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A1 Tiragem: 20102 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 4 Cores: Cor Área: 26,70 x 36,55 cm² Corte: 1 de 2 ID: 34739687 29-03-2011 | Universidades 35 Percentagem de alunos estrangeiros no mestrado CEMS da Nova SBE. J unto à máquina de café na entrada do edifício de Formação Executiva da Nova School of Business & Eco- nomics, Sebastian Say, de Singapu- ra, conversa com um colega de mes- trado alemão sobre os projectos em que estão a trabalhar, os formadores que lhes calharam nos seus respec- tivos grupos de trabalho e os planos marcados para saírem nessa noite. “Temos aqui 30 nacionalidades – da Tailân- dia a Singapura, do Azerbaijão à Alemanha, de todo o mundo”, explica José Alguém, de 22 anos, aluno de mestrado do CEMS da Nova e presi- dente do CEMS Club que organizou o Marenos- trum, um encontro de alunos deste mestrado in- ternacional, que decorreu entre 10 e 12 de Março na Nova School of Business & Economics. Este evento colocou 80 alunos, dos 26 países abrangi- dos pelo CEMS, a trabalhar em quatro ‘workshops’ orientados para resolver problemas específicos de quatro empresas associadas ao encontro, especificamente a EDP, o Instituto de Empreendedorismo Social (IES), a McKinsey e o Millenium bcp. À semelhança de outros encontros regionais dentro da rede de escolas do CEMS, o Mare- nostrum é organizado por escolas do Sul da Eu- ropa. A primeira edição foi em Portugal, se- guindo-se as escolas de negócios Bocconi, em Milão, e Esade, em Barcelona, voltando então o evento a Lisboa. E qual foi, então, o grande objectivo deste en- contro? Por um lado, abrir os horizontes dos alu- nos. “Quando estamos confortáveis no nosso ambiente, ficamos muito fechados na nossa rea- lidade. Daí ser tão importante ouvir ideias de ou- tros países, para encontrar não só as diferenças mas também as semelhanças que nos unem”, ex- plica Sebastian Say, de 27 anos, aluno da Natio- nal University of Singapore, que se encontra de momento a fazer um semestre na HEC Paris e que apontou o foco no sector social como uma das principais razões para escolher este evento entre os vários organizados dentro do CEMS. Sebastian Say ficou satisfeito por ficar no grupo de trabalho do IES, especialmente dedi- cado aos temas sociais. Para Rita Fortunato Ba- tista, directora de formação e comunicação do IES, uma das grandes diferenças que se encon- tram entre os alunos dos diferentes países é que enquanto os estudantes asiáticos, por exemplo, geralmente têm um emprego enquanto estu- dam, “na Europa são 100% estudantes. Talvez lhes falte um pouco dessa experiência”, aponta a responsável do IES, que destaca também a in- tenção de aplicar na prática as ideias que saíram das suas sessões de trabalho. “Não estaríamos aqui com dois directores se não fosse para apli- car estas ideias. Com este workshop queremos ter ideias novas, para não ficarmos resignados ao “sistema no qual estamos inseridos”, diz Rita Fortunato Batista. De facto, foi este o grande plano da organiza- ção do Marenostrum, criar um evento que “trou- xesse benefícios mútuos” para todos os envolvi- dos. “Quando reunimos com as empresas o que lhes dissemos foi que iam ter acesso a mentes ávidas de conhecimentos e com muita celerida- de de pensamento, consultoria à borla”, explica José Alguém. Na sua opinião, para além da pro- moção de um ambiente descontraído e um ‘networking’ entre os vários participantes, “o que se quer é que surjam ideias rápidas e práti- cas, que possam ser aplicadas amanhã. Ideias operacionais e não tanto estratégicas”. Uma das empresas a beneficiar com este contributo foi o Millenium bcp, que elogiou es- pecialmente esta aproximação entre universi- dades e empresas e procurou do seu grupo de 20 alunos novas ideias no campo da fidelização de clientes. Para Inês Gancho, integrada no pro- grama “People Grow” do banco, uma das razões porque a participação dos alunos no grupo de trabalho que orientou foi tão dinâmica é o facto da banca ser “algo que afecta todas as pessoas e todos os países. As perspectivas que eles trazem têm a vantagem de vir de uma realidade co- mum. Mas sempre de contextos diferentes, o que é muito enriquecedor”. Integrada no ‘workshop’ do Millenium bcp, a austríaca Carina Brenner, de 23 anos, da Vienna University of Economics & Business, concorda com a importância dada a este choque de ideias e culturas. “O país de onde se vem influencia não só as nossas ideias mas também o modo como as exprimimos. Um evento como este garante, aci- ma de tudo, uma grande diversidade de opi- niões”, explica a estudante, enquanto vê os seus colegas voltarem a entrar para as respectivas sa- las. Haveria tempo suficiente a seguir para guar- dar contactos e fazer amizades. Agora era altura de trabalhar. Pedro Quedas Paulo Alexandre Coelho FGFDG DFGDFGDFGD Da Tailândia a Singapura, do Azerbeijão à Alemanha CEMS Club da Nova organizou o Marenostrum, evento que juntou 80 alunos de todo o mundo a trabalhar para resolver problemas da EDP, IES, McKinsey e Millennium bcp. MESTRADO O CEMS O CEMS, ‘Global Alliance in Management Education’ (anteriormente conhecido como Community of European Management Schools and International Companies), consiste numa cooperação entre 26 escolas de negócios mundiais, entre as quais se inclui a Universidade Nova. Além da criação de uma rede de ex-alunos e de um acordo de cooperação entre as escolas que o abrangem, a acção do CEMS destaca-se, acima de tudo, pelo mestrado em gestão que disponibiliza em todas as suas escolas (o MIM - Master’s in International Management) e que é o 2º no ‘ranking’ do Financial Times.

Marenostrum 2011 press cutting

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Diario Economico (Portugal) features the inaugural edition of the CEMS Marenostrum regional event, held in Lisbon on 10-12 March 2011.

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Page 1: Marenostrum 2011 press cutting

A1 Tiragem: 20102

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 26,70 x 36,55 cm²

Corte: 1 de 2ID: 34739687 29-03-2011 | Universidades

35Percentagemde alunos estrangeiros

nomestradoCEMSdaNova SBE.

Junto à máquina de café na entradado edifício de Formação Executivada Nova School of Business & Eco-nomics, Sebastian Say, de Singapu-ra, conversa comumcolega demes-trado alemão sobre os projectos emqueestãoatrabalhar,os formadoresque lhes calharam nos seus respec-

tivos grupos de trabalho e os planos marcadosparasaíremnessanoite.

“Temos aqui 30 nacionalidades – da Tailân-dia a Singapura, do Azerbaijão à Alemanha, detodoomundo”, explicaJoséAlguém,de22anos,aluno de mestrado do CEMS da Nova e presi-dente doCEMSClub que organizou oMarenos-trum,umencontrodealunosdestemestrado in-ternacional,quedecorreuentre10e12deMarçona Nova School of Business & Economics. Esteeventocolocou80alunos,dos26paísesabrangi-dos pelo CEMS, a trabalhar em quatro‘workshops’orientadospararesolverproblemasespecíficos de quatro empresas associadas aoencontro, especificamente a EDP, o Instituto deEmpreendedorismo Social (IES), a McKinsey eoMilleniumbcp.

À semelhançadeoutros encontros regionaisdentro da rede de escolas do CEMS, o Mare-nostruméorganizadopor escolas doSul daEu-ropa. A primeira edição foi em Portugal, se-guindo-se as escolas de negócios Bocconi, em

Milão, e Esade, emBarcelona, voltando então oeventoaLisboa.

E qual foi, então, o grande objectivo deste en-contro?Porumlado,abriroshorizontesdosalu-nos. “Quando estamos confortáveis no nossoambiente, ficamosmuito fechadosnanossa rea-lidade.Daíser tão importanteouvir ideiasdeou-tros países, para encontrar não só as diferençasmastambémassemelhançasquenosunem”,ex-plica Sebastian Say, de 27 anos, aluno da Natio-nal University of Singapore, que se encontra demomento a fazer um semestre na HEC Paris eque apontou o foco no sector social como umadas principais razões para escolher este eventoentreosváriosorganizadosdentrodoCEMS.

Sebastian Say ficou satisfeito por ficar nogrupo de trabalho do IES, especialmente dedi-cado aos temas sociais. Para Rita Fortunato Ba-tista, directora de formação e comunicação doIES, uma das grandes diferenças que se encon-tramentreos alunosdosdiferentespaíses équeenquanto os estudantes asiáticos, por exemplo,geralmente têm um emprego enquanto estu-dam, “na Europa são 100% estudantes. Talvezlhes falte um pouco dessa experiência”, apontaa responsável do IES, que destaca também a in-tençãodeaplicarnaprática as ideiasque saíramdas suas sessões de trabalho. “Não estaríamosaqui com dois directores se não fosse para apli-car estas ideias. Com este workshop queremos

ter ideias novas, para não ficarmos resignadosao “sistemanoqual estamos inseridos”, dizRitaFortunatoBatista.

De facto, foi este o grande plano da organiza-çãodoMarenostrum,criarumeventoque“trou-xesse benefíciosmútuos” para todos os envolvi-dos. “Quando reunimos com as empresas o quelhes dissemos foi que iam ter acesso a mentesávidas de conhecimentos e commuita celerida-de de pensamento, consultoria à borla”, explicaJosé Alguém. Na sua opinião, para além da pro-moção de um ambiente descontraído e um‘networking’ entre os vários participantes, “oque se quer é que surjam ideias rápidas e práti-cas, que possam ser aplicadas amanhã. Ideiasoperacionaisenãotantoestratégicas”.

Uma das empresas a beneficiar com estecontributo foi oMillenium bcp, que elogiou es-pecialmente esta aproximação entre universi-dadeseempresaseprocuroudoseugrupode20alunos novas ideias no campo da fidelização declientes. Para Inês Gancho, integrada no pro-grama “PeopleGrow”dobanco, umadas razõesporque a participação dos alunos no grupo detrabalho que orientou foi tão dinâmica é o factoda banca ser “algo que afecta todas as pessoas etodos ospaíses. As perspectivas que eles trazemtêm a vantagem de vir de uma realidade co-mum. Mas sempre de contextos diferentes, oqueémuitoenriquecedor”.

Integrada no ‘workshop’ doMilleniumbcp, aaustríacaCarinaBrenner, de 23 anos, daViennaUniversity of Economics & Business, concordacomaimportânciadadaaestechoquede ideiaseculturas. “O país de onde se vem influencia nãosóasnossas ideiasmas tambémomodocomoasexprimimos. Um evento como este garante, aci-ma de tudo, uma grande diversidade de opi-niões”, explica a estudante, enquanto vê os seuscolegas voltaremaentrar para as respectivas sa-las.Haveria tempo suficiente a seguir para guar-dar contactos e fazer amizades. Agora era alturadetrabalhar.■ Pedro Quedas

Paulo Alexandre Coelho

FGFDGDFGDFGDFGD

Da Tailândia a Singapura,do Azerbeijão à AlemanhaCEMS Club da Nova organizou o Marenostrum, evento que juntou 80 alunos de todo omundo a trabalhar para resolver problemas da EDP, IES, McKinsey e Millennium bcp.

MESTRADO

O CEMSOCEMS, ‘Global Alliance inManagement Education’(anteriormente conhecidocomoCommunity of EuropeanManagement Schools andInternational Companies),consiste numacooperação entre26 escolas de negóciosmundiais,entre as quais se inclui aUniversidadeNova. Alémdacriaçãodeuma redede ex-alunose deumacordode cooperaçãoentre as escolas queo abrangem,a acçãodoCEMSdestaca-se,acimade tudo, pelomestrado emgestão quedisponibiliza em todasas suas escolas (oMIM -Master’sin InternationalManagement)e que é o 2º no ‘ranking’do Financial Times.