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Universidade Ibirapuera
Arquitetura e Urbanismo
CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAO E ILUMINAO
Docente: Claudete Gebara J. Callegaro
2 semestre de 2014
Aplicao da Geometria Descritiva e da Carta Solar
para determinao de protees em relao radiao solar
MSCARAS E OBSTRUES EXERCCIOS RESOLVIDOS
O traado da sombra produzida por um Objeto depende de:
latitude do Plano do Horizonte do Observador (PH),
dia do ano e horrio da exposio do objeto radiao solar em dia claro,
orientao do Objeto em relao ao Norte.
A Carta Solar da latitude daquele
Observador pode fornecer as demais
informaes para o traado da sombra:
direo da sombra em PH (azimute),
direo da sombra em PV (altura).
VISTA
PLANTA
LT
Imagens de aulas anteriores.
CAII - Prof Claudete Gebara J. Callegaro. ltima alterao em 22/10/2014.
Os passos para o traado de sombras em pura (Planta e Vista) so:
1)Alinhar eixo N-S da Carta Solar daquela latitude com o eixo N-S do Projeto de Arquitetura;
2)Definir um nico ponto (aresta, haste) de referncia do Projeto para incio do traado e transferir o Azimute Solar da Carta Solar para o Plano Horizontal da pura, obtendo a direo da sombra projetada sobre o solo;
3)Transferir a Altura Solar obtida na Carta Solar para o Plano Vertical da pura, em Verdadeira Grandeza, obtendo o ponto em que a sombra acaba (LT);
4) Rebater (compasso) o fim da sombra em LT sobre a direo da sombra em PH, definindo seu comprimento em Planta;
5)Retornar com esse ponto encontrado para a LT e unir com o topo da haste, onde a sombra iniciou, definindo a Vista da sombra em PV.
Imagens de aulas anteriores.
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A mesma tcnica utilizada para determinao de sombras aplicada s aberturas, para determinao da insolao de
reas internas.
CARVALHO, 1970:41 em planta.
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A insolao dos ambientes
dos principais fatores de
conforto ambiental e
salubridade.
A radiao solar pode entrar em
uma edificao:
lateral ou zenitalmente,
direta ou indiretamente,
interferindo na
luminosidade,
temperatura.
MONTEIRO, 2006:96 SHED
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FROTA, 2004, p.116-118
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OBSTRUES RADIAO DIRETA
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Imagens de OLGYAY, 2004, obtidas em http://www.ufrgs.br/labcon/aulas_2009-1/Aula8_ProtecaoSolar.pdf
Mscaras so construdas com o transferidor auxiliar para
traado de mscaras.
Esse artifcio vlido para todas as latitudes.
construdo por projeo
estereogrfica, ou seja, apresenta distoro em
relao realidade.
Acompanha a Normal fachada (90).
Um mascaramento de cu considerado EFICIENTE,
quando impede a entrada de raios solares
num determinado perodo desejado.
FROTA, 2004, p. 206
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Dispositivos de sombreamento (brises) horizontais impedem a entrada dos raios solares atravs da abertura, a partir de
determinado ngulo de altura do Sol.
O ngulo corresponde menor altura solar daquela
mscara.
Ou seja, se seu comprimento for infinito,
a partir desse ngulo at a altura mxima daquele dia,
toda a radiao direta ser impedida de atingir o ambiente
interior por aquela janela.
http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/148.pdf
Eficientes para fachadas voltadas
para o Norte (hemisfrio sul)
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Brises verticais impedem a entrada dos raios solares atravs da abertura, a partir de determinado ngulo de azimute solar.
O ngulo direita da abertura (de quem olha de dentro para fora da janela) corresponde ao menor azimute solar daquela mscara.
Ou seja, se seu comprimento for infinito, a partir desse azimute at 270, toda a radiao direta ser impedida de atingir o ambiente interior por aquela janela.
http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/148.pdf O ngulo esquerda da abertura corresponde ao maior azimute solar daquela mscara.
Ou seja, se seu comprimento for infinito, desde 270 at esse azimute, toda a radiao direta ser impedida de atingir o ambiente interior por aquela janela.
Eficientes para fachadas voltadas
para Leste ou Oeste
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Em geral necessrio introduzir um terceiro ngulo (gama), para limitar o sombreamento produzido pelos ngulos (alfa) e (beta).
http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/148.pdf
A mscara sempre vista de dentro do
ambiente para fora.
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http://www.ufrgs.br/labcon/aulas_2009-1/Aula8_ProtecaoSolar.pdf
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http://www.ufrgs.br/labcon/aulas_2009-1/Aula8_ProtecaoSolar.pdf
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http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/148.pdf
A mscara sempre vista de dentro do
ambiente para fora.
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http://www.ufrgs.br/labcon/aulas_2009-1/Aula8_ProtecaoSolar.pdf
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http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/148.pdf
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http://www.ufrgs.br/labcon/aulas_2009-1/Aula8_ProtecaoSolar.pdf
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http://www.ufrgs.br/labcon/aulas_2009-1/Aula8_ProtecaoSolar.pdf
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http://www.ufrgs.br/labcon/aulas_2009-1/Aula8_ProtecaoSolar.pdf
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FROTA, 2004, p. 106
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CAIXA, 2010:70
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EXEMPLOS DE TRAADOS DE MSCARAS E
CONSTRUO DE BRISES
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ATENO PARA A CONFIGURAO!!!!!!!!!! Aqui, o exemplo usa o ngulo interno.
Observar que o eixo de alturas se inverte.
ngulo externo = x ngulo interno = 90 - x
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Carta solar para latitude 0e orientao 0 | Transferidor para traado de mscaras
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TRAADO DE MSCARAS PARA QUALQUER LATITUDE
= 10 = 30 = 70
Cortes verticais da janela
linha do horizonte do observador (LH)
I E
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TRAADO DE MSCARAS PARA QUALQUER LATITUDE
= 10 = 30
Cortes horizontais da janela
limit
e d
a ab
ertu
ra
limit
e d
a ab
ertu
ra
I
E
esquerdo direito CAII - Prof Claudete Gebara J. Callegaro. ltima alterao em 22/10/2014.
TRAADO DE MSCARAS PARA QUALQUER LATITUDE
CAII - Prof Claudete Gebara J. Callegaro. ltima alterao em 22/10/2014.
TRAADO DE MSCARA Latitude 30S
Orientao Norte
PAREDE VISTA EM PLANTA
ATENO PARA A CONFIGURAO!!!!!!!!!! Aqui, o exemplo usa o ngulo externo.
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TRAADO DE MSCARA Latitude 30S
Orientao Norte
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TRAADO DE MSCARA Latitude 30S
Orientao Norte
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Quando a abertura em anlise NO perpendicular ao eixo Norte-Sul, necessrio que se alinhe o Norte da planta com o Norte da Carta Solar daquela latitude, para ento se determinar o mascaramento.
TRAADO DE MSCARA Latitude 30S
Orientao Noroeste
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TRAADO DE MSCARA Latitude 30S
Orientao Noroeste
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TRAADO DE MSCARA Latitude 30S
Orientao Noroeste
CAII - Prof Claudete Gebara J. Callegar