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MATEUS LUCINA 1.1 O problema e sua importância O profissional contábil em meio seu exercício não pode compactuar com certos tipos de comportamentos, tais como infringir os padrões morais, para que se conseguir vantagens, devido a situação exposta, já que a função primordial da contabilidade é levar informação à seus usuários, com o intuito de atende- los da melhor forma possível. Uma vez que a profissão exige um certo preparo por parte do profissional, pois envolve questões pessoais dos clientes e fatores externos, cabendo o contador desenvolver um serviço eficaz e da melhor forma possível, atendendo todo o publico alvo. Os seres humanos se diferenciam na maneira de pensar e do agir movidos pela razão, com tudo altamente capaz de avaliar suas ações. A ética busca como estudo os comportamentos, que são fundamentais para que qualquer pessoa possa se relacionar ou exercer suas atividades. Diante dos fatos, questiona-se: Quais atitudes com relação ao comportamento ético, o contabilista pode estar desenvolvendo, para que consiga atender as necessidades dos clientes, afim de aprimorar a qualidade de seus serviços?

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MATEUS LUCINA

1.1 O problema e sua importncia

O profissional contbil em meio seu exerccio no pode compactuar com certos tipos de comportamentos, tais como infringir os padres morais, para que se conseguir vantagens, devido a situao exposta, j que a funo primordial da contabilidade levar informao seus usurios, com o intuito de atende-los da melhor forma possvel. Uma vez que a profisso exige um certo preparo por parte do profissional, pois envolve questes pessoais dos clientes e fatores externos, cabendo o contador desenvolver um servio eficaz e da melhor forma possvel, atendendo todo o publico alvo.

Os seres humanos se diferenciam na maneira de pensar e do agir movidos pela razo, com tudo altamente capaz de avaliar suas aes. A tica busca como estudo os comportamentos, que so fundamentais para que qualquer pessoa possa se relacionar ou exercer suas atividades. Diante dos fatos, questiona-se: Quais atitudes com relao ao comportamento tico, o contabilista pode estar desenvolvendo, para que consiga atender as necessidades dos clientes, afim de aprimorar a qualidade de seus servios?1.2 Objetivos

1.2.1.1 Objetivo Geral

Verificar a conduta tica do profissional contbil em meio suas atividades.1.1.1 Objetivos Especficos Definir o conceito de tica e moral. Analisar o papel da tica para o profissional contbil. Verificar o comportamento tico do contador e seu atendimento ao publico levando como pressuposto um padro de qualidade a ser definido.2.REFERENCIAL TERICO Neste captulo, sero evidenciado, alguns conceitos de tica e moral.2.1 Conceito de contabilidadeDe acordo com Iudicibus (1997 p. 40-55 ), a contabilidade teve surgimento no Brasil na poca de sua colonizao, j havia uma forte presena de profissionais de contabilidade.

A contabilidade considerada uma das profisses mais antigas, percebemos o crescimento da profisso a cada dia que passa ela evolui junto com a sociedade para extrair informaes, e esse crescimento faz com que a busca por esse servio seja constantemente solicitado, valorizando tambm a classe, e o bom profissional que busca a sua auto qualificao e determinao dificilmente ter dificuldades quando solicitado, trazendo inmeros benefcios, pois a abrangncia de estudo muito ampla, envolvendo todos fenmenos patrimoniais da pessoa jurdica, ocorrncias da pessoa fsica e dos entes pblicos. A profisso permite que o individuo cresa, se desenvolva e se atualize em meio suas atividades mas tambm para que se consiga o reconhecimento e o prestigio, por parte dos clientes e at mesmo para a sobrevivncia no mercado, exige-se um diferencial no profissional, que ele seja capaz de exercer suas atividades, resguardando todos os bens que lhe foram confiados, ter a capacidade de prever eventuais prejuzos que possa acontecer, ter uma boa viso do mercado.

Em meio a tantas tecnologias de informaes e com um mercado altamente sofisticado, exige-se mais do profissional contbil na elaborao de suas atividades, j que a informtica e outros meios de sistemas surgiram a seu favor, facilitando no mtodo de trabalho, com uma maior rapidez e uma pratica acessvel junto a outros meios que favorece para que a contabilidade seja realizada, as concorrncias aumentaram em grande numero, comprometendo o contador a trabalhar de forma eficaz e para que possa passar total credibilidade e personalidade para seus clientes, e os mesmos se sintam satisfeitos com o profissional escolhido, em meio a essas relaes que a rea contbil se valoriza, e oferece ao contabilista vrios campos de atuao, necessitando do conhecimento aprofundado na funo.

Segundo Franco (1988 p. 25-37 ) a cincia constituda pela observao dos fatos ocorridos dentro das entidades, atravs das analises que se conseguem extrair os resultados. A contabilidade uma cincia que estuda, controla, classifica e registra todos os fatos ocorridos no patrimnio liquido das entidades. de suma importncia que a contabilidade seja realizada atendendo todos os requisitos, sendo de forma condizente com a real situao da empresa para que quando for preciso tomar decises, o parmetro avistado pelo profissional ir facilitar suas decises.

2.1.1 Conceito de tica no exerccio da profisso contbil O profissional contbil tem a obrigatoriedade de realizar suas atividades com a total competncia e eficincia, observando tambm todo comportamento tico, trabalhando de forma a atender as necessidades e particularidades de cada cliente com total empenho possvel, ser responsvel com datas de entregas de documentos, levar constantemente informaes e avisos dirios, e o fundamental resguardar as informaes dos clientes.

Um bom profissional aquele que busca sempre a atualizao, no ficando preso a registros e escrituraes, mas que tambm traga benefcios e participe das aes sociais, compreendendo todo seu meio poltico, cultural e econmico.

O no cumprimento do cdigo de tica, alm de prejudicar o carter do profissional, o mesmo poder ser punido perante o conselho regional de contabilidade CRC, tanto quanto poder tambm quando responsvel ocorrer o ressarcimento dos danos causados. Mediante as punies percebe-se o quanto importante esses valores, no devendo ser deixados de lado, pois somente tende a prejudicar toda a classe.

A profisso contbil no s tem como deve ser realizada com respeito, quanto a funo e aos cdigos, pois se relaciona com uma srie de eventos que ao serem ignorados poder trazer prejuzos para os usurios. Cabendo o profissional contbil estar sempre ciente a esse ponto de vista para no denegrir sua imagem perante aos usurios, ainda mais que o mercado est em constante crescimento e as informaes esto cada vez mais rpidas e precisas com relao vendas, compras, consultas, pesquisas, relaes com clientes, terceiros e etc...

Uma empresa que no s exige mas que tambm prioriza em seus funcionrios a tica em primeiro lugar, realiza, efetua e demonstra todos os clculos e fatos ocorridos anualmente, e o balano patrimonial condiz perfeitamente com a real situao da entidade e de seus clientes, partindo desse principio essa empresa vai estar compacta, slida e sem riscos de perder seus clientes, compacta e protegida contra a mdia e os entes pblicos fiscais, e com riquezas de detalhes para a tomada de decises, toda a elaborao das atividades estando registradas fica fcil para avaliaes e analises seja ela de curto ou de longo prazo quando solicitada por quem seja, ficando fcil o acesso do objeto em estudo e a resoluo dos problemas.

O comportamento do profissional em meio suas atividades ele exige mais que leis, as leis so fundamentais para definir, classificar e punir de acordo com os atos cometidos, fazendo valer o seu cumprimento j o comportamento tico ele mais amplo vai muito alm ele envolve no s o lado pessoal, como tambm o profissional e incluindo a participao de terceiros os usurios da contabilidade, com integrao de seus bens para o objeto de estudo.

O contabilista em meio ao seu exerccio no pode compactuar com as posturas de seus clientes, uma vez que nem sempre os documentos e as informaes transmitidas pelo o mesmo so verdicos e de fato o real acontecimento dentro da entidade, devendo-se estar preparado psicologicamente e profissionalmente para exercer sua funo da melhor forma possvel de se trabalhar atendendo ambas as partes, para que a relao no haja divergncias, ainda mais que por ser o intermedirio ficando entre o governo e os empresrios, se torna uma tarefa ainda mais difcil, haja visto que o mercado se encontra em crise tica onde a corrupo acontece constantemente tanto por parte dos entes pblicos como os privados, onde o dinheiro possui um ato poder aquisitivo se tornando capaz de comprar o carter e a dignidade humana, e o bom profissional tem que estar preparado quanto a essas questes, para no venha a denegrir a sua imagem resguardando-se assim a sua imagem. (NALINI)

2.1.1.1 A importncia e o papel da tica para o profissional contbil

O profissional contbil possui a necessidade de buscar sua qualificao, pois o mesmo participa de todas atividades ocorridas dentro perodo da empresa, desde seu ato constitucional at seu requerimento de baixa dessa entidade, com totais informaes que contribuem para demonstrar toda a movimentao, direcionando uma resposta sobre o futuro da entidade.

Segundo Jacomino (2000 p.28), as questes ticas tem bastante interferncia no sucesso do profissional contbil, a conduta tica ela exige mais que leis, pois possui um valor que no se consegue mensurar, todo o conjunto de valores que possumos e que quando colocados em pratica os benefcios se faz presente.

O papel fundamental do contador instruir seus usurios, para que se faa a tomada de deciso buscando resultados favorveis para a empresa, e direcionando-a para um futuro mais promissor, contudo o profissional tem que estar sempre se preparando, atualizando para que se consiga guiar seus trabalhos visando a eficcia.

Segundo Lopes de S (2010 p.136-143), o profissional que se omitir a tais informaes, e apresentar as demonstraes e movimentaes incorretas, no condizentes com a realidade porque tentou fraudar o fisco ou possui desconhecimento perante a profisso.

O profissional tem que buscar a sua preparao, para que eventuais erros no venham a ser cometidos, para que os interesses pessoais sejam resguardados e quando transmitidos que sejam realizados corretamente. Com tudo o cdigo de tica no admite tais condutas com a finalidade de fraudar ou omitir tais fatos.

2.2 Conceito e definio de tica

uma cincia que estuda os comportamentos e as condutas de todos seres humanos ao serem aplicados mediante um determinado evento, ou seja, fundamentos dentre eles a comunicao, uma opinio, ou at mesmo uma sugesto. E atravs da tica que definimos quem somos, todo conjunto de valores que possumos, colocados em prtica em meio a sociedade. (ANTONIO LOPES DE S)

Lopes S comenta que,A tica um estado de esprito quase hereditrio e vem da formao e do meio social no qual a criana teve sua personalidade moldada, burilada para ingressar no convvio da sociedade,que o que popularmente se denomina bero; e moral adquirida por meio da educao formal e da experincia de vida (Lopes S, 2000,p.33),Para que exista a tica fundamental que haja comunicao entre as pessoas, um fator importante a ser mencionado partindo que o ser humano no consegue viver sozinho, necessitamos desses dilogos at para prpria sobrevivncia, buscando a desenvolver a interao social para conseguir algo no dia a dia, acabando que o ser humano se torne dependente dessas relaes.(ANTONIO LOPES DE S)

Partindo desse ponto de vista podemos perceber que a sociedade interfere na formao do carter do individuo, a personalidade ela deriva do convvio do indivduo em meio a sociedade, podemos dizer que pelo fato do ser humano esta inserido no grupo suas idias adquiridas tende a seguir os estmulos mentais em uma mesma direo.Para Adolfo Sanches Vsquez:A tica a investigao ou explicao de um tipo de experincia humana ou forma do comportamento dos homens, o da moral, considerando, porm, na sua totalidade e diversidade [...] o valor da tica como teoria est naquilo que explica e no no fato de prescrever o recomendar com vistas situao concreta[...]. A tica parte do fato da existncia da moral, isto , toma como ponto de partida a diversidade de morais no tempo com seus respectivos valores, princpios e normas. (VSQUEZ,1990, p. 15).Vsquez (1998) define tica tambm como sendo a teoria ou cincia do comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja, cincia de uma forma especfica do comportamento humano.

A tica segundo Vasquez construda de acordo com a moral do indivduo, todos os valores j contidos que iro formar o carter tico, ou seja, todo comportamento virtuoso, visando o bem estar , toda essncia afim de alcanar a felicidade.

Para Moreira (2002 p.21), h dois significados para palavra tica: disciplina integrante da cincia da filosofia e conjunto de regras.

Com base na filosofia, a tica ela estuda os comportamentos dos seres humanos, e as relaes das condutas, avalia o que impulsionou o individuo a agir de tal forma, com critrios impostos pela moral.

Para Lisboa .(2009 p.23-25), tica colocada como o ramo da filosofia que trabalha com o que moralmente bom ou ruim, certo ou errado, o estudo dos padres morais e o julgamento dos mesmos.

A tica tem uma relao muito forte com a filosofia,(FIZ DA MINHA CABEA PORM TIREI DA MONOGRAFIA DO EDUARDO- AUTOR LISBOA ACIMA )pois busca como estudo o ser humano atravs de seus comportamentos, o meio de conduta que ele vai adotar em meio a sociedade e a forma que o mesmo se comporta sobre a questo imposta, e a parte fundamental a definio do carter por meio da moral e a virtude, que nada mais o objeto de estudo da tica.

Mediante a tantos conceitos um que chama a ateno a virtude, algo que mesmo passando o tempo todo diante nossas vidas, no percebemos tais importncias a respeito, que a busca pela satisfao, seja ela em um comportamento, bens materiais at mesmo em uma relao amorosa, e atravs da virtude que o individuo acredita que aquele ato ou ao pode trazer algum beneficio seja ele no seu individual ou coletivo levando a se identificar com essas condutas definindo e assumindo a sua essncia, o seu ser, todos comportamentos partindo de sua prpria vontade, considerando que a sociedade tem bastante influncia porque ela, no s julga como ela avalia o carter da pessoa acaba que a questo primordial seja a separao do que bom e ruim, ou seja, certo e errado, uma vez que no somente as escolhas mas tambm as conseqncias quem assumimos somos ns, o ser humano tem que saber conviver com as escolhas e as conseqncias dessas escolhas, e em qualquer profisso no diferente.(MONOGRAFIA DO EDUARDO- lisboa)

Segundo Nalini a tica se faz presente perante todo ser, pois em toda ao humana a opo e a escolha quem determina o prprio individuo, haja visto que possumos pensamentos diferentes e agimos diferentes uns dos outros, complexo por causa da determinao humana, o que um ser busca como fundamento de vida, a sociedade pode ter uma viso critica e contrria, mas que para ele aquilo ser tico mesmo no obedecendo os princpios da cincia h toda uma sistemtica de analogia do ser humano.(NALINI)

Um fator importante a imagem que vai ser formada, todo o lado pessoal que no s define o ser humano mas que tambm reconhece a dignidade atravs das condutas em meio a seus hbitos e costumes que vo impulsionar a forma e o jeito que vai ser feito certos tipos de coisas, o pensar sobre determinados assuntos, a linha de raciocnio o fundamento utilizado para a concluso dos atos.(NALINI)

Os costumes possuem referncias e interferncias que determinam e impulsionam o modo de agir, ele pode ser visto como uma referencia quando a admirao acontece por parte do observador algo bastante normal at mesmo no grupo familiar fazendo com que o individuo passa a ser visto em forma de espelho a busca pela igualdade uma valorizao e certo prestigio, que pode ser o bem ou o mal, e quem vai definir essas escolhas somos cada um de ns, j a interferncia o costume como um todo algo que acontece partindo do prprio ser, de sua prpria vontade, todos comportamentos e carter j definidos, que no dia a dia so realizados com freqncia, o costume, mas com um impacto maior pois j esta formada a personalidade, se formou uma interferncia muito significativa seja na forma de se vestir, de conversar, de se comportar, impulsionando o ser humano sempre agir da mesma forma devido os laos fortes no que tange aos costumes.(NALINI)

A tica busca como estudo o entendimento das condutas dos seres humanos, todos os fundamentos que levaram o individuo a agir daquela forma, se atentando tambm para os valores que possumos e a formao da imagem por meio da moral em meio os diferentes grupos.(NALINI)Tratando de uma concepo ampla inmeras possibilidades que podem levar o ser a agir e pensar, busca o entendimento das regras que direcionam tais condutas e os mais diferentes resultados e conseqncias dos mesmos. Todo o entendimento sobre as aes sejam elas de vontade prpria, para que consiga algum beneficio prprio ou o fator da sociedade que possui grande interferncia conduzindo o ser a se comportar de acordo com o ponto de vista, variando de regio para regio e quando integrado ao grupo adota determinadas normas.

toda uma linha de raciocnio que busca a entender o porque da escolha e a forma da conduta todo o esforo intelectual e psicolgico que impulsionou o ser agir, todo o estimulo mental que fizeram com que a pessoa buscasse o ideal, um bem comum seja para o beneficio prprio ou para terceiros, toda qualidade partindo do prprio ser colocando em prtica sua essncia, a capacidade do individuo de administrar suas emoes diante das situaes..( PG 65 INTELI. MORAL, FRED KIEL, DOUG LENNICK)

Todos ns somos livres para buscar nossos ideais, mais at que ponto somos livres? O fator social possui uma grande influencia, a sociedade induz o individuo a agir, impondo os limites de tolerncia, h uma fora maior por parte do local pois as pessoas ali, possuem uma opinio formada, e dentro desse grupo a todo momento relaes se criam e se desfazem, e aliado a essas ocorrncias esto as leis, que de alguma forma sempre tende a amparar, quando as falhas humanas acontecerem nessas relaes, e vier a prejudicar aquele espao.(TIREI DO MEU CADERNO DO PRIMEIRO PERIODO PROF COSME)2.2.1 Direitos fundamentais todo conjunto de amparos que tende a trazer benefcios para a humanidade, fazendo parte do sistema constitucional brasileiro, onde visa o bem comum para a formao de uma sociedade mais justa, e melhor, promovendo o bem estar todos, dando a cada pessoa o que lhe devido de acordo com seus atos, sempre observando as prescries das leis e na falta das mesmas nos usos e costumes e um direito bsico que possumos o direito de ir e vir, sem que haja impedimentos em nossas condutas, que por sua vez tem que respeitar as determinaes das leis, e esse direito vem sofrendo alteraes por parte do homem, com grande influencia da cultura e dos costumes, criando regulamentos para que determinados lugares sejam regidos por essas normas, com fortssimas influencias dos fatores geogrficos, polticos e culturais. Com a capacidade de punies aos seres que no respeitarem ou seguirem os regulamentos do local que se insere, como a rejeio do grupo perante ao infrator at chegar na excluso.

A sociedade constituda de fatores relevantes que define e influencia na vida dos seres humanos, separados por instituies, onde o ser sempre ira fazer parte delas, havendo uma dependncia entre ambos, tais como a famlia, propriedade, estado e religio. Todos com laos fortssimos que juntos formam a regio que residimos.

Para que exista a sociedade preciso que haja essas instituies,.(APOSTILA DO DOMICIANO) cada uma com grande participao, voltado para sua competncia como o estado ajudando a minimizar conflitos entre as pessoas, fazendo com que as relaes se tornem mais pacificas, quem regula, da as ordens e faz cumprir as ordens junto aos poderes executivo, legislativo e judicirio. J a famlia a instituio mais bsica e a mais antiga, a primeira de qual nascemos e pertencemos, todo vinculo sanguneo e afetivo seja na cultura, nas crenas, todos os traos originrios.A famlia e a religio ambas com caractersticas muito prximas bem como individuais, pois ela divide determinada regio, cada ser busca e acredita em algo, define a crena, o meio que o ser ir sempre esta buscando para se sentir bem consigo. Quanto a propriedade o que nos matem vivos o desdobramento do ser humano, o conjunto de bens e direitos que possumos todo o capital. (APOSTILA DO DOMICIANO)2.2.2 Conceito e definio de moral

o objeto de estudo da tica, ambas com laos fortssimos e dependentes, e por ser o principal componente da cincia, h sempre a busca pela moralidade positiva junto a seus valores morais, aos direitos inerentes de cada pessoa, regras e comportamentos bsicos para formao de um futuro mais promissor, o crescimento e desenvolvimento pessoal como um todo. Regras que o ser humano j adquiriu atravs da cultura, da educao, da tradio familiar, e que influencia muito no comportamento diante da sociedade. Conjunto de valores e definies j estabelecidas buscando o bem estar social, que tende a variar de um grupo para outro...

O que define a moral so o conjunto de valores e suas definies, impostas por uma sociedade, construindo o carter pois o individuo tem que possuir conscincia e noo do que bom e ruim, certo e errado,para que o mesmo seja aceito pelo grupo, tudo aquilo que o ser possui de conhecimento passando a praticar perante as pessoas de um determinado grupo, com certas normas a serem seguidas. Os valores que cada ser possui, tem como influencia na crena, onde esta ultima determina e direciona as atitudes no momento de uma deciso.

Desde ento filsofos comearam a desenvolver conceitos definindo tais comportamentos, afim de desenvolver teorias.

Respeitando e colocando em prtica todos esses valores que possumos, e seguindo os limites que cada espao nos prope iremos nos poupar de eventuais conflitos, o ser necessita assumir suas responsabilidades e no esquivar das mesmas, pois vivemos em tempos que os seres no s querem e exigem seus direitos, mas ao mesmo tempo as responsabilidades so deixadas de lado, situaes clssicas como em momentos difceis serem usados meios anti profissional para amenizar a situao e alcanar um beneficio prprio por meio dessas atitudes.

Conceitos estabelecidos pelo Aristteles:[...] a moral uma arte, e como toda arte deve preencher certos requisitos.A primeira determinar que a moral trate das aes humanas. A segunda que ela trate de determinadas aes voluntrias, mais especificamente as que partem da escolha. (ARISTTELES, 2015, p. 25).Para Aristteles (2009) a tica define a "filosofia das coisas do homem", conjunto de aes humanas em meio a sociedade, agir seguindo os princpios e valores que possumos, partindo do ponto que o prprio ser ele seleciona suas escolhas que ir direcionar at suas aes.

Segundo mile Durkheim, um dos pensadores responsveis pela origem da Sociologia no final do sculo XIX, a conscincia social fruto da coletividade, da soma e inter-relao das vrias conscincias individuais...(INTERNET) Partindo desse ponto de vista podemos perceber que a sociedade interfere na formao do carter do individuo uma vez que partindo dela, e julgado por ela, toda forma de viso e imposio sobre determinados pontos que pra aquele grupo a verdade vista do modo deles, impulsionando as pessoas ali inseridas a agirem dessa forma, e selecionando cada pessoa, tudo porque a cultura deles j um fator determinante, possuindo tambm uma forma de enxergar o mundo, passando a regulamentar e direcionar o individuo a agir de certa forma, o que certo e errado, o que feio e bonito, isso tudo so instrumentos diretamente ligado ao convvio social para testar toda conduta, carter e a personalidade do ser. Todos ns temos que buscar aproximao para que a convivncia seja harmoniosa entre as pessoas, e que atravs da coletividade se busque ideais e melhorias para a determinada regio.(INTERNET)Segundo Nalini (2004 p. 26) A crise da humanidade uma crise moral. Os descaminhos da criatura humana, refletidos na violncia, na excluso, no egosmo e na indiferena pela sorte do semelhante, assentam-se na pedra dos valores morais.Desse modo, os valores ticos so indispensveis para a vida de qualquer ser humano e em qualquer lugar onde o mesmo esta inserido, o que rege determinadas reas ou grupos so os comportamentos e todo conjunto de regras impostas por aquela regio, o no cumprimento por parte do individuo resultar automaticamente no afastamento para a excluso.(NALINI)

A situao em que o ser humano se encontra na atualidade bastante degradante, vivemos em pocas de plena violncia, onde os pequenos valores j no so mais respeitados e completamente violados, onde toda a questo da tecnologia e a informatizao vem crescendo cada vez mais e ocupando o espao primordial em nossas vidas, fazendo com que os laos familiares fiquem para segundo plano ocorrendo-se dissociaes, a excluso e as desigualdades vem preenchendo autos ndices, deixando todas essas pessoas limitadas perante aos direitos bsicos e inerentes. Um mercado defasado nos princpios e valores ticos onde o poder aquisitivo se torna capaz de comprar o carter do individuo. E que ao mesmo tempo a corrupo e a inflao esta cada vez mais prejudicando e reduzindo o poder de compra, o contabilista precisa se adaptar e ao mesmo tempo saber conduzir essas situaes de ameaas perante ao cdigo da profisso, para que suas condutas seja precavida, sem passar por cima de seus valores pessoais, contudo no vir causar prejuzos para a classe.

Adolfo Sanches Vsquez define a moral como sendo:Cincia que cuida dos problemas que se apresentam nas relaes afetivas reais, entre os indivduos ou quando se julgam certas decises e aes dos mesmos. Mas trata-se de problemas cuja soluo no concerne somente pessoa que os prope, mas tambm a outras pessoas que sofrero as conseqncias da sua deciso e da sua ao (VSQUEZ, 1998, p. 13).

Vsquez (1998) afirma que a moral ela se faz presente desde os primrdios da humanidade, conjunto de valores morais que possumos para que possamos nos interagirmos em determinado grupo ou em meio a sociedade.E esses valores inseridos dentro da sociedade ou em um determinado grupo ir fazer com que a construo do carter seja formada, pois o indivduo possui conscincia dos seus atos, a diferena entre o certo e o errado, da criando-se relaes. No pensamento filosfico os seres humanos eles possuem a necessidade de buscar algo virtuoso, agir de forma a atender os valores contidos em sua essncia, partindo que o ser nasce livre, cabendo o mesmo buscar comportamentos para alcanar a perfeio.Para kant (1985), a essncia da moralidade deriva do conceito de lei e s um ser racional pode atuar segundo a idia de lei, por vontade prpria. Esse filsofo afirma que a base para toda razo moral a capacidade do homem de agir racionalmente, fundamentado na crena de que uma pessoa deve comportar-se deforma igual a que ela esperaria que outra pessoa se comportasse na mesma situao, tornando seu prprio comportamento uma lei universal:A moral s existe quando o homem atua segundo o dever. No basta que o ato seja tal como o dever pode prescrever. O negociante honesto por interesse ou o homem bondoso por impulso no so virtuosos. A essncia da moralidade deriva do conceito de lei; porque embora tudo na natureza atue segundo leis, s um ser racional pode atuar segundo a idia de lei, isto , por vontade. A idia de um princpio objetivo, que impele a vontade, chama-se uma ordem da razo e a frmula o imperativo. (KANT,1985).Com tudo o pensamento kantiano evidencia o homem como o centro do conhecimento, o responsvel pela razo, independente das conseqncias geradas e de suas aes em meio a sociedade, no julgando a moralidade pelas conseqncias, mais sim pela motivao, o que de fato fez o individuo agir conforme a tica, o que impulsionou a conduta humana, j que todo ser capaz de avaliar suas aes e possuir uma conscincia.

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