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MÓDULO 3: MARPOL 73/78 Introdução O acidente com o navio Torrey Canyon iniciou uma nova discussão sobre a segurança das embarcações e do meio ambiente, levando ao desenvolvimento de um instrumento compreensivo sobre a poluição por navios. Este instrumento denominado “Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios” (também conhecido como MARPOL 73) foi assinado numa conferência diplomática em 1973. Após o acidente com o navio Amoco Cadiz em 1977, sentiu-se a necessidade de retificar alguns itens do documento de 1973 e um Protocolo à Convenção foi elaborado na Conferência sobre a Segurança de Petroleiros e a Prevenção da Poluição, em fevereiro de 1978. Esta emenda feita à Convenção de 1973 pelo Protocolo de 1978 é conhecida como MARPOL 73/ 78. As obrigações das Partes da MARPOL 73/ 78 determinadas nos artigos e regras sobre os diferentes tipos de poluição gerada por navios estão contidas em seis anexos: Anexo Data de vigência I Óleo 02 de outubro de 1983 II Substâncias nocivas líquidas 06 de abril de 1987 III Substâncias perigosas transportadas embaladas 01 de julho de 1992 IV Esgoto 27 de setembro de 2003 V Lixo 31 de dezembro de 1988 VI Poluição do ar 19 de maio de 2005

MARPOL - Anexos, Regras e Vistorias

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Page 1: MARPOL - Anexos, Regras e Vistorias

MÓDULO 3: MARPOL 73/78

Introdução

O acidente com o navio Torrey Canyon iniciou uma nova discussão sobre a segurança das embarcações e do meio ambiente, levando ao desenvolvimento de um instrumento compreensivo sobre a poluição por navios. Este instrumento denominado “Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios” (também conhecido como MARPOL 73) foi assinado numa conferência diplomática em 1973. Após o acidente com o navio Amoco Cadiz em 1977, sentiu-se a necessidade de retificar alguns itens do documento de 1973 e um Protocolo à Convenção foi elaborado na Conferência sobre a Segurança de Petroleiros e a Prevenção da Poluição, em fevereiro de 1978. Esta emenda feita à Convenção de 1973 pelo Protocolo de 1978 é conhecida como MARPOL 73/ 78.

As obrigações das Partes da MARPOL 73/ 78 determinadas nos artigos e regras sobre os diferentes tipos de poluição gerada por navios estão contidas em seis anexos:

Anexo Data de vigência

I Óleo 02 de outubro de 1983

II Substâncias nocivas líquidas 06 de abril de 1987

III Substâncias perigosas

transportadas embaladas

01 de julho de 1992

IV Esgoto 27 de setembro de 2003

V Lixo 31 de dezembro de 1988

VI Poluição do ar 19 de maio de 2005

Os países que ratificaram a Convenção devem implementar os requisitos em seus próprios navios e cobrar de outros navios de outras bandeiras que estejam em suas águas ou seus portos. A intenção de um país em concordar e ratificar os princípios da MARPOL 73/ 78 é fundamental e isto pode ser resultado de:

Preocupações com o meio ambiente marinho nas águas sob sua jurisdição;

Benefícios aos proprietários de navios (aceitação mundial das embarcações);

Benefícios aos seus portos (relacionados ao controle da poluição);

Preocupações com o meio ambiente em escala global.

“A presente Convenção não se aplicará a navios de guerra, navios auxiliares da Marinha de Guerra ou outros navios de propriedade ou operados por um Estado e usados, na ocasião, somente em serviços governamentais não comerciais.”

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Violação dos requisitos

“Qualquer violação dos requisitos da presente Convenção dentro da jurisdição de qualquer Parte da Convenção será PROIBIDA e deverão ser estabelecidas sanções para isto, apoiadas nas leis dessa Parte. Sempre que ocorrer uma violação, a Parte deverá:

(a) instaurar um processo de acordo com suas leis,

(b) fornecer à Administração do navio as informações e evidências de que ocorreu uma violação, as quais tenha em seu poder (neste caso, a Administração do navio deve informar à Parte que lhe forneceu a evidência e à Organização [IMO] sobre a medida que tomou.”

Algumas informações complementares

Área especial

Área do mar onde, por reconhecidas razões técnicas, relacionadas com suas condições oceanográficas e ecológicas, bem como pelas peculiaridades de seu tráfego é exigida a adoção de métodos especiais obrigatórios para a prevenção da poluição por navios. Estão previstas nos Anexos I, II e V. As áreas especiais estabelecidas na Convenção são as seguintes:

Anexo I – área do Mar Mediterrâneo, área do Mar Negro, área do Mar Báltico, área do Mar Vermelho, área dos “Golfos”, área do Golfo de Aden, área da Antártida e área do Noroeste Europeu.

Anexo II – área do Mar Báltico, área do Mar Negro e área da Antártida.

Anexo V – área do Mar Mediterrâneo, área do Mar Negro, área do Mar Báltico, área do Mar Vermelho, área dos “Golfos”, área do Golfo de Aden, área da Antártida, área do Mar do Norte e “Widder Caribbean” (entre o Golfo do México e o Mar do Caribe)

Alguns comentários sobre determinadas áreas especiais:

1. Mar Báltico

O Mar Báltico é uma das maiores extensões de água salobra do mundo. A sua profundidade mínima está em torno dos 55 e a máxima, 450 metros. São necessários cerca de 35 anos, para que haja total renovação da água pelo oceano.

“As penalidades especificadas pela lei de uma Parte deverão ter um GRAU ADEQUADO DE RIGOR a fim de DESENCORAJAR VIOLAÇÕES à presente Convenção e deverão ser IGUALMENTE SEVERAS NÃO IMPORTANDO O LOCAL onde as violações venham a ocorrer.”

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É um importante viveiro para muitas espécies de peixes como o bacalhau e o arenque e alberga focas e aves migratórias. Devido às suas características geográficas, climáticas e oceanográficas muito específicas, é muito sensível ao impacto ambiental das atividades humanas.

O Mar Báltico apresenta fortes concentrações de substâncias tóxicas e de eutrofização, marés negras e resíduos sólidos. As substâncias perigosas como o cádmio, o mercúrio, o chumbo e os PCB (bifenilas policloradas) acumulam-se ao longo da cadeia alimentar e podem prejudicar os ecossistemas e a saúde humana. Uma vez lançadas, tais substâncias podem lá permanecer durante muito tempo. O aumento do transporte marítimo, nos últimos vinte anos, conduziu à introdução de pelo menos 70 espécies alienígenas (invasoras), que perturbam os ecossistemas e lhes causam danos. A sobrepesca também afeta negativamente a região.

2. Mar Negro

Sendo um mar fechado, é particularmente vulnerável à poluição, um fenômeno que é agravado pelo crescimento demográfico. Na zona costeira, vivem cerca de 16 milhões de pessoas, às quais se juntam 4 milhões de turistas, no verão. Nos últimos 20 anos, este ambiente sofreu uma enorme deterioração, ao nível da sua biodiversidade, dos habitats, dos recursos haliêuticos, do seu valor estético e da qualidade da água. Com efeito, o Mar Negro é utilizado para vários fins: pesca associada ao turismo, extração de minerais e transporte, sendo ainda um lugar “prático” onde descarregar resíduos sólidos e líquidos.

É ainda mais afetado pelos nutrientes e a poluição industrial do que o Mar Mediterrâneo. As descargas crescentes de nutrientes provenientes dos rios (80% da poluição provém do Danúbio) causaram um excesso de produção de fitoplâncton microscópico, que, por sua vez, impede que a luz chegue aos sargaços e às algas. A eutrofização causou danos graves a todo o ecossistema. Este problema, conjugado com a poluição e a sobrepesca, provocou uma diminuição dos recursos haliêuticos. A situação agravou-se ainda em meados dos anos 80 pela introdução acidental de uma espécie de ctenóforo (Mnemiopsis leidyi) pela água de lastro de embarcações. Uma urbanização que deixa muito a desejar destruiu a maior parte das costas. A poluição não controlada dos esgotos levou a contaminação de muitas praias e gerou perdas significativas no setor do turismo.

O Mar Negro é uma importante via para o tráfego de petroleiros; por ela circulando anualmente 70.000 milhões de toneladas de petróleo. Os acidentes petrolíferos e as descargas ilegais causam problemas graves de poluição da ordem de milhões de toneladas de petróleo por ano.

3. Mar Mediterrâneo

O Mar Mediterrâneo conta com 160 milhões de habitantes e um número semelhante de visitantes por ano. É, em geral pouco profundo, (entre 1500 e 5150 metros). Trata-se quase que de uma bacia completamente fechada, cuja maior fonte de renovação é o continuo afluxo de água superficial procedente do Oceano Atlântico. A total renovação das suas águas, feita através do Estreito de Gibraltar, com apenas 300 metros de profundidade, demora mais de um século. Este fraco afluxo, aliado à forte evaporação, torna o Mar Mediterrâneo mais salgado do que o Oceano Atlântico.

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A densidade do tráfego de navios mercantes é aí particularmente elevada. Embora o Mar Mediterrâneo seja menor que 1% do superfície total do planeta coberta por oceanos, representa 30% do transporte marítimo mundial. Um quinto dos acidentes mundiais que envolveram petroleiros teve lugar nas suas águas.

O Mediterrâneo é o principal destino turístico do mundo (30% do turismo mundial). O turismo costeiro provoca uma redução dos sítios naturais e uma alteração das paisagens. Mais de 500 milhões de toneladas de esgotos são lançados no mar por ano, juntamente com 120 000 toneladas de óleos minerais, 60 000 toneladas de detergentes, 100 toneladas de mercúrio, 3800 toneladas de chumbo e 3600 toneladas de fosfatos. A indústria da pesca exerce uma pressão constante tanto sobre o ambiente como sobre as unidades populacionais de peixes.

4. Mar Vermelho e Golfo de AdenNo oeste da Ásia, as mudanças no ambiente marinho estão relacionadas à poluição

por óleo, esgoto e outros efluentes originados de embarcações e instalações em terra, além de alterações físicas na costa, tais como aterros, dragagens, modificações nos cursos de rios, entre outras. O ambiente marinho nesta região tem estado sujeito a pressões de um crescimento industrial e populacional sem precedentes, dos quais mais de 75% concentra-se na costa.

A área também é de importância na exploração e importação/ exportação de petróleo.

5. Wider Caribbean Region

A região conta com vários hábitats marinhos e costeiros de grande produtividade e representa a maior concentração de biodiversidade da Bacia do Oceano Atlântico.

Pelo fato das nações nesta área dependerem grandemente da conservação e beleza destas paisagens naturais, a conservação da biodiversidade local está ligada também a fatores econômicos. Recifes de corais, florestas de sargaços e manguezais estão entre os ecossistemas mais conhecidos da região.

Aproximadamente 50% da população vive na zona costeira e as pressões no ambiente marinho estão crescendo. Algumas das maiores ameaças são o crescimento populacional e aumento do turismo, poluição (de diversas fontes, inclusive navios), super-exploração dos recursos naturais, incluindo a pesca, introdução de espécies, entre outros.

6. Antártida

Este ecossistema é único tanto por características climáticas quanto geográficas. A produtividade é muito baixa estando relacionada condições climáticas muito desfavoráveis e dificuldade de penetração da energia luminosa em virtude da cobertura de gelo. As espécies encontradas apresentam particularidades ecológicas e biológicas.

A região é considerada como base internacional de pesquisas, onde são estudados fatores climáticos, oceanográficos, geológicos entre outros. Por sua influência nos padrões climáticos mundiais, a Antártida está sempre figurando entre as discussões a respeito dos efeitos do aquecimento global.

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Anexo I

Regras para a prevenção da poluição por óleo

Capítulo I

Regra 1 - Definições(1) “Óleo” – qualquer forma de petróleo incluindo óleo cru, combustível, borra,

resíduos de óleo e produtos refinados ( de petroquímicos – Anexo II);(2) “Mistura oleosa” – mistura com qualquer conteúdo de óleo.

Regra 2 - Aplicação(1) todos os tipos de navios.

Regra 4 – Vistorias e inspeções(1) petroleiros – arqueação bruta 150

outro tipo de navio – arqueação bruta 400

a – Vistoria inicial antes do navio entrar em serviço antes de ter sido emitido, pela primeira vez,

o Certificado IOPP (Regra 5).

b – Vistoria de renovação intervalos especificados pela Administração,

não superiores a 5 anos.

c – Vistoria intermediária aproximadamente entre 2 e 3 anos do aniversário

Certificado IOPP; deve ser confirmada no Certificado.

d – Vistoria anual no período do aniversário do Certificado IOPP; deve ser confirmada no Certificado.

e – Vistoria adicional geral ou parcial, de acordo com as circunstâncias; após grandes reparos ou modificações.

sujeitos às vistorias abaixo especificadas

Vistoria completa da estrutura, equipamentos, sistemas, instalações, arranjos e material.

Garantir que a estrutura, equipamentos, arranjos e materiais satisfazem plenamente as disposições deste Anexo.

Garantir que os sistemas de controle de poluição satisfazem plenamente os requisitos deste Anexo.

Garantir que a estrutura, equipamentos, arranjos e materiais estão em conformidade e aptos para as necessidades do navio.

Garantir que os reparos foram efetivamente realizados satisfatoriamente e atendem os requisitos deste Anexo.

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Regra 5 – Certificado(1) Certificado Internacional de Prevenção à Poluição por Óleo (IOPP) - emitido após

uma vistoria inicial ou de renovação.

Regra 6 – Emissão do certificado por um outro Governo(1) O Governo de uma Parte da Convenção pode emitir ou autorizar a emissão do

Certificado a um navio que, após a vistoria, demonstrou estar em conformidade com as disposições de Anexo.

Regra 8 – Duração e validade do Certificado(1) período não superior a 5 anos;(5) em caso de término da validade do Certificado de um navio quando este estiver em

viagem, pode ser feita uma prorrogação do prazo para que complete sua viagem até o porto onde será vistoriado. Esta prorrogação de prazo não poderá exceder o período de 3 meses.

(9) invalidação do Certificado:(a) se as vistorias não forem realizadas nos períodos especificados (Regra 4);(b) se não for ratificado como especificado nos itens 4 (c) e 4 (d);(c) quando um navio for transferido para uma bandeira de outro Estado.

Capítulo II – Requisitos para controle da poluição operacional

Regra 9 – Controle da descarga de óleo(1) “QUALQUER descarga de óleo ou misturas oleosas no mar (...) será

PROBIBIDA, exceto quando forem satisfeitas TODAS as condições seguintes”:(a) para petroleiros:

(i) não esteja dentro das áreas especiais;(ii) esteja a mais de 50 milhas náuticas da terra mais próxima;(iii) esteja navegando na sua rota;(iv)o regime instantâneo de descarga de óleo não exceda 30 litros/ milha

náutica;(v) a quantidade total de óleo descarregada não exceda 1/15.000 para petroleiros

existentes e 1/30.000 para petroleiros novos;(vi)o petroleiro tenha em funcionamento um sistema de monitoramento e

controle de descarga de óleo e um sistema de tanque de resíduos (slop tank) com exigido pela Regra 15.

(b) para navios de arqueação bruta 400 toneladas (que não sejam petroleiros) (i) não esteja em áreas especiais;(ii) esteja em sua rota;(iii) o conteúdo do efluente de óleo sem diluição não exceda 15 ppm;(iv) o navio tenha equipamento exigido na Regra 16 deste Anexo.

(3) SEMPRE que forem observados traços visíveis de óleo na superfície da água ou abaixo dela, nas vizinhanças imediatas de um navio ou na sua esteira, os governos das Partes da Convenção deverão investigar se houve violação das Regras;

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(5) NENHUMA descarga no mar deverá conter produtos químicos em quantidades ou concentrações perigosas para o ambiente marinho ou produtos químicos ou outras substâncias utilizadas para burlar as condições de descarga especificadas nesta Regra;

(6) Os resíduos de óleo que não puderem ser descarregados no mar deverão ser retidos a bordo ou descarregados numa instalação de recebimento;

Regra 10 – Métodos para a prevenção da poluição por óleo por navios operando em áreas especiais

(1)

Área do Mar Mediterrâneo;

Área do Mar Báltico;

Área do Mar Negro;

Área do Mar Vermelho e,

Área dos “Golfos”.

(2) (a) QUALQUER descarga de óleo ou mistura oleosa proveniente de petroleiros ou outros navios de arqueação bruta 400 toneladas será PROIBIDA em áreas especiais. Em relação à ANTÁRTIDA, QUALQUER DESCARGA no mar proveniente de QUALQUER NAVIO será PROIBIDA;

(c) Exceto como previsto no parágrafo 1 em relação à Antártida, qualquer descarga de navios de arqueação bruta 400 toneladas será proibida a menos que o conteúdo de óleo do efluente não exceda 15 ppm.

Regra 11 – Exceções

As Regras 9 e 10 não se aplicam:

(a) à descarga de óleo ou mistura oleosa no mar necessária para garantir a segurança do navio ou salvar uma vida humana;

(b) à descarga de óleo ou mistura oleosa no mar resultante de avaria no navio ou em seu equipamento:

(i) desde que tenham sido tomadas todas as precauções após a ocorrência da avaria ou descoberta do vazamento para prevenir ou minimizar a descarga;

(ii) exceto se o armador ou o Comandante do navio agirem com a intenção de provocar dano ou com negligência, e com o conhecimento de que poderia ocorrer a avaria; ou

A descarga de óleo dentro de áreas especiais proveniente de navios sem sistema de parada é uma VIOLAÇÃO à Convenção mesmo se o conteúdo do efluente for

menor que 15 ppm.

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(c) à descarga no mar de substâncias contendo óleo, aprovada pela Administração, quando usadas para combate específico a incidentes com poluição a fim de minimizar seus danos.

Regra 12 – Instalações de Recebimento

(2) Devem ser providenciadas em:(a) todos os portos em que é feito o carregamento de óleo bruto;(b) todos os portos e terminais em que é feito o carregamento de petroleiros com

óleo que não seja cru a granel, numa quantidade média de mais de 1000 toneladas métricas por dia;

(c) todos os portos que tenham estaleiros de reparos de navios ou instalações de limpeza;

(d) todos os portos e terminais que operem com navios com tanques de resíduos previstos na Regra 17 deste Anexo;

(e) todos os portos em que as águas oleosas de porão não possam ser descarregadas conforme previsto na Regra 9 deste Anexo;

(f) todos os portos para carregamento de cargas a granel no que se refere aos resíduos de óleo de transportadores combinados que não puderem ser descarregados conforme previsto na Regra 9 deste Anexo.

Regra 15 – Retenção de óleo a bordo

(1) Petroleiros de arqueação bruta 150 devem ser equipados com tanques de resíduos (slop tank);(2) (c) os arranjos do(s) tanque (s) de resíduos devem ter capacidade para reter resíduos oriundos da lavagem dos tanques, de óleo e de lastro sujo. A capacidade do tanque de resíduo não será inferior a 3 % da capacidade de transporte do navio, exceto nos seguintes casos:

(i) 2 % - petroleiros com sistemas para lavagem de tanques com água de limpeza;(ii) 2 % - quando existirem tanques para lastro segregado, exclusivamente para

lastro limpo ou ainda um sistema de lavagem com óleo cru;(iii)1 % - transportadores combinados onde a carga de óleo seja exclusivamente

transportada em tanques de paredes lisas.

(3) Deverá ser instalado um sistema de controle e monitoramento da descarga de óleo – registro contínuo da descarga em litros/ milha náutica e a quantidade total descarregada ou

(1) “... o Governo de cada Parte deverá garantir a instalação (...) de meios para o recebimento de resíduos e misturas oleosas provenientes de petroleiros e outros navios, adequados para atender às necessidades dos navios que o utilizem sem causar a sua demora excessiva.

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o conteúdo de óleo e a razão de descarga. Este registro deverá identificar a data e a hora e deverá ser mantido por, pelo menos, 3 anos (Oil Record Book) .

Regra 16 – Sistema de monitoramento e controle de descarga de óleo(4) O equipamento deve garantir que nenhuma descarga para o mar de mistura oleosa, após passar pelo sistema de filtragem, tenha conteúdo de óleo superior a 15 ppm.

Regra 17 – Tanques para resíduos

Regra 20 – Livro de Registro de Óleo (Oil Record Book)

(1)

petroleiros de arqueação bruta 150 toneladas

QUALQUER falha neste sistema deverá parar a descarga e o incidente deverá ser registrado no Livro de Registro de Óleo (Oil Record Book).

(1) Todo navio de arqueação bruta 400 toneladas deverá ser provido com tanque (s) com capacidade adequada para receber os resíduos oleosos que não puderem ser tratados, tais como: resultados da purificação de óleos combustíveis e lubrificantes e de vazamentos de óleos nos compartimentos de máquinas.

Parte I – Operações nos Compartimentos de MáquinasParte II – Operações de Carga e Lastro

Equipamentos:

1. SAO (Separador de Água e Óleo) – existem várias alternativas para o problema de separação de água e óleo dos porões e, baseados nelas, alguns aparelhos a fim de satisfazê-las. Basicamente, todos os SAO possuem os seguintes elementos: uma entrada para a mistura, equipamento de separação (geralmente em dois ou mais estágios) e saídas para o óleo e a água. Adicionalmente há válvulas, controladores, bombas de descarga e sucção e alarmes. Podem ser encontrados SAO do tipo: Centrífugo, Tonfin, Comyn, RDS, etc.

2. Sensores e aparelhos de alarme – monitoramento da descarga de água. Um alarme é acionado quando a quantidade de óleo na água a ser descarregada exceder 15 ppm. Entre os sistemas utilizados estão: Blabcock-Bristol, Simplex-Turbulo Marine e Salen e Wicander.

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outros navios de arqueação bruta 400 toneladas

Recomendações quanto ao preenchimento:

1. Cada operação descrita deverá ser, sem demora, completamente registrada;2. Cada operação concluída será assinada e datada pelo Oficial ou Oficiais encarregados e cada página completa será assinada pelo Comandante do navio;3. Descargas acidentais deverão ser registradas;4. Os registros poderão ser feitos no idioma oficial do navio, com uma cópia em Inglês ou Francês;5. O Livro de Registro de Óleo deverá ser mantido em local prontamente acessível para inspeção em qualquer ocasião. E, exceto em caso de navio desguarnecido ou sendo rebocado, deverá ser mantido a bordo;6. Os registros deverão ser mantidos por um período de 3 anos;7. A autoridade competente do Governo de uma Parte da Convenção pode inspecionar o Livro de Registro de Óleo de qualquer navio, quando o mesmo estiver em seus portos ou terminais offshore.

(2) O Livro de Registro de Óleo deverá ser preenchido, tanque por tanque, sempre que ocorrer uma das seguintes operações:

(a) todos os navios:

(i) lastreamento ou limpeza de tanques de óleo combustível;(ii) descarga de lastro sujo ou água de limpeza;(iii) remoção de resíduos de óleo;(iv) descarga, pelo costado, de água dos porões que tenha acumlado nos

compartimentos de máquinas.

(b) para petroleiros:(i) carregamento de óleo de carga;(ii) transferência interna de óleo de carga;(iii) descarregamento de óleo de carga;(iv)lastreamento de tanques de carga e tanques dedicados a lastro limpo;(v) limpeza de tanques de carga, incluindo lavagem com óleo cru;(vi)descarga de lastro, exceto lastro segregado;(vii) descarga de água dos tanques de resíduos (slop tanks);(viii) fechamento de todas as válvulas ou dispositivos aplicáveis após operações de

descarga dos tanques de resíduos;(ix) fechamento das válvulas necessárias para o isolamento de tanques dedicados a

lastro limpo;(x) remoção de resíduos.

Parte I – Operações nos Compartimentos de Máquinas

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Anexo II

Regras para o controle da poluição por substâncias líquidas nocivas transportadas a granel

Regra 1 – Definições

Substâncias líquidas – são aquelas que têm pressão de vapor não excedendo a 2,8 kg/cm2 a uma temperatura de 37,8º C.

Áreas especiais:

Área do Mar Báltico; Área do Mar Negro; Área da Antártida

Regra 2 – Aplicação

o Todos os navios que transportem substâncias líquidas nocivas a granel;o Substâncias sujeitas ao Anexo I transportadas em graneleiros químicos – serão

também aplicados os requisitos relacionados a este Anexo;o

Regra 3 – Categorização das substâncias líquidas nocivas

CATEGORIA NATUREZA DO IMPACTO OBSERVAÇÕESDL50 – dose letal – miligramas do produto tóxico por quilo de peso vivo, necessários para matar 50% de animais de grupos-testes.

TLm – taxa de toxicidade para os organismos aquáticos

Page 12: MARPOL - Anexos, Regras e Vistorias

A Substâncias que são bioacumuladas e passíveis de se tornarem perigosas para a vida aquática ou para a saúde humana, sendo altamente tóxicas para a vida aquática (Grau de Perigo 4 – TLm < 1 ppm)

Aplicação de SEVERAS MEDIDAS ANTI-

POLUIÇÃO.

B Substâncias que são bioacumuladas com uma curta retenção (~ 1 semana ou menos) ou capazes de contaminar os alimentos do mar, sendo moderadamente tóxicas para a vida aquática (Grau de Perigo 3 – TLm entre 1 e 10 ppm)

Aplicação de MEDIDAS ESPECIAIS ANTI-

POLUIÇÃO.

C Substâncias que são ligeiramente tóxicas para a vida aquática (Grau de Perigo 2 – TLm ente 10 e 100 ppm)

Requer CONDIÇÕES OPERACIONAIS

ESPECIAIS.D Substâncias que são praticamente atóxicas para a vida

aquática (Grau de Perigo 1 – TLm entre 100 e 1000 ppm) ou que produzem redução do uso do mar para a recreação devido a persistência, mau cheiro e características venenosas e irritantes para a saúde humana, com um DL50 5 mg/ kg

Requer ALGUMA ATENÇÃO NAS

CONDIÇÕES OPERACIONAIS.

Regra 5 – Descarga de substâncias líquidas nocivas fora das áreas especiais

(1) Categoria A – proibida.Em caso de lavagem de tanques, os resíduos serão descarregados em instalações de

recebimento.Toda a água que for acrescentada posteriormente ao tanque poderá ser descarregada

para o mar quando forem cumpridas todas as condições abaixo:(a) o navio esteja em sua rota, a uma velocidade de, pelo menos, 7 nós (navios de

propulsão própria) ou 4 nós (navios sem propulsão própria);(b) descarga feita abaixo da linha d’água;(c) descarga a uma distância mínima de 12 milhas náuticas da terra mais próxima e

com uma profundidade de 25 metros.

(2) Categoria B – proibida, EXCETO quando todas as condições abaixo forem satisfeitas:

Alguns exemplos de substâncias líquidas nocivas:

Classe A: Acetona Cianidrina (nº ONU 1541); Di-Sulfeto de Carbono (nº ONU 1131); Cresóis (nº ONU 2076); Naftaleno (nº ONU 1334)

Classe B: Acrilonitrila (nº ONU 1093); Tetracloreto de Carbono (nº ONU 1846); Dicloroetano (nº ONU 1184); Fenol (nº ONU 1671)

Classe C: Benzeno (nº ONU 1114); Estireno (nº ONU 1541); Tolueno (nº ONU 1294); Xileno (nº ONU 1307)

Classe D: Acetona (nº ONU 1090); Ácido fosfórico (nº ONU 1805); Ácido Clorídrico (nº ONU 1789).

Page 13: MARPOL - Anexos, Regras e Vistorias

(a) o navio esteja em sua rota, a uma velocidade de, pelo menos, 7 nós (navios de propulsão própria) ou 4 nós (navios sem propulsão própria);

(b) procedimentos e dispositivos para a descarga tenham sido aprovados pela Administração – assegurar que a razão e a concentração do efluente seja tal que a concentração da substância na esteira do navio não exceda 1 ppm;

(c) a quantidade descarregada esteja de acordo com os padrões da Administração, mas em nenhum caso, seja maior que 1 m3 ou 1/ 3000 da capacidade do tanque em m3;

(d) descarga feita abaixo da linha d’água;(e) descarga a uma distância mínima de 12 milhas náuticas da terra mais próxima e

com uma profundidade de 25 metros.(3) Categoria C - proibida, EXCETO quando todas as condições abaixo forem satisfeitas:

(a) o navio esteja em sua rota, a uma velocidade de, pelo menos, 7 nós (navios de propulsão própria) ou 4 nós (navios sem propulsão própria);

(b) procedimentos e dispositivos para a descarga tenham sido aprovados pela Administração – assegurar que a razão e a concentração do efluente seja tal que a concentração da substância na esteira do navio não exceda 10 ppm;

(c) a quantidade descarregada esteja de acordo com os padrões da Administração, mas em nenhum caso, seja maior que 3 m3 ou 1/ 1000 da capacidade do tanque em m3;

(d) descarga feita abaixo da linha d’água;(e) descarga a uma distância mínima de 12 milhas náuticas da terra mais próxima e com

uma profundidade de 25 metros.

(4) Categoria D – proibida, EXCETO quando todas as condições abaixo forem satisfeitas:(a) o navio esteja em sua rota, a uma velocidade de, pelo menos, 7 nós (navios de

propulsão própria) ou 4 nós (navios sem propulsão própria);(b) misturas que contenham tais substâncias sejam de concentração inferior a 1 parte da

substância em 10 partes de água;(c) descarga a uma distância mínima de 12 milhas náuticas da terra mais próxima e com

uma profundidade de 25 metros.

(6) Será proibida a descarga para o mar de substâncias que não tiverem sido enquadradas em uma categoria, classificadas provisoriamente ou estimadas.

Regra 5 – Descarga de substâncias líquidas nocivas – dentro de áreas especiais

(7) Categoria A – proibida.Se forem necessários tanques para tais substâncias ou misturas, os resíduos serão

descarregados em instalações de recebimento, até que a concentração da substância no efluente esteja até 0,05% por peso e até que o tanque esteja vazio (EXCEÇÃO: fósforo amarelo ou branco1 – concentração residual deverá ser <0,005% por peso)(8) Categoria B – proibida, EXCETO quando todas as condições abaixo forem satisfeitas:

1 Altamente tóxico - Uma dosagem de 50 mg é fatal. Fósforo branco deve ser mantido imerso em água e o contato com a pele provoca graves queimaduras. O fósforo branco quando entra em contato com o ar fica amarelo

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(f) O tanque tenha passado por uma lavagem prévia de acordo com o procedimento aprovado (...) e que as águas de lavagem resultantes tenham sido descarregadas numa instalação de recebimento.(9) Categoria C - proibida, EXCETO quando todas as condições abaixo forem satisfeitas:

(g) procedimentos e dispositivos para a descarga tenham sido aprovados pela Administração – assegurar que a razão e a concentração do efluente seja tal que a concentração da substância na esteira do navio não exceda 1 ppm;

(h) a quantidade descarregada esteja de acordo com os padrões da Administração, mas em nenhum caso, seja maior que 1 m3 ou 1/ 3000 da capacidade do tanque em m3; (10) Processos de ventilação aprovados pela Administração podem ser usados para remover os resíduos de carga de um tanque. Toda a água que vier a ser colocada posteriormente deverá ser considerada limpa. (11) Será PROIBIDA a descarga de substâncias que não tiverem sido enquadradas em uma categoria, classificadas provisoriamente ou estimadas.(12) Sobre a ANTÁRTICA, será PROIBIDA qualquer descarga de substâncias líquidas nocivas ou misturas que contenham tais substâncias.Regra 5A – Dispositivos de bombeamento, tubulação e descarregamento

(1) Navios construídos a partir de 1 de julho de 1986 – dispositivos de bombeamento e tubulação para garantir que todos os tanques designados a substâncias da Categoria B não retenha quantidade de resíduos > 0,1 m3.

(2) (a) Navios construídos antes de 1 de julho de 1986 - dispositivos de bombeamento e tubulação para garantir que todos os tanques designados a substâncias da Categoria B não retenha quantidade de resíduos > 0,3 m3.

(3) Navios construídos a partir 1 de julho de 1986 – dispositivos de bombeamento e tubulação para garantir que todos os tanques designados a substâncias da Categoria C não retenha quantidade de resíduos > 0,3 m3.

(4) (a) Navios construídos antes de 1 de julho de 1986 - dispositivos de bombeamento e tubulação para garantir que todos os tanques designados a substâncias da Categoria C não retenha quantidade de resíduos > 0,9 m3.

Regra 6 – Exceções(a) à descarga de substâncias líquidas nocivas ou misturas contendo tais substâncias no

mar necessária para garantir a segurança do navio ou salvar uma vida humana;

(b) (...) resultante de avaria no navio ou em seu equipamento:(ii) desde que tenham sido tomadas todas as precauções após a ocorrência da

avaria ou descoberta do vazamento para prevenir ou minimizar a descarga;(ii) exceto se o armador ou o Comandante do navio agirem com a intenção de

provocar dano ou com negligência, e com o conhecimento de que poderia ocorrer a avaria; ou

(c) à descarga no mar de substâncias líquidas nocivas ou misturas contendo tais substâncias, aprovada pela Administração, quando usadas para combate específico a incidentes com poluição a fim de minimizar seus danos.

Regra 8 – Medidas de Controle

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(1) (a) O Governo de cada Parte designará ou autorizará vistoriadores (...) que exercerão o controle de acordo com os procedimentos desenvolvidos pela Organização. (b) O Comandante deverá assegurar o cumprimento da Regra 5 e o correto preenchimento do Livros de Registro de Carga

(c) Somente o Governo da Parte receptora poderá conceder o Certificado de Isenção.

Substâncias da Categoria A em todas as áreas

(2) (a) Os tanques que tenham sido descarregados deverão ser lavados antes que o navio deixe o porto de descarregamento.

(b) Mediante solicitação do Comandante, o Governo da Parte receptora poderá isentar o navio (a) desde que:

(i) o tanque descarregado seja carregado com a mesma substância ou outra compatível, e que o tanque não seja lavado nem lastreado antes da colocação da carga;

(ii) o tanque descarregado não seja lavado nem lastreado ao mar, e sim em outro porto desde que haja confirmação por escrito que tal porto seja provido de instalação de recebimento adequada;

(iii) os resíduos de carga sejam retirados por um processo de ventilação aprovado.

(3) Em caso de lavagem de tanques – efluente deverá ser descarregado em instalação de recebimento, pelo menos, até que a concentração seja a especificada na Regra 5 (1) e (7), conforme o caso.

Substâncias das Categorias B e C fora das áreas especiais

(5) (a) Tanques que tiverem sido descarregados deverão ser lavados antes da partida do navio SEMPRE que:

(i) substância seja capaz de deixar resíduos numa quantidade superior à permitida para ser lançada ao mar;

(ii) descarregamento não tiver sido realizado de acordo com as condições de bombeamento do tanque aprovadas pela Administração.

Substâncias da Categoria B em áreas especiais

(6) (a) Tanques que tiverem sido descarregados deverão ser lavados antes da partida do navio. O processo de lavagem deverá ser aprovado e os efluentes resultantes deverão ser descarregados numa instalação de recebimento.

Substâncias da Categoria C em áreas especiais(7) idem Categoria B

Substâncias da Categoria D em todas as áreas

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(8) Tanques que tenham sido descarregados deverão ser lavados e o efluente descarregado numa instalação de recebimento ou então os resíduos resultantes deverão ser diluídos e lançados ao mar de acordo com a Regra (5) (4).

Descarga do slop tanque(9) Quaisquer resíduos retidos a bordo em um tanque de resíduo contendo substâncias da Categoria A ou das Categorias A e B dentro de áreas especiais deverão ser descarregados em uma instalação de recebimento.

Regra 9 – Livro de Registro de Carga(1) OBRIGATÓRIO a todo navio a que se aplique esta Regra.(2) Deverá ser preenchido, tanque por tanque, no caso de quaisquer uma destas

operações com cargas líquidas nocivas:(i) embarque de carga;(ii) transferência interna de carga;(iii) desembarque de carga;(iv) limpeza de tanques de carga;(v) descarregamento de lastro de tanques de carga;(vi) lançamento dos resíduos nas instalações de recebimento;(vii) descarga para o mar ou retirada por ventilação de acordo com a

Regra 5 deste Anexo.

Recomendações quanto ao preenchimento:

1. Cada operação descrita deverá ser, sem demora, completamente registrada;2. Cada operação concluída será assinada e datada pelo Oficial ou Oficiais

encarregados e cada página completa será assinada pelo Comandante do navio;3. Descargas acidentais deverão ser registradas;4. Os registros poderão ser feitos no idioma oficial do navio, com uma cópia em Inglês

ou Francês no caso de navios com o Certificado NLS;5. O Livro de Registro de Carga deverá ser mantido em local prontamente acessível

para inspeção em qualquer ocasião. E, exceto em caso de navio desguarnecido ou sendo rebocado, deverá ser mantido a bordo;

6. Os registros deverão ser mantidos por um período de 3 anos;7. A autoridade competente do Governo de uma Parte da Convenção pode inspecionar o

Livro de Registro de Carga de qualquer navio, quando o mesmo estiver em seus portos ou terminais offshore.

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Regra 10 – Vistoriasa – Vistoria inicial

antes do navio entrar em serviço antes de ter sido emitido, pela primeira vez,

o Certificado IOPP (Regra 5).

b – Vistoria de renovação intervalos especificados pela Administração,

não superiores a 5 anos.

c – Vistoria intermediária aproximadamente entre 2 e 3 anos do aniversário

Certificado NLS (no mínimo 1); deve ser confirmada no Certificado.

d – Vistoria anual no período do aniversário do Certificado NLS

(entre 3 meses antes e 3 meses depois); deve ser confirmada no Certificado.

e – Vistoria adicional geral ou parcial, de acordo com as circunstâncias; após grandes reparos ou modificações.

Regra 11 – Certificado(2) Certificado Internacional de Prevenção à Poluição para o Transporte de Substâncias

Nocivas Líquidas a Granel - emitido após uma vistoria anual ou de renovação.

(3) (a) O Governo de uma Parte da Convenção pode emitir ou autorizar a emissão do Certificado a um navio que, após a vistoria, demonstrou estar em conformidade com as disposições de Anexo.

Regra 8 – Duração e validade do Certificado(2) período não superior a 5 anos;

(2) invalidação do Certificado:(a) em caso de alterações significativas da estrutura, equipamentos, sistemas,

disposições e material sem sanção da Administração;(b) se as vistorias não forem ratificadas como especificado;

(3) quando um navio for transferido para uma bandeira de outro Estado.

Vistoria completa da estrutura, equipamentos, sistemas, guarnições, disposições e material.

Garantir que a estrutura, equipamentos, arranjos e materiais satisfazem plenamente as disposições deste Anexo.

Garantir que equipamentos e sistemas associados e bomba e de tubulação estejam em conformidade com os requisitos do Anexo.

Garantir que a estrutura, equipamentos, arranjos e materiais estão em conformidade e aptos para as necessidades do navio.

Garantir que os reparos foram efetivamente realizados satisfatoriamente e atendem os requisitos deste Anexo.

Page 18: MARPOL - Anexos, Regras e Vistorias

Anexo III

Regras para a prevenção da poluição por substâncias perigosas transportadas embaladas

Regra 1 – Aplicação

Todos os navios que fazem o transporte de substâncias perigosas em forma embalada.

Regra 2 – Embalagem

Deverão ser adequadas a fim de minimizar riscos que possam ameaçar o ambiente marinho, relativamente ao seu conteúdo específico.

Regra 3 – Marcação e Rotulagem

(1) As embalagens que contêm substâncias perigosas deverão ser marcadas de forma DURÁVEL com NOME TÉCNICO , além de indicar que trata-se de uma substância considerada POLUENTE MARINHO (informação que deve ser completada, sempre que possível, por exemplo, pelo Número da ONU).

(2) O método de marcação do nome técnico e os rótulos das embalagens deverão ser poder ser identificáveis nas embalagens que tenham resistido, pelo menos, 3 meses de imersão no mar.

Regra 4 – Documentação

(1) Em todos os documentos relativos ao transporte marítimo de substâncias perigosas deverá ser usado o NOME TÉCNICO CORRETO de cada substância, bem como a identificação “POLUENTE MARINHO”.

(2) Os documentos de embarque deverão incluir ou estar acompanhados de um certificado ou declaração de que a carga está embalada, marcada e rotulada em condições adequadas para o transporte, visando reduzir o risco de danos ao ambiente marinho.

(3) Todo navio que transporte substância perigosa deverá ter a bordo uma lista ou manifesto especial descrevendo cada substância que está sendo transportada e sua localização exata. O proprietário do navio ou seu representante deverão manter cópias desses documentos em terra até que tais substâncias sejam descarregadas. Antes da partida, uma cópia destes documentos deverá ser disponibilizada para o acesso da fiscalização ou da autoridade portuária.

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Regra 5 – Armazenagem

As substâncias perigosas deverão estar adequadamente armazenadas e fixadas para reduzir os riscos de danos ao ambiente marinho, sem prejudicar a segurança do navio e das pessoas a bordo.

Regra 6 – Limitações de quantidade

Para determinadas substâncias devido às suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Devem ser levados em consideração também o tamanho, a construção e equipamentos do navio, bem como a embalagem e a natureza de cada substância.

Regra 7 – Exceções

(1) Será proibido o alijamento de substâncias perigosas embaladas,exceto quando necessário para garantir a segurança do navio ou salvar a vida humana no mar.

(2) Deverão ser tomadas medidas apropriadas, com base nas propriedades químicas, físicas e biológicas das substâncias perigosas, para regular o vazamento ao mar, desde que o cumprimento de tais medidas não prejudique a segurança do navio e das pessoas a bordo.

Anexo IV

Regras para a prevenção da poluição por ESGOTO

Regra 1 - Definições

(3) “ESGOTO” significa:(a) drenagem e outras descargas provenientes de qualquer tipo de banheiros, mictórios

e vasos sanitários;(b) drenagem proveniente de recintos médicos por meio de pias, banheiras e sanitários

localizados em tais recintos;(c) drenagem de compartimentos que contenham animais vivos;(d) outras descargas de água quando misturadas com as drenagens acima definidas.

(4) TANQUE DE RETENÇÃO significa um tanque para captação e depósito do esgoto.

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Regra 2 – Aplicação

As disposições deste Anexo se aplicarão a:

(a) (i) navios novos de arqueação bruta igual ou superior a 200;(ii) navios novos com menos de 200 toneladas de arqueação bruta autorizados a

transportar mais de 10 pessoas;

(iii) navios novos que não tenham 200 toneladas de arqueação bruta e que estejam autorizados a transportar mais de 10 pessoas.

(b) (i) navios existentes de arqueação bruta igual ou superior a 200 tonelads, dez anos após a entrada em vigor deste Anexo;

(ii) navios existentes de arqueação bruta inferior a 200, autorizados a transportar mais de 10 pessoas, dez anos após a entrada em vigor deste Anexo;

(iii) navios existentes que não tenham a arqueação bruta medida, autorizados a transportar mais de 10 pessoas, dez anos após a entrada em vigor deste Anexo.

Regra 3 – Vistorias

(1) Todo navio do qual for exigido o cumprimento das disposições deste Anexo e que estiver engajado em viagens para portos e terminais offshore, sob a jurisdição de outras Partes da Convenção, estará sujeito às disposições deste Anexo:

(a) Vistoria inicial – antes do navio entrar em serviço ou antes de ser emitido o Certificado pela primeira vez, que deverá assegurar que:

(i) quando o navio estiver equipado com uma instalação de tratamento de esgoto, esta deverá obedecer os requisitos operacionais baseados em normas e métodos elaborados pela Organização;

(ii) quando o navio estiver equipado com um sistema para pulverizar e desinfetar o esgoto, este deverá ser de um tipo aprovado pela Organização;

(iii) quando o navio estiver equipado com um tanque de retenção, este deverá ter capacidade suficiente para armazenar todo o esgoto relacionado à operação do navio, número de passageiros, entre outros fatores relevantes. O tanque deverá ser capaz de indicar visualmente a quantidade de seu conteúdo armazenado;

(iv) o navio possua uma tubulação para descarga do esgoto para uma instalação de recebimento, com conexão padrão prevista na Regra 11 deste anexo.

Assegurar que o equipamento, as instalações, os arranjos e o material atendem

plenamente os requisitos aplicáveis deste Anexo.

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(b) Vistorias periódicas a intervalo especificados, que não excedam 5 anos.

(4) Após qualquer vistoria, nenhuma alteração significativa deverá ser feita no equipamento, instalações, arranjos ou material, cobertos pela mesma, sem a aprovação da Administração, exceto no caso de substituição direta de tal equipamento ou instalações.

Regra 4 – Emissão do Certificado

(1) Após a vistoria será emitido um Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Esgoto, para qualquer tipo de navio que esteja engajado em viagens para portos ou terminais offshore sob a jurisdição de outras Partes da Convenção.

Regra 5 – Emissão do Certificado por um outro Governo(2) O Governo de uma Parte da Convenção pode emitir ou autorizar a emissão do

Certificado a um navio que, após a vistoria, demonstrou estar em conformidade com as disposições de Anexo;

(4) Nenhum Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Esgoto será emitido para um navio cuja bandeira não seja a de uma das Partes.

Regra 6 – Forma do CertificadoDeverá ser preenchido no idioma oficial do país que o emite. Caso este seja

diferente do Inglês ou Francês, deverá uma versão num destes dois idiomas.

Regra 7 – Duração do Certificado(1) período não superior a 5 anos, salvo exceções previstas nas Regras (2), (3) e (4);(2) término da validade durante a viagem;(3) nenhum Certificado será prorrogado por mais de 5 meses;

Perda da validade do Certificado:

(5) devido a alterações importantes no equipamento, instalações, arranjos ou material sem a aprovação da Administração, exceto, a substituição de tal equipamento ou instalações;

(6) quando houver a transferência do navio para a bandeira de outro Estado, exceto como previsto no parágrafo (7);

Assegurar que o equipamento, as instalações, os arranjos e o material atendem plenamente os requisitos aplicáveis deste Anexo.

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(7) na transferência de um navio para a bandeira de uma outra Parte, o Certificado permanecerá em vigor por um período não superior a 5 meses, desde não tenha expirado antes do fim deste período ou até que a Administração emita um Certificado substituto.

Regra 8 – Descarga de Esgoto(1) Sujeita às disposições da Regra 9, a descarga de esgoto no mar é proibida EXCETO quando:

(a) quando o navio estiver descarregando o esgoto pulverizado e desinfetado, utilizando um sistema aprovado de acordo com a Regra 3 (1) a uma distância de mais de 4 milhas náuticas da terra mais próxima, ou esgoto que não esteja pulverizado ou desinfetado a uma distância de 12 milhas náuticas da terra mais próxima desde que:

em qualquer caso, não seja descarregado instantaneamente, mas sim numa vazão moderada (aprovada previamente);

quando o navio estiver em sua rota; a velocidade não for menor que 4 nós.

(b) o navio possuir em operação uma instalação de tratamento de esgoto aprovada a qual tenha sido certificada como atendendo os requisitos deste Anexo:

(ii) o efluente não deve apresentar sólidos flutuantes visíveis nas águas circundantes, nem produzir descoloração nas mesmas, ou

(c) o navio estiver em águas sob jurisdição de um Estado e estiver descarregando de acordo com exigências menos severas que possam ser impostas por tal Estado.

(3) Quando o esgoto estiver misturado com resíduos ou água com resíduos tendo exigências diferentes para a descarga, deverão ser aplicadas as exigências mais severas.

Regra 9 – ExceçõesA Regra 8 não se aplica:

(a) à descarga de esgoto no mar necessária para garantir a segurança do navio ou salvar uma vida humana;

(b) à descarga de esgoto no mar resultante de avaria no navio ou em seu equipamento, desde que tenham sido tomadas todas as precauções após a ocorrência da avaria ou descoberta do vazamento para prevenir ou minimizar a descarga;

Regra 10 – Instalações de Recebimento(1) Deverão ser instaladas nos portos e terminais para receber esgoto sem atrasar demasiadamente os navios, sendo adequadas às embarcações que as utilizam.

Anexo V

Page 23: MARPOL - Anexos, Regras e Vistorias

Regras para a disposição de lixo no mar

Regra 1: Definições

Regra 2: Aplicação

Todos os navios

Regra 3: Disposição de lixo fora das áreas especiais

(1) Sujeito às disposições das regras 4, 5 e 6 deste Anexo:

(a) O lançamento no mar de TODOS OS TIPOS DE PLÁSTICOS, MAS NÃO E LIMITANDO A ELES, os cabos sintéticos, as redes sintéticas de pesca, sacolas plásticas e restos incinerados (cinza) de produtos plásticos que possam conter resíduos tóxicos ou de metal pesado é PROIBIDA.

(b) O lançamento no mar do seguinte tipo de lixo deve ser feita o mais longe possível da terra mais próxima, mas de qualquer modo, é PROIBIDA se a distância da terra mais próxima for menor que:

(i) 25 milhas náuticas para cobros e materiais de forro e empacotamento que flutuem;

(ii) 12 milhas náuticas para restos de alimentos e outros tipos de lixo, incluindo produtos de papel, trapos, vidros, metal, garrafas, louça e refugos e similares;

(c) A disposição do lixo especificada no subparágrafo (b) (ii) será permitida quando o mesmo tiver passado por um pulverizador ou triturador, sendo feita o mais longe possível da terra mais próxima (não menos que 3 milhas náuticas). Este lixo triturado deve ser capaz de passar por uma tela com aberturas menores que 25 mm.

(2) Quando o lixo estiver misturado com diferentes tipos de descargas serão aplicadas as exigências mais severas para as descargas.

Regra 4: Requisitos especiais para a disposição de lixo

(1) Sujeito às disposições do parágrafo 2. É PROIBIDO o lançamento de quaisquer materiais regulados neste Anexo provenientes plataformas offshore fixas ou flutuantes, empenhadas na exploração, utilização e processamento de recursos minerais do fundo do

Lixo: todas as sobras de virtualhas, domésticas e operacionais, incluindo-se peixe fresco e suas partes, geradas durante a operação normal de um navio e passíveis de serem lançados fora (dispostos) contínua ou periodicamente, exceto quando estas substâncias forem definidas ou relacionadas em outros anexos desta convenção.

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mar, bem como quando proveniente de outros navios atracados ou dentro de 500 m das mesmas.

(2) O lançamento ao mar dos restos de comida proveniente de tais plataformas localizadas a mais de 12 milhas náuticas de terra e de todos os outros navios atracados a elas ou dentro de 500 m das mesmas pode ser permitido quando o lixo tiver sido pulverizado ou triturado, sendo capaz de passar por uma tela de 25 mm.

Regra 5: Disposição de lixo nas áreas especiais

(1) Áreas especiais Mar Mediterrâneo; Mar Báltico; Mar Negro; Mar Vermelho; área dos Golfos; Mar do Norte; Antártica; Widder Caribbean (Golfo do México e o Mar do Caribe).

(2) Sujeito às disposições da Regra 6 deste Anexo:

(a) É PROIBIDO o lançamento no mar do seguinte material:(i) todos os tipos de plásticos, incluindo, mas não se limitando a eles, os cabos

sintéticos, as redes sintéticas de pesca, sacolas plásticas e restos incinerados (cinza) de produtos plásticos que possam conter resíduos tóxicos ou de metal pesado;

(ii) todo outro tipo de lixo, incluindo produtos de papel, trapos, vidro, metal, garrafas, louça e materiais de forro e empacotamento;

(b) exceto como previsto no subparágrafo (c), o lançamento no mar de restos de comida deverá ser feito o mais longe possível da terra mais próxima, mas em nenhum caso, menor que 12 milhas náuticas;

(c) O lançamento de restos de comida na região do Caribe (Golfo do México e Mar do Caribe) deverá ser feita ser feita o mais longe possível da terra mais próxima, mas em nenhum caso, a menos de 12 milhas da terra mais próxima, sendo que tais restos pulverizados ou triturados deverão ser capazes de passar por uma tela de 25 mm de abertura.

(3) Quando o lixo estiver misturado com diferentes tipos de descargas serão aplicados os requisitos mais restritivos (exigentes).

(5) Instalações de recebimento na Antártica:(a) Os governos de cada parte da Convenção que possuem navios operando nesta rota

devem garantir, tão logo seja possível, instalações de recebimento para TODO O LIXO

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DE TODOS OS NAVIOS, sem causar atraso desnecessário, de acordo com suas necessidades.

(b) O Governo de cada parte deve garantir que os navios que arvorem sua bandeira, antes de entrar nesta região, tenham capacidade de reter a bordo todo o lixo enquanto estiver operando nesta região.

Regra 6: Exceções

As regras 3, 4 e 5 não se aplicam a:

(a) despejo de lixo do navio quando necessário para garantir a segurança do navio e a salvaguarda da vida humana; ou

(b) o vazamento de lixo resultante de avaria no navio ou em seu equipamento, desde que tenham sido tomadas todas as precauções antes e depois do dano, a fim de prevenir ou minimiza-lo; ou

(c) perda acidental de redes sintéticas de pesca ou de material sintético próprio para o reparo de tais redes, desde que tenham sido tomadas todas as precauções necessárias para preveni-la.

Regra 9: Cartazes, Plano de Gerenciamento e Registro

(1) Todo navio de 12 m ou mais de comprimento DEVE dispor de placas notificando tripulação e passageiros dos requisitos das Regras 3 a 5, quando aplicáveis.

(2) As placas deverão estar escrita no idioma oficial de trabalho e, no caso de navios que realizam viagens a portos e terminais offshore sob a jurisdição de outras Partes da Convenção,com cópia em Inglês, Francês ou Espanhol.

(3) Plano de Gerenciamento de Lixo: navios de tonelagem bruta 400 toneladas ou certificados para transportar 15

pessoas ou mais; procedimentos sobre coleta, armazenamento, processamento e disposição do lixo,

incluindo o uso de equipamentos a bordo; pessoa designada para chefiar este plano; elaborado no idioma oficial de trabalho.

(4) Livro de Registro de Lixo – obrigatório para: todos os navios de tonelagem bruta 400; todos os navios autorizados a transportar mais de 15 passageiros; todas as plataformas fixas ou flutuantes.

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(a) Cada operação de descarga ou incineração deve ser registrada, assinada e datada pelo oficial encarregado e cada folha completa, pelo Comandante. O registro será feito em: Inglês, Francês ou Espanhol.

(b) O registro deve incluir a data e hora, posição do navio, descrição do lixo e a quantidade descarregada ou incinerada estimada;

(c) O Livro de Registro de Lixo deverá permanecer a bordo, num local acessível para inspeção num tempo razoável. Este documento deverá ser preservado por um período de 2 anos após o registro;

(d) Em caso de despejo, vazamento ou perda acidental, o registro deverá ser feito sobre as circunstâncias e as razões da perda.