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Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia  Arildo Batista – Belgo Arcelor Eugenio Luiz Cauduro – Belgo Arcelor David Ballesteros – Belgo Arcelor Produtos de aço para estruturas de concreto e alvenaria Capítulo 32

Materiais de Construção - Ibracon - C31

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  • Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia

    Arildo Batista Belgo ArcelorEugenio Luiz Cauduro Belgo ArcelorDavid Ballesteros Belgo Arcelor

    Produtos de ao para estruturas de concreto e alvenaria

    Captulo 32

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    O desenvolvimento CA-50 soldvel foi feito para bitolas finas e mdias, 6,3 mm, 8,0 mm, 10,0 mm e 12,5 mm, cujas bitolas representam cerca de 80% do consumo total de barras retas e rolos de CA-50 no Brasil.

    Em ambos os casos, laminao de barras ou laminao de rolos, o processo de fabricao do CA-50 soldvel consiste, basicamente, no resfriamento controlado utilizando gua, durante a laminao da superfcie do material, ao passo que, no processo de fabricao do CA- 50 no soldvel, aplicado o processo de resfriamento ao ar.

    Vergalhes soldveis e armaduras soldadas

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    Situao atual no Brasil, em termos de processos de fabricao de CA-50, por produtor e por faixa de bitolas.

    Vergalhes soldveis e armaduras soldadas

    CA-50 soldvel produzido em

    leito de barras (barras retas)

    CA-50 soldvel produzido em rolo CA-50 no soldvel produzido em rolo

    Todos os produtores

    Um produtor fabrica CA 50 soldvel em

    rolo nas bitolas 6,3 a 12,5 mm.

    Demais produtores

    no produzem soldvel em rolo

    Um produtorproduz nas bitolas de

    6,3 a 16,0 mm

    Demais produtores

    produzem nas bitolas

    6,3 a 12,5 mm

    Obs.: O processo de fabricao do CA-50 soldvel, em todas as situaes acima citadas, via tratamento trmico: resfriamento controlado utilizando gua.

    Quadro 1 Processos de produo de CA-50 no Brasil.

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    O produto final, o CA-50 soldvel, apresenta uma camada superficial de alta resistncia mecnica e um ncleo de alta ductilidade. A composio qumica restrita do produto o que permite uma soldabilidade bastante superior ao CA-50 convencional.

    Caractersticas do CA-50 soldvel

    Resfriamentocontrolado

    Reaquecimento da superfcie controlado

    Produto acabado

    Figura 1 Ilustrao dos processos de resfriamento e reaquecimento (revenimento).

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    A confeco de armaduras soldadas em ambientes de obra no recomendada. Deve ser executada apenas em casos especiais e sob estrito controle de todos os parmetros que interferem no processo de soldagem, tais como limpeza superficial, umidade das barras, temperatura ambiente, correntes de ar, qualificao do soldador, etc.

    Caractersticas do CA-50 soldvel

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    A soldagem, envolve a aplicao de uma elevada densidade de energia em um pequeno volume do material, o que pode levar a alteraes estruturais e de propriedades importantes na regio da solda e prxima a ela, a chamada ZTA (Zona Termicamente Afetada).

    Algumas armaduras so apenas parcialmente soldadas devido a dificuldades operacionais durante a colocao na forma.O desenvolvimento de mquinas e robs de soldagem exclusivos para a fabricao de armaduras soldadas est em franco desenvolvimento na Europa, com novos lanamentos a cada ano. Esses novos equipamentos utilizam os dois processos acima citados.

    Soldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadas

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    As Figuras 2 a 5 mostram tambm algumas mquinas e robs de soldagem de armaduras, e a Figura 6 mostra uma armadura produzida em uma unidade de Corte e Dobra nacional pelo processo MIG manual.

    Soldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadas

    Figura 2 Caldeamento por resistncia eltrica: Mquina Idea da Schnell (Itlia)(Detalhes disponveis em: www.schnell.it).

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    Soldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadas

    Figura 3 Caldeamento por resistncia eltrica Mquina Terminator da Schnell (Itlia).

    Figura 4 Detalhe da foto 2 mostrando o processo de caldeamento.

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    Soldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadas

    Figura 5 Mquina Cage Master-Progress Maschinen & Automation (Alemanha)Processo Rob MIG (Fonte: www.progress-m.com).

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    Soldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadas

    Figura 6 Tubulo produzido com solda MIG manual em instalaes de Corte e Dobra Nacional(vergalho utilizado: barras endireitadas a partir de CA 50 soldvel produzido em rolo).

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    Vantagens e desvantagens das armaduras soldadas x armaduras amarradas

    Principais vantagens:

    maior produtividade da mo-de-obra; custos menores dos insumos de soldagem em relao ao

    custo do arame recozido; no necessidade de soldagem de 100% dos pontos de

    interseo (em alguns casos, basta soldar cerca de 50% a 70% dos pontos);

    maior rigidez das peas e, portanto, maior facilidade de manuseio;

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    Vantagens e desvantagens das armaduras soldadas x armaduras amarradas

    Principais vantagens:

    melhor controle dos espaamentos dos estribos; racionalizao do canteiro de obras, com a

    disponibilizao dos espaos destinados montagem de armaduras: as entregas das armaduras pelas centrais de Corte e Dobra feita parceladamente, medida que a obra avana;

    maior rapidez na execuo da obra.

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    Vantagens e desvantagens das armaduras soldadas x armaduras amarradas

    Principais desvantagens:

    baixa densidade de carga no transporte, ou seja, no aproveitamento da capacidade total, em peso, do veculo de transporte;

    necessidade de planejamento da soldagem: algumas armaduras ou barras de determinadas armaduras ou mesmo alguns pontos de cruzamento ou pontos de interseo de barras, em razo de dificuldades operacionais durante a montagem final na forma, no devem ser soldados;

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    Vantagens e desvantagens das armaduras soldadas x armaduras amarradas

    Principais desvantagens:

    necessidade, em algumas obras, de equipamentos especiais, gruas, guinchos, etc., para descarregamento e/ou iamento das armaduras;

    a soldagem de armaduras no recomendada, por alguns calculistas brasileiros, nos casos em que a estrutura submetida a cargas dinmicas que podem provocar fratura do ao por fadiga na regio da solda. Essas situaes, entretanto, so em geral raras.

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    Definio de ao soldvel

    O item 8.3.9 da NBR 6118 (ABNT, 2003) estabelece que, para um ao ser considerado soldvel, sua composio qumica (anlise de panela*) deve obedecer aos limites percentuais mximos apresentados no Quadro 2.

    Quadro 2 Anlise qumica de vergalhes soldveis Teores mximos.

    * Anlise de panela significa que a amostra foi retirada na fase lquida do ao.**Carbono Equivalente (CE) = C + Mn/6 + (Cr+V+Mo)/5 + (Cu+Ni)/15.

    % Carbono % Mangans

    % Silcio % Fsforo % Enxofre Carbono Equivalente

    **

    0,35 1,50 0,50 0,050 0,050 0,55

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    Matria-prima e fabricaoAs cordoalhas e fios para concreto protendido tm sua origem em fio-mquina produzido com matria prima especial, com baixssimos nveis de impurezas .Outra caracterstica principal do ao para protenso que o destaca fundamentalmente dos demais aos destinados s estruturas de concreto a sua composio qumica, onde o elemento mais diferente e elevado o carbono, o qual confere ao ao inicialmente uma grande resistncia. Composio qumica (%): C 0,80 a 0,85, Mn 0,60 a 0,90, Cr 0,18 a 0,30, P 0,015 mx. e S 0,012 mx.

    Aos para concreto protendido

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    Se o produto que se quer obter um fio nico para pistas de protenso ou para tirantes em solo ou rocha, esse fio recebe ao final da mquina de trefilao, um entalhe que serve para aumentar efetivamente a aderncia do ao ao concreto (Figura 7).

    Aos para concreto protendido

    Figura 7 Fios entalhados.

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    Se o produto a se obter for uma cordoalha, esta pode ser formada por trs ou sete fios (Figura 8).

    Aos para concreto protendido

    Figura 8 Bobina de cordoalha com 2,8 t.

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    O tratamento trmico em banho de chumbo chamado alvio de tenses, que produz o ao que fica com relaxao normal (RN), ou aliviado (ver Quadro 3).

    Aos para concreto protendido

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    Designao 1)Dimetro nominal do fiomm

    Tolerncianodimetromm

    rea da seo nominalmm2

    Massada seo nominalkg/1000 m

    Carga de rupturamnimakN

    Carga a 1% de deformao mnima 2)kN

    Alongamento aps ruptura em 10 x Dimetromnimo%

    Nmero de dobramentos mnimo 3)

    Relaxao mxima aps 1000 horas a 20C para tenso inicial de

    70% 80%

    do limite de resistncia mnimo especificado%

    CP-145 RN 9 9

    0,05

    63,6 49991,2 77,5 6

    3 5 8,5

    CP-150 RN 9 9 94,4 80,2 6

    CP-150 RN 8 850,3 395

    74,5 63,3 6

    CP-160 RN 8 8 79,4 67,5 5

    CP-160 RN 7 738,5 302

    60,7 51,6 5

    CP-170 RN 7 7 64,5 54,8 5

    CP-150 RN 6 628,3 222

    41,7 35,5 6

    CP-175 RN 6 6 48,7 41,4 5

    CP-150 RN 5 519,6 154

    28,9 24,5 6

    CP-175 RN 5 5 33,7 28,6 5

    CP-150 RN 4 412,6 98,7

    18,4 15,6 6

    CP-175 RN 4 4 21,4 18,2 5

    1) Os trs dgitos constantes na designao correspondem ao limite mnimo da resistncia a trao na unidade Kgf/mm2. Para os efeitos dessa Norma, considera-se 10 MPa = 1kgf/mm2.2) O valor da carga a 1% de deformao considerado equivalente carga a 0,2% de deformao permanente.3) Para fios entalhados, o nmero de dobramentos alternados dois. O entalhe no deve ter profundidade superior a 3,5% do dimetro nominal do fio.

    Quadro 3 Caractersticas dos fios com relaxao normal RN (NBR 7482, ABNT, 2005).

    Aos para concreto protendido

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    Outro tratamento termo-mecnico o da estabilizao , onde o ao colocado em mquina que o traciona e ao mesmo tempo o aquece, produzindo o ao conhecido como estabilizado ou de relaxao baixa (RB) (ver Quadros 4 a 6).

    Aos para concreto protendido

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    Quadro 4 Caractersticas dos fios com relaxao baixa RB (NBR 7482, ABNT, 2005).

    Designao 1)

    Dimetro nominal do

    fio

    mm

    Tolerncia no

    dimetromm

    rea da seo

    nominalmm2

    Massa da seo

    nominalkg/100m

    Carga de rupturamnima

    kN

    Carga a 1% de deformao mnima 2)

    kN

    Alongamento aps ruptura em

    10 x dimetromnimo

    %

    Nmero de dobramentos mnimo 3)

    Relaxao mxima aps 1000 h a

    20C para tenso inicial de

    70% 80%

    do limite de resistncia

    mnimo especificado

    (%)

    CP-145 RB 9 9

    0,05

    63,6 49991,2 82,1 6

    3 2 3

    CP-150 RB 9 9 94,4 84,9 6

    CP-150 RB 8 850,3 395

    74,5 67,0 6

    CP-160 RB 8 8 79,4 71,5 5

    CP-160 RB 7 738,5 302

    60,7 54,6 5

    CP-170 RB 7 7 64,5 58,0 5

    CP-150 RB 6 628,3 222

    41,7 37,5 6

    CP-175 RB 6 6 48,7 43,8 5

    CP-150 RB 5 519,6 154

    28,9 26,0 6

    CP-175 RB 5 5 33,7 30,3 5

    CP-150 RB 4 412,6 98,7

    18,4 16,5 6

    CP-175 RB 4 4 21,4 19,3 5

    1) Os trs dgitos constantes na designao correspondem ao limite mnimo da resistncia trao na unidade megapascals. Para os efeitos dessa Norma, considera-se 10MPa = 1kgf/mm2.2) O valor da carga a 1% de deformao considerado equivalente carga a 0,2% de deformao permanente. 3) Para fios entalhados, o nmero de dobramentos alternados dois. O entalhe no deve ter profundidade superior a 3,5% do dimetro nominal do fio.

    Aos para concreto protendido

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    Quadro 5 Caractersticas das cordoalhas de sete fios com relaxao baixa RB (NBR 7483, ABNT, 2004).

    Aos para concreto protendido

    Dimetro Tolerncia Massa Carga

    de Carga a 1%

    de Alonga-mento

    Relaxao

    Categoria Designao1) nominal no nominal ruptura deformao total na mxima

    da dimetro mnima mnima 2) ruptura aps cordoalha nominal Kg/1000 m mnimo 3) 1 000 h 4) mm mm

    rea da seo de ao da cordoalha

    mm2

    kN kN % % Mni-

    mo Nomi-

    nal Mxi-mo

    CP 190 RB 9,5 9,5 54,9 56,2 57,3 441,0 104,3 93,9 RB 190 CP 190 RB 12,7 12,7 98,6 100,9 102,9 792,0 187,3 168,6

    CP 190 RB 15,2 15,2 + 0,4 139,9 143,4 146,3 1126,0 265,8 239,2 3,5 3,5 CP 210 RB 9,5 9,5 - 0,2 54,9 56,2 57,3 441,0 115,3 103,8

    RB 210 CP 210 RB 12,7 12,7 98,6 100,9 102,9 792,0 207,0 186,3 CP 210 RB 15,2 15,2 139,9 143,4 146,3 1126,0 293,8 264,4

    1) Os trs dgitos constantes na designao correspondem ao limite mnimo da resistncia trao na unidade kgf/mm2. Para os efeitos desta Norma considera-se 10MPa = 1kgf/mm2

    2) O valor da carga a 1% de deformao considerado equivalente carga, a 0,2% de alongamento permanente.

    3)Base de medida: 600 mm mnimo. 4)Medida a 20oC com aplicao de carga inicial correspondente a 80% da carga de ruptura conforme NBR 7484. Os resultados de relaxao aps 1.000 h podem ser obtidos por extrapolao de ensaios de 100 h de durao.

    NOTA - Recomenda-se para clculo estrutural a utilizao do valor nominal da rea.

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    Quadro 6 Caractersticas das cordoalhas de trs fios com relaxao baixa.

    Aos para concreto protendido

    Dimetro Tolern-

    cia rea da Massa Carga

    de Carga a 1%

    Alonga-mento

    Relaxa-o

    Categoria Designao1) nominal da cordoa-lha

    no dime-tro nominal

    seo de ao da cordoalha

    nominal ruptura mnima

    de deforma-o mnima

    total naruptura mnimo3)

    mxima aps

    1000 h mm mm Mni-

    mo nominal mm2

    Mxi-mo

    kg/1000m kN (kN) % %

    CP 190 RB 3 x 3,0 6,5 21,5 21,8 22,8 171,0 40,8 36,7 CP 190 RB 3 x 3,5 7,6 30,0 30,3 31,8 238,0 57,0 51,3 RB 190 CP 190 RB 3 x 4,0 8,8 +-0,3 37,6 38,7 39,8 304,0 71,4 67,3 3,5 3,5 CP 190 RB 3 x 4,5 9,6 46,2 46,6 48,9 366,0 87,7 78,9 CP 190 RB 3 x 5,0 11,1 65,7 66,2 69,6 520,0 124,8 112,3 CP 210 RB 3 x 3,0 6,5 21,5 21,8 22,8 171,0 45,1 40,6 CP 210 RB 3 x 3,5 7,6 30,0 30,3 31,8 238,0 63,0 56,7 RB 210 CP 210 RB 3 x 4,0 8,8 +-0,3 37,6 38,7 39,8 304,0 78,9 74,4 3,5 3,5 CP 210 RB 3 x 4,5 9,6 46,2 46,6 48,9 366,0 96,9 87,2 CP 210 RB 3 x 5,0 11,1 65,7 66,2 69,6 520,0 137,9 124,1

    1) Os trs dgitos constantes na designao correspondem ao limite mnimo da resistncia trao na unidade MPa

    Kgf/mm2. Para os efeitos desta Norma, considera-se 10MPa = 1kgf/mm2. 2) O valor da carga a 1% de deformao considerado equivalente carga a 0,2% de deformao permanente. a

    90%. 3) Base de medida: 600mm mnimo. 4) Medida a 20oC com aplicao de carga inicial correspondente a 80% da carga de ruptura conforme NBR 7484. Os

    resultados de relaxao aps 1.000 horas podem ser obtidos por extrapolao de ensaios de 100 horas de durao. Nota : Recomenda-se para clculo estrutural a utilizao do valor nominal da rea.

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    Cordoalha engraxada e plastificada

    Trazida para o Brasil em 1997, tornou-se a razo da desmistificao da dificuldade de se fazerem obras protendidas: pela sua simplicidade de aplicao e praticidade do sistema de protenso, tornou vivel a protenso leve de pequenas obras e vos menores. composta por cordoalha comum (que tem as mesmas caractersticas do quadro anterior), que recebe camada de graxa protetora contra a corroso e depois ganha uma capa plstica extrudada contnua (bainha plstica) em todo o seu comprimento (Figura 9).

    Aos para concreto protendido

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    Aos para concreto protendido

    Figura 9 Estoque de bobinas de cordoalhas engraxadas.

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    Cordoalha especial para pontes estaiadas

    As pontes estaiadas (Figura10) tm seus tabuleiros suspensos por cabos inclinados compostos por nmero variado de cordoalhas especiais. Elas so especiais porque tm cuidados especiais de fabricao, que as fazem suportar ensaio individual de fadiga a 2.000.000 de ciclos. Recebem tambm trs camadas de proteo contra a corroso: galvanizao a fogo, cera de petrleo e camada de 2 mm de polietileno de alta densidade (PEAD). Preenchem adequadamente o teste de trao desviada.

    Aos para concreto protendido

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    Aos para concreto protendido

    Figura 10 Pilar de ponte estaiada, em construo.

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    Introduo

    O sistema de lajes com trelias metlicas, comumente chamadas de lajes treliadas, surgiu e teve larga utilizao a partir da Segunda Guerra Mundial. Foi criado para superar algumas deficincias que as lajes pr-moldadas convencionais apresentavam e muito contribuiu na reconstruo dos pases destrudos pela guerra.

    Trelias metlicas

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    Introduo

    Hoje, essas lajes respondem por uma grande fatia dentre as opes dos pavimentos, principalmente na Itlia e na Espanha.No Brasil, a difuso e o crescimento do uso de lajes treliadas se deram no incio da dcada de 90. Hoje, temos as mais variadas opes em projetar lajes treliadas, podendo ser formadas por vigotas ou painis, macias ou nervuradas, unidirecionais ou bidirecionais.

    Trelias metlicas

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    Definio

    A trelia metlica, comumente chamada de armao treliada, uma estrutura formada por sistema de eletrofuso (caldeamento), de modo a formar duas trelias unidas pelo vrtice. As diagonais proporcionam rigidez ao conjunto e excelentes condies de transporte e manuseio.So confeccionadas com fios CA-60, trefilado ou laminado a frio, com baixo teor de carbono e, portanto, soldveis, podendo a armadura ser lisa ou nervurada. A tendncia a utilizao dos fios nervurados.

    Trelias metlicas

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    Definio

    Pode tambm ser utilizado o ao CA-50 a partir de dimetro 12,5 mm, mas no comumente utilizado ou encontrado no mercado. As caractersticas mecnicas do ao seguem as condies do ao CA-60 conforme a norma NBR 7480 (ABNT, 1997).

    Trelias metlicas

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    DefinioEm geral, os comprimentos so padronizados de 8 m, 10 m e 12 m e com altura variando de 80 nm a 300 mm. A armao treliada (TR) pode ser classificada mediante um cdigo, que corresponde bitola da armadura do banzo superior (S), das diagonais (D) e do banzo inferior (I). Na Figura 11, pode-se observar a perspectiva, corte transversal e vista lateral de uma tpica armao treliada. Essas armaduras tambm so classificadas mediante outros cdigos estes so uma caracterstica comercial de cada empresa.

    Trelias metlicas

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    Trelias metlicas

    Figura 11 Perspectiva, corte transversal e vista lateral de uma tpica armao treliada.

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    No Quadro 7, esto representadas as principais armaes treliadas fornecidas no mercado.

    Trelias metlicas

    Quadro 7 Principais armaes treliadas fornecidas no mercado.

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    Na Figura 12, est representada uma seo transversal tpica de laje treliada. Nesse caso, a armadura positiva formada pela armao treliada e armadura adicional.

    Trelias metlicas

    Figura 12 Seo transversal tpica de uma laje treliada.

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    Em uma laje treliada, as armaduras constituintes da armao treliada apresentam as seguintes caractersticas:o fio longitudinal superior (S), alm de garantir rigidez vigota durante a concretagem da laje, pode colaborar como armadura de distribuio e/ou superior de trao (armadura negativa);as diagonais (D), alm de colaborarem como armadura resistente fora cortante, servem para promover uma grande aderncia entre o concreto do elemento pr-moldado e o concreto de capeamento;os fios longitudinais inferiores (I) colaboram como armadura resistente ao momento fletor positivo;

    Trelias metlicas

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    As lajes treliadas apresentam seis vantagens principais da utilizao. Uma delas refere-se reduo ou at mesmo eliminao dos escoramentos, proporcionando economia de tempo, mo-de-obra e materiais. Em funo do processo de fabricao, da geometria e da presena da armao treliada, outra vantagem a reduo da possibilidade do aparecimento de fissuras, pois h maior aderncia entre as vigotas e o concreto do capeamento (concreto moldado no local), como pode ser visto na Figura 13.

    Trelias metlicas

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    Trelias metlicas

    Figura 13 Sees transversais tpicas com vigota convencional e vigota treliada.

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    Trelias metlicas

    A terceira vantagem das lajes treliadas o fato de facilitarem a execuo de nervuras (moldadas no local) perpendiculares s vigotas, obtendo nervuras de travamento em lajes unidirecionais e nervuras transversais em lajes bidirecionais, conforme apresentado na Figura 14.Tambm oferecem uma maior resistncia ao cisalhamento devido presena das diagonais que exercem a funo de estribos.

    Figura 14 Posicionamento da armadura transversal.

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    Trelias metlicas

    A reduo do nmero de vigas e pilares, maiores vos e alvenarias dispostas diretamente laje tambm se constituem em vantagens dessas lajes.Por fim, adaptam-se muito bem a qualquer sistema construtivo: estrutura de concreto armado, alvenaria estrutural, estrutura metlica, lajes planas com ou sem capitis.Os principais arranjos estruturais das lajes treliadas, representados nas Figuras 15 e 16, so lajes treliadas nervuradas, painis e minipainis (nervurados ou macios). Esses sistemas podero ser unidirecionais ou bidirecionais.

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    Trelias metlicas

    Figura 15 Lajes treliadas nervuradas unidirecionais e bidirecionais.

    Figura 16 Painis macios e nervurados, podendo ser unidirecionais ou bidirecionais.

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    Trelias metlicas

    Se houver necessidade de emendas de armaes treliadas em uma vigota ou painel (conforme apresentado na Figura 17), uma soluo usual a adoo de traspasse por meio de: a) sobreposio de trelias (uma sobre a outra); b) superposio de barras isoladas ligando duas trelias. As recomendaes de emendas por traspasse podem ser vistas no item 9.5.2 da NBR 6118 (ABNT, 2003).

    Figura 17 Emendas de armao treliada por traspasse.

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    Trelia metlica com funo de espaador

    A partir da dcada de 90, temos acompanhado o conceito de qualidade dos pisos industriais. A necessidade de qualidade quanto s caractersticas de capacidade suporte, planicidade, nivelamento e resistncia ao desgaste tem sido cada vez mais considerada.Um dos fatores de sucesso de projeto e execuo dos pisos industriais o correto posicionamento no s das armaduras (vide Figura 18), que combatem retrao e resistem aos esforos solicitantes, geralmente em forma de telas soldadas, como tambm das barras de transferncia.

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    Trelia metlica com funo de espaador

    Figura 18 Espaador treliado em pisos de concreto.

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    Trelia metlica com funo de espaador

    Figura 19 Espaador treliado em lajes de concreto armado.

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    Telas soldadas nervuradas

    Definio

    Tela soldada uma armadura pr-fabricada, destinada a armar concreto, em forma de rede de malhas, constituda de fios de ao CA60 Nervurados longitudinais e transversais, sobrepostos e soldados em todos os pontos de contato (ns), por resistncia eltrica (caldeamento ver Figura 20). um material cujas caractersticas, limites e exigncias esto definidos pela norma: NBR 7481 (ABNT, 1990).

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    Trelia metlica com funo de espaador

    Figura 20 Telas soldadas nervuradas

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    Telas soldadas nervuradas

    A tela soldada produzida a partir do fio mquina, com baixo teor de carbono, submetido ao processo de trefilao, no qual, na prtica, ocorrer o encruamento a frio do ao, tornando-o mais resistente, como mostra a Figura 21. O encruamento total feito por etapas, ou seja, redues sucessivas no dimetro do fio mquina.

    Figura 21 Processo de trefilao.

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    Telas soldadas nervuradas

    Caractersticas geomtricas

    As bitolas dos fios CA-60 empregados nas telas soldadas vo desde 3,4 mm at 12,0 mm, com grande quantidade de valores intermedirios. A nomenclatura dos elementos de uma tela soldada consta da Figura 22.

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    Telas soldadas nervuradas

    Figura 22 Desenho esquemtico das telas soldadas.

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    Telas soldadas nervuradas

    Largura em metro (m), corresponde ao comprimento total do fio transversal com relao ao sentido de fabricao.

    Comprimento em metro (m), corresponde ao comprimento total do fio longitudinal com relao ao sentido de fabricao.

    Espaamento Longitudinal em centmetro (cm), a distncia medida entre os eixos de dois fios longitudinais.

    Espaamento Transversal em centmetro (cm), a distncia medida entre os eixos de dois fios transversais.

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    Telas soldadas nervuradas

    Franja Longitudinal em centmetro (cm), a extremidade que sobra aps o ltimo fio transversal soldado, com comprimento igual metade do espaamento transversal.

    Franja Transversal em centmetro (cm), a extremidade que sobra aps o ltimo fio longitudinal soldado, com comprimento igual a 2,5 cm.

    Malha em centmetro (cm), a figura geomtrica (retngulo ou quadrado) formada pela interseo de pares de fios ortogonais.

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    Telas soldadas nervuradas

    Quando as telas possurem malhas quadradas, os fios e espaamentos e, portanto, suas reas de ao sero idnticas nas duas direes, e a designao da tela receber no incio de seu nome a letra Q. Quando as telas possurem malhas retangulares, haver duas situaes: ou ela ter maior concentrao de fios na direo transversal na proporo de trs vezes a mais que na direo longitudinal, recebendo no incio do seu nome a letra T, ou ela ter maior concentrao de fios na direo longitudinal nas propores de trs vezes, duas vezes ou uma vez e meia a mais que na direo transversal, recebendo no incio do seu nome, respectivamente, as letras L, M e R.

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    Telas soldadas nervuradas

    As telas soldadas tambm podero ser produzidas com tamanhos, fios e espaamentos diferenciados para atender a situaes isoladas de grandes obras que envolvam expressivos volumes de ao. Essas telas so consideradas especiais e so identificadas com a letra E antecedendo as letras Q, T, L, M e R. Exemplo: EQ138. Para completar a designao das telas utilizada uma numerao que exprime a rea de ao expressa em mm/m.

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    Telas soldadas nervuradas

    FornecimentoAs telas soldadas so fornecidas em rolo ou painel e se dividem em duas categorias: telas padronizadas e telas no padronizadas (sob projeto).As telas padronizadas possuem a largura de 2,45 m. O seu comprimento varia em funo do fornecimento, podendo ser em rolos de 60 m e 120 m e painel de 6 m.As telas no padronizadas, tambm conhecidas como especiais, so produzidas com caractersticas especficas, levando-se em conta as necessidades do projeto com relao s suas dimenses (largura / comprimento), relao entre as reas de ao (principal / secundria), espaamento entre fios (longitudinal / transversal) e comprimento das franjas (longitudinal / transversal).

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    Telas soldadas nervuradas

    No Quadro 9 so apresentados os diversos tipos de telas soldadas oferecidas no mercado.

    Quadro 9 Telas soldadas nervuradas para estruturas de concreto armado.

    Ao CA 60 Espaamentoentre fios (cm)Dimetro

    (mm)Sees(m/m) Apresentao

    Dimenses(m) Peso

    Srie Designao Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Comp. kg/m kg/Pea

    61 Q61 15 X 15 3,4X 3,4 0,61 X 0,61 ROLO 2,45 X 120,00 0,97 285,2

    75 Q75 15 X 15 3,8 X 3,8 0,75 X 0,75 ROLO 2,45 X 120,00 1,21 355,7

    92 Q92T9215 X 1530 X 15

    4,2 X 4,24,2 X 4,2

    0,92 X 0,920,46 X 0,92

    ROLOROLO

    2,45 X 60,002,45 X 120,00

    1,481,12

    217,6329,3

    113Q113L113T113

    10 X 1010 X 3030 X 10

    3,8 X 3,83,8 X 3,83,8 X 3,8

    1,13 X 1,131,13 X 0,380,38 X 1,13

    ROLOROLOROLO

    2,45 X 60,002,45 X 60,002,45 X 60,00

    1,801,211,22

    264,6177,9179,3

    138

    Q138Q138R138M138L138T138

    10 X 1010 X 1010 X 1510 X 2010 X 3030 X 10

    4,2 X 4,24,2 X 4,24,2 X 4,24,2 X 4,24,2 X 4,24,2 X 4,2

    1,38 X 1,381,38 X 1,381,38 X 0,921,38 X 0,691,38 X 0,460,46 X 1,38

    ROLOPAINELPAINELPAINELROLOROLO

    2,45 X 60,002,45X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,00

    2,45 X 60,002,45 X 60,00

    2,202,201,831,651,471,49

    323,432,326,924,3

    216,1219,0

    159

    Q159R159M159L159

    10 X 1010 X 1510 X 2010 X 30

    4,5 X 4,54,5 X 4,54,5 X 4,54,5 X 4,5

    1,59 X 1,591,59 X 1,061,59 X 0,791,59 X 0,53

    PAINELPAINELPAINELPAINEL

    2,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,00

    2,522,111,901,69

    37,031,027,924,8

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    Telas soldadas nervuradas

    Quadro 9 Telas soldadas nervuradas para estruturas de concreto armado.

    Ao CA 60 Espaamentoentre fios (cm)Dimetro

    (mm)Sees(m/m) Apresentao

    Dimenses(m) Peso

    Srie Designao Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Comp. kg/m kg/Pea

    196

    Q196R196M196L196T196

    10 X 1010 X 1510 X 2010 X 3030 X 10

    5,0 X 5,05,0 X 5,05,0 X 5,05,0 X 5,05,0 X 5,0

    1,96 X 1,961,96 X 1,301,96 X 0,981,96 X 0,650,65 X 1,96

    PAINELPAINELPAINELPAINELPAINEL

    2,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,00

    3,112,602,342,092,11

    45,738,234,430,731,0

    246

    Q246R246M246L246T246

    5,6 X 5,65,6 X 5,65,6 X 5,65,6 X 5,65,6 X 5,6

    5,6 X 5,65,6 X 5,65,6 X 5,65,6 X 5,65,6 X 5,6

    2,46 X 2,462,46 X 1,642,46 X 1,232,46 X 0,820,82 X 2,46

    PAINELPAINELPAINELPAINELPAINEL

    2,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,00

    3,913,262,942,622,64

    57,547,943,238,538,8

    283

    Q283R283M283L283T283

    6,0 X 6,06,0 X 6,06,0 X 6,06,0 X 6,06,0 X 6,0

    6,0 X 6,06,0 X 6,06,0 X 6,06,0 X 6,06,0 X 6,0

    2,83 X 2,832,83 X 1,882,83 X 1,412,83 X 0,940,94 X 2,83

    PAINELPAINELPAINELPAINELPAINEL

    2,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,00

    4,483,743,373,003,03

    65,955,049,544,144,5

    335Q335L335T335

    8,0 X 8,08,0 X 6,06,0 X 8,0

    8,0 X 8,08,0 X 6,06,0 X 8,0

    3,35 X 3,353,35 X 0,940,94 X 3,35

    PAINELPAINELPAINEL

    2,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,00

    5,373,483,45

    78,951,250,7

    396

    Q386R396M396L396T396

    7,1 X 7,17,1 X 7,17,1 X 7,17,1 X 6,06,0 X 7,1

    7,1 X 7,17,1 X 7,17,1 X 7,17,1 X 6,06,0 X 7,1

    3,96 X 3,963,96 X 2,643,96 X 1,983,96 X 0,940,94 X 3,96

    PAINELPAINELPAINELPAINELPAINEL

    2,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,00

    6,285,244,733,913,92

    92,377,069,557,557,6

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    Telas soldadas nervuradas

    Quadro 9 Telas soldadas nervuradas para estruturas de concreto armado.

    Ao CA 60 Espaamentoentre fios (cm)Dimetro

    (mm)Sees(m/m) Apresentao

    Dimenses(m) Peso

    Srie Designao Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Transv. Long. X Comp. kg/m kg/Pea

    503

    Q503R503M503L503T503

    8,0 X 8,08,0 X 8,08,0 X 8,08,0 X 6,06,0 X 8,0

    8,0 X 8,08,0 X 8,08,0 X 8,08,0 X 6,06,0 X 8,0

    5,03 X 5,035,03 X 3,355,03 X 2,515,03 X 0,940,94 X 5,03

    PAINELPAINELPAINELPAINELPAINEL

    2,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,002,45 X 6,00

    7,976,666,004,774,76

    117,297,988,270,170,0

    636 Q636L6369,0 X 9,09,0 X 6,0

    9,0 X 9,09,0 X 6,0

    6,36 X 6,366,36 X 0,94

    PAINELPAINEL

    2,45 X 6,002,45 X 6,00

    10,095,84

    148,385,8

    785 Q785L78510,0 X 10,010,0 X 6,0

    10,0 X 10,0 10,0 X 6,0

    7,85 X 7,857,85 X 0,94

    PAINELPAINEL

    2,45 X 6,002,45 X 6,00

    12,467,03

    183,2103,3

    1131 L1131 12,0 X 7,1 12,0 X 7,1 11,31 X 1,32 PAINEL 2,45 X 6,00 10,09 118,6

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    Principais utilizaes

    O uso de telas soldadas constitui soluo prtica e rpida na etapa de armao das lajes de edifcios (ver Figura 23), pisos, pontes, tubos de sees circulares (ver Figura 24) e retangulares. Em lajes de edifcios, sua utilizao permite ganho de tempo para as obras em at um dia no ciclo de concretagem das lajes, otimizando a mo-de-obra dessa etapa, e reduz o prazo de entrega do empreendimento, resultando em economia de custos diretos dos canteiros de obras.

    Telas soldadas nervuradas

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    Figura 23 Lajes convencionais.

    Telas soldadas nervuradas

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    Figura 24 Tubos de seo circular.

    Telas soldadas nervuradas

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    Com a velocidade de execuo das obras, o aumento dos vos e a reduo da rigidez, rupturas e infiltraes comearam a ser significativas. Isso trouxe altos custos e, principalmente, o descrdito para as construtoras que no conseguem mais edificar sem o processo fissuratrio (Figuras 25 e 26), seja uma simples residncia trrea, seja um edifcio de mltiplos andares. Nos ltimos anos, a necessidade de um maior nmero de vagas de garagem, de alta produtividade e custos cada vez mais baixos obrigou os edifcios a terem caractersticas especficas, como balanos e grandes alturas, dificultando sensivelmente o desempenho das alvenarias e suas ligaes com as estruturas reticuladas.

    Trelias planas de ao

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    Figura 25 Exemplo de processo fissuratrio em alvenaria.

    Trelias planas de ao

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    Figura 26 Deformao vertical da viga superior efeito arco.

    Trelias planas de ao

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    Tipos e caractersticas dimensionais das peas de trelia plana

    As trelias planas possuem barras longitudinais e diagonais com sees circulares e recobertas por uma capa de zinco, para utilizao em alvenarias de junta tradicional. As caractersticas geomtricas das peas de trelias planas so apresentadas no Quadro 10.

    Trelias planas de ao

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    Trelias planas de ao

    Quadro 10 Caractersticas dimensionais.

    Nota: a armadura recoberta por uma capa de zinco.

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    condies de contorno para o projeto.

    tipo de utilizao da alvenaria de vedao; especificao de materiais e sistema; controle de produo; controle de manuteno.

    O projeto da alvenaria reforada com trelia plana deve levar em considerao os esforos solicitantes a que essa alvenaria estar submetida, analisando-se as cargas verticais e de flexo decorrentes da ao do vento, a partir do conhecimento das resistncias caractersticas dos elementos que compem o sistema (Figura 27).

    Trelias planas de ao

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    Figura 27 Avaliao das alvenarias para projeto.

    Trelias planas de ao

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    O nmero de fiadas armadas com trelia plana dever ser baseado em projeto especfico de alvenaria, em que ser dimensionado de acordo com as caractersticas estruturais e arquitetnicas da edificao, alm do tipo de material, argamassa e condies de estabilidade da mesma.Na Figura 28, tem-se um exemplo de projeto realizado, mostrando a distribuio da trelia plana nas fiadas de duas elevaes diferentes.

    Trelias planas de ao

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    Figura 28 Exemplo de alvenarias projetadas com utilizao de trelia plana.

    Trelias planas de ao

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    Utilizao das trelias planasA utilizao de alvenaria armada indicada como soluo em

    qualquer uma das seguintes situaes: recalques de base; fissuras; concentraes de tenses ao redor de vos livres de portas e

    janelas; cargas pontuais; deformaes estruturais; cargas externas.Para todas as recomendaes de uso dos reforos trelia plana,

    indispensvel a utilizao de argamassa na vertical para assentamento dos blocos, como mostrado nas Figuras 29 a 30.

    Trelias planas de ao

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    Trelias planas de ao

    Figura 29 1 etapa: aplicao da argamassa de assentamento na primeira fiada.

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    Trelias planas de ao

    Figura 30 2 etapa: colocao da trelia plana sobre a argamassa de assentamento.

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    Ligaes entre alvenaria / estrutura

    A utilizao de telas soldadas (Figura 31), como componentes de ligao nas interfaces entre alvenaria e pilar associado ou no ao sistema, possibilita evitar-se o surgimento de fissuras indesejveis nessas regies. Tambm podem ser utilizadas para amarrao entre alvenarias, dispensando a tradicional amarrao entre blocos, aumentando a produtividade e racionalizando o servio.

    Telas soldadas galvanizadas

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    Telas soldadas galvanizadas

    Figura 31 Detalhe do posicionamento da tela soldada galvanizada.

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    Telas eletrosoldadas galvanizadas semi-rgidas para reforo de revestimentos de argamassa

    As telas eletrosoldadas galvanizadas semi-rgidas so recomendadas para aplicao nas regies de estrutura e de interface da estrutura com a alvenaria (Figura 32). Contribuem para a absoro das tenses provenientes da dilatao e retrao do revestimento de argamassa, evitando a fissurao, garantindo melhor aderncia ao chapisco e contribuindo para minimizar os efeitos de cisalhamento nos revestimentos.

    Telas eletrosoldadas galvanizadas semi-rgidas

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    Figura 32 Detalhe do posicionamento da tela galvanizada.

    Telas eletrosoldadas galvanizadas semi-rgidas

    Produtos de ao para estruturas de concreto e alvenariaVergalhes soldveis e armaduras soldadasVergalhes soldveis e armaduras soldadasCaractersticas do CA-50 soldvelCaractersticas do CA-50 soldvelSoldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadasSoldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadasSoldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadasSoldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadasSoldagem e equipamentos utilizados na fabricao de armaduras soldadasVantagens e desvantagens das armaduras soldadas x armaduras amarradasVantagens e desvantagens das armaduras soldadas x armaduras amarradasVantagens e desvantagens das armaduras soldadas x armaduras amarradasVantagens e desvantagens das armaduras soldadas x armaduras amarradasDefinio de ao soldvelAos para concreto protendido Aos para concreto protendido Aos para concreto protendido Slide Number 19Slide Number 20Slide Number 21Slide Number 22Slide Number 23Slide Number 24Aos para concreto protendido Aos para concreto protendido Aos para concreto protendido Aos para concreto protendido Trelias metlicas Trelias metlicas Slide Number 31Slide Number 32Slide Number 33Slide Number 34Slide Number 35Slide Number 36Slide Number 37Slide Number 38Slide Number 39Slide Number 40Slide Number 41Slide Number 42Slide Number 43Slide Number 44Slide Number 45Slide Number 46Slide Number 47Slide Number 48Slide Number 49Slide Number 50Slide Number 51Slide Number 52Slide Number 53Slide Number 54Slide Number 55Slide Number 56Slide Number 57Slide Number 58Slide Number 59Slide Number 60Slide Number 61Slide Number 62Trelias planas de ao Slide Number 64Slide Number 65Slide Number 66Slide Number 67Slide Number 68Slide Number 69Slide Number 70Slide Number 71Slide Number 72Slide Number 73Slide Number 74Slide Number 75Slide Number 76Slide Number 77Slide Number 78