Materiais Nas Construçoes Em Linha Histórica

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  • A LINGUAGEM DOS MATERIAIS NA

    HISTRIA DA ARQUITETURA Da pr-histria ao contemporneo

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon

  • LINGUAGEM DOS MATERIAIS NA ARQUITETURA

    Revelam muito sobre a poca em foram construdos. O processo de construir, enquanto cultura, possui razes. Os

    materiais, ao longo do tempo, comunicaram tais razes, justificando maneiras diferentes de projetar e construir em cada poca, pas e regio.

    Na evoluo da sociedade foram atribudos diversos valores

    semiticos aos materiais, alguns pela significao simblica, outros quanto a resistncia e durabilidade, outros ainda quanto a conotao de riqueza e poder ou ainda de avano tecnolgico.

    A tcnica construtiva foi sempre um produto direto da manipulao

    e aplicao dos materiais de construo, geralmente locais.

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  • LINGUAGEM DOS MATERIAIS NA ARQUITETURA

    Para compreender esta relao entre tcnica construtiva, material disponvel, qualidade

    plstica e linguagem gerada pela soma desses fatores ser feita uma linha do tempo

    contemplando os principais perodos desde a pr-histria at os dias atuais

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  • LINHA DO TEMPO: PERODOS DA ARQUITETURA E

    MATERIAIS UTILIZADOS

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    Linha do tempo desenvolvida pelas autoras baseado no material pesquisado e disponvel na

    Referncia Bibliogrfica.

  • PR-HISTRIA Pr-Glacial: o homem no necessitava se proteger do frio nem de construir,

    dispunha do slex sem cabo como ferramenta.

    Glacial: pelo clima rigoroso necessitava de abrigo: vale das grutas e

    anfractuosidades naturais decorando as paredes com pinturas em ocre e preto.

    Megaglacial: civilizaes agrcolas e pastoris supostamente vindos da sia.

    Instrumentos: (1) Slex polido e provido de cabo; (2) Bronze; (3)ferro.

    Erguiam palafitas, ou choas sobre pilotis, juntavam os elementos de carpintaria com

    couro e cobriam o teto com palha ou canios. Na Europa Oriental surge a cermica.

    Surge o culto aos mortos construes megalticas.

    Pennsula Ibrica, a Frana, as Ilhas Britnicas, a Blgica, a Holanda, a Escandinva,

    a Alemanha do Norte, o Sueste da Itlia, a Bulgria e a Malta

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  • PR-HISTRIA - Stonenhenge Localizado no Sul da

    Inglaterra, prximo ao rio Avon;

    Monumento com espao para rituais e sepulturas

    Acreditam ter sido construdo em 3 etapas:

    2000AC grande fsso e as covas de Aubrey;

    eregida a estrutura de pedra e a grande avenida;

    escavadas covas Y e Z. (CARVALHO, p.32-36)

    Fig. 01: Vista de Stonenhenge no sculo XX.

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  • ANTIGUIDADE

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  • ANTIGUIDADE Egito (4.400 a 332AC)

    Contexto: Incio da Histria da arquitetura, escrita, ordem social, cadastramento, obras de irrigao

    solo rico em argila, calcrio, grs e granito, pobre em madeira. Resto do mundo estava no estgio pr-histrico.

    Habitaes e obras militares obras de pouca importncia, feitas com adobe:argila + palha secos ao sol e unidos por argamassa de argila ou de areia fina.Tijolo de 18x14x11cm.

    Templos e sepulcros= espao de culto aos deuses, rituais misteriosos e desfiles sacerdotais. Construes megalticas.

    Fig. 02: Pirmide Cheops

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  • ANTIGUIDADE Oriente Prximo (4.000 A.C a 642 d.C)

    Contexto: sculo 2000 a ndia comeava se organizar no Vale Indiano.

    Arquitetura Mesopotmia em trs perodos:

    1) Babilnico ou Caldaico (4000AC a 1275AC)

    2)Assrio (1275 a 538 AC)

    3) Persa (538 AC a 642 de nossa era)

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    Fig. 03: Templo Assrio- Babilnico: Zigurat em Ur

    Contexto: Escrita alfabtica, silbica e pictogrfica; cdigo de Hamurabi; patrimnio astronmico e astrolgico; drenagem dos solos(tubos de argila cozinha unidas com betume).

    madeira escassa e argila em abundncia. Assria predomina uso da pedra aparelhada e no uso de argamassa enquanto os babilnicos usavam cinza e cal.

    CALDIA E ASSRIA(4000 a 538 AC)

  • ANTIGUIDADE Oriente Prximo (4.000 A.C a 642 d.C)

    PRSIA(IRAM) (538 AC a 642 de nossa era)

    Contexto: culto dos 4 elementos naturais, fogo como elemento divino e purificador; Cultuavam a alma; Era dos palcios(espaos de audincias). Os templos tinham menor requinte que os egpcios e serviam de culto ao fogo. Tmulos simples

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    Fig. 04: Palcio de Sarvistam, perodo sassnida

    Abundncia de argila, pedra e mrmore e pouca madeira.

    Pedra e mrmore em colunas, em alvenaria em fiadas horizontais presas por grampos de ferro e tambm alvenaria de tijolos. Coberturas feitas de madeira.

  • ANTIGUIDADE Extremo Oriente

    JAPO (600 AC)

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    INDIA (2.500AC)

    CHINA (2637 AC, 1912 repblica)

    Fig. 05: Pagode do Templo de Lingarnja

    Fig. 06: Pagode Chins

    Fig. 07: Pagode Japons

  • ANTIGUIDADE Extremo Oriente (2.500 A.C)

    INDIA (2.500AC)

    Abundncia de florestas; Contribuio da coluna e ornamentao de madeira Nasceu o pagode.

    CHINA(2637 AC, 1912 torna repblica)

    Estruturas de madeira e bambu e diversas classes de argila (cermica e porcelana);

    Maior muralha em granito(200 AC), o pagode (em madeira com embasamento de pedra) . O pai-lous que um prtico dos templos.

    Representou muito para o Japo assim como a Grcia e Roma representaram para o mundo ocidental.

    JAPO(600 AC, 1912 torna repblica)

    Casas de madeira para enfrentar terremotos e paredes mveis

    Inventaram os vernizes e lacas (charo) e uma arquitetura em madeira com cores puras(vermelho-drago, azul escuro, amarelo, negro e dourado).

    Biombos e tnues paredes de bambu(herdados da China).

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  • ANTIGUIDADE

    Hititas, Fencios E Judeus

    Contexto: Mensageiros do oriente para o ocidente Fencios viajantes por mar e Hitista por terra. que difundiram a arte egpcia por todo litoral entre o Vale do Nilo e as

    ilhas do mar de Egeu, onde emergiria, mais tarde a Grcia.. A arquitetura fudaica fencia; o prprio templo de Jerusalm foi

    construdos por mestre-de-obras fencios.

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    Fig. 11: Tmulo hitita escavado na rocha viva em Gherdek Kaissi prx. Euiuk

    Conhecimentos navais contriburam para deslocamento de grandes pedras, tambm fabricavam artificialmente monlitos com argamassas (primeiros na histria). Copiavam

    detalhes egpcios

  • ANTIGUIDADE- Pr-helnica (3.000AC a 700AC)

    Contexto: Floresceu nas ilhas do Mar Egeo

    Idade do Bronze: Os instrumentos de slex de bronze no conseguiam talhar a pedra retardando evoluo da arquitetura (civilizao Egea, 3000 a 1100AC) desenvolvendo a alvenaria de pedra: ciclpica.

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    Fig. 12: Templo frgio da rocha de Iskelib. Ensinua as futuras propores gregas

    Idade do ferro: o advento das ferramentas de ferro possibilitaram encarar os problemas da construo e das artes decorativas(1100 a 700 AC). Escavao em rocha viva (sondagem geolgica antes do corte) e maior expresso em arquitetura funerria

  • PERODO CLASSICO

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  • PERODO CLASSICO

    Arquitetura Grega (sculo IX a 450 AC)

    Contexto: No foram inventores, mas matemticos, dialticos, sabendo levar a arte perfeio. Harmonizaram funo e estrutura

    Utilizavam alvenaria de pedra e prendiam os elementos uns aos outros por ganchos e cavilhas de ferro ou de cipreste, no usando argamassa.

    Platibanda monoltica.

    As molduras recortadas em calcrio mole, ou de pedra dura incrustrada em pedra mole para melhor resistir s intempries. Dispunham de excelentes calcrios e mrmores que douravam ao sol.

    Faziam telhas de argila queimada ou mrmore, escavadas ou planas com bordas voltadas e rejuntadas com uma argamassa, e arrematadas junto ao beiral por um ornamento, uma telha antefixa. Os forros feitos de estrutura madeira ou de pedra.

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  • PERODO CLASSICO

    Arquitetura Grega (Sculo IX A 450 AC)

    Contexto: Edifcios: teatro, acrpole(cidadela e depois recintos sagrados com construo de templos), gora(grande praa pblica), templos, monumentos funerrios

    Sculo V construes de mrmore. Partenom como o mais importante templo da ordem drica construdo e decorado todo com mrmore de tom dourado

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    Fig. 15: Atenas. Acrpolis. Vista Partenom, desde propileus

    Fig. 14: Selinonte. Detalhe de um muro

    Fig. 13: Teatro do Epidauro

  • PERODO CLASSICO

    Arquitetura Romana (29 AC at 400 era de hoje)

    Contexto:

    Objetivos militares de dominao e de colonizao, aspecto utilitrio (itlia, gr-bretanha, pennsula ibrica, frica do norte, sia menor e arbia)

    Primeiro conhecimentos construtivos etruscos, depois helensticos, aps dos arquitetos gregos a servio de C metellus (146 AC) e depois a augusto trejano foram introduzidos modos de construo adicionado os traados apresentado por Vitrvio em seu tratado de architectura

    Aproveitavam dos outros tudo que lhes parecia bom, utilizaram as ordens para ornamentao

    Construes: templo, baslica(tribunal e mercado), termas(casas de banho), anfiteatros(combates entre gladiadores e feras), circos(corridas de carros), teatros (difere do grego pois no tem carter relegioso). Sistema de esgoto, estradas(dois carros), pontes(molle em roma), portos, aquedutos, arcos do triunfo(stimo severo em roma).

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  • PERODO CLASSICO

    Arquitetura Romana (29 AC at 400 era de hoje)

    pedra talhada e aparelhada nas paredes, platibandas, arcadas, abbadas em bero com fecho. Arco exige muita madeira e eles no dispem, por isso buscam solues;

    Estudaram monumentos asiticos construdos com tijolos e desenvolveram construo por CONCREO:

    dois muros delgados, preenchendo o vazio entre eles com argamassa de pedra saibro e/ou areia e um cimento vulcnico chamado pozzola. Tbuas mveis serviam como andaime. Aplicado nas abbadas pequenas e nas de vos muito grandes.

    Os beros eram divididos por arcos de tijolos ligados por encadeamentos de tijolos ligados com estuque formando uma ossatura resistente e leve. O Panteo uma ossatura feita de arcos superpostos e decrescentes;

    Inventam as estruturas de madeiramento de telhado: tesouras possibilitando aumentar o vo-livre.

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  • PERODO CLASSICO

    Arquitetura Romana (29 AC at 400 era de hoje)

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    Fig. 16: Coliseu Fig. 17: Panten Fig. 18: Arco de Constantino

  • ANTIGUIDADE Amrica Incas Peru

    Maias Yucatan

    Astecas Mxico

    Contexto: obras de sistema de irrigao, palcios e templos. Complexa organizao social. Mesoamrica(maias e asteca) obras arquitetnicas colossais, representadas por templos e palcios em terraos com forma piramidal(assemelham com as do Egito) e objetos com carter decorativo.

    Arquitetura monoltica. Os povos da Mesoamrica(maias e asteca) obras de ourivesaria de prata, ouro e pedras preciosas dos astecas,

    utilizadas para decorar palcios e templos.

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  • ANTIGUIDADE Amrica

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    Fig. 09: Pirmide do Sol, Mxico Fig. 08: Cidade Inca Machu Pichu, Peru

    Fig. 10: Pirmide Maia, Tikal

  • PERODO MEDIEVAL

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  • PERODO MEDIEVAL Idade Mdia

    Arquitetura Paleocristina e bizantina

    Arquitetura Romnica

    Arquitetura Gtica

    Contexto: Histria Medieval, economia, sociedade, influncia da Igreja, feudalismo, castelos, guerras, peste negra, cruzadas, revoltas camponesas, cavaleiros, servos, sistema feudal, arte medieval

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    Oriente: cor, riqueza de materiais de decorao

    Ocidente: propores e arrojo construtivo.

  • PERODO MEDIEVAL Arquitetura rabe (sc VII depois d.C)

    Contexto: Construram por todas regies que passaram e empregaram variados materiais que iam encontrando. Sistemas construtivos: abbadas e cpulas ocas, formadas por paredes duplas. Influenciaram Sria, Egito, Sul da Itlia, Espanha, Frana.

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    Fig. 19: Alhambra de Granada

    Pedra, adobe, tijolo, mrmore, cermica vidrada sob a forma de mosaicos. Detalhe rendilhado e rebuscado feitos em cermica, mosaico dourado, ladrilhos e azulejos em relevo. Sobressaem palcios e mesquitas (Alhambra de Granada, sc XIII, Mesquita de Tulum no Cairo e a de Crdoba(sec X)

  • PERODO MEDIEVAL Arquitetura paleocristina e bizantina (523 a sc. XIII)

    Contexto:

    Difuso a partir de Constantinopla, capital do Imprio Romano do Oriente, e desenvolveu-se incorporando caractersticas de regies orientais.

    Arte crist de carter cerimonial e decorativo; imponncia e riqueza dos materiais e dos detalhes. Desenvolvimento mosaicos.

    Arquitetura crist: tmulos saem do subsolo. Templos com a finalidade de abrigar o maior nmero possvel de fiis. Necessidade de maior espao.

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    Sc . X a Europa em crise poder real substitudo pelo feudalismo

    Sc. XII Reis retomam autoridade com o apoio burguesia e classe trabalhadora

    Fig. 20: Baslica de Santa Sofia em Constantinopla

    Fig. 21: Baslica de Santa Sofia interior

  • PERODO MEDIEVAL Arquitetura Romnica (sec XI e XIII)

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    Contexto:

    Expresso esttica do feudalismo; ameaa de invaso Frana o povo temia por isso

    aumenta a crena na Igreja. Ocidente:

    arquitetura dos claustros baseando-se nos

    bizncios.

    Produto religioso, feito por monges ou frades. Necessidade profuso e

    durabilidade, mais luz e maiores

    propores. Plantas em forma de cruz

    exigindo novas maneiras de cobertura:

    Abbodas de aresta,arcos ogivais templos.

    Materiais: pedra por suportar os grandes

    esforos e cargas exageradas, mrmore e

    tijolo Ex: Pisa, Cluny, Santiago de Compostela Fig. 22: Spater. Catedral. Planta e vista externa

  • PERODO MEDIEVAL Arquitetura Gtica (sec XII, sec XIII gtico clssico a XV quando tem que reconhecer o poder

    do barroco)

    Contexto:

    Libertou de influncia orientais e mediterrneas= nova arquitetura (servir divindade).

    Exercida por arquitetos leigos.

    Sucesso = esprito religioso + avano na organizao do trabalho.

    Iniciou na frana com a catedral de Saint-Denis (1137-1144); catedral de Notre Dame(1163-1320) se desenvolveu nos pases mais importantes do ocidente cristo.

    Necessidade de mais luz e espao.

    Arquitetura racional, inteligente e enfeitada.

    Catedral edifcio puramente religioso; erguem-se paos municipais, torres; palacete residencial(senhorial); casa do comerciante; arquitetura militar(recintos fortificados, castelos de fortes).

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  • PERODO MEDIEVAL Arquitetura Gtica (sec XII, sec XIII gtico clssico a XV quando culmina o barroco)

    Uso da pedra para estrutura, em detalhes(pequenas pedras bem cortadas), tijolo e vidro

    Abbada de arestas e nervurada, arco butante e o uso da pedra como um material bruto com o qual se realizam obras de ouriversaria. Interior de pedra rendada.

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    Fig. 24: Paris, Notre Dame . Fachada e planta Fig. 23: St. Denis. Igreja. Exterior e Planta

  • RENASCIMENTO (sc. XV e XVII )

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  • RENASCIMENTO (sc. XV e XVII )

    Contexto:

    Primeiro na Itlia(sec XV) com a cpula da catedral de Florena (Brunelleschi) e termina com a cpula de S. Pietro(Bramante d incio baslica).

    Racionalidade (desmistificar esoterismo, aplicao da geometria no espao, das leis da matemtica: espiral entra na moda)

    Dignidade do Ser Humano

    Rigor Cientfico

    Ideal Humanista (inspiram nas formas Greco-romanas mas rompem com os cnones clssicos)

    Prosperidade da classe mdia que financiaram as artes

    Gnios: Miguel Angelo, Paldio. Se desenvolve construes da cidade do Vaticano

    Frana: construo dos castelos (Loire e em le de France), o ptio do Louvre, o Jardim de Luxemburgo e as Tulleries.

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  • RENASCIMENTO (sc. XV e XVII )

    Contexto:

    No produziu novos mtodos construtivos

    Sculo XVII surge a reao contra o academismo renascentista, que floresce com o Barroco(vem at o Brasil por intermdio de Portugal para integrar a arquitetura colonial)

    Corpo da parede de tijolo, eriado na parte exterior de elementos salientes destinados a prender as placas de mrmore ou de pedra dura por meio de argamassas, havendo na parede espaos vazios e

    ranhuras que recebem os alizares e os frisos de pedra de cantaria. A estrutura do telhado de madeira cobertas com telhas

    romanas; muitas vezes o culto a balaustrada assume aspecto de terrao;

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  • RENASCIMENTO (sc. XV e XVII )

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    Fig. 25: Baslica de So Pietro, Roma, 2008 Vista frontal externa

    Fig. 26: Baslica de So Pietro, Roma, 2008 Vista interior da cpula

  • BARROCO (Europa ocidental Sc. XVI at fins XVIII e princpios Sc. XIX)

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  • BARROCO (Europa ocidental Sc. XVI at fins XVIII e princpios Sc. XIX)

    Contexto:

    A contra-reforma provoca a ruptura decisiva com o classicismo renascentista;

    Deixam para trs a calma, a simplicidade que ostentava os interiores gticos, substituindo por pompa onde o ouro e as cores compem arabescos floridos e exuberantes

    Na Europa, o Barroco comeou na Itlia, coma Igreja da Companhia de Jesus em Roma, o Ges; depois passou Espanha, Frana, Pases Baixos, Alemanha, Rssia, Portugal e a Inglaterra.

    Materiais mais ricos fazem fundo para pinturas alegricas de vivas cores, que se emolduram em medalhes trabalhados(tetos e

    forros); o mrmore e a pedra esculpida

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  • BARROCO (Europa ocidental Sc. XVI at fins XVIII e princpios Sc. XIX)

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    Fig. 27: Roma. San Carlos das Quatro Fontes. Interior

    Fig. 28: Paris. Igreja da Visitao. Interior

    Fig. 29: Versalles. Capela do Castelo. Bveda

  • BARROCO NO BRASIL (Sc. XIX)

    Arquitetura mineira: abundncia de madeira oriunda das florestas das imediaes, abundncia de pedra, descoberta do ouro. Ouro Preto, Mariana, Congonhas do Campo, So Joo Del-Rei Tiradentes e Diamantina.

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    Fig. 30: Igreja de So Francisco de Assis, em Ouro Preto, obra de Aleijadinho

  • NEOCLASSICISMO E HITORICISMO (Sc. XIX)

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  • NEOCLASSICISMO E HITORICISMO (Sc. XIX)

    Contexto histrico: Iluminismo e Primeira Revoluo Industrial.

    O espirit de raison exigiu que os monumentos antigos fossem conhecidos com exatido, em sua objetiva estrutura temporal. As regras clssicas, ento, so mantidas como modelos convencionais para os artistas da poca.

    A proposio de estudar as formas do passado amplia-se logo para alm das formas clssicas, e o necolassicismo d espao aos revivals que compem o historicismo.

    31. Arco do Triunfo Chalgrin e Raymond, 1806.

    32. Chiswik House Richard Boyle 1725.

    33.Catedral Ideal, Violtet-le-duc, 1858

    FONTE: Toman & Bprngasser, 2008

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  • NEOCLASSICISMO E HITORICISMO

    A Revoluo Industrial e o progresso da cincia modificam a tcnica das construes: Os materiais tradicionais (olaria e madeira) so produzidos

    industrialmente e distribudos de maneira mais liberal. A ardsia e as

    telhas industrializadas substituem a palha nas coberturas. O vidro

    substitui o papel nas janelas.

    O ferro gusa difunde-se bastante.

    Colunas e vigas metlicas

    formam o esqueleto de muitos

    edifcios industriais. Grades de

    janelas, balaustradas, cercados

    e decoraes so cada vez mais

    utilizados.

    Fig. 34 Chester Terrace, John Nash, 1825. FONTE: Benevolo, 1976

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  • NEOCLASSICISMO E HITORICISMO

    O aumento da populao e o crescimento das cidades requer um implemento cada vez maior em termos de infra-estruturas (estradas e pontes). Em 1770

    construda a primeira ponte de ferro, a ponte sobre o Severn em Coalbrookdale (T. F. Prichard).

    A partir de 1830 comeam a aparecer experimentaes com ferro e vidro em coberturas, principalmente nas estaes das estradas de ferro e em estufas (que eram tambm locais de passeio).

    Fig. 35 Ponte do Severn. FONTE: Benevolo, 1976

    Fig 36. Jardim dHiver nos Champs-Elyses (de E, Teixer, 1853). FONTE: Benevolo, 1976

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  • NEOCLASSICISMO E HITORICISMO Em 1851 ocorre a Pimeira Exposio Universal, em Londres, onde lanado um

    concuro para o edifcio a ser construdo. Vence o projeto de Pax, Fox e Henderson, chamado de Palcio de Cristal. Com isso, inaugura-se a srie das grandes galerias envidraadas das vrias exposio que ocorreram na segunda metade do sculo XIX.

    A Galerie des Machines (j demolida, fig 123 e 125 p141) e a Torre Eiffel (p145)so realizaes realizao da Exposio Universal de 1889.

    Fig 37:Palcio de Cristal, 1851.

    FONTE: Eltamiz, 2010.

    Fig 38: Galerie des Machines, 1889.

    FONTE: Benevolo, 1976.

    Fig 39: Torre Eiffel.

    FONTE: Panorama Dirio

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  • NEOCLASSICISMO E HITORICISMO

    Enquanto a tcnica das construes aperfeioava-se com tanta rapidez, a cultura artstica tradicional entra em crise. Foi o desenvolvimento da estrutura metlica, anunciando grandes possibilidades, que deu os primeiros passos em direo ao movimento moderno.

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  • MODERNISMO Sc. XIX

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  • MODERNISMO

    Contexto Histrico: As Grandes Guerras Mundiais.

    A necessidade de reconstruo ps-guerra e a gigantesca demanda habitacional resultaram na rpida organizao de um setor de construo industrializado, que crescia continuamente.

    O contexto ps-guerra em que se insere o Movimento Moderno exige que rpidas solues sejam tomadas nas reconstrues das cidades. Essa nova realidade levou ao princpio fundamental do movimento moderno: A forma segue a funo.

    Adolf Loos carregou esse contexto para a Europa e, alm disso, divulgou o seu estudo Ornamento e crime, que bania qualquer tipo de elemento decorativo nas construes. A estrutura da edificao, mais que uma necessidade tcnica, que era a essncia da edificao em si. Qualquer ornamento era dispensvel.

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  • MODERNISMO Dos materiais que estavam disposio

    da arquitetura moderna, o concreto armado era o melhor respondia s necessidades do seu tempo. Ele apresentava as caractersticas requeridas pela produo industrial em srie, visto que, por ser plstico, permite a reproduo de moldes em mquinas e usinas.

    No perodo entre-guerras, destacam-se as primeiras experincias com a pr-fabricao do concreto, em obras projetadas por Auguste Perret e executadas pela Perret Frres Entrepreneurs.

    Fig 40: Prdio n 25 da rue Frenklin, Paris. Perret (1903) FONTE: Benevolo, 1976.

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  • MODERNISMO

    Assim, na linguagem dos materiais empregada pelos modernistas, destaca-se o emprego do concreto armado. Intencionavam explicitar a estrutura da edificao, seu processo de construo e as tcnicas utilizadas. Era a busca por uma linguagem universal e racional.

    Fig 41: Pavilho de Barcelona

    Mies van der Rohe, 1929.

    FONTE: iMasters.

    Fig 42: Unit dHabitation Le Corbusier, 1953.

    FONTE: RUHR.

    Fig 43: 1 casa Modernista de SP,

    Warchavichik, 1930.

    FONTE: Arquitetura do

    Brasil em foco.

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  • MODERNISMO Os cinco pontos da nova arquitetura,

    estipulados por Le Corbusier e P. Jeanneret (1926), s eram possveis com o uso do concreto armado.

    Pilotis;

    Teto-jardim;

    Planta livre;

    Janela-corrida;

    Fachada livre.

    Fig 44 e 45: Ville Savoy (1929)

    FONTE: Honolux Academy of Arts

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • MODERNISMO NO BRASIL O concreto armado e sua potencialidade

    plstica e esttica era o front tecnolgico mais avanado disposio dos arquitetos brasileiros (SEGAWA, 1997. p 150).

    Niemeyer, em seus primeiros projetos individuais de Pampulha (1940), utiliza o concreto de maneira indita, extremamente plstica. Produziu uma arquitetura que se afastava da sintaxe corbuseriana por uma expresso mais pessoal.

    Era um protesto que eu levava como arquiteto, de cobrir a igreja da Pampulha de curvas, das curvas mais

    variadas, essa inteno de contestar a arquitetura

    retilnea que ento predominava. (NIEMEYER)

    Fig 46 e 47: Igreja de Pampulha (1940)

    FONTE: ARCOWEB

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • A LINGUAGEM DE NIEMEYER

    No o ngulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexvel, criada pelo homem. O que me atrai a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu Pas, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do cu, no corpo da mulher preferida. De curvas feito todo o Universo - o Universo curvo de Einstein.

    O concreto armado era

    o material que tornava

    possvel a linguagem

    arquitetnica de

    Niemeyer.

    Fig 48: Casa de Canoas (1950)

    Fig 49: Catedral de Braslia (1958)

    Fig 50: MAC, Niteri (1993)

    Fig 51: Aqurio de Braslia (2003)

    FONTE: ARCOWEB

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • MODERNISMO NO BRASIL O apelo expressividade do concreto tambm seria tributrio em

    torno do movimento Brutalista. A austeridade e o respeito no uso de materiais e instalaes vista, a preocupao com um funcionalismo no necessariamente mecanicista, foram evidencias formais que geraram a alcunha de Brutalismo Paulista (SEGAWA, 1997).

    O concreto armado era a soluo recorrente e imbatvel entre os arquitetos alinhados ao pensamento da escola. O concreto transformou-se na expresso contempornea da tcnica construtiva brasileira (SEGAWA, 1997).

    Fig 52: Ginsio de Itanham

    Artigas e Cascaldi (1959).

    Fig 53: Ginsio de Guarulhos

    Artigas e Cascaldi.

    FONTE: Vitruvius.

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • PS MODERNO E CONTEMPORNEO Sc. XX

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • PS MODERNO E CONTEMPORNEO

    Segundo Malard (2003), na segunda metade do Sculo XX as propostas modernistas comeam a se esgotar, pois no do conta da problemtica colocada pela sociedade ps-industrial. A crtica arquitetura moderna centra o foco na forma, que no mais responderia s emandas contemporneas. A arquitetura vive, ento, um novo ecletismo, num fascinante jogo de aparncias, o qual se manifesta atravs de diversas tendncias, dentre as quais destacam-se:

    o ps-modernismo historicista, que revive aparncias do passado e volta aos simulacros (Venturi, Jencks, Moore e Krier);

    o high-tech, que a extrema estetizao do construir (Piano, Rogers e Foster);

    e o desconstrutivismo, que uma tentativa de dar autonomia ao repertrio formal modernista (Eisenman, Tchumi, Hadid).

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • Ps Modernismo Historicista/Regionalista Robert Venturi less is a bore.

    o Historicismo inclui imitaes aos modelos, mediante o emprego distante e irnico de elementos histricos, e tambm as criaes individuais, com linguagem e formas prprias.

    Uso de simetria, janelas semicirculares, colunas da Antiguidade e do ornamento.

    Os materiais estruturais no so mais a essncia da forma. Ornamentos e revestimentos so utilizados nas fachadas historicistas.

    Fig 54: Guild House(1960-3) - Venturi & Rauch

    FONTE: Toman & Borngasser, 2008

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • Ps Modernismo Descontrutivista O ps-modernismo historicista teve flego curto e logo cedeu lugar

    avalanche desconstrutivista.

    Os pilares se desmodulam, as vigas fogem dos apoios, as paredes resistem verticalidade, as lajes se dobram e desdobram para no serem mais planas e a ortogonalidade dos espaos radicalmente banida. Os eixos seguem referncia anti-cartesiana.

    A linguagem est mais no emprego dessas regras do que no emprego de materiais similares. Utilizam-se estrutura metlica, vidro e outros materiais sofisticados, mas tambm temos exemplos com o uso do concreto armado.

    Fig 55: Museum Furehouse

    Zaha Hadid, Alemanha (1993)

    FONTE: Toman & Borngasser, 2008

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • Fig 56: UFA Cinema Center Himmelblau, Dresden, Alemanha (1998).

    Fig 57: Neue Staatsgalerie - James Stirling,

    Stuttgart, Alemanha (1977-84).

    Fig 58: Hysolar Institute Behnisch & Partner, Stuttgart, Alemanha (1987).

    FONTE: Toman & Borngasser, 2008

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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    O emprego de metal nas formas no ortogonais, tanto para estrutura quanto para vedao, aliado a materiais tradicionais.

  • Ps Modernismo High-tech

    Os arquitetos que aderiram a essa corrente conseguem gerar a linguagem de suas obras a partir dos elementos da estrutura portante, das tubulaes de infraestrutura, dos componentes da cobertura e dos equipamentos mecnicos para circulao.

    Adotam os mesmos princpios tericos e conceituais dos seus colegas modernistas, s que desta feita adaptados ao potencial tecnolgico do mundo contemporneo.

    Sua preocupao reside na inovao tecnolgica e no emprego de materiais sofisticados.

    Fig 59 e 60: Office Building,(geral e detalhe)

    Norman Foster, Londres (2000-4)

    FONTE: Designcliff

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • Ps Modernismo High-tech

    Fig 61: Centro Pompidou (1971-7) -

    Piano & Rogers

    FONTE: Galinsky

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    58

    Quando se fala no Centro Pompidou, logo vem a imagem de um edifcio todo em estrutura metlica, com dutos e escadas rolantes aparentes e tambm se associa s cores primrias. Os fechamos so em sua maioria em vidro.

  • Ps Modernismo High-tech

    Fig 62 e 63: Instituto do Mundo rabe (1987-88), Jean Nouvel. FONTE: The Urban Earth.

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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    Localizada em Paris, esta obra possui estrutura metlica, fechamento sem vidro. O destaque na fachada sul em que a luminosidade do

    ambiente regulada atravs de painis com diafragmas, semelhantes aos das mquinas fotogrficas inspirados nos muxarabes rabes.

  • A linguagem de alguns arquitetos:

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • A linguagem de

    Mario Botta

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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    Fig

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    (19

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    Fica evidente pelos seus trabalhos a constante utilizao do bloco cermico aparente, muitas vezes tirando partido das diferentes texturas e cores. Vidros nas aberturas,

  • A linguagem de

    Mario Botta

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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    Fig 69 e 70: Casa em Ticino (1975-76)

    FONTE: Botta

    Fig 67 e 68: Monumento

    Cumbre de las Americas (1996)

    FONTE: Botta

  • Frank Gehry

    Fig 72. Museu Gugenheim, Bilbao (1997)

    Fig 73. Sala de Concerto de Walt Disney (2003)

    FONTE: Wikipedia

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    Suas obras so destacadas pelo uso do titnio em cores, ao inoxidvel para modelar suas faces irregulares. Nas partes retas da edificaco costumamente utiliza alvenaria revestida exteernamente por placas de pedra de arenito.

    Fig 71. Hotel Marquez de Riscal (2006)

  • RESUMO

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Perodo Principais materiais Principais pases

    At sc. XIX pedra, terra, adobe, estuque, madeira, bambu

    Europa, sia, Amrica

    Sc. XIX e XX

    Ferro, vidro, ao, concreto Europa, Amrica

    Hoje (Sc XXI) Nanotecnologias, plsticos(biodegradveis), titnio, cobre, madeira certificada, retorno das biocontrues

    Os 5 continentes com predomnio da Europa, sia;

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BENEVOLO, L. Histria da arquitetura moderna. So Paulo: Perspectiva, 1976.

    BRUNA, P. J. V. Arquitetura, industrializao e desenvolvimento. So Paulo: Perspectiva, 1976.

    CARVALHO, B. A histria da arquitetura. Nova Jerusalm-SP: Tecnoprint.

    CEJKA, J. Tendncias da Arquitectura Contempornea. Disponvel em: http://www.bettencourt.be/Tendencias.pdf. Acesso em outubro de 2010.

    MALARD, M. L. Forma, arquitetura. 2003. Disponvel em: http://www.arq.ufmg.br/eva/art010.pdf. Acesso em outubro de 2010.

    NORBERG-SCHULZ, Christian. Arquitectura occidental. 1. ed. Barcelona: GG, 2004. 240 p. (GG reprints) ISBN 8425218055 (broch.)

    TOMAN, R; BORNGSSER, B. History of architecture From classic to contemporany. UK: Parragon, 2008.

    SEGAWA, H. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. So Paulo: EdUSP, 1997.

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon

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  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS HISTORIADAARTE. Renascimento. Disponvel em . Acesso em 02 de novembro de 2010.

    HISTORIANET. Incas, maias, astecas. Disponvel em . Acesso em 01 novembro de 2010.

    HISTORIANET. Histria Antiga. Disponvel em . Acesso em 01 novembro de 2010.

    PEGUE. Arquitetura gtica. Disponvel em . Acesso em 01 de novembro de 2010.

    PEGUE. Arquitetura gtica. Disponvel em . Acesso em 01 de novembro de 2010.

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  • Referncias Figuras Fig. 01 Stonenhenge Disponvel em . Acesso em novembro de 2010

    Fig 02 Pirmide de Cheops Disponvel em . Acesso em novembro de 2010

    Fig. 03 Zigurat em Ur Disponvel em . Acesso em novembro de 2010

    Fig. 04 Palccio de Sarvistam, Prsia, perodo sassnida CARVALHO, Scaner p. 115

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Fig. 05 - Pagode do Templo de Lingarnja. CARVALHO, Scaner p. 122 Fig. 06 Pagode Chins. CARVALHO, Scaner p. 125 Fig. 07 Pagode Japons. CARVALHO, Scaner p. 127 Fig. 08 Cidade Inca, Machu Pichu, Peru

    Acervo particular Leonardo G. Piva

    Fig. 09 Pirmide do Sol, Mxico

    Disponvel em . Acesso em novembro de 2010

  • Referncias Figuras Fig. 10 Pirmide Maia, Tikal

    Disponvel em . Acesso em novembro de 2010

    Fig. 11 Tmulo hitita escavado na rocha viva em Gherdek Kaissi prx. Euiuk

    CARVALHO, Scaner pg 135

    Fig. 12 Templo frgio da rocha de Iskelib

    CARVALHO, Scaner pg 142

    Fig. 13 Teatro do Epidauro.

    CARVALHO.

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Fig. 14 Selimonte detalhe de um muro. CARVALHO. Fig. 15- Atenas. Acrpolis. Vista

    Partenom, desde propileus. CARVALHO. Fig. 16 Coliseu Acervo prprio Angela Favaretto, 2008 Fig. 17 Panten Acervo prprio Angela Favaretto, 2008 Fig. 18 Arco de Plotino Acervo prprio Angela Favaretto, 2008

  • Referncias Figuras Fig. 19 - Alhambra de Granada

    Disponvel em

    . Acesso em novembro de 2010.

    Fig. 20 Baslica de Santa Sofia

    Disponvel em . Acesso em novembro de 2010

    Fig. 21 Baslica de Santa Sofia interna.

    Disponvel em . Acesso em novembro de 2010.

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Fig. 22 - Spater. Catedral. Planta e vista externa. NORBERG-SCHULZ Fig. 23 Baslica de Saint Denis. Fachada e planta baixa. NORBERG-SCHULZ Fig. 24 Catedral de Notre Dame, Paris. Fachada e planta baixa. NORBERG-SCHULZ Fig. 25 Baslica de So Pietro, Roma, 2008 Acervo particular Angela Favaretto

  • Referncias Figuras Fig. 26 Baslica de So Pietro vista interna, Roma, 2008

    Acervo particular Angela Favaretto Fig. 27 Roma. San Carlos das Quatro Fontes. Interior NORBERG-SCHULZ

    Fig. 28 Igreja da Visitao.

    NORBERG-SCHULZ

    Fig. 29 Versalles.

    NORBERG-SCHULZ

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Fig. 30 Igreja de So Francisco de Assis. Disponvel em . Acesso em novembro de 2010 Fig.31 - Arco do Triunfo. Chalgrin e Raymond, 1806. Toman & Borngasser, 2008. Fig. 32 - Chiswik House. Richard Boyle 1725. Toman & Borngasser, 2008. Fig 33 -Catedral Ideal, Violtet-le-duc, 1858. Toman & Borngasser, 2008.

  • Referncias Figuras

    71

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Fig. 34 - Chester Terrace, John Nash, 1825. Benevolo, 1976. Fig. 35 - Ponte do Severn. Benevolo, 1976. Fig. 36 - Jardim dHiver nos Champs-Elyses (de E, Teixer, 1853). FONTE: Benevolo, 1976. Fig. 37 -Palcio de Cristal, 1851. Eltamiz, 2010. Disponvel em: http://eltamiz.com/2007/12/24/inventos-ingeniosos-el-inodoro. Acesso em outubro de 2010.

    Fig. 38 - Galerie des Machines, 1889. Benevolo, 1976.

    Fig. 39 - Torre Eiffel.

    Panorama Dirio. Disponvel em: http://www.panoramadiario.com/index.php? ID=tx_cms_showpic&file =uploads%2Fpics%2F torre-eiffel_ 01.jpg& width=500m &height=500 &bodyTag=%3Cbody%20bgC olor%3 D%22%23f. Acesso em outubro de 2010.

    Fig. 40 - Prdio n 25 da rue Frenklin, Paris - Perret (1903).

    Benevolo, 1976.

  • Referncias Figuras

    72

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Fig. 41 - Pavilho de Barcelona - Mies van der Rohe, 1929. iMasters. Disponvel em: http://www.imasters.com.br/artigo/4271/teoria/minimalismo/. Acesso em outubro de 2010. Fig. 42 - Unit dHabitation - Le Corbusier, 1953. RUHR. Disponvel em: http://www.ruhr-uni-bochum.de/kgi/ %20projekte/rub_expo/k4%20/k4_t2.htm. Acesso em outubro de 2010.

    Fig. 43 - 1 casa Modernista de SP - Warchavichik, 1930.

    Arquitetura do Brasil em foco. Disponvel em: http://arquiteturadobrasilemfoco. wordpress.c om/ modernismo/. Acesso em outubro de 2010.

    Fig. 44 e 45 - Ville Savoy (1929). Honolux Academy of Arts. Disponvel em: http://www.honoluluacademy.org/

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  • Referncias Figuras

    73

    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Fig. 49 - Catedral de Braslia (1958). ARCOWEB. Disponvel em: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/oscar-niemeyer-coletanea-de-11-02-2008.html. Acesso em outubro de 2010. Fig. 50 - MAC, Niteri (1993). ARCOWEB. Disponvel em: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/oscar-niemeyer-coletanea-de-11-02-2008.html. Acesso em outubro de 2010. Fig. 51 - Aqurio de Braslia (2003). ARCOWEB. Disponvel em: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/oscar-niemeyer-coletanea-de-11-02-2008.html. Acesso em outubro de 2010.

    Fig. 46 e 47 - Igreja de Pampulha (1940). ARCOWEB. Disponvel em: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/oscar-niemeyer-coletanea-de-11-02-2008.html. Acesso em outubro de 2010. Fig. 48 - Casa de Canoas (1950). ARCOWEB. Disponvel em: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/oscar-niemeyer-coletanea-de-11-02-2008.html. Acesso em outubro de 2010.

  • Referncias Figuras Fig. 52 - Ginsio de Itanham Artigas e Cascaldi (1959).

    Vitruvius. Disponvel em

  • Referncias Figuras Fig. 55 - Museum Furehouse, Zaha Hadid, Alemanha (1993). Toman & Borngasser, 2008. Fig. 56 - UFA Cinema Center Himmelblau, Dresden, Alemanha (1998). Toman & Borngasser, 2008. Fig. 57 - Neue Staatsgalerie - James Stirling, Stuttgart, Alemanha (1977-84). Toman & Borngasser, 2008. Fig. 58 - Hysolar Institute, Behnisch & Partner, Stuttgart, Alemanha (1987). Toman & Borngasser, 2008.

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Fig. 59 e 60 - Office Building, (geral e detalhe) - Norman Foster, Londres (2000-4). Designcliff . Disponvel em: http://designcliff.wordpress.com/2008/08/. Acesso em outubro de 2010. Fig. 61 - Centro Pompidou (1971-7) - Piano & Rogers. Galinsky. Disponvel em: http://www.galinsky. com/buildings/pompidou/index.htm. Acesso em outubro de 2010.

  • Referncias Figuras Fig 62 e 63 - Instituto do Mundo rabe (1987-88) . Jean Nouvel. The Urban Earth. Disponvel em: http://theurbanearth.wordpress.com/2008/ 04/22/sala-de-leitura-premio-pritzker-2008-jean-nouvel/. Acesso em outubro de 2010

    Fig. 64 - Cantina Petra (1999-03).

    Botta. Disponvel em: http://www.botta.ch. . Acesso em outubro de 2010.

    Fig. 65 - Casa em Ticino (1989-93).

    Botta. Disponvel em: http://www.botta.ch. Acesso em outubro de 2010.

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon

    Fig. 66 - Prdio Swisscom (1988-99). Botta. Disponvel em: http://www.botta.ch. Acesso em outubro de 2010.

    Fig. 67 e 68 - Monumento Cumbre de las Americas (1996). Botta. Disponvel em: http://www.botta.ch. Acesso em outubro de 2010. Fig. 69 e 70 - Casa em Ticino (1975-76). Botta. Disponvel em: http://www.botta.ch. Acesso em outubro de 2010.

  • Referncias Figuras Fig. 71 - Hotel Marquez de Riscal (2206). Wikipedia. Disponvel em: http://es.wikipedia.org/wiki/Frank_Gehry. Acesso em outubro de 2010. Fig. 72 - Museu Gugenheim, Bilbao (1997). Wikipedia. Disponvel em: http://es.wikipedia.org/wiki/Frank_Gehry Fig 73 - Sala de Concerto de Walt Disney (2003). Wikipedia. Disponvel em: http://es.wikipedia.org/wiki/Frank_Gehry. Acesso em outubro de 2010.

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    Angela Favaretto e Louise Logsdon