Máquinas, implementos, ferramentas Os termos máquinas, implementos e ferramentas, embora muitas...
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Máquinas, Implementos e Ferramentas
Máquinas, implementos, ferramentas Os termos máquinas, implementos e ferramentas, embora muitas vezes sejam usados como sinônimos, têm significados diferentes
Mquinas, implementos, ferramentas Os termos mquinas,
implementos e ferramentas, embora muitas vezes sejam usados como
sinnimos, tm significados diferentes em Mecnica Agrcola.
Assim:
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a) Mquina: conjunto de rgos constrangidos em seus movimentos
por obstculos fixos e de resistncia suficiente para transmitir o
efeito de forar e transportar energia. Ex: trator.
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b) Implemento: Conjunto constrangido de rgos que no apresentam
movimentos relativos nem tem capacidade para transportar energia;
Seu nico movimento o de deslocamento, normalmente imprimido por uma
mquina tratora. Ex: arado de aiveca.
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c) Ferramenta: Implemento em sua forma mais simples, constitudo
parte ativa de outro implemento ou mquina. Designa tambm apetrechos
manuais como enxada, enxado, foice, etc.
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Classificao das mquinas agrcolas Preparo inicial do solo:
lminas cortadoras de rvores, lminas fixas ou regulveis,
destocadores, corrente, rolo faca, ancinho enleirador.
TIPOS MQUINAS AGRCOLAS (unidade) 199619971998 Cultivadores
motorizados 926844692 Tratores de rodas15.54522.46424.092 Tratores
de esteira1.5432.0352.072 Colhedoras2.5313.7154.063
Retroescavadeiras1.6442.5992.493 TOTAL22.18931.65733.412 Tabela 1.
Produo de mquinas agrcolas no Brasil, nos anos de 1996 a 1998.
FONTE: IBGE (1998)
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Figura 1. Evoluo do nmero de mquinas automotrizes vendidas e do
valor total da produo agrcola do Brasil (Fonte: Ministrio da
Agricultura, 2005).
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Vantagens da Mecanizao Agrcola Vantagens: maior rea de plantio
com menor quantidade de mo- de-obra (preparo de solo, conduo das
culturas); maior capacidade de trabalho reduz o tempo de colheita,
liberando as reas novamente para a implantao de novas
culturas;
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pode reduzir as perdas de gros; diminui o custo de produo;
produto com melhor acabamento para o mercado; exigncia de
tecnificao dos empresrios rurais para as tcnicas de cultivo.
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Limitaes da Mecanizao: custo elevado de aquisio (principal
motivo); contratao de mo-de-obra especializada; rea de topografia
regular; rea de dimenso razovel que justifique o seu uso.
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O grau de uso da mecanizao depende: Condies topogrficas e
fsicas da rea; rea agricultvel da propriedade; Tipo de cultura;
Disponibilidade de mo-de-obra; Custo de aquisio das mquinas;
Disponibilidade de financiamento; Capacidade de aprendizagem do
operrio; Escoamento de produo; Assistncia tcnica e mecnica.
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Mquinas e Implementos Agrcolas Trator fcil manejo; comodidade
para o tratorista; visibilidade ampla para o trabalho; engate e
desengate rpido dos implementos; disposio racional; boa proteo de
peas;
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Implementos agrcolas devem ser simples, construdos de peas de
boa qualidade, facilmente substituveis e ajustveis e de manuteno
tambm fcil. Tratorista conhecimento completo sobre a realizao da
manuteno dos tratores e implementos, senso de responsabilidade,
realizar com preciso as tarefas agrcolas. OBS: sempre que possvel
envi-lo para realizar treinamento na revendedora.
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Anlise operacional Introduo Racionalizao da mecanizao agrcola O
QUE FAZER? COMO FAZER? QUANDO FAZER? COM QUEM FAZER? Caracterizar
as operaes agrcolas Caracterizar a maneira de fazer Ordenar
cronologicamente Equipamentos (mquinas, implementos,
ferramentas)
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A criteriosa seleo de mtodos " e a escolha de espcimes mais
adequados " A cada situao outro importante aspecto focalizado no
estudo da Mecanizao Agrcola. Desempenho operacional um complexo
conjunto de informaes que definem, em termos quali-quantitativos,
os atributos da maquinaria agrcola quando executam operaes sob
determinadas condies de trabalho.
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Podem ser agrupadas da seguinte forma: Caractersticas
operacionais: abrangendo dados relativos qualidade e quantidade de
trabalho desenvolvido pela maquinaria, sob determinadas condies de
trabalho; Caractersticas dinmicas: abrangendo dados de potncia
requerida para acionamento e de velocidade de trabalho da
maquinaria, sob determinadas condies de trabalho; Caractersticas de
manejo: focalizando os aspectos relacionados com as regulagens, a
manuteno, as reparaes, a estabilidade etc.
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Objetivos da anlise operacional Desenvolver tcnicas para
previso, planejamento, controle e coordenao de atividades, visando
aumentar os rendimentos e reduzir os custos relacionados utilizao
da maquinaria agrcola na produo. RENDIMENTO CUSTOS
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Execuo da anlise operacional Diviso em etapas (ordenao) Estudo
individualizado das etapas Planejamento CONDIO INICIAL CONDIO FINAL
1 ETAPA Preparo da mquina 2 ETAPA Regulagem da mquina 3 ETAPA
Aplicao 4 ETAPA Limpeza e manuteno 5 ETAPA Controle operacional e
custos Estudo individualizado (ETAPAS)
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Grfico de Gantt Tcnica de anlise operacional que emprega um
mapa para registro de operaes, que sero ou j foram executadas.
VISA: Planejamento Controle cronolgico das operaes
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PASSOS PARA ELABORAO 1 PASSO Levantamento das operaes e datas.
2 PASSO Levantamento de aspectos quantitativos envolvidos nas
operaes. 3 PASSO Elaborao do mapa cronolgico
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EXEMPLO Realizar o planejamento das operaes agrcolas requeridas
para implantao de reserva legal. CONDIO INICIAL CONDIO FINAL
Preparo da rea Matria orgnica Implantao do reflorestamento Operaes
agrcolas planejadas
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Dados para execuo do segundo passo Para o reflorestamento, as
datas previstas para as operaes, recomendadas tecnicamente, so:
Distribuiro da soqueira --------------------------- Agosto a
Novembro -Arao (1) e gradagem (1) Preparo do solo
-------------------------------------- Dezembro a Maro -Arao (2) e
gradagem (2) Plantio e adubao ----------------------------------
Dezembro a Maro Tratos culturais -1cultivo mecnico, 20 dias aps o
plantio --- Janeiro a Abril -2cultivo mecnico, 60 dias aps o
plantio --- Fevereiro a maio -3cultivo
------------------------------------------------ Agosto a
Setembro
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Grfico de Gantt para a cultura da cana-de-acar Grfico de Gantt
do planejamento das operaes agrcolas envolvidas na reforma de 300ha
de canavial para a produo de cana de ano. Operaes a realizar 1 ANO2
ANO Ritmo mdio dirio* AGOSETOUTNOVDEZJANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSET 1
arao3,75 1 gradagem3,75 2 arao4,28 2 gradagem4,28 plantio e adubao
4,00 1 cultivo 4,61 2 cultivo 4,28 3 cultivo 6,00 N operaes
1222222123344553211000001111
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SISTEMAS DE PREPARO PERIDICO DO SOLO
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Introduo Preparo do solo: conjunto de prticas que, quando
utilizadas racionalmente, visam o aumento da produtividade a baixos
custos e com mnimos impactos ao ambiente. Objetivo: propiciar
condies fsicas adequadas ao solo para a semeadura, germinao e
desenvolvimento da planta. Ideal: executar a operao com o mnimo de
movimentao do n de operaes, rugosidade da superfcie do solo e
manter o mximo de resduos.
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Introduo Manejo inadequado do solo: degradao fsica, qumica e
biolgica do solo (reduo do desenvolvimento de mudas). Conseqncias:
Plantio convencional aps colheita em 2 anos houve reduo de 3% no
teor de MO do solo. Eroso perda de solo.
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Introduo PERDAS DE SOLO ASSOCIADO AO USO AGRCOLA NO ESTADO DE
SO PAULO Fonte: Silva et al (2003).
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Tipos de Sistemas de Preparo do Solo e mquinas usadas. Sistema
de Preparo Convencional (SPC) Caractersticas: 1 sistema a ser
adotado em grande escala no Brasil. Introduzido por colonizadores
europeus (invivel para o relevo e as condies pluviomtricas de
algumas regies tropicais). Ainda bastante empregado. Consiste em
duas operaes principais: preparo primrio e secundrio.
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Tipos de Sistemas de Preparo do Solo A. Preparo primrio do
solo: Operaes: Arao (+ usada), escarificao ou gradagem aradora
consiste no corte, elevao e inverso da fatia de solo (leiva).
Objetivo: Romper compactao e permitir a infiltrao de gua, aerao,
troca de temperatura, porosidade, incorporao (resduos, corretivos,
etc), expor camadas aos raios solares (leito adequado para a
germinao adequada da cana de acar). Equipamentos: arados,
escarificadores ou grades pesadas.