Maria, verdadeira Mãe de Deus

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Maria, verdadeira Mãe de Deus. Referentes à Virgem Maria, a Igreja propõe quatro dogmas: Maternidade Divina; Virgindade Perpétua, Imaculada Conceição e Assunção. Constituem verdades que os cristãos aceitam, aprofundam e vivenciam na comunidade de fé. - PowerPoint PPT Presentation

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Referentes Virgem Maria, a Igreja prope quatro dogmas: Maternidade Divina; Virgindade Perptua, Imaculada Conceio e Assuno. Constituem verdades que os cristos aceitam, aprofundam e vivenciam na comunidade de f.

Maria, verdadeira Me de Deus

Aos 22 de junho de 431, o Concilio de feso definiu explicitamente a maternidade divina de Nossa Senhora. Assim, o Conclio se expressou: Que seja excomungado quem no professar que Emanuel verdadeiramente Deus e, portanto, que a Virgem Maria verdadeiramente Me de Deus, pois deu luz segundo a carne aquele que o Verbo de Deus.

A inteno do Conclio de feso era a de afirmar a unidade da pessoa de Cristo. Reconhecer Maria como Me de Deus (Theotkos) significa, na verdade, professar que Cristo, filho da Virgem Santssima segundo a gerao humana, filho de Deus. O povo se alegrou tanto que levou os bispos do Conclio para suas casas e festejaram a proclamao do dogma mariano. A maternidade divina de Nossa Senhora pea mestra da teologia marial.

Em seu mistrio profundo, Maria Me de Deus. Como vocacionada do Pai, Maria aceitou livremente ser a Me de Jesus Cristo, o Filho de Deus que assumiu nossa natureza humana. Me de Deus aparece na orao da Ave Maria, na Salve Rainha e na Ladainha de Nossa Senhora.

A Maternidade divina de Maria o mais antigo dogma mariano, que foi proclamado oficialmente pela Igreja. Surgiu como reao s pregaes de Nestrio (380-451), patriarca de Constantinopla. De inicio pastor zeloso, o patriarca incorreu na heresia que desviava a verdadeira concepo do mistrio da encarnao.

Nestrio afirmava duas naturezas de Cristo muito unidas, mas constituindo duas pessoas. Por isso, manifestava que Maria a Me do homem Jesus, mas no a Me de Deus. Conseqentemente, Deus tinha habitado num homem, mas no se tinha feito homem. No existiu verdadeira encarnao. Com isso, a prpria redeno do homem caiu por terra. Essa heresia nestoriana causou grave escndalo no meio do povo e do clero, provocando divises e paixes dentro da Igreja.

O nestorianismo foi combatido por So Cirilo ( 444), patriarca de Alexandria, que buscou recuperar a f ortodoxa. Em 430, o snodo de Roma condenou as idias de Nestrio.Desqualificando o nestorianismo, o Conclio de feso definiu explicitamente que Maria Me de Deus (Theotkos). Classificou o nestorianismo como heresia e deps Nestrio de sua sede patriarcal. O povo acolheu com alegria e grande festa os resultados do Conclio.

O objetivo do Conclio de feso era afirmar a unidade da pessoa de Cristo. Maria Me de Jesus Cristo, o Filho de Deus que se encarnou. Maria no , porm, a me apenas da carne humana, mas de toda a realidade de seu Filho, que tinha uma s Pessoa. Da dizer que Maria Me de Deus, no enquanto Deus sem mais, mas enquanto Deus feito homem. Portanto, Theotkos significa, teologicamente, no genitora da divindade, mas geradora do Verbo encarnado.

Os estudiosos estimam que o ttulo Me de Deus (Theotkos) apareceu pela primeira vez, na literatura crist, nos escritos de Orgenes de Alexandria ( 250). Diversos Padres da Igreja afirmavam a maternidade divina de Maria. So Joo Damasceno ( 749) explicava tal dogma do seguinte modo:

Ns dizemos que Deus nasceu de Maria, no no sentido de que a divindade do Verbo dependia de Maria, mas no sentido de que o Verbo, o qual, fora antes do tempo, nasceu do Pai, eterno como o Pai e o Esprito Santo; na plenitude dos tempos viveu em seu seio, para nossa salvao e sem mudana, tornou carne e nasceu dela. A Virgem no gerou simplesmente um homem, mas um verdadeiro Deus, Deus no sem carne, mas feito carne.

A maternidade divina de Maria tem profundas razes bblicas. Os evangelhos referem-se, vrias vezes, a Nossa Senhora como Me de Jesus. Com o ttulo de Me, a Virgem Santssima designada 25 vezes no Novo Testamento. De maneira concisa, So Paulo afirma que Jesus Cristo, aquele que foi enviado do Pai, filho de Maria (Gl 4,4). A fundamentao bblica encontra-se em todos os evangelistas (Lc 1,35.39-44.56; Mc 6,3; Mt 1,18-25; Jo 6,42).

A maternidade divina de Maria a base e o princpio fundamental da teologia marial. Est na origem dos demais dogmas marianos. Todas as graas, privilgios e ttulos de Maria esto fundamentados nesta verdade mariana. A maternidade divina de Maria a chave explicativa de seu mistrio e misso. Mais do que um privilegio pessoal, a maternidade de Nossa Senhora est a servio da salvao do povo.

O dogma da maternidade divina nos ensina que Deus, na pessoa de Jesus Cristo, entrou na histria humana. Proclamar Maria Me de Deus significa proclamar que, realmente, o Reino de Deus j est no meio de ns (Lc 17,21; Mt 4,17).O dogma da maternidade divina nos ensina que Deus, na pessoa de Jesus Cristo, entrou na histria humana.

Proclamar Maria Me de Deus significa proclamar que, realmente, o Reino de Deus j est no meio de ns (Lc 17,21; Mt 4,17). Deus j est dentro de nossa histria e um dos nossos, tendo assumido tudo, menos o pecado. Maria aquela que, em nosso nome, colaborou para que isso acontecesse (Dom Murilo S.R. Krieger, bispo e escritor mariano).

Fonte: Pe. Eugnio Msica Ave Maria Imagem Google Formatao Altair Castro 23/07/2011