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Histórias que um jabuti me contou
Material digital de apoio ao professor
Categoria 5 (4º e 5º anos do ensino fundamental)
volume 3
• apresentação
• orientações e subsídios para as atividades interdisciplinares
• sugestões de atividades
• referências
© 2018 - rHj LiVros Ltda.
Material digital de apoio ao professor
(voluMe 3)
Editor
rafael Borges de andrade
CoordEnação pEdagógiCa
Maria Zoé rios fonseca de andrade
lílian de oliveira
Colaboradora
gabriela Bittencourt ruela
ilustraçõEs
Jader de Melo
Capa E projEto gráfiCo
Mário vinícius silva
rEvisão
lílian de oliveira
flávio Mota
este material de apoio ao professor foi concebido com base
na obra Histórias que um jabuti me contou, do autor adriano
Messias, com ilustrações de Jader de Melo.
todos os direitos reservados à:
rHJ livros ltda.
rua Helium, nº 119 – Nova floresta
Belo Horizonte/Mg – Cep: 31140-280
telefone: (31) 3334 1566
www.rhjlivros.com.br
facebook.com/editorarhj
3
Sumário
apresentação 4
orientações e subsídios para as atividades interdisciplinares 5
sugestões de atividades 9
Área do conhecimento Matemática 9
Área do conhecimento Ciências da Natureza 21
Área do conhecimento Ciências Humanas 31
Componente curricular geografia 32
Componente curricular História 41
Área do conhecimento ensino religioso 46
referências 57
4
ApreSentAção
a editora rHJ, em consonância com sua linha editorial voltada para pro-
jetos de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orientação
pedagógica, apresenta este material digital de apoio ao professor.
atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades
a serem desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), trazemos uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com o
livro literário Histórias que um jabuti me contou, de adriano Messias e ilustra-
ções de Jader de Melo, no âmbito do pNld 2018 para estudantes do 4º e 5º
anos do ensino fundamental, com os temas o mundo natural e social, diver-
são e aventura.
ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos fun-
damentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões
de teóricos e pensadores que transitam pelos espaços da educação. as con-
siderações abordadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a
intenção de provocar o pensamento crítico com base na leitura e no contato
com o livro literário, desvendando as muitas possibilidades que surgem do
trabalho com as áreas do conhecimento. Balizado pelas propostas da BNCC
e, sobretudo, entendendo a literatura como uma expressão artística capaz de
despertar sentimentos e sensações, este material oferece ainda sugestões de
atividades aos professores, considerando as diferentes realidades e as múlti-
plas características das regiões do país.
as orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro
Histórias que um jabuti me contou não têm o propósito de explorá-lo de ma-
neira superficial, mas sim de sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de
ideias e conceitos contidos no texto literário, contextualizando o fazer peda-
gógico com os sentidos e com o encantamento que a literatura pode desen-
cadear.
esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã
de leitores e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes
e os professores da educação Básica em todo o Brasil.
5
orientAçõeS e SubSídioS pArA AS AtividAdeS interdiSciplinAreS
A literatura assume muitos saberes. Num romance
como Robinson Crusoé, há um saber histórico, geográfico,
social (colonial), técnico, botânico, antropológico (Robinson
passa da natureza à cultura). Se, por não sei que excesso de
socialismo ou de barbárie, todas as nossas disciplinas devessem
ser expulsas do ensino, exceto uma, é a disciplina literária
que devia ser salva, pois todas as ciências estão presentes no
monumento literário. [...] o saber que ela mobiliza nunca é
inteiro nem derradeiro; a literatura não diz que sabe alguma
coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou melhor; que ela
sabe algo das coisas – que sabe muito sobre os homens.
BartHes, roland. Aula. são paulo: Cultrix, 1992. p. 16-17.
ler literatura é ler o mundo através de uma lente que amplifica o olhar.
uma vez que trata de registros de experiência humana, por meio dela, po-
dem-se acessar muitos outros conhecimentos. essa natureza do texto literário
possibilita o diálogo com diversas áreas.
Com base na um mergulho na obra, podem-se identificar inúmeros ele-
mentos com potencial para inspirar o planejamento de atividades didáticas,
alinhando bem o conteúdo do livro – que a criança já terá conhecido em uma
primeira leitura – ao conceito a ser abordado.
Na BNCC, a organização das práticas de linguagem (leitura de textos,
produção de textos, oralidade e análise linguística/semiótica) por campos de
atuação aponta para a importância da contextualização do conhecimento es-
colar, para a ideia de que essas práticas derivam de situações da vida social e,
ao mesmo tempo, precisam ser situadas em contextos significativos para os
estudantes.
o trabalho interdisciplinar em sala de aula, portanto, deve suscitar no
aluno compreender que o mundo em que está inserido é conectado e com-
plexo. de acordo com a Base Nacional Comum Curricular, em relação aos
anos iniciais do ensino fundamental,
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tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas
experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas
de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipó-
teses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar con-
clusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos (Brasil,
2017, p. 55).
No documento, a Matemática constitui-se em um conhecimento base
para a compreensão de fenômenos fundamentais, tais como do espaço, do
movimento, das formas e dos números, nem sempre associados ao mundo fí-
sico. os primeiros anos do ensino fundamental devem ter comprometimento
com o letramento matemático, este entendido pelas habilidades de raciocinar,
representar, comunicar e argumentar matematicamente. É ele que garante a
percepção de que os conhecimentos matemáticos são essenciais para a com-
preensão e a atuação no mundo. a BNCC apresenta cinco unidades temáticas
para o desenvolvimento das habilidades ao longo do ensino fundamental. são
elas: Números, Álgebra, geometria, grandezas e Medidas, probabilidade e es-
tatística. além disso, as habilidades são organizadas em objetos de conheci-
mentos e se agrupam nessas unidades temáticas.
a área de Ciências da Natureza se compromete com o letramento cien-
tífico, no que diz respeito à capacidade de compreender e interpretar o mundo
(natural, social e tecnológico) e modificá-lo, atuando criticamente sobre ele.
assim, essa área necessita apresentar aos estudantes do ensino fundamental
a diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história,
processos, práticas e procedimentos de investigação científica, possibilitando
a eles um olhar diferenciado sobre o lugar onde vivem. a BNCC propõe três
unidades temáticas para o componente curricular de Ciências, que se repetem
ao longo do ensino fundamental e agrupam os objetos de conhecimentos e
suas respectivas habilidades. são elas: Matéria e energia, vida e evolução, terra
e universo.
por sua vez, a área de Ciências Humanas é constituída pelos compo-
nentes curriculares de geografia e História. seu foco são as noções de tempo
e espaço, conceitos essenciais da área. além disso, a formação ética é outro
elemento fundamental: direitos humanos, respeito ao ambiente e à coletivi-
dade, fortalecimento de valores sociais, participação, protagonismo e preo-
cupação com as desigualdades sociais. os conhecimentos específicos terão a
7
função de desenvolver a capacidade de pensar diferentes culturas, sociedades,
tempos históricos, territórios e paisagens. e levar os estudantes a refletir sobre
sua própria história em um contexto maior. Nos anos iniciais, o compromisso
maior está na valorização e problematização das vivências e experiências que
cada um traz consigo.
por fim, a BNCC propõe que o ensino religioso deve construir, “por
meio do estudo dos conhecimentos religiosos e das filosofias de vida, atitu-
des de reconhecimento e respeito às alteridades. trata-se de um espaço de
aprendizagens, experiências pedagógicas, intercâmbios e diálogos permanen-
tes, que visam ao acolhimento das identidades culturais, religiosas ou não, na
perspectiva da interculturalidade, dos direitos humanos e da cultura da paz.
tais finalidades se articulam aos elementos da formação integral dos estudan-
tes, na medida em que fomentam a aprendizagem da convivência democrá-
tica e cidadã, princípio básico à vida em sociedade”. Nesse sentido, à medida
que vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar,
na coletividade), as crianças constroem percepções e questionamentos sobre
si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se
como seres individuais e sociais.
as possibilidades de trabalho com cada conto de Histórias que um jabuti
me contou, individualmente ou em conjunto, são amplas e apontam ao pro-
fessor a possibilidade, por exemplo, de se trabalhar a orientação geográfica e
informações culturais básicas presentes em cada texto.
Com interdisciplinaridade da geografia e História, por meio do livro po-
dem-se abordar diferentes formas de se ver a vida e se entender os proble-
mas em povos, culturas e épocas diversas, bem como trabalhar as diferentes
percepções de mundo no que tange à questão da construção do respeito à
alteridade (ou seja, os muitos outros que surgem em nossa vida), à tolerância
e às diferenças.
No ensino religioso, é possível localizar temas específicos, como a vai-
dade (A vaidade da tartaruga, capítulo 3), a ganância (O ganso das penas dou-
radas, capítulo 4), a ansiedade (O sapo impaciente, capítulo 5), a bondade (O
monge e o escorpião, capítulo 12). ao mesmo tempo, os próprios textos que
antecedem cada capítulo e cada nova história são propícios à intromissão de
questões filosóficas, a exemplo do trecho a seguir:
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“gostei do final, Quirino. a gente deveria sempre poder escolher com
quem ficar.”
“também acho. e há contos que são cheios de feitos maravilhosos, não
é, tiago?”
“eu adoro esses.”
“alguns são absurdos. engraçados. sem sentido.”
“Costumam ser dos melhores...”
Quirino soltou uma risadinha baixa:
“está bem. Já me convenceu... este agora é mais longo... e tem várias
aventuras.”
a seguir são disponibilizadas propostas de atividades interdisciplinares
com base no livro Histórias que um jabuti me contou. É importante ressaltar
que, nos trabalhos com outros componentes curriculares, devem sempre ser
acionados e verificados os conhecimentos de língua portuguesa, de modo
que essa aprendizagem perpasse os diversos saberes e gêneros textuais pre-
sentes no universo linguístico da nossa língua.
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SugeStõeS de AtividAdeS
Área do conhecimento matemática
competências específicas de matemática para o ensino fundamental
1. reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das neces-
sidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos
históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas
científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções,
inclusive com impactos no mundo do trabalho.
2. desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capa-
cidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conheci-
mentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos dife-
rentes campos da Matemática (aritmética, Álgebra, geometria, estatísti-
ca e probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segu-
rança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.
4. fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos
presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organi-
zar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las
e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias di-
gitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais
e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se
situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prá-
tico-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando
diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de
texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algo-
ritmos, como fluxogramas, e dados).
7. desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões
de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sus-
tentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos
e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
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8. interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletiva-
mente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder
a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a
identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determi-
nada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo
com eles. (Brasil, 2017, p. 265)
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conto 1 - “Ploc, ploc!”
1.1. leia o trecho a seguir:
“cada pernada do menino escalando a jabuticabeira
derrubava dezenas de bolinhas negras suculentas”.
vamos pensar: se a cada pernada de menino fossem derrubadas 8 jabuticabas, quantas jabuticabas após 3 pernadas o menino derrubaria?
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_____________________________________________________________
1.2. vamos medir diâmetro do caule de árvores do entorno da escola. em casa, meça também árvores no entorno de onde você mora.
Colha os dados e desenhe a árvore que foi medida. o professor disponibilizará uma tabela em papel pardo/kraft com o nome dos alunos na barra horizontal. você e seus colegas devem colar os desenhos das árvores na primeira coluna vertical. registre o resultado na tabela observando o nome e a árvore que de-senhou.
1.3. leia a frase a seguir extraída do conto “ploc, ploc!”:
O jabuti não teria mais sossego por mais boas semanas.
responda:
os meninos passariam um mês de férias. em um determinado dia, o jabuti ou-viu os meninos dizerem: “já se passaram 50% de nossas férias!”. Quantos dias eles ainda poderão curtir o quintal e o jabuti?
___________________________________________________________________
unidades temÁticas
Números
Grandezas e medidas
objetos de conHecimento
Problemas: multiplicação e divisão de números racionais cuja representação decimal é finita por números naturais
Medidas de comprimento, massa e capacidade: estimativas, utilização de instrumentos de medida e de unidades de medida convencionais mais usuais
Cálculo de porcentagens e representação fracionária
HabiLidades
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.
(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
conto 2 - o jabuti falante
2.1. vamos resolver inferindo com base na frase a seguir extraída do conto:
“Com cinco horas de caminhada rápida eu
percorro vários metros, garoto” (p. 17)
podemos imaginar:
se em 5 horas o jabuti percorre 2 metros...
em 10 horas ele percorre ______ metros.
em 15 horas ele percorre ______metros.
em 20 horas ele percorre ______ metros.
unidade temÁtica
Números
objeto de conHecimento
problemas: multiplicação e divisão de números racionais cuja representação decimal é finita por números naturais.
HabiLidade
(ef05Ma08) resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
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conto 3 - a vaidade da tartaruga
3.1. leia a frase do conto:
“Cada um dos patos prendeu uma das extremidades
do bastão com as patas...” (p. 18)
observe a ilustração dessa página e responda:
as aves pegaram um graveto grosso. Cada uma segurou de um lado para a tar-taruga se segurar. se uma delas pesa 15 quilos, para o galho ficar equilibrado, quanto deve pesar a outra ave?
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unidade temÁtica
probabilidade e estatística
objeto de conHecimento
Cálculo de probabilidade de eventos equiprováveis
HabiLidade
(ef05Ma23) determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleatórios, quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).
conto 4 - o ganso das penas douradas
4.1. vamos pensar:
o que pesa mais: 50 sacos de penas ou 5 exemplares do livro Histórias que um jabuti me contou? por quê?
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___________________________________________________________________
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unidade temÁtica
grandezas e medidas
objeto de conHecimento
Medidas de comprimento, massa e capacidade: estimativas, utilização de instru-mentos de medida e de unidades de medida convencionais mais usuais
HabiLidade
(ef04Ma20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e ca-pacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.
conto 17 - a abelha, a cigarra e a mosca
17.1. releia o trecho a seguir e faça o que se pede.
“(...) em um dia de primavera como este, uma abelha
trabalhadeira voava de flor em flor. Pegava o néctar,
levava-o para a colmeia e, lá, transformava-o em mel”
as formas geométricas estão espalhadas por todos os lugares por onde vamos. É o caso das colmeias, por exemplo. pesquise qual o formato delas e, em se-guida, reproduza no papel quadriculado o desenho da colmeia.
orientação Para o Professor
em geral, as colmeias têm a forma hexagonal. esse formato é o que utiliza a menor quantidade de cera para construir o favo.
unidade temÁtica
geometria
objeto de conHecimento
simetria de reflexão
HabiLidade
(ef04Ma19) reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras geométricas planas e utilizá-la na construção de figuras congruentes, com o uso de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.
21
Área do conhecimento ciências da natureza
competências específicas de ciências da natureza para o ensino fundamental
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento huma-
no, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das
Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedi-
mentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate
de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do
trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. analisar, compreender e explicar características, fenômenos e proces-
sos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital),
como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando
a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.
4. avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais
da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do
mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do tra-
balho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações
confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promo-
vam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro,
acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
sem preconceitos de qualquer natureza.
6. utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e
comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compre-
endendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando
o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às
suas tecnologias.
8. agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabili-
dade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conheci-
mentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões
científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individu-
al e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis
e solidários. (Brasil, 2017, p. 322)
conto 1 - “Ploc, ploc!”
1.1. pesquise os jabutis e organize essas informações em uma tabela no seu
caderno, tal como sugerido a seguir.
a vida do jabuti
Hábitos alimentação reprodução predadores Curiosidades
23
orientação Para o Professor
o que é O jabuti-piranga é um réptil presente em matas e florestas das regiões Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Essa espécie de jabuti possui o nome científico Chelonoidis carbonaria. É muito comum, no Brasil, pessoas terem o jabuti-piranga como animal doméstico.
características principais, dados e informações sobre o jabuti-piranga: - Possui uma carapaça dura com desenhos de polígonos em relevo. O centro dos relevos é na cor amarela. A carapaça é de cor cinza escuro (chumbo). - Possui cabeça retrátil. - As patas deste réptil são formadas (externamente) por escudos na cor preta e amarela ou preta e vermelha. - É onívoro. Portanto, possui alimentação bem diversificada. Os alimentos mais comuns são frutas, grama, folhas, hortaliças e até carne animal (embora em pouca quantidade). - Hábitat: campos abertos, florestas e matas. No Brasil, está presente em áreas de Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Floresta Amazônica. - Período de reprodução: entre os meses de agosto e janeiro (em média entre duas e quatro desovas por ano). A fêmea bota entre 5 e 15 ovos, em média, por desova. Os ovos são enterrados por ela na terra em local com incidência de luz solar. - Longevidade (tempo de vida): em média, entre 50 e 70 anos (em condições adequadas). - Tamanho: machos adultos entre 50 e 55 cm de comprimento e fêmeas entre 40 e 45 cm. Pesa, em média, entre 5 e 10 quilos. - Principais países em que é encontrado: Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Colômbia, Venezuela e Guiana. - Estado de conservação na natureza (risco de extinção): pouco preocupante. classificação científica: Reino: AnimaliaFilo: ChordataClasse: ReptiliaOrdem: TestudinataFamília: TestudinidaeGênero: ChelonoidisEspécie: C. carbonaria
24
curiosidades: - O jabuti-piranga é também conhecido, em algumas regiões do Brasil, pelo nome de jabuti-vermelho. - Outra espécie de jabuti, embora pouco conhecida no Brasil, é a jabuti-tinga. Há também os jabutis híbridos, que nascem do cruzamento entre essas duas espécies. - Muitas pessoas chamam, erroneamente, os jabutis de tartarugas. - O nome desta espécie de jabuti é de origem indígena. Em tupi, significa: “aquele que come pouco vermelho”. - A parte inferior da carapaça do macho é afundada, enquanto a da fêmea é mais reta. Essa diferença é para facilitar o acasalamento.
unidade temÁtica
vida e evolução
objetos de conHecimento
Cadeias alimentares simplesMicrorganismos
HabiLidade
(ef04Ci04) analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do sol como fonte primária de energia na produção de alimentos.
1.2. pragas de jabuticaba
É tempo de jabuticaba no quintal onde vive o Quirino. acontece que uma pra-ga acometeu alguns pés e agora eles estão prejudicados. o jabuti percebeu que existem manchas circulares necrosadas e um pó amarelo nas frutinhas. Que praga será essa e como combatê-la?
a) pesquise na internet ou em livros que praga é essa e o nome.
b) em que condições essa praga acomete a planta?
c) Quais são as formas naturais e químicas para resolver o problema?
d) anote tudo e, em sala de aula, converse com os colegas sobre quais os benefícios e malefícios de cada uma dessas formas de combate de pragas.
unidade temÁtica
vida e evolução
objetos de conHecimento
Cadeias alimentares simplesMicrorganismos
HabiLidade
(ef04Ci06) relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo.
27
conto 11 - a rã e o gênio da chuva
11.1. Neste conto, muitos animais aparecem. elabore em seu caderno um qua-dro comparativo sobre todos os animais que foram citados ao longo da his-tória. Nesse quadro, para cada animal, deverá haver um desenho deles, seus hábitos alimentares e características físicas.
11.2. No trecho a seguir, a fábula explicita, de forma mitológica, como aconte-ce o ciclo da água.
“O Imperador do Céu lhe dera como tarefa regar a terra. Quando os
rios diminuíam e os olhos-d’água quase se fechavam, Mua saía de sua
gruta, debruçava-se sobre o espelho do oceano e bebia água até não
poder mais. Em seguida, despejava tudo na forma de chuva sobre as
terras, a fim de alimentar os riachos e fazer os campos brotarem.”
faça uma pesquisa de como ocorre o ciclo da água e anote no caderno.
11.3. Crie uma lista de situações presentes na narrativa desse conto para de-
monstrar a importância da água para o planeta.
orientações Para o Professor
retome os conhecimentos sobre o ciclo da água.aproveite para discutir com as crianças a importância da água para a vida no planeta e o consumo consciente.retome os conhecimentos sobre cadeia alimentar.
unidades temÁticas
Matéria e energiavida e evolução
objetos de conHecimento
Misturas / transformações reversíveis e não reversíveispropriedades físicas dos materiais / Ciclo hidrológico / Consumo consciente / reciclagemCadeias alimentares simples / Microrganismos
HabiLidades
(ef04Ci03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como o cozimento do ovo, a queima do papel etc.).
(ef05Ci02) aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
(ef04Ci04) analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do sol como fonte primária de energia na produção de alimentos.
29
conto 14 - Patufet e o boi comilão
14.1. Na história, a mãe de patufet estava preparando um prato para o almoço quando percebeu que faltava um ingrediente. Que prato é esse? Classifi que cada um dos alimentos do prato, inclusive o ingrediente que faltava, quanto aos nutrientes e quantidade de calorias.
14.2. reúna todos os alimentos citados no conto e elabore uma receita saudá-vel, levando em conta a proporção de cada um para garantir os nutrientes de que o corpo precisa.
orientações Para o Professor
Nesta atividade será requerida dos alunos a capacidade de pesquisar nutrientes e calorias dos alimentos e de organizar um cardápio saudável com base nessas informações. Pode-se, junto com o componente curricular Língua Portuguesa, solicitar que as receitas criadas sejam gravadas em vídeo ou áudio, conforme habilidade (EF03LP15). De forma transversal, aqui também é trabalhada a educação alimentar.
unidade temÁtica
Vida e evolução
objetos de conHecimento
Nutrição do organismo / Hábitos alimentares / Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório
HabiLidade
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo.
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Área do conhecimento ciências Humanas
competências específicas de ciências Humanas para o ensino fundamental
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a
exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os
direitos humanos.
2. analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-
-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,
considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para
intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas
do mundo contemporâneo.
3. identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na na-
tureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e
ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural,
de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
4. interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a
si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumen-
tos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento
e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço
e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no
mesmo espaço e em espaços variados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências
Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e
promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exerci-
tando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum
e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
7. utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes
gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no
desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localiza-
ção, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e co-
nexão.
(Brasil, 2017, p. 355)
32
componente curricular Geografia
competências específicas de Geografia para o ensino fundamental
1. utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação so-
ciedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de
resolução de problemas.
2. estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geo-
gráfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a com-
preensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da
natureza ao longo da história.
3. desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação
do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do
espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação,
distribuição, extensão, localização e ordem.
4. desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens car-
tográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotec-
nologias para a resolução de problemas que envolvam informações ge-
ográficas.
5. desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investi-
gação para compreender o mundo natural, social, econômico, político
e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor per-
guntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem
conhecimentos científicos da geografia.
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater
e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consci-
ência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem pre-
conceitos de qualquer natureza.
7. agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabili-
dade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as
questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.
(Brasil, 2017, p. 364)
conto 1 - “Ploc, ploc!”
1.1 a jabuticaba é uma fruta tipicamente brasileira. faça uma pesquisa sobre ela e identifique em quais lugares é facilmente encontrada. Nesses lugares de grande produção, o que se faz com a fruta, de que modo é beneficiada como produto? Há alguma curiosidade relacionada ao modo de fabricação desses produtos oriundos da fruta? existem festas típicas, tal como ocorre no sul do país com a uva?
orientação Para o Professor
estimule os alunos a pesquisarem o consumo da jabuticaba. É possível, por exemplo, fazer geleia, mostarda, sorvete, licor, entre outros produtos. em Minas gerais, na cidade de sabará, há a festival da Jabuticaba, realizada anualmente no período de colheita da fruta, entre novembro e dezembro.
unidade temÁtica
Mundo do trabalho
objeto de conHecimento
produção, circulação e consumo
HabiLidade
(ef04ge08) descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
1.2. Quintal do sítio e quintal de cidade
o jabuti Quirino vivia no quintal de um sítio para onde as crianças iam durante as férias. foi lá que conheceu o menino tiago.
a) Busque na narrativa as características desse espaço.
b) onde você mora há quintal?
c) ele é parecido com o quintal da história?
d) No entorno onde você mora há árvores, pássaros e demais elementos da natureza?
e) faça uma análise de como é um quintal de sítio e um quintal de cidade.
f) por que, em sua opinião, há diferença entre um lugar e outro?
g) a que você atribui essa diferença?
orientação Para o Professor
leve o aluno a refletir sobre as mudanças sociais e ambientais provocadas pelo crescimento das cidades. as moradias no campo e na cidade diferem em que aspectos?
unidade temÁtica
Conexões e escalas
objeto de conHecimento
território, redes e urbanização
HabiLidade
(ef05ge03) identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento.
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conto 3 - a vaidade da tartaruga
Nesse conto, dois patos resolvem levar a vaidosa tartaruga para um passeio aéreo pelo mundo, tal como ela tanto sonhara. do alto, deslumbrada, a tarta-ruga pôde avistar diversos lugares.
volte ao conto e classifique quais das paisagens que a personagem viu eram naturais e quais eram antrópicas.
descreva sua experiência a um passeio em um mirante de uma cidade em que vocês observaram a paisagem, o horizonte. Que sensação vocês sentiram? os detalhes das ruas, construções coincidiram com as suas expectativas.
pesquise no google Maps o mapa de sua cidade.
desenhe o mapa do trajeto por onde você anda para chegar à escola ou ou-tros lugares que você frequenta. Compare o seu mapa com o mapa do google Maps.
orientações Para o Professor
Um dos objetivos desta atividade é estimular no aluno a percepção de que há ambientes que não sofreram qualquer ação humana e outros que foram modificados pelo homem. As paisagens naturais apresentadas no conto são enseadas de areias douradas e ondas mansas; ilhazinhas perdidas no meio do mar; montanhas em formatos bonitos; vales verdes como esmeralda. A paisagem antrópica são os vilarejos que sobrevoou.Outro objetivo é fazê-lo perceber os conceitos relacionados a distância, espaço, perspectiva bi e tridimensional, o pertencimento no contexto da cidade, geográfica e culturalmente, bem como diferenciar paisagens naturais das antrópicas.Também busca-se que o aluno seja capaz de usar ferramentas tecnológicas disponíveis, como os aplicativos de celular e sites da internet (Google Maps), para desenvolver as habilidades de uso dessas informações no contexto das relações espaciais.
unidades temÁticas
Natureza, ambientes e qualidade de vidaformas de representação e pensamento espacial
objetos de conHecimento
Conservação e degradação da naturezarepresentações cartográficas
HabiLidades
(ef04ge11) identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.
(ef03ge06) identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.
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conto 6 - a araponga e a onça
6.1. No conto, a araponga diz à onça que gostaria de comer coquinhos de juçara.
acesse o link a seguir e leia a matéria sobre a palmeira.
http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2011/07/
parece-acai-mas-e-fruta-da-jucara.html
a) em qual bioma essa planta é comum?
b) Quais as características desse bioma?
c) somente a araponga pode comer os coquinhos de juçara?
d) desenhe um mapa do Brasil, pintando onde podemos encontrar a pal-meira.
e) animais como a araponga e a onça-pintada, de fato, têm nesse bioma seu hábitat, tal como aparece na história?
orientação Para o Professor
a juçara é uma palmeira típica da Mata atlântica. seu fruto é comestível, podendo- -se extrair dele uma polpa semelhante à do açaí. Na matéria disponibilizada no link, são apresentadas informações importantes sobre como o fruto se tornou importante fonte de renda para os moradores das localidades onde existe essa planta.explore com os alunos também a questão social relacionada ao plantio e beneficiamento dessa matéria-prima.
unidade temÁtica
formas de representação e pensamento espacial
objetos de conHecimento
elementos constitutivos dos mapasMapas e imagens de satélite
HabiLidades
(ef04ge10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
(ef05ge08) analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.
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componente curricular História
competências específicas de História para o ensino fundamental
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e pro-
cessos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas
sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em dife-
rentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contem-
porâneo.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando
acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estru-
turas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar
os significados das lógicas de organização cronológica.
3. elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em
relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos,
recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
4. identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos,
culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e po-
sicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
5. analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias
no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta
o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos nortea-
dores da produção historiográfica.
7. produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comu-
nicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus sig-
nificados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
(Brasil, 2017, p. 400)
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conto 8 - o sapo e o ratinho
8.1. Nesse conto, o ratinho não estava conseguindo dormir à noite porque o sapo estava tocando sua fl auta.
analise a “lei do silêncio”, no link a seguir, e faça o que se pede.
http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/
direito-facil/edicao-semanal/lei-do-silencio
a) explique a importância desse documento para a boa convivência em sociedade.
b) se essa lei existisse no lugar onde vivem o rato e o sapo dessa história, o que o rato poderia fazer para garantir seu direito?
c) No bairro onde você mora, respeita-se o espaço do outro? Cite um exemplo.
unidade temÁtica
povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social
objetos de conHecimento
Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas
HabiLidades
(ef05Hi04) associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.
(ef05Hi05) associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.
9. o corvo, o espinho, a vela, a vaca e a moça
9.1. releia o trecho a seguir:
“Antigamente, a gente não se casava com quem queria.”
Converse com uma pessoa idosa e verifique se essa afirmativa é verdadeira ou falsa. registre no caderno as informações que obteve.
orientações Para o Professor
aborde o tema “casamento” na atualidade e antigamente. fotos de família antigas e atuais podem exemplificar muitas diferenças e semelhanças entre essa comemoração. Como são as formações das famílias atualmente? e as celebrações religiosas continuam acontecendo?
unidade temÁtica
povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social
objeto de conHecimento
o papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos
HabiLidade
(ef05Hi03) analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.
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Área do conhecimento ensino religioso
competências específicas de ensino religioso para o ensino fundamental
1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movi-
mentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos,
filosóficos, estéticos e éticos.
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filo-
sofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espa-
ços e territórios.
3. reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza,
enquanto expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções,
modos de ser e viver.
5. analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cul-
tura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do
meio ambiente.
6. debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas
de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a
assegurar os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da
cultura de paz.
(Brasil, 2017, p. 435)
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todos os contos
as personagens das histórias narradas pelo jabuti Quirino ao menino tiago passam por alguma situação que pode lhes permitir alcançar um ensinamento de vida.
vamos compreender a moral de cada fábula.
a) organizem-se em dupla e escolham com qual história desejam traba-lhar. Caso outra dupla deseje o mesmo conto que vocês, entrem em um consenso.
b) após, reúna-se com o colega para reler a história que escolheram. o importante dessa releitura é observar qual a situação-problema e qual o ensinamento decorrente dela.
c) façam uma exposição oral para a turma sobre a interpretação de vocês referente à moral da história que vocês analisaram.
orientações Para o Professor
estimule nos alunos a capacidade de reflexão filosófica. peça que eles observem quais as características humanas representadas por cada animal. No momento de escolha de quem ficará com cada conto, anote no quadro a escolha de cada grupo. se alguma delas optar por trabalhar a mesma história, estimule que resolvam o impasse de modo acolhedor, respeitoso e por meio do diálogo.
unidade temÁtica
Crenças religiosas e filosofias de vida
objeto de conHecimento
ancestralidade e tradição oral
HabiLidade
(ef05er07) reconhecer, em textos orais, ensinamentos relacionados a modos de ser e viver.
conto 5 - o sapo impaciente
5.1. após a leitura do conto, reflita sobre a impaciência e a ansiedade. Con-verse com os colegas e com o professor: ser impaciente traz consequências ruins para a vida dos seres humanos? Cite dois exemplos que justifiquem sua
resposta.
orientações Para o Professor
desenvolva alguma dinâmica com as crianças em que tenham de trabalhar com a espera, com a paciência.promova discussões sobre a impaciência na atualidade, para situações cotidianas.fale da diferença de gerações e da diferença de vida no campo e na cidade grande.
unidade temÁtica
Crenças religiosas e filosofias de vida
objeto de conHecimento
ancestralidade e tradição oral
HabiLidade
(ef05er07) reconhecer, em textos orais, ensinamentos relacionados a modos de ser e viver.
conto 6 - a araponga e a onça
6.1. Quem demonstrou mais esperteza na história? Justifique a sua resposta.
orientações Para o Professor
Existem muitas fábulas e contos populares que podem ser trabalhados com o tema “esperteza” – por exemplo, os contos de artimanha de “Pedro Malazartes”. É interessante abordar com as crianças as atitudes das personagens que se acham espertas e perceber se, ao final das histórias, elas realmente “saíram ganhando”.
unidade temÁtica
Crenças religiosas e filosofias de vida
objeto de conHecimento
ancestralidade e tradição oral
HabiLidade
(ef05er07) reconhecer, em textos orais, ensinamentos relacionados a modos de ser e viver.
conto 7 - o gato, o galo, o cachorro, o carneiro, o bode e o burro
7.1. explique o signifi cado da expressão: “A união faz a força”.
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7.2. Cite um exemplo de atitude que comprova esse velho ditado.
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orientações Para o Professor
desenvolva, antes da realização proposta na atividade, alguma dinâmica com as crianças em que tenham de trabalhar a cooperação.promova discussões sobre cooperação em situações cotidianas.
unidade temÁtica
Crenças religiosas e filosofias de vida
objeto de conHecimento
ancestralidade e tradição oral
HabiLidade
(ef05er07) reconhecer, em textos orais, ensinamentos relacionados a modos de ser e viver.
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conto 10 - a rã e a cobra
10.1 você já viu ou presenciou alguma situação em que uma pessoa ficou de-cepcionada ou magoada com outra? relate para turma como foi e discutam
como vocês acham que essas duas pessoas poderiam resolver a situação.
unidade temÁtica
Crenças religiosas e filosofias de vida
objeto de conHecimento
ancestralidade e tradição oral
HabiLidade
(ef05er07) reconhecer, em textos orais, ensinamentos relacionados a modos de ser e viver.
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referênciAS
BartHes, roland. Aula. são paulo: Cultrix, 1992.
Brasil. Ministério da educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MeC, 2017.
daNtas, otília Maria alves da Nóbrega alberto; Medeiros, Jéssica de lima. o uso interdisciplinar da literatura infantil no processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais. in: CoNgresso NaCioNal de eduCaÇÃo, 12., Curitiba, 26-29 out. 2015. Anais... Curitiba: puCpr, 2015. disponível em: <http://educe-re.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/16092_8081.pdf>. acesso em: abr. 2018.
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peripolli, isabelle et al. a importância da leitura de fruição feita pelo profes-sor em sala de aula para formação de alunos leitores e produtores de textos. Akrópolis, umuarama, v. 11, n. 4, p. 211-213, out./dez. 2003.
souZa, Maria aparecida rodrigues de et al. prática interdisciplinar de incentivo à leitura literária. Anais da V Semana de Integração Inhumas, ueg, p. 31-40,
2016.