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  • Argamassas

    Veiga de Almeida 1. sem/2014

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    Definio

    Argamassas

    So materiais de construo, com propriedades de aderncia e

    endurecimento, obtidos a partir da mistura

    homognea de um ou mais aglomerantes,

    agregado mido (areia) e gua, podendo

    conter ainda aditivos e adies minerais.

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    Fonte: Ibracon

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    Fonte: Ibracon

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    Argamassa de assentamento de alvenaria

    A argamassa de assentamento de alvenaria utilizada para a elevao de paredes e muros de tijolos ou blocos.

    Principais funes das juntas de argamassa na alvenaria:

    Unir as unidades de alvenaria de forma a constituir um elemento monoltico, contribuindo na resistncia aos esforos laterais;

    Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a rea resistente dos blocos;

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    Selar as juntas garantindo a estanqueidade da parede penetrao de gua das chuvas;

    Absorver as deformaes naturais, como as de origem trmica e as de retrao por secagem

    (origem higroscpica), a que a alvenaria estiver

    sujeita.

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    Propriedades essenciais ao bom

    desempenho das argamassas de alvenaria:

    Trabalhabilidade consistncia e plasticidade adequadas ao processo de

    execuo, alm de uma elevada reteno de

    gua;

    Aderncia;

    Resistncia mecnica;

    Capacidade de absorver deformaes;

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    Argamassa de revestimento

    Argamassa de revestimento utilizada para revestir paredes, muros e tetos, os quais,

    geralmente, recebem acabamentos como

    pintura, revestimentos cermicos,

    laminados, etc.

    Grande parte dos custos de uma obra so empregados neste material para esta finalidade,

    e as tratativas para as argamassas de

    revestimento merecem ateno dos

    engenheiros e arquitetos.

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    Principais funes de um revestimento de argamassa de parede :

    Proteger a alvenaria e a estrutura contra a ao do intemperismo, no caso dos

    revestimentos externos;

    Integrar o sistema de vedao dos edifcios, contribuindo com diversas funes, tais

    como:

    isolamento trmico (~30%);

    isolamento acstico (~50%);

    estanqueidade gua (~70 a 100%);

    segurana ao fogo e resistncia ao desgaste e abalos superficiais;

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    Aderncia

    Didaticamente, pode-se dizer que a aderncia deriva da conjuno de trs

    propriedades da interface argamassa-

    substrato:

    a resistncia de aderncia trao;

    a resistncia de aderncia ao cisalhamento;

    a extenso de aderncia (razo entre a rea de contato efetivo e rea total

    possvel de ser unida).

  • Argamassas

  • Argamassas

  • Argamassas - Veiga de Almeida

    ARGAMASSA

    COLANTE CARACTERSTICA PRPRIA PARA

    ACI Rgida Ambientes internos e secos

    ACII Flexvel, com capacidade de acomodar deformaes

    Ambientes internos midos ou revestimento de porcelanato e reas externas (cozinha, box de banheiro e piscina)

    ACIII Flexvel e aditivada, mais flexvel que a anterior No uso residencial, necessrio apenas no porcelanato

    assentado ao ar livre

    ACIIIe Bicomponente (seca mais devagar) Destinado ao uso em reas industriais

  • Cimento e Concreto

    Concreto de Cimento

    Portland

  • Cimento e Concreto

    Definio

    Concreto de Cimento Portland o material resultante da mistura, em determinadas propores, de um aglomerante - cimento Portland - com um agregado mido - geralmente areia lavada -, um agregado grado - geralmente brita - e gua. Pode-se ainda, se necessrio, usar aditivos.

    A gua e o cimento, quando misturados, desenvolvem um processo denominado hidratao e formam uma pasta que adere as partculas dos agregados. Nas primeiras horas aps o preparo possvel dar a essa mistura o formato desejado. Algumas horas depois ela endurece e, com o passar dos dias, adquire grande resistncia mecnica, convertendo-se num material monoltico dotado das mesmas caractersticas de uma rocha.

  • Cimento e Concreto

    A resistncia do concreto depende destes trs fatores bsicos:

    resistncia do agregado;

    resistncia da pasta;

    resistncia da ligao entre a pasta e o agregado.

    Entretanto, para conseguir-se um conjunto monoltico e resistente, indispensvel produzir corretamente o concreto.

    A produo do concreto consta de uma srie de operaes executadas e controladas de forma a obter-se, a partir dos materiais componentes, um concreto que depois de endurecido resista aos esforos derivados das mais diversas condies de carregamento a que possa ser submetido, bem como apresente caractersticas de durabilidade.

  • Cimento e Concreto (CERTO de

    CAIR) As operaes necessrias obteno de um

    concreto so:

    dosagem ou quantificao dos materiais;

    mistura dos materiais;

    transporte at o local da obra;

    lanamento, ou seja, colocao do concreto no seu local definitivo (normalmente em uma

    forma);

    adensamento, que consiste em tornar a massa do concreto a mais densa possvel, eliminando

    os vazios;

    cura, ou seja, os cuidados a serem tomados a fim de evitar a perda de gua pelo concreto nos

    primeiros dias de idade.

  • Cimento e Concreto

    A obteno de um concreto de boa qualidade depende de todas essas

    operaes. Se qualquer delas for mal

    executada, causar problemas ao concreto.

    No h como compensar as falhas em uma

    das operaes com cuidados especiais em

    outra.

  • Cimento e Concreto

    Quando o concreto dosado de acordo com certos princpios bsicos, que sero estudados posteriormente, apresenta, alm da resistncia, as vantagens de baixo custo, facilidade de execuo, durabilidade e economia. Para tanto necessrio, inicialmente, conhecer as caractersticas que o concreto endurecido deve possuir, para depois, a partir dos materiais disponveis, obter o concreto pretendido, mediante o proporcionamento correto da mistura e o uso adequado dos processos de fabricao. O concreto fresco representa uma fase transitria, porm de enorme influncia nas caractersticas do concreto endurecido.

  • Cimento e Concreto

    Propriedades do Concreto Fresco

    Para o concreto fresco, as propriedades desejveis so as que asseguram a obteno de

    uma mistura fcil de transportar, lanar e adensar,

    sem segregao. As principais propriedades do

    concreto, quando fresco, so:

    Consistncia

    Plasticidade

    Poder de reteno de gua

    Trabalhabilidade

  • Cimento e Concreto

    Consistncia

    Consistncia o maior ou menor grau de fluidez da mistura fresca, relacionando-se portanto, com

    a mobilidade da massa. O principal fator que influi

    na consistncia , sem dvida, o teor

    gua/materiais secos (A%).

    Teor de gua/materiais secos , pois, a relao entre o peso da gua e o peso dos materiais

    secos multiplicada por 100.

    [P agua/ (Pcimento + Pagregados)]*100

  • Cimento e Concreto Em funo de sua consistncia, o concreto

    classificado em:

    seco ou mido - quando a relao gua/materiais secos baixa, entre 6 e 8%

    plstico - quando a relao gua/materiais secos maior que 8 e menor que 11%;

    fluido - quando a relao gua/materiais secos alta, entre 11 e 14%.

    Um concreto de consistncia plstica pode oferecer, segundo o grau de sua mobilidade,

    maior ou menor facilidade para ser moldado e

    deslizar entre os ferros da armadura, sem que

    ocorra separao de seus componentes. So os

    mais usados nas obras em geral.

  • Cimento e Concreto

    A natureza da obra, o espaamento entre as paredes das formas e a distribuio da armadura

    no seu interior impem que a consistncia do

    concreto seja adequada.

    Fixada a resistncia, mediante o estabelecimento de determinado valor para a relao

    gua/cimento, resta assegurar mistura uma

    consistncia compatvel com a natureza da obra.

    O processo de determinao de consistncia mais utilizado no Brasil, devido simplicidade e

    facilidade com que executado na obra, o

    ensaio de abatimento conhecido como Slump

    Test.

  • Cimento e Concreto

    O equipamento para medio consta de um tronco de cone - Cone de Abrams.

    Com o cone de

    Abrams medimos o

    abatimento da altura

    do cone formado

    pela massa de

    concreto.

  • Cimento e Concreto

    Na elaborao do ensaio, o cone deve ser molhado internamente e colocado sobre uma chapa metlica, tambm molhada. Uma vez assentado firmemente sobre a chapa, enche-se o cone com concreto em trs camadas de igual altura. Cada uma dessas camadas socada com 25 golpes, com uma barra de ferro de 5/8 (16 mm).

    Terminada a operao, retira-se o cone verticalmente e mede-se o abatimento.

    Segundo a NBR 6118, a consistncia do concreto deve estar de acordo com as dimenses da pea a ser concretada, com a distribuio da armadura no seu interior e com os processos de lanamento e adensamento utilizados. As Tabelas a seguir fornecem indicaes teis sobre os resultados do Slump Test.

  • Cimento e Concreto

    PONTOS CONSIDERVEIS NA PLASTICIDADE:

    Densidade da malha da armadura e/ou proximidade das paredes das formas deve-se, ento, permitir que o concreto seja o mais

    plstico possvel. Motivo: evitar o perigo de que

    apaream vazios na pea depois de concretada.

    Os midos exercem influncia preponderante sobre a plasticidade do concreto, por possurem

    elevada rea especfica

  • Cimento e Concreto

    A forma e a textura superficial das partculas da areia tm grande influncia na plasticidade do concreto. Esta ser prejudicada na medida em que mais angulosas, rugosas ou alongadas forem as partculas de areia.

    As areias mais finas requerem mais gua, por terem maiores reas especficas.

    Quantidades excessivas de areia aumentam demasiadamente a coeso da mistura e dificultam o lanamento e adensamento do concreto nas formas.

    Agregado grado quantidades excessivas resultam em massas de concreto fresco com baixa coeso e mobilidade, exigindo grande esforo no seu lanamento e adensamento.

  • Cimento e Concreto Propriedades do Concreto Endurecido :

    As caractersticas que um concreto

    depois de endurecido deve possuir so:

    resistncia durabilidade

    impermeabilidade aparncia

    Todas essas caractersticas, exceo

    da aparncia, melhoram sensivelmente

    com o uso adequado da relao

    gua/cimento.

  • Cimento e Concreto Resistncia Mecnica

    No que respeita resistncia mecnica do

    concreto endurecido, ou seja, a sua capacidade de

    resistir s diversas condies de carregamento a

    que possa estar sujeito quando em servio, destaca-

    se a resistncia compresso, trao, flexo e

    ao cisalhamento.

    O processo de endurecimento dos concretos

    base de cimento Portland muito longo, podendo

    levar mais de dois anos para completar-se. Com a

    idade o concreto endurecido vai aumentando a

    resistncia a esforos mecnicos.

  • Cimento e Concreto Um fator relevante na determinao e controle da

    resistncia compresso do concreto a existncia

    de certa correlao entre essa resistncia e a

    resistncia trao do concreto.

    A resistncia trao na flexo equivale,

    aproximadamente, quinta parte da resistncia

    compresso do concreto; a resistncia trao

    simples igual dcima parte da resistncia

    compresso do concreto:

    ft=fc/10 e ft=fc/5

  • Cimento e Concreto

    Vrios so os fatores que influem na resistncia mecnica do concreto,

    dentre os quais destacamos:

    porosidade

    fator gua/cimento

    condies de cura (grau de hidratao)

    idade

    forma e granulometria dos agregados

    tipo de cimento

  • Cimento e Concreto

    O fator gua/cimento (x) a relao entre o peso

    de gua (Pag) e o peso de cimento (Pc) empregado

    no trao de um concreto.

    Pag/Pc= x

    A resistncia de um concreto depende

    fundamentalmente do fator gua/cimento, isto ,

    quanto menor for este fator, maior ser a resistncia

    do concreto. Mas, evidentemente, deve-se ter um

    mnimo de gua necessria para reagir com todo o

    cimento e dar trabalhabilidade ao concreto.

  • Cimento e Concreto

    Conforme se observou anteriormente, pode-se pois considerar a resistncia do

    concreto como sendo funo

    principalmente da resistncia da pasta

    de cimento endurecida, do agregado e

    da ligao pasta/agregado.

  • Cimento e Concreto

    Quando se trata de resistncia compresso, a

    resistncia da pasta o principal fator. Por outro

    lado, conhecida a influncia da porosidade da

    pasta sobre a resistncia do concreto.

    Como porosidade depende do fator gua/cimento,

    assim como do tipo de cimento, pode-se dizer que

    para um mesmo tipo de cimento a resistncia da

    pasta depende unicamente do fator gua/cimento,

    este tambm um dos principais fatores

    determinantes da resistncia da ligao

    pasta/agregado.

  • Cimento e Concreto

  • Cimento e Concreto

    Baseando-se em pesquisas de laboratrio,

    Abrams demonstrou que a resistncia do concreto

    dependia das propriedades da pasta endurecida, a

    qual, por sua vez, era funo do fator gua/cimento.

    A chamada Lei de Abrams assim expressa:

    R = A/(B)**x onde:

    R = resistncia do concreto

    A e B = constantes empricas

    x = fator gua/cimento

    Atualmente, a expresso resulta da ajustagem de

    dados experimentais e tem larga aplicao na tecnologia

    do concreto, apesar de a influncia das propriedades

    dos agregados no haver sido considerada na sua

    formulao.

  • Cimento e Concreto

    A Lei de Abrams pode ser utilizada para avaliar a resistncia compresso do

    concreto em funo do fator

    gua/cimento, ou, o que mais comum

    no Brasil, para escolher o fator

    gua/cimento apropriado obteno da

    desejada resistncia compresso.

    A influncia da idade na resistncia mecnica do concreto est diretamente

    associada resistncia da pasta, que

    por sua vez determinada pelo tipo de

    cimento.

  • Cimento e Concreto

  • Cimento e Concreto

  • Cimento e Concreto

  • Cimento e Concreto

  • Cimento e Concreto

  • Cimento e Concreto (fiquem

    espertos!)

  • Cimento e Concreto Durabilidade e Impermeabilidade

    A durabilidade pode ser definida como sendo a

    capacidade que o concreto possui de resistir ao

    do tempo, aos ataques qumicos, abraso ou a

    qualquer outra ao de deteriorao.

    A durabilidade depende, entretanto, do tipo de

    ataque, fsico ou qumico, que o concreto, depois de

    endurecido, ser submetido, devendo ser analisado

    criteriosamente antes da escolha dos materiais e da

    dosagem.

  • Cimento e Concreto No que diz respeito a abraso ou a eroso, a

    durabilidade est diretamente ligada a resistncia do

    concreto.

    A impermeabilidade do concreto est relacionada

    com a durabilidade. Um concreto impermevel impede o

    acesso de agentes agressivos.

    Vrios so os fatores que podem influir na

    durabilidade e na impermeabilidade dos concretos,

    entre eles:

    porosidade da pasta - a impermeabilidade est diretamente relacionada com a porosidade da pasta.

    Quanto menos porosa, mais impermevel ser a pasta e,

    conseqentemente, o concreto.

    A porosidade depende de dois fatores principais: da

    relao gua/cimento e do grau de hidratao da pasta.

  • Cimento e Concreto (COBRAR NA

    A2!) A relao gua/cimento, neste caso, define a

    estrutura da pasta. Quanto menor essa relao,

    mais prximos uns dos outros estaro os gros de

    cimento e menor, portanto, ser a porosidade da

    pasta.

    Como os produtos da hidratao ocupam um

    volume maior do que o cimento na pasta, a

    porosidade diminui medida que a hidratao

    evolui.

    Pode-se concluir, dessa forma, que a

    impermeabilidade do concreto aumenta, tambm,

    com a reduo da relao gua/cimento e com a

    evoluo da hidratao, ou seja, com a idade do

    concreto.

  • Cimento e Concreto agresso qumica - principalmente de sulfatos,

    que reagindo com o hidrxido de clcio livre e o

    aluminato de clcio hidratado presentes no cimento,

    aumentam o volume dos slidos causando

    expanso que, por sua vez, provocam fissurao,

    que podero resultar na total deteriorao da pea

    endurecida.

    Esses efeitos podem ser atenuados se a relao

    gua/cimento no ultrapassar 0,40 para peas

    delgadas, com menos de 2,5 cm de recobrimento de

    armadura, e 0,45 para outras estruturas. No caso de

    se utilizar cimentos resistentes a sulfatos, o fator

    gua/cimento dever ser de 0,45 e 0,50,

    respectivamente, conforme recomenda o ACI -

    American Concrete Institute.

  • Cimento e Concreto

    retrao hidrulica - resultante da retrao da pasta de cimento, que ao sofrer modificaes de

    volume devidas movimentao da gua, exerce

    tenses sobre o agregado, provocando fissurao

    no concreto, abrindo dessa forma caminho a

    agresso de agentes exteriores.

  • Cimento e Concreto

    So vrios os fatores que influenciam a retrao

    hidrulica. Entre eles a concentrao de agregados,

    o fator gua/cimento, as dimenses da pea e como

    j vimos anteriormente as condies de cura.

    Uma vez que a retrao ocorrer somente na

    pasta, quanto menor o seu teor e consequentemente

    maior concentrao de agregado, menor ser a

    retrao no concreto e, tambm, como a retrao

    oriunda da movimentao da gua que pode sair por

    evaporao ou entrar por capilaridade, quanto maior

    for o fator gua/cimento, maior ser evidentemente

    a retrao.

  • Cimento e Concreto

  • Cimento e Concreto

  • Cimento e Concreto