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Situação Social nos Estados Maranhão

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Situação Socialnos Estados

Maranhão

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Situação Socialnos Estados

MaranhãoBrasília, 2012

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Governo Federal

Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Ministro Wellington Moreira Franco

Fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ipea fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais – possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro – e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos.

PresidenteMarcio Pochmann

Diretor de Desenvolvimento InstitucionalGeová Parente Farias

Diretor de Estudos e Relações Econômicas ePolíticas Internacionais, SubstitutoMarcos Antonio Macedo Cintra

Diretor de Estudos e Políticas do Estado, dasInstituições e da DemocraciaAlexandre de Ávila Gomide

Diretora de Estudos e Políticas MacroeconômicasVanessa Petrelli Corrêa

Diretor de Estudos e Políticas Regionais,Urbanas e AmbientaisFrancisco de Assis Costa

Diretor de Estudos e Políticas Setoriaisde Inovação, Regulação e InfraestruturaCarlos Eduardo Fernandez da Silveira

Diretor de Estudos e Políticas SociaisJorge Abrahão de Castro

Chefe de GabineteFabio de Sá e Silva

Assessor-chefe de Imprensa e ComunicaçãoDaniel Castro

Ouvidoria: http://www.ipea.gov.br/ouvidoriaURL: http://www.ipea.gov.br

SITUAÇÃO SOCIAL NOS ESTADOS 

CoordenaçãoJorge Abrahão de CastroHerton Ellery AraújoAna Luiza Machado de Codes Apoio técnicoCristiane Ala DinizJanaína Carvalho dos SantosLana Torres BarretoThaysa Guimarães Souza

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SUMÁRIO

ApresentAção ................................................................................................. 5

InDICADores soCIAIs nos estADos BrAsILeIros: o CAso Do MArAnHão .................................................................................... 7

DeMogrAfIA .................................................................................................... 9

preVIDÊnCIA ..................................................................................................... 12

renDA, poBreZA e DesIgUALDADe .................................................................. 14

sAÚDe ................................................................................................................ 20

segUrIDADe ..................................................................................................... 22

trABALHo e renDA Do trABALHo .................................................................. 24

eDUCAção ......................................................................................................... 27

sAneAMento e HABItAção ............................................................................. 30

CULtUrA ............................................................................................................ 33

oUtrAs perspeCtIVAs ..................................................................................... 36

AneXos ............................................................................................................. 37

ANEXO 1 .................................................................................................................... 37

ANEXO 2 .................................................................................................................... 51

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APRESEntAção

A iniciativa da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea de publicar esta série – Situação Social nos Estados – busca suprir uma lacuna e complementar as tra-dicionais séries de análises desenvolvidas pela instituição na área social. Contribui-se, dessa forma, para o cumprimento da missão de produzir e disseminar conhecimento a fim de melhorar as políticas públicas tanto no aspecto nacional como também nas esferas mais descentralizadas do país.

Para tanto, esta publicação apresenta e analisa brevemente alguns temas sociais selecionados, utilizando um conjunto de dados e informações para entender a evolução e o quadro atual da situação social vivida pela sociedade brasileira, em cada um dos estados brasileiros e no Distrito Federal.

Os temas foram selecionados por área de interesse das políticas sociais: demo-grafia, previdência social, pobreza e desigualdade, saúde, seguridade, trabalho e renda, educação, saneamento e habitação, cultura e desenvolvimento agrário.

Para dar conta do tipo de abordagem proposta, a fonte de informação mais completa, em termos de abrangência territorial e periodicidade, é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE). Entretanto, quando a PNAD não foi suficiente, utilizaram-se também outras fontes de dados. Além disso, restringiu-se o período de análise a 2001-2009.

O presente documento trata do estado do Maranhão como parte específica da série. Para cada estado, é possível comparar a situação no estado à média da região a que pertence e à média nacional. Por outro lado, há também a possibilidade de análise intraestadual, na qual o indicador médio do estado é confrontado com suas situações urbana e rural.

As diferentes seções apresentadas servem ao propósito de conferir tratamento múltiplo aos temas. Primeiro, apresenta-se análise dos principais indicadores selecio-nados para cada tema proposto. Em seguida, o anexo 1 oferece uma série de 34 indi-cadores para que o leitor faça suas próprias análises. Por último, o anexo 2 apresenta glossário de indicadores e suas respectivas metodologias de construção.

Os Editores

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

InDICADoRES SoCIAIS noS EStADoS BRASILEIRoS: o CASo Do MARAnHão

Dois eventos, que marcaram o fim dos anos 1980 e o começo dos anos 1990 no Brasil, possibilitaram uma mudança no quadro socioeconômico do país nas últimas duas décadas: a promulgação da Constituição Federal de 1988, a Constituição Cida-dã, que definiu novos marcos para a abrangência das políticas sociais; e a estabilização monetária obtida com o Plano Real em 1994, que permitiu ao país voltar a planejar políticas públicas com um horizonte mais controlável do ponto de vista econômico.

A primeira década dos anos 2000 já reflete os impactos decorrentes daqueles eventos. O objetivo desta série de publicações é mostrar, por meio de alguns indica-dores selecionados, as mudanças sociais que são fruto do desempenho econômico do Brasil e também das escolhas políticas feitas nesse período.

Os indicadores foram selecionados por área de atuação das políticas sociais: de-mografia, previdência social, pobreza e desigualdade, saúde, seguridade, trabalho e ren-da, educação, saneamento e habitação, cultura e desenvolvimento agrário.

Para abordar essas áreas, a fonte de informação mais completa, em termos de abrangência territorial e periodicidade, é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domi-cílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).1 Entretanto, a PNAD não foi suficiente para tudo, sendo então utilizados os dados da Rede Interagencial de Informações para a Saúde do Ministério da Saúde (Ripsa/MS). Além disso, para simplificar, apresentam-se as fontes de dados de cada indicador no anexo 2.

Este volume sobre o Maranhão integra uma série de publicações, organizada por estado. Em cada uma delas, o leitor pode comparar a situação do estado à média da região a que pertence e à média nacional. Por outro lado, há também a possibilidade

1. Existe uma variabilidade inerente, de ano para ano, aos indicadores advindos da PNAD, por se tratar de uma pesquisa amostral. Mostraremos os indicadores calculados a partir dos microdados de cada ano. Contudo, depreenderemos dali as tendências gerais ao longo do período.

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

de uma análise intraestadual, na qual o indicador médio do estado é confrontado com suas situações urbana e rural.

O quadro-síntese a seguir apresenta alguns indicadores, que serviram de base para uma abordagem inicial. Entretanto, o leitor pode fazer análise mais completa utilizando o anexo estatístico, que oferece gama maior de indicadores para cada área em questão.

QUADRO 1Quadro-síntese da situação social – Brasil, nordeste e Maranhão

Áreas de atuação política

IndicadoresResultados/valores mais recentes

Brasil Nordeste Maranhão

DemografiaTaxa de fecundidade total 1,90 2,12 2,30

Razão de dependência de idosos (60 ou mais) 15,33 14,76 13,54

Previdência socialCobertura da população idosa (60 ou mais) 77,37 80,43 80,33

Esperança de vida aos 60 anos¹ 21,30 20,30 19,40

Pobreza e desigualdade

Extrema pobreza 5,16 10,99 13,40

Renda domiciliar per capita 631,71 395,48 340,08

Índice de Gini 54,01 55,68 53,70

SaúdeTaxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos)² 20,00 28,70 30,10

Taxa de homicídio masculina (15 a 29 anos)³ 94,30 108,60 59,70

Seguridade Percentual da renda com transferências 20,74 26,77 24,37

Trabalho e rendaDesemprego 8,16 8,90 7,37

Rendimento médio do trabalho (salário) 1.116,39 743,56 734,52

EducaçãoTaxa de analfabetismo (15 anos ou mais) 9,70 18,70 19,09

Número médio de anos de estudos (15 anos ou mais) 7,55 6,34 6,18

Saneamento e habitação

Abastecimento adequado de água 87,72 78,12 61,44

Acesso à energia elétrica 98,82 97,47 94,22

CulturaTelefone celular no domicílio 81,05 69,66 55,50

Internet no domicílio 28,14 14,30 8,55

(Continua)

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Áreas de atuação política

IndicadoresResultados/valores mais recentes

Brasil Nordeste Maranhão

Desenvolvimento agrário

Cobertura da população idosa (rural) 86,49 89,03 84,11

Extrema pobreza (rural) 12,64 20,44 27,86

Renda domiciliar per capita (rural) 314,25 208,52 199,78

Índice de Gini (rural) 49,02 46,32 51,32

Rendimento médio do trabalho (salário) (rural) 625,45 388,32 446,95

Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais) (rural) 22,77 32,62 32,96

Acesso à energia elétrica (rural) 93,29 91,42 81,24

Telefone celular no domicílio (rural) 54,49 42,07 19,40

Internet no domicílio (rural) 4,25 1,25 1,82

Fontes: PNAD 2009/IBGE e Ripsa/MS.

Notas: ¹ Os valores da esperança de vida aos 60 anos apresentados representam 2008. ² Os valores da taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) apresentados representam 2007. ³ Os valores da taxa de homicídio masculina (15 a 29 anos) apresentados representam 2007.

DEMoGRAFIA

Maranhão, estado pertencente à região Nordeste do Brasil, possui cerca de 6,5 milhões de habitantes, o que representa 3,4% da população brasileira e 12% da nordestina. Mais de 30% da população maranhense vive nas zonas rurais de seus municípios. Esse percentual é maior do que o da região Nordeste (27,3%) e superior à média nacional (15,6%).

A fecundidade no Maranhão é maior do que no Brasil e no Nordeste, encontrando-se em trajetória de queda, semelhante às demais. O Brasil já apresenta uma taxa de fecundi-dade (1,90) abaixo da de reposição (2,10), o que significa que nossa população começará a decrescer daqui a cerca de 30 anos. No caso do Maranhão (2,30) e do Nordeste (2,12), no entanto, essas taxas ainda estão um pouco acima desse patamar.

(Continuação)

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

GRÁFiCO 1taxa de fecundidade total

1,5

1,7

1,9

2,1

2,3

2,5

2,7

2,9

3,1

3,3

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Brasil Nordeste Maranhão

A razão de dependência de idosos, por sua vez, é menor no Maranhão (13,54) do que no Nordeste (14,76) como um todo e inferior à nacional (15,33). Tal resultado é esperado, frente a suas elevadas taxas de fecundidade.

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

GRÁFiCO 2razão de dependência demográfica – idosos

10,0

11,0

12,0

13,0

14,0

15,0

16,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

GRÁFiCO 3razão de dependência demográfica – idosos – Maranhão

10,0

11,0

12,0

13,0

14,0

15,0

16,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

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PREVIDÊnCIA

Os indicadores de previdência social fornecem uma sinalização do grau de precarie-dade em que vive a população idosa do Maranhão, mesmo relativamente aos demais cidadãos nordestinos e brasileiros. A tomar pela esperança de vida aos 60 anos2 – trata-se de estimativa de quantos anos mais, uma pessoa de 60 anos de idade ainda vai viver –, tem-se que um maranhense, em 2001, tinha a expectativa de viver mais 18,5 anos, quando completasse 60 anos de idade. Essa expectativa passou a ser de 19,4 anos, em 2008. Para um brasileiro, essa projeção era de 20,5 anos em 2001 e de 21,3 anos em 2008 e, para um nordestino, de 19,5 e 20,3 anos.

GRÁFiCO 4esperança de vida aos 60 anos de idade

17,0

17,5

18,0

18,5

19,0

19,5

20,0

20,5

21,0

21,5

22,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Brasil Nordeste Maranhão

2. Os valores da esperança de vida aos 60 anos representam 2001 a 2008. Ainda não foram calculados os valores para 2009.

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Outro indicador utilizado na área da previdência social é a cobertura da popula-ção idosa (60 anos ou mais) em relação aos benefícios previdenciários e assistenciais.3 Esses índices sinalizam a condição de vulnerabilidade em que vive a população, ao mes-mo tempo que evidenciam a abrangência da atuação do Estado na seguridade social. Em 2001, 77,4% da população idosa do Brasil e 82,5% da nordestina eram cobertas pela previdência social; no Maranhão, essa cifra era de 77,3%. Em 2009, esses totais passa-ram a ser de 77,4%, 80,4% e 80,3%, respectivamente.

Com relação à população rural do Maranhão, os índices são mais eloquentes, sendo a cobertura de 80,6% em 2001, passando a 84,1% em 2009.

GRÁFiCO 5Cobertura previdenciária da população idosa

74,0

76,0

78,0

80,0

82,0

84,0

86,0

88,0

90,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

3. Na PNAD, não é possível distinguir a aposentadoria do Benefício de Prestação Continuada do idoso.

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

GRÁFiCO 6Cobertura previdenciária da população idosa – Maranhão

74,0

76,0

78,0

80,0

82,0

84,0

86,0

88,0

90,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

REnDA, PoBREZA E DESIGUALDADE

Para captar o poder aquisitivo da população, utilizamos o indicador da renda domici-liar per capita, pois ele contempla todas as fontes de renda que uma família pode pos-suir, dividido pela quantidade de componentes da família. Expressa, portanto, a parcela da renda que é efetivamente apropriada por cada membro da família para seus gastos.

O Brasil, que apresentava a renda domiciliar per capita de R$ 511,5 em 2001, su-biu para R$ 631,7 em 2009, perfazendo aumento real de 23,5% no período. O indica-dor do Nordeste passou de R$ 278,2 para R$ 395,5 – aumento real de 42,1%. No caso do Maranhão, o indicador era de R$ 229,29, em 2001, elevando-se para R$ 340,08 em 2009. Com esse aumento de 48,3% ao longo do período, o estado aproximou-se da renda dos nordestinos como um todo.

No Maranhão, as desigualdades de renda média aumentaram. A renda domiciliar per capita da zona rural teve um crescimento de 22,8% – passando de R$ 162,75 em 2001 para

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

R$ 198,78 em 2009 –, enquanto o aumento na zona urbana foi de 51,7%. A discrepância entre as magnitudes desses indicadores rurais e urbanos chama atenção. Por mais que se argumente que a economia das cidades é mais monetizada do que a rural, diferenciais tão acentuados de renda são, no mínimo, desafiadores para as políticas sociais. Em suma, apesar do melhor desempenho, em termos do crescimento de renda observado nos últimos anos, o Maranhão ainda apresenta patamares muito inferiores ao nacional, sendo que, na zona rural, a situação chega a ser mais precária.

GRÁFiCO 7renda domiciliar per capita média(Em R$)

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

GRÁFiCO 8renda domiciliar per capita média – Maranhão(Em R$)

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

Sob o ponto de vista da pobreza extrema – ou seja, daqueles que auferem uma renda per capita inferior a R$ 67,07, por mês, em setembro de 2009 e para os anos anteriores deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao consumidor (INPC)4 –, o Maranhão apresenta tendência de queda. Em 2001, 25,2% da população vivia em pobreza extrema, sendo que essa proporção diminuiu para 13,4% em 2009. Com-parativamente ao ocorrido na região Nordeste, essa trajetória não chega a ser satisfa-tória. No mesmo período, a pobreza extrema na região passou de 21,7% para 11%. A comparação com o Brasil demonstra também uma clara situação de desvantagem. Os índices nacionais são de 10,5% e 5,2% para 2001 e 2009, respectivamente.

Tendo em vista o contexto rural, os indicadores de pobreza extrema apresenta-dos no Maranhão (39,8% em 2001 e 27,9% em 2009) mostram-se desfavoráveis em

4. Em junho de 2011, o governo federal assumiu uma linha oficial, para balizar seu programa de erradicação da extrema pobreza. É esta linha que está sendo considerada neste trabalho.

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

relação à tendência observada no resto do estado. Isso pode sugerir a insuficiência, no caso maranhense, das políticas de transferências governamentais, que contribuem para mitigar a miséria no campo e para minimizar as discrepâncias entre as condições de vida das populações extremamente pobres, nas zonas rurais e urbanas.

GRÁFiCO 9população em situação de extrema pobreza(Em %)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

GRÁFiCO 10população em situação de extrema pobreza – Maranhão(Em %)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

A propósito da desigualdade de renda, o indicador mais completo para medi-la é o Índice de Gini,5 pois leva em consideração os rendimentos por todo o espectro da distribuição. A série histórica desse indicador encontra-se no gráfico a seguir. Como esperado, a desigualdade vem caindo, sendo a nordestina superior à nacional. O Mara-nhão apresentou, com o decorrer da década, desigualdade inferior à nordestina. Na área rural, a desigualdade tende a ser inferior à urbana.

5. O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini e publicada no documento Variabilità e mutabilità, em 1912. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda, mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, sendo que 0 corresponde à completa igualdade de renda (em que todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (em que uma pessoa tem toda a renda, e as demais nada têm). O Índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (p.p.) – é igual ao coeficiente multiplicado por 100.

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

GRÁFiCO 11Índice de gini

45,0

50,0

55,0

60,0

65,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

GRÁFiCO 12Índice de gini – Maranhão

45,0

50,0

55,0

60,0

65,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

SAÚDE

A mortalidade infantil no Maranhão tem diminuído. Em 2001, a taxa (mortes infantis por mil nascidos vivos) era de 40,4, caindo para 30,1 em 2007. Considerando esses valores, o estado encontra-se em situação desfavorável, relativamente ao contexto na-cional. No Brasil, os patamares de mortalidade infantil são mais baixos: 26,3, em 2001, e 20, em 2007. Da mesma forma, o Maranhão apresenta-se em desvantagem, compa-rativamente ao quadro apresentado na região Nordeste, onde as taxas foram de 39,3 e 28,7, em 2001 e 2007, respectivamente.

GRÁFiCO 13taxa de mortalidade infantil

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Brasil Nordeste Maranhão

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Outro indicador a ser considerado é a taxa de homicídio masculina (número de mortes por 100 mil habitantes), para a faixa etária de 15 a 29 anos. No caso do Brasil, a taxa caiu de 101,4 em 2001 para 94,3 em 2007. Apesar de demonstrar médias menores que as nacionais, o Maranhão vem seguindo tendência oposta: em vez de diminuição, tem-se assistido um crescimento desses homicídios ao longo dos anos – em 2001, a taxa era de 31,7, subindo para 59,7 em 2007. Esse crescimento pode ser visto como uma fração do que ocorre no Nordeste, já que os índices regionais apresentam uma escalada de ascensão tanto em termos da magnitude dos indicadores como da sua velocidade de crescimento (79,9 e 108,6 em 2001 e 2007, respectivamente).

GRÁFiCO 14taxa de homicídios masculina – 15 a 29 anos

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Brasil Nordeste Maranhão

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

SEGURIDADE

Em sua atuação para prover seguridade social à população, o governo promove tanto políticas de prestação de serviços quanto de transferências monetárias diretas. Essas transferências compõem uma parcela da renda das famílias, que pode ser mensurada pelo percentual correspondente às aposentadorias e pensões de instituto de previdên-cia ou do governo federal, ao abono de permanência e aos outros programas oficiais – tais como Renda Mínima, Bolsa Família, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Benefício de Prestação Continuada/Lei Orgânica de Assistência Social (BPC-Loas) e outros.6

No Maranhão a parcela da renda correspondente à seguridade (24,4% em 2009) é superior à do Brasil (20,7% em 2009). Entre os moradores da zona ru-ral, esses percentuais são ainda maiores: 38,1% no Maranhão e 29,2% no Brasil. A evolução entre 2001 e 2009 chama atenção em um aspecto: enquanto no Brasil, houve um aumento de 13,4% no indicador – o que corresponde a 2,4 p.p. –, no Maranhão o aumento foi de 57,6% – ou 8,9 p.p.

É possível associar o significativo aumento da renda domiciliar per capita ob-servado na zona rural do Maranhão às políticas de transferência, cujo crescimento foi da ordem de 22,7% ao longo da década. Ou seja, ainda que insuficientes para sa-nar as situações de pobreza extrema, como se sinalizou anteriormente, evidencia-se aqui a importância dessas políticas para manter o nível de rendimento da popula-ção rural maranhense.

6. As PNADs agrupam, na mesma variável, os programas de transferências governamentais e os ganhos provenientes de aplicações financeiras, como dividendos e juros. Sabemos, no entanto, que estes rendimentos tendem a ser subdeclarados, enquanto as transferências governamentais são mais bem captadas. Consideramos, portanto, que essa variável oferece boa aproximação do que queremos aferir.

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

GRÁFiCO 15transferências na renda(Em %)

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

GRÁFiCO 16transferências na renda – Maranhão(Em %)

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

tRABALHo E REnDA Do tRABALHo

A taxa de desemprego no Maranhão encontra-se em melhor situação do que na região Nordeste e no Brasil. Em 2001, ela era de 7,2%, tendo subido para 7,4% em 2009. No Nordeste, essas taxas foram de 8,9% tanto em 2001 como em 2009; para o Brasil, apresentaram-se as taxas de 9,2% e 8,2%, respectivamente.

GRÁFiCO 17taxa de desemprego

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

GRÁFiCO 18taxa de desemprego – Maranhão

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

Esse resultado se deve basicamente ao forte desempenho rural do Maranhão. Essa característica traz consigo o principal problema a ser enfrentado pelo estado: a baixa qualidade dos postos de trabalho tanto em termos da precariedade das ocupações como da remuneração. Nesses aspectos, o Maranhão encontra-se em situação bastante desfa-vorável relativamente à média nacional e mesmo à nordestina. O rendimento médio do trabalho7 no Maranhão foi de R$ 586,38 em 2001 (sendo que, no Brasil, essa média foi de R$ 1.039,41 e, no Nordeste, de R$ 623,49) e em 2009 aumentou para R$ 734,52 (Brasil: R$ 1.116,39; Nordeste: R$ 743,56).

7. Trata-se do rendimento médio só dos que tiveram renda proveniente do trabalho. Os ocupados com renda zero foram excluídos do cálculo.

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

GRÁFiCO 19rendimento médio no trabalho(Em R$)

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

800,0

900,0

1.000,0

1.100,0

1.200,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

GRÁFiCO 20rendimento médio no trabalho – Maranhão(Em R$)

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

800,0

900,0

1000,0

1100,0

1200,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Esse problema ser revela mais acentuado, quando se trata da zona rural. No es-tado, o rendimento do trabalho rural era de R$ 455,57 em 2001, e de R$ 446,95 em 2009. Esse dado mostra que, na área rural do Maranhão, não houve a superação da crise que atingiu a economia brasileira em meados da década. Há defasagem de rendi-mentos não apenas em relação aos trabalhadores urbanos, no próprio Maranhão, mas também em relação às médias rurais nacionais (R$ 488,46 e R$ 625,45) naqueles anos. Por outro lado, as médias rurais nordestinas são ainda mais desalentadoras: R$ 314,45 e R$ 388,32, em 2001 e 2009, respectivamente.

EDUCAção

O Maranhão tem escolaridade, medida pela média de anos de estudo da população de 15 anos ou mais, menor do que a nordestina e do que a nacional em todos os anos, de 2001 a 2009. No estado, essas médias são de 4,6 e 6,2 anos de estudo, enquanto, para a região, elas são de 4,9 e 6,3 anos e para o país, de 6,4 e 7,5 anos, respectivamente. Entretanto, se considerarmos o crescimento de ponta a ponta no período, nota-se que o Maranhão teve desempenho (32,9%) superior ao nacional (18,7%) e ao nordestino (29,1%). Ainda assim, a população rural do Maranhão encontrava-se, em 2009, com escolaridade muito baixa: 4 anos de estudo.

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

GRÁFiCO 21Média de anos de estudo

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

GRÁFiCO 22Média de anos de estudo – Maranhão

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Observando-se a questão do analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais, o Maranhão também apresenta padrões inferiores, relativamente à média nacional, e as-semelhados à média nordestina. Em 2001, 23,4% dos maranhenses eram analfabetos, contra 24,2% dos nordestinos e 12,4% dos brasileiros. Em 2009, apesar dos avanços, a situação de desvantagem permaneceu: os analfabetos compunham 19,1% da popu-lação do Maranhão, enquanto, no Nordeste e no Brasil, eles representavam 18,7% e 9,7% das pessoas, respectivamente.

GRÁFiCO 23taxa de analfabetismo

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

GRÁFiCO 24taxa de analfabetismo – Maranhão

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

A situação se torna ainda mais séria quando se focalizam os índices referentes às populações rurais do Maranhão. Ainda que as tendências de queda tenham sido mais intensas nessas zonas, os patamares continuam alarmantes. A taxa de analfabetismo passou de 34,7%, em 2001, para 33% em 2009.

SAnEAMEnto E HABItAção

No Maranhão, acessos adequados a abastecimento de água estão aquém da média na-cional e da nordestina. Além disso, as disparidades entre as áreas rurais e urbanas reve-lam desigualdades ainda preocupantes.

Durante o período em questão, a água encanada no Brasil aumentou sua cober-tura, passando de 81,4%, em 2001, para 87,7%, em 2009. As diferenças regionais, apesar de diminuírem no período, ainda são elevadas e, notadamente no caso do Ma-ranhão, mais de 38% de sua população continuavam sem esse atendimento em 2009. Esse baixo valor médio deve-se basicamente à zona rural, onde o percentual de cober-tura era de 29,2% em 2009.

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

GRÁFiCO 25Abastecimento adequado de água(Em %)

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

GRÁFiCO 26Abastecimento adequado de água – Maranhão(Em %)

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

Com relação à energia elétrica, o Maranhão encontra-se em pior situação do que o Nordeste como um todo, e ainda aquém da média brasileira. Este serviço está cami-nhando para a universalização, mas na zona rural do Maranhão, 18,8% da população ainda estão no escuro.

GRÁFiCO 27Acesso à energia elétrica(Em %)

40,0

45,0

50,0

55,0

60,0

65,0

70,0

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

GRÁFiCO 28Acesso à energia elétrica – Maranhão(Em %)

40,0

45,0

50,0

55,0

60,0

65,0

70,0

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

CULtURA

Os indicadores selecionados de acesso a bens culturais mostram, em geral, diferenças expressivas entre a média nacional e a nordestina, revelando desigualdades regionais fortes nesses aspectos. No Maranhão as diferenças entre os espaços rurais e urbanos são ainda acentuadas.

O acesso a telefone celular no Brasil encontra-se em plena ascensão. Em 2001, a posse de celular, por pelo menos um morador do domicílio, atingia a cifra de 31%. Esta cobertura subiu para 81,1% em 2009. As trajetórias do Nordeste e do Maranhão seguem de perto a nacional, chegando, em 2009, à cobertura de 69,7% e 55,5%, respectivamente.

No Maranhão, ainda há fortes desigualdades de cobertura entre as zonas urbanas e as rurais. No caso da população rural, a situação é mais acirrada, pois é baixa a taxa de existência de telefone fixo nos domicílios (4,4%, em 2009) e apenas 19,4% deles dispõem de telefone celular. Os demais domicílios vivem, pois, uma restrição de comu-nicação que beira o isolamento.

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

GRÁFiCO 29telefone celular no domicílio(Em %)

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

GRÁFiCO 30telefone celular no domicílio – Maranhão(Em %)

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Com relação ao acesso à internet, é plausível afirmar que esse item ainda pode ser considerado um “luxo”, mesmo em nível nacional, pois apenas 28,1% da população brasileira o possuíam em 2009. Apesar da velocidade de expansão do seu acesso nos últimos anos, a população rural está praticamente alijada desse processo. As diferenças regionais são intensas e, no Maranhão, a internet no domicílio ainda é um evento raro, sendo a taxa de acesso de 11,5% para a população urbana e de 1,8% para a rural.

GRÁFiCO 31Acesso à internet(Em %)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Maranhão

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36

S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

GRÁFiCO 32Acesso à internet – Maranhão(Em %)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total Urbano Rural

oUtRAS PERSPECtIVAS

O texto anterior é uma leitura, dentre tantas possíveis, da evolução das condições de vida das populações, por unidade da Federação (UF). Os anexos a seguir oferecem uma série de 34 indicadores para que o leitor criativo faça suas próprias análises. Fechamos aqui a nossa parte, abrindo uma oportunidade para a projeção de outras perspectivas.

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

An

EXo

S

An

eXo

1

Dad

os e

stat

ísti

cos

TABE

LA 1

Indi

cado

res

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emog

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Indi

cado

rUF

Situ

ação

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Popu

laçã

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Bras

il

tota

l17

0.68

1.54

217

3.25

7.72

017

5.73

6.54

118

1.45

4.36

318

3.68

0.67

018

5.75

0.66

718

7.57

2.56

418

9.54

5.66

219

1.47

8.57

3

Urb

ano

143.

176.

178

145.

756.

534

148.

091.

222

150.

546.

852

151.

991.

829

154.

585.

253

156.

393.

725

158.

774.

197

160.

781.

907

rura

l27

.505

.364

27.5

01.1

8627

.645

.319

30.9

07.5

1131

.688

.841

31.1

65.4

1431

.178

.839

30.7

71.4

6530

.696

.666

Nor

dest

e

tota

l48

.989

.746

49.7

23.9

6750

.390

.334

51.0

61.2

7051

.719

.091

52.2

78.1

6752

.892

.614

53.4

27.4

0453

.929

.729

Urba

no34

.532

.139

35.1

09.9

3635

.716

.965

36.5

27.4

6836

.606

.503

37.3

60.0

7337

.959

.327

38.6

85.7

4839

.225

.077

Rura

l14

.457

.607

14.6

14.0

3114

.673

.369

14.5

33.8

0215

.112

.588

14.9

18.0

9414

.933

.287

14.7

41.6

5614

.704

.652

Mar

anhã

o

tota

l5.

821.

548

5.91

4.45

15.

977.

609

6.07

8.60

76.

171.

927

6.20

6.92

96.

320.

247

6.38

9.47

56.

466.

313

Urba

no3.

801.

083

3.92

2.91

34.

049.

726

4.13

5.77

54.

026.

420

4.15

1.85

54.

274.

660

4.40

7.23

14.

495.

064

Rura

l2.

020.

465

1.99

1.53

81.

927.

883

1.94

2.83

22.

145.

507

2.05

5.07

42.

045.

587

1.98

2.24

41.

971.

249

Taxa

de

fecu

ndid

ade

Bras

il

tota

l2,

222,

152,

082,

052,

011,

951,

90–

Urb

ano

––

––

––

––

rura

l–

––

––

––

––

Nor

dest

e

tota

l2,

552,

452,

362,

292,

232,

172,

12–

Urba

no–

––

––

––

––

Rura

l–

––

––

––

––

Mar

anhã

o

tota

l3,

052,

882,

742,

602,

492,

382,

30–

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38

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39

Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

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40

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2001

2002

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41

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58,2

357

,05

57,2

456

,49

55,6

855

,68

Urba

no59

,64

59,4

858

,50

58,4

256

,96

56,9

056

,13

55,2

355

,45

Rura

l48

,99

45,3

746

,74

45,2

045

,85

45,8

948

,54

47,5

546

,32

Mar

anhã

o

tota

l57

,41

56,7

557

,66

60,9

252

,01

59,6

555

,57

52,0

553

,70

Urba

no55

,82

57,6

457

,86

60,8

351

,27

59,3

553

,26

49,8

852

,23

Rura

l57

,74

47,1

250

,01

50,1

248

,00

48,6

556

,35

52,2

551

,32

Font

e: P

NAD

s 20

01-2

009/

IBG

E.El

abor

ação

: Nin

soc/

Diso

c/Ip

ea.

Page 44: Maranhãorepositorio.ipea.gov.br/bitstream/...maranhao.pdf · Para dar conta do tipo de abordagem proposta, a fonte de informação mais completa, em termos de abrangência territorial

42

S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

TABE

LA 4

Indi

cado

res

de s

aúde

Indi

cado

rUF

Situ

ação

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Taxa

de

mor

talid

ade

infa

ntil

Bras

il

tota

l26

,30

24,9

023

,90

22,6

021

,40

20,7

020

,00

––

Urb

ano

––

––

––

––

rura

l–

––

––

––

––

Nor

dest

e

tota

l39

,30

36,9

034

,80

32,7

031

,20

29,8

028

,70

––

Urba

no–

––

––

––

––

Rura

l–

––

––

––

––

Mar

anhã

o

tota

l40

,40

38,2

036

,10

34,1

032

,60

31,2

030

,10

––

Urba

no–

––

––

––

––

Rura

l–

––

––

––

––

Taxa

de

hom

icídi

o m

ascu

lina

(15

a 29

ano

s)

Bras

il

tota

l10

1,40

105,

7010

8,40

100,

2096

,40

98,9

094

,30

––

Urb

ano

––

––

––

––

rura

l–

––

––

––

––

Nor

dest

e

tota

l79

,90

81,4

087

,10

82,8

094

,00

102,

8010

8,60

––

Urba

no–

––

––

––

––

Rura

l–

––

––

––

––

Mar

anhã

o

tota

l31

,70

33,1

043

,50

39,9

050

,30

51,7

059

,70

––

Urba

no–

––

––

––

––

Rura

l–

––

––

––

––

Font

e: R

ipsa

/MS.

Elab

oraç

ão: N

inso

c/Di

soc/

Ipea

.

Page 45: Maranhãorepositorio.ipea.gov.br/bitstream/...maranhao.pdf · Para dar conta do tipo de abordagem proposta, a fonte de informação mais completa, em termos de abrangência territorial

43

Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

TABE

LA 5

Indi

cado

res

de t

raba

lho

e re

nda

Indi

cado

rUF

Situ

ação

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Taxa

de

dese

mpr

ego

Bras

il

tota

l9,

208,

969,

598,

759,

138,

287,

986,

988,

16

Urb

ano

10,5

410

,24

10,9

710

,05

10,4

89,

379,

007,

859,

11

rura

l2,

542,

502,

532,

682,

843,

032,

902,

513,

18

Nor

dest

e

tota

l8,

928,

348,

859,

049,

108,

388,

347,

538,

90

Urba

no11

,79

11,1

511

,83

11,9

011

,89

10,8

410

,64

9,44

11,0

3

Rura

l2,

451,

972,

012,

242,

642,

402,

712,

583,

21

Mar

anhã

o

tota

l7,

205,

486,

086,

746,

387,

056,

575,

377,

37

Urba

no10

,04

7,96

9,02

8,87

8,72

9,42

8,94

6,76

9,85

Rura

l2,

571,

350,

622,

582,

162,

541,

882,

351,

39

Rend

imen

to

méd

io d

o tra

balh

o (R

$)

Bras

il

tota

l1.

039,

411.

008,

9893

7,06

932,

5197

1,83

1.04

1,94

1.07

5,05

1.09

0,46

1.11

6,39

Urb

ano

1.12

4,17

1.08

9,40

1.00

4,02

1.00

0,74

1.04

7,07

1.11

9,68

1.14

7,43

1.16

2,13

1.18

8,98

rura

l48

8,46

471,

5348

9,77

512,

5151

3,53

547,

3859

7,11

606,

3162

5,45

Nor

dest

e

tota

l62

3,49

604,

2055

8,22

578,

1560

0,30

672,

2568

7,31

722,

7074

3,56

Urba

no72

8,33

707,

8864

7,88

668,

9069

5,65

781,

7678

2,49

815,

9284

4,87

Rura

l31

4,45

296,

5828

8,50

294,

0631

1,77

320,

3936

6,68

391,

5638

8,32

Mar

anhã

o

tota

l58

6,38

532,

3452

8,86

574,

3248

8,21

661,

7566

3,30

687,

6373

4,52

Urba

no65

0,18

633,

9361

3,70

684,

4955

9,92

809,

3172

5,23

749,

9882

5,15

Rura

l45

5,57

322,

0231

7,29

282,

3232

8,36

302,

8547

2,70

473,

7244

6,95

Taxa

de

parti

cipaç

ão

Bras

il

tota

l68

,09

68,8

868

,94

69,6

370

,36

70,0

669

,61

69,6

069

,67

Urb

ano

66,6

567

,47

67,5

968

,13

68,8

968

,76

68,5

568

,70

68,9

0

rura

l76

,22

76,9

876

,80

77,6

678

,12

77,1

375

,38

74,6

274

,02

Nor

dest

e

tota

l66

,66

67,4

867

,81

68,4

969

,31

68,5

467

,90

68,1

067

,48

Urba

no63

,72

64,5

565

,00

65,9

266

,76

66,3

865

,90

66,5

166

,31

Rura

l74

,39

75,1

975

,29

75,5

376

,04

74,4

573

,35

72,6

070

,82

Mar

anhã

o

tota

l71

,03

69,2

069

,65

70,7

071

,25

70,1

570

,85

68,4

265

,57

Urba

no64

,52

63,9

464

,73

66,5

166

,84

66,7

767

,39

66,7

764

,67

Rura

l84

,97

80,2

381

,12

80,6

080

,87

77,6

778

,88

72,3

367

,85

Font

e: P

NAD

s 20

01-2

009/

IBG

E.El

abor

ação

: Nin

soc/

Diso

c/Ip

ea.

Page 46: Maranhãorepositorio.ipea.gov.br/bitstream/...maranhao.pdf · Para dar conta do tipo de abordagem proposta, a fonte de informação mais completa, em termos de abrangência territorial

44

S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

TABE

LA 6

Indi

cado

res

de e

duca

ção

Indi

cado

rUF

Situ

ação

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Méd

ia d

e an

os d

e es

tudo

s

Bras

il

tota

l6,

366,

546,

726,

826,

957,

147,

267,

427,

55

Urb

ano

6,89

7,06

7,22

7,36

7,49

7,68

7,78

7,92

8,04

rura

l3,

423,

623,

833,

984,

144,

304,

474,

644,

78

Nor

dest

e

tota

l4,

915,

115,

305,

495,

635,

836,

006,

206,

34

Urba

no5,

816,

016,

186,

366,

506,

706,

847,

067,

17

Rura

l2,

562,

782,

983,

123,

353,

493,

713,

813,

98

Mar

anhã

o

tota

l4,

654,

745,

015,

285,

235,

495,

845,

986,

18

Urba

no5,

515,

645,

926,

216,

166,

456,

666,

837,

06

Rura

l2,

892,

872,

883,

083,

233,

393,

963,

963,

96

Taxa

de

an

alfa

betis

mo

Bras

il

tota

l12

,36

11,8

711

,60

11,4

411

,13

10,4

610

,09

9,96

9,70

Urb

ano

9,46

9,09

8,88

8,72

8,45

7,89

7,62

7,52

7,37

rura

l28

,72

27,7

227

,25

25,8

825

,10

24,2

823

,41

23,5

322

,77

Nor

dest

e

tota

l24

,22

23,3

523

,14

22,4

221

,88

20,7

119

,92

19,4

018

,70

Urba

no17

,92

17,3

217

,24

16,7

816

,37

15,3

214

,78

14,0

813

,80

Rura

l40

,70

39,1

138

,75

37,7

136

,33

35,2

533

,80

34,3

232

,62

Mar

anhã

o

tota

l23

,41

22,9

123

,79

23,0

922

,98

22,8

021

,42

19,4

819

,09

Urba

no18

,07

17,4

917

,30

17,4

317

,32

16,5

616

,56

14,2

513

,60

Rura

l34

,72

34,2

038

,94

36,4

935

,05

36,6

232

,59

31,9

132

,96

Taxa

de

frequ

ência

à

esco

la o

u cr

eche

das

cr

ianç

as d

e 0

a 5

anos

Bras

il

tota

l25

,88

27,4

228

,75

31,2

031

,11

33,6

435

,69

37,2

538

,08

Urb

ano

28,0

929

,85

31,1

934

,33

34,1

536

,56

38,4

139

,84

40,2

3

rura

l16

,19

16,4

217

,56

18,7

619

,30

21,9

624

,03

26,0

228

,39

Nor

dest

e

tota

l28

,28

28,8

430

,32

32,4

833

,11

34,5

136

,04

37,1

638

,31

Urba

no32

,64

33,3

035

,10

37,0

437

,63

38,8

739

,17

40,6

540

,69

Rura

l19

,66

19,4

420

,31

22,7

723

,82

25,4

328

,65

29,1

032

,65

Mar

anhã

o

tota

l26

,42

25,5

329

,03

28,6

228

,81

30,3

235

,06

35,5

635

,23

Urba

no31

,96

29,0

833

,61

34,0

035

,26

35,4

238

,48

38,1

537

,52

Rura

l18

,55

18,9

721

,01

20,2

618

,58

21,7

028

,76

30,5

131

,14

(Con

tinua

)

Page 47: Maranhãorepositorio.ipea.gov.br/bitstream/...maranhao.pdf · Para dar conta do tipo de abordagem proposta, a fonte de informação mais completa, em termos de abrangência territorial

45

Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Indi

cado

rUF

Situ

ação

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Taxa

de

frequ

ência

líq

uida

à e

sco-

la –

ens

ino

fund

amen

tal

(6 a

14

anos

)

Bras

il

tota

l85

,16

85,7

486

,03

86,3

786

,89

87,7

189

,41

90,0

791

,09

Urb

ano

85,5

485

,98

86,3

886

,68

87,2

287

,96

89,5

890

,28

91,2

8

rura

l83

,51

84,6

784

,50

85,1

385

,64

86,6

988

,70

89,1

890

,25

Nor

dest

e

tota

l83

,43

84,4

284

,36

84,9

585

,41

86,7

488

,40

88,9

489

,41

Urba

no84

,26

84,8

784

,92

85,3

585

,90

86,9

788

,31

89,0

089

,35

Rura

l81

,78

83,5

283

,22

84,1

084

,42

86,2

588

,60

88,8

289

,53

Mar

anhã

o

tota

l78

,93

79,6

579

,03

81,2

081

,27

83,5

585

,78

88,4

188

,74

Urba

no83

,08

82,0

581

,40

83,3

785

,85

85,5

985

,89

89,5

488

,81

Rura

l72

,19

75,4

875

,00

77,1

274

,92

80,0

785

,61

86,2

288

,62

Taxa

de

frequ

ência

líq

uida

à e

sco-

la –

ens

ino

méd

io (1

5 a

17 a

nos)

Bras

il

tota

l36

,86

40,0

043

,03

44,2

645

,22

47,0

047

,89

50,4

450

,96

Urb

ano

41,1

344

,57

47,4

849

,32

50,2

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Urba

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41

Font

e: P

NAD

s 20

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ção)

Page 48: Maranhãorepositorio.ipea.gov.br/bitstream/...maranhao.pdf · Para dar conta do tipo de abordagem proposta, a fonte de informação mais completa, em termos de abrangência territorial

46

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0820

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,22

Urba

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37,6

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,47

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Urba

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,51

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Mar

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,63

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,50

Urba

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130

,21

47,6

842

,62

(Con

tinua

)

Page 49: Maranhãorepositorio.ipea.gov.br/bitstream/...maranhao.pdf · Para dar conta do tipo de abordagem proposta, a fonte de informação mais completa, em termos de abrangência territorial

47

Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Indi

cado

rUF

Situ

ação

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

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Urba

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379,

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54

Font

e: P

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01-2

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IBG

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ção)

Page 50: Maranhãorepositorio.ipea.gov.br/bitstream/...maranhao.pdf · Para dar conta do tipo de abordagem proposta, a fonte de informação mais completa, em termos de abrangência territorial

48

S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

TABE

LA 8

Indi

cado

res

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0820

09

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82

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Urba

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Rura

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Mar

anhã

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tota

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643,

663,

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187,

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4

Urba

no3,

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135,

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Rura

l0,

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510,

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951,

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992,

54

Exist

ência

de

tele

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,21

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742

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Urb

ano

58,5

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57,4

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952

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51,2

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7

rura

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528,

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868,

988,

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Nor

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e

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023

,35

22,6

222

,28

Urba

no42

,33

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36,3

534

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32,5

631

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29,9

529

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Rura

l2,

032,

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612,

662,

552,

903,

023,

393,

11

Mar

anhã

o

tota

l25

,04

22,2

324

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22,6

421

,19

21,4

119

,98

19,6

418

,42

Urba

no36

,38

31,5

133

,02

30,9

730

,05

29,2

427

,61

25,3

124

,57

Rura

l3,

703,

975,

074,

884,

585,

614,

037,

054,

41 (Con

tinua

)

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49

Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Indi

cado

rUF

Situ

ação

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Exist

ência

de

tele

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ce

lula

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Bras

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34,6

238

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48,3

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65,2

869

,54

78,1

581

,05

Urb

ano

35,0

738

,75

43,0

854

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67,4

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,54

75,5

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86,1

2

rura

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15,3

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9

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Urba

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26,7

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76,1

280

,00

Rura

l3,

434,

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37,1

042

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Mar

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23,6

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639

,84

49,5

855

,50

Urba

no19

,17

18,2

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,49

32,2

439

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751

,88

63,0

371

,33

Rura

l4,

433,

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785,

427,

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719

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9

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76,4

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Rura

l53

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Mar

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088

,55

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Rura

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082

,51

Urba

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,38

Rura

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Mar

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Urba

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Rura

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51

Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

AneXo 2

glossário de indicadores – informações por estados

InFoRMAçÕES IMPoRtAntES

• Para construção dos indicadores, foram utilizadas as fontes Ripsa/MS ePNAD/IBGE.

• TodososindicadorescomfontePNAD/IBGEforamelaboradosparaapopu-lação residente em domicílios particulares permanentes.

• Ocritérioutilizadoparaaclassificaçãodapopulaçãoemurbanaeruralparaindicadores com fonte PNAD/IBGE é o mesmo para a classificação da situ-ação do domicílio. Como situação urbana, consideram-se as áreas correspon-dentes às cidades (sedes municipais), às vilas (sedes distritais) ou às áreas urba-nas isoladas. A situação rural abrange toda a área situada fora desses limites.

• Pessoasocupadas:foramclassificadascomoocupadasnasemanadereferênciaas pessoas que tinham trabalho durante todo ou parte desse período ou que não exerceram o trabalho remunerado que tinham na semana de referência por motivo de férias, licença, greve etc.

• Pessoasdesocupadas:foramclassificadascomodesocupadasnasemanadere-ferência as pessoas sem trabalho que tomaram alguma providência efetiva de procura de trabalho nesse período.

• PEA: aspessoas economicamente ativasna semanade referência compuse-ram-se das pessoas ocupadas e desocupadas nesse período.

• Populaçãonãoeconomicamenteativa:aspessoasnãoeconomicamenteativasna semana de referência compuseram-se das pessoas que não foram classifica-das como ocupadas nem como desocupadas nesse período.

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52

S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

DEMoGRAFIA

população residente – pnAD/IBge

Total de pessoas que tem a unidade domiciliar como local de residência habitual e estão presentes na data da entrevista, ou ausentes, temporariamente, por período não supe-rior a 12 meses em relação àquela data.

taxa de fecundidade – ripsa/Ms

Número médio de filhos nascidos vivos, tidos por mulher ao fim do seu período repro-dutivo, em determinado espaço geográfico.

A taxa é estimada para um ano no calendário determinado, a partir de informa-ções retrospectivas obtidas em censos e inquéritos demográficos.

Método de cálculo:

• Ataxadefecundidadetotaléobtidapelosomatóriodastaxasespecíficasdefecundidade para cada idade das mulheres residentes de 15 a 49 anos.

• As taxasespecíficasde fecundidadeexpressamonúmerodefilhosnascidosvivos tidos por mulher, por ano das faixas etárias de 15-19, 20-24, 25-29, 30-34, 35-39, 40-44 e 45-49 anos. Essas taxas são estimadas por meio de me-todologias demográficas sofisticadas, geralmente aplicadas a dados censitários e a pesquisas domiciliares.

Podem-se encontrar mais informações no link: <http://www.ripsa.org.br/fichas IDB/record.php?node=a.5&lang=pt&version=ed4>.

razão de dependência demográfica – jovens (0 a 15 anos) – pnAD/IBge

Razão entre o total de pessoas com 0 a 15 anos de idade e o total de pessoas com 16 anos ou mais de idade.

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53

Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Método de cálculo:

População de 0 a 15 anos de idade ×100População de 16 anos ou mais de idade

razão de dependência demográfica – idosos (60 anos ou mais) – pnAD/IBge

Razão entre o total de pessoas com 60 anos ou mais de idade e o total de pessoas com 16 anos ou mais de idade.

Método de cálculo:

População de 60 anos ou mais de idade ×100População de 16 anos ou mais de idade

saldo migratório – pnAD/IBge

É o saldo entre imigrantes (número de pessoas que entrou) e emigrantes (número de pessoas que saiu) de uma determinada unidade geográfica nos últimos cinco anos.

Método de cálculo:

Saldo = imigrantes - emigrantes

PREVIDÊnCIA E SEGURIDADE

Cobertura da população idosa – pnAD/IBge

Proporção (em porcentagem) de idosos com 60 anos ou mais de idade que recebem aposentadoria e/ou pensão de instituto de previdência federal (Instituto Nacional do Seguro Social – INSS), estadual ou municipal ou do governo federal na semana de referência. Para se obter esse dado de cobertura, elimina-se a dupla contagem naqueles casos em que a mesma pessoa recebe aposentadoria e pensão.

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54

S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

Método de cálculo:

População de 60 anos ou mais de idade que recebe aposentadoria e/ou pensão ×100

População de 60 anos ou mais de idade

proporção de contribuintes na população economicamente ativa – pnAD/IBge

Percentual de pessoas economicamente ativas que contribuem para a previdência.

São consideradas as pessoas de 16 anos ou mais que fazem contribuição para instituto de previdência em qualquer trabalho na semana de referência, empregados com carteira de trabalho assinada, militares, funcionários públicos estatutários, traba-lhadores domésticos com carteira de trabalho assinada, além de pessoas que possuíam trabalho secundário da semana de referência, como militar do Exército, da Marinha de Guerra ou da Aeronáutica, funcionários públicos estatutários ou que tinham carteira de trabalho assinada nesse trabalho secundário.

Método de cálculo:

PEA que contribui para previdência ×100PEA

esperança de vida aos 60 anos – pnAD/IBge

Número médio de anos adicionais de vida que se espera para um sobrevivente de 60 anos, mantido o padrão de mortalidade existente, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Método de cálculo: a partir de tábuas de vida elaboradas para cada área geográfica, com base no método atuarial, toma-se o número de indivíduos de uma geração inicial de nascimentos que completou 60 anos de idade (l60). Determina-se, a seguir, o tempo cumulativo vivido por essa mesma geração, desde os 60 anos até a idade limite (T60). A esperança de vida ao nascer é o quociente da divisão de T60 por l60.

Podem-se encontrar mais informações no link: <http://www.ripsa.org.br/fichas IDB/record.php?node=a.12&lang=pt&version=ed4>.

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55

Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

percentual das transferências na renda – pnAD/IBge

Percentual do rendimento de todas as fontes provenientes de programas de transferência de renda. Fazem parte dos programas de transferência de renda: rendimento de apo-sentadoria de instituto de previdência ou do governo federal, rendimento de pensão de instituto de previdência ou do governo federal, rendimento de abono de permanência – e juros de caderneta de poupança e de outras aplicações financeiras, dividendos, programas sociais e outros rendimentos –, que recebia, normalmente, no mês de referência.

Método de cálculo:

Soma do rendimento proveniente de programas de transferência de renda ×100

Soma do rendimento de todas as fontes

PoBREZA E DESIGUALDADE

extrema pobreza – pnAD/IBge

A pobreza é vista como uma condição de insuficiência de renda. Para o cálculo desse indicador, utilizou-se a renda domiciliar per capita como referência para a aferição de pobreza na população brasileira. Definiu-se como extremamente pobre a população com renda domiciliar per capita (RDPC) abaixo de R$ 67,07 em 2009, calculando-se assim o percentual de pessoas que vivem nesta situação. Os valores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) e estão apresentados a preços de 2009.

Método de cálculo:

População extremamente pobre ×100População total

renda domiciliar per capita – pnAD/IBge

É a soma dos rendimentos de todas as fontes de todos os moradores do domicílio divi-dida pelo número de moradores do domicílio. Os pensionistas – locatários de cômodos ou vagas em domicílios –, empregados domésticos e parentes de empregados domésti-cos são excluídos do cálculo.

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56

S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

Para o cálculo da renda média de acordo com categorias selecionadas, é feita mé-dia das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes nas categorias selecionadas.

Método de cálculo:

Soma das rendas domiciliares per capitaPopulação total

em que a renda domiciliar per capita é:

Soma da renda dos moradores de determinado domicílioNúmero de moradores no domicílio

Índice de gini – pnAD/IBge

É comumente utilizado para calcular a desigualdade na distribuição de rendimento, mas pode ser usado para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, em que 0 corresponde à completa igualdade de rendimento (em que todos têm o mesmo rendimento) e 1 corresponde à completa desigualdade (em que uma pessoa tem todo o rendimento, e as demais nada têm). O Índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coeficiente multiplicado por 100).

Calcula-se o Coeficiente de Gini como uma razão das áreas no diagrama da curva de Lorenz. Se a área entre a linha de perfeita igualdade e a curva de Lorenz é a, e a área abaixo da curva de Lorenz é b, então o Coeficiente de Gini é a/(a+b). Esta razão se expressa como porcentagem ou como equivalente numérico dessa porcenta-gem, que é sempre um número entre 0 e 1.

a

b

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57

Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

O Coeficiente de Gini pode ser calculado com a fórmula de Brown, que é mais prática:

G = K = n –1

K = 0

1 – (X – X ) (Y –Y )∑ K+1 K+1 KK

em que:

G = Coeficiente de Gini

X = proporção acumulada da variável “população”

Y = proporção acumulada da variável “renda”

Se existe perfeita igualdade, então todos têm a mesma renda e pode-se esco-lher quaisquer dois indivíduos para colocar na fórmula que dará o mesmo resultado. Escolhendo-se o primeiro e o último indivíduo, então (Xk+1 – Xk = 1) e (Yk+1 + Yk = 1), e G fica igual a 0. No caso de desigualdade máxima, apenas um indivíduo detém toda a renda do país, quaisquer indivíduos escolhidos dará (Yk+1 + Yk = 0), e G fica igual a 1. Esta soma é, então, sempre um número entre 0 e 1.

SAÚDE

taxa de mortalidade infantil – ripsa/Ms

Número de óbitos de menores de 1 ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Método de cálculo:

Direto:

Número de óbitos de residentes com menos de 1 ano de idade ×1.000Número de nascidos vivos de mães residentes

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

Indireto: estimativa por técnicas demográficas especiais. Os dados provenientes desse método têm sido adotados para os estados que apresentam cobertura do Sinasc inferior a 90% ou que não atingem o valor de 80% de um índice composto, especial-mente criado, que combina a cobertura de óbitos infantis com a regularidade do Siste-ma de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Podem-se encontrar mais informações no link: <http://www.ripsa.org.br/fichas IDB/record.php?node=c.1&lang=pt&version=ed4>.

taxa de homicídio masculina (15 a 29 anos) – ripsa/Ms

A taxa de homicídio masculina faz parte da taxa de mortalidade específica por cau-sas externas, que é o número de óbitos por causas externas, no caso, homicídios, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Método de cálculo:

Número de óbitos de homens jovens por homicídios ×1.000População de homens jovens ajustada ao meio do ano

Podem-se encontrar mais informações no link: <http://www.ripsa.org.br/fichas IDB/record.php?node=c.9&lang=pt&version=ed4>.

tRABALHo E REnDA

taxa de desemprego – pnAD/IBge

Percentual da população residente economicamente ativa que se encontra sem trabalho na semana de referência.

Método de cálculo:

População desocupada de 16 anos ou mais ×100PEA de 16 anos ou mais

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

rendimento médio do trabalho – pnAD/IBge

É a média do rendimento mensal de todos os trabalhos para pessoas de 16 anos ou mais de idade. Consideraram-se apenas os ocupados com renda maior do que zero.

Método de cálculo:

Soma do rendimento mensal de todos os trabalhos da população de 16 anos ou mais

População ocupada de 16 anos ou mais, com rendimento maior do que zero

taxa de participação – pnAD/IBge

É o percentual das pessoas economicamente ativas em relação ao total de pessoas.

Método de cálculo:

PEA de 16 anos ou mais ×100População de 16 anos ou mais

EDUCAção

Média de anos de estudos – pnAD/IBge

A média de anos de estudos fornece a média de séries concluídas com aprovação por uma determinada população.

Os anos de estudos, ou grau de instrução, foram obtidos a partir da série e do grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado, considerando a última série concluída com aprovação. Cada série concluída com aprovação está relacionada a um ano de estudo.

Método de cálculo:

Soma dos anos de estudo da população de 15 anos ou maisPopulação de 15 anos ou mais

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

taxa de analfabetismo – pnAD/IBge

Percentual de pessoas analfabetas, ou seja, que não sabem ler e escrever. Considerou-se como alfabetizada a pessoa de 15 anos ou mais de idade capaz de ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhece.

Método de cálculo:

População que não sabe ler e escrever de 15 anos ou mais×100

População de 15 anos ou mais

taxa de frequência à escola ou creche das crianças de 0 a 5 anos – pnAD/IBge

Identifica a parcela da população na faixa etária de 0 a 5 anos que frequenta escola ou creche.

Método de cálculo:

População de 0 a 5 anos que frequenta escola ou creche×100

População de 0 a 5 anos

taxa de frequência líquida à escola – ensino fundamental (6 a 14 anos) – pnAD/IBge

Identifica a parcela da população na faixa etária de 6 a 14 anos que está no nível de ensino adequado a essa faixa etária, ou seja, ensino fundamental.

Método de cálculo:

População de 6 a 14 anos que frequenta o ensino fundamental ×100População de 6 a 14 anos

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

taxa de frequência líquida à escola – ensino médio (15 a 17 anos) – pnAD/IBge

Identifica a parcela da população na faixa etária de 15 a 17 anos que está no nível de ensino adequado a essa faixa etária, ou seja, ensino médio.

Método de cálculo:

População de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio ×100População de 15 a 17 anos

proporção de jovens que frequentam a universidade ou estão formados (18 a 24 anos) – pnAD/IBge

Identifica a parcela da população na faixa etária de 18 a 24 anos que frequenta a uni-versidade ou já está formada.

Método de cálculo:

População de 18 a 24 anos que frequenta ou já concluiu ensino superior, ou frequenta ou já frequentou mestrado ou doutorado x100

População de 18 a 24 anos

SAnEAMEnto E HABItAção

Abastecimento adequado de água – pnAD/IBge

Proporção da população residente em domicílios com abastecimento adequado de água.

Método de cálculo:

População residente em domicílios em que a proveniência da água é de rede geral de distribuição para área urbana, ou de rede geral,

poço ou nascente para área rural x100População total

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62

S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

Acesso à energia elétrica – pnAD/IBge

Proporção da população residente em domicílios com acesso à energia elétrica.

Método de cálculo:

População residente em domicílios cuja forma de iluminação é elétrica×100

População total

esgotamento sanitário adequado – pnAD/IBge

Proporção da população residente em domicílios cobertos com serviços de esgotamen-to sanitário adequados.

Método de cálculo:

População residente em domicílios servidos por rede coletora ou fossa séptica ligada a rede coletora para área urbana, ou servidos por rede coletora,

fossa séptica ligada a rede coletora ou fossa séptica não ligada a rede coletora para área rural ×100

População total

Coleta de lixo – pnAD/IBge

Proporção da população residente em domicílios atendidos por serviços adequados de coleta de lixo.

Método de cálculo:

População residente atendida, direta ou indiretamente, por serviço regular de coleta de lixo no domicílio x100

População total

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Indicadores Sociais nos Estados Brasileiros – Maranhão

Domicílios adequados – pnAD/IBge

Proporção da população residente em domicílios considerados adequados.

Método de cálculo:

População residente em domicílios com abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo adequados, e que têm até dois moradores por dormitório x100

População total

CULtURA

Acesso à internet no domicílio – pnAD/IBge

Percentual de pessoas residentes em domicílios com acesso à internet.

Método de cálculo:

População residente em domicílios com acesso à internet ×100População total

existência de computador no domicílio – pnAD/IBge

Percentual de pessoas residentes em domicílios com computador.

Método de cálculo:

População residente em domicílios com computador ×100População total

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S i t u a ç ã o S o c i a l n o s E s t a d o s

existência de telefone fixo no domicílio – pnAD/IBge

Percentual de pessoas residentes em domicílios com telefone fixo.

Método de cálculo:

População residente em domicílios com telefone fixo×100

População total

existência de telefone celular no domicílio – pnAD/IBge

Percentual de pessoas residentes em domicílios em que pelo menos um morador possui celular.

Método de cálculo:

População residente em domicílios com celular ×100População total

existência de televisão no domicílio – pnAD/IBge

Percentual de pessoas residentes em domicílios com televisão.

Método de cálculo:

População residente em domicílios com televisão ×100População total

existência de rádio no domicílio – pnAD/IBge

Percentual de pessoas residentes em domicílios com rádio.

Método de cálculo:

População residente em domicílios com rádio ×100

População total

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© instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – ipea 2012

EDItoRIAL

CoordenaçãoCláudio Passos de Oliveira

njobs Comunicação

supervisãoCida Taboza Inara VieiraThayse Lamera

revisãoÂngela de OliveiraCristiana de Sousa da SilvaLizandra Deusdará FelipeRegina Marta de Aguiar

editoraçãoJonatas Bonach

CapaJonatas Bonach

projeto gráficoAnderson ReisJonatas Bonach

Livraria do Ipea

SBS – Quadra 1 - Bloco J - Ed. BNDES, Térreo. 70076-900 – Brasília – DFFone: (61) 3315-5336

Correio eletrônico: [email protected]: 500 exemplares

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Missão do IpeaProduzir, articular e disseminar conhecimento paraaperfeiçoar as políticas públicas e contribuir para o planejamento do desenvolvimento brasileiro.