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CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA REDE BÁSICA DE SAÚDE 1. Marcos Lógicos NORMATIVAS INTERNACIONAIS Publicação/Origem Ano Ementa DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS 1948 Lista os direitos e deveres fundamentais de todo ser humano. Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem 1948 Resolução XXX, Ata Final, aprovada na IX Conferência Internacional Americana, em Bogotá, em abril de 1948. Cita os direitos essenciais do homem, que os Estados americanos devem reconhecer. CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS – PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA 1969 Cita os deveres dos Estados e os direitos protegidos. DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA 1978 Define diretrizes da atenção básica. O documento foi assinado na Conferência Internacional sobre cuidados primários de Saúde. DECLARAÇÃO DE VIENA E PROGRAMA DE AÇÃO 1993 Reafirma o empenho de todos os Estados em cumprirem as suas obrigações no tocante à promoção do respeito universal, da observância e da proteção de todos os direitos do homem e liberdades fundamentais para todos, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, com outros instrumentos relacionados com os Direitos do homem e com o direito internacional. PLATAFORMA DE AÇÃO DA CONFERÊNCIA MUNDIAL DE DIREITOS HUMANOS 1993 Em junho de 1993, representantes de países e de ONGs (organizações não- governamentais) de todo o mundo reuniram-se em Viena, Áustria, na Conferência Mundial sobre Direitos Humanos. Organizações defensoras dos 1

Mapeamento Rede Basica de Saude

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CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA

Conselho Federal de Psicologia

Centro de Referncia Tcnica em Psicologia e Polticas Pblicas

Levantamento dos marcos lgicos e legais da Rede Bsica de Sade

1. Marcos Lgicos

NORMATIVAS INTERNACIONAIS

Publicao/OrigemAnoEmenta

Declarao Universal dos Direitos Humanos1948Lista os direitos e deveres fundamentais de todo ser humano.

Declarao Americana dos Direitos e Deveres do Homem1948Resoluo XXX, Ata Final, aprovada na IX Conferncia Internacional Americana, em Bogot, em abril de 1948. Cita os direitos essenciais do homem, que os Estados americanos devem reconhecer.

Conveno Americana sobre Direitos Humanos Pacto de San Jos da Costa Rica1969Cita os deveres dos Estados e os direitos protegidos.

Declarao de Alma-Ata1978Define diretrizes da ateno bsica. O documento foi assinado na Conferncia Internacional sobre cuidados primrios de Sade.

Declarao de Viena e Programa de Ao1993Reafirma o empenho de todos os Estados em cumprirem as suas obrigaes no tocante promoo do respeito universal, da observncia e da proteo de todos os direitos do homem e liberdades fundamentais para todos, em conformidade com a Carta das Naes Unidas, com outros instrumentos relacionados com os Direitos do homem e com o direito internacional.

Plataforma de Ao da Conferncia Mundial de Direitos Humanos1993Em junho de 1993, representantes de pases e de ONGs (organizaes no-governamentais) de todo o mundo reuniram-se em Viena, ustria, na Conferncia Mundial sobre Direitos Humanos. Organizaes defensoras dos direitos das mulheres trabalharam durante anos nos nveis nacional, regional e global para garantir que os direitos das mulheres fossem reconhecidos como direitos humanos e que a violncia de gnero fosse includa na discusso.

Protocolo de San Salvador1998Protocolo Adicional Conveno Interamericana Sobre Direitos Humanos em Matria de Direitos Econmicos, Sociais e Culturais.

MARCOS NACIONAIS

Publicao/OrigemAnoEmenta

Norma Operacional Bsica - NOB SUS 01/961996A Norma Operacional Bsica tem por finalidade primordial promover e consolidar o pleno exerccio, por parte do poder pblico municipal e do Distrito Federal, da funo de gestor da ateno sade dos seus muncipes (Artigo 30, incisos V e VII, e Artigo 32, Pargrafo 1, da Constituio Federal), com a conseqente redefinio das responsabilidades dos Estados, do Distrito Federal e da Unio, avanando na consolidao dos princpios do SUS.

Programa Nacional de Direitos Humanos I1996O Programa enumera as propostas de aes governamentais, a fim de fortalecer a democracia, promover e aprimorar o sistema de proteo aos direitos humanos.

Programa Nacional de Direitos Humanos II2002Atualizao do Programa Nacional de Direitos Humanos. O PNDH II deixa de circunscrever as aes propostas a objetivos de curto, mdio e longo prazo, e passa a ser implementado por meio de planos de ao anuais, os quais definiro as medidas a serem adotadas, os recursos oramentrios destinados a financi-las e os rgos responsveis por sua execuo.

Norma Operacional da Assistncia Sade NOAS/SUS 2002Amplia as responsabilidades dos municpios na ateno bsica; estabelece o processo de regionalizao como estratgia de hierarquizao dos servios de sade e de busca de maior equidade; cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gesto do Sistema nico de Sade e procede a atualizao dos critrios de habilitao de estados e municpios.

Plano Nacional de Sade2004O objetivo do Plano promover o cumprimento do direito constitucional sade, visando a reduo do risco de agravos e o acesso universal e igualitrio s aes para a sua promoo, proteo e recuperao , assegurando a eqidade na ateno, aprimorando os mecanismos de financiamento, diminuindo as desigualdades regionais e provendo servios de qualidade, oportunos e humanizados.

Plano Nacional de Educao em Direitos Humanos2006Verso atual do PNEDH. A estrutura do documento estabelece concepes, princpios, objetivos, diretrizes e linhas de ao, contemplando cinco grandes eixos de atuao: Educao Bsica; Educao Superior; Educao No-Formal; Educao dos Profissionais dos Sistemas de Justia e Segurana Pblica e Educao e Mdia.

2. Marcos Legais

TipoIdent.DatargoEmenta

Constituio

Federal do Brasil

05/10/88Assemblia Nacional ConstituinteConjunto de normas, regras e princpios supremos do ordenamento jurdico do pas.

Lei8.08019/09/90PRDispe sobre as condies para a promoo, proteo e recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes. Institui o Sistema nico de Sade.

Lei8.14228/12/90PRDispe sobre a participao da comunidade na gesto do Sistema nico de Sade (SUS) e sobre as transferncias intergovernamentais de recursos financeiros na rea da sade e d outras providncias.

Portaria2.20305/11/96MSAprova a NOB 1/96, a qual redefine o modelo de gesto do Sistema nico de Sade, constituindo, por conseguinte, instrumento imprescindvel viabilizao da ateno integral sade da populao e ao disciplinamento das relaes entre as trs esferas de gesto do Sistema.

Portaria4403/01/02MSDefinir as atribuies do Agente Comunitrio de Sade ACS na preveno e no controle da malria e da dengue.

Portaria37327/02/02MSAprova, na forma do anexo desta Portaria, a Norma Operacional da Assistncia Sade - NOAS-SUS 01/2002, que amplia as responsabilidades dos municpios na ateno bsica; estabelece o processo de regionalizao como estratgia de hierarquizao dos servios de sade e de busca de maior equidade; cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gesto do sistema nico de sade e procede a atualizao dos critrios de habilitao de estados e municpios.

Portaria Interministerial1.77709/09/03MJ/MSAprova o Plano Nacional de Sade no Sistema Penitencirio e define financiamento.

Portaria97924/05/04MSAtualizar, na forma do Anexo desta Portaria, os valores do Piso da Ateno Bsica (PAB) e do Piso da Ateno Bsica Ampliado (PAB-A), utilizando a estimativa da populao para Estados e Municpios relativa ao ano de 2003.

Portaria1.04301/06/04MSReajusta o valor do incentivo financeiro ao Programa de Agentes Comunitrios de Sade.

Portaria1.43314/07/04MSRedefine critrios de avaliao para habilitao de municpios em Gesto Plena da Ateno Bsica Ampliada - GPAB-A e em Gesto Plena do Sistema Municipal, e d outras providncias.

Portaria1.57229/07/04MSEstabelece o pagamento de prteses dentrias totais em Laboratrios Regionais de Prteses Dentrias - LRPD

Portaria2.51323/11/04MSAtualiza o valor do incentivo adicional aos Agentes Comunitrios de Sade, integrantes do Programa Agentes Comunitrios de Sade ou do Programa Sade da Famlia.

Portaria2.60710/12/04MSAprova o Plano Nacional de Sade/PNS Um Pacto pela Sade no Brasil.

Portaria2105/01/05MSEstabelece os mecanismos e as responsabilidades para o financiamento da Assistncia Farmacutica na Ateno Bsica e d outras providncias.

Portaria54308/04/05MSAutoriza repasse do Fundo Nacional de Sade para os Fundos Municipais de Sade, para intensificao das aes de vigilncia e controle da tuberculose, e d outras providncias.

Portaria1.07204/07/05MSEstabelecer aditivo de valor concedido a Municpios do Projeto de Expanso e Consolidao da Sade da Famlia - PROESF.

Portaria2.08426/10/05MSEstabelece os mecanismos e as responsabilidades para o financiamento da Assistncia Farmacutica na Ateno Bsica e d outras providncias.

Portaria15619/01/06MSDispe sobre o uso da penicilina na ateno bsica sade e nas demais unidades do Sistema nico de Sade (SUS).

Portaria39922/02/06MSDivulga o Pacto pela Sade 2006 Consolidao do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto.

Portaria64828/03/06MSAprova a Poltica Nacional de Ateno Bsica, estabelecendo a reviso de diretrizes e normas para a organizao da Ateno Bsica para o Programa Sade da Famlia (PSF) e o Programa Agentes Comunitrios de Sade (PACS).

Portaria64928/03/06MSDefine valores de financiamento para o ano de 2006, com vistas estruturao de Unidades Bsicas de Sade para as equipes Sade da Famlia, como parte da Poltica Nacional de Ateno Bsica.

Portaria65028/03/06MSDefine valores de financiamento do PAB fixo e varivel mediante a reviso de diretrizes e normas para a organizao da Ateno Bsica, para a estratgia de Sade da Famlia e para o Programa de Agentes Comunitrios de Sade, institudos pela Poltica Nacional de Ateno Bsica.

Portaria68730/03/06MSAprova a Poltica de Promoo da Sade.

Portaria82217/04/06MSAltera critrios para definio de modalidades das ESF dispostos na Poltica Nacional de Ateno Bsica.

Portaria97103/05/06MSAprova a Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema nico de Sade.

Portaria1.01008/05/06MSInstitui as diretrizes para a Promoo da Alimentao Saudvel nas escolas de educao infantil, fundamental e nvel mdio das redes pblicas e privadas, em mbito nacional.

Portaria1.02710/05/06MSDefine os novos tetos financeiros, os procedimentos para programao do POA/PA e o prazo de execuo e prestao de contas da Fase I do Componente 1 PROESF.

Portaria Conjunta4830/06/06MSDivulga os municpios que integram os planos de trabalho do Pr-Sade (Programa Nacional de Reorientao da Formao Profissional em Sade) e das Residncias Mdicas em Medicina de Famlia e Comunidade.

Portaria1.60017/07/06MSAprova a constituio do Observatrio das Experincias de Medicina Antroposfica no Sistema nico de Sade (SUS).

Portaria2.13311/09/06MSDefine o valor mnimo da parte fixa do Piso de Ateno Bsica - PAB, para efeito do clculo do montante de recursos a ser transferido do Fundo Nacional de Sade aos municpios e ao Distrito Federal, e divulga os valores anuais/mensais da parte fixa do PAB, por municpio e Distrito Federal.

Lei11.35005/10/06PRRegulamenta o 5 do art. 198 da Constituio, dispe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo pargrafo nico do art. 2o da Emenda Constitucional no 51, de 14 de fevereiro de 2006, e d outras providncias.

Portaria74810/10/06MSResidencial Teraputico em Sade Mental e sua classificao.

Portaria74910/10/06MSAteno a Sade do Sistema Penitencirio.

Portaria75010/10/06MSNormas de cadastramento das equipes da Estratgia de Sade da Famlia, nos tipos: Equipe de Sade da Famlia - ESF, Equipe de Sade da Famlia com Sade Bucal - ESFSB e Equipe de Agentes Comunitrios de Sade - ACS, no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Sade - CNES.

Portaria2.52719/10/06MSDefine os contedos mnimos do Curso Introdutrio para profissionais da Sade da Famlia.

Portaria85311/11/06MSIncluir na Tabela de Servios/classificaes do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade - SCNES de Informaes do SUS, o servio de cdigo 068 - Prticas Integrativas e Complementares

Portaria Conjunta5120/12/06

Publica, como anexo, a listagem de municpios que fazem jus ao incentivo referente vinculao com Programas de Residncia Mdica em Medicina de Famlia e Comunidade, constantes no Anexo desta Portaria.

Portaria3504/01/07MSInstitui, no mbito do Ministrio da Sade, o Programa Nacional de Telessade.

Portaria9110/01/07MSRegulamenta a unificao do processo de pactuao de indicadores e estabelece os indicadores do Pacto pela Sade, a serem pactuados por municpios, estados e Distrito Federal.

Portaria20429/01/07MSRegulamenta o financiamento e a transferncia dos recursos federais para as aes e os servios de sade, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle.

Portaria32108/02/07MSInstitui a Tabela de Procedimentos, Medicamentos, rteses/Prteses e Materiais Especiais - OPM do Sistema nico de Sade - SUS.

Portaria1.62410/07/07MSRegulamenta, para o ano de 2007, a transferncia aos incentivos financeiros referentes Compensao de Especificidades Regionais - CER, componente da parte varivel do Piso da Ateno Bsica.

Portaria1.62510/07/07MSAltera atribuies dos profissionais das Equipes de Sade da Famlia - ESF dispostas na Poltica Nacional de Ateno Bsica.

Portaria39811/07/07MSAltera a redao do art. 6 da Portaria SAS/MS n 853, de 30 de novembro de 2006.

Portaria1.69617/07/07MSAtualiza os valores do Piso da Ateno Bsica - (PAB) para Municpios e o Distrito Federal para o ano de 2006, constante da Resoluo n 2, de 28 de agosto de 2006, da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, acrescida do quantitativo de populao assentada entre os anos 2000 e 2005.

Portaria1.76124/07/07MSFixa o valor do incentivo de custeio referente implantao de Agentes Comunitrios de Sade.

Portaria Interministerial3.01926/11/07MEC/MSDispe sobre o Programa Nacional de Reorientao da Formao Profissional em Sade - Pr-Sade - para os cursos de graduao da rea da sade.

Portaria3.23724/12/07MSAprovar as normas de execuo e de financiamento da assistncia farmacutica na ateno bsica em sade.

Portaria15424/01/08MSCria os Ncleos de apoio ao Sade da Famlia - NASF

Portaria22117/04/08MSPublica, na forma de Anexo, a Lista Brasileira de Internaes por Condies Sensveis Ateno Primria.

[e]

Define que a Lista Brasileira de Internaes por Condies Sensveis Ateno Primria que ser utilizada como instrumento de avaliao da ateno primria e/ou da utilizao da ateno hospitalar, podendo ser aplicada para avaliar o desempenho do sistema de sade nos mbitos Nacional, Estadual e municipal.

Portaria1.10704/06/08MSCredencia Municpios conforme quantitativo e modalidade definidos, para receber o incentivo financeiro aos Ncleos de Apoio Sade da Famlia - NASF.

Portaria1.15009/06/08MSCredencia Municpios conforme quantitativo e modalidade definidos, a receberem o incentivo financeiro aos Ncleos de Apoio Sade da Famlia - NASF.

Portaria1.23419/06/08MSFixa o valor do incentivo de custeio referente implantao de Agentes Comunitrios de Sade - ACS.

Portaria1.36403/07/08MSRegulamenta, para o ano de 2008, a transferncia dos incentivos financeiros referentes Compensao de Especificidades Regionais - CER, componente da parte varivel do Piso da Ateno Bsica.

Fonte principal: http://dtr2004.saude.gov.br/dab/legislacao.php15