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  A P OS TI L A S OP Ç Ã O A S ua Melhor Opç ão em C oncur s os Público s  CONHECIMENTO ESPECÍFICO  Regulamentação Básica da Inspeção e Sistemas de Qualidade de alimentos. Noções de abrangência da inspeção, classificação, funcionamento e higiene dos estabelecimentos. Noções de microbiologia. Ciência e tecnologia de alimentos. Boas Práticas de Fabricação (BPF). Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO). Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Noções de biologia, anatomia, fisiologia e patologias dos animais de abate (Bovinos, Suínos, Ovinos, Caprinos, Aves, Pescados, etc). Noções sobre sistemas de criação de animais de abate. Noções de instalações e equipamentos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  - Leis Nº. 1.283/1950, 7.889/1989 e 9.712/1998, o Decreto nº 30.691/1952 e suas alterações, Portarias Nº. 210/1998 (Aves) e 711/1995 (Suínos) e Manual de Inspeção de Carne Bovina (último item das referências bibliográficas). - PARDI , M. C. et al. Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne. Goiânia: CEGRAF-UFG/ Niterói: EDUFF, 1993. - FRANCO B.D.G.M. LANDGRAF M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1996. - BRASIL, Decreto nº 30.691/52. Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Brasília: Ministé- rio da Agricultura e do Abastecimento, 1997. Publicado no Diário Ofi- cial da União de 07/07/1952, Seção 1, Página 10.785. - Instrução Normativa Nº. 01/02. Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina. Brasília: M.A.A., 2002. Pu- blicado no Diário Oficial da União de 10/01/2002 , Seção 1, Página 6. - Instrução Normativa Nº. 42/99. Plano Nacional de Controle de Resí- duos em Produtos de Origem Animal. Brasília: M.A.A., 1999. Publica- do no Diário Oficial da União de 22/12/1999, Seção 1, Página 213. - Portaria Nº. 368/97. Regulamento Técnico Sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabele- cimentos Elaboradores / Industrializadores de Alimentos. Brasília: M.A.A., 1997. Publicado no Diário Oficial da União de 08/09/1997 , Seção 1, Página 19.697. - Portaria Nº. 46/98. Manual Genérico para APPCC em Indústrias de Produtos de Origem Animal. Brasília: M.A.A., 1998. Publicado no Diá- rio Oficial da União de 16/03/1998 , Seção 1 , Página 24. - Portaria Nº. 210/98. Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves. Brasília: M.A.A., 1998. Publi- cado no Diário Oficial da União de 26/11/1998 , Seção 1, Página 226. - Portaria Nº. 711/95. Normas Técnicas de Instalações e Equipamentos para Abate e Industrialização de Suínos. Brasília: M.A.A, 1995. Publi- cado no Diário Oficial da União de 03/11/1995 , Seção 1, Página 17.625. - Portaria 304/96. Distribuição e Comercialização de Carne Bovina, Suína e Bubalina. Brasília: M.A.A., 1996. Publicado no Diário Oficial da União de 23/04/1996 , Seção 1. - Instrução Normativa Nº. 03/00. Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o Abate Humanitário de Animais de Açougue. Brasília: M.A.A., 2000. Publicado no Diário Oficial da União de 24/01/2000, Seção 1, Página 14. - Lei Nº. 1.283, de 18 de dezembro de 1950. Dispõe sobre a Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal. Publicado no - Lei Nº. 7.889, de 23 de novembro de 1989. Dispõe sobre a Inspeção Sanitária e Industrial dos Produtos de Origem Animal, e dá Outras Providências. Publicado no Diário Oficial da União de 24/11/1989, Seção 1, Página 21.529. - Lei Nº. 9.712, de 20 de novembro de 1998. Altera a Lei Nº. 8.171, de 17 de janeiro de 1991, acrescentando-lhe dispositivos referentes à Defesa Agropecuária. Publicado no Diário Oficial da União de 23/11/1998, Seção 1, Página 1. - Padronização de Técnicas, Instalações e Equipamentos para o Abate de Bovinos normas e bovino). Brasília: M.A.A., 1971. LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950 Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art 1º É estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização, sob o ponto de vista industrial e sanitário, de todos dos produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis, sejam ou não adicionados de produtos vegetais, preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito. Art 2º São sujeitos à fiscalização prevista nesta lei: a) os animais destinados à matança, seus produtos e subprodutos e matérias primas; b) o pescado e seus derivados; c) o leite e seus derivados; d) o ovo e seus derivados; e) o mel e cera de abelhas e seus derivados. Art 3º A fiscalização, de que trata esta lei, far-se-á: a) nos estabelecimentos industriais especializados e nas proprie- dades rurais com instalações adequadas para a matança de animais e o seu preparo ou industrialização, sob qualquer forma, para o consumo; b) nos entrepostos de recebimento e distribuição do pescado e nas fábricas que industrializarem; c) nas usinas de beneficiamento do leite, nas fábricas de laticínios, nos postos de recebimento, refrigeração e desnatagem do leite ou de recebimento, refrigeração e manipulação dos seus derivados e nos respectivos entrepostos; d) nos entrepostos de ovos e nas fábricas de produtos derivados; e) nos entrepostos que, de modo geral, recebam, manipulem, ar- mazenem, conservem ou acondicionem produtos de origem animal; f) nas propriedades rurais; g) nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varegistas. Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata es- ta Lei: (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989) a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que façam comércio interestadual ou internacional; (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989) b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam comércio intermunicipal; (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989) c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a alínea a desde artigo que façam apenas comércio municipal; (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989) d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea g do mesmo art. 3º. (Incluído pela Lei nº 7.889, de 1989) Art 5º Se qualquer dos Estados e Territórios não dispuser de apare- lhamento ou organização para a eficiente realização da fiscalização dos estabelecimentos, nos termos da alínea b do artigo anterior, os serviços respectivos poderão ser realizados pelo Ministério da Agricultura, medi- ante acordo com os Governos interessados, na forma que for determi- nada para a fiscalização dos estabelecimentos incluídos na alínea a do

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  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Conhecimento Especfico A Opo Certa Para a Sua Realizao 1

    CONHECIMENTO ESPECFICO

    Regulamentao Bsica da Inspeo e Sistemas de Qualidade de alimentos.

    Noes de abrangncia da inspeo, classificao, funcionamento e higiene dos estabelecimentos.

    Noes de microbiologia. Cincia e tecnologia de alimentos.

    Boas Prticas de Fabricao (BPF).

    Procedimentos Padro de Higiene Operacional (PPHO).

    Anlise de Perigos e Pontos Crticos de Controle (APPCC).

    Noes de biologia, anatomia, fisiologia e patologias dos animais de abate (Bovinos, Sunos, Ovinos, Caprinos, Aves, Pescados, etc).

    Noes sobre sistemas de criao de animais de abate.

    Noes de instalaes e equipamentos.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    - Leis N. 1.283/1950, 7.889/1989 e 9.712/1998, o Decreto n 30.691/1952 e suas alteraes, Portarias N. 210/1998 (Aves) e 711/1995 (Sunos) e Manual de Inspeo de Carne Bovina (ltimo item das referncias bibliogrficas).

    - PARDI , M. C. et al. Cincia, Higiene e Tecnologia da Carne. Goinia: CEGRAF-UFG/ Niteri: EDUFF, 1993.

    - FRANCO B.D.G.M. LANDGRAF M. Microbiologia dos Alimentos. So Paulo: Atheneu, 1996.

    - BRASIL, Decreto n 30.691/52. Regulamento de Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Braslia: Minist-rio da Agricultura e do Abastecimento, 1997. Publicado no Dirio Ofi-cial da Unio de 07/07/1952, Seo 1, Pgina 10.785.

    - Instruo Normativa N. 01/02. Sistema Brasileiro de Identificao e Certificao de Origem Bovina e Bubalina. Braslia: M.A.A., 2002. Pu-blicado no Dirio Oficial da Unio de 10/01/2002 , Seo 1, Pgina 6.

    - Instruo Normativa N. 42/99. Plano Nacional de Controle de Res-duos em Produtos de Origem Animal. Braslia: M.A.A., 1999. Publica-do no Dirio Oficial da Unio de 22/12/1999, Seo 1, Pgina 213.

    - Portaria N. 368/97. Regulamento Tcnico Sobre as Condies Higinico-Sanitrias e de Boas Prticas de Fabricao para Estabele-cimentos Elaboradores / Industrializadores de Alimentos. Braslia: M.A.A., 1997. Publicado no Dirio Oficial da Unio de 08/09/1997 , Seo 1, Pgina 19.697.

    - Portaria N. 46/98. Manual Genrico para APPCC em Indstrias de Produtos de Origem Animal. Braslia: M.A.A., 1998. Publicado no Di-rio Oficial da Unio de 16/03/1998 , Seo 1 , Pgina 24.

    - Portaria N. 210/98. Regulamento Tcnico da Inspeo Tecnolgica e Higinico-Sanitria de Carne de Aves. Braslia: M.A.A., 1998. Publi-cado no Dirio Oficial da Unio de 26/11/1998 , Seo 1, Pgina 226.

    - Portaria N. 711/95. Normas Tcnicas de Instalaes e Equipamentos para Abate e Industrializao de Sunos. Braslia: M.A.A, 1995. Publi-cado no Dirio Oficial da Unio de 03/11/1995 , Seo 1, Pgina 17.625.

    - Portaria 304/96. Distribuio e Comercializao de Carne Bovina, Suna e Bubalina. Braslia: M.A.A., 1996. Publicado no Dirio Oficial da Unio de 23/04/1996 , Seo 1.

    - Instruo Normativa N. 03/00. Regulamento Tcnico de Mtodos de Insensibilizao para o Abate Humanitrio de Animais de Aougue. Braslia: M.A.A., 2000. Publicado no Dirio Oficial da Unio de 24/01/2000, Seo 1, Pgina 14.

    - Lei N. 1.283, de 18 de dezembro de 1950. Dispe sobre a Inspeo Industrial e Sanitria dos Produtos de Origem Animal. Publicado no Dirio Oficial da Unio de 19/12/1950 , Seo 1, Pgina 18.161.

    - Lei N. 7.889, de 23 de novembro de 1989. Dispe sobre a Inspeo Sanitria e Industrial dos Produtos de Origem Animal, e d Outras Providncias. Publicado no Dirio Oficial da Unio de 24/11/1989, Seo 1, Pgina 21.529.

    - Lei N. 9.712, de 20 de novembro de 1998. Altera a Lei N. 8.171, de 17 de janeiro de 1991, acrescentando-lhe dispositivos referentes Defesa Agropecuria. Publicado no Dirio Oficial da Unio de 23/11/1998, Seo 1, Pgina 1.

    - Padronizao de Tcnicas, Instalaes e Equipamentos para o Abate de Bovinos normas e bovino). Braslia: M.A.A., 1971.

    LEI N 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950

    Dispe sobre a inspeo industrial e sanitria dos produtos de origem animal.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art 1 estabelecida a obrigatoriedade da prvia fiscalizao, sob o ponto de vista industrial e sanitrio, de todos dos produtos de origem animal, comestveis e no comestveis, sejam ou no adicionados de produtos vegetais, preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trnsito.

    Art 2 So sujeitos fiscalizao prevista nesta lei:

    a) os animais destinados matana, seus produtos e subprodutos e matrias primas;

    b) o pescado e seus derivados;

    c) o leite e seus derivados;

    d) o ovo e seus derivados;

    e) o mel e cera de abelhas e seus derivados.

    Art 3 A fiscalizao, de que trata esta lei, far-se-:

    a) nos estabelecimentos industriais especializados e nas proprie-dades rurais com instalaes adequadas para a matana de animais e o seu preparo ou industrializao, sob qualquer forma, para o consumo;

    b) nos entrepostos de recebimento e distribuio do pescado e nas fbricas que industrializarem;

    c) nas usinas de beneficiamento do leite, nas fbricas de laticnios, nos postos de recebimento, refrigerao e desnatagem do leite ou de recebimento, refrigerao e manipulao dos seus derivados e nos respectivos entrepostos;

    d) nos entrepostos de ovos e nas fbricas de produtos derivados;

    e) nos entrepostos que, de modo geral, recebam, manipulem, ar-mazenem, conservem ou acondicionem produtos de origem animal;

    f) nas propriedades rurais;

    g) nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varegistas.

    Art. 4 So competentes para realizar a fiscalizao de que trata es-ta Lei: (Redao dada pela Lei n 7.889, de 1989)

    a) o Ministrio da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3, que faam comrcio interestadual ou internacional; (Redao dada pela Lei n 7.889, de 1989)

    b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, nos estabelecimentos de que trata a alnea anterior que trata a alnea anterior que faam comrcio intermunicipal; (Redao dada pela Lei n 7.889, de 1989)

    c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municpios, nos estabelecimentos de que trata a alnea a desde artigo que faam apenas comrcio municipal; (Redao dada pela Lei n 7.889, de 1989)

    d) os rgos de sade pblica dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, nos estabelecimentos de que trata a alnea g do mesmo art. 3. (Includo pela Lei n 7.889, de 1989)

    Art 5 Se qualquer dos Estados e Territrios no dispuser de apare-lhamento ou organizao para a eficiente realizao da fiscalizao dos estabelecimentos, nos termos da alnea b do artigo anterior, os servios respectivos podero ser realizados pelo Ministrio da Agricultura, medi-ante acordo com os Governos interessados, na forma que for determi-nada para a fiscalizao dos estabelecimentos includos na alnea a do mesmo artigo.

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    Conhecimento Especfico A Opo Certa Para a Sua Realizao 2

    Art 6 expressamente proibida, em todo o territrio nacional, para os fins desta lei, a duplicidade de fiscalizao industrial e sanitria em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de ori-gem animal, que ser exercida por um nico rgo.

    Pargrafo nico. A concesso de fiscalizao do Ministrio da Agri-cultura isenta o estabelecimento industrial ou entreposto de fiscalizao estadual ou municipal.

    Art. 7 Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produ-tos de origem animal poder funcionar no Pas, sem que esteja previa-mente registrado no rgo competente para a fiscalizao da sua ativi-dade, na forma do art. 4. (Redao dada pela Lei n 7.889, de 1989)

    Pargrafo nico. s casas atacadistas, que faam comrcio interes-tadual ou internacional, com produtos procedentes de estabelecimentos sujeitos fiscalizao do Ministrio da Agricultura, no esto sujeitas a registro, devendo, porm, ser relacionadas no rgo competente do mesmo Ministrio, para efeito de reinspeo dos produtos destinados quele comrcio, sem prejuzo da fiscalizao sanitria, a que se refere a alnea c do art. 4 desta lei.

    Art 8 Incumbe privativamente ao rgo competente do Ministrio da Agricultura a inspeo sanitria dos produtos e subprodutos e mat-rias primas de origem animal, nos portos martimos e fluviais e nos postos de fronteiras, sempre que se destinarem ao comrcio internacio-nal ou interestadual.

    Art 9 O poder Executivo da Unio baixar, dentro do prazo mximo de cento e oitenta (180) dias, contados a partir da data da publicao desta lei, o regulamento ou regulamentos e atos complementares sobre inspeo industrial e sanitria dos estabelecimentos referidos na alnea a do art. 4 citado.

    1 A regulamentao de que trata este dispositivo abranger:

    a) a classificao dos estabelecimentos;

    b) as condies e exigncias para registro e relacionamento, como tambm para as respectivas transferncias de propriedade;

    c) a higiene dos estabelecimentos;

    d) as obrigaes dos proprietrios, responsveis ou seus prepos-tos;

    e) a inspeo ante e post mortem dos animais destinados ma-tana;

    f) a inspeo e reinspeo de todos os produtos, subprodutos e matrias primas de origem animal durante as diferentes fases da indus-trializao e transporte;

    g) a fixao dos tipos e padres e aprovao de frmulas de pro-dutos de origem animal;

    h) o registro de rtulos e marcas;

    i) as penalidades a serem aplicadas por infraes cometidas;

    j) a inspeo e reinspeo de produtos e subprodutos nos portos martimos e fluviais e postos de fronteiras;

    k) as anlises de laboratrios;

    l) o trnsito de produtos e subprodutos e matrias primas de ori-gem animal;

    m) quaisquer outros detalhes, que se tornarem necessrios para maior eficincia dos trabalhos de fiscalizao sanitria.

    2 Enquanto no for baixada a regulamentao estabelecida nes-te artigo, continua em vigor a existente data desta lei.

    Art 10. Aos Poderes Executivos dos Estados, dos Territrios e do Distrito Federal incumbe expedir o regulamento ou regulamentos e demais atos complementares para a inspeo e reinspeo sanitria dos estabelecimentos mencionados na alnea b do art. 4 desta lei, os quais, entretanto, no podero colidir com a regulamentao de que cogita o artigo anterior.

    Pargrafo nico. falta dos regulamentos previstos neste artigo, a fiscalizao sanitria dos estabelecimentos, a que o mesmo se refere, reger-se- no que lhes for aplicvel, pela regulamentao referida no art. 9 da presente lei.

    Art 11. Os produtos, de que tratam as alneas d e e do art. 2 desta lei, destinados ao comrcio interestadual, que no puderem ser fiscali-zados nos centros de produo ou nos pontos de embarque, sero inspecionados em entrepostos ou outros estabelecimentos localizados nos centros consumidores, antes de serem dados ao consumo pblico,

    na forma que for estabelecida na regulamentao prevista no art. 9 mencionado.

    Art 12. Ao Poder Executivo da Unio cabe tambm expedir o regu-lamento e demais atos complementares para fiscalizao sanitria dos estabelecimentos, previstos na alnea c do art. 4 desta lei. Os Estados, os Territrios e o Distrito Federal podero legislar supletivamente sobre a mesma matria.

    Art 13. As autoridades de sade pblica em sua funo de policia-mento da alimentao comunicaro aos rgos competentes, indicados nas alneas a e b do art. 4 citado, ou s dependncias que lhes estive-rem subordinadas, os resultados das anlises fiscais que realizarem, se das mesmas resultar apreenso ou condenao dos produtos e subpro-dutos.

    Art 14. As regulamentaes, de que cogitam os arts. 9, 10 e 12 desta lei, podero ser alteradas no todo ou em parte sempre que o aconselharem a prtica e o desenvolvimento da indstria e do comrcio de produtos de origem animal.

    Art 15. Esta lei entrar em vigor na data da sua publicao, revoga-das as disposies em contrrio.

    Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 1950; 129 da Independncia e 62 da Repblica.

    LEI N 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

    Dispe sobre inspeo sanitria e industrial dos produtos de origem animal, e d outras providncias.

    Fao saber que o Presidente da Repblica adotou a Medida Provi-sria n 94, de 1989, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, NEL-SON CARNEIRO, Presidente do Senado Federal, para os efeitos do disposto no pargrafo nico do art. 62 da Constituio Federal, promul-go a seguinte Lei:

    Art. 1 A prvia inspeo sanitria e industrial dos produtos de ori-gem animal, de que trata a Lei n 1.283, de 18 de dezembro de 1950, da competncia da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cpios, nos termos do art. 23, inciso II, da Constituio.

    Art. 2 Sem prejuzo da responsabilidade penal cabvel, a infrao legislao referente aos produtos de origem animal acarretar, isolada ou cumulativamente, as seguintes sanes:

    I - advertncia, quando o infrator for primrio e no tiver agido com dolo ou m-f;

    II - multa, de at 25.000 Bnus do Tesouro Nacional - BTN, nos casos no compreendidos no inciso anterior;

    III - apreenso ou condenao das matrias-primas, produtos, subprodutos, e derivados de origem animal, quando no apresentarem condies higinico-sanitrias adequadas ao fim a que se destinam, ou forem adulteradas;

    IV - suspenso de atividade que cause risco ou ameaa de natu-reza higinico-sanitria ou no caso de embarao ao fiscalizadora;

    V - interdio, total ou parcial, do estabelecimento, quando a in-frao consistir na adulterao ou falsificao habitual do produto ou se verificar, mediante inspeo tcnica realizada pela autoridade compe-tente, a inexistncia de condies higinico-sanitrias adequadas.

    1 As multas previstas neste artigo sero agravadas at o grau mximo, nos casos de artifcio, ardil, simulao, desacato, embarao ou resistncia a ao fiscal, levando-se em conta, alm das circunstncias atenuantes ou agravantes, a situao econmico-financeira do infrator e os meios ao seu alcance para cumprir a Lei.

    2 A interdio de que trata o inciso V poder ser levantada, aps o atendimento das exigncias que motivaram a sano.

    3 Se a interdio no for levantada nos termos do pargrafo an-terior, decorridos doze meses, ser cancelado o registro (art. 7 da Lei n 1.283, de 1950).

    Art. 3 Nos casos de emergncia em que ocorra risco sade ou ao abastecimento pblico, a Unio poder contratar especialistas, nos termos do art. 37 inciso IX da Constituio, para atender os servios de inspeo prvia e de fiscalizao, por tempo no superior a seis meses.

    Pargrafo nico. A contratao ser autorizada pelo Presidente da

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    Conhecimento Especfico A Opo Certa Para a Sua Realizao 3

    Repblica, que fixar a remunerao dos contratados em nveis compa-tveis com o mercado de trabalho e dentro dos recursos oramentrios disponveis.

    Art. 4 Os arts. 4 e 7 da Lei n 1283, de 1950, passam, a vigorar com a seguinte redao:

    "Art. 4 So competentes para realizar a fiscalizao de que trata esta Lei:

    a) o Ministrio da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3, que faam comrcio interestadual ou internacional;

    b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, nos estabelecimentos de que trata a alnea anterior que trata a alnea anterior que faam comrcio intermunicipal;

    c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municpios, nos estabelecimentos de que trata a alnea a desde artigo que faam apenas comrcio municipal;

    d) os rgos de sade pblica dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, nos estabelecimentos de que trata a alnea g do mesmo art. 3."

    "Art. 7 Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produ-tos de origem animal poder funcionar no Pas, sem que esteja previa-mente registrado no rgo competente para a fiscalizao da sua ativi-dade, na forma do art. 4.

    Pargrafo nico. ........................ ............................"

    Art. 5 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 6. Revogam-se as Leis n 5.760, de 3 de dezembro de 1971, n 6.275, de 1 de dezembro de 1975, e demais disposies em contr-rio.

    Senado Federal, 23 de novembro de 1989; 168. da Independncia e 101. da Repblica.

    LEI N 9.712, DE 20 DE NOVEMBRO DE 1998

    Altera a Lei no 8.171, de 17 de janeiro de 1991, acrescentando-lhe dispositivos referentes defesa agropecuria.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o A Lei no 8.171, de 17 de janeiro de 1991, em seu Captulo VI-I, passa a vigorar com os seguintes artigos:

    "Art. 27-A. So objetivos da defesa agropecuria assegurar:

    I a sanidade das populaes vegetais;

    II a sade dos rebanhos animais;

    III a idoneidade dos insumos e dos servios utilizados na agro-pecuria;

    IV a identidade e a segurana higinico-sanitria e tecnolgica dos produtos agropecurios finais destinados aos consumidores.

    1o Na busca do atingimento dos objetivos referidos no caput, o Poder Pblico desenvolver, permanentemente, as seguintes ativida-des:

    I vigilncia e defesa sanitria vegetal;

    II vigilncia e defesa sanitria animal;

    III inspeo e classificao de produtos de origem vegetal, seus derivados, subprodutos e resduos de valor econmico;

    IV inspeo e classificao de produtos de origem animal, seus derivados, subprodutos e resduos de valor econmico;

    V fiscalizao dos insumos e dos servios usados nas ativida-des agropecurias.

    2o As atividades constantes do pargrafo anterior sero organiza-das de forma a garantir o cumprimento das legislaes vigentes que tratem da defesa agropecuria e dos compromissos internacionais firmados pela Unio."

    "Art. 28-A. Visando promoo da sade, as aes de vigilncia e defesa sanitria dos animais e dos vegetais sero organizadas, sob a coordenao do Poder Pblico nas vrias instncias federativas e no mbito de sua competncia, em um Sistema Unificado de Ateno

    Sanidade Agropecuria, articulado, no que for atinente sade pblica, com o Sistema nico de Sade de que trata a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, do qual participaro:

    I servios e instituies oficiais;

    II produtores e trabalhadores rurais, suas associaes e tcni-cos que lhes prestam assistncia;

    III rgos de fiscalizao das categorias profissionais direta-mente vinculadas sanidade agropecuria;

    IV entidades gestoras de fundos organizados pelo setor privado para complementar as aes pblicas no campo da defesa agropecu-ria.

    1o A rea municipal ser considerada unidade geogrfica bsica para a organizao e o funcionamento dos servios oficiais de sanidade agropecuria.

    2o A instncia local do sistema unificado de ateno sanidade agropecuria dar, na sua jurisdio, plena ateno sanidade, com a participao da comunidade organizada, tratando especialmente das seguintes atividades:

    I cadastro das propriedades;

    II inventrio das populaes animais e vegetais;

    III controle de trnsito de animais e plantas;

    IV cadastro dos profissionais de sanidade atuantes;

    V cadastro das casas de comrcio de produtos de uso agron-mico e veterinrio;

    VI cadastro dos laboratrios de diagnsticos de doenas;

    VII inventrio das doenas diagnosticadas;

    VIII execuo de campanhas de controle de doenas;

    IX educao e vigilncia sanitria;

    X participao em projetos de erradicao de doenas e pra-gas.

    3o s instncias intermedirias do Sistema Unificado de Ateno Sanidade Agropecuria competem as seguintes atividades:

    I vigilncia do trnsito interestadual de plantas e animais;

    II coordenao das campanhas de controle e erradicao de pragas e doenas;

    III manuteno dos informes nosogrficos;

    IV coordenao das aes de epidemiologia;

    V coordenao das aes de educao sanitria;

    VI controle de rede de diagnstico e dos profissionais de sani-dade credenciados.

    4o instncia central e superior do Sistema Unificado de Ateno Sanidade Agropecuria compete:

    I a vigilncia de portos, aeroportos e postos de fronteira inter-nacionais;

    II a fixao de normas referentes a campanhas de controle e erradicao de pragas e doenas;

    III a aprovao dos mtodos de diagnstico e dos produtos de uso veterinrio e agronmico;

    IV a manuteno do sistema de informaes epidemiolgicas;

    V a avaliao das aes desenvolvidas nas instncias locais e intermedirias do sistema unificado de ateno sanidade agropecu-ria;

    VI a representao do Pas nos fruns internacionais que tratam da defesa agropecuria;

    VII a realizao de estudos de epidemiologia e de apoio ao de-senvolvimento do Sistema Unificado de Ateno Sanidade Agropecu-ria;

    VIII a cooperao tcnica s outras instncias do Sistema Unifi-cado;

    IX o aprimoramento do Sistema Unificado;

    X a coordenao do Sistema Unificado;

    XI a manuteno do Cdigo de Defesa Agropecuria.

    5o Integraro o Sistema Unificado de Ateno Sanidade Agro-pecuria instituies gestoras de fundos organizados por entidades

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    privadas para complementar as aes pblicas no campo da defesa agropecuria.

    6o As estratgias e polticas de promoo sanidade e de vigiln-cia sero ecossistmicas e descentralizadas, por tipo de problema sanitrio, visando ao alcance de reas livres de pragas e doenas, conforme previsto em acordos e tratados internacionais subscritos pelo Pas.

    7o Sempre que recomendado epidemiologicamente prioritria a erradicao das doenas e pragas, na estratgia de reas livres."

    "Art. 29-A. A inspeo industrial e sanitria de produtos de origem vegetal e animal, bem como a dos insumos agropecurios, ser gerida de maneira que os procedimentos e a organizao da inspeo se faa por mtodos universalizados e aplicados equitativamente em todos os estabelecimentos inspecionados.

    1o Na inspeo poder ser adotado o mtodo de anlise de riscos e pontos crticos de controle.

    2o Como parte do Sistema Unificado de Ateno Sanidade A-gropecuria, sero constitudos um sistema brasileiro de inspeo de produtos de origem vegetal e um sistema brasileiro de inspeo de produtos de origem animal, bem como sistemas especficos de inspeo para insumos usados na agropecuria."

    Art. 2o O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de at noventa dias, a contar de sua publicao.

    Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 20 de novembro de 1998; 177o da Independncia e 110o da Repblica.

    DECRETO N 30.691 DE 29 DE MARO DE 1952

    Aprova o novo Regulamento da Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal.

    O Presidente da Repblica usando da atribuio que lhe confere o art. 97, no 1, da Constituio e tendo em vista o que dispe o art. 14 da Lei no 1.283, de 18 de dezembro de 1950,decreta:

    Art.1o- Fica aprovado o novo Regulamento da Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal, que com este baixa assinado pelo Ministro de Estado dos Negcios da Agricultura, a ser aplicado nos estabelecimentos que realizem comrcio interestadual ou internacional, nos termos do artigo 4o, alnea "a", da Lei no 1.283, de 18 de dezembro de 1950.

    Art.2o- Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogada as disposies em contrrio.

    Rio de Janeiro, 29 de maro de 1952, 131o da Independncia e 64o da Repblica.

    GETULIO VARGAS

    Joo Cleofas

    DECRETO No 30.691, DE 29 DE MARO DE 1952.

    Aprova o novo Regulamento da Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal.

    O Presidente da Repblica usando da atribuio que lhe confere o artigo 87, n I. da Constituio e tendo em vista o que dispe o artigo 14 da Lei n 1.283, de 18 de dezembro de 1950,

    DECRETA:

    Art. 1 Fica aprovado o novo Regulamento de Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal que com este baixa assinado pelo Ministro de Estados dos Negcios da Agricultura, a ser aplicado nos estabelecimentos que realizem comrcio interestadual ou interna-cional nos termos do artigo 4, alnea "a", da Lei n 1.283, de 18 de dezembro de 1950.

    Art. 2 Este Decreto entrar, em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    Rio de Janeiro, 29 de maro de 1952; 131 da Independncia e 64 da Repblica.

    REGULAMENTO DA INSPEO INDUSTRIAL E SANITRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.

    TTULO I Disposies preliminares

    Art. 1 Este Regulamento estabelece as normas que regulam, em todo o territrio nacional, a inspeo e a fiscalizao industrial e sanit-ria de produtos de origem animal, destinadas a preservar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos produtos e a sade e os interesses do consumidor, executadas pelo Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento nos estabelecimentos registrados ou relacio-nados no Servio de Inspeo Federal. (Redao dada pelo Decreto n 7.216, de 2010)

    Art. 2 Ficam sujeitos a inspeo e reinspeo previstas neste Re-gulamento os animais de aougue, a caa, o pescado, o leite, o ovo, o mel e a cera de abelhas e seus produtos o subprodutos derivados.

    1 A inspeo a que se refere o presente artigo abrange, sob o ponto de vista industrial e sanitrio a inspeo "ante" e "post-mortem" dos animais, o recebimento, manipulao, transformao, elaborao, preparo, conservao, acondicionamento, embalagem, depsito rotula-gem, trnsito e consumo de quaisquer produtos e subprodutos, adicio-nados ou no de vegetais, destinados ou no alimentao humana.

    2 A inspeo abrange tambm os produtos afins tais como: coa-gulantes, condimentos, corantes, conservadores, antioxidantes, fermen-tos e outros usados na indstria de produtos de origem animal.

    Art. 3 A inspeo e a fiscalizao, de que trata este Regulamento, quando se tratar de estabelecimentos de produtos de origem animal que realizam comrcio interestadual, poder ser executada pelos servios de inspeo dos Estados, Distrito Federal e Municpios, desde que haja reconhecimento da equivalncia dos respectivos servios junto ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e atendida a legis-lao especfica do Sistema Unificado de Ateno Sanidade Agrope-curia estabelecido pela Lei n 8.171, de 17 de janeiro de 1991. (Reda-o dada pelo Decreto n 7.216, de 2010)

    Art. 4 A inspeo de que trata o artigo anterior pode ainda se reali-zada pela Diviso de Defesa Sanitria Animal (D.D.S.A.), do mesmo Departamento, nos casos previstos neste Regulamento ou em instru-es especiais.

    Art. 5 A inspeo de que trata o presente Regulamento ser reali-zada;

    1 - nas propriedade: rurais fornecedoras de matrias primas, desti-nadas ao preparo de produtos de origem Animal;

    2 - nos estabelecimentos que recebem abatem ou industrializam as diferentes espcies de aougue, entendidas como tais as fixadas neste Regulamento;

    3 - nos estabelecimentos que recebem o leite e seus derivados para beneficiamento ou industrializao;

    4 - nos estabelecimentos que recebem o pescado para distribuio ou industrializao;

    5 - nos estabelecimentos que recebem e distribuem para consumo pblico animais considerados de caa;

    6 - nos estabelecimentos que produzem ou recebem mel e cera de abelhas, para beneficiamento e distribuio;

    7 - nos estabelecimentos que produzem e recebam ovos, para dis-tribuio em natureza ou para industrializao;

    8 - nos estabelecimentos localizados nos centros de consumo que recebem, beneficiam industrializam e distribuem, no todo ou em parte, matrias primas e produtos de origem animal procedentes de outros Estados, diretamente de estabelecimentos registrados ou relacionados ou de propriedades rurais;

    9 - nos portos maritimos e fluviais e nos postos de fronteira.

    Art. 6 A concesso de inspeo pela D.I.P.O.A, isenta o estabele-cimento de qualquer outra fiscalizao industrial ou sanitrio Federal, estadual ou municipal.

    Art. 7 Os produtos de origem animal, fabricados em estabelecimen-tos sujeitos inspeo da D.I.P.O.A, ficam desobrigados de anlises ou aprovaes prvias a que estiverem sujeitos por fra de legislao federal, estadual ou municipal.

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    Pargrafo nico - Na rotulagem desse s produtos ficam dispensa-das todas as exigncias relativas a indicaes de anlises ou aprova-es prvias.

    Art. 8 Entende-se por estabelecimento de produtos de origem ani-mal, para efeito do presente Regulamento, qualquer instalao ou local nos quais so abatidos ou industrializados animais produtores de car-nes, bem como onde so recebidos, manipulados, elaborados, trans-formados preparados, conservados, armazenados, depositados, acondi-cionados, embalados e rotulados com finalidade industrial ou comercial, a carne e seus derivados, a caa e seus derivados o pescado e seus derivados, o leite e seus derivados, o ovo e seus derivados, o mel e a cera de abelhas e seus derivados e produtos utilizados em sua indus-trializao.

    Art. 9 A inspeo da D.I.P.O.A, se estende s casas atacadistas e varejistas, em carter supletivo, sem prejuzo da fiscalizao sanitria local, e ter por objetivo:

    1 - reinspecionar produtos de origem animal destinados aos comr-cios interestadual ou internacional;

    2 - verificar se existem produtos de origem animal procedentes de outros Estados ou Territrios, que no foram inspecionados nos postos de origem ou, quando o tenham sido, infrinjam dispositivos deste Regu-lamento.

    Art. 10. O presente Regulamento e atos complementares, que ve-nham a ser baixados, sero executados em todo o territrio nacional, podendo os Estados, os Territrios e o Distrito Federal expedir legisla-o prpria, desde que no colida com esta regulamentao.

    Pargrafo nico - A inspeo industrial e sanitria em estabeleci-mentos de produtos de origem animal, que fazem comrcio municipal ou inter-municipal, se reger, pelo presente Regulamento, desde que os Estados, Territrios ou Municpios no disponham de legislao prpria.

    Art. 11. A Inspeo Federal ser instalada em carter permanente ou peridico.

    Pargrafo nico - Tero inspeo federal permanente:

    1 - os estabelecimentos de carnes e derivados que abatem e indus-trializam as diferentes espcies de aougue e de caa;

    2 - os estabelecimentos onde so preparados produtos gordurosos;

    3 - os estabelecimentos que recebem e beneficiam leite e o desti-nem, no todo ou em parte, ao consumo pblico;

    4 - os estabelecimentos que recebem, armazenam e distribuem o pescado;

    5 - os estabelecimentos que recebem e distribuem ovos;

    6 - os estabelecimentos que recebem carnes em natureza de esta-belecimentos situados em outros Estados.

    Art. 12. A inspeo industrial e sanitria de produtos de origem ani-mal, a cargo da D.I.P.O.A, abrange:

    1 - a higiene geral dos estabelecimentos registrados ou relaciona-dos;

    2 - a captao, canalizao, depsito, tratamento e distribuio da gua de abastecimento bem como a captao, distribuio e escoamen-to das guas residuais;

    3 - o funcionamento dos estabelecimentos;

    4 - o exame "ante e post-mortem" dos animais de aougue;

    5 - as fases de recebimento, elaborao, manipulao, preparo, a-condicionamento, conservao, transporte e depsito, de todos os produtos e subprodutos de origem animal e suas matrias primas, adicionadas ou no de vegetais;

    6 - a embalagem e rotulagem de produtos e subprodutos;

    7 - a classificao de produtos e subprodutos, de acordo com os ti-pos e padres previstos neste Regulamento ou frmulas aprovadas;

    8 - os exames tecnolgicos, microbiolgicos, histolgicos e quimi-cos das matrias primas e produtos, quando fr o caso;

    9 - os produtos e subprodutos existentes nos mercados de consu-mo, para efeito de verificao do cumprimento de medidas estabeleci-das no presente Regulamento;

    10 - as matrias primas nas fontes produtoras e intermedirias, bem como em trnsito nos portos martimos e fluviais e nos postos de frontei-ra;

    11 - os meios de transporte de animais vivos e produtos derivados e suas matrias primas, destinados alimentao humana.

    Art. 13 S podem realizar comrcio internacional os estabelecimen-tos que funcionam sob inspeo federal permanente.

    Art. 14 Nos estabelecimentos de carnes e derivados sob inspeo da D.I.P.O.A, a entrada de matrias primas procedentes de outros sob fiscalizao estadual ou municipal, s permitida, a juzo da mesma Diviso.

    Art. 15 Os estabelecimentos registrados, que preparam subprodutos no destinados alimentao humana, s podem receber matrias primas de locais no fiscalizados, quando acompanhados de certifica-dos sanitrios da Diviso de Defesa Sanitria Animal da regio.

    Art. 16 Os servidores incumbidos da execuo do presente Regu-lamento tero carteira de identidade pessoal e funcional, fornecida pela D.I.P.O.A ou pela D.D.S.A., da qual constaro, alm da denominao do rgo, o nmero de ordem, nome, fotografia, impresso digital, cargo e data de expedio.

    Pargrafo nico - Os servidores a que se refere o presente artigo, no exerccio de suas funes, ficam obrigados a exibir a carteira funcio-nal, quando convidados a se identificarem.

    Art. 17 Por "carne de aougue" entendem-se as massas musculares maturadas e demais tecidos que as acompanham, incluindo ou no a base ssea correspondente, procedentes de animais abatidos sob inspeo veterinria;

    1 Quando destinada elaborao de conservas em geral, por "carne" (matria prima) devem-se entender as massas musculares, despojadas da gordura, aponevroses, vasos, gnglios, tendes e ossos.

    2 Consideram-se "midos" os rgos e vsceras dos animais de aougue, usados na alimentao humana (miolos, lngua, corao, fgado, rins, rumem, retculo), alm dos mocots e rabada.

    Art. 18. O animal abatido, formado das massas musculares ossos, desprovido da cabea, mocots, cauda, couro, rgos e vsceras torci-cas e abdominais, tecnicamente preparado, constitui a "carcaa",

    1 Nos sunos a "carcaa" pode ou no incluir o couro, cabea e ps.

    2 A "carcaa" dividida ao longo da coluna vertebral d as "meias carcaa " que, subdivididos por um corte entre duas costelas, varivel segundo hbitos regionais, do os "quartos" anteriores ou dianteiros e posteriores ou traseiros.

    3 Quando as carcaas, meias carcaas ou quartos se destinam ao comrcio internacional, podem ser atendidas as exigncias do pas importador.

    Art. 19 A simples designao "produto", "subproduto", "mercadoria" ou "gnero" significa, para efeito do presente Regulamento, que se trata de "produto de origem animal ou suas matrias primas".

    TTULO II Classificao dos estabelecimentos

    Art. 20 A classificao dos estabelecimentos de produtos de origem animal abrange:

    1 - os de carnes e derivados;

    2 - os de leite e derivados;

    3 - os de pescado e derivados;

    4 - os de ovos e derivados;

    5 - os de mel e cera de abelhas e seus derivados;

    6 - as casas atacadistas ou exportadores de produtos de origem a-nimal.

    Pargrafo nico - A simples designao "estabelecimento" abrange todos os tipos e modalidades de estabelecimentos previstos na classifi-cao do presente Regulamento.

    CAPTULO I ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS

    Art. 21. Os estabelecimentos de carnes e derivados so classifica-dos em:

    1 - matadouros-frigorificos;

    2 - matadouros;

    3 - Matadouros de pequenos e mdios animais; (Redao dada pe-lo Decreto n 1.255, de 1962)

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    4 - charqueadas;

    5 - fbricas de conservas;

    6 - fbricas de produtos sunos;

    7 - fbricas de produtos gordurosos;

    8 - entrepostos de carnes e derivados;

    9 - fabricas de produtos no comestveis.

    10 - Matadouros de aves e coelhos; (Includo pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    11 - Entrepostos-frigorficos. (Includo pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    1 Entende-se por "matadouros-frigorificos" o estabelecimento do-tado de instalaes completas e equipamento adequado para o abate, manipulao elaborao, preparo e conservao das espcies de aougue sob variadas formas, com aproveitamento completo, racional e perfeito de subprodutos no comestveis; possuir, instalaes de frio industrial.

    2 Entende-se por "matadouro" o estabelecimento dotado de ins-talaes adequadas para a matana de quaisquer das espcies de aougue, visando o fornecimento de carne em natureza ao comrcio de carne em sem dependncias para industrializao; dispor, obrigatoria-mente de instalaes e aparelhagem para o aproveitamento completo e perfeito de todas as matrias primas e preparo de subprodutos no comestveis.

    3 Entende-se por "matadouro de pequenos e mdios animais" o estabelecimento dotado de instalaes para o abate e industrializao de: a) sunos; b) ovinos; c) caprinos; d) aves e coelhos; e) caa de plo, dispondo de frio industrial e, a juzo da D.I.P.O.A., de instalaes para o aproveitamento de subprodutos no comestveis. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    4 Entende-se por "charqueadas" o estabelecimento que realiza matana com o objetivo principal de produzir charque, dispondo obriga-triamente de instalaes prprias para o aproveitamento integral e perfeito de todas as matrias primas e preparo de subprodutos no comestveis.

    5 Entende-se por "fbrica de produtos sunos" o estabelecimento que dispe de sala de matana e demais dependncias, industrialize animais da espcie suna e, em escala estritamente necessria aos seus trabalhos, animais de outras espcies; disponha de instalaes de frio industrial e aparelhagem adequada ao aproveitamento completo de subprodutos no comestveis.

    6 Entende-se por "fabrica de conservas" o estabelecimento que industrialize a carne de variadas espcies de aougue, com ou sem sala de matana anexa, em qualquer dos casos seja dotado, de instalaes de frio industrial e aparelhagem adequada para o preparo de subprodu-tos no comestveis.

    7 Entende-se por "fabrica de produtos gordurosos" o estabeleci-mento destinado exclusivamente ao preparo de gorduras, excluda a manteiga, adicionadas ou no de matrias primas de origem vegetal.

    8 Entende-se por "entreposto de carnes e derivados" o estabele-cimento destinado ao recebimento, guarda, conservao, acondiciona-mento e distribuio de carnes frescas ou frigorificadas da diversas espcies de aougue e outros produtos animais, dispondo ou no de dependncias anexas para industrializao, atendidas as exigncias necessrias, a juzo da D.I.P.O.A

    9 Entende-se por "fbrica de produtos no comestveis" o estabe-lecimento que manipula matrias primas e resduos de animais de vrias procedncias para o preparo exclusivo de produtos no utilizados na alimentao humana.

    10. Entende-se por "matadouro de aves e coelhos" o estabele-cimento dotado de instalaes para o abate e industrializao de: a) aves e caa de penas; e b) coelhos, dispondo de frio industrial e, a juzo da D.I.P.O.A., de instalaes para o aproveitamento de subprodutos no comestveis. (Includo pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    11. Entende-se por "entreposto-frigorfico" o estabelecimento des-tinado, principalmente, estocagem de produtos de origem animal pelo emprego do frio industrial. (Includo pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    Art. 22. As fbricas de conserva, as charqueadas e as fbricas de produtos sunos, registradas na D.I.P.O.A, podero fornecer carnes frescas ou frigorificadas aos mercados de consumo da localidade onde

    estiverem localizadas, desde que a medida atenda aos interesse s da Municipalidade.

    Art. 23. Na construo de razes sociais ou denominao de esta-belecimentos que industrializam produtos de origem animal, a designa-o "frigorfico" s pode se includa quando plenamente justificada pela explorao do frio industrial.

    CAPTULO II ESTABELECIMENTOS DE LEITE E DERIVADOS

    Art. 24. Os estabelecimentos de leite e derivados so classificados em:

    1 - propriedades rurais, compreendendo:

    a) fazendas leiteiras;

    b) estbulos leiteiros;

    c) granjas leiteiras.

    2 - postos de leite e derivados, compreendendo:

    b) postos de recebimento;

    c) postos de refrigerao;

    e) postos de coagulao;

    f) queijarias.

    3 - estabelecimentos industriais, compreendendo:

    a) usinas de beneficiamento;

    b) fbrica de laticnios;

    c) entrepostos-usna;

    d) entrepostos de laticnios.

    Art. 25. Entende-se por "propriedades rurais" os estabelecimentos produtores de leite para qualquer finalidade comercial, a saber:

    1 - "fazenda leiteira", assim denominado o estabelecimento locali-zado, via de regra, em zona rural, destinado produo de leite para consumo em natureza, do tipo "C" e para fins industriais";

    2 - "estbulos leiteiros", assim denominado o estabelecimento loca-lizado em zona rural ou suburbana, de preferncia destinado produo e refrigerao de leite para consumo em natureza, do tipo "B";

    3 - "granja leiteira", assim denominado o estabelecimento destinado produo, refrigerao, pasteurizao e engarrafamento para consu-mo em natureza, de leite tipo "A".

    Pargrafo nico - As fazendas leiteiras, conforme sua localizao em relao aos mercados consumidores e de acordo com os meios de transporte, podem fornecer para o consumo em natureza leite do tipo "B", desde que satisfaam as demais exigncias previstas para os estbulos leiteiros.

    Art. 26. Entende-se por "postos de leite e derivados" estabelecimen-tos intermedirios entre as fazendas leiteiras e as usinas de beneficia-mento ou fbricas de laticnios, destinados ao recebimento de leite, de creme e outras matrias primas, para depsito por curto tempo, transva-se refrigerao, desnatao ou coagulao e transporte imediato aos estabelecimentos registrados, a saber:

    2 - "posto de recebimento", assim denominado o estabelecimento destinado ao recebimento de creme ou de leite de consumo ou industri-al, onde podem ser realizadas operaes de medida, pesagem ou transvase para acondicionamento ou atsto;

    3 - "posto de refrigerao", assim denomidado o estabelecimento destinado ao tratamento pelo frio de leite reservado ao consumo ou industrializao;

    5 - "posto de coagulao", assim denominado o estabelecimento destinado coagulao de leite e sua parcial manipulao, at obteno de massa dessorada, enformada ou no, destinada fabricao de queijos massa semi-cozida ou filada, de requeijes ou de casena;

    6 - "queijaria", assim denominado o simples estabelecimento situa-do em fazenda leiteira e destinado , fabricao de queijo Minas.

    Art. 27. Entende-se por "estabelecimentos industriais" os destinados ao recebimento de leite e seus derivados para beneficiamento, manipu-lao, conservao, fabricao, maturao, embalagem, acondiciona-mento, rotulagem e expedio, a saber:

    1 - "usina de benefciamento", assim denominado o estabelecimen-to que tem por fim principal recebe, filtrar, beneficiar e acondicionar higienicamente o leite destinado diretamente ao consumo pblico ou a entrepostos-usina;

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    2 - "fbrica de laticnios", assim denominado o estabelecimento des-tinado ao recebimento de leite e de creme para o preparo de quaisquer produtos de laticnios;

    3 - "entreposto-usina", assim denominado o estabelecimento locali-zado em centros de consumo, dotado de aparelhagem moderna e mantido em nvel tcnico elevado para recebimeto de leite e creme, e dotado de dependncias para industrializao que satisfaam s exi-gncias deste Regulamento, previstas para a fabrica de laticnios.

    4 - "entreposto de laticnios" assim denominado o estabelecimento destinado ao recebimento, maturao, classificao e acondicinamento de produtos lcteos, excludo o leite em natureza.

    CAPTULO III ESTABELECIMENTOS DE PESCADO E DERIVADOS

    Art. 28. Os estabelecimentos destinados ao pescado e seus deriva-dos so classificados em:

    1 - entrepostos de pescado;

    2 - fbricas de conservas de pescado.

    1 - Entende-se por "entreposto de pescado" o estabelecimento dotado de dependncias e instalaes adequadas ao recebimento, manipulao, frigorificao, distribuio e comrcio do pescado, poden-do ter anexas dependncias para industrializao e, nesse caso, satis-fazendo s exigncias fixadas para as fbricas de conservas de pesca-do, dispondo de equipamento para aproveitamento integral de subpro-dutos no comestveis.

    2 - Entende-se por "fbrica de conservas de pescado" o estabe-lecimento dotado de dependncias, instalaes e equipamento adequa-dos ao recebimento e industrializao do pescado por qualquer forma, com aproveitamento integral de subprodutos no comestveis.

    CAPTULO IV ESTABELECIMENTO DE OVOS E DERIVADOS

    Art. 29. Os estabelecimentos de ovos e derivados so classificados em:

    1 - entrepostos de ovos;

    2 - fbricas de conservas de ovos.

    1 Entende-se por "entreposto de ovos" o estabelecimento desti-nado ao recebimento, classificao, acondicionamento, identificao e distribuio de ovos em natureza, dispondo ou no de instalaes para sua industrializao.

    2 Entende-se por "fbrica de conservas de ovos" o estabeleci-mento destinado ao recebimento e , industrializao de ovos.

    CAPTULO V ESTABELECIMENTOS DE MEL E CERA DE ABELHAS

    Art. 30. Os estabelecimentos destinados ao mel e cera de abelhas so classificados em:

    1 - apirios;

    2 - entrepostos de mel e cera de abelhas,

    1 - Estende-se por "apirio" o estabelecimento destinado pro-duo, industrializao e classificao do mel e seus derivados.

    2 - Entende-se por "entreposto de mel e cera de abelhas" o esta-belecimento destinado ao recebimento, classificao e industrializao do mel e da cera de abelhas.

    CAPTULO VI CASAS ATACADISTAS

    Art. 31. Entende-se por "casas atacadistas" o estabelecimento que receba produtos de origem animal prontos para consumo, devidamente acondicionados e rotulados, e os destine aos mercados interestadual ou internacional.

    Pargrafo nico - As casas atacadistas no podem realizar quais-quer trabalhos de manipulao e devem satisfazer s seguintes condi-es:

    1 - dispor de dependncias apropriadas para a guarda e depsito de produtos que no possam ser estocados com outros;

    2 - dispor, quando fr o caso, de cmaras frigorficas apropriadas para guarda e conservao de produtos perecveis principalmente frescais, gorduras em geral e laticnios;

    3 - reunir requisitos que permitam sua manuteno em condies de higiene.

    TTULO III Funcionamento dos estabelecimentos

    Art. 32. No ser autorizado o funcionamento de estabelecimento de produtos de origem animal, para explorao dos comrcios interes-tadual ou internacional, sem que esteja completamente instalado e equipado para a finalidade a que se destine.

    Pargrafo nico - As instalaes e o equipamento de que tratam es-te artigo compreendem as dependncias mnimas, maquinaria e utens-lios diversos, em face da capacidade de produo de cada estabeleci-mento.

    Art. 33. Os estabelecimentos de produtos de origem animal devem satisfazer s seguintes condies bsicas e comuns:

    1 - dispor de rea suficiente para construo do edifcio ou edifcios principais e demais dependncias;

    2 - dispor de luz natural e artificial abundantes, bem como de venti-lao suficiente em todas as dependncias, respeitadas as peculiarida-des de ordem tecnolgica cabveis;

    3 - possuir pisos convenientemente impermeabilizados com material adequado, exigindo-se, conforme a natureza do estabelecimento e condies fixadas pela D.I.P.O.A., o cimento comum ou colorido com vermelho, ladrilhos hidrulicos ou de ferro, lajes de pedra reconheci-damente impermevel e de fcil juno ou outro material previamente aprovado; os pisos devem ser construdos de modo a facilitar a coleta das guas residuais e sua drenagem para a rede de esgoto;

    4 - ter paredes e separaes revestidas ou impermeabilizadas, co-mo regra geral, at 2 m (dois metros) de altura no mnimo e, total ou parcialmente quando necessrio, com azulejos brancos vidrados e, em casos especiais, a Juzo do D.I.P.O.A., com outro material adequado; a parte restante ser convenientemente rebocada, caiada ou pintada;

    5 - possuir forro de material adequado em todas as dependncias onde se realizem trabalhos de recebimento, manipulao e preparo de matrias primas e produto comestveis;

    6 - dispor de dependncias e instalaes mnimas para industriali-zao, conservao, embalagem e depsito de produtos comestveis, separadas por meio de paredes totais das destinadas ao preparo de produtos no comestveis;

    7 - dispor de mesas de ao inoxidvel para os trabalhos de manipu-lao e preparo de matrias primas e produtos comestveis, montadas em estrutura de ferro, tolerando-se alvenaria revestida de azulejo branco ou mrmore e tambm mesas de madeira revestidas de chapas metli-cas inoxidveis. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    8 - dispor de caixas, bandejas, gamelas, tabuleiros e quaisquer ou-tros recipientes, em ao inoxidvel; os tanques, segundo sua finalidade, podem ser em alvenaria, convenientemente revestidos de azulejo bran-co;

    9 - dispor de rede de abastecimento de gua para atender suficien-temente s necessidades do trabalho industrial e s dependncias sanitrias e, quando fr o caso, de instalaes para tratamento da gua;

    10 - dispor de gua fria e quente abundantes, em todas as depen-dncias de manipulao e preparo, no s de produtos, como de sub-produtos no comestveis;

    11 - dispor de rede de esgoto em todas as dependncias, ligada a tubos coletores e estes ao sistema geral de escoamento, dotada de canalizaes amplas e de instalaes para reteno e aproveitamento de gorduras, resduos e corpos flutuantes, bem como para depurao artificial, se fr necessrio, com desaguadouro final em curso de gua caudaloso e perene ou em fossa stica;

    12 - dispor de, rouparia, vestirios, banheiros, privadas, mictrios e demais dependncias necessrias, em nmero proporcional ao pessoal, instaladas separadamente para cada sexo completamente isoladas e afastados das dependncias onde so beneficiados produtos destinados alimentao humana;

    13 - possuir ptios e ruas pavimentados, bem como as reas desti-nadas secagem de produtos;

    14 - dispor de sede para a Inspeo Federal, que, a juzo da D.I.P.O.A., compreender salas de trabalho, laboratrios, arquivo, vestirios, banheiros e instalaes sanitrias;

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    15 - possuir janelas basculantes e portas de fcil abertura, de modo a ficarem livres os corredores e passagens, providas de telas mveis prova de mscas, quando fr o caso;

    16 - possuir instalaes de frio com cmaras e antecmaras que se fizerem necessrias, em nmero e rea suficientes segundo a capaci-dade do estabelecimento;

    17 - possuir jiraus, quando permitidos, com p direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros), desde que no dificultem a iluminao e arejamento das salas contguas;

    18 - possuir escadas que apresentem condies de solidez e segu-rana, construdas de concreto armado, de alvenaria ou metal, providas de corrimo e patamares aps cada lance de 20 (vinte) degraus e inclinao de 50 (cinquenta) graus em qualquer dos seus pontos; as escadas em caracol s sero toleradas como escadas de emergncia;

    19 - possuir elevadores, guindastes ou qualquer outro aparelhamen-to mecnico, que ofeream garantias de resistncia, segurana e estabi-lidade;

    20 - dispor de equipamento necessrio e adequado aos trabalhos, obedecidos os princpios da tcnica industrial, inclusive para aproveita-mento e preparo de subprodutos no comestveis.

    21 - sero evitadas as transmisses, porm quando isso no fr possivel, devem ser instaladas de forma a no prejudicarem os traba-lhos da dependncia, exigindo-se, conforme o caso, que sejam embuti-das;

    22 - possuir refeitrios convenientemente instalados nos estabele-cimentos onde trabalhem mais de 300 (trezentas) pessoas;

    23 - possuir canalizao em tubos prprios para a gua destinada exclusivamente a servios de lavagem de paredes e pisos, e a ser utilizada por meio de mangueiras de cor vermelha; a gua destinada limpeza do equipamento empregado na manipulao de matrias pri-mas e produtos comestveis, ser, usado por meio de mangueiras de cor branca ou preta;

    24 - s possuir telhados de meias guas quando puder ser mantido o p direito altura mnima da dependncia ou dependncias corres-pondentes;

    25 - dispor de dependncias para armazenamento do combustvel usado na produo de vapor;

    26 - dispor de dependncias para administrao, oficinas, depsitos diversos, embalagem, rotulagem, expedio e outras necessrias.

    Art. 34. Tratando-se de estabelecimento de carnes e derivados de-vem satisfazer mais s seguintes condies:

    1 - ser construdo em centro de terreno, afastado dos limites das vi-as pblicas preferentemente 5m. (cinco metros) na frente, e com entra-das laterais que permitam a movimentao de veculos de transporte;

    2 - obter os seguintes ps-direitos: sala de matana de bovinos 7m. (sete metros) da sangria a linha do matambre e da por diante no mni-mo 4m. (quatro metros); nas demais dependncias e p direito ser fixado por ocasio do exame dos projetos apresentados D.I.P.O.A.;

    3 - dispr de currais cobertos, de bretes, banheiros, chuveiros, pedi-lvios e demais instalaes para recebimento, estacionamento e circu-lao de animais, convenientemente pavimentados ou impermeabiliza-dos, com declive para a rede de esgoto, providos de bebedouros e comedouros;

    4 - dispor de dependncia e instalaes adequadas para necrp-sias, com forno crematrio anexo designada, para efeito deste Regula-mento, "Departamento de Necrpsias";

    5 - dispor de locais apropriados para separao e isolamento de a-nimais doentes;

    6 - dispor, no caso de matadouros-frigorficos, de instalaes e apa-relhagem para desinfeco de vages e outros veculos utilizados no transporte de animais;

    7 - localizar os currais de recebimento de animais, cocheiras, pocil-gas, apriscos e outras dependncias, que por sua natureza produzam mau cheiro, o mais distante possivel dos locais onde so recebidos, manipulados ou preparados produtos utilizados na alimentao humana;

    8 - dispor, de acordo com a classificao do estabelecimento e sua capacidade, de dependncias de matana, conforme o caso separadas para as vrias espcies, de triparia, graxaria para o preparo de produtos

    gordurosos comestveis e no comestveis, salsicharia em geral, con-serva, depsito e salga de couros, salga, ressalga e secagem de car-nes, seo de subprodutos no comestveis e de depsitos diversos, bem como de cmaras frias, proporcionais capacidade do estabeleci-mento;

    9 - dispor de aparelhagem industrial completa e adequada, como sejam mquinas, aparelhos, caminhes, vagonetas, carros, caixas, mesas, truques, tabuleiros e outros utilizados em quaisquer das fases do recebimento e industrializao da matria prima e do preparo de produtos, em nmero e qualidade que satisfaam finalidade da inds-tria;

    10 - dispor de carros metlicos apropriados, pintados de vermelho e que possam ser totalmente fechados, destinados unicamente ao trans-porte de matrias primas e produtos condenados, dos quais constem, em caracteres bem visveis, a palavra "condenados";

    11 - possuir instalaes adequadas para o preparo de subprodutos no comestveis;

    12 - possuir, de acordo com a natureza do estabelecimento, depsi-to para chifres, cascos, ossos, adubos, crinas, alimentos para animais e outros produtos e subprodutos no comestveis, localizados em ponto afastado dos edifcios onde so manipulados ou preparados produtos destinados alimentao humana;

    13 - possuir digestores em nmero e capacidade suficientes, de a-cordo com as possibilidades dirias de matana;

    14 - dispor, conforme o caso, de instalaes e aparelhagem ade-quadas para o aproveitamento de glndulas de secreo interna e preparo de extratos glandulares;

    15 - dispor de caldeiras com capacidade suficiente para as necessi-dades do estabelecimento;

    16 - dispor de instalaes de vapor e gua em todas as dependn-cias de manipulao e industrializao.

    17 - Dispor de dependncias de industrializao de rea mnima com 20m2 (vinte metros quadrados). (Includo pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    1 Em casos especiais, a D.I.P.O.A. pode permitir a utilizao de maquinrio destinado ao fabrico de produtos de origem animal, no preparo de conservas vegetais, nas quais, entretanto, no podem cons-tar, impressos ou gravados, os carimbos oficiais de inspeo previstos neste Regulamento. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    2 Mediante delegao do rgo competente, a D.I.P.O.A. pode inspecionar produtos vegetais nos estabelecimentos sob Inspeo Federal e nesse caso, ser cumprido o presente Regulamento no que lhes fr aplicvel. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    Art. 35. Tratando-se de estabelecimento de leite e derivados, de-vem satisfazer mais s seguintes condies.

    A - comuns a todos os estabelecimentos:

    1 - estar localizado em pontos distantes de fontes produtoras de mau cheiro;

    2 - construir as dependncias de maneira a se observar, se fr o caso desnveis na sequncia dos trabalhos de recebimento, manipula-o, fabricao e maturao dos produtos:

    3 - ter as dependncias principais do estabelecimento, como as de recebimento de matria prima, desnatao, beneficiamento, salga, cura, engarrafamento e depsitos de produtos utilizados na alimentao humana, separadas por paredes inteiras das que se destinam lava-gem e esterilizao do vasilhame ou ao preparo de produtos no co-mestveis;

    4 - ser construdo em centro de terreno, afastado dos limites das vi-as pblicas, preferentemente 5m (cinco metros) na frente e dispondo de entradas laterais que permitam a movimentao dos veculos de trans-porte;

    5 - ter p-direito mnimo de 3,50m (trs metros e cinquenta centme-tros) nas dependncias de trabalho; 3m (trs metros) nas plataformas laboratrios e lavagem do vasilhame; .. 2,80 m (dois metros e oitenta centmetros) nos vestirios e instalaes sanitrias;

    6 - ter as dependncias orientadas de tal modo que os raios solares no prejudiquem os trabalhos de fabricao ou maturao dos produtos;

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    7 - dispor de aparelhagem industrial completa e adequada para a realizao de trabalhos de beneficiamento e industrializao, utilizando maquinaria preferentemente conjugada;

    8 - dispor de dependncia ou local apropriado e convenientemente aparelhado, a juzo do D.I.P.O.A.. para lavagem e esterilizao do vasilhame, carros-tanques e frascos. As fazendas leiteiras e os abrigos rsticos, os postos de recebimento, os postos de desnatao e as queijarias podem ter instalaes simples para gua quente e vapor;

    9 - dispor de depsitos para vasilhame e frascos;

    10 - dispor, conforme o caso, de garagem, para guarda de carros-tanques;

    B - condies especificas aos diversos estabelecimentos, a saber:

    a) fazenda leiteira:

    1 - ter boas aguadas e pastagens devidamente tratadas, com rea proporcional ao rebanho existente;

    2 - manter o gado leiteiro em boas condies sanitrias;

    3 - dispor de instalaes rsticas indispensveis permanncia do gado durante o trato e o preparo da ordenha;

    4 - manter currais limpos, com crcas caiadas, providos de depsi-tos para a guarda de raes e de local para limpeza do gado, inclusive para emprego de carrapaticidas;

    5 - instalar dependncia para ordenha que pode ser de construo rstica, porm slida e higinica, com piso impermeabilizado, tanque cimentado com gua corrente, estrados de madeira para o vasilhame, dispositivos de conteno durante a limpeza e a ordenha; pode ser simplesmente cercado, dispor ou no de paredes inteiras, possuir cobertura simples de telha ou mesmo de sap e ter no mnimo 3m (trs metros) de p-direito.

    1 Os "retiros leiteiros" devem atender aos mesmos requisitos previstos neste artigo, quanto s dependncias da ordenha.

    b) estbulo leiteiro:

    1 - ter boas pastagens, com rea proporcional ao gado existente e, quando necessrio, bosques de proteo contra ventos;

    2 - manter o rebanho leiteiro em boas condies sanitrias e em re-gime compatvel com a produo do leite;

    3 - dispor de currais de bom acabamento, com rea proporcional ao gado existente;

    4 - dispor de estbulo, preferentemente retangular, com corredores e passagens indispensveis, com rea correspondente ao nmero de animais a estabular, sendo aconselhvel um para, cada grupo de 80 (oitenta) vacas; ter p-direito mnimo de 3m (trs metros); ter piso im-permevel revestido de cimento spero, paraleleppedo ou outro materi-al aceitvel, com declive no inferior a 2% (dois por cento) provido de canaletas de largura, profundidade e inclinao suficientes; ter ou no muros ou paredes, os quais quando existentes; sero impermeabiliza-dos com material aceitvel at a altura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) ; ter mangedouras de fcil limpeza, de preferncia cimentadas; possuir abastecimnto de gua potvel, rede de esgoto e instalaes adequadas para o recebimento e tratamento de resduos orgnicos;

    5 - dispor de posto de refrigerao, a juzo da D.I.P.O.A., para res-friar o leite no mnimo a 10 O (dez graus centgrados). quando no existir usina de beneficiamento prpria;

    6 - para produo de leite tipo "B", deve dispr de sala de ordenha, nas condies j fixadas.

    2 Quando houver estbulo em condies satisfatrias a D.I.P.O.A. poder dispensar a exigncia de sala prpria para ordenha. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    3 Quando a refrigerao do leite fr feita no estabelecimento, de-ve existir anexa ao estbulo uma dependncia adequada, devidamente construda, instalada e aparelhada.

    4 Os "estbulos leiteiros" devem ainda, dispor de instalaes complementares a saber: silos ou fenis; banheiro ou pulverizador de carrapaticidas; depsito de forragens com local prprio para preparo de raes, piquete ou compartimento para bezerros, estrumeira distante da sala de ordenha no mnimo 50m (cinquenta metros).

    c) granja leiteira;

    1 - estar situada em zona suburbana ou rural, inclusive de munic-pios prximos e preferentemente nas redondezas dos grandes centros consumidores;

    2 - dispor de terreno suficiente, com rea proporcional ao rebanho existente, ficando a critrio da D.I.P.O.A.. a determinao das extenses mnimas destinadas cultura de forrageiras e rea das pastagens e instalaes;

    3 - dispor de edificaes localizadas no mnimo a 50m,(cinquenta metros) das vias pblicas e de habitaes;

    4 - dispor de "sala de ordenha, destinada exclusivamente a esta fi-nalidade, provida de aparelhagem indispensvel em nmero proporcio-nal ao de vacas, instalada como se segue; rea, iluminao e aerao suficientes, p-direito mnimo de 3m (trs metros): forro conveniente-mente caiado ou pintado; piso impermeabilizado com ladrilhos hidruli-cos, de ferro ou cimento em cores claras, com declive que facilite rpida limpeza; paredes revestidas de azulejos claros cermicos at 2m (dois metros) de altura, sendo a parte restante rebocada, caiada ou pintada a leo, telas mveis prova de mscas; abastecimento de gua potvel em abundncia, quente e fria e ampla rede de esgoto, com declive que permita o rpido escoamento;

    5 - dispor de usina de beneficiamento, instalada de acordo com as exigncias deste Regulamento;

    6 - dispor de aparelhamento todo em ao inoxidvel, nos casos em que fr indicado;

    7 - dispor de campo ou piquetes com rea mnima de 100m 2 (cem metros quadrados) por animal em lactao;

    8 - dispor de dependncias para isolamento e tratamento de ani-mais doentes;

    9 - reunir os demais detalhes previstos para os estbulos leiteiros.

    d) abrigo rstico:

    e) posto de recebimento:

    1 - ter dependncia de recebimento e laboratrio para anlises rpi-das de leite ou de creme e tanque com gua corrente para refrigerao;

    2 - ter depsito de vasilhame;

    3 - sempre que o posto realize transvase de leite, ser dotado de instalaes para produo de vapor.

    5 - Os "postos de recebimento" devem receber o leite destinado ao consumo em natureza com tempo suficiente chegada do produto s usinas de beneficiamento ou entrepostos dentro dos prazos previstos neste Regulamento.

    f) posto de refrigerao:

    1 - ter dependncia de recebimento de piso cimentado ou preferen-temente com ladrilhos de ferro;

    2 - ter laboratrio para anlises rpidas;

    3 - ter dependncia de refrigerao, dotada da aparelhagem neces-sria;

    4 - ter dependncia prpria para as mquinas de produo de frio, quando fr o caso;

    5 - ter dependncia para caldeira;

    c - ter cmara frigorfica e sala de expedio, quando houver ne-cessidade

    6 - Quando se trata de leite destinado ao consumo em natureza, as operaes permitidas nos postos de refrigerao so: a filtrao, a refrigerao e o acondicionamento do leite cr.

    g) posto de desnatao:

    7 - O aproveitamento de leite desnatado para o preparo de ca-seina ou de outros produtos no comestveis implica na existncia de salas separadas para tal fim.

    8 - Quando houver desnatao de leite produzido unicamente da fazenda onde os "postos de desnatao" estiverem instalados, bastar a dependncia da desnatado, tendo ao lado alpendre com instalaes de gua fervente ou vapor, qualquer que seja o volume do leite recebido.

    h) posto de coagulao:

    1 - ter dependncia de recebimento de leite, que pode ser uma pla-taforma alta, coberta;

    2 - ter laboratrio para anlises rpidas de leite;

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    3 ter dependncia de manipulao provida de aparelhagem neces-sria, para tratamento do leite e manipulao parcial do produto;

    4 - ter dependncia de prensagem e salga inicial, quando se trate de massa de queijos a que se aplique essa operao;

    5 - ter dependncia de acondicionamento e expedio.

    9 - Os "postos de coagulao" s podem funcionar quando filia-dos fbricas de lacticnios registradas, nas quais ser completada a elaborao dos produtos, inclusive salga e maturao dos queijos. Seu funcionamento s permitido em regies que estejam fora da zona de alcance de usina de beneficiamento ou fbrica de laticnios.

    i) queijaria:

    1 - ter dependncia de recebimento do leite provida de gua quente;

    2 - ter dependncia de manipulao;

    3 - ter depsito.

    10 - As "queijarias" s podem funcionar quando filiadas a entre-postos de leite e derivados registrados, nos quais ser complementado o preparo do produto com sua maturao, embalagem e rotulagem seu funcionamento s permitido, para a manipulao de leite da prpria fazenda e quando no possa ser enviado para postos de refrigerao, postos de recebimento, postos de desnatao, postos de coagulao, usinas de beneficiamento, fbrica de laticnios, entre-postos-usina e entrepostos de leite e derivados.

    11 - As "queijarias", de acordo com sua capacidade de produo, devem orientar a instalao por plantas padres da D. I. P. O. A.

    j) usina de beneficiamento:

    1 - ter dependncia para recebimento da matria prima;

    2 - ter dependncia de beneficiamento para a realizao das opera-es de filtrao, pasteurizao, refrigerao, enlatamento, engarrafa-mento e capsulamento;

    3 - ter dependncias de manipulao e fabricao de produtos deri-vados, inclusive salga e maturao, quando fr o caso;

    4 - ter cmaras frigorificas, permitindo-se tanques para congelao quando esta prtica fr autorizada;

    5 - ter dependncia prpria para as mquinas de produo de frio;

    6 - ter depsito para vasilhame e utenslios diversos.

    k) fbrica de laticnios:

    1 - ter dependncia para recebimento da matria prima;

    2 - ter dependncia nica para manipulao e fabricao de mais de um produto, quando no houver contra-indicao;

    3 - ter dependncias de salga e de maturao, em cmara subter-rnea ou semi-subterrnea, de acordo com tipos de queijos fabricados, dotadas, conforme o caso, de divises para diferentes temperaturas;

    4 - ter dependncias de acondicionamento, embalagem, rotulagem e expedio;

    5 - ter dependncia para depsito de produtos;

    6 - ter cmaras frigorficas, obrigatoriamente, nas fabricas que pre-parem manteiga "extra" ou de "1 qualidade";

    1) entreposto-usina:

    1 - dispor de dependncia ampla para recebimento e classificao do leite procedente, conforme o caso, de fazenda leiteira, posto de recebimento, posto de refrigerao, usina de beneficiamento ou fbricas de laticnios ;

    2 - dispor de dependncias necessrias ao beneficiamento do leite a fim de realizar operaes de filtrao, pasteurizao, refrigerao, engarrafamento e capsulamento;

    3 - dispor de dependncia apropriada para enchimento de carros-tanque;

    4 - possuir cmaras frigorificas para leite engarrafado e em lates;

    5 - possuir dependncias adequadas para desnatao e fabricao de manteiga;

    6 - possuir, facultativamente, dependncias para o preparo de ou-tros produtos lcteos;

    7 - possuir dependncias para o preparo de subprodutos no co-mestveis.

    m) entreposto de laticnios;

    1 - ter dependncia de recebimento e classificao das matrias primas e produtos semi-fabricados;

    2 - ter ainda, quando fr o caso, dependncias prprias para enla-tamento e empacotamento de manteiga, preparo de queijo fundido, limpeza, maturao, secagem, embalagem de queijos e cmaras frigor-ficas.

    12 - Tratando-se de entreposto-usina, deve ter instalaes mni-mas para recebimento, tratamento e distribuio diria de 100.000 (cem mil) litros de leite, em cidades de populao superior a 1.000.000 (um milho) de habitantes, ressalvados os j, existentes, que tero de se aparelhar convenientemente, de acordo com este Regulamento.

    Art. 36. A juzo da D.I.P.O.A., onde no existam usinas de benefici-amento, entreposto de laticnios ou fbrica de laticnios pode ser permi-tido aos postos de recebimento, desnatao e refrigerao o forneci-mento de leite pasteurizado, engarrafado, exclusivamente para consumo local. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    Pargrafo nico - Nos casos do presente artigo sero feitas as a-daptaes adequadas, nos termos deste Regulamento.

    Art. 37. Tratando-se de estabelecimentos destinados ao recebimen-to e industrializao do pescado, devem satisfazer mais o seguinte:

    1 - dispor, nos entrepostos de pescado, de cmaras frigorficas para estocagem de pescado em temperatura de 15C (menos quinze graus centgrados) a - 25C (menos vinte e cinco graus centgrados). (Reda-o dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    2 - dispr de dependncias para inspeo sanitria, recebimento, manipulao, classificao e distribuio do pescado;

    3 - dispr de veculos apropriados e isotrmicos;

    4 - dispr, quando fr o caso, de dependncias apropriadas para in-dustrializao.

    Pargrafo nico - As fbricas de conservas do pescado obedece-ro, ainda, no que lhes fr aplicvel exigncias fixadas para os estabe-lecimentos de carnes e derivados.

    Art. 38. Tratando-se de estabelecimento de ovos e derivados, de-vem satisfazer mais o seguinte:

    1 - dispor de sala ou de rea coberta para tiragem dos ovos,

    2 - dispor de dependncia de recebimento dos ovos:

    3 - dispor de dependncia para ovoscopia, exame de fluorescncia de casca e verificao do estado de conservao dos ovos;

    4 - dispor de dependncia para classificao comercial;

    5 - dispor de cmaras frigorficas;

    6 - dispor de dependncias para industrializao, quando for o caso.

    Art. 39. As fbricas de conservas de ovos tero dependncias apro-priadas para recebimento, manipulao, elaborao, preparo e embala-gem dos produtos.

    Art. 40. Os estabelecimentos destinados ao mel e cera de abelhas devem:

    1 - dispor de dependncia de recebimento:

    2 - dispor de dependncias de manipulao, preparo, classificao e embalagem do produto.

    Art. 41. Os ngulos entre paredes e pisos sero arredondados com o mesmo material de impermeabilizao.

    Pargrafo nico - E' proibido o emprego de utenslios em geral (ga-melas, bandejas, mesas, carros tanque e outros) com angulosidades ou frestas.

    Art. 42. A D. I. P. O. A., quando juro necessrio, pode exigir disposi-tivos especiais para regulagem da temperatura e ventilao nas salas de trabalho industrial, depsitos ou cmaras.

    Art. 43. Os fumeiros sero de material combustvel, com portas de ferro e providos de laternins.

    Art. 44 - Nos entrepostos que recebem tripas, bem como nos esta-belecimentos industriais, as sees destinadas salga, macerao ou fermentao desse produto, s podem ser instaladas em lugares afas-tados das dependncias onde forem manipuladas matrias primas ou fabricados produtos utilizados alimentao humana.

    Art. 46. Nenhum estabelecimento de produtos de origem animais pode ultrapassar a capacidade de suas instalaes e equipamento.

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    Art. 47. O funcionamento de estabelecimentos deve obedecer a ou-tras exigncias que estejam previstas em Cdigos de Obras, estaduais ou municipais, bem como as previstas em legislao ordinria da Unio, dos Estados, Territrios e Municpios, desde que no colidam com as exigncias de ordem sanitria ou industrial previstas neste Regulamento ou atos complementares expedidos pelo D. I. P. O. A.

    Art. 48 - O funcionamento de estabelecimentos de carnes e deriva-dos s podem ser autorizado dentro do permetro urbano ou suburbano, depois de ouvida a autoridade de Sade Pblica e a Prefeitura Municipal locais.

    Pargrafo nico - Os estabelecimentos registrados ou relacionadas que no satisfaam s exigncias do presente artigo tero mantidos seus nmeros, porm, ficam obrigados a realizar os melhoramentos e obras necessrias que lhes forem indicados pela D. I. P. O. A., levando-se em conta sua finalidade, rea disponvel e possibilidade industrial.

    Art. 49. Quaisquer outros detalhes sero previstos em cada caso, por ocasio do exame dos projetos de construo, ampliao ou refor-ma de estabelecimentos ou em instrues expedidas pela D. I. P. O. A.

    Art. 50. Qualquer estabelecimento que interrompa seu funciona-mento por espao superior a um ano, s pode reiniciar os trabalhos mediante inspeo prvia de todas as dependncias, instalaes e equipamentos.

    Pargrafo nico. Ser automaticamente cancelado o registro do estabelecimento que no fizer o comrcio interestadual ou internacional pelo prazo de 1 (um) ano e do que interromper seu funcionamento pelo mesmo prazo. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    TTULO IV Registro e relacionamento de estabelecimentos

    Art. 51. Nenhum estabelecimento pode realizar comrcio interesta-dual ou internacional com produtos de origem animal, sem estar regis-trado na D. I. P. O. A.

    Pargrafo nico Para efeito de comrcio internacional, alm do re-gistro, o estabelecimento dever atender s condies tcnico-sanitrias fixadas pela D.I.P.O.A. (Includo pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    Art. 52. Os estabelecimentos situados nos mercados consumidores, que recebem matrias primas ou produtos de estabelecimentos locali-zados em outros Estados ou Territrios, ficam igualmente sujeitos Inspeo Federal prevista neste Regulamento, devendo ser registrados ou relacionados na D.I.P.O.A.

    Pargrafo nico. Nos casos do presente artigo, a D. I. P. O. A. pode delegar competncia para fiscalizao a autoridades estaduais ou municipais.

    CAPTULO I REGISTRO E RELACIONAMENTO

    Art. 53. Esto sujeitos a registro os seguintes estabelecimentos:

    1) matadouros-frigorficos, matadouros, matadouros de aves e pe-quenos animais, charqueadas, fbricas de produtos sunos, fbricas de conservas, fbricas de produtos gordurosos, entrepostos de carnes e derivados e fbricas de produtos no comestveis;

    2) granjas leiteiras, estbulos leiteiros, usinas de beneficiamento, fbricas de lacticnios, entrepostos-usina, entrepostos de lacticnios, postos de refrigerao e postos de coagulao;

    3) entrepostos de pescado e fbricas de conservas de pescado;

    4) entrepostos de ovos e fbricas de conservas de ovos.

    1 S podem ser registrados entrepostos de ovos que tenham movimento mnimo de 500 (quinhentas) dzias por dia.

    2 Os demais estabelecimentos previstos neste Regulamento se-ro relacionados.

    Art. 54. O registro ser requerido ao Diretor do D. I. P. O. A., instru-indo-se o processo com os seguintes documentos:

    1) memorial descritivo, contendo informes de interesse econmico-sanitrio, de acordo com modelo organizado pela D. I. P. O. A.;

    2) plantas do estabelecimento, compreendendo: planta baixa de ca-da pavimento na escala de 1:100 (um por cem); planta de situao, contendo detalhes sobre rede de esgoto e abastecimento de gua na escala de 1:500 (um por quinhentos); planta da tachada e cortes longi-tudinal e transversal na escala mnima de 1:50 (um por cinquenta):

    quando exigidos, detalhes de aparelhagem e instalaes, na escala de 1:10 (um por dez), obedecidas as seguintes convenes:

    a) nos estabelecimentos novos, cor preta;

    b) nos estabelecimentos a reconstruir, ampliar ou remodelar:

    1) Cor preta, para as partes a serem conservadas;

    2) cor vermelha, para as partes a serem construdas;

    3 - cor amarela, para as partes a serem demolidas;

    4 - cor azul, para os elementos construdos em ferro ou ao;

    5 - cor cinza, pontuada de nanquim, para as partes de concreto;

    6 - cor "terra de siene" para as partes em madeira.

    Art. 55. As plantas ou projetos devem conter mais:

    1 - Posio da construo em relao s vias pblicas e alinhamen-to dos terrenes;

    2 - orientao;

    3 - localizao das partes dos prdios vizinhos, construdos sobre as divisas nos terrenos;

    4 - perfis longitudinal e transversal do terreno em posio mdia, sempre que este no fr de nvel.

    Art. 56. Os projetos de que trata o artigo anterior devem ser apre-sentados em 3 (trs) vias, a primeira preferentemente em tela, devida-mente datadas e assinadas por profissional habilitado, com as indica-es exigidas pela legislao vigente. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    Art. 57. Desde que se trate de pequenos estabelecimentos, a juzo ao Inspetor Chefe da I. R. P. O. A. respectiva, podem ser aceitos, para estudo preliminar, simples "croquis' ou desenhos.

    Art. 58. Sero rejeitados projetos grosseiramente desenhados, com rasuras e indicaes imprecisas, quando apresentados para efeito de registro ou relacionamento.

    Art. 59. Para a construo de estabelecimentos novos obrigatrio:

    1 - o exame prvio do terreno, realizado de acordo com instrues baixadas pela D.I.P.O.A. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    2 - apresentao dos projetos das respectivas construes, nas es-calas e cores previstas neste Regulamento, acompanhados dos memo-riais deritivos das obras a realizar, material a empregar e equipamento a instalar.

    1 - O pedido de aprovao prvia do terreno deve ser instrudo com o laudo de inspeo fornecido por servidor da D. I. P. O. A., exigin-do-se, conforme o caso, planta detalhada de toda a rea.

    2 - Tratando-se de registro de estabelecimento que se encontra sob inspeo estadual ou municipal, ser realizada uma inspeo prvia de todas as dependncias, situao em relao ao terreno, instalaes equipamento, natureza e estado de conservao das paredes, pisos e tetos, p-direito bem como das redes de esgoto e de abastecimento de gua, descrevendo-se detalhadamente a procedncia, captao, distri-buio, canalizao e escoadouro.

    Art. 60. As firmas construtoras no daro incio construo de es-tabelecimentos sujeitos Inspeo Federal, sem que os projetos te-nham sido previamente aprovados pela D I. P. O. A.

    Art. 61. As autoridades municipais no permitiro o incio da cons-truo de qualquer estabelecimento de produtos de origem animal, para comrcio interestadual ou internacional, sem que os projetos tenham sido aprovados pela D. I. P. O. A.

    Pargrafo nico - A aprovao prvia de local para construo de estabelecimentos pela D. I. P O. A, no significa que as autoridade estaduais ou municipais competentes no impeam a realizao da obras por motivo de interesse de sade pblica local.

    Art. 62. Nos estabelecimentos de produtos de origem animal desti-nados alimentao humana, considerada bsica para efeito de registro ou relacionamento, a apresentao prvia de boletim oficial de exame da gua de abastecimento, que deve se enquadrar nos padres microbiolgico e qumico seguintes:

    a) - no demonstrar, na contagem global, mais de 500 (quinhentos) germes por mililitro;

    b) no demonstrar no teste presuntivo para pesquisa de coliformes maior nmero de germes do que os fixados pelos padres para 5 (cinco)

  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Conhecimento Especfico A Opo Certa Para a Sua Realizao 12

    tubos positivos na srie de 10ml (dez mililitros) e 5 (cinco) tubos negati-vos nas sries de 1ml (um mililitro) e 0,1 ml (um dcimo de mililitro) da amostra. (Redao dada pelo Decreto n 1.255, de 1962)

    c) - a gua deve ser lmpida incolor, sem cheiro e de sabor prprio, agradvel;

    d) - no conter mais de 500 (quinhentas) partes por milho de sli-dos totais;

    e) - conter no mximo 0,005mg (cinco miligramos), por litro, de ni-trognio amoniacal;

    f) - ausncia de nitrognio nitroso e de suifdrico;

    g) - no mximo 0,002 mg (dois miligramos) de nitrognio ntrico, por litro;

    h) - no mximo 0,002 mg (dois miligramos) de matria orgnica, por litro;

    i) - gru de dureza inferior a 20 (vinte):

    j) - chumbo, menos de 0,1 (um dcimo) de parte por milho;

    k) - cobre, menos de 3 (trs) partes por milho;

    1) - zinco, menos de 15 (quinze) partes por milho;

    m) - cloro livre, mximo de 1 (uma) parte por milho quando se tra-tar de guas cloradas e cloro residual mnimo de 0,05 (cinco centsi-mas) partes por milho;

    n) - arsnico, menos de 0,05 (cinco centsimas) partes por milho;

    o) - fluoretos, mximo de 1 (uma) parte por milho;

    p) - selnio, mximo de 0,05 (cinco centosimas) partes por milhes;

    q) - magnsio, mximo de 0,03 (trs centsimas) partes por milho;

    r) - sulfatos, no mximo 0,010 mg (dez pilgramos) por litro;

    s) - componentes fenlicos, no mximo 0,001 (uma milionsima) parte por milho.

    1 - Quando as guas revelem mais de 500 (quinhentos) germes por mililitro, impe-se novo exame de confirmao, antes de conden-la.

    2 Mesmo que o resultado da anlise seja favorvel, a D. I. P. O. A. pode exigir, de acordo com as circunstncias locais, o tratamento da gua.

    Art. 63. Qualquer ampliao, remodelao ou construo nos esta-belecimentos registrados ou relacionados, tanto de suas dependncias como instalaes, s pode ser feita aps aprovao prvia dos projetos.

    Art. 64. No ser registrado o estabelecimento destinado produ-o de alimentos para consumo humano, quando situado nas proximi-dades de outro que, por sua natureza, possa prejudic-lo.

    Art. 65. As autoridades municipais no permitiro a construo de estabelecimentos que por sua natureza possa prejudicar outros que elaborem produtos utilizados na alimentao humana.

    Art. 66. Apresentados os documentos exigidos neste Regulamento, o Inspetor-chefe da I. R. P. O. A. mandar vistoriar o estabelecimento, para apresentao do competente laudo, a ser organizado de acordo com instrues aprovadas pela D. I. P. O.

    Art. 67. Autorizado o registro, uma das vias das plantas e dos me-moriais descritivos arquivada na Diretoria da D. I. P. O. A. ; outra, na I. R. P. O. A. a que esteja subordinado o estabelecimento e as terceiras entregues ao interessado.

    Art. 68. Satisfeitas a exigncias fixadas no presente Regulamento, o Diretor da D. I. P. O. A. autorizar, a expedio do "TITULO DE REGIS-TRO", constando do mesmo o nmero do registro, nome da firma, classificao do estabelecimento, localizao (estado, municpio, cida-de, vila e povoado) e outros detalhes necessrios.

    Art. 69. A D. I. P. O. A. determinar, a inspeo peridica das obras em andamento nos estabelecimentos em construo ou remodelao, tendo-se em vista o plano aprovado.

    Art. 70. A D. I. P. O. A. divulgar projetos de orientao para cons-truo dos diversos tipos de estabelecimentos de produtos de origem animal, bem como planos, oramentos e outros detalhes.

    Art. 71. Em instrues expedidas pela D. I. P. O. A. sero baixadas as normas prprias ao processamento de registro dos estabelecimentos, bem como as de transferncia de propriedade.

    Art. 72. O relacionamento requerido ao Inspetor-chefe da I. R. O. P. A. e o processo respectivo deve obedecer ao mesmo critrio estabe-lecido para o registro de estabelecimentos no que lhes fr aplicvel.

    Art. 73. So relacionadas as fazendas-leiteiras, os postos de rece-bimento, as queijeiras, os apirios, os entrepostos de mel e cera de abelhas e as casas atacadistas, fixando-se conforme o caso, as mes-mas exigncias para os demais estabelecimentos.

    CAPTULO II TRANSFERNCIA DE REGISTRO E RELACIONAMENTO

    Art. 74. Nenhum estabelecimento registrado ou relacionado pode ser vendido ou arrendado, sem que concomitantemente seja feita a competente transferncia de responsabilidade do registro ou do relacio-namento para a nova firma.

    1 No caso do comprador ou arrendatrio se negar a promover a transferncia, deve ser feita, pelo vendedor ou locador, imediata comu-nicao escrita D. I. P. O. A., esclarecendo os motivos da recusa.

    2 As firmas responsveis por estabelecimentos registrados ou re-lacionados durante as fases do processamento da transao comercial, devem notificar aos interessados na compra ou arrendamento a situa-o em que se encontram, em face das exigncias deste Regulamento.

    3 Enquanto a transferncia no se efetuar, continua responsvel pelas irregularidades que se verifiquem no estabelecimento, a firma em nome da qual esteja registrado ou relacionado.

    4 No caso do vendedor; ou locador ter feito a comunicao a que se refere o pargrafo 1, e o comprador ou locatrio no apresentar, dentro do prazo mximo de trinta dias, os documentos necessrios , transferncia respectiva, cassado o registro ou relacionamento do estabelecimento, o qual s ser restabelecido depois de cumprida a exigncia legal.

    5 Adquirido o estabelecimento, por compra ou arrendamento dos imveis respectivos e realizada a transferncia do registro ou relacio-namento, a nova firma obrigada a cumprir todas as exigncias formu-ladas ao anterior responsvel, sem prejuzo de outras que venham a ser determinadas.

    Art. 75. O processo de transferncia deve obedecer, no que lhe fr aplicvel, ao mesmo critrio estabelecido, para o registro ou relaciona-mento.

    Art. 76. Tratando-se de estabelecimentos reunidos em grupo e per-tencentes mesma firma, respeitada, para cada um, a classificao que lhe couber, dispensando-se apenas a construo isolada de depen-dncias que possam ser comuns.

    TTULO V Higiene dos estabelecimentos

    Art. 77. Todas as dependncias e equipamento dos estabelecimen-tos devem ser mantidos em condies de higiene, antes, durante e aps a realizao dos trabalhos industriais: as guas servidas e residuais tero destino conveniente. podendo a D.