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Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Unidade Universitária de Glória de Dourados
Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia
Manejo Agroecológico do Solo( MAS )
Prof. Dr. Rogério Ferreira da Silva
Glória de Dourados –MS2012
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Unidade Universitária de Glória de Dourados
Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia
ACADÊMICOS
Anderson de Souza Gallo
Cleberton Correia Santos
Indiana Bersi Duarte
Nathalia de França Guimarães
GRUPO 03
INTRODUÇÃO
O solo é habitado por uma enorme variedade de organismos que vão de
dimensões submicroscópicas a dimensões médias ou mesmo relativamente
grandes .
As atividades dos diversos grupos de organismos do solo estão
interligadas entre si e com as condições do ambiente prevalecentes a cada
momento, verificando-se que a população microbiana se ajusta rapidamente às
variações dessas condições ambientais.
A ação microbiana do solo depende, entre outros fatores, da
temperatura, arejamento e condições de umidade, reação e teor em elementos
nutritivos, e das relações que se estabelecem entre os próprios grupos de
microorganismos.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O DIÂMETRO
Microfauna
Mesofauna
Macrofauna
O tamanho dos invertebrados do solo define a extensão em que a
atividade dos mesmos (alimentação e escavação ) pode modificar as
propriedades do solo, e também a extensão em que podem ser influenciados
pelo manejo do solo . Assim sendo classificados em três grupos , estes são:
MICROFAUNA
Conjunto dos animais de muito pequeno tamanho (<2 mm)
invisíveis a olho nu.
Normalmente só podem ser observados com a ajuda de um microscópio.
Os protozoários, bactérias e os vermes nematóides são os principais
representantes da microfauna do solo.
Fonte: Scienceblogs
MESOFAUNA
A mesofauna inclui animais que possuem tamanho médio (2-10 mm) ex. ácaros,
colêmbolos , estes habitam os espaços porosos do solo e não são capazes de
criar galerias próprias.
Fonte: Amigo das ciências
MACROFAUNA
Constituído por organismos com dimensões acima de 10,0 mm de comprimento e 2,0
mm de diâmetro. Os organismos que compõem a macrofauna do solo são: minhocas,
cupins, formiga, coleópteros, aracnídeos, miriápodes e outros.
Fonte: Amigo das ciências
ENDÓGEAS
Apresenta tamanho variável , vivem no perfil do solo, onde sua a fonte
de alimento é a matéria orgânica do solo . Abrem galerias no solo, devido que
fazem buracos nas horizontais, e não apresentam coloração, permanecem no
perfil do solo.
EPÍGEA
Apresentam pequena ou médio, vivem na serrapilheira seu recurso
trófico vem tanto da serrapilheira quanto do esterco, não fazem galeria, impactos
sobre a fragmentação da liteira fresca, apresentam pigmentação.
ANÉCICAS
Apresentam tamanho grande e vivem no solo seu recurso de alimento é
a serrapilheira e a matéria orgânica do solo estes realizam galerias verticais.
MICROPREDADORES
O grupo classificado como micropredadores é formado principalmente de
protozoários e nematóides, se caracteriza por se alimentarem de microrganismos
sem estabelecer uma relação mutualística com estes. Sua principal função é
estimular a mineralização da matéria orgânica do solo.
Fonte: Scienceblogs
TRANSFORMADORES
Os transformadores de serrapilheira, caracterizados pela presença dos seres da
mesofauna, como micro e macroartrópodos, pequenas minhocas e cupins
xilófagos que se alimentam de serrapilheira, estabelecendo uma relação de nível
trófico com a biomassa microbiana, se alimentando desta, mas também
exercendo um mutualismo do tipo “rúmen externo”, onde mircroganismos
digerem restos orgânicos que passaram pelo trato digestivo destes
invertebrados.
Fonte: FiocruzFonte: Myrmecos
ENGENHEIROS DO SOLO
Já os chamados engenheiros do ecossistema são formados por
invertebrados da macrofauna, notadamente minhocas e térmitas,
caracterizados pela construção de galerias e poros que persistem no tempo,
afetando o ambiente para os organismos menores. Estabelecem relações com
a microflora no trato digestivo interno, que podem ser obrigatórias (no caso
das térmitas) ou facultativas (minhocas), pela dispersão que realizam, a
transformação que promovem no ambiente e por afetarem e determinarem
diretamente a disponibilidade de recursos para as outras espécies, são
determinantes para a diversidade do ecossistema-solo.
Fonte: Marcusmv.
BIÓFAGOS
• Microbióvoros: amebas, ácaros, nematóides que se alimentam
de micróbios;
• Fungívoros: ácaros e nematóides que se alimentam de fungos
• Fitófagos: insetos, nematóides que se alimentam de plantas.
• Carnívoros: organismos que se alimentam de carne como alguns
nematóides e aranhas.
SAPRÓFAGOS
• Detritívoros – alimentam-se de detritos vegetais
• Cadaverícolas – alimentam-se de carne podre de animais
(larvas de insetos)
• Coprófagos – alimentam-se de excrementos (bactérias,
fungos, pequenos artrópodes e coleópteros)
Fonte: krsampaio
Decomposição da matéria orgânica e produção de húmus
- Controle biológico de patógenos
- Alteração das características físicas do solo ( agregação)
- Produção de metabólitos diversos: antibióticos, ácidos orgânicos, hormônios,
alelopáticos
- Decomposição de xenobióticos - Nutrição vegetal. Fixação Biológica de N2
Interações tróficas no solo
Raízes Restos Exsudatos
Plantas
Nematóides Fungos Bactérias
Nematóides Colêmbolas Ácaros Protozoários Oligoquetas
Colêmbolas predadoras
Nematóides predadores
Insetos predadores
Ácarospredadores
Mamíferose pássaros
Siqueira & Moreira (2002) Trannin & Siqueira (2003)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A qualidade do solo é definida como a capacidade deste em funcionar dentro
do ecossistema visando sustentar a produtividade biológica, manter a qualidade
ambiental e promover a saúde das plantas e animais, sendo avaliada pelo uso de
indicadores físicos, químicos e biológicos. O critério para o uso de um parâmetro como
indicador do solo é a sua capacidade de interferir nos processos ecológicos, integrar as
propriedades físicas, químicas e biológicas, além de ser facilmente utilizável por
especialistas, técnicos e agricultores. Neste sentido, os organismos do solo se enquadram
nesses critérios, podendo ser utilizados como sensíveis indicadores da qualidade do solo.
Os organismos do solo, por suas características tais como a abundância e
atividade bioquímica e metabólica, além de proporcionar respostas mais rápidas a
mudanças no ambiente, apresentam um alto potencial de uso na avaliação da qualidade
do solo.
AQUINO, A.M. Manual para macrofauna do solo. Seropédica: Embrapa Agrobiologia,
maio 2001. 21p. (Embrapa-CNPAB. Documentos, 130).
AQUINO, A.M. et al. Recomendações para coleta de Artrópodes Terrestres por
Armadilhas de Queda( “Pitfall – Traps”) . Seropédica: Embrapa Agrobiologia,
Dezembro ,2006.
ARAÚJO, A. S. F , et al . Indicadores Biológicos de Qualidade do Solo. Uberlândia, v. 23,
n. 3, p. 66-75, July./Sept. 2007
REFERÊNCIAS BIBLIOGGRÁFICAS