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QUADROS
1. PRODUÇÃO DE GRÃOS2. CONSUMO3. OFERTA E DEMANDA: BRASIL4. BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO5. AVALIAÇÃO DA REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS DO CRÉDITO RURAL6. MAPA DA SOJA NO BRASIL7. AGROENERGIA NO BRASIL E NO MUNDO8. FEBRE AFTOSA E INSERÇÃO INTERNACIONAL DO AGRONEGÓCIO
BRASILEIRO
1. QUADROS DE PRODUÇÃO DE GRÃOS
Produção de Grãos
474947444038383735373739393638
384668 68
7681
7478 77
82 83
100 97
123119
114120
128 131125
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0
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40
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80
100
120
140
91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 01 02 03 04 05 06 07*
Produção(milhões de toneladas)
Área
Perda de 31 milhões de toneladas,
causada por estiagem na região Sul
Fonte: Conab * Estimativa – 8º Levantamento (maio/2007)1,5 Produtividade (t/ha) +86,5% 2,8
2. QUADROS DE CONSUMO
Consumo per capita de alimentos no mundoEvolução do consumo per capitade alimentos no mundoConsumo de açúcarConsumo de leite e derivadosConsumo de carnes
Consumo per capita de alimentos no mundo(kg/pessoa/ano)
020406080
100120140160180
Cereais Raízes etubérculos
Feijões,ervilhas,lentilhas
Açúcar Oleaginosase derivados(eq. óleo)
Carnes Leite ederivados
1969/711979/811989/911999/0120302050
Substituição de cereais e amidos por carnes, lácteos, doces, frutas, alimentos processados, etc.
Nota: não inclui cereais utilizados para a alimentação animalFonte: FAO, 2006.
2000
2400
2800
3200
3600
1999/01 2015 2030 2050
Evolução do consumo per capita de alimentos no mundo(kcal/pessoa/dia)
Leste da Ásia
Sul da Ásia
Países desenvolvidos
Ex-comunistas
Am. Latina
África Sub-Saariana
Árabes
Fonte: FAO (2006).Nota: América Latina inclui Caribe. Árabes compreendem Norte da África e Oriente Médio. Ex-comunistas correspondem ao Leste Europeu e países da CEI.
0
10
20
30
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50
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1989/91 1999/01 2030 2050
Leste da Ásia
Sul da ÁsiaPaíses desenvolvidos
Ex-comunistas
Am. Latina
África Sub-Saariana
Árabes
Fonte: FAO, 2006.Nota: América Latina inclui Caribe. Árabes compreendem Norte da África e Oriente Médio. Ex-comunistas correspondem ao Leste Europeu e países da CEI.
Taxa de crescimento: 0,25% ao ano
Consumo de AÇÚCAR(kg/pessoa/ano)
Consumo de LEITE E DERIVADOS(kg/pessoa/ano)
0
25
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75
100
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150
175
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225
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1989/91 1999/01 2030 2050
Leste da Ásia
Sul da Ásia
Países desenvolvidos
Ex-comunistas
Am. Latina
África Sub-Saariana
Árabes
Fonte: FAO, 2006.Nota: América Latina inclui Caribe. Árabes compreendem Norte da África e Oriente Médio. Ex-comunistas correspondem ao Leste Europeu e países da CEI.
Taxa de crescimento: 0,44% ao ano
Consumo de CARNES(kg/pessoa/ano)
0
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1989/91 1999/01 2030 2050
Leste da Ásia
Sul da Ásia
Países desenvolvidos
Ex-comunistas
Am. Latina
África Sub-Saariana
Árabes
Fonte: FAO, 2006.Nota: América Latina inclui Caribe. Árabes compreendem Norte da África e Oriente Médio. Ex-comunistas correspondem ao Leste Europeu e países da CEI.
Taxa de crescimento: 0,76% ao ano
3. OFERTA E DEMANDA: BRASIL
A produção, exportação e disponibilidade interna das carnes bovina e de aves aumentaram no período 2001-2006, sendo que em relação à carne suína a produção permaneceu relativamente constante e houve moderado aumento das exportações, exceto em 2006, quando houve queda de exportação e melhoria na disponibilidade interna.
QUADROS
Carne suínaCarne de avesCarne bovinaLeite fluídoArroz em cascaAlgodão em plumaTrigoMilhoSojaPreços médios mensais de soja em grão - ParanaguáIPR x IPP
Carne Suina
Oferta e demanda Brasil (Mil toneladas equivalente carcaça)
Safra Rebanho (Mil cabeças)
Produção (Mil t equiv.
carcaça)
Importação (Mil t equiv.
carcaça)
Exportação (Mil t equiv.
carcaça)
Disponibili-dade Interna (Mil t equiv.
carcaça)
População (Milhões de
hab)
Disponibili-dade Per
Capita (kg/hab/ano)
2001 32.605 2.730,0 0,3 283,3 2.447,0 172,4 14,2 2002 31.919 2.872,0 0,2 474,3 2.397,9 174,6 13,7 2003 32.305 2.698,0 0,9 488,2 2.210,7 176,9 12,5 2004 32.980 2.679,0 1,7 508,0 2.172,7 181,6 12,0
2005 1 (a) 34.100 2.708,0 0,7 621,7 2.087,0 184,3 11,3 2006 2 (b) 35.805 2.864,4 0,7 559,5 2.305,6 187,6 12,3
Fontes: Rebanho e População: IBGE; Exportação e Importação: Secex; Produção de Carnes: ABIPECS.Notas: 1 Estimativa.
2 Previsão.
18,00
23,00
28,00
33,00
38,00
43,00
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Preços médios mensais suino vivo - Santa Catarina R$/@)
F o nte: C M A
Carne de Aves
Oferta e demanda Brasil (Mil toneladas equivalente carcaça)
Safra
Alojamento Pintos de
Corte (milhões de
cabeças)
Produção de Carne (Mil t
equiv. carcaça)
Exportação (Mil t equiv.
carcaça)
Disponibili-dade Interna
População (Milhões de
hab)
Disponibili-dade Per
Capita (kg/hab/ano)
2001 3.468 6.567,3 1.265,9 5.301,4 172,4 30,8 2002 3.817 7.449,0 1.624,9 5.824,1 174,6 33,4 2003 3.905 7.645,2 1.959,8 5.685,4 176,9 32,1 2004 4.276 8.408,5 2.469,7 5.938,8 181,6 32,7
2005 1 (a) 4.690 9.348,0 2.845,9 6.502,1 184,3 35,3 2006 2 (b) 4.455 8.910,0 2.646,7 6.263,3 187,6 33,4
Fontes: Produção de Carne: Apinco; Exportação: Secex; População: IBGE.Notas:
1 Estimativa.2 Previsão.
Avicultura de Corte
0,800,901,001,101,201,301,401,501,601,701,801,902,00
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nov
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mar
'07
mai '0
7
Preços médios mensais de frango vivoSanta Catarina (R$/kg)
F o nte: C M A
Carne Bovina
Oferta e demanda Brasil (Mil toneladas equivalente carcaça)
Safra Rebanho (Mil cabeças)
Produção Carne (Mil t
equiv. carcaça)
Importação (Mil t equiv.
carcaça)
Exportação (Mil t equiv.
carcaça)
Disponibili-dade Interna (Mil t equiv.
carcaça)
População (Milhões de
hab)
Disponibili-dade Per Capita
(kg/hab/ano)
2001 176.389 6.823,6 42,2 821,9 6.043,9 172,4 35,1 2002 185.347 7.139,3 73,8 964,8 6.248,3 174,6 35,8 2003 195.551 7.568,5 65,5 1.259,2 6.374,8 176,9 36,0 2004 197.745 8.673,9 54,9 1.370,0 7.358,8 181,6 40,5
2005 1 (a) 205.130 9.455,0 52,5 1.923,1 7.584,4 184,3 41,2 2006 2 (b) 209.233 9.927,8 48,7 2.019,3 7.957,2 187,6 42,4
Fontes: Rebanho e População: IBGE; Exportação e Importação: Secex. Notas:
1 Estimativa.2 Previsão.
49,0050,0051,0052,0053,0054,0055,0056,0057,0058,0059,0060,0061,0062,0063,00
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Preço médio mensal do boi gordo - Araçatuba-SP (R$/@)
F o nte: C M A
Leite Fluido
Origem Bovina
Outros Origens
Total Fluido Indus-trial
Ração Total
2001 15.900 22.300 - 22.300 39 22.339 2 12.390 9.799 148 22.337 22.339 2002 15.600 22.635 - 22.635 28 22.663 4 12.295 10.218 146 22.659 22.663 2003 15.300 22.860 - 22.860 3 22.863 2 12.391 10.320 150 22.861 22.863 2004 15.200 23.317 - 23.317 1 23.318 2 12.743 10.423 150 23.316 23.318 2005 15.100 24.025 - 24.025 2 24.027 2 13.175 10.700 150 24.025 24.027 2006 15.050 24.745 - 24.745 4 24.749 2 13.309 11.285 150 24.744 24.746 20071 15.020 25.365 - 25.365 5 25.370 2 13.445 11.773 150 25.368 25.370
Fonte: USDA (www.usda.gov).Nota: 1 Previsão
CONSUMOTotal Distri-buição
Ano
Rebanho de Vacas Leiteiras
(1000 cabeças)
PRODUÇÃO
Impor-tação
Supri-mento
Expor-tação
Preços médios mensais leite tipo "C" - Brasil R$/litro
0,40
0,42
0,44
0,46
0,48
0,50
0,52
0,54
0,56
0,58
0,60
0,62
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5
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NO
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FEV
MAR
ABR
Oferta e demanda Brasil (Mil toneladas)
Algodão em Pluma
Oferta e demanda Brasil (Mil toneladas)
SafraEstoque
Inicial ProduçãoImpor-tação Suprimento Consumo
Expor-tação
Estoque Final
Var % Consumo/ Est. Final
2001/02 326 766 68 1.160 805 110 246 30,5
2002/03 246 848 119 1.212 807 175 230 28,5
2003/04 230 1.309 105 1.644 914 331 400 43,7
2004/05 400 1.299 38 1.736 943 391 402 42,7
2005/06 402 1.038 82 1.522 905 305 312 34,5
2006/07 312 1.439 50 1.801 905 470 426 47,1
Fonte: CONAB - maio/2007
40
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Preço médio mensal de algodão em plumaNova Iorque (U$¢/£)
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Preços médios mensais de algodão em plumaRondonópolis-MT (R$/@)
F o nte: C M A
Arroz em Casca
Oferta e demanda Brasil (mil toneladas)
SafraEstoque
Inicial ProduçãoImpor-tação
Supri-mento Consumo
Expor-tação
Estoque Final
Relação Est. Final/ Consumo
2001/02 1.322 10.626 737 12.685 12.000 48 638 5,3
2002/03 638 10.367 1.602 12.606 12.250 24 333 2,7
2003/04 333 12.829 1.097 14.259 12.660 92 1.507 11,9
2004/05 1.507 13.228 728 15.463 12.900 380 2.183 16,9
2005/06 2.183 11.579 828 14.590 13.000 452 1.538 11,8 (*)
2006/071 1.538 11.269 1.000 13.807 13.000 350 457 3,5
Nota: 1 Estimativa. Posição: abril/07.
Fonte: CONAB (w w w .conab.gov.br). (*) Detectadas cerca de 400 mil t nas mãos dos produtores e não incluídas nos dados anteriores.
280
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Preços médios mensais de arroz 100% inteiro - Bangkok US$/t
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Preços médios mensais de arroz em cascaCuiabá-MT (R$/60kg)
F o nte: C M A
Trigo
Oferta e demanda Brasil (Mil toneladas )
SafraEstoque
Inicial ProduçãoImpor-tação
Supri-mento Consumo
Expor-tação
Estoque Final
Relação Est. Final / Consumo
2001/02 716 3.194 7.046 10.956 10.180 2 773 8
2002/03 773 2.914 6.853 10.540 10.241 4 296 3
2003/04 296 6.074 5.708 12.077 10.314 1.372 390 4
2004/05 390 5.846 5.311 11.547 10.433 2 1.112 11
2005/06 1.112 4.873 6.266 12.252 10.990 786 476 4
2006/07 476 2.234 7.933 10.643 10.393 2 247 2
Fonte: CONAB (w w w .conab.gov.br). Posição: maio/07. 1 Projeção MAPA/SPA.
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ar '0
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Preços médios mensais de trigo hard red winter - Kansas 1ª entrega - US$/bushel
300320340360380400420440460480500520
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Preços médios mensais de trigo - Cascavel-PR R$/t
F o nte: C M A
Soja
Oferta e demanda Brasil (Mil toneladas)
SafraEstoque
Inicial ProduçãoImpor-tação
Supri-mento Consumo
Expor-tação
Estoque Final
Var % Consumo/ Est. Final
2001/02 1.234 42.230 1.045 44.509 27.405 15.970 1.134 4,1
2002/03 1.134 52.018 1.189 54.341 29.928 19.891 4.522 15,1
2003/04 4.522 49.989 349 54.860 31.090 19.248 4.522 14,5
2004/05 4.522 52.305 368 57.195 32.025 22.435 2.735 8,5
2005/06 2.735 53.414 49 56.197 30.383 24.958 856 2,8
2006/07 856 57.551 40 58.447 31.700 25.200 1.547 4,9
Fonte: CONAB - maio/07.
5,00
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07m
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7m
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8m
ar '0
9m
ar '1
0
Preços médios mensais de Soja - Chicago - 1ª entrega - (cents/bushell)
10,00
13,00
16,00
19,00
22,00
25,00
28,00
31,00
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Rondonópolis-MT Preço Minino
Preços médios mensais de Soja em grãosRondonópolis/MT e PM (R$/60kg)
F o nte: C M A
Preços médios mensais de Soja em Grãos Paranaguá/PR
1013161922252831343740434649525558
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'04
dez
'04
jan
'05
fev
'05
mar
'05
abr '
05m
ai '0
5ju
n '0
5ju
l '05
ago
'05
set '
05ou
t '05
nov
'05
dez
'05
jan
'06
fev
'06
mar
'06
abr '
06m
ai '0
6ju
n '0
6ju
l '06
ago
'06
set '
06ou
t '06
nov
'06
dez
'06
jan
'07
fev
'07
mar
'07
abr '
07m
ai '0
7
R$/60 KG US$/60 KGF o nte: C M A
IPR x IPP – Base: Março/2002 = 100
90
95
100
105
110
115
120
125
130m
ar/0
2m
ai/0
2ju
l/02
set/0
2no
v/02
jan/
03m
ar/0
3m
ai/0
3ju
l/03
set/0
3no
v/03
jan/
04m
ar/0
4m
ai/0
4ju
l/04
set/0
4no
v/04
jan/
05m
ar/0
5m
ai/0
5ju
l/05
set/0
5no
v/05
jan/
06m
ar/0
6m
ai/0
6ju
l/06
set/0
6no
v/06
jan/
07m
ar/0
7
4. BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO
No período Jan/Abril de 2006 as exportações (US$ 16,5 bilhões) e o superávit comercial do agronegócio (US$ 13,8 bilhões) foram recordes, graças principalmente ao aumento das seguintes exportações: carnes (38%), complexo sucroalcooleiro (41,9%), suco de frutas (90,4%), complexo soja (11,3%) e café (29,5%); enquanto foi modesto o aumento das importações. Quanto ao destino das exportações nesse período merece destaque o crescimento dos seguintes mercados: Oriente Médio (67,4%), União Européia de 27 países (34,9%) e África (33,4%).
No acumulado de Maio/2006 a Abril/2007 as exportações do agronegócio foram de US$ 52,7 bilhões contra US$ 7,3 bilhões para as importações, resultando em superávit de US$ 45,3 bilhões. A expansão dessas exportações, relativamente ao mesmo período anterior, foi liderada por: complexo sucroalcooleiro (70%), carnes (15%), produtos florestais (11%), café (24,7%) e cereais farinhas e suas preparações (177%).
As exportações do agronegócio mais do que dobraram entre o ano 2000 (US$20,6 bilhões) e Maio/06-Abr/07(US$ 52,7 bilhões), sendo que nesse mesmo período o saldo da balança comercial do agronegócio triplicou, atingindo US$ 45,3 bilhões, o equivalente a 96,4% do saldo total da balança comercial brasileira. Esse desempenho das exportações do agronegócio, notadamente nos últimos anos, é explicado pela elevação dos preços agrícolas no mercado internacional e pelo aumento das importações chinesas, os quais neutralizaram em grande parte os efeitos negativos da valorização cambial sobre a competitividade.
Balança comercial brasileira
Balança comercial do agronegócio
Exportações mundiais de produtos Agropecuários
QUADROS
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
45,3
47,0
1,7
-30-25-20-15-10
-505
101520253035404550
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
Maio/06
a Abr
/07U
S $
b
i l h
õ e
s
TOTAL
AGRONEGÓCIO
OUTROS
Fonte: MAPA
96,4% do saldo
BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
U S
$
m il
h õ
e s
Fonte: MAPA
Balança comercial do agronegócioBalança Comercial do Agronegócio
O saldo comercial passou de US$ 15 bilhões para US$ 45,3 bilhões
23,9 24,8
30,6
39,0
43,6
49,4
5,8 4,8 4,5 4,8 4,9 5,2 6,7 7,4
52,7
20,6
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Maio/06 aAbr/07
EXPORTAÇÕES
IMPORTAÇÕES
SALDO
14,8
20,3
25,8
34,1
38,4
19,1
(US$ bilhões)
42,7
45,3
Elevações nos preços das commoditiese aumento das importações chinesas
Fonte: MAPA
Exportações mundiais de produtos agropecuários(base 2000/01)
50
75
100
125
150
175
200
225
00/0
1
01/0
2
02/0
3
03/0
4
04/0
5
05/0
6
06/0
7
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
11/1
2
12/1
3
13/1
4
14/1
5
15/1
6
Carne bovinaCarne suína
FrangoSoja
Arroz Açúcar
TrigoMilho
Hoje
Haverá elevado crescimento do consumo• Aumento populacional• Mais de 1,5 bilhão de pessoas deixarão o campo• Aumento da renda• Urbanização crescente
Fonte: FAPRI (2006). Elaboração: ICONE.
5. AVALIAÇÃO DA REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS DO CRÉDITO RURAL
TAXA SELIC x CRÉDITO RURAL CONTROLADO x TJLP(*) x IPC-BR(*)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006* 2007**
(*) posições em julho(**) posição em março(***)acumulado 12 meses anterioresFonte: BACEN
%a.a.
Selic Taxa controlada TJLP IPC BR***
No período 1996-1998 a taxa básica de juros (SELIC) e a taxa de juros de longo prazo (TJLP) influenciaram a taxa de juros do crédito rural, cujas variações seguiram a mesma tendência de queda observada pela SELIC. Contudo, a partir de 1998 deixa de haver qualquer relação entre a taxa de juros do crédito rural e as demais taxas, pois enquanto a TJLP reduziu 58%, se situando em 6,5% a.a., e a SELIC reduz 51%, a taxa de juros do crédito rural mantém-se constante no nível de 8,75% a.a.
Outras fontes de financiamento do setor rural, representadas pelos fundos constitucionais (FCO, FNE e FNO), apresentaram redução de taxa de juros em 2007.
A crescente defasagem entre aquelas taxas de juros erodiu o tratamento preferencial desfrutado pelo crédito rural, desvantagem essa que tende a se acentuar com a esperada continuidade de queda das taxas SELIC e TJLP, e com a redução nos níveis de apoio ao produtor decorrentes da elevação da taxa real de juros do crédito rural a partir de 2003, quando a inflação se torna declinante, o que suscitou pressões para que seja reduzida a taxa de juros do crédito rural.
Uma das principais dificuldades para a redução da taxa de juros do crédito rural consiste no aumento dos gastos com a equalização de taxas de juro realizada pelo Tesouro Nacional, cujo valor foi de R$ 723,17 milhões em 2006. E a eventual redução da taxa de juros do crédito rural da agricultura empresarial suscitaria pressões para reduzir também os juros da agricultura familiar (PRONAF), o que elevaria ainda mais os referidos gastos de equalização.
6. MAPA DA SOJA NO BRASILO aumento do uso de fungicidas para ferrugem na soja, a partir da safra 2002/2003, sobretudo na região Centro–Oeste, contribuiu, juntamente com outros fatores, para elevar os custos de produção e reduzir a renda dos produtores.
As deficiências de infra-estrutura, notadamente de transportes, e a ausência de investimentos nessa área influenciam a política agrícola, cujos instrumentos são concebidos e aplicados levando em consideração os custos adicionais decorrentes daquelas deficiências. Trata-se, assim, de buscar resolver por meio da política agrícola um problema que se situa em outra esfera de governo, onerando sobremaneira os gastos do governo com a política de apoio ao produtor.
Em acréscimo aos elevados custos relativos à infra-estrutura, o setor rural tem sido penalizado pela valorização cambial, cujo efeito foi reduzir a rendaagrícola a partir da safra 2004/2005, quando os custos passaram a superar as receitas, impondo prejuízos aos agricultores.
QUADROS
Câmbio: queda de renda e prejuízo no campoProdução de soja por unidade da federaçãoAplicação de fungicidas para ferrugemFretes rodoviáriosGeração líquida de caixa vs. dívidas
Câmbio: queda de renda e prejuízo no campo
2,0
2,4
2,8
3,2
jul/0
3
set/0
3
nov/
03
jan/
04
mar
/04
mai
/04
jul/0
4
set/0
4
nov/
04
jan/
05
mar
/05
mai
/05
jul/0
5
set/0
5
nov/
05
jan/
06
mar
/06
mai
/06
jul/0
6
set/0
6
nov/
06
jan/
07
mar
/07
ReceitaCusto
2,99 2,55 2,172,93 2,92 2,30
Custo
Receita
Receita
Custo
Safra 2003-04 Safra 2004-05 Safra 2005-06
Custo: período agosto a outubroReceita: fevereiro a junho (* fevereiro a abril)
Fonte: Banco Central – Séries Temporais
Elaboração: MAPA
Receita
Custo
2,072,16
Safra 2006-07*
Mapa da Soja no BrasilMapa da Soja no BrasilProduProduçção e Portosão e Portos
PRODUPRODUÇÇÃO POR UFÃO POR UF(milhões t.)(milhões t.)
PRINCIPAIS PORTOSPRINCIPAIS PORTOS(participa(participaçção %)ão %)
▲ Santarém2%
▲ São Luis (7%)
▲ Vitória(13%)
▲ Santos (33%)
▲ Paranaguá (23%)
▲ S.Francisco Sul (11%)
▲ Rio Grande (2%)
▲ Manaus5%
▲ Cáceres1%
Ano-Safra 2005/06Fonte: Agroconsult
▲ Portos (% exportações, 2005)
Produção (MMT)
LEGENDA
14
0,2
0,2
0,9
0,5
0,7
1,9
6,3
4,4
2,7
1,7
9,4
8,5
0,9
SOJA – Aplicações de Fungicidas para Ferrugem
Safra 2002/03
Safra 2003/04
Safra 2004/05 Safra 2005/06
▲ Santos (33%)
▲ Paranaguá (23%)
▲ Rio Grande (2%)
Mapa da Soja no BrasilMapa da Soja no BrasilFretes RodoviFretes Rodoviááriosrios
Até U$ 30/ton
Participação média dos portos nas exportações das últimas 3 safras Fonte: Secex; Sifreca
Evolução dos Fretes no Corredor
Mogiana-Santos
0
5
10
15
20
25
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
US
$/t
Evolução dos Fretes no Corredor
Ponta Grossa-Paranaguá
0
2
4
6
8
10
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
US$
/t
Evolução dos Fretes no Corredor
Passo Fundo - Rio Grande
0
5
10
15
20
25
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
US$/
t
▲ Santos (33%)
▲ Paranaguá (23%)
▲ Rio Grande (2%)
Até U$ 30/ton
U$ 30 – 60/ton
Mapa da Soja no BrasilMapa da Soja no BrasilFretes RodoviFretes Rodoviááriosrios
Participação média dos portos nas exportações das últimas 3 safras Fonte: Secex; Sifreca
Evolução dos Fretes no Corredor
Rio Verde-Paranaguá
10
15
20
25
30
35
40
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
US
$/t
Evolução dos Fretes no Corredor
Dourados - Paranaguá
1015
202530
3540
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
US$/
t
Evolução dos Fretes no Corredor
Rondonópolis-Santos
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
US$/
t
Evolução dos Fretes no Corredor
Sorriso - Paranaguá
20304050607080
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
US$/
t
Evolução dos Fretes no Corredor
Canarana - Santos
20304050607080
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
US$/
t
▲ Santos (33%)
▲ Paranaguá (23%)
▲ Rio Grande (2%)
Até U$ 30/ton
U$ 30 – 60/ton
Maior que U$ 60/ton
Participação média dos portos nas exportações das últimas 3 safras Fonte: Secex; Sifreca
Mapa da Soja no BrasilMapa da Soja no BrasilFretes RodoviFretes Rodoviááriosrios
PR TOTAL Abr/07
MG TOTAL Abr/07
Geração Líquida de Caixa vs. Dívidas – Acumulado
1,0
1,9
2,8
3,8
4,6
0,9
1,7
2,43,0
3,5
-0,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0
2007 2008 2009 2010 2011
R
R$
Bilh
ões
Ger.Liq.Caixa AcumuladaDívida Acumulada
Geração Líquida de Caixa vs. Dívidas – Acumulado
Soja, Milho, Arroz, Trigo e Algodão.
4,6
9,4
14,4
19,3
24,0
1,73,4
4,8 6,1 7,1
-
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
2007 2008 2009 2010 2011
R
R$
Bilh
ões
Ger.Liq.Caixa AcumuladaDívida Acumulada
Soja, Milho, Arroz, Trigo e Algodão.
SP TOTAL Abr/07
RS TOTAL Abr/07
0,7
1,3
1,9
2,5
3,0
0,6
1,3
1,9
2,4
2,9
-
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
2007 2008 2009 2010 2011
R
R$
Bilh
ões
Ger.Liq.Caixa AcumuladaDívida Acumulada
Geração Líquida de Caixa vs. Dívidas – Acumulado
Soja, Milho, Arroz, Trigo e Algodão.
Geração Líquida de Caixa vs. Dívidas – Acumulado
2,6
5,1
1,8
3,6
10,8
13,6
8,0
6,88,1
5,3
-
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
2007 2008 2009 2010 2011
R
R$
Bilh
ões
Ger.Liq.Caixa Acumul.Dívida Acumulada
Soja, Milho, Arroz, Trigo e Algodão.
MS TOTAL Abr/07
MT TOTAL Abr/07
Geração Líquida de Caixa vs. Dívidas – Acumulado Geração Líquida de Caixa vs. Dívidas – Acumulado
4,2
6,7
9,2
2,3
4,6
6,7
8,6
1,8
12,0
10,1
-
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
2007 2008 2009 2010 2011
R
R$
Bilh
ões
Ger.Liq.Caixa AcumuladaDívida Acumulada
2,1
3,3
1,72,4
1,0
5,7
4,6
0,9
3,63,1
-
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
2007 2008 2009 2010 2011
R
R$
Bilh
ões
Ger.Liq.Caixa AcumuladaDívida Acumulada
Soja, Milho, Arroz, Trigo e Algodão. Soja, Milho, Arroz, Trigo e Algodão.
GO TOTAL Abr/07
Geração Líquida de Caixa vs. Dívidas – Acumulado
1,2
2,61,4
2,7
4,1
5,7
7,2
3,8
4,85,7
-
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
2007 2008 2009 2010 2011
R
R$
Bilh
ões
Ger.Liq.Caixa AcumuladaDívida Acumulada
Soja, Milho, Arroz, Trigo e Algodão.
7. QUADROS DA AGROENERGIA NO BRASIL E NO MUNDO
Produção mundial de etanol
Visão geral do etanol nos EUA e no Brasil
Consumo mundial de biodiesel
Projeções dos biocombustíveis
Produção mundial de combustíveis
Matriz energética brasileira (2005)
Brasil: Principais regiões da cana-de-açúcar
Brasil: Potencial para expansão da produção
Disponibilidade de terras aráveis por país
Produção com sustentabilidade: o uso da terra no Brasil
Produção Mundial de Etanol (bilhões de litros)
Fonte: CARD (Iowa State University), F.O. Licht, UNICA.Elaboração: ICONE.Mapa elaborado com auxílio do programa Philcarto, disponível em http://perso.club-internet.fr/philgeo
17.4
35.4
18.5
54.1
0.2 0.3
3.16.0
0.3 1.9
0.2 0.21.8
3.3
0.8 0.9
3.8 5.1 0.1 0.1
0.2 0.2
2.0 2.1
0.4 0.5
0.3 0.3
0.2 0.2EUA Colômbia
Outros
Canadá
Brasil
ArgentinaÁfrica do Sul
EU- 27Ucrânia
Rússia
China
Índia
Indonésia
Austrália
Tailândia
Japão
Legenda
2006
2012
0.42.8
0.1 0.3
Turquia
Visão Geral do Etanol nos EUA e no Brasil
EUA(2005/06)
BRASIL(2006/07)
Usinas em operação 97 335Matéria-prima Milho Cana-de-açúcar
Parcela da matéria-prima para etanol 20% 48%
Produtividade do etanol (litros/hectare)Etanol em % do consumo de gas+etanol*
3.0003%
6.80040%
Comércio de etanol (milhões de litros)ImportaçõesExportações
2.805---
---3.028
Custos de produção (US$/litro) 0,40 0,22
6,4426
66.217.411
0%
Área cultivada (milhões de hectares) 31,6Produção de matéria-prima (MT) 267
Produtividade (t/ha) 8.4Produção de etanol (milhões de litros) 18.547
Imposto de importação 46%
Notas: dados de 2004 para os custos de produção. A tarifa de importação dos EUA é de 54 cents/galão mais 2,5%. Ela foi convertida em equivalentes ad valorem utilizando os preços médios de 2004 e 2005. * em volume.Fonte: UNICA, USDA, USITC, Ministério das Minas e Energia, World Watch Institute, RFA, FO Licht. Elaboração: ICONE
Consumo Mundial de Biodiesel(bilhões de litros)
Nota: Projeção de mistura de 5% de biodiesel no Brasil em 2012/13.Fonte: Toepfer International, ABIOVE, TOEPFER. Elaboração: ICONE.Mapa elaborado com auxílio do programa Philcarto, disponível em http://perso.club-internet.fr/philgeo
0.9 1.0
Outros
1.4
5.2
EUA
6.5
14.9
EU- 27
0
2.0
Brasil
0
4.7
Argentina
0.21.5
Índia
0.2
4.9
Indonésia
0
5.1
China0.2
7.4
Malásia
Legenda
2006
2012
Projeções dos BiocombustíveisConsumo de BIODIESEL
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Produção de ETANOL
Bilhões de litros
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
EUA BrasilUE-25 ArgentinaMalásia IndonesiaChina IndiaOutros
Bilhões de litros
Nota: Projeções baseadas na capacidade de produção e metas anunciadas pelos principais países. Fontes: CARD – Iowa State (Prof. Bruce Babcok para os EUA), FAPRI, ACTI, FO Licht, UNICA, ABIOVE, TOEPFER e ICONE.
Petróleo4.252(184,9 BGJ)
Cana de
Açúcar1.292
Milho702
Trigo628
Etanol36 MT
(0,96 BGJ)
Girassol31
Biodiesel3,2 MT
(0,12 BGJ)
Mamona1,4
Soja214
Produção Mundial de Combustíveis(milhões de toneladas em 2005)
Notas: 2003 para palma, gasolina e diesel. * Diesel destilado. ** BCJ = Bilhões de Giga Joules. Fontes: FAO, Oil World, F.O. Licht, LCM, EIA. Elaboração: ICONE.
Colza47
FÓSSEIS RENOVÁVEISMatéria PrimaCombustívelMatéria Prima Combustível
Gaso-lina
1237 MT(53,8 BGJ)
Diesel*1077 MT(46,1 BGJ)
Total (Equiv. Energia)** = 115,7 BGJ 1,1 BGJRenováveis/Total: 0,9%
Palma8
LPG391 MT
(11,9 BGJ)
Kerosene92 MT(3,9 BGJ)
Fontes Renováveis 44%
Petróleo e Derivados
39.1%
Cana-de-Açúcar 13.5%
Lenha 13.2%
Outras fontes renováveis
2.7%
Gás Natural 8.9%
Carvão 6.7%
Urânio 1.5%
Hidroelétricas14.4%
Matriz Energética Brasileira
(2005)
O etanol responde por 40% do mercado de gasolina/etanol.A gasolina brasileira contém de 20 à 25% de etanol.Há mais de 355 plantas com flexibilidade de produção de açúcar ou etanol.Não há subsídios, porém o etanol conta com, isenções fiscais e mistura compulsoria.
100% = 213.4 milhões [toe]Fonte: Balanço Energético Brasileiro (2005) e MAPA
Brasil: Principais Regiões da Cana-de-Açúcar
Expansão baseada na produtividade da terra do uso extensivo de pasto na década de 70 para o sistema integrado de AGRICULTURA (soja, milho, algodão e cana-de-açúcar) e
PECUÁRIA (bovinos, aves e suínos) para a produção de alimentos, rações, fibras e energia.
4 FsFoodFeedFiberFuel
Floresta Amazônica
Mata Atlântica
Cana-de-açúcar
Fontes: IBGE e CTC.
Brasil: Potencial para Expansão da Produção
Onde a canairá crescer
1,8%0,7%6Cana-de-açúcar0,9%0,4%3Cana-de-açúcar para
etanol
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Milhões de hectares (2005)
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6,8%Soja17,9%1. Terras cultivadas: total
Total de Terras Aráveis% das terras
aráveis
BRASIL
Maior entrave à expansão da cana: logística, e não disponibilidade de terras
1% de substituição de gasolina nos EUA pela oferta brasileira representaria:8 bi de litros de etanol, 92 MT ou 1,2 Mha de cana; US$ 4 bi em exportações
132 bilhões de litros de etanol requereriam 20 milhões de ha de canaNota : 1 hectare = 2,471 acres. Fonte: MAPA, UNICA. Elaboração: ICONE
Disponibilidade de Terras Aráveis por país
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150
200
250
300
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Agricultura Pastagens e areas não utilizadas
Nota: Área colhida em 2004. Terras aráveis em equivalente potencial.Fonte: FAO, Land Resource Potential and Constraints at Regional and Country Level (2000); FAO (2007). Elaboração: ICONE.
Produção com Sustentabilidade
Área agricultável disponível total estimada
152,5 milhões de hectares ou 17,9% do território
Área agricultável utilizada 62,5 milhões de hectares ou 7,3 % do território
15 milhões de hectaresou 1,8% do território
42,5 milhões de hectaresou 5% do território
5 milhões de hectaresou 0,6% do território
Área Agricultável disponível não utilizada
90 milhões de hectares ou 10,5% do território
Pastagens 177 milhões de hectaresou 20,8% do território
Área de Florestas Nativas e Reservas Ambientais
440 milhões de hectares, ou 53% da área total do Brasil.
O USO DA TERRA NO BRASIL
Lavouras permanentes
Lavouras temporárias
Florestas Plantadas
CerradosCerrados
Fonte: IBGE e CONAB Fonte: IBGE e CONAB –– adaptação MAPAadaptação MAPA
8. QUADROS DA FEBRE AFTOSA E DA INSERÇÃOINTERNACIONAL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
Cenários geográficos do reconhecimento internacional da zona livrede febre aftosa com vacinação
Inserção do agronegócio brasileiro no mercado mundial• Carnes de animais da espécie suína• Carnes de bovinos
CÉNÁRIOS GEOGRÁFICOS DO RECONHECIMENTO INTERNACIONALDA ZONA LIVRE DE FEBRE COM VACINAÇÃO
(a) Até setembro de 2005; (b) a partir de outubro de 2005, devido à reintrodução do agente viral.
Inserção do Agronegócio Brasileiro no Mercado MundialProduto : Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas
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Brasil
Demais Fornecedores
▪ Importações Totais do Mundo: US$ 5,71 bilhões▪ Exportações Totais do Brasil: US$ 0,63 bilhões (market share 11%)
Fonte: Cálculos do CCI baseados em estatísticas do COMTRADE
• O Brasil está ausente de importantes mercadosconsumidores de carne bovina (EUA, Japão,México e República da Coréia).
• Nossos principais mercados são: EU-25, Rússia,Chile e Egito.
Inserção do Agronegócio Brasileiro no Mercado MundialProduto : Carnes de animais da espécie suína, frescas, refrigeradas ou congeladas
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Brasil
Demais Fornecedores
▪ Importações Totais do Mundo: US$ 18.53 bilhões▪ Exportações Totais do Brasil: US$ 1,12 bilhões (market share: 6%)
Fonte: Cálculos do CCI baseados em estatísticas do COMTRADE
• O Brasil está ausente de importantes mercadosconsumidores de carne suína (EUA e Japão).
• Nosso principal mercado é o da Federação Russa,Seguido de Hong Kong.