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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL TOMO I (ADMINISTRATIVO) Nº 12/2018 RIO DE JANEIRO, RJ, EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018.

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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA

BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL

TOMO I (ADMINISTRATIVO)

Nº 12/2018

RIO DE JANEIRO, RJ, EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018.

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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA

BOLETIM DA MB TOMO I – ADMINISTRATIVO

ÍNDICE PÁGINA

ATOS NORMATIVOS DO COMANDANTE DA MARINHA Portaria nº 364, de 29NOV2018 – MB................................................................ Portaria nº 390, de 19DEZ2018 – MB................................................................ Portaria nº 398, de 19DEZ2018 – MB................................................................

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ATOS ADMINISTRATIVOS Portaria nº 336, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. Portaria nº 338, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. Portaria nº 347, de 18DEZ2018 – EMA.............................................................. Conclaves de Competições Esportivas no Exterior (Alt nº 01 e xx)- EMA......... Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 30 e xx )- EMA............. Conclaves Governamentais no Exterior (Alt nº 01 e 02) – EMA....................... Conclaves Governamentais no Exterior (Alt nº 03) – EMA................................. Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 236 e 237) – EMA........... Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 01 e 02 / 2019) – EMA.... Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 03 a 05) – EMA............... Conclaves Não-Governamentais no País (Alt nº 43 ) – EMA............................... Portaria nº 139, de 30NOV2018 – ComOpNav.................................................... Portaria nº 173, de 19DEZ2018 – DGMM........................................................... Portaria nº 144, de 30NOV2018 – DGPM............................................................ Portaria nº 149, de 7DEZ2018 – DGPM............................................................... Portaria nº 151, de 18DEZ2018 – DGPM............................................................. Portaria nº 233, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... Portaria nº 236, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... Portaria nº 120, de 29NOV2018 – DAbM............................................................ Portaria nº 188, de 4DEZ2018 – DHN................................................................ Portaria nº 384, de 5DEZ2018 – DPC................................................................... Portaria nº 400, de 18DEZ2018 – DPC................................................................. Portaria nº 318, de 19DEZ2018 – DSM............................................................... Portaria nº 297, de 7DEZ2018 – DEnsM............................................................. Portaria nº 305, de 11DEZ2018 – DEnsM........................................................... Portaria nº 117, de 17DEZ2018 – EGN...............................................................

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ÍNDICE REMISSIVO DA LEGISLAÇÃO

PÁGINA ALTERAÇÃO DE PORTARIA Altera a Portaria nº 24/2017, desta Diretoria-Geral (DG). Portaria nº 149, de 7DEZ2018 – DGPM.............................................................. Altera o Apêndice I ao Anexo da Portaria nº 91/2018, desta Escola. Portaria nº 117, de 17DEZ2018 – EGN............................................................... Altera a Portaria nº 90/2012, desta Diretoria-Geral (DG). Portaria nº 151, de 18DEZ2018 – DGPM............................................................

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AUTORIZAÇÃO Concede autorização, ao Barco Oceanográfico “Alpha Delphini”, da Universidade de São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica especificadas no Projeto Científico “Geohabitat da ictiofauna demersal e hidrobiogeoquímica na região de Alcatrazes – uma avaliação ambiental”, em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB). Portaria nº 338, de 29NOV2018 – EMA.............................................................. Concede autorização ao Navio Oceanográfico “ALPHA-CRUCIS”, da Universidade de São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica especificadas no Projeto Científico “MUDBELTS II do Sul e Sudeste do Brasil: Implicações sobre as influências antrópicas no ambiente marinho”, em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB). Portaria nº 347, de 18DEZ2018 – EMA..............................................................

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CADASTRO DE RAIO –X Inclui Equipamentos no Cadastro de Aparelhos de Raios-X. Portaria nº 318, de 19DEZ2018 – DSM................................................................

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COMPETIÇÕES ESPORTIVAS Programa Conclaves de Competições Esportivas no Exterior (Alt nº 01 )- EMA Programa Conclaves de Competições Esportivas no País (Alt nº 30)- EMA-----

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CONCLAVES Divulga alteração no Programa de Conclaves Governamentais no Exterior (Alt nº 01 e 02 ) – EMA...................................................................................... Divulga alteração no Programa de Conclaves Governamentais no Exterior (Alt nº 03 ) – EMA................................................................................................ Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 236 e 237) – EMA................................................................................... Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 01 e 02) – EMA....................................................................................... Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no Exterior (Alt nº 03 a 05) – EMA....................................................................................... Divulga alteração no Programa de Conclaves Não-Governamentais no País (Alt nº 43 ) – EMA................................................................................................

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CONVALIDAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO Convalidação de Ato Administrativo. Portaria nº 233, de 10DEZ2018 – ComemCh.......................................................

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CORPOS E QUADROS DE OFICIAIS / PRAÇAS Altera o Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (PCOM). Portaria nº 398, de 18DEZ2018 – MB................................................................. Altera o Plano Corrente de Oficiais (PCO) para o ano de 2018. Portaria nº 144, de 30NOV2018 – DGPM...........................................................

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CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS / ENTIDADES Renova o credenciamento da Fundação Homem do Mar (FHM) para ministrar curso do Ensino Profissional Marítimo (EPM). Portaria no 384, de 5DEZ2018 – DPC................................................................... Renova o credenciamento da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR) para ministrar cursos do Ensino Profissional Marítimo (EPM). Portaria no 400, de 18DEZ2018 – DPC.................................................................

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CRIAÇÃO DE OM Cria o Centro de Intendência da Marinha em Parada de Lucas e dá outras providências. Portaria no 364, de 29NOV2018 – MB.................................................................

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CURSOS E ESTÁGIOS Extingue o Curso Expedito de Introdução ao Sistema de Armas e Informações de Combate e Direção de Tiro das Armas Antissubmarino das Corvetas Classe “Inhaúma” (C-EXP-INSIACDT-AAS-CV). Portaria nº 236, de 10DEZ2018 – ComemCh....................................................... Extinção de Curso. Portaria nº 120, de 29NOV2018 – DAbM............................................................. Extinção de Curso Expedito. Portaria nº 297, de 7DEZ2018 – DEnsM...............................................................

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GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO Estabelece metas globais de desempenho institucional para cálculo do valor da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Operacional em Tecnologia Militar (GDATEM). Portaria nº 390, de 19DEZ2018 – MB..................................................................

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NORMAS Aprova as Normas para aquisição, registro e porte de armas de fogo na Marinha do Brasil. Portaria nº 173, de 19DEZ2018 – DGMM............................................................

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PLANO DE INTEGRIDADE DA MARINHA Aprova o Plano de Integridade da Marinha do Brasil. Portaria nº 336, de 29NOV2018 – EMA..............................................................

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PLANO GERAL DE INSTRUÇÃO Aprova o Plano Geral de Instrução para o ano de 2019 (PGI/2019) Portaria nº 305, de 11DEZ2018 – DEnsM............................................................

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REGULAMENTO Aprova o Regulamento do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM). Portaria nº 188, de 4DEZ2018 – DHN.................................................................

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REVOGAÇÃO DE PORTARIA. Revoga a Portaria no 12/2003, deste comando. Portaria nº 139, de 30NOV2018 – ComOpNav....................................................

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ATOS NORMATIVOS DO COMANDANTE DA MARINHA

PORTARIA Nº 364/MB, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2018

Cria o Centro de Intendência da Marinha em Parada de Lucas e dá outras

providências. O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe conferem os

arts. 4o e 19 da Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar no 136, de 25 de agosto de 2010, e o inciso V do art. 26 do Anexo I ao Decreto no 5.417, de 13 de abril de 2005, resolve:

Art. 1º Criar, dentro da Estrutura Regimental do Comando da Marinha, o Centro de

Intendência da Marinha em Parada de Lucas (CeIMPL), Organização Militar com autonomia administrativa, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, subordinada ao Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN), com o propósito de contribuir para a prontidão dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, sediados ou em trânsito em sua área de responsabilidade, bem como dos estabelecimentos de terra por ele apoiados, sob a direção de um Capitão de Fragata do Corpo de Intendentes da Marinha.

Art. 2º Durante a fase de implantação, fica criado o Núcleo de Implantação do

CeIMPL, o qual deverá, gradativamente, assumir a responsabilidade pela estrutura física, organizacional e orçamentária, com vistas à implantação dos sistemas necessários à ativação do CeIMPL.

Parágrafo único. O Núcleo de que trata este artigo terá suas atividades e organização estruturadas por uma Organização Administrativa provisória, aprovada pelo Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, e será considerado automaticamente extinto por ocasião da Cerimônia de Mostra de Ativação do CeIMPL.

Art. 3º O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais baixará os atos complementares que se fizerem necessários à execução desta Portaria.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

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PORTARIA Nº 390/MB, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018

Estabelece metas globais de desempenho institucional para cálculo do valor da

Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Operacional em Tecnologia Militar (GDATEM).

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o

disposto no art. 5º do Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010, e na Portaria nº 431/MB, de 6 de agosto de 2013, publicada no Diário Oficial da União nº 155, de 13 de agosto de 2013, Seção 1, páginas 14 a 18, resolve:

Art. 1º Estabelecer, na forma do quadro que a esta acompanha, as metas globais de

desempenho institucional do Comando da Marinha, para o período avaliativo de 1º de dezembro de 2018 a 30 de novembro de 2019.

Art. 2º O resultado da avaliação de cumprimento das metas de desempenho

institucional servirá para cálculo do valor da GDATEM, devida aos ocupantes de cargos efetivos do Plano de Carreiras dos Cargos de Tecnologia Militar (PCCTM).

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

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PORTARIA Nº 398/MB, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018

Altera o Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (PCOM). O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe confere o art.

59, parágrafo único, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, e considerando o previsto no art. 2º do Decreto nº 107, de 29 de abril de 1991, combinados com os art. 4º e 19, da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, resolve:

Art. 1º Alterar os incisos 2.28.5 e 3.7.4; renumerar e alterar os incisos 2.29.6 e

2.29.7; e incluir novo inciso 2.29.6 do PCOM (8ª Revisão), aprovados pela Portaria nº 314/MB/2007, passando a vigorar de acordo com o constante do anexo que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data, sendo seus efeitos práticos

aplicáveis a partir da organização dos Quadros de Acesso por Merecimento para as promoções de 25 de dezembro de 2019 e da organização das Escalas de Comando e de Direção para o ano de 2021.

Art. 3º A próxima revisão do PCOM contemplará as referidas alterações.

ANEXO

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ATOS ADMINISTRATIVOS

ESTADO-MAIOR DA ARMADA

PORTARIA Nº 336/EMA, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2018

Aprova o Plano de Integridade da Marinha do Brasil. O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, no uso das atribuições que lhe

confere a Portaria nº 237/MB/2016, e em conformidade com o art. 19 do Decreto nº9.203/2017, efetivado pela Portaria nº 1.089/2018, do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, resolve:

Art. 1º Aprovar o Plano de Integridade da Marinha do Brasil. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

ESTADO-MAIOR DA ARMADA PLANO DE INTEGRIDADE DA MARINHA DO BRASIL

1 – PROPÓSITO Este Plano tem como propósito orientar a implementação do Programa de Integridade na Marinha do Brasil (MB), fornecendo subsídios que retratam a tradição naval em suas iniciativas consolidantes da evolução administrativa na Força em benefício de sua capacidade operativa e da sociedade em geral, fundamentando o compromisso institucional em sua jornada pela excelência gerencial. 2– CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Decreto nº 9.203/2017, traz a integridade como um dos princípios da governança pública. Por isso, o Programa de Integridade da MB será desenvolvido como uma ferramenta de governança capaz de promover a adoção e a manutenção de medidas e ações institucionais destinadas à prevenção, à detecção e à punição de fraudes, atos de corrupção, irregularidades e desvios de conduta, os quais podem impedir que a MB alcance seus objetivos em todos os níveis. Essas medidas e ações estarão alinhadas ao Planejamento Estratégico da Marinha (PEM) e à manutenção de uma cultura sustentável de integridade institucional, por meio da aplicação efetiva de políticas, diretrizes e códigos de ética e de conduta, bem como do tratamento adequado de riscos à integridade. A MB tem atuado no fortalecimento das instâncias de integridade e na instituição de mecanismos de gerenciamento de riscos, com vistas ao desenvolvimento de uma gestão capaz de lidar com incertezas, responder a eventos que representem risco ao atingimento dos objetivos organizacionais e resolver questões que envolvam possíveis violações éticas. Este documento intitulado de Plano de Integridade da Marinha do Brasil apresenta a estrutura de governança do Órgão, ressaltando as suas principais atribuições em relação ao Programa de Integridade, os fundamentos essenciais para consecução do Programa, a forma de alinhamento ao PEM e os quatro eixos de atuação do Programa, definidos na Portaria nº 750/CGU/2016 e no Decreto nº 9.203/2017, quais sejam: Comprometimento e Apoio da Alta Administração; Unidade Responsável e Instâncias de Integridade; Gerenciamento dos Riscos à Integridade; e Estratégias de Monitoramento Contínuo.

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Apresenta, ainda, o Plano de Capacitação da MB focado em temas relacionados à ética, à integridade, à liderança, aos controles internos e à gestão de riscos, cujo público-alvo compreende seus líderes e servidores civis e militares. Além disso, são divulgados os canais de comunicação da MB disponíveis ao público, cuja função primordial é tratar adequadamente qualquer situação que possa configurar condutas impróprias ou violação a princípios éticos, políticas ou normas. 3 – INFORMAÇÕES SOBRE A INSTITUIÇÃO 3.1 – PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS E SERVIÇOS PRESTADOS De acordo com o Art. 142 da Constituição Federal, a MB é uma instituição permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, destinando-se à defesa do território nacional, à garantia dos poderes constitucionais (Legislativo, Executivo e Judiciário) e, por iniciativa de um destes, da lei e da ordem. Compete também à MB, sem comprometimento de sua destinação constitucional, o cumprimento de atribuições subsidiárias explicitadas pela Lei Complementar nº 97/1999, que dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. Cabe à Marinha, em comum com o Exército e a Aeronáutica, como atribuição subsidiária, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo presidente da República, incluindo-se a participação em campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social. São de competência da MB como atribuições subsidiárias particulares: orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa à defesa nacional; prover a segurança da navegação aquaviária; contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar; implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas águas interiores, em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, federal ou estadual, quando se fizer necessário, em razão de competências específicas; cooperar com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de repercussão nacional ou internacional, quanto ao uso do mar, águas interiores e de áreas portuárias, na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução. Pela especificidade destas atribuições subsidiárias particulares, é da competência do Comandante da Marinha (CM) o trato de tais assuntos, ficando designado para esse fim como “Autoridade marítima”. 3.2 - ESTRUTURA REGIMENTAL A MB possui em sua estrutura sete órgãos de Direção Setorial (ODS), quais sejam: o Comando de Operações Navais (ComOpNav), a Secretaria-Geral da Marinha (SGM), a Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM), a Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM), a Diretoria-Geral de Navegação (DGN), a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) e o Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), todos subordinados ao CM e coordenados pelo Estado-Maior da Armada (EMA), que atua como Órgão de Direção Geral (ODG) e como Unidade Prestadora de Contas (UPC) da MB. Ressalta-se também que, diretamente subordinado à estrutura do EMA está a Escola de Guerra Naval (EGN), cujas atividades principais abrangem as áreas de ensino e pesquisas científicas, voltadas para os temas de Defesa Nacional, Poder Marítimo, Guerra Naval e Administração. Os Órgãos de Assistência Direta e Imediata e Vinculados ao CM são o Gabinete do Comandante da Marinha (GCM), o Centro de Controle Interno da Marinha (CCIMAR), o Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM), o Centro de Inteligência da Marinha (CIM), a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), a Procuradoria Especial da Marinha (PEM), o Tribunal Marítimo (TM) e a Comissão de Promoção de Oficiais (CPO). A MB é uma instituição tradicional e complexa que contém mais de trezentas e cinquenta Organizações Militares (OM) distribuídas por todas as regiões do território brasileiro em nove Distritos Navais (DN). Os DN são diretamente subordinados ao ComOpNav e cada um apresenta

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características específicas, influenciadas pela região onde se localizam, pelo porte das OM subordinadas e pelas tarefas que executam. A estrutura organizacional utilizada pela MB é fundamentada pelo Decreto-Lei 200/1967, sendo principalmente hierárquica, apesar de conter traços da estrutura matricial. O Decreto-Lei também apresenta os princípios fundamentais que devem ser obedecidos na Administração Pública e que são aplicados na MB: planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle. a) Organograma Resumido

Obs.: o organograma completo da MB está disponível em www.marinha.mil.br/content/estruturaorganizacional b) Informações sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas Quadro 1 – Áreas/Subunidades Estratégicas da MB

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3.3 - SETOR DE ATUAÇÃO E PRINCIPAIS PARCERIAS Mais antiga Força Armada a operar no país, a MB atua na defesa das águas marítimas e fluviais nacionais desde o século XVIII, à época do período colonial. Além de históricos, são amplos os interesses marítimos brasileiros. Dono da maior bacia hidrográfica do planeta, o país tem 4,5 milhões de km² de área marítima e um litoral de 7,4 mil quilômetros de extensão, a chamada Amazônia Azul. Mais recentemente, o potencial de riquezas provenientes do mar ganhou nova dimensão com a descoberta e exploração de jazidas de petróleo em águas profundas na área conhecida como Pré-Sal. Cabe à Marinha desenvolver uma ampla estratégia de monitoramento e controle para a proteção do litoral do país, bem como fortalecer o conhecimento sobre o meio ambiente marítimo e posicionar os meios operacionais disponíveis para responder prontamente a eventuais crises ou emergências no mar territorial brasileiro. Além disso, a Marinha desenvolve diversas atividades sociais em locais isolados como a Amazônia, levando procedimentos de saúde a populações ribeirinhas e fazendo o patrulhamento fluvial em regiões fronteiriças, na prevenção a crimes transnacionais e à exploração ilegal de recursos naturais. O Apêndice I apresenta as principais parcerias da MB.

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3.4 - MISSÃO, VISÃO, VALORES INSTITUCIONAIS E DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO a) Missão “Preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a Defesa da Pátria; para a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem; para o cumprimento das atribuições subsidiárias previstas em Lei; e para o apoio à Política Externa”. b) Visão de Futuro “A Marinha do Brasil será uma Força moderna, equilibrada e balanceada, e deverá dispor de meios compatíveis com a inserção político-estratégica de nosso País no cenário internacional e, em sintonia com os anseios da sociedade brasileira. Ela estará permanentemente pronta para atuar no mar e em águas interiores, de forma singular ou conjunta, de modo a atender aos propósitos estatuídos na sua missão”. c) Valores Institucionais Ética - O sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes princípios: Excelência - Na Administração Pública, a Excelência é tida como o estágio final dos programas de qualidade total, o momento no qual todas as funções básicas da organização funcionam com o máximo de produtividade e qualidade. Internamente, a MB busca a excelência na execução dos seus serviços, visando apresentar um alto desempenho em suas tarefas. Trabalho em Equipe - No sentido mais amplo, envolve a cooperação entre membros de um grupo para atingir determinado objetivo comum. Os militares e servidores civis da Marinha, cientes de suas obrigações e funções, devem sempre agir no interesse maior do conjunto dos serviços. É o trabalho em equipe e a cooperação que fazem a eficiência da MB. Iniciativa - A Iniciativa, em um plano mais elevado, é a faculdade de deliberar acertadamente em circunstâncias imprevistas ou na ausência dos superiores, agindo sob responsabilidade própria, mas dentro da doutrina, a bem do serviço. Para assim fazer, é preciso ter capacidade profissional, confiança em si e estar bem orientado. A iniciativa é uma característica fundamental para que a organização possa atender prontamente todas as demandas recebidas. Comprometimento - Manifestado na fidelidade e lealdade no cumprimento das tarefas da MB. O comprometimento na vida militar é uma competência extremamente valorizada. Quem é comprometido se propõe a cumprir as tarefas que lhe foram designadas e está focado nas coisas verdadeiramente importantes. Deve ser manifestado na fidelidade e lealdade no cumprimento das tarefas que lhe foram confiadas. Abnegação - É o sacrifício voluntário dos próprios desejos e vontades para colocar-se a serviço dos outros e/ou da instituição. O caráter marinheiro é carregado de Abnegação: tem a consciência do “servir”. A Abnegação fortalece o desenvolvimento e busca pelo cumprimento da missão, pois ela é passar por cima de qualquer interesse individual pelo bem maior da instituição. Espírito de Corpo - orgulho do militar pela organização onde serve. Hierarquia e Disciplina - A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações: dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade. Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. Dentro do escopo da hierarquia e disciplina, ressaltam-se as demonstrações de respeito e cortesia de todo militar para os superiores, como tributo à autoridade de que se acham investidos. A espontaneidade e a correção de tais gestos e atitudes são indicadores não só do grau de disciplina, mas também da educação moral e militar dos componentes de uma organização. Em uma visão

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mais abrangente, os usos, costumes e tradições navais compõem a Etiqueta Naval, a qual é vivenciada pelas atitudes de respeito entre pessoas e de comprometimento com a Instituição. Patriotismo - traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene juramento de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida. Qualidade - A qualidade está diretamente relacionada ao estilo de gestão, à visão sistêmica e ao processo de melhoria contínua. Ela objetiva promover mudanças, utilizando-se de melhores técnicas de gestão, combatendo-se os desperdícios de recursos humanos e materiais. A ênfase e interesse sustentados pela MB em relação ao alto nível de qualidade e produtividade fazem parte de nossas atividades diárias. Os nossos militares e servidores civis, competentes e dedicados, são os que dão as maiores contribuições para a qualidade e produtividade. As iniciativas na área da qualidade, notadamente os oito princípios da qualidade (foco no cliente; liderança; envolvimento das pessoas; abordagem de processo; abordagem sistêmica da gestão; melhoria contínua; abordagem factual para tomadas de decisão; e relações mutuamente benéficas com fornecedores), permeiam toda a organização, por intermédio de adestramento adequado para cada nível, a partir do simples conhecimento de suas técnicas e procedimentos. Fruto desse entendimento, a MB instituiu o Programa Netuno, definido na publicação do EMA intitulada “EMA-134- Manual de Gestão Administrativa da Marinha”, que consolida a vocação, a disposição e o compromisso institucional com a melhoria da qualidade da gestão de nossas OM, repercutindo na orientação estratégica voltada para a excelência gerencial. Elemento fundamental e sustentáculo das diversas atividades que podem ser empreendidas relacionadas ao tema, o processo de avaliação da gestão destaca-se no alicerce do Programa Netuno. Em essência, avaliar a gestão consiste em identificar e analisar as práticas de gestão e os resultados de uma organização, tendo por referência o Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP) preconizado pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (Gespública), composto por critérios de excelência que, resumidamente, viabilizam mensurar o grau de desenvolvimento do sistema de gestão das organizações e prover os elementos necessários que ao serem trabalhados promovam avanços na área. Para tanto são utilizados os Instrumentos para Avaliação da Gestão Pública (IAGP) que subsidiam, também, as organizações interessadas em participar do Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF). Desenvolvido sob essa inspiração, o Programa Netuno visa à institucionalização de boas práticas de gestão, permitindo que as OM busquem a melhoria contínua dos processos inerentes às suas atividades. Desde sua criação, em 2006, o Programa Netuno buscou proceder a adaptações àquele processo de modo a facilitar sua absorção e implementação na Força, levando-se em consideração a cultura naval, mas sem desviar do alinhamento original, em sua fundamentação, concernente aos demais entes da administração pública brasileira compromissados com o Gespública. Naturalmente, as organizações e seus colaboradores têm suas próprias complexidades e culturas, que podem funcionar tanto como facilitadores como elementos de resistências a mudanças decorrentes da inserção de técnicas administrativas, inéditas ou não, externas ou desenvolvidas internamente. Em consonância com este cenário, e em decorrência da experiência inicial conquistada com a aplicação do IAGP adaptado às particularidades da MB, é que se vislumbrou proceder a novas adaptações do instrumento para facilitar e potencializar sua aplicação na Força. Assim, o novo IAGP, sob a forma de Lista de Verificação (LV), passou a integrar a sistemática de Inspeções Administrativo-Militares (IAM), realizadas em todas as OM da MB, simplificando procedimentos, economizando recursos e potencializando o processo de avaliação da gestão de nossas OM, além de possibilitar o alinhamento e o emprego daquela técnica sedimentada e tradicionalmente reconhecida na Força.

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Responsabilidade Social - é a forma de gestão ética e transparente que tem a organização com suas partes interessadas, de modo a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. Transparência - Com o intuito de permitir a qualquer cidadão obter informações no âmbito da MB, de acordo com o preconizado na Lei nº 12.527/2011, Lei de Acesso à Informação (LAI), o EMA elaborou a publicação “EMA-138 - Normas para o Serviço de Informação ao Cidadão no âmbito da MB (SIC-MB)”, que estabelece as normas para o funcionamento e a tramitação de demandas do SIC-MB, nos termos da LAI e do Decreto nº 7.724/2012, que a regulamenta. O SIC-MB se subordina ao CCSM, que é a autoridade designada na forma do art. 40 da LAI. O CCSM é diretamente subordinado ao CM. O SIC-MB consubstancia o dever de transparência pública da MB na divulgação de suas informações, seja por meio da transparência ativa ou passiva, previstas no Decreto nº7.724/2012. A transparência ativa na MB é cumprida pela divulgação espontânea do maior número possível de informações, de forma centralizada e organizada, em seção específica no sítio eletrônico oficial da Marinha na internet (www.marinha.mil.br), com o objetivo de oferecer ao cidadão um padrão uniforme de acesso, que facilite a localização e obtenção das informações e que se torne, também, uma referência em transparência pública. A transparência passiva na MB é exercida pelo SIC-MB, ao cumprir a atribuição de receber, processar, requisitar e prestar informações, bem como monitorar as demandas que forem dirigidas ao Comando da Marinha. As informações solicitadas pelo cidadão serão recebidas, processadas e prestadas, preferencialmente, pelo Sistema Eletrônico de Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC), implantado pelo Governo Federal. O funcionamento do SIC-MB observará a integração entre os órgãos do Ministério da Defesa responsáveis pela produção, custódia e tratamento de informações, as ouvidorias e as áreas de comunicação social. Nesse mesmo sentido, com o intuito de permitir a qualquer cidadão a participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública, de acordo com o preconizado na Lei nº 13.460/2017, o EMA iniciou a elaboração da publicação “EMA-138 Vol 2 - Normas para o Serviço de Ouvidorias no âmbito da MB”. Essa publicação estabelecerá as normas para o funcionamento e a tramitação de manifestações (sugestões, denúncias, reclamações, solicitações de providências, elogios e propostas de simplificação de serviços públicos) nos setores de Ouvidorias no âmbito da MB, nos termos da citada lei e dos Decretos nº 9.094/2017 e nº 9.492/2018, que a regulamenta. d) Diretrizes do Planejamento Estratégico O Planejamento de Alto Nível da Marinha insere-se no Planejamento Estratégico Militar, no nível subsetorial, e é traduzido em uma sistemática lógica com componentes independentes, tendo como propósito a previsão e a ordenação das atividades relacionadas ao cumprimento da missão da MB. Essa sistemática é denominada Sistemática de Planejamento de Alto Nível (SPAN). O PEM, aprovado em 2017, é um documento de alto nível da MB, que visa o planejamento de médio e longo prazo da Marinha e apresenta objetivos estratégicos organizados em uma cadeia de valor, orientados pela Visão de Futuro da Força. A partir da análise desses objetivos, são elaboradas as estratégias e as ações estratégicas que contribuirão para o alcance dos citados objetivos. O Planejamento Estratégico deve ser entendido como a análise dos resultados que serão obtidos no futuro com base nas decisões tomadas no presente, com o propósito de alcançar objetivos previamente estabelecidos. O principal produto de um processo de planejamento estratégico é o PEM. Muito embora seja um documento que indica os caminhos a seguir, o plano estratégico é um documento dinâmico, que pode, e deve ser atualizado tendo por base todo o processo de gestão estratégica. O PEM é um documento de comunicação da estratégia, um norte para a Instituição. O PEM é elaborado pelo EMA, aprovado pelo Chefe do Estado-Maior (CEMA) e ratificado pelo CM, com horizonte temporal de 20 anos, devendo ser sistematicamente revisto e atualizado a cada 4

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anos. Cabe ressaltar que o PEM é decorrente, principalmente, das diretrizes estabelecidas na Política Nacional de Defesa (PND) e na Estratégia Nacional de Defesa (END) do Governo Federal. Outra preocupação constante é a necessidade de desenvolver o diálogo entre o Sistema de Planejamento Estratégico da Marinha (SISPEM) e o Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor (SIPLAD), a fim de que se possa ter o chamado Alinhamento Orçamentário com o Plano Plurianual do Governo Federal (PPA). Decorrentes do PEM, a MB instituiu os Planos de Direção Setorial, que apresentam a junção das atividades realizadas no nível Operacional e Tático de cada Setor, com as Ações de Direção Setorial (ADS) cuja execução lhe são afetas. A execução do planejamento do Setor estará alicerçada na execução das suas ADS e no acompanhamento dos indicadores de esforços e de resultados. Envolve a elaboração dos Planos de Direção Setorial, a gestão dos programas/projetos (ações estratégicas), a gestão dos processos e a gestão de riscos. Os Planos de Direção Setorial foram elaborados em 2017. Este desdobramento foi importante para a manutenção do Alinhamento Estratégico. Em que pese o PEM apresentar as ações que irão contribuir para o futuro da MB, os Planos de Direção Setorial irão orientar as execuções tanto das ADS (Investimento/Visão de Futuro) como das Atividades Operacionais/Administrativas (Custeio e manutenção/Missão da MB), bem como subsidiar o Sistema de Medição de Desempenho. 3.5 - PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS INTERNOS RELATIVOS À ÁREA DE INTEGRIDADE a) Estrutura de Governança As principais estruturas permanentes de governança da MB são: o Conselho do Plano Diretor (COPLAN), o Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha (COFAMAR), o Conselho de Planejamento de Pessoal (COPLAPE), o Conselho de Tecnologia da Informação da Marinha (COTIM), o Comitê de Gestão Estratégica da Marinha (COGEM) e o Comitê de Gestão de Integridade da Marinha (COGIM). O COPLAN é um órgão consultivo, de caráter permanente, que tem o propósito de assessorar o CM no trato dos assuntos relacionados com o Ciclo de Planejamento do Sistema do Plano Diretor (SPD). Em suas reuniões, o COPLAN compatibiliza as necessidades apresentadas pelos ODS com os recursos disponíveis, sob a ótica das prioridades estabelecidas para a MB, com o objetivo de montar o Plano de Ação (PA) para o exercício subsequente. O PA da Marinha é o programa utilizado como base para a elaboração da Proposta Orçamentária da MB. O PA também servirá de ferramenta para o acompanhamento orçamentário dos recursos após a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) permitindo, assim, o embasamento de eventuais pleitos de ampliação da capacidade de execução orçamentária e financeira da Força. O COPLAN possui a seguinte formação: - Presidente: CEMA; - Membros: Titulares (Dirigentes) dos ODS; - Secretaria-Executiva: Diretor de Coordenação do Orçamento da Marinha; - Assessores: Diretor de Gestão Orçamentária da Marinha e Chefe do GCM; e - Secretário: Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do EMA. O COFAMAR tem como propósito assessorar o CM nos assuntos administrativo-financeiros, exercendo o mais elevado nível de controle da execução do PA, estando presente no mais alto nível de controle interno da Administração Naval. Em suas reuniões, o COFAMAR avalia a execução físico-financeira do PA, a situação do Fundo Naval (FN) e outras atividades relacionadas com a administração financeira da MB. O COFAMAR possui a seguinte formação: - Presidente: CM; - Membros: CEMA e Titulares (Dirigentes) dos ODS;

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- Secretaria-Executiva: Diretor de Coordenação do Orçamento da Marinha; - Assessores: Diretor de Gestão Orçamentária da Marinha, Diretor de Finanças da Marinha, Diretor do Centro de Controle Interno da Marinha e Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do EMA; e - Secretário: Chefe do Gabinete do CM. O COPLAPE assessora o CM nos assuntos relacionados com o planejamento de pessoal da Marinha. O COPLAPE possui a seguinte formação: - Presidente: CEMA; - Membros: Titulares (Dirigentes) dos ODS; -Assessores: Diretor do Pessoal Militar da Marinha, Diretor de Ensino da Marinha, Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais, Diretor do Pessoal Civil da Marinha, Chefe do GCM e o Subchefe de Organização do ComOpNav; e - Secretário: Subchefe de Logística e Mobilização do EMA. O COTIM é destinado a assessorar o Comandante da Marinha no trato dos assuntos relacionados à Governança da Tecnologia da Informação (TI) na MB. Dentre suas atribuições, destacam-se: deliberar sobre as medidas necessárias e coordenar a implantação das atividades de Governança de TI na Marinha; aprovar diretrizes e normas doutrinárias sobre Governança de TI na MB; aprovar a Doutrina de TI da Marinha; priorizar os projetos de TI na MB; aprovar o Programa de Trabalho da Comissão Técnica de Tecnologia da Informação (COTEC-TI); e deliberar sobre outros assuntos pertinentes à Governança de TI na MB, por iniciativa do Presidente ou de qualquer de seus membros. O COTIM possui a seguinte constituição: - Presidente: CEMA; - Membros: Titulares (Dirigentes) dos ODS; - Assessor: Diretor de Comunicações e Tecnologia da Informação da MB; e - Secretário: Subchefe de Logística e Mobilização do EMA. O COGEM é destinado a assessorar a Alta Administração Naval no trato dos assuntos relacionados ao Planejamento Estratégico da Marinha. O COGEM possui a seguinte constituição: - Presidente: Subchefe de Estratégia do EMA; - Coordenador: Encarregado da Divisão de Política e Planejamento Estratégico do EMA; -Subcoordenadores: três Ajudantes da Divisão de Política e Planejamento Estratégico do EMA; e - Membros: Representantes dos ODS, GCM, EMA, CIM, SECIRM, CCSM, CCIMAR, Procuradoria Especial da Marinha e Diretoria de Portos e Costas (DPC). Ao COGIM compete a função de instância operacional para a elaboração, o desenvolvimento, a implementação, o monitoramento e atualização do Programa de Integridade da CGU (conforme Portaria nº 167/2018 do EMA). O COGIM possui a seguinte constituição: - Presidente: Subchefe de Assuntos Marítimos e Organização do EMA; - Coordenador: Assessor de Gestão e Controle Interno do EMA; e - Membros: Representantes dos ODS, CCSM e CCIMAR. A Alta Administração Naval, a quem cabe a aprovação do Programa de Integridade da MB, é formada pelo CM, CEMA e Titulares (Dirigentes) dos ODS. Todos os Conselhos e Comitês acima descritos auxiliam a Alta Administração da MB no desenvolvimento de ações que visem melhorar o desempenho institucional. b) Regimento Interno O Decreto nº 5.417/2005 aprovou a Estrutura Regimental do Comando da Marinha, e a Portaria nº 434/2015, alterada pelas Portarias nº 569/2015 e nº 234/2017 da MB, estabelece diretrizes para a criação ou a extinção de OM de terra, para a incorporação, a reincorporação, a desincorporação, a

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transferência para a reserva e a baixa do serviço ativo de navios, e estabelece a denominação para os cargos de Comando e de Direção da Marinha. c) Código de Ética e Conduta Os princípios éticos e as normas de conduta dos componentes da organização estão previstos na Lei nº 6.880/1980 - Estatuto dos Militares; e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171/1994, também regulamentado na MB pela publicação da DGPM intitulada “DGPM-204 - Normas sobre Direitos e Deveres dos Servidores Civis da MB (1ª Edição - 2007). d) Plano de Capacitação Interna As ações de capacitação no âmbito do Programa de Integridade foram consolidadas a partir da verificação da necessidade em ampliar o espectro de conhecimentos aos servidores que atuam nas áreas relacionadas aos temas ética, integridade, liderança, controles internos e gestão de riscos. Esses servidores capacitados serão os agentes multiplicadores de conhecimento nas diversas OM.O Apêndice II apresenta as principais ações de capacitação no âmbito do Programa de Integridade da Marinha do Brasil. 3.6 - ESTRUTURAS DE GESTÃO DA INTEGRIDADE a) Comissão de Ética A Comissão de Ética da MB, instituída pela Portaria nº 88 da DGPM, de 16 de julho de 2018 (atualizada a cada três anos) e regulamentada pelo Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 928/2017 da Diretoria do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM), é instância deliberativa vinculada tecnicamente à Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Tem como principal atribuição apurar, preliminarmente, em rito sumário, as denúncias recebidas contra servidores civis da própria OM, ou de OM da mesma Cadeia de Comando, que infringirem o “Código de Ética”. Para os servidores militares, a apuração de atos que infrinjam o “Código de Ética” é realizada pelo Conselho de Disciplina (CD), para avaliação dos casos envolvendo os Guardas-Marinha e as praças (Suboficiais, Sargentos, Cabos, Marinheiros) com estabilidade assegurada para a permanência na ativa, como também das praças reformadas ou na reserva remunerada; e pelo Conselho de Justificação (CJ), para os casos envolvendo os Oficiais da ativa, reformados e da reserva remunerada. O CD e o CJ são processos administrativos de caráter disciplinar, independente de ação penal, podendo, entretanto, tornar-se peça a ser utilizada na instrução de processo criminal na Justiça Militar, caso as acusações provadas e consideradas procedentes constituam ilícito penal militar. O CD é previsto no Decreto nº 71.500/1972 e o CJ é um procedimento previsto na Lei nº 5.836/1972, sendo aplicadas, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal Militar (CPPM). O CD e o CJ são nomeados por Portaria, quando necessário. b) Autoridade de acesso à informação A Autoridade de Monitoramento e Gestão da Lei de Acesso à Informação (LAI) no âmbito da MB é o Diretor do CCSM. c) Área responsável pelo tratamento de conflitos de interesses O tratamento de conflito de interesses é realizado pela DPCvM, para os servidores civis; e pelas OM da Marinha, para os servidores militares. As OM da MB são avaliadas por IAM a cada dois anos, momento em que são verificados os procedimentos nas contratações e a existência de eventuais conflitos de interesse entre colaboradores e gestores. Utiliza-se também do contido na Lei nº 12.813/2013 (Lei de Conflito de Interesses), na Lei nº 6.880/1980 (Estatuto dos Militares) e no Decreto nº 88.545/1983 (Regulamento Disciplinar da Marinha). Considerações sobre a Lei nº 6.880/1980 (Estatuto dos Militares): I) Conforme previsto no Art. 29 do Estatuto dos militares: “Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.

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§ 1º Os integrantes da reserva, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas OM e nas repartições públicas civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza. § 2º Os militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde que não infrinjam o disposto no presente artigo.” Existe a exigência, registrada em Caderneta Registro dos militares, do cumprimento dos requisitos legais acima descritos. No que diz respeito aos Servidores Civis as restrições para acúmulo de atividades estão previstas na Norma da DGPM, intitulada “DGPM – 204 – Normas sobre Direitos e Deveres dos Servidores Civis da Marinha do Brasil”. II) Conforme previsto no Art. 30 do Estatuto dos Militares: “Os Comandantes das Forças Singulares poderão determinar aos militares da ativa da respectiva Força que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida.” No âmbito da MB a Norma da DGPM, intitulada “DGPM-306 - Normas para a Apresentação de Declaração de Bens e Rendas de Militares” regula a apresentação, anual, de declaração de bens e rendas de militares. III) As OM da MB exercem mecanismos de controle próprios e já consolidados a fim de evitar os casos de conflitos de interesse público e privado. Adicionalmente, os ODS da MB contam com um Núcleo de Assistência Social; uma Assistência Religiosa; uma Assessoria Jurídica; uma Assessoria de Inteligência e Segurança Orgânica; e uma Ouvidoria para mitigar eventuais casos de conflitos de interesse. d) Área responsável pelo recebimento de denúncias e realização dos encaminhamentos necessários – Ouvidoria Interna Por meio da publicação do EMA intitulada “EMA-138 - Normas para o Serviço de Informações ao Cidadão no âmbito da Marinha do Brasil (SIC-MB)” foram definidas a estruturação do SIC-MB e a tramitação de demandas por informações. A estrutura do SIC-MB ficou assim definida: I - O CCSM, localizado no prédio anexo ao Comando da Marinha, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, DF, será a Unidade de Monitoramento e Gestão (UMG); e II - Os Comandos de Distritos Navais serão as Unidades de Atendimento ao Público (UAP). Para a tramitação das demandas por informações, elas poderão ocorrer de três formas, a saber: I - Por meio da Internet, basta acessar a Página Principal da Marinha (www.marinha.mil.br) e acessar: - o link “Serviço de Informação ao Cidadão – SIC”. Também pode-se acessar diretamente a Página de Acesso à Informação do Governo Federal (www.acessoainformacao.gov.br); e - o link “Fale Conosco”. Este canal está disponível na página oficial da MB, www.marinha.mil.br. Nesse canal o usuário pode entrar em contato com a MB para enviar sugestões, elogios, críticas e tirar dúvidas. Toda a demanda registrada via internet será encaminhada ao CCSM, que é o órgão responsável pela análise e adoção das providências cabíveis. II - Por meio de atendimento nas UAP: Os Comandos de Distritos Navais são dotados de postos de atendimento do SIC-MB. Estes postos são responsáveis por receber, por meio eletrônico, pessoalmente, ou outro meio legítimo, a demanda solicitada pelo cidadão, devidamente identificado nos termos da LAI. Uma vez que um cidadão se dirija a qualquer unidade da Marinha solicitando informações, este será orientado a procurar o Distrito Naval de jurisdição daquela unidade e proceder com sua solicitação. III - Por meio de Mídias Sociais: A Marinha entrou no universo das redes sociais em fevereiro de 2011, criando perfis nas seguintes mídias: Facebook, Twitter, Youtube e Flickr. Posteriormente, em atendimento ao Decreto nº 9482/2018 que instituiu o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo Federal (e-Ouv), a partir de 01 de outubro de 2018 o CCSM ficou responsável, até que norma específica seja aprovada para emprego na Força, pelas respostas às manifestações à ouvidoria da MB (sugestões, denúncias, reclamações, solicitações de providências, elogios e propostas de simplificação de serviços públicos), que deverão ser registradas no e-Ouv. Em virtude

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da complexidade da organização administrativa da MB, essa tarefa será descentralizada para outras OM ficando, porém, a coordenação, a cargo daquele Centro. Qualquer demanda registrada nos canais anteriormente citados deverá ser inserida no e- Ouv e o protocolo encaminhado ao cidadão requisitante. e) Área responsável pelos controles internos e cumprimento de recomendações de auditoria Pelo Decreto nº 7.809/2012, foi alterada a Estrutura Regimental do CM, compreendendo, entre outras modificações, a inclusão do CCIMAR como órgão de assistência direta e imediata do Comandante da Marinha, e com competência para planejar, dirigir, coordenar e executar as atividades de controle interno no âmbito do Comando da Marinha, cabendo ressaltar que, o CCIMAR, como unidade setorial do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (SCIPEF), sujeita-se à supervisão técnica e orientação normativa da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa, sem prejuízo da subordinação administrativa ao CM. Tal medida veio ao encontro da recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), de modo que os Órgãos de Controle Interno das Forças Armadas ficassem subordinados diretamente aos seus Comandantes e recebessem denominação similar. Em ato contínuo, a Portaria nº 509/MB/2012, alterou, desde 05 de outubro daquele ano, a denominação da Diretoria de Contas da Marinha para Centro de Controle Interno da Marinha (CCIMAR), com subordinação direta ao Comandante da Marinha e sob a supervisão funcional da SGM, no que concerne ao Sistema de Controle Interno da Marinha do Brasil (SCIMB). Atualmente, a estrutura administrativa da MB, voltada para o controle interno, atende adequadamente às demandas do TCU, da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa (CISET-MD). O SCIMB, normatizado pela Portaria nº 45/MB/2013, está estruturado de forma a atender as demandas do SCIPEF e do Tribunal de Contas da União (TCU). O SCIMB está estruturado funcionalmente, sob a ótica do controle interno, de acordo com o seguinte esquema:

Observações: 1) CM – Comandante da Marinha. 2) COFAMAR – Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha. 3) SGM – Secretaria-Geral da Marinha. 4) DFM – Diretoria de Finanças da Marinha. 5) DGOM – Diretoria de Gestão Orçamentária da Marinha. 6) CCIMAR – Centro de Controle Interno da Marinha. 7) Conselho de Gestão – presente em todas as OM da Marinha que executam recursos públicos, têm por finalidade assessorar o Comando ou a Direção da OM na administração econômicofinanceira e

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gerencial e no desenvolvimento organizacional, mediante planejamento, programação, controle e fiscalização da aplicação de recursos orçamentários, financeiros e patrimoniais colocados à disposição da OM ou pelos quais seja responsável, bem como promover o desenvolvimento e a implementação de melhores práticas de gestão e avaliação dos seus processos administrativos em uma estratégia de aprimoramentos contínuos. f) Área responsável pelos procedimentos de responsabilização – Corregedoria Interna O Guia de Integridade Pública, da CGU, no aspecto de responsabilização, menciona sobre a instituição de Unidade de Correição, que acaba concentrando essa atividade. Na Marinha, cada Organização Militar é uma Unidade de Correição, responsável pelos procedimentos de responsabilização. A apuração dos fatos (acontecimentos) e atos (documentos), que derem causa a prejuízos à Fazenda Nacional, é realizada por meio de Sindicância, Processo Administrativo Disciplinar, Inquérito Policial Militar (IPM) ou Tomada de Contas Especial (TCE), quando necessário, ou ainda, por meio de procedimento administrativo previsto em Normas próprias. No âmbito da MB, os seguintes procedimentos podem ser instaurados quando há indícios de possíveis irregularidades cometidas por servidores civis ou militares, com o intuito de esclarecer o ocorrido: - Sindicância, para servidores civis ou militares; - Inquérito Policial Militar (IPM), para servidores civis e militares; - Processo Administrativo Disciplinar Sumário, apenas para servidores civis; e - Processo Administrativo Disciplinar Ordinário, apenas para servidores civis. A sindicância é o procedimento administrativo investigatório sumário que se destina a apurar ocorrências anômalas ao serviço, sobre as quais o Titular da OM considere necessário maiores esclarecimentos que não configurem, a princípio, crime militar. Tal procedimento não se confunde com o processo administrativo nem com o IPM, não admitindo, para a apuração dos fatos, que sejam adotadas medidas que impliquem ações coercitivas. Se da Sindicância resultar indícios de ocorrência de ilícito penal, a autoridade nomeante determinará a instauração do competente IPM e/ou, no caso de contravenção disciplinar determinará as providências necessárias para a responsabilização disciplinar do imputado, observando-se os procedimentos previstos nas normas da MB. O IPM é o procedimento administrativo investigatório instaurado no exercício da polícia judiciária militar, disciplinado pelo Código do Processo Penal Militar (CPPM), destinado à apuração de fato caracterizado, em tese, como crime militar, e à consequente identificação da autoria do mesmo, a fim de subsidiar a propositura da Ação Penal pelo Ministério Público Militar (MPM). Na hipótese da conduta configurar, ao mesmo tempo, crime militar e contravenção disciplinar (art. 42, § 2º, do Estatuto dos Militares c/c art. 9º do Regulamento Disciplinar para a Marinha), não deverá haver procedimento administrativo para apuração de contravenção disciplinar, salvo se, na hipótese de arquivamento ou absolvição, em sede de Inquérito Policial/Processo, Militar/Comum, ficar constatada a existência de falta residual por parte do militar que não tenha sido absolvido por inexistência do fato ou por negativa de autoria, pelo mesmo fato. O procedimento sumário do Processo Administrativo Disciplinar (PAD sumário) é instaurado para a apuração das transgressões disciplinares de abandono de cargo, inassiduidade habitual e acumulação ilícita de cargos, empregos ou funções públicas. O PAD sumário somente é aplicado nessas situações. O procedimento ordinário do Processo Administrativo Disciplinar (PAD ordinário) é o instrumento legal destinado a apurar responsabilidade pela prática de irregularidade apontada em parte de ocorrência, denúncia, Sindicância ou Inquérito Policial Militar (IPM). Ele é instaurado para a apuração de falta disciplinar cuja penalidade seja de suspensão superior a trinta dias, demissão, destituição de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade. Em todos os procedimentos citados acima, caso seja constatada a ocorrência de dano ao erário e identificado o responsável pelo débito, as OM adotam medidas administrativas visando à elisão do dano. Não obtendo êxito na elisão do dano, as OM, conforme o caso, deverão instaurar Tomada de

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Contas Especial ou encaminhar a documentação necessária para a instrução de processo de cobrança judicial, para análise do CCIMAR, antes de ser encaminhada à AGU, a quem cabe ingressar com a ação. No caso de abertura de algum destes procedimentos, tendo como indiciado um servidor civil, a OM na qual esteja lotado este servidor deverá emitir uma Portaria informando a abertura do procedimento e enviar uma cópia para a DPCvM, que é o órgão da MB responsável pela inserção dos dados destes procedimentos no Sistema de Gestão de Processos Disciplinares (CGU-PAD), conforme as orientações estabelecidas na Portaria nº 1.043/2007, do Ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União. A base normativa que disciplina a matéria na MB está fundamentada nos seguintes documentos: a) Militares: - DGPM-315 - Normas sobre Justiça e Disciplina na MB; e - SGM-601 - Normas sobre Auditoria, Análise e Apresentação de Contas na Marinha. b) Servidores Civis: - DGPM-204 - Normas sobre Direitos e Deveres dos Servidores Civis na MB; e - SGM-601 - Normas sobre Auditoria, Análise e Apresentação de Contas na Marinha. Os principais processos apurados encontram-se detalhados no Sistema E-Contas, na aba de Relatórios, Pareceres e Declarações, no Relatório de Instância ou Área de Correição. 4 – UNIDADE RESPONSÁVEL PELO PLANO DE INTEGRIDADE 4.1 - VISÃO HISTÓRICA

O art. 19 do Decreto nº 9.203/2017, efetivado pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), por meio da Portaria nº 1089/2018, orientou os órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional a adotarem procedimentos para a estruturação, a execução e o monitoramento de seus programas de integridade.

A Portaria nº 167/EMA/2018 instituiu o Programa de Integridade da Marinha do Brasil (MB), designando a Subchefia de Assuntos Marítimos e Organização do Estado-Maior da Armada como Unidade de Gerenciamento de Integridade (UGI) da Marinha do Brasil, sendo os seguintes Agentes responsáveis pela direção dos trabalhos na UGI da MB: Titular - Contra Almirante GILBERTO SANTOS KERR - Subchefe de Assuntos Marítimos e Organização, e-mail: [email protected] (e-mail alternativo: [email protected] - pertencente à Capitão Tenente (T) JULIANA MELO, assistente do Almirante), tels.: 3429-1052, 3429-5050, 3429-4078 e 3429-5103; e

Substituto - Capitão de Mar e Guerra (RM1-IM) CHARLES MOREIRA PINTO DOS SANTOS - Assessor de Gestão e Controle Interno do Estado-Maior da Armada, e-mail: [email protected] - tels.: 3429-1392 e 3429-1573. 4.2 – CONCEITUAÇÕES a) Alta Administração Naval: Constituída pelo CM, Chefe do Estado-Maior da Armada, Comandante de Operações Navais, Secretário-Geral da Marinha, Diretor-Geral do Material da Marinha, Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, Diretor-Geral de Navegação, Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha e Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais. b) Agentes de Integridade: Os Agentes de Integridade são os servidores designados pelos ODS/GCM (CCIMAR e CCSM) para comporem o COGIM. c) Colaborador: pessoa física que tenha vínculo funcional com a MB (servidor militar/civil efetivo ou temporário, requisitados, ocupantes de cargos ou funções de confiança; e pessoa física/jurídica que preste serviços nas dependências das OM da MB, mediante contrato firmado (serviços terceirizados) ou outro tipo de acordo congênere (estagiário).

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d) Funções gerenciais: ocupantes de cargos de Diretor/Comandante, Vice-Diretor/Imediato, Chefes de Departamento, Encarregados de Divisão e Gestores das OM da MB. e) Ações de ouvidoria: ações realizadas pelo CCSM com vistas a possibilitar a colaboradores ou pessoas de fora da MB o encaminhamento de denúncias, reclamações, solicitações, elogios, sugestões, assim como pedidos de acesso a informações públicas produzidas pela MB, em conformidade com a Lei de Acesso à Informação (LAI). f) Gerenciamento de riscos à integridade: adoção de controles internos com o objetivo de diminuir o risco de corrupção e fraudes, condutas ilegais e/ou antiéticas, bem como aumentar a capacidade de detecção e remediações das irregularidades que venham a ocorrer, com vistas a fornecer segurança razoável quanto ao cumprimento dos objetivos institucionais. g) Gestão de riscos: princípios e processos necessários para se gerenciar riscos eficazmente (Portaria nº 110/2017 do EMA). h) Governança Pública: conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade (Decreto nº 9.203/2017). i) Integridade pública: alinhamento consistente e aderência a valores éticos, princípios e normas para garantir e priorizar os interesses públicos sobre os interesses privados no setor público. j) Medidas de integridade: iniciativas adotadas pela MB para prevenção, detecção e correção de atos de corrupção, fraudes, irregularidades e desvios éticos e de conduta. Essas medidas podem incluir a adoção de Código de Ética ou de Conduta, a adoção de normas internas sobre temas de integridade (sobre prevenção do conflito de interesses, prevenção do nepotismo, prevenção da corrupção etc.), a criação de canais de denúncias, a realização de treinamentos e campanhas, a definição de valores e princípios que deverão pautar a atuação de colaboradores e dirigentes - tanto internamente, quanto na relação com o público externo (gestores, órgãos de controle, fornecedores, organismos internacionais, etc.), entre outros. k) Programa de Integridade Pública: medida administrativa de gestão estratégica por meio da qual se identifica, trata e gerência, de forma sistemática, os riscos de violação de integridade de uma organização para melhoria da governança, tendo como foco principal estruturar, reforçar, manter a cultura de integridade institucional, bem como prevenir e combater potenciais atos de fraude e corrupção que possam impedir que a organização preste serviços de qualidade à sociedade e de forma eficiente e eficaz. l) Risco à integridade: evento relacionado à corrupção, fraudes, irregularidades e/ou desvios éticos e de conduta, que possa comprometer os valores e padrões preconizados pela Instituição e a realização de seus objetivos. m) Violação de integridade: ação ou omissão de um ou mais agentes relacionada à quebra de valores e padrões preconizados pela organização, normalmente associados a corrupção, fraude, irregularidades e desvios éticos e de conduta. 4.3 – PRINCÍPIOS São princípios da boa governança, devendo ser seguidos pelos órgãos e entidades do Poder Executivo federal: I – liderança: deve ser desenvolvida em todos os níveis da administração. As competências e responsabilidades devem estar identificadas para todos os que gerem recursos públicos, de forma a se obter resultados adequados; II – integridade: tem como base a honestidade e objetividade, elevando os padrões de decência e probidade na gestão dos recursos públicos e das atividades da organização, com reflexo tanto nos processos de tomada de decisão, quanto na qualidade de seus relatórios financeiros e de desempenho; III – responsabilidade: diz respeito ao zelo que se espera dos agentes de governança na definição de estratégias e na execução de ações para a aplicação de recursos públicos, com vistas ao melhor atendimento dos interesses da sociedade;

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IV – compromisso: dever de todo o agente público de se vincular, assumir, agir ou decidir pautado em valores éticos que norteiam a relação com os envolvidos na prestação de serviços à sociedade, prática indispensável à implementação da governança; V – transparência: caracterizada pela possibilidade de acesso a todas as informações relativas à organização pública, sendo um dos requisitos de controle do Estado pela sociedade civil. As informações devem ser completas, precisas e claras para a adequada tomada de decisão das partes interessas na gestão das atividades; e VI – Accountability: obrigação dos agentes ou organizações que gerenciam recursos públicos de assumir responsabilidades por suas decisões e pela prestação de contas de sua atuação de forma voluntária, assumindo integralmente a consequência de seus atos e omissões. § 1º Para uma efetiva governança, os princípios devem ser aplicados de forma integrada, como um processo, e não apenas individualmente, sendo compreendidos por todos na organização. § 2º Os agentes da governança institucional de órgãos e entidades, por subsunção a tais princípios, devem contribuir para aumentar a confiança na forma como são geridos os recursos colocados à sua disposição, reduzindo a incerteza dos membros da sociedade sobre a forma como são geridos os recursos e as organizações públicas. 4.4 - ORIENTAÇÃO GERAL O Programa de Integridade da MB conta com um Comitê de Gestão de Integridade da Marinha, instituído pela Portaria nº 261/2018 do Estado-Maior da Armada, que tem como atribuições: I - Submeter à aprovação do CEMA a proposta de Plano de Integridade e revisá-lo periodicamente; II - Levantar a situação das OM relacionadas ao Programa de Integridade e, caso necessário, propor ações para sua estruturação ou fortalecimento; III - Apoiar a Comissão Permanente de Gestão de Riscos da MB, no que diz respeito ao levantamento de riscos para a integridade e proposição de plano de tratamento; IV - Coordenar a disseminação de informações sobre o Programa de Integridade no âmbito da MB; V - Planejar e executar ações de treinamento relacionadas ao Programa de Integridade na MB; VI - Identificar eventuais vulnerabilidades à integridade nos trabalhos desenvolvidos, propondo, em conjunto com as áreas responsáveis na MB, medidas para mitigação; VII - Coordenar a implementação do Programa de Integridade e exercer o seu monitoramento contínuo, visando seu aperfeiçoamento na prevenção, detecção e combate à ocorrência de atos lesivos; e VIII - Propor estratégias para expansão do Programa para fornecedores e terceiros que se relacionam com a MB. 5 – RISCOS E MEDIDAS DE TRATAMENTO 5.1 – RISCOS À INTEGRIDADE Riscos à integridade são eventos relacionados à corrupção, fraudes, irregularidades e/ou desvios éticos e de conduta, que possam comprometer os valores e padrões preconizados pela Instituição e a realização de seus objetivos. O Apêndice III apresenta as ações e os atores envolvidos no âmbito de cada fase da Metodologia de Gestão de Riscos à Integridade da MB selecionados para esta 1ª versão do Plano de Integridade. O Apêndice IV apresenta as sete subcategorias de riscos à integridade definidas na Metodologia de Gestão de Riscos à Integridade da MB. 5.2 – MEDIDAS DE TRATAMENTO O processo de Gestão de Riscos, bem como seu fluxo de informações, seguirá o contido nas normas técnicas ABNT NBR ISO da série 31000, e será apresentado por meio do Plano de Gerenciamento de Riscos Estratégicos (PGRE) da MB, documento que especificará a abordagem, os componentes de gestão e os recursos a serem aplicados para o gerenciamento dos riscos. Este PGRE deverá ser elaborado de forma coordenada com as atualizações periódicas do Planejamento Estratégico da Marinha (PEM), de forma que permaneça sempre alinhado com os

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Objetivos Navais (OBNAV) que estiverem em vigor. Além disso, deverá atender às Instruções para Gestão de Riscos na MB, distribuídas por meio de Instrução Permanente do EMA, que detalhará o contido nesta Política. O processo de Gestão de Riscos na MB possui cinco fases: Identificação de Riscos; Análise e Avaliação de Riscos; Tratamento de Riscos; Monitoramento de Riscos; e Comunicação. O Apêndice V apresenta as principais medidas de tratamento de riscos à integridade da MB. 6 – MONITORAMENTO E ATUALIZAÇÃO PERIÓDICA As estratégias de monitoramento contínuo objetivam acompanhar as ações previstas neste Plano de Integridade e aprovadas pela Alta Administração Naval, com vistas a avaliar os resultados alcançados pelo Programa. O Apêndice VI apresenta as ações de monitoramento e comunicação de riscos à integridade; e atualização e avaliação do Plano de Integridade, detalhando como serão desenvolvidas pela MB.

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PORTARIA No 338/EMA, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2018

Concede autorização, ao Barco Oceanográfico “Alpha Delphini”, da Universidade de

São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica especificadas no Projeto Científico “Geohabitat da ictiofauna demersal e hidrobiogeoquímica na região de Alcatrazes – uma avaliação ambiental”, em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, no uso da delegação de

competência que lhe confere a Portaria no 156/MB/2004 e, de acordo com o disposto no art. 2º do Decreto no 96.000/1988, resolve:

Art. 1º Conceder autorização, ao Barco Oceanográfico “Alpha Delphini”, para

realizar atividades de pesquisa científica em AJB, conforme previstas no Projeto Científico “Geohabitat da ictiofauna demersal e hidrobiogeoquímica na região de Alcatrazes – uma avaliação ambiental”, obedecendo a derrota previamente apresentada à Marinha do Brasil (MB).

§ 1º O navio fica obrigado a aderir ao Sistema de Informações sobre o Tráfego Marítimo, consonante ao descrito nas Normas da Autoridade Marítima para Tráfego e Permanência de Embarcações em AJB – NORMAM-08/DPC. Qualquer alteração da derrota a ser cumprida em AJB deverá ser submetida à apreciação da MB.

§ 2º Caberá ao Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, instituição responsável pela campanha oceanográfica, buscar as autorizações legais e exigíveis para a boa execução do projeto, as quais deverão ser emitidas pelos órgãos de fiscalização e controle competentes, de acordo com a natureza da pesquisa, quando assim for exigido.

Art. 2º O objetivo científico da campanha é aumentar o conhecimento das

características abióticas e bióticas da região de Alcatrazes (REVIS Alcatrazes e parte da ESEC Tupinambás), de modo a contribuir com a preservação de ambientes naturais únicos e da diversidade biológica, com ênfase na ictiofauna demersal.

Art. 3º A autorização a que se refere esta portaria terá validade para os períodos de 3

a 12 de dezembro de 2018 (Campanha 1) e de 18 a 27 de fevereiro de 2019 (Campanha 2). Art. 4º A instituição responsável pela pesquisa deverá fornecer à Diretoria de

Hidrografia e Navegação todos os dados, informações e resultados obtidos pela pesquisa realizada, dentro dos prazos previstos no Decreto nº 96.000/1988, encaminhando-os para a rua Barão de Jaceguai, s/nº, Ponta da Armação, Ponta D'Areia, Niterói, RJ, CEP: 24048-900.

Art. 5º Deverão ser observados os aspectos técnicos e de documentação, detalhados

nas “ORIENTAÇÕES PARA A REMESSA DOS DADOS COLETADOS”, anexo a esta portaria. Art. 6º O não cumprimento do estabelecido nesta portaria provocará o cancelamento

automático da presente autorização, respondendo a entidade e os responsáveis pelos prejuízos causados e ficando sujeitos, a critério do Governo Brasileiro, a terem recusadas futuras solicitações de pesquisas em AJB.

Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da

União.

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ANEXO

ASPECTOS TÉCNICOS E DE DOCUMENTAÇÃO A SEREM CUMPRIDOS PARA A REMESSA DOS DADOS COLETADOS

1 - Nome, endereço, telefone e FAX da Instituição responsável pelos dados enviados; 2 - Nome, endereço, telefone, FAX e e-mail do pesquisador responsável pelos dados enviados; 3 - Programa, projeto e nome da pesquisa ou investigação científica; 4 - Agência financiadora, número do contrato e data; 5 - Número do cruzeiro, da pernada e da estação; 6 - Nome da plataforma de coleta e indicativo visual; 7 - Data e hora (GMT) da coleta do dado (início e fim); 8 - Latitude, longitude e profundidade local das estações de coleta; 9 - Objetivo da coleta de dados; 10 - Completa descrição de quais foram os parâmetros coletados durante a Comissão; 11 - Metodologia de coleta dos dados; 12 - Parâmetros do dado: tipo, unidade, precisão, metodologia de observação, identificação do equipamento (tipo, modelo, software de leitura do dado cru – conversão do dado cru para o dado bruto), fase e metodologia de processamento, metodologia de análise (para os casos onde foi aplicada análise ao dado bruto), explicação dos flags de qualidade dos dados. Escolher a extensão do dado enviado associada à fase de processamento do mesmo; 13 - Quando se tratar de dados de CTDO, deverão ser enviados os dados de profundidade, temperatura, condutividade, salinidade, sigma-t, densidade e oxigênio, para todas as profundidades coletadas (não selecionar profundidades). Deverá ser enviada a condutividade padrão (padrão de calibração da condutividade do CTDO), bem como todos os arquivos brutos e informações acessórias necessárias ao processamento dos dados; 14 - Quando se tratar de dados de ADCP, deverão ser enviados dados de posição, hora, profundidade, velocidade horizontal e vertical, intensidade (do eco), correlação, erro, valores processados e arquivos brutos; 15 - Quando houver aquisição de amostras de fundo e testemunhos, devem ser informadas a data e posição (Lat/Long ou N/E) da coleta, o datum utilizado, o equipamento de amostragem, a embarcação, a profundidade e o tipo de fundo; no caso de amostras de fundo com análise laboratorial, devem ser enviados a planilha com os parâmetros analisados e os resultados da análise. No caso de testemunhos, deve ser enviada a descrição dos mesmos. Em ambos os casos deve ser enviado o mapa com a localização dos pontos amostrados, preferencialmente em meio digital na extensão DXF; 16 - Quanto a dados de varredura sonar (“side scan”), os arquivos processados e/ou brutos devem ser preferencialmente compatíveis com o programa de processamento sonarwiz.map, na extensão XTF e/ou JSF. No caso de dados brutos, citar no relatório os valores de “cable out” e “layback” caso não tenham sido inseridos durante a aquisição; plantas de varredura interpretadas e mosaicos, quando houverem, devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF; 17 - Quanto a dados de sísmica multicanal, sísmica rasa ou perfilador de subfundo, os arquivos processados e/ou brutos devem ser enviados em extensão SGY e/ou SGD, respectivamente; e os perfis e plantas interpretadas do embasamento acústico e/ou perfis sísmicos, quando houverem, devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF; 18 - Quanto a dados de sondagem, informar as especificações técnicas seguidas e ordem do levantamento, de acordo com a publicação S44 da OHI; informar a metodologia adotada nas pesquisas de perigos ou canais; informar os métodos de determinação de posição utilizados; aferições ou calibragens; medir os offsets da embarcação, apresentando um croqui no relatório; informar a medição diária da linha d´água nos dias de sondagem; informar os valores de calibragem (latência de posição, pitch, roll e yaw); informar onde foram inseridos os offsets (próprio sensor, sistema de aquisição ou processamento) e que valores foram utilizados; informar a taxa de aquisição

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dos equipamentos (sensores de atitude, ecobatímetro, etc); informar o espaçamento entre linhas de sondagem (monofeixe) ou superposição (multifeixe) e taxa de aquisição de dados do sistema de sondagem; informar a abertura angular e modo de operação no caso de sondagem multifeixe; efetuar verificações de segurança para confirmar que todos os offsets estão inseridos corretamente; informar os perfis de velocidade do som utilizados e como foram planejados, fazer um comentário sucinto resumindo as características oceanográficas da área (ex. presença de termoclinas ou haloclinas causando aumento de refração dos feixes externos); informar períodos de ondas observados durante a sondagem e valor de filtro de heave configurado no sensor de atitude, além de outras considerações e/ou informações pertinentes; 19 - Citar quando ocorrer alguma avaria no equipamento durante a Comissão, indicando a partir de qual estação ocorreu e quais as medidas tomadas para sanar o problema; 20 - Enviar referência de literatura pertinente ao dado coletado (no caso de já existir o mesmo tipo de pesquisa para a área e período da comissão); e 21 - Formatação para a remessa dos dados: a) Mídias para a remessa dos dados: Mídias permitidas e compatíveis com os leitores do CHM/BNDO: I. DVD: -R/+R, -RW/+RW do tipo camada única e face única ou face dupla (Single Layer and

Single or Double Face); II. CD: -R/-RW;e III. DVD Blu Ray. IV. No caso de dados sísmicos, fitas LTO4. b) Sistemas Operacionais recomendados para realização das gravações: I. MICROSOFT WINDOWS nas versões: WINXP; ou WIN7; ou II. LINUX SUSE OBS: No caso de dados sísmicos não existe esta obrigatoriedade c) Compactação de arquivos: Os arquivos poderão ser compactados, desde que nos formatos: ZIP, TAR, Z, CAB, ARJ ou LZH. Brasília, 29 de novembro de 2018.

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PORTARIA No 347/EMA, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018

Concede autorização ao Navio Oceanográfico “ALPHA-CRUCIS”, da Universidade

de São Paulo, para realizar as atividades de pesquisa científica especificadas no Projeto Científico “MUDBELTS II do Sul e Sudeste do Brasil: Implicações sobre as influências antrópicas no ambiente marinho”, em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, no uso da delegação de competência que lhe confere a Portaria no 156/MB/2004 e, de acordo com o disposto no art. 2º do Decreto no 96.000/1988, resolve:

Art. 1º Conceder autorização ao Navio Oceanográfico “ALPHA-CRUCIS”, para

realizar atividades de pesquisa científica em AJB, conforme previstas no Projeto Científico “MUDBELTS II do Sul e Sudeste do Brasil: Implicações sobre as influências antrópicas no ambiente marinho”, obedecendo a derrota previamente apresentada à Marinha do Brasil (MB).

§ 1º O navio fica obrigado a aderir ao Sistema de Informações sobre o Tráfego Marítimo, conforme descrito nas Normas da Autoridade Marítima para Tráfego e Permanência de Embarcações em AJB – NORMAM-08/DPC. Qualquer alteração da derrota a ser cumprida em AJB deverá ser submetida à apreciação da MB.

§ 2º Caberá ao Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, instituição responsável pela campanha oceanográfica, buscar as autorizações legais e exigíveis para a boa execução do projeto, as quais deverão ser emitidas pelos órgãos de fiscalização e controle competentes, de acordo com a natureza da pesquisa, quando assim for exigido.

Art. 2º O objetivo científico da campanha é avaliar o potencial de acumulação de

materiais antropogênicos na plataforma continental sul brasileira através do estudo de compostos orgânicos e metais depositados nas feições de “MUDBELTS” do Sul do Brasil.

Art. 3º A autorização a que se refere esta portaria terá validade para o período de 15

de janeiro a 15 de fevereiro de 2019. Art. 4º A instituição responsável pela pesquisa deverá fornecer à Diretoria de

Hidrografia e Navegação todos os dados, informações e resultados obtidos pela pesquisa realizada, dentro dos prazos previstos no Decreto nº 96.000/1988, encaminhando-os para a rua Barão de Jaceguai, s/nº, Ponta da Armação, Ponta D'Areia, Niterói, RJ, CEP: 24048-900.

Art. 5º Deverão ser observados os aspectos técnicos e de documentação, detalhados

nas “ORIENTAÇÕES PARA A REMESSA DOS DADOS COLETADOS”, anexo a esta portaria. Art. 6º O não cumprimento do estabelecido nesta portaria provocará o cancelamento

automático da presente autorização, respondendo a entidade e os responsáveis pelos prejuízos causados e ficando sujeitos, a critério do Governo Brasileiro, a terem recusadas futuras solicitações de pesquisas em AJB.

Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da

União.

ANEXO

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

49

Anexo (3), da Port nº 347/2018, do EMA

ORIENTAÇÕES PARA A REMESSA DOS DADOS COLETADOS

1 - Nome, endereço, telefone e FAX da Instituição responsável pelos dados enviados; 2 - Nome, endereço, telefone, FAX e e-mail do pesquisador responsável pelos dados enviados; 3 - Programa, projeto e nome da pesquisa ou investigação científica; 4 - Agência financiadora, número do contrato e data; 5 - Número do cruzeiro, da pernada e da estação; 6 - Nome da plataforma de coleta e indicativo visual; 7 - Data e hora (GMT) da coleta do dado (início e fim); 8 - Latitude, longitude e profundidade local das estações de coleta; 9 - Objetivo da coleta de dados; 10 - Completa descrição de quais foram os parâmetros coletados durante a Comissão; 11 - Metodologia de coleta dos dados; 12 - Parâmetros do dado: tipo, unidade, precisão, metodologia de observação, identificação do equipamento (tipo, modelo, software de leitura do dado cru – conversão do dado cru para o dado bruto), fase e metodologia de processamento, metodologia de análise (para os casos onde foi aplicada análise ao dado bruto), explicação dos flags de qualidade dos dados. Escolher a extensão do dado enviado associada à fase de processamento do mesmo; 13 - Quando se tratar de dados de CTDO, deverão ser enviados os dados de profundidade, temperatura, condutividade, salinidade, sigma-t, densidade e oxigênio, para todas as profundidades coletadas (não selecionar profundidades). Deverá ser enviada a condutividade padrão (padrão de calibração da condutividade do CTDO), bem como todos os arquivos brutos e informações acessórias necessárias ao processamento dos dados; 14 - Quando se tratar de dados de ADCP, deverão ser enviados dados de posição, hora, profundidade, velocidade horizontal e vertical, intensidade (do eco), correlação, erro, valores processados e arquivos brutos; 15 - Quando houver aquisição de amostras de fundo e testemunhos, devem ser informadas a data e posição (Lat/Long ou N/E) da coleta, o datum utilizado, o equipamento de amostragem, a embarcação, a profundidade e o tipo de fundo; no caso de amostras de fundo com análise laboratorial, devem ser enviados a planilha com os parâmetros analisados e os resultados da análise. No caso de testemunhos, deve ser enviada a descrição dos mesmos. Em ambos os casos deve ser enviado o mapa com a localização dos pontos amostrados, preferencialmente em meio digital na extensão DXF; 16 - Quanto a dados de varredura sonar (“side scan”), os arquivos processados e/ou brutos devem ser preferencialmente compatíveis com o programa de processamento sonarwiz.map, na extensão XTF e/ou JSF. No caso de dados brutos, citar no relatório os valores de “cable out” e “layback” caso não tenham sido inseridos durante a aquisição; plantas de varredura interpretadas e mosaicos, quando houverem, devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF; 17 - Quanto a dados de sísmica multicanal, sísmica rasa ou perfilador de subfundo, os arquivos processados e/ou brutos devem ser enviados em extensão SGY e/ou SGD, respectivamente; e os perfis e plantas interpretadas do embasamento acústico e/ou perfis sísmicos, quando houverem, devem ser enviados preferencialmente em meio digital na extensão DXF; 18 - Quanto a dados de sondagem, informar as especificações técnicas seguidas e ordem do levantamento, de acordo com a publicação S44 da OHI; informar a metodologia adotada nas pesquisas de perigos ou canais; informar os métodos de determinação de posição utilizados; aferições ou calibragens; medir os offsets da embarcação, apresentando um croqui no relatório; informar a medição diária da linha d´água nos dias de sondagem; informar os valores de calibragem (latência de posição, pitch, roll e yaw); informar onde foram inseridos os offsets (próprio sensor, sistema de aquisição ou processamento) e que valores foram utilizados; informar a taxa de aquisição

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

50

dos equipamentos (sensores de atitude, ecobatímetro, etc); informar o espaçamento entre linhas de sondagem (monofeixe) ou superposição (multifeixe) e taxa de aquisição de dados do sistema de sondagem; informar a abertura angular e modo de operação no caso de sondagem multifeixe; efetuar verificações de segurança para confirmar que todos os offsets estão inseridos corretamente; informar os perfis de velocidade do som utilizados e como foram planejados, fazer um comentário sucinto resumindo as características oceanográficas da área (ex. presença de termoclinas ou haloclinas causando aumento de refração dos feixes externos); informar períodos de ondas observados durante a sondagem e valor de filtro de heave configurado no sensor de atitude, além de outras considerações e/ou informações pertinentes; 19 - Citar quando ocorrer alguma avaria no equipamento durante a Comissão, indicando a partir de qual estação ocorreu e quais as medidas tomadas para sanar o problema; 20 - Enviar referência de literatura pertinente ao dado coletado (no caso de já existir o mesmo tipo de pesquisa para a área e período da comissão); e 21 - Formatação para a remessa dos dados: a) Mídias para a remessa dos dados: Mídias permitidas e compatíveis com os leitores do CHM/BNDO: I. DVD: -R/+R, -RW/+RW do tipo camada única e face única ou face dupla (Single Layer and

Single or Double Face); II. CD: -R/-RW;e III. DVD Blu Ray. IV. No caso de dados sísmicos, fitas LTO4. b) Sistemas Operacionais recomendados para realização das gravações: I. MICROSOFT WINDOWS nas versões: WINXP; ou WIN7; ou II. LINUX SUSE OBS: No caso de dados sísmicos não existe esta obrigatoriedade c) Compactação de arquivos: Os arquivos poderão ser compactados, desde que nos formatos: ZIP, TAR, Z, CAB, ARJ ou LZH. Brasilia, 18 de dezembro de 2018.

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

51

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO EXTERIOR (PCEE) PARA 2019

(Portaria nº 292/2017, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

Nº ORD.

Nº EVT.

PERÍODO

DUR. (DIAS)

LOCAL

TÍTULO

REPRESENTAÇÃO

OMV ÁREA DE CONHECI

MENTO OMOT

PROPOSTA DE CUSTOS

Obs INÍCIO FIM PAÍS CIDADE

DIÁRIAS (R$)

PASSAG (R$) NR E

POSTO OM

1 1/I/E

sp 6/jan 13/jan 8 Alemanha Eckernforde

CISM Naval Pentathlon

Training Camp Eckernforde

02 OfSup 04

SO/SG 01 CB

CEFAN CDM G-3 CEFA

N 0,00 0,00

As despesas com diárias (US$ 20.240.00) e passagens (R$ 28,000.00) serão cobertas com recursos do Ministério da Defesa. No período de 6 a 13/01/2019 as despesas com pousada serão cobertas pela organizaçao do evento

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CHEFE DO ESTADOAUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO PAÍS (PCEP) PARA 201

A - ALTERAÇÃO C - CANCELAMENTO I

Nº ORD.

Nº EVT.

PERÍODO DUR. (DIAS) LOCAL TÍTULO

INÍCIO FIM

30 170/I 19/nov 10/dez 21 Arraial do Cabo, RJ

Mapeamento de Área para treinamento de Equipe de Orientação da

(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018)--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

52

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO PAÍS (PCEP) PARA 201

(Portaria nº 293/2017, do EMA)

CANCELAMENTO I - INCLUSÃO R

TÍTULO

REPRESENTAÇÃO

OMV

ÁREA DE

CONHECIMENTO

OMOT

PROPOSTA DE CUSTOS

DIÁRIAS (R$) NR E

POSTO OM

Mapeamento de Área para treinamento de Equipe de Orientação da

MB

03 SO/SG

CEFAN

CDM

G-3 CEFAN

0,00

ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS NO PAÍS (PCEP) PARA 2018

INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

PROPOSTA DE CUSTOS

Obs PASSAGEM (R$)

0,00

As despesas com passagens e hospedagem ficarão a cargo da Federação de Orientação do Rio de Janeiro (FORJ). A Despesa Variável de Pessoal (DVP) será coberta por Gratificação por Representação em Viagem.

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

53

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCGE) PARA 2019

(Portaria nº , do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

Nº ORD.

Nº EVT.

PERÍODO

DUR. (DIAS)

LOCAL

TÍTULO

REPRESENTAÇÃO

OMV ÁREA DE CONHECI

MENTO OMOT

PROPOSTA DE CUSTOS

Obs INÍCIO FIM PAÍS CIDADE

DIÁRIAS (R$)

PASSAG (R$) NR E

POSTO OM

1 1/I/E

sp 28/jan 15/mar 47 EUA

Nova Iorque

XLIX Sessão da Comissão de Limites da Plataforma Continental

(CLPC)

01 OfGen

DHN DHN K-3 DHN 0,00 0,00

As despesas com diárias (US$ 22.260,00) e passagens (R$ 4.000,00) serão cobertas com recursos que serão provisionados à DGN, ACD Msg R-251022Z/OUT/2018, do EMA.

2 2/I/E

sp 16/jan 25/jan 10 UK Londres

“6ª Sessão do Subcomitê de Navegação,

Comunicações e de Busca e Salvamento (NCSR 6) da IMO”

01 OfSup DPC EMA E-1 DPC 5,460.00 4.000,00

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

54

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCGE) PARA 2019

(Portaria nº , do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

Nº ORD.

Nº EVT.

PERÍODO

DUR. (DIAS)

LOCAL

TÍTULO

REPRESENTAÇÃO

OMV

ÁREA DE

CONHECIMENT

O

OMOT

PROPOSTA DE CUSTOS

Obs INÍCIO FIM PAÍS CIDADE

DIÁRIAS (R$)

PASSAG (R$) NR E POSTO

OM

3 3/I/E

sp 04/fev 08/fev 5 EUA

Nova Iorque

“XLIX Reunião da Comissão de Limites da Plataforma Continental

(CLPC)”

01 OfGen (DHN)

02 OfSup (DHN)

01 OfSup(C

HM)

DHN CHM

DHN K-3 DHN 14.310,00 16.000,00

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

55

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2018

(Portaria nº 296/2017, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

Nº ORD.

Nº EVT.

PERÍODO

DUR. (DIAS)

LOCAL

TÍTULO

REPRESENTAÇÃO

OMV

ÁREA DE

CONHECIMENT

O

OMOT

PROPOSTA DE CUSTOS

Obs INÍCIO FIM PAÍS CIDADE

DIÁRIAS (R$)

PASSAG (R$) NR E

POSTO OM

236 348/I

/A 04/dez 14/dez 11 Peru Lima

Participar de Workshop Internacional da

"CONIDA" (Comissão Nacional de

Pesquisa e Desenvolvimento

Aeroespacial do Peru) e Visita ao Projeto CARPONIS-1 do

"Centro Nacional de Operaciones de

Imágenes Satelitales

01 OfSup CCISE-CAer

EMA C-1 DAerM 0,00 0,00

As despesas com diárias (US$ 3,510.00) e passagens (R$ 1.200,00) serão cobertas com recursos do Comando da Aeronáutica.

237 353/I 12/dez 14/dez 3 Peru Arequipa Latin America

Microwave Conference – LAMC-2018

01 OfInt DCTIM DCTI

M S-1 DCTIM 0,00 0,00

As despesas com diárias (US$ 1,300,00) e passagens (R$ 1.200,00) serão cobertas com recursos da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

56

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019

(Portaria nº , do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

Nº ORD.

Nº EVT.

PERÍODO

DUR. (DIAS)

LOCAL

TÍTULO

REPRESENTAÇÃO

OMV

ÁREA DE

CONHECIMENT

O

OMOT

PROPOSTA DE CUSTOS

Obs INÍCIO FIM PAÍS CIDADE

DIÁRIAS

(R$)

PASSAG (R$) NR E

POSTO OM

1 1/I/E

sp 06/jan 13/jan 8 Alemanha

Eckernforde

Visita ao Department of

Sport and Physical Fitness em

Eckernförde

01 OfGen

CEFAN CGCF

N G-3 CEFAN 0,00 0,00

As despesas com diárias (US$ 5,040.00) serão cobertas com recursos da Comissão de Desportos da Marinha (CDM) e as despesas com as passagens (R$ 4.000,00) ficarão a cargo da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB).

2 2/I/E

sp 07/jan 08/jan 2

Principado de Mônaco

Mônaco

Visitas aos Laboratórios da

Agência Internacional de Energia

Atômica (AIEA) e preparativos para

assinatura de Acordo de Cooperação

01 OfGen

SECIRM EMA F-10 CTMSP 0,00 0,00

As despesas com diárias (US$ 2,520.00) e passagens (R$ 4.000,00) ficarão a cargo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR).

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

57

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO EXTERIOR (PCNGE) PARA 2019

(Portaria nº ---------, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

Nº ORD.

Nº EVT.

PERÍODO

DUR. (DIAS)

LOCAL

TÍTULO

REPRESENTAÇÃO

OMV

ÁREA DE

CONHECIMENT

O

OMOT

PROPOSTA DE CUSTOS

Obs INÍCIO FIM PAÍS CIDADE

DIÁRIAS (R$)

PASSAG (R$) NR E

POSTO OM

3 3/I/E

sp 14/jan 17/jan 4 UK Londres

“Thirty-eighth Meeting of the

GESAMP-Ballast Water Working

Group”

01 SCNS IEAPM IEAP

M V-2

DGDNTM

0,00 0,00

As despesas com diárias (US$ 3,120.00) e passagens (R$ 4.000,00) serão cobertas com recursos da Organização Marítima Internacional (IMO).

4 4/I/E

sp 19/jan 30/jan 12 EUA Annapolis

Visita à Academia Naval de Annapolis

02 Asp EN EN G-2 DEnsM 11,200.0

0 8,000.00

5 5/I/E

sp 27/fev 05/mar 7 Japão Yokosuka

Conferência Internacional de

Cadetes 01Asp EN

DEnsM

G-2 DEnsM 4,550.00 5,000.00

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

58

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

AUTORIZOU A SEGUINTE ALTERAÇÃO NO PROGRAMA DE CONCLAVES NÃO-GOVERNAMENTAIS NO PAÍS (PCNGP) PARA 2018

(Portaria nº 297/2017, do EMA)

A – ALTERAÇÃO C – CANCELAMENTO I – INCLUSÃO R - REATIVAÇÃO

Nº ORD.

Nº EVT.

PERÍODO

DUR. (DIAS LOCAL TÍTULO

REPRESENTAÇÃO

OMV

ÁREA DE

CONHECIMENTO

OMOT

PROPOSTA DE CUSTOS

Obs INÍCIO FIM

DIÁRIAS (R$)

PASSAG (R$) NR E

POSTO OM

43 156/I/

A 10/dez 12/dez 3

Florianópolis, SC

I Congresso Internacional de Operações

de Choque

01 OfSup (ComFFE)

01 OfInt/OfSub (GptFNRG) 01 SO/SG

(GptFNRG)

ComFFE

GptFNRG

ComFFE

Com5ºDN

J-16 CPesF

N 0,00 0,00

As despesas com diárias (R$ 933,95) e passagens (R$ 800,00) do OfSup serão cobertas com recursos do Setor ComOpNav (ComFFE). As despesas com passagens (R$ 822,48) dos OfSub e SG serão cobertas com recursos do Setor ComOpNav (Com5ºDN).

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

59

COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS

PORTARIA No 139/ComOpNav, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2018 Revoga a Portaria no 12/2003, deste comando. O COMANDANTE DE OPERAÇÕES NAVAIS, no uso da atribuição que lhe

confere o inciso 2.8.1 do EMA-133 (1ª Revisão); combinado com o inciso 10.3.3 da SGM-105 (4ª Revisão), resolve:

Art. 1o Revogar a Portaria no 12, de 21 de fevereiro de 2003, deste Comando. Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na presente data.

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(BOLETIM DA MARINHA DO BRASIL – TOMO I – ADMINISTRATIVO Nº 12/2018) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

60

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA

PORTARIA Nº 173/DGMM, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018

Aprova as Normas para aquisição, registro e porte de armas de fogo na Marinha do

Brasil. O DIRETOR-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA, no uso das atribuições

que lhe confere o disposto no artigo 1º, incisos VII e VIII, do Anexo E, da Portaria nº 237, de 3 de agosto de 2016, do Comandante da Marinha, resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas para aquisição, registro e porte de armas de fogo na

Marinha do Brasil, que a esta acompanham. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data. Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 69, de 10 de maio de 2018.

ANEXO

DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA NORMAS PARA AQUISIÇÃO, REGISTRO E PORTE DE ARMAS DE FOGO NA

MARINHA DO BRASIL 1 - PROPÓSITO Estabelecer normas para aquisição, registro, porte, transferência, doação, restituição e extravio de armas de fogo e munições de uso particular de militares da Marinha do Brasil (MB). 2 - SISTEMAS DE CONTROLE E DOCUMENTOS 2.1 - Sistemas de Controle de Armas de Fogo no Território Nacional De acordo com a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) e Decreto nº 5.123/2004, existem 02 (dois) sistemas de controle de armas de fogo no território nacional, conforme mostrado a seguir. 2.1.1 - Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) Instituído no Ministério da Defesa, no âmbito do Comando do Exército, com circunscrição em todo o território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, permanente e integrado das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de sua competência; e das armas de fogo que constem dos registros próprios. Pela Portaria Normativa nº 1.369/MD, de 25 de novembro de 2004, combinado com o artigo 6º, das normas aprovadas pela Portaria nº 001–DLOG, de 23 de novembro de 2005, foi delegada à MB (SIGMA-MB) e à FAB (SIGMAER) gerenciar, em seu âmbito, uma seção do SIGMA destinada ao cadastro das armas de seu pessoal militar. 2.1.2 - Sistema Nacional de Armas (SINARM) Instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, com circunscrição em todo o território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, integrado e permanente das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de competência do SINARM, e o controle dos registros dessas armas. 2.2 - Sistemas de Controle de Armas de Fogo na MB O Sistema de Gerenciamento Militar de Armas na MB (SIGMA-MB) instalado na Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), e integrado ao SIGMA, mantém o cadastro geral das armas de uso particular do pessoal militar da MB.

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2.2.1 - As seguintes armas são cadastradas no SIGMA-MB: a) armas de fogo institucionais, de porte e portáteis, constantes de registros próprios1; e b)armas de fogo, de uso pessoal, dos integrantes da MB, constantes de registros próprios. 2.2.2 - Controle Na MB, as ações de operação do SIGMA-MB e expedição de documentos serão executadas pela Organização Militar Controladora (OMCON); e pela Organização Militar de Vinculação (OMV), conforme mostrado a seguir: a) Organização Militar Controladora (OMCON) A DSAM é a OMCON da MB para assuntos relativos às armas de fogo institucionais e de uso particular do pessoal da MB e suas munições. 1 Entende-se por registros próprios os feitos pelas Organizações Militares da MB em documentos oficiais de caráter permanente (Ordem de Serviço). b) Organização Militar de Vinculação (OMV) A OMV é a OM responsável pela comunicação entre o militar e a OMCON. O acesso à OMCON somente será via OMV. Para os militares da ativa, a OMV é a OM em que serve; e para os veteranos, é o Distrito Naval (DN) em cuja jurisdição esteja localizada sua residência, com as seguintes ressalvas: I) quando o militar veterano estiver prestando serviço, vinculado a uma OM da MB, poderá tê-la como OMV; e II) visando facilitar o trâmite de documentos/material, os militares veteranos, que residem em locais afastados da Sede do ComDN, poderão solicitar a aquisição e/ou porte à OM da MB mais próxima de sua residência. Ficando, entretanto, a autorização/concessão requerida somente a cargo do Titular da OMV (ComDN). 2.2.3 - Sistema de Armas Portáteis (SISARPOR) O SISARPOR, antigo sistema de controle de armas particulares da MB, foi extinto e mantido em arquivo para consultas. As armas cadastradas neste sistema serão recadastradas no SIGMA-MB, mediante solicitação do proprietário da arma. Para renovação dos certificados de registro emitidos por este sistema, a OMV do militar deverá solicitar, mediante encaminhamento de ofício à OMCON, a atualização dos dados do militar e de sua arma à vista do definido no subitem 4.1, desta Norma. 2.3 - Documentos Os documentos referenciados nessas normas são apresentados a seguir. 2.3.1 - Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) É o documento (Anexo B) expedido por órgão competente, que comprova o registro legal da arma. O CRAF tem validade em todo o território nacional e autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo, exclusivamente, no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. 2.3.2 - Concorde É o documento (Anexo C), do órgão responsável pelo cadastro da arma de fogo (MB, EB, FAB, Polícia Federal, Policias Militares ou Corpos de Bombeiros Militares), que formaliza, a outro órgão de controle, a sua concordância com um procedimento referente a arma de fogo cadastrada em banco de dados sob sua responsabilidade. 2.3.3 - Guia de Tráfego para Pessoa Física (GTPF) É o documento (Anexo D) que autoriza a circulação de produtos controlados, por pessoa física, entre dois pontos definidos, dentro de um período de tempo estabelecido. A GTPF não vale como porte de arma.

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2.3.4 - Porte de Arma de Fogo (PAF) É o CRAF com a observação de que o portador se encontra autorizado a portar a arma de fogo, objeto do registro e, juntamente com o documento de identidade, comprova que o militar possui autorização para portar essa arma, fora dos limites de sua residência, domicílio, estabelecimento ou empresa. 2.3.5 - Termo de Eliminação de Documento (TED) É o documento (Anexo E) cujo objetivo é registrar as informações relativas ao ato de eliminação (destruição) de documentos que já cumpriram sua função administrativa e não apresentam valor histórico para a Instituição. 3 - PESSOAL HABILITADO Neste item é apresentado o pessoal habilitado para a aquisição, o registro, o porte, a transferência, a doação e a restituição de armas de fogo e munições de uso particular de militares da MB. 3.1 - Militares com estabilidade Os militares da MB na ativa, na reserva remunerada ou reformados, estão habilitados à aquisição de armas e munições, com as limitações estabelecidas no item 8 desta Norma. 3.2 - Militares sem estabilidade Os militares, quando na ativa; porém, sem estabilidade, poderão adquirir armas e munições de “uso permitido”, observando as limitações estabelecidas no item 8 desta Norma; e possuir, ao término de seus compromissos, idade igual ou maior que 25 anos. Os documentos de registro para militares sem estabilidade possuirão validade igual ou menor que aquela do fim de seu compromisso. 3.3 - Considerações sobre habilitação de pessoal 3.3.1 - As seguintes considerações sobre habilitação de pessoal devem ser observadas: a) estas normas não se aplicam aos integrantes da reserva não remunerada da MB, quando licenciados do serviço ativo; b) são considerados inabilitados os militares reformados por alienação mental ou condenação por crimes contra a segurança do Estado ou por atividades que desaconselhem tal habilitação; c) estas normas não abrangem os militares colecionadores, atiradores e caçadores, os quais são regulamentados por legislação específica e têm o registro de suas armas efetuado no EB, conforme previsto no inciso XV, do art. 27, do R-105, aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000; d) os militares, possuidores de armas cadastradas no SIGMA-MB, ao serem excluídos do serviço ativo na MB (demissão, perda de posto e patente, licenciamento, a bem da disciplina ou deserção), deverão, obrigatoriamente, providenciar a transferência do registro de suas armas para outro sistema de controle (SIGMA-EB, SIGMAER ou SINARM), de acordo com a sua nova situação; e e) é vedada às Praças, quando da prestação do serviço militar obrigatório, a aquisição de arma de fogo. 4 - REGISTRO DE ARMAS DE FOGO NA MB2

É obrigatório o registro, no SIGMA-MB, das armas de fogo de uso pessoal adquiridas por intermédio da MB, excetuadas aquelas pertencentes a militares colecionadores, atiradores e caçadores, que deverão ser registradas no EB. 4.1 - Registro inicial O registro de aquisição de arma de fogo e acessórios, ou a transferência de arma de fogo para militar da MB, é caracterizado por sua publicação em Ordem de Serviço (OS), classificada como “Informação Pessoal”. Deve conter, além da descrição do fato que se deseja registrar, o artigo da norma, que respalda o procedimento, e os dados do interessado e da arma.

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4.1.1 - Dados do interessado O registro inicial deve conter os seguintes dados do interessado: a) posto ou graduação, NIP e nome; b) filiação; c) data e local de nascimento; d) endereço residencial; e) órgão no qual trabalha; f) identidade – nº, data de expedição, órgão expedidor e unidade da federação; g) Cadastro de Pessoa Física (CPF); e h) data do término de compromisso (nos casos de militares sem estabilidade). 2 Os integrantes das Forças Armadas estão isentos das taxas previstas no Anexo da Lei nº 10.826/2003, de acordo com o §2o, do Art. 11, dessa Lei. 4.1.2 - Dados da arma O registro inicial deve conter os seguintes dados da arma: a) número do cadastro no SIGMA/SINARM (somente para armas já cadastradas nesses sistemas); b) identificação do vendedor; c) nota fiscal – número e data; d) espécie (tipo - Ex: revólver, pistola, rifle, fuzil, espingarda, etc.); e) marca (fabricante – Ex: Imbel, - Taurus, CBC, etc.); f) modelo (Ex.: MD1, PT-838, PT-917, PT-940, etc.); g) número de série; h) calibre (Ex: 6,35mm, .22, .38, .380, etc.); i) capacidade de cartuchos (Ex: 7, 10, 15, 19, etc.); j) tipo de funcionamento (Ex: semiautomática ou repetição); k) quantidade de canos (Ex.: 01 ou 02); l) comprimento do cano (Ex: 83 mm, 98mm, 125mm, etc.); m)tipo de alma (Ex: lisa ou raiada); n) quantidade de raias (Ex: 3, 4, 5, 6, 8 etc.) o) sentido da raia (Ex: à direita ou à esquerda); e p) número de série gravado no cano da arma (se houver). 4.2 - Registro de alterações de cadastro no SIGMA-MB O registro de alterações de cadastro no SIGMA-MB, referente à arma de fogo, a seus acessórios e suas munições; ou de documentos de registro, pertencentes a militares da MB, também é caracterizado pela publicação em OS, classificada como “Informação Pessoal”. 4.2.1 - Dados do interessado O registro de alterações de cadastro deve conter os seguintes dados do interessado: NIP, posto ou graduação, nome, identidade e CPF. 4.2.2 - Dados da arma O registro de alterações de cadastro deve conter os seguintes dados da arma: espécie, modelo, calibre, marca, número de série e número do cadastro no SIGMA. 5 - CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO (CRAF) O CRAF é o documento físico que comprova o registro da arma de fogo. Para os militares veteranos, o CRAF, além do exposto no inciso 2.3.1, autoriza, também, a manter a arma de fogo no local de trabalho, desde que ele seja o titular (devidamente definido em contrato social) ou o responsável legal (designado em contrato individual de trabalho, com poderes de gerência) do estabelecimento ou empresa.

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5.1 - Composição do CRAF 5.1.1 - Modelos O CRAF, conforme descrito pela Portaria Normativa nº 1.369/ MD/ 2004, subdivide-se em 02 (dois) modelos: a) Não válido como autorização para portar arma de fogo Autoriza o seu proprietário a mantê-la, exclusivamente, no interior de sua residência ou nas suas dependências; e b) Com autorização para portar arma de fogo Autoriza o seu proprietário a conduzi-la fora de sua residência ou dependências. 5.1.2 - Composição Em ambos os casos, é composto dos seguintes elementos: a) Dados do proprietário da arma: I) nome do proprietário; II) número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF); IV) número da carteira de identidade (CI); e V) órgão expedidor da CI. b) Validade; c) Dados da arma registrada: I) número de registro no SIGMA. II) tipo; IV) marca; V) calibre; e VI) número de série. d) Data de expedição; e e) Autorização para Porte de Arma de Fogo: Para o CRAF sem autorização para porte de arma de fogo, constará do documento a observação: “NÃO VÁLIDO COMO PORTE DE ARMA”, e para o CRAF com autorização para porte de arma de fogo, constará a observação: “AUTORIZADO A PORTAR ARMA DE FOGO Amparo legal: Art. 50 da Lei 6.880/80 e Art. 6º da Lei 10.826/03”, nos termos do anexo B a esta Portaria, bem como a abrangência territorial da autorização para porte da arma de fogo registrada. 5.2 - Validade do CRAF O CRAF tem validade indeterminada, exceto quando enquadrados no subitem 3.2 desta Norma. 5.3 - Abrangência do CRAF O CRAF tem abrangência nacional. 5.4 - Solicitação do CRAF A solicitação de CRAF é feita dentro do processo de aquisição da arma, conforme exposto no item 7, desta Norma. 5.5 - Extravio de CRAF O proprietário de arma de fogo, que tiver seu registro de arma de fogo extraviado (furto, roubo ou perda), é obrigado a comunicar esse fato, imediatamente, à Unidade Policial (UP) local, bem como a sua recuperação, caso ocorra, a fim de permitir a emissão do Boletim de Ocorrência (BO) ou Relatório/ Registro de Ocorrência (RO) ou Registro de Extravio de Documentos (RED). 5.6 - Segunda Via de CRAF Quando houver necessidade de emissão de “segunda via” do CRAF, o militar deverá solicitála, por escrito, ao titular da OMV, informando o motivo e anexando cópia do CRAF atual e BO ou RO ou RED (se houver). 5.6.1 - Nesse caso, a OMV deverá:

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a) efetuar registro em OS e CR (militar da ativa); b) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópia da OS e do BO, RO ou RED (se houver); c) após receber o CRAF emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar, recolhendo, no ato, o CRAF substituído (se houver); e d) o CRAF recolhido deverá ser eliminado, e o correspondente TED encaminhado para a OMCON. 5.7 - Posse ou porte irregular de arma de fogo A autoridade militar, caso configurada a posse ou porte irregular de arma de fogo por militar da MB, instaurará o competente processo administrativo para apurar o fato. 6 - PORTE DE ARMA DE FOGO (PAF) O PAF é a autorização para a condução de arma de fogo registrada, devendo constar obrigatoriamente no CRAF do militar, que teve esta solicitação deferida, conforme alínea e, do inciso 5.1.2, será classificado em Porte de Arma de Fogo Particular (PAFP), Porte de Arma de Fogo Institucional (PAFI) ou Porte de Trânsito (PT). 6.1 - Porte de Arma de Fogo Particular (PAFP) 6.1.1 - Validade A validade do PAFP, para Oficiais e Praças, é condicionada à situação do militar, conforme mostrado a seguir: a)militar, na ativa, com estabilidade: indeterminada; b)militar, na ativa, sem estabilidade: validade máxima até o fim do seu compromisso com a MB; e c)militar, na inatividade: até 5 (cinco) anos, com vencimento na data de aniversário do militar. 6.1.2 - Abrangência Territorial O PAFP tem abrangência nacional. 6.1.3 - Teste de Avaliação da Aptidão Psicológica (TAAP) O militar veterano, conforme previsto no Art. 37, do Decreto nº 5.123/2004, para conservar a autorização para portar arma de fogo de sua propriedade, deverá submeter-se, a cada 5 (cinco) anos, ao TAAP, para o manuseio de arma de fogo, conforme regulamentado pelo Setor do Pessoal da MB. O TAAP tem validade de 5 (cinco) anos. 6.1.4 - Passagem de militar para a inatividade O militar, ao passar para a inatividade, mantém a sua qualificação de aptidão psicológica por mais 5 (cinco) anos; contudo, deve solicitar a substituição de seu CRAF, tendo em vista a necessidade de registrar a sua nova situação militar. 6.1.5 - Condução de armas de fogo O militar possuidor de PAFP não poderá conduzir a arma ostensivamente, ou com ela adentrar ou permanecer, em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes, agências bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de eventos de qualquer natureza. 6.1.6 - Transporte aéreo de armas de fogo No caso de transporte aéreo, devem ser observadas as providências contidas na RESOLUÇÃO Nº 461/2018, de 25/01/2018, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que dispõe sobre os procedimentos de embarque e desembarque de passageiros armados, despacho de armas de fogo e de munição e transporte de passageiros sob custódia a bordo de aeronaves civis. A Polícia Federal (PF) tem como atribuição controlar e autorizar o embarque de passageiro armado e o despacho de arma de fogo e munições em aeronaves civis, conforme art. 144, §1°, inciso III da Constituição Federal e Decreto n° 7.168, de 05/05/10. O controle do embarque armado é feito exclusivamente de forma informatizada, por parte da PF, e será autorizado, aos agentes públicos, apenas em situações excepcionais, conforme disposto nos artigos 3º e 4º da citada Resolução. Desta forma, todos os militares da MB que desejarem embarcar armado ou despachar arma de fogo e munições em aeronaves civis deverão preencher previamente as guias disponibilizadas no site da PF, no endereço: http://www.pf.gov.br/servicospf/ aeroportos/controle-de-armas-em-aeronaves

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6.2 - Solicitação de PAFP para Oficiais De acordo com a alínea q, inciso IV, do Art. 50 da Lei nº 6.880/1980; e artigo 33, do Decreto nº 5.123/2004, o porte de arma de fogo é deferido a todo Oficial, ativo ou veterano, salvo quando veterano por alienação mental; ou condenado por crimes contra a segurança do Estado ou por atividades que desaconselhem o porte de arma. 6.2.1 - Autoridade Concedente Para Oficiais, o PAFP é um direito, conforme apresentado no caput deste subitem. Assim, não é aplicável o ato da concessão. 6.2.2 - Procedimentos para Solicitação Para a solicitação de PAFP, devem ser seguidos os seguintes procedimentos: a) o Oficial interessado deve solicitar, por escrito, ao Titular da OMV, ao efetuar o registro de sua arma ou a qualquer tempo, a emissão de PAFP, observando o inciso 6.1.3 desta Norma; e b) a OMV deverá efetuar registro da solicitação em OS e CR (quando couber); e encaminhar, por ofício, à OMCON, cópia da OS, e, quando couber, cópia da portaria que define o tempo de compromisso do militar com a MB e o laudo original do TAAP. 6.2.3 - Renovação/Substituição de PAFP Quando o PAFP necessitar ser renovado por vencimento da validade ou substituído por cancelamento, por mal estado de conservação ou por extravio previsto no subitem 5.5 desta norma, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) o militar solicitará, por escrito, ao Titular da OMV, a renovação/ substituição do PAFP, informando o motivo, e anexando em meio físico, quando couber, o laudo original do TAAP e cópia do BO/RO/RED; e b) a OMV procederá da seguinte maneira: I) efetuar registro em OS e CR (caso militar da ativa); II) encaminhar a OS por ofício, à OMCON e, quando couber, o laudo original do TAAP e cópia do BO/RO/RED; III) após receber o PAFP emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar, recolhendo, no ato da entrega, o PAFP substituído (se possível); e IV) o PAFP recolhido deverá ser destruído e o correspondente TED encaminhado para a OMCON. 6.2.4 - Cancelamento de PAFP para Oficiais O PAFP para oficiais poderá ser cancelado, a qualquer tempo, pelos motivos a seguir relacionados: a) reformado por alienação mental; b) considerado inapto psicologicamente para o manuseio de arma de fogo; c) condenado por crimes contra a segurança do Estado; ou d) por atividades que desaconselhem o porte de arma, após a devida instauração do regular processo administrativo. O registro desse cancelamento será efetuado por lançamento em OS da OMV, com cópia para a OMCON. 6.3 - Solicitação de PAFP para Praças O Porte de Arma de Fogo para Praças, de acordo com alínea r, inciso IV, Art. 50 da Lei nº6.880/1980; e o § 1º do Art. 33 do Decreto nº 5.123/2004, será concedido à Praça possuidora de arma de fogo de porte, cadastrada no SIGMA-MB, desde que atendidos os requisitos previstos no inciso 6.3.2. 6.3.1 - Autoridade Concedente A concessão de PAFP é da competência do Comandante/ Diretor do solicitante. 6.3.2 - Requisitos A Praça que desejar solicitar PAFP deverá preencher os seguintes requisitos: a) a arma de fogo de porte, para a qual solicita PAFP, deverá estar devidamente cadastrada, em seu nome, no SIGMA-MB; b) ter conduta ilibada na vida pública e particular;

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c) não estar indiciado em processo criminal na Justiça Comum ou na Militar; d) ter sido aprovado em TAT, para a arma que solicita PAFP; e) quando for da ativa, possuir Aptidão Média para Carreira (AMC) igual ou superior a oito; e f) quando na inatividade, submeter-se ao TAAP para o manuseio de arma de fogo, conforme regulamentado pelo Setor do Pessoal da MB. 6.3.3 - Teste de Aptidão de Tiro (TAT) É o teste que a Praça realiza, com o propósito de comprovar a sua capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo. a) Local: O TAT deve ser realizado em OM indicada pelo ComDN a que a Praça estiver situado. b) Validade O TAT terá validade indeterminada para arma da mesma espécie e calibre. c) Custos Todos os custos envolvidos (deslocamento, estadia, alimentação, munição, silhuetas, etc.) correrão por conta do militar solicitante. d) Parâmetros para realização do teste O TAT será composto de prova prática, por meio da execução de tiro com a utilização correta de arma para a qual o militar pleiteia o porte. Os parâmetros para a realização da prova prática são os seguintes: I) alvo tipo silhueta, conforme anexo AG-1, da CGCFN-11 (REV 2); II) distância do atirador ao alvo – 15 (quinze) metros; III) quantidade de tiros – 3 (três) séries de cinco tiros; IV) tempo de duração – 30 (trinta) segundos para cada série; e V) aprovação – será considerado aprovado o militar que obtiver no mínimo 60% de impactos na silhueta, ou seja, 9 (nove) impactos dos 15 (quinze) tiros disparados. e) Resultado Os resultados de TAT deverão ser publicados em OS específica, pela OM realizadora, com cópia para OMCON, ComDN e OMV do solicitante. 6.3.4 - Procedimentos para Solicitação Para a solicitação de PAFP a Praça deverá encaminhar um requerimento ao seu Comandante/Diretor solicitando PAFP, com, no mínimo, as seguintes informações: a) identificação da Praça; b) identificação da arma para qual solicita PAFP; e c) outras armas que possua e se possui outro PAFP. 6.3.5 - Atribuições a) Cabe à OMV: I) agendar, por mensagem, marcação de TAT, observando o inciso 6.3.3, desta Norma; II) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1); III) caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de Aquisição/Registro, e desde que por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma única VDB, para ambas as concessões; e IV) caso o PAFP seja concedido, e se a Praça for da ativa, efetuar lançamento em CR. b) Cabe à Autoridade concedente: I) avaliar o requerimento; II) caso deferido, emitir OS específica concedendo o PAFP e identificando a praça e a arma, com cópia para a OMCON; e III) encaminhar ofício à OMCON, tendo como anexo, em meio físico, o original do laudo de TAAP (quando couber) e cópia da OS referente ao TAT. c) Cabe à OMCON emitir o PAFP e encaminhá-lo para a OMV.

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6.3.6 - Renovação/Substituição de PAFP A renovação de PAFP para Praças deverá seguir o mesmo procedimento da solicitação. Quando o PAFP necessitar ser substituído por revogação, por mal estado de conservação ou extravio previsto no subitem 5.5, desta norma, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) o militar solicitará, por escrito, ao Titular da OMV, a renovação/ substituição do PAFP, informando o motivo, e anexando em meio físico, quando couber, o laudo original do TAAP e cópia do BO/RO/RED; e b) a OMV procederá da seguinte maneira: I) efetuar registro em OS e CR (caso militar da ativa); II) encaminhar a OS por ofício, à OMCON e, quando couber, o laudo original do TAAP e cópia do BO/RO/RED; IV) após receber o PAFP emitido pela OMCON, a OMV o entregará ao militar, recolhendo, no ato da entrega, o PAFP substituído (se possível); e V) o PAFP recolhido deverá ser destruído e o correspondente TED encaminhado para a OMCON. 6.3.7 - Revogação do PAFP para Praças O PAFP para Praças poderá ser revogado, a qualquer tempo, pelos motivos relacionados a seguir: a) reformado por alienação mental; b) considerado inapto psicologicamente para o manuseio de arma de fogo; c) detido, com ocorrência lavrada, independente de condenação, portando arma de fogo em estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substâncias químicas alucinógenas; d) indiciado em inquérito policial; e) denunciado em processo criminal por infrações penais cometidas com violência, por grave ameaça, contra a incolumidade pública ou contra a segurança do Estado; f) indiciado por cometer um ou mais dos crimes previstos no capítulo IV da Lei nº 10.826/2003 ou ainda por roubo, ameaça ou outros relacionados com o mau uso de arma de fogo; g) deserção, extravio, desaparecimento, interdição ou falecimento; h) conduzir a arma ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de eventos de qualquer natureza; i) deixar de preencher um dos requisitos previstos no inciso 6.3.2, desta Norma; ou j) por solicitação do militar. O registro desse cancelamento será efetuado por lançamento em OS da OMV, com cópia para a OMCON. 6.4 - Porte de Arma de Fogo Institucional (PAFI) 6.4.1 – Dados do CRAF O CRAF com autorização para porte (Anexo F), para Arma de Fogo Institucional, terá os seguintes dados: a) validade; b) abrangência; c) data de expedição; d) da OM – nome, código da OM (CODOM) e CNPJ; e) do militar – posto ou graduação, nome e OS de autorização; e f) da arma – espécie, marca, calibre e número de série. 6.4.2 - Concessão do PAFI A concessão de PAFI é da competência exclusiva dos Oficiais-Generais. A concessão de PAFI somente poderá referir-se à arma institucional da dotação da OMV. O militar em serviço, armado e com trajes civis, utilizará o armamento pertencente à MB, sendo obrigatório conduzir o PAFI e a sua identidade militar. 6.4.3 - Condições para concessão de PAFI São condições para um militar receber PAFI, além de ter bom comportamento, desempenhar funções de segurança pessoal ou relacionadas com o Serviço de Inteligência.

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6.4.4 - Validade do PAFI O prazo de validade dos PAFI concedidos será de até 05 (cinco) anos, podendo ser renovado em caso de necessidade. 6.4.5 - Controle dos PAFI As OM concedentes devem manter rigoroso controle dos PAFI de seu pessoal, por um período de cinco anos, usando o Mapa de Controle de Porte de Arma de Fogo Institucional –MCPAFI (Anexo G). 6.4.6 - Fornecimento de PAFI – Deveres e Atribuições a) OM A OM do militar deverá adotar os seguintes procedimentos: I) analisar a necessidade e a conveniência da concessão pelos setores de segurança, de inteligência ou de pessoal equivalente da OM, levadas em conta as condições estabelecidas no inciso 6.4.3 acima; II) efetuar Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1); e III) submeter à aprovação do oficial-general imediatamente superior na cadeia de comando a proposta de concessão de PAFI ao militar considerado, conforme estabelecido no inciso 6.4.2 desta Norma (quando o Titular da OM solicitante for oficial-general será de sua competência a aprovação da proposta). b) OM concedente Cabe à OM concedente: I) avaliar a solicitação; II) caso autorizado, efetuar lançamento em OS; e III) encaminhar, por ofício, à OMCON, a cópia da OS e o MCPAFI. c) OMCON Cabe à OMCON emitir o PAFI e encaminhar, por ofício, à OM solicitante. 6.4.7 - Renovação de PAFI A renovação de PAFI deve seguir os mesmos procedimentos previstos para a sua concessão. 6.4.8 - Cancelamento de PAFI O cancelamento do PAFI deverá ser feito pela OM solicitante/ concedente quando ocorrer o seguinte: a) o militar não mais preencher as condições estabelecidas no inciso 6.4.3 desta Norma; e b)não preencher a necessidade e conveniência, inicialmente consideradas, conforme disposto na alínea a, inciso 6.4.6 desta Norma. 6.4.9 - Recolhimento de PAFI Os PAFI cancelados ou com validade vencida deverão ser recolhidos e eliminados e o correspondente TED encaminhado à OMCON, por ofício, com a cópia da OS de cancelamento e o MCPAFI. 6.4.10 - Extravio de PAFI No caso de perda ou extravio de PAFI, deverá ser adotado os procedimentos apresentados a seguir. a) OM A OM deverá adotar os seguintes procedimentos: I) a critério do Titular da OMV, abrir sindicância para apurar o fato; II) informar à OMCON, por mensagem, com informação para o CIM; e III) encaminhar, por ofício, à OMCON, com cópia para o CIM, a OS de cancelamento por perda ou extravio; o MCPAFI; e cópia do relatório e solução da sindicância, quando houver. b) OMCON Após receber a notificação do extravio, a OMCON deverá cancelar o PAFI no SIGMA-MB.

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6.4.11 - PAFI para Servidor Público Em caráter excepcional, poderá ser solicitado PAFI para servidor público civil, nas mesmas condições dos militares, desde que observadas as condições estabelecidas no inciso 6.4.3 desta Norma. 6.4.12 - Considerações sobre o PAFI As seguintes observações, de caráter geral, deverão ser cumpridas, em relação ao PAFI: a) o PAFI somente terá validade com a apresentação do documento de identidade do portador; b) o PAFI é funcional, intransferível e essencialmente revogável a qualquer tempo; e c) o titular de PAFI não poderá conduzir a arma ostensivamente em locais públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de eventos de qualquer natureza. 6.5 - Porte de Trânsito (PT) O Porte de Trânsito, instituído pelo artigo 28 do Decreto nº 5.123/2004, para os militares da MB, será a GTPF, conforme artigo 171 do R-105, aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000. 6.5.1 - Situações em que é necessária a GTPF O militar proprietário de arma de fogo, cadastrada no SIGMA-MB, que não possua autorização de portar essa arma, poderá solicitar a GTPF para atender as seguintes situações: a) mudança de domicílio; b) reparo da arma em oficina legalizada; c) teste de aptidão de tiro; d) aprimoramento e qualificação técnica em estande de tiro, situado na cidade em que reside, exceto quando abrangido pelo disposto no subitem 3.3 desta Norma; e) devolução aos órgãos de recolhimento; e f) transferência previamente autorizada, para trânsito da arma até a OMV do adquirente. 6.5.2 - Órgão emissor A GTPF será emitida pelo ComDN em cuja área o militar for vinculado. 6.5.3 - Autenticação da GTPF A GTPF receberá um selo de autenticidade, o qual será fornecido pela OMCON aos ComDN, mediante solicitação por mensagem. 6.5.4 - Controle dos Selos de Autenticidade Os selos de autenticidade são controlados pelo EB. Assim, os ComDN devem enviar à OMCON, até 15 de janeiro, ofício tendo como anexo o Mapa de Controle de Selos de Autenticidade – MCSA (Anexo H), contendo as informações sobre os selos de autenticidade, consumidos no ano anterior, e o estoque que passou para o atual. 6.5.5 - Considerações sobre GTPF As seguintes observações, de caráter geral, deverão ser cumpridas, em relação ao GTPF: a) a GTPF deve ter validade por período condizente com o fim a que se propõe, não devendo ultrapassar 30 dias corridos, contados a partir da data de sua emissão; b) a GTPF deve ser usada com a carteira de identidade e CRAF, pois o portador deve comprovar sua condição de proprietário da arma; c) a GTPF não é válida como porte de arma; d) a arma de fogo e a munição devem estar acondicionadas dentro de recipientes próprios, separados, de modo que deles não possa ser feito uso imediato; e) no caso de transporte aéreo, devem ser providenciadas 3 (três) cópias da GTPF original e observado o inciso 6.1.6 desta Norma; e f) no caso de gozo de férias de militar, não deve ser considerada mudança de domicílio e não poderá ser emitido a GTPF, nesse caso, pois o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo, exclusivamente, no interior de sua residência ou domicílio, ou suas dependências, conforme previsto no artigo 5º, caput, da Lei nº 10.826/2003.

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7 - AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÃO A aquisição de arma e munição, pelo pessoal da MB, pode ser feita no comércio especializado, para aquela de uso permitido; ou na indústria nacional, para as de uso restrito ou permitido. 7.1 - Autoridade Concedente A autorização para aquisição de arma de fogo e munição, por parte dos militares da MB, para uso pessoal, é da competência do seu Comandante/ Diretor. Quando o militar for da reserva remunerada ou reformado, a autoridade concedente é o Comandante do DN a que estiver vinculado, exceto quando estiver prestando serviço como TTC. Quando o solicitante for o Comandante/ Diretor, a autoridade concedente é o seu ComImSup. 7.2 - Aquisição de armas na indústria nacional Para aquisição de arma de fogo na indústria nacional, devem ser observados os procedimentos apresentados a seguir. 7.2.1 - Atribuições a) Adquirente O adquirente deverá solicitar, ao Titular da OMV, por requerimento, a autorização para aquisição de arma de fogo para seu uso pessoal, indicando o seguinte: I) dados pessoais: posto/ graduação, NIP e nome; II) dados da arma: tipo, calibre, modelo e fabricante; III) armas que já possui: número de registro no SIGMA, tipo, calibre, modelo, fabricante e classificação (uso permitido/restrito); e IV) após confirmação pela OMCON, o militar adquirente deve contatar o representante do fabricante da arma a ser adquirida, a fim de efetuar a encomenda e acertar a parte financeira. b) OMV Cabe à OMV: I) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do EMA-353 - Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1); II) caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de Aquisição/Registro, e desde que por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma única VDB, para ambas as concessões; III) autorizar a aquisição pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, e emitir ofício à OMCON, encaminhando o Pedido de Aquisição de Arma de Fogo na Indústria (Anexo I); IV) após recebimento da arma, para efetuar o seu cadastramento no SIGMA-MB, emitir OS específica, contendo os dados indicados no subitem 4.1 desta Norma; V) encaminhar ofício à OMCON, solicitando o cadastramento da arma e emissão de CRAF, tendo como anexos as cópias, autenticadas como “Cópia Fiel do Original”, da OS e da NF; e VI) entregar a arma junto com os documentos correspondentes ao militar adquirente e efetuar lançamento em CR, quando o militar for da ativa. c)OMCON Cabe à OMCON: I) verificar, no SIGMA-MB, os cadastros de armas de fogo existentes em nome do solicitante; II) emitir, bimestralmente, na primeira quinzena do mês seguinte, ofício aos fabricantes, com cópia para as OMV envolvidas (sem anexo), aprovando os pedidos recebidos no bimestre anterior; III) informar, por mensagem, à OMV do militar solicitante, o número do ofício que autorizou a solicitação efetuada; IV) conferir a documentação recebida, cadastrar a arma e emitir o CRAF; V) quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e VI) encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV por ofício. 7.2.2 - Local de entrega de arma adquirida na indústria O fabricante providenciará a entrega da arma adquirida em um dos locais listados a seguir: a) no endereço da OMV do militar adquirente, quando esta for OM de Terra; ou b) em OM de Terra, indicada pelo Comando da Força, quando a OMV for navio.

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7.2.3 - Alteração em processo de aquisição de arma Quando houver necessidade de alterar dados em um processo de aquisição de arma (desembarque do militar, troca de dados da arma etc.), a OMV deverá interromper todos os procedimentos relativos ao mesmo e informar, por mensagem, a alteração desejada à OMCON e aguardar formalização junto ao fabricante. 7.2.4 - Limitação de alteração Após concluído o acerto financeiro, não poderão ocorrer alterações no processo de aquisição de arma. 7.2.5 - Movimentação de militar No caso de movimentação do militar adquirente, deve ser observada a situação do processo de aquisição, conforme mostrado a seguir: a) quando não tiver sido efetuado o pagamento da arma: proceder conforme o inciso 7.2.3; ou b) quando tiver sido efetuado o pagamento da arma: o processo deve ser encerrado na OMV que iniciou o processo e a arma e seu CRAF entregues ao militar, sem custos ou obrigações para MB. 7.3 - Aquisição de armas no comércio especializado Para aquisição de arma de fogo no comércio especializado3, devem ser observados os procedimentos listados a seguir. 3 Toda arma, para ser comercializada, no território nacional, necessita ser cadastrada/ apostilada, pela empresa fabricante, no Exército Brasileiro. 7.3.1 - Atribuições a) Adquirente O adquirente deve solicitar, ao Titular da OMV, por requerimento, a autorização para aquisição de arma de fogo para seu uso pessoal, indicando os seguintes dados: I) dados pessoais: posto/ graduação, NIP e nome; II) dados da arma: tipo, calibre, modelo e fabricante; e III) armas que já possui: número de registro no SIGMA, tipo, calibre, modelo, fabricante e classificação (uso permitido/ restrito). b) OMV Cabe à OMV: I) efetuar Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1); II) caso a solicitação de PAFP ocorra concomitantemente com a de Aquisição/Registro, e desde que por expressa solicitação do militar, a OMV poderá realizar uma única VDB, para ambas as concessões; e III) solicitar à OMCON, por mensagem, informações de armas de fogo cadastradas em nome do militar solicitante e informar qual arma o militar pretende adquirir; IV) autorizar a aquisição pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, e emitir autorização para aquisição de arma de fogo no comércio (Anexo J); V) após concluída a aquisição da arma de fogo, pelo militar, emitir OS específica, para efetuar o seu cadastramento no SIGMA-MB, contendo os dados indicados no subitem 4.1 desta Norma; VI) encaminhar ofício, à OMCON, solicitando o cadastramento da arma e emissão de CRAF, tendo como anexos as cópias, autenticadas como “Cópia Fiel do Original”, da OS e da Nota Fiscal; e VII) entregar os documentos correspondentes ao militar adquirente e efetuar lançamento em Caderneta Registro (CR), quando o militar for da ativa. c) OMCON Cabe à OMCON: I) conferir a documentação recebida, cadastrar a arma e emitir o CRAF; II) quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e III) encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV, por ofício.

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7.3.2 - Recebimento de arma adquirida no comércio O militar deverá receber a arma do comerciante apenas quando estiver de posse do CRAF e GTPF (quando couber). 7.4 - Aquisição de munição na indústria nacional Para aquisição de munição na indústria nacional, devem ser observados os procedimentos listados a seguir. 7.4.1 - Atribuições a)Adquirente O adquirente deve solicitar ao Titular da OMV, por requerimento, autorização para aquisição de munição para seu uso pessoal, indicando os seguintes dados: I) dados pessoais: posto/graduação, NIP e nome; II) armas para as quais necessita munição: número de registro no SIGMA, espécie, calibre, modelo e fabricante; e III) dados da munição: fabricante, modelo, calibre e quantidade. b) OMV Cabe à OMV: I) verificar se estão sendo atendidos os prazos e as quantidades estabelecidas no subitem 8.2 desta Norma; II) autorizar a aquisição pretendida, somente para as armas cadastradas em nome do adquirente ou com processo de aquisição; III) encaminhar à OMCON, por ofício, o Pedido de Aquisição de Munição na Indústria (Anexo K); IV) após a confirmação pela OMCON, orientar o militar solicitante para efetuar o pagamento financeiro das munições, conforme orientação do fabricante; V) após o recebimento da munição, registrar a aquisição, mediante emissão de OS específica, identificando o adquirente e as munições; VI) quando o militar for da ativa; efetuar lançamento em CR; e VII) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópias fiéis do original, da OS e NF. c)OMCON Cabe à OMCON: I) verificar, no SIGMA, cadastros de armas existentes em nome do solicitante e aquisições anteriores de munição; II) emitir, bimestralmente, na primeira quinzena do mês seguinte, ofício aos fabricantes, com cópia para as OMV envolvidas (sem anexo), aprovando os pedidos recebidos no bimestre anterior; III) informar, por mensagem, à OMV do militar solicitante, o número do ofício que autorizou a solicitação efetuada; e IV) após recebimento da OS e NF, confirmando o recebimento das munições pelas OMV, atualizar o cadastro de aquisição de munição. 7.5 - Aquisição de munição no comércio especializado Para aquisição de munição no comércio, devem ser observados os procedimentos listados a seguir. 7.5.1 - Atribuições a) Adquirente Cabe ao adquirente solicitar, ao Titular da OMV, por requerimento, a aquisição de munição para seu uso pessoal, indicando os seguintes dados: I) dados pessoais: posto/graduação, NIP e nome; II) armas para as quais necessita munição: número de registro no SIGMA, espécie, modelo, calibre e fabricante; e III) dados da munição: fabricante, modelo, calibre e quantidade. b) OMV Cabe à OMV:

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I) solicitar à OMCON, por mensagem, informações de aquisições de munição cadastradas em nome do militar solicitante, fim de verificar se estão sendo atendidos os prazos e as quantidades estabelecidas no subitem 8.2 desta Norma; II) autorizar a aquisição pretendida, somente para as armas registradas em nome do adquirente; III) emitir a Autorização para Aquisição de Munição no Comércio (Anexo L); IV) após aquisição da munição, para efetuar o competente cadastro, emitir OS específica, contendo dados de identificação dos adquirentes e das munições; V) quando o militar for da ativa, efetuar o lançamento em CR; e VI) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópias autenticadas da OS e NF. c) OMCON Cabe à OMCON: I) verificar, no SIGMA-MB, registros de armas existentes em nome do solicitante e aquisições anteriores de munição; e II) atualizar o controle de aquisição de munição. 8 - LIMITES DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES 8.1 - Armas com aquisição concedida É concedida a aquisição das armas de fogo, classificadas pelos artigos 16 e 17, do R-105, aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000, conforme mostrado a seguir. 8.1.1 - Armas de uso permitido As seguintes armas de fogo são de uso permitido: a) arma de fogo leve, de porte, de repetição ou semiautomática, cuja munição comum tenha, na saída do cano, energia de até trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete Joules; e suas munições, como, por exemplo, os calibres .22 LR, .25 Auto, .32 Auto, .32 S&W, .38 SPL e .380 Auto; b) arma de fogo leve, portátil, raiadas, de repetição ou semiautomática, cuja munição comum tenha, na saída do cano, energia de até mil libras-pé ou mil trezentos e cinquenta e cinco Joules e suas munições, como, por exemplo, os calibres .22 LR, .32-20, .38-40 e .44-40; e c) arma de fogo leve, portátil, de alma lisa, de repetição ou semiautomática, calibre doze ou inferior, com comprimento de cano igual ou maior do que vinte e quatro polegadas ou seiscentos e dez milímetros; e suas munições de uso permitido. 8.1.2 - Armas de uso restrito Arma de fogo leve, de porte, cuja munição tenha, na saída do cano, energia superior a trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete Joules; e suas munições, como, por exemplo, os calibres .357 Magnum, 9 Luger, .40 S&W e .45 ACP. 8.1.3 - Quantidade de armas com posse e cadastro autorizado A quantidade máxima de armas de fogo com posse e cadastro autorizado para militares da MB é apresentada a seguir. a) Armas de “uso permitido” Os militares, enquadrados no item 3 desta Norma, podem ser proprietários de, no máximo, seis armas de “uso permitido”, limitado a 2 (duas) de cada das relacionadas no inciso 8.1.1; e b) Armas de “uso restrito” Os Oficiais, Suboficiais e Sargentos, de carreira e estabilizados, estão autorizados a serem proprietários, e terem cadastradas, na MB, além das armas relacionadas na alínea anterior, arma de fogo de “uso restrito”, dos calibres relacionados no inciso 8.1.2, limitado ao seguinte: I) Oficiais – no máximo 2 (duas) armas; e II) Suboficiais e Sargentos – no máximo 1 (uma) arma. 8.1.4 - Armas de fogo cadastradas sob legislação anterior As armas de fogo adquiridas e cadastradas na MB, de acordo com a legislação vigente de controle de armas de fogo de uso particular, à época de sua aquisição, permanecerão de posse dos seus atuais proprietários, mesmo que não atendam às limitações deste inciso.

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8.2 - Munições A classificação das munições suscetíveis de compra por cidadãos idôneos é definida na Portaria Normativa nº 1.811/MD/2006. Nessa portaria, é delegada ao EB a definição da quantidade de cartuchos e munições que os militares podem adquirir por ano civil. A quantidade de cartucho de munição e munição, que um cidadão pode adquirir, é estabelecida pela Portaria Normativa nº 012-COLOG/EB/2009. 8.2.1 - Aquisição no Comércio A quantidade máxima de munição de “uso permitido”, para armas cadastradas no SIGMAMB, que poderá ser adquirida anualmente, no comércio especializado, mediante autorização da OMV, é definida no artigo 5º, da Portaria Normativa nº 012-COLOG/EB/2009 (50 unidades). 8.2.2 - Aquisição no Fabricante A quantidade máxima de munição, para armas cadastradas no SIGMA-MB, que poderá ser adquirida anualmente, para fins de aprimoramento e qualificação técnica, exclusivamente, na indústria nacional, mediante autorização da OMCON, é definida no artigo 6º, da Portaria Normativa nº 012-COLOG/EB/2009 (600 unidades). 8.3 - Considerações sobre aquisição de armas e munições 8.3.1 - As seguintes considerações devem ser observadas na aquisição de armas e munições: a) respeitando os limites estipulados, é permitida a aquisição, a cada dois (2) anos, de uma (1) arma curta (de uso permitido ou restrito), de uma (1) arma longa raiada e uma (1) arma longa de alma lisa, no mesmo processo ou não; b) é vedado acumular, transferir ou substituir as quantidades de armas autorizadas de “uso permitido” para “uso restrito” ou vice-versa; c) data definida como de aquisição de arma de fogo ou munição, citados neste item é a da nota fiscal; d) as armas de pressão por ação de mola ou gás comprimido, com calibre igual ou menor que 6 (seis) mm, podem ser adquiridas, em qualquer quantidade, por militares com idade superior a 21 anos, e não serão computadas nos limites estabelecidos; e e) os militares possuidores de armas de “uso restrito”, quando passarem para a reserva não remunerada, ou quando forem considerados alienados mentais, interditados ou falecerem deverão ter sua arma transferida para quem possa possuí-la, ou recolhê-la à MB ou ao Departamento da Polícia Federal. 9 - TRANSFERÊNCIA DE ARMAS CADASTRADAS NO SIGMA-MB 9.1 - Carência para transferência O militar da MB, possuidor de arma cadastrada no SIGMA-MB, após decorridos 3 (três) anos de sua aquisição na indústria nacional ou no comércio (primeiro registro), poderá, mediante autorização prévia, transferi-la por doação ou venda. 9.2 - Armas de uso restrito brasonadas As armas de uso restrito brasonadas somente poderão ser transferidas para Oficial/Suboficial/ Sargento da MB, desde que autorizado pela autoridade competente (Comandante/Diretor) e respeitado o previsto no subitem 3.3 desta Norma. 9.3 - Modalidades de transferência A transferência de arma cadastrada em nome de militar no SIGMA-MB é denominada interna, quando o adquirente é militar da MB, não havendo transferência de sistema; ou será denominada externa, quando houver transferência de sistema. 9.3.1 - Transferência interna Os procedimentos para transferência de arma entre militares da MB são apresentados a seguir. a) Militar que passa Cabe ao militar que passa a arma solicitar, ao Titular de sua OMV, autorização para transferência de arma de sua propriedade, apresentando, em anexo, cópia do correspondente CRAF (caso autorizado

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a OMV do militar cedente deverá informar, por mensagem, a OMV do militar adquirente, com cópia para a OMCOM). b) Militar que recebe Cabe ao militar que recebe a arma providenciar, junto a sua OMV, o procedimento estabelecido na alínea a, do inciso 7.2.1 desta Norma, apresentando em anexo o Termo de Transferência de Propriedade de Arma – TTPA (Anexo M). c) OMV Cabe à OMV: I) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha – Vol II – Contrainteligência (Mod. 1); II) autorizar a aquisição pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, e emitir ofício à OMCON, encaminhando a OS autorizando a transferência e o TTPA original, em meio físico; e III) após concluída a transferência, destruir o CRAF antigo e encaminhar o correspondente TED para a OMCON. d) OMCON Cabe à OMCON: I) conferir a documentação recebida, cadastrar a arma e emitir o CRAF; II) quando o militar não possuir o PAFP correspondente, emitir a GTPF; e III) encaminhar o CRAF e GTPF (quando couber) para a OMV, por ofício. 9.3.2 - Transferência externa Os procedimentos para transferência de arma de militar da MB para cidadão não militar da MB (militar ou civil) são apresentados a seguir. a) Militar que passa Cabe ao militar que passa a arma efetuar os seguintes procedimentos: I) solicitar à OMV autorização para transferência de arma de sua propriedade, apresentando, em anexo, cópia do correspondente CRAF; e II) após efetuado o registro da arma no sistema ao qual o militar ou civil que recebe está sujeito, entregar a arma e solicitar, à OMV, o registro da transferência no SIGMA-MB. b) OMV Cabe à OMV: I) solicitar à OMCON, por mensagem, emissão do Concorde, para transferência da arma de fogo, encaminhando as seguintes informações: • dados do militar (posto/ graduação/ NIP/ nome); • dados da arma (espécie/ marca/ calibre/ número de série/ SIGMA); • dados do adquirente (nome/ identidade/ CPF); e • sistema em que a arma será cadastrada (SINARM/ SIGMA-EB/ SIGMAER). II) após concluído o processo de transferência, publicar a transferência em OS, identificando, plenamente, o adquirente, e efetuar o lançamento em CR (caso militar da ativa); III) destruir o CRAF ou PAFP e emitir o correspondente TED; e IV) encaminhar ofício, à OMCON, solicitando cadastramento, no SIGMA-MB, da transferência efetuada, tendo como anexos: cópia da OS, cópia do novo CRAF e o TED. c) OMCON Cabe à OMCON: I) emitir o Concorde correspondente, e encaminhá-lo, por ofício, à OMV; e II) atualizar os dados, no SIGMA-MB, da transferência efetuada. 9.4 - Transferência por falecimento ou interdição Nos casos de falecimento ou interdição do militar da MB, proprietário de arma de fogo, registrada no SIGMA-MB, o administrador da herança ou curador, conforme o caso, deverá providenciar a transferência da propriedade da arma, mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os

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herdeiros, desde que maiores e capazes. Nesse caso, aplica-se, ao herdeiro ou interessado, na aquisição, as disposições desta Norma e dos artigos 12 e 67, do Decreto nº 5.123/2004. O administrador da herança ou curador deverá ser informado, conforme previsto na DGPM-301 REV2, da necessidade de transferência de propriedade da arma de fogo, observada esta Norma, devendo ficar a arma depositada em local seguro até a expedição do CRAF e entrega ao novo proprietário. A transferência deverá, quanto ao recebedor, seguir os procedimentos estabelecidos no subitem 9.3 desta Norma. Quando a arma for de uso restrito brasonada, situação prevista no subitem 9.2 desta Norma, somente poderá ser transferida para outro oficial/ suboficial/ sargento da MB ou doada à MB. 10 - TRANSFERÊNCIA DE ARMAS REGISTRADAS EM OUTROS SISTEMAS PARA O SIGMA-MB A transferência de arma cadastrada em outros sistemas para o SIGMA-MB, mesmo sem troca de proprietário, será considerada como aquisição e sujeita às limitações do subitem 9.1 desta Norma. 10.1 - Procedimentos para transferência Os procedimentos para transferência de arma registrada em outro sistema para o SIGMAMB são apresentados a seguir. 10.1.1 - Atribuições a) Solicitante Cabe ao solicitante enviar um requerimento, ao Comandante/Diretor de sua OMV, solicitando a transferência de registro da arma de fogo para seu nome, apresentando, em anexo, o Concorde, da entidade detentora do cadastro atual, e o TTPA, devidamente assinado e com firma do cedente reconhecida em cartório. b) OMV Cabe à OMV do solicitante: I) efetuar a Verificação de Dados Biográficos (VDB), em conformidade com o inciso 4.8.4, do EMA-353 – Doutrina de Inteligência da Marinha - Vol II - Contrainteligência (Mod. 1); II) autorizar a transferência pretendida, atendidos os requisitos legais e regulamentares, encaminhando à OMCON, por ofício, a OS4 autorizando a transferência, o TTPA5 (original em meio físico) e a cópia fiel do original do CRAF do outro sistema. c) OMCON Cabe à OMCON: I) efetuar o cadastro da arma de fogo e emitir o CRAF; e II) encaminhar os documentos para a OMV, por ofício. 10.2 - Transferência por herança O herdeiro, militar da MB, deverá solicitar, junto à OMV, a transferência de propriedade da arma, mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes, aplicando-se, ao militar herdeiro, as disposições dos itens 3 e 8, desta Norma e dos Art. 12 e 67, do Decreto nº 5.123/2004. 10.3 - Retorno do exterior Os militares da MB, ao retornarem de missão no exterior com arma de fogo, devem observar os procedimentos de importação de produtos controlados, estabelecidos no R-105, aprovado pelo Decreto 3.665/2000, e as limitações dos itens 3 e 8, desta Norma. 4 A OS deve conter todos os dados relacionados no subitem 4.1 desta Norma. 5 Quando a transferência não envolver troca de proprietário, é dispensado o TTPA. 10.4 - Considerações sobre a transferência de armas registradas em outros sistemas para o SIGMA-MB As seguintes observações, de caráter geral, deverão ser cumpridas:

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a) nos casos de transferência de sistemas, sem troca de proprietário, ou recebimento por herança, não será observada a frequência de aquisição contida no subitem 8.3 desta Norma, devendo ser respeitado os limites estabelecidos pelo subitem 8.1; e b) nos casos de requerimento para transferência de arma, em que se constate a existência de cadastro anterior em nome de terceiro, será registrada, no SIGMA, a transferência da arma para o novo proprietário, em conformidade com o §6º do art. 70-C do Decreto nº 5.123/2004. 11 - RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO Todo militar da MB, proprietário de arma de fogo, adquirida regularmente ou não, presumindo-se a boa fé, poderá, em qualquer época, recolher sua arma de fogo à MB ou ao Departamento da Polícia Federal. 11.1 - Recolhimento de arma de fogo à MB As armas recolhidas à MB serão recebidas como doação, sem indenização ao proprietário ou ao detentor de sua posse. Os procedimentos para recolhimento de arma de fogo à MB são apresentados a seguir. 11.1.1 - Atribuições a) OMV Cabe à OMV: I) no ato da doação, fornecer, ao doador, um recibo de doação de arma de fogo (Anexo N), e providenciar o lançamento desse fato (doação) em OS e na CR (caso militar da ativa); e II) encaminhar a arma, por ofício, ao Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN), tendo como anexo, além da arma, cópia da OS e do TED do CRAF (quando houver). Cópia desse ofício com anexos (exceto o referente à arma) deve ser enviada à OMCON. b) CTecCFN Cabe ao CTecCFN receber a arma de fogo, inspecionar e emitir Termo de Abertura de Volume (TAV), conforme o artigo 10.2, da DSAMARINST 40-02C; e encaminhar o TAV para a OMCON. c) OMCON Cabe à OMCON: I) analisar o TAV, promover a incorporação da arma ao estoque da MB e orientar o CTecCFN quanto a destinação da arma; e II) efetuar o cadastramento, no SIGMA-MB, da doação efetuada. 11.2 -Recolhimento de arma de fogo ao Departamento de Polícia Federal O militar da MB possuidor de arma de fogo registrada no SIGMA-MB poderá entregar sua arma à PF mediante recibo e indenização, conforme o Art. 31 da Lei nº 10.826/2003. A passagem da posse de arma de fogo para o DPF deverá ser cadastrada no SIGMA-MB, segundo o procedimento apresentado a seguir. 11.2.1 - Atribuições a) Militar O militar, após entregar a arma ao DPF, deverá solicitar, ao Titular da sua OMV, por escrito, registro no SIGMA-MB da transferência efetuada, entregando, em anexo, o CRAF e cópia do recibo fornecido pelo DPF, autenticada como cópia fiel do original, à vista deste, no ato do recebimento pelo militar. b) OMV Cabe à OMV: I) destruir o CRAF e emitir o correspondente TED; II) efetuar o lançamento da transferência em OS e CR (caso militar da ativa); e III) encaminhar, por ofício, à OMCON, o TED, a cópia da OS e a cópia fiel do recibo do DPF. c) OMCON Após recebimento da documentação pertinente, a OMCON efetuará o cadastramento do ato no SIGMA-MB.

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12 - EXTRAVIO DE ARMA DE FOGO E DE MUNIÇÃO No caso de extravio de arma de fogo e/ ou munição, deverão ser adotados os procedimentos apresentados a seguir. 12.1 - Armas extraviadas após a edição da Lei nº 10.826/2003 A arma de fogo, cadastrada no SIGMA-MB, que tenha sido extraviada por furto, roubo ou perda, após a edição da Lei nº 10.826/2003, terá o fato cadastrado pela adoção dos procedimentos apresentados a seguir. 12.1.1 - Atribuições a) Militar possuidor da arma O militar que tiver uma arma extraviada deverá, no prazo de 48 horas, comunicar a ocorrência, por escrito, à OMV, anexando uma cópia do BO ou RO emitido pela UP, para cadastramento do fato no SIGMA-MB. b) OMV Cabe à OMV: I) no caso de arma de “Uso Restrito”, o Titular da OMV, à qual o militar que detém a posse está vinculado, deverá mandar instaurar Inquérito Policial Militar (IPM) para comprovação de imperícia, imprudência, negligência ou possível cometimento de crime, conforme parágrafo único, do artigo 37, da Portaria nº 01-DLOG-EB/2006; II) participar o fato à OMCON, por mensagem, identificando o proprietário e a arma; III) efetuar lançamento da ocorrência em OS; e IV) encaminhar, por ofício, à OMCON, cópia da OS, do BO, do RO e do Relatório e Solução do IPM, quando couber. c) OMCON A OMCON deverá manter arquivadas cópias dos relatórios e soluções de sindicâncias ou inquéritos envolvendo as armas do pessoal da MB. 12.2 - Armas extraviadas antes da edição da Lei nº 10.826/2003 Os militares possuidores de armas cadastradas na MB e que não mais detenham a posse da arma devido a seu extravio por furto, roubo ou perda, em data anterior a edição da Lei nº 10.826/2003, poderão registrar o fato no SIGMA-MB, adotando os procedimentos apresentados a seguir. 12.2.1 - Atribuições: a) Militar possuidor da arma O militar interessado deverá solicitar, ao Titular da OMV, o registro do fato no SIGMAMB, apresentando o BO ou RO emitido por ocasião do extravio ou uma Declaração de Extravio de Arma de Fogo (Anexo O), na qual deverá ser informado onde, quando e como o fato ocorreu. b) OMV Cabe à OMV: I) emitir OS específica e efetuar o lançamento em CR (no caso de militar da ativa); e II) encaminhar ofício à OMCON, tendo como anexos a cópia da OS e a declaração do militar. c) OMCON Cabe à OMCON efetuar o registro no SIGMA-MB. 12.3 - Comunicação da ocorrência O proprietário de arma de fogo é obrigado a comunicar, imediatamente, à UP, o extravio (perda, furto ou roubo) de arma de fogo, bem como a sua recuperação. 12.4 - Substituição da arma Em caso de extravio (furto, roubo ou perda) de arma, o Titular da OMV do militar, a seu critério, poderá, quando for constatado não ter ocorrido imperícia, imprudência ou negligência, autorizá-lo a adquirir uma nova arma, em substituição à arma extraviada. 12.5 - Recuperação de arma de fogo extraviada Quando ocorrer a recuperação de arma de fogo extraviada, devem ser providenciadas as comunicações aos órgãos policiais e à OMCON, a fim de cadastrar a nova situação da arma de fogo.

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13 - DISPOSIÇÕES GERAIS As soluções de casos não previstos nestas normas são da competência do Diretor-Geral do Material da Marinha.

ANEXOS ANEXO A – Glossário

GLOSSÁRIO ARMA - é o artefato que tem por objetivo causar dano, permanente ou não, a seres vivos e coisas Dependendo de suas características específicas, pode ser de porte, portátil, não-portátil ou pesada. ARMA AUTOMÁTICA - é a arma em que o carregamento, o disparo e todas as operações de funcionamento ocorrem continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado. ARMA DE FOGO - é a arma que arremessa projétil empregando a força expansiva dos gases gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está solidária a um cano com a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil. ARMA DE FOGO CONTROLADA - é a arma que, pelas suas características de efeito físico e psicológico, pode causar danos altamente nocivos e, por este motivo, é controlada pelo Exército Brasileiro (EB), por competência outorgada pela União. ARMA DE FOGO DE PORTE - é a arma de fogo de dimensões e peso reduzidos, que pode ser portada por um indivíduo em um coldre e disparada, comodamente, com somente uma das mãos. ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO - é a arma cuja utilização é autorizada a pessoas físicas e jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército e nas condições previstas na Lei no 10.826/2003. ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO - é a arma de uso exclusivo das Forças Armadas, de instituições de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica. ARMA DE FOGO LEVE - é toda aquela de calibre inferior 0.60" (15,24 mm). A espingarda 18,6 mm (CAL 12) e o lança-granadas 40 mm são exceções. As armas de fogo leves podem ser: de porte, portátil e não portátil. ARMA DE FOGO OBSOLETA - é a arma que não se presta mais ao uso normal, devido a sua munição e elementos de munição não serem mais fabricados, ou por ser ela própria de fabricação ou de modelo muito antigo e fora de uso. Pela sua obsolescência, presta-se mais a ser considerada relíquia ou a constituir peça de coleção. ARMA DE FOGO PORTÁTIL - é a arma cujo peso e dimensões permitem que seja transportada por um único homem, mas não conduzida em um coldre, exigindo, em situações normais, ambas as mãos para a realização eficiente do disparo. ARMA DE FOGO QUANTO À ESPÉCIE - São armas de fogo grupadas pelo aspecto, tipo, emprego, funcionamento, princípio de funcionamento, raiamento e alimentação. ARMA DE FOGO, QUANTO AO TIPO DE ALMA - As armas de fogo podem possuir na parede interior do cano (alma) sulcos ou raias, geralmente de forma helicoidal, com a finalidade de introduzir movimento de rotação no projétil em torno do eixo longitudinal. Elas são de alma raiada, da esquerda para a direita (à direita), e da direita para a esquerda (à esquerda); ou alma lisa (sem raiamento). ARMA DE PRESSÃO - é a arma cujo princípio de funcionamento implica no emprego de gases comprimidos para impulsão do projétil, os quais podem estar previamente armazenados em um reservatório ou ser produzidos por ação de um mecanismo, tal como um êmbolo solidário a uma mola, no momento do disparo. ARMA DE REPETIÇÃO - é a arma em que após a realização de cada disparo decorrente da ação sobre o gatilho, há necessidade de empregar força física sobre um componente de seu mecanismo para concretizar as operações prévias e necessárias ao disparo seguinte, tornando-a pronta para realizá-lo.

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ARMA NÃO PORTÁTIL - é a arma que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, não pode ser transportada por um único homem. ARMA SEMIAUTOMÁTICA - é a arma que realiza, automaticamente, todas as operações de funcionamento, com exceção do disparo, o qual, para ocorrer, requer um novo acionamento do gatilho. ATIRADOR - é a pessoa física praticante do esporte de tiro, devidamente registrado na associação competente, ambas reconhecidas e sujeitas às normas baixadas pelo EB. CAÇADOR - é a pessoa física praticante de caça desportiva, devidamente registrada na associação competente, ambas reconhecidas e sujeitas às normas baixadas pelo EB. CADASTRAR - é o ato de inserir os dados pessoais do proprietário e da arma de fogo em um banco de dados. CALIBRE - é uma dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de arma ou munição. A forma de expressar o calibre é diferente nas armas de alma raiada e lisa. CALIBRE DE ARMA DE ALMA LISA - é o número de esferas de chumbo com o mesmo diâmetro interno do cano, que perfazem uma libra-peso (453,5923 g). CALIBRE DE ARMA DE ALMA RAIADA - é a medida do diâmetro interno do cano de uma arma, medido entre os fundos do raiamento ou a medida do diâmetro externo do projétil sem cinta CAPACIDADE - É a quantidade máxima de projéteis que podem ser armazenados no carregador de uma arma de fogo. CARABINA - é a arma de fogo leve, portátil, de repetição, semi-automática ou automática, de cano longo com alma raiada. São versões curtas dos fuzis. CARTUCHO DE MUNIÇÃO - é o artefato usado para municiar armas de alma lisa. Para os fins de controle de venda são classificados como cartuchos de munição esportiva (calibre 22, 12, 20 e suas espoletas, estojos, pólvora e chumbo) e cartuchos de munição de caça (calibre 16, 20, 24, 28, 32, 36 e 9,1mm e suas espoletas, estojos, pólvora e chumbo). COLECIONADOR - é a pessoa física ou jurídica devidamente registrada e sujeita a normas baixadas pelo EB, que coleciona armas, munições ou viaturas blindadas. ESPINGARDA - é a arma de fogo leve, portátil, de cano longo com alma lisa, isto é, não raiada. FUZIL - é a arma de fogo leve, portátil, de repetição, semi-automática ou automática, de cano longo com alma raiada. METRALHADORA - é a arma de fogo leve, não-portátil, automática, geralmente fixas ou utilizadas com um tripé. MODELO - define o perfil da arma fornecida pelo fabricante, sendo prerrogativa deste impor essa diferenciação para os diversos modelos os quais é capaz de produzir. Pode designar também um perfil de padronização militar de uma arma pela Força que a está adotando. MOSQUETÃO - é a arma de fogo leve, portátil, de cano longo com alma raiada. É um fuzil pequeno, de emprego militar, maior que uma carabina, de repetição por ação de ferrolho montado no mecanismo da culatra, acionado pelo atirador por meio da sua alavanca de manejo. MUNIÇÃO - é o artefato lançado pela arma. NÚMERO DE SÉRIE - é o código de identificação individual da arma de fogo, atribuído pelo fabricante, e que deve estar gravado por processo mecânico no cano e na armação ou chassis da arma, que são as partes sobre as quais são montados os canos e os demais componentes da arma, podendo ser numérico sequencial ou alfanumérico. PISTOLA - é a arma de fogo leve, de porte e semiautomática, sua única câmara faz parte do corpo do cano e o carregador, quando em posição fixa, mantém os cartuchos em fila e os apresenta sequencialmente para o carregamento inicial após cada disparo. Existem pistolas de repetição que não dispõem de carregador, sendo o carregamento feito manualmente, tiro a tiro, pelo atirador. PISTOLA METRALHADORA - é uma metralhadora de mão, de dimensões reduzidas, que pode ser utilizada com apenas uma das mãos, tal como uma pistola.

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PRODUTO CONTROLADO PELO EB - é o produto que, devido ao seu poder de destruição ou outra propriedade, deva ter seu uso restrito a pessoas físicas e jurídicas legalmente habilitadas, capacitadas técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurança social e militar do país. As armas de fogo, munições e outros produtos correlatos são controlados pelo EB e quanto ao seu uso, de acordo com as condições previstas na Lei n o 10.826/2003 e no Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto n . º 3665, de 20 de novembro de 2000, podem ser de: Uso permitido - é o produto cuja utilização é permitida a pessoas físicas em geral, bem como a pessoas jurídicas; e Uso restrito - é o produto controlado pelo EB que só pode ser utilizado pelas Forças Armadas ou, autorizado pelo EB a algumas Instituições de Segurança, pessoas jurídicas habilitadas e pessoas físicas habilitadas. REGISTRAR - ato de consignar por escrito, em documento oficial de caráter permanente, o proprietário e as características da arma de fogo. REVÓLVER - é a arma de fogo leve, de porte e de repetição, dotado de um cilindro giratório posicionado atrás do cano, que serve de carregador, o qual contém perfurações paralelas e equidistantes do seu eixo e que recebem a munição, servindo de câmara. SUBMETRALHADORA - é a arma de fogo leve, portátil que realiza tiro automático.

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DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

PORTARIA Nº 144/DGPM, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2018

Altera o Plano Corrente de Oficiais (PCO) para o ano de 2018. O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso de suas atribuições

e tendo em vista o inciso 4.2.5 do Plano de Carreira de Oficiais da Marinha (8ªRevisão), resolve: Art. 1º Alterar o PCO promulgado pela Portaria nº 44/2018, de 3 de abril de 2018,

substituindo os incisos 1.2.3, 1.2.5, 1.3.2, 1.6.9, 1.13.1 e o art. 4.2, passando a vigorar de acordo com o constante do anexo que a esta acompanha.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

∗ O anexo encontra-se na pagina da DGPM na INTRANET /PCO Plano Corrente de Oficiais da

Marinha

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PORTARIA Nº 149/DGPM, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2018

Altera a Portaria nº 24/2017, desta Diretoria-Geral (DG). O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso de suas atribuições

e em conformidade com o previsto no Anexo F da Portaria nº 237/MB/2016, resolve: Art. 1º Alterar a Portaria nº 24/2017, desta DG, conforme a seguir:

I - Substituir o Anexo A pelo que a esta acompanha; II - Alterar o título do inciso II do art. 1º do Anexo B, mantendo suas alíneas,

passando a vigorar a seguinte redação: “Baixar instruções, procedimentos e exercer as atribuições de Organização Militar Elaboradora (OME) das normas sobre:”;

III - Excluir o inciso IX do art. 1º do Anexo B e renumerar os demais; IV - Alterar o art. 2º do Anexo B, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“As alíneas a a m, o a r, t, e x a y do inciso V, e os incisos de VII e VIII do art. 1º, não se aplicam aos militares Fuzileiros Navais.”;

V - Alterar o inciso I do art. 1º do Anexo D que passa a vigorar com a seguinte redação: “Baixar instruções, procedimentos e exercer as atribuições de Organização Militar Elaboradora (OME) das normas sobre o Planejamento, Lotação, Capacitação e Controle do Pessoal Civil da Marinha do Brasil;”; e

VI - Alterar o inciso II do art. 1º do Anexo E que passa a vigorar com a seguinte redação: “Baixar instruções, procedimentos e exercer as atribuições de Organização Militar Elaboradora (OME) das normas sobre Assistência Integrada;”.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA AO DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA

Art. 1º Subdelegar competência ao Diretor de Ensino da Marinha para:

I – Aprovar os regulamentos das Organizações Militares (OM) subordinadas; II – Baixar instruções, procedimentos e exercer as atribuições de Organização

Militar Elaboradora (OME) das normas sobre: a) o Sistema de Ensino Naval; b) Adicional de Habilitação; e c) a concessão de prêmios escolares, exceto os que se referem aos cursos da

Escola de Guerra Naval e os do âmbito do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais. III – Conceder, em caráter final, aos servidores civis da OM, as seguintes

licenças: a) para tratamento de saúde; b) por motivo de doença em pessoa da família; c) para o serviço militar; d) para capacitação; e) à gestante e à adotante; f) paternidade; g) por acidente em serviço ou doença profissional; e h) prêmio por assiduidade, para os servidores que adquiriram o direito até

15 de outubro de 1996, na forma de legislação em vigor naquela data.

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IV – Baixar os seguintes atos relativos a servidores civis da OM: a) designação e dispensa de substitutos eventuais e responsáveis pelo

expediente, na sua esfera de atuação; b) interrupção de férias de servidor por necessidade do serviço, na sua esfera

de atuação; e c) afastamento de servidor subordinado, no âmbito nacional, para

participação em conferências, congressos, cursos, treinamentos e eventos similares. V – Baixar os seguintes atos relativos ao pessoal militar: a) afastamento do militar dessa OM, no âmbito nacional, para participação

em conferências, congressos, cursos, treinamentos e eventos similares; b) designação de militares e prorrogação de prazo para prestação de tarefa

por tempo certo nessa Diretoria e nas OM subordinadas, cujo titular não seja almirante, bem como sua exoneração; e

c) designação de militares e prorrogação de prazo para prestação de Tarefa por Tempo Certo, classificada como de excepcional interesse para a Marinha do Brasil, nessa Diretoria e nas OM subordinadas, bem como sua exoneração.

– Assinar, em nome do Comandante da Marinha, os acordos e atos, inclusive seus documentos decorrentes, obedecidas as disposições legais em vigor, as diretrizes e instruções específicas que regulem sua elaboração, relacionados a contratos cujo valor total exija Concorrência ou Pregão, no mesmo valor exigido para Concorrência – mesmo quando esta for dispensada, dispensável ou inexigível – bem como Contratos de Concessão de Uso e de Direito Real de Uso, de qualquer valor;

XVI – Emitir a autorização para a cessão de uso de que trata o art. 20, parágrafo único, da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, os incisos I a V do art. 12 do Decreto nº 3.725, de 10 de janeiro de 2001, e o art. 1º da Port Normativa nº 1.233/MD, de 11 de maio de 2012, a qual se restringe às hipóteses de cessão de uso para atividade de apoio dos bens imóveis da União sujeitos à administração do Ministério da Defesa e dos Comandos das Forças Singulares; e

XVII – Despachar os requerimentos de militares dirigidos ao Diretor-Geral do Pessoal da Marinha no que concerne a Concessão ou Alteração do Adicional de Habilitação.

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PORTARIA Nº 151/DGPM, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018

Altera a Portaria nº 90/2012, desta Diretoria-Geral (DG). O DIRETOR-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA, no uso das atribuições que

lhe confere o disposto no inciso III, art. 1º, do Anexo F da Portaria nº 237/MB/2016, alterada pela Portaria nº 261/MB/2017, combinado com o inciso 10.5.1 da SGM-105 (4ª Revisão), resolve:

Art. 1º Alterar a distribuição das Funções Comissionadas Técnicas (FCT) alocadas à

Marinha do Brasil, aprovada pela Portaria nº 90/2012, alterada pelas Portarias nº 18, 68 e 101/2013, 84/2014, 35/2015, 20/2016, 94 e 112/2017, e 92/2018, todas desta DG, mediante o remanejamento de uma FCT-5 do Comando do 8º Distrito Naval (Com8ºDN) para a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP).

Parágrafo único. Os totais de FCT das Organizações Militares (OM) envolvidas no remanejamento em questão passam a ser os seguintes:

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

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COMANDO EM CHEFE DA ESQUADRA

PORTARIA Nº 233/ComemCh, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 Convalidação de Ato Administrativo. O COMANDANTE EM CHEFE DA ESQUADRA, no uso de suas atribuições e

de acordo com o que preceitua o art. 2º, § 6º e art. 5º da Portaria nº 122/ComOpNav/2016, c/c o art. 55 da Lei nº 9.784/99, resolve:

Art. 1º Convalidar, quanto à oportunidade e conveniência, a celebração do Termo

Aditivo nº 91100/17-004/01 pelo Comandante da Força Aeronaval com a empresa HELICÓPTEROS DO BRASIL S/A – HELIBRÁS, proveniente do contrato nº 91100/17-004/00, resultado do TJIL nº 05/2017, daquele Comando, processo nº 63089.001077/2017-41, cujo objeto é a aquisição de novos sobressalentes e ferramentas para atender às necessidades do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1) e 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2).

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

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PORTARIA Nº 236/ComemCh, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 Extingue o Curso Expedito de Introdução ao Sistema de Armas e Informações de

Combate e Direção de Tiro das Armas Antissubmarino das Corvetas Classe “Inhaúma” (C-EXP-INSIACDT-AAS-CV).

O COMANDANTE EM CHEFE DA ESQUADRA, no uso das atribuições que lhe

são conferidas pela alínea c, do inciso 4.3.2 das Normas para os Cursos e Estágios do Sistema de Ensino Naval (SEN) - DGPM-101 (7ª Revisão), aprovadas pelo Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, resolve:

Art. 1º Extinguir o Curso Expedito de Introdução ao Sistema de Armas e

Informações de Combate e Direção de Tiro das Armas Antissubmarino das Corvetas Classe “Inhaúma” (C-EXP-INSIAC-DT-AAS-CV), criado pela Portaria nº 9, de 29 de janeiro de 1991, deste Comando em Chefe.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data. Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 9, de 29 de janeiro de 1991.

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DIRETORIA DE ABASTECIMENTO DA MARINHA

PORTARIA Nº 120/DAbM, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2018

Extinção de Curso. O DIRETOR DE ABASTECIMENTO DA MARINHA, nos termos do disposto

no inciso 4.3.2, das Normas para o Sistema de Ensino Naval – DGPM-101 (7ª Revisão), resolve: Art. 1º Extinguir o Curso Expedito Básico de Abastecimento para Praças (C-

EXPBASAB). Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data. Art. 3º Revoga-se a Portaria n° 37, de 12 de maio de 1981.

ANEXO

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DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO

PORTARIA Nº 188/DHN, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2018

Aprova o Regulamento do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM). O DIRETOR DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO, no uso da atribuição que

lhe é conferido pelo § 7º, do art. 1º, da Portaria nº 4/DGN, de 1º de março de 2012, resolve: Art. 1º Aprovar o Regulamento do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), que a

esta acompanha. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data. Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 49, de 13 de março de 2015.

ANEXO

REGULAMENTO DO CENTRO DE HIDROGRAFIA DA

MARINHA CAPÍTULO I

Do Histórico Art. 1º O Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), com sede na cidade de Niterói,

RJ, foi criado pela Portaria Ministerial nº 360, de 17 de dezembro de 1998, e ativado em 27 de dezembro de 1999. Sua organização e atividades foram inicialmente estruturadas pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 52, de 22 de novembro de 1999, do Diretor-Geral de Navegação (DGN). Posteriormente, passou a ter suas atividades regidas por novos Regulamentos, aprovados pelas Portarias nº 21, de 6 de abril de 2005, e nº 16, de 15 de março de 2007, ambas do Diretor-Geral de Navegação, e Portaria nº 49, de 13 de março de 2015 do Diretor de Hidrografia e Navegação (DHN). Revogada esta última, passa a ter suas atividades e organização regidas pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº 188, de 4 de dezembro de 2018, do DHN.

CAPÍTULO II

Da Missão Art. 2º O CHM tem o propósito de produzir as informações ambientais necessárias

para a aplicação do Poder Naval, para a segurança da navegação e para projetos nacionais estratégicos e de pesquisa de interesse da Marinha do Brasil (MB).

Art. 3º Para a consecução de seu propósito, ao CHM cabem as seguintes tarefas:

I - produzir informações ambientais que atualizem o cenário de fatores físicos, nas áreas de interesse da MB;

II - executar e controlar os serviços de hidrografia, cartografia, oceanografia e meteorologia de responsabilidade da MB;

III - executar as atividades de pesquisa aplicada de caráter tecnológico no desenvolvimento de produtos inerentes à hidrografia, cartografia, oceanografia e meteorologia de responsabilidade da Marinha;

IV- elaborar, publicar e disseminar Avisos-Rádio Náuticos; V- operar o Serviço Meteorológico Marinho brasileiro (SMM) e o Serviço de

Avisos-Rádio Náuticos (SEGNAV), que compõem o Serviço de Informações de Segurança Marítima (ISM);

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VI - operar o Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO); VII - propor as normas e especificações para as atividades de hidrografia,

navegação, oceanografia, meteorologia e cartografia de responsabilidade da MB e controlar o seu cumprimento em conjunto com os demais Agentes da Autoridade Marítima;

VIII - promover o intercâmbio de informações com outras instituições congêneres, visando à otimização das atividades sob sua responsabilidade;

IX - propor à DHN os procedimentos de navegação para a MB; X - propor o emprego de meios para coleta de dados oceanográficos,

hidrográficos, meteorológicos e afins a cargo do CHM, expedir as instruções específicas e prover o apoio técnico necessário;

XI - determinar, em coordenação com a Base de Hidrografia da Marinha em Niterói (BHMN), a distribuição do material técnico necessário à realização das atividades planejadas;

XII - analisar e processar os dados brutos oceanográficos, batimétricos, meteorológicos, geológicos, geofísicos, topo-geodésicos, maregráficos, fluviométricos, aerofotogramétricos e de sensoriamento remoto de interesse para as Operações Navais, Segurança da Navegação, Levantamento da Plataforma Continental do Brasil (LEPLAC), Pesquisa Científica e Salvaguarda da Vida Humana no Mar, no que se referir à área de responsabilidade do País;

XIII - preparar e divulgar as informações de interesse para as Operações Navais, Segurança da Navegação, LEPLAC e Salvaguarda da Vida Humana no Mar, no que se referir à área de responsabilidade do País;

XIV - especificar os equipamentos e material técnico de sua competência e providenciar sua aquisição;

XV - propor requisitos para capacitação do pessoal da MB empregado nas atividades de coleta e processamento de dados oceanográficos, hidrográficos e atmosféricos, bem como envolvido nas atividades de produção de informações ambientais;

XVI - representar a DHN/MB, quando designado, nas diversas reuniões onde sejam tratados assuntos técnicos pertinentes à sua área;

XVII - controlar o cumprimento das normas legais sobre as pesquisas e investigações científicas que se realizem na plataforma continental ou em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB);

XVIII- controlar o cumprimento das normas legais no que concerne aos Levantamentos Hidrográficos, que não tenham por finalidade a pesquisa e a investigação científica;

XIX- executar as atividades inerentes à recepção, análise, processamento, arquivamento, controle e fornecimento de dados e informações ambientais;

XX- executar as atividades de documentação técnica do CHM; XXI- elaborar pareceres, quanto à segurança da navegação, referentes às obras

sobre, sob e às margens de AJB, e à aceitabilidade de construções nos setores de visibilidade de sinais náuticos;

XXII- elaborar e manter atualizadas as cartas náuticas e publicações de auxílio à navegação, bem como os documentos especiais, sob sua responsabilidade, destinados às Operações Navais; e

XXIII- coordenar os assuntos atinentes à “General Bathymetric Charts of the Oceans” (GEBCO) relativos à área sob responsabilidade do Brasil.

Art. 4º Em situação de mobilização, conflito, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal e em regimes especiais, cabem ao CHM as tarefas que lhe forem atribuídas pelas Normas e Diretrizes referentes à Mobilização Marítima e as emanadas pelo DGN.

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CAPÍTULO III Da Organização

Art. 5º O CHM é subordinado à DHN. Art. 6º O CHM é OM com semiautonomia administrativa, apoiada pela BHMN. Art. 7º O CHM tem como titular um Diretor (CH-01), assistido por um Vice-Diretor

(CH-02) e compreende quatro Superintendências, a saber: I - Superintendência de Meteorologia e Oceanografia (CH-10); II - Superintendência de Informações Ambientais (CH-20); III - Superintendência de Segurança da Navegação (CH-30); e IV - Superintendência de Administração (CH-40).

§ 1º - O Diretor dispõe de um Gabinete (CH-01.1) e é assessorado por um Conselho de Gestão e cinco Assessorias, sendo uma Assessoria de Gestão para a Qualidade (CH-01.2), uma Assessoria para o LEPLAC (CH-01.3), uma Assessoria para Projetos (CH-01.4), uma Assessoria de Segurança Orgânica e de Inteligência e Contrainteligência (CH-01.5) e uma Assessoria de Ciência e Tecnologia (CH-01.6);

§ 2º - O Conselho de Gestão é composto de forma permanente pelo Diretor (CH-01), do qual é seu Presidente, e tem como membros natos o Vice-Diretor, os Assessores e Superintendentes. Excepcionalmente, por determinação de seu Presidente ou ao acolher sugestões de seus membros, a estes poderão ser agregados ainda Consultores Técnicos ou Específicos ou, ainda, Comissões Executivas, constituídas para a execução de atividades orientadas pelo Conselho;

§ 3º - Funções e atribuições específicas poderão ser criadas para o desempenho de atividades complementares, não contempladas nestas normas permanentes, a serem desempenhadas, cumulativamente, pelo pessoal componente da tripulação do CHM; e

§ 4º - O CHM dispõe de um Serviço de Secretaria e Comunicações – SECOM (CH-09), subordinado diretamente ao Vice-Diretor.

Art. 8º O organograma simplificado, que constitui o Anexo a este Regulamento,

detalha a estrutura organizacional.

CAPÍTULO IV Das Atribuições dos Elementos Componentes

Art. 9º Ao Vice-Diretor (CH-02) compete assistir ao Diretor no exercício de suas atribuições e, em conformidade com as determinações e orientações dele emanadas, dirigir a execução das atividades técnicas, administrativas, de pessoal e serviços do CHM.

Art. 10 Ao Gabinete (CH-01.1) compete auxiliar o Diretor nas atividades de

representação funcional, bem como conduzir as atividades de Comunicação Social. Art. 11 Ao Conselho de Gestão compete exercer as atribuições previstas nas normas

vigentes na MB para a organização e funcionamento deste Conselho. Art. 12 Ao Serviço de Secretaria e Comunicações (CH-09) compete executar as

atividades administrativas e técnicas inerentes aos Serviços de Secretaria e Comunicações, de acordo com a legislação reguladora do assunto na MB.

Art. 13 À Assessoria de Gestão para a Qualidade (CH-01.2) compete,

especificamente, auxiliar o Diretor nos assuntos inerentes à implantação e aprimoramento contínuo do Sistema de Gestão da Qualidade no CHM.

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Art. 14 À Assessoria para o LEPLAC (CH-01.3) compete, especificamente, assessorar o Diretor em assuntos técnicos relativos ao LEPLAC e coordenar e executar as ações de responsabilidade do CHM decorrentes de decisões emanadas pelo Grupo de Trabalho do LEPLAC.

Art. 15 À Assessoria para Projetos (CH-01.4) compete, especificamente, auxiliar o Diretor quanto à execução e controle das atividades previstas no Programa de Trabalho (PT), especialmente quanto aos processos de gerenciamento de recursos financeiros.

Art. 16 À Assessoria de Segurança Orgânica e de Inteligência e Contra inteligência (CH-01.5) compete, especificamente, assessorar o Diretor nos assuntos jurídicos e assistir à preparação, elaboração e execução de atos e acordos administrativos e demais demandas da área jurídica do CHM.

Art. 17 À Assessoria de Ciência e Tecnologia (CH-01.6) compete, especificamente, auxiliar o Diretor nos assuntos inerentes ao desenvolvimento das atividades de pesquisa aplicada, de caráter tecnológico, a cargo do CHM, e nos assuntos inerentes à participação de representantes do CHM em Conclaves, Grupos de Trabalho (GT) e Órgãos Colegiados (OC).

Art. 18 À Superintendência de Meteorologia e Oceanografia (CH-10) compete,

especificamente: I - propor o emprego de meios para coleta de dados oceanográficos,

meteorológicos e afins a cargo do CHM, expedir as instruções específicas e prover o apoio técnico necessário;

II - analisar e processar os dados brutos oceanográficos, meteorológicos e afins das áreas de interesse da Marinha, decorrentes de coletas realizadas pela MB e por entidades extra-MB;

III - preparar e divulgar as informações e previsões oceanográficas e meteorológicas de interesse para as Operações Navais, Segurança da Navegação e Salvaguarda da Vida Humana no Mar, no que se referir à área de responsabilidade do País; IV - especificar os equipamentos e material técnico de sua competência e providenciar sua aquisição;

V - propor requisitos para capacitação do pessoal da MB empregado nas atividades de coleta e processamento de dados oceanográficos e atmosféricos, e nas de produção de informações e previsão;

VI - operar o Serviço Meteorológico Marinho brasileiro (SMM); VII - controlar o cumprimento das normas legais sobre as pesquisas e

investigações científicas que se realizem na plataforma continental ou em AJB; VIII - coordenar, com a participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e

Inovação (MCTI), os programas nacionais de obtenção de dados oceanográficos; e IX - representar a DHN/MB, quando designado, nas diversas reuniões onde

sejam tratados assuntos técnicos pertinentes à sua área.

Art. 19 À Superintendência de Informações Ambientais (CH-20) compete, especificamente:

I - executar as atividades inerentes à recepção, análise, processamento, arquivamento, controle e fornecimento de dados e informações ambientais;

II - operar o Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO); III - executar as atividades de Tecnologia da Informação (TI) que suportam as

estruturas de acesso e armazenamento dos Bancos de Dados e Sistemas Computacionais existentes no CHM;

IV - integrar o Sistema de Intercâmbio Internacional de Dados e Informações Oceanográficas (IODE), executando esse intercâmbio de dados com as instituições nacionais e estrangeiras congêneres no âmbito da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI);

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V - promover a capacitação e a atualização técnica do pessoal envolvido nas atividades de TI no CHM;

VI - executar as atividades de documentação técnica, bem como a manutenção física e computacional de todo o acervo do Arquivo Técnico, incluídos os metadados do BNDO; e

VII - representar a DHN/MB, quando designado, nas diversas reuniões onde sejam tratados assuntos técnicos pertinentes à sua área.

Art. 20 À Superintendência de Segurança da Navegação (CH-30) compete, especificamente:

I - propor o emprego de meios para a coleta de dados hidrográficos e afins a cargo do CHM, expedir as instruções específicas e prover o apoio técnico necessário;

II - analisar e processar os dados brutos batimétricos, geológicos, geofísicos, topo-geodésicos, aerofotogramétricos, de sensoriamento remoto, maregráficos e fluviométricos decorrentes de levantamentos realizados pela MB e por entidades extra-MB, em observância aos interesses da MB;

III - preparar e divulgar informações cartográficas, publicações náuticas e Avisos aos Navegantes, no interesse da aplicação do Poder Naval e da Segurança da Navegação e Salvaguarda da Vida Humana no Mar, no que se referir à área de responsabilidade do País;

IV - fazer cumprir a legislação em vigor no que concerne ao controle dos Levantamentos Hidrográficos, que não tenham por finalidade a pesquisa e a investigação científica;

V - especificar os equipamentos e o material técnico de sua competência e acompanhar sua aquisição;

VI - propor requisitos para capacitação do pessoal da MB empregado nas atividades técnicas afetas à Superintendência;

VII - elaborar pareceres, quanto à segurança da navegação, referentes às obras sobre, sob e às margens de AJB, e à aceitabilidade de construções nos setores de visibilidade de sinais náuticos;

VIII - elaborar e manter atualizadas as cartas náuticas e publicações de auxílio à navegação, bem como os documentos especiais, sob sua responsabilidade, destinados às Operações Navais;

IX - coordenar os assuntos atinentes à “General Bathymetric Charts of the Oceans” (GEBCO) relativos à área sob responsabilidade do Brasil;

X - representar a DHN/MB, quando designado, nas diversas reuniões onde sejam tratados assuntos técnicos afetos à sua área de atuação; e

XI - operar o Serviço de Avisos-Rádio Náuticos (SEGNAV).

Art. 21 À Superintendência de Administração (CH-40) compete, especificamente, coordenar e controlar, em conformidade com as normas em vigor, as atividades administrativas e gerenciais relativas ao pessoal, material, recursos financeiros e manutenção e reparo de instalações do CHM.

CAPÍTULO V

Do Pessoal Art. 22 O CHM dispõe do seguinte pessoal:

I - um Capitão de Mar e Guerra, da ativa, do Corpo da Armada, aperfeiçoado em Hidrografia – Diretor;

II - um Capitão de Mar e Guerra, da ativa, do Corpo da Armada, aperfeiçoado em Hidrografia – Vice-Diretor;

III - três Oficiais Superiores, da ativa, do Corpo da Armada, aperfeiçoados em Hidrografia, sendo um Superintendente de Meteorologia e Oceanografia, um Superintendente de Informações Ambientais e um Superintendente de Segurança da Navegação;

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IV - um Oficial Superior, da ativa, Superintendente de Administração; V - militares, dos diversos Corpos e Quadros, e servidores civis distribuídos pelo

Setor de Distribuição de Pessoal (SDP), com base na Tabela de Lotação (TL) e/ou Tabela Mestra da Força de Trabalho (TMFT);

VI - servidores civis e militares que não constam da TL e/ou TMFT, admitidos de acordo com legislação específica. Parágrafo único - O Regimento Interno preverá as funções que terão seus ocupantes propostos para o grupo de "Funções Gratificadas" (FG).

CAPÍTULO VI Das Disposições Gerais

Art. 23 O Diretor do CHM aprovará, no prazo de noventa dias, o Regimento Interno, que apresentará o detalhamento deste Regulamento.

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DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

PORTARIA No 384/DPC, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2018

Renova o credenciamento da Fundação Homem do Mar (FHM) para ministrar curso

do Ensino Profissional Marítimo (EPM). O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atribuições que lhe são

conferidas pela Portaria no 156/MB, de 3 de junho de 2004, do Comandante da Marinha, e de acordo com o contido no Art. 8o da Lei no 7.573, de 23 de dezembro de 1986, combinado com os artigos 1.6, 1.12 e 1.13 das Normas da Autoridade Marítima para o Ensino Profissional Marítimo para Aquaviários (NORMAM-30/DPC), resolve:

Art. 1o Renovar o credenciamento da Fundação Homem do Mar (FHM), CNPJ

07.743.411/0001-16, no município do Rio de Janeiro/RJ, para ministrar o Curso Especial de Gerência de Passadiço para Oficiais (EGPO), qualquer que seja a natureza do curso, se do Programa de Ensino Profissional Marítimo para Aquaviários (PREPOM-Aquaviários), se curso Extra-PREPOM, ou se curso não custeado pelo Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (Extra-FDEPM).

Parágrafo único - A execução desse curso dar-se-á sob a supervisão do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), na qualidade de Órgão de Execução (OE) vinculado.

Art. 2º Deverão ser observadas pela FHM as recomendações e prescrições da

NORMAM-30/DPC. Para aplicação de cursos, há necessidade de celebração de um dos acordos previstos no subitem 1.13.2 da referida Norma com o OE vinculado, a saber: Acordo de Credenciamento, no caso de não haver transferência de recursos públicos; e/ou Contrato Administrativo, no caso de haver transferência de recursos públicos. Ressalta-se que, em nenhuma hipótese, os Cursos oferecidos poderão ensejar indenização por parte de alunos, independentemente da condição em que forem realizados: PREPOM, Extra-PREPOM ou Extra-FDEPM.

Art. 3º A realização do curso dependerá de expressa autorização da Diretoria de

Portos e Costas (DPC), por solicitação do OE vinculado. Parágrafo único - Ao término de cada curso autorizado, a FHM deverá enviar ao OE

vinculado a relação dos alunos aprovados, com o respectivo aproveitamento, a fim de possibilitar a emissão da Ordem de Serviço e dos certificados correspondentes.

Art. 4º Obriga-se a FHM a cumprir todas as disposições afetas ao EPM,

independentemente de suas normas internas, sendo-lhe vedada negar cumprimento às mesmas ao fundamento de conflito com estas últimas, incorrendo, no caso da inobservância deste artigo, nas penalidades previstas nas normas do EPM. De igual modo, é vedado opor cláusula de confidencialidade à DPC no que concerne aos cursos do EPM, quaisquer que sejam os fundamentos.

Parágrafo único - O descumprimento de quaisquer normas ou determinações emanadas da DPC sujeitará a FHM à pena de advertência, observado o devido processo legal. Três advertências, durante a vigência do período de credenciamento, resultarão no descredenciamento da FHM.

Art. 5º O presente credenciamento é válido pelo período de dois anos, a partir da data de publicação desta Portaria em DOU, podendo ser renovado por igual período.

Art. 6º Revoga-se a Portaria nº 206/DPC, de 30 de junho de 2016.

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PORTARIA No 400/DPC, 18 DE DEZEMBRO DE 2018

Renova o credenciamento da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR) para ministrar

cursos do Ensino Profissional Marítimo (EPM). O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atribuições que lhe são

conferidas pela Portaria no 156/MB, de 3 de junho de 2004, do Comandante da Marinha, e de acordo com o contido no Art. 8o da Lei no 7.573, de 23 de dezembro de 1986, combinado com os artigos 1.6, 1.12 e 1.13 das Normas da Autoridade Marítima para o Ensino Profissional Marítimo para Aquaviários (NORMAM-30/DPC), resolve:

Art. 1o Renovar o credenciamento da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR), CNPJ

33.798.026/0001-86, no município do Rio de Janeiro/RJ, para ministrar os cursos do EPM a seguir relacionados, qualquer que seja a natureza do curso, se do Programa de Ensino Profissional Marítimo para Aquaviários (PREPOM-Aquaviários), se curso Extra-PREPOM, ou se curso não custeado pelo Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (Extra-FDEPM).

- Curso de Formação de Aquaviários - Marinheiro Auxiliar de Convés e Marinheiro auxiliar de Máquinas (CFAQ-I C/M);

- Curso de Adaptação para Aquaviários - Cozinheiro, Taifeiro, Enfermeiro e Auxiliar de Saúde (CAAQ-CT/S);

- Curso Especial de Navegação Eletrônica para Mestre de Cabotagem e Contramestre (ENET);

- Curso Especial de Operador ARPA (EARP); - Curso Especial Básico de Conscientização sobre Proteção do Navio (EBCP); - Curso Especial para Operador ECDIS (EPOE); e - Curso Especial de Oficial de Proteção do Navio (EOPN). Parágrafo único - A execução desses Cursos dar-se-á sob a supervisão do Centro de

Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), na qualidade de Órgão de Execução (OE) vinculado. Art. 2º Deverão ser observadas pela FEMAR as recomendações e prescrições da

NORMAM-30/DPC. Para aplicação de cursos, há necessidade de celebração de um dos acordos previstos no subitem 1.13.2 da referida Norma com o OE vinculado, a saber: Acordo de Credenciamento, no caso de não haver transferência de recursos públicos; e/ou Contrato Administrativo, no caso de haver transferência de recursos públicos. Ressalta-se que, em nenhuma hipótese, os Cursos oferecidos poderão ensejar indenização por parte de alunos, independentemente da condição em que forem realizados: PREPOM, Extra-PREPOM ou Extra-FDEPM.

Art. 3º A realização dos Cursos dependerá de expressa autorização da Diretoria de

Portos e Costas (DPC), por solicitação do OE vinculado. Parágrafo único - Ao término de cada curso autorizado, a FEMAR deverá enviar ao

OE vinculado a relação dos alunos aprovados, com o respectivo aproveitamento, a fim de possibilitar a emissão da Ordem de Serviço e dos certificados correspondentes.

Art. 4º Obriga-se a FEMAR a cumprir todas as disposições afetas ao EPM,

independentemente de suas normas internas, sendo-lhe vedada negar cumprimento às mesmas ao fundamento de conflito com estas últimas, incorrendo, no caso da inobservância deste artigo, nas penalidades previstas nas normas do EPM. De igual modo, é vedado opor cláusula de confidencialidade à DPC no que concerne aos cursos do EPM, quaisquer que sejam os fundamentos.

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Parágrafo único - O descumprimento de quaisquer normas ou determinações emanadas da DPC sujeitará a FEMAR à pena de advertência, observado o devido processo legal. Três advertências, durante a vigência do período de credenciamento, resultarão no descredenciamento da FEMAR.

Art. 5º O presente credenciamento é válido pelo período de dois anos, a partir da data

de publicação desta Portaria em DOU, podendo ser renovado por igual período. Art. 6º Revogam-se as Portarias nº 202/DPC, de 29 de junho de 2016, e nº 302/DPC,

de 7 de outubro de 2016.

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DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA

PORTARIA Nº 318/DSM, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018

Inclui Equipamentos no Cadastro de Aparelhos de Raios-X. O DIRETOR DE SAÚDE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são

conferidas pelo artigo 5.4 preconizado nas Normas sobre Radioproteção, Cadastramento e Descadastramento de Pessoal e de Fonte de Radiação Ionizante - DGPM-402 (3ª Revisão), resolve:

Art. 1º Incluir no Cadastro de Aparelhos de Raios-X Médico e Odontológico,

fazendo constar em Boletim da MB, os equipamentos abaixo discriminados, instalados nas respectivas Organizações Militares:

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DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA

PORTARIA Nº 297/DEnsM, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2018

Extinção de Curso Expedito. O DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA, usando das atribuições que lhe

confere o inciso 4.3 das Normas sobre Cursos e Estágios do Sistema de Ensino Naval - (DGPM-101 - 8ª Revisão), aprovadas pelo Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, resolve:

Art.1º Extinguir o Curso Expedito de Operador de Radar das Fragatas Classe

“Niterói” Modernizadas (C-Exp-OR-FCN-MOD), criado por meio da Portaria nº 88/2005, desta Diretoria.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data. Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 88, de 17 de maio de 2005.

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PORTARIA Nº 305 DEnsM, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2018

Aprova o Plano Geral de Instrução para o ano de 2019 (PGI/2019) O DIRETOR DE ENSINO DA MARINHA, no uso das suas atribuições,

considerando o disposto no inciso 2.2.6, da DGPM-101 (8ª Revisão), e em cumprimento ao artigo 9º do Decreto nº 6.883, de 25 de junho de 2009, resolve:

Art. 1º Aprovar o PGI/2019, que a esta acompanha. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

ANEXO

* O anexo encontra-se na pagina da DEnsM / Intranet / PGI

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ESCOLA DE GUERRA NAVAL

PORTARIA Nº 117/EGN, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018

Altera o Apêndice I ao Anexo da Portaria nº 91/2018, desta Escola. O DIRETOR DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL, no uso de suas atribuições e

de acordo com o art. 5.5, do EMA-432 (4ª Revisão), resolve: Art. 1º Alterar, no Apêndice I ao Anexo da Portaria nº 91/EGN/2018:

§ 1º Disciplina “SERVIÇO DE INTENDÊNCIA (IM)” a) No campo “Matéria”, alíneas a, b e c, substituir os textos conforme abaixo

descrito: a) Logística I. Logística na Marinha 1. Conceitos Básicos; 2. Ciclo Logístico; 1.3. Funções Logísticas; 1.4. Apoio Logístico; 1.5. Responsabilidade pela Logística Naval; 1.6. Planejamento Logístico; e 1.7. Processos de Obtenção e Modernização de Meios. II. Abastecimento 2.1. Normas Gerais sobre Abastecimento; 2.2. Normas sobre Catalogação; 2.3. Sistema de Informações Gerenciais do Abastecimento (SINGRA); 2.4. Obtenção no Exterior; 2.5. Tráfego de Carga; e 2.6. Aprovisionamento. III. Apoio Logístico Integrado (ALI) na MB 3.1. Atributos do ALI; 3.2. Montagem e Organização do ALI; 3.3. O ALI e o Sistema de Apoio Logístico; 3.4. Principais Atividades do Planejamento do ALI; 3.5. Elementos principais do ALI; 3.6. Principais processos do ALI; 3.7. Confiabilidade, manutenibilidade e disponibilidade; e 3.8. Custo do Ciclo de Vida. b) Administração Financeira e Orçamentária I. Sistema e Processo Orçamentário Federal 1.1. Sistema de Planejamento e Orçamento Federal; 1.2. Conceitos Orçamentários; 1.3. Receita; 1.4. Despesa; 1.5. Elaboração da Proposta Orçamentária; e

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1.6. Acompanhamento e Controle da Execução. II. Execução Financeira 2.1. Conceitos Básicos; 2.2. Fases da Despesa; 2.3. Principais aspectos relativos à Execução Financeira; e 2.4. Principais aspectos relativos à Programação Financeira na MB. III. Gerência do Sistema OMPS 3.1. Apuração de custos das OMPS; 3.2. Faturamento das OMPS; 3.3. Desempenho econômico-financeiro das OMPS; e 3.4. Autonomia de gestão para as OMPS. c) Controle Interno e Auditoria I. Controle na Administração Pública 1.1. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal; 1.2. Controle Interno; 1.3. Sistema de Controle Interno da Marinha do Brasil; 1.4. Auditoria e Análise de Contas; e 1.5. Apresentação de Contas na Marinha

b) No campo “Bibliografia”, substituir o texto conforme abaixo descrito:

1. BOWERSOX, D. J.; BOWERSOX, J. C. B.; CLOSS, D. J.; COOPER, M.B.

Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos, 4ª edição. Porto Alegre: Mc Graw Hill Education, 2014, Capítulos 1, 2, 3, 4, 6, 12 e 13.

2. BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria-Geral do Material da Marinha. DGMM-0130. Manual do Apoio Logístico Integrado, 2013. Capítulos 1, 2 e 8.

3. ______. Marinha do Brasil. Estado-Maior da Armada. EMA-400. Manual de Logística da Marinha. Brasília, 2003. 2ª Rev. Mod. 2. Capítulos 2, 3, 4, 5, 7 e 8.

4. ______. Marinha do Brasil. Estado-Maior da Armada. EMA-420. Normas para Logística de Material. Brasília, 2002, 2ª Rev. Mod. 1. Capítulo 1.

5. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-107. Mod. 3 Normas Gerais de Administração. 6ª Rev. Brasília, 2015. Capítulos 1 a 12.

6. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-201. Normas para Execução do Abastecimento. 6ª Rev. Mod. 5. Rio de Janeiro, 2009. Capítulos 1, 2, 3, 6, 13 e 15.

7. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-301. Normas sobre Administração Financeira e Contabilidade na MB. 7ª Rev. Mod. 1. Brasília, 2014.

8. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-304. Normas sobre Contabilidade das Organizações Militares Prestadoras de Serviços (OMPS). 1ª edição. Brasília, 2008. Capítulos 4, 5, 6 e 14.

9. ______. Marinha do Brasil. Secretaria-Geral da Marinha. SGM-601. Normas sobre Auditoria, Análise e Apresentação de Contas na Marinha. 5ª Rev. Brasília, 2014. Capítulos 1, 2, 3, 4 e 5.

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10. ______. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.

Instrução Normativa nº 3, de 9 de junho de 2017. Aprova o Referencial Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal.

11. ______. Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Manual Técnico de Orçamento (MTO). Edição 2019. Brasília.

Observações a) É permitida a consulta a todas as referências, com exceção da bibliografia nº

1; e b) Deverão ser consideradas as alterações introduzidas nas publicações

constantes da bibliografia até o dia 31/12/2018. § 2º Disciplina “HISTÓRIA”, no campo “Matéria”, alínea d, substituir o texto

conforme abaixo descrito: d) Evolução da Marinha do Brasil I - A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro até meados da

década de 70. O longo declínio da MB. A influência norte-americana. Uma nova atitude após

1974; e II - A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro de meados da

década de 70 até os dias atuais. A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro desde meados da

década de 70 até os dias atuais.

Art 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.