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METODOLOGIA Materiais Provetas de 100 mL; Buretas de 50 mL; Beckeres de 250 mL; Erlenmeyer de 250 mL; Pipetas de 1, 5, 10 e 25 mL; Pissetas; Papel toalha. Reagentes Acetato de amônio; Ácido clorídrico; AgNO 3 ; Cloridrato de hidroxilamina; EDTA 0,01M; Indicador K 2 CrO 4 ; Indicador Negro de Eriocromo; Ortofenantrolina; Solução tampão pH 10,0. Equipamentos Chapa aquecedora; Espectrofotômetro; Potenciômetro; Turbidímetro. Amostra Água do abastecimento público da cidade de Pacujá – CE. Métodos (parâmetros físico-químicos) Cloretos Geralmente os cloretos estão presentes em águas brutas e tratadas em concentrações que podem variar de pequenos traços até centenas de mg/l. Estão presentes na forma de cloretos de sódio, cálcio e magnésio. A água do mar possui concentração elevada de cloretos que está em torno de 26.000 mg/l. Concentrações altas de cloretos podem restringir o uso da água em razão do sabor que eles conferem e pelo efeito laxativo que

Materiais e Métodos Relatório Água Pacujá (2)

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relatorio de agua do municipio de pacuja

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METODOLOGIAMateriais Provetas de 100 mL; Buretas de 50 mL; Beckeres de 250 mL; Erlenmeyer de 250 mL; Pipetas de 1, 5, 10 e 25 mL; Pissetas; Papel toalha.

Reagentes

Acetato de amnio; cido clordrico; AgNO3; Cloridrato de hidroxilamina; EDTA 0,01M; Indicador K2CrO4; Indicador Negro de Eriocromo; Ortofenantrolina; Soluo tampo pH 10,0.

Equipamentos

Chapa aquecedora; Espectrofotmetro; Potencimetro; Turbidmetro.

Amostragua do abastecimento pblico da cidade de Pacuj CE.Mtodos (parmetros fsico-qumicos) CloretosGeralmente os cloretos esto presentes em guas brutas e tratadas em concentraes que podem variar de pequenos traos at centenas de mg/l. Esto presentes na forma de cloretos de sdio, clcio e magnsio. A gua do mar possui concentrao elevada de cloretos que est em torno de 26.000 mg/l. Concentraes altas de cloretos podem restringir o uso da gua em razo do sabor que eles conferem e pelo efeito laxativo que eles podem provocar. A portaria n 518/2004 do Ministrio da Sade estabelece o teor de 250 mg/l como o valor mximo permitido para gua potvel. Os mtodos convencionais de tratamento de gua no removem cloretos. A sua remoo pode ser feita por desmineralizao (deionizao) ou evaporao.Mtodo de determinao: Titulao com nitrato de prata.Tcnica a) Foi colocado 100 ml de amostra no Erlenmeyer; c) Adicionou-se 1 ml da soluo indicadora de K2CrO4 ; d) Titulou-se com a Soluo Padro de Nitrato de Prata 0,0141 N at a viragem de amarelo para avermelhado (cor de telha) que o ponto final da titulao;e) Foi realizado um branco da mesma maneira que a amostra.

Clculo:mg/l Cl = (A - B) x N x 35.450/ ml da amostraOnde: A = ml do titulante gasto na amostra; B = ml do titulante gasto no branco; N = Normalidade do titulante; Dureza total A dureza total calculada como sendo a soma das concentraes de ons clcio e magnsio na gua, expressos como carbonato de clcio. A dureza de uma gua pode ser temporria ou permanente. A dureza temporria, tambm chamada de dureza de carbonatos, causada pela presena de bicarbonatos de clcio e magnsio. Esse tipo de dureza resiste ao dos sabes e provoca incrustaes. denominada de temporria porque os bicarbonatos, pela ao do calor, se decompem em gs carbnico, gua e carbonatos insolveis que se precipitam. A dureza permanente, tambm chamada de dureza de no carbonatos, devida presena de sulfatos, cloretos e nitratos de clcio e magnsio, resiste tambm ao dos sabes, mas no produz incrustaes por serem seus sais muito solveis na gua. No se decompe pela ao do calor. A portaria n 518/2004 do Ministrio da Sade estabelece para dureza o teor de 500 mg/L em termos de CaCO3 como o valor mximo permitido para gua potvel. Mtodo de determinao: Titulao com EDTA Tcnica

a) Foi colocado 50 ml da amostra em um Erlenmeyer de 250 mL;b) Adicionou-se 1 a 2 ml da soluo tampo para elevar o pH a 10 0,1;c) Logo aps foi adicionado aproximadamente 0,05 gramas do Indicador Negro de Eriochrome; d) Titulou-se com EDTA 0,01M agitando continuamente at o desaparecimento da cor prpura avermelhada e o aparecimento da cor azul (final da titulao); e) Foi anotado o volume de EDTA gasto (ml); f) Foi realizado um branco com gua destilada;

Clculo:

Dureza Total em mg/l CaCO3 = ml de EDTA (titulao) x N (EDTA) x 50 / ml da amostra

pH

O termo pH representa a concentrao de ons hidrognio em uma soluo. Na gua, este fator de excepcional importncia, principalmente nos processos de tratamento. Na rotina dos laboratrios das estaes de tratamento ele medido e ajustado sempre que necessrio para melhorar o processo de coagulao/floculao da gua e tambm o controle da desinfeco. O valor do pH varia de 0 a 14. Abaixo de 7 a gua considerada cida e acima de 7, alcalina. gua com pH 7 neutra. A Portaria n 518/2004 do Ministrio da Sade recomenda que o pH da gua seja mantido na faixa de 6,0 a 9,5 no sistema de distribuio. Existem no mercado vrios aparelhos para determinao do pH. So denominados de potencimetros ou colormetros.

Mtodo de determinao: potencimetro.

Tcnica

a) Ligou-se o aparelho e esperou a sua estabilizao;b) Foram lavados os eletrodos com gua destilada e enxugados com papel toalha;c) Realizou-se a calibrao do aparelho com as solues padro (pH 4 - 7);d) Lavaram novamente os eletrodos com gua destilada e enxugados;e) Introduziram-se os eletrodos na amostra a ser examinada e foi feito a leitura;f) Lavou-se novamente;g) Desligou o aparelho potencimetro.

Cor

A cor da gua proveniente da matria orgnica como, por exemplo, substncias hmicas, taninos e tambm por metais como o ferro e o mangans e resduos industriais fortemente coloridos. A cor, em sistemas pblicos de abastecimento de gua, esteticamente indesejvel. A sua medida de fundamental importncia, visto que, gua de cor elevada provoca a sua rejeio por parte do consumidor e o leva a procurar outras fontes de suprimento muitas vezes inseguras. A Portaria n 518/2004 do Ministrio da Sade estabelece para cor aparente o Valor Mximo Permitido de 15 (quinze) uH como padro de aceitao para consumo humano.

Mtodo de determinao: Comparao visual.

Turbidez

A turbidez da gua devida presena de materiais slidos em suspenso, que reduzem a sua transparncia. Pode ser provocada tambm pela presena de algas, plncton, matria orgnica e muitas outras substncias como o zinco, ferro, mangans e areia, resultantes do processo natural de eroso ou de despejos domsticos e industriais. A turbidez tem sua importncia no processo de tratamento da gua. gua com turbidez elevada e dependendo de sua natureza, forma flocos pesados que decantam mais rapidamente do que gua com baixa turbidez. Tambm tem suas desvantagens como no caso da desinfeco que pode ser dificultada pela proteo que pode dar aos microorganismos no contato direto com os desinfetantes. um indicador sanitrio e padro de aceitao da gua de consumo humano. A Portaria n 518/2004 do Ministrio da Sade estabelece que o Valor Mximo Permitido de 1,0 uT para gua subterrnea desinfectada e gua filtrada aps tratamento completo ou filtrao direta, e 5,0 uT como padro de aceitao para consumo humano. Para gua resultante de filtrao lenta o Valor Mximo Permitido 2,0 uT. Existem equipamentos especficos para determinao da turbidez na gua.

Mtodo de determinao: Turbidmetro.

Ferro

As fontes de ferro so minerais escuros (mficos) portadores de Fe: magnetita, biotita, pirita, piroxnios e anfiblios. No estado ferroso (Fe2+) forma compostos solveis, principalmente hidrxidos. Em ambientes oxidantes o Fe2+ passa a Fe3+ dando origem ao hidrxido frrico, que insolvel e se precipita, tingindo fortemente a gua. No apresentam inconveniente sade nas concentraes normalmente encontradas, mas guas com altas concentraes desses metais lhe conferem colorao amarelada, acarretando sabor amargo e adstringente. Apesar de o organismo humano necessitar de at 9 mg Fe dia-1, os padres de potabilidade exigem que a gua de abastecimento pblico no ultrapasse 0,3 mg L-1. Este limite estabelecido em funo dos problemas estticos relacionados presena do ferro na gua e do sabor que esse lhe confere. Nas guas subterrneas podem ocorrer concentraes abaixo de 0,3 mg L-1. Para controle ou remoo desses metais da gua so utilizados processos de aerao, sedimentao e filtrao conjugados ao uso de oxidantes (DI BERNARDI; DANTAS, 2005).

Clculo:

Ferro (mg Fe/L) = (ABS 0,0136) / 0,1724