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 MAPA HIDROGEOLÓGICO DO RIO GRANDE DO SUL: UM AVANÇO NO CONHECIMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO ESTADO Marcos A. de Freitas 1 , José L. F. Machado 1 , Ana C. Viero 1 , Douglas R. Trainini 1 , Andréa de O. Germano 1 , Antonio P. Glugliotta 1 , Bráulio R. Caye 1 , Geraldo de B. Pimentel 1 , José L. Marques 1 , Marcelo Gofferman n 1 , Paulo R.R. da Silva 1  RESUMO - Este trabalho apresenta os resultados preliminares da execução do Projeto Mapa Hidrogeológico do Rio Grande do Sul. O m apeamento, na escala 1:750.000, vem sendo desenvolvido pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, através de convênio firmado com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul. O Projeto reúne as informações hidrogeológicas existentes e levanta dados de campo nos trabalhos de cadastramento de poços e mapeamento hidrogeoló gico. Até o presente, foram cadastrados 3850 poços tubulares, que estão alimentando um  ba nc o de da do s que uti liz a o Sis tem a de Inf orm õe s de Ág ua s Subter rân eas - SIA GA S. A realização de seções hidroestratigráficas juntamente com as informações do cadastramento de poços resultou no mapa preliminar dos domínios hidrogeológicos. Os resultados deste Projeto constituirão subsídios técnicos indispensáveis para a gestão racional dos recursos hídricos subterrâneos do Rio Grande do Sul. ABSTRACT - This paper presents the preliminary results of the  Hydro geolog ical Map of Rio Grande do Sul State Project . The mapping, in a 1:750,000 scale, is being developed by CPRM – Brazilian Geologic al Survey, as a partnership with the State Governme nt of Rio Grande do Sul. The Project gathers the existing hydrogeological information and promotes field inspection data of the works done for the mapp ing of we lls and h ydrogeolo gical condit ions. Up to the moment, 3,850 wells have already been identified and all relevant information has been input into a database that uses the SIAGAS – Groundwater Information System. The use of hydrostratigraphic analy sis together with the wells’ mapping information resulted in a preliminary map of the hydrogeological domains. The output of this Project will be an essential source of information to promote the rational management of Rio Grande do Sul State water resources. Palavras-chave:- Rio Grande do Sul, Sistema Aqüífero Guarani, SIAGAS 1  CPRM – Serviço Geológico do Brasil, Rua Banco da Província 105, Porto Alegre, RS cep 90.840-030, tel.(51) 32337311, fax (51) 32337772, [email protected]

Mapa Hidro Rs

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MAPA HIDROGEOLGICO DO RIO GRANDE DO SUL: UM AVANO NO CONHECIMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS NO ESTADO Marcos A. de Freitas 1 , Jos L. F. Machado 1 , Ana C. Viero 1 , Douglas R. Trainini 1 , Andra de O. Germano 1 , Antonio P. Glugliotta 1 , Brulio R. Caye 1 , Geraldo de B. Pimentel 1 , Jos L. Marques 1 , Marcelo Goffermann 1 , Paulo R.R. da Silva 1

RESUMO - Este trabalho apresenta os resultados preliminares da execuo do Projeto Mapa Hidrogeolgico do Rio Grande do Sul. O mapeamento, na escala 1:750.000, vem sendo

desenvolvido pela CPRM - Servio Geolgico do Brasil, atravs de convnio firmado com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul. O Projeto rene as informaes hidrogeolgicas existentes e levanta dados de campo nos trabalhos de cadastramento de poos e mapeamento hidrogeolgico. At o presente, foram cadastrados 3850 poos tubulares, que esto alimentando um banco de dados que utiliza o Sistema de Informaes de guas Subterrneas - SIAGAS. A realizao de sees hidroestratigrficas juntamente com as informaes do cadastramento de poos resultou no mapa preliminar dos domnios hidrogeolgicos. Os resultados deste Projeto constituiro subsdios tcnicos indispensveis para a gesto racional dos recursos hdricos subterrneos do Rio Grande do Sul.

ABSTRACT - This paper presents the preliminary results of the Hydrogeological Map of Rio Grande do Sul State Project. The mapping, in a 1:750,000 scale, is being developed by CPRM Brazilian Geological Survey, as a partnership with the State Government of Rio Grande do Sul. The Project gathers the existing hydrogeological information and promotes field inspection data of the works done for the mapping of wells and hydrogeological conditions. Up to the moment, 3,850 wells have already been identified and all relevant information has been input into a database that uses the SIAGAS Groundwater Information System. The use of hydrostratigraphic analysis

together with the wells mapping information resulted in a preliminary map of the hydrogeological domains. The output of this Project will be an essential source of information to promote the rational management of Rio Grande do Sul State water resources.

Palavras-chave:- Rio Grande do Sul, Sistema Aqfero Guarani, SIAGAS

1

CPRM Servio Geolgico do Brasil, Rua Banco da Provncia 105, Porto Alegre, RS cep 90.840-030, tel.(51) 32337311, fax (51) 32337772, [email protected]

INTRODUO

Nos ltimos anos o Estado do Rio Grande do Sul vem enfrentando graves problemas envolvendo os seus recursos hdricos, entre os quais a contaminao dos mananciais superficiais e as freqentes estiagens, intensificando a busca pelas guas subterrneas. Em funo desta situao, os governos federal e estadual esto promovendo, alm de outras medidas emergenciais, programas de perfurao de poos visando aumentar a oferta de gua para a populao. No entanto, estas iniciativas podem ser melhor conduzidas se fundamentadas em um maior conhecimento da hidrogeologia do Estado. Diante deste quadro, a CPRM - Servio Geolgico do Brasil e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, atravs da Secretaria das Obras Pblicas e Saneamento, com a intervenincia do Departamento de Recursos Hdricos e Saneamento e do Fundo de Investimento em Recursos Hdricos, assinaram um convnio e executam um projeto, iniciado em setembro de 2003 com

trmino previsto para o ms de julho de 2005, para elaborao do Mapa Hidrogeolgico do Rio Grande do Sul, na escala 1:750.000. Um dos objetivos do convnio fornecer informaes e conhecimentos como subsdio ao gerenciamento de recursos hdricos, em nvel de

macroplanejamento. Como produto do cenrio abrangente e integrado, sero destacadas as caractersticas gerais dos aqferos e das provncias hidrogeolgicas do Estado de forma acessvel ao usurio planejador, aos tcnicos envolvidos no setor e aos usurios do setor privado que tambm utilizam gua subterrnea. Este projeto, ao seu final, ser uma grande ferramenta na gesto dos recursos hdricos subterrneos, permitindo avaliar de modo regional a potencialidade dos aqferos, suas condies de recarga, aspectos de qualidade das guas subterrneas, grau de vulnerabilidade contaminao, problemas de superexplotao e esgotamento.

EVOLUO DO CONHECIMENTO HIDROGEOLGICO NO RIO GRANDE DO SUL

O Estado do Rio Grande do Sul, em relao ao conhecimento hidrogeolgico do seu territrio, marcado pela pequena produo de trabalhos relacionados com a pesquisa de gua subterrnea. Dos trabalhos mais aprofundados e pioneiros sobre os aqferos, temos o apresentado por Abro Hausmann, em 1965, intitulado Esboo Hidrogeolgico do Rio Grande do Sul, que pode ser considerado como um marco na literatura hidrogeolgica sul-rio-grandense, e por muitos anos permaneceu como a nica fonte de informao sobre as provncias hidrogeolgicas no Estado.

Outro trabalho considerado como um marco no conhecimento da potencialidade dos aqferos e do Sistema Aqfero Guarani (SAG), foi o relatrio denominado Projeto Hidrogeologia da Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul, produzido pela CPRM em 1973. Este projeto mapeou uma rea de 67.000 km2 , com levantamentos geolgicos, hidrogeolgicos, alm de cadastramento de poos tubulares, escavados e fontes. Vrios ambientes geolgicos foram abrangidos, sendo que os principais aqferos mapeados foram os sistemas baslticos e porosos do Trissico ao Cretceo. Com relao aos trabalhos regionais de nvel acadmico, temos os estudos dos aqferos porosos e baslticos fraturados que pertencem rea de ocorrncia do SAG e que foram objeto de dissertaes de mestrado e teses de doutorado, as quais pela sua importncia citaremos aquelas defendidas junto ao Instituto de Pesquisas Hidrulicas e Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia da UFRGS: -Estudo Hidrogeolgico para a instalao de captagem de guas subterrneas no arenito Botucatu, municpio de Alegrete (RS) de Schrader (1970); -Pesquisa sobre o Aqfero Basltico da Regio Sudoeste do Rio Grande do Sul de Martins (1979); -Estudo Hidrogeolgico nas Provncias Litolgicas do Estado do Rio Grande do Sul, de Sanberg (1980); -Caractersticas Hidrodinmicas dos Aqferos Baslticos do Rio Grande do Sul, de Dewes (1980); -Estudo Hidrogeoqumico das guas Subterrneas no Estado do Rio Grande do Sul, de Abreu (1981); -Banco de Dados Hidrogeolgicos e Anlise Estatstica da Vazo dos Poos do Estado do Rio Grande do Sul, de Pessa (1982); -Anlise Estrutural e Hidrogeolgica do Aqfero Fraturado da Formao Serra Geral Regio Noroeste do Rio Grande do Sul, de Mbus (1987); -Caracterizao Morfoestrutural e Hidrogeolgica de Aqferos em Meio Fraturado atravs de Tcnicas de Sensoriamento Remoto e Anlise Estatstica em setor do Planalto Meridional RS, de Takahashi (1991); -Anlise Hidrogeolgica da Regio Sudoeste do Rio Grande do Sul atravs de Tcnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, de Eilers (1993); -Aplicaes de Sensoriamento Remoto e Anlise de Lineamentos em Estudos Tectnicos na Regio de So Francisco de Assis, Poro da Borda Meridional da Bacia do Paran, de Frasca (1996); -Integrao de Dados Geolgicos para Prospeco de Aqferos Fraturados em Trecho da Bacia Hidrogrfica Taquari-Antas (RS), de Reginato (2003).

Outra

relevante

pesquisa,

intitulada

Fcies,

estratificao

hidrogeoqumica

e

seus

controladores geolgicos em unidades hidrogeolgicas do Sistema Aqfero Serra Geral na Bacia do Paran, Rio Grande do Sul, de Lisboa (1996). Ainda com relao aos trabalhos regionais sobre os aqferos no Rio Grande do Sul, deve ser mencionada a publicao da Acta Geologica Leopoldensia, Srie Mapas, intitulada Provncias Hidrogeolgicas do Rio Grande do Sul, de Hausmann (1995). Com relao aos mapeamentos hidrogeolgicos em reas de ocorrncia do SAG, eles so ainda mais raros. Dentre estes mapeamentos pode ser citado o Mapa de Previso de Recursos Hdricos Subterrneos da Folha de Santa Maria, em escala 1:100.000, de Machado (1994). Machado (1998), com o trabalho intitulado Hidroestratigrafia Qumica Preliminar dos Aqferos da Regio Central do RS, confirma que o Membro Passo das Tropas, da Formao Santa Maria, o aqfero mais importante da regio central do estado. Tambm so registrados vrios artigos de hidrogeologia, publicados em revistas

especializadas e congressos da ABAS (Associao Brasileira de guas Subterrneas) e da ABRH (Associao Brasileira de Recursos Hdricos), que tratam de reas dispersas nos diversos aqferos do Rio Grande do Sul.

PROJETO MAPA HIDROGEOLGICO DO RIO GRANDE DO SUL

O Projeto Mapa Hidrogeolgico do Rio Grande do Sul rene as principais informaes existentes nos trabalhos acima citados, somado aos dados levantados em campo nas atividades de cadastramento de poos e mapeamento hidrogeolgico, que vm sendo realizadas pelas equipes da CPRM. O cadastramento de poos tubulares tem por objetivo a obteno de informaes para a elaborao do mapa hidrogeolgico, alm da gerao de um banco de dados georreferenciado. Inicialmente, foram consultados os arquivos e bancos de dados dos rgos do Estado que perfuram poos tubulares, visando a orientao e qualificao do cadastramento no campo. Adicionalmente, foram feitos contatos com empresas de perfurao de poos para obteno de informaes litolgicas, construtivas e de qualidade de gua dos poos tubulares. Os contatos mantidos so constantes na medida em que surgem novos dados ou se verificam pendncias naqueles obtidos em campo. Alm destas fontes de informao, foram consultados cerca de 2300 poos no SIAGAS, perfurados por diferentes empresas e rgos pblicos. A sistemtica de trabalho adotada compreende a execuo de uma varredura territorial completa, buscando cadastrar o mximo de poos possveis nos municpios onde aflora o aqfero

Guarani ou onde ele esteja mais prximo da superfcie (Figura 1). Nas demais reas, o objetivo cadastrar pelo menos 3 poos representativos por municpio. Os dados obtidos em campo so transcritos para os Boletins de Entrada de Dados BED, do Sistema de Informaes de gua Subterrnea SIAGAS.

NBRASIL

rea com cadastramento de poos por varredura territorial

Figura 1 rea selecionada para cadastramento de poos tubulares por varredura territorial.

O SIAGAS compreende um cadastro nacional de pontos de gua desenvolvido pela CPRM, com o objetivo de subsidiar e apoiar a gesto dos recursos hdricos no Brasil. Consiste em um sistema pblico e com acesso gratuito, que tem por meta aglutinar os dados e informaes dispersas em bancos regionais e particulares, antes de difcil acesso aos usurios. A alimentao do banco de dados realizada pela Superintendncia Regional de Porto Alegre (SUREG/PA) desde 1996, contando sempre com a colaborao das empresas de perfurao de poos e de rgos pblicos, como a Companhia Riograndense de Saneamento CORSAN, Secretaria de Desenvolvimento e Obras do Estado do Rio Grande do Sul - atravs do Projeto Audes e Poos, e o Departamento de Comandos Mecanizados DCM, da Secretaria de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul. Projetos executados pela CPRM constituem outra importante fonte de alimentao da base de dados.

No cadastramento de campo, so verificados: as coordenadas do poo com receptor de navegao GPS - Geographical Position System; a situao do poo; dados do proprietrio; nveis; dados de testes de bombeamento; equipamento de bombeamento; aspectos construtivos

(revestimento, laje sanitria); uso da gua e vazo mensal produzida. A cada poo atribuda uma sigla e realizado o seu registro fotogrfico para mostrar as condies em que se encontram os poos na ocasio do cadastro (Figura 2). Dados de pH, condutividade eltrica e temperatura so medidos com laboratrios mveis (Figura 3). Quando disponveis, so obtidas anlises fsicoqumicas e bacteriolgicas junto aos proprietrios.

Figura 2 Registro fotogrfico do poo com placa de identificao

Figura 3 Laboratrio mvel constitudo por medidor de pH e condutivmetro

Os trabalhos de coleta de dados geolgicos, hidrogeolgicos e mapeamento vm sendo direcionados a fim de aprimorar e ampliar os conhecimentos dos diversos sistemas aqferos no Rio Grande do Sul. Para isso, esto sendo realizadas sees geolgicas e hidroestratigrficas com a finalidade de interpretar a distribuio das vrias unidades litoestratigrficas.

RESULTADOS PRELIMINARES

At o presente, foram cadastrados no campo 1550 poos localizados na poro centro-leste do Estado. Alm destes, o banco de dados do Projeto j possui 2300 poos existentes na base do SIAGAS, totalizando 3850 poos cadastrados, que esto representados na Figura 4. A cartografia hidrogeolgica evoluiu a partir da realizao de sees hidroestratigrficas e das informaes do cadastramento de poos, resultando no mapa preliminar dos sistemas

hidrogeolgicos (Figura 5). Entende-se por sistemas hidrogeolgicos um conjunto de unidades litoestratigrficas que apresentam comportamento hidrogeolgico semelhante. O mapa foi

elaborado a partir da interpretao hidrogeolgica das unidades litoestratigrficas do Mapa Geolgico do Rio Grande do Sul executado pela CPRM (no prelo) e representa o primeiro passo do mapeamento hidrogeolgico na escala 1:750.000. As litologias foram agrupadas segundo suas semelhanas no comportamento hidrogeolgico. Desta forma so apresentados 09 sistemas, descritos a seguir: Aqferos Fissurais do Escudo Cristalino aqferos descontnuos, relacionados a rochas gneas e metamrficas fraturadas do escudo cristalino; Aqferos Porosos Permianos aqferos contnuos intergranulares relacionados s formaes arenticas Rio Bonito e Grupo Itarar; Aquitardos Permianos aquitardos relacionados aos sedimentitos finos (argilitos e siltitos) das formaes Palermo, Irati, Estrada Nova e Rio do Rasto; Aqferos Porosos Trissicos - aqferos contnuos intergranulares relacionados s formaes arenosas Pirambia, Sanga do Cabral e Santa Maria; Aqferos Porosos Eo-Cretceos - aqferos contnuos intergranulares relacionados s formaes arenticas Guar e Botucatu; Aqferos Fissurais Serra Geral aqferos descontnuos relacionados s lavas bsicas e cidas da Formao Serra Geral; Aqferos Porosos Cenozicos Costeiros aqferos intergranulares relacionados aos depsitos arenosos costeiros; Aqferos Porosos Cenozicos Coluvionares aqferos intergranulares relacionados aos colvios e depsitos de encosta;

Aqferos Porosos Cenozicos Aluvionares aqferos intergranulares relacionados aos espessos depsitos aluvionares recentes.S # S # S# #S S # SS ## S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S S # # SS ## S # S S S # # # # S S SS # ## S # SS ## S # S # SS S S # S ### # # S S S # # # S # S S # # S # S S #S # S # S # SS SS ## ## S # S # S # S S S S S S SSS S S # # # # # # ### # # S # S # S # S # S # S # S # S # SS ## S # S # S S # # S SS S SS # ## # ## S # S # S # S # S # SS SSS S S S S S S SS ## ### # # # # # # ## S # S # S # SS S SS ## # ## S # S # S # S S # # S # S # S # S # S S S # # # S # # S # SS ## S S S S S S SS # # # ## S ## # # # # S # S # S S S # S # S # S ## # S S# S# S S SSSS # #### S # S # S # S # S S # S S # S # # S SS S # ## # S# S # S S S # # # S # SS # S S # S S # # S S SS S # # ## # S S # S # S # # # # # S S ## # # # S # S # S S # # #S S S S # # # S # S # S S # SSSSSS SS SS ###### ## ## S # S S # S S SSSSSS S S # # ###### # # S SSSSSS # ###### SS SS ##S ## S S # # S S# # S S S SS S S # # # ## # # S S # S S# SSS # # S# # # SS # S S ##S # # SS # ## S # S # # S S SSSSSSSSSSS S S ########### # # S # S # S S S # # S # SSS S SSS S S ### # ### # # S # # # S # S SS S S # # ## # # S # S # S # S SS S SS S ## # ## # SS# S # #S # S # # S S S # # # # SSS S S # # # # S# S # S S# S # #S # S #S S S SS ## S SSS S S # ### # # S SSS S S S # ### # # # SS S # ## # S # S # S S S SS # # # ## S # SS ## S # SS S ## # SS SSSS ## #### SS ## S # S S SS # # ## S S S SS S # # # ## # S # S # S # S # SS ## S # S S SSSS S S # # #### # # SS ## S S S S # # # # S SS # ## S # S # S S # # SS S SSS SS ## # ### ## S # # S S S S S # # # # # SS SS S ## ## # S # S # S # S S # ## # # SSSS #### S SS SS S # ## ## # S # S # S S # # # S S # S # S SS S S # S # S # S # S SS # ## S # # # S S SS ## SS ## S # S S S S # # # # SSS ### SS ## SS ## S # S # S S # SS ## S # S # S # # # S # # S S # S SS # ## SS ## S # S # SS ## S # S # S S # S # S # S # S S # # S # S # S S S SS # # # ## S # S S S # # # S S # # S # S # S # S S S# # S # S #S S SS # # # # ## S #S S # S # S # S # S S # # SS S S S ## # # # S # S # S # S # SSS ### S # SSS ### S # S # S # S S # # S # S # S # S # S # S # S S # # S # S S # # S # S # S S S SS S # # # ## # S S # # S # S ## # ## ## ## ## # # S # SS S SS SS SS SS S S # S # S # S # S # SSSS S S SS #### # # ## S S # # SS ## SSSSSSSSSS SSS ########## ### SSSSSSSS # # ######## SS S SSS SS # ### ## SS ## S # S SSSSSS # # ###### SSS ### S S S S # # # S # S # S # S SS # ## SS ## S # S # S # S # SSS ### S # S # S SS # ## S # S # S # S # S SS # ## S # S S # # SS ## S # S # SSSSS ##### SS S ## # S # S # S # S SS S S # ## # # SS ## S S # # S S # # S # S # SS ## S # S # S # S # S # S S # # S # S # S SS # ## SS ## S # S # S # S # S S # # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # SS ## S # S # S # S S # # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # SS ## S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # SS ## S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S S # # S S # S # # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # SS ## S # SSS ### SS ## S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # SS ## S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S SS S # ## # SSSSS ##### S # S # S # SSS S S ### # # S # SS S ## # SS S ## # S S # # # S S # SSS ### SS SS SS ## ## ## S SS # ## S # S S # # S # S # S # SS SS ## ## SS ## S # S S SS # # ## S # S # S # SS ## S # SS ## S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S S # # S # S # S # S # S # SS ## S # S # S # S# #S SS ## S # SS ## S # S # S # S # S # S # S # S # S # S # S #

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Figura 4. Distribuio espacial dos poos tubulares cadastrados no Rio Grande do Sul

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AQUIFEROS POROSOS CENOZOICOS ALUVIONARES AQUIFEROS POROSOS CENOZOICOS COLUVIONARES AQUIFEROS POROSOS CENOZOICOS COSTEIROS AQUIFEROS FISSURAIS SERRA GERAL AQUIFEROS POROSOS EO-CRETACEOS AQUIFEROS POROSOS TRIASSICOS AQUITARDOS PERMIA NOS AQUIFEROS POROSOS PERMIANOS AQUIFEROS FISSURAIS ESCUDO CRISTALINO DIVIS O ESTADUAL DE BACIA HIDROGRFICA

Figura 5 - Mapa preliminar dos sistemas hidrogeolgicos do Estado do Rio Grande do Sul

As sees geolgicas e hidroestratigrficas realizadas na primeira etapa do mapeamento hidrogeolgico enfocaram as vrias unidades, desde o perodo Trissico at o Cretceo. Para um melhor entendimento das sees, foram visitados os poos que atravessam o basalto e atingem o aqfero Guarani, alguns deles de grande profundidade: Cotipor - 2 poos (280m e 350m); Caxias do Sul - Vila Cristina (120m), Hotel Reynolds (trancado aos 660m), Vila Seca (600m) e CESA (733m); Veranpolis Usina Velha (530m); Nova Prata Atansio N1 (1.300m), Santa Brbara (712m) e Aventura (636m). As principais sees so descritas e interpretadas a seguir: Sul. Nesta regio encontram-se as maiores alternncias de afloramentos do topo da Formao Botucatu e base da Formao Serra Geral. A Formao Botucatu, composta por arenitos finos e mdios com estratificao cruzada, ocupa praticamente todos os vales, em especial aqueles onde assentam-se a cidade de Picada Caf e a localidade de Vila Cristina, pertencente ao municpio de Caxias do Sul. As maiores altitudes invariavelmente so dominadas pelos derrames de lavas. Nas reas de menor altitude, como em Estncia Velha, ocorrem rochas correlacionadas com a Formao Pirambia. Os poos que atravessam esta formao, apesar das litologias elicas, apresentam menor potencialidade hdrica quando comparados com aqueles perfurados na Formao Botucatu. Em Caxias do Sul a profundidade do topo do SAG est no entorno de 700 metros, com cotas do nvel esttico em +160 metros. O aqfero com porosidade especfica em torno de 20%, possui gua termal que, no entanto, devido a grande profundidade apresenta altos custos para a captao. Seo Cotipor Veranpolis Nova Prata Nova Bassano Seo Estncia Velha Picada Caf Nova Petrpolis Vila Cristina Caxias do

Esta regio a mais nova fronteira do Estado do Rio Grande do Sul com relao ocorrncia de guas termais, prprias para a instalao de estncias tursticas. As cotas dos nveis estticos dos poos perfurados esto aproximadamente entre +200 e +130 metros e em todos eles ocorrem litologias correlacionveis aos arenitos da Formao Botucatu capeadas pelos derrames vulcnicos. As temperaturas encontradas oscilam entre 33C e 41C, prestando-se para a utilizao em aproveitamentos geotrmicos e balnerios.

Seo Lajeado Estrela Bom Retiro do Sul Taquari

A regio abrangida por esta seo mostrou-se extremamente complexa do ponto de vista estrutural, litolgico e hidroestratigrfico. Do ponto de vista estrutural, ela encontra-se afetada pelo sistema de falhamentos de direo nordeste, associados com a Zona de Cisalhamento Dorsal de Canguu, estando na fronteira do bloco alado da Fachada Atlntica. Quanto s litologias, os poos atravessam ora arenitos elicos capeados por derrames de lavas, ora intercalaes de leitos fraturados e leitos porosos, tornando difcil a visualizao e individualizao do topo da Formao Botucatu. Tambm ocorrem aqferos predominantemente argilosos com lentes finas arenosas, aflorantes e em grande parte da rea recobertos por litologias baslticas. A hidroestratigrafia pode ser resumida como aqferos porosos confinados por litologias fraturadas do Serra Geral. Os aqferos so representados pelas Formaes Botucatu, Caturrita e Passo das Tropas. Seo Cruzeiro do Sul Venncio Aires Santa Cruz do Sul

A regio de Cruzeiro do Sul at Santa Cruz do Sul caracteriza-se pela quase total ausncia de arenitos elicos da Formao Botucatu. Predominam aqui os poos em que o aqfero basltico est em contato direto com aqferos do Grupo Rosrio do Sul, destacando-se o Aqfero Passo das Tropas. Seo Pantano Grande Rio Pardo Santa Cruz do Sul

Nas proximidades de Pantano Grande, sentido de Rio Pardo, afloram litologias das Formaes Rio do Rasto e Pirambia. A Formao Rio do Rasto, considerada um aquitardo que limita a base do Sistema Aqfero Guarani, apresenta-se como uma sucesso de pelitos arroxeados ou levemente avermelhados e acinzentados com muitas concrees pequenas e elipsoidais e uma estrutura geral plano-paralela. A Formao Pirambia apresenta-se francamente arenosa,

avermelhada e com estruturas acanaladas e de convoluo, alm de, no topo do afloramento, apresentar arenitos mais finos com estruturao elica cruzada. At as proximidades de Rio Pardo, apesar da falta de afloramentos, supe-se, pela morfologia, que predominem as rochas sedimentares da Formao Pirambia. Nesta regio, com a presena de litologias arenosas, esta formao comporta-se como o primeiro nvel aqfero do Sistema Aqfero Guarani.

Nas imediaes da entrada da cidade de Rio Pardo aparecem as melhores exposies da Formao Sanga do Cabral, com arenitos finos a muito finos, siltitos arenosos e argilosos de cores avermelhadas e rosadas, em que predominam estruturas acanaladas de origem fluvial. A presena predominante de fraes arenosas finas e de pelitos faz com que esta formao seja considerada mais como um aquitardo do que propriamente um aqfero. Nas proximidades de Santa Cruz do Sul ocorrem litologias do Membro Alemoa da Formao Santa Maria e da Formao Caturrita. Na regio do Distrito Industrial afloram os sedimentos slticoargilosos do Membro Alemoa com colorao avermelhada, homogneos e aspecto erosivo bastante caracterstico. Ao norte da cidade, a Formao Caturrita aflora sob a forma de lentes sigmoidais de arenitos finos, formando uma fcies deltica em conjunto com os pelitos avermelhados. Observamse tambm muitas concrees calcferas na base das camadas arenosas. Alm destas unidades, ocorre em subsuperfcie o Membro Passo das Tropas, da Formao Santa Maria, que constitui o principal aqfero captado na regio. Seo Santa Maria So Pedro do Sul Mata

Na cidade de Santa Maria situam-se afloramentos considerados representativos do Membro Passo das Tropas da Formao Santa Maria, que um dos principais aqferos da regio central. Entre estes, um dos mais importantes a Seo-Tipo do Membro Passo das Tropas (Bortoluzzi, 1974), nas proximidades do arroio de mesmo nome, na estrada Santa Maria - So Sep, alm de outros afloramentos com relaes de contato da Formao Sanga do Cabral com o Membro Passo das Tropas. Nesta regio foram identificados poos tubulares que captam guas do Membro Passo das Tropas e outros que captam guas provenientes do aqfero Pirambia, neste caso com artesianismo jorrante e guas de maior salinidade. Entre So Pedro do Sul e Mata observam-se afloramentos da Formao Botucatu, inclusive com relaes de contato do mesmo com o Arenito Mata, que ocorre no topo da Formao Caturrita. Em um desses afloramentos pode ser avaliada uma fonte de contato entre as duas formaes. O Arenito Mata, aflorante na cidade de mesmo nome, caracteriza-se pela ocorrncia de troncos silicificados e origem fluvial, com faciologia muito semelhante ao Membro Passo das Tropas. Em direo ao municpio de Jaguari, aps cruzar o Sistema de Falhamentos Jaguari-Mata, ocorrem os primeiros afloramentos da Formao Guar. Os arenitos apresentam-se silicificados, esbranquiados, com granulometria fina e muito semelhantes a um quartzito.

Seo Jaguari Santiago So Francisco de Assis - Manoel Viana.

Entre os municpios de Jaguari e Santiago ocorre o contato entre as litologias cidas da Formao Serra Geral e as rochas gondunicas. Em Nova Esperana do Sul, encontra-se o mais importante conjunto de cavernas nos arenitos elicos da Formao Botucatu, com extenso total de galerias da ordem de 500 metros e com pelo menos duas nascentes de gua em fraturas do arenito. No municpio de Unistalda, ocorre novamente o contato entre as litologias arenosas elicas e baslticas em cotas superiores a 300 metros, sendo que a situao topo-estrutural dos aqferos mostra-se muito desfavorvel ao armazenamento de gua. Entre Santiago e So Francisco de Assis, aps o contato das litologias da Formao Serra Geral com as gondunicas, vislumbra-se uma morfologia de mesetas, algumas de extenso superior a um quilmetro, que correspondem ao topo silicificado da Formao Guar, de origem fluvial nesta regio. De So Francisco de Assis em direo ao municpio de Manoel Viana, predominam as litologias arenosas da Formao Guar, muito alteradas inclusive com a formao de bossorocas e arenizao (campos de areia). Na cidade de Manoel Viana voltam a aparecer as litologias arenosas da Formao Botucatu, capeadas por derrames vulcnicos da Formao Serra Geral.

CONSIDERAES FINAIS

Nas prximas etapas esto previstas: a concluso do cadastramento por varredura na rea de ocorrncia do SAG e dos poos representativos no restante do Estado (Banco de Dados); interpretao dos dados de hidrodinmica (fluxos de gua nos diversos domnios aqferos), hidrulica (vazes esperadas e potencialidade dos domnios aqferos) e hidroqumica

(caracterizao dos tipos qumicos e qualidade das guas dos domnios aqferos), e plotagem em mapa, na escala 1:750.000, dos principais domnios aqferos delimitados atravs da compilao, cadastramento, interpretao e integrao dos dados. Com a concluso deste projeto, o Estado do Rio Grande do Sul ir dispor de um sistema de informaes hidrogeolgicas composto por um mapa e banco de dados georreferenciado, o que constituir um subsdio tcnico indispensvel para a gesto e uso racional dos seus recursos hdricos subterrneos.

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