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Propreidades ceramicas
CONSTRUO CIVIL I MDULO I Revestimentos Cermicos Propriedades Gerais
Engenharia Civil 6 Perodo
REVESTIMENTOS CERMICOS
DEFINIO
Cermica compreende todos os materiais inorgnicos, no metlicos, obtidos geralmente aps tratamento trmico em temperaturas elevadas.
Cermica vem da palavra grega keramus que significa coisa queimada .
REVESTIMENTOS CERMICOS
HISTRICO
Incio com as navegaes (sc. XV): contato com civilizaes de origem
muulmana, assrios, persas, egpcios e chineses.
Portugal: apesar de no ser grande produtor, foi o pas europeu que mais
empregou revestimentos cermicos.
Uso em igrejas, palcios e conventos de forma ornamental.
Sc. XVII: azulejos chegam ao Brasil importados de Lisboa.
Fim do sc. XIX, abertura das primeiras fbricas brasileiras.
REVESTIMENTOS CERMICOS
PRINCIPAIS FUNES
Proteo dos elementos de vedao;
Qualidade de acabamento final;
Isolamento trmico e acstico;
Estanqueidade a gua e aos gases;
Segurana ao fogo;
Aspecto esttico e visual agradvel.
REVESTIMENTOS CERMICOS
QUANTO FABRICAO Os produtos cermicos destinados ao revestimento de pisos podem ser obtidos por processos de extruso ou prensagem.
REVESTIMENTOS CERMICOS
QUANTO AO ACABAMENTO SUPERFICIAL
Podem apresentar uma face esmaltada, que revestida com uma camada vtrea
conferindo um aspecto brilhoso ao material e uma face porosa, tambm chamada
de tardoz ou face de assentamento.
Algumas peas possuem as duas faces no-esmaltadas, sendo que uma fica
exposta e outra destinada ao assentamento.
REVESTIMENTOS CERMICOS
CARACTERSTICAS
A descrio completa da classificao e dos requisitos que os revestimentos cermicos devem obedecer encontra-se na NBR 13817 e na NBR 13818. Os revestimentos cermicos possuem algumas caractersticas principais que auxiliam na escolha do material mais adequado a cada caso:
Mtodo de fabricao;
Absoro de gua;
Resistncia abraso;
Facilidade de limpeza;
Resistncia a agentes qumicos.
REVESTIMENTOS CERMICOS
PROPRIEDADES FSICAS DOS REVESTIMENTOS CERMICOS
REVESTIMENTOS CERMICOS
RUGOSIDADE
A resistncia ao desgaste por
abraso;
A facilidade de limpeza e reteno
de sujeira;
A resistncia ao escorregamento.
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ABSORO DE GUA
A absoro de gua uma caracterstica que est relacionada porosidade e
permeabilidade do material; Os materiais de maior qualidade so aqueles que possuem menor absoro de
gua.
Quanto menor a absoro de gua maior a resistncia do revestimento cermico contra quebra, fissurao da camada esmaltada, descolamento, entre outras patologias. Essa caractersticas muito importante em locais onde exista o risco de choques e variaes de temperatura e umidade. A execuo de um revestimento com peas de elevada porosidade em um ambiente mido possivelmente levar ao surgimento de patologias, entre as quais pode-se destacar o descolamento das peas.
REVESTIMENTOS CERMICOS
ABSORO DE GUA
Tambm conforme a NBR 13817, alguns revestimentos cermicos recebem uma nomenclatura especfica de acordo com o grau de absoro:
Porcelanatos so compostos por pigmentos misturados argila durante o processo de prensagem. Quando queimados apresentam aspecto de pedra natural, em que camadas de pigmentao permeiam a base de argila. Possibilitam o acabamento polido (com brilho) e no-polido (sem-brilho). Por sua resistncia mecnica elevada, grande resistncia abraso e a produtos qumicos, o porcelanato possui uma qualidade superior em relao aos demais pisos cermicos.
REVESTIMENTOS CERMICOS
SEMI POROSO Aplicvel em paredes internas e pisos internos em ambientes com temperatura acima de zero graus.
POROSO Aplicvel em paredes internas em ambientes com temperatura acima de zero graus.
REVESTIMENTOS CERMICOS
SEMI GRES Aplicvel em paredes e pisos internos, pisos externos em ambientes com temperatura acima de zero graus.
GRES Aplicvel em paredes e pisos internos, pisos externos e fachadas em ambientes sujeitos a todas as temperaturas.
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PORCELANATO Aplicvel em paredes e pisos internos, pisos externos e fachadas em ambientes sujeitos a todas as temperaturas.
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RESISTNCIA A ABRASO
A pea possui boa resistncia abraso quando o dispositivo precisa de muitos ciclos de operao para provocar algum desgaste. De acordo com a NBR 13817, os revestimentos cermicos so divididos em 6 grupos conforme a resistncia abraso:
PEI (Porcelain Enamel Institute) a sigla que representa o nome do instituto que regulamentou as normas para a classificao da resistncia abraso superficial.
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RESISTNCIA A AGENTES QUMICOS
De acordo com a resistncia a agentes qumicos os produtos cermicos so classificados em trs classes: CLASSE A: elevada resistncia a produtos qumicos;
CLASSE B: mdia resistncia a produtos qumicos;
CLASSE C: baixa resistncia a produtos qumicos;
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RESISTNCIA A FLEXO
Essa medida indica a capacidade da placa cermica em suportar esforos exercidos por cargas atravs do trfego de pessoas, objetos, mveis, equipamentos ou veculos, que possam levar rupturas, esmagamentos e ou quebras.
REVESTIMENTOS CERMICOS
RESISTNCIA A FLEXO Esboo do corpo de prova ensaiado numa prensa hidrulica:
REVESTIMENTOS CERMICOS
RESISTNCIA A FLEXO Esboo do corpo de prova ensaiado numa prensa hidrulica:
REVESTIMENTOS CERMICOS
JUNTAS DE REVESTIMENTOS CERMICOS
As juntas estruturais no sistema de revestimento cermico, esto relacionadas
principalmente ao aumento da capacidade de absorver as deformaes
sofridas pelo revestimento dissipando-as. Dentre os seus principais requisitos
funcionais pode-se destacar:
Reduzir o mdulo de deformao do pano de revestimento aumentando a
capacidade de absorver deformaes;
Estanqueidade;
Garantir a integridade fsica do revestimento;
Permitir alinhamentos precisos das placas cermicas;
Permitir harmonizao esttica do conjunto.
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JUNTAS DE REVESTIMENTOS CERMICOS
Detalhamento das juntas de assentamento Diagonal, Alinhada e Intertrevada:
A abertura das juntas de movimentao, tanto na direo vertical como na horizontal, deve estar entre 8 e 12 mm.
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TCNICAS DE APLICAO DE REJUNTES
Preparao das juntas
Para um correto preenchimento das juntas de assentamento, estas devem estar limpas, isentas de leos e graxas; (aconselha-se o uso de escovas plsticas); Deve-se remover os excessos de argamassa colante; (orientar que estes excessos sejam removidos na etapa de assentamento das placas). Os rejuntes industrializados so basicamente preparados com adio de p gua em proporo especificada pelo fabricante; O rejunte deve ser preparado em recipiente inerte e que no absorva gua; A mistura geralmente feita com auxlio de misturadores ou hastes com baixa rotao afim de se evitar incorporao de ar no rejunte; A mistura no deve ter grumos secos e imersos na massa. O p deve ser adicionado aos poucos sobre a gua evitando a formao de partes secas no fundo garantindo homogeneidade na mistura.
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TCNICAS DE APLICAO DE REJUNTES
Preparao das juntas
Aps a atividade de mistura deve-se aguardar em torno de 15 minutos para conferir hidratao dos componentes. Somente aps este intervalo deve-se liberar o rejunte para o rejuntamento; Antes da aplicao do rejunte, deve-se verificar se este no mancha as placas; Alguns fabricantes sugerem o umedecimento da junta assegurando a limpeza e aderncia do rejunte na junta; O rejunte deve ser aplicado preferencialmente com o auxilio de uma desempenadeira de borracha dura;
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TCNICAS DE APLICAO DE REJUNTES
Preparao das juntas
Deve-se adotar uma aplicao cuidadosa evitando excessos de material nas placas facilitando o a limpeza posterior; (cuidados especiais devem ser adotados nos encontros de vrias placas e nos encontros piso/parede). Aps preenchidas as juntas e removido os excessos sobre as placas pode-se iniciar a fase de acabamento; O acabamento pode ser efetuado com um frisador e um bloco de espuma mida;
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TCNICAS DE APLICAO DE REJUNTES
Preparao das juntas
O frisador deve ser inerte de modo a no deixar resduos que possam manchar o rejunte; O bloco de espuma deve ser passado repetidas vezes sobre as juntas sem comprimi-lo; Quanto mais limpo estiver o bloco de espuma, mais fina ser a pelcula que restar sobre as placas, facilitando a limpeza final;