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Máquinas de Fluxo

Máquinas de Fluxo

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  • Mquinas de Fluxo

  • Avaliao:

    1 Bimestre 20 Pontos:

    Prova P1 - 10 Pontos - Data - 02/04

    Teste T1 - 5,0 Pontos - Data - 12/03

    Matria: Captulos 1, 2 , 3 , 4, 5 e 6

    Seminrio - 2,0 Pontos - Data - 26 e 27/03

    Matria : Teoria elementar de construo de Bombas

    Cavitao

    Escorva das Bombas

    Golpe de Ariete

    Trabalho Prtico - 2,0 Pontos Data - 16/04

    Disciplina : Mquinas de Fluxo

  • Avaliao:

    2 Bimestre 20 Pontos:

    Prova P2 - 10 Pontos - Data - 28/05

    Teste T2 - 4,0 Pontos - Data - 07/05

    Matria: Captulos 7, 8 , 9 , 10 e 11.

    Simulado: 3,0 Pontos Data - 10/06

    Trabalho: 2,0 Pontos Data - 08/05

    Exerccios: 1,0 Ponto Data - 22/06

    Disciplina : Mquinas de Fluxo

  • Mquinas de Fluxo

    Ementa: 1.Introduo s Mquinas de Fluxo

    1.1 Classificao das mquinas de fluxo

    1.2 Ventiladores

    1.3 Noes sobre compressores e bombas de vcuo

    1.4 Noes sobre agitadores

    2. Turbinas Hidrulicas

    3. Classificao e descrio das bombas

    3.1 Mquinas motrizes, geratrizes e mistas.

    3.2 Classificao das mquinas ou bombas.

    3.3 Bombas de deslocamento positivo.

    3.4 Turbo-bombas.

    3.5 Princpios de funcionamento das bombas (centrfugas, axiais,

    mistas).

  • Mquinas de Fluxo 3.6 rgos construtivos de uma turbo-bomba (rotor, difusor, eixo,

    anis de desgaste, gaxetas, selo mecnico, rolamentos,

    acoplamentos, base da bomba).

    3.7 Bombas de projeto especial (verticais, submersas).

    3.8 Materiais usados na construo de bombas.

    4. Escolha da Bomba

    4.1 Generalidades.

    4.2 Vazo a ser recalcada.

    4,3 Frmulas para o clculo de dimetros econmicos.

    4,4 Alturas manomtricas da instalao.

    4,5 Clculos da perda de carga na instalao.

    4,6 Medio direta da altura manomtrica.

    4,7 Rendimentos a considerar em uma bomba.

  • Mquinas de Fluxo

    4,7 Rendimentos a considerar em uma bomba.

    4,8 Potncia instalada.

    4,9 A escolha primria da bomba.

    4,10 Grficos de seleo.

    5. Curvas caractersticas de Bombas

    5,1 Generalidades.

    5,2 Curvas caractersticas de bombas.

    5,3 Fatores que influenciam as curvas caractersticas da bomba e do

    sistema.

    5,4 Ponto de operao.

  • Mquinas de Fluxo

    6. Associao de Bombas em srie e em paralelo

    6.1 Generalidades;

    6,2 Associao de Bombas em srie

    6.3 Associao de Bombas em paralelo

    6.4 Bombas diferentes em paralelo

    6,5 Correo das curvas

    6,6 Instalao srie-paralelo

    7. Escorva das Bombas

    7.1 Necessidade do escorvamento.

    7,2 Processos de prvia escorva.

    7,3 Bomba auto-escorvante com recirculao na descarga.

    7,4 Princpio do anel lquido.

  • Mquinas de Fluxo

    8. Cavitao

    Introduo.

    Definio.

    Cavitao: sua natureza e seus efeitos.

    Coeficiente de cavitao.

    NPSH requerido.

    NPSH disponvel.

    Clculo aproximado do NPSH requerido.

    Medidas destinadas a dificultar o aparecimento da cavitao.

    Bombeamento em instalaes com alturas de suco elevadas.

  • Mquinas de Fluxo

    9. Teoria elementar de construo de Bombas

    Generalidades e hipteses.

    Tringulos de velocidades.

    Equao de Euler.

    Influncia do perfil da palheta na natureza da energia cedida por uma bomba.

    Influncia do perfil da palheta sobre a altura de elevao.

    Influncia do nmero finito de palhetas nos tringulos de velocidades.

    Influncia da espessura das ps nos tringulos de velocidades.

    Correes adotadas.

  • Mquinas de Fluxo

    10. Vlvulas

    Vlvulas de Gaveta

    Vlvulas de Esfera

    Vlvulas de Fundo

    Vlvulas de Macho

    Vlvulas de regulagem

    Vlvulas de Globo

    Vlvulas de Diafragma

    Vlvulas esfricas ou rotovlvulas

    Vlvulas de Borboleta

    Vlvulas anulares

    Vlvulas que permitem o escoamento em um s sentido

    Vlvulas de reteno

    Vlvulas de controle da presso de montante

  • Mquinas de Fluxo

    11. Golpe de Arite

    Generalidades.

    Descrio do fenmeno.

    Clculo do golpe de Arete.

    Mtodo de Parnakium.

    Convenes.

    Determinao do coeficiente.

    Determinao da celeridade.

    Perodo T do encanamento.

    Constante do encanamento.

    Mdulo volumtrico K do lquido.

    Vlvulas de controle da presso de montante

    Valores da subpresso e sobrepresso.

  • Mquinas de Fluxo

    Velocidade mxima de reverso da bomba.

    Recursos empregados para reduzir o golpe de Arete.

    Clculo da mxima e mnima presso na sada de bombas em instalaes com vlvula de reteno, quando ocorre interrupo

    de energia eltrica.

    12. Ensaios de Bombas

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BIBLIOGRAFIA BSICA

    HENN, E. L. Mquinas de Fluido. 2. ed. Santa Maria: UFSM, 2006

    MACINTYRE, A. J. Bombas e Instalaes de Bombeamento. 2. ed. revisada. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

    MACINTYRE, A. J. Equipamentos Industriais e de Processo. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

    FOX, Robert W. et al. Introduo mecnica dos fluidos. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

    LIMA, Epaminondas Pio Correia. Mecnica das Bombas. 2. ed. Rio de Janeiro: Intercincia, 2003.

    MATHIAS, A. C. Vlvulas Industriais, Segurana, Controle. So Paulo: ArtLiber, 2008.

    MATTOS, Edson Ezequiel de.; FALCO, Reinaldo de. Bombas Industriais. 2. ed. Rio de Janeiro: Intercincia: 1998.

    WHITE, F. Mecnica dos Fluidos. 4. ed. So Paulo: McGraw-Hill, 2002.

  • Mquinas de Fluido ou Mquinas de

    Transformao de Energia:

    Introduo:

    O homem tem buscado controlar a natureza desde a

    antiguidade. O homem primitivo transportava gua em baldes ou

    conchas; com a formao de grupos maiores, esse processo foi

    mecanizado. Assim, as primeiras mquinas de fluxo

    desenvolvidas foram as rodas de conchas e as bombas de

    parafuso para elevar a gua. Os romanos introduziram a roda de

    ps em torno de 70 a.C. para obter energia de cursos dgua.

    Mais tarde, foram desenvolvidos moinhos para extrair energia do

    vento, mas a baixa densidade de energia ali presente limitava a

    produo a poucas centenas de quilowatts. O desenvolvimento

    de rodas dgua tornou possvel a extrao de milhares de quilowatts de um nico local.

  • Mquinas de Fluido :

    Hoje, tiramos proveito de vrias mquinas de fluxo. Num dia

    tpico, obtemos gua pressurizada de uma torneira, usamos um

    secador de cabelos, dirigimos um carro no qual mquinas de

    fluxo operam os sistemas de lubrificao, refrigerao e direo,

    e trabalhamos num ambiente confortvel provido com circulao

    de ar.

    Na indstria existe uma srie de sistemas e equipamentos que

    utilizam mquinas para movimentao e transporte de fluidos.

    Todos estes processos esto relacionados com a energia e seus

    processos de transformao. A energia contida nos fluidos em

    movimento pode ser utilizada para acionamento de mquinas de

    fluxo denominadas turbinas.

  • Mquinas de Fluido :

    A energia eltrica gerada pelas turbinas pode ser utilizada

    para acionamento de motores eltricos, os quais podem acionar

    bombas, ventiladores, compressores para movimentao e

    transporte de fluidos com diferentes finalidades, segundo o

    processo industrial em que esteja inserido.

    As turbinas hidrulicas recebem energia do fluido (gua)

    que transformada em energia mecnica possibilita sua

    transformao final em energia eltrica.

    As turbinas elicas recebem energia dos ventos que pode

    ser transformada em energia mecnica.

    As turbinas a vapor so mquinas movimentadas pela

    elevada energia cintica de vapores em processos de expanso

    as quais possibilitam o acionamento de geradores eltricos,

    bombas, compressores, ventiladores.

  • Mquinas de Fluido :

    As bombas e ventiladores so mquinas que recebem

    trabalho mecnico atravs de motores e possibilitam transportar

    lquidos (bombas) e gases (ventiladores) vencendo desnveis

    energticos.

    Os compressores so utilizados em processo frigorficos

    ou em instalaes com gases ou ar comprimido para

    acionamento de mquinas e ferramentas pneumticas.

    Trabalham com gases com presses superiores s utilizadas em

    ventiladores,levando em considerao as mudanas significativas

    da variao da massa especfica pelas mudanas de temperatura

    e presso.

  • Mquinas de Fluido :

    Definio:

    Sistemas Fluido-mecnicos: conjunto formado por mquinas

    e/ou dispositivos cuja funo promover o deslocamento de

    fluidos, de um ponto a outro de uma instalao, atravs da

    extrao ou adio de energia de/para um fluido de trabalho.

    Os sistemas fluido-mecnicos constituem de mquinas de fluxo, e

    sistemas hidrulicos e pneumticos.

    As mquinas, so entendidas como transformadores de energia.

    So constitudas de um motor e um gerador, normalmente

    acoplados atravs de um eixo. O motor acionado por uma certa

    modalidade de energia, transforma-a em trabalho, que

    transmitido, atravs do eixo, ao gerador. Este, por seu lado,

    transforma-o na modalidade final de energia desejada.

  • Mquinas de Fluido :

    Definio:

    Mquina de Fluido: o equipamento que promove a

    troca de energia entre um sistema mecnico e um fluido,

    transformando energia mecnica em energia de fluido ou

    energia de fluido em energia mecnica.

  • Mquinas de Fluido:

    Definio:

    No primeiro caso, em que h o aumento do nvel

    energtico de um fluido a partir do fornecimento de energia

    mecnica, por analogia com o gerador eltrico, apenas

    substituindo energia eltrica por energia de fluido, costuma-se

    designar a mquina de fluido como geratriz (geradora).

    No segundo caso, em que a energia mecnica produzida

    a partir da reduo do nvel energtico de um fluido, pela analogia

    com o motor eltrico, a mquina usualmente chamada de

    mquina de fluido motriz (motora).

  • As mquinas de Fluido so subdivididas em 2 grupos

    principais:

    1) As mquinas de Deslocamento positivo tambm

    chamadas de Volumtricas ou estticas;

    Neste , uma quantidade fixa de fluido de trabalho confinada

    durante sua passagem atravs da mquina e submetido a

    trocas de presso em razo da variao no volume do

    recipiente em que se encontra contido ou seja nas

    volumtricas o fluido obrigado a mudar o seu estado

    energtico pelo deslocamento de uma fronteira em

    movimento uo seja sua caracterstica bsica consiste num

    fluxo de fludo intermitente que ao ser confinado transmite

    fora, torque ou potncia

  • As mquinas volumtricas podem ser :

    1) Alternativas com descarga intermitente do fluido,

    Exemplo: Compressor de Pisto

    2) Rotativas com descarga continua do fluido.

    Exemplo: Bomba de engrenagem

  • 1) Mquinas Volumtricas:

    Temos:

    A transferncia de energia feita por variaes de volume que ocorrem devido ao movimento da fronteira na qual o fluido est

    confinado.

    Estas podem ser rotativas como a bomba de engrenagens ou alternativas como o compressor de pisto.

    Recebem fora motriz (trabalho mecnico), fornecido por uma

    mquina motriz (motor eltrico, diesel) e o transformam em

    energia de presso e cintica a um fludo.

  • 2) As mquinas de Fluxo tambm chamadas de

    Turbomquinas e s vezes denominadas de mquinas

    dinmicas, o fluido no se encontra em momento algum

    confinado e sim num fluxo continuo atravs da mquina ,

    submetido a troca de energia devido a efeitos dinmicos.

    Nas dinmicas o aumento da presso do fluido contnua.

    As mquinas dinmicas podem ser classificadas segundo a

    trajetria percorrida pelo fluido ao passar pelo rotor como

    radial, axial ou mista.

    Exemplos: Turbinas Hidrulicas e os Ventiladores

  • 2) Mquinas de Fluxo

    So inmeros os equipamentos que tem essa funo, por

    exemplo: compressores de ar, turbo-compressores,

    ventiladores, bombas, etc.

    Como iremos estudar o deslocamento fludos incompressveis,

    trabalharemos na descrio e seleo de Bombas e Ventiladores,

    alm desses equipamentos serem de grande uso em vrias ramos

    industriais.

  • Desconsiderando-se a troca de calor com o meio ambiente e

    possveis folgas entre as partes fixas e mveis, quando uma

    mquina de deslocamento positivo pra de funcionar, o

    fluido de trabalho no seu interior permanecer,

    indefinidamente, no estado em que se encontrava no

    momento em que o movimento cessou e este poder ser

    completamente diferente das condies do ambiente externo.

    Na mesma situao, o fluido de trabalho de uma mquina de

    fluxo assumir , imediatamente, as condies ambientais ,

    quando ela deixa de operar.

    Na Fig.1.1 apresenta-se uma classificao de mquinas de

    fluxo.

  • Mquinas de

    Fluido

    Figura 1.1 Esquema dos tipos de mquinas de fluxo

  • Tabela 1.1 Turbomaquinas ou Mquinas de Fluxo

  • 1.1 Turbomquinas ou Mquinas de Fluxo

    Exemplo :

  • 1.2 Mquinas de Deslocamento ou Volumtricas

    Exemplo: -

  • Caracteristicas Principais

  • Exemplos considerando-se as duas classificaes:

  • 1. Mquinas Motrizes

    Transformam a energia recebida por um fluido em energia mecnica

    para um aproveitamento posterior, como por exemplo, na gerao de

    energia eltrica.

  • 2. Mquinas Geratrizes ou Operatrizes

    Recebem trabalho mecnico, fornecido por uma mquina motriz (motor

    eltrico, diesel) e o transformam em energia de presso.

  • rea de Aplicao :

    O campo de aplicao dos diferentes tipos de mquinas de

    fluido to amplo e sujeito a regies de superposio, que,

    muitas vezes, torna-se difcil de definir qual a melhor mquina

    para determinada aplicao.No caso de bombas e compressores,

    deve-se definir se a melhor soluo o emprego de uma

    mquina de deslocamento positivo ou de uma mquina de fluxo.

    H situaes em que a supremacia de um tipo de mquina sobre

    o outro to evidente que a seleo deve ser feita na etapa

    inicial de um projeto.

  • 1 Mquinas de fluxo

    Definio:

    um transformador de energia , sendo o trabalho mecnico

    uma das formas de energia, no qual o meio operante um

    fluido que, em sua passagem pela mquina, interage com

    um elemento rotativo, no se encontrando em qualquer

    instante confinado. Todas tem teoricamente o mesmo

    principio de funcionamento. Como exemplo de mquinas de

    fluxo citam-se: Turbinas Hidrulicas,Ventiladores,Bombas

    Centrfugas, Turbinas a Vapor, Turbocompressores, as

    Turbinas a gs.

  • Uma Turbina hidrulica transforma a energia hidrulica recebida

    por um fluido em energia mecnica (trabalho mecnico) para um

    aproveitamento posterior.

    So dispositivos fluidomecnicos que direcionam o fluxo com

    lminas ou ps fixadas num elemento rotativo.

    Em contraste com as mquinas de deslocamento positivo no h

    volume confinado numa turbomquina.

    Funcionam cedendo ou recebendo energia de um fluido em constante movimento, como por exemplo, na gerao de energia

    eltrica principalmente nos geradores de energia eltrica.

    Exemplos:

    Turbinas - Francis - reao, radiais e helicoidal; -

    Turbinas - Kaplan - reao, axiais e ps orientadas; -

    Turbinas - Pelton - ao ou impulso, de jatos e tangenciais; -

  • Mquinas de Fluxo

  • Mquinas de Fluxo

  • Mquinas de Fluxo

  • Mquinas de Fluxo

  • Mquinas de Fluxo

  • Mquinas de Fluxo : Elementos Construtivos

    Consideram-se como elementos construtivos fundamentais,

    nos quais acontecem os fenmenos fluidomecnicos essencias

    para o funcionamento da mquina so:

    1) Rotor

    2) Sistema Diretor

  • Mquinas de Fluxo : Elementos Construtivos

  • Mquinas de Fluxo : Elementos Construtivos

  • Mquinas de Fluxo : Elementos Construtivos

  • Mquinas de Fluxo : Elementos Construtivos

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    Classificao das Mquinas de Fluxo:

    As mquinas de fluxo classificam-se entre os diferentes

    critrios:

    1) Segundo a direo da Converso de energia;

    2) Segundo a forma dos canais entre as ps do rotor;

    3) Segundo a trajetria do fluido no rotor.

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    1) Segundo a direo de converso de energia

    As mquinas de fluxo classificam-se em motoras e geradoras.

    a) Mquina de Fluxo Motora :- Transforma energia de

    fluido (Energia Potencial em Energia Cintica e Trabalho

    Mecnico) , a energia do fluido diminui na sua passagem pela

    mquina.

    Exemplos: Turbinas Hidrulicas e as Turbinas a vapor.

    b) Mquina de Fluxo Geradora :- Transformam o Trabalho

    mecnico, geralmente fornecido por uma mquina motriz, em

    Energia Cintica e aps em Energia Potencial (energia de fluido);

    a energia do fluido aumenta na sua passagem pela mquina.

    Exemplos: Ventiladores e as Bombas centrfugas..

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    2) Segundo a forma dos canais entre ps do rotor

    Quanto forma dos canais entre as ps do rotor, as

    mquinas de fluxo classificam-se em mquinas de ao e em

    mquinas de reao.

    a) Mquinas de fluxo de ao:

    - So aquelas onde a presso do fluido entrada e sada do

    rotor so iguais; os canais do rotor constituem simples

    desviadores de fluxo, no havendo aumento ou diminuio da

    presso do fluido que passa atravs do rotor , toda a

    transformao de energia potencial em energia cintica j ocorreu

    dentro do bico injetor. Resta ao rotor transformar a energia

    cintica em trabalho.

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    b) Mquinas de fluxo de reao:

    - Nestas mquinas, a presso do fluido na entrada maior que a

    presso na sada do rotor. Isto ocorre porque toda a

    transformao de energia potencial em cintica, e

    subseqentemente em trabalho , realizada sobre o rotor.

    Os canais constitudos pelas ps mveis do rotor tem a forma de

    injetores(nas turbinas ) e difusores (nas bombas e ventiladores),

    havendo reduo, no primeiro caso(turbinas), ou aumento no

    segundo caso(bombas e ventiladores), da presso do fluido que

    passa atravs do rotor.

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    3) Segundo a trajetria do fluido no rotor

    Quanto a trajetria do fluido no rotor , as mquinas

    classificam-se em:

    1) Fluxo radiais ,

    2) Fluxo axial,

    3) diagonais ou de fluxo misto (ou ainda semi-axial)

    4) Tangenciais.

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    2) Segundo a trajetria do fluido no rotor

    a) Mquina de fluxo radial ou Centrfuga:

    So aquelas em que a "partcula" lquida mantm-se

    aproximadamente sobre um plano normal (perpendicular) ao eixo

    da turbina durante a entrada no rotor, desviada em suas ps e

    sai paralelamente ao eixo da mquina. Esta definio vlida

    para mquinas motrizes, sendo que, em mquinas geradoras a

    direo de deslocamento do fluido oposta, ou seja, o fluido

    entra axialmente e sai radialmente.

    Bombas centrifugas, ventiladores centrfugos e a turbina Francis

    lenta.

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    b) Mquina de fluxo Axial:

    So aquelas em que as "partculas" lquidas percorrem trajetrias

    contidas em superfcies cilndricas de revoluo em torno do eixo

    do rotor, ou seja, a partcula entra e sai do rotor paralelamente ao

    seu eixo.

    Bombas axiais, ventiladores axiais e as turbinas hidrulicas do

    tipo Hlice e Kaplan.

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    c) Mquina de fluxo Diagonal, ou de fluxo Misto:

    So aquelas mquinas onde a trajetria da "partcula" est em

    um meio termo entre axial e radial.

    As partculas de fluido percorrem o rotor numa trajetria situada

    numa superfcie aproximadamente cnica.

    Turbina Francis rpida e a turbina hidrulica Driaz.

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    d) Mquina de fluxo Tangencial:

    So aquelas em que a gua lanada sob a forma de jato sobre

    um nmero

    limitado de ps do rotor ou seja o jato lquido proveniente do

    injetor incide tangencialmente sobre o rotor .

    Turbina Pelton.

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    Ventiladores e Compressores

    Os ventiladores e compressores so mquinas muito

    semelhantes j que trabalham com gases.

    Ventiladores so utilizados para movimentar gases enquanto que

    os compressores so utilizados para aumentar a presso dos

    gases.

    Os compressores causam uma variao significativa da massa

    especfica do gs. Os ventiladores so utilizados para ventilao

    residencial e industrial, sistemas de exausto e insuflamento de

    ar e sistemas de climatizao. Os compressores so utilizados

    para aplicaes de ar comprimido acionando equipamentos a

    presso de ar como transporte pneumtico, acionadores de

    mbolo.

  • Tambm so utilizados em equipamentos de jato de ar

    como resfriadores ou aquecedores, jateamento de areia,

    equipamentos e mquinas de percusso como martelos de ar

    comprimido, ou tambm para acionamento de mquinas

    ferramentas fixas e portteis como furadeiras, aparafusadeiras.

    Os compressores e os ventiladores podem ser mquinas

    dinmicas ou volumtricas. Entre as mquinas dinmicas podem

    ter rotores centrfugos, axiais ou mistos. Os compressores

    volumtricos podem ser de mbolo onde o movimento linear do

    pisto produzido por um sistema biela-manivela. Tambm os

    compressores podem ser rotativos como os de palhetas, lbulos

    e de parafuso.

  • Ventiladores

    Definio:

    Ventiladores so mquinas utilizadas para movimentar

    gases, transformando energia mecnica do rotor em energia

    cintica do fluido. Sistema o local onde o ventilador esta

    instalado, compreende todo o espao por onde o fluido escoa.

    Tipos de Ventiladores:

    Os ventiladores so divididos em Radiais e Axiais:

  • Ventiladores

    -Ventilador Radial: O ventilador Centrfugo tambm conhecido

    como Radial opera segundo o princpio da fora centrfuga. O ar

    que fica entre as ps do rotor tende a centrifugar radialmente

    como qualquer outro material sob rotao. So divididos em:

    -Radial p curvada para Trs: Mais eficiente e de menor rudo

    entre os Radiais.

    -Radial p Reta: Menos eficiente, prprio para altas presses e

    de mais baixo custo.

  • -Radial p para Frente: Tambm conhecido como sirocco, o

    menor dos Radiais, eficincia menor que o de ps para trs,

    opera em rotaes mais baixas.

    -Ventilador Axial: Deslocam o ar paralelamente ao eixo por

    impulso. Indicados para gerar grandes vazes com pequena

    presso.

  • Mquinas de Fluxo : Classificao

    Figura : Ventiladores (a) centrfugo e (b) axial

    a b

  • Compressores

    O ar assim como todos os gases tm a propriedade

    de ocupar todo o volume de qualquer recipiente porm para

    sua utilizao deve obedecer determinadas condies como:

    presso adequada e qualidade sem impurezas e

    umidade.A presso adequada obtm-se atravs de

    compressores e a qualidade atravs de purgadores,

    secadores e filtros.

    O

  • Compressores

    Sarkis (2002), define compressores como mquinas

    destinadas a aumentar a presso de um gs com a

    finalidade de faz-lo fluir entre dois pontos quaisquer. A

    elevao da presso pode chegar desde 1 atm at milhares

    de atmosferas.

  • Compressores Segundo os princpios de trabalho podemos classificar os

    compressores basicamente em 2 tipos:

    1) Deslocamento Dinmico;

    2) Deslocamento Positivo (Volumtrico).

  • Compressores

    1) Deslocamento Dinmico (Turbo-Compressores) - A

    elevao da presso obtida por meio de converso de

    energia cintica em energia de presso, durante a

    passagem do ar atravs do compressor. O ar admitido

    colocado em contato com impulsores (rotor laminado)

    dotados de alta velocidade. Este ar acelerado, atingindo

    velocidades elevadas e conseqentemente os impulsores

    transmitem energia cintica ao ar. Posteriormente, seu

    escoamento retardado por meio de difusores, obrigando a

    uma elevao na presso

  • 1) Compressores Dinmicos

    Esses compressores trabalham segundo um princpio de acelerao de massa e so adequados para o fornecimento de grandes vazes.

    Os compressores Dinmicos so construidos em 2 verses:

    a) Dinmico de fluxo radial (centrifugo)

    b) Dinmico de fluxo Axial

  • Compressores

    a) Nos compressores radiais o ar acelerado a partir do

    centro de rotao, em direo periferia, ou seja,

    admitido pela primeira hlice (rotor dotado de lminas

    dispostas radialmente), axialmente, acelerado e expulso

    radialmente, intensificando a presso em cada estgio.

    Na operao real, o ar entra no impulsor de primeiro

    estgio prximo ao eixo, jogado para fora, e deixa o

    dimetro externo do impulsor em alta velocidade.

  • Compressor Radial

    Este compressor composto por um rotor com ps inclinadas, como uma turbina.

    A velocidade transformada em presso no rotor, no difusor radial e no de sada.

  • Compressor Radial

    Os compressores centrfugos

    multiestgio utilizam 2

    ou mais rotores

    montados no mesmo

    eixo. Cada estgio

    tem um difusor radial

    e um canal de retorno

    separando os rotores.

  • Compressor Radial

    As principais aplicaes desses compressores esto na rea de processos

    que necessitam de grande quantidade de

    ar.

  • Compressores

    a) Compressores Dinmico de Fluxo Radial

    Vantagem - Este compressor empregado quando requer

    grandes quantidades de volume de ar comprimido, de

    baixa manuteno.

    Desvantagem Comparando a eficincia com o de deslocamento positivo, este menor.

  • b) Compressor de Fluxo Axial

    Esse tipo de compressor de grande capacidade e de alta rotao, com

    caractersticas totalmente diferentes do radial.

    Cada estgio consiste de duas fileiras de

    lminas, uma rotativa e outra estacionria.

    As lminas do rotor transmitem velocidade e presso ao ar, e a velocidade transformada

    em presso nas lminas estacionrias.

  • b) Compressor Axial

    Compressor Dinmico de fluxo Axial

    O componente bsico deste tipo de compressor um elemento rotativo com aletas. Entre cada fileira de

    aletas rotativas, esto presas camisa (carcaa) aletas

    de deflexo estacionrias. O movimento geral do ar

    paralelo ao eixo, o que explica o termo compressor de

    fluxo axial, ou seja, o ar expelido pelas aletas ao longo do eixo do compressor, medida que se desloca

    da entrada (suco) para a sada, h uma diminuio na

    rea entre as aletas o que ocasiona o aumento de

    presso.

  • Compressor Axial

    Esse tipo de compressor de grande capacidade e de alta rotao, com

    caractersticas totalmente diferentes do radial.

    Cada estgio consiste de duas fileiras de

    lminas, uma rotativa e outra estacionria.

    As lminas do rotor transmitem velocidade e presso ao ar, e a velocidade transformada

    em presso nas lminas estacionrias.

  • Compressor Axial

    O compressor centrfugo axial empregado nas

    indstrias que

    necessitam de ar a baixa

    presso e alta vazo,

    como tneis de vento,

    combusto, agitadores,

    ventilao, resfriamento

    de gases, petroqumicas.

  • Compressores

    Os compressores Volumtricos so classificados em :

    1) Alternativos:

    1.1. Pisto.

    1.1.1 Simples Efeito.

    1.1.2 Duplo Efeito.

    1.2. Diafragma

    1.2.1 Alternativo de Membrana

    2) Rotativos:

    2.1. Parafuso

    2.2. Palheta

    2.3. Lbulo (roots)

  • Compressores

    1) Deslocamento Positivo (Volumtrico)

    O ar admitido em uma cmara isolada do meio

    exterior, onde seu volume gradualmente diminudo,

    atravs de um pisto, processando-se a compresso. Os

    compressores de deslocamento positivo cedem a energia

    ao gs sob forma de presso pela atuao de um rgo

    mvel.

  • Compressores de deslocamento

    positivo

    A construo desses compressores est baseada na reduo de volume da massa gasosa. Isso

    significa que o ar da atmosfera admitido em uma

    cmara isolada do meio exterior, confinado em

    cmara(s) fechada(s) (cmara de compresso)

    onde um mbolo (pisto), por exemplo, comprime o

    ar (processando-se a compresso) reduzindo o seu

    volume, obtendo assim um aumento de presso.

  • Compressores de mbolo com

    movimento linear

    Este tipo de compressor apropriado no s para baixas e mdias presses, mas tambm para altas.

    A faixa de presso de cerca de 100 kpa (1 bar) at milhares de kPa.

  • Compressores Alternativos

    de Pisto Duplo Estgio

    Para obter ar a presses elevadas, so necessrios compressores de vrios

    estgios de compresso. O ar aspirado

    ser comprimido pelo primeiro mbolo

    (pisto), refrigerado intermediariamente,

    para logo ser comprimido pelo segundo

    mbolo (pisto).

  • Compressores de mbolo com

    movimento linear duplo estgio.

    O volume da segunda cmara de compresso

    menor em relao ao da

    primeira. Durante o

    trabalho de compresso

    gerado calor, que tem

    que ser eliminado pelo

    sistema de refrigerao.

  • Compressores 1.1.1. Compressores Alternativos de Pisto Simples Efeito

    Nesse compressor o pisto com movimento descendente aspira o ar por meio da vlvula de admisso, preenchendo o

    cilindro, este ar com o movimento de subida do pisto e

    comprimido e descarregado para o sistema. Para projetos

    que requer maior presso so necessrios compressores

    com maior nmero de estgios.

    Compressores Alternativos de pisto (efeito simples e

    dois estgios).

  • Compressores 1.1.2 Compressores Alternativos de Pisto Duplo Efeito Esse tipo de compressor,o mbolo efetua o movimento

    descendente e o ar admitido na cmara superior, enquanto

    que o ar contido na cmara inferior comprimido e expelido.

    Procedendo-se o movimento oposto, a cmara que havia

    efetuado a admisso do ar realiza a sua compresso e a que

    havia comprimido efetua a admisso.

    Compressor Alternativo de Pisto de Duplo Efeito.

  • Compressores de mbolo com

    movimento linear

    Os compressores de mbolo com movimento linear podem tambm ser de duplo efeito, realizando trabalho no avano e no retorno. Para isso possuem duas cmaras de compresso, uma em cada lado do mbolo.

  • Compressores

    1.1.2 Compressores Alternativos de Pisto Duplo Efeito:

    Vantagem- Pode alcanar altas presses de trabalho,

    requer mnima manuteno.

    Desvantagem Possui pequena capacidade em termos de vazo de gs.

  • Compressores de mbolo com

    movimento linear de membrana

    Em alguns casos existe a necessidade de ar

    comprimido de melhor

    qualidade, isento de

    resduos de leo.

    Neste caso necessrio que haja uma separao

    entre a cmara de

    suco / compresso e o

    mbolo

  • Compressores

    1.2 Compressor Alternativo de Membrana (diafragma)

    Vantagens no h contato entre o ar produzido e as partes mecnicas do compressor.

    Desvantagem Produz uma capacidade moderada em termos de vazo.

  • Compressores

    2.2 Compressor Rotativo de Palheta Deslizantes

    O compressor rotativo, de um eixo que opera conforme o

    princpio de deslocamento positivo, em um compartimento

    cilndrico, com aberturas de entrada e sada, elemento

    rotativo, com suas lminas deslizantes, descentralizado

    com relao ao invlucro ou estojo. Quando o ar entra,

    fica preso entre as lminas (que se apiam no interior do

    invlucro), sendo levado ento para o orifcio de descarga.

  • Compressor rotativo de palhetas

    deslizantes

    O compressor de palhetas consiste de um rotor dotado de ranhuras girando em uma carcaa

    excntrica. As palhetas ou lminas inseridas nas

    ranhuras podem deslizar livremente.

    A fora centrfuga mantm as palhetas comprimidas contra a superfcie interna da

    carcaa excntrica, resultando num selo entre

    os compartimentos formados pelas palhetas.

    Tambm as extremidades do rotor so seladas.

  • Compressores

    2.2 Compressores Rotativos de Palheta

    Vantagem - Sua construo em bem econmica em

    espao, possui fornecimento de ar continuo, livre de

    pulsao devido ao funcionamento continuo e equilibrado.

    Sua lubrificao feita por injeo de leo.

    Desvantagem H perdas de compresso com o desgaste das laminas deslizantes (palhetas).

  • Compressor de mbolo rotativo

    de palhetas deslizantes

    A locao excntrica do rotor em relao carcaa forma um espao de folga de seo transversal crescente.

    medida que o rotor gira, o ar entra atravs das aberturas nos compartimentos, formados pelas palhetas, sendo ento aprisionado e seu volume gradativamente reduzido at ser descarregado do lado oposto.

  • Compressores

    Neste compressor, se estreitam (diminuem) os

    compartimentos, medida que as palhetas vo passando,

    comprimindo ento o ar nos mesmos. Quando em rotao,

    as palhetas so, pela fora centrfuga, foradas contra a

    parede. Devido excentricidade onde gira o rotor, h um

    aumento de rea na suco e uma diminuio na presso.

    Compressor palheta

    .

  • Compressor de mbolo rotativo

    de palhetas deslizantes

  • Compressores

    2.1 Compressores Rotativos de Parafuso.

    Os compressores de parafusos so compressores

    rotativos com dois eixos helicoidais em sentidos opostos.

    Um dos rotores possui lbulos convexos, o outro uma

    depresso cncava e so denominados, respectivamente,

    rotor macho e rotor fmea. Eles operam conforme o

    princpio do deslocamento e deslocam continuamente.

    Os compressores de parafusos so construdos para

    operar a seco para ar comprimido isento de leo, ou no

    caso normal com injeo de leo para lubrificao,

    vedao e resfriamento.

  • Compressores De acordo com o tipo de acesso ao seu interior, os

    compressores podem ser classificados em hermticos,

    semi-hermticos ou abertos. A categoria dos compressores

    de parafuso pode tambm ser sub-dividida em

    compressores de parafuso duplo e simples. Os

    compressores de parafuso podem tambm ser classificados

    de acordo com o nmero de estgios de compresso, com

    um ou dois estgios de compresso (sistemas compound).

    Compressor de parafusos

  • Compressor rotativo de parafuso

    Este compressor composto de dois parafusos entrelaados que giram em eixos paralelos dentro de uma carcaa com folgas bastante reduzidas.

    Os parafusos geralmente tm uma configurao complementar, tipo macho-fmea. O rotor macho possui lbulos convexos que correspondem aos pistes.

    Tendo uma seo transversal em forma de arco circular, estes lbulos formam hlices ao longo do comprimento do rotor como as cristas de uma rosca.

  • Compressor rotativo de parafuso

    Ao girar, os rotores produzem um ciclo de

    trs fases. Na primeira

    fase, suco, os espaos

    do cilindro passam pela abertura de entrada

    numa das extremidades

    da carcaa e so

    enchidos com ar

    atmosfrico

  • Compressor rotativo de parafuso

    Quando o espao entre lbulos est completamente cheio, a rotao dos cilindros faz com que o espao passe alm da abertura de entrada, aprisionando o ar entre o rotor e a carcaa.

    Ao continuar a rotao, os cilindros realizam a fase de compresso. Aqui os lbulos helicoidais machos ou pistes giram para dentro dos sulcos do rotor fmea ou cilindros.

    O ponto de entrelaamento move-se ao longo do comprimento do rotor, reduzindo progressivamente o volume do ar e conseqentemente aumentando a presso.

    A fase final de descarga ocorre quando o espao entre lbulo cheio de ar comprimido chega ao prtico de sada.

  • Compressores

    2.1 Compressores Rotativos de Parafuso

    Vantagem - Opera com deslocamento continuo, no

    ocorre golpes e oscilao de presso, no apresenta

    vlvula de entrada e sada e opera com temperatura

    interna relativamente baixa, requerendo baixa

    manuteno, permite alta rotao.

    Desvantagem O consumo de potencia mais alto que os compressores de pisto.

  • Compressores

    2.3 Compressores Rotativos de Lbulos Roots

    Neste compressor, o ar transportado de um lado para o

    outro sem alterao de volume. A compresso do ar

    efetua-se pelos cantos de duas clulas rotativas, cujo ar

    forado a passar para o outro lado do compressor, que

    eventualmente estar sendo enviado para uma cmara

    fechada a receber a presso.

    Atravs de um acionamento sincronizado das clulas,

    pode-se obter uma operao sem contato entre as clulas

    rotativas e a carcaa do compressor, no sendo

    necessria uma lubrificao no seu interior, apenas no

    rolamento do eixo rotativo das clulas.

  • Compressores

    2.3 Compressores Rotativos de Lbulos Roots

    Os dois lbulos so montados em eixos paralelos, e

    giram em sentido oposto. O ar puxado para os espaos

    entre os lbulos e o invlucro, e levado do orifcio de

    entrada para o de sada. Engrenagens reguladoras,

    localizadas em um dos extremos de cada eixo paralelo,

    mantm a relao adequada entre os lbulos.

    Compressor roots

  • Compressores

    2.3 Compressores Rotativos de Lbulos Roots

    Vantagem - Este tipo de compressor capaz de enviar

    enorme carga, (volume de ar), para ambientes de grande

    necessidade de vazo de ar, rendimento mecnico

    elevado.

    No entanto a principal vantagem destes compressores a

    sua grande robustez, o que permite que rodem anos sem

    qualquer reviso.

    Desvantagem Tem baixa capacidade de compresso, apresentam um rendimento volumtrico muito baixo.

  • Compressores Compressores Rotativos - Resumo

    Vantagens:

    - O movimento de rotao;

    -A velocidade de rotao alta, o que permite acoplamento

    direto e dimenses reduzidas;

    -A fundao pode ser pequena;

    -O rendimento volumtrico alto e independente da relao

    de presso do compressor;

    - A ausncia de vlvulas, a no ser a da reteno de carga;

    - O arrefecimento pode ser feito durante a compresso por

    meio de leo;

    - O funcionamento silencioso.

  • Compressores

    Desvantagens:

    - A lubrificao tem que ser eficiente;

    - A contaminao do gs com leo lubrificante, o que exige

    um separador de leo na instalao;

    - Desgaste aprecivel por atrito entre os rotores e a carcaa;

    - Fugas internas de gs.