos contábeis nos três níveis de governo para garantir a consolidação das contas bem como proporcionar maior transparência às receitas públicas. Assim, a STN/SOF editaram a Portaria Conjunta nº 3, de 14 de outubro de 2008 para regu-lamentar a elaboração e respectiva execução da Lei Orçamentária de 2009 no tocante aos procedimentos da receita pública.

A fim de possibilitar a identificação detalhada dos recursos que in-gressam nos cofres públicos, a classificação por natureza da receita é for-mada por um código numérico de 8 dígitos [Ver Anexo XI – Procedimentos para consultar a tabela de classificação econômica segundo a natureza da receita no sistema FIPLAN] que se subdivide em seis níveis: categoria eco-nômica (1º dígito), origem (2º dígito), espécie (3º dígito), rubrica (4º dígito), alínea (5º e 6º dígitos) e subalínea (7º e 8º dígitos).

1º 2º 3º 4º 5º e 6º 7º e 8º

Categoria Econômica Origem Espécie Rubrica Alínea Subalínea

Assim, entende-se por:1 - Categoria Econômica: o maior nível de agregação da receita. As

receitas por categoria econômica dividem-se em Receitas Correntes (dígito 1), Receitas de Capital (dígito 2), Receitas Intra Orçamentárias Correntes (dígito 7), Receitas Intra Orçamentárias de Capital (dígito 8) e Deduções da Receita Orçamentária Corrente (dígito 9).

2 - Origem: Identifica a procedência dos recursos públicos, em re-lação ao fato gerador dos ingressos das receitas (derivada, originária, trans-ferências e outras). É a subdivisão das Categorias Econômicas, que tem por objetivo identificar a origem das receitas, no momento em que as mesmas ingressam no patrimônio público. No caso das receitas correntes, tal classi-ficação serve para identificar se as receitas são compulsórias (tributos e con-

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tribuições), provenientes das atividades em que o Estado atua diretamente na produção (agropecuárias, industriais ou de prestação de serviços), da exploração do seu próprio patrimônio (patrimoniais), se proveniente de transferências destinadas ao atendimento de despesas correntes, ou ainda, de outros ingressos. No caso das receitas de capital, distingue as provenien-tes de operações de crédito, da alienação e bens, da amortização dos emprés-timos, das transferências destinadas ao atendimento de despesas de capital, ou ainda, de outros ingressos de capital.

3 - Espécie: É o nível de classificação vinculado à Origem, composto por títulos que permitem qualificar com mais detalhe o fato gerador dos ingressos de tais receitas. Por exemplo, dentro da Origem Receita Tributária (receita proveniente de tributos), podemos identificar as suas espécies, tais como impostos, taxas e contribuições de melhoria (conforme definido na Constituição Federal de 1988 e no Código Tributário Nacional), sendo cada uma dessas receitas uma espécie de tributo diferente das demais. É a espécie de receita.

4 - Rubrica: É o detalhamento das espécies de receita. A rubrica busca identificar dentro de cada espécie de receita uma qualificação mais específica. Agrega determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre si.

5 - Alínea: Funciona como qualificação da rubrica. Apresenta o nome da receita propriamente dita e que recebe registro pela entrada de re-cursos financeiros.

6 - Subalínea: constitui o nível mais analítico da receita7 - Nível de Detalhamento optativo: Para atender as necessidades

internas o Estado de Mato Grosso pode detalhar as classificações orçamen-tárias segundo a natureza da receita, a partir do nível ainda não detalhado. A administração dos níveis já detalhados cabe à União.

Exemplo: 1112.04.10 - Imposto sobre a Renda e Proventos, Pessoa Física.1 Receita Corrente (Categoria Econômica)1 Receita Tributária (Origem)1 Receita de Impostos (Espécie)2 Impostos sobre o Patrimônio e a Renda (Rubrica)4 Imposto Renda e Proventos de Qualquer Natureza (Alínea)10 Imposto Renda pessoas Físicas (Subalínea)xx Nível de Detalhamento optativo

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5.2.2. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONALA classificação institucional da receita tem por finalidade demonstrar

os órgãos e unidades orçamentárias que, respondendo pela arrecadação, são detentoras das receitas. O fundamento legal da classificação está na disposi-ção constitucional, que estabelece que o orçamento fiscal e o da seguridade social referem-se aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, com correspondência para os Estados e Mu-nicípios. A classificação institucional é formada por um código composto de cinco algarismos, sendo os dois primeiros reservados á identificação do órgão e os três últimos a unidade orçamentária. O terceiro algarismo refere--se à forma de organização administrativa.

No detalhamento dessa classificação é utilizado o mesmo classifica-dor institucional empregado para a despesa.

A tabela de Classificação Institucional encontra-se no anexo I deste manual.

5.2.3. CLASSIFICAÇÃO POR FONTES DE RECURSOS

A fonte de recurso representa a parcela, ou mesmo, a totalidade de receita que se vincula a determinada despesa. Tem a finalidade de “repartir” a receita, ou seja, é o elo de ligação entre a classificação econômica da re-ceita e a despesa. Nesse sentido, pode-se dizer que um único item de receita pode ter uma, duas ou várias fontes de recursos a ela associada, dependendo do dispositivo constitucional ou legal que rege a distribuição de determinada natureza de receita.

A codificação de fontes da receita dá a indicação da vinculação, evi-denciando, a partir do ingresso, as destinações dos valores. Quando da rea-lização da despesa deve estar demonstrado qual a fonte de financiamento da mesma, estabelecendo-se a interligação entre a receita e a despesa.

Desta forma, ao se fixar à despesa, é incluída na sua classificação, a fonte de recursos que irá financiá-la. De forma correspondente se faz com as receitas, cuja destinação é determinada pela combinação entre a classifica-ção por natureza da receita e a fonte de recursos, sendo possível determinar a disponibilidade para alocação discricionária e aquela reservada para finali-dade específica, conforme vinculações estabelecidas.

O código da classificação por fontes de recursos é composto no mí-nimo por três dígitos: o primeiro refere-se ao grupo (1 ou 2) e os outros dois identificam a fonte propriamente dita.

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33

A tabela de Fontes de Recursos encontra-se no anexo III deste ma-nual

O grupo de destinação de recursos está dividido em recursos originá-rios do Tesouro e recursos de outras fontes, conforme a seguir:

● RECURSOS DO TESOURO INTEGRAM O GRUPO 1 - são aqueles geridos de forma centralizada pelo Poder Executivo, que detêm a responsabilidade e controle sobre as disponibilidades financeiras. Essa ges-tão centralizada se dá através do órgão central de programação financeira, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberações aos órgãos de acordo com a programação financeira com base nas disponibilidades e os objetivos estratégicos do governo.

● RECURSOS DE OUTRAS FONTES INTEGRAM O GRUPO 2 - são aqueles arrecadados e controlados de forma descentralizada e cuja dis-ponibilidade está sob responsabilidade dos órgãos da Administração Indireta do Estado, mesmo nos casos em que dependem de autorização do órgão central de programação financeira para dispor desses valores. De uma forma geral, esses recursos têm origem no esforço próprio de arrecadação, seja pelo fornecimento de bens, prestação de serviços ou exploração econô-mica do patrimônio próprio.

A especificação das fontes de recursos é o código que individuali-za cada destinação, representado pelos dois dígitos posteriores ao grupo de fonte.

Como exemplo, cita-se o caso de uma receita vinculada às ações e serviços públicos de saúde, classificada como fonte 134, tendo o seguinte desdobramento:

1. Recursos do Tesouro - exercício corrente (Grupo)34. Recursos destinados ao desenvolvimento das ações de saúde (es-

pecificação da fonte de recursos)

5.2.4. PREVISÃO DAS RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

A previsão de receitas é um procedimento por meio do qual se esti-ma, para o exercício em curso e para os exercícios seguintes, a arrecadação de uma determinada natureza de receita. Essa previsão é realizada por um modelo de projeção que, na realidade, é uma fórmula matemática com um encadeamento lógico de execução para retratar ou simular o comportamento de determinada arrecadação. Os modelos de projeção de receitas utilizam basicamente parâmetros de efeito preço, quantidade, série histórica e infor-

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mações sobre alteração na legislação pertinente.Para previsão das receitas diretamente arrecadadas pelos Órgãos e

Entidades da Administração Direta e Indireta do Estado foi adotado o Mo-delo Incremental de Previsão, que além de facilitar a compreensão passo a passo dos cálculos inerentes às previsões de receita e da simplicidade de utilização ainda produz resultados com grande grau de confiabilidade nos números finais da previsão das receitas das unidades. Este modelo de pro-jeção de receitas considera como base a arrecadação do ano anterior e apli-cando-se a variação de preços, variação de quantidade e o efeito legislação.

Assim, a estruturação contínua do processo orçamentário, envolven-do essas receitas, pressupõe uma série de etapas e procedimentos comuns a sua elaboração e ao seu acompanhamento.

Para o exercício de 2015, utilizamos o sistema informatizado de pre-visão das receitas diretamente arrecadadas pelos órgãos e entidades da admi-nistração pública estadual, o Sistema de Previsão de Receitas – PREVREC.

O sistema PREVREC foi concebido para gerar previsões de receitas diversas, seguindo fórmulas específicas disponíveis e a serem definidas pe-los usuários. Essa previsão de receita é realizada pelo modelo incremental de previsão, com indicadores mensais previamente definidos.

A utilização de um sistema informatizado veio para solidificar um processo de trabalho que tem as seguintes premissas:

A disponibilização pela Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral e Secretaria de Fazenda da Metodologia da Receita, objetivando o lançamento e a compatibilização das receitas que se iniciam com a captação da proposta, através da opção e lançamento de dados pelas setoriais, o qual é analisado tomando como base a série histórica de arrecadação, a metodo-logia utilizada para estimar a receita, além de informações complementares acerca da presença de novos fatores que venham a impactar na arre-cadação futura.

A implantação de uma rotina de análise e projeção mensal das recei-tas com a finalidade de fornecer subsídios para avaliação do desempenho da arrecadação e antever possíveis excessos ou frustrações.

OBSERVAÇÃO: A partir de 2013 é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso – SEFAZ/MT, a elaboração das projeções das receitas para a Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA. Exceto as receitas oriundas de Convênios firmados com outras esferas.

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6. DESPESA

6.1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA

A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos en-tes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços prestados à sociedade. A Lei Orçamentária é de vital importância para o setor público, pois é nela que é fixada a despesa autorizada pelo Poder Legislativo para um exercício financeiro.

A despesa orçamentária representa o fluxo de aplicação de recursos para um determinado período (exercício financeiro) e deriva da utilização dos créditos consignados no orçamento das diversas entidades públicas.

O processo de programação da despesa orçamentária está estruturado na realização sequencial de etapas qualitativas e quantitativas que redun-daram na especificação dos programas de trabalho que constaram da Lei Orçamentária Anual.

O programa de trabalho, que define qualitativamente e quantitativa-mente a programação orçamentária, é concebido a partir da utilização das informações estruturadas no sistema de classificação orçamentária, as quais têm como propósito dar respostas as indagações dos diversos agentes interessados nas questões de finanças públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e a sociedade em geral. Assim, a clas-sificação orçamentária da despesa permite responder a questões do tipo: _ Quanto o governo gasta com o pagamento de pessoal? _ quanto o governo esta aplicando nas áreas de educação e saúde? _ Quanto o governo gasta anualmente com o pagamento de juros e encargos da divida?

6.1.1. PROGRAMAÇÃO QUALITATIVAO programa de trabalho, que define qualitativamente a programa-

ção orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacio-nal, composto dos seguintes blocos de informação: classificação por esfera, classificação institucional, classificação funcional e estrutura programática, conforme detalhado a seguir:

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Blocos da Estrutura Item da Estrutura Pergunta a ser Respondida

Classificação por Esfera Esfera Orçamentária Em qual Orçamento?

Classificação Institucional Órgão - Unidade Orçamentária Quem faz?

Classificação Funcional

Função Em que área de despesa a ação governamental será realizada?

Subfunção

Estrutura Programática Programa O que fazer?

Informações Prin-cipais do Programa

ObjetivoO que se pretende alcançar com

a implementação da política pública?

Iniciativa O que será entregue pela políti-ca pública?

AçãoO que será desenvolvido

para alcançar o objetivo do programa?

Descrição O que é feito? Para que é feito?

Informações Principais Forma de Implementação Como é feito?

da Ação Etapas (somente para projetos) Quais as fases?

Produto O que será produzido ou prestado?

Unidade de Medida Como mensurar?

Região de planejamento (locali-zação geográfica)

Onde é feito?Onde está o beneficiário

do gasto?

Page 37: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

37

6.1.2. PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVAA programação física define quanto se pretende desenvolver do

produto:

Item da Estrutura Pergunta a ser RespondidaMeta física Quanto se pretende entregar no exercício?

A programação financeira define o que adquirir, com quais recur-sos, conforme apresentado na tabela:

Item da Estrutura Pergunta a ser Respondida

Natureza da Despesa Quais insumos que se pretende utilizarou adquirir?

Categoria Econômica da Despesa Qual o efeito econômico da realização dadespesa?

Grupo de Natureza de Despesa Em qual classe de gasto será realizada a despesa?

Modalidade de Aplicação De que forma serão aplicados os recursos?

Elemento de Despesa Quais insumos que se pretende utilizar ouadquirir?

Identificador de Uso Os recursos são destinados para contrapar-tida?

Fonte de Recursos De onde virão os recursos para realizar a despesa?

Dotação Qual o montante alocado?

Justificativa Qual é a memória de cálculo utilizada?

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6.1.3. CÓDIGO-EXEMPLO DA ESTRUTURA COMPLETA DA PROGRAMAÇÃO

CÓDIGO COMPLETO* 1 25 101 26 782 338 1287 600 2 131 4490

QUALITATIVA

Esfera: Orçamento Fiscal (F)

1

Class i -f icação Institu-cional

Órgão: Secretaria de Transportes e Pavimentação Urbana

225

Unidade Or-çamentária:Secretaria de Transportes ePavimentação Urbana

1101

Class i -f icação Funcio-nal

Função: Transportes

26

Subfunção: Transporte Rodoviário

7782

Class i -f icação Progra-mática

Programa: Infraestrutu-ra de Transportes – MT Integrado

3338

Ação: Pavi-mentação de Rodovias

11287

Região de Planejamento: Sul

600

QUANTITATIVA

IDUSO

Recursos destinados a Contrapartida de convênios

22

Fonte de Recursos: Fundo de Transportes e Habitação – FETHAB

1131

Natureza da Despesa: Ca-tegoriaEconômica: Despesas de Capital (4);Grupo de Natureza da Despesa:Investimentos (4) Moda-lidade deAplicação: Aplicação Di-reta (90)

44490

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39

6.2. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal (F), da seguridade social (S) ou de investimento das empresas esta-tais (I), conforme disposto no § 5º do art. 165 da Constituição:

§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e enti-dades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indireta-mente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Na base de dados do FIPLAN, a esfera orçamentária é identificada pelas letras “F”, “S” e “I”, e será associado à ação orçamentária. Na emissão de relatórios da LOA o campo de referência para identificação da esfera orçamentária é composto de apenas um dígito, conforme se pode observar no quadro abaixo:

CÓDIGO ESFERA ORÇAMENTÁRIA1 F - Orçamento Fiscal2 S - Orçamento da Seguridade Social

3 I - Orçamento de Investimento

Orçamento Fiscal (Código 1): referente aos Poderes do Estado, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

Orçamento da Seguridade Social (Código 2): abrange todas as en-tidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. e

Orçamento de Investimento (Código 3): orçamento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

OBSERVAÇÃO:O § 2º do Art. 195 da CF estabelece que a proposta de Orçamento da Segu-ridade Social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social.

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6.3. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONALA classificação institucional (Tabela Anexo I deste MTO), no Esta-

do, reflete a estrutura organizacional e administrativa governamental e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade or-çamentária. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de pro-gramação em seu menor nível, são consignadas às unidades orçamentárias (UOs), que são as estruturas administrativas responsáveis pelos recursos fi-nanceiros (dotações) e pela realização das ações.

O código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à unidade orçamentária.

1º 2º 3º 4º 5º

Órgão Orçamentário

Unidade Orça-mentária

Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde neces-sariamente a uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com “órgãos” como “Encargos Gerais do Estado” e “Reserva de Contingência”.

As UOs que representam as estruturas administrativas caracterizam a forma de adotada pelo Estado para a sua organização, ou seja, adminis-tração centralizada (direta) ou descentralizada (indireta). As unidades or-çamentárias são as estruturas administrativas onde estão consignados os recursos orçamentários.

Os três últimos dígitos da classificação institucional, que identifica a unidade orçamentária, permitem, através de uma codificação especifica atribuída ao digito inicial de classificação da UO, identificar se a estrutura administrativa corresponde aos segmentos da administração publica direta (estrutura administrativa do governo do Estado e das Secretarias) ou indireta (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas), conforme codificação numérica abaixo especificada:

CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

1º2º

3º4º5º

Órgão Orçamentário Unidade Orçamentária

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Especificação da Unidade Orçamentária1º Dígito da UO iniciado por: Organização Administrativa

1 Administração direta2 Fundação3 Autarquia4 Empresa Pública5 Empresa Estatal de Economia Mista6 Fundos

Exemplos: Administração Direta (Secretaria de Estado)Órgão: 20 - Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação

Geral - SEPLANUO: 101 - Secretaria de Estado de Planejamento (Digito da UO ini-

ciado por 1 = adm. direta)

Administração Indireta ( Autarquia)Órgão: 12 - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agri-

cultura familiar - SEDRAFUO: 302 - Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso - IN-

DEIA (Dígito da UO iniciado por 3 = adm. indireta/Autarquia)

6.4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

A classificação funcional é formada por funções e subfunções e busca responder basicamente à indagação “em que” área de ação governa-mental a despesa será realizada. Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção às quais se vinculam.

A tabela de Classificação Funcional encontra-se no anexo II deste manual.

A finalidade principal da classificação funcional é fornecer as ba-ses para a apresentação de dados e estatísticas sobre os gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. Trata-se de classi-ficação de aplicação comum e obrigatória, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o que permite a consolidação nacional dos gastos públicos.

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A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão (MOG), e é composta de um rol de funções (formadas por dois dígitos) e subfunções (formadas por três dígitos) pré-fixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nos três níveis de governo (federal estadual e municipal).

1º 2º 3º 4º 5º

Função Subfunção

6.4.1. FUNÇÃOA função [Anexo II] pode ser traduzida como o maior nível de agre-

gação das diversas áreas de atuação do setor público. Reflete a competência institucional do órgão, como, por exemplo, cultura, educação, saúde, que guarda relação com os campos de atuação das respectivas Secretarias do Estado.

No caso da função Encargos Especiais, engloba as despesas que não podem ser associadas a um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra. Nesse caso, as ações estarão associadas aos programas do tipo operações especiais.

6.4.2. SUBFUNÇÃOA subfunção [Anexo II], indicada pelos três últimos dígitos da classi-

ficação funcional, representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por inter-médio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções.

As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daque-las às quais estão relacionadas na Portaria nº 42, de 1999. As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua área específica. Existe também a possibilidade de matricialidade na conexão entre função e subfunção, ou seja, combinar qualquer função com qualquer subfunção, mas não na relação entre ação e subfunção. Deve-se adotar como função aquela

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que é típica ou principal do órgão. Assim, a programação de um órgão, via de regra, é classificada em uma única função, ao passo que a subfunção é escolhida de acordo com a especificidade de cada ação.

EXEMPLOS:

Órgão 14 - Secretaria de Estado de Educação

Ação3856 - Fortalecimento dos Ciclos de Formação Humana (...)Subfunção 361 - Ensino fundamental

Função 12 - Educação

Órgão 1 - Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Ação 4056 - Ouvidoria Geral do Poder Legislativo

Subfunção 031 - Ação Legislativa

Função 01 - Legislativa

Órgão 23 - Secretaria de Estado de Cultura

Ação 2014 - Publicidade Institucional e Propaganda

Subfunção 131 - Comunicação Social

Função 13 - Cultura

ATENÇÃO!Exceções se aplicam a regra geral de que a programação de um

órgão deve estar associada a uma única função, no Estado, alguns órgãos/entidades de governo foram institucionalmente constituídos para atuarem em mais de uma área no setor publico, o que por sua vez requer, no momento de classificação da função, atenção especial para a programação setorial do

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órgão com vistas à identificação da área de competência a qual a despesa está correlacionada.

Exemplo: Secretaria das Cidades – SECID que tem como missão desenvolver e implementar políticas públicas dos setores de habitação, sa-neamento urbano e coordenação das regiões metropolitanas (Art. 2º da LC 413/2010).

Órgão/UO: 28.101 - Secretaria de Estado das Cidades - SECID

Ação 5158 - Execução de Obras de Drenagem Urbana

Subfunção 512 – Saneamento Básico Urbano

Função 17 - Saneamento

Órgão/UO: 28.101 - Secretaria de Estado das Cidades - SECID

Ação 1763 Construção de Habitações Urbanas e Infraestrutura

Subfunção 482 – Habitação Urbana

Função 16 - Habitação

Órgão/UO: 28.101 - Secretaria de Estado das Cidades - SECID

Ação Apoio à Elaboração e Implementação dos Planos Diretores Mu-nicipaise Planos Setoriais.

Subfunção 127 – Ordenamento Territorial

Função 15 – Urbanismo

6.5. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano Plurianual (4 anos). Conforme estabelecido no artigo 3º da Portaria MOG nº 42/1999, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelece-rão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações nela contidos. Ou seja, todos os

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entes devem ter seus trabalhos organizados por programas, mas cada um estabelecerá sua estrutura própria de acordo com a referida Portaria.

A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência à Administração Pública de modo a ampliar o alcance dos resultados e benefícios gerados para a socie-dade, bem como dar maior visibilidade à aplicação dos recursos públicos.

6.5.1. PROGRAMA

O programa é o instrumento de organização da atuação governa-mental que articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores estabelecidos no PPA, visando à solução de um problema ou o atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade.

O programa é o módulo comum integrador entre o plano e o orça-mento. O plano termina no programa e o orçamento começa no programa, o que confere a esses instrumentos uma integração desde a origem. O progra-ma, como módulo integrador, e as ações, como instrumentos de realização dos programas.

A tabela de Programas de Governo, segundo o PPA vigente en-contra-se no anexo VIII deste manual.

6.5.2. AÇOES ORCAMENTÁRIAS

Operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) que con-tribuem para atender ao objetivo de um programa e são executados por intermédio de ações, que podem assumir a forma de projetos, atividades e operações especiais. O enquadramento de uma ação em um dos três itens depende do efeito gerado pela sua implementação.

6.5.2.1. ATIVIDADE

É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de forma contínua e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: “Manutenção de Serviços Administrativos Gerais”.

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6.5.2.2. PROJETO

É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplo: “Implantação de Centros Oficiais de Treinamentos”.

6.5.2.3. OPERAÇÃO ESPECIAL

São despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. São despesas passíveis de enquadramento como operação especial: amortização e encargos, aquisição de títulos, pagamento de sentenças judiciais, transferências a qualquer título (não confundir com descentraliza-ção), fundos de participação, operações de financiamento (concessão de empréstimos), ressarcimentos, indenizações, pagamento de inativos, participações acionárias, contribuição a organismos nacionais e in-ternacionais, compensações financeiras.

6.5.2.4. CÓDIGO DE IDENTIFICACAO DA AÇÃO ORCAMENTÁRIA

Na base de dados do FIPLAN as ações recebem um código numé-rico de 4 dígitos que permite a identificação do tipo da ação orçamentária dentro da programação. O primeiro dígito permite identificar se a ação orça-mentária é do tipo Projeto, Atividade ou Operação Especial.

Ao observar o 1º dígito do código, pode-se identificar o tipo de ação correspondente:

1º DÍGITO TIPO DE AÇÃO1, 3, 5 ou 7 Projeto

2, 4 e 6 Atividade

8 Operação Especial

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6.5.2.5. ATRIBUTOS DAS AÇÕES ORÇAMENTARIAS

As ações possuem atributos e características técnicas que as defi-nem e ajudam a classificá-las, conforme conjunto de informações constantes do quadro a seguir:

CARACTERÍST CAS DESCRIÇÃOTipo de ação Projeto, Atividade, Operação Especial - PAOE.

Denominação Forma pela qual a ação será identificada pela sociedade e será apresentada no PPA, LDOs e LOAs. Expressa o objeto da ação e, de forma sucinta, o que é efetivamente feito no âmbito da ação.

Objetivo Específico Expressa o objetivo a ser alcançado pela ação, ou seja, para que a ação é desenvolvida.

Produto Bem ou serviço que resulta da ação, destinado ao público-alvo ou o investimento para a produção deste bem ou serviço.Para cada ação deve haver um só produto. Em situações especiais, expressa a quantidade de beneficiários. atendidos pela ação.

Unidade de medida PADRÃO SELECIONADO PARA MENSURAR A PRO-DUÇÃO DO BEM OU SERVIÇO

Quantidade Expressa quanto do bem ou serviço (meta física/ produto) será destinado ao público alvo.

Programa de Governo Indica o Programa de Governo ao qual a ação está vinculada.

Função A função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.

Subfunção A subfunção representa uma partição da função, visando agregar determinado subconjunto de despesas do se-tor público. As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estão relacionadas

Unidade responsável É a entidade responsável pela execução da ação.

Regionalização Indica localização do gasto. Permite maior controle gover-namental e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas, além de evidenciar a focalização, os cus-tos e os impactos da ação governamental.

Custo total estimado da ação

Custo de referência da ação, a preços correntes, desde o seu início até a sua conclusão.

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Todos os atributos e características acima descritos, com exceção dos custos, são cadastrados no Sistema Integrado de Planejamento, Contabi-lidade e Finanças do Estado de Mato Grosso – FIPLAN.

6.5.3. AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS PADRONIZADAS NO ORÇA-MENTO

6.5.3.1. CONCEITO

A ação é considerada padronizada quando, em decorrência da organização institucional do Estado, sua implementação é realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO. Nessa situação, diferentes órgãos/UOs executam ações que têm em comum:

a) a subfunção à qual está associada;b) a finalidade (o objetivo a ser alcançado);c) a descrição (o que será feito no âmbito da ação);d) o produto1 (bens e serviços) entregue à sociedade, bem como sua

unidade de medida;e) o tipo de ação.

A padronização se faz necessária para organizar a atuação governa-mental e facilitar seu acompanhamento. Ademais, a existência da padroni-zação permite uma codificação única para ações (Atividades/Operações Es-peciais) que possuem a mesma finalidade, podendo as mesmas ser utilizadas por varias Unidades Orçamentárias.

Exemplos de ações Padronizadas:

2007 - Manutenção de Serviços Administrativos Gerais

2008 - Remuneração de Pessoal Ativo e Encargos Sociais

A Relação dos programas e ações padronizadas contempla progra-mações semelhantes, realizadas pelos diversos órgãos e unidades orçamen-tárias da Administração Pública Estadual.

A tabela de Programas e Ações Padronizadas encontra-se no anexo IX deste manual.

1 Quando existir produto associado à ação.

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6.6. COMPONENTES DA PROGRAMAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA

6.6.1. PROGRAMAÇÃO FÍSICA

6.6.1.1. META FÍSICA

A meta física é a quantidade de produto a ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado período, e instituída para cada ano. As metas físicas (quantificação de produtos) são indicadas em nível de Região de Planejamento e agregadas segundo os respectivos projetos, atividades ou operações especiais.

6.6.1.1.1. REGIÕES DE PLANEJAMENTO PARA A LOCALIZAÇÃO FÍSICA DA AÇÃO

No caso do Estado, as atividades, projetos e operações especiais são detalhados no nível de região de planejamento (vide Anexo VIII des-te MTO), utilizadas especialmente para especificar em termos físicos a localização geográfica do gasto da ação (Projeto/Atividade/Operação Especial). Vale ressaltar que o critério para a priorização da localização física da ação no território é o da localização dos respectivos beneficia-dos.

A adequada localização do gasto permite maior controle gover-namental e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas, além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação gover-namental.

As regiões de planejamento adotadas para a especificação da lo-calização geográfica do gasto público compreendem as 12 regiões defini-das no âmbito dos estudos realizados pelo Zoneamento Socioeconômico Ecológico - ZSEE, que caracterizou as diferentes regiões do Estado de Mato Grosso de acordo com uma avaliação detalhada das condições do ambiente natural, qualidade de vida e aspectos econômicos (Regiões: I – Noroeste; II – Norte; III – Nordeste; IV – Leste; V – Sudeste; VI - Sul; VII – Sudoeste; VIII – Oeste; IX- Centro-Oeste; X – Centro; XI – No-roeste; XII - Centro-Norte).

Para fins classificatórios de alocação espacial do gasto público, acrescentou-se também às doze regiões do ZSEE uma décima terceira

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possibilidade de caráter abrangente denominada “Todo Estado”. A tabela das regiões de planejamento encontra-se no anexo

X e XI deste manual.

6.6.2. COMPONENTES DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

6.6.2.1. NATUREZA DA DESPESA

Os arts. 12 e 13 da Lei no 4.320, de 1964, tratam da classificação da despesa por categoria econômica e elementos. Assim como no caso da receita, o art. 8º dessa lei estabelece que os itens da discriminação da despesa serão identificados por números de código decimal, na forma do respectivo Anexo IV, atualmente consubstanciados no Anexo II da Portaria Interminis-terial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de 2001. O conjunto de informações que formam o código é conhecido como classificação por natureza da despe-sa e informa a categoria econômica da despesa, o grupo a que ela pertence, a modalidade de aplicação e o elemento.

A tabela de Classificação por Natureza de Despesa encontra-se no anexo IV deste manual.

Na base de dados do sistema de orçamento, o campo que se refere à natureza da despesa contém um código composto por oito algarismos, sendo que o 1º dígito representa a categoria econômica, o 2º o grupo de natureza da despesa, o 3º e o 4º dígitos representam a modalidade de aplicação, o 5º e o 6º o elemento de despesa e o 7º e o 8º dígitos representam o desdobra-mento facultativo do elemento de despesa (subelemento):

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

CategoriaEconômica

Grupo de Natureza da

Despesa

Modalidade de Aplicação

Elemento de

Despesa

Subelemento

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OBSERVAÇÃO: Reserva de Contingência e Reserva do RPPS A classificação d a Reserva de Contingência, bem como a Reserva do Re-gime Próprio de Previdência do servidor - RPPS, destinadas ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos inclusive para a abertura de créditos adicionais, quanto à natureza da despesa orçamen-tária, serão identificadas com o código “9.9.99.99”, conforme estabelece o parágrafo único do art. 8º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de 2001.

6.6.2.1.1. CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA

A classificação por categoria econômica objetiva indicar os efeitos que o gasto público tem sobre a economia. Esta classificação informa sobre a contribuição do governo à renda nacional e se essa contribuição está au-mentando ou diminuindo. A classificação é importante para o conhecimento dos impactos das ações de Governo na economia da União, do Estado ou do Município.

A despesa, assim como a receita, é classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos:

CÓDIGO CATEGORIA ECONÔMICA

3 Despesas Correntes4 Despesas de Capital

3 - Despesas Correntes - classificam-se nesta categoria todas as

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despesas que não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital; ou seja, são as realizadas pela administração pública, destinadas a promover a manutenção e funcionamento dos órgãos/entida-des que a compõem.

4 - Despesas de Capital - classificam-se nesta categoria aquelas des-pesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital, ou seja, são as realizadas com o propósito de formar e/ou adquirir ativos reais, abrangendo, entre outras ações, o planejamento e a execução de obras, a compra de instalações, equipamentos, ma-terial permanente, títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as amortizações de dívida e concessões de empréstimos.

6.6.2.1.2. GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA - GNDD

O GND é um agregador de elemento de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir:

CATEGORIA ECONÔMICA GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA

3 - DESPESAS CORRENTE1 - Pessoa l e Encargos Sociais 2 - Juros e Encargos da Dívida 3 - Outras Despesas Corrente

4 - DESPESAS DE CAPITAL4 - investimentos 5 - Inversões Financeiras 6 - Amortização da Dívida

O detalhamento das despesas que são consideradas em cada gru-po de natureza de despesa está descrito no anexo V – Especificação dos Grupos de Natureza de Despesa (Portaria Interministerial STN/SOF 163/2001 ).

6.6.2.1.3. MODALIDADES DE APLICAÇÃOA modalidade de aplicação tem por finalidade indicar se os recursos

são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma es-fera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos

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recursos transferidos ou descentralizados. Também indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades privadas sem fins lucra-tivos, outras instituições ou ao exterior.

O detalhamento das diferentes Modalidades de Aplicação encontra--se descrito no anexo VII – Especificação das Modalidades de Aplicação, desse Manual.

Para o exercício de 2015, continuam sendo utilizadas as modalida-des que foram inseridas pela Portaria Conjunta STN/SOF nº 1, de 13.07.2012

6.6.2.1.4. ELEMENTOS DE DESPESAO elemento de despesa tem por finalidade identificar o objeto do

gasto que a administração pública se serve para a consecução de seus fins, tais como: como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros.

A codificação dos elementos de despesa far-se-á com base na Por-taria Interministerial n° 163, de 04 de maio de 2001, da Secretaria do Te-souro Nacional - STN do Ministério da Fazenda e da SOF do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG, e alterações posteriores.

A tabela dos Elementos de Despesa encontra-se no anexo VI deste Manual.

OBSERVAÇÃO: Normalmente os elementos de despesa guardam correlação com os grupos, mas não há impedimento para que um elemento típico de despesa corrente esteja relacionado a um grupo de despesa de ca-pital.

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Exemplos (não exaustivos):

GRUPOS EXEMPLOS DE COMBINAÇÕES COM OS ELEMENTOS

1 – Pessoal e Encar-gos Sociais

01 – Aposentadorias e Reformas. 03 – Pensões 04 – Contratação por Tempo Determinado. 05 – Outros Benefícios Previdenciários 11 – Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 13 – Obrigações Patronais 16 – Outras Despesas Variáveis – Pessoal Civil. 17 – Outras Despesas Variáveis – Pessoal Militar.

2 – Juros e Encargos da Dívida

21 – Juros sobre a Dívida por Contrato 22 – Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato 23 – Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária 24 – Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária

3 – Outras Despesas Correntes

30 – Material de Consumo. 32 – Material de Distribuição Gratuita. 33 – Passagens e Despesas com Locomoção 35 – Serviços de Consultoria 36 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física 37 – Locação de Mão de Obra. 38 – Arrendamento Mercantil. 39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

4 – Investimentos

30 – Material de Consumo. 33 – Passagens e Despesas com Locomoção 51 – Obras e Instalações 52 – Equipamentos e Material Permanente 61 – Aquisição de Imóveis.

5 – Inversões Finan-ceiras

61 – Aquisição de Imóveis. 63 – Aquisição de Títulos de Crédito. 64 – Aquis. Títulos Repr. Capital já Integralizado

6 – Amortização da Dívida

71 – Principal da Dívida Contratual Resgatado.

72 – Principal da Dívida Mobiliária Resgatado.73 – Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada.

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6.6.2.2. IDENTIFICADOR DE USO – IDUSO

Esse código vem completar a informação concernente à aplicação dos recursos e destina-se a identificar as finalidades especificas (tipos de despesas) das dotações orçamentárias programadas na LOA e na execução do orçamento. A descrição dos identificadores e respectivos códigos de clas-sificação no FIPLAN são os descritos na tabela seguinte:

CÓDIGO DESCRIÇÃO IDUSO ESPECIFICIDADE DA APLICAÇÃO1 Outras Despesas Despesas gerais não contratuais2 Contrapartida de Convênios Projetos e atividades não padronizadas

3 Despesas Obrigatórias Despesas correntes derivadas de lei ou ato administrativo normativo.

4 Contrato Manutenção Área Meio

Exclusivo das atividades padronizadas

5 Contrato Manutenção Área Finalística

Exclusivo das atividades não padronizadas

6 Outros Contratos Finalísticos Exclusivo para projetos

7 Emendas Parlamentares De uso exclusivo pela SEPLAN

OBSERVAÇÃO: Contrapartida de Convênios - VedaçãoÉ vedada aos órgãos e entidades detentores de recursos vinculados ou que pos-suam receita própria à utilização de Recursos Ordinários do Tesouro – Fonte 100 para as contrapartidas de convênios celebrados, exceto, as utilizações autorizadas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - CON-DES (Art. 59, § 2º do PLDO).

1- Outras Despesas – OD - O dígito “1” deve ser utilizado para clas-sificar as despesas orçamentárias que não se enquadram nos demais identifi-cadores constituídos (dígitos “2”, “3” “4”, “5” “6” e “7”) para caracteriza-ção das despesas quanto ao uso dos recursos a que se destinam.

2 - Contrapartida de Convênio – RCC - O dígito “2” deve ser uti-lizado para indicar que o recurso destina-se a atender despesas decorrentes da contrapartida de convênios celebrados pelo Estado. As UOs detentoras

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de recursos vinculados ou que possuam receita própria deverão utilizar tais recursos para arcar com as contrapartidas dos convênios celebrados.

3- Despesas obrigatórias – DO - O dígito “3”deve ser utilizado para indicar que o recurso destina-se a atender as despesas obrigatórias de-correntes de lei ou atos administrativos normativos que gerem para o ente estadual uma obrigação a ser cumprida. Exemplo: Despesa de Pessoal e en-cargos sociais, Dívida pública; Sentenças Judiciais Transitadas em Julgadas (Precatórios); Transferências Constitucionais e Legais; Recolhimento do PIS/PASEP e Pagamento de Abono; Outras Despesas obrigatórias decorrentes de Lei ou Ato Administrativo.

4 – Contrato Manutenção Área Meio – CMM - O digito “4” deve ser utilizado para identificação das despesas orçamentárias decorrentes de Contrato Manutenção Área Meio que é o instrumento utilizado pela Administração Pública para aquisição de bens e /ou prestação de serviços atendendo a um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e se destina à manutenção e ao funcionamento de órgãos e entidades go-vernamentais.

5 – Contrato Manutenção Área Finalística – CMF - O digito “5” deve ser utilizado para identificação das despesas orçamentária decorrentes de Contrato Manutenção Área Finalística que é o instrumento utilizado pela Administração Pública para aquisição de bens e/ou prestação de servi-ços atendendo a um conjunto de operações que se realizam de forma contí-nua e se destinam à prestação de serviços públicos, ao atendimento direto ou indireto da população e à realização da finalidade constitutiva de órgão ou entidade governamental.

6 – Outros Contratos Finalísticos – OCF - Digito 6 deve ser utili-zado para identificação das despesas orçamentária decorrentes dos contratos firmados para execução das ações do tipo “Projeto”. (Exclusivo para proje-tos)

7- Emendas Parlamentares – EP - O dígito “7” deve ser utilizado para identificação das despesas orçamentárias decorrentes das Emendas Par-lamentares feitas aos Programas de Trabalho do Projeto de Lei Orçamentária por ocasião de sua apreciação e votação por parte do legislativo estadual.

EMENDA: “Prerrogativa dos parlamentares garantida constitucionalmente, para alterar o projeto de Lei Orçamentária Anual enviada pelo Executivo”.

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7. ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2015

O PLOA para o exercício de 2015 deverá ser enviado pelo Go-vernador do Estado a Assembléia Legislativa até o dia 30 de setembro do corrente exercício. O processo de elaboração do PLOA envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos diferentes agentes.

Esse processo compreende a participação do órgão central do siste-ma de planejamento, outros órgãos/entidades integrantes de outros sistemas, órgãos setoriais e seus segmentos administrativos, o que pressupõe uma atuação articulada e integrada de todos no processo de elaboração da pro-posta orçamentária do Estado. Para nortear o desenvolvimento do processo, utiliza as seguintes premissas:

● orçamento visto como instrumento de viabilização do planeja-mento do Governo;

● ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação das ações;

●ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análi-se e decisão ao longo de todo o exercício;

●atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e

● elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de maneira a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade.

● Ênfase na apropriação do Relatório da Avaliação Governamental como insumo para subsidiar a alocação de recursos na elaboração da pro-posta orçamentária.

OBSERVAÇÃO: caberá ao s órgãos setoriais e UOs identificarem as ações que deverão ser objetos de programação na proposta orçamen-tária. (Detalhamento das atividades da área meio/ finalística, das operações especiais e os projetos).

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7.1. DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA OR-ÇAMENTÁRIA

A proposta orçamentária deve ser elaborada de forma compatível com o Plano Plurianual de Governo – PPA 2012-2015 e com a Lei de Dire-trizes Orçamentárias - LDO 2015.

PLANO PLURIANUAL - O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Estadual, que estabelece, de forma regionaliza-da, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Estadual para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Consoante preceito constitucional, a Lei de Responsabilidade Fis-cal (Lei Complementar nº 101, de 2000) estabelece, em seu art. 5º, que o projeto de lei orçamentária anual seja elaborado de forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, além de compatível com a própria LRF.

A Constituição Federal determina que “a lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, os objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada” (art. 165, §1º). Prevê, ainda, que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-sabilidade (art. 167, §1º).

O Plano Plurianual 2012/2015 vigente (Lei nº 9.675/2011) contem-pla, de forma geral, todos os programas e as ações orçamentárias que com-põem os programas finalísticos e de gestão, com algumas exceções. Nesse aspecto, o § 1º do art. 3º dessa Lei, dispensa de discriminação no Plano as ações orçamentárias cujos valores anuais sejam inferiores a 200.000,00 R$ (duzentos mil reais/ano), tais ações compõem os valores consolidados que serão discriminados apenas nos orçamentos.

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - A LDO, Instituída pela CF é o instrumento norteador da elaboração da LOA na medida em que dispõe, para cada exercício financeiro sobre:

- as prioridades e metas da Administração Pública Estadual;- a estrutura e organização dos orçamentos;

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- as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos do Estado e suas al-terações;- a dívida pública estadual;- as despesas do estado com pessoal e encargos sociais;- a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento; e- as alterações na legislação tributária do Estado.

A LRF atribuiu à LDO a responsabilidade de tratar de outras matérias, tais como:- estabelecimento de metas fiscais;- fixação de critérios para limitação de empenho e movimentação financeira;- publicação da avaliação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores civis e militares;- margem de expansão das despesas obrigatórias de natureza conti-nuada; e- avaliação dos riscos fiscais.

OBSERVAÇÃO: Metas e Prioridades para 2015: As prioridades e metas definidas na LDO 2015 são as constantes do seu Anexo I. (vide anexo XII deste MTO ). As prioridades da Administração Pública Estadual para o exercício de 2015 terão precedência na alocação dos recursos no projeto de Lei Orçamentária, atendidas as despesas com obrigação constitucional e legal e as essenciais para a manutenção e o funcionamento dos órgãos e entidades.

As propostas programáticas dos diferentes órgãos/entidades que irão compor os Programas de Trabalho constantes da LOA são concebidas a partir da observância das normais legais, dos princípios norteadores do orçamento público, bem como, das orientações e procedimentos constantes deste Manual Técnico de Orçamento - MTO.

Além das orientações aqui apresentadas que irão refletir qualita-tivamente e quantitativamente nos programas de trabalho da LOA, a SE-PLAN, disponibiliza neste MTO, os conceitos e os procedimentos relativos à metodologia inerente a ferramenta de apoio denominada “Plano de Traba-lho Anual – PTA”, que tem, dentre outras finalidades, subsidiar a etapa de elaboração das propostas programáticas das UOs com vistas a identificação detalhada dos meios necessários ao alcance das metas propostas nos progra-mas de trabalho da LOA.

O tópico seguinte dispõe sobre os conceitos e os procedimentos para a elaboração do Plano de Trabalho Anual.

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7.1.1. PLANO DE TRABALHO ANUAL - PTAPara nortear a elaboração das propostas programáticas dos órgãos/

entidades de governo, a SEPLAN, introduziu ao Manual Técnico de Orça-mento, o Plano de Trabalho Anual - PTA como um instrumento gerencial de apoio com vistas a auxiliar o detalhamento das propostas programáticas, bem como, subsidiar a gestão das ações na sua fase de implementação.

Assim, o PTA consiste em um instrumento, adaptado da ferramenta 5W2H, que permite especificar o detalhamento das ações (Projeto/atividade/operação especial) em termos de subprodutos, pessoas responsáveis, prazos, tarefas, insumos e custos necessários ao alcance das metas anuais previstas nos programas de trabalho da LOA.

7.1.2. FUNÇÕES DO PLANO DE TRABALHO ANUALNo contexto da elaboração da proposta orçamentária, o Plano de

Trabalho Anual - PTA, que especifica o detalhamento das ações necessárias ao alcance das metas prevista no programa de trabalho da LOA, desempenha diversas funções, que tem como objetivo maior qualificar a elaboração das propostas com vistas ao alcance das metas, bem como, apoiar as equipes executoras no acompanhamento físico e financeiro das ações na fase de exe-cução orçamentária.

As funções do PTA consistem em:● detalhar as ações (Projetos, Atividades, Operações Especiais e Ou-tras Ações) até o nível gerencial suficiente para a sua execução pelas equipes;● definir parâmetros necessários ao monitoramento das ações (pra-zos, recursos e subprodutos);● definir responsáveis por todos os níveis de atuação, facilitando a prestação de contas e apresentação de resultados;● ampliar a integração entre as áreas técnicas e decisórias explicitan-do as estratégias e resultados esperados para todos;● oferecer condições de elaborar uma programação mais próxima das reais necessidades;● oferecer condições de correções de rumo (replanejamento) dos pro-jetos através da verificação de seu desempenho nas etapas interme-diárias.

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7.1.3. ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO ANUAL – PTAAs ações governamentais (Projetos/Atividades/Operações Espe-

ciais) que comporão a LOA devem ser detalhadas até o nível gerencial de execução pelas equipes. Detalhar uma ação no Plano de Trabalho Anual con-siste em responder as seguintes questões:

● O que será feito (para entregar o bem ou serviço)?● Quem será responsável pela execução?● Como será feito (principais procedimentos)?● Quando será feito (prazo inicial e final)?● Quanto custará (quantos e quais recursos serão necessários)?

Se a ação apresenta uma grande complexidade ela deverá ser divi-dida em linhas de atuação. Estes níveis de desdobramentos são denominados MEDIDAS.

MEDIDAS - são “sub-ações” que geram um conjunto de tarefas ne-cessárias e suficientes para o alcance da meta física. São resultantes do des-dobramento das ações que exigem a contribuição de outras equipes, gerando “subprodutos” necessários para que a meta física seja atendida. Elas respon-dem parcialmente o que será feito e quem será o responsável.

A realização das medidas, pela sua complexidade, exige a elabora-ção de um plano de ação com um conjunto de TAREFAS claramente esta-belecidas.

TAREFAS - são as ações sequenciais que compõem uma medida e que devem ser conhecidas em detalhes pela equipe responsável, tornando possível o cálculo dos recursos humanos, materiais e financeiros. Quando são vistas de forma isolada não tem um sentido próprio, são interdependentes e com baixo nível de complexidade. Em alguns casos, quando não realizadas, podem comprometer o alcance da meta física do projeto ou atividade. As tarefas também respondem como e quando será feito e permitem a delegação de responsabilidade para os demais membros das equipes, podendo ter res-ponsáveis diferentes do responsável pela medida. É também nas tarefas onde são definidos, com maior nível de detalhes, os recursos necessários para a execução das mesmas (recursos humanos, materiais, financeiros, etc.).

MEMÓRIA DE CÁLCULO - onde são definidos, com maior nível de detalhes, os recursos financeiros necessários para a execução das tarefas. Esses recursos são fixados de acordo com a classificação da natureza da

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despesa, gerando os valores da despesa dos programas de trabalho da LOA, resultando nos QUADROS DE DETALHAMENTO DA DESPESA, de forma regionalizada.

Observa-se que o PTA tem o papel de aproximar os instrumentos legais das equipes operativas, trazendo os resultados e metas propostos pela Administração e levando para a equipe decisória o conhecimento sobre os meios necessários e disponíveis para que as metas aconteçam.

7.1.4. PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PTA / LOA 2015

7.1.4.1. PRIORIZAÇÃO DE RECURSOS NA ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS SETORIAI

Com base nos limites de “tetos financeiros” definidos para a ela-boração das propostas setoriais, considerando a escassez de recursos, cada órgão setorial, de acordo com as prioridades definidas, observará, no proces-so de alocação dos recursos a ordem de hierarquização para a realização das despesas, tendo em vista o cumprimento constitucional e legal de obrigação sob sua responsabilidade, considerando ainda, as prioridades setoriais e a melhor aplicação dos recursos com vistas à qualificação do gasto publico.

Desse modo, no momento de distribuição alocativa dos recursos de-vem ser contempladas primeiramente as despesas de natureza obrigatória, para posteriormente serem destinados recursos para as despesas discricionárias.

As definições de despesas obrigatórias e discricionárias são descri-tas a seguir.

7.1.4.1.1. DESPESAS OBRIGATÓRIASSão aquelas que constituem em obrigações constitucionais ou le-

gais que geram para o ente estatal uma obrigação a ser cumprida. Dada a sua natureza legal ou constitucional, o gestor público não possui discricionarie-dade quanto à determinação do seu montante e, por possuírem tais caracte-rísticas, essas despesas são consideradas de execução obrigatória e necessa-riamente tem prioridade em relação às demais despesas, tanto no momento de elaboração do orçamento, quanto na sua execução.

7.1.4.1.2. DESPESAS DISCRICIONÁRIASSão aquelas não predeterminadas, constitucional e legalmente

e, portanto, passíveis de avaliação quanto ao mérito e à alocação dos

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recursos. Dividem-se em dois grupos: essenciais e outras despesas discri-cionárias. Pela sua natureza, tais despesas permitem ao gestor público fle-xibilidade quanto ao estabelecimento de seu montante, assim como quanto à oportunidade de sua execução, e são efetivamente as que concorrem para produção de bens e serviços públicos (custeio da maquina + Investimentos).

7.1.4.1.2.1 DESPESAS ESSENCIAISSão aquelas caracterizadas como sendo exclusivamente necessárias

ao atendimento das necessidades de manutenção e de funcionamento dos órgãos e entidades da administração pública, de modo a permitir-lhes o pleno funcionamento.

Exemplos de despesas, que aparentemente são obrigatórias e con-tinuadas, mas que não o são para fins legais e de políticas públicas, são as despesas relativas a serviços como luz, telefone, água, embora essen-ciais, o consumo não é obrigatório, trata-se de uma despesa corrente que será menor se a administração gastar menos. Também não o são os contratos de prestação de serviços como consultoria, informática ou outros serviços congêneres, porque o ente pode decidir não fazer mais essa despesa no exercício seguinte, ou fazê-lo diretamente, não mais contratando empresa terceirizada e realocando sua mão de obra já contratada. Não há lei que o obrigue a fazer a despesa. A obrigação não tem origem em lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, mas apenas em um contrato que pode ser revogado, modificado ou repactuado.

7.1.4.1.2.2 DEMAIS DESPESAS DISCRICIONÁRIASSão aquelas definidas como prioritárias pelo nível estratégico de

governo e do órgão, passíveis de avaliação quanto ao mérito e à quantifica-ção das metas e dos valores orçamentários, de um modo geral configuram-se nos projetos de investimentos.

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7.1.5. LIMITES DE RECURSOS PARA A ELABORAÇÃO SETO-RIAL DAS PROPOSTAS ORÇAMENTÁRIAS

Para a elaboração do Plano de Trabalho Anual que resultará na pro-posta orçamentária para 2015, os tetos orçamentários são disponibilizados por fonte de recursos divididos em: Teto De Pessoal e Teto Extra Pessoal.

TETO PESSOAL – Pessoal e Encargos Sociais - A despesa de pes-soal tem seu comportamento mensal projetado pela Secretaria de Estado de Administração e, dado ao caráter prioritário, tem seu valor destinado aos programas que contemplem remuneração de pessoal e encargos sociais (GND 1).

Quaisquer questionamentos a respeito dos valores mensais esta-belecidos devem ser discutidos com a área de recursos humanos/gestão de pessoas da unidade orçamentária. Persistindo dúvidas, deve-se recorrer à Secretaria de Estado de Administração para a obtenção de esclarecimentos.

TETO EXTRA PESSOAL - O Teto Extra Pessoal corresponde ao saldo de recursos disponíveis para dar cobertura às despesas dos grupos Ju-ros e Encargos da Dívida e Amortização da Dívida, Outras Despesas Corren-tes, Investimento e Inversões Financeiras.

Na distribuição dos limites para a elaboração das propostas pro-gramáticas das UOs é importante ter em mãos os insumos e as informações que subsidiaram o processo alocativo dos recursos, dentre os insumos pos-síveis de serem utilizados, recomendamos aos atores participes do processo

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que apropriem dos diferentes tipos de relatórios de execução orçamentária disponíveis no Sistema FIPLAN, que permitem, dentre outras análises, ve-rificar a evolução e o comportamento da despesa executada por “Programa/ ação” num determinado período, como por exemplo, os Relatórios FIP. 613 e FIP 680.

OBSERVAÇÃO: DESPESAS DISCRICIONÁRIAS1- A alocação de recursos para a programação das demais despesas dis-cricionárias 2- deve observar as prioridades definidas na LDO para 2015, e, quando se tratar de ações3- do tipo “Projeto” levar em conta a seguinte ordem de prioridade:4- 1º - Projetos e investimentos já em andamento;5- 2º - Projetos que devem ter contrapartida de convênios firmados;6- 3º - Novos projetos constantes do PPA

7.1.5.1. DESDOBRAMENTO DOS PROJETOS / ATIVIDADES

O desdobramento dos projetos e atividades tem por finalidade orientar a atuação das equipes e unidades dos órgãos, tendo em vista o aten-dimento dos objetivos de governo expressos no Plano Plurianual. Também tem a finalidade de apurar os custos das ações para a composição da Lei Orçamentária Anual. Os órgãos devem orientar-se pelos seguintes passos:

7.1.5.1.1. DEFINIÇÃO DE MEDIDAS E TAREFAS● Avaliar o objetivo geral do programa expresso no PPA 2012/ 2015,

cujos projetos e atividades serão desdobrados.● Avaliar o objetivo específico do projeto ou atividade, expresso no

PPA 2012/2015. Está claro para a equipe de execução? - Nivelar a com-preensão do objetivo.

● Avaliar a meta física (produto) proposta. Está clara para a equipe de execução? - Esclarecer a metas, nivelando toda equipe de execução, para que as ações sejam desdobradas.

OBSERVAÇÃO: Algumas metas estão expressas em termos de percentuais de implementação, políticas elaboradas ou processos gerenciados. Essas metas devem ser dimensionadas para esclarecer em que consistem os percentuais pro-postos.

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● Esclarecida a meta física, identificar quais medidas são necessárias para alcançá-la – o que é preciso fazer para atingir a meta? Essa pergunta pode ser respondida pela equipe em uma sessão de brainstorming (também conhecida por tempestade de idéias) e os resultados serão avaliados consi-derando as seguintes questões:

● As medidas propostas são indispensáveis e suficientes para o al-cance da meta física? São possíveis de realizar?

● É impossível a realização de algumas medidas? Elas são fundamentais para atingir a meta? – Neste caso rever a meta, dimensionando claramente a quantidade do produto ou serviço que será entregue à sociedade.

● É necessária e possível a participação de outras equipes? – Nesse caso, registrar as medidas na planilha de desdobramento do projeto/atividade e discutir com as demais equipes a elaboração dos Planos de Ação. Neste ponto é necessário definir qual unidade gestora e unidade setorial de planeja-mento irá realizar a tarefa. (verificar os conceitos de UG e USP no item 7.15).

● É possível que todas as medidas sejam realizadas pela própria equipe? – Nesse caso, abrir o Plano de Ação. O plano de ação registra: O que será feito? (tarefas), quem fará? (responsável), quando será feito? (prazo), como será feito? (estratégia adotada na execução da tarefa ou um detalhamento complementar da tarefa, quando necessário) qual o valor da tarefa? (quando a mesma demandar recursos orçamentários)

7.1.5.1.2. APURAÇÃO DOS CUSTOS NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DAS MEDIDAS/TAREFAS

Essa é uma das principais fases da elaboração do plano de trabalho, pois é a partir dela que os gastos públicos começam a ser formados. O con-junto dos gastos com cada tarefa, especificados e agrupados em elementos de despesas, formarão os custos totais com cada projeto/atividade. O conjunto de projetos e atividades pertinentes a um determinado programa indica os gastos imputados na resolução do problema que o programa pretende atacar.

Para a apuração dos custos das tarefas deverá ser utilizada a memó-ria de cálculo regionalizada. Nesse item deve ser feito um esforço por parte das equipes de elaboração, para tentar prever todos os gastos necessários para a realização das tarefas e medidas do projeto ou da atividade a que se refe-rem. É uma fase muito importante, pois dela dependerá a viabilidade finan-ceira do projeto/atividade. Tentar se esquivar de um rigor mais técnico neste

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momento, certamente acarretará problemas futuros com a execução da ação.Os itens de despesa levantados na memória de cálculo poderão ser in-

dicados como os produtos diretamente expressos (passagens, carros, serviços de cópia, combustível, honorários, hospedagem, etc.) ou apresentados como sub-elementos quando agregarem muitos itens pequenos (ex. material de escritório, material de limpeza, material de copa e cozinha, etc.). Preen-cher uma planilha de cálculo para cada região onde será realizada a tarefa.

OBSERVAÇÃO: Alinhamento da Meta Física (produto)com os Elementos de Despesa – Atentar para o fato de que os diversos elementos de despesa mencionados na memória de cálculo devem guardar relação (coerência) com as metas físicas, ou seja, com o produto a ser entregue permitindo desta forma que a análise das despesas responda as seguintes questões: Os elementos de despesas mencionados contribuem efetivamente para a reali-zação da meta física? Quais os elementos mais relevantes e representativos para o alcance da meta física? Quais são mencionados com maior frequência?

7.1.5.1.3. TOTALIZAÇÃO DOS CUSTOS APURADOS E COMPARA-ÇÃO COM OS VALORES DOS TETOS FINANCEIROS GERAIS

Verificar os custos por projeto/atividade, por fonte e por grupo de

despesa. Caso tenha extrapolado o teto financeiro mensal, fazer ajustes nos valores e metas, considerando o impacto dos projetos/atividades, a contri-buição das tarefas para o projeto/atividade e as orientações estratégicas.

Caso ainda haja recursos disponíveis, selecionar dentro do Plano Plurianual os projetos relevantes e de interesse estratégico para serem tam-bém desdobrados, seguindo os passos anteriores.

Não deverão ser incluídos projetos/atividades com valores inferio-res a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Caso não haja recursos suficientes para alcançar este montante, as medidas e tarefas deste projeto/atividade deverão ser incluídas em outro PAOE que tenham afinidade de objetivos.

7.1.5.1.4. VALIDAÇÃO DO PTA JUNTO AO NÍVEL ESTRATÉGICO DO ÓRGÃO

Depois de planejados e desdobrados todos os programas relativos ao órgão, o plano de trabalho anual deverá ser validado junto ao nível es-

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tratégico, possibilitando assim, revisão e alinhamento de acordo com o teto orçamentário do órgão. Essa validação com o nível estratégico é um passo importante para a viabilidade técnica-política do plano/orçamento, e tem o potencial para agilizar a execução e reduzir as movimentações orçamentá-rias dos créditos consignados.

Portanto, é importante ressaltar os gastos obrigatórios e os projetos/atividades prioritários constantes na LDO, destacando o aspecto da legalida-de do sistema de planejamento.

O Plano de Trabalho Anual deve apresentar-se de forma gerencial, facilitando a compreensão das principais estratégias de execução e os valores envolvidos, é um grande passo para a pactuação das prioridades de cada órgão.

7.1.5.1.5. INSERÇÃO NO SISTEMA FIPLAN E ENCAMINHAMEN-TO DO PTA/LOA 2015 PARA ANÁLISE DA SEPLAN

Depois de aprovado o Plano de Trabalho pelo nível estratégico, o órgão deverá proceder à sua inclusão no sistema. O PTA/LOA será lançado no Sistema de Planejamento, Contabilidade Finanças do Estado de Mato Grosso – FIPLAN, no subsistema de planejamento, constituído especifica-mente para essa finalidade.

Uma vez efetuados todos os lançamentos e feito os ajustes neces-sários, o órgão/unidade, dentro dos prazos previstos, deverá encaminhar a proposta via sistema para análise e conferencia da SEPLAN que emitirá parecer quanto à conformidade e viabilidade técnica da proposta.

Após análise e compatibilidade da proposta, a SEPLAN providen-ciará o fechamento do sistema para consolidação do Projeto de Lei Orça-mentária Anual.

OBSERVAÇÃO:a) Os procedimentos necessário s à entrada de dados no sistema para a elabora-ção do PTA/LOA serão demonstrados em Manual Próprio no Sistema FIPLAN - Ajuda.b) Atentar para o cumprimento dos prazos definidos na Agenda de Trabalho, estabelecendo contatos regulares com a equipe da SEPLAN.c) Findo o processo, o órgão deverá comunicar a SEPLAN a conclusão dos traba-lhos de elaboração do PTA/LOA.

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8. ORIENTAÇÕES GERAIS

8.1. ORIENTAÇÕES SOBRE PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

Devem-se apurar os custos totais com a folha de pagamento de pes-soal e encargos sociais para o exercício 2015 e distribuí-los de forma men-sal, devendo ser consideradas, entre outras, as despesas decorrentes de:

Aumento de remuneração decorrente da Revisão Geral Anual e/ou de reajuste da tabela salarial, se devidamente autorizado pelo Governador

Progressão horizontal e vertical na carreira (classe/nível) Adequação de subsídio a título de reenquadramento na carreira Ingresso decorrente de concurso público autorizado ou em andamento. Décimo terceiro salário, Férias e abono de férias. Adicional noturno Indenizações e restituições de caráter trabalhista e outros relacio-

nados à despesa com pessoal Ressarcimento de pessoal requisitado Despesas de exercícios anteriores Encargos patronais (alíquota de 22%) relativos ao Regime Próprio

de Previdência (FUNPREV) dos servidores estatutários na modalidade 91. Encargos patronais (alíquota de 21%) relativos ao INSS dos ser-

vidores contratados e exclusivamente comissionados (verificar a orientação técnica nº. 87/2011 – da AGE sobre elementos na modalidade 91).

PRINCIPAIS ELEMENTOS DE DESPESA ASSOCIADOS AO GRUPO 1

1 – Pessoal e Encargos Sociais

01 – Aposentadorias e Reformas

03 – Pensões

04 – Contratação por Tempo Determinado 05 – Outros Benefícios Previdenciários 11 –Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil

13 – Obrigações Patronais 16 – Outras Despesas Variáveis – Pessoal Civil

17 – Outras Despesas Variáveis – Pessoal Militar

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OBSERVAÇÕES:1: O quadro acima relaciona os principais elementos de despesa vinculados ao grupo “1” – Pessoal e Encargos, não excluindo a possibilidade de correlação com outros elementos.2: É obrigatório o lançamento mensal na memória de cálculo para os seguintes elementos de despesas: 01 – aposentadorias e reformas; 03 – pensões; 11 – vencimentos e vantagens fixas – pessoal civil; 12 – vencimentos e vantagens fixas – pessoal militar; 13 – obrigações patronais.3: Os elementos 01 e 03 são de uso exclusivo do FUNPREV-MT, EGE-SAD, Poderes - Legislativo e Judiciário, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública.

8.1.1. PROGRAMAÇÃO DAS DESPESAS DE PESSOAL – ATIVOAs despesas com Pessoal Ativo são identificadas no grupo de des-

pesa 1 – Pessoal e Encargos Sociais e caracterizam as despesas orçamentá-rias relativas a mandatos eletivos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei Complementar.

A programação orçamentária das despesas com pessoal ativo e o recolhimento dos encargos sociais que a administração tem por obrigação devido a sua condição de empregadora devem ser feitas no Programa 036 - Apoio Administrativo, na atividade: 2008 – Remuneração de Pessoal Ati-vo do Estado e Encargos Sociais, conforme quadro abaixo:

Programação das Despesas de Pessoal – Ativo

CÓDIGO DESCRIÇÃO DO PROGRAMA/AÇÃO036 Programa de Apoio Administrativo2008 Remuneração de Pessoal Ativo do Estado e Encargos Sociais

Categoria de Despesas Orçamentárias1. Despesas Remuneratórias (Vencimentos e vantagens, fixas e variáveis (civis militares e membros dos Poderes, e outras despesas de natureza remuneratória);2. Despesas com Encargos Sociais: 2.1 Contribuição Patronal: FUNPREV (servidores estatutários)2.2 INSS (Servidores exclusivamente comissionados e/ou regidos pela CLT);2.3 Outros encargos, tais como: FGTS.

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OBSERVAÇÕES: Os principais elementos de despesa relacionados às despesas re-

muneratórias do pessoal ativo são: 11; 12; 16; 17; 34. Todavia, os respecti-vos elementos não são exaustivos.

A Despesa relativa à contribuição patronal para o Regime Próprio de Previdência Social – RPPS (FUNPREV) deve ser feita na seguinte natu-reza de despesa: 3.1.”91”.13. O calculo deve ser feito com base na alíquota de contribuição de 22% (Lei 254/2006).

A despesa relativa à contribuição patronal para o RGPS (INSS) dos servidores exclusivamente comissionados e empregados públicos regi-dos pela CLT deve ser feita na seguinte natureza de Despesa: 3.1.”90”.13.xx. O cálculo deve ser feito com base na alíquota de 21%.

As empresas públicas e sociedades de economia mista além de outros encargos, deverão destinar recursos para o atendimento de despesas com FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

8.1.1.1. DESPESAS DE PESSOAL DECORRENTES DE CONTRATO DE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA

Classificar no elemento de despesa “34” – Outras despesas de pes-soal decorrentes de contratos de terceirização, quando os valores dos contratos de terceirização de mão de obra forem realizados com pessoa jurídica e se destinarem à substituição de servidores e empregados públicos. Serão classificados no referido elemento de despesa (34) e no gru-po de despesa “3 – Outras Despesas Correntes”, em obediência ao disposto no art. 18, § 1º, da Lei Complementar nº 101, de 2000.

A classificação da despesa referente ao Contrato de Terceirização de mão de obra dar-se-á conforme demonstrado no quadro a seguir:

Programa Atividade Elemento Descrição

036 2008 3.3.90.34Outras despesas de pessoal decorrentes de contrato de terceirização

ATENÇÃO!O elemento de despesa “34”, antes vinculado ao Grupo de Despesa

“1”, passa a ser vinculado ao GND “3”, visando adequar a contabilização

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desses contratos aos seus aspectos formais e operacionais. Todavia, tais des-pesas continuam sendo computadas para fins de limites da despesa total com pessoal previstos no art. 19 da LRF.

8.1.1.2. DESPESAS DE PESSOAL DECORRENTES DE CONTRA-TAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO

A programação de despesas na LOA 2015, para atender o pagamen-to de pessoal em decorrência da contratação por tempo determinado somen-te poderá ocorrer para aquelas situações previstas em “lei especifica” para o atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público.

As despesas decorrentes da contratação por tempo determinado, inclusive obrigações patronais e outras despesas variáveis, quando for o caso, devem ser programadas na Atividade “2008”, devendo ser classifica-das no grupo de despesa “1 - Pessoal e Encargos Sociais” quando a contra-tação se referir a categorias funcionais abrangidas pelo respectivo plano de cargos do quadro de pessoal, no elemento de despesa “04 - Contratação por tempo determinado”.

CÓDIGO DESCRIÇÃO DO PROGRAMA/AÇÃO

036 Programa de Apoio Administrativo

2008 Remuneração de Pessoal Ativo do Estado e Encargos Sociais

1. Despesas com Contrato por Tempo Determinado

Classificação da Despesa (natureza)

1.1 Contratações ineren-tes a categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos do quadro de Pessoal

3.1.90.04 (Grupo 1- Pessoal e encargos)

1.2 contratações p/ atender atribuições não abrangidas pelo plano de cargos do qua-dro de pessoal

3.3.90.04 (Grupo 3 – Outras Despesas Cor-rentes)

Apenas nas situações previstas em lei especifica estadual, poderão ser programadas no PTA/LOA 2015 despesas para o atendimento de con-

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tratações decorrentes de necessidade temporária e de excepcional interesse público.

De acordo com o Decreto Nº 914, de 27 de Novembro de 2007, as hipóteses previstas para contratações de pessoal por tempo determina-do, pelos órgãos da Administração Pública Direta, Autarquia e Fundacional, visando o atendimento da necessidade temporária de excepcional interesse público, são as seguintes:

Art. 2º Consideram-se como de necessidade temporária de excepcional interesse público as contratações que visem a: I – combater surtos epidêmicos;II – realizar recenseamentos;III – atender situações de calamidade pública;IV – admitir professores substitutos ou professores visitantes, inclusive estrangei-ros:a) pela Fundação Universidade do Estado de Mato Grosso;b) pela Secretaria de Estado de Educação;V – admitir professores auxiliares pelo Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica - CEPROTEC/MT;VI – permitir a execução de serviço por profissional de notória especialização, inclusive estrangeiro, nas áreas de pesquisa científica e tecnológica; e.VII – atender situações motivadamente de urgência, entre as quais as que decorram de decisão judicial ou acordo extrajudicial.

OBSERVAÇÃO: 1. Atentar para as disposições da LDO e demais orientações e prazos de que trata o Decreto 914/2007 e suas alterações;

2. Consultar orientação da Auditoria Nº 18/2009.

8.1.1.3. DESPESAS COM PESSOAL REQUISITADO

As despesas orçamentárias com ressarcimento das despesas realiza-das pelo órgão ou entidade de origem quando o servidor pertencer a outras esferas de governo ou a empresas estatais não dependentes e optar pela remuneração do cargo efetivo, nos termos das normas vigentes deve ser fei-tas no elemento 96 - Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado. Classificação da Despesa c/ ressarcimento de pessoal requisitado(Ma-nual de Contabilidade Aplicado ao Setor Publico – MCASP- Parte VI – Perguntas e Respostas).

Situação de Processamento da Despesa: Registro da despesa com

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pessoal cedido com ônus, quando o servidor pertencer à outra esfera de go-verno e o pagamento forem efetuados antecipadamente pelo cedente:

O órgão cedente (órgão de origem do servidor cedido) deverá em-penhar, liquidar e pagar a despesa relativa à remuneração do servidor cedido normalmente na natureza de despesa 319011 – vencimentos e vantagens fixas – e registrar simultaneamente o direito a receber relativo ao ressarcimento.

O órgão cessionário (órgão no qual o servidor passa a exercer suas atividades) deverá registrar a obrigação de ressarcir o cedente toda vez que verificado que o servidor faz jus ao salário do mês, em contrapartida com o empenho da despesa relativa ao ressarcimento do salário do servidor recebido ao órgão de origem, na natureza 3.1.90.96.

Programa Atividade Natureza da Despesa Descrição

036 2008 3.1.90.96Ressarcimento de Despesas de Pessoal requisitado de outras esferas de governo 3.1.90.96

3.1.91.96

Ressarcimento de Despesas de Pes-soal requisitado no âmbito da própria esfera de gover-no. 3.1.91.96

OBSERVAÇÃO:

1- .As despesas relativas ao ressarcimento de requisição de servidores, conforme estabelecido nas Leis Complementares nº 04 de 15 de novembro de 1990; nº 265 de 28 de dezembro de 2006; nº 293 de 28 de dezembro de 2007 e nº 322 de 7 de julho de 2008 devem ser classificadas no elemento “96”, observadas as classificações acima.

2- Verificar a Orientação de Auditoria Nº 16/2009, sobre Cessão de empre-gados de empresas públicas e sociedades de economia mista do Estado.

8.1.2. DESPESAS COM PESSOAL INATIVO E PENSIONISTAS (BENEFÍCIOS E PENSÕES)

As despesas orçamentárias de natureza previdenciária para o paga-mento de inativos civis, militares da reserva remunerada e reformados, as-

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sim como, as despesas com pensionistas civis e militares devem ser aloca-das no Programa 997 - Previdência de Inativos e Pensionistas do Estado, nas Operações Especiais “8001”, quando se tratar de aposentadorias e pensões referentes a servidores civis, e na, “8022”, quando se tratar de aposentado-rias e pensões referentes ao pessoal militar, conforme quadro abaixo.

Programação das Despesas de Pessoal Inativo e Pensionistas

CÓDIGO DESCRIÇÃO DO PROGRAMA/OPERAÇÕES ESPECIAIS997 Programa de Previdência de Inativos e Pensionistas do Estado

8001 Pagamento de Aposentadoria e Pensões – Servidores Civis

8022 Pagamento de Aposentadoria e Pensões – Pessoal MilitarObs.: Principais Elementos de Despesa (01 - Aposentadoria, Reserva Remunerada, e Reformas e 03 - Pensões)

As UOs responsáveis pelo pagamento dos benefícios de aposenta-dorias e pensões, a exemplo da UO 11602- Fundo Previdenciário do Estado de Mato Grosso – FUNPREV e da UO 30101 - Recursos Sob a Supervisão da Secretaria de Estado de Administração – EGE/SAD, que respondem pelo pagamento dos inativos/ pensionistas do Poder Executivo Estadual devem adotar a estrutura programática acima especificada (Programa/ Op. Espe-ciais) para a alocação das despesas orçamentárias necessárias ao pagamento das aposentadorias e pensões. Também deverão adotar a mesma estrutura programática os demais Poderes – Legislativo, Judiciário, Ministério Públi-co Estadual e Defensoria Pública.

ATENCAO! Por se tratar de ações (8001/8022) de natureza previ-denciária as mesmas devem estar vinculadas ao Orçamento da Seguridade Social (Esfera = S).

8.1.2.1. ENCARGOS PATRONAIS INCIDENTES SOBRE INATIVOS E PENSIONISTAS E DESPESAS PARA COBERTURA DO DÉFICIT ATUARIAL DO RPPS

As despesas orçamentárias para o recolhimento dos encargos e obrigações previdenciárias dos inativos e pensionistas decorrentes da alí-

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quota de contribuição suplementar, bem como, os aportes de recursos desti-nados ao rateio para a cobertura do Déficit Atuarial do RPPS devem ser alo-cadas no Programa de Previdência de Inativos e Pensionistas do Estado, na Operação Especial “8040” - Recolhimento de Encargos e Obrigações Previdenciárias de Inativos e Pensionistas – MT, conforme quadro abaixo:

Programação das Despesas com Encargos e Obrigações Previ-denciárias – Inativos e Pensionistas –MT

CÓDIGO DESCRIÇÃO DO PROGRAMA/ATIVIDADE/OPERA-ÇÃO ESPECIAL

997 Programa de Previdência de Inativos e Pensionistas do Es-tado

8040 Recolhimento de Encargos e Obrigações Previdenciárias de Inativos e Pensionistas

Itens de Despesa Classificação da Despesa

1- Obrigação Patro-na l incidente sobre inativo- pensio-nistas2- Rateio p/ cobertu-ra do Déficit Atuarial RPPS

3.1.91.13.00 (desdobramento facultativo do subelemento)

O Estado, conforme Lei nº 254, de outubro de 2006, é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras apuradas no Fundo de Previdência, através do confronto entre as receitas e despesas para o custeio do RPPS, na forma da Lei Orçamentária Anual, sendo que, nas situações de apuração de Déficit previdenciário as insuficiências financeiras apresenta-das serão rateadas proporcionalmente entre os Poderes do Estado, por intermédio de seus órgãos, fundações, autarquias e universidades, tomando--se por base o valor global das aposentadorias e pensões pago em favor de beneficiários que eram vinculados aos respectivos órgãos (art. 21, parágrafo único da LC 254/2006).

8.2. ORIENTAÇÕES SOBRE LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRAClassificar no elemento de despesa “37 – locação de mão de obra”

quando não ficar caracterizada a substituição de servidores e empregados

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públicos, na forma estabelecida no § 1º, art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, nos casos específicos em que o contrato especifique o quantitativo físico de pessoal a ser utilizado para a prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como: limpeza e higiene, vi-gilância ostensiva e outros, a classificação da natureza da despesa obedecerá a seguinte codificação: 3.3.90.37.

OBSERVAÇÃO: Deverão obedecer a mesma codificação (339037), a despesa decorrente da contratação de estagiários através de convênio com empresas Agente de Integração realizadas no âmbito do Poder Executivo estadual.

8.3. ORIENTAÇÕES SOBRE RECOLHIMENTO DO PIS/PASEP E PAGAMENTO DE ABONO

A Lei nº 9.715, de 25 de novembro de 1998, dispõe sobre as contri-buições para os programas de integração social e de formação do patri-mônio do servidor público – PIS/PASEP e quanto à forma de apuração da contribuição a lei determina:

Artigo 2: A contribuição para o PIS/PASEP será apurada mensalmente:I – pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, com base no faturamento do mês.II – pelas entidades sem fins lucrativos definidos como empregadoras pela legisla-ção trabalhista e as fundações, com base na folha de salários.III – pelas pessoas jurídicas de direito público interno, com base no valor mensal das receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidas.

O recolhimento do PIS/PASEP deve obedecer a seguinte classi-ficação quanto a natureza da despesa: 339047 – despesas correntes; outras despesas correntes; aplicações direta; obrigatórias tributárias e contributivas.

O pagamento do abono aos beneficiários deve obedecer a seguinte classificação quanto à natureza da despesa: 339010 – despesas correntes; outras despesas correntes; aplicações direta; outros benefícios de natureza social.

Tanto o recolhimento do PIS/PASEP quanto o pagamento do abono aos beneficiários devem ser feitos no Programa 996 – Operação especial e na Ação 8002 – Recolhimento do PIS/PASEP e pagamento do abono.

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OBSERVAÇÃO: Na Administração Direta (Secretarias e Fundos) a unidade responsável pelo cálculo e previsão para pagamento das contribuições do PIS/PASEP é a seguinte: referentes as fontes (100 a 199) é a unidade orçamentária 30102 - Encargos Gerais do Estado sob Supervisão da Fazenda – EGE/SEFAZ. Sobre as demais fontes (200 em diante) a responsabilidade é de cada unidade orçamentária. Já no caso da Administração Indireta (Autarquias, Fundações, Empresas Pú-blicas e de Economia Mista) o cálculo e a previsão para pagamento, independen-te da fonte, é de responsabilidade de cada unidade orçamentária.

8.4. ORIENTAÇÕES SOBRE DÍVIDA PÚBLICAO órgão/entidade deve observar qual dessas operações especiais

está obrigado por lei a destinar recursos no orçamento.

8015 – Amortização e Encargos da Dívida - Externa Programa Operação

EspecialNatureza da

DespesaDiscriminação das Despesas:

995 8015

3.2.90.21 Despesas com juros sobre a dívida por contrato (operações de credito)

3.2.90.22Despesas com outros encargos so-bre a dívida por contrato (taxas e comissões)

4.6.90.71 Amortização do Principal da divi-da pública contratual

8028 – Amortização e Encargos da Dívida - Interna Programa Operação

EspecialNatureza da

DespesaDiscriminação das Despesas:

994 8028

3.2.90.21 Despesa com Juros sobre a dívida por contrato (Operações de Cré-dito)

3.2.90.22Despesas com outros encargos sobre a dívida por contrato (taxas e comissões)

4.6.90.71 Amortização do Principal da Divida Pública Contratual resga-tado (interna)

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8.5. ORIENTAÇÕES SOBRE TRANSFERÊNCIAS CONSTITU-CIONAIS E LEGAIS

Existem despesas em que o Estado é obrigado a realizar para atender ao cumprimento das disposições constitucionais e legais de repasses de recur-sos, dentre elas, aquelas relativas às transferências constitucionais aos mu-nicípios, tais como repasse da cota-parte do ICMS e do IPVA, entre outras.

Art. 55 O Poder Executivo adotará o mecanismo de transferências constitucionais e legais aos municípios, mediante a contabilização por dedu-ção da receita orçamentária. (PLDO de 2015)

8.6. ORIENTAÇÕES SOBRE SENTENÇAS JUDICIAIS TRANSI-TADAS EM JULGADO (PRECATÓRIOS)

Débitos constantes de precatórios judiciais que devem ser incluídos na proposta orçamentária de 2015, conforme determina o § 1º do art. 100 da Constituição Federal:

É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sen-tenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciais, apresenta-dos até 1° de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguin-te, quando terão seus valores atualizados monetariamente.

Conforme estabelece a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO/2015 e entendimento entre os Poderes Judiciários e o Executivo, os procedimen-tos para a inclusão de recursos na proposta orçamentária/2015, destinados ao pagamento de precatórios, serão os seguintes:

1) O Poder Judiciário encaminhará à Procuradoria Geral do Estado e aos órgãos e entidades devedoras a relação dos débitos constantes de pre-catórios judiciais.

2) A Procuradoria Geral do Estado apreciará os processos refe-rentes ao pagamento de precatórios, com vistas ao atendimento da requi-sição judicial.

3) As despesas determinadas por sentenças judiciais dos órgãos da Administração Direta serão programadas na proposta orçamentária da pró-pria Procuradoria Geral do Estado,

4) As despesas determinadas por sentenças judiciais da Ad-ministração Indireta (Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Socie-

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dades de Economia Mista) serão programadas na proposta orçamentária da própria entidade responsável pelo débito. Conforme classificação a seguir:

PROGRAMAÇÃO DAS DESPESAS P/ CUMPRIMENTO DE SENTENÇAS JUDICIAIS

FUNÇÃO 28 - Encargos EspeciaisSUBFUNÇÃO 846 - Outros Encargos Especiais

PROGRAMA 998 - Programa de Operações Especiais – Cumprimento de Sentenças Judiciais

OPERAÇÕES ESPECIAIS

8003 - Cumprimento de sentenças judiciais transitadas em julgado – Administração Direta*8023 - Cumprimento de sentenças judiciais transitadas em julgado – Administração Indireta**

*Administração Direta: É o conjunto de órgãos que integram a s pessoas políticas do Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, de atividades Administrativas. A organização da Administração Pública Estadual direta é constituída dos serviços integrados na estrutura administrativa do Gabinete do Governador e Secretarias de Estado. É aquela que se encontra integrada e ligada, na estrutura organizacional, diretamente ao Chefe do Poder Executivo.

**Administração Indireta: É o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à Admi-

nistração Direta, têm a competência para o exercício, d e forma descentrali-zada, de atividades administrativas e compreendem as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: Autarquias, Em-presas públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações.

Ainda, em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO/2015), os recursos alocados na Lei Orçamentária Anual (LOA), com destinação prevista para pagamento de precatórios judiciais, não poderão ser cancelados para abertura de créditos adicionais com outra finalidade.

A Emenda Constitucional 62 de 9 de dezembro de 2009, altera o art. 100 da Constituição Federal e acrescenta o art. 97 ao Ato das Disposi-ções Constitucionais Transitórias, instituindo regime especial de pagamento de precatórios pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

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Por meio de Ato do Poder Executivo Estadual fez-se adoção do re-gime especial pelo prazo de até 15 (quinze) anos e para saldar os precatórios, vencidos e a vencer, pelo regime especial, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devedores depositarão mensalmente, em conta especial cria-da para tal fim, 1/12 (um doze avos) do valor calculado percentualmente sobre as respectivas receitas correntes líquidas, apuradas no segundo mês anterior ao mês de pagamento, sendo que esse percentual, calculado no mo-mento de opção pelo regime e mantido fixo até o final do prazo, será para os Estados e para o Distrito Federal de, no mínimo, 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), para os Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro--Oeste, além do Distrito Federal, ou cujo estoque de precatórios pendentes das suas administrações direta e indireta corresponder a até 35% (trinta e cinco por cento) do total da receita corrente líquida.

8.7. CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DAS TRANSFE-RÊNCIAS E DELEGAÇÕES DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (MCASP/ Portaria Conjunta STN/SOF nº 2013)

As duas formas de movimentação de recursos financeiros entre en-tes da Federação ou entre estes e entidades privadas ou consórcios públicos são as transferências propriamente ditas e as que se constituem delegações de execução orçamentária. Algumas vezes ocorrem dúvidas quanto à classi-ficação orçamentária dessas movimentações nos entes transferidores. Nes-ses casos, é preciso detalhar a situação específica para que a classificação seja determinada.

É importante destacar que os arts. 25 e 26 da LRF estabelecem regras, respectivamente, para transferências voluntárias (entre entes da Federação) e destinação de recursos para entidades privadas que devem ser observadas pelos referidos entes transferidores.

TRANSFERÊNCIA A designação “transferência”, nos termos do art. 12 da Lei nº.

4.320/1964, corresponde à entrega de recursos financeiros a outro ente da Federação, a consórcios públicos ou a entidades privadas, com e sem fins lucrativos, a que não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços. Os bens ou serviços gerados ou adquiridos com a aplicação

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desses recursos pertencem ou se incorporam ao patrimônio do ente ou da entidade recebedora.

As modalidades de aplicação utilizadas para a entrega de recursos financeiros por meio de transferências são:

20 - Transferências à União 30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal 31 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo 40 - Transferências a Municípios 41 - Transferências a Municípios - Fundo a Fundo 50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos 70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais 71 - Transferências a Consórcios Públicos

Essas modalidades de aplicação devem ser associadas com os ele-mentos de despesa que não representem contraprestação direta em bens ou serviços. Tais elementos são:

41 - Contribuições - utilizado para transferências correntes e de ca-pital aos entes da Federação e a entidades privadas sem fins lucrativos, ex-ceto para os serviços essenciais de assistência social, médica e educacional;

42 - Auxílios - utilizado para transferências de capital aos entes da Federação e a entidades privadas sem fins lucrativos;

43 - Subvenções Sociais - utilizado para transferências às entidades privadas sem fins lucrativos para os serviços essenciais de assistência social, médica e educacional;

45 - Subvenções Econômicas - utilizado para transferências, exclu-sivamente, a entidades privadas com fins lucrativos;

81 - Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas - utilizado para transferências aos entes da Federação em decorrência de determinação da Constituição ou estabelecida em lei.

DELEGAÇÃO Para fins deste tópico, entende-se por delegação a entrega de

recursos financeiros a outro ente da Federação ou a consórcio públi-co para execução de ações de responsabilidade ou competência do ente

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delegante. Deve observar a legislação própria do ente e as designações da Lei de Diretrizes Orçamentárias, materializando-se em situações em que o recebedor executa ações em nome do transferidor.

Os bens ou serviços gerados ou adquiridos com a aplicação desses recursos pertencem ou se incorporam ao patrimônio de quem os entre-ga, ou seja, do transferidor.

As modalidades de aplicação utilizadas para a entrega de recursos financeiros por meio de delegação orçamentária, em geral, são:

22 - Execução Orçamentária Delegada à União 32 - Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito Federal 42 - Execução Orçamentária Delegada a Municípios 72 - Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos

As modalidades 22, 32, 42 e 72 não podem estar associadas com os elementos de despesa de contribuições (41), auxílios (42), subvenções (43 e 45) ou distribuição constitucional ou legal de receitas (81), visto que os referidos elementos pressupõem a inexistência de contraprestação direta em bens ou serviços. As naturezas de despesas formadas com tais modalidades deverão conter os elementos de despesa específicos (EE), representativos de “gastos efetivos”, como os relacionados abaixo, de forma exemplificativa:

30 - Material de Consumo 31 - Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras 32 - Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita 33 - Passagens e Despesas com Locomoção 34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização 35 - Serviços de Consultoria 36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 37 - Locação de Mão de Obra 38 - Arrendamento Mercantil 39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 51 - Obras e Instalações 52 - Equipamentos e Material Permanente

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É importante dissociar a forma de pactuação da movimentação de recursos do meio ou instrumento pelo qual ela se materializa. Deste modo, uma delegação (forma) pode ser materializada por meio de um convênio (meio ou instrumento).

Com vistas a facilitar o entendimento sobre a forma de classifica-ção orçamentária das entregas de recursos, apresenta-se quadro esquemático a seguir. Destaca-se que, aparte da grande utilidade prática do quadro, nem todas as situações passíveis de ocorrência no setor público encontram-se nele contempladas.

Fonte: MPCASP – Secretaria do Tesouro Nacional

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No que diz respeito aos consórcios públicos, as modalidades de aplicação disponíveis e suas passíveis situações de uso são:

MODALIDADE DE APLICAÇÃO SITUAÇÃO DE USO

70 - Transferências a Instituições Multigo-

vernamentais

Utilizada para a entrega de recursos a consórcios públi-cos que não seja decorrente de delegação ou de rateio pela participação do ente no consórcio.

71 - Transferências a Consórcios Públicos

Utilizada para entrega de recursos aos consórcios pú-blicos dos quais o ente transferidor faça parte, cor-respondente ao rateio das despesas decorrentes da participação do ente no respectivo consórcio, conforme previsto no correspondente contrato de rateio.

72 - Execução Orça-mentária Delegada a Consórcios Públicos

Utilizada, exclusivamente, no caso de delegação da execução de ações de competência ou responsa-bilidade do ente delegante (ente transferidor), seja para consórcio do qual participe como consorciado ou não.

Desta forma, para a correta classificação orçamentária da entrega de recursos a consórcios públicos, faz-se necessário identificar inicialmente se há ou não delegação/descentralização orçamentária. Havendo, a classi-ficação será composta pela modalidade de aplicação 72 (Execução Orça-mentária Delegada a Consórcios Públicos), conjugada com um elemen-to de despesa específico que represente gasto efetivo (30, 39, 51, etc.). Não havendo, faz-se necessário identificar se o ente participa ou não do consórcio. Participando, se a transferência corresponder ao rateio pela parte do ente usar-se-á a modalidade de aplicação 71 (Transferências a Consórcios Públicos). Não se tratando de rateio, a modalidade de aplicação utiliza-da será a 70 (Transferências a Instituições Multigovernamentais), que é a mesma utilizada para transferência aos consórcios dos quais o ente não par-ticipa Nessas duas últimas situações (modalidades 71 e 70), os elementos de despesa restringem-se a contribuições (41) ou auxílios (42).

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OBSERVAÇÃO: 1. As transferências, de que trata o art. 12 da Lei nº. 4.320, de 1964, via de regra, devem ser realizadas, em termos de ação orçamentária, por meio de operações especiais, enquanto as delegações devem referir-se a projetos e atividades;2. Quanto às transferências voluntárias destacamos que é de suma importância que o Órgão verifique as disposições das leis federais vigentes (lei federal nº 4.320/1964 e lei complementar nº 101/2000) , Lei 8.666/93 e da Lei de Diretri-zes Orçamentárias para o exercício de 2015 e a Portaria Interministerial 507/2011 e a Instrução Normativa 001/2014.e alterações.

8.8. INGRESSO E DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS E INSTRUMENTOS PARA A SUA VIABILIZAÇÃO

8.8.1. INSTRUMENTOS (MEIOS) DE VIABILIZAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS

Convênio – instrumento firmado que pactua a transferência de recursos públicos visando à execução de um programa ou ação de interesse recíproco, em regime de mútua colaboração, que tenha como partícipes ór-gãos da administração pública direta ou indireta do Estado de Mato Grosso com os Órgãos ou Entidades da administração pública direta ou indireta federais, de outros estados da federação, municípios e entidades privadas sem fins lucrativos.

Contrato de repasse – instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, atuando como mandatário do Estado;

Termo de parceria – instrumento jurídico previsto na Lei Federal 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência de recursos para organi-zações sociais de interesse público, conforme definição contida no Art. 9º da referida Lei:

Art. 9º. Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passí-vel de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organi-zações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei.

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Termo de cooperação com Destaque Orçamentário – instru-mento de descentralização de crédito entre órgãos e entidades do poder exe-cutivo estadual para executar programa de governo, envolvendo projeto, atividade, aquisição de bens ou evento, e sem a necessidade de exigência de contrapartida;

Termo de Cooperação Técnica – Instrumento legal que tem por objeto a execução descentralizada, em regime de mútua colaboração, de pro-gramas, projetos e/ou atividades de interesse comum, que resulte no aprimo-ramento das ações de governo.

Enfatiza-se que o recebimento de transferências voluntárias pelos Órgãos ou Entidades da Administração Pública Estadual poderá ser reali-zado através de outros tipos de instrumentos jurídico-administrativos, tais como: Termo de Compromisso e Contrato de Contribuição Financeira Não--Reembolsável.

8.8.2. DO INGRESSO DE RECURSOS PARA O ESTADO

Na fase de previsão de receita oriunda de transferências voluntá-rias o órgão captador dos recursos deverá informar em formato de planilha todos os instrumentos já firmados assinados e publicados vigentes para o exercício de 2014;

Todos os convênios ou instrumento congênere de ingresso de re-cursos que estejam assinados até 15/07/2014 com previsão de recebimento de recursos para o exercício de 2015 deverão constar na proposta orçamen-tária do referido exercício;

A definição e a distribuição de recursos de fontes de convênios ou instrumento congênere para os órgãos e entidades para fins de alocação de dotação orçamentária no processo de elaboração do Plano de Trabalho Anual e Lei orçamentária/PTA/LOA está condicionada ao registro no Siste-ma de Gerenciamento de Convênios – SIGCon.

Nos casos de iminência de celebração de convênios ou ins-trumento congênere para ingresso de recursos no Estado, os órgãos/entidades deverão desdobrar o plano de trabalho das respectivas ações (projetos/atividades) para fins de execução do objeto do instrumen-to, e destinar os recursos mínimos para contrapartida nos percentuais exigidos pelo concedente;

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LDO 2015(...)Art. 47 A propositura e a assinatura de convênios ou outros instrumentos con-gêneres para obtenção de recursos da União, ou de outro ente da Federação, e de financiamentos, nacionais ou internacionais, deverão sempre ser precedidas de comprovação, pela entidade proponente, dos recursos orçamentários e financeiros para a contrapartida.

Os órgãos e entidades detentores de recursos vinculados ou de ar-recadação própria deverão destinar recursos destas fontes para contrapartida dos convênios.

Quando o Estado estiver na condição de convenente, ou seja, be-neficiário de recursos transferidos para execução direta do objeto convenia-do, deve-se utilizar a fonte 161, 169, 262, 264 e 268, respectivamente, para administração direta ou indireta.

Quando houver a confirmação da celebração de convênio ou ins-trumento congênere no decorrer do exercício de 2015 (execução do orça-mento), os órgãos e entidades poderão solicitar junto a SEPLAN através de abertura de crédito adicional tipo 170 – Incorporação de Recursos Pro-venientes de Convênios Celebradas na Esfera Intergovernamental, a criação da fonte especifica de convênios, nos valores correspondentes ao total de recursos a serem repassados no decorrer do exercício vigente. Res-salta-se que a efetivação mencionado crédito está condicionada ao registro do convênio ou instrumento congênere no Sistema de Gerenciamento de Convênios – SIGCON.

8.8.3. DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS A ÓRGÃOS/ENTI-DADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS

A programação das despesas para a execução de ações decorrentes da celebração de convênios ou instrumentos congêneres pactuados pelos ór-gãos/entidades da administração pública estadual deve ter o seu programa de trabalho apropriado e classificado nas atividades e projetos finalísti-cos compatível com o objeto de gasto a ser realizado.

.Divulgação dos Programas, Projetos e Atividades no SIGCON.

Os Órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta do Estado que pretenderem executar ações de forma descentralizada e que

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envolvam transferências de recursos financeiros deverá divulgar anualmente no Sistema de Gerenciamento de Convênios - SIGCon, a relação dos pro-gramas, projetos e atividades a serem executadas e, quando couber, critérios para a seleção do convenente.

A relação dos programas, projetos e atividades deverá ser divul-gada em até sessenta dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual (atualizada sempre que houver necessidade) e deverá conter:

● A descrição dos programas a serem executados de forma descen-tralizada; ● As exigências, procedimentos, critérios de elegibilidade das pro-postas; ● Os critérios para aferição da qualificação técnica e da capacidade operacional do convenente ou contratado, quando for o caso; e● Tipologias e padrões de custo unitário detalhados, de forma a orien-tar a celebração dos convênios e instrumentos congêneres, quando for o caso.

Os critérios de elegibilidade e de prioridade deverão ser estabele-cidos de forma objetiva, com base nas diretrizes e objetivos dos respecti-vos programas, visando atingir melhores resultados na execução do objeto, considerando, entre outros aspectos, a aferição da qualificação técnica e da capacidade operacional do convenente ou contratado.

O concedente deverá adotar procedimentos claros, objetivos, sim-plificados e padronizados que orientem os interessados, de modo a facilitar o seu acesso direto aos órgãos da administração pública estadual.

Deverá ser dada publicidade a divulgação dos programas quando da abertura deles para recepção de propostas, pelo prazo mínimo de quinze dias, especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no Sistema de Gerenciamento de Convênios – SIGCon.

8.8.4. DESCENTRALIZAÇÕES DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS “VIA DESTAQUE” ATRAVÉS DE TERMO DE COOPERAÇÃO

As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classifica-

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ções institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.

A operação descentralizadora de crédito orçamentário em que um órgão ou entidade da Administração Pública Estadual transfere para outro órgão ou entidade pública estadual o poder de utilização dos recursos que lhe foram dotados é denominada de “Destaque”.

As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:

- não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (crédi-tos adicionais); e- não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do cré-dito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais. - preserva a responsabilidade do órgão ou entidade titular do crédito pelo resultado da programação e transfere a responsabilidade da execução para o órgão ou enti-dade executora. Para o Estado, de acordo com o Art. 14, § 2º e 6º da LDO 2014, a descentraliza-ção de crédito via “Destaque” dependerá de Termo de Cooperação, no qual são estabelecidas as condições da execução e as obrigações das partes e deverá ser devidamente registrado no Sistema de Gerenciamento de Convênios – SIGCON.

Requisitos para a descentralização orçamentária de crédito – Destaque: - Assinatura de Termo de Cooperação, publicado e registrado no Sis-tema de Gerenciamento de Convênios – SIGCon; - Execução dos créditos descentralizados no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso – FIPLAN.

8.9. INCLUSÃO DE NOVAS AÇÕES NO PTA / LOA

A criação de novas ações deve ocorrer no período previsto para a revisão do Plano Plurianual, entretanto, excepcionalmente poderá ser ad-mitida a inclusão de uma nova ação na LOA, desde que plenamente de-monstrada sua necessidade. Nessa hipótese, o órgão ou unidade orçamentá-ria interessada deverá encaminhar ofício à SEPLAN contendo justificativa circunstanciada para a inserção da nova ação na LOA, seguindo a legislação relativa ao Plano Plurianual.

Art. 10 A exclusão ou a alteração de programas constantes desta lei ou a inclusão de novo programa serão propostas pelo Poder Executivo por meio de projeto de lei de revisão anual ou específico de alteração da Lei do Plano Plurianual.

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§ 1º Os projetos de lei de revisão, quando necessários, serão encaminhados à As-sembléia Legislativa até 30 de maio.§ 2º Os projetos de lei de revisão do Plano Plurianual conterão, no mínimo, na hipótese de:I - Inclusão de programa:a) diagnóstico sobre a atual situação do problema que se deseja enfrentar ou sobre a demanda da sociedade que se queira atender com o programa proposto;b) indicação dos recursos que financiarão o programa proposto.II - Alteração ou exclusão de programa:a) exposição das razões que motivam a proposta.§ 3º Considera-se alteração de programa:I - modificação da denominação ou do objetivo e/ou do público-alvo do programa;II - inclusão ou exclusão de ações orçamentárias;III - alteração do título ou do produto e/ou da unidade de medida das ações orça-mentárias.

§ 4º As alterações previstas no inciso III do § 3º poderão ocorrer por intermédio da Lei Orçamentária ou de seus créditos especiais, desde que mantenham a codifica-ção da ação e não modifiquem a sua finalidade.§ 5º A inclusão de novas ações nos programas do Plano Plurianual 2012 – 2015 poderá ocorrer por intermédio de lei de créditos especiais, respeitada a metodologia e a sistemática definida pela Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral.Juntamente com o Ofício de solicitação deverão ser enviadas a SEPLAN todas as informações relativas atributos (qualitativos/ quantitativos) que caracterizam a ação.

8.10. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO, PUBLICIDADE E PROPA-GANDA

8.10.1. MANUTENÇÃO DE GABINETES (2004)Esta atividade é para dar suporte Administrativo aos Gabinetes do

Secretário e Adjuntos. Os órgãos/entidades que optarem por controlar as despesas do Gabinete, deverá alocar as despesas destinadas à manutenção, diárias, deslocamento e locomoção dos seus representantes nesta atividade.

8.10.2. MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS IMÓVEIS (2005)● Aluguéis, despesas de condomínio, seguros.● Locação de mão de obra para serviços de vigilância● Locação de mão de obra para serviços de limpeza

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● Conservação, reformas e adaptações de imóveis (que não envol-vam alteração na estrutura do imóvel)

● Serviços de utilidade pública: água, luz, gás e afins.● Aquisição de equipamentos de ar condicionado, de prevenção de

incêndio, elevadores, escadas rolantes e outros afins.

8.10.3. MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE (2006)● Serviços de manutenção, revisão e reparos de veículos;● Combustíveis: gasolina, álcool, óleo diesel, lubrificantes;● Peças, acessórios;● Aquisição de veículos; ● Licenciamento e seguros;● Aluguéis ou contratação de serviços de transportes .

OBSERVAÇÃO 1: as despesas relacionadas com ações dos programas finalísticos devem ser apropriadas nas ações desses programas. OBSERVAÇÃO 2: as despesas relacionadas com combustíveis e serviços de fornecimento de mão de obra, devem ser apropriadas conforme disposto nos decretos 8.421 de 14/12/2006 e decreto 2139, de 04/02/2014.

8.10.4. MANUTENÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GE-RAIS (2007)

● Despesas com viagens e locomoção - aquisição de passagens aé-reas e terrestres nacionais e internacionais e pagamentos de diárias no país e exterior e afins;

● Serviços postais;● Telefonia fixa ou celular;● Manutenção dos serviços de telecomunicações; ● Contrato de estagiário; (observar orientações específicas sobre lo-

cação de mão de obra);● Locação de mão de obra na área de informática;● Conservação, reformas e adaptações de imóveis (que não envol-

vam alteração a estrutura do imóvel);● Serviços de utilidade pública: água, luz, gás e afins;● Aquisição de equipamentos de ar condicionado, de prevenção de

incêndio, elevadores, escadas rolantes e outros afins;

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● Serviços de manutenção, revisão e reparos de veículos;● Combustíveis: gasolina, álcool, óleo diesel, lubrificantes;● Aquisição de veículos;● Licenciamento e seguros;● Aluguéis ou contratação de serviços de transportes;

8.10.5. MANUTENÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS (2010)Os órgãos/entidades que por obrigação legal mantém conselhos de-

verão alocar as despesas de manutenção, de diárias, de deslocamento de seus representantes.

8.10.6. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL E PROPAGRANDA (2014)É a ação que tem por objetivo divulgar a população informações so-

bre atos, obras e programas dos órgãos e entidades governamentais, despe-sas com serviço de publicidade, e publicações no Diário Oficial do Estado.

OBSERVAÇÃO: as despesas relacionadas com ações dos programas finalísticos devem ser apropriadas nas ações desses programas.Ex.: Campanha da semana do meio ambiente – deve estar incluída como uma medida na ação correspondente: Divulgação da temática ambiental (2951).

8.11. AÇÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (MANUTEN-ÇAO E PROJETOS DE TI)

A orientação para elaboração/estruturação das ações de Tecnologia da Informação será realizada pelo CEPROMAT, através da Diretoria de Ges-tão de Tecnologia e Informação. Desta forma, os órgãos deverão encaminhar suas propostas de ações de TI para análise, contendo o detalhamento até o nível de memória de cálculo.

O órgão gestor definirá os mecanismos de monitoramento a serem cumpridos pelos órgãos. Mais Informações sobre o Sistema Estadual de In-formação e Tecnologia de Informação SEITI, bem como as resoluções, pa-drões instituídos e modelos de formulários, poderão ser obtidas no site do CEPROMAT (www.cepromat.mt.gov.br) ou através da Diretoria de Gestão de Tecnologia e Informação – DGTI (Fone: 65-3613-3090).

As diretrizes gerais para a estruturação da política pública do Siste-

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ma Estadual de Informação e Tecnologia da Informação – SEITI são:

●Racionalização dos gastos com informação e TI;●Integração e interoperabilidade do ambiente informacional e tec-

nológico;●Alinhamento do ambiente informacional e tecnológico com os ob-

jetivos do Estado;●Evolução da cultura informacional e tecnológica em todos os ór-

gãos;●Transparência da gestão pública para a sociedade;●Gestão colegiada da informação e tecnologia da informação;●Orientações para elaboração/acompanhamento e avaliação das

ações de TI:●As decisões de TI deverão ser baseadas no planejamento estratégi-

co do órgão e do Governo do Estado;●Todos os órgãos deverão adotar o uso efetivo do Planejamento

Setorial de TI - PSTI e este, alinhado ao Planejamento Estratégico de TI do Estado ou suas Diretrizes Estratégicas;

●Todas as ações de TI do estado devem primar pelo alinhamento das estratégias de TI com as estratégias governamentais;

●Os resultados e o desempenho das ações do Planejamento de TI deverão ser reportados e monitorados;

●Foco na maximização dos investimentos de TI de acordo com as estratégias e as políticas públicas;

●Promover a integração de organizações do setor público (governo, outros poderes e outras esferas de governo), do setor privado e do terceiro setor, dos sistemas e das informações governamentais, por meio de arquite-tura baseada em padrões de interoperabilidade de governo eletrônico;

●Uso sistematizado do gerenciamento dos processos do SEITI;●Aumento substancial da oferta de serviços públicos pela internet e

lojas de serviços do governo (universalização de serviços públicos) por meio do portal corporativo do estado;

●Contratação de recursos de TI deve priorizar a qualidade dos gastos governamentais, promovendo contratos que propiciem ganhos em escala, por meio de consolidação de demandas setoriais do governo e de critérios de seleção e avaliação de desempenho de fornecedores (poder de compra do governo);

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●Todos os órgãos estaduais que possuem sistemas informatizados críticos e ou corporativos deverão, obrigatoriamente, ter redundância com o Data Center Corporativo do Estado.

A elaboração do PTA / LOA dos órgãos e suas ações de Tecnologia da Informação deverão estar em conformidade com o Modelo do Sistema Estadual de Informação e Tecnologia da Informação – SEITI, instituído atra-vés da Lei 8.199 de 11 de novembro de 2004 e regulamentado pelo Decreto 6300 de 31 de agosto de 2005. Cabe ao Gestor do SEITI – CEPROMAT o monitoramento das ações de TI, considerando sua execução física e finan-ceira.

Aos órgãos compete igualmente o monitoramento de suas ações setoriais, conforme calendário definido e neste momento cabe análise, re-visão e readequação das ações planejadas para o exercício. No exercício de 2015 ocorrendo necessidade de demanda não planejada no Planejamento Setorial de TI - PSTI, o órgão poderá enviar nova proposta para análise do CEPROMAT. O envio de nova versão do PSTI será possível somente nos meses de março, maio, julho, setembro, novembro. Todas as aquisições de bens e serviços de TI deverão estar contidas no PSTI.

OBSERVAÇÃO:Qualquer recurso que integre a subfunção 126 será bloqueado no início do exercício 2014 em cumprimento a Lei Complementar 440/2011 e Decreto 1751/2013.O CEPROMAT deverá ser comunicado pela SEPLAN, antes de sua autorização, da necessidade de remanejamentos de recursos da subfunção 126 para outras subfunções.Em casos excepcionais, de programação de despesas de TI em ações (proje-to/atividade) dissociadas da subfunção “126”, deve-se assinalar como “Despesa de TI” o campo no FIPLAN identificador desse item de gasto.

8.11.1. PROJETOS CORPORATIVOS DE TIO Programa Governo Eletrônico – 347 - é setorial do CEPROMAT

e visa prover solução de tecnologia da informação integrada, com capacida-de de suportar as necessidades de informações do governo.

Os projetos corporativos estratégicos de governo (07 Projetos) vi-sam o atendimento da demanda comum dos órgãos:

Projeto – Implementar Portal de e serviços Gov. 2.0

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Projeto – Implantar Sistemática de Segurança da Informação em Ambientes de TI do Poder

Executivo da Administração Pública Estadual Projeto – Implantar Nível Estratégico do Sistema de Informação

Gerencial – SIG/MT Projeto – Reestruturar e ampliar a Rede Corporativa - Infovia Projeto – Implantar Solução Corporativa de Armazenamento e

Processamento - Data Center Projeto - Implantar a Central de Serviços do Governo Eletrônico

para o Estado de MT Projeto – Implantar Arquitetura de Interoperabilidade do Governo

Eletrônico do Estado de MT

8.11.2. PROJETOS SETORIAIS DE TIOs projetos de TI deverão estar de acordo com o disposto na Re-

solução COSINT 005/2007 Anexo I – Proposta de Projeto, que orientará a análise, validação e acompanhamento dos mesmos. Todos os projetos seto-riais de TI deverão ser lançados nos programas finalísticos de cada órgão e, obrigatoriamente na subfunção 126.

Considera-se como projeto de TI o conjunto de operações limita-das no tempo, relacionadas com o Sistema de Informação ou Tecnologia da Informação, que tenham objetivo específico e prazo determinado para a con-clusão e deverá ser elaborado quando estiver relacionado com a expansão ou aperfeiçoamento das ações do SEITI, dos quais resulta um produto.

A título de exemplo, destacam-se alguns projetos: Projeto – Aquisição e desenvolvimento de softwareDescrição – Projeto para aquisição e/ou desenvolvimento de softwa-

re aplicativo.Software Aplicativo – programa escrito em linguagens para realizar

tarefas específicas e que executa as funções de processamento de informa-ções.

Exemplo: Sistema de Patrimônio, Financeiro, Contábil, Protocolo, Passagens, Monitoramento Florestal, Nota Fiscal Eletrônica, Delegacia Vir-tual, Porte de Arma etc.

Projeto - Modernização da infraestrutura de TIDescrição – Projeto para criar, ampliar ou substituir a infraestrutura de TI.

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Infraestrutura de TI: Redes (componentes ativos e passivos), teleco-municações (dados, voz, imagens, links cabeados e sem fio), soluções de ar-mazenamento e processamento, software básico (composto por um conjunto de programas que interagem com o hardware do sistema criando um am-biente de processamento. Exemplo: sistemas operacionais, editores, compi-ladores, interpretadores etc.); software de suporte (conjunto de software de uso genérico e reutilizável pelas funções do software aplicativo. Ex.: ban-co de dados, gerenciadores de relatórios, gerenciadores de comunicação e ferramentas de midleware etc.); software utilitário (programas para realizar tarefas específicas. Ex.: softwares de gerência de redes etc.), soluções de “back-up”, apoio (ar-condicionado central, no-break, estabilizador, grupo gerador etc.).

Projeto – Desenvolvimento da segurança da informaçãoDescrição – Projeto para criar, ampliar ou substituir as soluções de

segurança da informação. Exemplo: Políticas de Segurança da informação, controle de acesso,

certificação digital, vigilância eletrônica, segurança da rede (filtro de con-teúdo, firewall, detector de intrusão, antivírus etc.), detecção e tratamento de sinistros (incêndio, inundação, impactos etc.), entre outros.

Projeto – Modernização de serviços de suporteDescrição – Projeto para criar, ampliar ou substituir os níveis de

atendimentos para garantir a continuidade dos serviços de TI (central de serviços, “help desk”, “call center”, assistência técnica etc.).

As propostas de projetos deverão ser enviadas ao CEPROMAT/Diretoria de Gestão de Tecnologia e Informação – DGTI para análise e orientação.

8.11.3. MANUTENÇÃO DAS AÇÕES DE INFORMÁTICA (2009)Considera-se manutenção das atividades de informática, o conjun-

to de operações que se realizam de modo contínuo e que concorrem para a manutenção de ações do SEITI. Esta atividade conterá as ações setoriais de manutenção de informática, ou seja, nos órgãos em que a finalidade do órgão não é a Tecnologia da Informação e Comunicação.

As atividades de manutenção das ações de informática serão alocadas no Programa 036 APOIO ADMINISTRATIVO e deverão obrigatoriamente ter a subfunção 126 – Tecnologia da Informação. Também serão alocadas neste Programa as despesas com atividades de

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manutenção como a aquisição de Material de Consumo de Informática: cd, teclado, mouse etc.

As medidas padronizadas para a atividade 2009 são:Medida 01 - Planejamento, monitoramento e avaliação do SEITIÉ a atividade responsável pela gestão do SEITI (planejamento,

monitoramento e avaliação).Medida 02 – Manutenção de softwares aplicativosÉ a atividade responsável por operar, monitorar e controlar os

softwares aplicativos. Pode ser:Manutenção Corretiva - Diagnóstico e correção daqueles erros não

identificados durante o desenvolvimento e testes. Este tipo de manutenção existe porque os testes de software dificilmente conseguem detectar todos os erros.

Manutenção Adaptativa - Alterações que se tornam necessárias por conta de mudanças no ambiente. São necessárias, pois a vida útil dos apli-cativos é longa e não acompanha a rápida evolução de hardware e software.

Perfectiva ou Aperfeiçoadora/ Evolutiva - Alterações que visam melhorar o software de alguma forma. Geralmente são os resultados de re-comendações de novas capacidades e desempenho, bem como modificações em funções existentes solicitadas pelos usuários. Pois a medida que o sof-tware é usado, o cliente/usuário reconhecerá funções adicionais que ofere-cerão benefícios. Este tipo é responsável pela maior parte do esforço gasto com manutenção.

Preventiva - Prevenir futuras manutenções dos três tipos anteriores. Modificações feitas com o objetivo de melhorar o software no que se refere à sua confiabilidade ou manutenibilidade, ou para oferecer uma base melhor para futuras ampliações. Caracterizada pelas técnicas de engenharia reversa e reengenharia.

Medida 03 - Manutenção da infraestrutura de TI.É a atividade responsável por operar, monitorar e controlar os

serviços da infraestrutura de TI.Infraestrutura de TI: Redes (componentes ativos e passivos), tele-

comunicações (dados, voz, imagens, links cabeados e sem fio), soluções de armazenamento e processamento, software básico (composto por um con-junto de programas que interagem com o hardware do sistema criando um ambiente de processamento. Ex.: sistemas operacionais, editores, compila-

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dores, interpretadores etc.); software de suporte (conjunto de softwares de uso genérico e reutilizável pelas funções do software aplicativo. Ex.: banco de dados, gerenciadores de relatórios, gerenciadores de comunicação e fer-ramentas de midleware etc.); software utilitário (programas para realizar tarefas específicas. Ex.: softwares de gerência de redes etc.), soluções de “back-up”, apoio (ar-condicionado central, no-break, estabilizador, grupo gerador), vigilância eletrônica, firewall, detecção e tratamento de sinistros (incêndio, inundação, impactos etc.).

Medida 04 – Manutenção de serviços de suporte.É a atividade responsável por operar, monitorar e controlar os níveis

de atendimentos para garantir a continuidade dos serviços de TI (central de serviços, “help desk”, “call center”, assistência técnica etc.) e atender a des-pesas com insumos de informática (cd, mouse, teclados, etc.)

Medida 05 – Manutenção de soluções corporativas do SEITI.É a atividade responsável por operar, monitorar e controlar as

soluções corporativas de TI padronizadas pelo governo para os órgãos da administração pública com o objetivo de garantir a integração e integridade do ambiente informacional (antivírus, filtro de conteúdo, detectores de intrusão, firewall, gerência de rede, banco de dados corporativo, audito-rias, sistemas corporativos etc.).

Devem ser considerados os contratos corporativos. Conforme o Decreto 1.662 de 12/03/2013 ficam definidos os Valores Percentuais do Contrato de Gestão da EGE/SEPLAN com o CEPROMAT e termos de Cooperação Técnica com os Órgãos Estaduais, exceto os da fonte 100, para prestação de serviços de tecnologia da informação para o ano 2015.

Medida 06 – Segurança da Informação.É a atividade responsável por operar, monitorar e controlar as

soluções e serviços relativos ao processo de segurança da informação.

ATENÇÃO!Não devem estar detalhados na atividade de Manutenção das Ações de Infor-mática os recursos destinados para aquisição de Material de Consumo de Infor-mática dos projetos finalísticos; estes deverão ser alocados nos próprios projetos. A alocação de recursos para Outsourcing de Impressão e Gerencia-mento Eletrônico de Documento- GED deverão estar na Atividade 2007 e não na Atividade 2009.

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8.12. MATERIAL PERMANENTE X MATERIAL DE CONSUMO X PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Os procedimentos descritos na tabela abaixo devem servir de orien-tação para a elaboração do PTA – Plano de Trabalho Anual.

TIPO DE AQUISIÇÃO

DESCRIÇÃO DA AÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA

CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS PARA:

Entregar o bem móvel ou imó-vel pronto, onde o mesmo vai comprar a matéria pri-ma e o Ente Federativo (Esta-do) pagará pelo produto final.

4.4.90.51.00 - Obras4.4.90.52.00 - Equipamen-tos e Material Permanente

Realizar apenas o serviço e o estado vai fornecer a matéria prima.

4.4.90.39.00 – Outros Servi-ços de Terceiros – Pessoa Jurídica

Aquisição de matéria prima pelo Estado para uma empresa confeccionar o mó-vel ou construir um imóvel.

4.4.90.30.00 - Material de Consumo

Reparar um bem móvel ou imóvel.

3.3.90.39.00 – Outros Servi-ço de Terceiros – Pessoa Jurídica.

TIPO DE NOTA FISCAL

Algumas vezes ocorrem dúvidas, em virtude de divergências entre a adequada classificação da despesa orçamentária e o tipo do documento fiscal emitido pela contratada (Ex: Nota Fiscal de Serviço, Nota Fiscal de Venda ao Consumidor etc.). Nesses casos, a contabilidade deve procurar bem informar, seguindo, se for necessário para tanto, a essência ao invés da forma e buscar a consecução de seus objetivos: demonstrar o patrimônio e controlar o orçamento.

Portanto, a despesa orçamentária deverá ser classificada independentemente do tipo de documento fiscal emitido pela contratada, devendo ser classificada como serviços de terceiros ou material mediante a verificação do fornecimento ou não da matéria-prima. Manual de Contabilidade Aplicada ao setor público – Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários – 5ª edição, pag. 105.

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FUNDAMENTAÇÃO LEGALArt. 2º, II - Material Permanente, aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos. Art. 6º - A despesa com confecção de material por encomenda só deverá ser classificada como serviços de terceiros se o próprio órgão ou entidade fornecer a matéria-pri-ma. Caso contrário, deverá ser classificada na natureza 449052, em se tratando de confecção de material permanente, ou na natureza 339030, se material de consumo. Port. STN nº 448 de 13/09/2002.

Material de consumo, aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei nº 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos; Material permanente, aquele que, em razão de seu uso cor-rente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos. Manual de Contabilidade Aplicada ao setor público – Parte I - Procedi-mentos Contábeis Orçamentários, 5ª edição, pag. 100.

8.13. PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS COM CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REFORMA

Considerando o que dispõe o art. 12 da Lei Federal 4.320/64 e a Nota Técnica 1.275/2004 – GEANC/CCONT da Secretaria do Tesouro Nacional:

As despesas com Reforma que não impliquem acréscimo físico do bem imóvel, ou seja, que apenas contribuam para a manutenção e con-servação do patrimônio, como serviço de pintura troca de piso, reforma de instalações hidro sanitárias, elétricas, etc., deverão ser classificadas no grupo 3 – Despesas Correntes, nos elementos de despesas correspondentes: Servi-ços de Terceiros – Pessoa Jurídica (39) e pessoa física (36),

Programa Atividade Elemento Descrição

036 2005 3.3.90.39 Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica

3.3.90.36 Serviços de Terceiros Pessoa Física

As despesas com material de consumo (30), diárias de Pessoal para fiscalização de obras (14), Serviços de Terceira – pessoa jurídica (39) e pes-soa física (36), despesas com passagens (33) e demais despesas que sejam incorporadas ao custo total da obra de Construção e ampliação deverão ser classificadas no grupo 4 – Despesas de Capital, no Elemento de Despesa 51 – Obras e Instalações.

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ATENÇÃO!Os Recursos destinados às Despesas com Obras e Instalações

(4.4.90.51) e com Aquisições de Imóveis ou bens de Capital já em utilização (4.5.90.61) deverão, via de regra, serem programados no PTA/LOA de for-ma regionalizada (alocados em uma das 12 regiões de planejamento).

8.14. UTILIZAÇÃO DA MODALIDADE DE APLICAÇÃO “91”

As operações que envolverem, exclusivamente, órgãos, fundos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, isto é, de um lado despesa com aquisição de materiais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e contribuições, além de outras operações, e de outro recebimento de receita pelo fornecimento de material, bens ou serviços e recolhimento dos mencionados tributos, devem ser realizadas através da uti-lização da modalidade de aplicação “91”- Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamen-tos Fiscal e da Seguridade Social cuja finalidade é a eliminação da dupla contagem o aperfeiçoamento do processo de consolidação dos balanços e demais demonstrações contábeis.

Cabe destacar que neste caso deverão estar como pagador (despesa) e como recebedor (receita), exclusivamente, órgãos, fundos, autarquias, fun-dações, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes dos or-çamentos fiscal e da seguridade social da própria esfera de Governo (União, Estados, Distrito Federal ou Municípios).

Exemplos de operações que devem ser identificadas com a modalidade de aplicação 91, no âmbito do Estado de Mato Grosso:Compras de Diário Oficial e Diário da Justiça da Imprensa Oficial de Mato Grosso – IOMATServiços contratados junto ao Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso- CEPROMAT.Contribuições e encargos para o Regime de Previdência dos servidores estatu-tários – RPPS.Serviços contratados junto a Universidade Estadual de Mato Grosso – UNEMAT para a realização de concursos públicos, além de outras operações (despesas), quando o recebedor dos recursos (receita) for órgão, fundo, autarquia, funda-ção, empresa estatal dependente ou outras entidades integrantes dos Orçamen-tos Fiscais e da Seguridade Social, no âmbito na esfera estadual de governo.

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OBSERVAÇÃO: A Modalidade de Aplicação 91 deve ser utilizada somente nos casos similares aos exemplificados, conforme Orientação Técnica nº 087/2011 – AGE-MT.

8.15. UNIDADES GESTORAS E UNIDADES SETORIAIS DE PLA-NEJAMENTO

8.15.1. CONCEITO E OPERACIONALIZAÇÃONo momento da elaboração da proposta orçamentária foram criadas

Unidades Gestoras - UGs e Unidades Setoriais de Planejamento – USP’s.As Unidades Gestoras – UGs são centros de execução orçamentária

e por isso recebem a descentralização do orçamento e da programação financeira. Em virtude dessa descentralização, as UGs recebem a compe-tência de empenhar, liquidar e pagar as despesas e para isso devem ter um ordenador de despesa com todas as responsabilidades e atribuições. Em função da criação das UGs, todo o orçamento não fica mais à disposição da Unidade Orçamentária – UO, pois as dotações são descentralizadas para as diversas UGs.

Apesar de se fazer a criação da UGs como unidades de descentrali-zação orçamentária e delegação de competência e responsabilidade, era pre-ciso fazer com que a Unidade Orçamentária continuasse com a possibilidade de administrar e gerenciar os recursos orçamentários e financeiros.

As UGs são filhas das Unidades Orçamentárias e não poderiam ser maiores que a própria mãe. Sendo assim a UO pode solicitar remanejamentos orçamentários e de programação financeira das suas respectivas UGs.

Mesmo nas Unidades Orçamentárias que não escolheram a criação de diversas UGs, a SEFAZ em conjunto com a SEPLAN optou por descentra-lizar a dotação orçamentária e a programação financeira para uma UG de número 01. Isto implica em que a execução orçamentária ocorre na UG 01 enquanto a UG 00 gerencia toda a dotação orçamentária e a programação financeira e por isso nos casos em que não houve criação de diversas UGs, a UG 00 se confunde com a Unidade Orçamentária. Por ela devem passar todos os recursos que transitarem pelas diversas UGs.

Assim toda vez que é solicitada a criação ou suplementação de uma dotação ela deve surgir prioritariamente na UG 00 centralizadora que posteriormente faz a descentralização para as UGs Executoras. No caso de

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remanejamentos por anulação de recursos a UG cedente / executora deve repassar o recurso para a UG 00 que após fazer as alterações repassa para a UG solicitante a dotação orçamentária.

Esse procedimento faz com que a UG 00 tenha o controle de todas as transações das dotações nas diversas UGs Executoras.

O documento que faz essa descentralização de recursos orçamen-tários chama-se Nota de Provisão Orçamentária – NPO e estará sob a responsabilidade do núcleo de planejamento do órgão.

No momento de elaboração da proposta orçamentária há a fixação da despesa que é feita por UG e juntamente com ela há a elaboração da pro-gramação financeira da despesa autorizada nas respectivas UGs, Fontes de Recursos e Grupos de Despesas. Se há a necessidade de um remanejamen-to de recursos orçamentários devem-se então fazer também as alterações na programação financeira das UGs. Logo, para cada NPO realizada há a neces-sidade de elaboração de uma Nota de Programação de Despesa – NPD que estará sob a responsabilidade do núcleo de finanças/ setor de finanças que de-verá funcionar atrelado ao núcleo de planejamento da Unidade Orçamentária.

Essas alterações da programação orçamentária e da reprogramação da despesa devem ocorrer em três momentos distintos:

I - O primeiro momento é aquele em que se faz a transferência da UG Executora para a UG 00 Centralizadora (quando inicializar uma anulação para uma posterior alteração orçamentária EX: Crédito Adicional);

II - O segundo é após a efetivação do crédito onde se faz as trans-ferências da UG 00 - Centralizadora para a UG Executora solicitante do crédito e da reprogramação financeira (quando ocorrer à efetivação de um crédito adicional).

III - O terceiro é quando se faz as transferências entre Unidades Ges-toras Executoras UG 01 - para outra UG Executora, sendo que neste caso tanto o solicitante do crédito, quanto a anulante do crédito, deverão proceder a reprogramação financeira mensal de seus respectivos recursos financeiros. (neste caso não precisa ocorrer a alteração orçamentária).

Os procedimentos da NPO são aprovados automaticamente pelo sistema, pois são apenas descentralizações de dotações orçamentárias. Os procedimentos de NPD atreladas à NPO também serão aprovados automa-ticamente. Outros procedimentos de NPD não atreladas à NPO estarão pas-sando pelo crivo e aprovação da SEFAZ que é o órgão que controla toda a programação financeira das Unidades Orçamentárias.

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A SEFAZ definiu que algumas fontes de recursos cadastradas no sistema FIPLAN estarão com indicativo de planejamento e nesse caso toda NPO que descentralizar recursos orçamentários de fontes com esse indi-cativo deverá ter suas NPD correspondentes aprovadas pela SEFAZ. Essa aprovação é condição para o prosseguimento do crédito adicional.

Esquematicamente este é o funcionamento das UGs:

As Unidades Setoriais de Planejamento – USP’s são criações que atendem ao funcionamento e desenvolvimento gerencial de cada órgão. Uma Unidade Setorial de Planejamento pode ser uma coordenadoria, uma superintendência, uma superintendência adjunta, etc. Qualquer que seja o formato que se dê a uma USP ela será simplesmente uma unidade gerencial de uma UG Executora. Não cria e não gera impactos para o processo de execução orçamentária, que ocorrerá apenas nas UGs.

.

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OBSERVAÇÃO: As Unidades Orçamentárias, que desejarem criar UG Executora diferenciadas, deverão solicitar oficialmente a SEPLAN, para ca-dastrar a nova UG e também oficializar a SEFAZ, para Cadastrar o ordenador de despesa, durante o exercício financeiro.

8.16. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E DEFINIÇÃO DO TETO FINANCEIRO MENSAL

8.16.1. PLANEJAMENTO FINANCEIROO Planejamento Financeiro é um processo que tem por objetivo

ajustar a execução dos programas de trabalho e respectivos orçamentos ao fluxo de recursos financeiros previstos para o exercício, com base nas polí-ticas, diretrizes e regras estabelecidas pela legislação em vigência. É elabo-rado em conjunto com os demais instrumentos de planejamento e permite que o gestor tenha uma visão da previsão mensal de recursos financeiros ao longo do exercício.

A Secretaria de Estado de Fazenda tem o papel de órgão gestor do processo de Planejamento Financeiro, contudo, neste processo, é essencial a participação das Secretarias de Estado de Administração, de Planejamento e Coordenação Geral e dos Órgãos/Unidades Orçamentárias.

8.16.2. PROGRAMAÇÃO FINANCEIRAPara os fins previstos neste manual, a programação financeira con-

siste na distribuição mensal dos recursos orçamentários e financeiros fixados para a Unidade Orçamentária e distribuídos às Unidades Gestoras, por grupo de natureza de despesa (Pessoal e Encargos Sociais, Juros e Encargos da Dívida, Outras Despesas Correntes, Investimento, Inversões Financeira e Amortização da Dívida), em função da expectativa de realização da receita mensal.

A programação financeira (mensal e anual) e o cronograma de con-cessão financeira mensal, dela resultante, dos órgãos que recebem recursos do tesouro, são elaborados pela Secretaria de Fazenda, nos termos do pla-nejamento financeiro definido e das metas fiscais estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentária.

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A partir da programação financeira são definidos os tetos mensais das Unidades Orçamentárias. A estas cabe a tarefa de elaborar o plano de trabalho das ações, de acordo com os tetos financeiros mensais, de conso-lidar as propostas de programação financeira das suas unidades vinculadas e de descentralizar os recursos financeiros recebidos do órgão central. Às Unidades Gestoras, por sua vez, cabe executar a despesa nas suas três etapas (empenho, liquidação e pagamento), bem como a realização receita.

A programação financeira mensal, de acordo com o Artigo 8º da Lei Complementar 101/00, deve ser publicada até 30 (trinta) dias contados da data de publicação da Lei de Orçamento Anual (LOA).Contudo, para se obter a programação financeira que será publicada, devem ser realizados alguns trabalhos em que são definidos e distribuídos os tetos mensais, men-cionados anteriormente, de recursos orçamentários e financeiros para cada Unidade Orçamentária.

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9. UTILIZAÇÃO DO SISTEMA FIPLAN PARA LANÇAMENTO DO PTA/LOA

O SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO, CONTABILI-DADE E FINANÇAS – FIPLAN é uma realidade consolidada no Governo do Estado de Mato Grosso desde 2006.

Neste momento de detalhamento da proposta de orçamento das uni-dades orçamentárias para o exercício atual utilizaremos o módulo como fer-ramenta de auxílio ao trabalho que realizaremos.

No site www.seplan.mt.gov.br esta disponível o Manual Técnico do Orçamento e Tutoriais em Vídeo com as orientações necessárias para a ela-boração da proposta do PTA no sistema FIPLAN, bem como a ficha de ca-dastro para novos usuários.

Para o cadastro de novos usuários no FIPLAN: preenchimento e as-sinatura do formulário disponível no site da SEPLAN e envio à SEPLAN. Vide anexo XIII deste Manual

Para a geração de senhas e reabilitação de usuários: enviar solicitação para o e-mail institucional: [email protected]@seplan.mt.gov.br

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10. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Diário Oficial da União.

________Constituição do Estado de Mato Grosso. Promulgada em 05 de outubro de 1989. Publicada no Diário Oficial em 18 de outubro de 1989.

________Decreto nº 914, de 27 de novembro de 2007. Dispõe sobre a con-tratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse

público e dá outras providências. D.O. 27.11.2007

________Decreto nº 2.829, 29 de outubro de 1998. Estabelece normas para a elaboração do Plano Plurianual e dos Orçamentos da União. Diá-rio Oficial da União.edição atualizada e ampliada.

GIACOMONI, James. Orçamento Público. 10 – ed. revista e atualizada – São Paulo : Atlas,

Grosso.

________Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm

________Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Socieda-des por Ações. DOU de 17.12.1976 (suplemento)

________Lei nº 9.675, de 20 de Dezembro de 2011. Dispõe sobre o Plano Plurianual 2012-2015 – PPA 2012-2015. Disponível no endereço ele-trônico: https://www.iomat.mt.gov.br/index.html.

________Lei Complementar nº 13, e 16 de janeiro de 1992 - Estabelece os princípios e diretrizes da Administração Pública Estadual, na esfera do Poder Executivo, e dá outras providências. D.O. 16.01.92.

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________Lei Complementar 14, de 16 de janeiro de 1992 – Dispõe sobre a estrutura e funcionamento da Administração Estadual e dá outras pro-vidências. D.O. 16.01.92.

________Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da União.

________Lei Complementar nº 413, de 20 DE DEZEMBRO DE 2010. Dispõe sobre a criação, reestruturação e extinção de órgãos, dá nova redação a dispositivos das Leis Complementares nº 14, de 16 de ja-neiro de 1992, nº 88, de 13 julho de 2001, nº 230, de 14 de

dezembro de 2005 e nº 264, de 28 de dezembro de 2006, que tratam da organização administrativa e do funcionamento da Administração Estadual, e dá outras providências.

________Lei Federal nº 11.107, de 6 de abril de 2005. Estabelece pro-cedimentos em relação aos consórcios intermunicipais, e, também, os dispositivos da LRF, os recursos entregues pelos entes consorciados ao consórcio público, destinados à cobertura de despesas com pessoal ou seus respectivos encargos, integram o cálculo da Despesa com Pessoal para fins de limite da LRF.

MACHADO Jr, José Teixeira. A Lei 4.320 comentada [por] J. Teixeira Machado Jr. [e] Heraldo da Costa Reis. 31 ed. rev. atual. Rio de Janeiro, IBAM, 2002 / 2003.

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - Parte I – Procedi-mentos Contábeis Orçamentários. Aplicado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Válido para o exercício de 2013. Portaria Conjun-ta STN/SOF nº 2012 5ª edição.

Manual de Procedimentos da Receita Pública aplicado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Diário Oficial da União.

MATO GROSSO. - Lei de Diretrizes Orçamentárias 2015. Governo do Estado de Mato Grosso.

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________Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Orçamento Federal. Manual técnico de orçamento MTO. Versão 2015. Brasília, 2014. 188 p. de 2001, e dá outras providências.

PASCOAL, Valdecir Fernandes. Direito financeiro e controle: teoria, ju-risprudência e 330 questões de concursos públicos (atualizado com a lei de responsabilidade fiscal - LRF) / Valdecir Fernandes Pascoal. – 3ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2003.

________Portaria Conjunta nº 2, de 08 de agosto de 2007. Aprova a 4ª edição do Manual de Procedimentos das Receitas Públicas.

________Portaria Conjunta nº 3, de 14 de outubro de 2008. (Publicada no D.O.U. de 16 de outubro de 2008). Aprova os Manuais de Receita Nacional e de Despesa Nacional e dá outras providências.

________Portaria Interministerial nº 42, de 14 de abril de 1999. Atua-liza a discriminação da despesa por funções de que tratam o inciso I do §1º do art. 2º e § 2 do art. 8º, ambos da Lei 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências. Diário Oficial da União de 15.04.1999.

________Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 04 de maio de 2001. Dispõe sobre as normas gerais de consolidação das Contas Pú-blicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. Diário Oficial da União.

________Portaria Interministerial STN/SOF nº 325, de 27 de agosto de 2001. Altera os Anexos I, II e III da Portaria Interministerial nº 163, de 4 de maio de 2001, que dispõe sobre as normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municí-pios, e dá outras providências. Diário Oficial da União.

________Portaria Interministerial nº 338, de 26 de abril de 2006 (Pu-blicada no D.O.U. de 28 de abril de 2006). Altera o Anexo I da Portaria Interministerial STN/SOF no 163, de 4 de maio de 2001, e dá outras providências.

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________Portaria Interministerial STN/SOF nº 519, de 27 de novembro de 2001. Altera os Anexos I e II da Portaria Interministerial nº 163, de 4 de maio de 2001, que dispõe sobre as normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. Diário Oficial da União.

________Portaria Interministerial STN/SOF nº 688, de 14 de outubro de 2005. Altera o Anexo II da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de 2001 e dá outras providências. Diário Oficial da União. Determina, entre outras, a utilização obrigatória da modalida-de de aplicação 71 – Transferências a Consórcios Públicos, no caso de despesas realizadas mediante a transferência de recursos financeiros a entidades criadas sob a forma de consórcios públicos (...)

________Portaria STN nº 219, de 29 de abril de 2004. Aprova a 1ª edição do Manual de Procedimentos da Receita Pública. Diário Oficial da União.

________Portaria STN nº 303, de 28 de março de 2005. Aprova a 2ª edição do Manual de Procedimentos das Receitas Públicas. Diário Oficial da União.

________Portaria STN nº 448, de 13 de setembro de 2002. Divulga o detalhamento das naturezas de despesas 339030, 339036, 339039 e 449052. Diário Oficial da União.

SANCHES, Osvaldo Maldonado, Dicionário de Orçamento, Planejamen-to e Áreas Afins. 2ª edição atualizada e ampliada.

________Portaria STN nº 589, de 27 de dezembro 2001. Estabelece con-ceitos, regras procedimentos contábeis para consolidação das empresas estatais dependentes nas contas públicas e dá outras providências.

________Portaria da STN nº 860, de 12 de dezembro de 2005. Os con-sórcios públicos e administrativos sujeitam-se à legislação contábil apli-cável às entidades da administração pública dos entes consorciados e as regras descritas nesta Portaria. No ente consorciado: os recursos entregues ao consórcio público ou administrativo (mediante contrato ou outro ins-trumento), deverão ser registrados na Modalidade de Aplicação 71 e nos elementos de despesas correspondentes aos respectivos objetos de gastos.

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11. ANEXOS

11.1. ANEXO I - CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL DA DESPESAA

FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA ADMINSTRAÇÃO:1 – Administração Direta2 – Fundação3 – Autarquia4 – Empresa Pública5 – Economia Mista6 – Fundos9 – Reserva de Contingência

PODER LEGISLATIVO

1000 ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

1101 Assembléia Legislativa1302 Diretoria Gestora do Extinto Fundo de Assistência Parlamentar

1303 Instituto de Seguridade Social dos Servidores do Poder Legislativo

2000 TRIBUNAL DE CONTAS

2101 Tribunal de Contas

PODER JUDICIÁRIO

3000 TRIBUNAL DE JUSTIÇA

3101 Tribunal de Justiça

3601 Fundo de Apoio ao Judiciário – FUNAJURIS

MINISTÉRIO PÚBLICO

8000 PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA

8101 Procuradoria Geral de Justiça – PGJ

8601 Fundo de Apoio ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso – FUNAMP

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PODER EXECUTIVO

4000 CASA CIVIL

4101 Casa Civil

4103 Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo – FIFA 2014

4301 Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá – AGEM/VRC

4501 MT Participação e Projetos S.A. - MT Par (I)

5000 CASA MILITAR

5101 Casa Militar

6000 AUDITORIA GERAL DO ESTADO

6101 Auditoria Geral do Estado

7000 GABINETE DO VICE-GOVERNADOR

7101 Gabinete do Vice-Governador

7301 Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de MT – AGER

7401 Centro de Processamento de Dados do Estado de Mato Grosso – CEPROMAT

7501 Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso S/A

9000 PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

9101 Procuradoria Geral do Estado – PGE

9601 Fundo de Aperfeiçoamento dos Serviços Jurídicos – FUNJUS

10000 DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO

10101 Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso

11000 SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO

11101 Secretaria de Estado de Administração – SAD

11303 Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado – MT SAÚDE

11601 Fundo de Desenvolvimento do Sistema de Pessoal do Estado de Mato Grosso

11602 Fundo Previdenciário de Mato Grosso – FUNPREV-MT

12000 SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO RURAL E AGRICULTU-RA FAMILIAR – SEDRAF

12101 Secretaria De Estado De Desenvolvimento Rural E Agricultura Familiar – SEDRAF

12301 Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso – INTERMAT

12302 Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso – INDEA

12401 Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – EMPAER

Page 115: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

115

12502 Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso S.A. – CEASA-MT

13000 SECRETARIA DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

13101 Secretaria de Estado de Comunicação Social – SECOM

14000 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

14101 Secretaria de Estado de Educação – SEDUC

15000 SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTE E LAZER

15101 Secretaria de Estado de Esporte e Lazer – SEEL

15601 Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato Grosso – FUNDED

16000 SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

16101 Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ

16301 Loteria do Estado de Mato Grosso – LEMAT

17000 SECRETARIA DE ESTADO DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO, MINAS E ENERGIA

17101 Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia – SICME

17301 Junta Comercial do Estado de Mato Grosso – JUCEMAT

17302 Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso - IPEM/MT

17501 Companhia Mato-grossense de Mineração – METAMAT

17502 Companhia Mato-grossense de Gás – MT GÁS

17601 Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial – FUNDEIC

18000 SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS – SEJUDH

18101 Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos – SEJUDH

18201 Fundação Nova Chance – Funac

18601 Fundo Estadual De Defesa Do Consumidor – Fundecon

19000 SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

19101 Secretaria de Estado de segurança Pública – SESP

20000 SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

20101 Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral – SEPLAN

21000 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

21101 Secretaria de Estado de Saúde – SES

21601 Fundo Estadual de Saúde – FES

22000 SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL – SETAS

Page 116: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

116

22101 Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social – SETAS

22603 Fundo para a Infância e Adolescência – FIA

22605 Fundo Estadual de Amparo ao Trabalhador – FEAT

22606 Fundo Partilhado de Investimentos Sociais – FUPIS

22607 Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS

23000 SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

23101 Secretaria de Estado de Cultura – SEC

24000 SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

24101 Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo – SEDTUR

25000 SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTE EPAVIMENTAÇÃO URBANA - SETPU

25101 Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana – SETPU

25301 Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN

26000 SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

26101 Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia – SECITEC

26201 Fundação Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT

26202 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso – FAPEMAT

27000 SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

27101 Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA

28000 SECRETARIA DE ESTADO DAS CIDADES – SECID

28101 Secretaria de Estado das Cidades – SECID

28501 Companhia de Saneamento do Estado de Mato Grosso – SANEMAT

3000 ENCARGOS GERAIS DO ESTADO

30101 Recursos Sob a Supervisão da Secretaria de Estado de Administração – EGE/SAD

30102 Recursos Sob a Supervisão da Secretaria de Estado de Fazenda – EGE/SEFAZ

39900 RESERVA DE CONTINGÊNCIA

39901 Reserva de Contingência

99000 TESOURO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Page 117: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

117

11.2. ANEXO II - CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA DESPESA

Anexo da Portaria MOG nº 42, de 14 de abril de 1999, publicada no DOU de 15 de abril de 1999.

FUNÇÕES SUBFUNÇÕES01 – Legislativa 031 – Ação Legislativa

032 – Controle Externo02 – Judiciária 061 – Ação Judiciária

062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário03 – Essencial à Justiça 091 – Defesa da ordem Jurídica

092 – Representação Judicial e Extrajudicial04 – Administração 121 – Planejamento e Orçamento

122 – Administração Geral123 – Administração Financeira124 – Controle Interno125 – Normalização e Fiscalização126 – Tecnologia da Informação127 – Ordenamento Territorial128 – Formação de Recursos Humanos129 – Administração de Receitas130 – Administração de Concessões131 – Comunicação Social

05 – Defesa Nacional 151 – Defesa Aérea152 – Defesa Naval153 – Defesa Terrestre

06 – Segurança Pública 181–- Policiamento182 – Defesa Civil183 – Informação e Inteligência

07 – Relações Exteriores 211 – Relações Diplomáticas212 – Cooperação Internacional

08 – Assistência Social 241 – Assistência ao Idoso242 – Assistência ao Portador de Deficiência243– Assistência à Criança e ao Adolescente244 – Assistência Comunitária

09 – Previdência Social 271 – Previdência Básica272 – Previdência do Regime Estatutário273 – Previdência Complementar274 – Previdência Especial

10 – Saúde 301 – Atenção Básica302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial303 – Suporte Profilático e Terapêutico304 – Vigilância Sanitária305 – Vigilância Epidemiológica306 – Alimentação e Nutrição

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118

11 – Trabalho 331 – Proteção e Benefícios ao Trabalhador332 – Relações de Trabalho333 – Empregabilidade334 – Fomento ao Trabalho

12 – Educação 361 - Ensino Fundamental 362 - Ensino Médio 363 - Ensino Profissional 364 - Ensino Superior 365 - Educação Infantil 366 - Educação de Jovens e Adultos 367 - Educação Especial 368 - Educação Básica (3) (I)368 - Educação Básica2

13 – Cultura 391 – Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico392 – Difusão Cultural

14 – Direitos da Cidadania 421 – Custódia e Reintegração Social422 – Direitos Individuais, Coletivos e Difusos423 – Assistência aos Povos Indígenas

15 – Urbanismo 451 – Infraestrutura Urbana452 – Serviços Urbanos453 – Transportes Coletivos Urbanos

16 – Habitação 481 – Habitação Rural482 – Habitação Urbana

17 – Saneamento 511 – Saneamento Básico Rural512 – Saneamento Básico Urbano

18 – Gestão Ambiental 541 – Preservação e Conservação Ambiental542 – Controle Ambiental543 – Recuperação de Áreas Degradadas544–- Recursos Hídricos545 – Meteorologia

19 – Ciência e Tecnologia 571 – Desenvolvimento Científico572 - Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia573 – Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico

20 – Agricultura 601 - Promoção da Produção Vegetal (4) (E)602 - Promoção da Produção Animal (4) (E)603 - Defesa Sanitária Vegetal (4) (E)604 - Defesa Sanitária Animal (4) (E)605 - Abastecimento606 - Extensão Rural607 - Irrigação608 - Promoção da Produção Agropecuária (4) (I) 609 - Defesa Agropecuária (4)(I)

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119

21 - Organização Agrária 631 – Reforma Agrária632 – Colonização

22 – Indústria 661 – Promoção Industrial662 – Produção Industrial663 – Mineração664 – Propriedade Industrial665 – Normalização e Qualidade

23 - Comércio e Serviços 691 – Promoção Comercial692 – Comercialização693 – Comércio Exterior694 – Serviços Financeiros695 – Turismo

24 – Comunicações 721 – Comunicações Postais722 – Telecomunicações

25 – Energia 751 – Conservação de Energia752 – Energia Elétrica753 – Combustíveis Minerais (2) (A)754 – Biocombustíveis (2) (A)

26 – Transporte 781 – Transporte Aéreo782 – Transporte Rodoviário783 – Transporte Ferroviário784 – Transporte Hidroviário785 – Transportes Especiais

27 - Desporto e Lazer 811 – Desporto de Rendimento812 – Desporto Comunitário813 – Lazer

28 - Encargos Especiais 841 – Refinanciamento da Dívida Interna842 – Refinanciamento da Dívida Externa843 – Serviço da Dívida Interna844 – Serviço da Dívida Externa845 – Outras Transferências (I) (A)846 – Outros Encargos Especiais847 - Transferências para a Educação Básica (1) (I)

(*) Inclusões (I), Exclusões (E) ou Alterações (A) (1) Portaria SOF no 37, de 16 de agosto de 2007 (DOU de 17/08/2007); (2) Portaria SOF no 41, de 18 de agosto de 2008 (DOU de 19/08/2008); (3) Portaria SOF no 54, de 4 de julho de 2011 (DOU de 05/07/2011); (4) Portaria SOF no 67, de 20.07.2012 (DOU de 23/07/2012).

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120

11.3. ANEXO III - FONTES DE RECURSOS

Fonte Nome da Fonte de Recurso

100 Recursos Ordinários do Tesouro Estadual

101 Recursos de Incentivos Concedidos Relativos à Indústria, Comércio e Correlatos

102 Recursos Destinados ao Desenvolvimento do Turismo

103 Recursos Destinados ao Fundo Partilhado de Investimentos Sociais – FUPIS

104 Recursos Destinados ao Fundo de Fomento à Cultura

105 Recursos Destinados a Incentivos Concedidos na Agricultura

106 Recursos destinados ao Fundo de Gestão Fazendária – FUNGEFAZ

107 Recursos Destinados ao Fomento do Desporto

108 Recursos de Alienação de Bens - Administração Direta

109Compensação Financeira Proveniente da Exploração Mineral, Recursos Hídricos e Petróleo

110 Recursos da Contribuição ao Salário Educação

111Contribuição da Intervenção no Domínio Econômico-CIDE, Destinado ao Desenvolvi-mento Rodoviário

112 Recursos para Apoio das Ações e Serviços de Saúde

115 Recursos de Contribuição para a Seguridade Social de Outros Poderes

116 Recursos de Vinculações Constitucionais a Municípios

120 Recursos destinados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

122Recursos do Fundo de Manutenção e Des. da Educ. Básica e Val. dos Profissionais da Educação-FUNDEB

131 Recursos Destinados ao Fundo de Transporte e Habitação – FETHAB

134 Recursos destinados ao Desenvolvimento das Ações de Saúde

144Recursos provenientes da inscrição de concursos públicos na administração direta e indireta do Estado

145 Recursos destinados à Pesquisa Científica e ao Ensino Profissional

147 Recursos de Compensação da Receita Não tributária

148 Recursos destinados ao Desenvolvimento Estrutural e Social de Mato Grosso

149 Recursos de Compensações da Receita Tributária

151 Recursos de Operações de Crédito da Administração Direta.

152 Recursos de Reembolso de Avais Concedidos

161Recursos de Convênios com Outra Esfera de Governo e ONGs firmados pela Adm. Direta

163Recursos de Convênios provenientes do Programa Nacional de Apoio à Modernização da Gestão.

165Recursos provenientes de Termo de Cooperação entre Unidades Orçamentárias do Es-tado

Page 121: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

121

169 Recurso de Outras Transferências da União - Administração Direta

171 Recursos Destinados ao Fundo Estadual de Desenvolvimento social de Mato Grosso

172 Recursos destinados ao Fundo de Erradicação da Pobreza

173 Fundo de Desenvolvimento Sócio-Cultural-Desportivo-Tecnológico

199 Recursos destinados ao Pagamento da Dívida Pública Estadual

201Recursos Destinados ao Fundo de Reaparelhamento e Modernização do Tribunal de Contas

202 Recursos do FETHAB, FUNDEIC e FUNDESMAT para o Fundo da Copa do Mundo

204 Recursos Destinados ao Fundo Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo

205 Recursos destinados ao Fundos Estadual sobre Drogas

206 Recursos Destinados ao Fundo de Apoio aos Serviços Jurídicos – FUNJUS

208 Recursos de Alienação de Bens - Administração Indireta

212 Recursos da Exploração dos Serviços Públicos de Loteria

214 Recursos Provenientes da Arrecadação de Multas do Sistema RENAINF

240 Recursos Próprios

241 Recursos Próprios do FUNDESP Compartilhados com a Escola de Governo

242 Recursos Próprios do DETRAN compartilhados com o FESP

243 Recursos Próprios do MT-GÁS Compartilhados com a AGER

244 Recursos Próprios da SEDRAF Compartilhados com a SEMA

245 Recursos Próprios Compartilhados pela EMPAER e SEMA

246 Recursos Próprios Compartilhados da Fundação Nova Chance

247 Recursos destinados ao Fundo Penitenciário de Mato Grosso

248 Recursos Próprios Compartilhados pela SESP e SEJUDH

249 Recursos da Taxa de Segurança Pública e da Taxa de Segurança contra Incêndio

250 Recursos de Contribuição dos Órgãos e Servidores para a Previdência Social

252 Recursos de Operações de Crédito da Administração Indireta

262Recursos de Convênios com Outra Esfera de Governo e ONGs firmados pela Adm. Indireta

264 Recursos de Convênios firmados com Instituições Privadas

265Recursos provenientes de Termo de Cooperação entre Unidades Orçamentárias do Estado

268 Recursos de Outras Transferências da União - Administração Indireta

OBSERVAÇÃO: As fontes das séries: 300 – Recursos Ordinários do Tesouro Exercícios An-teriores, e 600 – Recursos de Outras Fontes de Exercícios Anteriores, Serão incorporados na execução orçamentária por superávit financeiro, conforme as normas estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN.

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122

11.4. ANEXO IV - CLASSIFICAÇÃO DAS NATUREZAS DA DESPESA

Anexo III da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de 2001, publicada no DOU nº 87-E, de 7 de maio de 2001, Seção 1, pá-ginas 15 a 20 (e suas atualizações). Portaria Conjunta STN/SOF no 1, de 13.07.2012 - D.O.U de 16.07.2012; (válida a partir de 2013, exceto em relação aos arts. 3o ao 6o, que podem ser utilizados em 2012);

NATUREZA DÍGITO(S) 1º 2º 3º e 4º 5º e 6º 7º e 8º

NÍVEL Categoria Econômica

Grupo de Naturezade Despesa

Modalidade de Aplicação

Elemento De Despesa

Sub-elemento

CODIGO DESCRIÇÃO3.0.00.00.00 DESPESAS CORRENTES3.1.00.00.00 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS3.1.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal3.1.30.41.00 Contribuições3.1.30.99.00 A Classificar (2)(I)3.1.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de

rateio (42)(I) (59)(A)3.1.71.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil (42)(I) (50)(E)3.1.71.13.00 Obrigações Patronais (42)(I) (50)(E)3.1.71.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (50)(I)3.1.71.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (45)(I)

(50)(E)3.1.71.99.00 A Classificar (42)(I)3.1.73.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de ra-

teio à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.1.73.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)3.1.73.99.00 A Classificar (59)(I)3.1.74.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de

rateio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Com-plementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.1.74.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)3.1.74.99.00 A Classificar (59)(I)3.1.80.00.00 Transferências ao Exterior3.1.80.04.00 Contratação por Tempo Determinado

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123

3.1.80.34.00 Outras Despesas de Pessoal Decorrentes de Contratos de Ter-ceirização (1)(A) (41)(E)

3.1.80.99.00 A Classificar (2)(I)3.1.90.00.00 Aplicações Diretas3.1.90.01.00 Aposentadorias do RPPS, Reserva Remunerada e Reformas

dos Militares (41)(A) (53)(A)3.1.90.03.00 Pensões do RPPS e do militar (53)(A) (59)(A)3.1.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado3.1.90.05.00 Outros Benefícios Previdenciários do servidor ou do militar (59)(I)3.1.90.07.00 Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência3.1.90.08.00 Outros Benefícios Assistenciais (3)(I) (59)(E)3.1.90.09.00 Salário-Família (59)(E)3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil3.1.90.12.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar3.1.90.13.00 Obrigações Patronais3.1.90.16.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil3.1.90.17.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar3.1.90.34.00 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de

Terceirização (41)(E)3.1.90.67.00 Depósitos Compulsórios3.1.90.91.00 Sentenças Judiciais3.1.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.1.90.94.00 Indenizações e Restituições Trabalhistas3.1.90.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado3.1.90.99.00 A Classificar (2)(I)3.1.91.00.00 Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fun-

dos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Segu-ridade Social (19)(I)

3.1.91.04.00 Contratação por Tempo Determinado (25)(I)3.1.91.13.00 Contribuições Patronais (19)(I)3.1.91.91.00 Sentenças Judiciais (25)(I)3.1.91.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (25)(I)3.1.91.94.00 Indenizações e Restituições Trabalhistas (32)(I)3.1.91.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (19)(I)3.1.91.99.00 A Classificar (23)(I)3.1.95.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1o

e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

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124

3.1.95.04.00 Contratação por Tempo Determinado (59)(I)3.1.95.07.00 Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência (59)(I)3.1.95.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil (59)(I)3.1.95.13.00 Obrigações Patronais (59)(I)3.1.95.16.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil (59)(I)3.1.95.67.00 Depósitos Compulsórios (59)(I)3.1.95.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)3.1.95.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)3.1.95.94.00 Indenizações e Restituições Trabalhistas (59)(I)3.1.95.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (59)(I)3.1.95.99.00 A Classificar (59)(I)3.1.96.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da

Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)3.1.96.04.00 Contratação por Tempo Determinado (59)(I)3.1.96.07.00 Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência (59)(I)3.1.96.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil (59)(I)3.1.96.13.00 Obrigações Patronais (59)(I)3.1.96.16.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil (59)(I)3.1.96.67.00 Depósitos Compulsórios (59)(I)3.1.96.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)3.1.96.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)3.1.96.94.00 Indenizações e Restituições Trabalhistas (59)(I)3.1.96.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (59)(I)3.1.96.99.00 A Classificar (59)(I)3.1.99.00.00 A Definir3.1.99.99.00 A Classificar3.2.00.00.00 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA3.2.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de

rateio (50)(I) (59)(A)3.2.71.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (50)(I)3.2.71.99.00 A Classificar (50)(I)3.2.73.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de ra-

teio à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.2.73.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)3.2.73.99.00 A Classificar (59)(I)

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125

3.2.74.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Com-plementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.2.74.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)3.2.74.99.00 A Classificar (59)(I)3.2.90.00.00 Aplicações Diretas3.2.90.21.00 Juros sobre a Dívida por Contrato3.2.90.22.00 Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato3.2.90.23.00 Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária3.2.90.24.00 Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária3.2.90.25.00 Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da

Receita3.2.90.91.00 Sentenças Judiciais3.2.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.2.90.93.00 Indenizações e Restituições3.2.90.99.00 A Classificar (2)(I)3.2.95.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1o

e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)3.2.95.21.00 Juros sobre a Dívida por Contrato (59)(I)3.2.95.22.00 Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato (59)(I)3.2.95.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)3.2.95.99.00 A Classificar (59)(I)3.2.96.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da

Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)3.2.96.21.00 Juros sobre a Dívida por Contrato (59)(I)3.2.96.22.00 Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato (59)(I)3.2.96.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)3.2.96.99.00 A Classificar (59)(I)3.2.99.00.00 A Definir3.2.99.99.00 A Classificar3.3.00.00.00 OUTRAS DESPESAS CORRENTES3.3.20.00.00 Transferências à União3.3.20.14.00 Diárias - Civil (44)(E)3.3.20.30.00 Material de Consumo (44)(E)3.3.20.35.00 Serviços de Consultoria (44)(E)3.3.20.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (44)(E)3.3.20.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(E)

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126

3.3.20.41.00 Contribuições3.3.20.99.00 A Classificar (2)(I)3.3.22.00.00 Execução Orçamentária Delegada à União (44)(I)3.3.22.14.00 Diárias - Civil (44)(I)3.3.22.30.00 Material de Consumo (44)(I) 3.3.22.35.00 Serviços de Consultoria (44)(I)3.3.22.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (44)(I)3.3.22.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(I) 3.3.22.99.00 A Classificar (44)(I)3.3.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal3.3.30.14.00 Diárias - Civil (44)(E)3.3.30.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes (9)(I) (44)(E)3.3.30.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores (15)(I) (44)(E)3.3.30.30.00 Material de Consumo (44)(E)3.3.30.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção (4)(I) (44)(E)3.3.30.35.00 Serviços de Consultoria (44)(E)3.3.30.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (44)(E)3.3.30.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(E)3.3.30.41.00 Contribuições3.3.30.43.00 Subvenções Sociais (46)(E)3.3.30.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (13)(I) (44)(E)3.3.30.81.00 Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas (1)(A)3.3.30.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(E)3.3.30.93.00 Indenizações e Restituições (44)(E) (56)(I)3.3.30.99.00 A Classificar (2)(I)3.3.31.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo

(40)(I)3.3.31.41.00 Contribuições (41)(I)3.3.31.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (41)(I)3.3.31.99.00 A Classificar (41)(I)3.3.32.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito Fe-

deral (44)(I)3.3.32.14.00 Diárias - Civil (44)(I)3.3.32.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes (44)(I)3.3.32.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores (44)(I)3.3.32.30.00 Material de Consumo (44)(I)

Page 127: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

127

3.3.32.32.00 Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita (61)(I)3.3.32.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção (44)(I)3.3.32.35.00 Serviços de Consultoria (44)(I)3.3.32.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (44)(I)3.3.32.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(I)3.3.32.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (44)(I)3.3.32.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(I)3.3.32.93.00 Indenizações e Restituições (44)(I)3.3.32.99.00 A Classificar (44)(I)3.3.35.00.00 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Fede-

ral à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.3.35.41.00 Contribuições (59)(I)3.3.35.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)3.3.35.99.00 A Classificar (59)(I)3.3.36.00.00 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Fede-

ral à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.3.36.41.00 Contribuições (59)(I)3.3.36.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)3.3.36.99.00 A Classificar (59)(I)3.3.40.00.00 Transferências a Municípios3.3.40.14.00 Diárias - Civil (17)(I) (44)(E)3.3.40.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes (9)(I) (44)(E)3.3.40.30.00 Material de Consumo (44)(E)3.3.40.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção (17)(I) (44)(E)3.3.40.35.00 Serviços de Consultoria (44)(E)3.3.40.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (44)(E)3.3.40.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(E)3.3.40.41.00 Contribuições3.3.40.43.00 Subvenções Sociais (46)(E)3.3.40.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (13)(I) (44)(E)3.3.40.81.00 Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas (1)(A)3.3.40.91.00 Sentenças Judiciais (54)(I)3.3.40.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(E)3.3.40.93.00 Indenizações e Restituições (44)(E) (56)(I)

Page 128: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

128

3.3.40.99.00 A Classificar (2)(I)3.3.41.00.00 Transferências a Municípios - Fundo a Fundo (41)(I)3.3.41.41.00 Contribuições (41)(I)3.3.41.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (41)(I)3.3.41.99.00 A Classificar (41)(I)3.3.42.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Municípios (44)(I)3.3.42.14.00 Diárias - Civil (44)(I)3.3.42.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes (44)(I)3.3.42.30.00 Material de Consumo (44)(I)3.3.42.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção (44)(I)3.3.42.35.00 Serviços de Consultoria (44)(I) 3.3.42.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (44)(I)3.3.42.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(I)3.3.42.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (44)(I)3.3.42.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(I)3.3.42.93.00 Indenizações e Restituições (44)(I)3.3.42.99.00 A Classificar (44)(I)3.3.45.00.00 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de re-

cursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Comple-mentar no 141, de 2012 (59)(I)

3.3.45.41.00 Contribuições (59)(I)3.3.45.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)3.3.45.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)3.3.45.99.00 A Classificar (59)(I)3.3.46.00.00 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de re-

cursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.3.46.41.00 Contribuições (59)(I)3.3.46.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)3.3.46.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)3.3.46.99.00 A Classificar (59)(I)3.3.50.00.00 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos3.3.50.14.00 Diárias - Civil (5)(I)3.3.50.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes (9)(I)3.3.50.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores (21)(I)3.3.50.30.00 Material de Consumo (5)(I)

Page 129: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

129

3.3.50.31.00 Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras (12) (I)

3.3.50.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção (5)(I)3.3.50.35.00 Serviços de Consultoria (5)(I) (10)(I)3.3.50.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (5)(I)3.3.50.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica3.3.50.41.00 Contribuições3.3.50.43.00 Subvenções Sociais3.3.50.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (5)(I)3.3.50.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.3.50.99.00 A Classificar (2)(I)3.3.60.00.00 Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos3.3.60.41.00 Contribuições (46)(E)3.3.60.45.00 Subvenções Econômicas (14)(I) (44)(A)3.3.60.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (20)(I)3.3.60.99.00 A Classificar (2)(I)3.3.70.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais (1)(A)3.3.70.41.00 Contribuições3.3.70.99.00 A Classificar (2)(I)3.3.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de

rateio (39)(I) (59)(A)3.3.71.04.00 Contratação por Tempo Determinado (45)(I) (50)(E)3.3.71.30.00 Material de Consumo (45)(I) (50)(E)3.3.71.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(I) (50)(E)3.3.71.41.00 Contribuições (39)(I) (50)(E)3.3.71.47.00 Obrigações Tributárias e Contributiva (45)(I) (50)(E)3.3.71.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (50)(I)3.3.71.99.00 A Classificar (45)(I)3.3.72.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos (44)(I)3.3.72.99.00 A Classificar (44)(I)3.3.73.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de ra-

teio à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.3.73.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)3.3.73.99.00 A Classificar (59)(I)

Page 130: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

130

3.3.74.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Com-plementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.3.74.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)3.3.74.99.00 A Classificar (59)(I)3.3.75.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de

recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.3.75.41.00 Contribuições (59)(I)3.3.75.99.00 A Classificar (59)(I)3.3.76.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de

recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.3.76.41.00 Contribuições (59)(I)3.3.76.99.00 A Classificar (59)(I)3.3.80.00.00 Transferências ao Exterior3.3.80.04.00 Contratação por Tempo Determinado3.3.80.14.00 Diárias - Civil3.3.80.30.00 Material de Consumo3.3.80.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção3.3.80.34.00 Outras Despesas de Pessoal Decorrentes de Contratos de Ter-

ceirização (41)(I)3.3.80.35.00 Serviços de Consultoria3.3.80.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física3.3.80.37.00 Locação de Mão de Obra3.3.80.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica3.3.80.41.00 Contribuições3.3.80.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.3.80.99.00 A Classificar (2)(I)3.3.90.00.00 Aplicações Diretas3.3.90.01.00 Aposentadorias, Reserva Remunerada e Reformas (41)(A)

(53)(E)3.3.90.03.00 Pensões (53)(E)3.3.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado3.3.90.05.00 Outros Benefícios Previdenciários do RPPS (53)(A) (59)(E)3.3.90.06.00 Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso3.3.90.08.00 Outros Benefícios Assistenciais do servidor e do militar (59)(A)

Page 131: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

131

3.3.90.09.00 Salário-Família (59)(E)3.3.90.10.00 Seguro Desemprego e Abono Salarial (53)(A)3.3.90.14.00 Diárias - Civil3.3.90.15.00 Diárias - Militar3.3.90.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes3.3.90.19.00 Auxílio-Fardamento3.3.90.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores3.3.90.26.00 Obrigações Decorrentes de Política Monetária3.3.90.27.00 Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares3.3.90.28.00 Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos3.3.90.29.00 Distribuição de Resultado de Empresas Estatais Dependentes

(44)(I)3.3.90.30.00 Material de Consumo3.3.90.31.00 Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e

Outras (6)(I)3.3.90.32.00 Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita (41)(A)3.3.90.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção3.3.90.34.00 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Ter-

ceirização (41)(I)3.3.90.35.00 Serviços de Consultoria3.3.90.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física3.3.90.37.00 Locação de Mão de Obra3.3.90.38.00 Arrendamento Mercantil3.3.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica3.3.90.41.00 Contribuições (34)(I)3.3.90.45.00 Subvenções Econômicas (44)(A)3.3.90.46.00 Auxílio-Alimentação3.3.90.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas3.3.90.48.00 Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas3.3.90.49.00 Auxílio-Transporte3.3.90.53.00 Aposentadorias do RGPS - Área Rural (53)(I)3.3.90.54.00 Aposentadorias do RGPS - Área Urbana (53)(I)3.3.90.55.00 Pensões do RGPS - Área Rural (53)(I)3.3.90.56.00 Pensões do RGPS - Área Urbana (53)(I)3.3.90.57.00 Outros Benefícios do RGPS - Área Rural (53)(I)3.3.90.58.00 Outros Benefícios do RGPS - Área Urbana (53)(I)

Page 132: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

132

3.3.90.59.00 Pensões Especiais (59)(I)3.3.90.67.00 Depósitos Compulsórios3.3.90.91.00 Sentenças Judiciais3.3.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores3.3.90.93.00 Indenizações e Restituições3.3.90.95.00 Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo3.3.90.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (47)(I)3.3.90.98.00 Compensações ao RGPS (59)(I)3.3.90.99.00 A Classificar (2)(I)3.3.91.00.00 Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fun-

dos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Segu-ridade Social (19)(I)

3.3.91.04.00 Contratação por Tempo Determinado (25)(I)3.3.91.28.00 Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos (29)(I)3.3.91.29.00 Distribuição de Resultado de Empresas Estatais Dependentes

(44)(I)3.3.91.30.00 Material de Consumo (19)(I)3.3.91.32.00 Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita (31)(I)

(41)(A)3.3.91.35.00 Serviços de Consultoria (25)(I)3.3.91.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (19)(I)3.3.91.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (19)(I)3.3.91.62.00 Aquisição de Produtos para Revenda (19)(I)3.3.91.91.00 Sentenças Judiciais (25)(I)3.3.91.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (25)(I)3.3.91.93.00 Indenizações e Restituições (25)(I)3.3.91.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (19)(I)3.3.91.97.00 Aporte para Cobertura do Déficit Atuarial do RPPS (44)(I)3.3.91.98.00 Compensações ao RGPS (59)(I)3.3.91.99.00 A Classificar (23)(I)3.3.93.00.00 Aplicação Direta Decorrente de Operação de Órgãos, Fundos e

Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social com Consórcio Público do qual o Ente Participe (53)(I)

3.3.93.30.00 Material de Consumo (53)(I)3.3.93.32.00 Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita (53)(I)3.3.93.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (53)(I)3.3.93.99.00 A Classificar (53)(I)

Page 133: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

133

3.3.94.00.00 Aplicação Direta Decorrente de Operação de Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Segurida-de Social com Consórcio Público do qual o Ente Não Participe (53)(I)

3.3.94.30.00 Material de Consumo (53)(I)3.3.94.32.00 Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita (53)(I)3.3.94.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (53)(I)3.3.94.99.00 A Classificar (53)(I)3.3.95.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e

2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

3.3.95.04.00 Contratação por Tempo Determinado (59)(I)3.3.95.08.00 Outros Benefícios Assistenciais do servidor e do militar (59)(I)3.3.95.14.00 Diárias - Civil (59)(I)3.3.95.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes (59)(I)3.3.95.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores (59)(I)3.3.95.30.00 Material de Consumo (59)(I)3.3.95.31.00 Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e

Outras (59)(I)3.3.95.32.00 Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita (59)(I)3.3.95.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção (59)(I)3.3.95.34.00 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Ter-

ceirização (59)(I)3.3.95.35.00 Serviços de Consultoria (59)(I)3.3.95.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (59)(I)3.3.95.37.00 Locação de Mão de Obra (59)(I)3.3.95.38.00 Arrendamento Mercantil (59)(I)3.3.95.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (59)(I)3.3.95.41.00 Contribuições (59)(I)3.3.95.45.00 Subvenções Econômicas (59)(I)3.3.95.46.00 Auxílio-Alimentação (59)(I)3.3.95.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (59)(I)3.3.95.48.00 Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas (59)(I)3.3.95.49.00 Auxílio-Transporte (59)(I)3.3.95.67.00 Depósitos Compulsórios (59)(I)3.3.95.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)3.3.95.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)

Page 134: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

134

3.3.95.93.00 Indenizações e Restituições (59)(I)3.3.95.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (59)(I)3.3.95.99.00 A Classificar (59)(I)3.3.96.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da

Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)3.3.96.04.00 Contratação por Tempo Determinado (59)(I)3.3.96.08.00 Outros Benefícios Assistenciais do servidor e do militar (59)(I)3.3.96.14.00 Diárias - Civil (59)(I)3.3.96.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes (59)(I)3.3.96.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores (59)(I)3.3.96.30.00 Material de Consumo (59)(I)3.3.96.31.00 Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e

Outras (59)(I)3.3.96.32.00 Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita (59)(I)3.3.96.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção (59)(I)3.3.96.34.00 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Ter-

ceirização (59)(I)3.3.96.35.00 Serviços de Consultoria (59)(I)3.3.96.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (59)(I)3.3.96.37.00 Locação de Mão de Obra (59)(I)3.3.96.38.00 Arrendamento Mercantil (59)(I)3.3.96.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (59)(I)3.3.96.41.00 Contribuições (59)(I)3.3.96.45.00 Subvenções Econômicas (59)(I)3.3.96.46.00 Auxílio-Alimentação (59)(I)3.3.96.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (59)(I)3.3.96.48.00 Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas (59)(I)3.3.96.49.00 Auxílio-Transporte (59)(I)3.3.96.67.00 Depósitos Compulsórios (59)(I)3.3.96.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)3.3.96.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)3.3.96.93.00 Indenizações e Restituições (59)(I)3.3.96.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (59)(I)3.3.96.99.00 A Classificar (59)(I)3.3.99.00.00 A Definir3.3.99.99.00 A Classificar

Page 135: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

135

4.0.00.00.00 DESPESAS DE CAPITAL

4.4.00.00.00 INVESTIMENTOS4.4.20.00.00 Transferências à União4.4.20.41.00 Contribuições 4.4.20.42.00 Auxílios4.4.20.51.00 Obras e Instalações (44)(E)4.4.20.52.00 Equipamentos e Material Permanente (44)(E)4.4.20.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(E)4.4.20.93.00 Indenizações e Restituições (44)(E)4.4.20.99.00 A Classificar (2)(I)4.4.22.00.00 Execução Orçamentária Delegada à União (44)(I)4.4.22.51.00 Obras e Instalações (44)(I)4.4.22.52.00 Equipamentos e Material Permanente (44)(I)4.4.22.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(I)4.4.22.93.00 Indenizações e Restituições (44)(I)4.4.22.99.00 A Classificar (44)(I)4.4.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal4.4.30.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores (15)(I) (44)(E)4.4.30.41.00 Contribuições4.4.30.42.00 Auxílios4.4.30.51.00 Obras e Instalações (44)(E)4.4.30.52.00 Equipamentos e Material Permanente (44)(E)4.4.30.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(E)4.4.30.93.00 Indenizações e Restituições (44)(E)4.4.30.99.00 A Classificar (2)(I)4.4.31.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo

(40)(I)4.4.31.41.00 Contribuições (54)(I)4.4.31.42.00 Auxílios (41)(I)4.4.31.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (54)(I)4.4.31.99.00 A Classificar (41)(I)4.4.32.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito

Federal (44)(I)4.4.32.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores (44)(I)4.4.32.51.00 Obras e Instalações (44)(I)4.4.32.52.00 Equipamentos e Material Permanente (44)(I)

Page 136: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

136

4.4.32.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(I)4.4.32.93.00 Indenizações e Restituições (44)(I)4.4.32.99.00 A Classificar (44)(I)4.4.35.00.00 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Fede-

ral à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.4.35.41.00 Contribuições (59)(I)4.4.35.42.00 Auxílios (59)(I)4.4.35.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)4.4.35.99.00 A Classificar (59)(I)4.4.36.00.00 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Fede-

ral à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.4.36.41.00 Contribuições (59)(I)4.4.36.42.00 Auxílios (59)(I)4.4.36.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)4.4.36.99.00 A Classificar (59)(I) 4.4.40.00.00 Transferências a Municípios4.4.40.14.00 Diárias - Civil (36)(I) (44)(E)4.4.40.41.00 Contribuições4.4.40.42.00 Auxílios4.4.40.51.00 Obras e Instalações (44)(E)4.4.40.52.00 Equipamentos e Material Permanente (44)(E)4.4.40.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(E) (55)(I)4.4.40.99.00 A Classificar (2)(I)4.4.41.00.00 Transferências a Municípios - Fundo a Fundo (41)(I)4.4.41.41.00 Contribuições (54)(I)4.4.41.42.00 Auxílios (41)(I)4.4.41.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (54)(I)4.4.41.99.00 A Classificar (41)(I)4.4.42.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Municípios (44)(I)4.4.42.14.00 Diárias - Civil (44)(I)4.4.42.51.00 Obras e Instalações (44)(I)4.4.42.52.00 Equipamentos e Material Permanente (44)(I)4.4.42.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(I)4.4.42.99.00 A Classificar (44)(I)

Page 137: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

137

4.4.45.00.00 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de re-cursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Comple-mentar no 141, de 2012 (59)(I)

4.4.45.41.00 Contribuições (59)(I)4.4.45.42.00 Auxílios (59)(I)4.4.45.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)4.4.45.99.00 A Classificar (59)(I)4.4.46.00.00 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de re-

cursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.4.46.41.00 Contribuições (59)(I)4.4.46.42.00 Auxílios (59)(I)4.4.46.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)4.4.46.99.00 A Classificar (59)(I)4.4.50.00.00 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos4.4.50.14.00 Diárias - Civil (33)(I)4.4.50.30.00 Material de Consumo (33)(I)4.4.50.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (33)(I)4.4.50.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica4.4.50.41.00 Contribuições4.4.50.42.00 Auxílios4.4.50.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (33)(I)4.4.50.51.00 Obras e Instalações4.4.50.52.00 Equipamentos e Material Permanente4.4.50.99.00 A Classificar (2)(I)4.4.60.00.00 Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos

(46)(E)4.4.60.41.00 Contribuições (46)(E)4.4.60.42.00 Auxílios (11)(I) (46)(E)4.4.60.99.00 A Classificar (2)(I) (46)(E)4.4.70.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais (1)(A)4.4.70.41.00 Contribuições4.4.70.42.00 Auxílios4.4.70.99.00 A Classificar (2)(I)4.4.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de

rateio (27)(I) (59)(A)4.4.71.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (45)(I) (50)(E)

Page 138: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

138

4.4.71.41.00 Contribuições (39)(I) (50)(E)4.4.71.51.00 Obras e Instalações (45)(I) (50)(E)4.4.71.52.00 Equipamentos e Material Permanente (45)(I) (50)(E)4.4.71.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (50)(I)4.4.71.99.00 A Classificar (27)(I)4.4.72.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos (44)(I)4.4.72.99.00 A Classificar (44)(I)4.4.73.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de ra-

teio à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.4.73.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)4.4.73.99.00 A Classificar (59)(I)4.4.74.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de ra-

teio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.4.74.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)4.4.74.99.00 A Classificar (59)(I)4.4.75.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de

recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.4.75.41.00 Contribuições (59)(I)4.4.75.42.00 Auxílios (59)(I)4.4.75.99.00 A Classificar (59)(I)4.4.76.00.00 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de

recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.4.76.41.00 Contribuições (59)(I)4.4.76.42.00 Auxílios (59)(I)4.4.76.99.00 A Classificar (59)(I)4.4.80.00.00 Transferências ao Exterior4.4.80.41.00 Contribuições4.4.80.42.00 Auxílios4.4.80.51.00 Obras e Instalações4.4.80.52.00 Equipamentos e Material Permanente4.4.80.99.00 A Classificar (2)(I)4.4.90.00.00 Aplicações Diretas

Page 139: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

139

4.4.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado4.4.90.14.00 Diárias - Civil4.4.90.15.00 Diárias - Militar (24)(I)4.4.90.17.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar4.4.90.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes (16)(I)4.4.90.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores4.4.90.30.00 Material de Consumo4.4.90.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção4.4.90.35.00 Serviços de Consultoria4.4.90.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física4.4.90.37.00 Locação de Mão de Obra4.4.90.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica4.4.90.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (18)(I)4.4.90.51.00 Obras e Instalações4.4.90.52.00 Equipamentos e Material Permanente4.4.90.61.00 Aquisição de Imóveis4.4.90.91.00 Sentenças Judiciais4.4.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores4.4.90.93.00 Indenizações e Restituições4.4.90.99.00 A Classificar (2)(I)4.4.91.00.00 Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fun-

dos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Segu-ridade Social (19)(I)

4.4.91.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (28)(I)4.4.91.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (30)(I)4.4.91.51.00 Obras e Instalações (19)(I)4.4.91.52.00 Equipamentos e Material Permanente (19)(I)4.4.91.91.00 Sentenças Judiciais (35)(I)4.4.91.99.00 A Classificar (23)(I)4.4.93.00.00 Aplicação Direta Decorrente de Operação de Órgãos, Fundos e

Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social com Consórcio Público do qual o Ente Participe (53)(I)

4.4.93.51.00 Obras e Instalações (53)(I)4.4.93.52.00 Equipamentos e Material Permanente (53)(I)4.4.93.99.00 A Classificar (53)(I)

Page 140: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

140

4.4.94.00.00 Aplicação Direta Decorrente de Operação de Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade So-cial com Consórcio Público do qual o Ente Não Participe (53)(I)

4.4.94.51.00 Obras e Instalações (53)(I)4.4.94.52.00 Equipamentos e Material Permanente (53)(I)4.4.94.99.00 A Classificar (53)(I)4.4.95.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1o

e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)4.4.95.51.00 Obras e Instalações (59)(I)4.4.95.52.00 Equipamentos e Material Permanente (59)(I)4.4.95.61.00 Aquisição de Imóveis (59)(I)4.4.95.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)4.4.95.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)4.4.95.93.00 Indenizações e Restituições (59)(I)4.4.95.99.00 A Classificar (59)(I)4.4.96.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da

Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)4.4.96.51.00 Obras e Instalações (59)(I)4.4.96.52.00 Equipamentos e Material Permanente (59)(I)4.4.96.61.00 Aquisição de Imóveis (59)(I)4.4.96.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)4.4.96.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)4.4.96.93.00 Indenizações e Restituições (59)(I)4.4.96.99.00 A Classificar (59)(I)4.4.99.00.00 A Definir4.4.99.99.00 A Classificar4.5.00.00.00 INVERSÕES FINANCEIRAS4.5.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal4.5.30.41.00 Contribuições4.5.30.42.00 Auxílios4.5.30.61.00 Aquisição de Imóveis (44)(E)4.5.30.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integrali-

zado (44)(E)4.5.30.65.00 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas (44)(E)4.5.30.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos (44)(E)4.5.30.99.00 A Classificar (2)(I)

Page 141: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

141

4.5.32.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito Fe-deral (44)(I)

4.5.32.61.00 Aquisição de Imóveis (44)(I)4.5.32.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integrali-

zado (44)(I)4.5.32.65.00 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas (44)(I)4.5.32.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos (44)(I)4.5.32.99.00 A Classificar (44)(I)4.5.40.00.00 Transferências a Municípios4.5.40.41.00 Contribuições4.5.40.42.00 Auxílios4.5.40.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integrali-

zado (44)(E)4.5.40.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos (44)(E)4.5.40.99.00 A Classificar (2)(I)4.5.42.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Municípios (44)(I)4.5.42.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integrali-

zado (44)(I)4.5.42.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos (44)(I)4.5.42.99.00 A Classificar (44)(I)4.5.50.00.00 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos4.5.50.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos4.5.50.99.00 A Classificar (2)(I)4.5.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de

rateio (50)(I) (59)(A)4.5.71.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (50)(I)4.5.71.99.00 A Classificar (50)(I)4.5.72.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos (44)(I)4.5.72.99.00 A Classificar (44)(I)4.5.73.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de ra-

teio à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.5.73.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)4.5.73.99.00 A Classificar (59)(I)

Page 142: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

142

4.5.74.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de ra-teio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.5.74.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)4.5.74.99.00 A Classificar (59)(I)4.5.80.00.00 Transferências ao Exterior4.5.80.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos4.5.80.99.00 A Classificar (2)(I)4.5.90.00.00 Aplicações Diretas4.5.90.27.00 Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares (7)(I)4.5.90.61.00 Aquisição de Imóveis4.5.90.62.00 Aquisição de Produtos para Revenda4.5.90.63.00 Aquisição de Títulos de Crédito4.5.90.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado4.5.90.65.00 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas4.5.90.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos4.5.90.67.00 Depósitos Compulsórios4.5.90.91.00 Sentenças Judiciais4.5.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores4.5.90.93.00 Indenizações e Restituições4.5.90.99.00 A Classificar (2)(I)4.5.91.00.00 Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fun-

dos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Segu-ridade Social (19)(I)

4.5.91.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (19)(I)4.5.91.61.00 Aquisição de Imóveis (35)(I)4.5.91.62.00 Aquisição de Produtos para Revenda (19)(I)4.5.91.65.00 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas (57)(I)4.5.91.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos (28)(I)4.5.91.91.00 Sentenças Judiciais (25)(I)4.5.91.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (25)(I)4.5.91.99.00 A Classificar (23)(I)4.5.95.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1o

e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)4.5.95.61.00 Aquisição de Imóveis (59)(I)4.5.95.67.00 Depósitos Compulsórios (59)(I)4.5.95.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)

Page 143: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

143

4.5.95.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)4.5.95.93.00 Indenizações e Restituições (59)(I)4.5.95.99.00 A Classificar (59)(I)4.5.96.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da

Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)4.5.96.61.00 Aquisição de Imóveis (59)(I)4.5.96.67.00 Depósitos Compulsórios (59)(I)4.5.96.91.00 Sentenças Judiciais (59)(I)4.5.96.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (59)(I)4.5.96.93.00 Indenizações e Restituições (59)(I)4.5.96.99.00 A Classificar (59)(I)4.5.99.00.00 A Definir4.5.99.99.00 A Classificar 4.6.00.00.00 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA4.6.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato

de rateio (50)(I) (59)(A)4.6.71.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (50)(I)4.6.71.99.00 A Classificar (50)(I)4.6.73.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato

de rateio à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.6.73.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)4.6.73.99.00 A Classificar (59)(I)4.6.74.00.00 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato

de rateio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)

4.6.74.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (59)(I)4.6.74.99.00 A Classificar (59)(I)4.6.90.00.00 Aplicações Diretas4.6.90.71.00 Principal da Dívida Contratual Resgatado4.6.90.72.00 Principal da Dívida Mobiliária Resgatado4.6.90.73.00 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada4.6.90.74.00 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada4.6.90.75.00 Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por

Antecipação da Receita4.6.90.76.00 Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado4.6.90.77.00 Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado

Page 144: MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO MTO 2015

144

4.6.90.91.00 Sentenças Judiciais4.6.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores4.6.90.93.00 Indenizações e Restituições4.6.90.99.00 A Classificar (2)(I)4.6.95.00.00 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1o

e 2o do art. 24 da Lei Complementar no 141, de 2012 (59)(I)4.6.99.99.00 A Classificar9.9.99.99.99 Reserva de Contingência

NOTA: Nos termos do parágrafo único do art. 5o desta Portaria, a discriminação das naturezas de despesa constante deste anexo é apenas exemplificativa, podendo ser ampliada pelos en-tes da Federação, sem a necessidade de publicação de ato, para atender as necessidades de execução, observados a estrutura e os conceitos constantes do Anexo II desta Portaria.

*) Inclusões (I), Exclusões (E), Alterações (A) ou Outros (O) (1) Portaria Interministerial STN/SOF no 325, de 27/08/2001 - DOU de 28/08/2001; (2) Memorando no 08/DESOR/SOF/MP, de 30 de maio de 2001; (3) Memorando no 13/DESOR/SOF/MP, de 20 de julho de 2001; (4) Memorando no 15/DESOR/SOF/MP, de 10 de agosto de 2001; (5) Memorando no 19/DESOR/SOF/MP, de 4 de setembro de 2001; (6) Memorando no 21/DESOR/SOF/MP, de 3 de outubro de 2001; (7) Memorando no 25/DESOR/SOF/MP, de 12 de novembro de 2001; (8) Portaria Interministerial STN/SOF no 519, de 27/11/2001 - DOU de 28/11/2001; (9) Memorando no 02/DESOR/SOF/MP, de 11 de março de 2002; (10) Memorando no 05/DESOR/SOF/MP, de 4 de junho de 2002; (11) Memorando no 06/DESOR/SOF/MP, de 17 de junho de 2002;(12) Memorando no 08/DESOR/SOF/MP, de 15 de outubro de 2002; (13) Memorando no 09/DESOR/SOF/MP, de 24 de outubro de 2002; (14) Memorando no 09/DESOR/SOF/MP, de 20 de agosto de 2003; (15) Memorando no 14/DESOR/SOF/MP, de 6 de outubro de 2003; (16) Memorando no 02/2004-DESOR/SOF/MP, de 19 de março de 2004; (17) Memorando no 04/2004-DESOR/SOF/MP, de 1o de julho de 2004; (18) Nota Técnica no 060/SECAD/SOF/MP, de 1o de junho de 2005; (19) Memorando no 014/SECAD/SOF/MP, de 10/08/2005; (20) E-mail STN/CCONT/GENOC de 01/07/2005; (21) E-mail GENOC/CCONT/STN de 27/09/2005; (22) Portaria Interministerial STN/SOF no 688, de 14/10/2005 - DOU de 17/10/2005; (23) Memorando no18/SECAD/SOF/MP, de 18/10/2005; (24) Incluída pela CCONT/STN em 09/06/2003, conforme informação constante do e-mail da GE-NOC/ CCONT/STN de 31/01/2006; (25) Incluída pela CCONT/STN conforme informação constante do e-mail STN/CCONT/GENOC de 03/03/2006 e retificado pelo e-mail de 10/03/2006; (26) Portaria Interministerial STN/SOF no 338, de 26/04/2006 - DOU de 28/04/2006; (válido a partir de 2007)

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(27) Memorando no 4/SECAD/SOF/MP, de 5 de junho de 2006; (28) E-mail GENOC/CCONT/STN de 09/06/2006; (29) E-mail GENOC/CCONT/STN de 13/06/2006; (30) E-mail CCONT/STN de 03/07/2006; (31) E-mail GENOC/CCONT/STN de 18/07/2006; (32) E-mail GENOC/CCONT/STN de 14/08/2006; (33) E-mail GENOC/CCONT/STN de 02/10/2006; (34) E-mail GENOC/CCONT/STN de 05/10/2006; (35) E-mail GENOC/CCONT/STN de 13/12/2006; (36) E-mail GENOC/CCONT/STN de 12/03/2007; (37) Portaria Conjunta STN/SOF no 3, de 14/10/2008 - DOU de 16/10/2008; (válido a partir de 2009) (38) Portaria Conjunta STN/SOF no 2, de 06/08/2009 - DOU de 10/08/2009; (válido a partir de 2010) (39) E-mail GEAAC/CCONT/STN de 19/03/2010; (40) Portaria Conjunta STN/SOF no 1, de 18/06/2010 - DOU de 29/06/2010; (válido a partir de 2011) (41) Memorando no 01/10/CGNOR/SECAD/SOF/MP, de 08/07/2010; (válido a partir de 2011) (42) Memorando no 02/2010/CGNOR/SECAD/SOF/MP, de 17/08/2010; (válido a partir de 2011) (43) Portaria Conjunta STN/SOF no 2, de 19/08/2010 - DOU de 23/08/2010; (válido a partir de 2011) (44) Memorando no 03/2010/CGNOR/SECAD/SOF/MP, de 25/08/2010; (válido a partir de 2011) (45) Memorando no 04/2010/CGNOR/SECAD/SOF/MP, de 25/08/2010; (válido a partir de 2011) (46) Memorando no 01/2011/CGNOR/SECAD/SOF/MP, de 21/01/2011; (válido a partir de 2011) (47) Memorando no 02/2011/CGNOR/SECAD/SOF/MP, de 25/03/2011; (válido a partir de 2011) (48) Portaria Conjunta STN/SOF no1, de 20/06/2011 - DOU de 22/06/2011; (válido a partir de 2012) (49) Portaria Conjunta STN/SOF no 2, de 25/08/2011 - DOU de 30/08/2011; (válido a partir de 2011) (50) Memorando no 03/2011/CGNOR/SECAD/SOF/MP, de 31/08/2011; (válido a partir de 2012) (51) Portaria Conjunta STN/SOF no 3, de 06/10/2011 - DOU de 07/10/2011; (válida a partir de 2011) (52) Portaria Conjunta STN/SOF no 5, de 08/12/2011 - DOU de 13/12/2011; (válida a partir de 2012) (53) Memorando no 05/2011/CGNOR/SECAD/SOF/MP, de 23/12/2011; (válido a partir de 2012) (54) E-mail GEAAC/CCONT/STN, de 17/05/2012; (55) E-mail GEAAC/CCONT/STN, de 23/05/2012. (56) E-mail GEAAC/CCONT/STN, de 19/06/2012; (57) E-mail GEAAC/CCONT/STN, de 04/07/2012; (58) Portaria Conjunta STN/SOF no 1, de 13/07/2012 - DOU de 16/07/2012; (válida a partir de 2013, exceto em relação aos arts. 3o ao 6o, que podem ser utilizados em 2012); (59) Memorando no 02/2012/CGNOR/SECAD/SOF/MP, de 16/07/2012; (válido a partir de 2013, exceto as naturezas de despesa 3.3.90.98.00 e 3.3.91.98.00, que podem ser utilizadas em 2012); (60) Portaria Conjunta STN/SOF no 1, de 28.03.2013 - D.O.U. de 03.04.2013; (válida a partir de 2013) (61) E-mail CCONT/SUCON/STN, de 03/05/2013; (62) E-mail CGNOR/SECAD/SOF, de 25.06.2013; (63) E-mail CGNOR/SECAD/SOF, de 15.07.2013; (64) Portaria Conjunta STN/SOF no 1, de 13.08.2013 - D.O.U. de 14.08.2013; (válida a partir de 2014); (65) E-mail CGNOR/SECAD/SOF, de 07.03.2014 (embora permaneça neste Anexo, foi solicitada a exclusão do SIOP e do SIAFI por se tratar de natureza de uso exclusivo dos demais entes);

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11.5. ANEXO V - ESPECIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE NATURE-ZA DE DESPESA

A estrutura de codificação da despesa em sua estrutura foi reformu-lada com a ocorrência da Portaria Interministerial nº 163/2001, que regula a classificação da despesa para todos os entes da Federação. Esta classificação orçamentária é de adoção obrigatória pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A seguir encontra-se a estrutura dos grupos de natureza da despesa, conforme a Portaria Interministerial nº 163/2001 atualizada até a Portaria Conjunta STN/SOF nº 1, de 20/06/2011:

1 - Pessoal e Encargos Sociais Despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a man-datos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adi-cionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdên-cia, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei Complementar 101, de 2000. 2 - Juros e Encargos da Dívida Despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. 3 - Outras Despesas Correntes Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diá-rias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de ou-tras despesas da categoria econômica “Despesas Correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa. 4 – Investimentos

Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. 5 - Inversões Financeiras

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Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utili-zação; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

6 - Amortização da Dívida Despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.

(*) Inclusões (I), Exclusões (E) ou Alterações (A) (1) Portaria Interministerial STN/SOF nº 325, de 27.08.2001 - D.O.U. de 28.08.2001; (8) Portaria Interministerial STN/SOF nº 519, de 27.11.2001 - D.O.U. de 28.11.2001; (38) Portaria Conjunta STN/SOF nº 2, de 06.08.2009 - D.O.U. de 10.08.2009;

(40) Portaria Conjunta STN/SOF nº 1, de 18.06.2010 - D.O.U. de 29.06.2010;

11.6. ANEXO VI - ESPECIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DE DES-PESA

A estrutura de codificação da despesa em sua estrutura foi reformu-lada com a ocorrência da Portaria Interministerial nº 163/2001, que regula a classificação da despesa para todos os entes da Federação. Esta classificação orçamentária é de adoção obrigatória pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A seguir, encontra-se a especificação dos elementos da despesa, conforme a Portaria Interministerial nº 163/2001, atualizada até julho/2013 (www.orcamentofederal.gov.br).

01 - Aposentadorias do RPPS, Reserva Remunerada e Reformas dos Militares Despesas orçamentárias com pagamento de aposentadorias dos servidores inativos do Regime Próprio de Previdência do Servidor - RPPS, e de reserva remunerada e reformas dos militares.

03 - Pensões do RPPS e do militar Despesas orçamentárias com pagamento de pensões civis do RPPS e dos militares.

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04 - Contratação por Tempo Determinado Despesas orçamentárias com a contratação de pessoal por tempo determinado para aten-der a necessidade temporária de excepcional interesse público, de acordo com legislação específica de cada ente da Federação, inclusive obrigações patronais e outras despesas variáveis, quando for o caso.

05 - Outros Benefícios Previdenciários do servidor ou do militar Despesas orçamentárias com benefícios previdenciários do servidor ou militar, tais como auxílio-reclusão devido à família do servidor ou do militar afastado por motivo de prisão, e salário-família, exclusive aposentadoria, reformas e pensões.

06 - Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso Despesas orçamentárias decorrentes do cumprimento do art. 203, inciso V, da Constitui-ção Federal, que dispõe:

“Art. 203 – A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: [...]

V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiên-cia e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.”

07 - Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência Despesas orçamentárias com os encargos da entidade patrocinadora no regime de previ-dência fechada, para complementação de aposentadoria. 08 - Outros Benefícios Assistenciais do servidor e do militar Despesas orçamentárias com benefícios assistenciais, inclusive auxílio-funeral devido à família do servidor ou do militar falecido na atividade, ou do aposentado, ou a terceiro que custear, comprovadamente, as despesas com o funeral do ex-servidor ou do ex-mili-tar; auxílio-natalidade devido a servidora ou militar, por motivo de nascimento de filho, ou a cônjuge ou companheiro servidor público ou militar, quando a parturiente não for servidora; auxílio-creche ou assistência pré-escolar devido a dependente do servidor ou militar, conforme regulamento; e auxílio-doença.

09 - Salário-Família

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Despesas orçamentárias com benefício pecuniário devido aos dependentes econômicos do militar ou do servidor, exclusive os regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, os quais são pagos à conta do plano de benefícios da previdência social.

10 - Seguro Desemprego e Abono Salarial Despesas orçamentárias com pagamento do seguro-desemprego e do abono de que tratam o inciso II do art. 7º e o § 3o do art. 239 da Constituição Federal, respectivamente.

11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil Despesas orçamentárias com: Vencimento; Salário Pessoal Permanente; Vencimento ou Salário de Cargos de Confiança; Subsídios; Vencimento do Pessoal em Disponibilidade Remunerada; Gratificações, tais como: Gratificação Adicional Pessoal Disponível; Grati-ficação de Interiorização; Gratificação de Dedicação Exclusiva; Gratificação de Regên-cia de Classe; Gratificação pela Chefia ou Coordenação de Curso de Área ou Equivalente; Gratificação por Produção Suplementar; Gratificação por Trabalho de Raios X ou Subs-tâncias Radioativas; Gratificação pela Chefia de Departamento, Divisão ou Equivalente; Gratificação de Direção Geral ou Direção (Magistério de lº e 2º Graus); Gratificação de Função-Magistério Superior; Gratificação de Atendimento e Habilitação Previdenciários; Gratificação Especial de Localidade; Gratificação de Desempenho das Atividades Ro-doviárias; Gratificação da Atividade de Fiscalização do Trabalho; Gratificação de En-genheiro Agrônomo; Gratificação de Natal; Gratificação de Estímulo à Fiscalização e Arrecadação de Contribuições e de Tributos; Gratificação por Encargo de Curso ou de Concurso; Gratificação de Produtividade do Ensino; Gratificação de Habilitação Profis-sional; Gratificação de Atividade; Gratificação de Representação de Gabinete; Adicional de Insalubridade; Adicional Noturno; Adicional de Férias 1/3 (art. 7º , inciso XVII, da Constituição); Adicionais de Periculosidade; Representação Mensal; Licença-Prêmio por assiduidade; Retribuição Básica (Vencimentos ou Salário no Exterior); Diferenças Indivi-duais Permanentes; Vantagens Pecuniárias de Ministro de Estado, de Secretário de Estado e de Município; Férias Antecipadas de Pessoal Permanente; Aviso Prévio (cumprido); Férias Vencidas e Proporcionais; Parcela Incorporada (ex-quintos e ex- décimos); Inde-nização de Habilitação Policial; Adiantamento do 13º Salário; 13º Salário Proporcional; Incentivo Funcional - Sanitarista; Abono Provisório; “Pró-labore” de Procuradores; e ou-tras despesas correlatas de caráter permanente. (1)(A) (38)(A)

12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar Despesas orçamentárias com: Soldo; Gratificação de Localidade Especial; Gratificação de Representação; Adicional de Tempo de Serviço; Adicional de Habilitação; Adicional de Compensação Orgânica; Adicional Militar; Adicional de Permanência; Adicional de Férias; Adicional Natalino; e outras despesas correlatas, de caráter permanente, previstas na estrutura remuneratória dos militares.

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13 - Obrigações Patronais Despesas orçamentárias com encargos que a administração tem pela sua condição de em-pregadora, e resultantes de pagamento de pessoal ativo, inativo e pensionistas, tais como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e contribuições para Institutos de Previdência, inclusive a alíquota de contribuição suplementar para cobertura do déficit atuarial, bem como os encargos resultantes do pagamento com atraso das contribuições de que trata este elemento de despesa. 14 - Diárias - Civil Despesas orçamentárias com cobertura de alimentação, pousada e locomoção urbana, do servidor público estatutário ou celetista que se desloca de sua sede em objeto de serviço, em caráter eventual ou transitório, entendido como sede o Município onde a repartição estiver instalada e onde o servidor tiver exercício em caráter permanente. 15 - Diárias - Militar Despesas orçamentárias decorrentes do deslocamento do militar da sede de sua unidade por motivo de serviço, destinadas à indenização das despesas de alimentação e pousada. 16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil Despesas orçamentárias relacionadas às atividades do cargo/emprego ou função do servi-dor, e cujo pagamento só se efetua em circunstâncias específicas, tais como: hora-extra; substituições; e outras despesas da espécie, decorrentes do pagamento de pessoal dos órgãos e entidades da administração direta e indireta 17 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar Despesas orçamentárias eventuais, de natureza remuneratória, devidas em virtude do exercício da atividade militar, exceto aquelas classificadas em elementos de despesas específicos. 18 - Auxílio Financeiro a Estudantes Despesas orçamentárias com ajuda financeira concedida pelo Estado a estudantes com-provadamente carentes, e concessão de auxílio para o desenvolvimento de estudos e pes-quisas de natureza científica, realizadas por pessoas físicas na condição de estudante, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101/2000. 19 - Auxílio-Fardamento Despesas orçamentárias com o auxílio-fardamento, pago diretamente ao servidor ou mi-litar. 20 - Auxílio Financeiro a Pesquisadores Despesas Orçamentárias com apoio financeiro concedido a pesquisadores, individual ou coletivamente, exceto na condição de estudante, no desenvolvimento de pesquisas cientí-ficas e tecnológicas, nas suas mais diversas modalidades, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101/2000.

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21 - Juros sobre a Dívida por Contrato Despesas orçamentárias com juros referentes a operações de crédito efetivamente con-tratadas. 22 - Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato Despesas orçamentárias com outros encargos da dívida pública contratada, tais como: taxas, comissões bancárias, prêmios, imposto de renda e outros encargos.

23 - Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária Despesas orçamentárias com a remuneração real devida pela aplicação de capital de ter-ceiros em títulos públicos. 24 - Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária Despesas orçamentárias com outros encargos da dívida mobiliária, tais como: comissão, corretagem, seguro, etc. 25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita Despesas orçamentárias com o pagamento de encargos da dívida pública, inclusive os juros decorrentes de operações de crédito por antecipação da receita, conforme art. 165, § 8º , da Constituição. 26 - Obrigações decorrentes de Política Monetária Despesas orçamentárias com a cobertura do resultado negativo do Banco Central do Bra-sil, como autoridade monetária, apurado em balanço, nos termos da legislação vigente.

27 - Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares Despesas orçamentárias que a administração é compelida a realizar em decorrência da honra de avais, garantias, seguros, fianças e similares concedidos. 28 - Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos Despesas orçamentárias com encargos decorrentes da remuneração de cotas de fundos au-tárquicos, à semelhança de dividendos, em razão dos resultados positivos desses fundos.

29 - Distribuição de Resultado de Empresas Estatais Dependentes Despesas orçamentárias com a distribuição de resultado positivo de empresas estatais dependentes, inclusive a título de dividendos e participação de empregados nos referidos resultados. 30 - Material de Consumo

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Despesas orçamentárias com álcool automotivo; gasolina automotiva; diesel automotivo; lubrificantes automotivos; combustível e lubrificantes de aviação; gás engarrafado; outros combustíveis e lubrificantes; material biológico, farmacológico e laboratorial; animais para estudo, corte ou abate; alimentos para animais; material de coudelaria ou de uso zootécnico; sementes e mudas de plantas; gêneros de alimentação; material de construção para reparos em imóveis; material de manobra e patrulhamento; material de proteção, se-gurança, socorro e sobrevivência; material de expediente; material de cama e mesa, copa e cozinha, e produtos de higienização; material gráfico e de processamento de dados; aqui-sição de disquete; pen-drive; material para esportes e diversões; material para fotografia e filmagem; material para instalação elétrica e eletrônica; material para manutenção, re-posição e aplicação; material odontológico, hospitalar e ambulatorial; material químico; material para telecomunicações; vestuário, uniformes, fardamento, tecidos e aviamentos; material de acondicionamento e embalagem; suprimento de proteção ao vôo; suprimento de aviação; sobressalentes de máquinas e motores de navios e esquadra; explosivos e mu-nições; bandeiras, flâmulas e insígnias e outros materiais de uso não-duradouro. 31 - Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras Despesas orçamentárias com a aquisição de prêmios, condecorações, medalhas, troféus, bem como com o pagamento de prêmios em pecúnia, inclusive decorrentes de sorteios lotéricos. 32 - Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita Despesas orçamentárias com aquisição de materiais, bens ou serviços para distribuição gratuita, tais como livros didáticos, medicamentos, gêneros alimentícios e outros mate-riais, bens ou serviços que possam ser distribuídos gratuitamente, exceto se destinados a premiações culturais, artísticas, científicas, desportivas e outras.

33 - Passagens e Despesas com Locomoção Despesas orçamentárias, realizadas diretamente ou por meio de empresa contratada, com aquisição de passagens (aéreas, terrestres, fluviais ou marítimas), taxas de embarque, se-guros, fretamento, pedágios, locação ou uso de veículos para transporte de pessoas e suas respectivas bagagens, inclusive quando decorrentes de mudanças de domicílio no interesse da administração. 34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização Despesas orçamentárias relativas à mão-de-obra constantes dos contratos de terceiriza-ção, de acordo com o art. 18, § 1º , da Lei Complementar no 101, de 2000, computadas para fins de limites da despesa total com pessoal previstos no art. 19 dessa Lei.

35 - Serviços de Consultoria Despesas orçamentárias decorrentes de contratos com pessoas físicas ou jurídicas, presta-doras de serviços nas áreas de consultorias técnicas ou auditorias financeiras ou jurídicas, ou assemelhadas.

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36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Despesas orçamentárias decorrentes de serviços prestados por pessoa física pagos di-retamente a esta e não enquadrados nos elementos de despesa específicos, tais como: remuneração de serviços de natureza eventual, prestado por pessoa física sem vínculo empregatício; estagiários, monitores diretamente contratados; gratificação por encargo de curso ou de concurso; diárias a colaboradores eventuais; locação de imóveis; salário de internos nas penitenciárias; e outras despesas pagas diretamente à pessoa física.

37 - Locação de Mão-de-obra Despesas orçamentárias com prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos pú-blicos, tais como limpeza e higiene, vigilância ostensiva e outros, nos casos em que o contrato especifique o quantitativo físico do pessoal a ser utilizado.

38 - Arrendamento Mercantil Despesas orçamentárias com contratos de arrendamento mercantil, com opção ou não de compra do bem de propriedade do arrendador. 39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Despesas orçamentárias decorrentes da prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como: assinaturas de jornais e periódicos; tarifas de energia elétrica, gás, água e esgoto; serviços de comunicação (telefone, telex, correios, etc.); fretes e carre-tos; locação de imóveis (inclusive despesas de condomínio e tributos à conta do locatário, quando previstos no contrato de locação); locação de equipamentos e materiais perma-nentes; software; conservação e adaptação de bens imóveis; seguros em geral (exceto os decorrentes de obrigaçãopatronal); serviços de asseio e higiene; serviços de divulgação, impressão, encadernação e emolduramento; serviços funerários; despesas com congressos, simpósios, conferências ou exposições; vale-refeição; auxílio-creche (exclusive aindenização a servidor); habilitação de telefonia fixa e móvel celular; e outroscongêneres, bem como os encargos resultantes do pagamento com atraso de obrigações não tributárias.

41 - Contribuições Despesas orçamentárias às quais não correspondam contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na legislação vigente. 42 - Auxílios Despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto nos artigos 25 e 26 da Lei Complementar no 101/2000.

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43 - Subvenções Sociais Despesas orçamentárias para cobertura de despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, de acordo com os artigos 16, parágrafo único, e 17 da Lei no 4.320/1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.

45 - Subvenções Econômicas (38)(A) (43)(A) Despesas orçamentárias com o pagamento de subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cober-tura, direta ou indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de manuten-ção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações com características semelhantes.

46 - Auxílio-Alimentação Despesas orçamentárias com auxílio-alimentação pagas em forma de pecúnia, de bilhete ou de cartão magnético, diretamente aos militares, servidores, estagiários ou empregados da Administração Pública direta e indireta. 47 - Obrigações Tributárias e Contributivas Despesas orçamentárias decorrentes do pagamento de tributos e contribuições sociais e econômicas (Imposto de Renda, ICMS, IPVA, IPTU, Taxa de Limpeza Pública, CO-FINS, PIS/PASEP, etc.), exceto as incidentes sobre a folha de salários, classificadas como obrigações patronais, bem como os encargos resultantes do pagamento com atraso das obrigações de que trata este elemento de despesa.

48 - Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas Despesas orçamentárias com a concessão de auxílio financeiro diretamente a pessoas físicas, sob as mais diversas modalidades, tais como ajuda ou apoio financeiro e subsídio ou complementação na aquisição de bens, não classificados explícita ou implicitamente em outros elementos de despesa, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101/2000. 49 - Auxílio-Transporte Despesas orçamentárias com auxílio-transporte pagas em forma de pecúnia, de bilhete ou de cartão magnético, diretamente aos militares, servidores, estagiários ou empregados da Administração Pública direta e indireta, destinado ao custeio parcial das despesas realiza-das com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual nos deslocamen-tos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa, ou trabalho-trabalho nos casos de acumulação lícita de cargos ou empregos.

51 - Obras e Instalações Despesas com estudos e projetos; início, prosseguimento e conclusão de obras; pagamen-to de pessoal temporário não pertencente ao quadro da entidade e necessário à realização das mesmas; pagamento de obras contratadas; instalações que sejam incorporáveis ou ine-rentes ao imóvel, tais como: elevadores, aparelhagem para ar condicionado central, etc.

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52 - Equipamentos e Material Permanente Despesas orçamentárias com aquisição de aeronaves; aparelhos de medição; aparelhos e equipamentos de comunicação; aparelhos, equipamentos e utensílios médico, odontológi-co, laboratorial e hospitalar; aparelhos e equipamentos para esporte e diversões; aparelhos e utensílios domésticos; armamentos; coleções e materiais bibliográficos; embarcações, equipamentos de manobra e patrulhamento; equipamentos de proteção, segurança, socor-ro e sobrevivência; instrumentos musicais e artísticos; máquinas, aparelhos e equipamen-tos de uso industrial; máquinas, aparelhos e equipamentos gráficos e equipamentos diver-sos; máquinas, aparelhos e utensílios de escritório; máquinas, ferramentas e utensílios de oficina; máquinas, tratores e equipamentos agrícolas, rodoviários e de movimentação de carga; mobiliário em geral; obras de arte e peças para museu; semoventes; veículos diver-sos; veículos ferroviários; veículos rodoviários; outros materiais permanentes. 53 - Aposentadorias do RGPS - Área Rural Despesas orçamentárias com pagamento de aposentadorias dos segurados do plano de benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, relativos à área rural.

54 - Aposentadorias do RGPS - Área Urbana Despesas orçamentárias com pagamento de aposentadorias dos segurados do plano de benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, relativos à área urbana.

55 - Pensões do RGPS - Área Rural Despesas orçamentárias com pagamento de pensionistas do plano de benefícios do Re-gime Geral de Previdência Social - RGPS, inclusive decorrentes de sentenças judiciais, todas relativas à área rural. 56 - Pensões do RGPS - Área Urbana Despesas orçamentárias com pagamento de pensionistas do plano de benefícios do Re-gime Geral de Previdência Social - RGPS, inclusive decorrentes de sentenças judiciais, todas relativas à área urbana. 57 - Outros Benefícios do RGPS - Área Rural Despesas orçamentárias com benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS relativas à área rural, exclusive aposentadoria e pensões. 58 - Outros Benefícios do RGPS - Área Urbana Despesas orçamentárias com benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS relativas à área urbana, exclusive aposentadoria e pensões. 59 - Pensões Especiais Despesas orçamentárias com pagamento de pensões especiais, inclusive as de caráter indenizatório, concedidas por legislação específica, não vinculadas a cargos públicos.

61- Aquisição de Imóveis Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis considerados necessários à realiza-ção de obras ou para sua pronta utilização.

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62 - Aquisição de Produtos para Revenda Despesas orçamentárias com a aquisição de bens destinados à venda futura.

63 - Aquisição de Títulos de Crédito Despesas orçamentárias com a aquisição de títulos de crédito não representativos de quo-tas de capital de empresas. 64 - Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado Despesas orçamentárias com a aquisição de ações ou quotas de qualquer tipo de socieda-de, desde que tais títulos não representem constituição ou aumento de capital.

65 - Constituição ou Aumento de Capital de Empresas Despesas orçamentárias com a constituição ou aumento de capital de empresas indus-triais, agrícolas, comerciais ou financeiras, mediante subscrição de ações representativas do seu capital social. 66 - Concessão de Empréstimos e Financiamentos Despesas orçamentárias com a concessão de qualquer empréstimo ou financiamento, in-clusive bolsas de estudo reembolsáveis. 67 - Depósitos Compulsórios Despesas orçamentárias com depósitos compulsórios exigidos por legislação específica, ou determinados por decisão judicial. 70 - Rateio pela Participação em Consórcio Público Despesa orçamentária relativa ao rateio das despesas decorrentes da participação do ente Federativo em Consórcio Público instituído nos termos da Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005. 71 - Principal da Dívida Contratual Resgatado Despesas orçamentárias com a amortização efetiva do principal da dívida pública contra-tual, interna e externa. 72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatado Despesas orçamentárias com a amortização efetiva do valor nominal do título da dívida pública mobiliária, interna e externa. 73 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada Despesas orçamentárias decorrentes da atualização do valor do principal da dívida con-tratual, interna e externa, efetivamente amortizado. 74 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada Despesas orçamentárias decorrentes da atualização do valor nominal do título da dívida pública mobiliária, efetivamente amortizado. 75 - Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação de Receita Despesas orçamentárias com correção monetária da dívida decorrente de operação de crédito por antecipação de receita.

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76 - Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado Despesas orçamentárias com o refinanciamento do principal da dívida pública mobiliária, interna e externa, inclusive correção monetária ou cambial, com recursos provenientes da emissão de novos títulos da dívida pública mobiliária.

77 - Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado Despesas orçamentárias com o refinanciamento do principal da dívida pública contratual, interna e externa, inclusive correção monetária ou cambial, com recursos provenientes da emissão de títulos da dívida pública mobiliária. 81 - Distribuição Constitucional ou Legal de ReceitasDespesas orçamentárias decorrentes da transferência a órgãos e entidades públicos, in-clusive de outras esferas de governo, ou a instituições privadas, de receitas tributárias, de contribuições e de outras receitas vinculadas, prevista na Constituição ou em leis especí-ficas, cuja competência de arrecadação é do órgão transferidor.91 - Sentenças Judiciais Despesas orçamentárias resultantes de: a) pagamento de precatórios, em cumprimento ao disposto no art. 100 e seus parágrafos da Constituição, e no art. 78 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT;

b) cumprimento de sentenças judiciais, transitadas em julgado, de empresas públicas e so-ciedades de economia mista, integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;

c) cumprimento de sentenças judiciais, transitadas em julgado, de pequeno valor, na for-ma definida em lei, nos termos do § 3º do art. 100 da Constituição; d) cumprimento de decisões judiciais, proferidas em Mandados de Segurança e Medidas Cautelares; e e) cumprimento de outras decisões judiciais. 92 - Despesas de Exercícios Anteriores Despesas orçamentárias com o cumprimento do disposto no art. 37 da Lei nº 4.320/1964, que assim estabelece: “Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham pro-cessado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por ele-mento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica”.

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93 - Indenizações e Restituições Despesas orçamentárias com indenizações, exclusive as trabalhistas, e restituições, devi-das por órgãos e entidades a qualquer título, inclusive devolução de receitas quando não for possível efetuar essa evolução mediante a compensação com a receita correspondente, bem como outras despesas de natureza indenizatória não classificadas em elementos de despesas específicos. 94 - Indenizações e Restituições Trabalhistas Despesas orçamentárias resultantes do pagamento efetuado a servidores públicos ci-vis e empregados de entidades integrantes da administração pública, inclusive férias e aviso prévio indenizados, multas e contribuições incidentes sobre os depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, etc., em função da perda da condição de servidor ou empregado, podendo ser em decorrência da participação em programa de desligamento voluntário, bem como a restituição de valores descontados indevida-mente, quando não for possível efetuar essa restituição mediante compensação com a receita correspondente.95 - Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo Despesas orçamentárias com indenizações devidas aos servidores que se afastarem de seu local de trabalho, sem direito à percepção de diárias, para execução de trabalhos de cam-po, tais como os de campanha de combate e controle de endemias; marcação, inspeção e manutenção de marcos decisórios; topografia, pesquisa, saneamento básico, inspeção e fiscalização de fronteiras internacionais. 96 - Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado Despesas orçamentárias com ressarcimento das despesas realizadas pelo órgão ou enti-dade de origem quando o servidor pertencer a outras esferas de governo ou a empresas estatais não-dependentes e optar pela remuneração do cargo efetivo, nos termos das nor-mas vigentes. 97 - Aporte para Cobertura do Déficit Atuarial do RPPS Despesas orçamentárias com aportes periódicos destinados à cobertura do déficit atua-rial do Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, conforme plano de amortização estabelecido em lei do respectivo ente Federativo, exceto as decorrentes de alíquota de contribuição suplementar. 98 - Compensações ao RGPS Despesas orçamentárias com compensação ao Fundo do Regime Geral de Previdência Social em virtude de desonerações, como a prevista no inciso IV do art. 9º da Lei no 12.546, de 14 de dezembro de 2011, que estabelece a necessidade de a União compen-sar o valor correspondente à estimativa de renúncia previdenciária decorrente dessa Lei. 99 - A Classificar Elemento transitório que deverá ser utilizado enquanto se aguarda a classificação em elemento específico, vedada a sua utilização na execução orçamentária.

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11.7. ANEXO VII - MODALIDADES DE APLICAÇÃO

A estrutura de codificação da despesa em sua estrutura foi reformulada com a ocorrência da Portaria Interministerial nº 163/2001, que regula a classifica-ção da despesa para todos os entes da Federação. Esta classificação orçamentária é de adoção obrigatória pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A seguir encontra-se a especificação das modalidades de aplicação, conforme a Portaria Interministerial nº 163/2001, atualizada até a Portaria Conjunta STN/SOF nº 1, de 13/07/2012:

20 - Transferências à União Despesas orçamentárias realizadas pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito Federal, mediante transferência de recursos financeiros à União, inclusive para suas entidades da administração indireta. 22 - Execução Orçamentária Delegada à União Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos finan-ceiros, decorrentes de delegação ou descentralização à União para execução de ações de responsabilidade exclusiva do delegante. 30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros da União ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal, inclusive para suas entidades da administração indireta. 31 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros da União ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal por intermédio da modalidade fundo a fundo. 32 - Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito Federal Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros, decorrentes de delegação ou descentralização a Estados e ao Distrito Federal para execução de ações de responsabilidade exclusiva do delegante. 35 - Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de recursos de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012 Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros da União ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal por intermédio da modalidade fundo a fundo, à conta de recursos referentes aos restos a pagar considerados para fins da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saú-de e posteriormente cancelados ou prescritos, de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012

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36 - Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012 Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros da União ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal por intermédio da modalidade fundo a fundo, à conta de recursos referentes à diferença da apli-cação mínima em ações e serviços públicos de saúde que deixou de ser aplicada em exercícios anteriores, de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012.40 - Transferências a Municípios Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros da União ou dos Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta. 41 - Transferências a Municípios - Fundo a Fundo Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros da União, dos Estados ou do Distrito Federal aos Municípios por intermédio da modalidade fundo a fundo. 42 - Execução Orçamentária Delegada a Municípios Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros, decorrentes de delegação ou descentralização a Municípios para execução de ações de responsabilidade exclusiva do delegante. 45 - Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012 Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros da União, dos Estados ou do Distrito Federal aos Municípios por intermédio da modalidade fundo a fundo, à conta de recursos referentes aos restos a pagar considerados para fins da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saú-de e posteriormente cancelados ou prescritos, de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 46 - Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012 Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros da União, dos Estados ou do Distrito Federal aos Municípios por intermédio da modalidade fundo a fundo, à conta de recursos referentes à diferença da apli-cação mínima em ações e serviços públicos de saúde que deixou de ser aplicada em exercícios anteriores de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012.

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50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos

Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros a entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública. 60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos

Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros a entidades com fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.

70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros a entidades criadas e mantidas por dois ou mais entes da Federação ou por dois ou mais países, inclusive o Brasil, exclusive as transferências relativas à modalidade de aplicação 71 (Transferências a Consórcios Públicos mediante con-trato de rateio).

71 - Transferências a Consórcios Públicos Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros a entidades criadas sob a forma de consórcios públicos nos termos da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, mediante contrato de rateio, objetivando a exe-cução dos programas e ações dos respectivos entes consorciados, observado o disposto no § 1º do art. 11 da Portaria STN nº 72, de 2012. 72 - Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros, decorrentes de delegação ou descentralização a consórcios públicos para exe-cução de ações de responsabilidade exclusiva do delegante. 73 - Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à con-ta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012 Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros a entidades criadas sob a forma de consórcios públicos nos termos da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, por meio de contrato de rateio, à conta de recur-sos referentes aos restos a pagar considerados para fins da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde e posteriormente cancelados ou prescritos, de que tratam §§ 1 e 2 do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, observado o disposto no § 1º do art. 11 da Portaria STN nº 72, de 1º de fevereiro de 2012.

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74 - Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à con-ta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012 Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros a entidades criadas sob a forma de consórcios públicos nos termos da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, por meio de contrato de rateio, à conta de recursos referentes à diferença da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde que deixou de ser aplicada em exercícios anteriores, de que trata o art. 25 da Lei Complementar no 141, de 2012, observado o disposto no § 1º do art. 11 da Por-taria STN nº 72, de 2012.

75 - Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012 Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros a entidades criadas e mantidas por dois ou mais entes da Federação ou por dois ou mais países, inclusive o Brasil, exclusive as transferências relativas à modalidade de aplicação 73 (Transferências a Consórcios Públicos mediante con-trato de rateio à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012), à conta de recursos referentes aos restos a pagar considerados para fins da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saú-de e posteriormente cancelados ou prescritos, de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 76 - Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012 Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades criadas e mantidas por dois ou mais entes da Federação ou por dois ou mais países, inclusive o Brasil, exclusive as transferências relativas à modali-dade de aplicação 74 (Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012), à conta de recursos referentes à diferença da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde que deixou de ser aplicada em exercícios anteriores, de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 80 - Transferências ao Exterior Despesas orçamentárias realizadas mediante transferência de recursos financei-ros a órgãos e entidades governamentais pertencentes a outros países, a organis-mos internacionais e a fundos instituídos por diversos países, inclusive aqueles que tenham sede ou recebam os recursos no Brasil. (38)(A) 90 - Aplicações Diretas Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriun-dos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.

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91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Enti-dades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social Despesas orçamentárias de órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas esta-tais dependentes e outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguri-dade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e contribuições, além de outras operações, quando o recebedor dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal de-pendente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de Governo. (22)(I) (38)(A93 - Aplicação Direta Decorrente de Operação de Órgãos, Fundos e Entida-des Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social com Consór-cio Público do qual o Ente Participe (48)(I) Despesas orçamentárias de órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas esta-tais dependentes e outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguri-dade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços, além de outras operações, exceto no caso de transferências, delegações ou descentralizações, quando o recebedor dos recursos for consórcio público do qual o ente da Federa-ção participe, nos termos da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005. 94 - Aplicação Direta Decorrente de Operação de Órgãos, Fundos e Entida-des Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social com Consór-cio Público do qual o Ente Não Participe Despesas orçamentárias de órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços, além de outras operações, exceto no caso de transferências, delegações ou descentralizações, quando o recebedor dos recursos for consórcio público do qual o ente da Federação não participe, nos termos da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005. 95 - Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012 Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Or-çamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de Go-verno, à conta de recursos referentes aos restos a pagar considerados para fins da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde e posteriormente cancelados ou prescritos, de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Comple-mentar nº 141, de 2012.

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96 - Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Com-plementar nº 141, de 2012 Aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriun-dos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de Governo, à conta de recursos referentes à diferença da aplicação mínima em ações e serviços pú-blicos de saúde que deixou de ser aplicada em exercícios anteriores, de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 99 - A Definir Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo ou para classificação orçamentária da Reserva de Contingência e da Reserva do RPPS, vedada a exe-cução orçamentária enquanto não houver sua definição.

(*) Inclusões (I), Exclusões (E) ou Alterações (A) (1) Portaria Interministerial STN/SOF nº 325, de 27.08.2001 - D.O.U. de 28.08.2001; (8) Portaria Interministerial STN/SOF nº 519, de 27.11.2001 - D.O.U. de 28.11.2001;

11.8. ANEXO VIII - RELAÇÃO DOS PROGRAMAS PPA 2012-2015

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS PROGRAMAS FINALÍSTICOS E DE GESTÃO DO GOVERNO PPA 2012-2015

36 Apoio Administrativo72 Melhoria da Habitabilidade - “Municípios Sustentáveis”102 Geração de Trabalho, Emprego e Renda145 Ação Legislativa146 Fiscalização da Gestão dos Recursos Públicos168 Cidadania Para Todos170 Conselhos na Construção do Controle Social176 Acesso à Justiça185 Desenvolvimento Estratégico da Cadeia Produtiva do Turismo190 Desenvolvimento Florestal - MT Floresta191 Desenvolvimento da Agricultura Familiar199 Reestruturação da Empresa Mato-Grossense de Assistência Técnica e Ex-

tensão Rural208 Regularização Fundiária214 Defesa Sanitária Vegetal216 Defesa Sanitária Animal217 Inspeção de Produtos De Origem Animal

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225 Gestão do Patrimônio da Administração Pública Estadual228 Fortalecimento do Controle Interno do Poder Executivo de Mato Grosso229 Marco Regulatório dos Serviços Públicos Delegados233 Programa Estadual de Ação Política236 Modernização da Administração Tributária237 Responsabilidade Fiscal239 Tô em Casa250 Fortalecimento do Ensino Superior256 Desenvolvimento Regional/MT-Regional262 Defesa dos Direitos Da Criança e Do Adolescente264 Desenvolvimento Institucional271 Segurança no Trânsito280 Gestão da Política de Assistência Social em Mato Grosso282 Valorização do Colaborador283 Qualidade nos Serviços Oferecidos à Sociedade

284 Desenvolvimento do Desporto e do Lazer286 Desenvolvimento Agropecuário287 Defesa da Cidadania e Respeito aos Diretos do Cidadão296 Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale Do Rio Cuiabá316 Efetividade da Legislação Penal323 Conservação Ambiental e Controle do Uso dos Recursos Naturais324 Enfrentamento Integrado às Drogas325 Copa Verde326 Fortalecimento da Gestão do SUS327 Ampliação do Acesso de Forma Equitativa e com Qualidade ao Sistema e

serviços de saúde 328 Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços, Minas e Energia

329 Valorização e Promoção da Cultura330 Gestão de Políticas Públicas Setoriais331 Defesa Ambiental e Organização das Cidades332 Defesa da Probidade Administrativa e do Patrimônio Público334 Segurança Por Resultados335 Pacto Pela Vida336 Segurança na Copa

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337 Modernização do Sistema Penitenciário para a Reinserção Social338 Infraestrutura de Transportes - MT Integrado339 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Regional340 Educação com Qualidade Social341 Implantação de Ações Estratégicas de Saúde Para a Copa 2014342 Reinserção Cidadã dos Adolescentes em Conflito com Lei343 Profissionalização E Valorização Dos Servidores, Empregados E Gestores

Públicos.344 Programa Estadual de Direitos Humanos345 Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica346 Planejamento e Avaliação Governamental347 Governo Eletrônico348 Eficiência e Cidadania349 Gestão de Pessoas994 Operações Especiais: Serviços da Divida Interna995 Operações Especiais: Serviço da Divida Externa996 Operações Especiais: Outras997 Previdência de Inativos e Pensionistas do Estado998 Operações Especiais - Cumprimento de Sentenças Judiciais999 Reserva de Contingência

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11.9. ANEXO IX - PROGRAMAS E AÇÕES PADRONIZADAS NO ESTADO

Os Programas e as Ações padronizadas no Orçamento do Estado correspondem a programações semelhantes, realizadas pelos diversos Ór-gãos e Unidades Orçamentárias da Administração Pública Estadual.

PROGRAMAS E AÇÕES PADRONIZADAS

036 - PROGRAMA DE APOIO ADMINS-TRATIVO

O Programa de Apoio Administrativo contém as atividades que correspondem ao conjunto de despesas de natureza ti-picamente administrativas que, embora colaborem para a consecução dos programas de governo, não foram passíveis de apropriação nos mesmos. No entanto, torna-se necessário o aprimoramento contínuo do processo de programação, de modo que os programas finalísticos e as respectivas ações re-flitam, tanto quanto possível, seus custos reais

2004 - MANUTEN-ÇÃO DE GABINETES

Dar suporte Administrativo aos Gabinetes do Secretário e Adjuntos. Os órgãos/entidades que optarem por controlar as despesas do Gabinete, deverão alocar as despesas destinadas à manutenção, diárias, deslocamento e locomoção de seus repre-sentantes nesta atividade.

2005 - MANUTEN-ÇÃO E CONSERVA-ÇÃO DE BENS IMÓ-VEIS

Aluguéis, despesas de condomínio, seguros/ locação de mão de obra para serviços de vigilância/ locação de mão de obra para serviços de limpeza/ conservação, reformas e adap-tações de imóveis (que não envolvam alteração na estrutura do imóvel)/ serviços de utilidade pública: água, luz, gás e afins/ aquisição de equipamentos de ar condicionado, de prevenção de incêndio, elevadores, escadas rolantes e outros afins.

2006 - MANUTEN-ÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES

Serviços de manutenção, revisão e reparos de veí-culos / combustíveis: gasolina, álcool, óleo diesel, lubrifican-tes/ peças, acessórios, aquisição de veículos/ licenciamento e seguros/ aluguéis ou contratação de serviços de transportes/ Observação 1: as despesas relacionadas com ações dos pro-gramas finalísticos devem ser apropriadas nas ações desses programas./ Observação 2: as despesas relacionadas com com-bustíveis e serviços de fornecimento de mão de obra, devem ser apropriadas , conforme disposto no Decreto nº 2.139 de 04 de janeiro de 2014.

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2007 - MANUTEN-ÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS

Despesas com viagens e locomoção, aquisição de passagens aéreas e terrestres nacionais e internacionais e pagamentos de diárias no país e exterior e afins/ serviços postais/ telefonia fixa ou celular/ manutenção dos serviços de telecomunicações/ ser-viços de telecomunicações, excluindo os de teleprocessamen-to/ aquisição e guarda de material de consumo e expediente / comunicações administrativas/ assinaturas de jornais, periódi-cos e afins/ outras despesas administrativas/ aluguéis, despesas de condomínio, seguros/ locação de mão de obra para ser-viços de vigilância; (observar orientações específicas sobre locação de mão de obra. Locação de mão de obra para serviços de limpeza; (observar orientações específicas sobre locação de mão de obra) / contrato de estagiário; (observar orien-tações específicas sobre locação de mão de obra item 3.7) / locação de mão de obra na área de informática / conservação, reformas e adaptações de imóveis (que envolvam alteração na estrutura do imóvel)/ serviços de utilidade pública: água, luz, gás e afins/ aquisição de equipamentos de ar condicionado, de prevenção de incêndio, elevadores/ escadas rolantes e outros afins/ serviços de manutenção, revisão e reparos de veículos/ combustíveis: gasolina, álcool, óleo diesel, lubrificantes/ pe-ças, acessórios/ aquisição de veículos/ licenciamento e segu-ros/ aluguéis ou contratação de serviços de transportes.

2008 - REMUNERA-ÇÃO DE PESSOAL ATIVO DO ESTADO E ENCARGOS SOCIAIS

Verificar orientações específicas sobre despesas de pessoal.

2009 – MANUTEN-ÇÃO DE AÇÕES DE INFORMÁTICA

Esta atividade contém todas as operações de manutenção das soluções de Tecnologia da Informação descritas nas medidas, e no PTA / LOA o detalhamento das medidas será feito através de tarefas, responsável, prazo, procedimentos e memória de cálculo: Medida 01 - Planejamento, monitoramento e avaliação do SEITI Medida 02 - Manutenção de softwares Medida 03 - Manutenção de infraestrutura de TI Medida 04 - Manutenção de serviços de suporte Medida 05 - Manutenção de soluções corporativas do SEITI Medida 06 - Manutenção da segurança da informação

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2010 - MANUTEN-ÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS

Os órgãos/entidades que por obrigação legal mantém conselho deverão alocar despesas de manutenção, diárias, deslocamento de representantes.

2014 - PUBLICIDADE INSTITUCIONAL E PROPAGANDA

É a ação que tem por objetivo divulgar à população informações sobre atos, obras e programas dos órgãos governamentais / despesas com serviço de publicidade / publicações no Diário Oficial do Estado. Observação: as despesas relacionadas com ações dos programas finalísticos devem ser apropriadas nas ações desses programas. Ex.: Campanha da semana do meio ambiente – deve estar incluído na ação correspondente: Divulgação da temática ambiental (2951).

2138 – MANUTEN-ÇÃO DE TRANSPOR-TE AÉREO

Os órgãos/entidades que deverão alocar recursos para as despesas de manutenção de Transporte Aéreo do Estado.

994 - PROGRAMA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS - SER-VIÇOS DA DÍVIDA INTERNA

Programa destinado a atender despesas decorrentes dos servi-ços da dívida interna, contraídas pelo Estado, tais como: amor-tizações e encargos da dívida.

8028 – Amortização e Encargos da Dívida Interna

995 - PROGRAMA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS - SER-VIÇOS DA DÍVIDA EXTERNA

Programa destinado a atender despesas com os serviços da dí-vida externa contraídas pelo Estado, tais como: amortizações e encargos da dívida.

8015 – Amortização e Encargos da Divida Externa

996 - PROGRAMA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS - OU-TRAS

Este programa agrega um conjunto de ações, as quais não resultam em produto e não geram contrapartida direta sob a forma de bens e serviços, tais como: parcelamento de encargos sociais, pagamento de sentenças judiciais, transferên-cias a qualquer título, entre outras.

8002 - Recolhimento do PIS/PASEP e pagamento do abono8004 - Parcelamento de Encargos Sociais8007 - Transferência Financeira a Municípios8010 - Indenizações e Restituições8011 - Operacionalização de Contratos Remanescentes de Órgãos Extintos8016 - Amortização e Encargos da Dívida Flutuante8017 - Transferência de Recursos a Municípios

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8024 - Convênios, Contratos e Outros Ajustes8025 - Implantação das Ações do Fundo de Aval8027 - Transferência ao Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito - FUNSET8036 - Encargos com Obrigações Financeiras8039 - Encargos com Obrigações Tributárias e Contributivas8042 - Execução de Documentos do FGTS – BEMAT8043 - Participação do Estado no Capital de Empresas Estatais

997 - PROGRAMA DE PREVIDÊNCIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS DO ESTADO

Este programa visa assegurar os benefícios previdenciários le-galmente estabelecidos aos servidores do Estado Civis e Mili-tares inativos e pensionistas.

8001 - Pagamento de Aposentadoria e Pensões - Servidores Civis8022 - Pagamento de Aposentadoria e Pensões - Pessoal Militar8040 - Recolhimento de Encargos e Obrigações Previdenciárias de Inativos e Pensionis-tas do Estado de MT8041 - Pagamento de Inativos e Pensionistas MS-MT

998 - PROGRAMA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS - CUM-PRIMENTO DE SENTENÇAS JUDI-CIAIS

O programa é constituído de duas Operações Especiais distin-tas, sendo uma, destinada à alocação de recursos orçamentários para o Cumprimento de Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado para os órgãos e entidades da Administração Direta e outra, destinada ao Cumprimento de Sentenças Judiciais Tran-sitadas em Julgado da Administração Indireta do estado.

80 8003 - Cumprimento de Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado - Administração Direta8023 - Cumprimento de Sentenças Judiciais Transitadas em Julgado - Administração Indireta

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11.10. ANEXO X - REGIÕES DE PLANEJAMENTO DO ESTADO

100 REGIÃO I – NOROESTE I 200 REGIÃO II - NORTE101 Juína (Cidade Pólo) 201 Alta Floresta (Cidade Pólo)102 Castanheira 202 Nova Bandeirantes103 Juruena 203 Apiacás104 Cotriguaçu 204 Nova Monte Verde105 Aripuanã 205 Paranaita106 Colniza 206 Carlinda107 Rondolândia 207 Nova Canaã do Norte 208 Colíder 209 Nova Santa Helena 210 Terra Nova do Norte 211 Novo Mundo 212 Guarantã do Norte 213 Matupá 214 Peixoto de Azevedo 215 Nova Guarita300 REGIÃO III - NORDESTE 400 REGIÃO IV - LESTE301 Vila Rica (Cidade Pólo) 401 Barra do Garças (Cidade Pólo)302 Santa Terezinha 402 Querência303 Confresa 403 Ribeirão Cascalheira304 Porto Alegre do Norte 404 Canarana 305 Santa Cruz do Xingu 405 Nova Nazaré 306 São José do Xingu 406 Água Boa307 Cana-Brava do Norte 407 Cocalinho 308 Alto Boa Vista 408 Campinápolis309 São Félix do Araguaia 409 Nova Xavantina 310 Serra Nova Dourada 410 Novo São Joaquim 311 Bom Jesus do Araguaia 411 Araguaiana312 Novo Santo Antônio 412 General Carneiro313 Luciara 413 Pontal do Araguaia 414 Torixoréu 415 Ribeirãozinho 416 Ponta Branca 417 Araguainha

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500 REGIÃO V - SUDESTE 600 REGIÃO VI - SUL501 Rondonópolis (Cidade Pólo) 601 Cuiabá (Cidade Pólo)502 Gaúcha do Norte 602 Várzea Grande503 Paranatinga 603 Nobres504 Santo Antônio do Leste 604 Rosário Oeste 505 Campo Verde 605 Acorizal506 Primavera do Leste 606 Jangada507 Dom Aquino 607 Planalto da Serra508 Poxoréu 608 Nova Brasilândia509 Tesouro 609 Chapada dos Guimarães510 Jaciara 610 Nossa Senhora do Livramento511 São Pedro da Cipa 611 Santo Antônio do Leverger512 Juscimeira 612 Barão de Melgaço513 Pedra Preta 613 Poconé514 Guiratinga 515 São José do Povo 516 Alto Garças 517 Itiquira 518 Alto Araguaia 519 Alto Taquari 700 REGIÃO VII - SUDOESTE 800 REGIÃO VIII - OESTE

701 Cáceres (Cidade Pólo) 801 Tangará da Serra (Cidade Pólo)702 Porto Esperidião 802 Porto Estrela 703 Mirassol D’Oeste 803 Barra dos Bugres 704 Glória D’Oeste 804 Nova Olímpia 705 São José dos Quatro Marcos 805 Denise706 Curvelândia 806 Santo Afonso707 Araputanga 807 Campo Novo do Parecis708 Indiavaí 808 Brasnorte709 Figueirópolis D’Oeste 710 Lambari D’Oeste 711 Rio Branco 712 Salto do Céu 713 Reserva do Cabaçal 714 Jauru

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715 Vale de São Domingos 716 Pontes e Lacerda 717 Vila Bela da Santíssima Trin-

dade

718 Conquista D’Oeste 719 Nova Lacerda 720 Comodoro 721 Campos de Júlio 722 Sapezal 900 REGIÃO IX – CENTRO OESTE 1000 REGIÃO X - CENTRO901 Diamantino (Cidade Pólo) 1001 Sorriso (Cidade Pólo)902 Alto Paraguai 1002 Nova Mutum903 Nortelândia 1003 Santa Rita do Trivelato 904 Arenápolis 1004 Lucas do Rio Verde 905 Nova Marilândia 1005 Tapurah906 São José do Rio Claro 1006 Ipiranga do Norte907 Nova Maringá 1007 Itanhangá1100 REGIÃO XI – NOROESTE II 1200 REGIÃO XII – CENTRO NORTE1101 Juara ( Cidade Pólo) 1201 Sinop ( Cidade Pólo)1102 Porto dos Gaúchos 1202 Nova Ubiratã 1103 Novo Horizonte do Norte 1203 Feliz Natal 1104 Tabaporã 1204 Vera 1205 Santa Carmem 1206 Cláudia 1207 União do Sul 1208 Itaúba 1209 Marcelândia9900 TODO ESTADO

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11.10.1. ANEXO XI - MAPA DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO

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11.11. ANEXO XII - METAS E PRIORIDADES

O Anexo de Metas e Prioridades demonstra quais programas e ações são prioritárias e que terão precedência na alocação dos recursos no projeto e na Lei Or-çamentária do exercício subsequente, bem como sua execução. Vale ressaltar que as metas estabelecidas na LDO não se constituem limite à programação da despesa, mas base para a programação e execução das despesas incluídas no Orçamento.

RELAÇÃO DAS METAS E PRIORIDADES

PROGRAMA AÇÃO

072 – Melhoria da Habi-tabilidade – SECID

1317 - Implantação, Ampliação e Reforma de Sistema de Saneamento

5218 - Construção do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT

102 – Geração de Trabalho, Emprego e Renda - SETAS

1214 – Qualificação Profissional para Geração de Trabalho, Emprego e Renda.

168 – Cidadania para Todos - SETAS 2295 – Ações de Inclusão Social para Cidadania

185 – Desenvolvimento Es-tratégico da Cadeia Produtiva do Turismo – SEDTUR

3698 – Implantação da Infraestrutura Turística.

191 – Desenvolvimento da Agricultura Familiar - SEDRAF

2365 – Promoção dos Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER

239 – Tô em Casa – SECID 1763 - Construção de Habitação Urbanas e Infraestruturas

280 – Gestão de Políticas de Assistência Social em Mato Grosso – FEAS

4482 – Transferência de Renda para as Famílias em Situação de Pobreza e Extrema Pobreza – Panela Cheia

327 – Ampliação do Aces-so de Forma Equitativa e com Qualidade ao Sistema e Servi-ços de Saúde – FES

4303 – Co-Financiamento para Manutenção e Ampliação do Acesso às Ações e Serviços da Atenção Primária à Saúde

337 – Modernização do Siste-ma Penitenciário para a Rein-serção Social – SEJUDH

1125 - Implantação do Sistema de Monitoramento Eletrônico no Sistema Penitenciário

338 – Infraestrutura de Trans-porte – MT Integrado – SETPU.

5148 – Pavimentação de Ligações e Vias de Acessos Rodoviários Municipais.

340 – Educação Com Quali-dade Social – SEDUC

4377 – Fortalecimento da Organização Curricular para a Educa-ção de Jovens e Adultos

345 – Desenvolvimento da Educação Profissional e Tec-nológica - SECITEC

4050 – Acompanhamento e Avaliação das Escolas de Educação Profissional e Tecnológica.

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11.13. ANEXO XIV - COORDENADORIA DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – SO/SEPLAN

COORDENAÇÃO GERAL DE ELABORAÇÃO LOA: GLÓRIA Mª DA SILVA /36133279

EQUIPE TÉCNICA DE ASSESSORAMENTO AS UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS

AREA INSTRU-MENTAL

E OUTROS PODERES

GEISA 3613-3263

DÉBORA 3613-3229

FERNANDES 3613-3278

AL/DGFAP/ISSSP AGE EGE-SAD

CASA CIVIL AGEM EGE-SEFAZ

MT PARTICIPAÇÕES S.A AGER FUNDESP

PGE / FUNJUS CASA MILITAR FUNPREV

SECOM CEPROMAT LEMAT

SECOPA GAB. DO VICE-GOVER-NADOR MT SAÚDE

TRIBUNAL DE CON-TAS MT FOMENTO- S/A SAD

TRIBUNAL DE JUSTI-ÇA/FUNAJURIS

SEPLAN/RESERVA CON-TINGÊNCIA SEFAZ

ÁREA SOCIAL

MARIZE3613-3263

EDSON3613-3229

TELMA3613-3248

SEDUC FUNAC FES/SAÚDESECRETARIA DE CUL-

TURA FUNDECONDEFENSORIA PÚ-

BLICA

SEEL /FUNDED SEJUDHPGJ/ FUNAMP

(MPE)

UNEMAT SESP SETAS/FIA/FEAS

ÁREA ECONÔMI-

CA E AMBIENTAL

CARLOS LEON 3613-3263

RAQUEL3613-3248

EVANILDES3613-3219

CRISTIANE3613-3241

CEASA- S.A IPEM/MT FAPEMAT DETRAN

EMPAER JUCEMAT SECITEC SANEMAT

INDEA METAMAT SEDTUR SECID

INTERMAT MT GÁSSEMA SETPU

SEDRAFSICME/ FUN-

DEIC

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11.14. ANEXO XV - AGENDA DE ELABORAÇÃO DO PTA/LOA 2015

ATIVIDADES RESPONSÁVELDATA

JUN JUL AGO SET

1. Capacitação UA-GEs e UASs - Área Instrumental

SO/SEPLAN 09/06/2014

2. Capacitação UA-GEs e UASs - Área Econômica e Am-biental

SO/SEPLAN 10/06/2014

3. Capacitação UA-GEs e UASs - Área Social

SO/SEPLAN 11/06/2014

4. Disponibili-zação do MTO e co-municação sobre os limites de teto para as Uos

SO/SEPLAN 15/07/2014

5. Abertura do FI-PLAN para elabo-ração das propostas setoriais - LOA 2015

SO/SEPLAN 16/07/2014

6. Desdobramento do PTA/LOA dos Projetos/Ativida-des/Operações Es-peciais

UNIDADES OR-ÇAMENTÁRIAS 16/07/2014 a 28/08/2014

7. Encaminhamento das propostas seto-riais à SEPLAN

UNIDADES OR-ÇAMENTÁRIAS 20/08/2014

8. Análise das pro-postas e recomen-dações de ajustes por parte da SE-PLAN

UNIDADES OR-ÇAMENTÁRIAS 21/08/2014 a

29/08/2014

9. Efetuação de ajustes/correções na proposta PTA/LOA por parte das UOs

UNIDADES OR-ÇAMENTÁRIAS Até

03/09/2014

10. Consolidação e formatação das informações que compõem o PLOA 2015

SO/SEPLAN Até 19/09/2014

11. Encaminhamen-to do PLOA 2015 à Assembléia Legis-lativa

GOVERNADOR 30/09/2014

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSOSECRETARIA DO ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

EQUIPE TÉCNICA DA SUPERINTENDENCIA DE ORÇAMENTO – SO

COORDENADORIA DE EXECUÇÃO

ORÇAMENTÁRIA

VÍNIA PAULA R. STOCCOCoordenadora

APOIO ADMINISTRATIVOVanessa Karla da Silva

Welliton A. de Sousa Silva

EQUIPE TÉCNICA DA ÁREA SOCIAL

Luiz Claúdio Pereira SchefferGerente

Adyneia Campos Araújo SilvaCristiane de Souza SilvaDarluce Barcelos FrancoJoel Martins da RochaJúlia Satie Y. MatsuokaKarine Nunes Rodrigues

Lourdes Maria Borges S. ThéRosamita de C. Nolasco

EQUIPE TÉCNICA DA ÁREA ECONÔMICO -

AMBIENTALAntonio Sérgio de Morais

Gerente

Benedito Saturnino da S. NetoJosé Maria Pedroso da Silva

Keila Coimbra SanchesLilian Nicolina Alves

Vagner de Bitencourt Serra

EQUIPE TÉCNICA DA ÁREA INSTRUMENTAL E OUTROS

PODERESFrancisley Marcelo B. Siqueira

Gerente

Carlos Fernando SchonarthCleidiany Dias Santos

Fernandes Costa OliveiraJosenil Lemes Duarte

Telma Pereira da Silva Viana

COORDENADORIA DE PRO-GRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

GLÓRIA MARIA SILVACoordenadora

Carlos Roberto Leon Leite Débora Pinheiro da S. Lima

Edson da Costa Ribeiro Evanildes Leite Padilha da Silva

Marize Bueno de S. Soares Raquel Linaik da Silva Reinhard Ramminger

Telma Auxiliadora S. C. Rodrigues

ASSESSORIA JURÍDICAAngélica Auler Galvão de Barros

ASSESSORIA DE PLANEJA-MENTO ESTRATÉGICO

Dilcinéia Honorato de FigueiredoGeisa Laura Vilalva de Magalhães

Kelliton Rodrigues de Souza

ASSESSORIA ECONÔMICADannielle Almeida dos Santos

Willian Rangel dos Santos

APOIO ADMINISTRATIVOMarcelo Evaristo Souza Coelho

COORDENADORIA DE CONVÊNIOS

RICARDO ROBERTO DE ALMEIDA CAPISTRANO

Coordenador

Ana Claudia de A. Carvalho Claides Bertoldo Soares

Dayana Chaves de Almeida Dejane Arruda Carli Zambrim Tatiane M. Dos Santos Silva

Wandercy Arruda Hack

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