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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Relatório de Situação Mato Grosso do Sul Brasília / DF

Mato Grosso do Sul - bvsms.saude.gov.brbvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ms.pdf · Distribuição percentual de óbitos dados diretos foi, para Mato Grosso do Sul, por causas mal

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Relatório de Situação

Mato Grosso do Sul

www.saude.gov.br/svs

Brasília / DF

ISBN 85-334-0903-6

9 7 8 8 5 3 3 4 0 9 0 3 3

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde

Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em Saúde

Relatório de Situação

Mato Grosso do Sul

Série C. Projetos, Programas e Relatórios

Brasília / DF2005

© 2005 Ministério da Saúde.Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Série C. Projetos, Programas e Relatórios

1.a edição – 2005 – tiragem: 400 exemplares

Elaboração, edição e distribuiçãoMINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em SaúdeOrganização: Coordenação-Geral de Planejamento e OrçamentoProdução: Núcleo de Comunicação

EndereçoEsplanada dos Ministérios, bloco G,Edifício Sede, 1.º andar, sala 134CEP: 70058-900, Brasília – DFE-mail: [email protected]ço eletrônico: www.saude.gov.br/svs

Produção editorialConsolidação de dados: Adriana Bacelar Ferreira Gomes, Elza Helena Krawiec (coordenação), Lúcio Costi RibeiroCopidesque / revisão: Napoleão Marcos de AquinoProjeto Gráfico: Fabiano Camilo, Sabrina LopesDiagramação: Lúcia Saldanha, Sabrina Lopes (coordenação)

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

Ficha Catalográfica

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde: relatório de situação: Mato Grosso do Sul / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005.

20 p .: il. color. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)

Esta publicação faz parte de um conjunto de 27 cartilhas, que englobam os 26 estados da Federação e o Distrito Federal.

ISBN 85-334-0903-6

1. Vigilância da População. 2. Saúde Pública. 3. Análise de Situação. I. Título. II. Série.NLM WA 900

Catalogação na fonte – Editora MS – OS 2005/0297

4 Sistemas de Informações – SIM e Sinasc

5 Sinan – Sistema de Informação

de Agravos de Notificação

6 Tuberculose

7 Hanseníase

8 Dengue

9 DST-Aids

10 Zoonoses

11 Outras Doenças Transmissíveis

12 Hepatites

13 PNI – Programa Nacional de Imunizações

14 Programação Pactuada Integrada –

Vigilância em Saúde

15 Recursos

16 Projeto Vigisus

17 Vigilância Ambiental

18 Agravos e Doenças não Transmissíveis

19 Laboratórios de Saúde Pública

Sumário Apresentação

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) apresenta, nesta publicação, dados e análises sintéticas sobre as princi-pais ações desenvolvidas nas áreas de sistemas de informações epidemio-lógicas, vigilância, prevenção e controle de doenças. As informações são apresentadas de forma objetiva, tornando acessível, para os gestores do Sistema Único de Saúde, conhecer e avaliar a situação atual das ações e dos programas executados em sua Unidade Federada.

Ao sintetizar os avanços e as limitações presentes no Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, estamos procurando contribuir para que os gesto-res estaduais e municipais utilizem esse instrumento na construção de uma agenda contendo iniciativas capazes de fortalecer essas ações e pro-duzir resultados positivos na promoção da saúde de nossa população.

Jarbas Barbosa da Silva Jr.Secretário de Vigilância em Saúde / MS

4 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Sistemas de Informações – SIM e Sinasc

*A cobertura do SIM e do Sinasc é avaliada tomando-se como parâmetro as estimativas do IBGE para óbitos e nascidos vivos.

Figura 1. Razão entre os óbitos SIM e os óbitos IBGE. Brasil, região Centro-Oeste e Mato Grosso do Sul, 1993-2003Fonte: SVS/MS

Figura 2. Distribuição percentual de óbitos por causas mal definidas, por municípios. Mato Grosso do Sul, 2003Fonte: SVS/MS

Figura 3. Razão entre o Sinasc e o IBGE. Brasil, região Centro-Oeste e Mato Grosso do Sul, 1996-2003Fonte: SVS/MS

O estado do Mato Grosso do Sul apresenta co-berturas suficientes para o Sistema de Infor-mações sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)

Cobertura

• A cobertura* do SIM apresentou valores aci-ma da média da região e do país ao longo da última década: 86%, em 1993, e 99%, em 2003 (Fig. 1).

Coeficiente geral de mortalidade – CGM

• O CGM padronizado por idade geralmen-te varia entre 6,5 e 10/mil habitantes. Valores menores do que 4/mil hab. indicam grande precariedade na cobertura das informações de mortalidade.

• CGM padronizado dos municípios do esta-do, em 2003:

‡ até 4,0/mil hab., nove municípios (11,7%);

‡ de 4,0 a 6,5/mil hab., 43 munic. (55,8%);

‡ maior que 6,5/mil hab., 25 munic. (32,5%).

• A capital, Campo Grande, tem o CGM padro-nizado de 5,9/mil hab.

Percentual de causas mal definidas

• O percentual de óbitos por causas mal definidas do estado está um pouco abaixo da média do país, 2% em 2003, o menor valor entre os estados.

• Percentual de óbitos por causas mal definidas nos municípios, em 2003 (Fig. 2):

‡ até 10%: 73 municípios (95%);

‡ entre 10% e 20%: quatro municípios (5%);

‡ 20% e mais: zero município.

• A capital, Campo Grande, tem 0,85% de óbitos por causas mal definidas.

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc)

Cobertura

• A cobertura do Sinasc esteve abaixo da mé-dia da região, mas superior à do país, de 1996 a 2003: 102% em 1996 e 88% em 2003 (Fig. 3).

< 10% (73) - 94,8%

10% - 20% (4) - 5,2%

> 20% (0) - 0,0%

Mortalidade infantil

Coeficiente de mortalidade infantil – CMI

• Em função da deficiência na cobertura do SIM e/ou Sinasc, o Ministério da Saúde con-sidera os dados diretos no cálculo da mortali-dade infantil apenas para sete estados (ES, RJ, SP, PR, SC, RS e MS) e DF.

• A taxa de mortalidade infantil calculada com dados diretos foi, para Mato Grosso do Sul, de 20,10/mil nascidos vivos, em 2003.

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

1009080706050403020

Brasil Centro-Oeste Mato Grosso do Sul

Brasil Centro-Oeste Mato Grosso do Sul

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

100

90

80

70

60

50

40

30

20

5Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan

• O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) tem como finalidade coletar, transmitir e disseminar dados sobre doenças transmis-síveis que são de notificação obrigatória, para a adoção de medidas de prevenção e controle. O Sinan também fornece informações para a aná-lise do perfil de morbidade dessas doenças.

Proporção de casos encerrados oportunamente1

• Com exceção dos casos notificados de leishmaniose visceral, leptospi-rose, malária, meningite, tétano acidental, coqueluche e febre amarela, os demais agravos não atingiram a meta preconizada de 70%.

• Apenas 72,53% de todos os casos notificados foram encerrados oportunamente.

Regularidade

• Até a segunda quinzena de novembro de 2004, o estado atingiu 82% de envio regular de dados do Sinan, cumprindo a meta estabelecida de 80%.

Tabela 1. Proporção de casos encerrados oportunamente, por agravo. Mato Grosso do Sul, 2004*

Agravos Casos

Notificados Encerrados

Total Nº %

Paralisia flácida aguda 8 1 12,50

Chagas 13 4 30,77

Raiva 3 1 33,33

Rubéola 90 38 42,22

Hantavírus 2 1 50,00

Sarampo 34 17 50,00

Leishmaniose tegumentar americana 55 32 58,18

Hepatite 105 72 68,57

Leishmaniose visceral 133 108 81,20

Leptospirose 11 9 81,82

Malária 89 73 82,02

Meningite 127 107 84,25

Coqueluche 93 89 95,70

Febre amarela 1 1 100,00

Tétano acidental 4 4 100,00

Total 768 557 72,53

*Dados atualizados em dezembro de 2004

Fonte: SVS/MS

1São considerados encerrados oportunamente os casos cuja investigação contém informações do diagnóstico final e data do encerramento preenchida, no prazo estabelecido para cada agravo.

6 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Tuberculose

• No Mato Grosso do Sul, existem seis municí-pios prioritários para o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT): Amambaí, Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Dou-rados e Três Lagoas.

• Até agosto de 2004 foram capacitados 405 profissionais de saúde no estado.

Figura 2. Taxa de Incidência de TB todas as formas. Mato Grosso do Sul, região Centro-Oeste e Brasil, 1993-2003Fonte: SVS/MS

Figura 1. Distribuição percentual dos casos novos de TB todas as formas. Mato Grosso do Sul, 2003 Fonte: SVS/MS

Tabela 1. Resultados da Coorte 2003 e percentual de co-infecção TB/HIV. Mato Grosso do Sul e municípios prioritários, 2003

Fonte: SVS/MS

MS COORTECo-infecção

TB/HIV

Encerramento Cura Abandono Óbito TransferênciaNº %

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Total por UF 731 85,3 485 56,6 75 8,8 50 5,8 84 9,8 57 5,8

Total por município prioritário

467 90,2 331 63,9 47 9,1 36 6,9 38 7,3 43 7,6

• Em 2003 foram registrados 840 casos no-vos de tuberculose, representando 91,1% dos casos esperados.

• A taxa de incidência foi de 38,7 (por 100 mil hab.) para casos de todas as formas e de 19,0 (por 100 mil hab.) casos bacilíferos (Fig. 2).

• Em 2003, os municípios prioritários apresen-taram um percentual de cura de 63,9%, abaixo da meta nacional de 85% (Tab. 1).

• Em 2003, a co-infecção TB/HIV, foi de 7,6% nos municípios prioritários.

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

70

60

50

40

30

20

10

0

Inc.

/100

mil

hab.

Mato Grosso do Sul Centro-Oeste Brasil

0%

> 0% a 15%

> 15% a 45%

> 45% a 90%

> 90%

7Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Hanseníase

Fonte: SVS/MS

Coeficientes de prevalência

até 1,0

> 1,0 – 3,0

> 3,0 – 5,0

> 5,0 – 20,0

> 20,0

• Atualmente, todos os 77 municípios fazem diagnóstico e realizam trata-mento poliquimioterápico.

• No Mato Grosso do Sul, 3 municípios são considerados prioritários: Campo Grande, Corumbá e Naviraí.

• Até 2004, foram treinados 307 profissionais.

• Em Campo Grande, o centro de referência estadual é o Hospital São Julião.

• Das 765 unidades básicas de saúde, 658 realizam diagnóstico e trata-mento, o que corresponde a uma cobertura de serviços de 86%.

• Em 2003, foram registrados 672 casos novos, dos quais:

‡ 39 (5,8%) acometiam menores de 15 anos;

‡ 29 (4,31%) apresentavam, no momento do diagnóstico, incapa-cidade física severa;

‡ 229 (34,07%) eram formas avançadas da doença.

• Mais de 33,77% da população do estado vive em municípios com pre-valência superior a 5 casos/10 mil hab., quando a taxa ideal é menos de 1 caso/10 mil hab. (Tab. 1).

Tabela 1. Carga de hanseníase. Mato Grosso do Sul, 2003

Figura 1. Distribuição do coeficiente de prevalência de hanseníase (por 10 mil hab.). Mato Grosso do Sul, 2003Fonte: SVS/MS

Carga da doença Nº de municípios População 2003 % população

Até 1 caso 9 80.173 25,13

1 a 3 casos 17 928.351 32,37

3 a 5 casos 18 389.909 39,37

5 a 20 casos 32 732.761 3,13

Mais de 20 casos 1 38.510 0

Total 77 2.917.678 100

8 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Dengue

Fonte: SVS/MS

• Dos 77 municípios do estado, 7 (9,09%) são prioritários para o Progra-ma Nacional de Controle da Dengue: Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. Estes municípios concen-tram 54,3% da população.

• No período de janeiro a setembro de 2004 foram confirmados 1.628 casos de dengue, representando uma redução de 75,21% quando compa-rados com o mesmo período de 2003. Na região Centro-Oeste, o Mato Grosso do Sul é o estado com maior redução de casos.

• Em relação aos casos de febre hemorrágica da dengue, não houve registro de casos no ano de 2004.

• O Índice de Infestação Predial (IIP) nos municípios prioritários está apresentado na tabela 1.

• O Levantamento de Índice Rápido – LIRAa, realizado no município de Campo Grande em 2004, incluiu 26 estratos (aglomerados de 9-12 mil imóveis). Os resultados do levantamento foram: IIP < 1%, 21 estratos (80,8%); IIP 1 - 3,9%, 5 estratos (19,2%).

Tabela 2. Indicadores operacionais dos municípios prioritários. Mato Grosso do Sul, 3º trimestre de 2004

Tabela 1. Índice de Infestação Predial (IIP) nos municípios prioritários. Mato Grosso do Sul, janeiro a agosto de 2003 e 2004

IndicadoresMunicípios que não atingiram

a meta do indicador

Quantitativo adequado de agentes Corumbá, Coxim, Ponta Porã

Plano de contingência Bonito

Comitê de mobilização Corumbá

PACS/PSF integrado ao PNCD Bonito, Coxim

Ano 0 < IIP < 1 1 < IIP < 3

Nº % Nº %

2003 4 57,14 2 28,57

2004 4 57,14 2 28,57

Fonte: SVS/MS

9Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

• Até 2003 foram registrados 4.006 casos de Aids.

• Os municípios que apresentaram os maio-res números de casos de Aids em 2003 fo-ram: Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Aquidauana.

• A taxa de mortalidade por Aids no estado vem decrescendo: em 1995 foi de 6,3/100 mil hab. e em 2002 de 5,3/100 mil hab.

• Cerca de 113 casos de transmissão vertical do HIV foram registrados no estado até 2003.

• Em relação à sífilis congênita (SC), o estado notificou 255 casos, de 1998 até 2003.

• A taxa de mortalidade registrada no SIM, por sífilis congênita, foi de 2,5 óbitos/100 mil nas-cidos vivos.

Figura 1. Taxa de incidência de Aids (por 100 mil hab.). Mato Grosso do Sul, 1997-2003Fonte: SVS/MS

Figura 2. Taxa de incidência de sífilis congênita (por mil nascidos vivos). Mato Grosso do Sul, 1998-2004Fonte: SVS/MS

DST-Aids

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Taxa

de

inci

dênc

ia

Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Brasil

30

20

10

0

Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Brasil

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

3,0

2,0

1,0

0

Taxa

de

inci

dênc

ia

10 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Zoonoses

Leptospirose

• Em 2003, foram confirmados 10 casos de leptospirose, com 1 óbito. Incidência de 0,5/100 mil hab. e letalidade de 10%.

Raiva

• O estado não apresenta casos de raiva huma-na e canina há anos, porém os municípios de Douradina e Jardim tiveram baixa cobertura vacinal em 2003.

Figura 1. Casos de leishmaniose tegumentar americana e visceral. Mato Grosso do Sul, 1994-2003

Fonte: SVS/MS

Leishmanioses

• Mato Grosso do Sul notificou, em 2003, 276 casos de leishmaniose tegumentar (taxa de incidência de 12,7/100 mil hab.), distribuí-dos em 60% dos municípios, destacando-se Bodoquena e Maracaju. Quanto à leishma-niose visceral, foram registrados 184 casos (letalidade de 7%), dos quais 51% na capital. Houve redução de 12,5% dos casos de 2003 para 2004 (Fig. 1).

• O estado do Mato Grosso do Sul possui 14 centros de controle de zoonoses.

Cas

os

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003*

LTA LV

600

500

400

300

200

100

0

11Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Outras Doenças Transmissíveis

Sarampo

• Os indicadores operacionais da vigilância do sarampo e de cobertura vacinal para esta doença evidenciam progressiva melhora do de-sempenho em relação a todos os indicadores, destacando-se a homogeneidade da cobertura vacinal em 2003 e o encerramento oportuno de casos no Sinan (Fig. 1).

Rubéola

• Entre 2002 e 2004 foram notificados 30 casos de síndrome da rubéola congênita, dos quais apenas um foi confirmado, no ano 2000, suge-rindo que as ações de controle da rubéola en-contram-se em níveis satisfatórios.

Paralisia flácida aguda – PFA

• Em relação aos indicadores de qualidade da vigilância epidemiológica das PFA no período 2000/2004, destacam-se a manutenção da taxa de detecção dos casos de PFA para valores de 1/100 mil menores de 15 anos e a redução da coleta oportuna de fezes para diagnóstico la-boratorial de 2001 para 2002, com recuperação em 2004. A cobertura vacinal média contra a poliomielite encontra-se em 100% (Fig. 2).

Meningites

• Houve incremento do percentual de casos de meningites bacterianas com diagnóstico laboratorial no período de 2001 a 2003, man-tendo-se em 2004 em torno de 30% (Fig. 3).

Tétano neonatal – TNN

• Em relação ao tétano neonatal (TNN), no período 2000/2004 foram confirmados 4 casos e um óbito (letalidade de 25%).

Figura 1. Indicadores de vigilância epidemiológica do sarampo. Mato Grosso do Sul, 2000-2004*

*Dados preliminares

Fonte: SVS/MS

Figura 2. Indicadores de vigilância epidemiológica da poliomielite/PFA. Mato Grosso do Sul, 2000-2004*

*Dados preliminares

Fonte: SVS/MS

Figura 3. Percentual de meningites bacterianas com diagnóstico laboratorial. Mato Grosso do Sul, 2001-2004

*Dados preliminares

Fonte: SVS/MS

100

80

60

40

20

0Homog. Cob. Not. Inv. Col. Envio Res. Clas. Enc. em vac. neg. oport. oport. oport. oport. p/ lab. 30 dias

2000 2001 2002 2003 2004

Meta

100908070605040302010

02000 2001 2002 2003 2004*

Notificação negativa Investigação oportuna Coleta oportuna

2001 2002 2003 2004*

12 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Hepatites

Fonte: SVS/MS

Fonte: SVS/MS

• A assistência ao portador de hepatites virais está centralizada em ser-viços de nível terciário. A estruturação de uma rede de atenção primária e de média complexidade precisa ser implementada.

• O estado ainda não instituiu o Comitê Estadual de Coordenação, cons-tituído pelos órgãos estaduais que possuem as atribuições, relativas às hepatites virais, de acompanhamento epidemiológico, prevenção, con-trole e assistência.

• Dos quatro centros de testagem e acompanhamento, três (75%) reali-zam triagem sorológica para hepatites.

• Em 2004, foram realizados aproximadamente 76 tratamentos de hepa-tite viral crônica C.

• A taxa de infecção por vírus da hepatite sem classificação etiológica definida é alta, 5,37/100 mil hab., o que demonstra a necessidade de aper-feiçoar a qualidade da vigilância epidemiológica (Tab. 1).

• A taxa de mortalidade por hepatites virais B e C no Mato Grosso do Sul pode indicar deficiência no diagnóstico (Tab. 2).

Tabela 1. Nº de notificações e incidência (por 100 mil hab.) segundo classificação etiológica. Mato Grosso do Sul e Brasil, 2003

Tabela 2. Taxa de mortalidade (por 1 milhão de hab.) por tipo de hepatite viral. Mato Grosso do Sul e Brasil, 2003

Classific. etiológica

VHA VHB VHCOutras

classific.Ignorado branco

Total

N° notific 385 248 179 17,00 47 876

Incid. MS 17,51 11,28 8,14 0,77 5,37 39,84

Incid. BR 7,64 5,53 3,95 1,14 2,27 20,53

A B C D Não espec.

MS 0,45 1,36 1,36 0 0,45

BR 0,28 2,42 5,94 0,07 1,66

13Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

PNI – Programa Nacional de Imunizações

• Nas ações de rotina, os resultados de cober-tura alcançados com as vacinas tetravalente (DTP+Hib), BCG, contra poliomielite e hepa-tite B, em menores de um ano, e tríplice viral, em crianças de 1 ano, apresentam altas cober-turas vacinais entre 2003 e 2004, exceto para a vacina contra a hepatite B (93,93% e 90,28%, respectivamente).

• Até outubro de 2003, o estado mantinha um percentual de municípios com cobertu-ras adequadas acima de 70% (meta pactuada).

No mesmo período em 2004, houve decrésci-mo no número de municípios com coberturas adequadas (Fig. 1). Considera-se que o resul-tado possa melhorar após a revisão de erros de registros de doses aplicadas, já identificados no banco de dados de imunizações e apresentados ao estado.

• Em relação à vacinação do idoso, o estado alcançou a meta em todos os anos, com um acréscimo gradativo no número de idosos va-cinados. Em 2003, 87,01% de seus municípios apresentaram cobertura vacinal acima de 70%

(meta preconizada), havendo uma queda signi-ficativa em 2004 (62,34% com coberturas ade-quadas) (Fig. 2).

• Cerca de 24% dos municípios estão em dia com o envio de banco de dados.

• Entre 2000 e 2004, foram notificados 531 eventos adversos pós vacinação (2,23% do to-tal de notificações no país).

• Em 2004, 51,95% dos municípios foram silenciosos (não notificaram evento adverso).

Figura 2. Cobertura vacinal na Campanha do Idoso e percentual de municípios com cobertura adequada. Mato Grosso do Sul, 2000-2004Fonte: SVS/MS

Figura 1. Cobertura vacinal e percentual de municípios com cobertura adequada. Mato Grosso do Sul, janeiro a outubro de 2003 e 2004Fonte: SVS/MS

100

80

60

40

20

0Pólio H.B. BCG T. Viral Tetra

Cob. 03 Cob. adeq. 03 Cob. 04 Cob. adeq. 04

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

02000 2001 2002 2003 2004

Cob. % Cob. adeq.

14 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Programação Pactuada Integrada – Vigilância em Saúde

Ação MS Campo Grande Dourados

NotificaçãoNotificar casos de paralisia flácida aguda

Realizar notificação negativa de sarampo

Investigação

Investigação oportuna para PFA

Investigação oportuna para exantemáticas

Investigação oportuna para raiva

Encerramento oportuno da investigação

Coleta adequada de amostra de fezes – PFA

Diagnóstico Laboratorial

Diagnóstico laboratorial de doenças exantemáticas

Diagnóstico laboratorial de meningite bacteriana

Vigilância ambiental

Cadastrar domicílios no Sisagua

Relatórios de controle alimentados no Sisagua

Análises laboratoriais alimentadas no Sisagua

Vigilância e controle de vetores

Eliminação de focos e criadouros de Aedes

Imunizações

Cobertura vacinal – BCG

Cobertura vacinal – Hepatite B

Cobertura vacinal – Poliomielite

Cobertura vacinal – Tetravalente

Cobertura vacinal – Tríplice viral

Proporção de eventos adversos com investigação encerrada

Monitorização de agravos relevantes

Percentual de municípios com MDDA implantada

Número de surtos identificados através de MDDA

Surtos de DTA investigados

Investigar óbitos maternos

Divulgação de informa-ções epidemiológicas

Número de informes epidemiológicos publicados

Estudos e pesquisas em epidemiologia

Estudo da situação de saúde

Sistemas de informaçãoSistema de Informações sobre Mortalidade

Óbitos mal definidos

Supervisão da PPI – ECD Municípios certificados/supervisionados

Percentual de metas cumpridas 60,0 81,8 77,8

• A Programação Pactuada Inte-grada de Vigilância em Saúde – PPI-VS é um instrumento formalizado pela Portaria MS 1.172/04, no qual o Ministério da Saúde, por intermédio da SVS, estabelece as metas e ações a serem desenvolvidas anualmente pela Unidade Federada.

• O acompanhamento da PPI-VS é realizado anualmente no estado, capital e em 25% dos municípios com mais de 100 mil habitantes. Há ainda municípios avaliados por outras demandas.

Fonte: SVS/MS cumprida não se aplica não avaliávelnão cumprida

15Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Recursos

Beneficiários Tipos de equipamentos

Veículo Kit informática*

SES 5 1

SMS 7 7

Total 12 8

Teto financeiro de vigilância em saúde − TFVS

• O TFVS destina-se, exclusivamente, ao finan-ciamento das ações de vigilância em saúde. Os recursos são repassados, em parcelas mensais, diretamente do Fundo Nacional de Saúde pa-ra os fundos de saúde certificados para a gestão dessas ações.

Em 2004, foram destinados os recursos abaixo discriminados:

• Valor global: R$ 8.303.448,76

‡ Repasse para a Secretaria Estadual de Saúde: R$ 1.890.606,84

‡ Repasse para os municípios: R$ 6.412.841,92

‡ Municípios certificados: 77

Incentivos específicos acrescidos ao TFVS

• Portaria MS 1.349/2002:

Contratação adicional de agentes de saúde para o combate ao Aedes aegypti:

‡ Beneficiados – SES valor anual: R$ 326.838,39

‡ Campo Grande valor anual: R$ 330.000,00

• Campanhas de vacinação:

‡ Raiva animal – SES: R$ 143.411,20 municípios: R$ 163.824,85

‡ Influenza – municípios: R$ 57.885,45

‡ Poliomielite – SES: R$ 29.739,50 municípios: R$ 118.958,00

‡ Seguimento tríplice viral SES: R$ 12.074,23 municípios: R$ 48.296,92

‡ Tétano neonatal – SES: R$ 171.870,50 municípios: R$ 570.751,00

Outros repasses “fundo a fundo”

• Implantação dos novos Sistemas de Infor-mações sobre Mortalidade e Nascidos Vivos:

‡ SES: R$ 26.880,00

• Ações contingenciais de leishmaniose visce-ral – Campo Grande: R$ 1.125.000,00; Três La-goas: R$ 100.800,00

• Tuberculose – SES: R$ 60.000,00 ‡ 3 municípios: R$ 45.798,58

• Hanseníase – SES: R$ 27.000,00

• Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti:‡ SES: R$ 673,48

‡ Campo Grande: R$ 13.469,57

• Incentivo no âmbito do PN-HIV/Aids e ou-tras DST:

‡ SES: R$ 918.733,54

‡ SMS: R$ 1.228.892,95

Plano de investimento

• Destina-se ao reforço das estruturas das secre-tarias estaduais e municipais de saúde para a coordenação e execução das ações de vigilância em saúde.

• O critério de distribuição dos quantitati-vos nos estados é resultado de pactuação nas Comissões Intergestores Bipartite.

• No ano de 2004, foram repassados para o estado do Mato Grosso do Sul veículos e equipamentos que totalizaram cerca de R$ 781.000,00.

*microcomputador e impressora jato de tintaFonte: SVS/MS

Tabela 1. Plano de investimento SVS/MS. Equipamentos distribuídos para o estado do Mato Grosso do Sul, 2004

16 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Projeto Vigisus

• O projeto Vigisus é o resultado de um acor-do de empréstimo com o Banco Mundial que vem proporcionando a oportunidade de mais uma cooperação técnica e financeira entre o gestor federal e Unidade Federada/municípios brasileiros.

• Tem por objetivo aperfeiçoar e fortalecer o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde para reduzir a morbimortalidade, bem como os fa-tores de risco associados à saúde.

Primeira fase – Vigisus I

• Executada no período de 1999 a junho de 2004, o repasse de recursos se deu por meio de convênio, sendo repassados R$ 1.018.757,00.

Segunda fase – Vigisus II

• A ser executada no período de 2005-2008. Os recursos serão repassados diretamente aos fundos estaduais e municipais de saúde

• Beneficiários para a 2ª fase: o estado e a ca-pital, além do município de Dourados, desde que este tenha o seu Plano de Vigilância em Saúde – Planvigi aprovado.

Recursos

• Valor total: R$ 2.645.601,00

‡ SES: R$ 1.587.361,00

‡ Capital: R$ 705.973,00

‡ Município elegível: R$ 318.221,00

• Capacitação de recursos humanos, a ser exe-cutadas pela SES: R$ 1.048.000,00

Além desses recursos, ainda estão programa-dos para aquisição pela SVS:

• equipamentos de projeção e comunicação para sala de vídeo-conferência;

• ampliação/reforma e equipamento para labo-ratório de biologia molecular;

• equipamentos para diagnóstico sorológico da dengue;

• equipamentos laboratoriais para diagnós-tico de doenças transmissíveis (tuberculose, hanseníase, leishmaniose);

• equipamentos e veículos para controle da dengue;

• ampliação/reforma e equipamentos para nú-cleo de vigilância epidemiológica de hospital-sentinela;

• equipamentos para estrutura estadual de vi-gilância ambiental;

• reforma/ampliação e equipamentos para ser-viços de verificação de óbitos;

• equipamentos de informática para as secre-tarias de saúde do estado e de todos os municí-pios, para o SIM e Sinasc;

• equipamentos de informática para as secre-tarias municipais de saúde, para o Sinan;

• software para análises estatísticas e epide-miológicas, geoprocessamento e análise espa-cial para as secretarias estadual e municipal da capital.

17Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Vigilância Ambiental

Água

• O Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) no estado está estruturado, com equipe técnica definida e capacitada.

• O Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) está implantado em 72 municípios (93,5%).

Solos contaminados

• Foram mapeadas 18 áreas com solo contami-nado (Tab. 1).

Tabela 1. Áreas com solo contaminado. Mato Grosso do Sul, 2004

Código: AP – Área de passivo ambiental; AI – Área industrial; DA – Depósito de agrotóxicos; ACN – Áreas de contaminação natural; ADRU – Áreas de disposição final de resíduos.

Categoria: vermelho – solo contaminado e população exposta; roxa – solo contaminado e população sob risco de exposição; amarela – solo potencialmente contaminado e população sob risco de exposição; azul – solo potencialmente contaminado e população exposta; preta – solo potencialmente contaminado ou contaminado sem população no raio de 1Km.

*Municípios: Campo Grande (15); Corumbá (3).

Fonte: SVS/MS

Códigoda área

Atividade Nº de áreas* População estimada Categoria

AP Fábrica de Tintas Desativada 1 5.000 amarela

AI

Cimenteira 1 5.000 amarela

Curtume 2 6.000 amarela

Fábrica de Baterias 2 6.000 amarela

Fábrica de Tintas 4 20.000 amarela

Frigorífico 3 13.000 amarela

Exploração de Ferro Gusa 1 5.000 amarela

Usina de Asfalto 1 4.000 amarela

DA Estocagem de Praguicidas 1 5.000 amarela

ACN Captação de Água 1 2.000 amarela

ADRU Lixão 1 5.000 amarela

Total 18 76.000

18 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Agravos e Doenças não Transmissíveis

• As doenças do aparelho circulatório (DAC), as neoplasias, as doenças endócrinas e as causas externas representaram cerca de 69% do total de óbitos por causa conhecida.

Doenças do aparelho circulatório – DAC

• A taxa de mortalidade por DAC, de 1996 a 2003, na faixa etária de 20 a 59 anos, variou de 96/100 mil hab. para 89/100 mil hab. (Fig. 1).

Diabetes

• A mortalidade por diabetes, entre indivíduos de > 40 anos, cresceu, entre 1996 e 2003, no Brasil. Nesse mesmo período, no Mato Grosso do Sul a taxa passou de 46/100 mil hab. para 100/100 mil hab. (Fig. 2).

Acidentes de trânsito – AT e violências

• Em Mato Grosso do Sul, a taxa padroniza-da por acidente de trânsito em maiores de 10 anos passou de 49/100 mil hab., em 1996, para 32/100 mil hab., em 2003 (Fig. 3).

Figura 4. Taxa de mortalidade por homicídios na faixa etária de 10-24 anos. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, região Centro-Oeste e Brasil, 1996-2003*

*Dados preliminaresFonte: SVS/MSFigura 1. Taxa de mortalidade por DAC na faixa

etária de 20-59 anos. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, região Centro-Oeste e Brasil, 1996-2003*

*Dados preliminares

Fonte: SVS/MS

Figura 2. Taxa de mortalidade por diabetes na faixa etária ≥ 40 anos. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, região Centro-Oeste e Brasil, 1996-2003*

*Dados preliminares

Fonte: SVS/MS

Figura 3. Taxa de mortalidade por acidentes de trân-sito na faixa etária de maiores de 10 anos. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, região Centro-Oeste e Brasil, 1996-2003

*Dados preliminares

Fonte: SVS/MS

• No Mato Grosso do Sul, a taxa de mortali-dade por homicídios entre adolescentes e adul-tos jovens (10-24 anos), em 2003, foi de 32/100 mil hab., 6% menor do que a da região Centro-Oeste. Em Campo Grande, a taxa foi de 43/100 mil hab., 16% maior que a do estado (Fig. 4).

Taxa por 100 mil hab.

601996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003*

Brasil Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Campo Grande

Taxa por 100 mil hab.

60

301996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003*

Brasil Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Campo Grande

Taxa por 100 mil hab.50

25

01996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003*

Brasil Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Campo Grande

Taxa por 100 mil hab.

40

101996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003*

Brasil Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Campo Grande

19Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Laboratórios de Saúde Pública

• O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) é o coordenador da Rede Estadual de Laboratórios tendo como atribuições, além da realização de exames de média e alta com-plexidade, capacitar, supervisionar e avaliar a qualidade técnica dos exames produzidos nos laboratórios do estado.

• Alguns diagnósticos laboratoriais são reali-zados de forma centralizada nos laboratórios de referência nacional: botulismo (IAL/SP); antraz, SARS, tularemia e varíola(Fiocruz/RJ) e peste (Fiocruz/PE).

1Nº de laboratórios municipais que realizam diagnóstico laboratorial 2Sem informação 3Amostras de casos suspeitos são encaminhadas pelo Lacen 4Implantadas técnicas de biologia molecular para diagnóstico da hepatite C

Fonte: SVS/MS

AtividadesLaboratórios

Outros SES SMS1

Diagnóstico laboratorial de doenças de notificação compulsória

Cólera x - -

Coqueluche x - -

Dengue x 5

Difteria x - -

Doença de Chagas (casos agudos) x 1

Doença meningocócica e outras meningites x S/I2 -

Esquistossomose (em área não-endêmica) - - -

Febre amarela x - -

Febre maculosa - - Instituto Adolfo Lutz/SP3

Febre tifóide x -

Hantaviroses - - Instituto Adolfo Lutz/SP3

Hepatites virais4 x S/I -

Leishmaniose tegumentar americana x 4Universidade Federal do Mato

Grosso do Sul3 − UFMS

Leishmaniose visceral - S/I Hospital Universitário3

Leptospirose x - -

Malária - 15 -

Paralisia flácida aguda - - Fiocruz/RJ3

Raiva - - Ministério da Agricultura

Rubéola x - -

Sarampo x - -

Tuberculose x 48 -

Vigilância ambiental

Análise microbiológica da água x S/I

Entomologia 84 laboratórios (1 SES, 6 regionais,

77 SMS) e 1 insetário (SES)

Tabela 1. Diagnósticos laboratoriais realizados pela Rede Estadual de Laboratórios e outras ativi-dades. Mato Grosso do Sul, 2004

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde

Ministério da Saúde

Relatório de Situação

Mato Grosso do Sul

www.saude.gov.br/svs

Brasília / DF

ISBN 85-334-0903-6

9 7 8 8 5 3 3 4 0 9 0 3 3