Manual.tecnica.legislativa.senado.2002

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    Consultoria Legislativa

    Senado Federal

    Tcnica LegislativaORIENTAO PARA A PADRONIZAO DE TRABALHOS

    Srgio F. P. de O. PennaEliane Cruxn B. de Almeida Maciel

    Braslia 2002

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    Senado Federal

    Presidente Terceiro-SecretrioSenador Ramez Tebet Senador Ronaldo Cunha Lima

    Primeiro Vice-Presidente Quarto-SecretrioSenador Edison Lobo Senador Mozarildo Cavalcanti

    Segundo Vice-Presidente Primeiro SuplenteSenador Antnio Carlos Valadares Senador Alberto Silva

    Primeiro-Secretrio Segundo SuplenteSenador Carlos Wilson Senadora Marluce Pinto

    Segundo-Secretrio Terceiro Suplente

    Senador Antero Paes de Barros Senadora Maria do Carmo Alves

    Consultoria Legislativa

    Consultor-Geral LegislativoSrgio F. P. de O. Penna

    Conselho Tcnico da Consultoria LegislativaAna Luiza Fleck SaibroAndr Eduardo da Silva FernandesLuciana Studart L. A. AndradeGilberto Gil SantiagoOrlando Jos Leite de Castro (at 03-04-02)

    Joo Bosco Bezerra Bonfim (a partir de 03-04-02)Paulo Henrique Soares

    Endereo para correspondnciaConsultoria Legislativa

    Anexo II Bloco B 2 andar70165-900 BrasliaDFTel.: (061) 311-3896 e-mail: [email protected]

    Penna, Srgio F. P. de O.Tcnica legislativa : orientao para a padronizao de

    trabalhos / Srgio F. P. de O. Penna, Eliane Cruxn B. de AlmeidaMaciel ; apresentao de. Braslia : Senado Federal, SecretariaEspecial de Editorao e Publicaes, 2002.

    116 p.

    1. Tcnica legislativa Brasil. 2. Elaborao legislativa Brasil.I. Maciel, Eliane Cruxn B. de Almeida. II. Brasil. Congresso.Senado Federal. Consultoria Legislativa. III. Ttulo.

    CDU 340.134(81)CDD 340.328

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    Reservados todos os direitos. Proibida a reproduo, total ou parcial, por qualquermeio ou processo, nos termos da Lei n 5.988, de 1973.

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    A P R E S E N T A O

    Conforme definido no art. 52 da Resoluo n 9, de 1997, compete Consultoria Legislativa do Senado Federal a:

    prestao de consultoria e assessoramento Mesa, s Comisses eaos Senadores no desempenho, no mbito do Congresso Nacional,no exerccio de suas funes legislativas, parlamentar efiscalizadora

    1, consistindo na elaborao e divulgao de estudos

    tcnicos opinativos sobre matrias de interesse institucional eadministrativo do Senado Federal e do Congresso Nacional, napreparao, por solicitao dos Senadores, de minutas deproposies, de pronunciamentos e de relatrios, bem como naprestao de esclarecimentos tcnicos atinentes ao exerccio dasfunes constitucionais do Senado Federal.

    A tarefa de elaborao legislativa (proposies, justificaes epareceres) requer linguagem e tcnica prprias, que garantam aosdocumentos produzidos as caractersticas esperadas da lei: a generalidade, aabstrao e o efeito vinculante.

    O objetivo desta publicao prover meios para a uniformizao datcnica legislativa a ser utilizada nos diversos trabalhos a cargo daConsultoria Legislativa do Senado Federal. Com tal propsito, ela define asproposies legislativas, indica os dispositivos do Regimento Interno doSenado pertinentes a cada uma delas e prope esquemas de textos deproposies. Um roteiro para exame de constitucionalidade de proposies

    tambm faz parte deste manual, que traz ainda o texto da Lei Complementarn 95, de 1998, e recomendaes prticas para a elaborao de minutas.

    1 Cabe mencionar, quanto funo fiscalizadora do Congresso Nacional, as propostas de fiscalizao econtrole estabelecidas pela Resoluo n 46, de 1993, que criou a Comisso de Fiscalizao eControle do Senado Federal.

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    As sugestes de tcnica legislativa aqui propostas abrangem osseguintes tipos de trabalho:

    minutas de proposies legislativas, inclusive propostas de fiscalizaoe controle que no se enquadram nas competncias regulamentares daConsultoria de Oramentos, Fiscalizao e Controle;

    minutas de pareceres sobre proposies em tramitao;

    estudos tcnicos sobre temas relacionados aos trabalhos legislativos;

    notas tcnicas opinativas ou informativas;

    pesquisas sobre temas relacionados com os trabalhos legislativos.

    Trata-se de um roteiro, baseado nas normas de produo legislativado Senado contidas no Regimento Interno da Casa, voltado para facilitar atarefa cotidiana dos consultores e de todos aqueles que trabalham com aelaborao de minutas que alimentam a atividade legislativa.

    Eliane Maciel Srgio Penna

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    A G R A D E C I M E N T O S

    Este trabalho no teria sido possvel sem a colaborao dos colegas

    Ana Luiza Fleck Saibro

    Anna Maria Villela ( in memoriam)

    Carlos Augusto Lima Bezerra

    Cleide de Oliveira LemosDinair Cavalcanti Mundim

    Estevo Chaves de Rezende Martins

    Joo Bosco Bezerra Bonfim

    Marcelo Lcio Ottoni de Castro

    Marcos Evandro Cardoso Santi

    Slvia Maria Caldeira Paiva

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    S U M R I O

    I PARTE Espcies de trabalhos legislativos

    1 Minutas de proposies legislativas ...............................................

    1.1 Proposta de emenda Constituio ..........................................

    1.2 Projeto .......................................................................................

    1.2.1 de lei ordinria ................................................................1.2.2 de lei de converso ..........................................................1.2.3 de lei complementar ........................................................1.2.4 de decreto legislativo ......................................................1.2.5 de resoluo ....................................................................

    1.3 Requerimento ............................................................................1.3.1 de informaes .............................................................1.3.2 para convocao de Ministro de Estado e quaisquer

    titulares de rgos diretamente subordinados Presi-dncia da Repblica .....................................................

    1.3.3 de homenagem de pesar ...............................................

    1.3.4 de voto de aplauso ou semelhante ................................1.3.5 de voto de censura ........................................................1.3.6 de urgncia ...................................................................1.3.7 de extino de urgncia ................................................1.3.8 para tramitao de proposies em conjunto ................1.3.9 para sobrestamento de proposio ...............................1.3.10 para adiamento de discusso ou de votao .................1.3.11 de preferncia ...............................................................1.3.12 para remessa a determinada comisso ..........................1.3.13 para pedido de vista ......................................................1.3.14 de destaque ...................................................................1.3.15 para retirada de proposio ..........................................

    1.4 Indicao ...................................................................................

    1.5 Parecer .....................................................................................1.5.1 sobre matria em tramitao ...........................................

    1.5.1.1 sobre substitutivo (em turno suplementar) .........1.5.2 sobre medida provisria .................................................

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    1.6 Emenda .....................................................................................1.6.1 oferecimento de emenda .................................................

    1.6.1.1 perante as comisses .........................................1.6.1.2 perante a Mesa ..................................................1.6.1.3 em plenrio .......................................................1.6.1.4 a proposta de emenda Constituio ................

    1.7 Voto em separado .....................................................................

    1.8 Relatrio do vencido .................................................................

    1.9 Declarao de voto ...................................................................

    2 Estudo ..............................................................................................

    3 Nota tcnica .....................................................................................

    4 Pesquisa ...........................................................................................

    II PARTE Esquemas de textos de proposies

    Apndice ...............................................................................................

    I Siglas legislativas ...........................................................................

    II A constitucionalidade das proposies legislativas .......................

    III Orientaes para o exame da constitucionalidade ..........................IV Texto da Lei Complementar n 95, de 1998 ...................................

    V Recomendaes prticas para a elaborao de minutas .................

    Bibliografia ...........................................................................................

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    1 Minutas de proposies legislativas2

    De conformidade com o art. 59 da Constituio Federal (CF), oprocesso legislativo compreende a elaborao de emendas Constituio,das vrias modalidades de lei (complementar, ordinria e delegada), demedidas provisrias, de decretos legislativos e de resolues.

    O Regimento Interno do Senado Federal (RISF) trata dessa questoem seu art. 211, ao arrolar as espcies de proposies: propostas de emenda

    Constituio, projetos, requerimentos, indicaes, pareceres e emendas.

    Como regra geral, na elaborao de minutas de proposieslegislativas, alm da Lei Complementar n 95, de 1998, com as alteraespromovidas pela Lei Complementar n 107, de 2001, recomenda-se utilizara tcnica adotada no texto da Constituio Federal (edio do CentroGrfico do Senado Federal): uso de maisculas ou minsculas

    3, itlico ou

    negrito, pontuao, espaamento, nmeros, letras.4

    So os seguintes os elementos constitutivos das minutas deproposies legislativas elaboradas pela Consultoria:

    a) parte preliminar, compreendendo a epgrafe, a ementa, oprembulo, o enunciado e a indicao do mbito de aplicao de suasdisposies.

    A epgrafe, grafada em caracteres maisculos, indica a espcie deproposio, o nmero de ordem e o ano de apresentao.

    A ementa oferece um resumo claro, fiel e conciso do contedo doprojeto, devendo, se alterar dispositivo de outra norma, a ela fazerreferncia, mediante a transcrio literal ou resumida. Se literal, ser grafadaem itlico, com inicial minscula; se resumida, dever manter os termosessenciais para identificao da norma alterada. Ementa de projeto de leique vise modificar outra lei dever ser explcita quanto ao objeto da alterao.

    2Nos termos do disposto na Lei Complementar n 95, de 1998, alterada pela Lei Complementarn 107, de 2001. O texto consolidado encontra-se em apndice.

    3Utiliza-se maiscula apenas na especificao da lei. Ex.: Lei Complementar n 64, de 1990, ou EstaLei entra em vigor na data de sua publicao.

    4 Recorde-se que o Manual de Elaborao de Textos a publicao utilizada pela ConsultoriaLegislativa como fonte de referncia no que diz respeito redao dos trabalhos aqui produzidos.

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    O prembulo indica o rgo ou a instituio competente para aprtica do ato e sua base legal. No prembulo, o rgo legiferante, medianteordem de execuo, baixa o ato de que titular, nucleando-se nas formasverbais decreta, resolve ou promulga, nos termos da competncia de queesteja investido.

    O enunciadoda norma compreende o seu objeto5 e a especificao

    do mbitode sua aplicao. Reserva-se o primeiro artigo do projeto para oenunciado.

    b)parte normativa, compreendendo o texto da norma. a matria deque trata a proposio

    6. Possui as seguintes caractersticas:

    divide-se em artigos;

    o artigo subdivide-se em pargrafos; estes e o caput do artigo, emincisos; estes, em alneas; estas, em itens;

    os artigos podem agrupar-se emsubsees; estas, emsees; estas, emcaptulos; estes, em ttulos; estes, em livros; estes, em partes, quepodero desdobrar-se em parte geral e parte especial, ou em partesexpressas em numeral ordinal, por extenso. Poder haver, tambm,agrupamento em disposies preliminares, disposies gerais,disposies finais e disposies transitrias;

    os assuntos gerais devem vir antes dos especiais; os essenciais, dosacidentais; os permanentes, dos transitrios.

    O artigo a frase-unidade do contexto, qual se subordinampargrafos, incisos, alneas e itens, devendo:

    encerrar um nico assunto;

    iniciar-se por letra maiscula;

    5 Cada projeto, excetuados os de cdigo, dever tratar de um nico objeto.6 Havendo alterao na lei, no se modifica a numerao de dispositivo alterado, nem se aproveita

    numerao de dispositivo revogado. Se houver acrscimo de dispositivo, mantm-se a numerao dodispositivo precedente, incorporando-se a ela letra maiscula, em ordem alfabtica, necessria identificao do dispositivo acrescido. Em quaisquer dos casos, dever ser feita, ao final da novaredao, entre parnteses e com letras maisculas, a identificao (NR), nos termos da LeiComplementar n 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar n 107, de 2001.

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    fixar, no caput, o princpio, a norma geral, deixando para ospargrafos as restries ou excees;

    numerar-se por algarismos arbicos, em ordinais, at nono, ecardinais, seguidos de ponto, de 10 em diante;

    abreviar-se a palavra em art. ou arts., se singular ou plural,respectivamente, quando seguida do respectivo nmero. Nos demaiscasos, dever ser grafada por extenso.

    O pargrafo o complemento aditivo ou restritivo do caput doartigo, devendo:

    iniciar-se por letra maiscula;

    numerar-se conforme as normas aplicveis ao artigo;

    representar-se com o sinal , para o singular, e , para o plural,sempre que seguido do(s) respectivo(s) nmero(s);

    denominar-se pargrafo nico, por extenso e grafado em itlico,seguindo-se ponto, quando houver apenas um pargrafo vinculado aoartigo;

    compreender um nico perodo, encerrado com ponto final, podendodesdobrar-se em incisos.

    O inciso o desdobramento do caput do artigo ou do pargrafo,comumente destinado a enumerao, devendo-se empregar:

    algarismos romanos seguidos de travesso, em sua numerao;

    inicial minscula;

    terminao por ponto-e-vrgula, salvo quanto ao ltimo, que terminapor ponto final;

    dois pontos antes das alneas em que se desdobre.

    A alnea o desdobramento do inciso, indicada por letra minscula,seguida de parntese.

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    O item o desdobramento da alnea, indicado por algarismo arbico,seguido de parntese.

    As palavras subseo e seo e seus respectivos nomes socentralizados e grafados apenas com a inicial maiscula. So identificadaspor algarismos romanos. O nome da seo posto em negrito.

    As palavras captulo, ttulo, livroepartee as expresses disposiespreliminares, gerais, finais e transitrias devero ser centralizadas egrafadas com letras maisculas e identificadas por algarismo romano. Seusrespectivos nomes sero grafados em negrito, com apenas as iniciais

    maisculas.

    c) parte final, compreendendo as disposies necessrias implementao da norma, as disposies de carter transitrio, a clusulade vigncia

    7 e a clusula revogatria. vedado utilizar a expresso

    genrica Revogam-se as disposies em contrrio8.

    A seguir, justifica-se a proposio. Najustificao9,apresentam-se osargumentos destinados a demonstrar a necessidade ou a oportunidade danova norma.

    Por fim, coloca-se ofecho, o encerramento do projeto, de que constam:

    local (Sala das Sesses10

    , Sala da Comisso11

    ou Sala de

    Reunies12

    );

    nome do(s) autor(es).

    7 Artigo determina a data em que a lei entra em vigor.8 Artigo que revoga as disposies em contrrio, mencionadas o mais especificamente possvel, segundo

    o disposto no Decreto-Lei n 4.657, de 4 de setembro de 1942, Lei de Introduo ao Cdigo CivilBrasileiro, art. 2, e Lei Complementar n 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar n 107, de 2001).

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    O termo sempre causa estranheza. Observem-se os conceitos de justificao e de justificativaencontrados no Novo Dicionrio Aurlio: justificao ao ou efeito de justificar(-se);justificativa causa, prova ou documento que comprova a realidade duma proposio. Pode-sedizer que a justificao encerra uma ou mais justificativas. um apndice proposio, que contmas razes de sua apresentao, sua justificativa.

    10 Quando se trate de proposio oferecida em plenrio.11 Quando se trate de proposio oferecida perante comisso.12No caso de Comisso Diretora.

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    As alteraes propostas a diploma legal conformar-se-o, quantopossvel, para evitar quebra de uniformidade, aos padres de tcnicalegislativa nele observados.

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    Nesta publicao, so apresentados modelos de minutas deproposies, de notas tcnicas e de estudos, como sugesto redao dosvariados tipos de trabalho originados na Consultoria Legislativa, de acordocom as orientaes descritas ao longo deste texto. A funo desses modelosno prender o Consultor Legislativo a uma forma rgida e acabada, masfornecer diretrizes gerais e dirimir eventuais dvidas.

    1.1 Proposta de emenda Constituio

    proposio autnoma, como o projeto. Note-se que se trata deemenda Constituio, numa simplificao de emenda ao textoconstitucional. A expresso emenda constitucional gramaticalmenteincorreta e vocabularmente imprecisa. Evite-se, por errnea, a formaemenda constitucional.

    A insero se constitui, com efeito, numa emenda ao textoconstitucional e no do texto constitucional, razo pela qual,sintaticamente, deve ser entendida como complemento nominal e no comoadjunto adnominal, este, sim, passvel de transformao em adjetivo, portratar-se de locuo adjetiva. Em outras palavras, a referncia a umaemenda Constituio, conforme dispe a Carta Magna.

    Uma minuta de proposta de emenda Constituio (PEC) deve serelaborada de acordo com o padro geral utilizado para as demaisproposies: epgrafe (PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUION , DE [ANO]); ementa; rgos legiferantes;(As Mesas da Cmara dosDeputados e do Senado Federal ...); base legal (...nos termos do 3 do

    13 Essa recomendao submete-se, contudo, s normas da Lei Complementar n 95, de 1998, alteradapela Lei Complementar n 107, de 2001. Recorde-se, ademais, que essa lei tem por objetivodiminuir, ao mximo, as leis ditas extravagantes, preferindo-lhes a insero das normassubseqentes sempre no diploma legal anteriormente vigente, exceto no caso de revogao total.

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    art. 60 da Constituio Federal...); ordem de execuo (...promulgam aseguinte emenda ao texto constitucional:); corpo oucontexto; justificao;

    fecho (Sala das Sesses,). Por ltimo, seguem-se as assinaturas dos autores.Observe-se que, em emenda Constituio, a clusula de revogao

    somente empregada na hiptese de revogao expressa.

    1.2 Projeto

    1.2.1 de lei ordinria

    Espcies: Projeto de Lei do Senado (PLS);

    Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN);

    Projeto de Lei da Cmara (PLC).

    O Projeto de Lei do Senado (PLS), o Projeto de Lei do CongressoNacional (PLN) e o Projeto de Lei da Cmara (PLC) tratam de matriaincluda na competncia legislativa ordinria do Poder Legislativo. Nostermos do art. 48 da Constituio, cabe ao Congresso Nacional dispor sobretodas as matrias de competncia da Unio, cabendo-lhe ainda a iniciativadas leis complementares e ordinrias, exceto as de iniciativa privativa doPresidente da Repblica (CF, art. 61, 1) e dos Tribunais Superiores (CF,art. 96, II).

    Foge, pois, da alada do Legislativo (CF, art. 61, 1) propornormas que se enquadrem nos casos previstos no 1 do art. 61 daConstituio Federal.

    O PLS, o PLN e o PLC submetem-se sano presidencial, aps

    aprovao pelo Congresso Nacional.

    1.2.2 de lei de converso

    Espcie: Projeto de Lei de Converso (PLV)___________________________________________________________________________

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    O PLV decorre de modificao, no Congresso, no texto de medidaprovisria. Adapta-se estrutura do projeto de lei ordinria.

    1.2.3 de lei complementar

    Espcie: Projeto de Lei do Senado Complementar (PLS)14

    Este PLS se refere a dispositivo constitucional ainda noregulamentado, cuja matria reservada lei complementar. Apresenta as

    mesmas feies do projeto de lei ordinria. A nica particularidade fica naepgrafe, que dever apresentar o termo complementar, precedido detravesso,logo aps a indicao do ano (PROJETO DE LEI DO SENADOn 111, DE 2002 Complementar).

    1.2.4 de decreto legislativo

    Espcie: Projeto de Decreto Legislativo (PDS, se do Senado ou daCmara, e PDN, se do Congresso)

    O PDS (ou PDN, se prprio do Congresso) trata de matria dacompetncia exclusiva do Congresso Nacional, conforme disposto no art. 49da Constituio Federal. Adapta-se estrutura do projeto de lei ordinria.

    1.2.5 de resoluo

    Espcies: Projeto de Resoluo (PRS) Projeto de Resoluo do Senado (PRN), do Congresso

    Nacional

    O PRS trata de matria da competncia privativa do Senado Federal,nos termos do art. 52 da Constituio, e do art. 213, inciso III, doRegimento Interno. Adapta-se estrutura do projeto de lei ordinria.

    14 A sigla a mesma para projeto de lei ordinria e complementar.

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    O PRN trata de matria da competncia exclusiva do CongressoNacional e apreciado em sesso conjunta.

    1.3 Requerimento

    Espcie: Requerimento do Senado (RQS) ou do Congresso (RQN)

    As vrias modalidades de RQS (ou RQN, se prprio do Congresso)esto previstas nos arts. 214 a 223 do Regimento Interno e apresentam aseguinte estrutura: epgrafe(REQUERIMENTO N , DE [ANO]); basenormativa (nos termos do dispositivo regimental); requisio (motivo dorequerimento); local(Sala das Sesses ou Sala da Comisso); data e assinatura.

    Podem referir-se a assuntos internos ou externos Casa. Recorde-seque, nos termos do art. 238 do Regimento Interno, os requerimentos nonecessitam de justificao

    15, ressalvado o requerimento de reexame por

    uma ou mais comisses, que dever se sustentar em motivo justificado,

    conforme dispe o inciso II do art. 279 do Regimento Interno.

    recomendvel a leitura adicional dos arts. 215, 235 e 255 doRegimento Interno, que apresentam no apenas outras modalidades derequerimento no especificados aqui (mas que seguem os mesmosprincpios), como tambm outros elementos relevantes do processolegislativo referente ao assunto: quorum, competncia decisria, oportunidadede apresentao da proposio e procedimentos para sua votao.

    1.3.1 de informaes

    15Embora no exigido pelo Regimento Interno, os requerimentos, especialmente os de informao e decriao de CPI, so acompanhados de justificao.

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    O art. 216 do Regimento Interno (CF, art. 50, 2) disciplina ascondies de admissibilidade do requerimento de informaes:

    tem por fim esclarecer assunto submetido apreciao do Senado oude sua competncia fiscalizadora;

    no pode conter pedido de providncia, consulta, sugesto, conselhoou interrogao sobre propsito da autoridade a quem se dirija;

    dirige-se ao ministro de Estado competente ou ao titular de rgodiretamente subordinado Presidncia da Repblica (por exemplo:Secretrio-Geral, Ministro Chefe do Gabinete de Segurana

    Institucional, Secretrio de Comunicao de Governo).

    1.3.2 para convocao de Ministro de Estado e quaisquer titulares dergos diretamente subordinados Presidncia da Repblica

    O art. 397, I, do Regimento Interno, em atendimento ao quedetermina o art. 50 da Constituio Federal, disciplina, no mbito doSenado, a convocao, para comparecimento perante o Plenrio, deministro de Estado e de titulares de rgos diretamente subordinados Presidncia da Repblica, a requerimento de senador ou de comisso. O

    requerimento dever especificar o assunto que motivou a convocao.

    s comisses tambm cabe convocar ministro de Estado e titular dergo diretamente subordinado Presidncia da Repblica, para prestarinformaes referentes a sua pasta (CF, art. 50, e RISF, arts. 90, III, e 138, 1).

    Quanto s demais autoridades, o Regimento Interno (art. 90, V)prev o seu comparecimento somente perante comisso.

    1.3.3 de homenagem de pesar

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    O art. 218 do Regimento Interno dispe que somente ser admitidorequerimento de insero em ata de voto de pesar por motivo de lutonacional decretado pelo Executivo ou pelo falecimento de ex-presidente daRepblica ou vice, ex-congressista, membro ou ex-membro do SupremoTribunal Federal (STF), presidente de tribunal superior e do Tribunal deContas da Unio (TCU), ministro de Estado, governador, presidente deassemblia legislativa ou de tribunal de justia estadual, chefe de estado oude governo estrangeiro, chefe de misso diplomtica (estrangeiro, noBrasil, ou brasileiro, no exterior, em exerccio) e personalidade de relevo navida poltico-administrativa internacional.

    Nos termos do art. 220 do Regimento Interno, pode ser requerido olevantamento de sesso, no caso de falecimento do presidente ou do vice-presidente da Repblica ou de membro do Congresso Nacional.

    1.3.4 de voto de aplauso ou semelhante

    No caso de ato pblico ou de acontecimento nacional ouinternacionalmente relevante, poder ser oferecido requerimento de voto deaplauso, regozijo, louvor, solidariedade, congratulaes ou semelhante, nos

    termos do que dispe o art. 222 do Regimento Interno.

    1.3.5 de voto de censura

    O art. 223 do Regimento Interno prev a aplicao do que dispe oart. 222 ao voto de censura.

    1.3.6 de urgncia

    Os arts. 336 e 338 do Regimento Interno prevem, respectivamente,os casos em que a urgncia poder ser requerida e quem poder prop-la:

    a) quando se trate de matria que envolva perigo para a segurananacional ou em caso de calamidade pblica, pela Mesa, por 41

    ___________________________________________________________________________

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    senadores (maioria da composio da Casa) ou por lderes que osrepresentem (RISF, arts. 336, I, e 338, I);

    b) quando se pretenda apreciar a matria na segunda sesso ordinriasubseqente sua aprovao, por 54 senadores (2/3 da composio daCasa) ou lderes que representem esse nmero (RISF, arts. 336, II, e338, II), ou por comisso (art. 338, IV);

    c) quando se pretenda incluir em Ordem do Dia matria pendente deparecer, por 21 senadores (1/4 da composio da Casa) ou lderes queos representem (RISF, arts. 336, III, e 338, III), ou por comisso(RISF, art. 338, IV).

    1.3.7 de extino de urgncia

    A urgncia poder ser extinta mediante solicitao do primeirosignatrio, quando no requerida por lderes (RISF, art. 344, I), dopresidente de comisso, quando requerida por ela (RISF, art. 344, II), oudos lderes que a houverem requerido (RISF, art. 344, III).

    1.3.8 para tramitao de proposies em conjunto

    Qualquer senador ou comisso poder requerer a tramitao conjuntade proposies que regulem uma mesma matria (RISF, art. 258). Para aapensao ao projeto principal, sero obedecidos os seguintes critrios deprecedncia (RISF, art. 260):

    a) o da Cmara sobre o do Senado;

    b) se da mesma Casa, sucessivamente, o de maior sobre o de menoramplitude, e o mais antigo sobre o mais recente.

    1.3.9 para sobrestamento de proposio

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    Os arts. 255 (II, c, 11) e 335 facultam a apresentao, por senador oucomisso, de requerimento destinado a sobrestar, temporariamente, atramitao de qualquer proposio, para aguardar:

    deciso ou estudo de comisso sobre matria a ela conexa (RISF,art. 335, I);

    resultado de diligncia (RISF, art. 335, II);

    recebimento de proposio conexa (RISF, art. 335, III).

    1.3.10 para adiamento de discusso ou de votao

    Ressalvados os projetos em regime de urgncia, poder serrequerido, por senador ou comisso, adiamento de discusso (RISF, art.279) ou de votao (RISF, art. 315), para que seja ouvida comisso que nose tenha manifestado sobre a matria (RISF, art. 279, I), para que sejareexaminada por uma ou mais comisses (RISF, art. 279, II), para que serealize em dia determinado (RISF, art. 279, III), para o preenchimento deformalidade (RISF, art. 279, IV) ou para a realizao de diligncia

    16(RISF,art. 279, V).

    1.3.11 de preferncia

    Poder ser requerida preferncia:

    para o exame de determinada proposio antes de outra ou antes dasdemais constantes da Ordem do Dia (RISF, art. 311, I);

    para a apreciao de emenda ou de grupo de emendas antes dasdemais oferecidas proposio (RISF, art. 311, II) ou antes de outrasreferentes ao mesmo assunto (RISF, art. 311, II);

    para a apreciao do projeto antes do substitutivo (RISF, art. 311, III),

    salientando-se que, em situao normal, nos termos do art. 300, XIII,do Regimento Interno, o substitutivo com parecer favorvel de todasas comisses prevalece sobre o projeto;

    para a apreciao do substitutivo (que no tenha obtido parecerfavorvel de todas as comisses) antes do projeto (RISF, art. 311, IV).

    16 Por at quatro sesses ordinrias, caso se trate de matria pendente de parecer.

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    1.3.12 para remessa a determinada comisso

    Aps a matria haver sido despachada a exame de comisso, tambmpoder ser requerida sua remessa a outra, nos termos do RISF, art. 255, II, c, 12.

    1.3.13 para pedido de vista

    Individual ou coletivo, o pedido de vista ocorre somente nacomisso, logo aps o conhecimento do relatrio (RISF, art. 132, 1).Possibilita ao requerente exame mais acurado da matria, podendo originarum voto em separado (vide 2.7). proferido oralmente e despachadoimediatamente pelo presidente da comisso.

    Observe-se que a Resoluo n 37, de 1995, estabeleceu nos termosdo art. 4, que os prazos regimentais so contados em dias teis.

    1.3.14 de destaque

    Mediante requerimento de qualquer senador (RISF, art. 312), poderser concedido destaque de partes da proposio ou de emenda:

    a) para constituir novo projeto, exceto quando se tratar de projetooriginrio da Cmara (RISF, art. 312, I);

    b) para votao em separado (RISF, art. 312, II);

    c) para aprovao ou rejeio (RISF, art. 312, III)17

    .

    Do requerimento dever constar, expressamente, um dos objetivosacima.

    17 Devido complexidade regimental, o requerimento para aprovao ou rejeio est em desuso.O requerimento de destaque para votao em separado (DVS) tem sido utilizado em seu lugar.

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    Pode-se destacar parte do substitutivo, quando o projeto tiver apreferncia (RISF, art. 313, I), parte de emenda (RISF, art. 313, II),subemenda (RISF, art. 313, III) ou parte do projeto, quando a prefernciafor do substitutivo (RISF, art. 313, IV).

    No poder haver destaque:

    a) de expresso cuja retirada inverta o sentido da proposio ou que amodifique substancialmente (RISF, art. 314, II);

    b) para aprovao ou rejeio de dispositivo a que houver sidoapresentada emenda (RISF, art. 314, VI, a, 1), de emendas que devam

    ser votadas em separado18

    (RISF, art. 314, VI, a, 2), ou para aconstituio de grupos diferentes daqueles a que pertenam (RISF, art.314, VI, b).

    Desde que no se trate de destaque a projeto originrio da Cmarados Deputados, facultado a senador (RISF, art. 312, I) ou a comisso, emseu parecer (RISF, art. 314, VIII), requerer a transformao da partedestacada em projeto autnomo.

    Concedido o destaque para votao em separado, a parte destacadadever obter, para aprovao, o nmero de votos requerido (RISF, art. 288)

    para a aprovao do projeto a que pertena.

    1.3.15 para retirada de proposio

    O nico ou o primeiro signatrio de proposio poder requerer suaretirada (RISF, art. 256, I), como tambm o presidente da comisso ou orelator de matria, expressamente autorizado, quando de autoria decomisso (RISF, art. 256, II).

    Tendo em vista a necessidade de subscrio por um tero dacomposio de qualquer das Casas para o acolhimento, pela Mesarespectiva, de proposta de emenda Constituio (CF, art. 60, I), a retiradade assinaturas que impossibilite manter esse limite mnimo inviabiliza a

    18 Aquelas com subemendas e aquelas para as quais se requereu votao uma a uma, conforme dispem osincisos VI, VIII e XIII do art. 314.

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    continuidade de tramitao da matria. Essa retirada, no entanto, somentepoder ocorrer antes que a matria seja publicada (RISF, art. 244).

    1.4 Indicao

    Destina-se a sugerir diligncia sobre determinado assunto dacompetncia do Senado. Formula-se com estrutura semelhante de umprojeto (epgrafe, ementa, teor, justificao, local, data, assinatura) e

    obedece ao disposto nos arts. 224 a 227 do Regimento Interno. Observe-seque a indicao no pode conter consulta a qualquer comisso sobreinterpretao ou aplicao de lei e sobre ato de outro Poder, nem sugestoou conselho a qualquer Poder. Adota a forma INDICAO N , DE2002.

    1.5 Parecer

    Parecer a manifestao de comisso acerca de matria submetida a

    seu exame. A elaborao do parecer constitui-se na fase de instruo daproposio, indispensvel para a apreciao pelo Plenrio.

    1.5.1 sobre matria em tramitao

    Cada proposio ter parecer independente. No caso de tramitaoem conjunto (RISF, art. 258), haver apenas um parecer sobre a proposioprincipal e as apensadas.

    Conforme dispem os arts. 97 a 105 do Regimento Interno, ascomisses emitiro parecer quanto aos aspectos relativos a

    constitucionalidade, juridicidade, regimentalidade e mrito19das matrias aelas distribudas.

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 25

    19 O inciso V do art. 98 do Regimento Interno estabelece ser da competncia da Comisso Diretora(CDIR) elaborar a redao final das proposies, escoimando-as dos vcios de linguagem, das

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    Com a edio da Resoluo n 18, de 1989, e a conseqenteimplantao do poder terminativo das comisses, a proposio, como regrageral, despachada a uma nica comisso. Em vista disso, as demaiscomisses e no apenas a Comisso de Constituio, Justia e Cidadania(CCJ) tambm passaram a dispor da competncia para se pronunciarrelativamente constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade dasmatrias submetidas a sua apreciao.

    Lido o relatrio, desde que a maioria se manifeste de acordo com orelator, passar ele a constituir parecer (RISF, art. 132, caput). Assinale-

    se, portanto, que a pea elaborada pelo relator o relatrio e no oparecer,que somente passar a existir aps processada a votao. O no-acolhimento do relatrio implicar a redao do vencido, nos termos do quefor deliberado.

    No entanto, como se pretende seja aprovado o relatrio, encima-se otrabalho com a expresso (Minuta) PARECER N , DE [ANO], ou com(Minuta) RELATRIO N , DE [ANO].

    20

    Nos termos do art. 134 do Regimento Interno, o parecer deverconter ementa indicativa da matria a que se referir, de que constem acomisso emissora e a prpria ementa do projeto relatado.

    Aps a ementa, identifica-se o relator.

    A minuta de parecer dever contemplar, no mnimo, maspreferencialmente, trs partes: o relatrio, a anlise e o voto

    21. H casos em

    impropriedades de expresso, defeitos de tcnica legislativa, clusulas de justificao e palavrasdesnecessrias. Observe-se, pois, que compete a ela, ao elaborar a redao final, examinar a matriaquanto tcnica legislativa. Nada impede, no entanto, que outra comisso subsidiariamente o faa,embora a referida competncia esteja reservada CDIR.

    20 Note-se que algumas mensagens presidenciais requerem a elaborao apenas de relatrio, nocomportando qualquer juzo de valor. No exame das indicaes de autoridades, por exemplo, a peaa ser elaborada deve-se ater ao relato dos dados pessoais do indicado (RISF, art. 383, V) e de outrosmeramente descritivos. No sendo parecer, no haver voto. Tambm as atribuies da ComissoMista encarregada da apreciao de vetos presidenciais (Regimento Comum, arts. 104 e 105) e aanlise de matrias pela Representao Brasileira na Comisso Parlamentar Conjunta do Mercosul(Resoluo n 1, de 1996-CN, art. 2, I) concretizam-se apenas no oferecimento de relatrio.Convm examinar a legislao que determina o envio da matria ao Senado, procedimentofundamental na avaliao quanto ao oferecimento de parecer ou de relatrio.

    21 Vide nota 19.

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    que, pela complexidade do assunto e em nome da clareza, torna-senecessrio um desdobramento em mais partes. Admite-se, pois, comoexemplo, uma anlise das emendas, um quadro comparativo das emendas,tabelas, cada qual compondo uma seo. Esse expediente, porm, deve serutilizado com muita cautela, para evitar que o relatrio fique muitofragmentado ou que novas partes sejam abertas desnecessariamente. Valelembrar que cada seo dever ser antecedida de numeral romano.

    No relatrio, faz-se uma descrio sucinta do projeto em exame,considerando-se, inclusive, se for o caso, o carter terminativo da comisso,a origem da matria e sua tramitao em outra comisso ou na Cmara dos

    Deputados. Deve-se evitar a transcrio de dispositivos do texto e departes da sua justificao, optando-se pela utilizao de parfrases queresumam as idias centrais do projeto.

    Na anlise, examina-se o mrito da proposio e, quando for o caso,os aspectos jurdico-constitucionais que a envolvem. Cabe, tambm,chamar a ateno para as questes de tcnica legislativa, mormente no quediz respeito aplicao da Lei Complementar n 95, de 1998, alterada pelaLei Complementar n 107, de 2001. Anuncia-se, nessa parte, a necessidadede oferecimento de emenda por parte do relator.

    O voto a posio do relator com referncia ao tema, devendoconcluir (RISF, art. 133):

    a) quando no houver reparos a fazer no projeto em exame, pelaaprovao total;

    b) quando houver emendas oferecidas pelo relator22

    ou se foremacolhidas as apresentadas por outros senadores, pela aprovaoparcial;

    c) quando o relator optar pela apresentao de emendas, de sua autoria

    ou de outrem, que justifiquem o oferecimento de um novo texto23

    ,pelaaprovao, nos termos do substitutivo;

    22 O parecer constitui a justificao da proposio apresentada.23 Idem.

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    d) quando eivado de vcios, formais ou materiais, e for consideradoinconstitucional ou injurdico, sem que possa ser oferecida emendasaneadora, ou quando questionvel quanto ao mrito,pela rejeio;

    e) ao final da legislatura (RISF, art. 332)24

    , ou quando se tratar de matriaem tramitao h duas legislaturas (RISF, art. 333), ou que receber

    parecer contrrio quanto ao mrito (RISF, art. 254),25

    peloarquivamento. Nesse caso, tratando-se de proposio legislativa, oarquivamento equivale rejeio da matria;

    f) quando a matria houver perdido a oportunidade no processolegislativo ou tiver sido prejulgada pelo Plenrio do Senado, em outradeliberao (RISF, art. 334), pela recomendao de declarao deprejudicialidade;

    g) facultativamente, quando se tratar de relatrio de comissoparlamentar de inqurito,pela apresentao de projeto;

    h) quando houver necessidade de procedimentos adicionais para a

    instruo da matria,pela apresentao de requerimento26

    ;

    i) quando o relator, ao examinar emendas de Plenrio e as apresentadas

    de acordo com o RISF, art. 122, II27

    , julgar conveniente alterar

    emenda previamente oferecida,pela apresentao de subemenda28

    ;

    j) quando houver lei em vigor que contemple as intenes do projeto,pelo arquivamento.

    Os relatrios sobre emendas oferecidas a projeto tambm concluiropelo acolhimento integral, pelo acolhimento parcial (nos termos dasubemenda), pelo acolhimento, nos termos do substitutivo, pela

    prejudicialidade (devido rejeio do projeto), pela rejeio ou peloarquivamento.

    24 Exceto quando se tratar de proposio originria da Cmara dos Deputados ou por ela revisada, e asque tenham obtido parecer favorvel das comisses.

    25A matria ser rejeitada e arquivada definitivamente, a menos que haja recurso de 1/10 dos senadores.26Desaconselha-se oferecer requerimento como concluso de parecer (RISF, art. 133, V, b), pois tal

    expediente pode contribuir para o retardamento da apreciao da matria: o parecer ser votado, e

    suas concluses levadas ao Plenrio. Para que isso no ocorra, deve-se optar pelo caminho maiscurto, sugerindo ao relator apresentar o requerimento diretamente em Plenrio (se for o caso), comopea independente do parecer. Se acolhido, aguardam-se as providncias nele reclamadas, a fim dedar prosseguimento ao exame da proposio.

    27 Qualquer senador (e no apenas o membro da comisso) poder oferecer emenda aos projetos decdigo, aos projetos de iniciativa do Presidente da Repblica tramitando em regime de urgncia eaos projetos sob deciso terminativa de comisso.

    28 O parecer constitui a justificao da proposio apresentada.

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    Observada alguma discordncia entre o parecer aprovado e asdeterminaes da Lei Complementar n 95, de 1998, alterada pela LeiComplementar n 107, de 2001, lcito oferecer emenda de redao aotexto, visando, to-somente, sanar esse vcio especfico.

    1.5.1.1 sobre substitutivo (em turno suplementar)

    Se for aprovado, em Plenrio, substitutivo a projeto de lei, de decreto

    legislativo ou de resoluo, o texto ser submetido a turno suplementar.

    Podero ser oferecidas emendas a esse substitutivo, mas no novosubstitutivo (RISF, art. 282, 2). Nesse caso, a matria retornar scomisses

    29 (e aos relatores que anteriormente proferiram os respectivos

    pareceres, salvo ausncia ou recusa), que tambm no podero concluirpela apresentao de substitutivo (RISF, art. 283). Faculta-se aos relatores,no entanto, oferecer emenda ou subemenda s emendas apresentadas aosubstitutivo aprovado (RISF, art. 125).

    Importa observar que esta a nica circunstncia em que se ofereceemenda a substitutivo, devido a sua aprovao pelo Plenrio. Em qualqueroutra (como no caso de substitutivo aprovado apenas por comisso, cujoparecer ainda no foi apreciado pela Casa), emenda-se, em plenrio, oprojeto original.

    Observe-se que o 6 do art. 133 possibilita que a comisso rena,num nico texto, a proposio principal (inclusive o substitutivo) e asemendas com parecer favorvel, com os acrscimos e alteraes que visemao seu aperfeioamento.

    Nesse aspecto, nada impede e at recomendvel, diante dacomplexidade das alteraes que se elabore um texto consolidado, para

    29 O relator ser o mesmo que proferiu o parecer anterior, salvo ausncia ou recusa (art. 126, 1).Todavia, se o relator oferecer emenda em plenrio, o presidente da comisso designar outro senadorpara relat-la (art. 126, 2).

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    melhor entendimento acerca do produto final, sem perder de vista, noentanto, que:

    a) deve ser oferecido parecer a cada uma das emendas;

    b) a consolidao no pode vir a se constituir em substitutivo.

    1.5.2 sobre medida provisria

    A tramitao de medidas provisrias est regulamentada pela

    Resoluo n 1, de 2002CN

    30

    .Haver um parecer nico (somente um relatrio), dividido em trs

    partes, semelhana das minutas referentes a projetos: relatrio, anlise31

    evoto.

    A anlise compreender quatro subitens. No primeiro, seroexaminados os aspectos de constitucionalidade (inclusive relevncia eurgncia) da medida, nos termos do art. 62 da Constituio Federal.

    A seguir, analisa-se o mrito da iniciativa.

    Em terceiro lugar, ser examinada, se for o caso, a adequaofinanceira e oramentria da medida. Essa anlise dever ser elaborada pelaConsultoria de Oramentos, que examinar sua repercusso sobre receita oudespesa pblica da Unio e o atendimento das normas financeiras eoramentrias, especialmente as de que tratam a Lei Complementar n 101,de 2000, o Plano Plurianual, a lei de diretrizes oramentrias e a prpria leioramentria anual.

    Por ltimo, ser considerada a documentao pertinente, de quefazem parte o envio do texto, no dia da publicao da medida provisria, aoCongresso Nacional, o texto da mensagem e demais documentos a que serefira.

    30 Os pareceres relativos a MPV editadas a partir de 11 de setembro de 2001, data da promulgao daEmenda Constituio n 32, devero ser elaborados em conformidade com o que dispe a referidaresoluo. As edies anteriores a essa data continuam sendo regidas pelas normas antigas(Resoluo n 1, de 1989-CN).

    31 Em caso de apresentao de emendas, recomenda-se abrir um item destinado a seu exame.

    ___________________________________________________________________________

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    O voto poder concluir pela aprovao total ou parcial da matria.Neste ltimo caso, devero ser elaborados no apenas o projeto de lei deconverso, mas tambm o projeto de decreto legislativo que regularize asrelaes jurdicas decorrentes da vigncia da MPV, em caso de supressoou de nova redao que afetem seu sentido original. Dever, tambm nessafase, haver manifestao quanto a aprovao ou rejeio de emenda.

    As medidas provisrias esto sujeitas aos seguintes prazos:

    na comisso mista: 14 dias contados de sua publicao

    na CD: 28 dias aps a publicao no SF: 42 dias aps a publicao

    Se a matria no for apreciada pelo Congresso em at 45 diascontados da data de sua publicao, entrar em regime de urgncia,sobrestando-se as proposies em tramitao na Casa onde se encontrar.

    Decorridos 60 dias sem exame, a MPV poder ser prorrogada por 60dias.

    Caso no seja votada ao cabo dessa prorrogao, ou se for rejeitada,

    o Congresso Nacional dever elaborar Projeto de Decreto Legislativo(PDN), a fim de regular as relaes jurdicas decorrentes de sua vigncia

    32.

    Finalmente, se o PDN no for votado em at 60 dias, sero tidoscomo vlidos os atos praticados durante a vigncia da MPV.

    Caso a Cmara dos Deputados no conclua sua votao no prazoestabelecido, o Senado poder iniciar a apreciao da medida.

    importante salientar que o Senado no poder oferecer novo PLV,se a Cmara houver modificado o texto original da medida provisria.Nessas circunstncias, somente podero ser oferecidas emendas ao PLV

    32Cumpre observar que, na hiptese de rejeio de medida provisria que tenha estabelecido, a partir desua vigncia, situaes que devam ser anuladas, o PDN, ao invs de convalidar tais atos, deverdesconstitu-los.

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 31

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    aprovado pela Cmara, que sero examinadas como tal quando do retornoquela Casa.

    Da mesma forma, tendo sido aprovado projeto de lei de converso(ou acolhida a medida provisria) pela Cmara, e entender o Senado deacolher o texto integral da medida provisria (ou aprovar projeto de lei deconverso), a matria retornar quela Casa, que deliberar somente sobre adeciso do Senado. O mesmo procedimento ser observado quando daaprovao de emendas pela Casa revisora.

    O Plenrio de cada Casa apreciar a matria quanto aos aspectos de

    constitucionalidade (relevncia e urgncia, inclusive), adequao financeiraou oramentria e mrito.

    Em caso de rejeio da MPV, ser elaborado ato declaratrio derejeio; em caso de decurso de prazo, ato declaratrio de encerramento deprazo.

    1.6 Emenda

    Trata-se de proposio acessria que visa modificar a forma ou ocontedo de proposio autnoma (proposta de emenda Constituio eprojetos) ou de medida provisria.

    Classifica-se como supressiva, substitutiva, modificativa ou aditiva33

    .Uma emenda substitutiva integral correntemente conhecida como

    substitutivo, mas denominada, pleonasticamente, de substitutivo integralpelo Regimento Interno.

    Somente se admitem emendas que:

    possuam relao direta com a proposio principal a que se referem;

    33Essa classificao feita pela Mesa, para efeitos de precedncia e votao. No cumpre ao consultorpromover essa qualificao.

    ___________________________________________________________________________

    32 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    no vo de encontro principal;

    no sejam mltiplas (exceto se uma alterao implicar outras);

    no acarretem aumento de despesa;

    sejam justificadas, por escrito ou oralmente.

    Uma comisso (por intermdio do respectivo relator) pode adotaremenda, modificando-a, pela formulao de subemenda (RISF, art. 231).Uma emenda no acatada pela comisso pode ser reapresentada, emPlenrio, salvo se a rejeio tiver sido unnime (RISF, art. 232).

    Qualquer emenda (ou subemenda) apresentada pelo relator ou pormembro da comisso e por ela acolhida considerada emenda (ousubemenda) da comisso.

    No caso de dvida sobre uma emenda enunciada como de redao,cabe CCJ dirimir a questo (RISF, art. 234, pargrafo nico).

    1.6.1 oferecimento de emenda

    1.6.1.1 perante as comisses

    Podero ser oferecidas emendas por qualquer dos membros dacomisso (RISF, art. 122, I) a toda proposio sob exame desta e porqualquer senador (RISF, art. 122, II) aos projetos de cdigo (durante 20dias contados da publicao no Dirio do Senado Federal), aos projetosoriginrios do Executivo em regime de urgncia e aos projetos passveis de

    deciso terminativa por comisso (durante cinco dias contados da suapublicao no Dirio do Senado Federal).

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 33

    1.6.1.2 perante a Mesa

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    Podero ser oferecidas emendas por qualquer senador, aps a leiturado parecer da comisso (ou do parecer em Plenrio em substituio acomisso), pelo prazo de cinco sesses ordinrias (RISF, art. 277).

    1.6.1.3 em Plenrio

    Ao proferir seu parecer, o relator de Plenrio poder oferecer emendaou subemenda (RISF, art. 125).

    Poder ser tambm oferecida, em Plenrio, emenda a matria

    agendada para votao, durante a Hora do Expediente, no prazo de que oautor dispuser para falar naquela parte da sesso (RISF, art. 235, III, a, 1),e, durante a Ordem do Dia, a substitutivo em turno suplementar, quandoanunciada a sua discusso (RISF, art. 235, III, b, 2).

    1.6.1.4 a proposta de emenda Constituio

    Podero ser oferecidas emendas a proposta de emenda Constituio(PEC) junto Comisso de Constituio, Justia e Cidadania (CCJ)

    34, por

    qualquer dos membros desta, e perante o Plenrio, por um tero, pelomenos, da composio da Casa.

    A subscrio de parecer da CCJ que concluir pela apresentao deemenda a PEC dever observar, tambm, esse nmero mnimo

    35, ainda que,

    para tanto, devam ser colhidas assinaturas de senadores no pertencentes comisso, caso o nmero de membros subscritores seja inferior a esselimite (RISF, art. 356, pargrafo nico).

    1.7 Voto em separado

    No mbito de comisso, facultado ao senador que discordar dorelatrio oferecer voto em separado (RISF, art. 132, 6, I). Esse voto

    34 Trata-se da nica comisso a que so despachadas as PEC.35 O oferecimento de emenda a PEC poder ser subscrito por apenas um senador, desde que membro da

    CCJ. No entanto, se acatada pela comisso, da emenda devero constar 27 assinaturas, que poderoser colhidas inclusive junto a no-membros da CCJ (art. 356, pargrafo nico).

    ___________________________________________________________________________

    34 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    constitui relatrio alternativo, inclusive com o oferecimento de emendaou de substitutivo. Muitas vezes, o relatrio original vencido, porque acomisso prefere acolher o voto em separado. Nesse caso, o voto emseparado passa a constituir a base do relatrio do vencido, como se veradiante.

    1.8 Relatrio do vencido

    No caso de o relator ser vencido, no todo de suas concluses, pelamaioria da comisso, o presidente designar outro membro como relatordo vencido, nos termos do art. 128

    36. Cabe a ele redigir relatrio (e no

    novo parecer) do qual constem epgrafe, ementa, relato do processodeliberativo da comisso e enunciado de sua deciso.

    De forma semelhante, acolhido substitutivo em plenrio, o projetoretorna comisso para a redao do vencido, a ser apreciada em turnosuplementar (RISF, art. 317).

    Compete apenas comisso especfica o estudo da matria, a redao

    do vencido e a elaborao da redao final, quando se tratar de reforma doRegimento Interno (RISF, art. 318, I), proposta de emenda Constituio(RISF, art. 318, II) e projeto ou reforma de cdigo (RISF, art. 318, III).

    1.9 Declarao de voto

    O art. 316 do Regimento Interno faculta ao senador encaminhar Mesa, aps proferido o resultado da votao, para publicao, declaraode voto, na qual justifique seu posicionamento, contrrio ou favorvel, em

    36 Se o fato ocorrer apenas em relao a parte da proposio ou emenda, mantm-se o relatororiginalmente designado.

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 35

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    relao matria. Do ponto de vista legislativo, essa faculdade no surtequalquer efeito prtico.

    2 Estudo

    Trata-se de trabalho elaborado pelo consultor, por solicitao ou pormotivao prpria, destinado ao esclarecimento ou ao aprofundamento de

    assunto pertinente atividade parlamentar e legislativa.

    Sustentados por dados estatsticos, informaes tcnico-cientficas,levantamentos bibliogrficos, sries histricas, tramitao legislativa, entreoutras fontes de referncia, os estudos podem ser dissertativos, opinativos,conclusivos, indicativos e tudo o mais que comporte anlise e reflexo.Esses trabalhos devem basear-se nos princpios gerais da metodologia deelaborao de trabalhos dessa natureza, com amparo fiel na fonte que lhesserviu de referncia.

    3 Nota tcnica

    A nota tcnica um trabalho de responsabilidade do consultorlegislativo. Trata-se de uma criao prpria da Consultoria Legislativa,originada da necessidade de o consultor expor ao solicitante do trabalhoopinio tcnica acerca da forma ou do contedo (mrito) do trabalhodemandado.

    Posteriormente, passou tambm a ser utilizada na prestao deinformaes tcnicas adicionais s solicitaes.

    Dessa modalidade de trabalho devem constar: epgrafe; ementa, quedeve conter o nome do solicitante e fazer referncia solicitao que aoriginou Referente STC n tal, do Senador (Nome Parlamentar), quesolicita (teor da demanda); contexto; local [Consultoria Legislativa] e data;nome ecargo do autor.

    ___________________________________________________________________________

    36 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    Caso se adote a numerao dos pargrafos, que opcional, deve-seusar algarismos arbicos.

    Note-se que, independentemente da motivao e do contedo danota, o consultor jamais poder perder de vista a polidez para com odestinatrio no trato da matria.

    4 Pesquisa

    O trabalho de pesquisa tem por objetivo o atendimento a umademanda (elaborao de estudo, proposio, parecer ou pronunciamento),tendo como suporte, na medida do possvel, a fonte primria deinformao.

    O Servio de Apoio Tcnico est disponvel para auxiliar o consultorna busca dos elementos necessrios instruo de seu trabalho.

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 37

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    Esquemas de Textos de Proposies

    Contedo

    1 Proposta de emenda Constituio

    2 Projeto de lei

    3 Projeto de lei de converso

    4 Projeto de lei complementar

    5 Projeto de decreto legislativo6 Projeto de resoluo

    7 Requerimento de informaes

    8 Requerimento para convocao de autoridade (perante o Plenrio)

    9 Requerimento para convocao de autoridade (perante comisso)

    10 Requerimento de homenagem de pesar

    11 Requerimento de aplauso ou semelhante

    12 Requerimento de urgncia

    13 Requerimento de extino de urgncia

    14 Requerimento para tramitao de proposies em conjunto15 Requerimento para desapensamento de proposies

    16 Requerimento de sobrestamento de estudo de proposio

    17 Requerimento de adiamento de discusso

    18 Requerimento de preferncia

    19 Requerimento para pedido de vista

    20 Requerimento de destaque

    21 Requerimento para retirada de proposio

    22 Requerimento para criao de comisso parlamentar de inqurito

    23 Indicao

    24 Parecer sobre proposta de emenda Constituio

    25 Parecer sobre projeto de lei

    ___________________________________________________________________________

    38 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    26 Relatrio sobre matria que no exija oferecimento de parecer

    27 Parecer sobre substitutivo a PEC

    28 Parecer sobre substitutivo a projeto

    29 Parecer sobre emenda de plenrio

    30 Parecer de plenrio (em substituio a comisso)

    31 Parecer sobre medida provisria32 Parecer sobre medida provisria (com oferecimento de PDN)

    33 Parecer sobre constitucionalidade e mrito de medida provisria

    (com oferecimento de PLV)

    34 Parecer sobre operao de crdito

    35 Parecer sobre requerimento de informaes

    36 Adendo a parecer

    37 Emenda a PEC (perante a Mesa)

    38 Emenda a PEC (na CCJ)

    39 Emenda a PEC (em plenrio)40 Voto em separado

    41 Relatrio do vencido

    42 Declarao de voto

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 39

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    1 Proposta de emenda Constituio

    Minuta

    PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUIO N , DE2002

    Dispe sobre a remunerao dos DeputadosEstaduais e dos Vereadores.

    As Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termosdo 3 do art. 60 da Constituio Federal, promulgam a seguinte emenda aotexto constitucional:

    Artigo nico. O 2 do art. 27 da Constituio Federal passa avigorar com a seguinte redao:

    Art. 27. ..................................................................................................................................................................................................

    2 A remunerao (...) Deputados Federais.

    ............................................................................................ (NR)37

    37 A Lei Complementar n 95, de 1998 (art. 12, III, d), manda que se indique por (NR), ao final doltimo dispositivo do artigo, qualquer alterao que nele se faa.

    ___________________________________________________________________________

    40 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    39/136

    JUSTIFICAO

    (...)

    Sala das Sesses,

    [Segue-se um mnimo de 27 assinaturas.]

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 41

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    2 Projeto de lei

    Minuta

    PROJETO DE LEI DO SENADO N , DE 2002

    Altera o 1 do art. 58 da Lei n 9.504, de 30 desetembro de 1997, que estabelece normas paraas eleies, para possibilitar a partido polticorequerer o exerccio do direito de resposta nosprogramas eleitorais gratuitos.

    O CONGRESSO NACIONAL decreta:

    Art. 1 O 1 do art. 58 da Lei n 9.504, de 30 de setembro de 1997,passa a viger com a seguinte redao:

    Art. 58. ......................................................................................

    1 O ofendido, seu representante legal ou o partido a que estejafiliado poder pedir o exerccio do direito de resposta Justia Eleitoralnos seguintes prazos, contados a partir da veiculao da ofensa:

    .....................................................................................................

    IV quarenta e oito horas, nos demais casos.............................................................................................. (NR)

    ___________________________________________________________________________

    42 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    Art. 2Esta Lei38

    entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3 Revoga-se o art. 7 da Lei n 444, de 30 de fevereiro de 1966.

    JUSTIFICAO

    (...)

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    38 Quando se trata de auto-referncia, deve-se utilizar a inicial maiscula; no caso de refernciagenrica, escreve-se com letra minscula. Isso vale para termos como o Projeto de Lei do Senado nXYZ, de 1996, ora sob exame nesta Comisso... e o projeto de lei que ora se encontra sobexame....

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 43

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    3 Projeto de lei de converso (PLV)39

    Minuta

    PROJETO DE LEI DE CONVERSO N , DE 2002

    [Ementa]

    O CONGRESSO NACIONAL decreta:

    Art. 1O 1 do art. 2 da Lei n 1.000, de 30 de setembro de 1997,passa a viger com a seguinte redao:

    Art. 2. ...............................................................................................

    1 Ababab babab ababab babab ababab babab ababab ababab bababababab babab ababab babab ababab ababab babab ababab babab abababbabab ababab.

    .............................................................................................................

    IV Ababab babab ababab babab ababab babab ababab ababab

    babab ababab babab ababab babab ababab................................................................................................... (NR)

    Art. 2Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    39 Somente como concluso de exame de medida provisria.___________________________________________________________________________

    44 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    43/136

    Art. 3 Revoga-se o art. 7 da Lei n 444, de 30 de fevereiro de 1966.

    JUSTIFICAO

    (...)

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 45

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    4 Projeto de lei complementar

    Minuta

    PROJETO DE LEI DO SENADO N , DE 2002 Complementar

    [Ementa]

    O CONGRESSO NACIONAL decreta:

    Art. 1O 1 do art. 2 da Lei n 1.000, de 30 de fevereiro de 1997Complementar, passa a viger com a seguinte redao:

    Art. 2. ..............................................................................................

    1 Ababab babab ababab babab ababab babab ababab ababab bababababab babab ababab babab ababab ababab babab ababab babab abababbabab ababab.

    .............................................................................................................

    IV Ababab babab ababab babab ababab babab ababab abababbabab ababab babab ababab babab ababab.

    .................................................................................................. (NR)

    ___________________________________________________________________________

    46 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    45/136

    Art. 2Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    JUSTIFICAO

    (...)

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 47

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    5 Projeto de decreto legislativo

    Minuta

    PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N , DE 2002

    Aprova o texto do Acordo (...), celebrado entre o

    Governo da Repblica Federativa do Brasil e oGoverno (...), em Braslia, em 1 de janeiro de 1998.

    O CONGRESSO NACIONAL decreta:

    Art. 1 aprovado o texto do Acordo (...), celebrado entre o Governoda Repblica Federativa do Brasil e o Governo (...), em Braslia, em 1 de

    janeiro de 1998.

    Pargrafo nico. So sujeitos aprovao do Congresso Nacionalquaisquer atos que possam resultar em reviso do referido Acordo, bemcomo quaisquer ajustes complementares que, nos termos do art. 49, I, daConstituio Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos aopatrimnio nacional.

    Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de suapublicao.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    48 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    6 Projeto de resoluo

    Minuta

    PROJETO DE RESOLUO N , DE 2002

    Dispe sobre o depsito legal das publicaes deque trata.

    O SENADO FEDERAL resolve:

    Art. 1A Subsecretaria de Biblioteca a depositria legal das publicaeseditadas, reeditadas, reimpressas ou co-editadas pelo Senado Federal.

    Pargrafo nico. As publicaes de que trata este artigocompreendem livros, folhetos, revistas, jornais, mapas, tradues,reimpresses, edies fac-similares e outros documentos registrados emqualquer suporte fsico, inclusive em meio magntico, excetuados osavulsos, os Anais do Senado Federal, o Dirio do Senado Federal e o Diriodo Congresso Nacional.

    Art. 2Compete ao autor, editor ou produtor remeter Subsecretariade Biblioteca seis exemplares de cada obra impressa, ou dois exemplares, seproduzida em meio magntico, no prazo de dez dias teis contado da data deincio da distribuio.

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 49

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    48/136

    Art. 3 A juzo da Subsecretaria de Biblioteca e mediantecomunicado prvio do editor, a tiragem das publicaes poder ser ampliadaem at cinqenta exemplares de obra impressa, para o atendimento dointercmbio com outras instituies.

    Art. 4Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 5 Revogam-se o art. 6 e o pargrafo nico do art. 8 daResoluo n 1, de 4 de dezembro de 1990.

    JUSTIFICAO

    (...)

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    50 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    49/136

    7 Requerimento de informaes (CF, art. 50, e RISF, art. 216)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Nos termos do 2 do art. 50 da Constituio Federal, combinadocom o art. 216 do Regimento Interno do Senado Federal, (e considerando ...,)requeiro sejam prestadas, pelo Exmo. Sr. Ministro de Estado da Justia, asseguintes informaes:

    (...)

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 51

  • 7/22/2019 Manual.tecnica.legislativa.senado.2002

    50/136

    8 Requerimento para convocao de Ministro de Estado equaisquer titulares de rgos diretamente subordinados Presidncia da Repblica(perante o Plenrio)(CF, art. 50, e RISF, arts. 397 e 400-A)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 50 da Constituio Federal, combinadocom o inciso I do art. 397 e 400-A do Regimento Interno, (e considerando ...,)seja convocado o Exmo. Sr. Ministro de Estado da Fazenda, para quecomparea ao Plenrio desta Casa, a fim de prestar informaes acerca de(...).

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    52 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

  • 7/22/2019 Manual.tecnica.legislativa.senado.2002

    51/136

    9 Requerimento para convocao de Ministro de Estado equaisquer titulares de rgos diretamente subordinados Presidncia da Repblica(perante comisso)(CF, art. 50, e RISF, arts. 90 e 397)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do 1 do art. 50 da Constituio Federal,combinado com o inciso III do art. 90 e 1 do art. 397 do RegimentoInterno do Senado Federal, (e considerando ...,) seja convocado o Exmo. Sr.Ministro de Estado da Fazenda, para que comparea Comisso deAssuntos Econmicos desta Casa, a fim de prestar informaes acerca de(...).

    Sala da Comisso,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 53

  • 7/22/2019 Manual.tecnica.legislativa.senado.2002

    52/136

    10 Requerimento de homenagem de pesar(RISF, arts. 218 e 221)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 218 do Regimento Interno, seja inseridoem ata voto de pesar pelo falecimento de (...) e, nos termos do art. 221,incisos I e/ou II, (e a apresentao de condolncias a sua famlia) (e adesignao de senadores para representarem o Senado na cerimniafnebre).

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    54 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

  • 7/22/2019 Manual.tecnica.legislativa.senado.2002

    53/136

    11 Requerimento de voto de aplauso ou semelhante (RISF, art. 222)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 222 do Regimento Interno, sejamapresentadas congratulaes ao Exmo. Sr. Ministro de Estado das RelaesExteriores, pelo xito de sua misso junto ao Parlamento Europeu.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 55

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    12 Requerimento de urgncia (RISF, art. 336)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeremos, nos termos do (inciso I)1 (inciso II)2 (inciso III)3,art. 336, do Regimento Interno, urgncia para a tramitao do PLS n , de2002.

    Sala das Sesses,

    1

    [seguem-se as assinaturas de, no mnimo, 41 senadores,ou de lderes que representem esse nmero]

    2 [seguem-se as assinaturas de, no mnimo, 54 senadores,

    ou de lderes que representem esse nmero]

    3 [seguem-se as assinaturas de, no mnimo, 21 senadores,ou de lderes que representem esse nmero]

    ___________________________________________________________________________

    56 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    55/136

    13 Requerimento de extino de urgncia (RISF, art. 352)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeremos, nos termos do pargrafo nico, (inciso I)1(inciso II)2,do art. 352, do Regimento Interno, extino da tramitao em regime deurgncia para o PLS n , de 1998.

    Sala das Sesses,

    1

    [seguem-se as assinaturas de 41 senadores, ou de lderesque representem esse nmero]

    2[seguem-se as assinaturas de 21 senadores, ou de lderes

    que representem esse nmero]

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 57

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    56/136

    14 Requerimento para tramitao de proposies em conjunto(RISF, art. 258)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 258 do Regimento Interno, a tramitaoem conjunto do Projeto de Lei do Senado n 123, de 1990, com o Projeto deLei da Cmara n 124, de 1991, por versarem sobre a mesma matria.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    58 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    57/136

    15 Requerimento para desapensamento de proposies

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos regimentais, que o Projeto de Lei do Senadon 123, de 1990, e o Projeto de Lei da Cmara n 124, de 1991, voltem atramitar independentemente, por versarem sobre matria diversa.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 59

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    58/136

    16 Requerimento de sobrestamento de estudo de proposio(RISF, art. 335)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do inciso I do art. 335 do Regimento Interno,seja sobrestado o exame do Projeto de (...), at que sejam prestados osesclarecimentos solicitados ao Exmo. Sr. Ministro de Estado da Agricultura,conforme Requerimento n , de 2002.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    60 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    17 Requerimento de adiamento de discusso(RISF, art. 279)17.1 Para audincia ou exame de comisso

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 279, inciso I, do Regimento Interno, sejaadiada a discusso do Projeto de Lei do Senado n 123, de 1990, a fim deque seja ouvida a Comisso de Relaes Exteriores quanto ao que dispe oart. 3 do referido projeto.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 61

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    17.2 Para reexame por outra ou outras comisses (RISF, art. 279)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 279, inciso II, do Regimento Interno,seja adiada a discusso do Projeto de Lei do Senado n 123, de 1990, a fimde que a Comisso de Relaes Exteriores reexamine a matria, tendo emvista a remessa de documentao posteriormente ao pronunciamentodaquela comisso.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    62 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    17.3 Para determinado dia (RISF, art. 279)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 279, inciso III, do Regimento Interno,seja adiada a discusso do Projeto de Lei do Senado n 123, de 1990, para odia 25 deste ms.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 63

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    62/136

    17.4 Para preenchimento de formalidade essencial (RISF, art.279)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 279, inciso IV, do Regimento Interno,seja adiada a discusso do Projeto de Lei do Senado n 123, de 1990, atque os avulsos com a verso corrigida do parecer da Comisso de RelaesExteriores sejam distribudos aos senadores.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    64 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    63/136

    17.5 Para realizao de diligncia (RISF, art. 279)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 279, inciso V, do Regimento Interno,seja adiada a discusso do Projeto de Resoluo n 123, de 1990, a fim deque seja realizada auditoria nas contas municipais relativas repercussofinanceira decorrente das renncias fiscais.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 65

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    64/136

    18 Requerimento de preferncia(RISF, art. 311)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 311, inciso I, do Regimento Interno, sejaconcedida preferncia em relao s demais proposies, no exame doProjeto de Lei do Senado n 123, de 2002, constante do item 4 da Ordem doDia.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    66 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    19 Requerimento para pedido de vista (RISF, art. 132)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 132, 2, do Regimento Interno, vistado Projeto de Lei do Senado n 123, de 2002.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 67

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    66/136

    20 Requerimento de destaque(RISF, art. 312)20.1 para constituio de projeto autnomo

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 312, inciso I, do Regimento Interno,destaque para os arts. 5 a 9 do Projeto de Lei do Senado n 123, de 2002,para que constituam projeto autnomo.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    68 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    20.2 para votao em separado (RISF, art. 312)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 312, inciso II, do Regimento Interno,destaque para votao em separado do art. 3 do Projeto de Lei do Senadon 123, de 2002.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 69

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    68/136

    21 Requerimento para retirada de proposio(RISF, art. 256)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeiro, nos termos do art. 256, inciso I, do Regimento Interno, aretirada do Requerimento n 128, de 2002, de minha autoria.

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    70 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    22 Requerimento para criao de comisso parlamentar deinqurito (CF, art. 58, e RISF, art. 145)

    Minuta

    REQUERIMENTO N , DE 2002

    Requeremos, nos termos do art. 145 do Regimento Interno,conjugado com o art. 58, 3, da Constituio Federal, a criao de umacomisso parlamentar de inqurito, composta de 11 membros e igualnmero de suplentes, com o objetivo de apurar irregularidades na concessodos recursos da Loteria Federal destinados ao Fundo PenitencirioNacional, nos anos 1994 a 1996, com a durao de (...), estimando-se em R$1000,00 (hum mil reais) os recursos necessrios ao desempenho de suasatividades.

    Sala das Sesses,

    [Segue-se um mnimo de 27 assinaturas.]

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 71

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    23 Indicao(RISF, art. 224)

    Minuta

    INDICAO N , DE 2002

    Sugere Comisso (...) estudar (assunto).

    Nos termos do art. 224 do Regimento Interno, sugere-se que aComisso de Educao proceda a estudos referentes ao estabelecimento decotas para ingresso nas universidades.

    JUSTIFICAO

    Sala das Sesses,

    Senador NOME PARLAMENTAR

    ___________________________________________________________________________

    72 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    71/136

    24 Parecer sobre proposta de emenda Constituio

    Minuta

    PARECER N , DE 2002

    Da COMISSO DE CONSTITUIO, JUSTIAE CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda

    Constituio n 53, de 1995, que acrescenta pargrafosao art. 14 da Constituio Federal, dispondo sobrea ao de impugnao de mandato eletivo.

    RELATOR: Senador NOME PARLAMENTAR

    I RELATRIO

    (...)

    II ANLISE DA MATRIA

    (...)

    III ANLISE DAS EMENDAS

    (...)

    IV VOTO

    Por no configurar-se matria a ser acolhida pela ConstituioFederal, mas sim pela legislao comum, o voto pela apresentao doprojeto de lei a seguir:

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 73

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    PROJETO DE LEI DO SENADO N , DE 2002

    Dispe sobre a ao de impugnao de mandatoeletivo a que se refere o art. 14, 10 e 11, daConstituio Federal.

    O CONGRESSO NACIONAL decreta:

    Art. 1 Abababababab ababab ababab bababa babab ababb, ababababab, ab ababa, abababab.

    Art. 2 Ababa babab ababab babab ababab babab ababab babab,ababab babab ababab, babab, ababab:

    I ababa bababab ababab ababab bababa babab ababab, ababababab, ab ababa, abababab;

    II ababa bababab ababab ababab bababa babab ababab, ababababab, ab ababa, abababab;

    III ababa bababab ababab ababab bababa babab ababab, ababababab, ab ababa, abababab.

    Art. 3Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Sala da Comisso,

    , Presidente

    , Relator

    ___________________________________________________________________________

    74 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    73/136

    25 Parecer sobre projeto de lei (com oferecimento de substitutivo)

    Minuta

    PARECER N , DE 2002

    Da COMISSO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobreo Projeto de Lei da Cmara n 1.111, de 1998

    (n 2.222, de 1996, na Casa de origem), que dispesobre a Lei Eleitoral (...).

    RELATOR: Senador NOME PARLAMENTAR

    I RELATRIO

    O projeto em exame, de autoria do Deputado Nome Parlamentar, trata

    da (breve descrio da matria).

    (...)

    II ANLISE DA MATRIA

    III ANLISE DAS EMENDAS

    Foram oferecidas [tantas]emendas.

    [breve descrio das emendas, mencionando-se a autoria]

    _________________________________________________________________________________M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a 75

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    74/136

    IV VOTO

    [mencionar emendas]

    Objetivando o aprimoramento da iniciativa, o voto pela aprovaodo PLC n 1.111, de 1998, nos termos do seguinte

    PROJETO DE LEI DA CMARA N 1.111 (SUBSTITUTIVO),DE 1998

    (...)

    Sala da Comisso,

    , Presidente

    , Relator

    ___________________________________________________________________________

    76 M a n u a l d e T c n i c a L e g i s l a t i v a

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    26 Relatrio sobre matriaque no