Máquinas Alternativas

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Mquinas AlternativasMquinas trmicas motoras - Transformam energia calorfica em energia mecnica, directamente utilizvel. Mquinas trmicas auxiliares - transmitem energia ao fluido operante. Combustveis - Gasolina, gasleo, fuel-leo, metanol, etanol, bio-etanol, leos vegetais, gs Natural, metano, GPL, biogs, hidrognio e carvo. Fluido activo ou fluido operante - Mquina alternativa realiza trabalho atravs de variaes no estado termodinmico do fluido operante, utilizando mecanismos de introduo e extraco de calor. As propriedades termodinmicas que entre outras variam ao longo do ciclo so a presso, temperatura e volume. Tipos de combusto: Combusto externa Combusto ocorre fora do fluido activo. O fluido motor no participa na combusto. O calor transmitido ao fluido atravs da parede de um permutador de calor. Combusto interna ou endotrmica Combusto desenvolve-se no prprio fluido activo. O fluido activo constitudo por uma mistura de ar-combustivel que vai ser queimado num local apropriado do ciclo. Motor de Combusto Interna: Motor de Combusto Interna convencional o volume varrido criado por um pisto a evoluir dentro de um cilindro. O movimento do pisto controlado por um sistema biela-manivela. A energia fornecida ao motor por meio de um combustvel lquido ou gasoso. O motor fornece energia ao exterior atravs de um veio que roda. Motor de Combusto Interna rotativo sem cilindros nem pistes circulares alternativos. Motor de Combusto Interna de mbolos livres no produzem potncia pela rotao do veio, aproveitando sim, a entalpia dos gases de escape para fazer rodar uma turbina. Princpio de funcionamento de um motor:

PMS: Ponto morto superior Posio do pisto mais prxima da cabea. PMI: Ponto morto inferior Posio do pisto mais afastada da cabea. D: Dimetro Dimetro interior do cilindro (mm). C: Curso Distncia entre o PMS e o PMI. Corresponde ao dobro do raio da manivela) (mm). Volume mximo, Vmx Volume compreendido entre a cabea e o pisto quando este se encontra no PMI (cm3). Volume residual ou volume da cmara de combusto Vres Volume compreendido entre a cabea e o pisto quando este se encontra no PMS (cm3). Cilindrada unitria (Vc = Vmx Vres ) Volume percorrido pelo pisto entre o PMS e o PMI (cm3). Cilindrada total, V = i Vc: i - Nmero de cilindros.

Taxa de compresso ou razo de compresso ( ): a razo entre o volume total (cilindrada mais volume da cmara) e o volume da cmara de combusto.

A cmara de combusto denominada espao morto nos compressores. Ciclo real - Sucesso de transformaes que o fluido sofre no interior do cilindro e se repete com lei peridica. Durao de um ciclo real Mede-se pelo nmero de cursos efectuados pelo pisto para realizar um ciclo completo.

4 Tempos: Um ciclo realiza-se em 2 voltas da cambota. 2 Tempos: Um ciclo realiza-se em 1 volta da cambota. Motor de Ignio Comandada 1. 2. 3. 4. 5. Ignio Fluido operante Taxa de compresso Robustez Funcionamento dos 4 tempos

Motor de Ignio por compresso (Diesel) 1. 2. 3. 4. 5. 6. Limitaes Fluido operante Ignio Taxa de compresso Robustez Funcionamento dos 4 tempos

Anlise dos Ciclos Tericos: a)-Valores normais dos parmetros que nos permitem caracterizar os diferentes ciclos subjacentes ao funcionamento das Mquinas Alternativas. b)-Relao dos ciclos com aspectos prticos subjacentes ao projecto, design e funcionamento de motores de combusto interna. c)-Influncia da relao de compresso e das relaes de combusto a volume constante e a presso constante sobre o rendimento e presso mdia do ciclo. y y y y y Ciclo sabath Ciclo diesel Ciclo otto Ciclo ideal com sobrealimentao Ciclo terico ou ciclo ideal

Combustvel - Qualquer substncia que possa ser queimada para libertar energia. A maioria dos combustveis consiste fundamentalmente em hidrognio e carbono. Estes compostos identificam-se pela designao de HIDROCARBONETOS e so representados pela frmula:

Principais propriedades dos combustveis: 1-Nmero de octano ou ndice de octano. 2-Nmero de cetano (CN). 3-Massa especfica. 4-Poder calorfico. 5-Ponto de fumo (Turbinas a gs). 6-Temperatura de auto-ignio. 7-Ponto flash ou flash point . 8-Viscosidade. 9-Presso de vapor (mtodo Reid). 10-Curva de destilao. 11-Teor de enxofre. Princpio de conservao da massa (ou balano de massa) - A massa total de cada elemento conservada durante uma reaco qumica. Contudo, o nmero total de moles no conservado durante uma reaco qumica. Um indicador utilizado com frequncia na anlise dos processos de combusto para quantificar o combustvel e o ar presente a relao ARCOMBUSTVEL (Air Fuel ratio, AF). Relao ar-combustvel, af - normalmente expressa numa base mssica e definida como a razo entre a massa de ar e a massa de combustvel de um processo de combusto. A massa m de uma substncia relaciona-se com o nmero total de moles N pela relao m=NM em que M a massa molar. O recproco da relao AF a relao combustvel ar.

Processo de combusto Tericos e reais - Um processo de combusto Completo se todo o c do Combustvel convertido em co2 todo O h2 em h2o e todo o s em so2. Um processo de combusto Incompleto se os produtos da Combusto contm algum combustvel ou um dos seus componentes por queimar, tais como c, h2, co ou oh. Combusto estequimtrica ou terica - O processo ideal de combusto em que o combustvel totalmente queimado em ar terico, designado por combusto estequiomtrica ou terica. Anlise orsat - Um equipamento muito utilizado para analisar a composio de gases de escape o analisador de gases ORSAT. Permite conhecer as percentagens volumtricas de CO2, CO e O2 nos gases de escape.

Ciclos Reais Ciclo real - Traduz as condies efectivas de funcionamento de um motor, identificando-se com o diagrama de presses mdias no cilindro em correspondncia com as diferentes posies do pisto. Reflectem: Perdas decorrentes das permutas de calor atravs da fronteira do sistema. Durao da combusto. Perdas por atrito do fluido operante. Durao dos perodos de abertura e fecho das vlvulas. Ponto de ignio e injeco. Perdas pelo escape. Calores especficos superiores aos ideais. Comparao entre os ciclos indicados, OTTO e DIESEL.

A superfcie 1 2 6 1 1 representa o trabalho negativo devido a BOMBAGEM nas fases de admisso e escape. A superfcie 2 3 4 5 6 2 representa o trabalho positivo. A sua diferena o trabalho til ou indicado lquido. L !;; Dividindo a rea correspondente ao trabalho indicado lquido efectuado pelo fluido pela cilindrada obtm-se a presso mdia indicada ( Pi ).

Rendimento do diagrama indicado - Relao entre o trabalho til do ciclo indicado e o do ciclo terico. Resulta da diviso da superfcie til do ciclo indicado pela do ciclo terico correspondente.

Rendimento indicado ou rendimento de execuo do ciclo real - Relao entre a energia correspondente ao trabalho til do ciclo indicado e a energia fornecida durante o ciclo terico, associada libertada pelo combustvel.

Apresenta valores da ordem de 50 %. Parmetros fundamentais que influenciam a seleco do nmero de cilindros: 1-Massas em movimento, as quais so maiores em cilindros grandes. 2-Relao superfcie / volume do cilindro, que maior nos cilindros pequenos. Comparao de motores de igual cilindrada total, ao variar o nmero de cilindros a) MOTORES COM MENOR N. CILINDROS y y Regra geral, mais fiveis e de construo mais fcil (< custos de fabricao), o que os torna mais econmicos na aquisio e na manuteno. Menor comprimento da cambota e maiores massas em movimento, que por sua vez requerem maiores massas de equilibragem e aumentam o tempo de resposta em situaes de acelerao. Motores de cilindros grandes, com uma pequena relao S/V, conduzem a melhor e obrigam o sistema de refrigerao a ser mais complexo pelo que limitam a carga trmica mxima desenvolvida no interior do cilindro.

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b) MOTORES COM MAIOR N. CILINDROS y y Respondem mais rapidamente a variaes sbitas de velocidade e/ou carga. O elevado nmero de cilindros facilita a equilibragem do motor e d origem a um maior nmero de combustes por ciclo completo (720 ou 360 graus da cambota) o que se traduz por uma maior uniformidade de Be. Regra geral, so mais potentes, porquanto permitem >n, tm um trabalhar mais suave e com menos vibraes. Esto menos sujeitos a problemas de sobreaquecimento, pelo facto de permitirem um melhor sistema de refrigerao. Cambotas esto sujeitas a menores esforos de flexo e toro. Emitem menos CO e HC.

y y y y

Relao curso / dimetro O cilindro pode ter diferentes relaes C/D. O seu valor tem importantes implicaes no desempenho e demais caractersticas do motor. Na maioria das aplicaes o seu intervalo situa-se entre 0,7 e 1,5. A excepo recai em grandes motores. Em funo do valor da relao C/D, os motores apresentam a seguinte classificao: De cilindros alongados C/D>1. De cilindros quadrados C/D=1. De cilindros achatados ou superquadrados C/D