60
Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão da gestão em revendas de sucesso De pai PARA FILHO Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição E o escolhido foi... Conheça as distribuidoras que foram destaque no Seals 2012 Entrevista A experiência de Roberto Zampini Jr. para aprimorar a Logística nas revendas Determinadas Evolução feminina no mercado de trabalho e na rede associada

Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

  • Upload
    lamdien

  • View
    220

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45

revista

Entenda como é feita a sucessão da gestão em revendas de sucesso

De paiPARA FILHO

Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição

E o escolhido foi...Conheça as distribuidoras

que foram destaque no Seals 2012

EntrevistaA experiência de Roberto

Zampini Jr. para aprimorar a Logística nas revendas

DeterminadasEvolução feminina no

mercado de trabalho e na rede associada

Page 2: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

Job: 296102 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 296102-01379-REV-CONFERNAR-420x275_delivery_frutas_pag001.pdfRegistro: 71006 -- Data: 22:01:44 15/03/2012

Page 3: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

Job: 296102 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 296102-01379-REV-CONFERNAR-420x275_delivery_frutas_pag001.pdfRegistro: 71006 -- Data: 22:01:44 15/03/2012

Page 4: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialEditorial

4

Job: 296102 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 296102-01378-REV-CONFERNAR-210x275_Simples_encerramento_pag001.pdfRegistro: 71007 -- Data: 22:01:48 15/03/2012

Page 5: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

ialÍndice

5Março/Abril 2012 |

EditorialPresidente Hamilton Picolotti fala sobre as perspectivas de negócios para as revendas nos próximos meses

Pronta EntregaIniciativas que agitaram as revendas associadas em todo o Brasil

Perfi lEudoro Guilherme Pedroza, sócio-proprietário da Temar e da Cemar, conta sua história de vida no Tocantins

Diário de BordoConheça os diferenciais dos bares e restaurantes atendidos pela rede de revendas

EntrevistaRoberto Zampini Jr., conselheiro da Associação Brasileira de Logística e diretor da Confenar, fala sobre Distribuição

Especial Seals Com o tema “Para quem quer mudar o mundo”, o Seals 2012 reuniu mais de 2.000 pessoas e apresentou as revendas de destaque no Brasil

Capa A sucessão familiar está em pleno vapor em muitas revendas da rede. Veja as dicas de especialistas e de revendedores para realizá-la com profi ssionalismo

Especial Mulheres Segundo levantamento, as mulheres já ocupam 48% dos cargos de supervisão e 64% de coordenação. Veja que papéis elas estão assumindo nas revendas Confenar

Boas Ideias Saiba como obter o Selo Confenar de Sustentabilidade

Ambev em Foco Confi ra as principais novidades da Companhia

Negócio Certo Novas parcerias que benefi ciarão as revendas de todo o Brasil

Tome Nota Veja as dicas para obter os melhores resultados em termos de aderência, duração e segurança dos pneus

Eu Recomendo Sugestões de livros, fi lmes e sites voltados ao universo das bebidas e das vendas

De Olho na MídiaFique por dentro das notícias nas quais a rede de revendas e a Confenar foram destaque

SaideiraArtigo do presidente da Confenar, Hamilton Picolotti, sobre temas atuais que repercutem no mercado de bebidas

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteHamilton Picolotti

Diretores Vice-Presidentes Victor Cirne de Simas

Pedro Luiz CiccottiDiretoria

Adriana Cássia NevesAtaíde Gil Guerreiro Carlos Eduardo Lang

Cesar Botelho Valentim Iuri Veras Aguiar

Luís Alberto Ribeiro DeCastro Roberto Zampini Jr.

REVISTA CONFENAR

Direção GeralHamilton Picolotti

Coordenação GeralAdriana Cássia Neves

Aldenizio [email protected]

ColaboraçãoNino Feoli Anele

Departamento ComercialAntonio Carlos [email protected]

(11) 9931-7330

Coordenação EditorialAngélica Consiglio (MTB 24182)

[email protected]

TextosLilian Cunha (edição)

Elaine AlvesJuliana Tonello

Ricardo Nó[email protected]

Design Gráfi coFelipe Serafi mLeonardo Melo

Concepção do ProjetoPLANIN

(11) 2138-8900www.planin.com

Impressão: Coan Indústria Gráfi ca

Tiragem: 5.000 exemplaresPeriodicidade: bimestral

Sugestões ou Crí[email protected]

CONFENARRua Guararapes, 1855 - 6º andar

Brooklin - São Paulo/SP - 04561-004Tel. (11) 5505-2521www.confenar.com.br

A Revista Confenar é distribuída para toda a rede de revendas Ambev, principais pontos de venda do País, entidades empresariais, associa-ções representativas do segmento de distribui-ção de bebidas e representantes do governo, além de toda a indústria fornecedora de produ-tos, insumos e soluções para a rede Confenar.

6

8

15

16

18

20

24

34

46

4852

55

56

57

58

Saideira

O setor logístico vem sofrendo uma série de mudanças que impactam diretamente nos custos e desempenho

do segmento. Se nenhuma atitude for tomada, a área vai se tornar economicamente desinteressante e o Brasil

menos competitivo, caminhando para um ponto de estrangulamento.

Desde janeiro de 2012, todos os fabricantes de caminhões e ônibus no Brasil foram obrigados a equipar

seus veículos com motores adequados aos limites de emissões estabelecidos pela Norma Euro 5, defi nida

pela União Europeia. Apesar de seu inegável benefício para o ambiente, haverá um impacto fi nanceiro. Os

novos veículos Euro 5 deverão fi car de 10% a 15% mais caros que os atuais adequados à norma Euro 3.

Esses veículos terão que ser abastecidos com um diesel mais limpo e caro, além de abrigar um outro tanque:

o de ureia, ou Arla 32 – Agente Redutor Líquido de NOx automotivo.

Além dos altos investimentos na nova frota, há um impasse sobre o que fazer com os veículos antigos que

terão difícil colocação no mercado de usados. O mesmo confl ito acontece com os caminhões de grande porte

que tiveram que ser substituídos por veículos menores para atender à restrição de circulação em centros urbanos,

como já acontece em São Paulo e, em breve, ocorrerá em diversas cidades no País, mesmo as de pequeno

porte. Após um ano da implantação da lei na capital paulista, a produção de veículos comerciais leves no Brasil

aumentou de 57 mil veículos para 75 mil veículos. De acordo com um estudo do Instituto de Logística e Supply

Chain, 59% das empresas aumentaram a frota de comerciais leves na faixa de 10% a 30%, gerando um índice

médio de aumento de 19%. Além de encarecer o transporte por si só, essa nova realidade gera ainda mais

trânsito, pois tira veículos pesados dos centros urbanos mas, consequentemente, insere mais veículos nas ruas

para realizar o transporte do mesmo volume de cargas.

Outro ponto a ser observado é o crescimento de 3,7%, em 2011, em movimentação de cargas se compa-

rado a 2010, que infl uencia automaticamente no número de veículos nas estradas. As nossas vias não estão

preparadas para receber esse volume e a maioria apresenta péssimas condições de circulação, o que impacta

diretamente no aumento do custo de operação. Afi nal, os pedágios estão cada vez mais caros e a condição

das estradas força a manutenção frequente dos veículos. E também devemos levar em consideração a falta de

segurança e os altos índices de cargas roubadas que elevam o custo dos seguros.

Como os desafi os são tantos, busca-se mão de obra qualifi cada, o que está cada vez mais difícil de encon-

trar. A disputa por qualidade e preços menores é grande, sendo necessário compartilhar os poucos profi ssionais

capazes com outras indústrias sazonais, como a da agricultura.

O cenário é lamentável: o Brasil caminha para uma crise, ao mesmo tempo em que perde competitividade

no mercado. O conjunto de desafi os, incluindo má qualidade das estradas e impostos, questões trabalhistas,

aumento de ICMS de 5,5% sobre o pneu, restrições de entrega, roubo de cargas e outros já mencionados,

eleva os custos de serviço a níveis muito altos. Se, por um lado, o setor logístico registra mais gastos para poder

trabalhar, o cliente pressiona para redução dos custos e alta produtividade. Fica, então, o questionamento sobre

o futuro incerto para o segmento no Brasil.

O futuro problemático da logística no BrasilNesta edição da Revista Confenar, estreamos uma seção que trará artigos

do presidente da Confenar, Hamilton Picolotti, sobre temas atuais que

repercutem no mercado de bebidas.

Page 6: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialEditorial

6

O Brasil mudou. Pela primeira vez em nossa história re-

cente, estamos experimentando um período maior de expansão econômica, não na economia como um todo, vide taxa do PIB, mas na base da pirâmide, que sem dúvida está sendo mais

A vida como ela é...Pela primeira vez em nossa história recente,estamos em um período maior de expansão econômica,não na economia comoum todo, vide taxa do PIB, mas na base da pirâmide, que sem dúvida está sendo mais bem remunerada, difi cultando cada vez mais a oferta de mão de obra

bem remunerada, dificultando cada vez mais a oferta de mão de obra.

Estas duas verdades soam con-troversas para o nosso mundo. Se por um lado podemos sentir uma melhora nas vendas, especialmen-te nos Estados do Norte e Nordes-

te, enfrentamos no Centro-Sul um reflexo menos positivo desse novo cenário, com inúmeros problemas no quesito contratação. Uma fra-se que ouço constantemente dos nossos colegas revendedores é: já não se fazem trabalhadores como os de antigamente.

Acredito que este sentimento está longe de refletir a realidade. O que temos que fazer é contratar melhor; treinar melhor; remunerar melhor; respeitar as leis, que gos-temos ou não estão aí para serem cumpridas; e, é claro, ver tudo isso refletido nas planilhas de cus-tos a que estamos submetidos.

Todos gostam quando as mudan-ças facilitam a sua própria vida e geram novos ganhos, mas ninguém fi ca feliz quando as mudanças exi-gem melhorias na execução, difíceis equações das remunerações e novos desafi os de capacitação. Nessas situações, até quem se julga extre-mamente bem preparado e acredita ter todas as respostas costuma se ver diante de obstáculos bastante com-plicados de serem transpostos.

Isso mostra o que vem por aí em termos de trabalho para a Confederação, motivo pelo qual estamos focando desde já na compreensão e gerenciamento do novo cenário.

Conforme prevíamos, a massa salarial, reajustada de forma re-corde, já está aí e, junto com ela, estão os ônus e bônus que toda diferença traz intrinsecamente. Cabe a nós aproveitar.

Estamos tendo um primeiro tri-mestre um tanto quanto estranho. É difícil dizer o que de fato está ocorrendo, pois as realidades são díspares e a cada mês vemos fa-tores externos e internos mudando bastante o panorama geral. Só sabemos ao certo que o período de Carnaval neste ano foi de tem-peratura mais alta e com menor densidade pluviométrica que o ano anterior, o que contribuiu de-cisivamente para melhorar os nos-sos números.

Na Confederação pós-início de ano, pós-Carnaval e pós-Seals, es-tamos em pleno voo. Não que esti-vemos parados em nosso “período de recesso”, mas só agora, com

o fi m da alta temporada nas re-vendas, conseguimos reunir todos os integrantes dos times que com-põem os nossos quadros e, enfi m, poderemos iniciar e dar continuida-de aos nossos trabalhos.

Muitas mudanças virão e vo-cês, a seu tempo, terão conhe-cimento de todas. Já em abril, iremos em missão para a Europa conhecer a Feira de Hannover, na Alemanha. Estas missões, que já se tornaram parte do nosso calendário, nos aprimoram como profissionais e empresários e nos fortalecem como grupo, oferecen-do novas oportunidades a todos. Afinal, devemos evoluir sempre.

O Agenda Confenar está a plenos pulmões. A Adriana, o Al-denizio e o Pedro Ciccotti estão engajados em realizar um grande evento, reunindo os pilares que formam a base deste momento: Capacitação, União e Negócios. Então se preparem e se progra-mem para nos vermos, em agosto, na cidade de Foz do Iguaçu.

É sempre bom lembrar que es-tamos na época de “amolar o ma-chado”, ou seja, é bom que todos estejam fazendo o dever de casa no que tange a azeitar estruturas e capacidades. A Área de Negócios está sempre pronta a nos auxiliar quanto a estes quesitos. Aguar-dem, pois além dos pacotes que já estão vigorando, novos acordos estão sendo costurados sempre no sentido de obter ganhos de esca-la. Neste sentido, também estamos nos planejando para mudar. Uma nova forma de realizar este traba-lho está sendo estudada e, em bre-ve, falaremos sobre ela.

Por fi m, é bom abrir um espaço aqui para falar do que abordamos sobre governança corporativa no úl-timo Momento Confenar, no mês de fevereiro, em São Paulo. Estamos na fase fi nal da escolha de nosso par-ceiro, e este aspecto, que envolve

Para resolvermos os problemas de contratação que são cada vez mais frequentes, temos que contratar melhor; treinar melhor; remunerar melhor; respeitar as leis, que gostemos ou não estão aí para serem cumpridas; e, é claro, ver tudo isso refl etido em nossas planilhas de custos

a todos nós, também terá soluções adequadas para cada particulari-dade providas pela Confenar.

No mais, desejo excelentes vendas a todos e convoco-os a nos aprimorar cada vez mais para enfrentar novos recordes de ven-das e, como de praxe, comemorar o novo patamar de share Ambev lá em Foz do Iguaçu!

Boa leitura!

Hamilton PicolottiPresidente da Confenar

Page 7: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

7Março/Abril 2012 |

O Brasil mudou. Pela primeira vez em nossa história re-

cente, estamos experimentando um período maior de expansão econômica, não na economia como um todo, vide taxa do PIB, mas na base da pirâmide, que sem dúvida está sendo mais

A vida como ela é...Pela primeira vez em nossa história recente,estamos em um período maior de expansão econômica,não na economia comoum todo, vide taxa do PIB, mas na base da pirâmide, que sem dúvida está sendo mais bem remunerada, difi cultando cada vez mais a oferta de mão de obra

bem remunerada, dificultando cada vez mais a oferta de mão de obra.

Estas duas verdades soam con-troversas para o nosso mundo. Se por um lado podemos sentir uma melhora nas vendas, especialmen-te nos Estados do Norte e Nordes-

te, enfrentamos no Centro-Sul um reflexo menos positivo desse novo cenário, com inúmeros problemas no quesito contratação. Uma fra-se que ouço constantemente dos nossos colegas revendedores é: já não se fazem trabalhadores como os de antigamente.

Acredito que este sentimento está longe de refletir a realidade. O que temos que fazer é contratar melhor; treinar melhor; remunerar melhor; respeitar as leis, que gos-temos ou não estão aí para serem cumpridas; e, é claro, ver tudo isso refletido nas planilhas de cus-tos a que estamos submetidos.

Todos gostam quando as mudan-ças facilitam a sua própria vida e geram novos ganhos, mas ninguém fi ca feliz quando as mudanças exi-gem melhorias na execução, difíceis equações das remunerações e novos desafi os de capacitação. Nessas situações, até quem se julga extre-mamente bem preparado e acredita ter todas as respostas costuma se ver diante de obstáculos bastante com-plicados de serem transpostos.

Isso mostra o que vem por aí em termos de trabalho para a Confederação, motivo pelo qual estamos focando desde já na compreensão e gerenciamento do novo cenário.

Conforme prevíamos, a massa salarial, reajustada de forma re-corde, já está aí e, junto com ela, estão os ônus e bônus que toda diferença traz intrinsecamente. Cabe a nós aproveitar.

Estamos tendo um primeiro tri-mestre um tanto quanto estranho. É difícil dizer o que de fato está ocorrendo, pois as realidades são díspares e a cada mês vemos fa-tores externos e internos mudando bastante o panorama geral. Só sabemos ao certo que o período de Carnaval neste ano foi de tem-peratura mais alta e com menor densidade pluviométrica que o ano anterior, o que contribuiu de-cisivamente para melhorar os nos-sos números.

Na Confederação pós-início de ano, pós-Carnaval e pós-Seals, es-tamos em pleno voo. Não que esti-vemos parados em nosso “período de recesso”, mas só agora, com

o fi m da alta temporada nas re-vendas, conseguimos reunir todos os integrantes dos times que com-põem os nossos quadros e, enfi m, poderemos iniciar e dar continuida-de aos nossos trabalhos.

Muitas mudanças virão e vo-cês, a seu tempo, terão conhe-cimento de todas. Já em abril, iremos em missão para a Europa conhecer a Feira de Hannover, na Alemanha. Estas missões, que já se tornaram parte do nosso calendário, nos aprimoram como profissionais e empresários e nos fortalecem como grupo, oferecen-do novas oportunidades a todos. Afinal, devemos evoluir sempre.

O Agenda Confenar está a plenos pulmões. A Adriana, o Al-denizio e o Pedro Ciccotti estão engajados em realizar um grande evento, reunindo os pilares que formam a base deste momento: Capacitação, União e Negócios. Então se preparem e se progra-mem para nos vermos, em agosto, na cidade de Foz do Iguaçu.

É sempre bom lembrar que es-tamos na época de “amolar o ma-chado”, ou seja, é bom que todos estejam fazendo o dever de casa no que tange a azeitar estruturas e capacidades. A Área de Negócios está sempre pronta a nos auxiliar quanto a estes quesitos. Aguar-dem, pois além dos pacotes que já estão vigorando, novos acordos estão sendo costurados sempre no sentido de obter ganhos de esca-la. Neste sentido, também estamos nos planejando para mudar. Uma nova forma de realizar este traba-lho está sendo estudada e, em bre-ve, falaremos sobre ela.

Por fi m, é bom abrir um espaço aqui para falar do que abordamos sobre governança corporativa no úl-timo Momento Confenar, no mês de fevereiro, em São Paulo. Estamos na fase fi nal da escolha de nosso par-ceiro, e este aspecto, que envolve

Para resolvermos os problemas de contratação que são cada vez mais frequentes, temos que contratar melhor; treinar melhor; remunerar melhor; respeitar as leis, que gostemos ou não estão aí para serem cumpridas; e, é claro, ver tudo isso refl etido em nossas planilhas de custos

a todos nós, também terá soluções adequadas para cada particulari-dade providas pela Confenar.

No mais, desejo excelentes vendas a todos e convoco-os a nos aprimorar cada vez mais para enfrentar novos recordes de ven-das e, como de praxe, comemorar o novo patamar de share Ambev lá em Foz do Iguaçu!

Boa leitura!

Hamilton PicolottiPresidente da Confenar

Page 8: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialPronta Entrega

8

Está no ar o novo website da ConfenarO novo site da Confenar já está

no ar. Agora, com mais novi-dades do setor, identidade visual renovada, acesso às redes sociais e outras novidades.

As quatro áreas do portal – Institucional, Comunicação, Integração e Eventos – trazem novos conteúdos, que são apre-sentados de forma dinâmica. Um desses exemplos é o Canal Con-fenar, com todo o conteúdo em formato de vídeo.

A plataforma mantém a área restrita para os revendedores, com informações como treinamentos, pesquisas, ferramentas exclusivas de produtividade e outros benefícios. Já a área de Gente e Gestão abre espaço para a página Convênios e Parcerias, que apresenta as van-tagens que os revendedores podem adquirir por meio da Confenar.

Com links de acesso rápido às redes sociais, o novo website garante mais agilidade na busca

por informações importantes como Agenda, Eventos e Contato.

Paralelamente ao site, a Con-fenar também estreou seus canais de informações via Facebook e via Twitter (@confenar), que estão sen-do atualizados diariamente com notícias geradas pela Assessoria de Imprensa da Confederação e

com novidades que irão agitar o Agenda 2012.

E não se esqueça de usar as re-des sociais também para nos atua-lizar sobre o que acontece na sua revenda, enviando sugestões para a TV e a Revista da Confenar.

Para conferir todas as mudan-ças e os novos conteúdos, acesse www.confenar.com.br.

Missão AlemanhaApós o sucesso da Missão

China e Dubai, chegou a vez dos revendedores associa-dos à Confenar conhecerem a Europa em mais uma missão es-pecial: visitar a maior feira de manufatura do mundo, a Hanno-ver Messe, na Alemanha.

Realizada entre os dias 18 de abril e 1º de maio, a via-gem também contemplará uma visita à cervejaria Paulaner e à empresa automobilística BMW.

Antes de voltar ao Brasil, o grupo visitará, na França, o

Rungis – Mercado Municipal de Paris – tendo a oportunidade de conhecer a maior operação lo-gística de perecíveis do mundo.

“Em 2011, tivemos uma ótima experiência levando os associa-dos à Cantor Fair, feira de negó-cios na China. Agora, queremos explorar e aprender com o mer-cado europeu, a fi m de promover o crescimento dos revendedores associados”, diz o presidente da Confenar, Hamilton Picolotti.

Para obter mais informações sobre a Missão Europa, entre em contato ©

Deu

tsche

Mes

se

com o gerente da Confenar, Aldeni-zio Bezerra, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 5505-2521.

Feira Hannover Messe 2011, na Alemanha

Confenar apoia evento internacional sobre DislexiaA Confenar é uma das apoia-

doras do 10º Simpósio In-ternacional sobre Dislexia, que será realizado em São Paulo entre os dias 6 e 8 de setembro.

O evento reunirá profi ssionais re-nomados de todo o mundo para dis-cutir temas como dislexia, cognição e novos conceitos, com o objetivo de compartilhar novidades sobre a dis-lexia aplicadas em diversos países.

O encontro é destinado a edu-cadores, profi ssionais das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Neurologia, Psiquiatria, Pediatria, Pedago-gia, Oftalmologia e profi ssões afi ns, e também é aberto a pais de disléxicos e disléxicos adultos.

Além de contribuir com um anúncio do evento em sua Revis-ta, a Confenar auxiliará com o

A dislexia, de causa ge-nética e hereditária, é um transtorno ou distúrbio neuro-funcional. O funcionamento cerebral depende da ativa-ção integrada e simultânea de diversas redes de neurônios para decodifi car (compreen-der) as informações, no caso, as letras do alfabeto. Quando isso não acontece adequa-damente, há uma desordem no caminho das informações, dificultando a compreensão das letras e, muitas vezes, im-possibilitando a escrita.

N a edição 44 da Revista Confenar, publicamos que o

diretor da revenda Jodibe, Erick Tinoco, foi eleito pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Serra Talhada (Pernambuco) como o Lojista do Ano de 2011. Na ver-dade, o título foi concedido pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Crato, no Ceará.

Conhecida como o “Oásis do Sertão”, a cidade de Crato tem

Errata: Diretor da Jodibe foi eleito Lojista do Ano em Crato (Ceará)

como atrativos a Chapada do Ara-ripe e suas belezas naturais, além da arquitetura do Centro Histórico, construído no século XVIII.

Dih

elso

n M

endo

nça

Você sabe o que é Dislexia?

transporte dos palestrantes nos dias do Simpósio.

Page 9: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

9Março/Abril 2012 |

Está no ar o novo website da ConfenarO novo site da Confenar já está

no ar. Agora, com mais novi-dades do setor, identidade visual renovada, acesso às redes sociais e outras novidades.

As quatro áreas do portal – Institucional, Comunicação, Integração e Eventos – trazem novos conteúdos, que são apre-sentados de forma dinâmica. Um desses exemplos é o Canal Con-fenar, com todo o conteúdo em formato de vídeo.

A plataforma mantém a área restrita para os revendedores, com informações como treinamentos, pesquisas, ferramentas exclusivas de produtividade e outros benefícios. Já a área de Gente e Gestão abre espaço para a página Convênios e Parcerias, que apresenta as van-tagens que os revendedores podem adquirir por meio da Confenar.

Com links de acesso rápido às redes sociais, o novo website garante mais agilidade na busca

por informações importantes como Agenda, Eventos e Contato.

Paralelamente ao site, a Con-fenar também estreou seus canais de informações via Facebook e via Twitter (@confenar), que estão sen-do atualizados diariamente com notícias geradas pela Assessoria de Imprensa da Confederação e

com novidades que irão agitar o Agenda 2012.

E não se esqueça de usar as re-des sociais também para nos atua-lizar sobre o que acontece na sua revenda, enviando sugestões para a TV e a Revista da Confenar.

Para conferir todas as mudan-ças e os novos conteúdos, acesse www.confenar.com.br.

Missão AlemanhaApós o sucesso da Missão

China e Dubai, chegou a vez dos revendedores associa-dos à Confenar conhecerem a Europa em mais uma missão es-pecial: visitar a maior feira de manufatura do mundo, a Hanno-ver Messe, na Alemanha.

Realizada entre os dias 18 de abril e 1º de maio, a via-gem também contemplará uma visita à cervejaria Paulaner e à empresa automobilística BMW.

Antes de voltar ao Brasil, o grupo visitará, na França, o

Rungis – Mercado Municipal de Paris – tendo a oportunidade de conhecer a maior operação lo-gística de perecíveis do mundo.

“Em 2011, tivemos uma ótima experiência levando os associa-dos à Cantor Fair, feira de negó-cios na China. Agora, queremos explorar e aprender com o mer-cado europeu, a fi m de promover o crescimento dos revendedores associados”, diz o presidente da Confenar, Hamilton Picolotti.

Para obter mais informações sobre a Missão Europa, entre em contato ©

Deu

tsche

Mes

se

com o gerente da Confenar, Aldeni-zio Bezerra, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 5505-2521.

Feira Hannover Messe 2011, na Alemanha

Confenar apoia evento internacional sobre DislexiaA Confenar é uma das apoia-

doras do 10º Simpósio In-ternacional sobre Dislexia, que será realizado em São Paulo entre os dias 6 e 8 de setembro.

O evento reunirá profi ssionais re-nomados de todo o mundo para dis-cutir temas como dislexia, cognição e novos conceitos, com o objetivo de compartilhar novidades sobre a dis-lexia aplicadas em diversos países.

O encontro é destinado a edu-cadores, profi ssionais das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Neurologia, Psiquiatria, Pediatria, Pedago-gia, Oftalmologia e profi ssões afi ns, e também é aberto a pais de disléxicos e disléxicos adultos.

Além de contribuir com um anúncio do evento em sua Revis-ta, a Confenar auxiliará com o

A dislexia, de causa ge-nética e hereditária, é um transtorno ou distúrbio neuro-funcional. O funcionamento cerebral depende da ativa-ção integrada e simultânea de diversas redes de neurônios para decodifi car (compreen-der) as informações, no caso, as letras do alfabeto. Quando isso não acontece adequa-damente, há uma desordem no caminho das informações, dificultando a compreensão das letras e, muitas vezes, im-possibilitando a escrita.

N a edição 44 da Revista Confenar, publicamos que o

diretor da revenda Jodibe, Erick Tinoco, foi eleito pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Serra Talhada (Pernambuco) como o Lojista do Ano de 2011. Na ver-dade, o título foi concedido pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Crato, no Ceará.

Conhecida como o “Oásis do Sertão”, a cidade de Crato tem

Errata: Diretor da Jodibe foi eleito Lojista do Ano em Crato (Ceará)

como atrativos a Chapada do Ara-ripe e suas belezas naturais, além da arquitetura do Centro Histórico, construído no século XVIII.

Dih

elso

n M

endo

nça

Você sabe o que é Dislexia?

transporte dos palestrantes nos dias do Simpósio.

Page 10: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialPronta Entrega

10

EditorialPronta Entrega

P ara celebrar as conquistas de 2011 e realizar a confraterni-

zação de seus funcionários, a re-venda Pau Brasil, da cidade de Sousa (Paraíba), realizou um me-gaevento no Riachão Campestre Clube de Sousa.

Dando início às comemora-ções, a distribuidora organizou a “Olimpíada Pau Brasil”, que teve como objetivo incentivar os convidados a praticarem diver-sas atividades esportivas, como

Pau Brasil celebra conquistas de 2011 em megaevento

futebol, sinuca, tênis de mesa, maratona e pebolim.

Foi oferecido também um deli-cioso churrasco e o público pôde se divertir ao som de bandas que tocaram diferentes ritmos.

Durante o evento, o diretor da Pau Brasil, Zenildo Rodrigues, e o gerente Comercial da revenda, Alison Aragão, destacaram os me-lhores funcionários de 2011 com a entrega do prêmio “Feras do Ano”.

À noite, foi realizada uma

A revenda Brapira, da cidade de Pirassununga (São Paulo),

encontrou uma maneira radical de desenvolver o trabalho em equipe entre seus funcionários. No dia 11 de fevereiro, os supervisores e gerentes da distribuidora foram à cidade de Brotas, no interior de São Paulo, participar de um rafting empresarial.

O rafting consiste na descida de corredeiras de rios utilizando

Treinamento Radicalbotes infl áveis. Na versão empre-sarial, o esporte é parte de um “Outdoor Training”, baseado em quatro fundamentos: consistência e pertinência do trabalho em sala, logística minuciosa das atividades, transformação das competências trabalhadas em analogias com o dia a dia da empresa e obsessão pela segurança.

Além de desenvolverem o traba-lho em equipe, os colaboradores

Treinamento tem como objetivo melhorar o desempenho das equipes de trabalho

também se divertiram ao descer o rio Jacaré Pepira.

missa no local, seguida por uma apresentação da Orquestra de Câmara Pau Brasil, formada por crianças carentes da região.

A revenda Ouribram, da cidade de Ourinhos (São Paulo), orga-

nizou o projeto social “Mão Amiga”, que visa contribuir com a educação das crianças da região.

Além de auxiliar instituições da ci-dade, a campanha também ajuda os fi lhos dos funcionários da distribui-dora. No ano passado, 15 deles

Ouribram pela educaçãoforam matriculados em cursos pro-fi ssionalizantes de informática e de operador de telemarketing – pagos com doações mensais dos próprios funcionários e da revenda.

Em 2012, o projeto começou com o pé direito, entregando 84 kits escolares para crianças de 5 a 12 anos.

A revenda São Rafael, da cida-de de Linhares (Espírito Santo),

realizou diversas iniciativas para fechar 2011 com chave de ouro.

Uma delas foi uma ação so-cial em prol do orfanato Raphael Thoms, que atualmente abriga 15 crianças. Organizada pela área de Gente e Gestão, a campanha arrecadou brinquedos que foram entregues pela equipe do Admi-nistrativo (foto 1) da revenda.

Além de entregar cestas de Na-tal (foto 2) para todos os seus fun-cionários, a São Rafael também realizou uma grande confraterni-zação (fotos 3/4), com direito a sorteio de brindes. O evento teve o objetivo de reconhecer o empe-nho da equipe e agradecê-la por mais um ano de trabalho.

Final de ano agitado na São Rafael

Conebel realiza confraternização com palestra motivacionalEm fevereiro, a revenda Cone-

bel, situada em São José do Rio Preto (São Paulo), realizou a festa de confraternização anual para seus funcionários.

Com o tema “Construa seus sonhos, persista”, o evento apre-sentou os principais resultados da distribuidora em 2011 e os desafios para 2012, além do resumo das avaliações do Pro-grama de Excelência.

Realizado em um espaço am-plo, com campo de futebol e pis-cina, o evento também permitiu aos colaboradores curtirem muita

música, com um DJ contratado es-pecialmente para a ocasião.

O ponto alto da confraterniza-ção fi cou por conta da apresen-tação de Steven Dubner, um dos fundadores da Associação Des-portiva para Defi cientes. Consi-derado um dos melhores pales-trantes do Brasil, Steven mostrou como transformar as difi culdades e crises em oportunidades, e falou sobre trabalho em equipe e treinamento contínuo, emocio-nando a todos com exemplos que fi carão na memória.

Durante o evento, também

foram realizados sorteio de prê-mios entre os colaboradores.

1 2

43

Page 11: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

11Março/Abril 2012 |

P ara celebrar as conquistas de 2011 e realizar a confraterni-

zação de seus funcionários, a re-venda Pau Brasil, da cidade de Sousa (Paraíba), realizou um me-gaevento no Riachão Campestre Clube de Sousa.

Dando início às comemora-ções, a distribuidora organizou a “Olimpíada Pau Brasil”, que teve como objetivo incentivar os convidados a praticarem diver-sas atividades esportivas, como

Pau Brasil celebra conquistas de 2011 em megaevento

futebol, sinuca, tênis de mesa, maratona e pebolim.

Foi oferecido também um deli-cioso churrasco e o público pôde se divertir ao som de bandas que tocaram diferentes ritmos.

Durante o evento, o diretor da Pau Brasil, Zenildo Rodrigues, e o gerente Comercial da revenda, Alison Aragão, destacaram os me-lhores funcionários de 2011 com a entrega do prêmio “Feras do Ano”.

À noite, foi realizada uma

A revenda Brapira, da cidade de Pirassununga (São Paulo),

encontrou uma maneira radical de desenvolver o trabalho em equipe entre seus funcionários. No dia 11 de fevereiro, os supervisores e gerentes da distribuidora foram à cidade de Brotas, no interior de São Paulo, participar de um rafting empresarial.

O rafting consiste na descida de corredeiras de rios utilizando

Treinamento Radicalbotes infl áveis. Na versão empre-sarial, o esporte é parte de um “Outdoor Training”, baseado em quatro fundamentos: consistência e pertinência do trabalho em sala, logística minuciosa das atividades, transformação das competências trabalhadas em analogias com o dia a dia da empresa e obsessão pela segurança.

Além de desenvolverem o traba-lho em equipe, os colaboradores

Treinamento tem como objetivo melhorar o desempenho das equipes de trabalho

também se divertiram ao descer o rio Jacaré Pepira.

missa no local, seguida por uma apresentação da Orquestra de Câmara Pau Brasil, formada por crianças carentes da região.

A revenda Ouribram, da cidade de Ourinhos (São Paulo), orga-

nizou o projeto social “Mão Amiga”, que visa contribuir com a educação das crianças da região.

Além de auxiliar instituições da ci-dade, a campanha também ajuda os fi lhos dos funcionários da distribui-dora. No ano passado, 15 deles

Ouribram pela educaçãoforam matriculados em cursos pro-fi ssionalizantes de informática e de operador de telemarketing – pagos com doações mensais dos próprios funcionários e da revenda.

Em 2012, o projeto começou com o pé direito, entregando 84 kits escolares para crianças de 5 a 12 anos.

A revenda São Rafael, da cida-de de Linhares (Espírito Santo),

realizou diversas iniciativas para fechar 2011 com chave de ouro.

Uma delas foi uma ação so-cial em prol do orfanato Raphael Thoms, que atualmente abriga 15 crianças. Organizada pela área de Gente e Gestão, a campanha arrecadou brinquedos que foram entregues pela equipe do Admi-nistrativo (foto 1) da revenda.

Além de entregar cestas de Na-tal (foto 2) para todos os seus fun-cionários, a São Rafael também realizou uma grande confraterni-zação (fotos 3/4), com direito a sorteio de brindes. O evento teve o objetivo de reconhecer o empe-nho da equipe e agradecê-la por mais um ano de trabalho.

Final de ano agitado na São Rafael

Conebel realiza confraternização com palestra motivacionalEm fevereiro, a revenda Cone-

bel, situada em São José do Rio Preto (São Paulo), realizou a festa de confraternização anual para seus funcionários.

Com o tema “Construa seus sonhos, persista”, o evento apre-sentou os principais resultados da distribuidora em 2011 e os desafios para 2012, além do resumo das avaliações do Pro-grama de Excelência.

Realizado em um espaço am-plo, com campo de futebol e pis-cina, o evento também permitiu aos colaboradores curtirem muita

música, com um DJ contratado es-pecialmente para a ocasião.

O ponto alto da confraterniza-ção fi cou por conta da apresen-tação de Steven Dubner, um dos fundadores da Associação Des-portiva para Defi cientes. Consi-derado um dos melhores pales-trantes do Brasil, Steven mostrou como transformar as difi culdades e crises em oportunidades, e falou sobre trabalho em equipe e treinamento contínuo, emocio-nando a todos com exemplos que fi carão na memória.

Durante o evento, também

foram realizados sorteio de prê-mios entre os colaboradores.

1 2

43

Page 12: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialPronta Entrega

12

T endo em vista o período de Car-naval, a revenda Univale, da

cidade de Estrela (Rio Grande do Sul), promoveu a campanha “No salão ou na avenida, caia na folia, mas se beber, não dirija!”, mostran-do que a mistura de direção e álco-ol não combina com a festa.

A campanha buscou conscien-tizar os motoristas e diminuir o ín-dice de mortes durante o período.

A revenda M.M. Castro, de Gravataí (Rio Grande do

Sul), promoveu uma grande fes-ta para celebrar o lançamento da cerveja Budweiser em sua cidade sede.

Para fazer jus ao nome do evento “White - A Very Glamo-rous Night”, os convidados que

A pós bater a meta de volume e produtividade, a revenda Imarui

Litoral, de Caraguatatuba (São Pau-lo), realizou o sorteio de uma moto entre seus supervisores e vendedores.

A equipe de Vendas atingiu todos os índices estipulados pela direto-ria, o que representou um aumento

Carnaval: Univale promove campanha pelo consumo consciente

M.M. Castro leva Budweiser a Gravataí

Imarui comemora resultados com sorteio de moto

“A Univale busca despertar nos motoristas, principalmen-te no período carnavalesco, o compromisso com a prudência no trânsito e o cuidado com a própria vida. É preciso saber que um pequeno descuido pode causar um prejuízo irreparável”, diz o coordenador de Comuni-cação e Marketing da distribui-dora, José Ivan Maia.

prestigiaram a festa foram vesti-dos com roupas brancas.

A comemoração foi realizada na W Hall, maior casa de eventos da região, e reuniu cerca de 500 pessoas. A distribuidora aproveitou o evento para agradecer pelos óti-mos resultados em 2011 e ressaltar as oportunidades para 2012.

de 25,9% nas vendas de cerveja e 29% nas vendas de refrigerante.

O vendedor Augusto César da Rocha foi o ganhador do sor-teio, realizado durante um grande churrasco, e levou para casa uma moto 0km.

Parabéns, equipe Imarui! O vendedor Augusto César da Rocha foi contemplado com uma moto 0km

Revendas realizam treinamento de prevenção e combate a incêndioASteffen Bebidas, com sede

em Santa Rosa e São Bor-ja (Rio Grande do Sul), realizou o “Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndio”.

O curso teve embasamento na Norma Regulamentadora 23 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estabelece parâmetros para que todas as empresas pos-suam proteção contra incêndios, saídas para retirada do pessoal em caso de emergência, equipa-mentos para combater o fogo em seu início e pessoas treinadas no uso desses equipamentos.

O objetivo do treinamento foi criar uma mentalidade alerta à pre-venção e despertar o espírito de colaboração entre os funcionários.

Coordenado pelo instrutor Da-niel Rösler, da empresa Serplamed, e pela técnica em Segurança do Trabalho da revenda, Lucilene Elí-cia Welke, o curso abordou os se-guintes temas: Defi nição de fogo e incêndio; Ações preventivas e de emergência; Classes do fogo; Mé-

todos de extinção do fogo; Tipos e fi nalidade de aparelhos extintores; Como agir em caso de incêndio; e Equipamentos e acessórios para combater o incêndio.

“O treinamento na prática nos dá a certeza de que a nossa equipe está preparada para esse tipo de acontecimento. Com isso, podemos preservar a vida dos ocupantes da revenda, minimizar a propagação do fogo e reduzir os danos mate-riais”, explica Lucilene.

Preocupada com o bem-estar de seus colaboradores, a re-venda Brasul, de Divinópolis (Minas Gerais), também reali-zou o “Treinamento de Brigada de Emergência”. Na ocasião, 11 colaboradores participaram do curso.

O treinamento foi focado em primeiro socorros, combate a princípios de incêndios e outras situações que podem ocorrer no dia a dia da revenda.

Treinamento na sede da Steffen Bebidas (RS) teve como objetivo criar uma mentalidade alerta à prevenção e combate a incêndios

Funcionários da distribuidora Brasul (MG) participaram de simulações dinâmicas de incêndio

Page 13: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

13Março/Abril 2012 |

T endo em vista o período de Car-naval, a revenda Univale, da

cidade de Estrela (Rio Grande do Sul), promoveu a campanha “No salão ou na avenida, caia na folia, mas se beber, não dirija!”, mostran-do que a mistura de direção e álco-ol não combina com a festa.

A campanha buscou conscien-tizar os motoristas e diminuir o ín-dice de mortes durante o período.

A revenda M.M. Castro, de Gravataí (Rio Grande do

Sul), promoveu uma grande fes-ta para celebrar o lançamento da cerveja Budweiser em sua cidade sede.

Para fazer jus ao nome do evento “White - A Very Glamo-rous Night”, os convidados que

A pós bater a meta de volume e produtividade, a revenda Imarui

Litoral, de Caraguatatuba (São Pau-lo), realizou o sorteio de uma moto entre seus supervisores e vendedores.

A equipe de Vendas atingiu todos os índices estipulados pela direto-ria, o que representou um aumento

Carnaval: Univale promove campanha pelo consumo consciente

M.M. Castro leva Budweiser a Gravataí

Imarui comemora resultados com sorteio de moto

“A Univale busca despertar nos motoristas, principalmen-te no período carnavalesco, o compromisso com a prudência no trânsito e o cuidado com a própria vida. É preciso saber que um pequeno descuido pode causar um prejuízo irreparável”, diz o coordenador de Comuni-cação e Marketing da distribui-dora, José Ivan Maia.

prestigiaram a festa foram vesti-dos com roupas brancas.

A comemoração foi realizada na W Hall, maior casa de eventos da região, e reuniu cerca de 500 pessoas. A distribuidora aproveitou o evento para agradecer pelos óti-mos resultados em 2011 e ressaltar as oportunidades para 2012.

de 25,9% nas vendas de cerveja e 29% nas vendas de refrigerante.

O vendedor Augusto César da Rocha foi o ganhador do sor-teio, realizado durante um grande churrasco, e levou para casa uma moto 0km.

Parabéns, equipe Imarui! O vendedor Augusto César da Rocha foi contemplado com uma moto 0km

Revendas realizam treinamento de prevenção e combate a incêndioASteffen Bebidas, com sede

em Santa Rosa e São Bor-ja (Rio Grande do Sul), realizou o “Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndio”.

O curso teve embasamento na Norma Regulamentadora 23 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estabelece parâmetros para que todas as empresas pos-suam proteção contra incêndios, saídas para retirada do pessoal em caso de emergência, equipa-mentos para combater o fogo em seu início e pessoas treinadas no uso desses equipamentos.

O objetivo do treinamento foi criar uma mentalidade alerta à pre-venção e despertar o espírito de colaboração entre os funcionários.

Coordenado pelo instrutor Da-niel Rösler, da empresa Serplamed, e pela técnica em Segurança do Trabalho da revenda, Lucilene Elí-cia Welke, o curso abordou os se-guintes temas: Defi nição de fogo e incêndio; Ações preventivas e de emergência; Classes do fogo; Mé-

todos de extinção do fogo; Tipos e fi nalidade de aparelhos extintores; Como agir em caso de incêndio; e Equipamentos e acessórios para combater o incêndio.

“O treinamento na prática nos dá a certeza de que a nossa equipe está preparada para esse tipo de acontecimento. Com isso, podemos preservar a vida dos ocupantes da revenda, minimizar a propagação do fogo e reduzir os danos mate-riais”, explica Lucilene.

Preocupada com o bem-estar de seus colaboradores, a re-venda Brasul, de Divinópolis (Minas Gerais), também reali-zou o “Treinamento de Brigada de Emergência”. Na ocasião, 11 colaboradores participaram do curso.

O treinamento foi focado em primeiro socorros, combate a princípios de incêndios e outras situações que podem ocorrer no dia a dia da revenda.

Treinamento na sede da Steffen Bebidas (RS) teve como objetivo criar uma mentalidade alerta à prevenção e combate a incêndios

Funcionários da distribuidora Brasul (MG) participaram de simulações dinâmicas de incêndio

Page 14: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialPronta Entrega

14

A revenda Menegazzo, da cida-de de Avaré (São Paulo), cole-

tou, durante a sua festa de confra-ternização, mais de 800 litros de leite longa vida.

O material arrecadado foi entre-gue, entre os dias 6 e 10 de feve-reiro, para instituições da região de Avaré, Itapeva e Botucatu que cui-dam de crianças, idosos e defi cien-tes intelectuais (pessoas que apre-sentam atraso cognitivo, ou seja, limitações no funcionamento mental e no desempenho de tarefas).

A revenda Damata, da cidade de Leopoldina (Minas Ge-

rais), realiza constantes ações com o intuito de proporcionar o bem-estar de seus funcionários e da comunidade local. Conheça algumas das ações realizadas recentemente pela distribuidora:

A revenda visitou algumas regiões atingidas pelo exces-so de chuva, com o objetivo de auxiliar as vítimas, princi-palmente os desabrigados. Os colaboradores arrecada-ram roupas, sapatos e utensí-lios domésticos, que foram en-tregues diretamente em postos de arrecadação. Pensando na época de

volta às aulas, a distribuido-

Confraternização e responsabilidade social

Damata auxilia seus funcionários e a comunidade

ra também realizou doações de materiais escolares para crianças e jovens das insti-tuições Casa Lar e Casa do Aconchego. Em homenagem ao Dia do

Manobrista, celebrado no dia 14 de janeiro, todos os manobristas da revenda receberam uma linda cesta de produtos Ambev. Em parceria com a Secreta-

ria de Saúde de Leopoldina, o tema das enchentes voltou a ser pautado, mas em uma ação interna da Damata. A revenda promoveu uma ação contra doenças causadas pelo contato com enchentes e alagamentos. Além de pa-lestras preventivas com espe-cialistas, os funcionários fo-

ram vacinados contra a febre amarela, hepatite B e tétano. A revenda realizou ações

internas de agradecimento à sua equipe. Para os funcioná-rios com mais de cinco anos de casa, foi realizado um café da manhã com a presen-ça dos diretores e fundadores da Damata.

Minas Gerais

Leopoldina

Completando 70 anos de vida em 2012, sendo 25 deles de-

dicados ao mercado de bebidas, Eudoro Guilherme Pedroza comemo-ra os bons resultados de sua sólida carreira como sócio-proprietário de duas distribuidoras no Tocantins: a Temar, situada na capital, Palmas, e a Cemar, que tem sede na cidade de Gurupi e fi lial em Dianópolis, no sudeste do Estado.

Nascido em Goiânia (Goiás), casado e pai de três fi lhas, que o ajudam a administrar as revendas ao lado de seus genros, Eudoro Guilher-me é também um advogado reno-mado no Tocantins.

“Entre as atividades que desempe-nhei nessas localidades estão a pre-sidência da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), a criação de associa-ções comerciais no Tocantins, além de atuar neste Estado como deputa-do estadual e presidente da Câma-ra Federal. Também fui secretário de Estado do Tocantins e primeiro suplente de senador. No setor de bebidas, assumi por duas vezes a presidência da Associação dos Dis-tribuidores da Skol e Caracu (Adisc) das regiões Norte e Centro-Oeste do País, e ajudei meus amigos re-vendedores na criação da nossa Confenar”, lembra Pedroza.

Em 1987, após o convite de um amigo, o revendedor criou a reven-da Comercial Tocantins, que mudou de nome para Temar, e continuou comercializando apenas a marca de cerveja Skol. Em 1989, ele foi o único revendedor a participar do fornecimento de mesas, cadeiras e bebidas à cerimônia solene de instalação do Estado do Tocantins. “O Estado cresceu e, com isso, a

revenda também. Minha maior luta na época foi assumir outras marcas, Brahma e Antarctica, e expandir o negócio”, diz ele.

A dedicação de Eudoro Guilher-me gerou conquistas para toda a sua família. Hoje, suas revendas co-mercializam cerca de 50 mil hectoli-tros de bebida, entre cervejas e refri-gerantes de todo o portfólio Ambev, além de atender mais de 60 cidades do Tocantins e empregar 347 cola-boradores. Outros destaques são o sucesso da Temar e Cemar entre as melhores revendas do Brasil na distri-buição de refrigerantes e na venda de cervejas com um share de 74,9% e de 69,66% respectivamente.

Para repor as energias e manter o negócio a todo o vapor, Eudoro Guilherme costuma relaxar pratican-do pesca esportiva e se aventurando em boas viagens. Entre suas predile-tas estão a travessia dos Andes no Chile, os encantos das culturas orien-tais da China e Japão, o deserto do Jalapão, no Tocantins, as históricas cidades de Portugal e as águas mor-nas do rio Araguaia, em Goiás.

Fazendo história no Tocantins

Eudoro Guilherme

Pedroza, sócio-

proprietário das

distribuidoras de

bebidas Temar e

Cemar, é um viajante experiente que gosta de conhecer culturas milenares e locais históricos

Page 15: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

15Março/Abril 2012 |

Editorial Perfil

A revenda Menegazzo, da cida-de de Avaré (São Paulo), cole-

tou, durante a sua festa de confra-ternização, mais de 800 litros de leite longa vida.

O material arrecadado foi entre-gue, entre os dias 6 e 10 de feve-reiro, para instituições da região de Avaré, Itapeva e Botucatu que cui-dam de crianças, idosos e defi cien-tes intelectuais (pessoas que apre-sentam atraso cognitivo, ou seja, limitações no funcionamento mental e no desempenho de tarefas).

A revenda Damata, da cidade de Leopoldina (Minas Ge-

rais), realiza constantes ações com o intuito de proporcionar o bem-estar de seus funcionários e da comunidade local. Conheça algumas das ações realizadas recentemente pela distribuidora:

A revenda visitou algumas regiões atingidas pelo exces-so de chuva, com o objetivo de auxiliar as vítimas, princi-palmente os desabrigados. Os colaboradores arrecada-ram roupas, sapatos e utensí-lios domésticos, que foram en-tregues diretamente em postos de arrecadação. Pensando na época de

volta às aulas, a distribuido-

Confraternização e responsabilidade social

Damata auxilia seus funcionários e a comunidade

ra também realizou doações de materiais escolares para crianças e jovens das insti-tuições Casa Lar e Casa do Aconchego. Em homenagem ao Dia do

Manobrista, celebrado no dia 14 de janeiro, todos os manobristas da revenda receberam uma linda cesta de produtos Ambev. Em parceria com a Secreta-

ria de Saúde de Leopoldina, o tema das enchentes voltou a ser pautado, mas em uma ação interna da Damata. A revenda promoveu uma ação contra doenças causadas pelo contato com enchentes e alagamentos. Além de pa-lestras preventivas com espe-cialistas, os funcionários fo-

ram vacinados contra a febre amarela, hepatite B e tétano. A revenda realizou ações

internas de agradecimento à sua equipe. Para os funcioná-rios com mais de cinco anos de casa, foi realizado um café da manhã com a presen-ça dos diretores e fundadores da Damata.

Minas Gerais

Leopoldina

Completando 70 anos de vida em 2012, sendo 25 deles de-

dicados ao mercado de bebidas, Eudoro Guilherme Pedroza comemo-ra os bons resultados de sua sólida carreira como sócio-proprietário de duas distribuidoras no Tocantins: a Temar, situada na capital, Palmas, e a Cemar, que tem sede na cidade de Gurupi e fi lial em Dianópolis, no sudeste do Estado.

Nascido em Goiânia (Goiás), casado e pai de três fi lhas, que o ajudam a administrar as revendas ao lado de seus genros, Eudoro Guilher-me é também um advogado reno-mado no Tocantins.

“Entre as atividades que desempe-nhei nessas localidades estão a pre-sidência da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), a criação de associa-ções comerciais no Tocantins, além de atuar neste Estado como deputa-do estadual e presidente da Câma-ra Federal. Também fui secretário de Estado do Tocantins e primeiro suplente de senador. No setor de bebidas, assumi por duas vezes a presidência da Associação dos Dis-tribuidores da Skol e Caracu (Adisc) das regiões Norte e Centro-Oeste do País, e ajudei meus amigos re-vendedores na criação da nossa Confenar”, lembra Pedroza.

Em 1987, após o convite de um amigo, o revendedor criou a reven-da Comercial Tocantins, que mudou de nome para Temar, e continuou comercializando apenas a marca de cerveja Skol. Em 1989, ele foi o único revendedor a participar do fornecimento de mesas, cadeiras e bebidas à cerimônia solene de instalação do Estado do Tocantins. “O Estado cresceu e, com isso, a

revenda também. Minha maior luta na época foi assumir outras marcas, Brahma e Antarctica, e expandir o negócio”, diz ele.

A dedicação de Eudoro Guilher-me gerou conquistas para toda a sua família. Hoje, suas revendas co-mercializam cerca de 50 mil hectoli-tros de bebida, entre cervejas e refri-gerantes de todo o portfólio Ambev, além de atender mais de 60 cidades do Tocantins e empregar 347 cola-boradores. Outros destaques são o sucesso da Temar e Cemar entre as melhores revendas do Brasil na distri-buição de refrigerantes e na venda de cervejas com um share de 74,9% e de 69,66% respectivamente.

Para repor as energias e manter o negócio a todo o vapor, Eudoro Guilherme costuma relaxar pratican-do pesca esportiva e se aventurando em boas viagens. Entre suas predile-tas estão a travessia dos Andes no Chile, os encantos das culturas orien-tais da China e Japão, o deserto do Jalapão, no Tocantins, as históricas cidades de Portugal e as águas mor-nas do rio Araguaia, em Goiás.

Fazendo história no Tocantins

Eudoro Guilherme

Pedroza, sócio-

proprietário das

distribuidoras de

bebidas Temar e

Cemar, é um viajante experiente que gosta de conhecer culturas milenares e locais históricos

Page 16: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

Editorial

16

EditorialDiário de Bordo

A moderna fachada do estabelecimento desperta o interesse da clientelaAlém de massas italianas e frutos do mar, o restaurante tem o melhor chopp do litoral paulista

Um pedaço da Itália no litoral de São PauloBardolino é uma pequena co-

munidade italiana da região do Vêneto, à beira do Lago di Garda, província de Verona e terra do famoso casal Romeu e Julieta. No Brasil, a cidade ser-viu de inspiração para a cria-ção de um restaurante italiano, localizado no Centro Histórico de Ubatuba (São Paulo), em uma edificação de 1860.

Descendente de italianos que viveram nesta bela comunidade, o empresário Lino resolveu homenage-ar seus avós paternos inaugurando, em 2005, o tradicional Restaurante Bardolino. Em pouco tempo, o local se tornou ponto de encontro de pau-listanos, campineiros e cariocas.

Indicado pelo Guia 4 Rodas e pela Revista Veja (edição especial Comer e Beber), o restaurante é

reconhecido pela qualidade das massas e pelos frutos do mar. Quem for ao estabelecimento, não pode deixar de provar a deliciosa bruscheta, considerada a melhor de São Paulo pelos frequentado-res do estabelecimento.

A instalação de uma chopeira a gelo e a adaptação da torneira

independente para creme e chopp Black rendeu ao Bardolino o status de melhor chopp do litoral paulista, sendo premiado desde 2006 pela Real Academia do Chopp Ambev.

O restaurante é atendido pela revenda Imarui Litoral, da cida-de de Caraguatatuba (SP).

Entre os sabores mais pedidos do restaurante estão estrogonofe, calabresa e picanha

Pizza de metro no Mato Grosso Inaugurada em 19 de agosto

de 2009, a Pizzaria D’tália ganhou destaque no Mato Gros-so com uma receita ousada: a pizza de metro.

Os sabores mais requisitados do cardápio são: estrogonofe, calabresa e picanha.

Com um ambiente familiar e agradável, o estabelecimento tem atrativos para clientes de todas as idades, principalmente as crianças - o local possui um playground com direito a moni-toramento para garantir a diver-são dos pequeninos.

A bebida mais pedida entre os frequentadores do estabeleci-mento é a cerveja Skol, com a marca de 80 caixas vendidas ao mês. O chopp Brahma também é sucesso no local, chegando a

vender 1.000 litros em 30 dias. A pizzaria é atendida pela re-

venda Cruzeiro, da cidade de Pri-mavera do Leste (Mato Grosso).

Com o slogan “não tem como ex-plicar, tem que vir e experimentar”, a casa é um convite para bons mo-mentos com a família e os amigos.

Page 17: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

17Março/Abril 2012 |

A moderna fachada do estabelecimento desperta o interesse da clientelaAlém de massas italianas e frutos do mar, o restaurante tem o melhor chopp do litoral paulista

Um pedaço da Itália no litoral de São PauloBardolino é uma pequena co-

munidade italiana da região do Vêneto, à beira do Lago di Garda, província de Verona e terra do famoso casal Romeu e Julieta. No Brasil, a cidade ser-viu de inspiração para a cria-ção de um restaurante italiano, localizado no Centro Histórico de Ubatuba (São Paulo), em uma edificação de 1860.

Descendente de italianos que viveram nesta bela comunidade, o empresário Lino resolveu homenage-ar seus avós paternos inaugurando, em 2005, o tradicional Restaurante Bardolino. Em pouco tempo, o local se tornou ponto de encontro de pau-listanos, campineiros e cariocas.

Indicado pelo Guia 4 Rodas e pela Revista Veja (edição especial Comer e Beber), o restaurante é

reconhecido pela qualidade das massas e pelos frutos do mar. Quem for ao estabelecimento, não pode deixar de provar a deliciosa bruscheta, considerada a melhor de São Paulo pelos frequentado-res do estabelecimento.

A instalação de uma chopeira a gelo e a adaptação da torneira

independente para creme e chopp Black rendeu ao Bardolino o status de melhor chopp do litoral paulista, sendo premiado desde 2006 pela Real Academia do Chopp Ambev.

O restaurante é atendido pela revenda Imarui Litoral, da cida-de de Caraguatatuba (SP).

Entre os sabores mais pedidos do restaurante estão estrogonofe, calabresa e picanha

Pizza de metro no Mato Grosso Inaugurada em 19 de agosto

de 2009, a Pizzaria D’tália ganhou destaque no Mato Gros-so com uma receita ousada: a pizza de metro.

Os sabores mais requisitados do cardápio são: estrogonofe, calabresa e picanha.

Com um ambiente familiar e agradável, o estabelecimento tem atrativos para clientes de todas as idades, principalmente as crianças - o local possui um playground com direito a moni-toramento para garantir a diver-são dos pequeninos.

A bebida mais pedida entre os frequentadores do estabeleci-mento é a cerveja Skol, com a marca de 80 caixas vendidas ao mês. O chopp Brahma também é sucesso no local, chegando a

vender 1.000 litros em 30 dias. A pizzaria é atendida pela re-

venda Cruzeiro, da cidade de Pri-mavera do Leste (Mato Grosso).

Com o slogan “não tem como ex-plicar, tem que vir e experimentar”, a casa é um convite para bons mo-mentos com a família e os amigos.

Page 18: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialEntrevista

18

Distribuição com excelência

Graduado em Administração e pós-graduado em Gestão Em-

presarial, Roberto Zampini Jr. possui mais de 20 anos de experiência profi ssional na área de Logística. Como atual diretor de Logística da Confenar, ele aponta quais são os rumos e desafi os do setor e apresen-ta dicas para as revendas aprimo-rarem seus processos de transporte, armazenagem e distribuição.

Entrevista com Roberto Zampini Jr., conselheiro da Associação Brasileira de Logística (Aslog), diretor Comercial do Grupo Imediato e diretor de Logística convidado da Confenar.

especializados, seminários e fóruns específi cos da área de Logística. Já o meu conhecimento profi ssional é resultado dos 20 anos de trabalho voltados diretamente para a área de Logística. Além da participação em comitês de logística na Associação Brasileira de Logística (Aslog).

RC: Que desafi os o atraíram no segmento de Distribuição de Bebidas para que você aceitasse a cadeira de diretor convidado na Confenar?

RZ: Acredito que poderei agregar os conhecimentos técnicos e práticos adquiridos ao longo da minha car-reira, que foi totalmente voltada à área de Distribuição.

Nas revendas, por meio de uma visão mais detalhada dos custos e processos, podemos criar áreas técnicas e específi cas de Logística, com foco na produtividade e no custo. Assim, será possível atingir maior margem de rentabilidade para as revendas.

RC: Hoje, quais sãos as prin-cipais difi culdades das empresas brasileiras que atuam no segmento de Logística da Distribuição?

RZ: Encontrar pessoas qualifi ca-das para atuar no ramo; as restrições de circulação dos centros urbanos;

Revista Confenar: Por currículo, você tem uma extensa atuação em Logística. De onde vieram seus principais conhecimentos acadêmi-cos e profi ssionais neste setor?

Roberto Zampini Jr.: Meus prin-cipais conhecimentos acadêmicos foram adquiridos no curso de MBA (pós-graduação) em Gestão Empresa-rial com Ênfase em Logística pela FGV-COC e também por meio de cursos

e, logicamente, em grande parte do Brasil há o problema da falta de in-fraestrutura das rodovias.

RC: No evento Agenda Confenar, falou-se do apagão logístico em que o Brasil se encontra, com falta de infraestrutura principalmente rodo-viária. Quais são as perspectivas? Essa situação crítica é algo que pode ser driblado pelas revendas?

RZ: Há um grande plano de pri-vatizações das rodovias federais e estaduais. Esta poderia ser a solu-ção para muitos problemas. Porém, ainda não é o sufi ciente. Afi nal, quando citamos a infraestrutura, automaticamente estamos também falando da malha ferroviária, ca-botagem e portos que ainda estão muito precários, considerando-se o notório crescimento do nosso País. Em curto prazo, não vejo nenhum movimento que resolva o problema de forma defi nitiva.

RC: Outro tema de debate do Agenda 2011 foi o Proconve P-7, que infl uencia muito a frota de ca-minhões das revendas. Como essa norma deve afetar as empresas? É preciso se prevenir?

RZ: O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), criado em 1986 pelo Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente como uma forma de controle da qualidade do ar nos centros urbanos, nada mais é que uma adaptação das metodologias internacionais, es-pecialmente a Euro, às necessi-dades brasileiras. No Brasil, a diminuição dos níveis de emissão permitidos vem sendo implantada gradativamente, desde o primeiro Proconve. Esta sétima versão do Programa prevê uma diminuição signifi cativa nos níveis de emis-

são permitidos para a linha de veículos pesados produzidos a partir de 1º de janeiro de 2012.

Os fatores que infl uenciarão as revendas, em um futuro bem próximo, são: o veículo custará em torno de 10% a 15% a mais, sendo que o governo deve lançar uma linha de crédito mais barata que a atual para compensar esta diferença; as concessionárias de-verão ter peças de reposição em estoques para garantir a manuten-ção desses veículos e o governo deverá garantir o abastecimento em postos de combustíveis em todo o País. Como as montadoras ainda podem vender seus esto-ques de 2011 até o fi nal de mar-ço de 2012, não sabemos ainda quais consequências efetivamente teremos em razão desta mudança.

RC: Um dos principais esforços das revendas é referente à ges-tão contínua de custos e à me-lhora de desempenho geral da revenda. Uma logística de dis-tribuição mais inteligente gera uma melhor gestão de custos também? A Diretoria de Logística pretende atuar para este fi m?

RZ: O foco do meu trabalho será promover cada vez mais a troca de experiências entre os operadores logísticos e os revendedores, para que o time das revendas tenha co-nhecimento pleno da gestão, desde o planejamento até a prestação de contas no retorno da rota de distribui-ção, considerando fatores de produ-tividade e de custo.

RC: Como a tecnologia pode ser útil para as revendas?

RZ: Investimentos em tecnolo-gias funcionais são essenciais para garantir maior efi ciência na gestão da logística.

RC: A logística de distribuição também está ligada às pessoas envolvidas no processo. É essen-cial ter uma equipe treinada e que se aprimore cada vez mais neste assunto?

RZ: Em relação à distribuição, as pessoas são o fator principal do pro-cesso. Por isso, é fundamental termos uma equipe dentro do perfi l da ope-ração, integrada no processo, quali-fi cada, motivada e buscando atingir metas. Criando estes pilares, certa-mente teremos resultados fantásticos.

RC: Que tendências e oportuni-dades vemos, hoje, no Brasil, refe-rentes à logística da distribuição?

RZ: Atualmente, cada vez mais a indústria de consumo está foca-da no varejo. E o link para aproxi-mação entre a empresa e o cliente está na distribuição. Desta forma, existem muitas oportunidades para que as empresas se especializem nesta frente.

RC: O cenário mundial é diferen-te do brasileiro? É possível trazer-mos exemplos de fora para apri-morar ainda mais a atuação das revendas associadas à Confenar?

RZ: Países como China, Índia e Brasil estão em pleno cresci-mento, ao contrário de países considerados de primeiro mun-do, como os da Europa e os Estados Unidos. Estes se encon-tram estáveis, mas registrando quedas no consumo.

Com a globalização, fica muito mais fácil termos bons exemplos a serem aplicados no Brasil, começando pela Tecno-logia, pela Inovação e por Mo-delos de Gestão. Precisamos nos atualizar sempre para apri-morarmos a maneira de gerir nosso negócio.

Page 19: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

19Março/Abril 2012 |

Distribuição com excelência

Graduado em Administração e pós-graduado em Gestão Em-

presarial, Roberto Zampini Jr. possui mais de 20 anos de experiência profi ssional na área de Logística. Como atual diretor de Logística da Confenar, ele aponta quais são os rumos e desafi os do setor e apresen-ta dicas para as revendas aprimo-rarem seus processos de transporte, armazenagem e distribuição.

Entrevista com Roberto Zampini Jr., conselheiro da Associação Brasileira de Logística (Aslog), diretor Comercial do Grupo Imediato e diretor de Logística convidado da Confenar.

especializados, seminários e fóruns específi cos da área de Logística. Já o meu conhecimento profi ssional é resultado dos 20 anos de trabalho voltados diretamente para a área de Logística. Além da participação em comitês de logística na Associação Brasileira de Logística (Aslog).

RC: Que desafi os o atraíram no segmento de Distribuição de Bebidas para que você aceitasse a cadeira de diretor convidado na Confenar?

RZ: Acredito que poderei agregar os conhecimentos técnicos e práticos adquiridos ao longo da minha car-reira, que foi totalmente voltada à área de Distribuição.

Nas revendas, por meio de uma visão mais detalhada dos custos e processos, podemos criar áreas técnicas e específi cas de Logística, com foco na produtividade e no custo. Assim, será possível atingir maior margem de rentabilidade para as revendas.

RC: Hoje, quais sãos as prin-cipais difi culdades das empresas brasileiras que atuam no segmento de Logística da Distribuição?

RZ: Encontrar pessoas qualifi ca-das para atuar no ramo; as restrições de circulação dos centros urbanos;

Revista Confenar: Por currículo, você tem uma extensa atuação em Logística. De onde vieram seus principais conhecimentos acadêmi-cos e profi ssionais neste setor?

Roberto Zampini Jr.: Meus prin-cipais conhecimentos acadêmicos foram adquiridos no curso de MBA (pós-graduação) em Gestão Empresa-rial com Ênfase em Logística pela FGV-COC e também por meio de cursos

e, logicamente, em grande parte do Brasil há o problema da falta de in-fraestrutura das rodovias.

RC: No evento Agenda Confenar, falou-se do apagão logístico em que o Brasil se encontra, com falta de infraestrutura principalmente rodo-viária. Quais são as perspectivas? Essa situação crítica é algo que pode ser driblado pelas revendas?

RZ: Há um grande plano de pri-vatizações das rodovias federais e estaduais. Esta poderia ser a solu-ção para muitos problemas. Porém, ainda não é o sufi ciente. Afi nal, quando citamos a infraestrutura, automaticamente estamos também falando da malha ferroviária, ca-botagem e portos que ainda estão muito precários, considerando-se o notório crescimento do nosso País. Em curto prazo, não vejo nenhum movimento que resolva o problema de forma defi nitiva.

RC: Outro tema de debate do Agenda 2011 foi o Proconve P-7, que infl uencia muito a frota de ca-minhões das revendas. Como essa norma deve afetar as empresas? É preciso se prevenir?

RZ: O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), criado em 1986 pelo Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente como uma forma de controle da qualidade do ar nos centros urbanos, nada mais é que uma adaptação das metodologias internacionais, es-pecialmente a Euro, às necessi-dades brasileiras. No Brasil, a diminuição dos níveis de emissão permitidos vem sendo implantada gradativamente, desde o primeiro Proconve. Esta sétima versão do Programa prevê uma diminuição signifi cativa nos níveis de emis-

são permitidos para a linha de veículos pesados produzidos a partir de 1º de janeiro de 2012.

Os fatores que infl uenciarão as revendas, em um futuro bem próximo, são: o veículo custará em torno de 10% a 15% a mais, sendo que o governo deve lançar uma linha de crédito mais barata que a atual para compensar esta diferença; as concessionárias de-verão ter peças de reposição em estoques para garantir a manuten-ção desses veículos e o governo deverá garantir o abastecimento em postos de combustíveis em todo o País. Como as montadoras ainda podem vender seus esto-ques de 2011 até o fi nal de mar-ço de 2012, não sabemos ainda quais consequências efetivamente teremos em razão desta mudança.

RC: Um dos principais esforços das revendas é referente à ges-tão contínua de custos e à me-lhora de desempenho geral da revenda. Uma logística de dis-tribuição mais inteligente gera uma melhor gestão de custos também? A Diretoria de Logística pretende atuar para este fi m?

RZ: O foco do meu trabalho será promover cada vez mais a troca de experiências entre os operadores logísticos e os revendedores, para que o time das revendas tenha co-nhecimento pleno da gestão, desde o planejamento até a prestação de contas no retorno da rota de distribui-ção, considerando fatores de produ-tividade e de custo.

RC: Como a tecnologia pode ser útil para as revendas?

RZ: Investimentos em tecnolo-gias funcionais são essenciais para garantir maior efi ciência na gestão da logística.

RC: A logística de distribuição também está ligada às pessoas envolvidas no processo. É essen-cial ter uma equipe treinada e que se aprimore cada vez mais neste assunto?

RZ: Em relação à distribuição, as pessoas são o fator principal do pro-cesso. Por isso, é fundamental termos uma equipe dentro do perfi l da ope-ração, integrada no processo, quali-fi cada, motivada e buscando atingir metas. Criando estes pilares, certa-mente teremos resultados fantásticos.

RC: Que tendências e oportuni-dades vemos, hoje, no Brasil, refe-rentes à logística da distribuição?

RZ: Atualmente, cada vez mais a indústria de consumo está foca-da no varejo. E o link para aproxi-mação entre a empresa e o cliente está na distribuição. Desta forma, existem muitas oportunidades para que as empresas se especializem nesta frente.

RC: O cenário mundial é diferen-te do brasileiro? É possível trazer-mos exemplos de fora para apri-morar ainda mais a atuação das revendas associadas à Confenar?

RZ: Países como China, Índia e Brasil estão em pleno cresci-mento, ao contrário de países considerados de primeiro mun-do, como os da Europa e os Estados Unidos. Estes se encon-tram estáveis, mas registrando quedas no consumo.

Com a globalização, fica muito mais fácil termos bons exemplos a serem aplicados no Brasil, começando pela Tecno-logia, pela Inovação e por Mo-delos de Gestão. Precisamos nos atualizar sempre para apri-morarmos a maneira de gerir nosso negócio.

Page 20: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

20

EditorialEspecial

A edição 2012 do Seals apresentou as revendas de destaque no ano passado, atraindo mais de 2.000 pessoas ao evento.

Entre os dias 2 e 3 de março, foi realizada no Anhembi Parque, em São Paulo, a edição 2012

do Seals. Com o tema “Para quem quer mudar o mundo”, o evento atraiu mais de 2.000 pessoas e premiou as revendas de destaque no Brasil.

O discurso de abertura foi feito pelo diretor geral da Ambev, João Castro Neves. Durante o evento, temas como produtividade, qualidade, inovações, recursos humanos, custos e sistemas de logística foram debatidos pelos diretores da Ambev presentes no local.

O presidente da Confenar, Hamilton Picolotti, aproveitou o encontro para apresentar as ações das revendas em 2011 e os objetivos das mes-mas para 2012.

Além de mostrar os resultados do ano anterior e reconhecer as operações de destaque na rede de revendas, a edição deste ano teve como pa-lestrante convidado o jornalista Walter Isaacson, autor da biografi a de Steve Jobs.

EditorialEspecial

Page 21: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

21Março/Abril 2012 |

A edição 2012 do Seals apresentou as revendas de destaque no ano passado, atraindo mais de 2.000 pessoas ao evento.

Entre os dias 2 e 3 de março, foi realizada no Anhembi Parque, em São Paulo, a edição 2012

do Seals. Com o tema “Para quem quer mudar o mundo”, o evento atraiu mais de 2.000 pessoas e premiou as revendas de destaque no Brasil.

O discurso de abertura foi feito pelo diretor geral da Ambev, João Castro Neves. Durante o evento, temas como produtividade, qualidade, inovações, recursos humanos, custos e sistemas de logística foram debatidos pelos diretores da Ambev presentes no local.

O presidente da Confenar, Hamilton Picolotti, aproveitou o encontro para apresentar as ações das revendas em 2011 e os objetivos das mes-mas para 2012.

Além de mostrar os resultados do ano anterior e reconhecer as operações de destaque na rede de revendas, a edição deste ano teve como pa-lestrante convidado o jornalista Walter Isaacson, autor da biografi a de Steve Jobs.

Page 22: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

22

EditorialEspecial

Veja o ranking das revendas de destaque no Brasil apresentado na Seals 2012, seguido pela classifi cação de revendas Fera:

Fera em Vendas

Revendas - Fera em Operações Premiações Individuais

Rizatti, Franca (SP)Minasbeb - Matriz, Passos (MG)L.F. Oliveira, Montenegro (RS) Menegazzo, Avaré (SP)CBB, Boquim (SE) Farid, Mariana (MG)

Farid - Matriz, Cons. Lafaiete (MG)Nova Anápolis, Anápolis (GO) Amaral - Matriz, Sete Lagoas (MG)Pau Brasil, Sousa (PB) Rotele, Campo Grande (MS)Virginia, Maringá (PR)

Excelente Tigers, Marília (SP)Cervantes, Montes Claros (MG)Dilasa, Lagoa Santa (MG) Noroeste, Unaí (MG)

RIZATTI, Franca (SP)

Ferreira Pinto, J. Monlevade (MG)Cemar, Gurupi (TO)Dibral, Fernandópolis (SP)Fernandes, Bauru (SP)Chade, Aracatuba (SP)Incobel, Lages (SC)Pereira, Morrinhos (GO)Forca Nova, Corumbá (MS)Messias, Assis (SP)

Rizatti, Franca (SP)Nova Anápolis, Anápolis (GO)L.F. Oliveira, Montenegro (RS)Unidas, Paranavai (PR)Farid, Mariana (MG)Minasbeb - Matriz, Passos (MG)Pau Brasil, Sousa (PB)Excelente Tigers, Marília (SP)Imperial, Arapiraca (AL)Amaral - Matriz, Sete Lagoas (MG)Menegazzo, Avaré (SP)

Cervantes, Montes Claros (MG)L.F. Oliveira, Montenegro (RS)Minasbeb - Matriz, Passos (MG)Rizatti, Franca (SP)Disbenop, Sinop (MT)

Menção Honrosa - 4º Lugar Menegazzo, Avaré (SP)

Menção Honrosa - 4º Lugar CBB, Boquim (SE)

Fera Regional MG/ES Minasbeb - Matriz, Passos (MG)

Fera Regional GONova Anápolis, Anápolis (GO)

Fera Regional RS/SCL.F. Oliveira, Montenegro (RS)

Fera Regional SPCRibeira Beer, Registro (SP)

Fera Regional PR/SPI Rizatti, Franca (SP)

Fera Regional NOPau Brasil, Sousa (PB)

Fera Regional RJMarbela, São Pedro da Aldeia (RJ)

Fera Regional NECBB, Boquim (SE)

Leão de Ouro

Leão de Prata

Leão de Bronze

MINASBEB-MATRIZ, Passos (MG)

L.F. OLIVEIRA, Montenegro (RS)

Palestras

A Comunicação Essencial e a sua Importância no Processo de Aprendizagem Tiemi Yamashita - Brasil

Diagnóstico e intervenção precoce em pré escolaresCharles Hayes - USA

Dislexia e Arteterapia - Estatísticas e ComentáriosMaria Angela Nogueira Nico e Elaine Cristina Braga Costa – Brasil

A Dislexia no JapãoJunko Kato - Japão

Dislexia e suas ComorbidadesDra. Eliana Curátolo - Brasil

Dislexia e Dificuldades de AprendizagemDra. Sylvia Maria Ciasca - Brasil

Definição e Avaliação da DislexiaSusan Lowell - USA

Tempo de Leitura de Palavras e Pseudopalavras por Minuto em Crianças com Dislexia e sem Dificuldade de LeituraCinthia Wilmers de Sá e Tânia O. Sbervelieri – Brasil

Uma Visão Geral da Situação na Índia, Jurídica e Educacional, e as Questões Atuais sobre a DislexiaKate Kurawalla - India

Cognição e Aprendizagem - Vantagens da Estimulação Cerebral na Aprendizagem da leitura em DisléxicosDr. Rafael Silva Pereira - Portugal

Tratamento de Disléxicos. Casos Reais e Dados Atuais - ABDMaria Cecilia Gomara de Oliveira e Valéria de Andrade Cozzolino – Brasil

Dificuldade de Aprendizagem e Inclusão: Um passo a frenteGad S. A. Elbeheri - Kuwait

Veja o programa completo e faça sua inscrição pelo site www.dislexia.org.br Informações: Tels/Fax. (0**11) 3258-7568 - 3237 0809 - 3231 3296

Dislexia, Cognição e Aprendizagem6, 7 e 8 de Setembro 2012

UNIP - Campus ParaísoRua Vergueiro, 1211 - São Paulo - SP

Comissão Científica• Maria Ângela Nogueira Nico • Maria Inez Ocaña De Luca

• Rosemari Marquetti de Mello• Áurea Maria Stávale Gonçalves

Realização:

Apoio e Parcerias:

Page 23: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

23Março/Abril 2012 |

Veja o ranking das revendas de destaque no Brasil apresentado na Seals 2012, seguido pela classifi cação de revendas Fera:

Fera em Vendas

Revendas - Fera em Operações Premiações Individuais

Rizatti, Franca (SP)Minasbeb - Matriz, Passos (MG)L.F. Oliveira, Montenegro (RS) Menegazzo, Avaré (SP)CBB, Boquim (SE) Farid, Mariana (MG)

Farid - Matriz, Cons. Lafaiete (MG)Nova Anápolis, Anápolis (GO) Amaral - Matriz, Sete Lagoas (MG)Pau Brasil, Sousa (PB) Rotele, Campo Grande (MS)Virginia, Maringá (PR)

Excelente Tigers, Marília (SP)Cervantes, Montes Claros (MG)Dilasa, Lagoa Santa (MG) Noroeste, Unaí (MG)

RIZATTI, Franca (SP)

Ferreira Pinto, J. Monlevade (MG)Cemar, Gurupi (TO)Dibral, Fernandópolis (SP)Fernandes, Bauru (SP)Chade, Aracatuba (SP)Incobel, Lages (SC)Pereira, Morrinhos (GO)Forca Nova, Corumbá (MS)Messias, Assis (SP)

Rizatti, Franca (SP)Nova Anápolis, Anápolis (GO)L.F. Oliveira, Montenegro (RS)Unidas, Paranavai (PR)Farid, Mariana (MG)Minasbeb - Matriz, Passos (MG)Pau Brasil, Sousa (PB)Excelente Tigers, Marília (SP)Imperial, Arapiraca (AL)Amaral - Matriz, Sete Lagoas (MG)Menegazzo, Avaré (SP)

Cervantes, Montes Claros (MG)L.F. Oliveira, Montenegro (RS)Minasbeb - Matriz, Passos (MG)Rizatti, Franca (SP)Disbenop, Sinop (MT)

Menção Honrosa - 4º Lugar Menegazzo, Avaré (SP)

Menção Honrosa - 4º Lugar CBB, Boquim (SE)

Fera Regional MG/ES Minasbeb - Matriz, Passos (MG)

Fera Regional GONova Anápolis, Anápolis (GO)

Fera Regional RS/SCL.F. Oliveira, Montenegro (RS)

Fera Regional SPCRibeira Beer, Registro (SP)

Fera Regional PR/SPI Rizatti, Franca (SP)

Fera Regional NOPau Brasil, Sousa (PB)

Fera Regional RJMarbela, São Pedro da Aldeia (RJ)

Fera Regional NECBB, Boquim (SE)

Leão de Ouro

Leão de Prata

Leão de Bronze

MINASBEB-MATRIZ, Passos (MG)

L.F. OLIVEIRA, Montenegro (RS)

Palestras

A Comunicação Essencial e a sua Importância no Processo de Aprendizagem Tiemi Yamashita - Brasil

Diagnóstico e intervenção precoce em pré escolaresCharles Hayes - USA

Dislexia e Arteterapia - Estatísticas e ComentáriosMaria Angela Nogueira Nico e Elaine Cristina Braga Costa – Brasil

A Dislexia no JapãoJunko Kato - Japão

Dislexia e suas ComorbidadesDra. Eliana Curátolo - Brasil

Dislexia e Dificuldades de AprendizagemDra. Sylvia Maria Ciasca - Brasil

Definição e Avaliação da DislexiaSusan Lowell - USA

Tempo de Leitura de Palavras e Pseudopalavras por Minuto em Crianças com Dislexia e sem Dificuldade de LeituraCinthia Wilmers de Sá e Tânia O. Sbervelieri – Brasil

Uma Visão Geral da Situação na Índia, Jurídica e Educacional, e as Questões Atuais sobre a DislexiaKate Kurawalla - India

Cognição e Aprendizagem - Vantagens da Estimulação Cerebral na Aprendizagem da leitura em DisléxicosDr. Rafael Silva Pereira - Portugal

Tratamento de Disléxicos. Casos Reais e Dados Atuais - ABDMaria Cecilia Gomara de Oliveira e Valéria de Andrade Cozzolino – Brasil

Dificuldade de Aprendizagem e Inclusão: Um passo a frenteGad S. A. Elbeheri - Kuwait

Veja o programa completo e faça sua inscrição pelo site www.dislexia.org.br Informações: Tels/Fax. (0**11) 3258-7568 - 3237 0809 - 3231 3296

Dislexia, Cognição e Aprendizagem6, 7 e 8 de Setembro 2012

UNIP - Campus ParaísoRua Vergueiro, 1211 - São Paulo - SP

Comissão Científica• Maria Ângela Nogueira Nico • Maria Inez Ocaña De Luca

• Rosemari Marquetti de Mello• Áurea Maria Stávale Gonçalves

Realização:

Apoio e Parcerias:

Page 24: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialCapa

24

Família empresarial

Com predomínio de gestão familiar, muitas das revendas asso-ciadas à Confenar estão passando – ou passarão em breve – o

bastão à geração seguinte. O processo de transição da gestão é mais com-plexo do que superfi cialmente parece ser.

O estudo “As empresas familiares no Brasil”, realizado pela consultoria internacional PricewaterHouseCoopers (PwC), aponta que 57% das companhias familiares no País devem passar para a próxima geração, mas 45% delas não têm um plano de sucessão para as funções mais importantes de nível executivo. O estudo também ressalta que o cenário econômico para estas empresas é o de um País em ritmo de forte desenvolvimento, onde a efi ciência das empresas, familiares ou não, será cada vez mais colocada à prova.

Conheça a experiência dos revendedores e as dicas de

especialistas para garantir o sucesso do negócio na

passagem à nova geração.

empresas familiares e a profi ssionali-zação da gestão já está produzindo cases de sucesso”, afi rma o presiden-te da Confenar, Hamilton Picolotti.

“Ainda na década de 40, meu avô José Fernandes trabalhava com a venda e distribuição de bebidas, utilizando uma carro-ça para fazer a entrega dos pro-dutos na cidade”, conta Edson Ricardo, sucessor da BebidasFernandes (Bauru - SP). Ele é um dos cinco sucessores que acom-panharam a história da revenda e que hoje atuam nela.

Os atuais sócios-diretores, os ir-mãos Edson Fernandes e Eduardo Fernandes, incentivaram que Edson

Ricardo e os demais fi lhos (Eduardo Júnior, Gisele Regina, André Otavio e Fábio Augusto) se preparassem para assumir posições importantes na revenda. Todos passaram pelos cursos de Sucessores e de Titulares da Ambev. Edson Ricardo e o primo Eduardo Júnior ainda fi zeram o MBA Ibmec/Confenar para completar os estudos.

“Para que uma empresa familiar tenha sucesso e o perpetue por lon-gos anos é importante que o funda-dor se preocupe em oferecer uma formação adequada a seus fi lhos”, diz Amantino Alves da Silva, titular da Disbam (Ipatinga - MG), fundada como fi rma individual em 1971. Ele também ressalta que o titular precisa estar ciente de que não será eterno na instituição e que, se a sucessão não for bem formada, pode acabar com um patrimônio construído ao longo dos anos.

A confi ança de Amantino é hoje depositada nos fi lhos Jaqueline Alves da Silva e Amantino Alves da Silva Filho, que se preparam para assumir o negócio.

A história de sucessão da Cervantes (Montes Claros - MG) começou ainda em 1971, com a criação da Distribuidora de Be-bidas Norminas, gerenciada por

Da Bebidas Fernandes: Fábio Augusto, Eduardo Júnior, Eduardo Fernandes (sócio-diretor), Edson Fernandes (sócio-diretor), Gisele Regina, Edson Ricardo e André Otavio

Para as empresas familiares, cuja gestão é permeada por questões que vão além da gestão empresa-rial, são necessários mecanismos que fortaleçam sua estrutura de go-vernança de forma profi ssional, para que atravessem o processo sucessó-rio com menos riscos.

Para prevenir confl itos e auxiliar a transição de gestão, as revendas têm acesso, por meio da Confenar, ao Programa de Sucessores da Ambev para Revendas, e também criaram, ao longo de décadas de experi-ência, ferramentas e mecanismos próprios para fazer com que esse processo seja o mais bem sucedido possível. “Temos um predomínio de

Conheça a experiência dos revendedores e as dicas de

especialistas para garantir o sucesso do negócio na

passagem à nova geração.

O diretor da Disbam, Amantino Alves da Silva, já prepara os filhos Jaqueline e Amantino Filho para a sucessão na revenda

Page 25: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

25Março/Abril 2012 |

Família empresarial

Com predomínio de gestão familiar, muitas das revendas asso-ciadas à Confenar estão passando – ou passarão em breve – o

bastão à geração seguinte. O processo de transição da gestão é mais com-plexo do que superfi cialmente parece ser.

O estudo “As empresas familiares no Brasil”, realizado pela consultoria internacional PricewaterHouseCoopers (PwC), aponta que 57% das companhias familiares no País devem passar para a próxima geração, mas 45% delas não têm um plano de sucessão para as funções mais importantes de nível executivo. O estudo também ressalta que o cenário econômico para estas empresas é o de um País em ritmo de forte desenvolvimento, onde a efi ciência das empresas, familiares ou não, será cada vez mais colocada à prova.

Conheça a experiência dos revendedores e as dicas de

especialistas para garantir o sucesso do negócio na

passagem à nova geração.

empresas familiares e a profi ssionali-zação da gestão já está produzindo cases de sucesso”, afi rma o presiden-te da Confenar, Hamilton Picolotti.

“Ainda na década de 40, meu avô José Fernandes trabalhava com a venda e distribuição de bebidas, utilizando uma carro-ça para fazer a entrega dos pro-dutos na cidade”, conta Edson Ricardo, sucessor da BebidasFernandes (Bauru - SP). Ele é um dos cinco sucessores que acom-panharam a história da revenda e que hoje atuam nela.

Os atuais sócios-diretores, os ir-mãos Edson Fernandes e Eduardo Fernandes, incentivaram que Edson

Ricardo e os demais fi lhos (Eduardo Júnior, Gisele Regina, André Otavio e Fábio Augusto) se preparassem para assumir posições importantes na revenda. Todos passaram pelos cursos de Sucessores e de Titulares da Ambev. Edson Ricardo e o primo Eduardo Júnior ainda fi zeram o MBA Ibmec/Confenar para completar os estudos.

“Para que uma empresa familiar tenha sucesso e o perpetue por lon-gos anos é importante que o funda-dor se preocupe em oferecer uma formação adequada a seus fi lhos”, diz Amantino Alves da Silva, titular da Disbam (Ipatinga - MG), fundada como fi rma individual em 1971. Ele também ressalta que o titular precisa estar ciente de que não será eterno na instituição e que, se a sucessão não for bem formada, pode acabar com um patrimônio construído ao longo dos anos.

A confi ança de Amantino é hoje depositada nos fi lhos Jaqueline Alves da Silva e Amantino Alves da Silva Filho, que se preparam para assumir o negócio.

A história de sucessão da Cervantes (Montes Claros - MG) começou ainda em 1971, com a criação da Distribuidora de Be-bidas Norminas, gerenciada por

Da Bebidas Fernandes: Fábio Augusto, Eduardo Júnior, Eduardo Fernandes (sócio-diretor), Edson Fernandes (sócio-diretor), Gisele Regina, Edson Ricardo e André Otavio

Para as empresas familiares, cuja gestão é permeada por questões que vão além da gestão empresa-rial, são necessários mecanismos que fortaleçam sua estrutura de go-vernança de forma profi ssional, para que atravessem o processo sucessó-rio com menos riscos.

Para prevenir confl itos e auxiliar a transição de gestão, as revendas têm acesso, por meio da Confenar, ao Programa de Sucessores da Ambev para Revendas, e também criaram, ao longo de décadas de experi-ência, ferramentas e mecanismos próprios para fazer com que esse processo seja o mais bem sucedido possível. “Temos um predomínio de

Conheça a experiência dos revendedores e as dicas de

especialistas para garantir o sucesso do negócio na

passagem à nova geração.

O diretor da Disbam, Amantino Alves da Silva, já prepara os filhos Jaqueline e Amantino Filho para a sucessão na revenda

Page 26: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialCapa

26

Mário Baptista, que já seguia o ramo de atuação do pai. Das qua-tro fi lhas de Mário, a mais nova, Mariela Baptista, foi a que de-monstrou aptidão para o comércio e inscreveu-se na primeira turma do curso de sucessores Ambev para revendas, em 1992.

Após a participação no curso, Mariela iniciou um trabalho no “chão da revenda”, conhecendo todas as áreas para, aí sim, traba-lhar na administração junto ao pai. Em 1992, a Norminas foi desmem-brada, dando origem à Cervantes, com Mário à frente do negócio jun-to à fi lha e ao genro, Jaime Bastos. Este, formado em economia, com 15 anos de experiência no merca-do fi nanceiro, trouxe uma visão de fora do ramo de distribuição de be-bidas para auxiliar a empresa.

A revenda CBB (Boquim - SE) foi fundada em 1999 por Jorge Mitidie-ri, e hoje está em sua segunda gera-ção, com quatro irmãos na direção dos negócios – e administrando tam-bém outra revenda, a CBS (Itabaia-na - SE). “Há dois anos, por convite do meu pai e por achar que precisa-va dar continuidade a tudo que ele construiu, passei por cada área da revenda, recebendo uma visão ma-cro do negócio e conhecendo com mais detalhes o processo, as difi cul-dades e os próprios funcionários”, conta o sucessor Bernardino Neto. “Apesar de dar apoio, meu pai sem-pre me deixou à vontade para deci-dir se era isso mesmo que eu queria para a minha vida.”

Neto ainda frequentou os treina-mentos proporcionados pela Am-bev e a Confenar, absorvendo a experiência de profi ssionais expe-rientes na área. Hoje, ele tem seu espaço na empresa e divide as preocupações e responsabilidades com mais dois irmãos, Jorge e Julia-

na Mitidieri. O pai continua mui-to presente na empresa, atuando como uma espécie de consultor.

Francisco Carlos Alves Pinto, di-retor geral da Casa Pinto (Alfenas - MG), revenda fundada em 1953 por seu pai, Pedro Pinto Netto, já prepara os sucessores da próxima geração. Os fi lhos Thiago e Jéssica

formam-se neste ano, respectivamen-te, em Direito e Economia e preten-dem ainda ampliar seus conhecimen-tos para administrar a Casa Pinto e uma segunda revenda, a Poços Beer (Poços de Caldas - MG), adquirida pela família em 2008. Thiago já fez o curso de sucessores na Ambev e tem planejado, para este ano, cur-

Família Mitidieri, da revenda CBB: Gabrielle (fi lha do titular), Jorge (titular), Juliana (sucessora),Vaneide (esposa do titular) e os sucessoresJorge Jr. e Bernardino Neto

Thiago divide com o pai, Francisco Carlos Alves Pinto, o dia a dia nas duas revendas da família: Casa Pinto (Alfenas – MG) e Poços Beer (Poços de Caldas – MG)

sos sobre o sistema Promax e sobre Gestão Corporativa. Enquanto isso, Jéssica deve iniciar no próximo ano um curso de Governança Corpora-tiva e um MBA na área fi nanceira.

Apesar da preparação dos fi lhos para assumirem o negócio, Francis-co defende que a sucessão familiar só deve existir quando os familiares

forem tão ou mais competentes que os executivos que possam ser con-tratados no mercado. “O negócio tem que se perpetuar independente-mente de familiares assumirem a ges-tão da empresa”, opina Francisco. “Uma solução é buscar profi ssionais no mercado e formar um Conselho Administrativo familiar para cobran-

ça de resultados desses executivos.”A revenda Oliveira (Abaetetuba -

PA) optou por manter os familiares na liderança e passará por seu segun-do processo de transição. O suces-sor Vinícius M. de Oliveira já possui funções de liderança, mas os sócios – seu pai e dois tios – continuam atuando diretamente na revenda. Diz o sucessor: “Um fator que tem sido favorável ao processo é a atuação das Assorevs e da Confe-nar, integrando as revendas para a profi ssionalização dos revendedo-res e sucessores.” Criada em 1981 pelo avô de Vinícius, Juvenal Antônio de Oliveira, a Oliveira hoje possui, além da matriz, uma fi lial e três pon-tos de apoio.

A escolha também foi pelos suces-sores assumirem a administração na revenda Dilasa (Lagoa Santa - MG), mas mantendo a supervisão do pai. Os irmãos Bruno e Erick Nassif parti-ciparam da capacitação do Progra-ma de Sucessores, o que contribuiu para o processo de transição, reali-zado há seis anos.

No caso da revenda ACB (Joaça-ba - SC), Adilar está realizando com os fi lhos, Alexandre e André, um pro-cesso de transição gradativo, dando condições para que eles tomem de-cisões, mas sob seu monitoramento.

Na revenda Barreto Noman (Teofi lo Otoni - MG), os sócios-funda-dores Antonio Jorge e João Eber Bar-reto Noman iniciaram, em 2010, o processo de transição da gestão para Vinicius e Nadin Faria Barreto Noman. Para tal, foi elaborado um plano de sucessão no qual, em dois anos, os sucessores farão um job ro-tation, para adquirir conhecimento e experiência nos diversos setores da empresa – que hoje possui uma ma-triz e duas fi liais. Após este período, eles atuarão na área de maior inte-resse dentro da revenda.

O gerente geral Vinícius M. de Oliveira representa a terceira geração da revenda Oliveira

Fachada da Dilasa, onde os irmãos Bruno e Erick Nassif se preparam para a transição

Vinicius e Nadin acumulam conhecimento para assumir a revenda Barreto Noman

Page 27: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

27Março/Abril 2012 |

Mário Baptista, que já seguia o ramo de atuação do pai. Das qua-tro fi lhas de Mário, a mais nova, Mariela Baptista, foi a que de-monstrou aptidão para o comércio e inscreveu-se na primeira turma do curso de sucessores Ambev para revendas, em 1992.

Após a participação no curso, Mariela iniciou um trabalho no “chão da revenda”, conhecendo todas as áreas para, aí sim, traba-lhar na administração junto ao pai. Em 1992, a Norminas foi desmem-brada, dando origem à Cervantes, com Mário à frente do negócio jun-to à fi lha e ao genro, Jaime Bastos. Este, formado em economia, com 15 anos de experiência no merca-do fi nanceiro, trouxe uma visão de fora do ramo de distribuição de be-bidas para auxiliar a empresa.

A revenda CBB (Boquim - SE) foi fundada em 1999 por Jorge Mitidie-ri, e hoje está em sua segunda gera-ção, com quatro irmãos na direção dos negócios – e administrando tam-bém outra revenda, a CBS (Itabaia-na - SE). “Há dois anos, por convite do meu pai e por achar que precisa-va dar continuidade a tudo que ele construiu, passei por cada área da revenda, recebendo uma visão ma-cro do negócio e conhecendo com mais detalhes o processo, as difi cul-dades e os próprios funcionários”, conta o sucessor Bernardino Neto. “Apesar de dar apoio, meu pai sem-pre me deixou à vontade para deci-dir se era isso mesmo que eu queria para a minha vida.”

Neto ainda frequentou os treina-mentos proporcionados pela Am-bev e a Confenar, absorvendo a experiência de profi ssionais expe-rientes na área. Hoje, ele tem seu espaço na empresa e divide as preocupações e responsabilidades com mais dois irmãos, Jorge e Julia-

na Mitidieri. O pai continua mui-to presente na empresa, atuando como uma espécie de consultor.

Francisco Carlos Alves Pinto, di-retor geral da Casa Pinto (Alfenas - MG), revenda fundada em 1953 por seu pai, Pedro Pinto Netto, já prepara os sucessores da próxima geração. Os fi lhos Thiago e Jéssica

formam-se neste ano, respectivamen-te, em Direito e Economia e preten-dem ainda ampliar seus conhecimen-tos para administrar a Casa Pinto e uma segunda revenda, a Poços Beer (Poços de Caldas - MG), adquirida pela família em 2008. Thiago já fez o curso de sucessores na Ambev e tem planejado, para este ano, cur-

Família Mitidieri, da revenda CBB: Gabrielle (fi lha do titular), Jorge (titular), Juliana (sucessora),Vaneide (esposa do titular) e os sucessoresJorge Jr. e Bernardino Neto

Thiago divide com o pai, Francisco Carlos Alves Pinto, o dia a dia nas duas revendas da família: Casa Pinto (Alfenas – MG) e Poços Beer (Poços de Caldas – MG)

sos sobre o sistema Promax e sobre Gestão Corporativa. Enquanto isso, Jéssica deve iniciar no próximo ano um curso de Governança Corpora-tiva e um MBA na área fi nanceira.

Apesar da preparação dos fi lhos para assumirem o negócio, Francis-co defende que a sucessão familiar só deve existir quando os familiares

forem tão ou mais competentes que os executivos que possam ser con-tratados no mercado. “O negócio tem que se perpetuar independente-mente de familiares assumirem a ges-tão da empresa”, opina Francisco. “Uma solução é buscar profi ssionais no mercado e formar um Conselho Administrativo familiar para cobran-

ça de resultados desses executivos.”A revenda Oliveira (Abaetetuba -

PA) optou por manter os familiares na liderança e passará por seu segun-do processo de transição. O suces-sor Vinícius M. de Oliveira já possui funções de liderança, mas os sócios – seu pai e dois tios – continuam atuando diretamente na revenda. Diz o sucessor: “Um fator que tem sido favorável ao processo é a atuação das Assorevs e da Confe-nar, integrando as revendas para a profi ssionalização dos revendedo-res e sucessores.” Criada em 1981 pelo avô de Vinícius, Juvenal Antônio de Oliveira, a Oliveira hoje possui, além da matriz, uma fi lial e três pon-tos de apoio.

A escolha também foi pelos suces-sores assumirem a administração na revenda Dilasa (Lagoa Santa - MG), mas mantendo a supervisão do pai. Os irmãos Bruno e Erick Nassif parti-ciparam da capacitação do Progra-ma de Sucessores, o que contribuiu para o processo de transição, reali-zado há seis anos.

No caso da revenda ACB (Joaça-ba - SC), Adilar está realizando com os fi lhos, Alexandre e André, um pro-cesso de transição gradativo, dando condições para que eles tomem de-cisões, mas sob seu monitoramento.

Na revenda Barreto Noman (Teofi lo Otoni - MG), os sócios-funda-dores Antonio Jorge e João Eber Bar-reto Noman iniciaram, em 2010, o processo de transição da gestão para Vinicius e Nadin Faria Barreto Noman. Para tal, foi elaborado um plano de sucessão no qual, em dois anos, os sucessores farão um job ro-tation, para adquirir conhecimento e experiência nos diversos setores da empresa – que hoje possui uma ma-triz e duas fi liais. Após este período, eles atuarão na área de maior inte-resse dentro da revenda.

O gerente geral Vinícius M. de Oliveira representa a terceira geração da revenda Oliveira

Fachada da Dilasa, onde os irmãos Bruno e Erick Nassif se preparam para a transição

Vinicius e Nadin acumulam conhecimento para assumir a revenda Barreto Noman

Page 28: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialCapa

28

Empresas familiares, no geral, possuem características peculiares em sua gestão. Os problemas gerados pelo convívio entre negócios e família se repetem na maioria das revendas associadas. Da mesma maneira, os benefícios da gestão familiar também são amplos e devem ser valorizados.

A grande difi culdade é, para a profi ssionalização da gestão, repassar aos funcionários mais antigos as necessidades de mu-dança e de atualização de co-nhecimentos. Hoje, na revenda, todos são exigidos ao máximo, com acompanhamento por meio das avaliações de desempenho e feedbacks periódicos.

Uma empresa familiar pode gerar conflitos de inte-resse entre família e empre-sa. Além disso, há casos de uso indevido de recursos da empresa por membros da família.

As maiores difi culdades são as que-bras de determinados paradigmas, a implantação de uma nova cultura orga-nizacional e a autoinserção no processo decisório sem que os donos se sintam desprestigiados. Outro ponto negativo é a responsabilidade depositada em nosso trabalho que, se não for bem administra-da, pode se tornar uma forte pressão para que não sejamos vistos apenas como os fi lhos dos donos da empresa.

Assumir a administração de uma empre-sa familiar é difícil no começo, porque as comparações e as cobranças com o an-tecessor são inevitáveis. O importante é se dedicar ao máximo e não ter medo de errar – e quando isso acontecer, ter humildade de reconhecer os erros e aprender com eles. O reconhecimento vem com o tempo.

A empresa segue as características de uma família em todos os sentidos, viven-do todos os dias o sonho do fundador, de ver a empresa prosperar e manter os valores aprendidos, de união, lealdade e honestidade. Com um convívio mais próximo aos funcionários, também conse-guimos perceber mais rapidamente suas difi culdades e seus anseios, o que contri-bui para a redução do turnover.

A união familiar facilita a comunica-ção entre os membros da diretoria e as diferentes gerações trabalhando juntas permitem uma união entre o passado e o futuro, gerando maior profissiona-lização da empresa e racionalizando as práticas administrativas.

Dentre as vantagens de se atuar em uma empresa familiar podemos apontar a liberdade de comunicação com os só-cios, o reconhecimento criado ao longo do tempo na socie-dade local e a possibilidade de expansão dos negócios.

A administração familiar acaba sendo uma maneira de se aprender a separar bem a relação profissional da rela-ção pai e filho, a respeitar as opiniões divergentes e, princi-palmente, a saber como lidar com o outro.

Edson Ricardo Fernandes

Revenda: Fernandes(São Paulo)

Neto MitidieriRevenda: CBB/CBS

(Sergipe)

Amantino Alves da Silva

Revenda: Disbam(Minas Gerais)

Vinícius M. de Oliveira

Revenda: Oliveira(Pará)

Difi culdades Benefíciosx Veja como funciona um processo ideal de transição:

O inícioO tempo médio necessário

para um processo de sucessão familiar ser realizado com êxito depende muito do estágio de maturidade em que a empresa se encontra. Se é o primeiro processo de sucessão pelo qual a empresa passa, e a figura do fundador ainda está muito pre-sente na empresa, este é um tra-balho mais difícil e demorado. “Há todo um processo cultural que essa passagem costuma trazer, além de envolver muito sentimento”, explica a superin-tendente geral do Instituto Brasi-leiro de Governança Corporati-va (IBGC), Heloisa Bedicks.

Mestre em Administração Fi-nanceira e especializada em Governança Corporativa pela Yale University, Heloisa ressal-ta que é preciso muito cuidado na hora de escolher o momento da transição. “Às vezes, o pró-prio fundador não quer passar o bastão. Ele vê este momento como se os outros estivessem o enxergando velho demais para exercer suas funções ou de-monstrando que a empresa não precisa mais dele”, ela explica. Assim, quando a empresa ain-da está nas mãos do fundador, é ele quem dita o momento da transição ser realizada.

O pontapé inicial tem que par-tir do fundador da empresa tam-bém pela escolha da maneira como será conduzido esse pro-cesso, que depende da cultura e dos costumes deste fundador.

Heloisa conta um exemplo que foi acompanhado pelo IBGC, quando um profissional de renome foi contratado pelos

filhos do fundador para realizar o processo de sucessão familiar da empresa. Ao iniciar a reu-nião, o fundador da empresa negou-se a dar sequência ao processo sucessório, pois enten-deu o ato como se os filhos es-tivessem achando que em breve ele iria morrer.

Ainda assim, a recomenda-ção é que toda empresa fami-liar tenha um plano de sucessão documentado, para que fiquem claras as regras do jogo e sejam evitadas as disputas pelo poder. Independentemente da idade do sócio-fundador e de haver ou não a vontade de afastar-se do negócio, é importante iniciar um plano sucessório o quanto antes, pois assim ele será mais comple-to e irá resguardar a empresa em situações emergenciais.

Um plano estabelecido é uma maneira de prevenir muitos dos conflitos no processo de suces-são familiar antes que eles ocor-ram. “Prevenir é sempre mais

“Sou fã número 1 das empresas familiares”, afirma Heloisa Bedicks, do IBGC

A recomendação

é que toda empresa familiar tenha um plano de sucessão documentado, para que fiquem claras as regras do jogo e sejam evitadas as disputas

Page 29: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

29Março/Abril 2012 |

Empresas familiares, no geral, possuem características peculiares em sua gestão. Os problemas gerados pelo convívio entre negócios e família se repetem na maioria das revendas associadas. Da mesma maneira, os benefícios da gestão familiar também são amplos e devem ser valorizados.

A grande difi culdade é, para a profi ssionalização da gestão, repassar aos funcionários mais antigos as necessidades de mu-dança e de atualização de co-nhecimentos. Hoje, na revenda, todos são exigidos ao máximo, com acompanhamento por meio das avaliações de desempenho e feedbacks periódicos.

Uma empresa familiar pode gerar conflitos de inte-resse entre família e empre-sa. Além disso, há casos de uso indevido de recursos da empresa por membros da família.

As maiores difi culdades são as que-bras de determinados paradigmas, a implantação de uma nova cultura orga-nizacional e a autoinserção no processo decisório sem que os donos se sintam desprestigiados. Outro ponto negativo é a responsabilidade depositada em nosso trabalho que, se não for bem administra-da, pode se tornar uma forte pressão para que não sejamos vistos apenas como os fi lhos dos donos da empresa.

Assumir a administração de uma empre-sa familiar é difícil no começo, porque as comparações e as cobranças com o an-tecessor são inevitáveis. O importante é se dedicar ao máximo e não ter medo de errar – e quando isso acontecer, ter humildade de reconhecer os erros e aprender com eles. O reconhecimento vem com o tempo.

A empresa segue as características de uma família em todos os sentidos, viven-do todos os dias o sonho do fundador, de ver a empresa prosperar e manter os valores aprendidos, de união, lealdade e honestidade. Com um convívio mais próximo aos funcionários, também conse-guimos perceber mais rapidamente suas difi culdades e seus anseios, o que contri-bui para a redução do turnover.

A união familiar facilita a comunica-ção entre os membros da diretoria e as diferentes gerações trabalhando juntas permitem uma união entre o passado e o futuro, gerando maior profissiona-lização da empresa e racionalizando as práticas administrativas.

Dentre as vantagens de se atuar em uma empresa familiar podemos apontar a liberdade de comunicação com os só-cios, o reconhecimento criado ao longo do tempo na socie-dade local e a possibilidade de expansão dos negócios.

A administração familiar acaba sendo uma maneira de se aprender a separar bem a relação profissional da rela-ção pai e filho, a respeitar as opiniões divergentes e, princi-palmente, a saber como lidar com o outro.

Edson Ricardo Fernandes

Revenda: Fernandes(São Paulo)

Neto MitidieriRevenda: CBB/CBS

(Sergipe)

Amantino Alves da Silva

Revenda: Disbam(Minas Gerais)

Vinícius M. de Oliveira

Revenda: Oliveira(Pará)

Difi culdades Benefíciosx Veja como funciona um processo ideal de transição:

O inícioO tempo médio necessário

para um processo de sucessão familiar ser realizado com êxito depende muito do estágio de maturidade em que a empresa se encontra. Se é o primeiro processo de sucessão pelo qual a empresa passa, e a figura do fundador ainda está muito pre-sente na empresa, este é um tra-balho mais difícil e demorado. “Há todo um processo cultural que essa passagem costuma trazer, além de envolver muito sentimento”, explica a superin-tendente geral do Instituto Brasi-leiro de Governança Corporati-va (IBGC), Heloisa Bedicks.

Mestre em Administração Fi-nanceira e especializada em Governança Corporativa pela Yale University, Heloisa ressal-ta que é preciso muito cuidado na hora de escolher o momento da transição. “Às vezes, o pró-prio fundador não quer passar o bastão. Ele vê este momento como se os outros estivessem o enxergando velho demais para exercer suas funções ou de-monstrando que a empresa não precisa mais dele”, ela explica. Assim, quando a empresa ain-da está nas mãos do fundador, é ele quem dita o momento da transição ser realizada.

O pontapé inicial tem que par-tir do fundador da empresa tam-bém pela escolha da maneira como será conduzido esse pro-cesso, que depende da cultura e dos costumes deste fundador.

Heloisa conta um exemplo que foi acompanhado pelo IBGC, quando um profissional de renome foi contratado pelos

filhos do fundador para realizar o processo de sucessão familiar da empresa. Ao iniciar a reu-nião, o fundador da empresa negou-se a dar sequência ao processo sucessório, pois enten-deu o ato como se os filhos es-tivessem achando que em breve ele iria morrer.

Ainda assim, a recomenda-ção é que toda empresa fami-liar tenha um plano de sucessão documentado, para que fiquem claras as regras do jogo e sejam evitadas as disputas pelo poder. Independentemente da idade do sócio-fundador e de haver ou não a vontade de afastar-se do negócio, é importante iniciar um plano sucessório o quanto antes, pois assim ele será mais comple-to e irá resguardar a empresa em situações emergenciais.

Um plano estabelecido é uma maneira de prevenir muitos dos conflitos no processo de suces-são familiar antes que eles ocor-ram. “Prevenir é sempre mais

“Sou fã número 1 das empresas familiares”, afirma Heloisa Bedicks, do IBGC

A recomendação

é que toda empresa familiar tenha um plano de sucessão documentado, para que fiquem claras as regras do jogo e sejam evitadas as disputas

Page 30: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialCapa

30

fácil do que, uma vez instalado o conflito, você lidar com ele”, ressalta Heloisa.

Para uma empresa que já passou pelo primeiro processo sucessório, essa tarefa costuma ser muito mais fácil, desde que haja planejamento e um proces-so desenhado.

O meioDefi nir o plano sucessório ou

quem irá estruturá-lo é uma ati-vidade que deve fi car sob a responsabilidade do Conselho de Administração ou Conselho Consultivo da revenda (do qual o fundador pode futuramente fa-zer parte). Muitos dos casos de transição da gestão que foram bem-sucedidos tiveram também o apoio de um consultor externo, um facilitador. “A presença do

profi ssional externo é um ponto positivo, pois ele consegue lidar mais racionalmente com o pro-cesso, já que não tem sentimen-tos envolvidos como as pessoas na gestão”, explica Heloisa.

Nos casos em que há confli-tos de ideias entre irmãos, por exemplo, esse facilitador tem como objetivo acelerar o pro-cesso de amadurecimento dos desejos e objetivos dos familia-res em relação à companhia. O estudo citado da PWC, por exemplo, mostra que, nas eco-nomias desenvolvidas mundial-mente, a contratação de um me-diador externo aparece como uma alternativa muito mais fre-quente na solução de conflitos familiares do que no Brasil.

Esse facilitador, que pode tra-balhar junto ao Conselho ou em

paralelo ao Programa de Suces-sores em Revendas Ambev, reali-za um treinamento com o suces-sor baseado em um conteúdo programático, que envolve prin-cipalmente as áreas de Gover-nança Coorporativa, Contábil e Financeira. Também devem ser incluídos nesse programa, co-nhecimentos específicos sobre o setor de atuação da empresa.

O que o facilitador externo cos-tuma fazer é realizar entrevistas com os candidatos à sucessão e propor programas de treinamen-to. Tudo depende do tempo que se tem para a preparação desse profi ssional (o herdeiro). Com mais tempo, pode-se trabalhar com os sucessores desde quando eles são bem jovens, por meio de encontros semestrais ou anuais com toda a família.

Muitas vezes a revenda não percebe que precisa de alguém que olhe de fora, para que os pontos essenciais para o crescimento sejam identifi cados. Assim, a criação de um Conselho de Administração ou Conselho Consultivo formado não apenas por familiares é uma solução assertiva e indicada para ser realizada logo em seguida ao processo de sucessão.

Conselheiros externos e independentes introduzem a formalização das reuniões do Conselho, com pautas, materiais e disciplina para que as discussões não tomem o rumo de uma reunião familiar. Em um Conselho de Administração com cinco membros, por exemplo, dois podem ser independentes, para que as discussões fl uam com mais profi ssionalismo.

Um Conselho de Administração só com familiares é fi gurativo, pois mantém barreiras para a demissão de diretores da família ou para o estabelecimento de metas de auditoria e orçamento. O conselheiro independente tem ainda o papel de pensar somente na empresa, deixando as questões familiares de lado, o que normalmente não acontece em um Conselho formado apenas por familiares.

A auditoria externa completa o profi ssionalismo dessa gestão, lembrando de que é aconselhável a troca da empresa de auditoria de tempos em tempos.

Auxílio de fora na nova gestão !

O herdeiro deve passar por diversos departamentos, enten-der de negócios e das peculia-ridades do ramo de distribuição de bebidas. Se há tempo hábil, o sucessor deve colocar a mão na massa, conhecer o processo de cada departamento e, mais tarde, conhecer todos os proces-so de gestão. Também é reco-mendado, em paralelo, iniciar o treinamento da terceira geração que poderá assumir a empresa.

Há outra linha de pensamen-to que defende que o sucessor precisa conhecer o negócio na prática, mas fora da revenda, longe dos olhos do pai. Heloisa explica que o diferencial nesse caso é que o profissional fica menos exposto durante o desen-volvimento de sua carreira e, muitas vezes, esse processo aju-da a reduzir o preconceito de que o sucessor assumirá a em-presa apenas por ser o herdeiro e não por merecimento.

“É importante nesse proces-so de treinamento identificar o herdeiro que tenha dom para o negócio”, diz Heloisa. Mas ela ressalta que, baseada em sua experiência com esses proces-sos, quando há vários irmãos disputando o cargo, aquele que é líder nato, que tem talento para os negócios, se sobressai. “Ele já vai ocupando seu espa-ço, vai galgando sozinho seu lugar dentro da empresa.”

Para a especialista, não é re-comendável, na teoria, ter mais de um irmão dividindo a presi-dência da empresa, sob o risco de conflitos na liderança. No entanto, ela lembra que há ca-sos bem-sucedidos de grandes empresas com essa estrutura.

O fim“Se são três, quatro ou cinco

pessoas concorrendo a este cargo, após a escolha de um deles é preci-so cuidado para que os demais não sejam sacrifi cados”, alerta Heloisa. Precisa haver algum retorno para es-ses profi ssionais, para que eles não se desmotivem ao fi m do processo. “A grande maioria deles acaba sain-do da empresa quando não é esco-lhido para sucessor.”

Para o sucessor que irá assumir a direção da empresa, inicia-se um pe-ríodo de “empowerment”, quando ele realmente recebe da empresa e do presidente anterior a força para atuar. A partir do momento em que o sucessor assume o cargo de diretor presidente, ele deve assumir todas as suas funções. O aconselhável é que o pai se afaste, até mesmo fi sica-mente, para que o fi lho possa tomar as decisões da empresa.

“Se o sucessor for empossado hoje, mas o pai continuar na mesa ao lado, todos os funcionários irão conversar com o pai e não com o fi lho”, resalta Heloisa.

Com o tempo no novo cargo, mostrando que realmente está ali por meritocracia, o respeito e o reco-nhecimento dos demais profi ssionais vêm naturalmente. Vale lembrar que tudo que é imposto tem mais resistên-cia, mas quando fl ui naturalmente, os obstáculos são menores.

Após a fi nalização do processo sucessório, as chances de cresci-mento e inovação na empresa saem fortalecidas. A implementação de um sistema de contratação e de in-centivos baseado em meritocracia é um exemplo de projeto que pode e deve permanecer após a chegada do herdeiro na gestão, transforman-do e preparando a empresa para os futuros desafi os.

A partir do momento que o sucessor assume o cargo de diretor presidente, ele deve assumir todas as suas funções. O aconselhável é que o pai se afaste, até mesmo fisicamente, para que o filho possa tomar as decisões da empresa

Page 31: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

31Março/Abril 2012 |

fácil do que, uma vez instalado o conflito, você lidar com ele”, ressalta Heloisa.

Para uma empresa que já passou pelo primeiro processo sucessório, essa tarefa costuma ser muito mais fácil, desde que haja planejamento e um proces-so desenhado.

O meioDefi nir o plano sucessório ou

quem irá estruturá-lo é uma ati-vidade que deve fi car sob a responsabilidade do Conselho de Administração ou Conselho Consultivo da revenda (do qual o fundador pode futuramente fa-zer parte). Muitos dos casos de transição da gestão que foram bem-sucedidos tiveram também o apoio de um consultor externo, um facilitador. “A presença do

profi ssional externo é um ponto positivo, pois ele consegue lidar mais racionalmente com o pro-cesso, já que não tem sentimen-tos envolvidos como as pessoas na gestão”, explica Heloisa.

Nos casos em que há confli-tos de ideias entre irmãos, por exemplo, esse facilitador tem como objetivo acelerar o pro-cesso de amadurecimento dos desejos e objetivos dos familia-res em relação à companhia. O estudo citado da PWC, por exemplo, mostra que, nas eco-nomias desenvolvidas mundial-mente, a contratação de um me-diador externo aparece como uma alternativa muito mais fre-quente na solução de conflitos familiares do que no Brasil.

Esse facilitador, que pode tra-balhar junto ao Conselho ou em

paralelo ao Programa de Suces-sores em Revendas Ambev, reali-za um treinamento com o suces-sor baseado em um conteúdo programático, que envolve prin-cipalmente as áreas de Gover-nança Coorporativa, Contábil e Financeira. Também devem ser incluídos nesse programa, co-nhecimentos específicos sobre o setor de atuação da empresa.

O que o facilitador externo cos-tuma fazer é realizar entrevistas com os candidatos à sucessão e propor programas de treinamen-to. Tudo depende do tempo que se tem para a preparação desse profi ssional (o herdeiro). Com mais tempo, pode-se trabalhar com os sucessores desde quando eles são bem jovens, por meio de encontros semestrais ou anuais com toda a família.

Muitas vezes a revenda não percebe que precisa de alguém que olhe de fora, para que os pontos essenciais para o crescimento sejam identifi cados. Assim, a criação de um Conselho de Administração ou Conselho Consultivo formado não apenas por familiares é uma solução assertiva e indicada para ser realizada logo em seguida ao processo de sucessão.

Conselheiros externos e independentes introduzem a formalização das reuniões do Conselho, com pautas, materiais e disciplina para que as discussões não tomem o rumo de uma reunião familiar. Em um Conselho de Administração com cinco membros, por exemplo, dois podem ser independentes, para que as discussões fl uam com mais profi ssionalismo.

Um Conselho de Administração só com familiares é fi gurativo, pois mantém barreiras para a demissão de diretores da família ou para o estabelecimento de metas de auditoria e orçamento. O conselheiro independente tem ainda o papel de pensar somente na empresa, deixando as questões familiares de lado, o que normalmente não acontece em um Conselho formado apenas por familiares.

A auditoria externa completa o profi ssionalismo dessa gestão, lembrando de que é aconselhável a troca da empresa de auditoria de tempos em tempos.

Auxílio de fora na nova gestão !

O herdeiro deve passar por diversos departamentos, enten-der de negócios e das peculia-ridades do ramo de distribuição de bebidas. Se há tempo hábil, o sucessor deve colocar a mão na massa, conhecer o processo de cada departamento e, mais tarde, conhecer todos os proces-so de gestão. Também é reco-mendado, em paralelo, iniciar o treinamento da terceira geração que poderá assumir a empresa.

Há outra linha de pensamen-to que defende que o sucessor precisa conhecer o negócio na prática, mas fora da revenda, longe dos olhos do pai. Heloisa explica que o diferencial nesse caso é que o profissional fica menos exposto durante o desen-volvimento de sua carreira e, muitas vezes, esse processo aju-da a reduzir o preconceito de que o sucessor assumirá a em-presa apenas por ser o herdeiro e não por merecimento.

“É importante nesse proces-so de treinamento identificar o herdeiro que tenha dom para o negócio”, diz Heloisa. Mas ela ressalta que, baseada em sua experiência com esses proces-sos, quando há vários irmãos disputando o cargo, aquele que é líder nato, que tem talento para os negócios, se sobressai. “Ele já vai ocupando seu espa-ço, vai galgando sozinho seu lugar dentro da empresa.”

Para a especialista, não é re-comendável, na teoria, ter mais de um irmão dividindo a presi-dência da empresa, sob o risco de conflitos na liderança. No entanto, ela lembra que há ca-sos bem-sucedidos de grandes empresas com essa estrutura.

O fim“Se são três, quatro ou cinco

pessoas concorrendo a este cargo, após a escolha de um deles é preci-so cuidado para que os demais não sejam sacrifi cados”, alerta Heloisa. Precisa haver algum retorno para es-ses profi ssionais, para que eles não se desmotivem ao fi m do processo. “A grande maioria deles acaba sain-do da empresa quando não é esco-lhido para sucessor.”

Para o sucessor que irá assumir a direção da empresa, inicia-se um pe-ríodo de “empowerment”, quando ele realmente recebe da empresa e do presidente anterior a força para atuar. A partir do momento em que o sucessor assume o cargo de diretor presidente, ele deve assumir todas as suas funções. O aconselhável é que o pai se afaste, até mesmo fi sica-mente, para que o fi lho possa tomar as decisões da empresa.

“Se o sucessor for empossado hoje, mas o pai continuar na mesa ao lado, todos os funcionários irão conversar com o pai e não com o fi lho”, resalta Heloisa.

Com o tempo no novo cargo, mostrando que realmente está ali por meritocracia, o respeito e o reco-nhecimento dos demais profi ssionais vêm naturalmente. Vale lembrar que tudo que é imposto tem mais resistên-cia, mas quando fl ui naturalmente, os obstáculos são menores.

Após a fi nalização do processo sucessório, as chances de cresci-mento e inovação na empresa saem fortalecidas. A implementação de um sistema de contratação e de in-centivos baseado em meritocracia é um exemplo de projeto que pode e deve permanecer após a chegada do herdeiro na gestão, transforman-do e preparando a empresa para os futuros desafi os.

A partir do momento que o sucessor assume o cargo de diretor presidente, ele deve assumir todas as suas funções. O aconselhável é que o pai se afaste, até mesmo fisicamente, para que o filho possa tomar as decisões da empresa

Page 32: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

32

Page 33: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

33Março/Abril 2012 |

Page 34: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

34

EditorialEspecial

no mercado de bebidasToque feminino

Em um setor predominantemente masculino, as mulheres vêm conquistando seu espaço e fazendo a diferença no dia a dia das revendas.

Mãe, esposa, profi ssional, dona de casa, estudante...

Assumir todos esses papéis dia-riamente não é algo fácil. Mas em meio a todas as tarefas, a mulher vem se destacando e de-monstrando sua força para ven-cer cada jornada.

Em reconhecimento à importân-cia dessas guerreiras, a indústria cinematográfi ca já produziu diver-sos fi lmes tendo mulheres como re-ferência profi ssional, caso do fi lme Dama de Ferro - que traz a história da primeira-ministra britânica Mar-

gareth Thatcher -, ganhador do Os-car deste ano nas categorias Me-lhor Atriz, concedido à atriz Meryl Streep, e Melhor Maquiagem.

Esse destaque também é visto nas pesquisas, como a recente avaliação feita pela Catho On-line, um dos principais sites de classifi cados de currículos e vagas de emprego na América Latina. Segundo o levantamento, as mu-lheres já ocupam 48% dos cargos de supervisão, igualando-se aos homens, e 64% dos postos de coordenação. Além disso, 24%

dos cargos mais elevados das or-ganizações, como presidentes e CEOs, já pertencem a elas.

“As mulheres vêm provando que são tão competentes quanto os ho-mens no ambiente corporativo. Hoje elas estão crescendo em cargos de chefi a e seu principal desafi o é provar que conseguem resultados surpreendentes para a empresa, mesmo em áreas ou setores que antes eram exclusivamente masculi-nos, entre eles o de Bebidas”, diz a gerente de Comunicação da Catho Online, Carolina Stilhano.

EditorialEspecial

Page 35: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

35Março/Abril 2012 |

no mercado de bebidasToque feminino

Em um setor predominantemente masculino, as mulheres vêm conquistando seu espaço e fazendo a diferença no dia a dia das revendas.

Mãe, esposa, profi ssional, dona de casa, estudante...

Assumir todos esses papéis dia-riamente não é algo fácil. Mas em meio a todas as tarefas, a mulher vem se destacando e de-monstrando sua força para ven-cer cada jornada.

Em reconhecimento à importân-cia dessas guerreiras, a indústria cinematográfi ca já produziu diver-sos fi lmes tendo mulheres como re-ferência profi ssional, caso do fi lme Dama de Ferro - que traz a história da primeira-ministra britânica Mar-

gareth Thatcher -, ganhador do Os-car deste ano nas categorias Me-lhor Atriz, concedido à atriz Meryl Streep, e Melhor Maquiagem.

Esse destaque também é visto nas pesquisas, como a recente avaliação feita pela Catho On-line, um dos principais sites de classifi cados de currículos e vagas de emprego na América Latina. Segundo o levantamento, as mu-lheres já ocupam 48% dos cargos de supervisão, igualando-se aos homens, e 64% dos postos de coordenação. Além disso, 24%

dos cargos mais elevados das or-ganizações, como presidentes e CEOs, já pertencem a elas.

“As mulheres vêm provando que são tão competentes quanto os ho-mens no ambiente corporativo. Hoje elas estão crescendo em cargos de chefi a e seu principal desafi o é provar que conseguem resultados surpreendentes para a empresa, mesmo em áreas ou setores que antes eram exclusivamente masculi-nos, entre eles o de Bebidas”, diz a gerente de Comunicação da Catho Online, Carolina Stilhano.

35Março/Abril 2012 |

Page 36: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

36

EditorialEspecial

Desafios com a modernidade

De acordo com o estudo Séries Históricas 2 “Mulher, trabalho e família”, da Fundação Carlos Chagas, o trabalho das mulheres não depende somente da demanda do mercado e de suas qualifi cações para atendê-la, mas também de uma articulação de características pessoais e familiares.

O estudo ainda mostra que a presença de fi lhos, o ciclo de vida das trabalhadoras, a sua posição no grupo familiar - como cônjuge, chefe de família etc. - e a necessidade de prover ou complementar o sustento do lar são fatores que estão sempre presentes nas decisões das mulheres de ingressar ou permanecer no mercado de trabalho.

Carolina Stilhano, da Catho Online, também acredita que a ques-tão salarial ainda separa profi ssionalmente homens e mulheres: “Mui-tas empresas já concedem igualdade em tarefas, com as mesmas oportunidades e os mesmos desafi os aos funcionários de ambos os sexos. Mas a discrepância salarial é algo que ainda motiva a luta feminina no campo profi ssional”.

Para elas ganharem mais espaço neste competitivo universo, Carolina ressalta que é preciso se espe-cializar em sua área de atuação, investindo especialmente em cursos que complementem sua formação acadêmica e contribuam para a gestão e estratégia do negócio.

Gaúcha de destaqueNa Univale, de Estrela (Rio Grande do Sul), a área

de Segurança e Medicina do Trabalho é de extrema importância para os colaboradores e a revenda. À frente do trabalho está a técnica de Segurança do Tra-balho Tatiane Backes: “Quando me formei, não havia muitas vagas de emprego para mulheres, então iniciei meu trabalho no setor de construção civil. Algum tempo depois, fui para a Univale e estou na revenda até hoje. Me sinto realizada”.

Em seu dia a dia, Tatiane tem que zelar pela segu-rança e a integridade física de seus colegas, em sua maioria homens. Para isso, ela realiza treinamentos para equipes de todos os setores da revenda, em espe-cial Distribuição e Vendas. Além disso, a colaboradora não abre mão do Diálogo Diário de Segurança (DDS), com orientações sobre reciclagem, blitz de trânsito e ações de conscientização sobre a importância da segurança nas atividades laborais.

Para ter sucesso em sua carreira, ela balanceou o trabalho com a vida pessoal e a acadêmica, investindo em cursos de especialização na área em que atua. “Basta um pouco de organização e força de vontade que tudo se encaixa. Hoje em dia, vejo que o preconceito com mulheres no ambiente de trabalho diminuiu bastante. Recebo muito apoio e respeito de meus colegas em todas as tarefas”, afi rma a colaboradora.

Carolina Stilhano, gerente de Comunicação da Catho Online

Tatiane Backes é técnica de Segurança do Trabalho da Univale e orienta cerca de 130 homens diariamente na revenda

E no mercado de Bebidas...

A presença feminina vem contribuindo para o crescimento de muitas revendas associadas à Confenar. Confira a seguir como essas mulheres fazem a diferença no dia a dia das distribuidoras Ambev pelo Brasil.

Superando os obstáculosNa revenda Oliveira, de Abaetetuba (Pará), Bruna Souza, que é for-

mada em Administração de Empresas, é uma das oito mulheres que in-tegram o efetivo de 105 funcionários da empresa. Após nove meses à frente do departamento de Gente e Gestão, ela foi promovida à gerência de Operações e Distribuição.

“Ingressei na revenda com alguns desafi os. Mas com a garra que toda mulher e mãe têm para botar a casa em ordem, auxiliei na melhoria do clima da empresa e contribuí para a conquista do título Competidor Forte/Líder Absoluto (CFLA)”, lembra Bruna.

No começo de sua carreira, Bruna enfrentou muitos obstáculos, especial-mente por ingressar num universo tradicionalmente masculino. “No início, o cargo de Gente e Gestão na revenda era exercido por um homem. Mesmo com as difi culdades iniciais, fui em frente e procurei superar as expectativas da equipe. Hoje, na área de Operações e Distribuição, não é diferente, estou aprendendo até sobre mecânica de veículos”, completa a gerente.

Casada e mãe de dois fi lhos, Bruna agradece o apoio da família em seus desafi os profi ssionais. “Apesar de nos considerarem o sexo frágil, somos fortes, ousadas e determinadas. Por isso, já temos muitas mulheres ocupando cargos de liderança nas organizações e fazendo a diferença”, conclui.

Liderança feminina Em Palmas, no Tocantins, quem vem fazendo a diferença é a Virgí-

nia Glayss, supervisora de Logística da Temar 3, revenda que tem 18 mulheres entre os 207 colaboradores. Na empresa, ela é responsável por liderar uma equipe de 29 homens de diferentes cargos.

Virgínia tem como desafio manter-se firme diante de tantos ho-mens, liderando-os e orientando-os na execução de diversas tare-fas, entre elas: verificar estoque e cargas no sistema; checar en-trada e saída de veículos da Distribuição; verificar se há produtos danificados; e participar efetivamente da equipe de Orçamento Base Zero (OBZ). “Uso minha feminilidade para garantir o sucesso de meu trabalho e também busco aprendizado diário no mercado de bebidas. Priorizo o início, meio e fim em todas as tarefas para não perder o foco”, diz Virgínia.

Virgínia Glayss, da Temar 3, entre alguns dos colaboradores que supervisiona

Segundo a Catho Online, as mulheres já ocupam mais de 48% dos cargos de supervisão, igualando-se aos homens, e 64% dos postos de coordenação, destacando-se como maioria

Bruna Souza, da Oliveira, conquistou a gerência de Operações e Distribuição

Page 37: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

37Março/Abril 2012 |

Desafios com a modernidade

De acordo com o estudo Séries Históricas 2 “Mulher, trabalho e família”, da Fundação Carlos Chagas, o trabalho das mulheres não depende somente da demanda do mercado e de suas qualifi cações para atendê-la, mas também de uma articulação de características pessoais e familiares.

O estudo ainda mostra que a presença de fi lhos, o ciclo de vida das trabalhadoras, a sua posição no grupo familiar - como cônjuge, chefe de família etc. - e a necessidade de prover ou complementar o sustento do lar são fatores que estão sempre presentes nas decisões das mulheres de ingressar ou permanecer no mercado de trabalho.

Carolina Stilhano, da Catho Online, também acredita que a ques-tão salarial ainda separa profi ssionalmente homens e mulheres: “Mui-tas empresas já concedem igualdade em tarefas, com as mesmas oportunidades e os mesmos desafi os aos funcionários de ambos os sexos. Mas a discrepância salarial é algo que ainda motiva a luta feminina no campo profi ssional”.

Para elas ganharem mais espaço neste competitivo universo, Carolina ressalta que é preciso se espe-cializar em sua área de atuação, investindo especialmente em cursos que complementem sua formação acadêmica e contribuam para a gestão e estratégia do negócio.

Gaúcha de destaqueNa Univale, de Estrela (Rio Grande do Sul), a área

de Segurança e Medicina do Trabalho é de extrema importância para os colaboradores e a revenda. À frente do trabalho está a técnica de Segurança do Tra-balho Tatiane Backes: “Quando me formei, não havia muitas vagas de emprego para mulheres, então iniciei meu trabalho no setor de construção civil. Algum tempo depois, fui para a Univale e estou na revenda até hoje. Me sinto realizada”.

Em seu dia a dia, Tatiane tem que zelar pela segu-rança e a integridade física de seus colegas, em sua maioria homens. Para isso, ela realiza treinamentos para equipes de todos os setores da revenda, em espe-cial Distribuição e Vendas. Além disso, a colaboradora não abre mão do Diálogo Diário de Segurança (DDS), com orientações sobre reciclagem, blitz de trânsito e ações de conscientização sobre a importância da segurança nas atividades laborais.

Para ter sucesso em sua carreira, ela balanceou o trabalho com a vida pessoal e a acadêmica, investindo em cursos de especialização na área em que atua. “Basta um pouco de organização e força de vontade que tudo se encaixa. Hoje em dia, vejo que o preconceito com mulheres no ambiente de trabalho diminuiu bastante. Recebo muito apoio e respeito de meus colegas em todas as tarefas”, afi rma a colaboradora.

Carolina Stilhano, gerente de Comunicação da Catho Online

Tatiane Backes é técnica de Segurança do Trabalho da Univale e orienta cerca de 130 homens diariamente na revenda

E no mercado de Bebidas...

A presença feminina vem contribuindo para o crescimento de muitas revendas associadas à Confenar. Confira a seguir como essas mulheres fazem a diferença no dia a dia das distribuidoras Ambev pelo Brasil.

Superando os obstáculosNa revenda Oliveira, de Abaetetuba (Pará), Bruna Souza, que é for-

mada em Administração de Empresas, é uma das oito mulheres que in-tegram o efetivo de 105 funcionários da empresa. Após nove meses à frente do departamento de Gente e Gestão, ela foi promovida à gerência de Operações e Distribuição.

“Ingressei na revenda com alguns desafi os. Mas com a garra que toda mulher e mãe têm para botar a casa em ordem, auxiliei na melhoria do clima da empresa e contribuí para a conquista do título Competidor Forte/Líder Absoluto (CFLA)”, lembra Bruna.

No começo de sua carreira, Bruna enfrentou muitos obstáculos, especial-mente por ingressar num universo tradicionalmente masculino. “No início, o cargo de Gente e Gestão na revenda era exercido por um homem. Mesmo com as difi culdades iniciais, fui em frente e procurei superar as expectativas da equipe. Hoje, na área de Operações e Distribuição, não é diferente, estou aprendendo até sobre mecânica de veículos”, completa a gerente.

Casada e mãe de dois fi lhos, Bruna agradece o apoio da família em seus desafi os profi ssionais. “Apesar de nos considerarem o sexo frágil, somos fortes, ousadas e determinadas. Por isso, já temos muitas mulheres ocupando cargos de liderança nas organizações e fazendo a diferença”, conclui.

Liderança feminina Em Palmas, no Tocantins, quem vem fazendo a diferença é a Virgí-

nia Glayss, supervisora de Logística da Temar 3, revenda que tem 18 mulheres entre os 207 colaboradores. Na empresa, ela é responsável por liderar uma equipe de 29 homens de diferentes cargos.

Virgínia tem como desafio manter-se firme diante de tantos ho-mens, liderando-os e orientando-os na execução de diversas tare-fas, entre elas: verificar estoque e cargas no sistema; checar en-trada e saída de veículos da Distribuição; verificar se há produtos danificados; e participar efetivamente da equipe de Orçamento Base Zero (OBZ). “Uso minha feminilidade para garantir o sucesso de meu trabalho e também busco aprendizado diário no mercado de bebidas. Priorizo o início, meio e fim em todas as tarefas para não perder o foco”, diz Virgínia.

Virgínia Glayss, da Temar 3, entre alguns dos colaboradores que supervisiona

Segundo a Catho Online, as mulheres já ocupam mais de 48% dos cargos de supervisão, igualando-se aos homens, e 64% dos postos de coordenação, destacando-se como maioria

Bruna Souza, da Oliveira, conquistou a gerência de Operações e Distribuição

Page 38: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

38

EditorialEspecial

701 - 1.500 funcionários

14,06%

17,34%

30,53%

41,60%

41,64%

50,73%

56,65%

50 - 200 funcionários

201 - 700 funcionários

20,70%

21,56%

35,55%

50,74%

45,24%

57,86%

62,30%

Vice-presidente

Diretora

Gerente

Chefe

Supervisora

Encarregada

Coordenadora

16,09%

19,07%

30,32%

42,98%

41,36%

52,34%

57,51%

Diretora

25,86% 32,03%

Chefe

40,54%

Supervisora

44,68%

Encarregada

53,49%

Coordenadora

53,89%7

3,5

1%

2011/12

Diretora

25,45%

Gerente

Gerente

35,10%

Chefe

42,86%

Supervisora

47,86%

Encarregada

55,00%

Coordenadora

56,28%

2009/10

2007/08

Diretora

23,97%

Gerente

37,07%

Chefe

43,68%

Supervisora

48,13%

Encarregada

55,79%

Coordenadora

64,17%

Crescimento das mulheres por cargo nos últimos 5 anos

Participação da mulher no mercadode trabalho por porte de empresa

60,58%59,97%

47,00%

37,29%

30,0

7%

Principais áreas da atuação feminina na empresa

2012/11 2011/10

Recursos HumanosAdministração

Relações PúblicasJurídica

ComercialSuprimentos/Compras

60,86%45,61%

54,71%

37,0

5%30,1

7%

22,4

9%

Fonte: Catho Online

701 - 1.500 funcionários

14,06%

17,34%

30,53%

41,60%

41,64%

50,73%

56,65%

50 - 200 funcionários

201 - 700 funcionários

20,70%

21,56%

35,55%

50,74%

45,24%

57,86%

62,30%

Vice-presidente

Diretora

Gerente

Chefe

Supervisora

Encarregada

Coordenadora

16,09%

19,07%

30,32%

42,98%

41,36%

52,34%

57,51%

Diretora

25,86% 32,03%

Chefe

40,54%

Supervisora

44,68%

Encarregada

53,49%

Coordenadora

53,89%7

3,5

1%

2011/12

Diretora

25,45%

Gerente

Gerente

35,10%

Chefe

42,86%

Supervisora

47,86%

Encarregada

55,00%

Coordenadora

56,28%

2009/10

2007/08

Diretora

23,97%

Gerente

37,07%

Chefe

43,68%

Supervisora

48,13%

Encarregada

55,79%

Coordenadora

64,17%

Crescimento das mulheres por cargo nos últimos 5 anos

Participação da mulher no mercadode trabalho por porte de empresa

60,58%59,97%

47,00%

37,29%

30,0

7%

Principais áreas da atuação feminina na empresa

2012/11 2011/10

Recursos HumanosAdministração

Relações PúblicasJurídica

ComercialSuprimentos/Compras

60,86%45,61%

54,71%

37,0

5%30,1

7%

22,4

9%

Determinação para conquistarEm busca de novos desafi os, Adebora da Silva de-

cidiu abandonar o trabalho de empregada doméstica para iniciar uma nova carreira no time de colaboradores da revenda Rotele, que fi ca em Campo Grande (Mato Grosso do Sul).

O bom desempenho em suas tarefas, sua dedicação às duas fi lhas e seu esforço para terminar os estudos foram fundamentais para que ela fosse escolhida para o cargo que tanto queria: operadora de empilhadei-ra. “Temos orgulho em tê-la como colaboradora. Ela superou muitos obstáculos e desafi os e é um exemplo de profi ssional”, diz a gerente de Gente e Gestão da Rotele, Bianca Nascimento.

Exemplo de pioneirismoHá 16 anos, Maria das Graças

Araújo exerce o cargo de vende-dora na Picos Bebidas, que fi ca na cidade de Picos (Piauí). Casa-da e mãe de dois fi lhos, Maria das Graças foi a primeira mulher a entrar na revenda como vende-dora, servindo de exemplo para outras colegas que posteriormente ingressaram nessa carreira.

Em 2010, a vendedora par-ticipou do projeto Tranformar, sendo aprovada e habilitada para os novos desafios que terá na revenda.

Pronta para desafi osHá apenas dez meses na Bebidas Fernandes, de Bauru (São Paulo),

Glaucia Regina Rodrigues já tem muito que comemorar. Ela acaba de ser promovida à supervisora de Distribuição e passou a coordenar, diariamen-te, a reunião matinal da revenda, informando a equipe sobre os procedi-mentos, os detalhes das rotas e as metas estipuladas.

“A iniciativa da diretoria de quebrar o preconceito contra o público femi-nino na revenda faz com que a questão seja aceita de forma tranquila na empresa”, afi rma Glaucia.

Como desafi o profi ssional para os próximos anos, ela pretende concluir o curso acadêmico, de Engenharia de Produção, e agregar ainda mais resulta-dos à empresa, principalmente na conquista dos títulos “Fera de Ouro”, “Fera em Operações” e na colocação entre as cinco melhores revendas do País.

“Nós mulheres passamos a ser fundamentais no mundo empresarial, pois desenvolvemos várias atividades ao mesmo tempo e não perdemos o foco nos detalhes. Agregamos também suavidade no tratamento com as pessoas e sensibilidade nas decisões”, reforça Glaucia.

Fonte: Catho Online

Adebora da Silva conquistou uma nova função na Rotele

Maria das Graças, da Picos Bebidas, dedica-se às vendas de produtos Ambev há 16 anos

Glaucia Regina se esforça para conquistar títulos para a Bebidas Fernandes

Page 39: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

39Março/Abril 2012 |

701 - 1.500 funcionários

14,06%

17,34%

30,53%

41,60%

41,64%

50,73%

56,65%

50 - 200 funcionários

201 - 700 funcionários

20,70%

21,56%

35,55%

50,74%

45,24%

57,86%

62,30%

Vice-presidente

Diretora

Gerente

Chefe

Supervisora

Encarregada

Coordenadora

16,09%

19,07%

30,32%

42,98%

41,36%

52,34%

57,51%

Diretora

25,86% 32,03%

Chefe

40,54%

Supervisora

44,68%

Encarregada

53,49%

Coordenadora

53,89%

73

,51

%

2011/12

Diretora

25,45%

Gerente

Gerente

35,10%

Chefe

42,86%

Supervisora

47,86%

Encarregada

55,00%

Coordenadora

56,28%

2009/10

2007/08

Diretora

23,97%

Gerente

37,07%

Chefe

43,68%

Supervisora

48,13%

Encarregada

55,79%

Coordenadora

64,17%

Crescimento das mulheres por cargo nos últimos 5 anos

Participação da mulher no mercadode trabalho por porte de empresa

60,58%59,97%

47,00%

37,29%

30,0

7%

Principais áreas da atuação feminina na empresa

2012/11 2011/10

Recursos HumanosAdministração

Relações PúblicasJurídica

ComercialSuprimentos/Compras

60,86%45,61%

54,71%

37,0

5%30,1

7%

22,4

9%

Fonte: Catho Online

701 - 1.500 funcionários

14,06%

17,34%

30,53%

41,60%

41,64%

50,73%

56,65%

50 - 200 funcionários

201 - 700 funcionários

20,70%

21,56%

35,55%

50,74%

45,24%

57,86%

62,30%

Vice-presidente

Diretora

Gerente

Chefe

Supervisora

Encarregada

Coordenadora

16,09%

19,07%

30,32%

42,98%

41,36%

52,34%

57,51%

Diretora

25,86% 32,03%

Chefe

40,54%

Supervisora

44,68%

Encarregada

53,49%

Coordenadora

53,89%

73

,51

%

2011/12

Diretora

25,45%

Gerente

Gerente

35,10%

Chefe

42,86%

Supervisora

47,86%

Encarregada

55,00%

Coordenadora

56,28%

2009/10

2007/08

Diretora

23,97%

Gerente

37,07%

Chefe

43,68%

Supervisora

48,13%

Encarregada

55,79%

Coordenadora

64,17%

Crescimento das mulheres por cargo nos últimos 5 anos

Participação da mulher no mercadode trabalho por porte de empresa

60,58%59,97%

47,00%

37,29%

30,0

7%

Principais áreas da atuação feminina na empresa

2012/11 2011/10

Recursos HumanosAdministração

Relações PúblicasJurídica

ComercialSuprimentos/Compras

60,86%45,61%

54,71%

37,0

5%30,1

7%

22,4

9%

Determinação para conquistarEm busca de novos desafi os, Adebora da Silva de-

cidiu abandonar o trabalho de empregada doméstica para iniciar uma nova carreira no time de colaboradores da revenda Rotele, que fi ca em Campo Grande (Mato Grosso do Sul).

O bom desempenho em suas tarefas, sua dedicação às duas fi lhas e seu esforço para terminar os estudos foram fundamentais para que ela fosse escolhida para o cargo que tanto queria: operadora de empilhadei-ra. “Temos orgulho em tê-la como colaboradora. Ela superou muitos obstáculos e desafi os e é um exemplo de profi ssional”, diz a gerente de Gente e Gestão da Rotele, Bianca Nascimento.

Exemplo de pioneirismoHá 16 anos, Maria das Graças

Araújo exerce o cargo de vende-dora na Picos Bebidas, que fi ca na cidade de Picos (Piauí). Casa-da e mãe de dois fi lhos, Maria das Graças foi a primeira mulher a entrar na revenda como vende-dora, servindo de exemplo para outras colegas que posteriormente ingressaram nessa carreira.

Em 2010, a vendedora par-ticipou do projeto Tranformar, sendo aprovada e habilitada para os novos desafios que terá na revenda.

Pronta para desafi osHá apenas dez meses na Bebidas Fernandes, de Bauru (São Paulo),

Glaucia Regina Rodrigues já tem muito que comemorar. Ela acaba de ser promovida à supervisora de Distribuição e passou a coordenar, diariamen-te, a reunião matinal da revenda, informando a equipe sobre os procedi-mentos, os detalhes das rotas e as metas estipuladas.

“A iniciativa da diretoria de quebrar o preconceito contra o público femi-nino na revenda faz com que a questão seja aceita de forma tranquila na empresa”, afi rma Glaucia.

Como desafi o profi ssional para os próximos anos, ela pretende concluir o curso acadêmico, de Engenharia de Produção, e agregar ainda mais resulta-dos à empresa, principalmente na conquista dos títulos “Fera de Ouro”, “Fera em Operações” e na colocação entre as cinco melhores revendas do País.

“Nós mulheres passamos a ser fundamentais no mundo empresarial, pois desenvolvemos várias atividades ao mesmo tempo e não perdemos o foco nos detalhes. Agregamos também suavidade no tratamento com as pessoas e sensibilidade nas decisões”, reforça Glaucia.

Fonte: Catho Online

Adebora da Silva conquistou uma nova função na Rotele

Maria das Graças, da Picos Bebidas, dedica-se às vendas de produtos Ambev há 16 anos

Glaucia Regina se esforça para conquistar títulos para a Bebidas Fernandes

Page 40: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

40

EditorialEspecial

Vestindo a camisaA administradora Marilene Cesário, da Casa Pinto, localizada em Al-

fenas (Minas Gerais), procura conciliar suas tarefas como funcionária da revenda às funções de mãe (ela tem três fi lhos). A colaboradora, que iniciou sua trajetória na empresa como auxiliar do Administrativo, posteriormente foi responsável pelo estoque da revenda e hoje exerce a função de gerente de Gente e Gestão, além de cuidar do Projeto Monitor que acompanha o PEX.

Há 22 anos na revenda, a gerente é uma profi ssional exemplar, sempre bem-humorada e disposta a ajudar a equipe.

Crescimento signifi cativo Há seis anos, a Golden Beer, localizada no Guarujá (litoral de São Pau-

lo), tinha apenas 4% de mulheres em seu quadro de funcionários. Hoje, a revenda comemora o crescimento da presença feminina para 13%.

“Esse crescimento e diversidade equilibram nossa empresa e nos propor-cionam bons resultados”, diz a analista de Gente e Gestão Fabiana Fidalgo.

“Para a mulher ganhar cada vez mais espaço é preciso se especializar em sua área de atuação, investindo especialmente em cursos que completem sua formação acadêmica e contribuam para a gestão e estratégia do negócio”, diz a gerente de Comunicação da Catho, Carolina Stilhano

Colaboradoras da Golden Beer comemoram o crescimento da presença feminina na revenda

Marilene Cesário, gerente da Casa Pinto, veste a camisa da revenda há 22 anos

Competência em dose triplaA revenda Ouribram, de Ourinhos (São Paulo), comemora o sucesso de suas dez funcionárias mu-

lheres, entre elas Claudia, Marlene e Maria Aparecida.Na revenda há seis anos, Claudia Guelfi é um exemplo de ascensão profissional. Contratada

como auxiliar de Vendas, ela foi promovida ao cargo de vendedora e, em apenas três anos, passou a exercer a função de supervisora de Marketing. Hoje, ela atua como supervisora do Auto Serviço (AS).

“Passei por diversos cargos e isso me ajudou a ganhar o respeito dos meus colegas e a obter experiência nas ações da revenda e no mercado de bebidas. Estou muito feliz e agora aproveito para desenvolver novas ativida-des com base no curso acadêmico de Recursos Humanos que faço com o apoio da revenda”, ressalta Claudia.

Outra colaboradora que faz a diferença na Ouribram é a gerente de Vendas Marlene Orlenas, que também se divide nos papéis de esposa e mãe de dois adolescentes. “Procuro me empenhar para valo-rizar as pessoas que trabalham comigo, para uni-las em busca do melhor resultado para todos”, diz ela.

Casada e mãe de uma adolescente, a administradora Maria Aparecida Pagani está há cinco anos na Ouribram. Neste tem-po, a colaboradora já obteve muitas conquistas na carreira: ela começou como estagiária, passou a exercer o cargo de auxiliar de Marketing e hoje é supervisora de Trade Marketing na revenda.

“No mercado de trabalho ainda há certa resistência à mão de obra feminina, espe-cialmente no mercado de bebi-das e na área em que trabalho, em que temos como desafio supervisionar o trabalho de muitos homens. Mas estamos vencendo essa barreira”, co-memora Maria Aparecida.

Potencial para crescerEm Juazeiro do Norte (Ceará), a equipe da revenda Jodibe

comemora as conquistas de Mirna Dielle Matos, uma das dez mulheres que fazem a diferença no dia a dia da empresa.

“Iniciei meu trabalho na revenda há cinco anos, como analista de Vendas. Três meses depois, fui transferida para o Adminis-trativo. Em 2008, tive a oportunidade de substituir a gerente Financeira durante sua licença maternidade e, após seu retorno ao cargo, fui promovida a gerente de Operações e Distribuição, coordenando uma equipe de 125 homens”, lembra Dielle.

Para aperfeiçoar a carreira, Dielle investe em sua formação. Formada em Contabilidade, ela atualmente cursa MBA e procura aprender mais sobre peças e manutenção dos veículos. “Minha atividade é muito agitada, pois além das ações diárias, estou sempre em contato com minha equipe buscando parcerias com fornecedores e acompanhado a execução dos processos”, co-menta a gerente.

Dielle destaca-se à frente da gerência de Operações e Distribuição da Jodibe

O trio feminino da revenda Ouribram, que traz bons resultados para a empresa,em sentido horário: Claudia Guelfi, Maria Aparecida Pagani e Marlene Ornelas

Page 41: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

41Março/Abril 2012 |

Vestindo a camisaA administradora Marilene Cesário, da Casa Pinto, localizada em Al-

fenas (Minas Gerais), procura conciliar suas tarefas como funcionária da revenda às funções de mãe (ela tem três fi lhos). A colaboradora, que iniciou sua trajetória na empresa como auxiliar do Administrativo, posteriormente foi responsável pelo estoque da revenda e hoje exerce a função de gerente de Gente e Gestão, além de cuidar do Projeto Monitor que acompanha o PEX.

Há 22 anos na revenda, a gerente é uma profi ssional exemplar, sempre bem-humorada e disposta a ajudar a equipe.

Crescimento signifi cativo Há seis anos, a Golden Beer, localizada no Guarujá (litoral de São Pau-

lo), tinha apenas 4% de mulheres em seu quadro de funcionários. Hoje, a revenda comemora o crescimento da presença feminina para 13%.

“Esse crescimento e diversidade equilibram nossa empresa e nos propor-cionam bons resultados”, diz a analista de Gente e Gestão Fabiana Fidalgo.

“Para a mulher ganhar cada vez mais espaço é preciso se especializar em sua área de atuação, investindo especialmente em cursos que completem sua formação acadêmica e contribuam para a gestão e estratégia do negócio”, diz a gerente de Comunicação da Catho, Carolina Stilhano

Colaboradoras da Golden Beer comemoram o crescimento da presença feminina na revenda

Marilene Cesário, gerente da Casa Pinto, veste a camisa da revenda há 22 anos

Competência em dose triplaA revenda Ouribram, de Ourinhos (São Paulo), comemora o sucesso de suas dez funcionárias mu-

lheres, entre elas Claudia, Marlene e Maria Aparecida.Na revenda há seis anos, Claudia Guelfi é um exemplo de ascensão profissional. Contratada

como auxiliar de Vendas, ela foi promovida ao cargo de vendedora e, em apenas três anos, passou a exercer a função de supervisora de Marketing. Hoje, ela atua como supervisora do Auto Serviço (AS).

“Passei por diversos cargos e isso me ajudou a ganhar o respeito dos meus colegas e a obter experiência nas ações da revenda e no mercado de bebidas. Estou muito feliz e agora aproveito para desenvolver novas ativida-des com base no curso acadêmico de Recursos Humanos que faço com o apoio da revenda”, ressalta Claudia.

Outra colaboradora que faz a diferença na Ouribram é a gerente de Vendas Marlene Orlenas, que também se divide nos papéis de esposa e mãe de dois adolescentes. “Procuro me empenhar para valo-rizar as pessoas que trabalham comigo, para uni-las em busca do melhor resultado para todos”, diz ela.

Casada e mãe de uma adolescente, a administradora Maria Aparecida Pagani está há cinco anos na Ouribram. Neste tem-po, a colaboradora já obteve muitas conquistas na carreira: ela começou como estagiária, passou a exercer o cargo de auxiliar de Marketing e hoje é supervisora de Trade Marketing na revenda.

“No mercado de trabalho ainda há certa resistência à mão de obra feminina, espe-cialmente no mercado de bebi-das e na área em que trabalho, em que temos como desafio supervisionar o trabalho de muitos homens. Mas estamos vencendo essa barreira”, co-memora Maria Aparecida.

Potencial para crescerEm Juazeiro do Norte (Ceará), a equipe da revenda Jodibe

comemora as conquistas de Mirna Dielle Matos, uma das dez mulheres que fazem a diferença no dia a dia da empresa.

“Iniciei meu trabalho na revenda há cinco anos, como analista de Vendas. Três meses depois, fui transferida para o Adminis-trativo. Em 2008, tive a oportunidade de substituir a gerente Financeira durante sua licença maternidade e, após seu retorno ao cargo, fui promovida a gerente de Operações e Distribuição, coordenando uma equipe de 125 homens”, lembra Dielle.

Para aperfeiçoar a carreira, Dielle investe em sua formação. Formada em Contabilidade, ela atualmente cursa MBA e procura aprender mais sobre peças e manutenção dos veículos. “Minha atividade é muito agitada, pois além das ações diárias, estou sempre em contato com minha equipe buscando parcerias com fornecedores e acompanhado a execução dos processos”, co-menta a gerente.

Dielle destaca-se à frente da gerência de Operações e Distribuição da Jodibe

O trio feminino da revenda Ouribram, que traz bons resultados para a empresa,em sentido horário: Claudia Guelfi, Maria Aparecida Pagani e Marlene Ornelas

Page 42: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

42

EditorialEspecial

Foco nas tarefasNo ramo de bebidas há 21 anos, sendo seis deles dedicados à

Comercial Atlântica, que fica em Guaratinguetá (São Paulo), Gio-vana Mantovani iniciou sua carreira na revenda como analista de Vendas. Após passar por outros cargos, ela conquistou as posições de coordenadora de Gente e Gestão e de gestora do PEX.

Casada e mãe de uma adolescente e de um bebê de apenas cinco meses, Giovana se dedica muito em todas as suas tarefas, seja na revenda ou em casa: “Quanto entro na empresa sou 100% dedicada ao trabalho e quando saio sou 100% família”.

Visando o crescimentoIngressando com apenas 18 anos na CBB, de Boquim

(Sergipe), Juliana Mitidieri trabalhou na revenda da família por um ano, até sair para atuar em outro setor.

Há dois anos, ela voltou para o setor de bebidas, mas ingressou na outra distribuidora da família, a CBS, de Ita-baiana (Sergipe), decidida a fazer carreira neste mercado.

“Trabalhar em um mercado dominado por homens é um desafio que temos que vencer diariamente. Hoje luto para alcançar as metas traçadas pela Ambev e para garantir que nossa revenda seja a melhor do Brasil”, destaca Julia-na, que tem a companhia de outras duas mulheres na CBS.

Formada em Direito e pós-graduada em Administração de Empresas, Juliana investe constantemente nos estudos para crescer na carreira. Atualmente, ela é diretora geral na empresa e está cursando MBA em Gestão Empresarial.

Giovana Mantovani, da Comercial Atlântica, concilia a vida pessoal com as ações da revenda

Juliana Mitidieri, da CBS, investe muito nos estudos para crescer na carreira no setor de bebidas

O estudo Séries Históricas 2 “Mulher, trabalho e família”, da Fundação Carlos Chagas, menciona que o trabalho das mulheres não depende somente da demanda do mercado e de suas qualifi cações para atendê-la, mas também de características pessoais e familiares

Mulher de coragemQuando vemos uma carreta

de 28 metros de comprimento, logo imaginamos que a pessoa por trás da direção é um homem. Mas na revenda Conebel, de São José do Rio Preto (São Pau-lo), a história é diferente, pois à frente de uma dessas máquinas está Leila Gonçalves, motorista de Puxada da empresa. “Até hoje, quando estou na fábrica ou na revenda, é comum ser abordada por colegas, especial-mente homens, curiosos sobre a minha escolha e me perguntando como eu consigo dirigir uma carreta tão grande”, diverte-se ela.

Experiente e corajosa, Leila conduz carretas deste tipo há mais de seis anos, quando iniciou no trans-porte de cana de açúcar. “Tenho alguns familiares e amigos que também são motoristas de cargas pesa-das. Com isso, me inspirei e fui buscar a realização deste sonho: aprender e me especializar na direção de veículos pesados”, diz a colaboradora.

Para seguir nesta carreira, Leila investiu em cursos de direção segura e econômica para cargas pesadas e peri-gosas, além de se informar sobre a profi ssão com outros colegas do setor.

Hoje, aos 40 anos, casada e mãe de dois fi lhos, Leila se diz realizada no mercado de bebidas: “Ser motorista de carreta é um desafi o a cada segundo e uma vitória a cada minuto. Assim que consigo chegar ao lugar de destino, sinto que cumpri uma missão”.

Leila afi rma que, mesmo trabalhando em um universo tradicionalmente masculino, mantém os cuidados com a beleza sempre em dia. “Uso uniforme e botina como eles, mas faço questão de estar maquiada e arrumada para fazer todas as tarefas diárias. Ser feminina é fundamental.”

Dedicação em tudoConsiderada uma guerreira pelos

colegas da Damata, que fi ca em Leopoldina (Minas Gerais), Jamila Gabriela Lourenço é a mais nova vendedora da revenda. Formada em Ciências Contábeis e mãe de uma adolescente, a colaboradora foi promovida após se destacar no cargo de auxiliar de Execução, que exercia até então.

“Jamila é do tipo de mulher que so-nha, acredita em seus sonhos e luta para realizá-los. Em seu dia a dia, participa ativamente das reuniões diárias no setor de Vendas. Depois, segue sua rotina com vigor, atenden-do de forma ética e cordial todos os nossos clientes”, diz a assistente so-cial da revenda, Cíntia Paixão. Jamila Gabriela Lourenço, da revenda Damata, foi promovida ao cargo de vendedora

Leila Gonçalves, da Conebel, está há seis anos à frente de carretas de 28 metros de comprimento

Page 43: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

43Março/Abril 2012 |

Foco nas tarefasNo ramo de bebidas há 21 anos, sendo seis deles dedicados à

Comercial Atlântica, que fica em Guaratinguetá (São Paulo), Gio-vana Mantovani iniciou sua carreira na revenda como analista de Vendas. Após passar por outros cargos, ela conquistou as posições de coordenadora de Gente e Gestão e de gestora do PEX.

Casada e mãe de uma adolescente e de um bebê de apenas cinco meses, Giovana se dedica muito em todas as suas tarefas, seja na revenda ou em casa: “Quanto entro na empresa sou 100% dedicada ao trabalho e quando saio sou 100% família”.

Visando o crescimentoIngressando com apenas 18 anos na CBB, de Boquim

(Sergipe), Juliana Mitidieri trabalhou na revenda da família por um ano, até sair para atuar em outro setor.

Há dois anos, ela voltou para o setor de bebidas, mas ingressou na outra distribuidora da família, a CBS, de Ita-baiana (Sergipe), decidida a fazer carreira neste mercado.

“Trabalhar em um mercado dominado por homens é um desafio que temos que vencer diariamente. Hoje luto para alcançar as metas traçadas pela Ambev e para garantir que nossa revenda seja a melhor do Brasil”, destaca Julia-na, que tem a companhia de outras duas mulheres na CBS.

Formada em Direito e pós-graduada em Administração de Empresas, Juliana investe constantemente nos estudos para crescer na carreira. Atualmente, ela é diretora geral na empresa e está cursando MBA em Gestão Empresarial.

Giovana Mantovani, da Comercial Atlântica, concilia a vida pessoal com as ações da revenda

Juliana Mitidieri, da CBS, investe muito nos estudos para crescer na carreira no setor de bebidas

O estudo Séries Históricas 2 “Mulher, trabalho e família”, da Fundação Carlos Chagas, menciona que o trabalho das mulheres não depende somente da demanda do mercado e de suas qualifi cações para atendê-la, mas também de características pessoais e familiares

Mulher de coragemQuando vemos uma carreta

de 28 metros de comprimento, logo imaginamos que a pessoa por trás da direção é um homem. Mas na revenda Conebel, de São José do Rio Preto (São Pau-lo), a história é diferente, pois à frente de uma dessas máquinas está Leila Gonçalves, motorista de Puxada da empresa. “Até hoje, quando estou na fábrica ou na revenda, é comum ser abordada por colegas, especial-mente homens, curiosos sobre a minha escolha e me perguntando como eu consigo dirigir uma carreta tão grande”, diverte-se ela.

Experiente e corajosa, Leila conduz carretas deste tipo há mais de seis anos, quando iniciou no trans-porte de cana de açúcar. “Tenho alguns familiares e amigos que também são motoristas de cargas pesa-das. Com isso, me inspirei e fui buscar a realização deste sonho: aprender e me especializar na direção de veículos pesados”, diz a colaboradora.

Para seguir nesta carreira, Leila investiu em cursos de direção segura e econômica para cargas pesadas e peri-gosas, além de se informar sobre a profi ssão com outros colegas do setor.

Hoje, aos 40 anos, casada e mãe de dois fi lhos, Leila se diz realizada no mercado de bebidas: “Ser motorista de carreta é um desafi o a cada segundo e uma vitória a cada minuto. Assim que consigo chegar ao lugar de destino, sinto que cumpri uma missão”.

Leila afi rma que, mesmo trabalhando em um universo tradicionalmente masculino, mantém os cuidados com a beleza sempre em dia. “Uso uniforme e botina como eles, mas faço questão de estar maquiada e arrumada para fazer todas as tarefas diárias. Ser feminina é fundamental.”

Dedicação em tudoConsiderada uma guerreira pelos

colegas da Damata, que fi ca em Leopoldina (Minas Gerais), Jamila Gabriela Lourenço é a mais nova vendedora da revenda. Formada em Ciências Contábeis e mãe de uma adolescente, a colaboradora foi promovida após se destacar no cargo de auxiliar de Execução, que exercia até então.

“Jamila é do tipo de mulher que so-nha, acredita em seus sonhos e luta para realizá-los. Em seu dia a dia, participa ativamente das reuniões diárias no setor de Vendas. Depois, segue sua rotina com vigor, atenden-do de forma ética e cordial todos os nossos clientes”, diz a assistente so-cial da revenda, Cíntia Paixão. Jamila Gabriela Lourenço, da revenda Damata, foi promovida ao cargo de vendedora

Leila Gonçalves, da Conebel, está há seis anos à frente de carretas de 28 metros de comprimento

Page 44: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

44

EditorialEspecial

Experiência que contaTânia Guimarães é a colaboradora mais antiga da Cervantes, de

Montes Claros (Minas Gerais), estando na revenda desde a sua fun-dação, há 18 anos. Exercendo a estratégica função de supervisora de Distribuição, ela lidera, junto com outro supervisor, 26 equipes de Entrega, formadas apenas por homens.

Apelidada carinhosamente de “Taninha da Brahma”, ela faz to-das as rotas das equipes e orienta os colaboradores sobre a rotina de entrega nos PDVs.

“Todos os clientes da Cervantes conhecem a Tânia. Aqui, temos muito carinho e consideração por essa guerreira, que sempre representou a nossa revenda com carisma, garra e competência”, ressalta a gerente de Projetos da Cervantes, Mariana Alfaya, que junto com Tânia e outras 12 profi ssionais forma o time de mulheres da distribuidora.

Destaque entre os homensNa Disfonte, que fi ca em Passo

Fundo (Rio Grande do Sul), Fátima Paula Vargas se destaca entre as 14 funcionárias por ser a única mulher na equipe de Vendas, for-mada por 22 profi ssionais.

Atuando na revenda há 15 anos, ela aposta na proximidade com os clientes. “A Fátima con-quista os clientes por entender, como uma mãe, o que eles neces-sitam, ainda que eles mesmos não saibam. Com essa atitude, ela sempre consegue boas vendas”, elogia o diretor Comercial da Dis-fonte, Marco Zandoná.

Tânia Guimarães, da Cervantes, entre seus discípulos - que totalizam 26 equipes de Entrega

Fátima Paula Vargas, da Disfonte, é destaque como a única mulher entre 22 vendedores

Até a indústria cinematográfi ca reconhece a importância da profi ssional mulher para a sociedade. Prova disso são os inúmeros fi lmes que têm personagens femininas como destaque, caso do recente Dama de Ferro, ganhador de dois troféus no Oscar 2012

Page 45: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

45Março/Abril 2012 |

Experiência que contaTânia Guimarães é a colaboradora mais antiga da Cervantes, de

Montes Claros (Minas Gerais), estando na revenda desde a sua fun-dação, há 18 anos. Exercendo a estratégica função de supervisora de Distribuição, ela lidera, junto com outro supervisor, 26 equipes de Entrega, formadas apenas por homens.

Apelidada carinhosamente de “Taninha da Brahma”, ela faz to-das as rotas das equipes e orienta os colaboradores sobre a rotina de entrega nos PDVs.

“Todos os clientes da Cervantes conhecem a Tânia. Aqui, temos muito carinho e consideração por essa guerreira, que sempre representou a nossa revenda com carisma, garra e competência”, ressalta a gerente de Projetos da Cervantes, Mariana Alfaya, que junto com Tânia e outras 12 profi ssionais forma o time de mulheres da distribuidora.

Destaque entre os homensNa Disfonte, que fi ca em Passo

Fundo (Rio Grande do Sul), Fátima Paula Vargas se destaca entre as 14 funcionárias por ser a única mulher na equipe de Vendas, for-mada por 22 profi ssionais.

Atuando na revenda há 15 anos, ela aposta na proximidade com os clientes. “A Fátima con-quista os clientes por entender, como uma mãe, o que eles neces-sitam, ainda que eles mesmos não saibam. Com essa atitude, ela sempre consegue boas vendas”, elogia o diretor Comercial da Dis-fonte, Marco Zandoná.

Tânia Guimarães, da Cervantes, entre seus discípulos - que totalizam 26 equipes de Entrega

Fátima Paula Vargas, da Disfonte, é destaque como a única mulher entre 22 vendedores

Até a indústria cinematográfi ca reconhece a importância da profi ssional mulher para a sociedade. Prova disso são os inúmeros fi lmes que têm personagens femininas como destaque, caso do recente Dama de Ferro, ganhador de dois troféus no Oscar 2012

Nossas ações diárias, em casa e no trabalho, impactam a nossa vida e serão decisivas para as futuras gerações.

Diante dessa realidade, a Confenar quer saber o que a sua revenda tem feito pela Sustentabilidade.

Envie-nos os seus projetos sociais e ambientais e seja exemplo para toda a Rede.

As melhores ações serão reconhecidas no Agenda 2012 e receberão o Selo de Responsabilidade Confenar.

Participe!

Page 46: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialBoas Ideias

46

P romover a sustentabilidade é par-te dos negócios de toda e qual-

quer empresa nos dias atuais. Ago-ra, as revendas associadas contam com um apoio a mais para instituí-rem seus projetos nessa área: o Selo Confenar de Sustentabilidade.

Para participar, o revendedor deve enviar o seu projeto para o e-mail [email protected]. Ao ser enviado para a Confederação, ele terá o apoio de seus executivos e da consultora de desenvolvimento socioambiental Aneliese Martins para que seja aprimorado, adaptado e direcionado para atingir os resultados esperados

Como obter o Selo Confenar?

– bem como para ter chance de conquistar o Selo.

“É preciso que as revendas enten-dam que não estão sozinhas, que elas têm, por meio do processo de inscrição ao Selo Confenar, todo o acompanhamento e a assessoria ao desenvolvimento do projeto”, explica Aneliese, que foi uma das treina-doras do último Agenda. As ações realizadas pelas revendas serão avaliadas sob os critérios do Selo e as melhores ideias serão premiadas durante o Agenda Confenar 2012.

Para não ter dúvidas na hora de inscrever os projetos de sua revenda, fi zemos uma lista completa de per-

guntas e respostas. Confi ra:O projeto precisa ser inédito? Não, apesar de o foco ser a cria-

ção de novos projetos pelas reven-das, eles não precisam ser inéditos. Além dos projetos criados em 2012, participarão da seleção para o Selo as ações já implementadas nas re-vendas, que devem inscrever seus cases de sucesso. O importante é que sejam projetos contínuos ou ao menos frequentes, não uma ação pontual feita no passado e que não teve desdobramentos.

Quem participa? São válidos os projetos que

tenham a parceria dos colabora-

Receba assessoria para aprimorar seu projeto socioambiental e saiba como inscrevê-lo para concorrer ao Selo

Para concorrer ao Selo, os projetos precisam estar inseridos nos quatro critérios abaixo. Atenção: não é preciso cumprir todos os itens, inicialmente será aceito o cumprimento de pelo menos um item de cada critério. Isso feito e comprovado, já é sufi ciente para concorrer.

1) Promoção do desenvolvimento da comunidade onde a revenda está sediada ou nas áreas de infl uência:Melhoria das condições de saneamentoMelhoria dos serviços comunitáriosMelhoria das condições de moradia

2) Promoção do desenvolvimento urbano e regional sustentável que resulte em:Criação de emprego e erradicação da pobrezaRedução da poluição e melhoria do meio ambienteMelhoria dos serviços de coleta, reciclagem, reutilização e redução de resíduosApoio à criação de áreas verdes

3) Promoção do desenvolvimento humano, ambiental e social por meio do apoio a instituições sociais voltadas ao atendimento de crianças, adultos ou idosos, especialmente àqueles que se encontram em situação de risco social.

4) Promoção, desenvolvimento e implantação de ações internas que resultem em:Ações voluntárias de gestão ambiental Disposição correta dos resíduosRedução da quantidade de resíduos geradosRedirecionamento dos resíduosEncaminhamento correto dos resíduos recicláveis

Os 4 critérios

dores da empresa e/ou da comu-nidade. “São os funcionários que fazem a empresa, é preciso ter o envolvimento e o suporte deles, não basta o suporte fi nanceiro da revenda”, explica Aneliese. Por exemplo, não é válido um projeto que simplesmente doa dinheiro a uma instituição social local, mas sim, um no qual os funcionários da revenda estejam de alguma maneira participando na arreca-dação deste dinheiro ou da ação realizada nessa instituição ou na própria revenda. O que não impe-de que a revenda seja a patroci-nadora ou realizadora da ação.

Também é importante a partici-pação da sociedade na iniciativa. “Não adianta organizar um proje-to enorme de coleta seletiva se a comunidade local não sabe que ele está acontecendo, não partici-pa”, ela complementa.

Solicitação de auxílio ao desenvolvimento de pro-gramas de Responsabi-lidade Socioambiental visando à obtenção do “Selo Confenar”

Inscrição da prática. As práticas que já foram realizadas podem ser encaminhadas até 6 de abril de 2012

Análise, formatação e adequação das propos-tas encaminhadas

Preparação das revendas vencedoras para o recebi-mento do Selo (apresenta-ção no Agenda Confenar)

Apoio às revendas para apresentação das propostas aprovadas no Agenda 2012 - a defi nir conforme programação do evento

Assista no site da Confenar a entrevista con-cedida à TV Confenar, em fevereiro, pela consultora de desenvolvimento socioambien-tal Aneliese Martins: www.confenar.com.br.

Encaminhamento fi nal das práticas ao Comitê

Encaminhamento da pro-posta ao Selo

Qual o tamanho do investimento?Há revendas que investem muito

em ações socioambientais, outras que dedicam uma pequena parce-la do faturamento e outras que não dedicam nada. A ideia é que cada uma delas participe de alguma ma-neira, independentemente do tama-nho do projeto e do valor investido.

Social ou ambiental?Ambos. Tanto as ações essencial-

mente sociais quanto as que envol-vem a destinação correta ou reuso dos produtos comercializados pelas revendas são válidas. Em muitas ci-dades, por exemplo, a revenda é o grande empregador local, assim, pode e deve fazer um projeto de apoio a essa comunidade.

Como mensurar e registrar?Os projetos podem ser mensura-

dos, por exemplo, de acordo com o número de pessoas que atinge ou de benefícios que são gerados. Cada revenda deve ter sua maneira de controle das ações que realiza e das parcerias que possui. Por exemplo, se a revenda tem parceria com uma co-operativa de reciclagem, pode conse-guir com ela um inventário mensal de quanto foi por ela recolhido.

É essencial que tudo seja regis-trado por meio de fotos, vídeos ou matérias na mídia, para que depois esse material seja comprovado e analisado pelo Comitê de Sustenta-bilidade da Confenar.

Ações dentro da revenda ou fora?“Não adianta em nada fi rmar

uma parceria com uma cooperati-va de catadores de latinha e não cuidar do próprio resíduo gerado dentro da revenda”, ressalta Ane-liese. O saneamento básico, a se-paração do lixo para reciclagem, a correta regulagem dos caminhões da frota e a otimização do uso de papel são alguns dos itens que de-vem estar em dia na revenda.

Revenda

Instituição

Ainda tem dúvida? Envie sua pergunta para [email protected] e participe!

Cronogramaaté

até

até

até

até

até

23

15

6

8

29

6

março 2012

junho 2012

julho 2012

junho 2012

junho 2012

julho 2012

Page 47: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

47Março/Abril 2012 |

P romover a sustentabilidade é par-te dos negócios de toda e qual-

quer empresa nos dias atuais. Ago-ra, as revendas associadas contam com um apoio a mais para instituí-rem seus projetos nessa área: o Selo Confenar de Sustentabilidade.

Para participar, o revendedor deve enviar o seu projeto para o e-mail [email protected]. Ao ser enviado para a Confederação, ele terá o apoio de seus executivos e da consultora de desenvolvimento socioambiental Aneliese Martins para que seja aprimorado, adaptado e direcionado para atingir os resultados esperados

Como obter o Selo Confenar?

– bem como para ter chance de conquistar o Selo.

“É preciso que as revendas enten-dam que não estão sozinhas, que elas têm, por meio do processo de inscrição ao Selo Confenar, todo o acompanhamento e a assessoria ao desenvolvimento do projeto”, explica Aneliese, que foi uma das treina-doras do último Agenda. As ações realizadas pelas revendas serão avaliadas sob os critérios do Selo e as melhores ideias serão premiadas durante o Agenda Confenar 2012.

Para não ter dúvidas na hora de inscrever os projetos de sua revenda, fi zemos uma lista completa de per-

guntas e respostas. Confi ra:O projeto precisa ser inédito? Não, apesar de o foco ser a cria-

ção de novos projetos pelas reven-das, eles não precisam ser inéditos. Além dos projetos criados em 2012, participarão da seleção para o Selo as ações já implementadas nas re-vendas, que devem inscrever seus cases de sucesso. O importante é que sejam projetos contínuos ou ao menos frequentes, não uma ação pontual feita no passado e que não teve desdobramentos.

Quem participa? São válidos os projetos que

tenham a parceria dos colabora-

Receba assessoria para aprimorar seu projeto socioambiental e saiba como inscrevê-lo para concorrer ao Selo

Para concorrer ao Selo, os projetos precisam estar inseridos nos quatro critérios abaixo. Atenção: não é preciso cumprir todos os itens, inicialmente será aceito o cumprimento de pelo menos um item de cada critério. Isso feito e comprovado, já é sufi ciente para concorrer.

1) Promoção do desenvolvimento da comunidade onde a revenda está sediada ou nas áreas de infl uência:Melhoria das condições de saneamentoMelhoria dos serviços comunitáriosMelhoria das condições de moradia

2) Promoção do desenvolvimento urbano e regional sustentável que resulte em:Criação de emprego e erradicação da pobrezaRedução da poluição e melhoria do meio ambienteMelhoria dos serviços de coleta, reciclagem, reutilização e redução de resíduosApoio à criação de áreas verdes

3) Promoção do desenvolvimento humano, ambiental e social por meio do apoio a instituições sociais voltadas ao atendimento de crianças, adultos ou idosos, especialmente àqueles que se encontram em situação de risco social.

4) Promoção, desenvolvimento e implantação de ações internas que resultem em:Ações voluntárias de gestão ambiental Disposição correta dos resíduosRedução da quantidade de resíduos geradosRedirecionamento dos resíduosEncaminhamento correto dos resíduos recicláveis

Os 4 critérios

dores da empresa e/ou da comu-nidade. “São os funcionários que fazem a empresa, é preciso ter o envolvimento e o suporte deles, não basta o suporte fi nanceiro da revenda”, explica Aneliese. Por exemplo, não é válido um projeto que simplesmente doa dinheiro a uma instituição social local, mas sim, um no qual os funcionários da revenda estejam de alguma maneira participando na arreca-dação deste dinheiro ou da ação realizada nessa instituição ou na própria revenda. O que não impe-de que a revenda seja a patroci-nadora ou realizadora da ação.

Também é importante a partici-pação da sociedade na iniciativa. “Não adianta organizar um proje-to enorme de coleta seletiva se a comunidade local não sabe que ele está acontecendo, não partici-pa”, ela complementa.

Solicitação de auxílio ao desenvolvimento de pro-gramas de Responsabi-lidade Socioambiental visando à obtenção do “Selo Confenar”

Inscrição da prática. As práticas que já foram realizadas podem ser encaminhadas até 6 de abril de 2012

Análise, formatação e adequação das propos-tas encaminhadas

Preparação das revendas vencedoras para o recebi-mento do Selo (apresenta-ção no Agenda Confenar)

Apoio às revendas para apresentação das propostas aprovadas no Agenda 2012 - a defi nir conforme programação do evento

Assista no site da Confenar a entrevista con-cedida à TV Confenar, em fevereiro, pela consultora de desenvolvimento socioambien-tal Aneliese Martins: www.confenar.com.br.

Encaminhamento fi nal das práticas ao Comitê

Encaminhamento da pro-posta ao Selo

Qual o tamanho do investimento?Há revendas que investem muito

em ações socioambientais, outras que dedicam uma pequena parce-la do faturamento e outras que não dedicam nada. A ideia é que cada uma delas participe de alguma ma-neira, independentemente do tama-nho do projeto e do valor investido.

Social ou ambiental?Ambos. Tanto as ações essencial-

mente sociais quanto as que envol-vem a destinação correta ou reuso dos produtos comercializados pelas revendas são válidas. Em muitas ci-dades, por exemplo, a revenda é o grande empregador local, assim, pode e deve fazer um projeto de apoio a essa comunidade.

Como mensurar e registrar?Os projetos podem ser mensura-

dos, por exemplo, de acordo com o número de pessoas que atinge ou de benefícios que são gerados. Cada revenda deve ter sua maneira de controle das ações que realiza e das parcerias que possui. Por exemplo, se a revenda tem parceria com uma co-operativa de reciclagem, pode conse-guir com ela um inventário mensal de quanto foi por ela recolhido.

É essencial que tudo seja regis-trado por meio de fotos, vídeos ou matérias na mídia, para que depois esse material seja comprovado e analisado pelo Comitê de Sustenta-bilidade da Confenar.

Ações dentro da revenda ou fora?“Não adianta em nada fi rmar

uma parceria com uma cooperati-va de catadores de latinha e não cuidar do próprio resíduo gerado dentro da revenda”, ressalta Ane-liese. O saneamento básico, a se-paração do lixo para reciclagem, a correta regulagem dos caminhões da frota e a otimização do uso de papel são alguns dos itens que de-vem estar em dia na revenda.

Revenda

Instituição

Ainda tem dúvida? Envie sua pergunta para [email protected] e participe!

Cronogramaaté

até

até

até

até

até

23

15

6

8

29

6

março 2012

junho 2012

julho 2012

junho 2012

junho 2012

julho 2012

Page 48: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialAmbev em Foco

48

A Ambev foi uma das empresas vencedoras do prêmio Top

Ambiental, ranking produzido anualmente pela ADVB - Associa-ção dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil. A cerimônia ocorreu no fi nal do mês de ja-neiro e elegeu as empresas que possuem os melhores projetos am-bientais do País.

A seleção foi feita por um co-mitê de avaliação da própria as-sociação. A especialista em meio ambiente Renata Van Der Weken

Ambev recebe prêmio Top Ambiental

Brahma traz Jennifer Lopez para “sapucar” no Brasil

representou a companhia na en-trega do troféu.

O prêmio é destinado a em-presas estatais e privadas que conciliem sua atuação com ações de preservação do meio ambiente. Podem concorrer pro-jetos e ações que obedeçam a critérios como uso de tecnologias limpas e inovadoras, otimização do emprego de recursos dispo-níveis e/ou reutilizáveis, recicla-gem e administração racional de energias e matérias-primas.

A atriz e cantora americana Jen-nifer Lopez foi a estrela da cam-

panha desenvolvida pela agência Africa para promover o Camarote Brahma 2012, na Marquês de Sa-pucaí, no Rio de Janeiro.

Produzido em duas fases, o co-mercial apresenta o conceito de “sapucar”, que é defi nido como “curtir o Carnaval com alegria, na Sapucaí ou em qualquer outro lu-gar do Brasil”.

Na primeira peça publicitária, Jennifer assiste à festa brasileira e afi rma que gostaria de “sapucar” no Brasil. No segundo fi lme, a cantora recebe o convite da Brah-ma para vir ao País e se prepara para a folia.

Além dos vídeos, foram produ-zidos anúncios para revista e Inter-net e uma versão da lata de cerve-ja decorada com o tema Sapucaí.

Durante a festa, a artista mono-

polizou todas as atenções do Ca-marote Brahma. Animada, acom-panhou a passagem das escolas, distribuiu autógrafos e reservou um tempo para tirar fotografi as junto a seus admiradores brasileiros, mui-tos deles famosos.

Ao voltar para os Estados Uni-dos, a diva agradeceu aos orga-nizadores e aos fãs brasileiros: “Um grande beijo para meus ami-gos da Brahma! O Rio é incrível. Muito obrigada! Vou lembrar sem-pre do Carnaval 2012”.

Jennifer Lopez acompanha o desfi le das escolas de samba no Camarote Brahma 2012

As fi liais da Ambev em Minas Gerais realizaram nas pri-

meiras semanas de janeiro uma campanha de solidariedade com intuito de ajudar as vítimas das fortes chuvas no Estado.

Unidades localizadas em Juatu-

Unidades da Ambev auxiliam vítimas das chuvas em Minas Gerais

Ambev recebe prêmio Top Ambiental Sucesso do Camarote Brahma 2012

ba, Contagem e Sete Lagoas, além do Centro de Distribuição Direta de Belo Horizonte, arrecadaram mais de 1 tonelada de alimentos, garra-fas de água, refrigerantes, roupas, calçados, eletrodomésticos, cober-tores, colchões e itens de higiene

Marco de uma nova trajetória do Camarote da Brahma, a

edição 2012 proporcionou aos convidados da disputada camise-ta-convite um dos melhores luga-res para acompanhar os desfi les dentro da Marquês de Sapucaí.

O Camarote da Brahma está instalado logo no início da pas-sarela do samba, no setor 2. Pela primeira vez os convidados tiveram acesso às frisas e pu-deram acompanhar os desfiles mais próximos da avenida, do alto de uma varanda com mais de 160 metros quadrados, e de seis janelões.

Em cada uma das três noi-tes, cerca de 800 convidados circularam pelos 3.000 metros quadrados distribuídos em dois andares mais o piso térreo.

Um andar foi destinado aos bares. No segundo piso fi ca o palco, onde pisaram nomes como Preta Gil, Leandro Sapucahy, Fal-cão e convidados como Michel Teló e Gusttavo Lima.

Entre os convidados, destaque para a presença de Zeca Pagodi-nho, da sambista Beth Carvalho e da cantora country Paula Fernandes.

Do esporte, o Camarote teve a presença dos irmãos Popó e Cacá Bueno, ambos pilotos de Stock Car; do lutador de MMA Minotauro; do presidente do Vasco, Roberto Di-namite; e do jogador do Cruzeiro Roger; além do campeão olímpico Mauricio, ex-jogador de voleibol.

Como de hábito, o Camarote da Brahma recebeu alguns dos mais conhecidos nomes da TV, Teatro e Cinema: Suzana Vieira, Deborah Secco, Fernanda Paes Leme, Daniel-le Winits, André Ramiro, Regiane

Alves, Marcos Pasquim e Marcelo Serrado, entre outros.

Beldades como as gêmeas Bran-ca e Bia Feres, a modelo Daniela Sarayba, a atriz Monique Alfradique e a ex-BBB Mayra Cardi também apareceram, assim como os humo-ristas Marcius Melhem e Marcelo Madureira.

Não faltaram apresentadores de TV como Carla Vilhena, Glenda Kos-lowsky, Tiago Leifert, Alex Escobar e Marcio Gomes, todos da Rede Glo-bo, e Leda Nagle.

pessoal, como sabonete, creme dental e shampoo. A entrega das doações foi feita nos locais que receberam os desabrigados, em Juatuba e nas cidades próximas, região que foi bastante afetada pela chuva.

Page 49: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

49Março/Abril 2012 |

A Ambev foi uma das empresas vencedoras do prêmio Top

Ambiental, ranking produzido anualmente pela ADVB - Associa-ção dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil. A cerimônia ocorreu no fi nal do mês de ja-neiro e elegeu as empresas que possuem os melhores projetos am-bientais do País.

A seleção foi feita por um co-mitê de avaliação da própria as-sociação. A especialista em meio ambiente Renata Van Der Weken

Ambev recebe prêmio Top Ambiental

Brahma traz Jennifer Lopez para “sapucar” no Brasil

representou a companhia na en-trega do troféu.

O prêmio é destinado a em-presas estatais e privadas que conciliem sua atuação com ações de preservação do meio ambiente. Podem concorrer pro-jetos e ações que obedeçam a critérios como uso de tecnologias limpas e inovadoras, otimização do emprego de recursos dispo-níveis e/ou reutilizáveis, recicla-gem e administração racional de energias e matérias-primas.

A atriz e cantora americana Jen-nifer Lopez foi a estrela da cam-

panha desenvolvida pela agência Africa para promover o Camarote Brahma 2012, na Marquês de Sa-pucaí, no Rio de Janeiro.

Produzido em duas fases, o co-mercial apresenta o conceito de “sapucar”, que é defi nido como “curtir o Carnaval com alegria, na Sapucaí ou em qualquer outro lu-gar do Brasil”.

Na primeira peça publicitária, Jennifer assiste à festa brasileira e afi rma que gostaria de “sapucar” no Brasil. No segundo fi lme, a cantora recebe o convite da Brah-ma para vir ao País e se prepara para a folia.

Além dos vídeos, foram produ-zidos anúncios para revista e Inter-net e uma versão da lata de cerve-ja decorada com o tema Sapucaí.

Durante a festa, a artista mono-

polizou todas as atenções do Ca-marote Brahma. Animada, acom-panhou a passagem das escolas, distribuiu autógrafos e reservou um tempo para tirar fotografi as junto a seus admiradores brasileiros, mui-tos deles famosos.

Ao voltar para os Estados Uni-dos, a diva agradeceu aos orga-nizadores e aos fãs brasileiros: “Um grande beijo para meus ami-gos da Brahma! O Rio é incrível. Muito obrigada! Vou lembrar sem-pre do Carnaval 2012”.

Jennifer Lopez acompanha o desfi le das escolas de samba no Camarote Brahma 2012

As fi liais da Ambev em Minas Gerais realizaram nas pri-

meiras semanas de janeiro uma campanha de solidariedade com intuito de ajudar as vítimas das fortes chuvas no Estado.

Unidades localizadas em Juatu-

Unidades da Ambev auxiliam vítimas das chuvas em Minas Gerais

Ambev recebe prêmio Top Ambiental Sucesso do Camarote Brahma 2012

ba, Contagem e Sete Lagoas, além do Centro de Distribuição Direta de Belo Horizonte, arrecadaram mais de 1 tonelada de alimentos, garra-fas de água, refrigerantes, roupas, calçados, eletrodomésticos, cober-tores, colchões e itens de higiene

Marco de uma nova trajetória do Camarote da Brahma, a

edição 2012 proporcionou aos convidados da disputada camise-ta-convite um dos melhores luga-res para acompanhar os desfi les dentro da Marquês de Sapucaí.

O Camarote da Brahma está instalado logo no início da pas-sarela do samba, no setor 2. Pela primeira vez os convidados tiveram acesso às frisas e pu-deram acompanhar os desfiles mais próximos da avenida, do alto de uma varanda com mais de 160 metros quadrados, e de seis janelões.

Em cada uma das três noi-tes, cerca de 800 convidados circularam pelos 3.000 metros quadrados distribuídos em dois andares mais o piso térreo.

Um andar foi destinado aos bares. No segundo piso fi ca o palco, onde pisaram nomes como Preta Gil, Leandro Sapucahy, Fal-cão e convidados como Michel Teló e Gusttavo Lima.

Entre os convidados, destaque para a presença de Zeca Pagodi-nho, da sambista Beth Carvalho e da cantora country Paula Fernandes.

Do esporte, o Camarote teve a presença dos irmãos Popó e Cacá Bueno, ambos pilotos de Stock Car; do lutador de MMA Minotauro; do presidente do Vasco, Roberto Di-namite; e do jogador do Cruzeiro Roger; além do campeão olímpico Mauricio, ex-jogador de voleibol.

Como de hábito, o Camarote da Brahma recebeu alguns dos mais conhecidos nomes da TV, Teatro e Cinema: Suzana Vieira, Deborah Secco, Fernanda Paes Leme, Daniel-le Winits, André Ramiro, Regiane

Alves, Marcos Pasquim e Marcelo Serrado, entre outros.

Beldades como as gêmeas Bran-ca e Bia Feres, a modelo Daniela Sarayba, a atriz Monique Alfradique e a ex-BBB Mayra Cardi também apareceram, assim como os humo-ristas Marcius Melhem e Marcelo Madureira.

Não faltaram apresentadores de TV como Carla Vilhena, Glenda Kos-lowsky, Tiago Leifert, Alex Escobar e Marcio Gomes, todos da Rede Glo-bo, e Leda Nagle.

pessoal, como sabonete, creme dental e shampoo. A entrega das doações foi feita nos locais que receberam os desabrigados, em Juatuba e nas cidades próximas, região que foi bastante afetada pela chuva.

Page 50: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

50

Page 51: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

51Março/Abril 2012 |

Page 52: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialNegócio Certo

52

Leasing Operacional Rodobens garante economia para as associadasP arceira da Confenar desde o

último Agenda, a Rodobens Lea-sing e Locação formalizou um acor-do com a Área de Negócios da Confederação para fornecer aos revendedores o Leasing Operacio-nal para caminhões, veículos leves e utilitários. Este serviço tem como objetivo principal reduzir os custos operacionais das distribuidoras, ga-rantindo ainda mais efi ciência fi nan-ceira ao seu negócio.

“Somos pioneiros no Brasil em oferecer o Leasing Operacional para caminhões e procuramos estabelecer parceria com empresas igualmente inovadoras e com gestão moderna. Encontramos nos associados à Con-fenar todas essas características”, diz o diretor geral da Rodobens Leasing e Locação, Renato Vaz.

Os projetos são customizados e os executivos da Rodobens Leasing e Locação estão preparados para entender às necessidades das re-

paga pelo tempo de uso do veí-culo e não por sua aquisição. Ou-tras vantagens neste serviço são: dedução de impostos, redução do custo fi xo e não descapitalização.

Os associados interessados te-rão preços diferenciados do mer-cado garantidos pela parceria Confenar-Rodobens. O pagamen-to pode ser feito sem entrada e com parcelas fi xas mensais duran-te a vigência do contrato.

Vantagens tributárias: comparado a outros modelos de fi nancia-mento, o Leasing Operacional Rodobens possibilita, em determi-nados casos, a dedução do valor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ).

Vantagens financeiras: parcelas fixas mensais, inferiores ao Finame e sem entrada. Além disso, não ativa o veículo no balanço da empresa, o que não compromete a linha de cré-dito junto ao mercado.

Vantagens operacionais: quem opta apenas pelo Leasing Operacional de veículos tem os benefícios da gestão da fro-ta, atendimento 24h e controle web de relatórios gerenciais, além de não se arriscar com a venda do seminovo e ter a chance de incluir no seu financiamento o seguro, rastrea-mento, IPVA e licenciamento do veículo.

vendas e apresentar as melhores soluções para a composição de suas frotas. Além dos veículos, as revendas podem optar por alguns serviços, como a gestão da frota e do parque de pneus, documen-tação, manutenção e controle via web, atendimento 24 horas e se-guro, entre outros.

A diferença entre o Leasing Operacional e os outros modelos de fi nanciamento é que o cliente

Confira os principais benefícios do serviço:

Caminhões adquiridos pela revenda Comercial Atlântica (SP) por meio do Leasing Operacional

Veja a opinião de quem aprovou o Leasing Operacional:

Localizada na cidade de Gua-ratinguetá, interior de São Paulo, a Comercial Atlântica foi a pri-meira revenda a contratar o lea-sing da Rodobens.

“Após a exposição do tema no último Agenda Confenar, fi-zemos algumas simulações com a Rodobens, tanto para adquirir o veículo quanto para o modelo de leasing, e avaliamos a melhor opção para o nosso negócio. Com isso, percebemos que a so-lução do leasing seria realmente boa e vantajosa para a reven-da, já que não seria necessário imobilizar recursos nos bens e poderíamos classifi car como des-pesa os custos das mensalidades

Comunicação Visual com condições especiais da Novo TempoP ara garantir aos revendedores

uma comunicação ainda mais efi caz com seus clientes, a Novo Tempo, em parceria com a Área de Negócios da Confenar, apresenta vantagens diferenciadas do merca-do para a aquisição de kits de en-velopamento para veículos com as logomarcas Ambev.

A parceria contempla adesivos para caminhões, carros de passeio, motos (tanque, baú e capacete), baús de seis, oito e dez pallets e envelopamento de cabines de ca-minhões. Os logotipos oferecidos no acordo são os das marcas Brahma, Pepsi, Bohemia, Guaraná Antarcti-ca, Budweiser, Skol e Skol Beats.

“Atualmente, somos a única em-

presa de comunicação visual no Brasil a oferecer garantia de três anos para os adesivos. Prezamos pela qualidade de nosso produto, por isso, aplicamos verniz com proteção UV, que contém solvente, garantindo mais proteção contra o desgaste ocasionado ao lavar o veículo”, diz o diretor da Novo Tempo, Elizeu Barreto.

Com duas décadas de dedica-ção ao mercado de comunicação visual (adesivação de frota em veícu-los leves e pesados, adesivos, ban-

ners, placas, entre outros), a Novo Tempo já foi parceira da Confedera-ção há alguns anos e agora retoma esta aliança para atender à deman-da das revendas associadas.

do leasing”, conta o sócio-pro-prietário da Comercial Atlântica, Bento Luiz Assalve.

O revendedor firmou um con-trato de Leasing Locação para seis caminhões modelo Merce-des Benz-1718, além de adqui-rir seis baús de dez baias. No término do contrato, a revenda substituirá os caminhões e apro-veitará os baús, iniciando, as-sim, o novo período de contrato

com novos veículos nesta mes-ma modalidade.

“Com a parceria, obtive um grande ganho de produtivida-de no Armazém Logístico e nas entregas nos pontos de venda. Além disso, também envelopa-mos todos os baús dos cami-nhões com as logomarcas da Ambev, iniciativa que rendeu muitos elogios dos nossos clien-tes”, comemora o revendedor.

Caminhão envelopado pela Novo Tempo

Page 53: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

53Março/Abril 2012 |

Leasing Operacional Rodobens garante economia para as associadasP arceira da Confenar desde o

último Agenda, a Rodobens Lea-sing e Locação formalizou um acor-do com a Área de Negócios da Confederação para fornecer aos revendedores o Leasing Operacio-nal para caminhões, veículos leves e utilitários. Este serviço tem como objetivo principal reduzir os custos operacionais das distribuidoras, ga-rantindo ainda mais efi ciência fi nan-ceira ao seu negócio.

“Somos pioneiros no Brasil em oferecer o Leasing Operacional para caminhões e procuramos estabelecer parceria com empresas igualmente inovadoras e com gestão moderna. Encontramos nos associados à Con-fenar todas essas características”, diz o diretor geral da Rodobens Leasing e Locação, Renato Vaz.

Os projetos são customizados e os executivos da Rodobens Leasing e Locação estão preparados para entender às necessidades das re-

paga pelo tempo de uso do veí-culo e não por sua aquisição. Ou-tras vantagens neste serviço são: dedução de impostos, redução do custo fi xo e não descapitalização.

Os associados interessados te-rão preços diferenciados do mer-cado garantidos pela parceria Confenar-Rodobens. O pagamen-to pode ser feito sem entrada e com parcelas fi xas mensais duran-te a vigência do contrato.

Vantagens tributárias: comparado a outros modelos de fi nancia-mento, o Leasing Operacional Rodobens possibilita, em determi-nados casos, a dedução do valor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ).

Vantagens financeiras: parcelas fixas mensais, inferiores ao Finame e sem entrada. Além disso, não ativa o veículo no balanço da empresa, o que não compromete a linha de cré-dito junto ao mercado.

Vantagens operacionais: quem opta apenas pelo Leasing Operacional de veículos tem os benefícios da gestão da fro-ta, atendimento 24h e controle web de relatórios gerenciais, além de não se arriscar com a venda do seminovo e ter a chance de incluir no seu financiamento o seguro, rastrea-mento, IPVA e licenciamento do veículo.

vendas e apresentar as melhores soluções para a composição de suas frotas. Além dos veículos, as revendas podem optar por alguns serviços, como a gestão da frota e do parque de pneus, documen-tação, manutenção e controle via web, atendimento 24 horas e se-guro, entre outros.

A diferença entre o Leasing Operacional e os outros modelos de fi nanciamento é que o cliente

Confira os principais benefícios do serviço:

Caminhões adquiridos pela revenda Comercial Atlântica (SP) por meio do Leasing Operacional

Veja a opinião de quem aprovou o Leasing Operacional:

Localizada na cidade de Gua-ratinguetá, interior de São Paulo, a Comercial Atlântica foi a pri-meira revenda a contratar o lea-sing da Rodobens.

“Após a exposição do tema no último Agenda Confenar, fi-zemos algumas simulações com a Rodobens, tanto para adquirir o veículo quanto para o modelo de leasing, e avaliamos a melhor opção para o nosso negócio. Com isso, percebemos que a so-lução do leasing seria realmente boa e vantajosa para a reven-da, já que não seria necessário imobilizar recursos nos bens e poderíamos classifi car como des-pesa os custos das mensalidades

Comunicação Visual com condições especiais da Novo TempoP ara garantir aos revendedores

uma comunicação ainda mais efi caz com seus clientes, a Novo Tempo, em parceria com a Área de Negócios da Confenar, apresenta vantagens diferenciadas do merca-do para a aquisição de kits de en-velopamento para veículos com as logomarcas Ambev.

A parceria contempla adesivos para caminhões, carros de passeio, motos (tanque, baú e capacete), baús de seis, oito e dez pallets e envelopamento de cabines de ca-minhões. Os logotipos oferecidos no acordo são os das marcas Brahma, Pepsi, Bohemia, Guaraná Antarcti-ca, Budweiser, Skol e Skol Beats.

“Atualmente, somos a única em-

presa de comunicação visual no Brasil a oferecer garantia de três anos para os adesivos. Prezamos pela qualidade de nosso produto, por isso, aplicamos verniz com proteção UV, que contém solvente, garantindo mais proteção contra o desgaste ocasionado ao lavar o veículo”, diz o diretor da Novo Tempo, Elizeu Barreto.

Com duas décadas de dedica-ção ao mercado de comunicação visual (adesivação de frota em veícu-los leves e pesados, adesivos, ban-

ners, placas, entre outros), a Novo Tempo já foi parceira da Confedera-ção há alguns anos e agora retoma esta aliança para atender à deman-da das revendas associadas.

do leasing”, conta o sócio-pro-prietário da Comercial Atlântica, Bento Luiz Assalve.

O revendedor firmou um con-trato de Leasing Locação para seis caminhões modelo Merce-des Benz-1718, além de adqui-rir seis baús de dez baias. No término do contrato, a revenda substituirá os caminhões e apro-veitará os baús, iniciando, as-sim, o novo período de contrato

com novos veículos nesta mes-ma modalidade.

“Com a parceria, obtive um grande ganho de produtivida-de no Armazém Logístico e nas entregas nos pontos de venda. Além disso, também envelopa-mos todos os baús dos cami-nhões com as logomarcas da Ambev, iniciativa que rendeu muitos elogios dos nossos clien-tes”, comemora o revendedor.

Caminhão envelopado pela Novo Tempo

Page 54: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditorialNegócio Certo

54

Para mais informações sobre as parcerias, entre em contato com a Assorev da sua região!

Brunan Uniformes traz vantagens exclusivas às revendas

A Área de Negócios da Con-fenar firmou uma parceria

com a Brunan Uniformes para oferecer às revendas vantagens especiais na aquisição de uni-formes profissionais com os lo-gotipos das marcas da Ambev para motoristas e ajudantes, vendedores, supervisores, repo-sitores, promotores e integrantes da equipe de Puxada.

Atuando há mais de duas dé-cadas no mercado de uniformes e fornecendo seus produtos às transportadoras e movimentado-ras de carga da Ambev há três anos, a empresa apresenta às revendas opções de uniformes como jaqueta, calça e blusa, de manga longa ou curta, tanto para o público masculino como para as mulheres.

Fabricados com tecido da mar-ca Santista, os uniformes podem ser pagos em até 28 dias, por

meio de boleto bancário, com desconto especial para compras acima de R$ 5.000. Para facilitar a escolha das peças, a empresa disponibiliza aos interessados um book com os desenhos de todos os modelos de roupas disponíveis.

“Conhecemos bem a dinâmi-ca do mercado de bebidas e criamos um reforço extra para nossas calças, que evita rasgos

no uniforme no meio da perna, garantindo mais resistência à roupa e conforto ao funcionário que a utiliza. Já estamos estu-dando uma nova parceria com a Confenar para oferecer mochi-las, pochetes e acessórios que facilitam, ainda mais, o dia a dia nas revendas”, diz o gerente Comercial da Brunan Uniformes, Carlos Eduardo Rodrigues.

Algumas das opções de camisas com os logos das marcas de cerveja e refrigerante Ambev produzidas para as revendas pela Brunan Uniformes

De Olho no Pneu

Luiz Fernando Trincha é coordenador de Pós-Venda da Pirelli Pneus.

P ara obter os melhores resulta-dos em termos de aderência,

duração e segurança, é funda-mental que os pneus sejam ade-quadamente utilizados.

A duração de um pneu pode va-riar em função da velocidade atingi-da pelo veículo. Assim, quanto maior for a velocidade, menor será a dura-ção do pneu, devido ao maior aque-cimento e arraste da banda de roda-gem junto ao solo. Para se otimizar o rendimento dos pneus, bem como garantir a segurança em seu uso, é fundamental dirigir o veículo com regularidade e manter velocidades constantes e compatíveis com cada tipo de estrada, evitando:

Roçamentos contra o meio-fi o (guias, sarjetas)Passagens sobre objetos na pista, mesmo que insignifi cantes, pois impossibilitam futuras reformasArrancadas e/ou freadas bruscasImpactos contra buracos ou obstáculosOutro item importante para aumen-

tar a vida útil dos pneus é a pressão de enchimento. Quando excessiva, ela faz com que o pneu apoie-se mais na faixa central da banda de rodagem – o que, além de ocasio-nar o desgaste mais rápido do pneu, também prejudica o conforto dos passageiros e todos os componentes da suspensão do veículo. A situação mais crítica, no entanto, é a pressão abaixo da recomendada, que pro-voca um maior desgaste nos ombros dos pneus e, ainda, aumenta a fl exão da carcaça, fazendo-a sofrer uma maior fadiga.

Portanto, somente a pressão cor-reta proporciona ao pneu um per-

feito apoio no solo. Desta forma, a banda de rodagem apresenta um desgaste mais uniforme e, conse-quentemente, a vida útil do pneu é ampliada. Neste caso, ocorre me-nor geração de calor na carcaça, o que também contribui para sua maior vida útil. Segundo estudo, 20% a menos na pressão recomen-dada pode signifi car uma redução de até 23% a menos no rendimento quilométrico do pneu.

Durante as viagens, os condu-tores percorrem diversos tipos de estradas e terrenos que podem oca-sionar danos aos pneus. O efeito negativo causado pela superfície do pavimento em contato com os pneus favorece o consumo irregular e prematuro de sua banda de roda-gem. Para minimizar esta situação,

É importante...Observar a pressão de enchi-mento indicada pelo fabricante do veículo e do pneuControlar a pressão dos pneus pelo menos uma vez por semanaCalibrar os pneus sempre friosUtilizar um calibrador devida-mente aferido Calibrar o estepe

recomenda-se a realização do rodí-zio de pneus – troca periódica de posições das rodas do veículo.

Usados de forma intensa, os pneus montados em um mesmo veí-culo podem apresentar na banda de rodagem um consumo ligeiramente irregular por causa das condições mecânicas do veículo, distribuição das cargas, variações das curvaturas das estradas e tipo de percurso. Es-tas irregularidades são corrigidas por meio do rodízio de pneus, que pode ser realizado em todas as posições e eixos, dependendo da condição que se encontrarem os pneus monta-dos (novos e/ou reconstruídos).

Assim, é aconselhável fazer o ro-dízio a cada 10 mil quilômetros ou corretivamente a qualquer momen-to, quando necessário, em veículos de dois ou mais eixos, em pneus montados nas posições dianteiras ou traseiras.

Uma dica importante: alguns pneus, principalmente os de tração, podem apresentar sentido correto de rodagem. Ao fazer o rodízio, respei-te o sentido indicado pelo fabricante.

Além de todos estes cuidados, é importante indicar aos conduto-res de sua empresa treinamentos periódicos sobre direção defensi-va e manutenção da frota.

Page 55: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

EditoriaTome Nota

55Março/Abril 2012 |

Para mais informações sobre as parcerias, entre em contato com a Assorev da sua região!

Brunan Uniformes traz vantagens exclusivas às revendas

A Área de Negócios da Con-fenar firmou uma parceria

com a Brunan Uniformes para oferecer às revendas vantagens especiais na aquisição de uni-formes profissionais com os lo-gotipos das marcas da Ambev para motoristas e ajudantes, vendedores, supervisores, repo-sitores, promotores e integrantes da equipe de Puxada.

Atuando há mais de duas dé-cadas no mercado de uniformes e fornecendo seus produtos às transportadoras e movimentado-ras de carga da Ambev há três anos, a empresa apresenta às revendas opções de uniformes como jaqueta, calça e blusa, de manga longa ou curta, tanto para o público masculino como para as mulheres.

Fabricados com tecido da mar-ca Santista, os uniformes podem ser pagos em até 28 dias, por

meio de boleto bancário, com desconto especial para compras acima de R$ 5.000. Para facilitar a escolha das peças, a empresa disponibiliza aos interessados um book com os desenhos de todos os modelos de roupas disponíveis.

“Conhecemos bem a dinâmi-ca do mercado de bebidas e criamos um reforço extra para nossas calças, que evita rasgos

no uniforme no meio da perna, garantindo mais resistência à roupa e conforto ao funcionário que a utiliza. Já estamos estu-dando uma nova parceria com a Confenar para oferecer mochi-las, pochetes e acessórios que facilitam, ainda mais, o dia a dia nas revendas”, diz o gerente Comercial da Brunan Uniformes, Carlos Eduardo Rodrigues.

Algumas das opções de camisas com os logos das marcas de cerveja e refrigerante Ambev produzidas para as revendas pela Brunan Uniformes

De Olho no Pneu

Luiz Fernando Trincha é coordenador de Pós-Venda da Pirelli Pneus.

P ara obter os melhores resulta-dos em termos de aderência,

duração e segurança, é funda-mental que os pneus sejam ade-quadamente utilizados.

A duração de um pneu pode va-riar em função da velocidade atingi-da pelo veículo. Assim, quanto maior for a velocidade, menor será a dura-ção do pneu, devido ao maior aque-cimento e arraste da banda de roda-gem junto ao solo. Para se otimizar o rendimento dos pneus, bem como garantir a segurança em seu uso, é fundamental dirigir o veículo com regularidade e manter velocidades constantes e compatíveis com cada tipo de estrada, evitando:

Roçamentos contra o meio-fi o (guias, sarjetas)Passagens sobre objetos na pista, mesmo que insignifi cantes, pois impossibilitam futuras reformasArrancadas e/ou freadas bruscasImpactos contra buracos ou obstáculosOutro item importante para aumen-

tar a vida útil dos pneus é a pressão de enchimento. Quando excessiva, ela faz com que o pneu apoie-se mais na faixa central da banda de rodagem – o que, além de ocasio-nar o desgaste mais rápido do pneu, também prejudica o conforto dos passageiros e todos os componentes da suspensão do veículo. A situação mais crítica, no entanto, é a pressão abaixo da recomendada, que pro-voca um maior desgaste nos ombros dos pneus e, ainda, aumenta a fl exão da carcaça, fazendo-a sofrer uma maior fadiga.

Portanto, somente a pressão cor-reta proporciona ao pneu um per-

feito apoio no solo. Desta forma, a banda de rodagem apresenta um desgaste mais uniforme e, conse-quentemente, a vida útil do pneu é ampliada. Neste caso, ocorre me-nor geração de calor na carcaça, o que também contribui para sua maior vida útil. Segundo estudo, 20% a menos na pressão recomen-dada pode signifi car uma redução de até 23% a menos no rendimento quilométrico do pneu.

Durante as viagens, os condu-tores percorrem diversos tipos de estradas e terrenos que podem oca-sionar danos aos pneus. O efeito negativo causado pela superfície do pavimento em contato com os pneus favorece o consumo irregular e prematuro de sua banda de roda-gem. Para minimizar esta situação,

É importante...Observar a pressão de enchi-mento indicada pelo fabricante do veículo e do pneuControlar a pressão dos pneus pelo menos uma vez por semanaCalibrar os pneus sempre friosUtilizar um calibrador devida-mente aferido Calibrar o estepe

recomenda-se a realização do rodí-zio de pneus – troca periódica de posições das rodas do veículo.

Usados de forma intensa, os pneus montados em um mesmo veí-culo podem apresentar na banda de rodagem um consumo ligeiramente irregular por causa das condições mecânicas do veículo, distribuição das cargas, variações das curvaturas das estradas e tipo de percurso. Es-tas irregularidades são corrigidas por meio do rodízio de pneus, que pode ser realizado em todas as posições e eixos, dependendo da condição que se encontrarem os pneus monta-dos (novos e/ou reconstruídos).

Assim, é aconselhável fazer o ro-dízio a cada 10 mil quilômetros ou corretivamente a qualquer momen-to, quando necessário, em veículos de dois ou mais eixos, em pneus montados nas posições dianteiras ou traseiras.

Uma dica importante: alguns pneus, principalmente os de tração, podem apresentar sentido correto de rodagem. Ao fazer o rodízio, respei-te o sentido indicado pelo fabricante.

Além de todos estes cuidados, é importante indicar aos conduto-res de sua empresa treinamentos periódicos sobre direção defensi-va e manutenção da frota.

Page 56: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

Editorial

56

EditorialEu recomendo

Acompanhe nossas sugestões de livros, fi lmes e sites voltados ao universo das bebidas e das vendas.

Livro: Pensamento sistêmico: caderno de campo - O desafi o da mudança sustentada nas organizações e na sociedade

Filme: A Virada (Flywheel)

Site: Survey Monkey

Autores: Aurélio L. Andrade, Acyr Seleme e Luis H. RodriguesAno: 2006

Com: Lisa Arnold e Roger Breland Ano: 2003

Link: www.surveymonkey.com

Um guia para aplicação da abordagem gerencial desenvolvida por Pe-ter Senge nos Estados Unidos. Voltado à realidade brasileira, traz casos e exemplos reais nos quais estiveram envolvidos e participaram os cerca de 40 colaboradores da obra. Conta com rico material adicional no site de apoio.

Quem recomenda: João Paulo Vieira de Oliveira, da Revenda Daniel - “Um dos autores, Luis Henrique Rodrigues, foi meu professor do MBA. É uma leitura muito gostosa e certamente fará as pessoas mudarem seu jeito de pensar após suas sábias palavras.”

Para quem quer uma boa opção de diversão, com foco na área de vendas e uma mensagem do tipo “conduta antiética não compen-sa”, vale a pena dar uma chance para este drama. Ele conta uma história inspiradora de um vendedor desonesto de carros usados que resolve dar uma reviravolta em sua vida.

Mais do que uma dica em técnica de vendas é fonte de boa di-versão. O filme está disponível em DVD e tem os mesmos produtores do premiado Desafiando Gigantes.

Quer descobrir o que os clientes acham do seu produto? Testar uma técnica nova de venda? Ou, quem sabe, avaliar a concorrên-cia? Pois isso tudo é possível nesse site de pesquisas online. Basta você se cadastrar para elaborar um questionário e enviar para quan-tas pessoas quiser. As respostas são tabuladas automaticamente e você só precisa de um clique para ver os resultados.

Participe você também! Envie um e-mail para [email protected] com sua recomendação.

Page 57: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

57Março/Abril 2012 |

Acompanhe nossas sugestões de livros, fi lmes e sites voltados ao universo das bebidas e das vendas.

Livro: Pensamento sistêmico: caderno de campo - O desafi o da mudança sustentada nas organizações e na sociedade

Filme: A Virada (Flywheel)

Site: Survey Monkey

Autores: Aurélio L. Andrade, Acyr Seleme e Luis H. RodriguesAno: 2006

Com: Lisa Arnold e Roger Breland Ano: 2003

Link: www.surveymonkey.com

Um guia para aplicação da abordagem gerencial desenvolvida por Pe-ter Senge nos Estados Unidos. Voltado à realidade brasileira, traz casos e exemplos reais nos quais estiveram envolvidos e participaram os cerca de 40 colaboradores da obra. Conta com rico material adicional no site de apoio.

Quem recomenda: João Paulo Vieira de Oliveira, da Revenda Daniel - “Um dos autores, Luis Henrique Rodrigues, foi meu professor do MBA. É uma leitura muito gostosa e certamente fará as pessoas mudarem seu jeito de pensar após suas sábias palavras.”

Para quem quer uma boa opção de diversão, com foco na área de vendas e uma mensagem do tipo “conduta antiética não compen-sa”, vale a pena dar uma chance para este drama. Ele conta uma história inspiradora de um vendedor desonesto de carros usados que resolve dar uma reviravolta em sua vida.

Mais do que uma dica em técnica de vendas é fonte de boa di-versão. O filme está disponível em DVD e tem os mesmos produtores do premiado Desafiando Gigantes.

Quer descobrir o que os clientes acham do seu produto? Testar uma técnica nova de venda? Ou, quem sabe, avaliar a concorrên-cia? Pois isso tudo é possível nesse site de pesquisas online. Basta você se cadastrar para elaborar um questionário e enviar para quan-tas pessoas quiser. As respostas são tabuladas automaticamente e você só precisa de um clique para ver os resultados.

Participe você também! Envie um e-mail para [email protected] com sua recomendação.

Confi ra algumas das matérias divulgadas pela imprensa sobre a Confenar e a rede de revendas entre janeiro e fevereiro de 2012:

Mídia:

Mídia:

Mídia:

Mídia:

Mídia:

Data: 19/1/2012

Data: 23/2/2012

Data: 1/2/2012

Data: 2/2012 Data: 12/2/2012

“ “

Page 58: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

58

Saideira

O setor logístico vem sofrendo uma série de mudanças que impactam diretamente nos custos e desempenho do segmento. Se nenhuma atitude for tomada, a área vai se tornar economicamente desinteressante e o Brasil menos competitivo, caminhando para um ponto de estrangulamento.

Desde janeiro de 2012, todos os fabricantes de caminhões e ônibus no Brasil foram obrigados a equipar seus veículos com motores adequados aos limites de emissões estabelecidos pela Norma Euro 5, defi nida pela União Europeia. Apesar de seu inegável benefício para o ambiente, haverá um impacto fi nanceiro. Os novos veículos Euro 5 deverão fi car de 10% a 15% mais caros que os atuais adequados à norma Euro 3. Esses veículos terão que ser abastecidos com um diesel mais limpo e caro, além de abrigar um outro tanque: o de ureia, ou Arla 32 – Agente Redutor Líquido de NOx automotivo.

Além dos altos investimentos na nova frota, há um impasse sobre o que fazer com os veículos antigos que terão difícil colocação no mercado de usados. O mesmo confl ito acontece com os caminhões de grande porte que tiveram que ser substituídos por veículos menores para atender à restrição de circulação em centros urbanos, como já acontece em São Paulo e, em breve, ocorrerá em diversas cidades no País, mesmo as de pequeno porte. Após um ano da implantação da lei na capital paulista, a produção de veículos comerciais leves no Brasil aumentou de 57 mil veículos para 75 mil veículos. De acordo com um estudo do Instituto de Logística e Supply Chain, 59% das empresas aumentaram a frota de comerciais leves na faixa de 10% a 30%, gerando um índice médio de aumento de 19%. Além de encarecer o transporte por si só, essa nova realidade gera ainda mais trânsito, pois tira veículos pesados dos centros urbanos mas, consequentemente, insere mais veículos nas ruas para realizar o transporte do mesmo volume de cargas.

Outro ponto a ser observado é o crescimento de 3,7%, em 2011, em movimentação de cargas se compa-rado a 2010, que infl uencia automaticamente no número de veículos nas estradas. As nossas vias não estão preparadas para receber esse volume e a maioria apresenta péssimas condições de circulação, o que impacta diretamente no aumento do custo de operação. Afi nal, os pedágios estão cada vez mais caros e a condição das estradas força a manutenção frequente dos veículos. E também devemos levar em consideração a falta de segurança e os altos índices de cargas roubadas que elevam o custo dos seguros.

Como os desafi os são tantos, busca-se mão de obra qualifi cada, o que está cada vez mais difícil de encon-trar. A disputa por qualidade e preços menores é grande, sendo necessário compartilhar os poucos profi ssionais capazes com outras indústrias sazonais, como a da agricultura.

O cenário é lamentável: o Brasil caminha para uma crise, ao mesmo tempo em que perde competitividade no mercado. O conjunto de desafi os, incluindo má qualidade das estradas e impostos, questões trabalhistas, aumento de ICMS de 5,5% sobre o pneu, restrições de entrega, roubo de cargas e outros já mencionados, eleva os custos de serviço a níveis muito altos. Se, por um lado, o setor logístico registra mais gastos para poder trabalhar, o cliente pressiona para redução dos custos e alta produtividade. Fica, então, o questionamento sobre o futuro incerto para o segmento no Brasil.

O futuro problemático da logística no Brasil

Nesta edição da Revista Confenar, estreamos uma seção que trará artigos do presidente da Confenar, Hamilton Picolotti, sobre temas atuais que

repercutem no mercado de bebidas.

Page 59: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

59Março/Abril 2012 |

Saideira

O setor logístico vem sofrendo uma série de mudanças que impactam diretamente nos custos e desempenho do segmento. Se nenhuma atitude for tomada, a área vai se tornar economicamente desinteressante e o Brasil menos competitivo, caminhando para um ponto de estrangulamento.

Desde janeiro de 2012, todos os fabricantes de caminhões e ônibus no Brasil foram obrigados a equipar seus veículos com motores adequados aos limites de emissões estabelecidos pela Norma Euro 5, defi nida pela União Europeia. Apesar de seu inegável benefício para o ambiente, haverá um impacto fi nanceiro. Os novos veículos Euro 5 deverão fi car de 10% a 15% mais caros que os atuais adequados à norma Euro 3. Esses veículos terão que ser abastecidos com um diesel mais limpo e caro, além de abrigar um outro tanque: o de ureia, ou Arla 32 – Agente Redutor Líquido de NOx automotivo.

Além dos altos investimentos na nova frota, há um impasse sobre o que fazer com os veículos antigos que terão difícil colocação no mercado de usados. O mesmo confl ito acontece com os caminhões de grande porte que tiveram que ser substituídos por veículos menores para atender à restrição de circulação em centros urbanos, como já acontece em São Paulo e, em breve, ocorrerá em diversas cidades no País, mesmo as de pequeno porte. Após um ano da implantação da lei na capital paulista, a produção de veículos comerciais leves no Brasil aumentou de 57 mil veículos para 75 mil veículos. De acordo com um estudo do Instituto de Logística e Supply Chain, 59% das empresas aumentaram a frota de comerciais leves na faixa de 10% a 30%, gerando um índice médio de aumento de 19%. Além de encarecer o transporte por si só, essa nova realidade gera ainda mais trânsito, pois tira veículos pesados dos centros urbanos mas, consequentemente, insere mais veículos nas ruas para realizar o transporte do mesmo volume de cargas.

Outro ponto a ser observado é o crescimento de 3,7%, em 2011, em movimentação de cargas se compa-rado a 2010, que infl uencia automaticamente no número de veículos nas estradas. As nossas vias não estão preparadas para receber esse volume e a maioria apresenta péssimas condições de circulação, o que impacta diretamente no aumento do custo de operação. Afi nal, os pedágios estão cada vez mais caros e a condição das estradas força a manutenção frequente dos veículos. E também devemos levar em consideração a falta de segurança e os altos índices de cargas roubadas que elevam o custo dos seguros.

Como os desafi os são tantos, busca-se mão de obra qualifi cada, o que está cada vez mais difícil de encon-trar. A disputa por qualidade e preços menores é grande, sendo necessário compartilhar os poucos profi ssionais capazes com outras indústrias sazonais, como a da agricultura.

O cenário é lamentável: o Brasil caminha para uma crise, ao mesmo tempo em que perde competitividade no mercado. O conjunto de desafi os, incluindo má qualidade das estradas e impostos, questões trabalhistas, aumento de ICMS de 5,5% sobre o pneu, restrições de entrega, roubo de cargas e outros já mencionados, eleva os custos de serviço a níveis muito altos. Se, por um lado, o setor logístico registra mais gastos para poder trabalhar, o cliente pressiona para redução dos custos e alta produtividade. Fica, então, o questionamento sobre o futuro incerto para o segmento no Brasil.

O futuro problemático da logística no Brasil

Nesta edição da Revista Confenar, estreamos uma seção que trará artigos do presidente da Confenar, Hamilton Picolotti, sobre temas atuais que

repercutem no mercado de bebidas.

LEASING E LOCAÇÃO

LEASING E LOCAÇÃO

AF_an_rodobens_dosedupla_fev.indd 1 3/20/12 3:56 PM

Page 60: Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revistaconfenar.com.br/wp-content/revistas/45/revista.pdf · Março/Abril 2012 | ano 8 | Número 45 revista Entenda como é feita a sucessão

60