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1 informativo do vereador MARCOS PAPA Ribeirão Preto sustentável e criativa 2013 nº01 Para tentar resolver os problemas do lixo e da limpeza pública em Ri- beirão Preto, a Prefeitura quer rea- lizar uma Parceria Público-Privada (PPP), que será um contrato firmado entre ela e uma ou mais empresas. A PPP serviria para realizar constru- ções ou serviços importantes para a população, cujos invesmentos exigidos são de longa duração e não poderiam ser suportados pelo po- der público sozinho. A empresa pri- vada parceira também arcaria com custos, mas ficaria com a concessão e os ganhos durante um determina- Dinheiro público não é lixo! do tempo, para garanr o retorno dos seus invesmentos. O problema é que a PPP do Lixo que a nossa Prefeitura insiste em im- plantar, poderá ser um dos contra- tos mais onerosos para a cidade nos úlmos tempos e poderá durar até 35 anos! Por isso, o vereador Marcos Papa luta para garanr mais transparên- cia neste processo. Precisamos de ampla parcipação popular, maior economia dos recursos públicos e também de obediência à Lei - o Pla- no Nacional dos Resíduos Sólidos. entrevista “A PPP afeta diretamente a qualidade de vida de toda uma cidade.” ponto de vista “Não podemos aceitar um contrato feito às pressas!” Produzido com recursos próprios do Marcos Papa - Mantenha a cidade limpa: se não for reulizar, por favor, jogue no lixo Eli Zacarias www.marcospapa.com.br | [email protected] | facebook.com/marcospapa | @marcos_papa

Marcos Papa vereador - informativo 2013 01

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Dinheiro público não é lixo! | Opinião contrária à parceria público privada (PPP) pretendida pela prefeitura para os serviços de limpeza pública e lixo em Ribeirão Preto | Entrevista com Dra. Fabiana Vansan | Notas do mandato

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informativo do vereador

MARCOS PAPARibeirão Preto sustentável e criativa 2013 nº01

Para tentar resolver os problemas do lixo e da limpeza pública em Ri-beirão Preto, a Prefeitura quer rea-lizar uma Parceria Público-Privada (PPP), que será um contrato firmado entre ela e uma ou mais empresas. A PPP serviria para realizar constru-ções ou serviços importantes para a população, cujos investimentos exigidos são de longa duração e não poderiam ser suportados pelo po-der público sozinho. A empresa pri-vada parceira também arcaria com custos, mas ficaria com a concessão e os ganhos durante um determina-

Dinheiro público não é lixo!do tempo, para garantir o retorno dos seus investimentos. O problema é que a PPP do Lixo que a nossa Prefeitura insiste em im-plantar, poderá ser um dos contra-tos mais onerosos para a cidade nos últimos tempos e poderá durar até 35 anos!Por isso, o vereador Marcos Papa luta para garantir mais transparên-cia neste processo. Precisamos de ampla participação popular, maior economia dos recursos públicos e também de obediência à Lei - o Pla-no Nacional dos Resíduos Sólidos.

entrevista“A PPP afeta diretamente a qualidade de vida de toda uma cidade.”

ponto de vista

“Não podemos

aceitar um contrato

feito às pressas!”

Produzido com recursos próprios do Marcos Papa - Mantenha a cidade limpa: se não for reutilizar, por favor, jogue no lixo

Eli Z

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ponto de vista

informativo do vereador Marcos Papa | Ribeirão Preto sustentável e criativa

Marcos Papa (47 anos) nas-ceu em Ribeirão Preto e foi eleito vereador com 4.941 votos, comprometendo-se com as causas sociais e com a ética e a transparência na política.Bacharel em Direito, foi ge-rente comercial da Duracell e da Gillette do Brasil. Mais tarde, foi gerente executivo da FIPASE – Fundação Insti-tuto Pólo Avançado da Saú-de de Ribeirão Preto e cons-truiu o convênio entre USP, Governo de São Paulo e Pre-feitura, para a construção de nosso Parque Tecnológico. Liderou a equipe técnica que elaborou o Projeto de Lei do MEI – Micro Empreendedor Individual em parceria com o SEBRAE, ACI, SINCOVARP e Casa do Contabilista.É presidente da Unificação Kardecista de Ribeirão Preto e membro do Conselho deli-berativo da Casa do Vovô.

Jornalista Responsável: Maria Da-niela Marques - MTB 56220SPEdição: Cordeiro de Sá, Luiz Scarpi-no e Marcos PapaDiagramação: Cordeiro de SáColaboração: Aparecido Rosa, Dá-rio Schezzi e Fernanda Zaccaro

Não sou contra a Parceria Públi-co-Privada em si, mas sei que exe-cutar um contrato que envolve bi-lhões de Reais como a PPP do lixo é um assunto muito complexo e delicado. É por isso que não apoio a maneira como a Prefeitura está conduzindo essa licitação. A Comissão Permanente do Meio Ambiente, presidida por mim, criou um Ciclo de Estudos para possibilitar que a sociedade se en-volvesse de verdade no processo de análise da minuta do contrato e dos editais da PPP propostos pelo poder Executivo. Foram 4 reuniões entre fevereiro e março, das quais participaram ambientalistas, advo-gados, empresários e interessados. Infelizmente, concluímos que o processo da PPP começou todo errado. Assim, ingressamos com uma ação popular para garantir o direito da manifestação dos muní-cipes, com respaldo do poder Judi-ciário. Além disso, encontramos 34

irregularidades que foram objeto de representação e agora, são in-vestigadas pelo Ministério Público.O edital não contempla, por exem-plo, o número de centros de tria-gem que serão construídos para a reciclagem, nem seu tamanho, capacidade de processamento e muito menos, a política de logísti-ca reversa. Como pode?Será que a empresa que ganhar a licitação vai se adequar voluntaria-mente às novas tecnologias, já que não constam essas exigências na minuta oficial? Não podemos aceitar um contrato feito às pressas e que poderá endi-vidar Ribeirão Preto desnecessaria-mente! Por isso, estamos atentos aos passos da Prefeitura e não tole-raremos o desrespeito à Lei e nem a falta de transparência.É nosso dever fiscalizar, agindo para garantir o melhor futuro para as próximas gerações.

Marcos Papa

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entrevistaTransparência teria melhorado a

proposta da PPPNossa entrevistada, Fabiana Vansan, é advogada, coordena a Comissão de estudos dos Resíduos Sólidos da Or-dem dos Advogados do Brasil, com-põe a Comissão da Bacia do Rio Pardo e é membro do Conselho Municipal do Meio Ambiente. Tem contribuído com a Comissão do Meio Ambiente da Câmara dos Vereadores, cujo re-latório final resultou na abertura de inquérito civil perante o Ministério Pú-blico para investigar a elaboração do edital da PPP do Lixo.

Precisamos mesmo fazer uma PPP para cuidar da limpeza e do lixo ou existe outra solução?A Lei que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos, não obriga os municípios a realizar uma PPP. A gestão do nosso lixo pode se dar de outra forma, por meio de uma con-cessão de prestação de serviços de limpeza urbana, precedida de licita-ção, por exemplo. Mas, seja qual for a forma es-colhida pela Municipali-dade, esta deverá sem-pre seguir os objetivos e princípios estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos e pela Lei que es-tabelece diretrizes nacionais para o Saneamento Básico.

As audiências públicas realizadas pela Prefeitura colaboraram para melhorar esse debate? Não. Elas não respeitaram o pro-cesso democrático. Podemos con-siderá-las como “palestras” realiza-das pela Prefeitura para expor a sua vontade aos cidadãos, na realização dessa PPP. Todos os questionamen-tos colocados pela sociedade se-

quer foram devidamente respon-didos. Portanto, as audiências não surtirão qualquer efeito na melho-ria do setor.Já o Ciclo de estudos realizado pelo vereador Marcos Papa (como Presi-dente da Comissão Permanente de Meio Ambiente na Câmara Munici-pal de Ribeirão Preto) resultou na mobilização da sociedade e redun-

dou em uma ação no Ministério Público. A participação social torna-se instrumento hábil para a construção coletiva e democrática de um Plano Municipal de Gestão Integrada

dos Resíduos Sólidos, que é o que a legislação determina. Só através da averiguação dos anseios e ne-cessidades da população que con-seguiremos melhorias, visto que o assunto afeta diretamente a quali-dade de vida de toda uma cidade.

Quais são as irregularidades mais graves apontadas no relatório apresentado ao Ministério Público pelos participantes do Ciclo de es-tudos sobre a PPP?

São tantas as irregularidades que precisam ser sanadas que fica difícil escolher. Para melhorar, acredito que pode-mos começar pela efetiva implan-tação de um Plano Municipal de Gestão Integrada que atenda todos os requisitos estabelecidos pela le-gislação federal - que é condição de validade para qualquer contrata-ção para o setor. Depois, teríamos a regulamentação de como se dará a participação das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de material reciclável e reutilizável neste novo modelo de gestão, visto que esse ato prioriza-rá o Município no recebimento de verbas federais. Por último, preci-samos de um estudo real de viabili-dade econômica e financeira para a realização de uma PPP para o setor, seguido da forma de como se dará a participação do Munícipio no re-torno econômico que os resíduos produzirem.Se houver a contratação de uma PPP sem que sejam sanadas as irre-gularidades apontadas no Inquérito Civil instaurado, acredito que o edi-tal deva ser impugnado.

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Fora de época...A Prefeitura está fazendo a coisa certa na hora errada, plantando árvores nessa época sem chuvas. Pedimos a ajuda da população que mora ou tem comércio no Centro, para regar essas árvores até que as chuvas cheguem.Caso contrário, todas morrerão e teremos desperdiçado o tempo e o dinheiro dos contribuintes.

No apagar das luzes, não!Com uma alteração da Lei Orgânica enca-beçada por Marcos Papa, a Prefeitura não poderá mais convocar a Câmara para vo-tações entre o Natal e Ano Novo, como foi o caso do aumento do IPTU.Ainda são permitidas as votações em caso de calamidade pública e aprovação de convênios para o Município. A medida não aumenta tempo de férias pois, nesse período, a Câmara já está em recesso.Com esse projeto, nos tornamos um exemplo nacional de transparência!

Homenagem merecida Para fechar essa edição, compartilhamos a nossa felicidade pela aprovação unâni-me na Câmara, da proposta do vereador Marcos Papa de conceder o Título de Ci-dadã Ribeirão-pretana à ex-senadora e ex-ministra Marina Silva - uma referência mundial de luta pela sustentabilidade ple-na e da ética na política.

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finalmentes

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Óleo de cozinha: Supermercado Extra Lâmpadas florescentes: Leroy MerlinPilhas e baterias de celular: Leroy Merlin, Supermercados Pão de Açúcar e Savegnago

utilidade pública: onde descartar esse lixo especial? Computadores: Centro de Informática de Ribeirão Preto - USP (entre em contato pelo site: www.cirp.usp.br)

Remédios vencidos: Droga Raia (lojas R. São Sebastião, 641, Av. Pres. Vargas, 1420, Av. 13 de maio, 791 e Av. Dom Pedro I, 490)

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