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O navegador dá suporte a HTML5, que permite inovações multimídias como o vídeo sem plugin Se você não sabe se HTML5 é de comer ou se brilha no escuro, não se preocupe. Vai aproveitar do mesmo jeito as vantagens do último lance da Mozilla no disputado mundo dos navegadores. O Firefox 3.5 definitivo foi lançado terça passada e chegou prometendo velocidade 12 vezes maior na navegação. ODez!testou e viu que, de fato, sites de ferramentas MIRELA PORTUGAL satrapi.blogs.nytimes.com
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3| CADERNO DEZ! |SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 7/7/2009
INTERNET ❚
Raposa avança em Firefox 3.5
Se você não sabe se HTML5 éde comer ou se brilha noescuro, não se preocupe. Vaiaproveitar do mesmo jeito asvantagens do último lance daMozilla no disputado mundodos navegadores. O Firefox 3.5definitivo foi lançado terçapassada e chegou prometendovelocidade 12 vezes maior nanavegação.
O Dez! testou e viu que, defato, sites de ferramentas
personalizáveis como Gmail eWordpress carregam commaior facilidade. Mas o grandebuzz desta edição está nasnovas funções, como o suporteao HTML5, que possibilitaedição de vídeo online: vocêpode interagir com a projeção,redimensionar e inserir links.Ou a navegação regional, queoferece serviços e informaçõesrelacionados à localização doseu IP [pode ser desabilitada].
Para outros, a melhor notícia éa navegação privada, que cortatodo traço de registro em suasessão online. Graficamente, amudança é mínima, o que atéagora é a maior falha doprojeto, ainda quadradão eantiquado nos gráficos.
Aos navegantes: HTML5 éuma nova versão da linguagemweb, que permite mais leveza ejoga fora plugins como o Flash.[mirela portugal]
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MUNDO ❚ Autora de Persépolisinveste contra situação política do Irã
MarjaneSatrapi e op re s i d e n t eMIRELA PORTUGALm p o r t u g a l @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r
Marjane Satrapi ficouconhecida por pintar o Irã cominfinitas nuances dentro dopreto e branco das páginas dePersépolis. Com senso dehumor e melancolia, contou ahistória da menina que queriadepilar as pernas e ser a sétimaprofetiza do Islã, cresceu,apaixonou-se e começou afumar. Vida como outra vividaem qualquer hemisfério, nãofosse a liberdade emolduradapelo véu.
Hoje morando em Paris, aquadrinista veio a público nodia 16 de junho com umdocumento que, afirmou,provaria definitivamente ogolpe de Estado do presidenteMahmoud Ahmadinejad naseleições do Irã. Ao lado docineasta iraniano MohsenMakhmalbaf [diretor deCaminho para Kandahar],apresentou um ofício que seriado Ministério do Interior
iraniano, e revela número devotos 4 vezes maior para oreformista derrotado Mussavi.
Marjane usou palavrasdecididas perante a coletiva dejornalistas na Bélgica .“Reconhecer a legitimidade deAhmadinejad significaria nãoreconhecer a legitimidade dopovo iraniano. Nosso povoquer ser capaz de sonhar edefinir seu lugar como umagrande nação dentro dacomunidade internacional“.
GUERRILHA – Assim como omovimento “Where Is MyVote“ [Onde Está o Meu Voto]se organizou com ajuda dosblogs e twitters, Marjanetambém usou seu blog no NewYork Times para protestar. Nopost “Defending My Country“[Defendendo Meu País],contou de sua desconfiança aodesembarcar numa América daera Bush. “Queria mostrar queEixos do Mal também incluempessoas como eu. Que eu viuma guerra de verdade [a
Guerra Irã-Iraque] e não hánada de glorioso nisso. Que aguerra mata “. Defender opaís, ela escreveu, é impulsonatural de todos. Seja o Irãonde nasceu ou a França ondemora, seja os Estados Unidosdos americanos que”acreditam nos direitoshumanos e preferem cultura ediálogo à violência e guerra”.
As eleições continuamnebulosas, como a origem dodocumento de Marjane. Nosposts, ela não cita o ocorridonem detalha como teria
obtido o vazamento deinformação. A imprensainternacional ainda se divideentre apuração de denúncias ecomparação de pesquisas que,mesmo antes da votação, jáapontavam vitória de umAhmadinejad apoiado nosvotos de zonas rurais.
Mas os protestos daguerrilha online deixam asensação de um novo capítulopara um povo já independente,e que sabe se fazer ouvir forada fronteira, seja através dosseus intelectuais ou da rede.
Iraniana em Paris“Quando vim para osEstados Unidos, tenteiprovar que nós iranianosnão somos um conceitoabstrato, mas sereshumanos para os quais aspalavras orgulho, dignidade,patriotismo e vida têmexatamente o mesmosignificado que elas têmpara os americanos“.satrapi.blogs.nytimes.com
O navegadordá suporte aHTML5, que
permiteinovações
multimídiascomo o vídeo
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