MATERIAL DIDÁTICO Logística

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

MATERIAL DIDTICO

Curso: LOGSTICA E TRANSPORTES

Disciplina: COMUNICAO EMPRESARIAL PORTUGUSPROF DR ADRIANE BELLUCI BELRIO DE CASTRO

1 semestre de 2009

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PLANO DE AULA Aulas n 1 e 2 Carga horria: 4h/a Unidade n 01 Curso: Logstica e Transportes Disciplina: Comunicao Empresarial - Portugus Professora: Adriane Belluci Belrio de Castro Objetivos especficos Contedos Apresentar o Plano de Ensino Conhecer os fundamentos da teoria da comunicao e as funes da linguagem. Estrutura, processo e funcionamento da Comunicao. Conceitos: Linguagem, Lngua, Fala e Norma. Variao lingustica. Funes da linguagem. Aula expositivo-dialogada. Exerccios orais e escritos. MEDEIROS, J.B. Redao cientfica: a prtica de fichamentos, resumos, resenhas. So Paulo: Atlas, 2000.

Metodologia Bibliografia

LIO DOS GANSOS Quando um Ganso bate as asas, cria um vcuo para o pssaro seguinte. Voando numa formao em V, o bando inteiro tem o seu desempenho 71% melhor do que se a ave voasse sozinha. Lio: Pessoas que compartilham uma direo e senso de comunidade podem atingir seus objetivos mais rpido e mais facilmente, pois esto contando com a ajuda de outros. Sempre que um ganso sai da formao, sente subitamente a resistncia por tentar voar sozinho e, rapidamente, volta para a formao, aproveitando a aspirao da ave imediatamente sua frente. Lio: se tivermos tanta sensibilidade como um ganso, permaneceremos em formao com aqueles que se dirigem para onde pretendemos ir e nos disporemos a aceitar a sua ajuda, assim como prestar a nossa aos outros. Quando o lder se cansa, muda para trs na formao e, imediatamente, um outro ganso assume o lugar, voando para a posio de ponta. Lio: preciso acontecer um revezamento das tarefas pesadas e dividir a liderana. As pessoas, assim como os gansos, so dependentes umas das outras. Os gansos de trs, na formao, grasnam para incentivar e encorajar os da frente a aumentar a velocidade. Lio: Precisamos nos assegurar de que o nosso grasnar encorajador e no alguma outra coisa... Quando um ganso fica doente, ferido ou abatido, dois gansos saem da formao e seguem-no para ajud-lo e proteg-lo, ficam com ele at que esteja apto a voar de novo ou morra. S assim, eles voltam ao procedimento normal, com uma outra formao ou vo atrs do bando.

3 Lio: Se tivermos bom senso quanto os gansos, tambm estaremos ao lado dos outros nos momentos difceis. VARIAO LINGUSTICA Leia com ateno os textos abaixo e descubra de onde cada um dos assaltantes: Ei, bichim...Isso um assalto...Arriba os braos e num se bula, e num faa munganga... Arrebola o dinheiro no mato e no faa pantim, se no enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora... Perdo meu Padim Cio, mas que eu t com uma fome da molstia. meu rei... (pausa) Isso um assalto... (longa pausa) Levanta os braos, mas no se avexe no... (outra pausa) Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho (pausa pra pausa) Num repara se o berro est sem bala, mas pra no ficar muito pesado. No esquenta, meu irmozinho, (pausa) Vou deixar teus documentos na encruzilhada. s, presteno... isso um assarto, uai. Levanta os brao e fica quetin qusse trem na minha mo t cheio de bala... Mi pass logo os trocados que eu num t bo hoje. Vai andando, uai! T esperando o qu, uai! Seguiiiinnte, bicho ... Tu te ferrou, mermo. Isso um assalto. Perdeu, perdeu! Passa a grana e levanta os braos, rap. No fica de bobeira que eu atiro bem pra... Vai andando e se olhar pra trs vira presunto. rra, meu... Isso um assalto, mano. Levanta os braos, mano... Passa a grana logo, mano. Mais rpido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta p comprar o ingresso do jogo do Curintia, mano... P, se manda, mano... O guri, ficas atento... Bah, isso um assalto. Levanta os braos e te aquieta, tch! No tentes nada e cuidado que esse faco corta uma barbaridade, tch. Passa as pilas pr c! E te manda a l cria, seno o quarenta e quatro fala. Querido povo brasileiro, estou aqui no horrio nobre da TV para dizer que no final do ms, aumentaremos as seguintes tarifas: Energia, gua, Esgoto, Gs, Passagem de nibus, Imposto de renda, Licenciamento de veculos, Seguro Obrigatrio, Gasolina, lcool, IPTU, IPVA, PI, ICMS, PIS, COFINS, etc. etc. Mas no se preocupem: seremos HEXACAMPEES. (www.osvigaristas.com.br/textos/listas)

Exerccio A seguir, temos a simulao de uma entrevista para a ocupao de um cargo em uma empresa. Nesta entrevista, foram usadas duas variaes lingusticas bem marcadas

4 pelos interlocutores. Nossa tarefa ser a de assumir o papel do entrevistado e adequar o nvel de sua linguagem ao utilizado pela entrevistadora. - Bom dia, sente-se, por favor. Preciso fazer algumas perguntas ao senhor a fim de saber se est devidamente qualificado para o cargo oferecido por nossa empresa. - Ah. Fal, na boa. - Qual o nome do sr., por favor? - Jos Carlos, mas o pessoal l de cs e da rua me chama de Z. - Muito bem, sr. Jos Carlos. Temos uma vaga para o cargo de Assistente Administrativo, mas precisamos que o candidato tenha domnio de algumas habilidades. - Certo. Manda v. - O sr. possui algum conhecimento na rea de informtica? Em nossos dias, conhecimento em informtica imprescindvel para qualquer profissional da rea administrativa. - Sim, eu manjo bastante de informtica, voc sabe, aqueles programas de sempre: Windows, Word, Excel, esses baratos todos. - O sr. costuma acessar a internet? Conhece as principais ferramentas desse instrumento de comunicao? - Nossa, e como! Costumo viajar bastante na internet, conheo muitos sites. - Qual o grau de escolaridade do sr.? - Eu estudei Informtica em uma faculdade e agora t pensando em me especializar em gesto de pessoal. - O sr. fala algum idioma: ingls, espanhol? - Bem, fiz um cursinho de espanhol rpido por causa do Mercosul n. Ingls s no the book is on the table. - O sr. casado? Qual a sua idade? - No, por enquanto t fora... S namoro mesmo. T com 25 anos. - Qual a sua experincia profissional? O sr. j trabalhou em uma empresa de grande porte como esta? - Ah, pra fala a verdade, eu sempre trabalhei como boy em empresas pequenas, mas o meu ltimo trampo foi numa distribuidora de medicamentos empresa grande. - E quais eram as atividades que o sr. desempenhava nesta empresa? - Nossa! Eu fazia um pouco de tudo. s vezes fazia umas coisas no departamento pessoal, depois fui para o financeiro, passei uns meses no CPD... rodei bastante por l. - Muito bem, sr. Jos Carlos. Estou com os dados do sr. aqui. Assim que tivermos uma posio, entramos em contato. Bom dia. - Certo, bom dia, mas o trampo meu?

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PLANO DE AULA Aulas n 3 e 4 Carga horria: 4h/a Unidade n 02 Curso: Logstica e Transportes Disciplina: Comunicao Empresarial - Portugus Professora: Adriane Belluci Belrio de Castro Objetivos especficos Aprimorar a competncia e a atuao lingustica do aluno no uso do nvel formal da lngua portuguesa, na modalidade escrita, com o enfoque em uma comunicao eficaz. Ler diferentes tipos de texto em situaes especficas de uso. Comunicao escrita. Estratgias de leitura e interpretao de textos.

Contedos

Metodologia

Aula expositivo-dialogada. Exerccios escritos. CASTRO, A.B.B. de et al. Os degraus da produo textual. Bauru, SP: EDUSC, 2003. MEDEIROS, J.B. Redao cientfica: a prtica de fichamentos, resumos, resenhas. So Paulo: Atlas, 2000.

Bibliografia

LEITURA ferramenta para entender o mundo; possibilita o exerccio do raciocnio; responsvel pelas atividades de compreenso, interpretao e reflexo; importante para a formao do cidado, do sujeito social; representa poder e possibilita ascenso

DIFERENAS ENTRE O BOM E O MAU LEITOR

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BOM LEITOR O bom leitor l rapidamente e entende bem o que l. Tem habilidades e hbitos como: 1. L com objetivo determinado. Ex.: aprender certo assunto, repassar detalhes, responder questes. 2. L unidades de pensamento. Abarca, num relance, o sentido de um grupo de palavras. Relata rapidamente as ideias encontradas numa frase ou pargrafo. 3. Tem vrios padres de velocidade. Ajusta a velocidade da leitura com o assunto que l. Se l uma novela, rpido. Se livro cientfico para guardar detalhes, l mais devagar para entender. 4. Avalia o que l. Pergunta-se freqentemente: Que sentido tem isso para mim? Qual a ideia principal deste trecho? Quais seus fundamentos? 5. Possui bom vocabulrio. Sabe o que muitas palavras significam. capaz de perceber o sentido das palavras novas pelo contexto. Sabe usar dicionrio e o az freqentemente para esclarecer o sentido de certos termos. 6. Tem habilidade para conhecer o valor do livro. Sabe que a primeira coisa a fazer quando se toma um livro indagar de que se trata, atravs do ttulo, dos subttulos encontrados na pgina de rosto e no apenas na capa. L os ttulos do autor. Prefcio. Bibliografia citada. Sabe selecionar o que l. Sabe quando consultar e quando ler. 7. Sabe quando deve ler um livro at o fim, quando interromper a leitura definitivamente ou periodicamente.

Sabe quando e como retomar a leitura, sem perda de tempo e da continuidade.

MAU LEITOR O mau leitor l vagarosamente e entende mal o que l. Tem hbitos como: 1. L sem finalidade. Raramente sabe por que l. 2. L palavra por palavra. Pega o sentido da palavra isoladamente. Esfora-se para juntar os termos para poder entender a frase. Freqentemente tem de reler as palavras. 3. S tem um ritmo de leitura. Seja qual for o assunto, vagarosamente. l sempre

4. Acredita em tudo o que l. Para ele tudo que impresso verdadeiro. Nunca julga criticamente o escritor ou seu ponto de vista. 5. Possui vocabulrio limitado. Sabe o sentido de poucas palavras. Nunca rel uma frase para pegar o sentido de uma palavra difcil ou nova. Raramente consulta o dicionrio. 6. No possui nenhum critrio tcnico para conhecer o valor do livro. Nunca ou raramente l a pgina de rosto do livro, o ndice, o prefcio, a bibliografia etc., antes de iniciar a leitura. Comea a ler a partir do primeiro captulo. comum at ignorar o autor. No consegue selecionar o que vai ler.

7 Deixa-se sugestionar pelo aspecto material do livro. 7. No sabe decidir se conveniente ou no interromper uma leitura. Ou l todo o livro ou o interrompe sem critrio objetivo, apenas por questes subjetivas.

8. Discute freqentemente o que l com colegas. Sabe distinguir entre impresses subjetivas e valor objetivo durante as discusses. 9. Adquire livros com freqncia e cuida de ter sua biblioteca particular. Quando estudante procura livros de texto indispensveis e se esfora em possuir os chamados clssicos e fundamentais. Interessase em assinar peridicos. Formado, continua alimentando sua biblioteca. Tem o hbito de ir direto s fontes. 10. L assuntos vrios. L livros, revistas, jornais. Em reas diversas: fico, cincia, histria etc. Habitualmente nas reas de seu interesse ou especializao. 11. L muito e gosta de ler. Acha que ler traz informaes e causa prazer. L sempre que pode. 12. O BOM LEITOR aquele que no s bom na hora da leitura. bom leitor porque desenvolve uma atitude de vida: constantemente bom leitor. No s l, mas sabe ler.

8. Raramente discute com colegas o que l. Quando o faz, deixa-se levar por impresses subjetivas e emocionais para defender um ponto de vista. Argumentos fracos, sem consistncia. 9. No possui biblioteca particular. Freqentemente levado a adquirir livros secundrios em vez dos fundamentais. Quando estudante, s l e adquire compndios de aula. Formado, no sabe o que representa o hbito das boas aquisies de livro. 10. Est condicionado a ler sempre a mesma espcie de assunto. 11. L pouco e no gosta de ler. Acha que ler ao mesmo tempo um trabalho e um sofrimento. 12. O MAU LEITOR no se revela apenas no ato da leitura, seja silenciosa ou oral. constantemente mau leitor, porque se trata de uma atitude de resistncia ao hbito de saber ler.

Fonte: SALOMON, Dlcio Vieira. Como fazer uma monografia. So Paulo: Martins Fontes, 2000.

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ESTRATGIAS DE LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTOSO exerccio da boa leitura exige certos critrios e cuidados. A seguir, apresentamos algumas orientaes para garantir um melhor desempenho nesta atividade comunicativa. DECODIFICAO E ELABORAO DE FLUXOGRAMA atividade (tcnica) de sntese de um texto; ateno tanto para o sentido quanto para a estrutura do texto; tem por finalidade: a) auxiliar na compreenso do texto; b) facilitar o processo de memorizao e fixao de informaes; c) estimular o raciocnio; d) proporcionar melhor e mais rpida visualizao do texto; til em todas as reas e campos de conhecimento; organiza-se pelo levantamento de sintagmas (palavras-chave) do texto e a adequada disposio destes no fluxograma; pode ser feita em cores diferentes, com uso de flechas, com espaos para possibilitar a fixao dos principais pontos do texto. Procedimentos: a) fazer uma leitura atenciosa do texto, anotando as palavras desconhecidas; b) aps resolver os possveis problemas com o vocabulrio, ler novamente o texto e identificar a(s) palavra(s)-chave; c) destacar as ideias-chave do texto; d) organizar espacialmente a palavra-chave, combinando-a com as ideias-chave para estruturar o fluxograma. RESUMO O resumo constitui uma forma de reduzir um texto apresentando de maneira concisa e coerente as informaes bsicas nele contidas. Etapas no processo de elaborao de um resumo: 1 Etapa: LEITURA DO TEXTO Inicialmente leia o texto sem interrupes, com o objetivo de estabelecer um primeiro contato leitor-texto. Nada deve ser anotado ou sublinhado, a fim de que no se perca a ideia mais geral. 2 Etapa: ANLISE DO VOCABULRIO Resolva os problemas de vocabulrio. Para isso, procure num dicionrio o significado das palavras desconhecidas. 3 Etapa: ANLISE DO TEXTO SUBLINHANDO AS PARTES MAIS IMPORTANTES Preocupe-se em sublinhar apenas a ideia central do texto e as partes que esto relacionadas a essa ideia central. Um texto bem sublinhado funciona como um esqueleto dos aspectos bsicos.

9 4 Etapa: ELABORAO DO ESQUEMA (FICHAMENTO) Essa atividade permite uma visualizao do plano das ideias desenvolvidas pelo texto. Para a elaborao do esquema, baseie-se nas palavras ou nas frases sublinhadas na etapa anterior. 5 Etapa: ESCRITA DO RESUMO Com base no esquema, faa uma primeira redao (rascunho) do resumo. A seguir, releia-o eliminando ou acrescentado palavras, de forma a obter um texto claro e conciso. Reescreva-o observando os seguintes aspectos: 1) presena de uma ideia central; 2) relao lgica entre as partes; 3) frases curtas; 4) correo gramatical. Cuidados na elaborao do resumo: No iniciar com expresses do tipo O autor diz..., O texto mostra.... No apresentar juzos crticos, opinies prprias. No colocar exemplos nem explicaes desnecessrias. Manter a progresso em que as ideias aparecem, observando os elementos conectores. Utilizar linguagem clara e objetiva. Evitar transcrio de frases do texto. A extenso do resumo deve ter de 10 a 15 por cento da extenso do texto original. Se o texto a ser resumido for de pequena extenso, basta fazer o esquema das ideias principais de cada pargrafo; entretanto, se o texto for de grande extenso, um livro, por exemplo, ser necessrio apreender seu contedo atravs das partes ou captulos. TEXTOS PARA EXERCITAR Aprender a escrever Aprender a escrever , em grande parte, se no principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar ideias e a concaten-las, pois, assim como no possvel dar o que no se tem, no se pode transmitir o que a mente no criou ou no aprovisionou. Quando ns, professores, nos limitamos a dar aos alunos temas para redao sem lhes sugerirmos roteiros ou rumos para fontes de ideias, sem, por assim dizer, lhes fertilizarmos a mente, o resultado quase sempre desanimador: um aglomerado de frases desconexas, mal redigidas, mal estruturadas, um acmulo de palavras que se atropelam sem sentido e sem propsito; frases em que procuram fundir ideias que no tinham ou que foram mal pensadas ou mal digeridas. No podiam dar o que no tinham, mesmo que dispusessem de palavras-palavras, quer dizer, palavras de dicionrio, e de noes razoveis sobre a estrutura da frase. que palavras no criam ideias; estas, se existem, que forosamente, acabam corporificando-se naquelas, desde que se aprenda como associ-las e concaten-las, fundindo-as em moldes frasais adequados. Quando o estudante tem algo a dizer, porque pensou, e pensou com clareza, sua expresso geralmente satisfatria. (Garcia, O. M. Comunicao em prosa moderna) Palavra-chave: Escrever (ou aprender a escrever) Ideias-chave: Destacadas no texto abaixo Aprender a escrever , em grande parte, se no principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar ideias e a concaten-las, pois, assim como no possvel dar o que no se tem, no se

10 pode transmitir o que a mente no criou ou no aprovisionou. Quando ns, professores, nos limitamos a dar aos alunos temas para redao sem lhes sugerirmos roteiros ou rumos para fontes de ideias, sem, por assim dizer, lhes fertilizarmos a mente, o resultado quase sempre desanimador: Um aglomerado de frases desconexas, mal redigidas, mal estruturadas, um acmulo de palavras que se atropelam sem sentido e sem propsito; frases em que procuram fundir ideias que no tinham ou que foram mal pensadas ou mal digeridas. No podiam dar o que no tinham, mesmo que dispusessem de palavras-palavras, quer dizer, palavras de dicionrio, e de noes razoveis sobre a estrutura da frase. que palavras no criam ideias; estas, se existem, que forosamente, acabam corporificando-se naquelas, desde que se aprenda como associ-las e concaten-las, fundindo-as em moldes frasais adequados. Quando o estudante tem algo a dizer, porque pensou, e pensou com clareza, sua expresso geralmente satisfatria. Fluxograma:

aprender a pensar com clareza

aprender a encontrar ideias, associ-las e concaten-las

ESCREVER

no bastam palavras e conhecimentos gramaticais

mau resultado

temas sem roteiro

no se transmite o que no se criou ou no se guardou

Exemplos de resumo: 1) Temas sem roteiro, apenas palavras e conhecimentos gramaticais, sempre levam a um mau resultado. Para escrever, necessrio aprender a pensar com clareza, a encontrar ideias, associ-las e concaten-las. 2) Escrever aprender a pensar com clareza, encontrar ideias, associ-las e concaten-las. No bastam palavras e conhecimentos gramaticais, porque no se transmite o que no se criou ou guardou. Temas sem roteiro levam a um mau resultado.TEXTOS PARA EXERCITARViver em sociedade

A sociedade humana um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas s outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos. Sem vida em sociedade, as pessoas no conseguiriam sobreviver, pois o ser humano, durante muito tempo, necessita de outros para conseguir alimentao e abrigo. E no mundo moderno, com a grande maioria das pessoas morando na cidade, com hbitos que tornam necessrios muitos bens produzidos pela indstria, no h quem no necessite dos outros muitas vezes por dia. Mas as necessidades dos seres humanos no so apenas de ordem material, como os alimentos, a roupa, a moradia, os meios de transportes e os cuidados de sade. Elas so tambm de ordem espiritual e

11psicolgica. Toda pessoa humana necessita de afeto, precisa amar e sentir-se amada, quer sempre que algum lhe d ateno e que todos a respeitem. Alm disso, todo ser humano tem suas crenas, tem sua f em alguma coisa, que a base de suas esperanas. Os seres humanos no vivem juntos, no vivem em sociedade, apenas porque escolhem esse modo de vida, mas porque a vida em sociedade uma necessidade da natureza humana. Assim, por exemplo, se dependesse apenas da vontade, seria possvel uma pessoa muito rica isolar-se em algum lugar, onde tivesse armazenado grande quantidade de alimentos. Mas essa pessoa estaria, em pouco tempo, sentindo falta de companhia, sofrendo a tristeza da solido, precisando de algum com quem falar e trocar ideias, necessitada de dar e receber afeto. E muito provavelmente ficaria louca se continuasse sozinha por muito tempo. Mas, justamente porque vivendo em sociedade que a pessoa humana pode satisfazer suas necessidade, preciso que a sociedade seja organizada de tal modo que sirva, realmente, para esse fim. E no basta que a vida social permita apenas a satisfao de algumas necessidades da pessoa humana ou de todas as necessidades de apenas algumas pessoas. A sociedade organizada com justia aquela em que se procura fazer com que todas as pessoas possam satisfazer todas as suas necessidades, aquela em que todos, desde o momento em que nascem, tm as mesmas oportunidades, aquela em que os benefcios e encargos so repartidos igualmente entre todos. Para que essa repartio se faa com justia, preciso que todos procurem conhecer seus direitos e exijam que eles sejam respeitados, como tambm devem conhecer e cumprir seus deveres e suas responsabilidades sociais. (DALLARI, Dalmo de Abreu. Viver em sociedade. So Paulo: Moderna, 1985, p. 5-6.) Ambio e tica Ambio tudo o que voc pretende fazer na vida. So seus objetivos, seus sonhos, suas resolues para o novo milnio. As pessoas costumam ter como ambio ganhar muito dinheiro, casar com uma moa ou um moo bonito ou viajar pelo mundo afora. A mais pobre das ambies querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si s no objetivo: um meio para alcanar sua verdadeira ambio, como viajar pelo mundo. No fim da viagem voc estar de volta estaca zero quanto ao dinheiro, mas ter cumprido sua ambio. As pessoas mais infelizes que eu conheo so as mais ricas. Quanto mais rico, mais infeliz. Nunca me esqueo do comentrio de uma copeira, na casa de um empresrio arquimilionrio, que cochichava para a cozinheira: Todas as festas de rico so to chatas como esta? Sim, todas, sem exceo, foi a resposta da cozinheira. De fato, ningum estava cantando em volta de um violo. Os homens estavam em p numa roda falando de dinheiro, e as mulheres numa outra roda conversavam sobre no sei o qu, porque eu sempre fico preso na roda dos homens falando de dinheiro. No h nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter grandes ambies. As pessoas mais ambiciosas que conheo no so os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de oferta pblica inicial de aes) em Nova York. So lderes de entidades beneficentes do Brasil que querem acabar com a pobreza do mundo ou eliminar a corrupo do Brasil. Esses, sim, so projetos ambiciosos. J a tica so os limites que voc se impe na busca de sua ambio. tudo o que voc no quer fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como no roubar, mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambio. A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos no mostram ambio, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a tica. Se o filho colou na prova, no importa, desde que tenha passado de ano, o objetivo maior. Algumas escolas esto ensinando a nossos filhos que tica ajudar os outros. Isso, porm, no tica, ambio. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambio de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a no falar em sala de aula, a no perturbar a classe, mas pouco sobre tica. No conheo ningum que tenha sido expulso da faculdade por ter colado do colega. Ajudar os outros, e nossos colegas, faz parte de nossa tica. No colar dos outros, infelizmente no faz. O problema do mundo que normalmente decidimos nossa ambio antes de nossa tica, quando o certo seria o contrrio. Por qu? Dependendo da ambio, torna-se difcil impor uma tica que frustrar nossos objetivos. Quando percebemos que no conseguiremos alcanar nossos objetivos, a tendncia reduzir o rigor tico, e no reduzir a ambio. Monica Lewinsky, uma insignificante estagiria na Casa Branca, colocou a ambio na frente da tica, e tirou o Partido Democrata do poder, numa eleio praticamente ganha, pelo enorme sucesso da economia na sua gesto. Definir cedo o comportamento tico pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se voc pretende ser um estagirio. Nunca me esqueo de um almoo, h 25 anos, com um importante

12empresrio do setor eletrnico. Ele comeou a chorar no meio do almoo, algo incomum entre empresrios, e eu no conseguia imaginar o que eu havia dito de errado. O caso, na realidade, era pessoal: sua filha se casaria no dia seguinte, e ele se dera conta de que no a conhecia, praticamente. Aquele choro me marcou profundamente e se tornou logo cedo parte da tica na minha vida: nunca colocar minha ambio frente da minha famlia.Defina sua tica quanto antes possvel. A ambio no pode anteced-la, ela que tem de preceder sua ambio. (KANITZ, Stephen. Ambio e tica. Veja, 24 de janeiro de 2001, p. 21.)

Sobre poltica e jardinagem De todas as vocaes, a poltica a mais nobre. Vocao, do latim vocare, quer dizer chamado. Vocao um chamado interior de amor: chamado de amor por um fazer. No lugar desse fazer o vocacionado quer fazer amor com o mundo. Psicologia de amante: faria mesmo que no ganhasse nada. Poltica vem de polis, cidade. A cidade era, para os gregos, um espao seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar busca da felicidade. O poltico seria aquele que cuidaria desse espao. A vocao poltica, assim, estaria a servio da felicidade dos moradores da cidade. Talvez por terem sido nmades no deserto, os hebreus no sonhavam com cidades; sonhavam com jardins. Quem mora no deserto sonha com osis. Deus no criou uma cidade. Ele criou um jardim. Se perguntssemos a um profeta hebreu o que poltica?, ele nos responderia: A arte de jardinagem aplicada s coisas pblicas. O poltico por vocao um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor to grande que ele abre mo do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se a sua volta est o deserto? preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim. Amo a minha vocao, que escrever. Literatura uma vocao bela e fraca. O escritor tem amor, mas no tem poder. Mas o poltico tem. Um poltico por vocao um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade. A vocao poltica transformar sonhos em realidade. uma vocao to feliz que Plato sugeriu que os polticos no precisam possuir nada: bastar-lhes-ia o grande jardim para todos. Seria indigno que o jardineiro tivesse um espao privilegiado, melhor e diferente do espao ocupado por todos. Conheci e conheo muitos polticos por vocao. Sua vida foi e continua a ser um motivo de esperana. Vocao diferente de profisso. Na vocao, a pessoa encontra a felicidade na prpria ao. Na profisso, o prazer est no ganho que dela se deriva. O homem movido pela vocao um amante. Faz amor com a amada pela alegria de fazer amor. O profissional no ama a mulher. Ele ama o dinheiro que recebe dela. um gigol. Todas as vocaes podem ser transformadas em profisses. O jardineiro por vocao ama o jardim de todos. O jardineiro por profisso usa o jardim de todos para construir um jardim privado, ainda que, para que isso acontea, ao seu redor aumentem o deserto e o sofrimento. Assim a poltica. So muitos os polticos profissionais. Posso, ento, enunciar minha segunda tese: de todas as profisses, a poltica a mais vil. O que explica o desencanto total do povo, em relao poltica. Guimares Rosa, questionado por Gnter Lorenz se ele se considerava poltico, respondeu: Eu jamais poderia ser poltico com toda essa charlatanice da realidade. Ao contrrio dos legtimos polticos, acredito no homem e lhe desejo um futuro. O poltico pensa apenas em minutos. Sou escritor e penso em eternidades. Eu penso na ressurreio do homem. Quem pensa em minutos no tem pacincia para plantar rvores. Uma rvore leva muitos anos para crescer. mais lucrativo cort-las. Nosso futuro depende dessa luta entre polticos por vocao e polticos por profisso. O triste que muitos que sentem o chamado da poltica no tm coragem de atend-lo, por medo da vergonha de ser confundidos com gigols e de ter de conviver com gigols. Escrevo para voc, jovem, para seduzi-lo vocao poltica. Talvez haja um jardineiro adormecido dentro de voc. A escuta da vocao difcil, porque ela perturbada pela gritaria das escolhas esperadas, normais, medicina, engenharia, computao, direito, cincia. Todas elas so legtimas, se forem vocao. Mas todas elas so afunilantes: vo coloc-lo num pequeno canto do jardim, muito distante do lugar onde o destino do jardim decidido. No seria muito mais fascinante participar dos destinos do jardim? Acabamos de celebrar os 500 anos do Descobrimento do Brasil. Os descobridores, ao chegar, no encontraram um jardim. Encontraram uma selva. Selva no um jardim. Selvas so cruis e insensveis, indiferentes ao sofrimento e morte. Uma selva parte da natureza ainda no tocada pela mo do homem.

13Aquela selva poderia ter sido transformada num jardim. No foi. Os que sobre ela agiram no eram jardineiros, mas lenhadores e madeireiros. Foi assim que a selva, que poderia ter se tornado jardim, para a felicidade de todos, foi sendo transformada em desertos salpicados de luxuriantes jardins privados onde poucos encontram vida e prazer. H descobrimentos de origens. Mais belos so os descobrimentos de destinos. Talvez, ento, se os polticos por vocao se apossarem do jardim, poderemos comear a traar um novo destino. Ento, em vez de desertos e jardins privados, teremos um grande jardim para todos, obra de homens que tiveram o amor e a pacincia de plantar rvores em cuja sombra nunca se assentariam. (Alves, Rubem. Sobre poltica e jardinagem. Folhade So Paulo, 23 maio 2000, p. 3)

Contradies do sculo XX Do sculo XX, no futuro, se dir que foi louco. Um sculo em que se usou ao mximo o poder do crebro para manipular as coisas do mundo e no se usou o corao para fazer isso com bom sentimento. Um sculo no qual a palavra inteligncia perdeu o sentido pleno porque, com ela, o homem foi capaz de manipular a natureza nos limites da curiosidade cientfica, mas no soube us-la para fazer um mundo melhor e mais belo para todos. A inteligncia do sculo XX foi burra. Fomos capazes de fabricar a bomba atmica, liberar a energia escondida dentro dos tomos e incapazes de evitar que duas delas fossem usadas. Naqueles dois momentos, negamos sem qualquer julgamento ou piedade o direito vida a centenas de milhares de pessoas. O que se pode dizer da bomba atmica, como smbolo do sculo XX, vale para o conjunto das tcnicas usadas nesses cem anos loucos. Fomos capazes de tudo, menos de fazer o mundo decente. E isso teria sido possvel. Vivemos um tempo em que a inteligncia humana conseguiu fazer robs que substituem trabalhadores. Mas, no lugar de libertar o homem da necessidade do trabalho, os robs provocam a misria do desemprego. Inventamos a maravilha do automvel, mas aumentamos o tempo perdido para ir de casa ao trabalho nas grandes distncias e nos engarrafamentos. Fizemos armas inteligentes que acertam alvos sem necessidade de arriscar a vida de soldados e pilotos, mas no fazemos um trnsito inteligente, capaz de evitar o sacrifcio da vida em engarrafamentos e acidentes. Chegamos a um tempo em que a vida foi alongada at perto dos cem anos para os seres humanos com acesso s tcnicas mdias, porm fomos incapazes de levar o mnimo de higiene a uma parte considervel da humanidade que continua vivendo tantos anos quanto no comeo do sculo. Montamos a rede de internet no mundo inteiro e no construmos redes de gua e esgotos nos bairros perifricos das grandes cidades. E aqueles que vivem mais, se dedicam a consumir mais, destruindo o equilbrio ecolgico. Criamos uma globalizao que aproximou seres humanos, no importa a que distncia eles estejam. Ao mesmo tempo, ela os afastou mesmo quando vivem na casa ao lado, ainda mais se vivem em uma tenda ou debaixo da marquise do prdio da esquina. Fizemos um mundo onde as pessoas sentem-se em casa mesmo do outro lado do planeta, mas tm medo de abrir a porta, de atravessar a rua ou de parar em um sinal de trnsito. Sem dvida, o sculo XX foi insano. O mundo, buscando a eficincia tcnica, matou a justia. Concentrado na cincia, matou a tica. Do sculo XX, se dir que teve os maiores avanos cientficos e quase nenhum avano tico. Dele, os grandes nomes sero de cientistas, governantes em guerra e empresrios. Raros sero os artistas, os filsofos e os humanistas. Diante de ns est um novo sculo que pode continuar a loucura ou reorientar os destinos da humanidade. A diferena ser se o sculo XXI ficar conhecido como novo sculo da tcnica ou o sculo da tica. Se continuarmos concentrando nossa inteligncia cega de justia no desenvolvimento de novos equipamentos, armas que matam e robs que desempregam humanos, ou se vamos subordinar essa inteligncia aos valores ticos, usando os equipamentos para a vida e para a liberdade. Nada indica que a mudana de rumo esteja vista. Os discursos de final de ano continuaram concentrados na necessidade de aumentar a produo e no de melhorar a qualidade de vida, na necessidade de aumentar a riqueza e no de diminuir a pobreza. A necessidade que percebem ainda de fazer a economia mais eficiente e no mais bonita, de ter mais modernidade-tcnica e no modernidade-tica. Continua a neurtica preocupao com os meios como se fossem fins. No se questiona aonde desejamos chegar com o projeto civilizatrio.

14Se escolher a continuidade da tcnica desprezando a tica, a humanidade caminhar para a ruptura da espcie em duas partes diferenciadas at o ponto em que, no novo sculo ou no seguinte, desaparecer a semelhana da loucura que cura um desconforto no prprio brao amputando-o, no lugar de descobrir as vantagens de mant-lo. O sculo XXI pode ser o momento de coroao do projeto civilizatrio, se seguirmos o caminho da busca da modernidade-tica, onde os objetivos do humanismo sejam capazes de subordinar o poder da tcnica; onde, no lugar de um poderoso e inteligente planeta-hospcio, tenhamos um inteligente e generoso planeta solidrio. O Brasil o local mais provvel para os primeiros sintomas dessa opo aparecerem. Temos aqui, mais do que em qualquer outro pas do mundo, os sintomas da loucura de uma tcnica sem sentimento a servio de uma minoria privilegiada e enlouquecida pelos desejos de consumo. Por isso, temos mais forte a necessidade de corrigir o rumo que seguimos durante os cem loucos anos do sculo XX. E temos tambm os recursos naturais e intelectuais necessrios para formular o novo rumo. O sculo XXI comea, por isso e, sobretudo, no Brasil. para c que devem olhar aqueles que desejam saber qual o rumo que vai tomar a civilizao: o das tcnicas para saltar da desigualdade dessemelhana e apartao dos seres humanos em dois tipos diferenciados; ou o do uso de nossa riqueza para a construo de um mundo melhor e mais belo para todos. Talvez, no futuro, do sculo XXI se possa dizer que foi no Brasil que se inventou o futuro, para o bem ou para o mal. Vamos olhar os prximos dias, meses e anos e ver se a elite brasileira entra no novo sculo procurando um novo rumo social, guiado pela tica, ou se vai insistir em ser o exemplo do mal, construindo uma sociedade com apartao. (BUARQUE, Cristovam. Contradies do sculo XX. Texto veiculadopela internet em julho de 2000)

PLANO DE AULA Aulas n 5 a 7 Carga horria: 6h/a Unidade n 02 Curso: Logstica e Transportes Disciplina: Comunicao Empresarial - Portugus Professora: Adriane Belluci Belrio de Castro Objetivos especficos Produzir diferentes tipos de texto em situaes especficas de uso. Refletir sobre macro e micro estruturas: lingustica textual. Mobilizar a reflexo sobre os textos produzidos, buscando identificar possveis inadequaes e alternativas de correo. Comunicao escrita. Produo de textos: coerncia e coeso. Aula expositivo-dialogada. Exerccios escritos. CASTRO, A.B.B. de et al. Os degraus da produo textual. Bauru, SP: EDUSC, 2003. KOCK, I.G.V. A coeso textual. So Paulo: Contexto, 2003. KOCH, I.G.V.; TRAVAGLIA, L.C. A coerncia textual. So Paulo Contexto, 2003. SERAFINI, M.T. Como escrever textos. So Paulo: Globo, 2001.

Contedos

Metodologia

Bibliografia

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COESO TEXTUAL: CONECTIVOSA COESO a ligao das frases por certos elementos que recuperam passagens j ditas ou garantem a concatenao entre as partes. Essa ligao, relao, ou conexo entre as palavras, expresses ou frases do texto manifestada por elementos formais, que assinalam o vnculo entre os componentes do texto.

PRONOMES RELATIVOS:Que: o mais usado dos pronomes relativos, por isso chamado de relativo universal. O antecedente pode ser coisa ou pessoa. O que usado depois de preposio monossilbica. O livro, que eu comprei, timo. A mulher, que ali est, minha me. A casa, em que moro, muito arejada. Comprei o livro a que te referes. Quem = antecedente pessoa ou coisa personificada. S se pode usar quem quando o relativo vier regido de preposio. No conheo a pessoa a quem amas.

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Onde = indica lugar. Pode ser substitudo por em que / no qual. No padro culto da lngua, o pronome relativo onde deve ser empregado apenas quando substituir antecedentes que indiquem espao fsico. A cidade onde (em que) moro pequena. Qual e suas flexes = antecedente pessoa ou coisa. Usado como substituto de que:

16 a) quando o antecedente for substantivo e estiver distante do pronome relativo b) aps preposio de duas slabas ou mais. c) com as preposies sem e sob que exigem qual e suas flexes. O diretor recebeu os alunos. O diretor manteve longo dilogo com os alunos. O diretor recebeu os alunos com os quais manteve longo dilogo. No conheo o pai da garota a qual se acidentou. Voc sabe os assuntos sobre os quais vai discutir. No vou a nenhuma festa para a qual no sou convidado. Este o documento sem o qual no retirarei a encomenda. Este o edifcio sob o qual se encontram fsseis. Cujo = exprime posse, sendo o antecedente o possuidor e o conseqente a coisa possuda (com a qual o pronome relativo concorda em gnero e nmero). - cujo no admite posposio de artigo. - a regncia de certos verbos exigir cujo antecedido de preposio. Tenho vrios amigos cujas idades variam de 20 a 25 anos. (idades dos amigos) Quanto e suas flexes = refere-se pessoa ou coisa. So pronomes relativos quando usados depois dos pronomes indefinidos tudo, todos ou todas. Ele sabia tudo quanto poderia ocorrer. Quando e Como = so relativos que exprimem noes de tempo e modo, respectivamente. Como vem antecedido de modo, maneira ou forma. O ano quando nasci, foi de grande repercusso na histria da humanidade. Acertei com ele o modo como iria pagar-lhe. pelo qual

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TABELA DOS PRINCIPAIS CONECTIVOS E SEUS SENTIDOS (GOLD, M., 2002, p. 81-2) Ideias causa Simples porque, pois, por, Compostos por causa de, devido a, em vista de, em

17 porquanto, dado, visto como consequncia imprevista consequncia lgica finalidade to, tal, tamanho, tanto..., que logo, portanto, pois, assim para, porque, virtude de, em face de, em razo de, j que, visto que, uma vez que, dado que de modo que, de forma que, de maneira que, de sorte que, tanto que assim sendo, por conseguinte para que, a fim de que, a fim de, com o propsito de, com a inteno de, com o fito de, com o intuito de contanto que, a no ser que, a menos que, exceto se no entanto apesar de, a despeito de, no obstante, malgrado a, sem embargo de, se bem que, mesmo que, ainda que, em que pese, posto que, por mais que, por muito que do mesmo modo que, como se, assim como, tal como logo que, antes que, depois que, desde que, cada vez que, todas as vezes que, sempre que, assim que proporo que, medida que conforme, segundo, consoante, como ou e, nem que de acordo com, em conformidade com nem... nem, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja no s... mas tambm, tanto... como, no apenas... como

condio oposio branda oposio

se, caso, mediante, sem, salvo mas, porm, todavia, contudo, entretanto embora, conquanto, muito embora

comparao tempo

como, qual quando, enquanto

proporo conformidade alternncia adio restrio

EXERCCIOS COESO E COERNCIA

18 1) Elimine as palavras repetidas, utilizando o pronome relativo adequado com ou sem preposio: a) O jogador foi excludo da equipe. O jogador esteve mal tecnicamente. O jogador, que esteve mal tecnicamente, foi excludo da equipe. b) So pessoas. Eu me simpatizo com pessoas. So pessoas _______________ me simpatizo. c) O jornal foi apreendido. Eu me refiro ao jornal. O jornal _______________ me refiro foi apreendido. d) Gosto muito desse compositor. As msicas desse compositor so alegres. Gosto muito desse compositor _______________ msicas so alegres. e) Recebi o salrio. Tinha direito ao salrio. Recebi o salrio _______________ tinha direito. f) Estes so os recursos. Dispomos de recursos. Estes so os recursos _______________ dispomos. g) Os alunos _______________ notas esto aqui, devem pedir perdo professora _________________ desobedeceram. h) Eis a concluso ________________ chegamos. i) So pessoas _______________ confio. j) No gostei do filme ________________ assisti. k) As crises ________________ passamos so oportunidades de crescimento. l) O amor a lente ________________ podemos ver a vida com alegria. m) Maria a pessoa ________________ tenho admirao. n) O senhor _______________ eu conversava av de meu amigo. o) Eis o escritor _______________ livro me deliciei. p) Nas situaes ________________ os rumos parecem incertos, importante manter a serenidade. q) So inmeras as experincias _________________ ensinamentos podemos nos valer. r) Ter amigos _______________ confiar indispensvel. 2) Reescreva as oraes abaixo, reunindo as frases num s perodo com coerncia e coeso textuais: a) Os candidatos devero estudar muito para o concurso. (Os candidatos querem ser aprovados.) b) Ana foi homenageada pelo chefe. (Ana tima secretria.) c) Os vencedores receberam um belo trofu. (Os vencedores jogaram no Japo.) d) O filho do produtor cinematogrfico recepcionou os reprteres. (O produtor cinematogrfico estava ocupado.) e) Era uma mulher de rara beleza. A postura dessa mulher era inigualvel. Todos queriam se aproximar dessa mulher. f) Estudei algumas teorias. Essas teorias apresentam solues inovadoras. As solues inovadoras dessas teorias so inquestionveis. g) preciso transformar este pas. A solidariedade deve prevalecer neste pas. Neste pas todos almejam a justia. h) O Porto um dos vinhos mais consumidos. Popularizou-se com a expanso comercial de Portugal. Conquistou a mesa de quase todos os brasileiros.

19 3) Estruture diferentes pargrafos, organizando as oraes em um s perodo: a) A etnomatemtica estuda a matemtica em vrias culturas e profisses. A etnomatemtica um dos principais temas de pesquisa da atualidade. b) O desenvolvimento tecnolgico est ampliando os horizontes da educao. Computao grfica, Internet, vdeo e at satlites criam novas possibilidades para os professores partilharem seus conhecimentos. Computao grfica, Internet, vdeo e at satlites criaram desafios para os professores partilharem seus conhecimentos. c) O aumento da temperatura do corpo da ave provoca srios distrbios. O aumento da temperatura do corpo da ave, em muitos casos, leva morte. A morte das aves resulta em prejuzos significativos. O calor, normalmente, liquida os frangos quando estes esto muito prximos da idade de abate (42 dias). d) A cogerao a gerao combinada de energias trmica e eletromecnica. A cogerao uma das tecnologias que melhor se tem prestado com alternativa produo de energia para os mais diversos fins. A cogerao permite recuperar uma maior poro de energia til, sob mltiplas formas. e) Cientistas estudam vegetais. Os vegetais so considerados milagrosos. Os vegetais so: quebra-pedra, embaba, capim-limo e cogumelo-do-sol, entre outros. Os cientistas querem verificar quais vegetais so benficos, incuos ou capazes de gerar graves efeitos colaterais. f) A escalada do dlar afeta diretamente os ttulos. Os ttulos so corrigidos pela taxa de cmbio. A escalada do dlar afeta o passivo externo. O passivo externo convertido para reais na hora de contabilizar a dvida lquida total do setor pblico. g) O coral um pequeno animal marinho. O coral vive em colnias. O coral vive em mares de temperatura mais amena. O coral vivo secreta sua volta um esqueleto de carbono de clcio. Esta substncia extrada da gua do mar.

4) A partir do fluxograma abaixo, redija um texto com coerncia e coeso. Acrescente informaes de seu prprio repertrio e/ou utilize algumas sugeridas na seqncia, observando sempre a unidade de sentido do texto.

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Como surgiu o dinheiro? busca de uma conveno para medir riquezas e trocar mercadorias ao longo da histria chocolate (entre os astecas)

to antiga quanto vida em sociedade diversos artigos bacalhau seco (entre os noruegueses da Idade Mdia) mulheres escravizadas (entre os antigos irlandeses)

criao de uma moeda metlica com valor padronizado pelo Estado

gregos sc. VII a . C . 2 Herdoto (historiador grego) Creso (rei da Ldia atual Turquia) = quem cunhou as primeiras moedas, em 640 e 630 a C.

inveno revolucionria facilitou o acesso das camadas mais pobres riqueza o acmulo de dinheiro a coleta de impostos

de acordo com a arqueloga M.Beatriz Florenzano (USP)

2 grande revoluo na histria do dinheiro j existiam cdulas na China do ano 960

papel-moeda

as notas apareceram na Europa, em 1.661, na Sucia

em desuso no sc. XIV 3 revoluo monetria cartes de crdito caixas eletrnicos em rede dinheiro transformou-se de acordo com o antroplogo Jack Weatherford (EE.UU.)

inventado no incio

21 do sc. XX (companhias de combustvel) em impulsos eletrnicos invisveis

A histria do dinheiro (alguns exemplos)

dracma moeda do sc. VI a C. cunhada em Atenas cidade-estado da Grcia Antiga um dos primeiros lugares a produzir moedas inveno facilitou o comrcio espalhou-se por todo o Mediterrneo

moedas romanas de prata pura fundamentais para

pagar o exrcito organizar as finanas do Imprio

a partir de 64 d.C. mistura de prata com outros metais

Monges Banqueiros ordem de monges guerreiros (Europa) guardava dinheiro arrecadava fundos para as Cruzadas oferecia diversos servios financeiros aos governantes

um dos primeiros sistemas bancrios da histria

Frana uma das pioneiras no uso do papel-moeda

Cartas de Crdito continentals

Em 1.776, o Congresso americano sem dinheiro para pagar um exrcito para lutar pela Independncia do pas

22 emitiu estas cartas de crdito duras penas a quem se recusasse a aceit-las

PLANO DE AULA Aulas n 8 e 9 Carga horria: 4h/a Unidade n 03 Curso: Logstica e Transportes Disciplina: Comunicao Empresarial - Portugus Professora: Adriane Belluci Belrio de Castro Objetivos especficos Aprimorar a competncia e a atuao lingustica do aluno no uso do nvel formal da lngua portuguesa, tanto na modalidade escrita quanto na oral, com o enfoque em uma comunicao eficaz. Reviso de tpicos gramaticais. Aula expositivo-dialogada. Exerccios escritos. Gramticas em geral.

Contedos Metodologia

Bibliografia

CRASE EXERCCIOS1) Reescreva as frases seguintes, substituindo o que estiver em destaque pelas palavras colocadas entre parnteses. Faa as adaptaes necessrias. a) Compareceremos ao encontro pontualmente. (reunio) b) A sensao de horror ia dando lugar ao prazer. (euforia) c) Jogou o brao para um lado e o corpo se arqueou. (cabea) d) O guia acompanha-nos a cada compartimento do museu. (sala) e) No resisto ao mpeto de experimentar esses bombons. (tentao) f) Dever ir ao Rio na semana que vem. (So Paulo) g) Esse texto precisa ser adequado ao objetivo a que se destina. (finalidade) h) Esse texto precisa ser adequado ao objetivo ao qual se destina. (finalidade) i) Parecia inclinado a esses devaneios que levam o indivduo a fugir da realidade. (divagaes) j) Recorria sempre ao pai e a ele se apegava. (me) k) Preciso ter acesso ao chefe de departamento para obter tais informaes. (secretria) l) O prmio no deve ser dado ao aluno que obtiver melhor nota, mas ao que conseguir expressarse melhor. (aluna) 2) Reescreva as frases que seguem, completando os espaos com a, , as ou s: a) Os professores chegaram _______ discutir a possibilidade de uma nova greve.

23 b) Os professores chegaram _______ essa concluso. c) Os professores no conseguiram chegar _______ concluses semelhantes. d) Os professores do perodo da manh no conseguiram chegar _______ mesmas concluses que seus colegas do perodo noturno. e) No vou _____ festas. f) No falo _____ alunos desinteressados. g) No se deve chegar _____ uma atitude drstica como esta. h) Ele no dirige a palavra _____ ningum. i) O txi chegou _____ esquina. j) O txi comeou _____ rodar. k) Pea _____ ela para ir com voc ao teatro. l) Pea _____ garota para ir com voc ao teatro. m) Sua maneira de falar semelhante ______ de sua me. n) A crise de hoje se assemelha ______ de anos anteriores. o) Tivemos que andar _____ p durante horas. p) Ficava ______ contemplar a natureza. q) O que direi ______ V.Exa.? r) O boato corria de boca _____ boca. s) Espero-o entre ____ 19 e 20 horas. t) O curso ser realizado ______ teras-feiras das 19 _____ 20 horas. u) Estou aqui desde _____ sete horas, mas sairei ______ nove, sem falta. v) Nasceu _____ 8 de setembro de 1976. w) Dirijo-me _____ rua das Flores, e no _____ Bento Gonalves. y) Ele escreve ______ Machado de Assis. z) Nunca deverias ter ido _____ velha Manaus. 3) Reescreva as frases que seguem, completando os espaos com aquele, quele, aquela, quela a) Dirigiu-se __________ pessoas. b) Permaneci indiferente ___________ barulho. c) Visitarei _________ cidade em breve. d) _________ o amigo de quem lhe falei. e) __________ amigo darei flores.

CONCORDNCIA VERBAL - EXERCCIOS1) Efetue a concordncia verbal conveniente: a) Ela ___________, no lixo, vrios papis importantes. (encontrar) b) Entre ns no __________ preconceitos. (existir) c) _____________, no ano passado, inmeros acidentes automobilsticos. (acontecer) d) No relgio da Catedral _________ dez horas. (dar) e) ___________ da gaveta vrios documentos importantes. (sumir) f) Eu e vs, meus amigos, ___________ culpados. (ser) g) O governo e o povo no se ______________. (entender) h) A distribuio dos formulrios aos contribuintes _____________ amanh. (comear) i) __________-lhe algumas esperanas ainda. (restar) 2) Complete as frases, fazendo a concordncia dos verbos entre parnteses: a) Parte dos combatentes _______________. (morrer pret.perf.ind.) b) Cerca de cem alunas _______________. (colar pret.pref.ind.) c) Somos ns que ____________ com a discrdia. (sofrer fut.pres.ind.)

24 d) e) f) g) h) i) j) k) Os Estados Unidos _____________ uma grande nao. (ser pres.ind.) Alguns de ns ________________, se permitissem. (discursar fut.pret.) Minas Gerais ____________ no cenrio nacional. (destacar-se pres.ind.) Uma de ns _________ (sair fut.pres.ind.) Fomos ns que _____________ a responsabilidade. (assumir pret.perf.ind.) Eu fui a primeira que ____________ a prova. (acabar pret.perf.ind.) Mais de sete crianas ______________ nas enchentes (morrer pret.perf.ind.) ____________ o povo aceitar aquela situao? (pretender pret.imperf.ind.)

3) Substitua os verbos destacados pelo colocado entre parnteses: a) Aqui existiam pessoas idneas. (haver) b) No haveria descontentamentos, se no houvesse pessoas maldosas. (existir existir) c) Poder haver vrios dissabores na reunio. (ocorrer) d) Podem existir vrios candidatos capazes. (haver) e) Se houvesse estudado mais, seria aprovado. (ter) f) Se houvesse melhores condies, poderiam existir melhores resultados. (existir haver) 4) Corrija as frases incorretas quanto concordncia do verbo ser: a) O resto so laranjas. b) Dois quilos so mais do que suficiente. c) Joozinho as alegrias dos pais. d) Quarenta anos uma existncia. e) Nem tudo so flores. f) A maioria so crianas. g) Que horas ? h) Ontem foram onze de maio. 5) Reescreva e corrija as frases com erro de concordncia: a) Fui eu que deu o presente s crianas. b) Parte de meus amigos no compareceu reunio. c) Cinqenta por cento dos alunos no responderam ao questionrio. d) Parece estarem descontentes os alunos. e) Mais de uma pessoa se abraou entusiasticamente. f) Os Estados Unidos retirou-se da Conferncia. g) Sou uma pessoa que no acredita em bruxarias. h) Fomos ns quem fez o manifesto. i) Nenhum dos presentes se atreveram a falar. j) A maioria das rosas murcharam. k) Foram eles quem me avisou do perigo. l) Todas as pessoas tem muitos problemas. m) Foram os soldados que realizou as manobras. n) Os Lusadas narram alguns belos episdios. 6) Observe os enunciados abaixo e escolha a forma adequada, verificando se h possibilidade de ocorrncia das duas: a) Concordaram/Concordou com o projeto o chefe e o diretor da empresa. b) Perdoaram-se/Perdoou-se o marido e a mulher. c) Tu, ela e eu viajaremos/viajarei. d) Tu e ela viajareis/viajaro. e) Crise, enchente, seca, tudo se previu/previram.

25 f) g) h) i) j) k) l) m) n) o) p) Diretores, professores, alunos, ningum achou/acharam a soluo. Um e outro discutia/discutiam o assunto. Nem um nem outro pedia/pediam ajuda. Jos ou Antnio ser/sero o presidente do partido. O verde ou o azul repousa/repousam os olhos. O riso ou a lgrima faz/fazem parte da vida. O diretor com seus colaboradores revolucionar/revolucionaro toda a empresa. O diretor, com seus colaboradores, revolucionar/revolucionaro toda a empresa. Nem o conforto nem a glria lhe trouxe/trouxeram a felicidade. Nem ela nem eu entendi/entendemos a explicao. Nem a polcia, nem os investigadores, nem pessoa alguma descobrir/descobriro o assassino. q) Um olhar, um sorriso, um gesto contaminava/contaminavam aquele ambiente. r) Um minuto, uma hora, um dia passa/passam rapidamente.

Curiosidades lingusticasa = exprime distncia ou tempo futuro h = exprime tempo passado acerca de = sobre, a respeito de a cerca de = aproximadamente h cerca de = perodo aproximado de tempo j transcorrido (faz aproximadamente) a domiclio = Levamos suas compras a domiclio. (Quem leva, leva a algum lugar) em domiclio = Entregamos suas compras em domiclio. (Quem entrega, entrega em algum lugar) a fim de (locuo prepositiva) = com vontade de, com a inteno de a fim de que (locuo conjuntiva subordinativa final) = para afim = afinidade, semelhana ao encontro de = ser favorvel a, aproximar-se de de encontro a = oposio, choque, coliso a par = ciente, informado ao par = cmbio, ttulo ou moeda de valor idntico a princpio = no comeo, inicialmente em princpio = em tese, em teoria, teoricamente toa = sem destino, sem rumo (locuo adverbial) -toa = desprezvel, fcil. Irrefletido (adjetivo invarivel) ao invs de = ao contrrio em vez de = em lugar de contudo = mas, porm, todavia, no entanto, entretanto com tudo = com todas essas coisas, com todos os aspectos apresentados de mais # de menos

26 demais (advrbio) = muito, excessivamente (pronome indefinido) = os outros

dentre = no meio de (Sempre se emprega com verbos como sair, tirar, ressurgir. Nos demais casos usa-se entre) desde = nunca escreva desde de enfim = finalmente, portanto em fim de = no final de estada = permanncia de algum em algum lugar estadia = permanncia, por um espao de tempo, para carregar ou descarregar face a = Nunca use. Substitua por diante de, em face de, ante, em vista de, perante, em frente de infarto / enfarte = as duas formas so corretas. A forma preferida = infarto mal # bem mau # bom mas (conjuno adversativa) = porm, contudo, entretanto mais # menos meio = mais ou menos meia = metade na medida em que (exprime relao de causa) = porque, j que, uma vez que medida que (indica proporo, desenvolvimento simultneo e gradual) = proporo que nenhum (pronome indefinido) = ope-se a algum nem um = usa-se quando se quer dar expresso uma negativa mais enrgica onde = exprime estabilidade, permanncia, lugar em que se est ou em que se passa algum fato aonde = indica movimento, a que lugar (constri-se com os verbos ir, chegar) o somatrio (substantivo masculino) = soma dos termos de uma seqncia perca (verbo) = Perca as esperanas. perda (substantivo) = Perdas salariais. Evite a perda de tempo para que no perca dinheiro. porque (conjuno explicativa ou causal) = pois, j que, uma vez que, como (conjuno final) = para que, a fim de que porqu (substantivo) = causa, motivo, razo por que = por qual razo, por qual motivo = pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais por qu = no final de frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogao,

27 de exclamao) ou de reticncias; pois, devido posio na frase, o monosslabo que passa a ser tnico, devendo ser acentuado. possuir # ter possuir (deve ser usado com o sentido de ter a posse de, ser proprietrio de alguma coisa) seno = a no ser, caso contrrio, de outro modo, mas sim se no (surge em oraes condicionais) = caso no, quando no sequer = pelo menos, ao menos se quer = (o se conjuno condicional + o verbo querer sesso = reunio seo = diviso, repartio cesso = ato de ceder, doao to pouco = muito pouco tampouco = tambm no ter de = indica obrigatoriedade ter que = indica permissividade todo o = inteiro, engloba tudo. Todo o pas est mobilizado. todo = qualquer, cada um. Todo homem mortal.

LEMBRETES DE ORTOGRAFIALEMBRETE EXEMPLOS 1. Incio de palavras com som de z sempre zebra, zangado, zunido ser grafado com z 2. Incio de slaba, precedido de vogal nasal Bonzo, banzo, cerzir (grafada como auxlio de n) ou consoante sempre ser z 3. ez - eza - adjetivo substantivo adjetivo substantivo escasso escassez cido acidez belo beleza limpo limpeza 4. s - esa - substantivo substantivo substantivo substantivo campo / campons camponesa ingls inglesa s - esa (ttulos de nobreza) princesa , marqus - marquesa 5. izar se na palavra primitiva no tiver em sua agonia agonizar grafia o s, coloca-se z na palavra derivada canal canalizar batismo batizar humano humanizar 6. isar se a palavra primitiva tiver em sua grafia pesquisa pesquisar o s, ento conserva-se o s na palavra derivada anlise analisar 7. correlao c - z cido azedo

28 dcimo dzimo, dezena produo produzir fase, catequese, valise, neurose, metamorfose, nervoso, bondoso compreender compreenso suspender suspenso expandir expanso emergir emerso sentir senso, sensvel, consenso inverter inverso divertir diverso paraense, bauruense correr curso, cursivo, discurso, excurso aludir aluso decidir deciso defender defesa empreender empresa submeter submisso ceder conceder agredir progredir cesso concesso agresso progresso progresso oprimir opresso exprimir expresso imprimir impresso admitir admisso discutir discusso omitir omisso barcaa, ricao, moo, dentuo, falecer, fortalecer, entardecer, agradecer, criana, armao, canio foice, loua obter obteno deter deteno reter reteno ato ao canto cano torto torcer, toro extinto extino exceto exceo isento iseno malandragem, vertigem, ferrugem, herege, paragoge

8. ase, -ese, -ise, -ose, -oso 9. nd ns 10. rg rs 11. sent sens 12. rt rs 13. ense 14. corr curs 15. d s / nd

16. met miss 17. ced cess 18. gred gress 19. prim press ss

20. tir

21. c / -aa, -oo, -ao, -ecer, -ia, -ua, -io 22. c / depois de ditongo 23. ter teno

24. t

25. g -agem, -igem, -ugem, -ege, -oge

29 26. g -gio, -gio, -gio, -gio, -gio 27. g verbos terminados em ger, -gir 28. g depois de a inicial 29. x depois de ditongo 30. en + x 31. unidade sonora /z/ precedida de e-, e seguida de vogal quase s a letra x 32. x depois de slaba inicial meestgio, egrgio, litgio, relgio, refgio eleger, proteger, fingir, fugir agente, gil, agitar (Exceo: palavras derivadas de outras com J : ajeitar < jeito) frouxo, caixa, ameixa enxada, enxfre, enxoval (Exceo: encher < cheio encharcar < charque exato, exame, exmio, extico, exemplo (Exceo: esfago) mexer, mexerica, mexicano (Exceo : mecha < fr. mche)

PLANO DE AULA Aula n 10 Carga horria: 2h/a Unidade n 01 a 03 Curso: Logstica e Transportes Disciplina: Comunicao Empresarial - Portugus Professora: Adriane Belluci Belrio de Castro Objetivos especficos Contedos Avaliar os contedos desenvolvidos nas aulas 1 a 8. Teoria da Comunicao. Comunicao escrita: leitura e produo de textos. Tpicos gramaticais. Avaliao escrita individual. Idem a das aulas 01 a 08.

Metodologia Bibliografia

PLANO DE AULA Aulas n 11 a 14 Carga horria: 8h/a Unidade n 04 e 05 Curso: Logstica e Transportes Disciplina: Comunicao Empresarial - Portugus

30 Professora: Adriane Belluci Belrio de Castro Objetivos especficos Refletir sobre a multiplicidade de atos comunicativos envolvidos e utilizados na comunicao empresarial. Conhecer os diferentes tipos de textos utilizados em uma empresa e destacar em cada um deles as suas especificidades (caractersticas do texto, diferentes estruturas e circunstncia de uso). Comunicao empresarial. Redao tcnica e documental: Estilo, linguagem e caractersticas do texto empresarial. Redao tcnica: administrativa. Documentos empresariais. Aula expositivo-dialogada. Exerccios escritos. CORRADO, F.M. A fora da comunicao: quem no se comunica... So Paulo: Pearson Education do Brasil, 1994. GOLD, Miriam. Redao empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalizao, So Paulo: Makron Books, 2001. NEIVA, Edma Garcia. Moderna redao empresarial. So Paulo: IOB-Thomson, 2004. (Coleo Prtica IOB, v. 12)

Contedos o o o Metodologia Bibliografia

ESTILO E LINGUAGEM DA COMUNICAO EMPRESARIAL Principais problemas da comunicao empresarial: Famosa troca oral de informao (quem conta um conto, aumenta um ponto) Falta de credibilidade para com as lideranas (texto complexos = querem nos enrolar) Retrabalho para todos os envolvidos (informaes inadequadas ou insuficientes) Conflitos internos constantes (cultura interna de desagregao) Mensagens externas que no funcionam como geratrizes de novos negcios

Eficcia de um texto empresarial: Medida pela resposta Obtida por mecanismos de persuaso Qualidades do texto empresarial: Clareza (organizao mental e utilizao conveniente da lngua) Linguagem simples e formal (economia de tempo e imagem positiva) Objetividade (nfase s ideias relevantes e descarte das ideias suprfluas) Frases curtas Correo gramatical

31 Conciso (mximo de informaes em um mnimo de palavras) Coerncia (encadeamento e harmonia entre partes do texto) Texto curioso: Diretor industrial ao gerente de diviso: - Na prxima sexta-feira, por volta das 17h, o Cometa Halley estar visvel no cu desta rea. Trata-se de fenmeno raro, que ocorre somente a cada 76 anos. Por isso, por favor, rena os operrios no ptio da fbrica, usando capacete de segurana, que eu farei uma preleo explicando o fenmeno. Mas, se estiver chovendo, no poderemos ver nada. Nesse caso, rena-os no refeitrio e eu farei a preleo acompanhada de projeo de um vdeo sobre o cometa. Gerente de diviso ao supervisor de produo: - Por ordem do diretor industrial, na sexta-feira, s 17h, o Cometa Halley, fenmeno raro que s acontece de 76 em 76 anos, vai aparecer no cu sobre o ptio da fbrica, se no chover. Mas, se chover, leve todos os operrios usando os seus capacetes, para o refeitrio, onde o diretor vai fazer o favor de dar uma explicao cientfica, acompanhada de vdeo sobre o raro fenmeno. O supervisor, uma pessoa perceptiva e atenta s novidades, levou a notcia, a seu modo, aos operrios: - Olha, pessoal: outra novidade da reengenharia. Nesta sexta-feira, s 17 horas, antes de encerrar o turno da tarde, o diretor industrial vai confraternizar com os operrios no refeitrio, fenmeno raro, que no acontece h 76 anos. para todos comparecerem, levando seus capacetes, que, em sinal de educao, devem ser retirados da cabea. Vem acompanhado de um tal de Halley, entendido em cometas e especialista em problemas de segurana relacionados com a chuva. Projetar, inclusive, um filme sobre tudo isso. No dia seguinte, um operrio comentava com outro, na hora do almoo: - Voc j sabe? Vo colocar um vdeo aqui no refeitrio. O diretor industrial vem, pessoalmente, fazer a inaugurao... O Cometa Halley e as prolas da comunicao Veja neste texto como os desvios da comunicao podem alterar as mensagens enviadas. De: Diretor Presidente Para: Gerente Na prxima sexta-feira, aproximadamente s 17h, o cometa Halley estar nesta rea. Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, rena os funcionrios no ptio da Fbrica, usando capacetes de seguranas, quando eu explicarei o fenmeno a eles. Se estiver chovendo, no poderemos ver o raro espetculo a olho nu, sendo assim, todos devero se dirigir ao refeitrio, onde ser exibido um filme Documentrio sobre o Cometa Halley. De: Gerente Para: Supervisor Por ordem do Diretor-Presidente, na sexta-feira s 17h, o cometa Halley vai aparecer sobre a Fbrica, a olho nu. Se chover, por favor, rena os funcionrios, todos com capacetes de segurana e os encaminhe ao refeitrio, onde o raro fenmeno ter lugar, o que acontece a cada 78 anos.

32 De: Supervisor Para: Chefe de Produo A convite de nosso querido Diretor, o cientista Halley, 78 anos vai aparecer nu s 17h no refeitrio da Fbrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o raro problema da chuva na segurana. O diretor levar a demonstrao para o ptio da Fbrica. De: Chefe de Produo Para: Mestre Na sexta-feira s 17h, o Diretor pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer nu no refeitrio da Fbrica, para filmar Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar l de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurana na chuva. O diretor levar a banda para o ptio da Fbrica. De: Mestre Para: Funcionrios Todo mundo nu, sem exceo, deve estar com os seguranas no ptio da Fbrica na prxima sextafeira, s 17h, pois o Sr. Diretor e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estaro l para mostrar o raro filme Danando na chuva. Caso comece a chover mesmo, para ir pro refeitrio de capacete na mesma hora. O show ocorre a cada 78 anos. Aviso Geral Na sexta-feira, o chefe da Diretoria vai fazer 78 anos e liberou geral pra festa 17h, no refeitrio. Vo estar l, pago pelo manda-chuva, Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda muito louca e o rock vai rolar at o ptio, mesmo com chuva. Fonte: Desconhecida PRINCIPAIS EMPECILHOS NA REDAO EMPRESARIAL: OS VCIOS Vcio: hbito que se tornou padro, adquirindo um carter negativo: Verbosidade: dizer de forma rebuscada o que pode ser dito de maneira simples. - Vocabulrio sofisticado. - Frases ou pargrafos longos. - Construes intercaladas e ou invertidas. Exemplo: Como resultante de persistente e continuado suprimento insatisfatrio do componente J7 (arruela de equilbrio do rotor interno), foi determinado pela autoridade competente que adicionais e/ou novos fornecedores do componente acima mencionado deveriam ser procurados com vistas a aumentar o nmero de peas que deveriam ser mantidas disponveis no armazm de depsito. Dica: O rebuscamento deve ser suprimido em nome de um contexto mercadolgico que exige uma informao de mais rpido entendimento e maior agilidade de resposta. Chaves: expresses antiquadas e/ou repetidas j condicionadas ao texto empresarial. Exemplos:

33 - Em introdues. Vimos, atravs desta, solicitar... prefervel entrar direto no assunto Venho, pela presente, solicitar a V.S... prefervel entrar direto no assunto Acusamos o recebimento de seu ofcio... prefervel Recebemos Em resposta ao contrato referenciado... - Em fechos. Reiteramos os protestos de elevada estima e considerao. prefervel Atenciosamente Sem mais para o momento. prefervel Atenciosamente Tautologias: repetio de uma ideia, de forma viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. elo de ligao quantia exata juntamente com encarar de frente=enfrentar criao nova surpresa inesperada sintomas indicativos abertura inaugural outra alternativa possivelmente poder ocorrer anexo junto carta propriedade caracterstica todos foram unnimes exceder em muito repetir outra vez acabamento final nos dias 8, 9 e 10, inclusive expressamente proibido multido de pessoas retornar de novo em duas metades iguais planejar antecipadamente vereador da cidade a ltima verso definitiva a razo porque gritar bem alto supervit positivo a seu critrio pessoal completamente vazio interromper de uma vez certeza absoluta como prmio extra fato real amanhecer o dia emprstimo temporrio escolha opcional h anos atrs continua a permanecer detalhes minuciosos comparecer em pessoa de sua livre escolha desanimadamente excessivo conviver junto compartilhar conosco terminantemente proibido

Coloquialismo excessivo: linguagem muito informal ou muito familiar. Gera falta de credibilidade. Jargo tcnico fora de contexto: maneira caracterstica e especfica de um determinado grupo se comunicar. Exemplo: Visando ajudar os rgos no entendimento da circular 4522/95, esclarecemos que, no mbito interno, h uma delegao subentendida da direo da Companhia aos superintendentes de rgos e chefes de servio, via tabela de limite de competncia, para definir que contratos devem ter prosseguimento nas bases pactuadas e quais os ou devero ser objeto de reavaliao. Gerundismo: alm de gramaticalmente incorreto, no ajuda na credibilidade de um profissional ou de uma empresa. Exemplos: Amanh vamos estar almoando... Eu vou estar passando um e-mail (?!...) Voc pode tambm estar passando por fax... Ns vamos estar mandando pelo correio...

34 Ambigidade: provocada pela m ordenao dos termos na frase ou oraes redigidas sem reviso. Exemplos: O supervisor discutiu com o assistente e estragou seu dia. Circunlquios (ou perfrase): processo que consiste em dizer em muitas palavras o que se poderia dizer em poucas. Circunlquio Construo adequada chegar a uma concluso concluir chegar a uma deciso decidir com o propsito de/com o intuito de para conduzir uma investigao a respeito investigar constata-se que esto de acordo com concordam durante o tempo em que enquanto em vista do fato de porque fazer um exame examinar grande quantidade de muitos/inmeros levar a efeito um estudo estudar levar a efeito uma tentativa tentar neste preciso momento agora pode bem suceder que talvez que se conhece pelo nome chamado se admitirmos que se tem a capacidade de pode tomar em considerao considerar um grande nmero de muitos um pequeno nmero de poucos Frases feitas: so frases, construes ou combinaes de palavras que se tornam desgastadas pela repetio excessiva e perdem a fora original. Revelam falta de originalidade. So os ditos clichs ou lugares-comuns. Exemplos: a toque de caixa dispensa apresentaes agradar a gregos e troianos grata satisfao cartada decisiva inserido no contexto chegar a um denominador comum leque de opes contabilizar a perda perda irreparvel

REDAO TCNICA1. Carta Comercial Caractersticas: - boa apresentao; - clareza; - linguagem simples, atual, precisa, correta, concisa, impessoal. Estrutura: - cabealho ou timbre; - destinao ou endereamento; - data;

35 iniciao; corpo da carta; fecho da carta.

2. Carta Circular Caractersticas e estrutura idnticas s da carta comercial. A diferena reca sobre o assunto, em geral, muito abrangente, pois destina-se a vrios destinatrios. Sendo assim, redige-se uma carta comum a diferentes pessoas e personifica-se apenas o nome e endereo do destinatrio. 3. Carta Social ou Pessoal Caractersticas: - comunicao geralmente breve e pessoal, de assunto livre; - a linguagem varia de acordo com o grau de intimidade entre os interlocutores, podendo ser menos ou mais formal, culta ou coloquial, e, eventualmente, usar grias; - verbos geralmente no presente do indicativo. Estrutura: - local e data; - vocativo; - corpo e assinatura; - (s vezes) tambm P.S.. 4. Requerimento Caractersticas: - redigido num nico pargrafo, curto e objetivo; - o fecho ocorre em novo pargrafo; - deve ser redigido sempre na terceira pessoa; - na invocao deve constar o ttulo funcional da pessoa a quem endereado o pedido (no se menciona o nome nem se utiliza frmulas de saudao); - o tratamento adequado : Ilmo.Sr. ...... V.Sa.(mais comum) Exmo.Sr. .... V.Exa. (altos dignitrios); - usa-se normalmente a expresso nestes termos (nfase no fecho) ou tambm nesses termos (nfase no todo); - as frmulas mais comuns so: Nestes termos, ou simplificando: pede deferimento Pede deferimento. 5. Ofcio Caractersticas: - em sentido estrito, o meio de comunicao prprio dos rgos de servio pblico oficial; em sentido largo, aplica-se a qualquer tipo de comunicao revestida de certa solenidade e de uso em situao especiais; - na redao oficial, consta o cabealho ou timbre; - na invocao, o ttulo do destinatrio aparece seguido de dois pontos, vrgula ou sem pontuao;

36 deve apresentar correo e comedimento vocabular; o fecho deve ser simples, tal como: respeitosamente ou atenciosamente.

6. Memorando ou Comunicao Interna (CI) Caractersticas: - etimologicamente, o termo prende-se ao verbo latino memini, uma forma verbal latina usada como substantivo, cujo significado o que deve ser lembrado. A forma memo; - um lembrete com mensagens, avisos, consultas rpidas, informaes sucintas. - pode ser apresentada em duas formas: sinttica ou extensa. 7. Procurao Caractersticas: - no se usa a primeira pessoa; da evitar a forma: Eu nomeio e constituo; - o corpo da procurao se desenvolve em um s pargrafo; - trata-se de um documento pelo qual uma pessoa transfere a outra poderes para, em seu nome, praticar atos nela especificados. Ser pblica quando passada em cartrio. Quem passa a procurao o mandante ou outorgante; quem a recebe chama-se mandatrio ou outorgado. 8. Atestado, certido, certificado, declarao So semelhantes por serem redigidos e assinados por uma pessoa que se manifesta a favor de outra pessoa ou que afirma a verdade de um fato, e servem como documentos. Atestado: expedido, para fins de direito, por rgo pblico, assinado por funcionrio que testemunha a verdade do que atesta. Ex.: atestado de boa conduta; atestado de matrcula. Certido: expedida por quem tem f pblica (tabelio) para comprovar algo requerido. Ex.: certido de nascimento. Certificado: documento comprobatrio com base em arquivos, sem necessariamente reproduzir com rigor os dados registrados. Ex.: certificado de frequncia. Declarao: depoimento formal que se d a respeito de algum ou algo, ou simplesmente declarando um fato. Pode ser publicada pela imprensa. Ex.: declarao de extravio de documentos. Caractersticas: - indicao da modalidade escrita em letras maisculas, centralizada no alto da pgina (pessoa jurdica: papel timbrado); - texto: indica a finalidade do documento (se genrico: para os devidos fins); - local, data, assinatura, nome, qualificao de quem assina (centralizados abaixo do texto). 9. Relato de Reunio Registro de atos de uma reunio, redigido para uma documentao interna sem necessidade legal das salvaguardas e precaues de uma ata. feito de modo informal, colocam-se os nomes dos participantes, com identificao funcional de departamento; indica-se o relator, a data e o assunto a ser tratado, bem como as deliberaes as quais devem ser condensadas em itens breves.

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10. Ata Registro escrito de uma reunio, sesso, assembleia geral, ordinria ou extraordinria. Na ata, os assuntos so lanados em ordem cronolgica; redigidos no pretrito perfeito do indicativo e os numerais so escritos por extenso. Apresenta um nico pargrafo em eu tudo escrito seguidamente, com inutilizao por barras de espaos em branco nos finais de linhas. No pode haver rasuras (no caso de erro, utilizam-se expresses como digo, ou melhor; em tempo). Lavrada em livro prprio, autenticado, com as pginas rubricadas por quem redigiu os termos de abertura e encerrramento. Estrutura: -ttulo; - introduo: data, local e hora; presenas; composio da mesa; publicaes; - deliberaes; - encerramento.

MODELO DE CARTA COMERCIAL

So Paulo, 20 de fevereiro de 2009.

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Empresa Tal S.A. At.: Dr. Flvio de Castro Assunto: Padro Datilogrfico Prezado Senhor, Esta carta ilustra o preenchimento das novas correspondncias das empresas. As instrues que se seguem devem ser repassadas a todos os funcionrios, responsveis pela manuteno da imagem de modernidade da Empresa. A nica margem aceita, a partir dos anos 90, a da esquerda, comeando-se com a data e s terminando com a assinatura. No deve haver nenhum elemento do lado direito, exceo da padronizao recomendada para o Ofcio e para o Memorando das reparties pblicas. Observe-se que no se usa mais colocar o endereo do destinatrio no corpo da carta, a menos que o envelope seja janelado. Entretanto, pode ser discriminado o setor ao qual a carta est sendo enviada. Em relao margem direita, ela pode, conforme Instruo de 1982, no estar alinhada. Porm, com o uso do computador cada vez mais disseminado, a tendncia manter o alinhamento, clicando o cone justificar. Registre-se que a entrada de cada pargrafo j deixou de existir e a separao entre pargrafos feita por uma linha em branco. Essa orientao vlida inclusive para o ltimo pargrafo, cuja tendncia resumir-se na palavra atenciosamente. Esperando que as novas normas reflitam o esprito de modernidade da Empresa, desejamos sucesso. Atenciosamente, Miriam Gold.

MODELO DE MEMORANDO SINTTICO LOGOTIPO DA EMPRESA

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MEMORANDOPARA: Gerente de RH_________________ DATA: 20/02/09____ DE: Chefe do Treinamento_______________ N: 45____________ ASSUNTO: Dados para a elaborao do Manual da Secretria Estou enviando, para sua anlise e comentrios, os dados colhidos entre as secretrias da Empresa, visando elaborao do Manual da Secretria. Atenciosamente

MODELO DE MEMORANDO EXTENSO TIMBRE DA EMPRESA MEMO n 23/GEREC So Paulo, 20 de fevereiro de 2009. A: TODAS AS GERNCIAS Assunto: Padres de Correspondncia Encaminhamos em anexo os novos padres de correspondncia interna e externa que sero utilizados por nossa Empresa. Essa reformulao faz parte do processo de modernizao que estamos implantando e trar implicaes tanto na agilidade das tomadas de deciso internas quanto na melhoria da qualidade da relao com o cliente. Esclarecemos que cada novo padro encontra sua aplicao detalhada, consequncia dos estudos elaborados pela consultoria externa em conjunto com nossos colaboradores internos. Solicitamos, ento, a divulgao para todos os setores com a recomendao de utilizao imediata. Agradecemos sua colaborao. Atenciosamente, Fulano de Tal MODELO DE REQUERIMENTO

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Exmo. Sr. Diretor da Faculdade de Tecnologia de Botucatu

Clarissa Xavier, aluna regularmente matriculada no segundo ano do curso de Logstica e Transportes, R.A. 2009007234, perodo noturno, turma 2009, requer de V.S abono de faltas dos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, por motivo de doena contagiosa, conforme atestado mdico em anexo. NESTES TERMOS PEDE DEFERIMENTO Bauru, 2 de maro de 2009. __________________________ Clarissa Xavier

MODELO DE PROCURAO PROCURAO Mario Seixas, brasileiro, casado, comerciante, RG 20.339.543, CPF 134.987.654-89, residente a Rua Alvaredo Categril, n 54, Porto Alegre, RS, nomeia e constitui seu bastante procurador Otvio Lins, RG 10.467.980, CPF 124.854.003-67, residente a Rua Palmeiras, n 789, em Caxias do Sul, RS, para o fim especfico de receber, na Caixa Econmica Federal daquela cidade, seus rendimentos do PIS/PASEP, outorgando-lhe todos os poderes necessrios para o fiel desempenho deste instrumento de mandato, podendo, para tal fim, assinar recibos e documentos.

Porto Alegre, 20 de fevereiro de 2009.

____________________ MRIO SEIXAS

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MODELO DE ATESTADO ATESTADO Atesto, para os devidos fins, que Jlio Csar da Fonseca aluno regularmente matriculado no curso de Logstica e Transportes da Faculdade de Tecnologia de Botucatu.

Botucatu, 04 de fevereiro de 2009. _________________________ Mrio Vieira Secretrio Geral

MODELO DE RELATO DE REUNIO RELATO DE REUNIO

Data: 05/12/2008 Local: Sala da Diretoria

Incio: 14h

Trmino: 16h

Assuntos: Cancelamento de contrato Requerimento de devoluo de valores pagos Abertura de licitaes para nova empresa Ocorrncias: Discutiu-se o no cumprimento das clusulas do contrato de compra de equipamentos de segurana. Decises: Cancelamento do contrato de compra de equipamento com empresa X. Solicitao de devoluo de pagamentos j efetuados. Abertura de licitaes para nova compra de equipamentos de segurana. Presentes: Jos Maria do Nascimento, Cleide Albuquerque, Jos Renato Barbosa, Maria Antnia dos Santos. Nivaldo Guimares Relator

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CURIOSIDADESRequerimentoIlmo. Senhor Diretor do meu corao Amlia Amlia da Silva, residente e domiciliada em So Paulo, na Rua do Tijuco Preto, n 13, portadora d Carteira de Identidade RG 500.631.421, vem respeitosamente requerer perdo de V.S para as rudes palavras que proferiu ao final da Festa do Vinho do Atltico Clube Pinheirense, no domingo, dia 8 de maio. A requerente reconhece que exorbitou quando jogou o garrafo de vinho sobre a capota do carro de V. S e que ainda agiu movida pelas foras desconhecidas do cime. Reconhece ainda que muito o ama e declara que jamais pensou em ofend-lo. Nestes termos, Pede deferimento So Paulo, 13 de maio de 1996.

AMLIA AMLIA DA SILVA

OfcioIBIP INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAO PROFISSIONAL Ofcio n 19/DEDIV So Paulo, 14 de maio de 1996. Assunto: Reconciliao Amlia Amlia Senhora minha noiva, Em relao ao pedido constante de requerimento datado de 13 de maio passado, levamos ao conhecimento de V.S que nada consta neste Departamento em nome de Festa do Vinho do Atltico Clube Pinheirense. 1. O incidente a que se refere o requerimento no aconteceu da maneira como foi exposto e pode ser considerado como acidente sem vtimas e sem prejuzo para as partes. 2. Baseado na ideia popular de que amar jamais ter que pedir perdo, a solicitao contida no requerimento no se justifica. Atenciosamente OROZIMBO DE OLIVEIRA Chefe de Departamento Srta. Amlia Amlia da Silva Futura Dama do meu Lar

43So Paulo Capital

PLANO DE AULA Aula n 15 Carga horria: 2h/a Unidade n 04 a 06 Curso: Logstica e Transportes Disciplina: Comunicao Empresarial - Portugus Professora: Adriane Belluci Belrio de Castro Objetivos especficos Contedos Metodologia Bibliografia Avaliar os contedos desenvolvidos nas aulas 11 a 14. Comunicao empresarial. Redao tcnica e documental. Avaliao escrita individual. Idem a das aulas 11 a 14.

PLANO DE AULA Aulas n 16 a 20 Carga horria: 10h/a Unidade n 07 Curso: Logstica e Transportes Disciplina: Comunicao Empresarial - Portugus Professora: Adriane Belluci Belrio de Castro

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Objetivos especficos

Aprimorar e avaliar a competncia e a atuao lingustica do aluno no uso do nvel formal da lngua portuguesa, na modalidade oral, com o enfoque em uma comunicao eficaz. Diferenciar linguagem oral de linguagem escrita. Exercitar a comunicao oral em pblico. Comunicao no-verbal: oral e gestual. Tcnicas de apresentao: noes de oratria.

Contedos

Metodologia

Aula expositivo-dialogada. Exibio de vdeo-instruo. Apresentaes orais. CAMARA JUNIOR, J. M. Manual de expresso oral e escrita. So Paulo: Vozes, 1998. CASTRO, A.B.B. de et al. Os degraus da produo textual. Bauru, SP: EDUSC, 2003. CORRADO, F.M. A fora da comunicao: quem no se comunica... So Paulo: Pearson Education do Brasil, 1994.

Bibliografia

COMUNICAO ORAL Falando em pblico: Dom? Aprendizagem?Comunicar-se adequadamente, no , to s, um dom intuitivo. Todos nascemos capacitados para a comunicao e por ela somos responsveis. Assim, preciso aprender a utiliz-la e, desse modo, reorganizar nossos sentimentos e atitudes, ampliando nossa relao com o mundo. Torna-se necessrio, portanto, traar um plano de ao para superar provveis fragilidades que nossa comunicao em grupo possa ainda guardar. Para superar tais fragilidades, comecemos por nos perguntar: Como evitar a preguia mental e predispor-se a um cuidadoso trabalho que resultar num contato positivo com o pblico? Como organizar o pensamento para conseguir uma seqncia lgica de ideias? Como lidar com as inibies, medos e ansiedade? Como unir razo e emoo a fim de persuadir o pblico? Como trabalhar as palavras para que tenham brilho, fluncia e nossa assinatura pessoal? Como atender e at superar os anseios da platia? Como utilizar recursos para valorizar nossas apresentaes? Como fazer desses momentos comunicativos, a arte do verdadeiro entendimento interpessoal? Como foi possvel perceber, uma mnima parcela da populao nasce com o dom da eloqncia, com aquele talento ou carisma capaz de convencer multides.

45 Por isso, a excelncia nessa rea, para a maioria das pessoas, ser resultado de uma preparao tcnica e comportamental, de um conjunto de aes que resultar em apresentaes convincentes e criativas. Assim, para vencer as barreiras que impedem uma comunicao eficiente, preciso: um bom repertrio, fruto de leituras acumuladas; autoconhecimento; exerccios constantes; curiosidade; ousadia; determinao para superar desafios... Como vemos, a arte da comunicao oral pode ser desenvolvida e aprimorada. Para tanto, vital buscar novas solues para velhos medos e inseguranas, auto-analisar-se com coragem, reavaliar nosso perfil como comunicadores, com o intuito de encontrar recursos verbais e no verbais que viabilizem a transmisso da ideias, transformando o ato comunicativo em uma rica e multidimensional troca. Essas tcnicas, aliadas naturalidade, conduziro a um fortalecimento da liderana e da qualidade de interao profissional e pessoal. Finalmente, o controle desse processo permitir a elaborao de uma imagem compatvel com o perfil do lder moderno.

Tipos de comunicador... problemaQuem j no vivenciou uma situao de comunicao oral, em que teve vontade de contar quantas vezes o palestrante falou: t? n? entendeu? Ou ainda ficou nervosamente apertando as mos, estalando os dedos, demonstrando insegurana, apatia e desconhecimento das tcnicas necessrias arte de falar bem em pblico? Isso um reflexo de comunicadores, cujos vcios de linguagem e tiques corporais transformam as reunies, aulas e congressos em verdadeiras sesses de tortura, tanto para quem ouve, como para quem fala. Assim, seguindo a classificao proposta por Eunice Mendes em Tcnicas de comunicao para o sucesso empresarial, analisemos alguns tipos de comunicador, que, com certeza, tm problemas. a) O tmido Para ele, estar ali, parece ser um grande sacrifcio. Por isso, emite as palavras com dificuldade, olha para o teto, para o cho ou para o nada; gagueja (mesmo tendo se preparado e organizado); perde-se com freqncia. Fala com voz baixa e sua dico e articulao so deficientes. Parece pedir desculpas por estar ocupando aquele espao. Seu corpo todo reflexo do nervosismo que experimenta: boca seca, respirao difcil, transpirao no rosto e nas mos. Quanto a seus olhos, mostram-se constantemente assustados. b) O egocntrico A platia seu espelho, pois reflete todas as suas qualidades. A palavra eu a mais importante de seu vocabulrio. Utiliza todas as regras de oratria para seduzir a platia e deseja receber aplausos todo o tempo.

46 Tudo nele milimetricamente estudado: seu sorriso profissional e ele o exemplo do sucesso ambulante. Quando fala em pblico, o que mais lhe interessa so os seguintes dados: quantos cursos j realizou; quantos livros escritos por ele j foram vendidos; quantas pessoas j compareceram a seus cursos; quanto dinheiro j ganhou; quantos ttulos j conquistou.

c) O erudito Utilizando palavras em desuso, fala difcil. Gosta de citar frases de autores famosos. Emprega excessivamente palavras estrangeiras, grias profissionais, linguagem tcnica, porque essa uma forma de usufruto do poder. Prefere ficar sentado e utilizar um tom professoral. Como seu prazer provm da exibio de sua cultura, no se preocupa em obter feedback da platia. Por julgar que sua cultura o exime de qualquer questionamento, no admite interrupes nem contestaes. d) O hipnotizador Expressa-se de forma muito pausada, causando sonolncia na platia. e) O modesto subserviente em relao platia. Em minha modesta opinio... No sei se vou conseguir, pois no tenho a cultura nem a experincia necessrias, mas vou tentar explicar aqui, como um escravo da profisso... Desculpem as minhas falhas, so fruto da minha ignorncia. Termino aqui, porque era s o que eu tinha a dizer. No estou altura desta seleta platia. Perdoem-me por ter roubado o tempo de vocs. f) O verborrgico Prolixo, fala sem parar porque considera suas ideias as mais importantes. Quase no dirige o olhar para a platia. g) O despreparado Confiante na ajuda divina, no se prepara. Considera o improviso excitante. Por isso, desconhece as necessidades do pblico, suas ideias mostram-se confusas, no sabe utilizar os recursos audiovisuais... Tem-se sempre a impresso de que, para ele, o evento foi uma surpresa. h) O espalhafatoso Tudo nele excessivo: o colorido das roupas, a largura da gravata. Est sempre arrumando o cabelo e a roupa, admirando as prprias unhas. Seus gestos so largos, procurando tornar suas palavras mais eloqentes do que realmente so. praticamente impossvel prestar ateno no que ele diz.

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Orientaes para uma comunicao oral eficiente:

Preparando-se para falar1. 2. 3. 4. Escolha o assunto ou texto a ser apresentado. Elabore um roteiro das ideias principais. Estude o roteiro. Ensaie a apresentao, verificando se ela est dentro do tempo previsto.

No momento da apresentao1. 2. 3. 4. 5. 6. Cumprimente os ouvintes. Informe qual o assunto que ser falado. Informe qual o objetivo do que ser exposto. Alerte a platia sobre a importncia deste contedo para a mesma. Apresente o contedo. Conclua, avisando que isso ir acontecer, apresentando uma rpida retomada do que foi explicado e /ou proponha uma reflexo ou estratgia de ao. Agradea a ateno de todos.

Composio de uma apresentao De acordo com Polito (1998), uma apresentao ordenada de forma correta possui quatro partes principais: Introduo (Motivao) Preparao Assunto Central (Desenvolvimento) Concluso a) In