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Nesta edição: www.paroquiadapompeia.org.br/ [email protected] TIRAGEM: 3000 - DISTRIBUIçãO GRATUITA Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVII - Edição de março de 2014 Tráfico disfarçado de programa de governo Entrevista com o novo Pároco 6º Encontro Nacional do Terço dos Homens Página 6 Página 7 Página 5 Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem fica unido a mim e eu a ele, dará muito fruto, porque sem mim vocês não podem fazer nada. (Jo 15, 5). Caros fiéis, com esse belo e profundo trecho de São João, quero acolher a todos com carinho e alegria e, sobretudo, manifesto o desejo de juntos construir ca- minhos de unidade e comunhão. E, ao mesmo tempo, quero chamar a atenção de vocês, à seguinte questão: a comunidade cristã não é uma instituição, mas uma par- ticipação na vida de Jesus. Unidos a Ele, cada membro é chamado a testemunhá-lo, colocando a comunidade em contínua expansão e crescimento. Nosso Deus se apresenta com o rosto de COMUNHãO, com tudo e com todos. Por isso, a comunidade não pode dobrar-se sobre si mesma. Deve pôr-se a caminho e espa- lhar-se: é o momento dos atos e, ao mesmo tempo, encon- trar o tempo necessário pra vivenciar a fraternidade. Jesus é o lugar onde o Pai se manifesta. É Ele que traz a Vida e a Vida em abundância. Esta presença vinda do Es- pírito é para todos nós hoje, seus discípulos e discípulas. Jesus é a videira verdadeira, da mesma maneira que é o “Pão Vivo”, “Luz do Mundo”, “Caminho”, “Verdade e Vida”! Discípulo/a é aquele/a que permanece Nele e o fruto des- ta permanência é o AMOR. Amor concreto, até a doação de nós mesmos. A cruz é o sinal máximo desse amor. Diante deste contexto, nos perguntamos: qual é a imagem que anima a Igreja, as nossas comunidades neste momento? Não nos fixemos nos sinais do passa- do; abramos os olhos para a realidade e para os desafios atuais!, assim como os discípulos de Isaías redescobriram a identidade e a missão. Não mais como povo privilegia- do, separado dos outros, mas como povo eleito por Deus para servir a humanidade (Is 42, 1-6 e Is 49, 1-6). Então, parece-me que uma nova exigência nos é feita, que tenhamos uma nova atitude pastoral, que nos pede um maior acolhimento do povo, com muita ternu- ra! Nosso povo se encontra no cativeiro – machucado, triste e solitário. Diante desta realidade, busquemos nos congregar e viver em sintonia de sentimentos e orações. Pois o momento atual se pauta por uma mentalidade capitalista que assola nossa humanidade, primando o individualismo, o consumismo exarcebado à constru- ção do ser; as coisas, os bens materiais valem mais que a vida; o Ter sobrepõe o Ser, a pessoa vale quanto pesa, o que você tem, determina sua personalidade. Por isso, não bastam a imposição de preceitos, as ameaças da lei, nem as denúncias proféticas. Antes de tudo somos cha- mados/as a curar as feridas do coração! Portanto, meus caros fiéis, o que nos é exigido é aco- lher bem para que não morra a esperança, a dignidade, a alegria! Construir uma comunidade de iguais, onde possa- mos vivenciar aquilo que é comum a todos e saborear com intensidade a vida que Deus nos concedeu e nos concede a cada dia, escutando e aprendendo uns com os outros! Que saibamos caminhar lado a lado como irmãos e irmãs, unidos à verdadeira videira, que é Jesus Cristo, nosso modelo por excelência de humanidade e santi- dade; n’Ele vamos aplacar nossa sede de Deus COMU- NHãO para vivê-la imensamente em nossas ações, no serviço alegre e terno no seio de nossas comunidades! Frei Romero OFMCap. Página 3 AMOR,COMUNHÃO... PALAVARA DO PáROCO 8 de março Dia Internacional da Mulher Toda mulher gosta de rosas e rosas e rosas...

Março de 2014

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Nesta edição:

www.paroquiadapompeia.org.br/ [email protected]

Tiragem: 3000 - disTribuição graTuiTaPeriodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - ano: XVii - edição de março de 2014

Tráfico disfarçado de programa de governo

Entrevista com o novo Pároco

6º Encontro Nacional do Terço dos Homens

Página 6 Página 7Página 5

eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem fica unido a mim e eu a ele, dará muito fruto, porque sem mim vocês não podem fazer nada. (Jo 15, 5).

Caros fiéis, com esse belo e profundo trecho de são João, quero acolher a todos com carinho e alegria e, sobretudo, manifesto o desejo de juntos construir ca-minhos de unidade e comunhão. e, ao mesmo tempo, quero chamar a atenção de vocês, à seguinte questão: a comunidade cristã não é uma instituição, mas uma par-ticipação na vida de Jesus. unidos a ele, cada membro é chamado a testemunhá-lo, colocando a comunidade em contínua expansão e crescimento.

Nosso deus se apresenta com o rosto de ComuNHão, com tudo e com todos. Por isso, a comunidade não pode dobrar-se sobre si mesma. deve pôr-se a caminho e espa-lhar-se: é o momento dos atos e, ao mesmo tempo, encon-trar o tempo necessário pra vivenciar a fraternidade.

Jesus é o lugar onde o Pai se manifesta. É ele que traz a Vida e a Vida em abundância. esta presença vinda do es-pírito é para todos nós hoje, seus discípulos e discípulas. Jesus é a videira verdadeira, da mesma maneira que é o “Pão Vivo”, “Luz do mundo”, “Caminho”, “Verdade e Vida”! discípulo/a é aquele/a que permanece Nele e o fruto des-ta permanência é o amor. amor concreto, até a doação de nós mesmos. a cruz é o sinal máximo desse amor.

diante deste contexto, nos perguntamos: qual é a imagem que anima a igreja, as nossas comunidades neste momento? Não nos fixemos nos sinais do passa-do; abramos os olhos para a realidade e para os desafios atuais!, assim como os discípulos de isaías redescobriram a identidade e a missão. Não mais como povo privilegia-do, separado dos outros, mas como povo eleito por deus para servir a humanidade (is 42, 1-6 e is 49, 1-6).

então, parece-me que uma nova exigência nos é feita, que tenhamos uma nova atitude pastoral, que nos pede um maior acolhimento do povo, com muita ternu-ra! Nosso povo se encontra no cativeiro – machucado, triste e solitário. diante desta realidade, busquemos nos congregar e viver em sintonia de sentimentos e orações. Pois o momento atual se pauta por uma mentalidade capitalista que assola nossa humanidade, primando o individualismo, o consumismo exarcebado à constru-ção do ser; as coisas, os bens materiais valem mais que a vida; o Ter sobrepõe o ser, a pessoa vale quanto pesa, o que você tem, determina sua personalidade. Por isso, não bastam a imposição de preceitos, as ameaças da lei, nem as denúncias proféticas. antes de tudo somos cha-mados/as a curar as feridas do coração!

Portanto, meus caros fiéis, o que nos é exigido é aco-lher bem para que não morra a esperança, a dignidade, a alegria! Construir uma comunidade de iguais, onde possa-mos vivenciar aquilo que é comum a todos e saborear com intensidade a vida que deus nos concedeu e nos concede a cada dia, escutando e aprendendo uns com os outros!

Que saibamos caminhar lado a lado como irmãos e irmãs, unidos à verdadeira videira, que é Jesus Cristo, nosso modelo por excelência de humanidade e santi-dade; n’ele vamos aplacar nossa sede de deus Comu-NHão para vivê-la imensamente em nossas ações, no serviço alegre e terno no seio de nossas comunidades!

Frei Romero OFMCap.

Página 3

AMOR,COMUNHÃO...

PAlAvARA dO PáROCO

8 de marçodia Internacional

da Mulher

Toda mulher gosta derosas e rosas e rosas...

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - março de 20142

PASCOM Pastoral da Comunicação

Componentes:Frei romero José da silva - párocoFrei márcio José da silvaFrei. glaicon givan da rosaanderson Penaandréa matosguilherme augusto santos oliveiraHudson brandãoisabella batista Jardimmaria madalena Loredo Neta

Apolo Gonçalves RosaPais: edgar rosa dos santos gonçalves ePatrícia silva gonçalves rosa

Camila vitória Rocha de MirandaPais: eduardo rezende de miranda e deborah rocha Pereira

Clara dallacqua Maciel BicalhoPais: antônio Carlos maciel bicalho erosely Yara dos santos regis

daniel Jorge de AssisPais: demilson de assis silva ealine de souza Jorge

Isabella viana dos SantosPais: rosemauro dos santos eClaudineia evangelista Viana

Kaio Henrique dos SantosPais: manoel ramos dos santos emaria Lúcia santos

Maria Eduarda Ramalho de AraújoPais: osmar abranches de araújo eFabiana ramalho Lourenço de araújo

Mariah Figueiredo de AraújoPais: Jackson rodrigues de araújo erosiane Paula Figueiredo

Pastoral do Batismo

Foram batizadas no dia 09 de fevereiro de 2014, na Paroquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia,

por Frei Gilmar donizete da Silva, as seguintes crianças:

a Pastoral do dízimo parabeniza a todos osaniversariantes dizimistas deste mês.

Veja a lista dos aniversariantesdizimistas em nosso site:

www.paroquiadapompeia.org.br

Pastoral do dízimo

Endereço: rua iara, 171 – Pompeia, belo Horizonte – mg

Telefone: (31) 3889 4980

Site: www.paroquiadapompeia.org.br

E-mail: [email protected]

Arte e Impressão: FumarC gráfica

os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

o Jornal o rosário reserva-se o direito de editar as matérias recebidas.

Procure o GRUPO FAMÍlIA POMPEIA dE N. A.local: rua iara, nº 202 - Horário: de 20h às 22h

REUNIÕES ABERTAS ÀS FAMÍlIAS.venha nos visitar! Talvez possamos ajudar.

Problemas com drogas? Deseja parar?

Paróquia N. Senhora do Rosário de PompeiaBanco Itaú: conta 15088-9 cc - Agência 0587

Que a virgem do Rosário o proteja!

Com fé, restaurandoa casa da mãe:

Faça sua doação!

FIQUE POR dENTRO

ExPEdIENTE

Terço dos HomensConvidamos todos os homens para a con-

templação dos mistérios do Terço todas as se-gundas-feiras, às 20 horas na igreja matriz de Nossa senhora do rosário de Pompeia. “o ho-mem que carrega o rosário de maria tem sem-pre o olhar de deus sobre sua vida”!

Pastoral da Misericórdiaa Pastoral da misericórdia da Paróquia Nossa

sra. do rosário de Pompeia realizará em todas as comunidades uma campanha semanal de ar-recadação de alimentos para confecção de ces-tas básicas. atualmente estamos atendendo 50 (cinquenta) famílias em nossas comunidades. os alimentos serão recebidos nas Celebrações eucarísticas sempre aos domingos, ou durante a semana no escritório Paroquial, em frente à matriz. domingo dia 02 de março, receberemos material de higiene e limpeza. Lembramos que você pode doar o que o seu coração desejar. a Pastoral da misericórdia está aberta a todos que queiram participar desse trabalho que é total-mente humanitário e de amor ao próximo. PaZ e bem a todos!!!

Calendário da Campanha - domingo 02 de março: material de higiene e

limpeza - detergente, sabonete, pasta de dente e papel higiênico;

- domingo 09 de março: arroz e feijão;

- domingo 16 de março: açúcar, macarrão e sal;

- domingo 23 de março: óleo, fubá, café e biscoito.

AvISOS IMPORTANTES

Batizados

3informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - março de 2014

PAGAMENTODE CONTAS

Flores ou correntes?No próximo dia 8 de março vamos come-

morar o dia internacional da mulher, definido pela organização das Nações unidas (oNu), desde 1977. a data lembra um massacre de mulheres, em Nova iorque, em 1857. Naque-la ocasião, cerca de 130 mulheres, todas elas tecelãs, reivindicavam melhores condições de trabalho, redução da carga horária de 16 para 10 horas diárias, equiparação de salário com os homens etc. além de não serem atendidas, foram trancadas dentro da fábrica e ali mor-reram carbonizadas, vítimas de um incêndio criminoso. Triste memória.

o dia internacional da mulher nos faz pensar, poeticamente, em flores, em carinho, em amor. mas parece que não há um saldo positivo para comemorarmos nesse dia, pois sabemos que a violência contra as mulheres continua e destrói o pouco que há. Na amazônia, por exemplo, vi-vem cerca de 800 mil pessoas na condição de traficadas. grande parte dessas pessoas são mu-lheres, adolescentes e jovens, com idade entre 14 e 21 anos, e vivem uma escravidão sexual. o lugar possui tal característica porque ali a po-breza é tamanha e a “mão de obra” tem um bai-xo custo para os exploradores.

a região amazônica, com seus milhares de quilômetros de fronteira, tornou-se, infelizmen-te, um imenso corredor que propicia o tráfico de pessoas. muitas têm como destino a europa, onde viverão como escravas sexuais, durante a noite, e, durante o dia, tendo que trabalhar na limpeza e na organização dos estabelecimentos em que trabalham e são mantidas praticamente em regime de cárcere, sempre devendo aos pa-trões e sem condições de saldar a dívida.

segundo relatório da anistia internacio-nal, o tráfico de pessoas é uma das formas ilegais mais lucrativas do mundo. estima-se um movimento de 35 bilhões de dólares anu-ais. as mulheres traficadas entram no país de destino com visto de turista, e a ação da ex-ploração sexual muitas vezes é camuflada nos registros por atividades legais como o agen-ciamento de modelos, babás, garçonetes ou dançarinas. uma recente novela do horário de nossa TV mostrou um pouco dessa realidade.

a Conferência Nacional dos bispos do brasil - CNbb, ao eleger o tema – “Fraternida-de e Tráfico Humano” como assunto da Cam-panha da Fraternidade-2014, compromete-se também em colocar toda a sua estrutura organizacional em prol de estudos e formu-

lação de propostas para o brasil avançar na-cionalmente nas ações de enfrentamento ao tráfico de pessoas e da exploração sexual de crianças, adolescentes e jovens.

Concluo o meu texto evocando a figura de uma grande mulher: maria da Penha maia Fer-nandes, cearense corajosa, vítima de maus tra-tos do marido marco antônio, que a deixou pa-raplégica após desferir um tiro em suas costas. maria da Penha lutou por mais de quinze anos para que a legislação brasileira fizesse uma lei especial que levasse em conta a violência con-tra a mulher. Foi criada, então, a lei 11.340, que entrou em vigor no dia 22/09/2006, e que leva o nome de “Lei maria da Penha”.

muito sangue, muita luta ainda está por vir, até que possamos dizer que “é para a liberdade que Cristo nos libertou”(gl 5,1). as incontáveis vidas ceifadas até agora não podem ter sido em vão! Queremos poder, sim, nesse dia interna-cional da mulher, falar de flores, de carinho, de amor, de liberdade. Chega de correntes, de dor, de desamor.

Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas.

E-mail: [email protected]

dia Internacional da Mulher

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - março de 20144

COMO ESTAMOS CElEBRANdO

Objetos usados na missa

1 - Para conhecerNa Celebração eucarística Jesus se oferece ao Pai por nós, e nela, reúne a Humanidade e toda a Criação

– os reinos mineral, Vegetal e animal, pois “do senhor é a terra e tudo o que ela contém, o universo e seus habitantes” (sl. 24,1)

Trazemos os objetos utilizados na missa, com a sua função específica. devemos melhor conhecê-los, para melhor celebrarmos.

HóSTIA - é o pão de trigo puro. durante a consagração o pão se muda no corpo de Cristo. a hóstia do presidente da celebração é grande para que possa ser vista de longe.

Vinho - é vinho puro, de uva. o vinho, durante a consagração, transforma-se em sangue do senhor, vivo e ressuscitado.

CálICE - é uma ‘taça’ revestida de ouro ou prata. Nele coloca-se o vinho a ser consagrado.ÂMBUlA - é semelhante ao cálice, mas tem uma tampa. Nela se colocam as hóstias. após a missa é guar-

dada no sacrário com as hóstias consagradas.PATENA - é um ‘pratinho’ de metal. sobre ele coloca-se a hóstia grande.áGUA - é água natural. serve para purificar as mãos do sacerdote e ser colocada no vinho (umas gotas

só – simboliza a união da humanidade com a divindade). É também usada para purificar o cálice e a âmbula.SANGUINHO - é uma toalhinha comprida, branca. serve para enxugar o cálice e a âmbula.CORPORAl - é uma toalhinha quadrada. Tem esse nome porque sobre ela coloca-se o Corpo do senhor

(âmbula e cálice), no centro do altar. GAlHETAS - são duas jarrinhas de vidro. uma para água, outra para o vinho. estão sempre juntas.MANUSTéRGIO - advém de manus, que quer dizer ‘mão’. serve para enxugar as mãos do presidente, no

ofertório. acompanha as galhetas.MISSAl - é o livro que tem o rito da missa, com exceção das leituras que estão no ‘lecionário’. Nosso mis-

sal é o ‘romano’, porque é aprovado pelo Papa, embora a missa seja na nossa língua pátria. Crucifixo - sobre o altar ou acima dele deve haver um crucifixo, para lembrar-nos que a Ceia do senhor

é inseparável do seu sacrifício redentor. Na Ceia, Jesus deu aos discípulos o “sangue da aliança, que ia ser derramado por muitos para o perdão dos pecados” (mt. 26,28)

Velas - sobre o altar vão duas velas. a chama da vela é o símbolo da fé que recebemos de Jesus, “Luz do mundo”, no batismo e na Crisma. É um sinal de que a missa só tem sentido para quem vive a fé.

Flores - em dias festivos podem-se colocar flores. Não é correto coloca-las sobre o altar, mas ao lado dele, pois o altar não é para pôr ‘coisas’

É importante observarmos a decoração do altar, pois ela deve estar relacionada a motivos litúrgicos, como o trigo e a uva, ou o pão e o vinho, além das velas e o crucifixo. as flores, só nos dias festivos. Na quaresma não se pode colocar flores e, no advento, podem ser colocadas com moderação, para que não se antecipe a alegria do Natal.

dos objetos mencionados para a missa, nem todos são necessários. É claro que não pode haver missa sem pão ou sem vinho. Também o missal é necessário, a não ser que o padre saiba tudo de cor.

2 - Reflexão em família Por que a hóstia do presidente da celebração é maior? Como se chama o livro que contém o rito da mis-

sa? e o livro que tem as leituras bíblicas? Que simboliza a chama da vela? Quando não se pode colocar flores no altar? diga duas coisas sem as quais não há missa. Para você, a missa é realmente a Ceia do senhor?

3 - leitura em famíliaHb. 3, 1-14

Novo religioso entre nós. Frei glaicon givan da rosa, natural de bueno brandão, sul de minas, aqui ficará para cursar Filoso-fia. Junta-se a nós, paroquianos, na certe-za de que a estada na Capital lhe será pro-veitosa. e mais: junta-se à nossa PasCom e à Pastoral da Juventude para fortalecê-las. um aviso importante: o frei é forma-do em gastronomia, portanto, cozinheiro de mão cheia. do alto de seus quase dois metros de altura solta a voz para convidar mais paroquianos a participar da PasCom. bem-vindos Frei glaicon e novos colabora-dores da Pastoral da Comunicação!

Bem-vindo, Frei Glaicon!

5informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - março de 2014

Tráfico disfarçado de programa de governoArt. 2º § 4º - “A intermediação, promoção ou facili-

tação no recrutamento, do transporte, da transferên-cia, do alojamento ou do acolhimento de pessoas para fins de exploração também configura tráfico de pesso-as” (Decreto 5.948, de 26/10/2006)

a Campanha da Fraternidade (CF) deste ano trata do tráfico humano, e traz a reflexão sobre o comércio ilegal e clandestino de pessoas, prática covarde que atenta contra a dignidade do ser humano. Como a CF está só começando, teremos muito tempo para refletir sobre essa forma de dominação e exploração de tantos irmãos e irmãs, que rompe com o proje-to de vida na liberdade e na paz sonhado por deus, que nos criou à sua imagem e semelhança.

meu objetivo aqui é refletirmos um pouco sobre a exploração de pessoas, que está acontecendo em nosso país, a exploração dos médicos cubanos. antes, porém, gostaria de convidá-los a reflexão sem defesas argumentativas de cunho ideológico-partidário e de competências profissionais, já que no brasil também temos médicos e médicas capazes de servir ao próxi-mo, mesmo nos rincões mais longínquos do país.

Neste pequeno artigo, independentemente da mi-nha opinião sobre o programa “mais médicos”, do go-verno federal, quero me ater ao que está acontecendo com os profissionais de Cuba em território brasileiro, em especial sobre a disparidade de tratamento dian-te dos direitos trabalhistas aqui vigentes. Nosso país, a despeito dos vários tratados internacionais que defen-dem os trabalhadores e dos quais é signatário, fez um acordo com Cuba que, nesse episódio, está “trafican-do” pessoas com fins meramente econômicos.

Façamos algumas comparações dos trabalhadores cubanos e brasileiros, lembrando que a regra é que todo estrangeiro que trabalha no brasil tem os mes-mos direitos trabalhistas dos trabalhadores brasileiros. Não é o que acontece nesse famigerado convênio. Para começar a tecer meus pontos de reflexão, os médicos cubanos não recebem salários, mas apenas uma ajuda de custo para aqui sobreviver, já que recebem aloja-mento e comida das prefeituras municipais. os salários de todos eles são remetidos para o governo cubano e seus passaportes ficam retidos na embaixada de Cuba aqui no brasil, para que não possam desistir de traba-lhar, além de os seus familiares permanecerem em ter-ritório cubano sem de lá poder sair.

Há também lesão ao Fisco, sonegação mesmo, já que não há pagamento de imposto de renda, nem recolhimento de iNss. (Numa simulação de um salário de r$10.000,00, são deixados de reco-lher aos cofres públicos pelo menos r$3.100,00, ou seja, r$2.700,00 de ir e r$400,00 de iNss, apro-ximadamente). Neste caso, a sanha arrecadatória do Fisco brasileiro, muito eficaz conosco, deixou de existir, lembrando que esses valores estão to-dos sendo enviados para Cuba, melhor dizendo, para o governo cubano. ademais, os médicos cubanos nesse convênio, também não recebem férias e décimo-terceiro salário, não têm direito ao aviso-prévio, nem tampouco direito ao recolhi-mento de FgTs, por exemplo.

Pior do que isso é que muitas instituições continu-am silentes. Para mim, um silêncio obsequioso. den-tre elas podemos destacar o ministério do Trabalho, o ministério Público, a Justiça do Trabalho (mesmo sabendo que o Poder Judiciário tem que ser instado para se pronunciar, em casos concretos. mas os juízes, por meio de suas associações poderiam se manifes-tar), a oab, o ministério da saúde, os órgãos proteto-

res dos direitos Humanos; enfim, todas as instituições que de uma forma ou de outra têm obrigação, senão legal, ao menos moral de denunciar. são aproximada-mente 4.000 médicos lá de Cuba trabalhando aqui no brasil nessas condições. Partindo desses argumentos, não terá o brasil se transformado num campo de con-centração de vidas traficadas?

das duas, uma: ou o governo concorda com o trabalho escravo, e que neste caso torna-se oficial; ou há interesses escusos de financiamento para o governo cubano, que pode ser entendido, sal-vo melhor juízo, por “remessa ilegal de divisas” do governo federal para a ditadura de Cuba. de todo modo, não podemos fazer de conta que não sabe-mos o que está acontecendo, ou nem ao menos pensar sobre o assunto. Principalmente neste ano em que a CNbb nos convoca a refletir sobre as inú-meras pessoas vítimas do tráfico, afinal, todos nós batizados temos a missão de profeta, que além de proclamar o reino de deus, deve denunciar tudo o que se opõe à sua edificação.

Andréa Matos R. M. Castro

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - março de 20146

Trabalhar com as comunidades é a proposta de frei Romero

Entrevista com o novo Pároco

“Não desejo que nenhuma comunidade se isole ou que ande como se fosse uma ‘miniparóquia’”. a sentença é clara. em uma tradução simples significa envolvimento, trabalho em conjunto com a união de todos. eis o pensamento do novo pároco da Pompeia, abadia, esplanada, são Judas Tadeu e são rafael: frei romero José da silva. em todas as con-versas ele reforça seu compromisso com a intenção de trabalhar em comunhão com as comunidades. os verbos mais usados pelo novo pastor são: ouvir, conversar, dialogar, comungar.

“somos uma rede. Fazemos parte de uma paró-quia, portanto de uma diocese; somos uma célula da igreja. somos a igreja como nos ensina o Papa Francisco”, diz o frade capuchinho.

ele deixou o campo, a companhia dos pais se-bastião e Paulina, além de seis irmãos, para ir es-tudar na cidade grande, Patos de minas. Foi para uberlândia, virou vendedor. Prestou vestibular para o curso de Ciências Contábeis. Passou, mas como recorda martinho da Vila, a grana era pouca e não dava para pagar o curso.

mas deus, diz-nos o dito popular, escreve certo por linhas tortas. a orientação vocacional acabou le-vando-o a um templo. sonhava em ser padre. admi-rava a pregação, tanto que ficava sempre nas primei-

ras filas para acompanhar as celebrações. “eu ficava encantado. era deus falando comigo na singeleza de uma celebração; um deus bondoso, acolhedor.”

Juventuderomero chegou a ficar noivo, mas preferiu se ca-

sar com o chamado vocacional ocorrido ainda na in-fância, então morador de mata-burros, na zona rural de Lagoa Formosa, no alto Paranaíba.

o jovem já na fase dos quase 30 anos rompeu o noivado e procurou “abrigo” junto aos franciscanos em Patos de minas. Foi acolhido pelo Frei adilson gonçalves, a quem confessou seu desejo de se con-sagrar. estava perto de realizar o sonho de quando tinha oito ou nove anos e desejava ser padre. o frei o acolheu, deu-lhe livros sobre são Francisco de assis. “um grande homem”. Também leu artigos e textos. após um ano, ele e mais dezessete vocacio-nados foram considerados aptos a prosseguir. ele foi um escolhido por deus.

Frei romero, não custa repetir, é jovem. menos de 50 anos. Namorou, foi noivo, vendeu muita coisa, menos a si mesmo. Hoje, sua opção, sem descartar os cuidados com os mais velhos, é pela educação dos mais jovens.

essa preocupação com a adolescência e as crian-ças parte de sua vivência em governador Valadares,

onde assegura ter tido bela experiência. os freis têm uma daquelas qualidades por muitos relegada: a humildade. assegura que aprendeu muito com os pobres da zona rural, com os jovens da periferia de governador Valadares.

“Cresci com essas experiências fortes, ouvindo os desejos e anseios dos jovens, dos mais vividos, da-queles que, como nós, esperam pelo sopro salvador do salvador. os jovens, sem desconsiderar os mais experientes, são a força da nossa igreja. ela depende deles para seguir adiante.”

o pastor que ora assume o controle desta paró-quia sabe sobejamente dos desafios que terá pela frente. sabe que há obras a continuar. manifestou o desejo de dar continuidade aos trabalhos de seu an-tecessor Frei antônio Honorato, agora na civilizada temperatura da Teresópolis (rJ).

embelezar os espaços é um desejo do frade que, como Francisco de assis, ama e respeita a natureza. No caso do Frei romero, a exemplo dos “franciscos”, ama e respeita os filhos de deus.

Por Hudson Brandão

7informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - março de 2014

Volta às aulasACONTECEU NA PARóQUIA

No dia 22 de fevereiro de 2014, o 6º Encontro Nacional do Terço dos Homens, no Santuário de Aparecida.

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - março de 20148

AH, MUlHERES!

Fonte: PASCOM- Pompeia

Laurentino gomes no livro 1822 nos mostra o brasil, que tinha tudo para dar errado, deu certo por uma notável combinação de

sorte, improvisação, acasos e também de sabedoria das lideranças responsáveis pela condução dos destinos do novo país, naquele

momento de grandes sonhos e muitos perigos.

este, e outros exemplares, você encontra na biblioteca dos Capuchinhos - rua iara, 171 – Tel. 31 3889 4980 - aberta de segunda a

sexta-feira das 13h às 17h.

dICA dE lEITURA

Pizza fácil deliquidificador

INGREdIENTES: • 1copodeleite• 1e1/2copodefarinhadetrigo• 1ovointeiro• 1/2colherdechádefermentoRoyal• 1colherdesopademanteiga• 2colheresdesopadequeijoparmesãoralado• 1colherdechádesal• 1colherdechádeaçúcar.

MOdO dE PREPARO: 1. bater todos os ingredientes no liquidificador2. untar a forma ou tabuleiro com manteiga e polvi-

lhar com farinha de trigo 3. despeje a massa e leve ao forno por 10 minutos 4. retire e recheie a pizza como quiser: atum, pre-

sunto, muçarela, calabresa, molho de tomate etc.5. Leve ao forno até dar o ponto.

Enviada por Patrícia Lúcia

maria, a Virgem, símbolo de nossa crença; maria, ícone das muLHeres, das bem- vividas e de vida farta e também das sofredoras dos recursos financeiros, do abandono do companheiro, do goVer-No e da família. mulheres enclausuradas em aparente Liberdade, vítimas da ignorância dos que as agridem, diplomados ou não.

o dIA INTERNACIONAl da mulher nos remete a muitas indagações. Quais motivos para perse-guí-las, sendo elas corresponsáveis pela nossa eXisTÊNCia? explorá-las para quê? Violentá-las civil, física e intelectualmente? Por quê? Por qual motivo justificar e apoiar a leitura de um coletivo ma-CHisTa, embora extremamente falso em seus argumentos?

Pensemos FraTerNaLmeNTe na eVa de agora. Pensemos na mulher que não apenas reproduz, mas que é Criadora, que gera a vida, embora muitas vezes acorrentada, traficada, explorada sexu-almente, desrespeitada como cidadã, em diissonância com o que prega a declaração dos direiTos HumaNos, subscrita pelo brasiL, mas desrespeitada. reflitamos e oremos por todas as mulheres, de certa forma todas as nossas mães. Consagremo-nos à mãe, conforme nos ensinou o padre Vítor.

a todas as mulheres, nossos respeitos e os ParabÉNs desta Pascom. Que maria as proteja sob seu manto sagrado.

dICA dE lEITURA

PANElA dE BARRO CAçA PAlAvRAS

E O R d E S S E K F P B U A I S A F I A E

R x N A v U C C R I A d O R A N T R Z x M

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