Upload
vuongcong
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - D PPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO Título: Cultura corporal e os hábitos posturais no cotidiano escolar
Autor: Lucélia Pingerno Disciplina: Educação Física NRE: Cornélio Procópio Escola de implementação: Colégio Estadual Barão do Rio Branco Município: Assaí IES: UENP - Jacarezinho Profº orientador: Fábio da Silva Ferreira Vieira Resumo A Unidade Didática, a ser aplicada nas aulas de Educação Física, focaliza os hábitos posturais no cotidiano de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. A partir do questionamento sobre abrangência da atuação do professor de Educação Física quanto ao desenvolvimento de uma cultura postural nos escolares nas aulas práticas da disciplina, o objetivo é contribuir para minimizar ou evitar problemas de postura comprometedores da coluna vertebral. Para tanto, busca-se identificar eventuais vícios posturais dos alunos público-alvo da intervenção durante as aulas de Educação Física, bem como promover a conscientização para a prevenção de problemas advindos da má postura, propondo para isso, atividades e exercícios específicos. Baseia-se na metodologia da pesquisa-ação, em sua característica de conjugar objetivos práticos e de reflexão para aumento do conhecimento sobre o problema. Como resultado espera-se também, além da prevenção, a melhoria da postura do aluno no presente, com reflexos em seu rendimento escolar, pelo bem-
estar promovido pelos bons hábitos posturais desenvolvidos. Palavras-chave: Hábitos Posturais; Desvios; Prevenção Formato: Unidade Didática Público do material didático: Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
2 APRESENTAÇÃO
Esta Unidade Didática objetiva abordar os problemas posturais tanto na
escola como fora dela, no cotidiano do aluno. Pretende-se abranger um grande
leque das atividades comuns às crianças e adolescentes, provocando o debate
sobre os eventuais vícios posturais identificados. Essa elaboração didática surge do
aprofundamento na questão dos desvios posturais, visando principalmente à
prevenção dos problemas da coluna vertebral.
Os instrumentos de coleta de dados para a pesquisa, além das avaliações
técnicas que intentaremos obter na parceria com os profissionais habilitados, serão
constituídos por questionários aplicados antes e depois da realização das atividades
de intervenção na escola. Igualmente, usaremos as notas de campo em sala de aula
e ao ar livre, para as avaliações posturais dos alunos, durante e após a aplicação na
escola. Essa coleta de dados subsidiará a reflexão final a ser empreendida na
escrita do Artigo Científico no último semestre de nossa participação no Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE).
Assim, esta Unidade Didática surge da convicção de que a escola é o lugar
ideal para a prevenção e orientação dos alunos sobre os desajustes posturais, uma
vez que é exatamente na fase escolar que o indivíduo tende a desenvolver hábitos
posturais inadequados, os quais poderão resultar em dores e patologias da coluna
vertebral no futuro. A partir de tal compreensão, coloca-se necessidade de um
trabalho de educação postural e prevenção na escola alvo da intervenção
pedagógica, com o fito de reduzir a alta incidência de problemas posturais na idade
adulta, se considerarmos que crianças e adolescentes permanecem por um tempo
de 4 a 6 horas no ambiente escolar.
O trabalho prevê inicialmente a contribuição do profissional em fisioterapia,
por ser ele o profissional capacitado para uma criteriosa avaliação postural, bem
como para apontar as estratégias adequadas de intervenção nos escolares. Esse
trabalho de educação postural poderá se dar por meio de recursos como
informação, prevenção, diagnóstico e recomendação de atividades específicas.
3 MATERIAL DIDÁTICO
ATIVIDADE 01: Conhecendo sobre desvios posturais e ações de prevenção do
problema.
Conceitos de postura e de desvios posturais e ações preventivas
As crianças e os adolescentes, em seu processo de desenvolvimento,
passam por várias mudanças psicológicas, afetivas, sociais e físicas. Quanto às
mudanças físicas, ao lado de alterações de estatura e de peso corporal, ocorrem
mudanças em relação à postura do indivíduo, nos diferentes períodos da vida, a
depender das experiências corporais experimentadas individualmente.
A literatura traz variadas definições de postura. Algumas delas ressaltam
aspectos somáticos e outras, aspectos biomecânicos. Segundo se coloca, a postura
corporal é uma característica individual, condicionada à autoimagem da pessoa em
relação a seu corpo e pode ser entendida como uma acomodação do corpo na
busca da estabilização. Assim, tem-se que postura é a posição adotada no espaço
pelo corpo, para equilibrar os quatros constituintes da anatomia da coluna vertebral:
vértebras, discos, articulações e músculos (KNOPLICH, 1985).
Do ponto de vista evolucionista, a postura do homem passou por adaptações
no decorrer de milhares de anos. Nossos ancestrais viviam em árvores, passando
depois para o solo firme. Primeiramente, andavam sobre quatro apoios, adotando a
posição bípede, no curso da evolução. Contudo, a coluna vertebral não se adaptou
inteiramente à exigência postural. Dessa forma, por meio de algumas adaptações na
estrutura original, quase reta, essa parte do corpo foi se adaptando à posição em pé.
Para isso, houve a mudança da curvatura da espinha para a forma de “s”. Por isso,
no ser humano atual, a coluna vertebral, quando vista de lado, mostra quatro curvas,
para dividir a carga das diferentes forças atuantes sobre o corpo (BLACK, 1993).
Adicionalmente, fatores como a idade, o tipo de trabalho e outros modificam
ainda essas alterações anatômicas já integradas na coluna vertebral da espécie
(KNOPLICH, 1985). Outras condicionantes de ordem genética, psicológica,
fisiológica, experiências físico-motoras e maus hábitos posturais influenciam o
desenvolvimento de cada indivíduo, em suas sucessivas fases, desde a forma
embrionária até a fase adulta. Ressalta-se, porém, que os vícios posturais são os
fatores de maior peso na configuração da postura das pessoas, com os sérios
transtornos na coluna vertebral que acarretam (BLACK, 1993).
A consideração do exposto torna relevante a observação e identificação dos
desvios posturais evidentes ou constantes na criança ou no jovem. Por outro lado,
conforme encontrado em Kendall, MCcreary & Provance (1995), o indivíduo em
desenvolvimento tende a possuir mobilidade e flexibilidade muito maiores que as do
adulto, de modo que não se pode impor a eles um padrão adulto de alinhamento.
Por isso, grande parte dos desvios posturais na criança e no jovem em crescimento
é classificada como desvio de desenvolvimento. São tidos como defeitos de postura
apenas quando se tornam persistentes. Por outro lado, Murahovschi (1998) avalia
que o diagnóstico e tratamento precoces de doenças da coluna vertebral trazem
melhores resultados na diminuição das consequências dos desvios de postura.
Assim, avaliações posturais e testes específicos de flexibilidade podem
fornecer dados da adaptação postural da criança durante os anos escolares, em seu
processo de crescimento e desenvolvimento. Tais avaliações e testes constituem
certamente valioso meio de prevenção de defeitos posturais futuros. Essa
recomendação é reforçada por Knoplich (1985, p.7), para quem “talvez uma das
maneiras mais adequadas de diminuir a grande multidão de adultos sofredores de
dores da coluna vertebral, seja procurar fazer uma orientação preventiva nas
crianças e adolescentes”.
Por exemplo, a assimetria do tronco, como visto Braccialli e Vilarta(2000),
fenômeno comum em adolescentes, pode ser clinicamente considerada como
escoliose. Lembram os autores que defeitos posturais da coluna vertebral têm sido
considerados um grave problema de saúde pública, pela alta incidência de pessoas
atingidas, as quais podem se tornar temporária ou definitivamente inválidas para o
trabalho.
Quanto à influência de fatores externos nos problemas posturais, conforme
Martinez e Zácaro (2007), em situação escolar, existem indícios de que o peso das
mochilas pode comprometer a postura caso passe de padrões colocados pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), convencionado em 5% do peso da criança
da pré-escola e 10% do peso em alunos do ensino fundamental.
Acrescente-se o fato de que, somente no ensino fundamental, a criança fica
sentada cerca de quatro a oito horas por dia, por no mínimo nove anos, o que tende
a aumentar as chances de desenvolvimento de problemas posturais. Para Falsarella
et al (2008), essa é a posição mais prejudicial à coluna vertebral, pela pressão sobre
ela exercida. Também porque o modo de sentar-se de algumas crianças pode ser
prejudicial aos discos intravertebrais, pela exigência maior dos músculos e
conseqüente desequilíbrio do esqueleto.
Vale mencionar a inadequação dos móveis escolares, em relação ao peso e
estatura das crianças, o que também colabora para a aquisição ou agrava os
problemas posturais da coluna, conforme Valladão et al (2009). Esses autores
mencionam igualmente a questão do peso das mochilas escolares.
ATIVIDADE 02: Colabore com o preenchimento da ficha avaliativa da postura,
postura visual e flexibilidade, permitindo a avaliação do Fisioterapeuta colaborador.1
AVALIAÇÃO POSTURAL
1 Dados pessoais
Nome:
Endereço:
Data de nascimento: Idade:
Tel. Resid: Tel. Com./Cel.
Alguma queixa:
2 Morfotipologia:
Fecha/o (CAF) Abert.(CPE)
Cabeça
Ombros
Dorso
Lombar
Pélvis
Joelho
Pés
Resultados
1 Os instrumentos de avaliação foram elaborados pela Fisioterapeuta Lilian Dalete Siqueira Vieira
– CREFITO: 49865-F
Figura 1: posicionamento para avaliação postural
Autor: Miki Tatewaki
Observações:
3 Teste de Flexibilidade em pé:
Teste de flexão anterior ( )
AVALIAÇÃO POSTURAL VISUAL
1 Visualização Anterior
1- Alinhamento de ombro
2- Alinhamento de mamilo
3- Alinhamento da crista ilíaca
4- Posição de joelhos (valgo/varo)
5- Posição de pés (valgo/varo)
2 Visualização Posterior
1- Alinhamento da cintura escapular
2- Alinhamento do quadril
3- Posição dos joelhos
4- Posição dos pés
3 Visualização do perfil
1- Protusão/retração da cabeça
2- Aumento da lordose cervical (hiperlordose cervical)
3- Diminuição da lordose cervical (retificação cervical)
4- Protusão/retração de ombros
5- Aumento da curvatura dorsal (hipercifose)
6- Diminuição da curvatura dorsal (costa plana ou retificação)
7- Aumento da curvatura lombar (hiperlordose)
8- Diminuição da curvatura lombar (retificação)
9- Hiperextensão/ flexo de joelhos
Teste de flexibilidade
Faça uma reflexão anterior de tronco, para que o fisioterapeuta observe o
alinhamento da coluna vertebral com vistas a identificar algum desvio (escoliose).
ATIVIDADE 03: PESAGEM DA MOCHILA ESCOLAR
A escolha e o uso da mochila têm relevância na prevenção de desvios
posturais. O excesso de peso das mochilas é fator importante no desenvolvimento
da curvatura anormal da coluna, a cifose. Dores musculares, fadiga, ferimentos
abrasivos nos ombros e os problemas de coluna futuros são consequências da
escolha e uso inadequados desse item escolar.
O peso ideal da mochila não deve ultrapassar 10% do peso corporal da
criança. As alças devem ser acolchoadas e curtas para que a mochila não desça até
abaixo da cintura, com aumento da sobrecarga na coluna vertebral.
Mesmo com a mochila de rodinhas, deve ser obedecida a regra de limite de
peso. Recomenda-se ainda que a mochila seja empurrada e não arrastada. Chama-
se a atenção também para o cuidado necessário na presença de escadarias, uma
vez que esse tipo de mochila pode favorecer quedas.
Desse modo, vamos fazer a pesagem das mochilas!
ATIVIDADE 4 : Vamos fazer as observações de diversas posturas consideradas
como ideais.
Observe a figura 2 com dicas e orientações:
Figura 2: Orientações posturais
Autor: Miki Tatewaki
DICAS E ORIENTAÇÕES
- Levar para a aula apenas os materiais necessários;
- Prender a mochila com o cinto na região da cintura, pois isso assegura uma
maior firmeza e estabilidade do peso;
- Distribuir bem o peso dos materiais dentro da mochila;
- A mochila deve pesar no máximo 5 kg; quando carregada, não deve passar
de 10% do peso corporal;
- Dobrar os joelhos, ao levantar a mochila do chão, ao invés de inclinar o
corpo para frente.
Observe a figura 3 e as dicas e orientações abaixo :
Figura 3: Postura ao Computador
Autor: Miki Tatewaki
DICAS E ORIENTAÇÕES
- Pés e pernas: a altura da cadeira deve ser regulada de modo que a base sola
dos pés fique bem apoiada no chão; não se recomenda o uso do tablado para
apoio dos pés, pois estes devem ter liberdade de movimento. Assim, não há
problema em mudar a posição das pernas, cruzar os joelhos ou esticar as
pernas;
- Joelhos: devem ficar em um nível um pouco mais baixo do que o da bacia;
- Cintura: deve-se procurar o máximo de apoio das costas no encosto da cadeira;
por isso, o ideal é sentar-se bem atrás da cadeira, com as nádegas tocando no
encosto ou no vão do encosto;
- O tronco: deve estar bem ereto, com as costas bem apoiadas no encosto. Os
braços devem ficar livres; por isso, as omoplatas devem estar acima do nível do
encosto da cadeira;
- Os braços e as mãos: na posição recomendada, as mãos repousam
naturalmente sobre o teclado; para isso, os cotovelos ficam flexionados em 90
graus, permitindo que o pescoço, os ombros e os braços fiquem relaxados. O
ideal é não apoiar os punhos sobre a superfície da mesa, de modo que as mãos
fiquem livres para digitar;
- O pescoço e a cabeça: para que o pescoço e os ombros fiquem relaxados, é
importante que a cabeça fique ereta. Para isso, o ponto médio do monitor deve
ficar um pouco abaixo da altura dos olhos;
Em trabalhos demorados no computador, é importante levantar-se de vez em
quando e dar uma longa espreguiçada, alongando os braços.
Observe a figura 4 e as dicas e orientações
Figura 4: Levantar pesos
CERTO ERRADO
Autor: Miki Tatewaki
Dicas e orientações de como levantar pesos corretam ente
1. Manter os pés afastados, possibilitando uma boa base de apoio para o corpo;
2. Manter os joelhos flexionados;
3. Contrair os músculos das costas, mantendo-as arqueadas para trás.
4. Manter o objeto próximo do corpo.
5. Abaixar, com os joelhos completamente flexionados e o corpo ereto, segurar
o objeto próximo ao tórax e elevar todo o corpo, estendendo os joelhos.
Uma Curiosidade
Quando fazemos do jeito errado, ao levantar uma simples caneta, as costas têm
que levantar uns 40 quilos de peso do nosso tronco, mais 10 gramas da caneta!
Alertas!
- É necessário sempre pedir ajuda para levantar objetos pesados, principalmente
se o objeto passar de 25% do peso corporal da pessoa;
- Não rodar o tronco enquanto estiver carregando pesos;
- Não curvar as costas para carregar um peso;
- Não deixar os joelhos esticados ou os pés juntos;
- Não erguer objetos distantes do corpo.
É importante lembrar o princípio de se evitar o levantamento de peso quando
estamos com dores.
Quando levantamos peso, nosso corpo funciona como uma alavanca: o tronco
vai para frente de nosso centro de equilíbrio e os músculos se contraem para erguer
o peso. Quanto mais próximo o objeto estiver de nosso corpo, menos força será
necessária para levantá-lo. Isso pode ser comprovado pela experiência: segure um
objeto de um quilo próximo do ombro e depois segure com o braço esticado para
frente. Percebe-se, nesta última posição, que se torna mais difícil sustentar o objeto.
Observe a figura 5 e as dicas e orientações
Figura 5: Postura ao deitar-se e dormir
Autor: Miki Tatewaki
Dicas e orientações
Podemos dormir de barriga para cima ou de lado, sempre variando entre as duas
posições. Dois princípios fundamentais devem ser seguidos quando vamos dormir:
1) O alinhamento da coluna: significa que devemos evitar a “posição fetal”, ou seja,
aquela em que o corpo fica meio enrodilhado e a coluna encurvada. Para que o
pescoço fique alinhado com o resto da coluna, é importante também não dormir com
um travesseiro muito alto, quando nos deitamos de barriga para cima, nem com um
travesseiro muito baixo, quando nos deitamos de lado.
Obs: Ortopedistas e fisioterapeutas concordam em que dormir de bruços não é uma
boa opção, pois essa postura causa uma pressão muito grande sobre o pescoço e a
coluna lombar, impedindo um bom alinhamento.
2) O relaxamento dos músculos: muitas pessoas acordam com dor porque têm
dificuldade em relaxar para dormir. Há pessoas que mantêm os punhos fechados ou
rangem os dentes, o que interfere na qualidade do sono. Aconselha-se a começar
relaxar algumas horas antes de ir para a cama. Uma boa dica é permanecer com a
luz apagada, procurando soltar os músculos tensos e conscientizando-se sobre a
postura do corpo.
Sobre o melhor colchão:
Quanto maior o peso da pessoa, maior deve ser a densidade da espuma (ou da
espuma de revestimento, no caso de colchões de mola). Em resumo: quando maior
o peso do usuário, mais firme deve ser o colchão.
Sobre o melhor travesseiro:
O travesseiro ideal deve ser aquele combina com a forma do corpo ou as
preferências da pessoa. Para se adaptar à forma da cabeça, o travesseiro não deve
ser muito duro. Também não pode ser muito alto, pois dificulta o bom alinhamento da
coluna.
Mais sobre o travesseiro :
Dormir de lado: nessa posição, o travesseiro deve ser mais alto e acompanhar o
contorno dos ombros.
Dormir de barriga para cima: nessa posição, recomenda-se um travesseiro baixo.
Dormir de lado: deve-se usar um travesseiro entre as pernas, evitando que uma
perna pressione a outra e a torção da coluna.
Cuidados ao deitar para não levantar-se com d or nas costas:
Para as pessoas que têm crises de dor nas costas, os ortopedistas
recomendam cuidados adicionais ao deitar-se:
- Quando se deitarem de barriga para cima, podem colocar uma almofada
embaixo das pernas, para relaxar a musculatura e reduzir a tensão sobre as
vértebras;
- Ao se deitarem de lado, podem colocar um travesseiro entre as pernas, para
manter a coluna alinhada;
- Ao se levantarem, devem primeiro se deitar de lado, para depois usarem o
próprio corpo com um pêndulo, usando o contrapeso das pernas para elevar o
tronco.
Observe a figura 6 e as dicas e orientações:
Figura 6: algumas recomendações gerais para a postu ra correta no dia a dia
Autor: Miki Tatewaki
Dicas e orientações
Andar
Deve-se procurar andar o mais ereto possível, com a cabeça erguida. Um bom
exercício para treinar essa postura é caminhar em casa equilibrando um livro na
cabeça
Observe a figura 6 e a dica apresentada
Figura 7: Telefone
ERRADO
Autor: Miki Tatewaki
Dica
Recomenda-se nunca usar o ombro de apoio para o telefone. Deve-se evitar torcer o
tronco e/ou pescoço para atender o aparelho
Observe a figura 8 e as dicas e orientações
Figura 8: Serviços domésticos
CERTO ERRADO
Autor: Miki Tatewaki
Dicas e orientações
Deve-se manter a postura ereta ao lavar o chão, torcer, estender e passar roupa,
bater bolo, colocar objetos no alto de armários, segurar panelas pelo cabo, lustrar
móveis e fazer tricô.
Observe a figura 9 e a dica apresentada
Figura 9: calçar sapatos
CERTO ERRADO
Autor: Miki Tatewaki
Dica
Para vestir calças ou calçar sapatos, recomenda-se procurar uma posição
confortável, sentando-se em uma cadeira ou na beira da cama.
Observe a figura 10 e a dica apresentada
Figura 10: Sentar-se para vestir
CERTO ERRADO
Autor: Miki Tatewaki
Figura 11: evitar sentar torto
Dica
Deve-se procurar o alinhamento com o eixo da cadeira, evitando-se sentar-se torto.
CERTO ERRADO
Autor: Miki Tatewaki
Vamos conhecer alguns exercícios para melhorar a po stura!
Figura 12.1: Exercícios para a educação postural
1 2 3 4 5
Autor: Miki Tatewaki
Vamos colocar em prática os exercícios:
1 – Em pé, apoiando-se os braços em uma parede, mantém-se uma das pernas
flexionadas e a outra para trás, reta. Flexiona-se o tronco para frente, por 10
segundos. Depois, alterna-se a posição das pernas.
2 – Em pé sobre uma das pernas, apóia-se a mão em uma parede. Segura-se o
tornozelo, flexionando-se a outra perna para trás. Pressiona-se a parte inferior da
perna para baixo, contra a resistência exercida pela mão, com uma duração de 20 a
30 segundos . Repete-se com a outra perna.
3 – Em pé, na frente de um apoio na altura da cintura (pode ser uma cadeira), eleva-
se uma das pernas, posicionando-a sobre esse apoio. Inclina-se o tronco para
frente, permanecendo na posição por 20 segundos . Repete-se o processo com a
outra perna.
4 – Inclinando-se o tronco e os braços para frente e para baixo, alonga-se
passivamente os músculos da parte posterior da coxa. Recomenda-se segurar a
parte inferior das pernas na parte mais baixa possível, para facilitar manter as costas
retas. Fica-se na posição por 30 segundos.
5 – Na posição em pé, eleva-se os braços acima da cabeça, entrelaçando as mãos e
direcionando-as para cima. Fica-se na posição por 30 segundos .
Figura 12.2: Exercícios para educação postural
6 7 8 9 10
Autor: Miki Tatewaki
6 – De joelhos, coloca-se as mãos um pouco à frente dos joelhos, com as mãos
voltadas para trás e os polegares para os lados. Move-se o corpo ligeiramente para
trás, até sentir uma tensão na parte interna dos antebraços, que agora voltam-se
para frente. Permanece-se por 15 segundos nessa posição.
7- Em pé, leva-se os braços para trás do corpo, tensionando-os com as mãos
entrelaçadas, por 30 segundos .
8 – Apóia-se as mãos numa parede. Inclina-se o tronco para frente até que as mãos
fiquem mais altas que ele, tentando levar o tronco para baixo. Mantém-se a posição
por 30 segundos .
9 – Com as costas voltadas para uma parede e em pé, realiza-se um movimento de
semi-rotação do tronco na direção diagonal e para trás suavemente, com alternância
do movimento. Faz-se por 20 segundos de cada lado.
10 – Flexiona-se um dos braços para trás e para baixo na direção das costas. Com a
outra mão, pressiona-se o cotovelo mais para trás e mais para baixo. Mantém-se a
posição por 15 segundos, visando a sentir o alongamento na parte posterior do
braço e superior do peito. Repete-se com o outro braço.
Figura 12.3: Exercícios para a educação postural
11 12 13 14
Autor: Miki Tatewaki
11 – Estende-se o braço para trás e para cima, passivamente, com o apoio de uma
parede ou de um colega que pode segurar os pulsos de quem realiza o exercício. O
movimento será feito por 20 segundos em cada braço.
12 – Na posição sentada, mova os calcanhares na direção das nádegas, puxando-se
os tornozelos. Empurre levemente os joelhos para os lados com os cotovelos, o mais
que se conseguir. Flexiona-se o tronco para frente, mantendo o alongamento por 20
a 30 segundos . A tensão será notada na parte interna das coxas.
13 – Também na posição sentada, flexione-se os joelhos, colocando-se uma das
pernas sobre a outra (cruzar as pernas). A perna de baixo deve estar virada um
pouco mais para dentro e para baixo. Pressiona-se a parte inferior da perna para
cima e para fora o mais que se puder, contra a pressão da perna de cima, por cerca
de 20 segundos . Repete-se o processo com a outra perna.
14 – Deitando-se sobre um colchão, apoia-se os pés no solo. Entrelace os dedos e
eleve os braços por sobre a cabeça, esticando-os para cima ao mesmo tempo em
que puxa os pés para baixo (sentidos opostos dos membros). Mantém-se a posição
por 10 segundos .
4 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Sugere-se que, para a implementação do presente material, seja realizado um
estudo sobre o tema abordado. Apresentam-se nesse Material Didático
conhecimentos que podem contribuir para a efetivação do trabalho pedagógico
acerca da postura dos estudantes. Acrescentam-se nessas orientações mais
algumas informações que podem produzir conhecimentos para subsidiar o trabalho
do professor. Também, são dadas orientações que podem oferecer suporte para a
execução das atividades propostas no Material Didático.
Postura Corporal
Conceitua-se postura como o equilíbrio verificado nos músculos e ossos,
capaz de proteger as estruturas do corpo humano de danos diversos, nas posições
em pé, sentada ou deitada, conforme estabelecido pela Academia Americana de
Ortopedia. (BRACCIALI; VILARTA, 2000).
Nos períodos da infância e adolescência, ocorrem vários ajustes, adaptações
e mudanças corporais e psicossociais, que provocam variações da postura. Nessas
fases da vida, além das mudanças normais do crescimento e desenvolvimento,
fatores internos e externos podem influenciar a postura, entre os quais se
mencionam os fatores emocionais e socioeconômicos. As pesquisas mostram alta
incidência de problemas posturais em crianças e adolescentes, a exemplo do estudo
de Martelli; Traebert (2006), segundo o qual, em um grupo estudado de escolares de
7 a 14 anos, 84,9% apresentavam protusão de ombros e hipercifose dorsal.
No caso de mochilas escolares, por exemplo, considera-se que o peso
adequado que uma criança deveria carregar corresponde a um máximo de 10% do
peso corporal. No entanto, estudos apontam que grande parte dos estudantes
transporta pesos bem superiores à sua capacidade muscular, o que tende ao
desenvolvimento de alterações posturais.
Os principais desvios da coluna vertebral
A coluna vertebral é uma haste firme e flexível, constituída de elementos
individuais – as vértebras – ligados por articulações, unidos por ligamentos e
dinamicamente apoiados por uma massa músculo-tendinosa (VASCONCELOS,
2004).
As alterações predominantes em crianças e adolescentes na idade escolar
são a hiperlordose, a hipercifose e a escoliose. Valladão et al.(2009) mencionam
também a costa plana. A seguir, descrevem-se sucintamente esses desvios:
Hiperlordose: É o avanço do arqueamento lombar ou da curvatura cervical.
Conforme Verderi (2008), o desvio está relacionado à inclinação para frente
(anteversão) da pelve acima de 20º, causada por desequilíbrio dos músculos
abdominais e glúteos, cujo enfraquecimento leva ao encurtamento da musculatura
lombar.
Figura 13: Hiperlordose
Autor: Miki Tatewaki
Hipercifose : É o aumento da curvatura da porção dorsal com convexidade posterior;
classifica-se em postural ou estrutural. O tipo postural, frequente na adolescência,
não comporta alterações ósseas (VERDERI, 2008). É chamada de “dorso curvo
postural”, ou popularmente como “corcunda”. A cifose postural não é uma alteração
definitiva, uma vez que se relaciona à posição em que o indivíduo realiza as
atividades diárias (KNOPLICH, 1989).
Figura14: Hipercifose
Autor: Miki Tatewaki
Escoliose: é o desvio lateral da coluna vertebral, com dois tipos descritos: o
funcional ou postural e o estrutural. A escoliose funcional dá-se na inexistência de
deformidades nas vértebras, o que pode ser determinado pela flexão do tronco para
frente. Por sua vez, a escoliose do tipo estrutural ocorre quando são localizadas
deformidades, por meio de testes simples como os hemitórax (FREITAS e
OLIVEIRA, 2008)
Figura 15: Escoliose
Autor: Miki Tatewaki
Costa Plana: Como a denominação sugere, é a retificação das curvas normais da
coluna, pela redução dos ângulos das curvas lombar e cervical, curvas dorsal e
sacral, alteração que provoca maior sobrecarga em alguns pontos da coluna, com
prejuízos no balanceamento das forças da ação da gravidade. Valladão et al. (2009)
chamam esse desvio de dorso plano, normalmente ligado a ombros caídos, tórax
plano e abdômen saliente.
Figura 16: Costa plana
Autor: Miki Tatewaki
A Educação Física escolar e os desvios posturais
Diante do quadro delineado, destaca-se o relevante papel dos educadores na
formação integral da criança e do adolescente. No tocante à temática em pauta, os
professores poderiam colaborar na prevenção e detecção precoce de eventuais
desvios posturais, por meio da inserção de tópicos de educação postural nas aulas,
segundo destacam Braccialli e Vilarta (2000).
Por estar mais diretamente envolvido com a cultura corporal nos jogos,
esportes, danças, lutas e recreação, cabe ao professor de Educação Física a maior
parte dessa responsabilidade, por trabalhar diretamente com a cultura corporal de
movimentos. Desse modo, espera-se que assuma seu papel na educação postural,
mobilizando os conhecimentos acadêmicos constantes de seu histórico escolar, na
área da saúde, da anatomia, da cinesiologia e da biomecânica.
De fato, ao se considerar que o professor de Educação Física tem como
objeto de trabalho o corpo em movimento, por ser o profissional que trabalha com os
alunos as formas de usar o corpo para atingir os objetivos propostos para as aulas,
torna-se mais fácil para ele observar os hábitos posturais dos alunos, seja em sala
de aula, seja nas aulas práticas, nas posturas em movimento.
Em vista do exposto, para Valladão (2009), a Educação Física escolar
destaca-se com um dos meios privilegiados de prevenção das deformidades na
coluna vertebral, pela orientação de um profissional qualificado. Acresce que, para
Freitas e Costa (2000), crianças e adolescentes, no ensino fundamenta, entram em
contato com variadas experiências de movimento, proporcionadas pelas aulas de
Educação Física, de forma que “toda essa vivência motora envolve o conhecimento
de diversos elementos que vão muito além do aprendizado de sequências de
movimentos, tais como alterações fisiológicas, e princípios biomecânicos
relacionados ao corpo humano e suas possibilidades de movimento” (p.78),
conhecimento que poderá embasar o correto posicionamento postural.
É fato consensual que, nas aulas de Educação Física, a postura e os
conteúdos ligados ao conhecimento sobre o corpo humano têm sido relegados á
segundo plano ou mesmo ignorados. Moraes (2007) coloca que, nas escolas, tem se
dado preferência aos jogos, os quais são praticados em excesso, às competições e
às brincadeiras somente para diversão.
Ao confirmarem essa realidade, Freitas e Costa (2000) defendem que os
conteúdos da Educação Física escolar deve considerar o conjunto de
conhecimentos advindos do campo acadêmico da disciplina, constantes dos
currículos de formação de professores de Educação Física. Assim, os
conhecimentos das áreas de anatomia, cinesiologia, avaliação e medidas, fisiologia
humana, fisiologia do exercício, aprendizagem motora, antropologia e outros devem
embasar a prática do professor. Dessa forma, com esses subsídios em sua
formação, caberia ao professor de Educação Física, principalmente, a atuação em
prevenir possíveis alterações posturais, na detecção precocemente desses vícios,
de nefastos resultados para a saúde do educando.
Nessa perspectiva, a prevenção na escola liga-se diretamente às atitudes
assumidas pelo professor de Educação Física, uma vez que ele tem a necessária
formação para planejar meios de intervenção pedagógica, com vistas à consciência
corporal do aluno, para que este conheça os limites e possibilidades do seu corpo e
observe cuidados posturais dentro e fora da escola, além de disseminar esses
conhecimentos no grupo familiar.
Alerta-se, no entanto, para que o professor não seja um repetidor de séries
cansativas de exercícios; ele deverá se transformar em um orientador das
experiências do aluno. Assim, o professor atuará não apenas na identificação e
correção de problemas posturais, mas também na proposição de atividades, com o
objetivo de promover a interação, o encorajamento e a valorização do educando no
grupo. Atento às características individuais, criará condições para a motivação e
promoção da espontaneidade do educando.
Procedimentos para avaliação de desvios posturais
Em vista do exposto, é importante que os professores de Educação Física
façam avaliações das posturas dos alunos, de modo a identificar prováveis
desequilíbrios. A partir da detecção de desvios, pode-se propor aos educandos
atividades que lhes sejam mais adequadas, por meio da seleção e adaptação de
exercícios para minimização dos problemas e redução dos riscos de agravamento
(VALLADÃO et al, 2009).
A literatura sobre os exames para detecção de desvios posturais menciona,
dentre os vários procedimentos reconhecidos, o “teste de um minuto”, exame
postural simplificado, eficiente e de rápida aplicação. Realiza-se com o aluno com o
tronco despido, objetivando a observação de prováveis desvios posturais de
hiperlordose, hipercifose, escoliose e costa plana (FALSARELLA ET AL 2008;
BRACCIALLI E VILARTA, 2000).
Outros métodos de avaliação são mencionados, entre os quais as
radiografias. Faz-se, entretanto, uma ressalva quanto ao custo, bem como ao risco
de exposição à radiação constante, como aspectos negativos do procedimento.
Sugere-se ainda o método de registro através de fotografia, em que se coloca o
indíviduo na frente de um quadro posturográfico. São referidos ainda outros
procedimentos usados em pesquisas, como a Fotografia de Moiré, a Termofotografia
na avaliação postural, as Plataformas de força, o Escoliômetro, o Cifolordógrafo, o
Eletrogoniômetro, a Fotometria computadorizada, a Fotometria tridimensional e
outros métodos, mais usados em laboratórios nas pesquisas mais rigorosas. Dessa
forma, por serem de alto custo e apresentarem dificuldades operacionais,
distanciam-se da realidade do professor (DELOSO, 1999).
No entanto, a avaliação postural mais simples feita na escola, quando
realizada por um professor preocupado em contribuir para a saúde escolar, será
igualmente muito produtiva na direção de evitar doenças futuras da coluna, além de,
no presente, melhorar o rendimento do aluno, ao promover seu bem-estar físico e
emocional (ROSA NETO, 1991).
Assume-se que, com a colaboração do fisioterapeuta, o professor de
Educação Física pode fazer muito em relação à sensibilização e prevenção quanto à
postura inadequada, o uso de mochilas pesadas e o sedentarismo. Desse modo, a
manutenção de um bom alinhamento da coluna vertebral durante as aulas, além de
prevenir dores futuras nessa estrutura, poderá ter reflexos perceptíveis na
aprendizagem. Isso porque a postura correta reduz a sobrecarga e fadiga da
musculatura, com reflexo na capacidade de concentração do estudante.
Dessa forma, o professor de Educação Física, em colaboração com o
profissional de Fisioterapia e com o apoio dos pais de alunos, estaria contribuindo
para a saúde escolar, no que tange ao aparecimento das alterações posturais,
evitando futuras doenças, principalmente na coluna vertebral, na promoção da
melhoria no rendimento escolar advinda do bem-estar físico e emocional
proporcionado.
4 REFERÊNCIAS
BLACK, Arno. Escola postural: uma alternativa para a saúde da coluna vertebral. Porto Alegre: Rígel, 1993. BRACCIALLI, L.M.P.; VILARTA, R. Aspectos a serem considerados na elaboração de programas de prevenção e orientação de problemas posturais. Rev. Paul. Educ. Fís., São Paulo, v.14, n.2, p.159-171, jul./dez. 2000. DELOSO, F.T. O estudo da postura corporal em Educação Física. Dissertação de Mestrado. 1999. 132 f. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas, 1999 FALSARELLA, G.R.; BOCALLETO, E.M.A.; DELOROSO, F.T.; CORDEIRO, M.A.S.C. Postura corporal e qualidade de vida na escola. In: VILARTA, R.; BOCCALETTO, E.M.A.; Atividade Física e Qualidade de Vida na Escola: Con ceitos e Aplicações Dirigidos à Graduação em Educação Física. Campinas, IPES, p. 75-83, 2008. FREITAS, F.F.; COSTA, P.H.L. O conteúdo biomecânico na educação física escolar: uma análise a partir dos parâmetros curriculares nacionais. Rev. Paul. Educ. Fís., São Paulo, v.14, n.1, p.78-84, jan./jun. 2000.
FREITAS, H.F.G. e OLIVEIRA, S.R. Atividade Física e distúrbios posturais. In: GORGATTI, M.G. e COSTA, R.F. Atividade Física adaptada qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais . 2ªed. São Paulo: Manole, p.327-380, 2008.
KENDALL, Florence P.; MCCREARY, Elizabeth K.; PROVANCE, Patrícia G. Músculos, provas e funçõe s. 4.ed. São Paulo: Manole, 1995.
KNOPLICH, José. A coluna vertebral da criança e do adolescente . São Paulo: Panamed, 1985. KNOPLICH, J. Endireite as costas desvios da coluna exercícios e prevenção. 5ª ed. São Paulo: Ibrasa, 1989. MARTELLI, R. C., TRAEBERT, J. Estudo Descritivo das Alterações Posturais de Coluna Vertebral em Escolares de 10 a 16 Anos de Idade. Tangará-SC, 2004. Revista Brasileira de Epidemiologia. v.9, n.1, p.87-93, 2006. MARTINEZ, M.A.F.; ZÁCARO, P.M.D. Desvios posturais devido à sobrecarga de mochila. In: XI ENCONTRO LATINO AMERICANO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E VII
ENCONTRO LATINO AMERICANO DE PÓS-GRADUAÇÃO. Anais... São José dos Campos / São Paulo, 2007. MORAES, R.R. Atuação do Educador Físico no ambiente escolar pera nte a postura da coluna vertebral de crianças e adolescen tes. 2007. 38 p.Trabalho de Conclusão de Curso. (Licenciatura Plena em Educação Física). Faculdade de Educação Física da Universidade do Vale do Paraíba São Paulo, 2007. MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria: diagnóstico e tratamento. 5. ed. São Paulo: Sarvier, 1998. ROSA NETO, F. Avaliação postural em escolares de 1ª a 4ª séries do 1º grau. Rev. Bras. Ciên. e Mov., v.5, n.2, p.7-11, 1991. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação . São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1985. VALLADÃO,R.; LIMA, P.F.C. e BARROSO,A.R. A Educação Física Escolar na prevenção de deformidades da coluna vertebral. Rev. Digital EFDEPORTES. Buenos Aires, Ano 14, n.131, 2009. Disponível em <http://www.efdeportes.com/efd131/a-educacao-fisica-escolarna-prevencao-de-deformidades-da-coluna-vertebral.htm> Acesso em: julho de 2012.
VASCONCELOS, J.T.S. Anatomia aplicada e biomecânica da coluna vertebral. In: NATOUR, J. (Org) Coluna Vertebral conhecimentos básicos, 2ª ed. São Paulo: Etcetera, p.17-35, 2004.
VERDERI, E. Programa de Educação Postural , 2ª ed. São Paulo: Phorte, 2008