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Martelo eletromagnético Prof. Luiz Ferraz Netto [email protected] Apresentação Esse modelo de martelo eletromagnético destaca claramente um dos modos como a eletricidade pode realizar um trabalho mecânico. Após sua montagem, você poderá evidenciar essa conversão de energia elétrica em energia mecânica, simplesmente ligando e desligando o circuito (mediante um interruptor tipo campainha) e, com isso, por exemplo, bater pregos. Material Tubo de cobre, alumínio ou vidro, diâmetro interno de 6 mm e comprimento 12 cm (esse tubo deve ser de material não magnético e constituirá o núcleo de nosso eletroímã); 3,5 m de fio de cobre esmaltado número 22 ou 20; um sarrafo de (9 x 5 x 2) cm; um sarrafo de (12 x 5 x 2) cm; uma base de madeira de (15 x 15 x 1,5) cm; um bloco de madeira bem macia (ou cortiça) de (5 x 5 x 5) cm; uma vareta de ferro de diâmetro externo 5 mm e comprimento cerca de 12 cm (serve também um prego grande número 60, obtido em lojas de ferragens); tachinhas; fonte de alimentação ajustável (0 -12 VCC, 2 A) (serve também 2 pilhas de telefone, em série). Montagem Ao pressionar o botão do Interruptor (tipo campainha), estabelece-se o circuito elétrico e o campo magnético produzido pela bobina de cerca de 120

Martelo eletromagnético

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Martelo eletromagnético

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ApresentaçãoEsse modelo de martelo eletromagnético destaca claramente um dos modos como a eletricidade pode realizar um trabalho mecânico. Após sua montagem, você poderá evidenciar essa conversão de energia elétrica em energia mecânica, simplesmente ligando e desligando o circuito (mediante um interruptor tipo campainha) e, com isso, por exemplo, bater pregos.

Material Tubo de cobre, alumínio ou vidro, diâmetro interno de 6 mm e comprimento 12 cm (esse tubo deve ser de material não magnético e constituirá o núcleo de nosso eletroímã); 3,5 m de fio de cobre esmaltado número 22 ou 20; um sarrafo de (9 x 5 x 2) cm; um sarrafo de (12 x 5 x 2) cm; uma base de madeira de (15 x 15 x 1,5) cm; um bloco de madeira bem macia (ou cortiça) de (5 x 5 x 5) cm; uma vareta de ferro de diâmetro externo 5 mm e comprimento cerca de 12 cm (serve também um prego grande número 60, obtido em lojas de ferragens); tachinhas; fonte de alimentação ajustável (0 -12 VCC, 2 A) (serve também 2 pilhas de telefone, em série).  

Montagem

Ao pressionar o botão do Interruptor (tipo campainha), estabelece-se o circuito elétrico e o campo magnético produzido pela bobina de cerca de 120 espiras (em 2 camadas sobre o tubo) atrairá o prego-martelo (ou vareta de ferro) para cima. Ao soltar o botão, interrompe-se o circuito e o prego-martelo desce (por ação da gravidade) batendo contra a tachinha espetada no pequeno bloco. Ajuste as dimensões do bloquinho de modo a obter a melhor "chupada” do prego-martelo para cima; há um valor ótimo do pedaço de prego que fica dentro da bobina. Verifique se o prego desliza 'folgado' dentro do núcleo da bobina.

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Buzina Automotiva(Modelo Didático)

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ApresentaçãoUm modelo didático para a buzina automotiva ou corneta eletromagnética pode ser feito a partir de uma lata vazia e alguns outros materiais. A menos do detalhe da corneta ressonante --- lata vazia --- o projeto é, essencialmente, o mesmo de uma campainha elétrica para CC (corrente contínua).

MaterialLata vazia de conserva (massa de tomate, milho verde, leite em pó etc.);Base de madeira;Sarrafo de 2 cm de espessura;Parafuso de 1/4" x 2"; parafusos para madeira; pregos;Fio de cobre esmaltado #23 ou 24 (5 m);Pilhas em série ou fonte de alimentação;Interruptor, tipo botão de campainha residencial.

MontagemA ilustração a seguir mostra a vista lateral dessa montagem. A lata foi representada como 'transparente' para que se observe o seu interior.

A é a lata de conserva cujo tampo, à direita da ilustração, foi totalmente retirado (rebata as bordas para anular o efeito das saliências cortantes); B são os dois terminais (fios) que vão à bateria elétrica ou fonte de alimentação; C é a base de madeira; D é o sarrafo que mantém a lata fixa sobre a base de madeira (antes de colocar esse sarrafo, coloque alguns pregos para prender a lata na base); E é um parafuso para madeira atarraxado firmemente no sarrafo D (esse parafuso deve ser ajustado para tocar o fundo da lata); F é um sarrafo que servirá de suporte para o parafuso de máquina (as medidas desse sarrafo irão depender do tamanho da lata); H é o parafuso para máquinas, atarraxado no suporte F (a ponta livre desse parafuso deve defrontar o lado externo do fundo da lado, cerca de 2 mm); G é a bobina de fio de cobre esmaltado enrolada sobre a ponta livre do parafuso H. I é um interruptor para o circuito elétrico. Observe que as dimensões da base, do

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suporte do parafuso e do sarrafo que vai no interior da lata, irão depender da particular lata utilizada.Um fator importante é o da boa fixação da lata na base de madeira.

A seguir, uma vista de topo dessa montagem:

A bobina consiste de cerca de 4m de fio de cobre esmaltado, número 22 a 24, enrolado na extremidade livre do parafuso. A bobina e seu núcleo, o parafuso, formam um eletroímã. Uma das extremidades do fio da bobina é ligada na própria lata (mediante solda ou parafuso e porca), numa região próxima à borda. A pintura da lata deve ser raspada nessa região. A outra extremidade vai a um dos terminais do interruptor tipo botão de campainha. Do outro terminal desse interruptor e do parafuso para madeira que toca o fundo da lata (lixe o fundo da lata nessa região central) saem os dois fios que vão à bateria de 6 ou 9 V ou fonte de alimentação AC/DC ajustável.

Abaixo ilustramos duas variantes para a montagem da base, lata e suportes dos parafusos; à esquerda usando sarrafos (madeira) e à direita usando lâminas de ferro ou latão. No caso de se usar lâminas metálicas, deve-se fazer roscas (passar a ferramenta adequada) nos furos por onde vão passar os parafusos de contato e da bobina.

FuncionamentoQuando o botão do interruptor é apertado, fecha-se o circuito série: bateria, parafuso no interior da lata, fundo da lata, lata, bobina, interruptor, bateria. Com a passagem da corrente elétrica pelo eletroímã, o campo magnético produzido atrai o fundo da lata, desencostando-o do parafuso interno e, com isso, abrindo o circuito. Com o colapso do campo magnético o fundo da lata é liberado e, por elasticidade, retorna à sua posição normal, tocando o parafuso

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interno ... e fechando o circuito. O ciclo se repete enquanto o interruptor estiver apertado. Todo esse processo é muito rápido e a vibração do fundo da lata produz o som de buzina.

ProblemasSe a buzina 'emperrar', tente ajustar os dois parafusos; o de dentro da lata para tocar no fundo da lata e o que contém a bobina para chegar mais perto do fundo da lata. Se não funcionar, verifique com cuidado todas as conexões elétricas, especialmente o contato entre o fio que vem da bateria e o parafuso interno. Não esqueça de raspar as extremidades dos fios de cobre esmaltado. Experimente vários valores de tensões elétricas e outros números de espiras da bobina para o melhor rendimento do projeto. Relate-nos seus apuros e sucessos. Envie-me uma cópia do folheto de seu trabalho. Isso será muito útil aos demais. Clique aqui para fazer isso!

Variante da buzinaPara esse modelo didático de buzina, o eletroímã (parafuso + enrolamento de fio de cobre esmaltado), que no modelo original está fora da lata, pode passar para o lado de dentro da lata. Fiz isso e apresento para vocês as fotos da montagem:

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O circuito elétrico não sofre modificação alguma: (a) um terminal da bobina vai ligado na lata; (b) o outro terminal da bobina vai para a fonte de alimentação --- pólo positivo, por exemplo; (c) o outro pólo da fonte de alimentação --- negativo, no exemplo --- vai para o parafuso que toca no fundo da lata pelo lado de fora.

Motor elétrico didático para C.C.

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ObjetivoAnalisar as forças magnéticas sobre as correntes imersas em campos magnéticos e seus torques com as inversões do sentido da corrente elétrica.

MontagemO quadro móvel é constituído por 100 espiras de fio esmaltado #24. Os coletores e as escovas são feitos de lâminas finas de bronze fosforoso. Vários tipos de ímãs permanentes podem ser experimentados, inclusive ímãs tirados de alto-falantes. Use fonte de tensão variável ou pilhas em série.

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Balanço eletromagnético

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ApresentaçãoA intenção nesse projeto, bastante sugestivo para exposições científicas e trabalhos escolares, prende-se à conversão da energia elétrica em energia mecânica. O principio básico do projeto repousa nas forças de repulsão eletromagnética; o trabalho dessas forças é quem possibilitará a manutenção do movimento.

Para se obter essa repulsão é preciso que dois campos magnéticos, originados por pólos de mesmo nome, (ambos norte ou ambos sul) interajam. Um dos campos pode ser estacionário (fixo), como é o campo magnético de um imã permanente, o outro, produzido por corrente elétrica, circulando de maneira intermitente por uma bobina.

Nosso balanço terá como "banquinho” justamente uma bobina que, em dado momento, penetra em um ímã permanente. Quando a bobina-balanço começar a se afastar do ímã, uma corrente elétrica de sentido adequado circulará por ela, determinando o impulso periódico que manterá o balanço funcionando.

MontagemIniciemos a montagem pela estrutura de sustentação do balanço: uma base de madeira de (30 x 40) cm, dois suportes verticais com 40 cm de altura (sarrafos) e uma barra transversal (sarrafo). Como complementação, colamos um toquinho de madeira de (4x4) cm no local indicado. Eis o visual dessa estrutura:

No sarrafo transversal colocam-se dois pitões, tipo gancho, para prender os fios do balanço.

Passemos à construção da bobina, feita com fio de cobre rígido esmaltado no 22. Enrole cerca de 60 espiras (voltas) desse fio sobre uma garrafa de vidro com

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diâmetro cerca de 10 cm. Deixe uns 60 cm de fio solto em cada extremidade da bobina. Retire o enrolamento da garrafa, aperte-o e molde-o em forma de uma rosquinha (toróide).Passe “cordoné” ou cadarço para enrolamento, em toda volta da bobina, para prender as espiras firmemente.

Retire (raspe) o verniz dos fios das extremidades da bobina e dobre-os em forma de gancho para encaixá-los nos pitões. Faça Isso na medida certa, de modo que a bobina possa oscilar como um pêndulo, a uns 2 cm por cima da base de madeira.

O ímã em forma de U (ou de ferradura) é colocado inclinado no extremo da base de madeira, de modo que a bobina, ao oscilar, penetre folgadamente no ramo superior do ímã (pólo norte, por exemplo). Eis um perfil da montagem:

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A próxima tarefa será construir o dispositivo que liga e desliga a corrente elétrica através da bobina nos momentos adequados. Para tal tipo de interruptor, tenha a seguinte idéia na cabeça: a bobina deve começar a funcionar (ligar) no instante em que sair do ramo do ímã, ficar ligada por um pequeno intervalo de tempo, desligar assim que a bobina se afastar um pouco do ímã, permanecer desligado em todo percurso de afastamento, até parar, manter-se desligada enquanto retorna para o ímã, até penetrar nele e parar, começar o retomo e ligar novamente ao começar a sair do Imã. Observe o esquema da oscilação completa da bobina — balanço, a partir da posição de repouso A.  

Além desse ciclo, deve-se ter em mente que no Intervalo de tempo em que a bobina fica ligada (enquanto afasta-se do ímã) a corrente deve circular no sentido adequado para determinar repulsão. Esse impulso de repulsão é quem manterá o balanço funcionando, pois repõe a energia dissipada pelos atritos.

Esse dispositivo interruptor, num modelo simples, é constituído pelo “braço de oscilação” que, ligará e desligará o circuito nos estágios apropriados da trajetória do balanço. Para construir esse braço de oscilação você precisará de um quadradinho de tábua de (4 x 4) cm, um sarrafo de madeira leve (pinus) de (2,5 x 7) cm, dois pregos finos de 4 cm e um parafuso para madeira. Veja as ilustrações.  

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O furo, por onde passa o parafuso (folgado) no braço móvel deve estar bem no centro do sarrafo de (2,5 x 7 x 1) cm. Os pregos, próximos à extremidade esquerda estão afastados um do outro, coisa de 0,5 a 1,0 cm. Devido aos pesos dos pregos, a tendência do braço móvel é ficar vertical, com os pregos abaixo do parafuso. O fio de cobre do braço direito do balanço, cuja extremidade lixada passa entre os pregos, é quem mantém o braço móvel próximo da horizontal. No corte transversal da figura, a posição pontilhada mostra a situação onde o circuito é fechado (fio do balanço encostado no prego a): nas demais posições o circuito permanece desligado (o fio do balanço fica encostado no prego b).

O braço de oscilação deve girar em tomo do parafuso, para cima e para baixo com o mínimo de atrito. Faça com fio flexível uma ligação entre o parafuso e o prego a (inferior). Use uma pilha de telefone ou mesmo duas pilhas grandes em série. Nossa fonte de tensão ajustável, descrita na nossa Sala 03, pode ser utilizada com vantagens.

O ajuste desse braço de oscilação é fundamental para o bom funcionamento do balanço. Uma sugestão é segurar a bobina entre os dedos e coloca-la dentro do ímã, onde será sua posição extrema; a partir dai ir levando lentamente a bobina para fora e, assim que sair do ímã, ajustar a parte curva do fio de contato com os pregos para tocar no prego inferior (deve-se sentir um 'empurrão' sobre a bobina). Trabalhe sobre esse ajuste.

Nota: No lugar do Imã em U pode-se usar de um ímã cilíndrico de ALNICO, com uns 10 cm de comprimento.

Eis a perspectiva geral do projeto:

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Variantesa) Trocar o ímã em forma de U por um ímã cilíndrico; b) trocar o ímã em forma de U por um eletroímã (com núcleo de ferro, com bobina de 50 espiras), ligada em série com a bobina-balanço. Cuidar para que o sentido da corrente elétrica nelas determine repulsão quando o interruptor de oscilação fechar o circuito.

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Campo interno do solenóide(Um diabrete diferente)

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ObjetivoExplorar o campo magnético do interior do solenóide.

MontagemAplicando-se uma tensão contínua de 3 a 6 VDC entre os terminais A e B do solenóide, o pequeno parafuso que flutua na água, graças à rodela de cortiça, afunda. Qual a máxima profundidade que poderá alcançar?

Dê asas à sua imaginação e utilize tal dispositivo para uma montagem específica. Que tal um ludião eletromagnético (diabrete de Descartes)? Será que, com corrente alternada ele ficará subindo e descendo na água ... ou apenas ficará vibrando? Poderá ser utilizado como um 'agitador'?

Eletroímãs(Cigarra e campainha elétrica - ensino básico)

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ObjetivoAproveitaremos nessas experimentações o campo magnético produzido pela corrente elétrica. Propomos a construção de uma cigarra e de uma campainha elétrica.

Inicialmente, enrole uma camada de fio de cobre esmaltado #22 ou #24, sobre um prego e teste a intensidade do campo magnético produzido. A seguir, em outro prego, enrole 5 camadas superpostas, espiras juntas, do mesmo fio. Teste o novo campo magnético. Essas experiências lhe permitiram concluir que, quanto maior o número de voltas do fio sobre o núcleo (prego), maior será a intensidade do campo magnético. Essa montagem, ilustramos abaixo:

Uma cigarra caseira pode ser montada com esse último eletroímã (aquele com 5 camadas de fio sobrepostas). A e C são as extremidades do enrolamento do solenóide (5 camadas de fio de cobre #22 a #24). B é um pedaço de fio de cobre flexível que liga o fio de ferro (arame rígido) ao terminal E. Esse fio de ferro toca no grampo de latão que abraça a armadura feita de lata.

Cuidado! Nos esquemas as voltas de fio ao redor do núcleo não são reais assim, na figura (b) abaixo, apesar do desenho indicar apenas 5 voltas de fio ao redor do núcleo, o real são 5 camadas completas de voltas de fio (no caso, isso passa de 60 espiras de fio).

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A campainha seguirá a seguinte linha de montagem:

Variante da campainhaAtenção, isso é uma ilustração e, portanto, não vá pensar que o eletroímã consta apenas de 6 ou 7 voltas de fio sobre o parafuso (como aparece na figura). O real são 6 ou 7 camadas de fio 22 ou 24 sobre esse parafuso.

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Na dúvida, consulte seu professor ou entre em contato com o autor: [email protected]

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Motor de Faraday

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ApresentaçãoSem dúvida, esse foi o primeiro motor da história das ciências, apresentado por Michael Faraday. Vamos apresentá-lo em duas versões:

Versão 1- Essencialmente, consta de um tubo de vidro ou acrílico, de diâmetro cerca de 8 cm e altura 40 cm. Dois tampões de cortiça vedam seus extremos. Pelo tampão inferior penetra um ímã cilíndrico de ALNICO, ficando com cerca de 6 cm dentro do tubo.  

No centro do tampão superior coloca-se um contato elétrico que termina por um gancho ou argola. Nesse gancho, suspende-se um fio de platina ou níquel-cromo. A extremidade inferior desse fio mergulha 1 ou 2 mm no mercúrio colocado no tubo. A montagem é ilustrada acima. Ligando-se a fonte de tensão (uma ou duas pilhas em série ou uma fonte de 1,5 a 3,0VCC, 2 A), a corrente elétrica passa a circular pelo fio. O campo magnético do ímã permanente age sobre essa corrente dando origem a uma força magnética perpendicular ao fio.

Essa força magnética (força de Lorentz) determina um torque que manterá o fio girando em torno do Imã.

Versão 2- Essa versão dispensa o tubo de vidro e os tampões. Agora utilizamos um suporte metálico, comum nos laboratórios escolares. Para suportar o ímã (e o mercúrio) usamos um receptáculo raso de plástico (o autor usou um cinzeiro) no qual foi praticado um orifício central que permite a passagem do ímã cilíndrico (um ligeira camada de cola epóxi ao redor do ímã garante sua fixação no copinho plástico).Eis um visual da montagem e o esquema elétrico do motor de Faraday:

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A fonte de alimentação pode ser para 12 VCC. Inicia-se a operação com o cursor do reostato de 50 a 100 ohms na posição de máxima resistência. Após iniciado o movimento do fio ao redor do ímã ajusta-se o cursor do reostato para que não ocorra excessivo aquecimento do fio móvel. Usar o dispositivo em curtos intervalos de tempo.

Eis uma ilustração para outra variante dessa montagem acima:

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