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Relatorio de PREPARAÇÃO E ANÁLISE MICROESTRUTURAL paraDETERMINAÇÃO DE TAMANHO DE GRÃOO termo metalografia, pode ser definido como o estudo das características estruturais ou da constituição dos metais e suas ligas, afim de relacioná-las com suas propriedades físicas, químicas e mecânicas. (1) A análise metalográfica é a ciência desenvolvida e aplicada na caracterização de materiais, utilizando técnicas especiais de preparação, revelação, interpretação e documentação da microestrutura dos metais, ligas e outros materiais de engenharia. (2)O tamanho de grão de um material policristalino, tem efeito direto sobre seu comportamento mecânico. Em geral, nos metais, quanto menor o tamanho de grão, mais altos serão os limites de escoamento e resistência à tração e dureza. Analogamente, metais com granulometria mais grosseira terão maior ductibilidade. (3)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
PREPARAÇÃO E ANÁLISE MICROESTRUTURAL
DETERMINAÇÃO DE TAMANHO DE GRÃO
GABRIEL DE FREITAS MAGALHÃES TODRIGUES RA:11021513
JOSÉ LUCAS DE SOUZA BARROS RA:21006911
LEONARDO ALMEIDA BARBOSA RA:11031512
OZEIAS DIAS MENEZES RA:11068811
SANTO ANDRÉ
2015
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1 INTRODUÇÃO
O termo metalografia, pode ser definido como o estudo das
características estruturais ou da constituição dos metais e suas ligas, afim de
relacioná-las com suas propriedades físicas, químicas e mecânicas. (1) A análise
metalográfica é a ciência desenvolvida e aplicada na caracterização de materiais,
utilizando técnicas especiais de preparação, revelação, interpretação e
documentação da microestrutura dos metais, ligas e outros materiais de engenharia.
(2)
O tamanho de grão de um material policristalino, tem efeito direto
sobre seu comportamento mecânico. Em geral, nos metais, quanto menor o
tamanho de grão, mais altos serão os limites de escoamento e resistência à tração e
dureza. Analogamente, metais com granulometria mais grosseira terão maior
ductibilidade. (3)
2
2 OBJETIVOS
-Compreender técnicas básicas de preparação de amostras para
análise microestrutural (também conhecida como preparação metalográfica);
-Analisar amostras em microscópio óptico de luz refletida;
-Determinar o tamanho de grão de uma amostra policristalina.
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3 MATERIAIS
- Amostra de aço carbono 1010;
- Baquelite vermelha;
- Cortadora do tipo cut-off;
- Prensa de embutimento a quente;
- Lixadoras de diferentes granulações;
- Politriz;
- Nital 3%;
- Alumina.
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4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Procedimento Observado
A preparação metalográfica consistiu as seguintes etapas:
- Etapa 1: Corte da amostra em cortadeira do tipo cut-off (atentar ao
correto manuseio e uso de fluido refrigerante afim de não aquecer demasiadamente
a amostra, evitando assim variações na estrutura a ser observada);
- Etapa 2: Embutimento da amostra em baquelite em embutidora a
quente (controlar constantemente a pressão – entre 100 e 150 Kgf/cm2 – para
garantir uma correta conformação do baquelite). Esta etapa é extremamente
importante pois facilita o manuseio de pequenas peças e evita o abaulamento dos
corpos de prova durante as etapas de pré-polimento;
- Etapa 3: Lixamento com lixas com abrasivo de carbeto de silício
(SiC) de granulação 220, 320, 400 e 600. Nesta etapa, deve-se atentar à devida
limpeza das lixas e da amostra quando do trocar de lixa, afim de evitar riscos e
danos a amostra;
-Etapa 4: Polimento sobre disco giratório com pano de polimento de
feltro e suspensão de alumina com granulometria de 1 µm. Esta etapa serve para
obtenção de uma superfície isenta de riscos.
-Etapa 5: Ataque para relevação de microconstituintes: a superfície
polida da amostra foi imersa em solução de Nital 3%, afim de atacar os bordos de
grão e assim possibilitar a visualização no microscópio. Após o ataque (em média 10
segundos) a amostra foi lavada imediatamente em água corrente afim de
interromper a reação. Em seguida foi limpa com um algodão embebido em álcool e
depois seca com jato de ar quente. (4)
4.2 Procedimento efetuado
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Observação da microestrutura e determinação do tamanho do grão.
Utilizando um microscópio óptico de luz refletida, a amostra foi
observada utilizando o aumento de 200x para aquisição da imagem e um software
específico (BELView).
Foram fotografadas 3 distintas regiões sobre a superfície de cada
corte da amostra observada (corte longitudinal e transversal).
O valor do tamanho de grão foi determinado em todas as 6 regiões
fotografadas, utilizando o método do intercepto, baseado na norma ASTM E-112 (5),
aqui descrito:
O número de grão ASTM(G) é definido como:
n=2G−1 (1)
Na equação (1), n é o número médio de grãos por polegada
quadrada para uma ampliação de 100 vezes. O método mais empregado para
determinação do tamanho de grão segundo a norma ASTM E-112 é conhecido como
método do intercepto. Neste método linhas retas ou círculos são traçados sobre uma
região da microestrutura do material policristalino e faz-se a contagem do número de
intersecções com contornos de grão (P) ou do número de grãos interceptados pela
linha traçada (N). O número de intersecções por unidade de comprimento é, então,
determinado dividindo-se o valor de P ou N pelo comprimento linear da reta ou
circulo traçados sobre a região da microestrutura do material. Obtém-se, assim, o
valor de PL ou NL. O valor inverso de PL ou NL é chamado de comprimento de
intercepto linear (ou intercepto linear médio), l, definido pela equação (2):
l= 1PL
= 1N L
O parâmetro l é relacionado ao número de tamanho de grão ASTM
(G) por meio da equação (3):
G=−6,644.¿
6
Neste trabalho, foi desenhada um círculo com diâmetro de 100mm
em cada uma das regiões fotografadas. Depois foram contados o número de grãos
(N) interceptados pelo círculo e então calculado o número de intersecções por mm
(NL), dado pela seguinte relação:
N L=N∗Mπ∗D
Sendo D o diâmetro do círculo e M o aumento utilizado, neste caso,
200 x.
5 RESULTADOS E IMAGENS
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6 CÁLCULOS
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7 APLICAÇÃO PRÁTICA
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REFERÊNCIAS
10
1 ROHDE, R. A. Metalografia: Preparação de Amostras-Uma abordagem prática. 3. ed. Santo Ângelo: URISAN, 2010.
2 METALAB. Metalografia Quantitativa e Macrografia Digitais. Disponível em <http://www.metalab.com.br/analise-de-materiais/metalografia-quantitativa-e-macrografia-2/>. Acesso em 30 out. 2015.
3 CALLISTER, W. D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução. 7. ed. Nova Iorque: LTC, 2008.
4 BAPTÍSTA, L. B. B. et al. O Ensaio Metalográfico no Controle da Qualidade. Disponível em <http://www.spectru.com.br/ensaio_metal.pdf> . Acesso em 30 out. 2015.
5 ASTM E112 - 96.Standard Test Methods for Determining Average Grain Size. ASTM International, 2004.