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Mat amanda

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Quantos de nós, quando crianças, nunca ouvimos a tão famosa frase: “O que você quer

ser quando crescer?” e nós logo respondemos: “astronauta, veterinário, médico...”, po-

rém não temos a mínima noção da responsabilidade e do sobrepeso que essas escolhas

irão gerar no futuro. Quando somos crianças achamos que as coisas são simples e acon-

tecem em um passe de mágica, entretanto, quando encaramos a realidade de frente per-

cebemos o quão difícil às coisas são. Crianças quando admiram algo, não fazem a mínima

ideia do quanto é preciso estudar para conseguir sucesso; e este é exatamente o ponto

abordado: “estudo”. Pesquisamos, pensamos, lemos e repensamos sobre o assunto, che-

gando à conclusão que é necessário dedicar-se para obter sucesso na vida... Portanto,

estudar é preciso, é a chave da porta de todos os caminhos, quem estuda tem cargos re-

conhecidos e conhecimento invejado, quem tem estudo tem um ouro em mãos... Mas fina-

lizo deixando a pergunta no ar, quem de fato quer estudar, estudar de verdade para no fu-

turo realizar o seu tão almejado sonho de ter um bom emprego ou um cargo reconhecido?

Amanda Suellen

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Aprender outro idioma, jogar sudoku ou palavra cruzada, blábláblá – tá, todo mundo sabe que isso deixa seu cérebro mais afiado. Mas a ciência já des-cobriu caminhos bem mais divertidos e fáceis para você ficar mais espertinho. Pode descartar a monotonia solitária do sudoku e apostar nestas outras dicas aqui para ficar mais inteligente: FICAR DE MAU HUMOR Pode deixar seu lado ranzinza correr solto. Nu-ma pesquisa australiana, alguns voluntários assis-tiram a filmes curtos que os deixavam, propositalmen-te, de mau ou bom humor. Em seguida, todos passa-ram por testes de raciocínio lógico. Os mau humo-rados se saíram melhor do que os outros: cometeram menos erros e ainda se comunicaram melhor. É que, de alguma forma, o mau humor potencializa os caminhos de processamento de informações no cérebro. PENSAR EM SEXO Capricha na cena imaginária antes de se preparar pa-ra aquela reunião chata. Quando você pensa em sexo, seu cérebro ativa uma área feita especial-mente para facilitar o processo de reprodução. Aí você fica mais atento e se dá conta de al-guns detalhes que antes passariam batidos. Palavra do pessoal da Universidade de Amsterdã. Eles en-tregaram problemas de lógica e matemática para ho-mens e mulheres. E quem estava pensando em sexo alcançou pontuações mais altas. COMER CHOCOLATE Coma sem medo. Os médicos da Universidade Har-vard pediram a 60 idosos para tomarem, por um mês, duas xícaras de chocolate quente por dia. Ao fim do prazo, eles se saíram melhor em testes de memória e raciocínio. É que o chocolate melhora o fluxo sanguíneo no cérebro, aí ele trabalha melhor. Ainda não se convenceu? Bem, o cardiologista Franz Messerli descobriu que os países de onde saem mais vencedores do Prêmio Nobel coincidentemente são grandes consumidores de chocolate… E disse mais:

quanto maior o consumo de chocolate por habitantes, maior o número de gênios premiados com o Nobel, a cada 10 milhões de pessoas. PARAR DE COMER CARNE Só tenho uma certeza: haters are gonna hate. Mas isso é ciência, gente. Pesquisadores da Universida-de de Southampton, no Reino Unido, analisaram a dieta e o QI de 8 mil voluntários ao longo de 20 anos. E os vegetarianos levavam uma vantagem de cinco pontos nos testes de QI sobre os que comiam carne regularmente. Além disso, a turma da alfa-ce tinha os melhores empregos e mais diplomas de curso superior. Ainda não se sabe ao certo os moti-vos, mas eles desconfiam que a alimentação vegeta-riana possa aumentar a capacidade cerebral. Ou talvez a explicação seja mais simples: pessoas inteli-gentes se preocupam mais com o bem-estar dos ani-mais. Aí deixam de comer carne. SER O FILHO MAIS VELHO Ok, essa depende do destino. Mas de qualquer forma, comemore se você for o primogênito da casa. Não adianta espernear. Um pesquisador da Universidade Estadual da Flórida analisou a relação entre as habilidades nos primeiros anos do colégio e a ordem de nascimento na família. E, olha só, entre os 12 mil entrevistados da pesquisa, os primogêni-tos demonstravam um desenvolvimento cognitivo mai-or do que os filhos do meio. Mas, calma, a notícia não é tão ruim se você for o caçula: nem sempre os ir-mãos mais velhos levavam a melhor em cima deles. Crédito da foto: cbs.com

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Barueri, na grande São Paulo, deverá ser a primeira cidade de porte médio do país a ter smart grid, como é chamada a rede de distribuição inteligente de energia. No modelo atual, mesmo se não houver consumo de eletricidade, ela continua sendo produzida. O smart grid detecta onde está sobrando e onde está faltando energia. Aí, ele a redistribui, evitando desperdício e possíveis apagões. Além disso, o consu-midor poderá repassar energia de volta à rede elétrica. Por exemplo, um painel de energia solar na sua casa gera energia que pode ser enviada ao seu escritório, eco-nomizando a conta de luz. O projeto já vem sendo usado em cidades pequenas nos últimos anos, mas agora deve beneficiar até 250 mil pessoas.

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O que faz um adolescente de 17 anos ficar

emudecido e trancado no quarto o dia todo es-

tudando? De acordo com as pesquisas realiza-

das na Escola Estadual Maurício Murgel foi ob-

servado que alguns adolescentes estudam em

média duas horas por dia. Em contrapartida, foi

notável que grande parte dos alunos não estu-

dam nem uma hora por dia, dedicando o tempo

livre em jogos ou em outros meios de distração.

Contudo, foi descoberto que grande parte dos

adolescentes tem um sonho idealizado: o in-

gresso em uma universidade. Passo importante

e muito difícil a ser tomado, ainda mais com a

influência da família, como, por exemplo, em

casos de jovens que não querem cursar a fa-

culdade ou em casos de jovens que irão cursar

o que não desejam de fato para agradar os

pais.

Considerando, entretanto, o tempo ideal de es-

tudos para obter sucesso no Enem – principal

meio de ingresso à universidade – é necessário

estudar cerca de 4 horas diárias. Sendo assim,

é aconselhável o planejamento do tempo dispo-

nível para os estudos, visto que grande parte

dos alunos não estudam o tempo necessário

estipulado para um bom desempenho no exa-

me.

Porém, com o crescente número de aparelhos

eletrônicos criados nas últimas décadas os jo-

vens fogem cada vez mais dos métodos arcai-

cos de estudos, como, por exemplo, a pesquisa

em livros, visitas a bibliotecas e optam por um

processo mais rápido e de melhor acesso como

a internet. Todavia, devemos levar em conside-

ração as desvantagens oferecidas por essa fer-

ramenta, que inclui a fácil possibilidade de dis-

tração, informações não confiáveis e a acomo-

dação do leitor com as informações apresenta-

das a ele. É importante deixar claro também,

que a internet influência a falta de empenho no

estudo caso o aluno se deixe envolver pelos

jogos e redes sociais oferecidas por ela.

Por conseguinte, o jovem que não estuda o

tempo ideal apontado acima ou que optam por

estudar um curto período de aproximadamente

meia hora, não deve se desesperar, uma vez

que ainda há tempo de se preparar estudando

um valor mediano de cerca de uma hora com

pequenos intervalos, basta se organizar e me-

lhorar os seus horários de acordo com a de-

manda do dia.

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Porcentagem de horas estudadas dos alunos da Escola Estadual Maurício Murgel.

Estudo em minutos

%

0 l------- 80 54,3

80 l-------160 25,7

160 l------- 240 2,8

240 l-------320 14,3

320 l-------400 0

400 l------- 480 2,8

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Daqui a dez ou vinte anos, a internet será muito dife-

rente do que é hoje. Mas como? Eric Schmidt, presi-

dente do conselho adminis-trativo do Google, e Jared

Cohen, diretor de ideias da empresa, escreveram um

livro em que tentam responder a essa pergunta: The

New Digital Age, recentemente lançado nos EUA. Ne-

le, fazem algumas previsões surpreendentes, e nem

sempre otimistas, para o futuro. Veja quais são.

COMPORTAMENTO

1. O passado vai nos condenar

No mundo físico, você sempre pode mudar. Pode mu-

dar de cidade, de aparência, de estilo, de profissão,

de opinião. Na internet, não é assim: tudo o que você

já fez ou disse fica gravado para sempre. Cada vez

mais, usamos a rede para nos relacionar uns com os

outros. Isso está gerando uma massa de dados tão

grande, cobrindo tantos detalhes das nossas vidas,

que no futuro será muito difícil de controlar - e poderá

nos comprometer. "Nunca mais escreva [na internet]

nada que você não queira ver estampado na capa de

um jornal", advertem Cohen e Schmidt.

A internet não esquece nada. E isso afetará a vida de

todo mundo. Se uma criança chamar uma colega de

"gorda" na rede, por exemplo, poderá manchar a pró-

pria reputação pelo resto da vida - pois todo mundo

saberá que, um dia, ela praticou bullying. Inclusive

potenciais empregadores, que poderão deixar de con-

tratá-la. Uma foto, um comentário, um post infeliz po-

derá trazer consequências por muito tempo. "Os pais

terão de conversar com os filhos sobre segurança

e privacidade [online] antes mesmo de falar sobre se-

xo", dizem os autores. Schmidt diz que a internet de-

veria ter um botão "delete", que permitisse apagar pa-

ra sempre eventuais erros que cometamos online. Is-

so é muito difícil, pois alguém sempre poderá ter copi-

ado a informação que queremos ver sumir. Mas surgi-

rão empresas especializadas em gerenciar a nossa

reputação online, prometendo controlar ou eliminar

informações de que não gostamos, e empresas de

seguro virtual, que vão oferecer proteção contra roubo

de identidade virtual e difamação na internet. "A identi-

dade online será algo tão valioso que até surgirá um

mercado negro, onde as pessoas poderão comprar

identidades reais ou inventadas", dizem os autores.

O fim do esquecimento terá consequências profundas

- que, para o Google, incluirão até a escolha do nome

das pessoas. Alguns casais batizarão seus filhos com

nomes bem diferentes, que não sejam comuns, e re-

gistrarão esses nomes nas redes sociais antes mes-

mo do nascimento da criança, tudo para que ela se

destaque. Outros preferirão nomes comuns e genéri-

cos, do tipo "José Carlos", que sejam muito frequentes

e tornem mais difícil identificar a pessoa, permitindo

que se esconda na multidão e mantenha algum grau

de privacidade online. Hoje, esse tipo de coisa soa

meio estranho. No futuro, talvez não seja.

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POLÍTICA

2. Haverá um ataque terrorista envolvendo a inter-

net

O vírus Stuxnet, supostamente criado por Israel, foi

usado para atacar o programa nuclear iraniano, e qua-

se todas as semanas surge um novo caso de empresa

ou universidade americana que teve seus computado-

res invadidos por hackers chineses. Ou seja: a guerra

digital já é uma realidade. Ela tende a aumentar, tanto

que o livro do Google fala no surgimento da Code War

(guerra de códigos, em inglês), um conflito que envol-

veria vários países atacando as redes de computado-

res uns dos outros. Seria um conflito longo e cheio de

pequenas sabotagens, sem declarações diretas de

guerra, semelhante à Guerra Fria. "Os países vão fa-

zer coisas online uns com os outros que seriam muito

provocadoras [como sabotar usinas, espionar, derru-

bar o acesso à internet] de se fazer offline. Isso vai

permitir que os conflitos aconteçam no campo de ba-

talha virtual, enquanto o resto permanece calmo."

Mas o fato de a guerra ser digital não significa que ela

não vá derramar sangue. Os executivos do Google

imaginam um novo 11 de Setembro, que envolveria

uma sequência de ações terroristas online e offline.

Um hacker poderia invadir o sistema de tráfego aéreo

de algum país, por exemplo, e induzir os aviões a voa-

rem na altitude errada - para que eles se choquem

uns contra os outros. Aí, com a atenção mundial volta-

da para esse caos aéreo, viria a segunda fase do ata-

que: bombas posicionadas estrategicamente em Nova

York, Chicago e em São Francisco explodiriam. Nas

horas seguintes, uma nova onda de ataques virtuais

atrapalharia a comunicação e a mobilização da polí-

cia, dos bombeiros e ambulâncias. Em seguida, outro

ataque poderia prejudicar os sistemas de distribuição

de água, energia, óleo e gás do país. "No futuro, a

força dos grupos terroristas não virá da disposição de

morrer por uma causa, e sim do domínio tecnológico

que eles possuírem", preveem os autores.

3. O governo vai migrar para a web

Ir a uma repartição pública costuma ser uma experiên-

cia desagradável, cheia de burocracia e filas. Mas e

se essa repartição fosse transformada num site - no

qual você pudesse resolver todos os seus problemas?

Eric Schmidt e Jared Cohen propõem que o governo

migre para a internet e seja capaz de funcionar por

meio dela. Isso tornaria a operação mais eficiente,

permitindo dar um atendimento melhor à população, e

também seria uma vantagem em caso de desastres

naturais. Se o prédio de um ministério fosse destruído

por um terremoto, por exemplo, a instituição poderia

continuar a funcionar online, com os funcionários se

conectando de qualquer PC com acesso à internet.

4. A rede vai se fragmentar

A internet foi criada, no final dos anos 60, para conec-

tar as redes internas de universidades e instituições

do governo americano. Ou seja: ela é, por definição,

uma união de pequenas redes (daí seu nome, que

significa "inter-rede"). É essa união que nos permite

acessar qualquer site, de qualquer lugar do mundo, e

foi ela a grande responsável pela universalização da

internet. Mas, no futuro, não será assim. Com a des-

culpa de combater o terrorismo e os crimes online, e

também por questões culturais, alguns países criarão

suas próprias regras - e, na opinião do Google, isso

acabará resultando em internets nacionais, com as

características de cada lugar. E o que entra e sai de

cada uma delas será monitorado, com direito a censu-

ra. Mais ou menos como já acontece em países como

Irã e China - só que no mundo inteiro. Essa previsão

pode parecer exagerada, mas tem certo respaldo no

mundo real. Em março deste ano, o Parlamento Euro-

peu discutiu uma lei que iria proibir o conteúdo porno-

gráfico na internet (e acabou não sendo aprovada). É

provável que, no futuro, os Estados tentem exercer

algum controle sobre a internet.

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Outra tendência, segundo Cohen e Schmidt, é a for-

mação de alianças digitais entre países que tem cos-

tumes e opiniões semelhantes. Poderá surgir uma in-

ternet regional cobrindo vários países do Oriente Mé-

dio, por exemplo, com conteúdo e regras determina-

das por eles. Em contrapartida, minorias ou insurgen-

tes também poderão ter seu país online, como a cria-

ção de uma internet palestina, por exemplo. "O que

começou como a World Wide Web começará a se pa-

recer mais com o próprio mundo, cheio de divisões

internas e interesses divergentes", dizem os autores.

Eles imaginam até a criação de uma espécie de visto,

que controlaria quem pode ou não entrar na internet

de cada país. "Isso poderia ser feito de forma rápida e

eletronicamente, exigindo que os usuários se regis-

trem e concordem com certas condições de acesso à

internet de um país."

SOCIEDADE

5. Um computador saberá tudo sobre você

Quer saber quais informações o Google tem sobre a

seu respeito? Acesse o site google.com/dashboard e

você provavelmente irá se surpreender. São dezenas

de informações, que incluem quais buscas você fez,

quem são seus amigos, sua agenda de compromis-

sos, seu endereço, onde você vai e todo o conteúdo

dos seus e-mails e documentos. O Google já sabe

muita coisa. Mas, no futuro, poderá saber ainda mais.

Isso porque as informações que hoje ficam em bancos

de dados separados, como a sua identidade (RG),

registros médicos e policiais e histórico de comunica-

ções, serão unificadas em um único - e gigantesco -

arquivo. Com apenas uma busca, será possível locali-

zar todas as informações referentes à vida de uma

pessoa. Algumas delas só poderiam ser acessadas

com autorização judicial, mas sempre existe a possibi-

lidade (e o receio) de que isso acabe sendo desres-

peitado. Um exemplo recente: em maio, vazou na in-

ternet um documento no qual o FBI autoriza seus

agentes a grampear os e-mails de qualquer pessoa,

mesmo sem permissão de um juiz.

Lutar contra isso, e revelar poucas informações pes-

soais na internet, será visto como atitude suspeita.

Cohen e Schmidt acreditam que o governo vá criar

uma lista de "pessoas offline", gente que não posta

nada nas redes sociais - e por isso supostamente tem

algo a esconder. "Elas poderão ser submetidas a um

conjunto de regras diferentes, como revista mais rigo-

rosa no aeroporto ou até não poder viajar para deter-

minados locais", dizem.

6. Um grupo vai desvendar as mentiras da internet

É comum que os governos falsifiquem ou adulterem

informações. Era assim na URSS (Stálin mandava

apagar pessoas de fotos históricas) e é assim no Irã e

na Coreia do Norte, que já foram pegos usando Pho-

toshop para manipular imagens militares. Por isso, os

executivos do Google preveem a criação de uma enti-

dade, independente de qualquer governo, que seria

responsável pela fiscalização e investigação dos da-

dos divulgados na internet, principalmente os que en-

volvessem política e conflitos armados. Uma espécie

de Cruz Vermelha virtual, que teria representantes de

vários países e funcionaria como referência para os

órgãos de imprensa.

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7. Mais pessoas terão (menos) poder

A internet permite que as pessoas se informem, se

comuniquem e se organizem de forma livre e indepen-

dente. Ou seja, ela dá poder às pessoas. Com o aces-

so a novas ideias, populações vão questionar mais

seus líderes. Imagine o que acontecerá quando o ha-

bitante de uma tribo na África, por exemplo, descobrir

que aquilo que o curandeiro local diz ser um mau es-

pírito na verdade não passa de uma gripe. "Os gover-

nos autoritários vão perceber que suas populações

serão mais difíceis de controlar e influenciar. E os Es-

tados democráticos serão forçados a incluir mais vo-

zes em suas decisões", escrevem Jared Cohen e Eric

Schmidt.

A Primavera Árabe é um bom exemplo disso. A inter-

net teve um papel fundamental na organização dos

grupos populares que derrubaram os governos de

quatro países (Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen) e abala-

ram vários outros. No caso egípcio, o próprio Google

acabou sendo envolvido - pois Wael Ghonim, executi-

vo da empresa no Egito, entrou por conta própria em

mobilizações online (e ficou 11 dias preso por causa

disso).

Na era da internet, minorias antes reprimidas também

passam a ter uma voz. Mas, na opinião do Google,

isso não terá necessariamente um grande efeito práti-

co. É o chamado ativismo de sofá. A pessoa pode até

curtir e compartilhar conteúdo relacionado a uma cau-

sa, mas, na hora de ir para as ruas, a coisa fica dife-

rente. A mobilização virtual nem sempre se traduz em

engajamento real. Além disso, a internet permite que

os movimentos sociais surjam e cresçam muito rápido,

de forma descentralizada e diluindo o poder entre mui-

tas pessoas. Isso acaba fazendo com que esses movi-

mentos tenham

muitos líderes fracos, em vez de poucos líderes fortes. Para sustentar essa tese, Cohen e Schmidt citam a Primavera Árabe, em que os regimes totalitários e os ditadores caíram, mas seu lugar acabou sendo toma-do por governos muçulmanos, que não são particular-mente democráticos, em vez de lideranças egressas da internet. "Sem estadistas, não haverá indivíduos

qualificados o suficiente para levar um país adiante. Corre-se o risco de substituir uma forma de autocracia por outra", dizem os autores. Em suma: a internet dis-tribui o poder, mas isso não necessariamente resulta na formação de grandes líderes. Nelson Mandela não era uma celebridade de Facebook.

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Cientistas americanos mediram o nível de espermatozoides de 189 estudantes e perguntaram quantas horas eles passavam em frente à tevê. Quem assistia a 20 horas por semana (cerca de 3 horas por dia) tinha até 44% menos espermatozoi-des. Motivo: ficar sentado aquece o saco escrotal, o que atrapalha a produção dos gametas. Fonte Physical activity and television watching in relation to semen quality in young men. Audrey Jane Gaskins e outros, Harvard School of Public Health

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Cientistas italianos constataram que o ar das cidades de Turim, Roma, Bolonha, Florença, Palermo, Milão, Verona e Nápoles contém a droga - mas numa concen-tração de 0,02 a 0,26 nanogramas por m3, que não produz qualquer efeito. Em Florença e Bolonha também há resíduos de canabinoides (princípio ativo da maco-nha) no ar.

Fontes Airborne psychotropic substances in eight italian cities:burdens and behav-

iours. Angelo Cecinatto e outros, CNR-IIA

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Se um asteroide vier em direção à Terra, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts têm uma solução: pintá-lo de branco. A ideia é criar uma gigantes-ca arma de paintball, que jogaria 5 toneladas de tinta no asteroide. Pintado de branco, ele refletiria mais luz solar. Com isso, mais fótons (partículas de luz) bateri-am no asteroide, fazendo-o mudar de trajetória. Mas o processo é muito lento: de-moraria 20 anos.

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A escola onde tudo é um jogo

MINDDRIVE

Onde fica - Kansas City, EUA

Número de alunos - 50

Tipo - Comunitária (ONG) e gratuita

Um grupo de alunos está reunido na sala de aulas no

meio de um debate caloroso. Mas a lição aqui não é

de matemática ou história - eles estão tentando adap-

tar um carro normal em um modelo ecológico e econô-

mico. Essa é apenas uma das lições desta escola,

chamada Minddrive, no Kansas, EUA. De fato, o maior

feito dos alunos por lá é ter desenvolvido um veículo

elétrico capaz de rodar 128 km com a energia equiva-

lente à de 1 litro de combustível. Esta não é uma es-

cola normal, claro. O Minddrive, na verdade, é um re-

forço escolar para adolescentes que não vão bem no

ensino regular. Mas seu método educativo não é tão

exótico assim. Ele é todo baseado nos jogos epistêmi-

cos, uma espécie de RPG (role playing games), no

qual os alunos simulam situações cotidianas e pen-

sam em soluções para os problemas que vão surgin-

do. "Os desafios que as nossas escolas enfrentam

hoje são importantes demais para ficarmos isolados.

Precisamos preparar os alunos para o mundo real",

diz David Shaffer, professor de pedagogia da Universi-

dade de Wisconsin e chefe do projeto de jogos epistê-

micos para uso na educação. A ideia básica do Min-

ddrive é apresentar um grande desafio real aos alunos

e, sob a orientação de um instrutor, fazer com que

eles encontrem as soluções para este problema. O

aprendizado viria naturalmente, como consequência

do processo. De fato, depois de entrar no reforço,

quase todos os adolescentes melhoraram seu desem-

penho na escola tradicional.

Page 22: Mat amanda

A escola verde

GREEN SCHOOL

Onde fica - Bali, Indonésia

Número de alunos - Cerca de 370

Tipo - Privada - custo aproximado de R$ 2 mil

mensais

Nessa escola, tudo é natural: as estruturas são

de bambu e as salas de aula, abertas, para que o

calor e o vento balineses possam entrar. Criada

pelo americano John Hardy, ela se baseia na me-

todologia do educador britânico Alan Wagstaff,

que defende uma maneira de ensinar que conec-

ta aspectos racionais, emocionais, fisicos e espiri-

tuais. Na prática, isso quer dizer que o conheci-

mento está dividido em temas, e não em maté-

rias. Por exemplo, no ensino fundamental, crian-

ças de sete anos aprendem "padrões de conta-

gem" pulando corda. Em outra aula, o objetivo é

relacionar senti-mento a números e aconte-

cimentos históricos. Assim, os alunos pensam em

datas e cifras e as imaginam com as cores que

quiserem. De acordo com o método de ensino,

isso humaniza o conhecimento e, consequente-

mente, ajuda a memorizar os fatos. O discurso

pode parecer meio hippie, mas Hardy garante

que funciona. Até porque um dos objetivos da

Green School é que seus alunos saiam de lá

prontos para abrir seus próprios negócios - sus-

tentáveis, de preferência. Ainda durante o ensino

médio, eles simulam a criação de uma empresa.

E muitas acabam saindo do papel. Rasa Mi-

laknyte, que criou sua empresa no 11º ano

(penúltimo do ensino médio), foi um desses ca-

sos. "Meu negócio é um serviço: ensino aikidô

para crianças de cinco a 12 anos", diz.

A escola da coletividade

ESCOLA MUNICIPAL DESEMBARGADOR

AMORIM LIMA

Onde fica - São Paulo, Brasil

Número de alunos - 700

Tipo - Pública e gratuita

Todo mundo pode participar de tudo na escola

Desembargador Amorim Lima. Os pais organi-

zam as festas, os alunos coordenam os debates,

a diretora faz papel de tutora. Até a página do Fa-

cebook da escola é atualizada por pais. Há inclu-

sive um conselho em que todos têm poder de de-

cisão sobre rumos futuros. "A conquista do espa-

ço público deve ser feita por todo mundo", diz a

diretora Ana Elisa Siqueira. Os alunos estudam

em grupos de diferentes faixas etárias, espalha-

dos por grandes salões - no maior deles, cabem

mais de 100 estudantes. Parte das paredes da

escola foi literalmente arrancada: os espaços fo-

ram formados a partir da união das antigas salas

de aula, já no final da década de 1990. A lousa

continua por lá, mas sem uso: não há aulas expo-

sitivas nesses espaços - apenas as de inglês,

português e matemática acontecem por perto do

quadro-negro, em salas menores. Se você entra

num dos salões, encontra vários pequenos aglo-

merados de estudantes, além de professores em

pé, correndo de um lado para o outro para aten-

der aos diversos chamados. Cada um dos jovens

anda com um caderno de roteiros de pesquisa,

cujo conteúdo carrega os temas que podem ser

estudados durante o ano, como "consumismo",

"comunicação e memória" e "sangue e excreção".

E adivinhe quem escolhe por onde começar e por

onde terminar? O próprio aluno, que é incentiva-

do a ser independente.

Page 23: Mat amanda

A escola dos hyperlinks

POLITEIA

Onde fica - São Paulo, Brasil

Número de alunos - 18

Tipo - Privada: custo aproximado de R$ 1,2 mil

mensais

Um dos alunos desenvolveu um game interativo

que acompanha a jornada de zumbis. Outro, uma

pesquisa sobre Albert Einstein - durante uma

apresentação, ele até explicou o que é o parado-

xo dos gêmeos, um experimento mental sobre a

relatividade. Outra das alunas começou uma pes-

quisa sobre cães e gatos abandonados, motivada

pela sua paixão por animais. Todos eles são es-

tudantes da Politeia, uma escola em São Paulo

que deixa os alunos imergirem nos temas que

lhes interessam. As pesquisas levam a caminhos

inimagináveis. O exemplo de Joyce Dorea, a ga-

rota de 13 anos que decidiu pesquisar animais

abandonados, é emblemático: ao se debruçar so-

bre o tema, ela descobriu que muitos animais não

são apenas deixados na rua, mas são também

deliberadamente maltratados. Ela então pesqui-

sou mais o assunto e se deparou com a seguinte

história: uma cadela russa chamada Laika foi lan-

çada ao espaço numa nave, com um fim trágico,

pois morreu durante a experiência. A garota ficou

curiosíssima para entender o contexto histórico

daquele fato e começou uma pesquisa sobre a

corrida espacial. Esse assunto está diretamente

conectado com a Guerra Fria e termos que até

então ela não entendia muito bem, como

"capitalismo" e "comunismo". Foi nesse momento

que a garota encontrou as tirinhas da Mafalda e

seus pensamentos impregnados de reflexões po-

líticas - sim, a personagem virou o tema da última

pesquisa da jovem. O percurso de Joyce é ape-

nas um exemplo entre outros na Politeia. Ele

mostra a lógica do hyperlink: de um ponto para

outro e para outro, num percurso imprevisível,

aprendendo no meio do caminho. O desenvolvi-

mento das pesquisas é feito com a ajuda de tuto-

res e professores. "Durante as pesquisas, o pro-

fessor precisa entrar no papel de aprendiz, acei-

tando que não sabe tudo e aprendendo junto com

o estudante", conta Yvan Dourado, um dos tuto-

res.

A escola high tech

VITTRA

Onde fica - Suécia

Número de alunos - 8 500, em mais de 30 unida-

des

Tipo - Pública e gratuita

Quando você anda por uma das unidades da Vit-

tra, vê crianças com computadores por todo lado.

Ao se matricular, cada aluno recebe um notebook

de última geração, desde os seis anos. Os apare-

lhos então são usados em atividades como o pro-

jeto Future City. Nele, cada aluno cria um avatar

e escolhe características e habilidades que consi-

dera importantes para si. Juntos, os personagens

criam uma cidade, desenhando a infraestrutura

física e estabelecendo relações sociais, incluindo

a criação de leis e a realização de eleições. As

atividades em grupo misturam crianças de dife-

rentes idades e níveis de conhecimento, e os alu-

nos as escolhem a partir de seus interesses. Em

uma aula sobre o corpo humano, por exemplo,

são as crianças mais velhas que ensinam as

mais jovens - e podem usar o que quiser para is-

so: livros, animações ou apresentações digitais.

"Ensinar alguém é uma ótima forma de aprender",

explica a professora Frida Monsén. "Observamos

que os alunos dão o seu melhor quando sabem

que o trabalho é para seus colegas e não apenas

para o professor", diz.

Page 24: Mat amanda

A escola mais difícil do mundo

JUKU E HAGWON

Onde fica - Japão e Coreia do Sul

Número de alunos - Variável

Tipo - Privada - custo aproximado de R$ 1 mil a

R$ 1,5 mil mensais (fora o valor da escola regu-

lar)

Juku e hagwon são cursinhos preparatórios para

crianças que viraram febre no Japão e na Coreia

do Sul. No Japão, cerca de 20% dos alunos fre-

quentam os juku já na pré-escola, para se prepa-

rar para os exames de admissão do ensino fun-

damental. Isso mesmo, são crianças de cinco ou

seis anos fazendo cursinho. Depois que entram

na 1ª série, os alunos passam a estudar em outro

juku, já com a intenção de se preparar para o en-

sino médio, e assim seguem até o vestibular. Re-

sultado: boa parte das crianças passa de dez a

12 horas por dia estudando. "Assim que chegam

em casa, os pais querem que estudem ainda

mais", explica Julian Dierkes, da universidade ca-

nadense de British Columbia, especialista nas

metodologias pedagógicas da Ásia. Na Coreia do

Sul, país com as melhores notas nos testes esco-

lares internacionais, a mania é ainda mais extre-

ma. Tanto que virou caso de polícia: existem

equipes especializadas em investigar os cursi-

nhos noturnos, os hagwon. Por lei, esses espa-

ços só podem funcionar até as 22 h, mas, para

conseguir melhores resultados, alguns hagwon

seguem com as aulas madrugada adentro. Em

um caso recente, após receber uma denúncia

anônima, uma patrulha especial da polícia che-

gou a um beco no distrito de Gangnam, em Seul

(aquele da música do Psy). Os policiais identifica-

ram o endereço, cercaram o prédio e encontra-

ram uma sala de aula, onde dez alunos estuda-

vam. O professor acabou preso e processado.

Preocupado com os altos índices de estresse dos

alunos, o ministério da educação coreano quer

desestimular os hagwon. Pretende aumentar a

qualidade das aulas regulares e mudar os siste-

mas de ingresso nas universidades, que estão

passando a considerar testes de habilidades e

entrevistas, além das supercompetitivas notas.

A escola do YouTube

KHAN ACADEMY

Onde fica - Na internet

Número de alunos - 43 milhões

Tipo - Livre

Em 2004, nos EUA, um jovem americano chama-

do Salman Khan, filho de mãe indiana e pai de

Bangladesh, queria ajudar sua prima, que morava

na Índia, a estudar matemática. Como estava lon-

ge, gravou umas aulas em vídeo e as publicou no

Youtube, para que a prima pudesse acessar suas

explicações. Mas ele não esperava que suas au-

las fossem virar hits. Khan começou a receber

pedidos para que gravasse vídeos de outros as-

suntos. Assim surgiu a Khan Academy, hoje uma

febre mundial. A Khan disponibiliza gratuitamente

na internet mais de 3 200 aulas em vídeo e ani-

mação. Somados, eles já têm mais de 200 mi-

lhões de visualizações. Algumas escolas dos

EUA (e do Brasil tambem!)utilizam os vídeos da

Khan na sala de aula - o que aponta para uma

sutil e gradual tendência de, aos poucos, substi-

tuir as tradicionais aulas com lousa e giz. "O ve-

lho modelo simplesmente não atende mais às ne-

cessidades das pessoas," diz Salman Khan. "É

uma forma de aprender essencialmente passiva,

mas o mundo requer uma maneira mais ativa de

processar informação. E a tecnologia oferece is-

so."

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A escola onde o aluno decide o que fazer

SÃO TOMÉ DE NEGRELOS (conhecida como

Escola da Ponte)

Onde fica - Vila das Aves, Portugal

Número de alunos - 220

Tipo - Pública

A escola tradicional se baseia na ideia de que o

aprendizado segue um caminho mais ou menos

igual para todos. Por isso, temos a divisão em

turmas por idade, currículos padronizados e pro-

vas iguais para todos os alunos. Mas há quem

discorde: algumas teorias da educação entendem

que cada aluno é único e deve ter autonomia pa-

ra aprender. Com base nessa ideia, surgiu em

Portugal, em 1976, a Escola da Ponte, que fica

numa vila a 30 km do Porto. A escola não tem

salas de aula, não separa o conteúdo em discipli-

nas, não demarca horário para iniciar ou terminar

uma atividade. Funciona assim: os professores

apresentam aos alunos uma variedade de temas.

Cada um escolhe um assunto que mais lhe inte-

resse e diz se quer trabalhar sozinho ou em gru-

po. Todos dividem o espaço da escola, espalha-

dos por grupos de mesas. Se preferirem, podem

fazer as atividades ao ar livre. "Os alunos gerem,

quase com total autonomia, os tempos e os espa-

ços educativos. Escolhem o que querem estudar

e com quem", explicou José Pacheco, fundador

da escola, em palestra recente no Brasil. Ao final

de cada dia, há uma espécie de assembleia ge-

ral, onde os alunos compartilham com os colegas

o que aprenderam. Quando sentem que estão

preparados para fazer uma prova, definem quan-

do vão fazer o teste, individualizado para cada

um, levando em conta a lista de conhecimentos

adquiridos. Parece o paraíso na Terra, mas nem

todos se adaptam ao modelo. Há aqueles que

desistem, e acabam voltando ao sistema tradicio-

nal. Mas a metodologia da Escola da Ponte con-

venceu o governo português, que valida seu di-

ploma como o de qualquer outra escola.

A escola para gays

HARVEY MILK HIGH SCHOOL

Onde fica - Nova york, EUA

Número de alunos - 110

Tipo - Pública

A Harvey Milk School (que leva o nome do princi-

pal ativista político americano da causa gay, as-

sassinado em 1978) é voltada prioritariamente

para jovens homossexuais. Suas diretrizes dizem

que "a escola é aberta para todos os alunos, in-

dependentemente de raça, gênero, orientação

sexual". Mas, na prática, quase todos os alunos

são abertamente gays ou lésbicas. "A escola foi

criada para que adolescentes homossexuais pu-

dessem estudar sem a ameaça de violência física

ou emocional que costumavam enfrentar no am-

biente escolar tradicional", explica Thomas Kre-

ver, diretor executivo da iniciativa. Para o diretor,

em um ambiente em que possam se expressar

livremente, os alunos têm mais condições de se

dedicar aos estudos. A instituição foi alvo de críti-

cas por ser abertamente voltada a um perfil espe-

cífico de estudantes, especialmente depois de ter

sido trans-formada em uma escola pública em

2002, passando a receber recursos do governo.

Mas, pelos dados da escola, os resultados dos

alunos da Harvey Milk em exames são superiores

aos da média de Nova York. Aí fica difícil contes-

tar.

Para saber mais

www.educ-acao.com

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As mulheres de Sunderbari, no norte da Índia, estão proibidas de usar o aparelho - sob pena de receber uma multa equivalente a R$ 75. Se a mulher for solteira, a multa é maior ainda: R$ 360. Segundo as autoridades locais, a medida visa a com-bater o adultério.

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