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Carlos Grendene, presidente da CDL Joinville 1. Manter o investimento em saneamento básico 2. Construção do heliponto do Hospital Municipal São José (funciona provisoriamente) 3. Ampliação da fiação subterrânea na zona central da cidade 4. Duplicação de um dos acessos de entrada e saída de Joinville (exemplo: rua Ottokar Doerffel) 5. Abertura de um novo acesso ao centro de Joinville (via rua Morro do Ouro), utilizando a antiga linha férrea 6. Melhoria em calçadas, revitalização de bancos e lixeiras localizadas nas praças da cidade em locais com grande extensão e movimentação. Criar um grupo de embelezamento, assim como existe em Itajaí 7. Remoção de árvores que estão localizadas embaixo da rede elétrica e replantio do outro lado onde não passa rede elétrica, com menos espaço entre elas 8. Instalação de semáforos com layout moderno e com lâmpadas LED (exemplo de Itajaí) 9. Ampliar e regulamentar a coleta seletiva de lixo para todos os bairros e também aumentar as usinas de recicláveis na cidade. Além disso, implantar coletores fixos de material reciclável/orgânico em pontos estratégicas da cidade para lojistas 10. Todos os projetos de construção devem exigir coletores de lixo para não deixarem os objetos nas ruas Luis Carlos Presente, diretor da Incorposul Empreendimentos e Participações e presidente do Sinduscon Joinville 1. Implementar um sistema de gestão administrativa para aprovação dos projetos, emissão de alvarás, certidões e vistorias que simplifiquem e desburocratizem o processo. 2. Criação, fortalecimento e reconhecimento dos Conselhos Municipais como imprescindíveis à política urbana, com ampla participação dos profissionais da área tecnológica. 3. Ampliação da visão dos problemas de circulação urbana, implementando, no Plano Diretor, políticas de transporte e mobilidade que priorizem o deslocamento de pessoas (calçadas, ciclovias, transporte público de excelente qualidade) e não apenas de veículos (asfalto). 4. Plano Diretor, em conformidade com o Estatuto da Cidade. Legislação urbanística Moderna, que ofereça controle efetivo do uso do solo. 5. Políticas que valorizem os profissionais do setor público e os membros dos conselhos municipais, através de indicadores de competência, focando no resultado das ações e não supervalorizando o processo. 6. Política de saneamento básico com um Plano Diretor específico para essa área, na qual estejam definidas ações para que, nos próximos dez anos, a cidade possa contar com 100% de área urbana atendida com água e esgoto.

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opiniões de todos os entrevistados para a matéria "O que Joinville quer para Joinville"

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Carlos Grendene, presidente da CDL Joinville

1. Manter o investimento em saneamento básico

2. Construção do heliponto do Hospital Municipal São José (funciona provisoriamente)

3. Ampliação da fiação subterrânea na zona central da cidade

4. Duplicação de um dos acessos de entrada e saída de Joinville (exemplo: rua Ottokar

Doerffel)

5. Abertura de um novo acesso ao centro de Joinville (via rua Morro do Ouro), utilizando

a antiga linha férrea

6. Melhoria em calçadas, revitalização de bancos e lixeiras localizadas nas praças da

cidade em locais com grande extensão e movimentação. Criar um grupo de

embelezamento, assim como existe em Itajaí

7. Remoção de árvores que estão localizadas embaixo da rede elétrica e replantio do

outro lado onde não passa rede elétrica, com menos espaço entre elas

8. Instalação de semáforos com layout moderno e com lâmpadas LED (exemplo de Itajaí)

9. Ampliar e regulamentar a coleta seletiva de lixo para todos os bairros e também

aumentar as usinas de recicláveis na cidade. Além disso, implantar coletores fixos de

material reciclável/orgânico em pontos estratégicas da cidade para lojistas

10. Todos os projetos de construção devem exigir coletores de lixo para não deixarem os

objetos nas ruas

Luis Carlos Presente, diretor da Incorposul Empreendimentos e Participações e presidente do

Sinduscon Joinville

1. Implementar um sistema de gestão administrativa para aprovação dos projetos,

emissão de alvarás, certidões e vistorias que simplifiquem e desburocratizem o

processo.

2. Criação, fortalecimento e reconhecimento dos Conselhos Municipais como

imprescindíveis à política urbana, com ampla participação dos profissionais da área

tecnológica.

3. Ampliação da visão dos problemas de circulação urbana, implementando, no Plano

Diretor, políticas de transporte e mobilidade que priorizem o deslocamento de pessoas

(calçadas, ciclovias, transporte público de excelente qualidade) e não apenas de

veículos (asfalto).

4. Plano Diretor, em conformidade com o Estatuto da Cidade. Legislação urbanística

Moderna, que ofereça controle efetivo do uso do solo.

5. Políticas que valorizem os profissionais do setor público e os membros dos conselhos

municipais, através de indicadores de competência, focando no resultado das ações e

não supervalorizando o processo.

6. Política de saneamento básico com um Plano Diretor específico para essa área, na qual

estejam definidas ações para que, nos próximos dez anos, a cidade possa contar com

100% de área urbana atendida com água e esgoto.

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Mario Cezar de Aguiar, presidente da Acij

Reconheço na Acij uma força institucional muito grande. Vamos formar uma equipe de

trabalho e definir, em conjunto, quais serão as nossas metas neste mandato. A princípio,

vamos dar continuidade às bandeiras erguidas pelas últimas gestões. Nosso foco continua

sendo por uma causa maior em favor de toda a comunidade joinvilense, defendendo também

os interesses dos empresários e associados.

Precisamos respeitar o passado da entidade. É um dado importante, em uma entidade que

trabalha para o empresário e para a comunidade. Sei que teremos um trabalho árduo, mas

estamos preparados.

Não vamos nos envolver no processo eleitoral. O compromisso da Acij começa quando as

eleições terminam: é o de acompanhar, fiscalizar e cobrar dos eleitos que se cumpram as

promessas assumidas durante a campanha. Teremos a nossa pauta de sugestões, que será

entregue a todos os candidatos. Os compromissos assumidos tanto com a sociedade quanto

com os empresários vão ser cobrados.

Assuntos que certamente estarão entre as nossas prioridades:

infraestrutura urbana

mobilidade

valorização das universidades

modernização do aeroporto

áreas de transição rural

Gean Marcos Dombroski Corrêa, presidente da Ajorpeme

1. Desburocratização nas normas de licenciamento ambiental

2. Construção de elevados em pontos de maior gargalo de tráfego

3. Ampla campanha de incentivo à doação (de acordo com a lei) de IR e ICMS para os

fundos de Joinville, visando beneficiar as entidades locais sem fins lucrativos

4. Volta do horário normal de atendimento na PMJ (período integral)

5. Ampliação da coleta seletiva de lixo (duas vezes por semana) e das usinas de

reciclagem

6. Estabelecer estratégias para estimular o cumprimento dos Objetivos do

Desenvolvimento do Milênio (ODM)

7. Interligações de sistemas dos diversos órgãos da prefeitura (Conurb, Fundema, IPPUJ,

dentre outros) para agilizar o acesso de informação para abertura e fechamento de

empresas

8. Junção das secretarias em um único ambiente físico

9. Término do contorno ferroviário

10. Criação da Região Metropolitana de Joinville

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7. Programa de gestão ambiental que defina claramente as políticas municipais

relacionadas às áreas de APPs exigidas pelo Código Florestal, a área mínima de lotes e

o sistema de compensação ambiental que o município adotará para cumprimento da

Lei da Mata Atlântica.

8. Programa de monitoramento ambiental dos resíduos da construção civil, incentivando

as iniciativas para a criação de áreas para a valorização e destinação desses resíduos.

9. Políticas claras para a restauração e conservação dos imóveis com interesse histórico,

visando à sustentabilidade econômica e financeira.

10. Mecanismos de gestão pública que priorizem a transparência das ações do governo

municipal, principalmente na contratação de obras e serviços de engenharia.

Bernardo Kuerten, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares

de Joinville e Região (Sihrbes)

1. Aproveitar os planejamentos elaborados por gestões anteriores e aprovados

pela comunidade, dando-lhes continuidade (como o tratamento de esgoto, que

levará vários anos para ser concluído); planejar ações de longo prazo e

“amarrar” para que tenham continuidade nas gestões futuras.

2. Mobilidade e trânsito: planejamento global para a melhoria da mobilidade na

cidade como um todo. Construção de elevados nos pontos críticos. Implantar a

alternação dos horários de entrada e saída dos trabalhadores, nas grandes

indústrias.

3. Transformar as ruas Santa Catarina e São Paulo em binário, ou seja, Santa

Catarina centro/bairros e São Paulo bairros/centro. Quanto à Conurb,

preocupar-se menos com a aplicação de multas e mais com a organização do

trânsito.

4. Criar vias rápidas também entre os bairros, que não passem necessariamente

pelo Centro, para desafogar o trânsito.

5. Serviços nos bairros: fazer pesquisas junto ao povo que transita

constantemente pelo Centro para levantar as carências de seus bairros. Dotar

os bairros de serviços básicos, incentivando a instalação de agências bancárias

e lojas filiais do comércio do centro. Temos bairros com mais habitantes do que

muitos municípios.

6. Saúde: instalar mais postos de saúde nos bairros, com serviços e atendimento

completos, com bons médicos, 24 horas por dia, para desafogar os hospitais

Regional e São José.

7. Dar continuidade à implantação de praças e áreas de lazer, para manter os

moradores no seu bairro.

8. Melhor distribuição do contingente da Polícia Militar, para oferecer mais

segurança à população também nos bairros, papel fundamental da PM (e

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deixar aos Bombeiros Voluntários o trabalho de prevenção e atendimento aos

sinistros, cujo trabalho é altamente aprovado pela população, em seu século de

tradição de excelentes serviços e resultados).

9. Tratar da restauração e reforma das construções que preservam a história e a

cultura de Joinville (museus, Casa da Cultura, Arquivo Histórico etc.) e os locais

para eventos. (o Centreventos Cau Hansen, que abriga o maior festival de

Dança do Mundo, encontra-se em situação lamentável de manutenção).

10. Um dos grandes filões de renda para o município são os eventos e feiras de

negócios. Empenhar esforços para que o Complexo Expoville se torne um

grande centro de feiras, convenções e congressos e tenha sempre o respaldo

necessário da Prefeitura, para garantir a sua atuação sem restrições.

Marcelo Hack, presidente do Perini Business Park

1. Combate à corrupção e transparência nos processos públicos

2. Garantir que os recursos públicos sejam investidos com qualidade e quantidade,

conforme planejado no orçamento do município

3. Saúde, com foco principalmente na melhoria dos serviços do Hospital São José e

postos de atendimento nos bairros

4. Segurança, principalmente nas regiões periféricas

5. Mobilidade urbana: duplicações da Santos Dumont, Marquês de Olinda e Dona

Francisca, criação de binários

6. Saneamento básico: dar continuidade nos investimentos para termos 100% do esgoto

tratado

7. Áreas públicas para lazer e convivência: parques e praças

8. Modernização do plano diretor, com foco no desenvolvimento sustentável

9. Qualidade e eficiência do serviço público municipal (“O cidadão é o cliente”),

reduzindo os prazos de aprovação dos processos junto ao município

10. Criação de anéis viários periféricos, para desafogamento do trânsito da região central

Alvaro Ribeiro, gerente geral da ArcelorMittal Vega

Apesar de não estar situada em Joinville, a ArcelorMittal Vega tem a maioria de seus

empregados e famílias residindo no município e utilizando a infraestrutura e os serviços da

cidade. Diante disso, sugerimos algumas melhorias para a qualidade de vida das pessoas que

escolheram Joinville para viver.

1. Melhoria no atendimento dos hospitais e postos de saúde, com mais agilidade e

criação de novos leitos

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2. Oferecimento de educação integral de qualidade para os alunos das escolas municipais

3. Revitalização do rio Cachoeira e de seu entorno, tornando o local mais agradável

4. Ampliação da rede de saneamento básico do município, buscando uma cobertura total

5. Atenção aos detalhes relacionados à segurança, como a proliferação de "flanelinhas" e

pedintes em sinais de trânsito

6. Criação de parques com locais arborizados, gramado, trilhas, espaço para as crianças e

com segurança. Os parques curitibanos podem ser boas referências

7. Mais rigidez no Plano Diretor Urbano (PDU) e fiscalização em relação à verticalização

da cidade

8. Criação de novos ginásios de esportes com boa estrutura

9. Melhora na infraestrutura de trânsito, com a criação de ciclovias, pontes, elevados,

novas vias caso haja necessidade

10. Melhora no asfalto e pavimentação de ruas e passeios cobrindo definitivamente os

buracos existentes e restaurando calçadas em estado precário

Waldir Harger,diretor da Transtusa

1. Priorização do transporte coletivo

2. Aumento do número de corredores para ônibus

3. Ampliação do atendimento em saúde

4. Duplicação dos principais eixos rodoviários da cidade, como Dona Francisca e Santos

Dumont

5. Investir na infraestrutura das escolas

6. Limpeza do Rio Cachoeira

7. Mobilidade: trabalhar nos pontos críticos de estrangulamento do trânsito

8. Valorizar o Centro da cidade

9. Recuperar calçadas, ampliando a mobilidade

10. Investir na operação do aeroporto (ILS e duplicação da pista)

Moacir Bogo, diretor da Gidion

1. Priorizar a mobilidade

2. Dentro da mobilidade, priorizar o transporte coletivo urbano (corredores)

3. Criar, no mínimo, um acesso à cidade em pista dupla e florida

4. Implementar campanhas de educação visando formar cidadãos

5. Calçadas, calçadas e calçadas

6. Aumentar as ciclovias

7. Duplicar das vias com maior demanda (Marquês de Olinda, Dona Francisca, Santos

Dumont)

8. Campanhas específicas de preservação do meio ambiente (água, destinação do lixo

etc. )

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9. Transformar o Mirante em verdadeiro ponto turístico

10. Apoio o turismo rural e fixação do homem ao campo

Pedro Alves dos Santos, do Grupo Orbenk

1. Investir no sistema de calçadas para os usuários na rua Tenente Antonio João

2. Revisar a posição dos pontos de ônibus na Tenente Antônio João

3. Alteração no trânsito da Santos Dumont e da Tenente Antonio João (mão única para

ambas)

4. Estudar uma maneira de gerar mais segurança para as crianças atravessarem a rua

Tenente Antonio João a caminho da escola

5. Manter “pintada s” as faixas de segurança nos diversos pontos da cidade

6. Revisar o calçamento da Rua Oto Nass.

7. Recapar o asfalto na Tenente Antonio João e completar o que falta

8. Desenvolver o projeto do elevado de acesso à Univille

9. Proibir a entrada para o Senai ao motorista que vem pela Santos Dumont (sentido

Centro-bairro)

André Daher, advogado trabalhista e presidente do conselho dos Núcleos da Acij

Questões envolvendo saúde, educação e lazer sempre serão prioridades. Contudo, a legislação

brasileira prevê orçamentos a ser destinados minimamente para tais fins, os quais são capazes

de proporcionar excelentes resultados. Isso, logicamente, caso haja bom gerenciamento dos

recursos.

Acredito que a infraestrutura do município de Joinville deva ser prioridade. A chegada de

empresas à cidade requer melhorias nas rodovias, portos, e por que não dizer inovações nos

transportes.

Outro aspecto importante é o melhoramento das vias de acesso como duplicações de

importantes ruas e avenidas, criação de elevados, aprimoramento do aeroporto, rodoviária e

ainda ferroviária, para viabilizar a logística empresarial e turística, e, sobretudo, facilitar o

cotidiano do cidadão joinvilense.

Edson Nascimento Borges, da Globalseg Serviços de Segurança, integrante do Conselho

Deliberativo da Acij

1. Segurança pública. Devemos ter mais policiais nas ruas, investimentos em mais

câmeras de segurança, preocupação em recolher os andarilhos e pessoas que utilizam

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drogas em vários pontos da cidade. Ter uma casa de abrigo e apoio na recuperação

destas pessoas.

2. Saúde. Todos sabem a deficiência da saúde pública da cidade: não temos hospitais

suficientes, faltam leitos, médicos, PAs; enfim, a população sofre com a falta desse

atendimento.

3. Educação: principalmente nos bairros, ainda nota-se uma carência muito grande, falta

escolas creches etc.

4. Trânsito de Joinville é um caos. É preciso investir urgentemente em vias de

escoamento do trânsito, construção de elevados, pontes (ligação do Adhemar Garcia

com o Boa Vista, Espinheiros com Morro do Amaral).

5. Ruas com calçamentos – melhorar ou asfaltar.

6. Ruas sem pavimentação – são comuns as reclamações da população dos bairros mais

distantes, que sofrem com a lama e o pó, precisa-se com urgência as melhorias nestes

locais.

7. Duplicação – é urgente a necessidade da duplicação da rua Dona Francisca e avenida

Santos Dumont. Nessas ruas, o trânsito está parado pelo grande número de veículos

que circulam em determinados horários.

Eduardo Domingues, presidente do Núcleo Multissetorial de Comércio Exterior da Acij

1. Melhora da infraestrutura do complexo da Expoville

2. Melhora da infraestrutura do complexo do Centreventos

3. Ampliação do aeroporto Lauro Carneiro de Loyola

4. Instalação do ILS no aeroporto Lauro Carneiro de Loyola

5. Melhora da infraestrutura de atendimento dos PAs

6. Construção de mais um hospital público

7. Agilizar construção do binário da Santos Dumont

8. Agilizar construção do binário do Vila Nova

9. Agilizar construção do binário da Max Colin

10. Recuperar infraestrutura das escolas municipais

Luiz Otavio Lobo, da Bauma Engenharia/Construção Civi, integrante do Conselho Deliberativo

da Acij

1. Planejamento urbano de longo prazo

2. Desburocratizar, simplificar e agilizar a aprovação de projetos de construção

3. Pavimentações de ruas do perímetro urbano

4. Estudo e soluções para o trânsito e mobilidade urbana

5. Expansão da área industrial da cidade

6. Volta ao horário integral de trabalho do funcionalismo municipal

7. Investimento no ensino médio profissionalizante

8. Maior eficiência na saúde pública

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9. Regularização e conservação do patrimônio público

10. Redução da folha dos cargos de confiança com equilíbrio fiscal para aumentar a

capacidade de investimento

Jalmei Duarte, economista, sócio da Santa Fé Seguros e presidente do Núcleo de Jovens

Empresários da Acij

Nosso maior desafio é a saúde. Não há nada mais sensível. Só temos a verdadeira noção do

quão caótica está a saúde quando temos um amigo ou parente necessitando de hospital

público. Minha indignação com este assunto chega a ser radical, ao ponto de fazer a sugestão

de que homens públicos deveriam ser obrigados a utilizar os hospitais públicos, pois só assim

poderiam tomar ciência e possivelmente atuar na causa. Há de se ter muita responsabilidade

com as pessoas.

Outro ponto forte é a educação. Podemos até ter sido premiados, mas a realidade das escolas

de ensino público, ainda está muito longe de formar verdadeiros e comprometidos cidadãos.

Com educação de alta performance , todos os outros problemas são minimizados. Há de se

investir, sob todos os aspectos, nos profissionais de educação.

Demais demandas requerem gestão, trabalho duro e visão de longo prazo.

Jones Tomaz da Silva, Publicity Propaganda, presidente do Núcleo de Comunicação Visual da

Acij

As ações de um prefeito deverão sempre estar pautadas em proporcionar a qualidade de vida

dos cidadãos.

1. Sanar a questão da saúde. Mutirões com médicos, formação de agentes comunitários

de saúde para trabalhar a prevenção – o cidadão que recebe atenção se sente

assistido pelo poder público.

2. Perante as outras cidades do Brasil, temos um bom ensino público, mas está muito

aquém do desejável para termos cidadãos competitivos no mercado internacional.

3. Segurança pública é de competência do governo estadual, mas temos que ter

mecanismos e programas de ajuda à Polícia Militar na questão do combate à

criminalidade.

4. Eliminação total das drogas em nossa cidade – programas que tornem a conduta das

pessoas avessa às drogas, mesmo quando isso ocorre dentro do próprio seio da

família, amigo de trabalho, vizinho..

5. Mobilidade no trânsito.

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6. Tornar a gestão pública algo bem próximo de uma gestão privada: a) acabar com a

estabilidade de emprego, b) acabar com concursos – tem que ser por competência,

experiência profissional, c) plano de metas, d) eliminar licitação (não adianta fazer

licitação quando os ganhadores sempre serão os mesmos que historicamente sempre

foram); enfim, tornar a gestão pública quase uma administração privada.

7. Reforma urgente de nossos equipamentos públicos: Centreventos, Expoville, museus,

Arena, ginásios etc.

8. Lazer, cultura e esporte. Para mim, essas três últimas coisas estão abraçadas

umas às outras. O governo tem que fornecer ambientes, equipamentos e

condições para isso acontecer em comunidade.

Mário Zendron, empresário, fundador da Transville, integrante do Conselho Superior da ACIJ

Acredito que a principal e mais absoluta atitude do novo prefeito deveria ser a priorização da

unidade no processo de gestão do município, deixando as diferenças políticas e as questões

partidárias em segundo plano. Eleição e partido são para contar votos. Depois disso tem que

existir unidade de trabalho. Se todos aqueles que participaram do processo eleitoral estiverem

juntos após a eleição, os recursos virão e os projetos parados ha décadas sairão das gavetas.

Esse é o maior desafio do futuro prefeito.

E as outras nove prioridades? Sem essa primeira, não adianta priorizar mais nada, porque não

vai acontecer; e, se acontecer, vai demorar muito. Aliás, essas necessidades já estão

priorizadas. Certamente todo candidato sabe, até porque eles todos as elencam durante a

campanha. Tem mesmo é que fazer acontecer!

Ewandro Beretta, dentista, presidente do Núcleo de Saúde da Acij

1. Hospital São José: ampliar o pronto socorro, aumentar o número de leitos, o número

de leitos da UTI, o número de médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar, dar

treinamento constante para a equipe para um atendimento com melhor qualidade

técnica e mais respeito ao doente. Melhorar e equipar estrutura física para acelerar a

realização de exames de média e alta complexidade. A saúde pública de Joinville

precisa de melhor gestão.

2. Saneamento básico para os próximos 50 anos.

3. Aumentar o número de escolas e fazer um programa de aulas em período integral em

que as crianças passem o dia inteiro nas escolas, melhorando seu aprendizado,

tirando-as da rua e não permitindo que tenham tempo ocioso.

4. Melhorar o plano de carreira e o salário dos professores, premiando os professores

que publicam mais, tornando a profissão mais competitiva e atraente para que os

melhores alunos queiram ser professores. Criar e ministrar nas próprias escolas cursos

profissionalizantes, deixando o jovem pronto para ingressar no mercado de trabalho.

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5. Transformar Joinville em uma verdadeira “Cidade das Bicicletas” com a construção de

ciclovias em toda a cidade, amenizando o problema do trânsito.

6. Instalar mais câmeras de segurança nas ruas e locais estratégicos da cidade,

principalmente nos bairros.

7. Projeto e construção de avenidas marginais para facilitar o fluxo de carros.

8. Melhorar o transporte público.

9. Dar poderes de polícia à guarda municipal, aumentar seu efetivo e manter o pelotão

em trabalho não somente para fiscalizar o trânsito, mas para dar segurança à

população (coibindo crimes).

10. Dar mais autonomia às associações de moradores e cobrar ações para manter a cidade

limpa e as praças e escolas sem ação dos vândalos.

11. Ampliar e equipar definitivamente o aeroporto.

12. Fazer planejamento junto com os órgãos ambientais para liberar as áreas que possam

ser ocupadas por indústrias ou empreendimentos. Fazer uma planilha para saber o

que pode ou não ser construído na cidade e onde, para agilizar os investimentos

13. Humanizar a cidade (ciclovias, calçadas melhores e padronizadas, novos parques).

14. Preservar e revitalizar construções antigas (a arquitetura da cidade está sendo

destruída)

15. Reforma e manutenção dos museus.

Paulo Stolf, diretor administrativo-financeiro da Docol e integrante do Conselho Deliberativo da

Acij

1. Melhorar o acesso, qualidade e disponibilidade da saúde

2. Melhorar o ambiente escolar, tanto físico quanto educativo

3. Conscientizar a sociedade na preservação ambiental, poluição, incentivando a

manutenção das calçadas e jardins

4. Evitar desperdício de recursos públicos

5. Integrar os serviços municipais, objetivando o bom atendimento, agilidade e economia

6. Administrar o município como se fosse uma grande empresa de serviços à sociedade

7. Impedir construções e loteamentos em áreas alagadiças e que não tenham

infraestrutura completa

Valdecio de Oliveira, da Coltex Indústria Têxtil, integrante do Conselho Deliberativo da Acij

Terceira maior economia do Sul do país, Joinville não ocupa um lugar de destaque na

mobilidade social ou em qualidade de vida. Temos que olhar para o futuro, pensar em uma

Joinville para todos. O próximo prefeito poderá se basear em dois escopos:

Mobilidade. Construção de pontes que ligam bairros, tais como uma ponte ligando o Boa Vista

ao Ademar Garcia e a construção da duplicação das avenidas Santos Dumont, Almirante

Jaceguay e Antônio Ramos Alvim, pensada há 50 anos. Quem sabe, em um futuro próximo, um

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túnel por baixo do morro do Boa Vista. Há quanto tempo estamos falando em tirar a linha

férrea do centro da cidade?

Saúde. Cuidar da saúde não é o mesmo que cuidar da doença. Criar um programa que vá

ajudar as pessoas de baixa renda a cuidar da saúde. Nesse tópico, também realizar uma

campanha para orientar os motociclistas que representam 30% das pessoas que ocupam as

UTIs. Em se tratando de hospitais, temos o sentimento de que estamos fazendo uma “colcha

de retalhos”. Está na hora de construir um grande hospital, fora do Centro.

O próximo prefeito não poderá dizer que o caixa está vazio, ou que desconhecia que Joinville

tem grandes enchentes, que entram milhares de carros por ano na cidade, que as escolas são

interditadas quando o teto está desabando, que os vereadores da oposição fazem de tudo

para o Executivo não evolua. Simplesmente deve assumir de que ele é o maior responsável

pela segurança, saúde e educação do município.

Conheço muitos países, lugares e cidades, mas como Joinville não conheço uma. Uma cidade

aconchegante, acolhedora. O que faz a nossa diferença: nós, nossa cultura. Merecemos algo

melhor.

Verissimo da Cunha Batista, diretor administrativo da Suprema Contabilidade e integrante do

Conselho Fiscal da Acij

1. Construção de elevados nos principais cruzamentos. É inadmissível uma cidade do

porte de Joinville encarar o trânsito de forma tão provinciana.

2. Criação de um parque de lazer de verdade.

3. Ampliação das ciclovias.

4. Incentivos fiscais para micro e pequenas empresas, como maior agilidade na expedição

do alvará e criação do tão sonhado condomínio empresarial.

5. Reforma da Biblioteca Pública Municipal.

6. Redução dos cargos comissionados.

7. Obras para evitar as enchentes no Centro e nos bairros, pois as que foram feitas não

surtiram o efeito esperado.

8. Asfaltar a rua Piratuba.

9. Ampliar o atendimento emergencial no Hospital São José, promovendo campanhas

para orientar a população sobre o conceito de emergência.

10. Fazer da Conurb um órgão orientativo, e não uma fábrica de multas.

Roger Becker, consultor na Volltrix – Gestão Empresarial, vice-presidente ADVB/SC Regional

Norte e integrante do Conselho Deliberativo da Acij

1. Melhores condições de transporte coletivo (preço, mobilidade, tempo) e incentivo a

meios alternativos (bicicletas)

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2. Melhorar a infraestrutura das ruas, avenidas, estradas (binários, anéis, elevados etc.)

3. Melhor gestão dos recursos investidos na saúde. Temos verba suficiente, o que

precisamos é de uma gestão mais eficaz e abrangente

4. Incentivo às novas empresas e às já instaladas. Não se preocupar somente com as

grandes empresas, nem apenas com as que vêm de fora. Os empreendedores locais

precisam deste incentivo

5. Melhorar as opções de lazer e socialização da população

6. Alinhar a vocação da cidade às novas demandas do mercado (tecnologia, serviços,

turismo etc.). Primordial para que a cidade tenha mais sustentabilidade econômica,

social e ambiental a longo prazo

7. Enfrentamento do problema dos entorpecentes (prevenção e remediação)

8. Melhorar condições e vagas nas escolas e creches

9. Segurança pública mais descentralizada (voltada para os bairros)

10. Mais atenção no atendimento dos órgãos públicos à população

Lenir Nunes Amorim, presidente do Núcleo de Gestão Empresarial da Acij

1. Reduzir os encargos trabalhistas

2. Incentivar a cultura empreendedora nas escolas

3. Fazer com que as faculdades ofereçam disciplinas de empreendedorismo

4. Hemosc abrir no mínimo um sábado por mês

5. Bolsa de estudos para cursos técnicos

Esdras Felício, proprietário do Miniestúdio Gravações e Produções

1. A primeira prioridade, e a mais importante de todas, é a honestidade. Se essa palavra for a

lei ou a premissa base da conduta do eleito, teremos uma gestão justa e que resolverá

certamente todos os problemas da sociedade joinvilense em todas as classes sociais. Um

prefeito que honestamente queira trabalhar para a função cujo emprego se candidatou e que

aceite ser despedido caso não cumpra suas tarefas por ele sugeridas em campanha. Um

prefeito que seja homem o suficiente pra aceitar esta primeira cláusula.

2. Um prefeito que faça licitações sérias para cumprimento de obras e serviços.

3. Um prefeito cujos ideais sejam o progresso da malha viária para que ele mesmo possa ir e

vir sem o incômodo dos engarrafamentos diários, constantes e que dificultam o fluxo dos

transportes.

4. Um prefeito que tenha a vontade de curar as feridas da saúde pública remunerando nossos

doutores à altura, e evite gastos desnecessários.

Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil

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O futuro prefeito de Joinville deve atentar para os seguintes pontos cruciais para o

desenvolvimento do setor de turismo de eventos de negócios:

1. Adequação dos equipamentos para o segmento de eventos de negócios (Expoville e

Centreventos).

2. Adequação, melhoria e ampliação da infraestrutura turística da cidade (sinalização

turística, qualificação da mão de obra do setor, reforma dos museus e locais turísticos

que estão fechados).

3. Revitalização e modernização do aeroporto de Joinville

4. Criar um conjunto de ações/políticas de incentivo aos eventos de negócios (política de

redução do ISS sobre eventos locais, desburocratização dos alvarás para eventos,

política de apoio a eventos cujos organizadores são de Joinville).

Presidente do Instituto Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Valdir Steglich

CULTURA

Construção do Teatro Municipal

Criação da Orquestra Sinfônica Municipal

Criar uma Companhia de Balé aproveitando os talentos da cidade, bem como os

bailarinos formados pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil

Manter, incentivar e promover produções artísticas e culturais na cidade

Ampliar o orçamento do Simdec, para que surjam novos talentos nos mais diversos

segmentos da cultura (dança, teatro, artes plásticas)

Criar um fundo de turismo e esporte, nos mesmos moldes do Simdec

Criar o museu de dança, semelhante ao museu do futebol

SAÚDE

Melhorar a saúde básica e torná-la mais resolutiva, aumentando o número de

atendimentos nos postos de saúde e nos pronto-atendimentos, contratando mais

médicos e enfermeiros

Aumentar o número de leitos hospitalares, salas de cirurgia e leitos das UTIs

Comprar equipamentos de saúde (cirúrgicos e gerais) para agilizar e melhorar os

procedimentos ambulatoriais, cirúrgicos e dos pacientes internados

Otimizar a realização de exame de alta complexidade: ressonância nuclear magnética,

tomográfica computadorizada, ultrassom e demais exames, permitindo diagnósticos

mais ágeis e precisos, melhorando a prevenção e tratamento de todas as doenças

Estimular campanhas de prevenção em todos os segmentos: drogas, tabagismo,

direção defensiva (se beber não dirija), acidente de trabalho, sedentarismo...

Ampliar, gerenciar e controlar a verba pública destinada aos hospitais e postos de

saúde

Construção do Hospital do Trauma

TRANSPORTE

Page 14: Material extra exclusivo para internet

Transformar a cidade em espaços mais humanizados e acessíveis, ampliando o acesso

de toda a população

Estimular o transporte coletivo, tornando-o mais eficiente, ágil e de baixo custo

Agilizar os procedimentos e investimentos na infraestrutura das ruas criando binários,

passarelas, elevados

Pavimentação adequada das ruas, com a criação de um projeto de saneamento,

recapeamento e pavimentação

SANEAMENTO

Despoluir o Rio Cachoeira e seus afluentes

Ter como meta 100% de saneamento básico para melhorar a prevenção à saúde,

proporcionando qualidade de vida ao cidadão

Incentivar a aplicação de investimentos do setor privado na área de saneamento

básico

EDUCAÇÃO

Valorizar e apostar na carreira do professor e programas de qualificação

Construir novas salas de aula para atender a demanda da população

Escolas com atendimento médico, dentário e complementação alimentar

Priorizar a inclusão digital nas escolas públicas

Instituir e fiscalizar um programa de bolsas para o nível de graduação, facilitando o

ingresso de alunos de escolas públicas em universidades

Promover oficinas extracurriculares, criando núcleos em bairros, para a

profissionalização de novos talentos em esportes olímpicos, futebol, vôlei, basquete,

prevenindo problemas sociais

Luciano Cavichiolli, produtor cultural e presidente da Associação Joinvilense de Teatro (Ajote)

1. A finalização dos parques projetados para a cidade (a inauguração do Parque da Cidade

mostrou que a demanda para esse espaço de lazer é grande na cidade).

2. Construção de elevados (o trânsito precisa fluir com mais velocidade em alguns pontos da

cidade).

3. Ampliação do numero de leitos nos hospitais.

4. Construção de mais escolas ou salas de aulas.

5. Restauração do patrimônio histórico da cidade (incluindo aí os museus).

6. Fiação subterrânea no Centro e nas principais avenidas da cidade.

7. Despoluição do Rio Cachoeira.

8. Reforma e instalação definitiva da Cidadela Cultural Antarctica.

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9. Desburocratização e incentivo a realização de eventos na cidade.

10. Construção do Teatro Municipal de Joinville.

Márcia Morsch, presidente da Associação dos Artistas Plásticos de Joinville (Aaplaj)

1. Melhorar urgentemente a estrutura do sistema de saúde de Joinville. Aumentar o

quadro de médicos com melhor salário e enfermagem. Um hospital com um bom

planejamento, investimentos e principalmente vontade política.

2. Aumentar o acesso à educação para todos, sem discriminação. Escolas com período

integral para crianças de famílias de baixa renda.

3. Desenvolver um projeto inteligente para um trânsito seguro. Construção de viadutos,

pontes e sinalizações eficientes. Principalmente ciclovias com maior segurança para

ajudar no trânsito e na saúde do povo.

4. Elaborar um plano emergencial para segurança pública.

5. Rever o sistema de transporte coletivo, dando oportunidade a outras concessionárias

para poder medir a qualidade dos serviços à população.

6. Selecionar melhor os fornecedores de prestação de serviço, incluindo nos editais de

licitação itens onde o prestador de serviço tenha responsabilidade e respeito com a

população.

7. Realizar concursos públicos com mais frequência e um critério de aprovação com mais

transparência para os candidatos. Abrir mais vagas de empregos.

8. Mais apoio para cultura e arte. Precisamos de um espaço cultural digno para

exposições e oficinas, interagindo diretamente com o público. Principalmente oficinas

com crianças, adolescentes e idosos. O social faz parte da evolução humana.

Não perder nossas referências e tradições, cuidando da cidade, de nossas belezas naturais e

culturais, da preservação do patrimônio histórico.

Bruno Watté, diretor regional RBS Joinville

1. Despoluição do rio Cachoeira (AN Verde de dezembro de 2011 indicou pelo menos

cinco alternativas concretas para a ação)

2. Duplicação das avenidas Santos Dumont e Dona Francisca

3. Aeroporto à altura da cidade de Joinville: ILS, ampliação da pista e construção do

terminal de cargas

4. Melhoria da mobilidade entre as regiões da cidade, com a construção de um anel

viário e do Eixo Norte-Sul (do aeroporto até o futuro campus da UFSC, na Curva do

Arroz)

5. Melhoria da segurança pública, com destinação de mais policiais militares, policiais

civis e agentes penitenciários para a cidade

Page 16: Material extra exclusivo para internet

6. Fim do déficit de leitos hospitalares na rede pública de saúde da cidade, hoje estimado

em 300 unidades

7. Melhoria da qualidade do transporte público, estimulando o uso do ônibus para

contribuir com a mitigação dos problemas de mobilidade urbana

8. Duplicação da BR-280, reivindicação que precisa da vigilância e mobilização de todas as

cidades da região

9. Conclusão dos demais projetos de parques da cidade, para ampliar as alternativas de

áreas públicas de lazer ao ar livre

10. Melhoria da infraestrutura dos centros de convenções e iniciativas mais agressivas

para Joinville ser a principal referência de SC em turismo de negócios

Silvano Silva, diretor regional do Grupo RIC

Penso que o próximo prefeito deve adotar um grande projeto de comunicação que mostre

claramente à população suas ações e que mantenha o cidadão próximo da comunidade, pois

só assim poderá obter feedback de seus munícipes quanto a seus atos administrativos e

orientar seus comandados, atuando de forma consistente.

Nossa cidade precisa de um projeto viável para despoluição do Cachoeira, com utilização de

sua área superior para criar um sistema de transporte rápido e eficiente entre o Centro e os

bairros e valorização de suas margens. Uma cidade com a área verde que possui não pode

abandonar o rio que foi a porta de entrada de seus fundadores e está no coração de sua força

produtiva.

Ana Paula Peixer,diretora Executiva da Rádio Mais FM

Minha percepção das necessidades da população não perpassa os meios físicos propriamente

ditos. Construir mais leitos de hospital não resolve os problemas crônicos de trato social e

familiar, como o molestamento infantil, a violência doméstica, o alcoolismo, o tabagismo e a

drogadição. O tratamento não deve ser de efeitos e consequências, mas sim de causas e raízes.

E isso não só na área da saúde, como na educação, segurança pública, cultura etc. O futuro do

mundo está na educação.

Muitas das doenças são psicossomáticas e provenientes de traumas registrados na memória

celular, informações que ficam registradas no corpo. Unindo ciência, inteligência e esforços,

podemos tornar as pessoas mais felizes. Não precisamos de mais médicos e mais remédios.

Precisamos de mais psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais e terapias alternativas

que tratem as pessoas de forma integral e multidisciplinar. Mas como fazer isso se o SUS paga,

por hora, cerca de R$ 1,50 por um profissional desses, como no caso do fisioterarpeuta?

Priorizamos barro, saibro, pontes. Países no Oriente se reergueram por causa da educação. O

desafio dos governantes do futuro é a humanização, e não só a capacidade gerencial e

administrativa. Administrar de forma tentacular um governo é fácil. Difícil é quebrar

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paradigmas históricos da produção em série, do racismo, do fundamentalismo religioso, do

machismo, e pensar o mundo de forma “revolucionária”, um mundo onde a saúde e a

educação priorizem o ser humano tratando e prevenindo doenças, comportamentos violentos,

desagregação da família etc.

Tratando isto, tratamos as pessoas, e tratando as pessoas teremos necessidade de menos

policiais, menos hospitais. Paguemos melhor os professores, criemos uma cultura de base para

as pessoas. Além disso, como diria Titãs: “A gente não quer só comida”. Cultura embeleza a

vida, alivia o sofrimento e abre novos horizontes. Existem projetos no mundo todo tirando

jovens e crianças das ruas através da música, dança, esporte. O futuro está na humanização e

o novo prefeito tem que pensar nisso.

Ely Diniz da Silva Filho, EDM Logos Comunicação Corporativa, integrante do Conselho

Deliberativo da Acij

1. Dar condições para o transporte público melhorar e absorver parte do transporte

individual

2. Construir um teatro para 800/1.000 pessoas que possa receber, com qualidade e

conforto, trabalhos de teatro, dança e música

3. Repensar o trânsito da cidade para desobstruir os gargalos já conhecidos – Santos

Dumont, Dona Francisca (Distrito Industrial), Centro

4. Construir parques de verdade, com áreas verdes e equipamentos comunitários (agir

politicamente para transferir o batalhão do exército e fazer naquele lugar o nosso

Central Park)

5. Investir nos prédios, instalações e equipamentos culturais que se encontram

abandonados

6. Reformar o Centreventos e Expocentro. Vamos ver se irá sair o projeto de terceirização

da Expoville. Se não sair até outubro, precisa incluí-la na reforma

7. Dar um jeito de vez nas calçadas da cidade que estão uma vergonha. Criar uma política

de incentivo e punição para que se construam calçadas adequadas

8. Apoiar com ações o Festival de Dança e com verba a Escola Bolshoi, ícones e principais

divulgadores da cidade

9. Melhorar o atendimento da prefeitura como um todo. Investir em treinamento das

lideranças para compreender o papel do servidor público

10. Preparar os 12.000 funcionários públicos para tratar o contribuinte como único e

principal “cliente”

Thomas Huber, presidente da Sociedade Joinvilense de Medicina

1. Saneamento básico: saúde começa no correto manuseio dos efluentes.

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2. Plano de gerenciamento de trânsito – separação física do pedestre/ ciclista do

transporte motorizado (de nada adiantam mais hospitais se houver mais acidentes).

3. Construção de mais três hospitais públicos na cidade – um de alta complexidade; um

exclusivo para o atendimento do trauma e um para procedimentos de média e baixa

complexidade.

4. Criação de parques e áreas comunitárias de lazer.

5. Atenção a encostas e deslizamentos, bem como situação de assoreamento dos rios

intramunicípio.

6. Controle rigoroso de abertura de novas unidades de saúde básicas, impedindo que

unidades sem alvará sanitário funcionem.

7. Campanhas de conscientização da população sobre diminuição de produção e destino

correto de lixo.

8. Incentivo ao programa Saúde da Família, diminuindo a necessidade de procura na rede

básica de atendimento .

9. Programa de captação objetiva de maiores recursos financeiros repassados ao

município pelo governo .

10. Reestruturação física das unidades básicas de atendimento já existentes em

conformidade com as exigências do alvará sanitário ausente.

Moacir Thomazi, empresário e presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville

(CBVJ)

As carências da administração pública, seja em que nível for, são muitas e conhecidas de

todos. No caso específico de Joinville, penso que o administrador público deveria concentrar

seus esforços nos temas a seguir:

1. Aumento de oferta e melhora da qualidade do ensino fundamental.

2. Ampliação do atendimento de saúde do município e implantação de um sistema

informatizado de integração da rede, bem como de controle e acompanhamento dos

usuários do sistema, de modo a evitar que o mesmo paciente, pelo mesmo problema,

procure atendimento em mais de um hospital e/ou PA.

3. Fiscalização de obras públicas: via de regra, as obras públicas (que são insuficientes

para atendimento às necessidades da população) são caras e mal feitas. Sugere-se riar

uma comissão comunitária de fiscalização de cada obra pública, com poderes,

inclusive, de embargar o abra, se for o caso.

4. Mobilidade urbana.

5. Mais áreas de lazer e parques.

Paulo Ivo Koehntopp, reitor da Univille

Page 19: Material extra exclusivo para internet

1. Estudar, desenvolver e implantar um novo e amplo projeto de mobilidade urbana para

o município, priorizando as entradas e saídas da cidade, os modernos meios de

transporte de massa/coletivo (eficientes e de qualidade) e as ciclovias.

2. Facilitar o acesso de estudantes carentes do município ao ensino superior, através da

concessão de bolsas de estudo às fundações municipais.

3. Criar bolsas especiais com a finalidade específica de favorecer a formação de

professores e profissionais para o serviço público, cujas especialidades estão em falta

em Joinville (exemplo médicos), os quais se comprometeriam a trabalhar no serviço

público durante um determinado período com remuneração diferenciada para

“retribuir” ao município pelas bolsas concedidas.

4. Melhorar o atendimento a saúde investindo em pesquisa, recursos humanos e

infraestrutura, e priorizar o atendimento dos hospitais municipais aos habitantes do

município.

5. Ampliar a rede de esgoto e tratamento de efluentes buscando a totalidade do

atendimento na malha urbana central do município.

6. Investir prioritariamente na educação básica a todo o cidadão como forma a

economizar, em médio prazo pela educação da população, em outras áreas como

saúde e preservação do meio ambiente.

7. Investir em áreas de lazer para a população (parques, praças e jardins) e na

preservação ambiental.

8. Apoio à implantação de parques de desenvolvimento tecnológico como forma a

diferenciar o setor produtivo da cidade e agregar valor aos itens já produzidos.

9. Transformar o aeroporto de Joinville em um aeroporto adequado ao porte da maior

cidade do Estado.

10. Resolver os problemas de enchentes e alagamentos na cidade.

Dieter Neermann, diretor geral da Udesc Joinville

1. Saneamento

2. Mobilidade – grandes eixos viários

3. Transporte coletivo – qualidade e pontualidade

4. Educação Básica mais eficiente; se possível, integral

5. Cursos técnicos

6. Drenagem urbana (dragagem drástica do Rio Cachoeira + Lagoa do Saguaçu)

7. Áreas de lazer e parques

8. Bibliotecas comunitárias nos principais bairros

9. Apoio a parques tecnológicos e incubadoras

10. Uso da informática no serviço público (integração dos diversos setores e secretarias)

11. Primeira cidade com mais de 500 mil habitantes a ter wireless

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Wilmar Cidral, gestor da Sustentare Escola de Negócios

1. Educação: ensino fundamental com implantação do turno integral e articulação junto

às esferas estadual e federal para um ensino médio profissionalizante articulado com

as demandas locais

2. Saúde: criação de mais postos de saúde, PAs e melhoras urgentes no São José, além de

uma política de saúde preventiva

3. Mobilidade urbana, com investimentos pesados em transporte público e alternativas

como o veículo leve sobre trilhos e anel viário

4. Segurança, especialmente nos bairros

5. Habitação e esgoto

6. Despoluição do Cachoeira

7. Incentivos às empresas para investirem em Joinville (economias verdes, tecnologia da

informação) e infraestrutura (energia elétrica, rodovias de acesso, planejamento de

áreas industriais)

8. Criação de modelos de eficiência na gestão pública

9. Oportunizar debate e implantação de ações de sustentabilidade para as empresas

locais

10. Duplicação do acesso ao aeroporto

Sandro Murilo Santos, diretor-presidente da Sociesc

1. Priorizar a mobilidade urbana sustentável

2. Duplicar os principais eixos rodoviários da cidade

3. Construir/reformar as escolas municipais, de maneira que atendam o total da

demanda, com qualidade e equipadas com recursos de Tecnologia da Informação e

Comunicação

4. Implementar o período integral para alunos da Educação Básica

5. Criar mecanismo de apoio à educação técnica para jovens de famílias com menor

poder aquisitivo

6. Implementar o Parque de Inovação Tecnológica de Joinville

7. Investir de forma significativa na manutenção de parques e incubadoras de inovação

tecnológica

8. Unificar o sistema de saúde de Joinville e ampliar o atendimento

9. Concluir o projeto de ampliação do aeroporto de Joinville

10. Tratar o esgoto de 100% da cidade e iniciar o processo de despoluição do rio Cachoeira

Sandra Bernardes Trapp, gerente de Ensino na Sociesc e presidente do Núcleo das Escolas de

Educação Profissional da Acij

1. Ampliar a abrangência do aeroporto de Joinville

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2. Construção de viadutos em cruzamentos congestionados (exemplo: Marquês/Ottokar

Doerffel)

3. Novas pontes (exemplo, entre Fátima e Boa Vista)

4. Ampliar a oferta de vagas nas creches municipais

5. Melhorar continuamente a qualidade do ensino e promover qualificação constante

dos docentes

6. Ampliar o incentivo ao “Primeiro Emprego”

7. Redução da carga tributária municipal

8. Aumentar a eficiência e eficácia dos serviços prestados pelos órgãos públicos

9. Reduzir os prazos nos atendimentos médicos e exames especializados

10. Promover a segurança preventiva em todos os bairros da cidade

Taiza Mara Rauen Moraes, coordenadora Programa Institucional de Incentivo à Leitura/

Comitê Proler Joinville

1. Força tarefa para o desenvolvimento de projetos de preservação dos espaços culturais

2. Manutenção e aperfeiçoamento da lei de incentivo à cultura

3. Projetos de preservação dos espaços físicos da rede escolar municipal

4. Ampliação da rede de bibliotecas públicas municipais para os bairros mais populosos

5. Rever o sistema de transporte público

6. Ampliação de leitos no Hospital São José

7. Criação de um sistema de transporte (vans) para encaminhar pacientes do Hospital São José

para os PAs

8. Ampliação da avenida Santos Dumont

9. Preservação e manutenção dos jardins públicos

10. Ampliação e manutenção dos parques municipais

Evangelista dos Santos, presidente do Sindicato dos Mecânicos de Joinville e Região

1. Elevados nos cruzamentos principais da cidade

2. Duplicação das ruas Dona Francisca, Santos Dumont e Marquês de Olinda

3. Pavimentação da rua Tuiuti

4. Mais especialidades médicas nos postos de saúde

5. Escolas públicas com cursos profissionalizantes (também para adultos)

6. Saída alternativa de um lado ao outro da cidade – exemplo, “Beira Mangue”,

que ainda não saiu do papel

7. Limpeza dos rios da cidade pelo menos uma vez ao ano, incluindo o Cachoeira

8. Melhor remuneração dos professores municipais

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9. Internet gratuita nos principais pontos da cidade

10. Cinema gratuito nos bairros aos fins de semana

11. Ampliação do fornecimento de água e tratamento de esgoto na cidade

Luiz Gustavo Assad Rupp, advogado e coordenador Geral do Centro dos Direitos Humanos de

Joinville

1. Fortalecimento do Sistema Único de Saúde, contra qualquer espécie de privatização,

incluindo contratos com as organizações sociais.

2. Reorganização da rede SUS com a ordenação do acesso e redirecionamento do modelo de

custeio e financiamento das ações de saúde e do processo de trabalho, considerando o perfil

ecoepidemiológico regional e priorizando as demandas históricas, discutidas nas conferências

de saúde, como adequação do número de leitos, vocacionamento das unidades de saúde e

considerando o número de habitantes, os determinantes de saúde locorregionais, além do

enfrentamento dos problemas sanitários regionais advindos do modelo de desenvolvimento

econômico.

3. Criação do Conselho Municipal de Transporte Público, com a participação dos usuários.

4. Reformulação da Política de Transporte Público do município, visando à melhoria da

mobilidade urbana.

5. Saneamento: ampliação da rede de esgoto e tratamento.

6. Valorização do servidor público com a manutenção de canal direto de negociação com o

sindicato.

7. Reforma urbana: aplicação dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade e no Plano

Diretor, tais como o IPTU progressivo e a desapropriação, visando à desconcentração fundiária

no município e facilitando o acesso à moradia.

8. Orçamento para a recém criada Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública.

9. Articular e apoiar, juntamente com os governos do Estado e federal, a criação da Casa do

Egresso do Sistema Prisional.

10. Fortalecimento do ensino público e gratuito. Articular e apoiar, juntamente com o governo

federal, a implantação da universidade federal em Joinville.

Clarice Erhardt, coordenadora Regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa

Catarina (Sinte)

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1. Implantação imediata da Lei Nacional do Piso do Magistério, garantindo o piso

estipulado nacionalmente e um terço de hora-atividade, com o objetivo de valorizar os

profissionais do magistério e elevar a qualidade de ensino

2. Ampliar o oferecimento de vagas na educação infantil e ensino fundamental, sem

assumir o ensino fundamental oferecido pela rede estadual (não à municipalização).

3. Posicionar-se a favor e somar forças com os diversos extratos sociais que defendem a

federalização da Univille

4. Recuperação do Plano de Carreira dos Servidores Municipais, a fim de valorizar os

trabalhadores, profissionalizar a administração pública e garantir a melhoria dos

serviços ofertados à comunidade

5. Universalização da saúde pública em todos os programas, dos Postos de Saúde da

Família ao Hospital Municipal São José, com a ampliação e descentralização do

Laboratório Municipal, para atendimento de qualidade à população

6. Implementação do IPTU progressivo

7. Criação de uma empresa pública de transporte coletivo e adoção de uma política de

incentivo ao uso do transporte coletivo

8. Criação de empresa pública de coleta de lixo e limpeza das vias públicas

9. Criação de empresa pública para a administração do estacionamento rotativo e

destino do lucro para a melhoria do sistema viário da cidade

10. Ampliação da usina pública de asfalto da unidade de fabricação de artefatos de

cimento, visando à pavimentação das vias públicas

Ulrich Beathalter, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos dos Municípios de Joinville,

Garuva e Itapoá (Sinsej)

1. Implementação do IPTU progressivo

2. Universalização da cobertura da Estratégia Saúde da Família

3. Ampliação e descentralização do Laboratório Municipal

4. Criação de uma empresa pública de transporte coletivo e adoção de uma política de

incentivo ao uso do transporte coletivo

5. Criação de empresa pública de coleta de lixo e limpeza das vias públicas

6. Ampliação da usina pública de asfalto e da unidade de fabricação de artefatos de

cimento, visando à pavimentação das vias públicas

7. Criação de empresa pública para a administração do estacionamento rotativo e

destino do lucro para a melhoria do sistema viário da cidade

8. Implantação imediata da Lei Nacional do Piso do Magistério, garantindo o piso

estipulado nacionalmente e um terço de hora-atividade, com o objetivo de valorizar os

profissionais do magistério e elevar a qualidade de ensino

9. Posicionar-se a favor e somar forças com os diversos extratos sociais que defendem a

federalização da Univille

10. Recuperação do Plano de Carreira dos Servidores Municipais, a fim de valorizar os

trabalhadores, profissionalizar a administração pública e garantir a melhoria dos

serviços ofertados à comunidade

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João Marcos Buch, juiz 3ª Vara Criminal de Joinville

Na minha ótica, as dez maiores prioridades para o futuro prefeito são, não necessariamente na

ordem posta:

1. Política pública para o futuro imediato e principalmente mediato, de forma duradoura,

baseada em dados científicos, com planejamento, de forma que todos os governantes tenham

o compromisso de manutenção, independentemente de partido.

2. Saúde: necessária a criação de leitos e busca de mais hospitais públicos, com mais recursos

humanos para intervenções cirúrgicas, haja vista a grande espera no sistema público.

Necessária ainda a criação de instituições para tratamento ambulatorial e em casos extremos

de internação para drogaditos.

3. Segurança pública: apesar da atribuição maior ser do Estado, o município precisa de uma

política pública integrada a respeito.

4. Educação: é prioridade absoluta e a qualidade do ensino precisa melhorar sempre.

5. Planejamento urbanístico em todo o município: as ruas, calçadas, placas devem ser

recuperadas.

6. Valorização e respeito ao patrimônio público: a estética resulta em ética e,

consequentemente, cidadania.

7. Valorização do funcionário público: é necessário o estabelecimento de planos de carreira

que realmente atentem para a valorização do servidor público.

8. Transporte público eficiente com construção de elevados e previsão de instalação de trem

de superfície e outros meios alternativos aos veículos automotores.

9. Articulação: o Executivo precisa se comunicar e dialogar sempre com a sociedade e

instituições, com as portas abertas para críticas e sugestões.

10. Transparência das contas públicas e controle, fiscalização e punição de atos de

improbidade: a população precisa saber exatamente como estão as contas públicas e também

acreditar que abusos e desvios são reprimidos e punidos.

Padre Luiz Facchini, Fundação Padre Facchini/Cozinhas Comunitárias

A prioridade absoluta da qual dependerá todo o mandato é que o futuro prefeito entenda e

assuma para valer o que é fazer política. Política com “P” maiúsculo é a arte sagrada da

construção do bem comum da cidade em todas as suas dimensões e esferas. Não é político o

candidato que queira privilegiar alguns grupos sociais ou seus interesses pessoais. Tendo esse

olhar, esperamos que o futuro prefeito, sendo uma pessoa honesta e séria, privilegie:

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1. Saúde pública ao alcance de todos e com a qualidade que o povo todo merece. Daí a

urgência não só da ampliação de leitos nos hospitais da cidade, mas o aumento

proporcional à população de novas unidades sanitárias. Lembrando sempre que a

saúde é um direito de todos.

2. Junto com a saúde do corpo, caminha a saúde educacional de um povo. Urgem

igualmente novas unidades de ensino, novas e mais escolas para o desenvolvimento

da saúde mental de todo o povo. Com isso, queremos dizer da justa valorização social

e financeira dos professores e professoras. Por que se remunera tão bem um vereador

e se remunera tão mal os nossos pedagogos e pedagogas?

3. Maior atenção às duas categorias mais valorosas da cidade: a infância e a velhice.

4. Valorizar concretamente as instituições públicas, sociais que já estão assumindo esses

desafios. Isso é mandar para cadeia as instituições fantasmas e dar todo o valor ás

instituições voluntárias, solidárias que não medem esforços para a defesa da vida, dos

direitos e da dignidade desses dois setores sociais. A cidade que sabe honrar seus pais

tem saúde, longa vida e prosperidade.

5. Viabilizar com harmonia e segurança a rede viária para o povo do Centro e das

periferias. Elevados e viadutos são urgentes, além da transferência da rede ferroviária.

6. Encontrar mecanismos de real controle da violência que se faz assustadora aos centros

urbanos.

7. Humanizar os presídios e que sejam mais hábeis na recuperação e reinserção de seus

integrantes na nova sociedade.

8. Criar estruturas de preservação do meio ambiente e da qualidade de vida em todas as

suas formas.

9. Salvar com urgência o ecossistema.

10. Criar mecanismos de participação popular nas decisões maiores da cidade,

salvaguardando a real democracia.

Tina Marcato, empresária do setor imobiliário e presidente do Rotary Club Joinville Manchester

Temos um projeto social, o NRDC (Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitáario), no Nova

Brasília, e sentimos as carências de nossa cidade, principalmente das pessoas menos

favorecidas, Falta de assistência adequada na saúde pública, educação e saneamento básico,

Enchentes que deixam pessoas totalmente desabrigadas e sem teto, que poderiam ser

amenizados pelo poder público.

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E também, acompanhando de perto o mercado Imobiliário, vemos o quanto Joinville está

crescendo e junto com isso vêm sérios problemas, principalmente de infraestrutura e no

sistema viário da cidade. Precisamos preparar a cidade para o futuro, que já está batendo na

nossa porta.

1. Desburocratizar a prefeitura e os órgãos ligados, dando mais agilidade ao atendimento

das necessidades da população. Aprovação das leis que definem o novo zoneamento

da cidade/estatutos adaptado à nova realidade do município.

2. Investir mais na formação dos profissionais da área de saúde e educação – como

também nas escolas, nos hospitais e postos de saúde.

3. Campanhas para a comunidade de prevenção de doenças: é mais barato conscientizar

e prevenir do que ter hospitais lotados com pessoas já doentes.

4. Investimento na segurança pública: quanto mais cresce a cidade, mais questões

ligadas à segurança aparecem.

5. Centros comunitários em locais altos nos bairros mais atingidos pelas enchentes,

construídos com a participação da comunidade atingida, que nos períodos tranquilos

podem ser usados para profissionalização, esportes e educação e também servir de

abrigo em períodos de extrema necessidade.

6. Locais voltados ao lazer e ao turismo: as pessoas cada vez mais procuram qualidade de

vida.

7. Uma administração na qual os valores falem mais alto, com seriedade, honestidade,

capacidade administrativa e visão de futuro, em que todos que prestam serviço

tenham claro o seu propósito.

Nasser Haidar Barbosa, psicólogo, presidente do Conselho Carcerário de Joinville

1. Ampliação e investimento na qualificação do quadro de servidores da saúde

2. Adesão à Política Nacional da População de Rua

3. Definição da política de cargos e salários dos servidores públicos municipais

4. Aumento gradativo da cobertura da Estratégia de Saúde da Família até chegar em

100%

5. Criação de empresa pública de transporte coletivo – ou revisão do contrato existente

para possibilitar maior investimento e maior adesão ao transporte coletivo,

desafogando boa parte do trânsito

6. Ampliação radical do número de ciclovias

7. Regulamentação do número de vagas nos CEIs, de acordo com a demanda reprimida

8. Agilidade e organização quanto ao sistema de cobrança de impostos no município –

aumento da arrecadação para maiores investimentos nas prioridades

9. Plano de fortalecimento dos Conselhos de Direitos

10. Política municipal de distribuição da terra

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Ana Rita Hermes, professora de inglês e presidente da Frente de Ação pelos Direitos Animais

(Frada)

1. Educação: capacitar mais os professores e garantir ensino de qualidade a todas as crianças

em escolas confortáveis, adequadas e equipadas para que os alunos queiram aprender e os

professores queiram ensinar. Usar “meritocracia” para que as pessoas sejam promovidas.

Trabalhar por resultados.

2. Saúde: contratar médicos e equipes de enfermagem para os postos de saúde. Horário

ampliado de atendimento. Isso vai desafogar os PAs dos hospitais São José e regional.

Aumentar as visitas domiciliares para a prevenção de doenças. É mais barato prevenir do que

remediar. E na saúde, também aplicar a “meritocracia”. É preciso que tudo funcione como se

fosse privado.

3. Ordenar o crescimento da cidade. Fazer valer o plano diretor. O Centro não comporta mais

prédios comerciais e continuam a construir edifícios de 18 andares ali, o que vai congestionar

ainda mais o trânsito.

4. Aumentar a capacidade do Centro de Bem-Estar Animal, recém-inaugurado e já defasado.

Que sejam feitas parcerias com clínicas privadas para atendimento de animais acidentados.

Castrar em torno de 10 mil cães e gatos/ano para controlar o crescimento da população

animal urbana. Acabar com o uso de carroças puxadas a cavalos. Subsidiar triciclos que

possuam caixas na parte traseira para que estes catadores de papel e de reciclados possam

continuar trabalhando, mas sem o uso dos cavalos.

5. Aumentar a segurança levando policiais fixos aos bairros. A comunidade precisa conhecer e

confiar nos policiais. Se são sempre os mesmos em uma determinada região, eles acabam

conhecendo os moradores e facilmente identificam estranhos que poderão ser mal

intencionados.

6. Investir em transporte coletivo de qualidade, que circule em intervalos menores para

incentivar as pessoas a deixar seus carros em casa. Isso diminuiria os congestionamentos.

7. Recapear as ruas asfaltadas, esburacadas, com asfalto de qualidade que dura muito tempo.

Hoje, apenas aplicam uma camada fina de asfalto que sequer dura até a próxima chuva. É o

barato que sai caro.

8. Aumentar o horário de atendimento dos órgãos públicos municipais.

9. Recuperar a Biblioteca Pública, a Casa da Cultura, o Mercado Público, o Museu da Bicicleta e

outros pontos culturais abandonados e aumentar a oferta de cursos, seminários e palestras

culturais.

10. Acabar com cabides de emprego, corruptos e ociosos no serviço público.

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Fellipe Giesel, Movimento Joinville Nossa Cidade

1. Plano Integrado de Mobilidade Urbana

Joinville já conta com mais de 500 mil habitantes e é uma das cidades brasileiras com maior

expansão urbana per capita. Isso torna fundamental a elaboração de um Plano de Mobilidade

Urbana Integrada (obrigatório por lei), que possa integrar os veículos não motorizados

(bicicleta) e coletivos (ônibus) e limitar a circulação de automóveis individuais.

2. Implantação do IPTU progressivo

3. Plano de Ordenamento Territorial

4. Publicação de indicadores socioambientais da cidade

5. Plano Municipal de Resíduos

6. Implantação do sistema de saneamento básico

7. Plano Municipal de Promoção e Defesa de Animais

8. Fomentar espaços de participação deliberativos e audiências públicas

9. Melhorar o orçamento participativo

10. Fomentar atividades culturais em espaços públicos

Ronaldo Santiago, músico

A prioridade absoluta de qualquer dirigente público deve ser a honestidade e o

comprometimento com aqueles que representa.

É necessário investimento e fiscalização em:

1. Saúde

2. Educação

3. Segurança

4. Lazer

5. Melhorias no fluxo de trânsito

6. Melhorias/segurança no fluxo de pedestres

7. Viabilizar a redução de custo no transporte para estudantes

8. Fortalecer o aspecto turístico na cidade

9. Concluir obras no Mirante

10. Incentivar e firmar nossa identidade cultural

Cleiton Profeta, diretor artístico e músico

Nada é mais difícil do que fazer uma coletânea. Gosto de álbuns completos e de discografias;

escolher 10 ou 12 músicas é uma tarefa árdua, e com os problemas da cidade não é diferente.

Para facilitar, vou tentar focar na área em que atuo, que é a cultura.

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1. Um plano de governo sério, dentro das possibilidades reais, considerando a realidade

orçamentária da cidade e imprevistos possíveis que possam ocorrer

Sei que é quase utópico, mas acredito que as campanhas eleitorais seriam levadas a sério se os

planos de governo também fossem. A população, de modo geral, nem se importa com o que

os candidatos prometem, pois sabem que não há como cobrar. Infelizmente, promessa de

campanha em nosso país não é divida.

2. Reduzir os comissionados

Não precisa ser grande entendedor para se perceber que a quantidade de comissionados, e

“cabides” de modo geral, é exagerado.

3. Priorizar o patrimônio público

Nesta gestão, tivemos a triste realidade de ver nove prédios do patrimônio público cultural

interditados.

4. Dinheiro público somente para ações públicas

Nada justifica uma cidade com nove prédios do patrimônio cultural interditados gastar R$ 2,5

milhões por ano com leis de incentivo (mesmo que a verba seja federal e exclusivamente para

isso). Só para se ter ideia, foi feito um levantamento e o orçamento para se recuperar os

prédios interditados ficou em pouco mais de R$ 2 milhões. Sou a favor, sim, desses

investimentos, mas quero ver a Escola Municipal de Ballet, a Escola de Música Villa Lobos,

parques e museus operando em pleno vapor, e, se um dia o governo quiser ajudar a classe

artística de verdade, que o faça isentando de imposto.

5. Priorizar o ensino público: Escola Municipal de Ballet, Escola de Música Villa Lobos e Escola

de Artes Fritz Alt

É preciso levar a sério as nossas instituições de ensino na área da cultura.

6. Rever os terceirizados

A Fundação Cultural deveria assumir plenamente a gestão de eventos culturais, hoje conduzidos por mão-de-obra extra (Institutos), como o Festival de Dança e o Festival de Jazz. A mesma linha de raciocínio serve para empresas como Conurb e, por extensão, Cartão Joinville.

7. Facilitar a vida artística

Fiscalizar, sim, questões como a poluição sonora em bares, já que o silêncio é bom e um

direito, porém temos que rever as áreas onde deve haver silêncio; assim como existem zonas

industriais, deve haver zonas “culturais”, é impossível morar no Centro (onde moro há mais de

uma década) e querer silêncio! Bares com música ao vivo, peças, exposições etc. deveriam até

ter reduções de taxas, já que são também explorados por outras entidades, como Ecad etc.

8. Teatro Municipal

É uma vergonha uma cidade do porte de Joinville não ter um teatro municipal. Junto com o

teatro, pode vir uma orquestra municipal, com músicos contratados por concurso, entre tantas

outras possibilidades. É assim que se aplica verba pública para cultura!

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9. Priorizar a educação, sempre!

A visão artística é inevitavelmente elitista: por mais que seja visando ao coletivo, é para uma

minoria. Pois quem consome arte é uma minoria. Quem vai ver uma orquestra tocar? Quem

vai a bares ver bandas? Só um povo educado pode se defender e exigir mais acesso; a chave

para tudo está na educação! Educação de qualidade tem que estar acessível para todos. Um

povo educado saberá exigir elevados, leitos em hospitais, teatros e tudo mais.