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 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR UNIDADE ACADÊMICA DE GESTÃO E NEGÓCIOS PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO JOÃO PESSOA – PARAÍBA 2010

Matriz Curricular

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MATRIZ CURRICULAR

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  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DA PARABA

    DIRETORIA DO CAMPUS JOO PESSOA

    DIRETORIA DE ENSINO

    DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

    UNIDADE ACADMICA DE GESTO E NEGCIOS

    PROJETO PEDAGGICO

    CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAO

    JOO PESSOA PARABA

    2010

  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DA

    PARABA

    DIRETORIA DO CAMPUS JOO PESSOA

    DIRETORIA DE ENSINO

    DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

    UNIDADE ACADMICA DE GESTO E NEGCIOS

    Joo Batista de Oliveira SilvaREITOR

    Joabson Nogueira de CarvalhoDIREO DO CAMPUS JOO PESSOA

    Joseli Maria da SilvaDIREO DE ENSINO

    Neilor Csar dos SantosDEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

    Ana Lcia Ferreira de QueirogaDEPARTAMENTO DE APOIO AO ENSINO

    Jimmy de Almeida LllisUNIDADE ACADMICA DE GESTO E NEGCIOS

    Maria Luiza da Costa SantosCOORDENAO DO CURSO DE ADMINISTRAO

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  • SUMRIO

    1 CONSIDERAES GERAIS SOBRE O CURSO 042 JUSTIFICATIVA 073 MISSO 124 FINALIDADES DO CURSO E CAMPO DE ATUAO DO PROFISSIONAL 125 PERFIL DE EGRESSO DO CURSO 146 OBJETIVOS DO CURSO 157 PRTICAS PEDAGGICAS 177.1 Utilizao dos Temas Transversais 187.2 Atividades Acadmicas Curriculares Complementares - AACC 187.3 Procedimentos metodolgicos 188 FORMAS DE ACESSO VESTIBULAR OU ENEM 239 NORMAS DIDTICAS 2310 CORPO DOCENTE 2311 ORGANIZAO CURRICULAR 2512 ESTGIO SUPERVISIONADO 2512.1 Organizao e Funcionamento 2712.2 Durao 2812.3 Inscrio 2912.4 Superviso 3012.5 Avaliao 3013 REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAO 3114 REGULAMENTO DO NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE NDE DO

    CURSO DE ADMINISTRAO

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    15 REGULAMENTO DA MONITORIA DO CURSO DE ADMINISTRAO 35APNDICE A- Organizao Curricular do Curso 40APNDICE B- Componentes Curriculares 42APNDICE C- Manual de Estgio Obrigatrio 63APNDICE D- Manual de Monitoria 79APNDICE E - Manual das Atividades Acadmicas Curriculares Complementares 87APNDICE F- Atividades de Extenso 90ANEXO Normas Didticas para os Cursos Superiores 94

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DA PARABA

    DIRETORIA DO CAMPUS JOO PESSOA

    DIRETORIA DE ENSINO

    DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

    UNIDADE ACADMICA DE GESTO E NEGCIOS

    PROJETO PEDAGGICO DO CURSO DE GRADUAO EM ADMINISTRAO

    1 CONSIDERAES GERAIS SOBRE O CURSO

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  • O atual Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia da Paraba - IFPB tem

    mais de cem anos de existncia. Ao longo de todo esse perodo, recebeu diferentes

    denominaes (Escola de Aprendizes Artfices da Paraba - de 1909 a 1937; Liceu Industrial

    de Joo Pessoa - de 1937 a 1961; Escola Industrial Coriolano de Medeiros ou Escola

    Industrial Federal da Paraba - de 1961 a 1967; Escola Tcnica Federal da Paraba - de 1967 a

    1999; Centro Federal de Educao Tecnolgica da Paraba de 1999 a 2008 e, finalmente,

    IFPB, de 2008 aos dias atuais.

    Criado no ano de 1909, atravs de decreto presidencial de Nilo Peanha, o seu perfil

    atendia a uma determinao contextual que vingava na poca. Como Escola de Aprendizes

    Artfices, que foi seu primeiro nome, foi concebido para prover de mo-de-obra o modesto

    parque industrial brasileiro que estava na sua fase de instalao.

    Naquela poca, a Escola absorvia os chamados desvalidos da sorte, pessoas

    desfavorecidas e at indigentes, que provocavam um aumento desordenado na populao das

    cidades, notadamente com a expulso de escravos das fazendas, que migravam para os centro

    urbanos. Tal fluxo migratrio era mais um desdobramento social gerado pela abolio da

    escravatura, ocorrida em 1888, que desencadeava srios problemas de urbanizao.

    O IFPB, no incio de sua histria, assemelhava-se a um centro correcional, pelo rigor

    de sua ordem e disciplina. O decreto do Presidente Nilo Peanha criou uma Escola de

    Aprendizes Artfices, em cada capital dos Estados da federao, mais com uma soluo

    reparadora da conjuntura socioeconmica que marcava o perodo, para conter conflitos sociais

    e qualificar mo-de-obra barata, suprindo o processo de industrializao incipiente que,

    experimentando uma fase de implantao, viria a se intensificar a partir dos anos 30.

    A Escola da Paraba, que oferecia os cursos de Alfaiataria, Marcenaria, Serralheria,

    Encadernao e Sapataria, inicialmente funcionou no Quartel do Batalho da Polcia Militar

    do Estado, depois se transferiu para o Edifcio construdo na Avenida Joo da Mata, onde

    funcionou at os primeiros anos da dcada de 1960 e, finalmente, instalou-se no atual prdio

    localizado na Avenida Primeiro de Maio, bairro de Jaguaribe, em Joo Pessoa, Capital.

    Ainda como Escola Tcnica Federal da Paraba, no ano de 1995, a Instituio

    interiorizou suas atividades, atravs da instalao da Unidade de Ensino Descentralizada de

    Cajazeiras - UNED.

    Como Centro Federal de Educao tecnolgica da Paraba - CEFET-PB, a Instituio

    experimentou um frtil processo de crescimento e expanso em suas atividades, passando a

    contar, alm de sua Unidade Sede, com o Ncleo de Educao Profissional - NEP, que

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  • funciona na Rua das Trincheiras, e Ncleo de Arte, Cultura e Eventos - NACE, localizado no

    antigo prdio da Escola de Aprendizes Artfices.

    Desde ento, o hoje Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba -

    de IFPB oferece sociedade, paraibana e brasileira, as modalidades de ensino - mdio,

    tcnico, tecnolgico e licenciatura, todos em consonncia com a linha programtica e

    princpios doutrinrios consagrados na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional

    LDB/EN.

    Alm dos cursos, usualmente chamados de regulares, que atendem aos trs

    segmentos matriciais de ensino, a Instituio tambm desenvolve um amplo trabalho de oferta

    de cursos extraordinrios, de curta e mdia durao, atendendo a uma expressiva parcela da

    populao, a quem so destinados tambm cursos tcnicos bsicos, programas e treinamentos

    de qualificao, profissionalizao e reprofissionalizao, para melhoria das habilidades de

    competncia tcnica no exerccio da profisso.

    A Instituio, em obedincia ainda s suas obrigaes previstas em lei, tem

    desenvolvido estudos com vistas a oferecer programas de treinamento para formao,

    habilitao e aperfeioamento de docentes da rede pblica. Funcionam atualmente os cursos

    tcnicos de: Edificaes; Recursos Naturais; Instalao e Manuteno de Equipamentos

    Mdico Hospitalares; Instalao e Manuteno de Equipamentos de Informtica e Redes;

    Suporte a Sistemas de Informaes; Eletrotcnica; Manuteno de Equipamentos Mecnicos;

    e Eletromecnica, sendo este ltimo oferecido pelo Campus de Cajazeiras.

    So oferecidos os cursos superiores de tecnologia em: Tecnologia em Redes de

    Computadores; Tecnologia em Redes de Acesso em Telecomunicaes; Tecnologia em

    Gerncia de Obras de Edificaes; Tecnologia em Design de Interiores; Tecnologia em

    Geoprocessamento; Tecnologia em Desenvolvimento de Software para Internet; Licenciatura

    em Qumica; Tecnologia em Automao Industrial; Tecnologia em Negcios Imobilirios.

    Vale ressaltar, que a diversidade de cursos ora ofertado pela Instituio, justifica-se em

    decorrncia da experincia e tradio da mesma no tocante educao profissional.

    Nesta perspectiva de crescimento organizacional e seguindo as orientaes

    preconizadas pelo parecer 23/2005 CNE/CES (Diretrizes Curriculares Nacionais para

    Cursos de Administrao aprovada em 03.02.2005), e da Resoluo 04 de 13 de julho de

    2005 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Administrao Bacharelado, que o

    Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba IFPB sintonizado com o

    mercado de trabalho, procura atender as necessidade do mesmo com a proposta do curso. O

    curso de Administrao do IFPB apresenta algumas peculiaridades, expostas a seguir.

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  • O Curso de Administrao tem por objetivo desenvolver a capacidade do graduando

    em Administrao para analisar criticamente as organizaes antecipando e promovendo suas

    mudanas, alm da competncia para empreender, internalizando valores de responsabilidade

    social, justia e tica profissional.

    O Curso de Graduao em Administrao est concebido de modo a formar um

    profissional que tenha o seguinte perfil: competncia tcnica e cientfica que o capacite a

    desenvolver atividades de gerncia, consultoria, assessoramento, planejamento e pesquisa nas

    organizaes pblicas, privadas e do terceiro setor.

    O Curso de Graduao em Administrao dever favorecer o desenvolvimento de

    habilidades e competncias referentes capacidade de negociao, liderana e comunicao

    para tornar o futuro profissional apto a desenvolver atividades tcnicas, gerenciais, de

    consultoria, pesquisa e outras atividades empresariais e empreendedorsticas para a iniciativa

    pblica, privada e do terceiro setor.

    O Curso de Graduao em Administrao est sendo ministrado com carga horria de

    3.238 (trs mil, duzentas e trinta e oito) horas no total, correspondendo a 2.778 (duas mil,

    setecentas e setenta e oito) horas sob a forma de disciplinas, 360 (trezentas e sessenta) horas

    de estgio supervisionado obrigatrio, e 100 (cem) horas de atividades acadmicas

    curriculares complementares. ofertado no perodo diurno e dever ser integralizado no

    prazo mnimo de 04 (quatro) e mximo de 06 (seis) anos letivos, sendo o prazo padro de

    5 (cinco) anos.

    O aluno do Curso de Graduao em Administrao pode cursar um mximo de 25

    (vinte e cinco) crditos por semestre, correspondendo a 418 (quatrocentos e dezoito) horas.

    O Curso de graduao em Administrao tem dois ingressos: no primeiro semestre

    letivo so ofertadas 40 (quarenta) vagas e no segundo semestre tambm 40 (quarenta) vagas, a

    serem preenchidas atravs de processo seletivo VESTIBULAR ou Exame Nacional do

    Ensino Mdio ENEM.

    O Currculo Pleno do Curso de Graduao em Administrao est constitudo de um

    Currculo Padro, como apresentado em Organizao curricular (Apndice A) que

    desenvolvido de acordo com as ementas previstas para todas as disciplinas contempladas no

    curso (Apndice B).

    A coordenao didtico-pedaggica do Curso de Graduao em Administrao cabe

    ao respectivo Colegiado de Curso, o qual promover a avaliao e o acompanhamento

    sistemtico do curso.

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  • O colegiado do Curso de Administrao constitudo pelo Coordenador do Curso,

    quatro professores do Quadro Permanente de Pessoal e um representante dos discentes,

    designados atravs de portaria expedida pelo Reitor do IFPB, com mandato de dois anos (ver

    item 13). Os professores que compem o Colegiado do Curso fazem parte do Ncleo Docente

    Estruturante NDE.

    2 JUSTIFICATIVA

    O mercado de trabalho para a rea de administrao est mudando. As grandes

    transformaes pelas quais as organizaes esto passando neste sculo XXI e as tendncias

    dos negcios indicam que as empresas investiro cada vez mais nos segmentos, que

    contribuam e possam auxili-las a permanecer e se consolidar neste mercado globalizado.

    Assim sendo, a escolha do Curso Superior de Bacharelado em Administrao pelo

    Instituto de Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba IFPB visa no apenas oferecer, mas

    tambm, atender ao mercado de trabalho gerado pela demanda das empresas localizadas na

    rea geo-econmica de atuao/influncia estadual/regional/nacional. Destina-se, ainda, a

    complementar a formao de profissionais possuidores do ensino mdio e egresso dos cursos

    tcnicos.

    Dentro desse contexto, o estado da Paraba encontra-se cada vez mais inserido nas

    novas tendncias do mercado, onde emergem oportunidades e obstculos que representam

    grandes desafios. Um deles encontrar formas de fomentar e consolidar o planejamento de

    negcios, as estratgias de gesto e os modelos gerenciais para negcios, para os mais

    diversos segmentos empresariais, a saber: administrao de marketing e vendas;

    administrao financeira e oramentria; administrao de pessoas e comportamento humano;

    inovao e tecnologia da informao; OSM; produo, materiais e logstica; estatstica,

    pesquisa e desenvolvimento, entre outros.

    O presente curso de Bacharelado em Administrao visa atender os diversos

    segmentos organizacionais distribudos nos seus trs setores pblico, privado e terceiro

    setor. Fazemos aqui um parntese ao setor privado, maior foco do curso, onde se procurar

    dar uma viso desde as micro e pequenas empresas at as mdias e grandes empresas.

    Ressaltamos a importncia da viso empreendedora para a formao de micro e pequenas

    empresas, uma vez que a vocao do estado.

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  • Um estudo elaborado pelo Departamento de Micro, Pequena e Mdia Empresas do

    Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, justifica a importncia de

    cursos voltados para rea de Bacharelado em Administrao, uma vez que destacada a

    evoluo desse modelo de empresas durante o perodo de 1994 at 2000. A tendncia do

    sculo XXI estendida no a micro, pequena e mdia empresas, mas para toda que se

    enquadre em todos os setores da economia (primrio, secundrio e tercirio), atendendo

    tambm os setores organizacionais (pblico, privado e terceiro setor). Dentro do estado da

    Paraba, mais especificamente na Grande Joo Pessoa, nosso maior foco de atuao, apenas a

    Universidade Federal da Paraba conta com o curso de Bacharelado em Administrao

    gratuito. Percebemos a, no somente a principal contribuio nossa enquanto instituio

    pblica que tem o compromisso de atender socialmente o cidado, formando-o e preparando-o

    para o mundo do trabalho. Como tambm, apresentando uma proposta complementar e ao

    mesmo tempo diferenciada dos cursos de Bacharelado em Administrao na regio,

    procurando um foco voltado para o setor pblico, privado e terceiro setor.

    Entre os nmeros mais relevantes do estudo, com dados fornecidos pelo SEBRAE,

    pode-se citar o fato de que a participao das micro e pequenas empresas no total das

    empresas, bastante significativo: em 1994, a estimativa foi de 96,04%, onde 96,76% foi no

    comrcio, 97,26% nos servios e 91,86% na indstria. O terceiro setor por sua vez cresce

    vertiginosamente, porm carece enormemente de suporte gerencial para o desenvolvimento de

    suas atividades.

    No que tange ao valor agregado ou ao valor total do faturamento da economia, quanto

    participao das micro e pequenas empresas, o montante expresso na ordem de 28%, onde

    17,24% correspondem participao do setor industrial, 45,34% no comrcio e 28,4% nos

    servios.

    Segundo o informe n 36 (jan/02) da AFE/BNDES, podem-se destacar alguns fatos

    significativos e norteadores da importncia e relevncia da criao do Bacharelado em

    Administrao:

    1. Em 2000 havia em todo o Pas 400 mil microempresas (com at 19 empregados) a

    mais do que em 1995, representando 93% do total de estabelecimentos empregadores

    e 26% dos trabalhadores formais.

    2. Entre 1995 e 2000 o nmero de grandes empresas cresceu 2,2% e o de microempresas

    (com at 19 empregados) cresceu 25%.

    3. Entre 1995 e 2000 o saldo entre contrataes e desligamentos nas microempresas

    (com at 19 empregados) foi de mais de um milho e 400 mil, enquanto nas grandes

    8

  • empresas foi de 29.652 novos postos de trabalho. Assim, enquanto o nmero de

    trabalhadores em empresas de grande porte cresceu 0,3%, nas microempresas o

    crescimento do nmero de trabalhadores foi de 25,9%.

    4. Embora as maiores responsveis pelo aumento no nvel de emprego tenham sido as

    microempresas (com at 19 empregados), os estabelecimentos de mdio e grande

    porte ainda respondiam, em 2000, por 55% dos postos de trabalho (e por menos de 2%

    do total de empresas).

    5. Os setores de comrcio e servios foram os que tiveram maior aumento no nvel de

    emprego entre 1995 e 2000, neles predominando as microempresas com at 19

    empregados.

    6. Em 2000 havia 2.161.783 empresas com at 99 empregados (micro e pequenas

    empresas), assim distribudas: 0,29% no extrativismo mineral, 10,65% na indstria de

    transformao, 0,25% nos servios industriais de utilidade pblica, 4,3% na

    construo civil, 37,6% no comrcio, 35% nos servios, 0,37% na administrao

    pblica e 11,5% na agropecuria.

    7. No perodo de 1990 a 1999, foram constitudas no Brasil 4,9 milhes de empresas,

    55% delas como microempresas.

    8. A taxa de mortalidade das microempresas e empresas de pequeno porte chega a 39%

    do total de empresas no 1 ano de atividade.

    9. Em 1998, 64% das empresas tributadas optaram pelo Simples - Sistema Integrado de

    Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e das Empresas de

    Pequeno Porte. Do total de empresas que integram o Simples, 92% eram

    microempresas, enquanto 8% eram empresas de pequeno porte, respondendo cada

    uma por 48% e 52% da receita bruta total, respectivamente (SRF - Perfil do declarante

    da DIPS, 1999).

    10. O total de empresas optantes pelo Refis de 129.061, sendo que desse total, 14.373

    empresas foram excludas e 7.926 empresas tiveram sua adeso indeferida, seja por

    falta de garantia ou arrolamento de bens. Assim, o total de empresas inscritas no Refis

    de 106.762.

    11. Em 2001, das 147.165 empresas cadastradas no SIASG - Sistema Integrado de

    Administrao de Servios Gerais, que registra a movimentao do cadastro de

    fornecedores, de preos e do catlogo de materiais e servios, 26,21% so

    microempresas, e 26,84% so empresas de pequeno porte. (SLTI/MP)

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  • 12. Nos contratos pblicos federais de prestao de servio em vigor at o ano 2000, 30%

    foram firmados com micro e pequenas empresas, sendo 9% com micro e 21% com

    pequenas empresas. (SLTI/MP)

    13. Entre 1995 e 1997, 81% das micro e pequenas empresas exportadoras pesquisadas

    tiveram maior intercmbio comercial com os pases do Mercosul. Em seguida estava a

    Comunidade Europia, com 10%, e os Estados Unidos, com 4,3%. (Estudo: "A micro

    e pequena empresa no comrcio exterior", Mthodos Consultoria, ago/00 - Sebrae).

    14. Segundo pesquisa elaborada em 37 pases, os quais, juntos, representavam quase 2/3

    da populao mundial, em 2002 o Brasil figurava em stimo lugar no ranking dos

    pases com maior nvel geral de empreendedorismo. A taxa brasileira de atividade

    empreendedora total, que indica a proporo de empreendedores na populao de 18 a

    64 anos de idade, foi de 13,5%, estimando-se em 14,4 milhes o nmero de

    empreendedores no Pas, dos quais 42% eram mulheres. Alm disso, o Brasil

    apresentou a maior taxa de empreendedorismo por necessidade, 7,5% do total,

    enquanto a mdia foi inferior a 2%. Isto , 55,4% dos que abriram um negcio prprio

    em 2002 o fizeram por dificuldade em encontrar trabalho.

    15. Em 2000, 16.016 empresas exportaram no Brasil, das quais 63,7% eram micro e

    pequenas empresas, tendo participado com 12,4% no valor total exportado.

    Todos esses fatores fazem com que o mercado sinta, cada vez mais, a necessidade de

    internalizar polticas empreendedoras, tornando-se mais agressivo e adaptvel s diversas

    realidades emergentes. Por isso passou a ser to fundamental conhecer as mais diversas

    formas de organizar e gerenciar as organizaes corretamente.

    A justificativa para o curso ora proposto situa-se na necessidade de maior

    profissionalizao dos atuantes da rea Administrao sobre todas as frentes (pblica, privada

    e terceiro setor), visando prepar-los para os grandes desafios de competitividade do mercado

    e pelo significativo aumento de sua importncia no contexto econmico atual.

    Destacamos que, no quadro geral das transformaes que vm afetando a totalidade

    dos pases, inclusive o Brasil, com a reestruturao das economias e da produo, ocorre uma

    recomposio correspondente da estrutura ocupacional. Assim, profisses e ocupaes caem

    em desuso ou so transformadas pela introduo de novas tecnologias, bem como emergem

    outras novas. Tambm, ocorrem mudanas na forma como muitas passam a ser exercidas

    (trabalho por conta prpria formal ou informal, terceirizado, etc.), bem como na quantidade

    requerida de profissionais em alguns sub-setores ou reas em decorrncia da utilizao de

    novas tecnologias ou da reestruturao das empresas.

    10

  • Os estudos referentes ao emprego indicam a prevalncia crescente de trabalho no setor

    de servios, o que segundo o Ministrio do Trabalho (Mercado de Trabalho e Gerao de

    Emprego no Brasil), foi a alternativa escolhida por uma boa parte da fora de trabalho que no

    encontrou colocao em setor industrial sob forte presso competitiva, presso esta que o

    resultado das prticas de ajuste e do processo de terceirizao de servios das empresas

    industriais brasileiras.

    Outra tendncia que pode ser assinalada a da exigncia de capacidade de gesto, seja

    para administrar seu trabalho autnomo, formal ou informal, seja para aplic-la como

    empregado em empresas que, menos hierarquizadas, passaram a dele exigir desempenho

    gerencial, com iniciativa e autonomia, no desempenho do seu trabalho.

    Por outro lado, em todos os setores, houve um intenso processo de terceirizao de

    atividades de apoio administrativo e de servios em geral. Este movimento vem dando origem

    ao nascimento de empresas classificadas setorialmente como de prestao de servios,

    comrcio ou indstria. Isto explicaria o fato de, invariavelmente, em todas as regies, a

    abertura de novos postos de trabalho est concentrada em servios de gesto, conservao,

    limpeza, alimentao, segurana, apoio administrativo e vendas. Esses postos esto presentes

    acentuadamente em empresas de pequeno e mdio porte.

    Das tendncias mencionadas anteriormente decorre uma percepo, at certo ponto

    inovadora, de que a capacidade de gesto essencial ao desempenho profissional nesse setor,

    conforme os novos paradigmas que vm se configurando. Ressalta-se que o setor de servios

    implica preponderantemente o relacionamento do profissional com outro ser humano e no

    com uma mquina ou com insumos, como ocorre com os trabalhadores dos demais setores da

    economia.

    Da decorre a importncia da capacidade de comunicao e relacionamento que devem

    ter esses profissionais, sob todas suas formas, seja a lingstica, seja a interpessoal ou ainda a

    tecnolgica. Cabe assinalar, alis, a tendncia generalizada e irreversvel da utilizao cada

    vez mais intensa do instrumento representado pela tecnologia da informao e da

    comunicao baseada na microeletrnica, na telemtica e nos processos digitais, em todas as

    atividades, inclusive nas administrativas.

    No que diz respeito especificamente Administrao as tendncias indicam a

    necessidade de profissionais com perfil diferente daquele at agora previsto nos programas

    educacionais. Visam-se profissionais que tenham constitudo suas competncias na

    concretude de sua aprendizagem contextualizada nas atividades tcnicas/tecnolgicas prprias

    das aes: organizar, analisar e controlar as polticas empreendedoras e competitivas,

    11

  • tomando decises operacionais e estratgicas nas organizaes, a fim de satisfazer s

    necessidades do mercado consumidor.

    3 MISSO

    Promover um ensino de qualidade que atenda as demandas de formao profissional

    de nvel superior em administrao, inserido na realidade local dentro de uma viso sistmica

    que permita atuar no atual cenrio organizacional, competitivo e globalizado condizente com

    a nova ordem mundial.

    4 FINALIDADES DO CURSO E CAMPO DE ATUAO DO PROFISSIONAL

    A implementao do Curso de Bacharelado em Administrao tem como objetivo

    desenvolver competncias associadas utilizao dos mtodos e tcnicas modernas da rea de

    administrao aplicadas a formao e organizao de instituies pblicas, privadas e do

    terceiro setor, e, conseqentemente, ao empreendedorismo especificamente as funes e

    subfunes ligadas ao planejamento de negcios, estratgias de gesto e modelos gerenciais

    para negcios.

    O mercado de trabalho para esse profissional promissor. O campo de trabalho, at

    algum tempo restrito s grandes empresas, tende a alargar-se com a conscincia da micro,

    pequena e mdia empresa, de que seu sucesso depende de uma gesto profissional

    empreendedora e competitiva. Outro lado forte o suporte para ingresso no setor pblico,

    como administrador, como tambm outro vis seria a consultoria a esse segmento. Para

    completar, o alicerce para gerenciamento das Organizaes do Terceiro Setor OTS

    diferencia e supre as necessidades por esse profissional mais completo e atual com a dinmica

    do mundo do trabalho.

    Esse profissional busca os meios de viabilizar projetos, atentos aos problemas das

    instituies pblicas, privadas e do terceiro setor, prontos a resolv-los rpida e

    eficientemente; Est sempre pesquisando novos mtodos de trabalho e de organizao, novos

    produtos e tcnicas, alm de novas estratgias e oportunidades de negcios, perseguindo a

    qualidade e o crescimento da organizao. Precisa pensar estrategicamente, observar

    atentamente os passos dos concorrentes, antecipar-se e prever os prximos movimentos do

    12

  • complexo jogo da sociedade moderna. Convive diariamente com nveis de estresse e so os

    responsveis diretos pelo sucesso ou fracasso da organizao.

    O curso alm de desenvolver a formao tecnolgica, criar condies para que o

    aluno desenvolva a sua capacidade de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender como e

    porque fazer; o seu nvel de organizao pessoal e no trabalho; a sua habilidade de interagir

    em equipe e facilidade de adaptao a novos contextos; a sua capacidade de criatividade;

    esprito inovador; de liderana; de iniciativa; habilidade de articulao; capacidade de

    organizao, de deciso, de sntese, de crtica, de trabalhar sob presso, de liderana; ousadia;

    senso prtico; habilidade empreendedora e conscincia de cidadania e princpios ticos.

    Na escolha do curso, ora proposto, foi considerada a demanda do estado/regio/pas,

    nos setores afins, visando oferecer ao mercado de trabalho um profissional especializado e

    atualizado, em condies de atender demanda. Pretende-se, portanto, alcanar os seguintes

    objetivos:

    (1) Definio das estratgias de atuao das organizaes no mercado,

    analisando/contextualizando as necessidades dos clientes;

    (2) Desenvolvimento de produtos e servios para atender o mercado consumidor,

    planejando, cuidando da imagem e da comunicao articulada.

    O Curso de Bacharelado em Administrao se prope ajudar os profissionais de todos

    os setores que desejem se qualificar para constituir e gerenciar suas empresas de maneira

    cientfica. O profissional egresso do curso ter condies de atuar no setor pblico, no

    privado e no terceiro setor. Bem como, atuar em micro, pequenas e mdias empresas,

    cooperativas, incubadoras, franquias, associaes, sindicatos, consultorias, alm de ter o seu

    prprio negcio.

    O aluno egresso caracteriza-se por suas competncias profissionais, sociais, ticas e

    intelectuais em matria de planejamento de negcios, estratgias de gesto e modelos

    gerenciais para negcios, referentes s prticas profissionais voltadas a rea de administrao.

    Dever ter competncias que reflitam a variedade de demandas sociais e profissionais da rea,

    propiciando uma capacidade de adequao complexidade e velocidade do mundo moderno.

    Ser um profissional especializado em rea especfica, capacitado para ocupar posies j

    existentes e emergentes no mercado de trabalho, decorrentes do desenvolvimento e progresso

    empresarial e industrial, s novas especializaes da rea.

    5 PERFIL DE EGRESSO DO CURSO

    13

  • O Bacharel em Administrao seja enquanto proprietrio, scio, funcionrio e/ou

    consultor, deve apresentar um perfil que enfatize as habilidades desejadas para o egresso do

    curso, quais sejam:

    Ser empreendedor, ou seja, estar sempre buscando a ampliao, organizao e

    eficincia da organizao, perseguindo a qualidade e oportunidades de novos

    negcios;

    Pesquisar novas tcnicas/tecnologias de produtos e servios, alm de definir

    oportunidades e ameaas derivadas de variveis que envolvem as organizaes;

    Definir rumos, lanamentos de novos produtos/servios, novos investimentos e

    mtodos de trabalho;

    Planejar, conduzir e distribuir as equipes e suas tarefas;

    Compatibilizar o desempenho de sua equipe com as metas das organizaes;

    Fazer a intermediao entre a equipe, o pessoal tcnico e as organizaes;

    Preparar a equipe e manuais de funcionamento de procedimento, para que na sua

    ausncia, o trabalho prossiga sem sobressaltos;

    Realizar e conduzir reunies peridicas com a equipe para avaliar a evoluo de

    projetos, discutir eventuais problemas, avaliar normas, procedimentos e a qualidade do

    trabalho;

    Elaborar e gerenciar as rotinas administrativas;

    Definir os segmentos de mercado sobre os quais concentram as atenes e os recursos;

    Classificar os produtos finais que possuam as caractersticas exigidas pelo consumidor

    ou pelo mercado;

    Gerenciar todos os instrumentos de que o marketing dispe, principalmente: a

    propaganda, preo, distribuio e o prprio produto, como forma de suporte ao

    desenvolvimento de novos negcios;

    Gerenciar o retorno de informaes (feedback) que permite organizao manter

    contato direto com sua realidade do mercado.

    Portanto, os Administradores sero profissionais responsveis por:

    Estudar e pesquisar: tem que estar sempre se atualizando, atravs de leituras, cursos,

    seminrios e palestras. importante que dominem sua especialidade e caractersticas de seu

    mercado, procurando sempre se aperfeioar;

    14

  • Ouvir e observar: precisam desenvolver a capacidade de ouvir sugestes e crticas e de

    observar o comportamento das pessoas e do mercado. Todos esses dados vo lhe indicar

    caminhos na hora de tomar decises;

    Refletir: preciso gastar algumas horas de sue dia para pensar sobre o que est

    ocorrendo em seu trabalho. Se h um problema, qual a soluo? Se algum est insatisfeito,

    como melhorar seu humor? Se o servio est acumulado, como aumentar o ritmo? ;

    Relacionar-se: no h mais lugar para profissionais isolados. Precisam saber lidar com

    gente colegas de trabalho, clientes, parceiros, patrocinadores, chefes, empresrios e

    subordinados enfrentando mudanas de humor, problemas pessoais e at m f;

    Tomar decises: empreendedores saem na frente. Tomam iniciativas e nunca se

    esquivam quando podem participar de uma deciso ou mesmo tom-la sozinhos.

    6 OBJETIVOS DO CURSO

    O Curso de Bacharelado em Administrao do IFPB postula para o estudante

    desenvolver as seguintes competncias e habilidades:

    Elaborar, planejar, organizar, empreender e controlar eficazmente empreendimentos e

    projetos inovadores e competitivos quanto a custo, preo e retorno dos recursos aplicados.

    Diagnosticar, identificar e analisar problemas organizacionais, bem como propor

    medidas corretivas e solues criativas e compatveis a estrutura de recursos materiais

    envolvidos.

    Conceber projetos de reestruturao organizacional preservando a memria e

    eficincia aumentando a competitividade e produtividade.

    Estar plenamente atualizado quanto s mudanas recorrentes na legislao de seu

    micro e macro ambientes de atuao organizacional.

    Desenvolver projetos e processos de melhoria contnua, produtividade e qualidade

    visando a otimizao da performance, auto-avaliao e a prescrio de solues pr-ativas,

    criativas, modernas e inovadoras.

    Conceber, desenvolver, implementar e controlar planos, parcerias e alianas

    estratgicas, visando favorecer uma adequao da gesto organizacional s exigncias da

    dinmica do mercado atual.

    15

  • Programar, avaliar, dimensionar e implementar alternativas para a viabilizao de

    solues para o controle da gesto de materiais e bens patrimoniais dentro das organizaes.

    Otimizar planos e programas de controle e gesto de operaes de manufatura e

    servio.

    Implementar programas de valorizao, motivao, reconhecimento atravs da gesto

    de pessoas buscando despertar e desenvolver os talentos nas pessoas dentro da organizao.

    Privilegiar a implantao de sistemas de informao que aumentem a eficcia do fluxo

    de informaes gerenciais.

    Direcionar esforos produtivos na obteno de excelncia no gerenciamento de ps-

    venda, qualidade de servios e desenvolvimento de novos produtos.

    Gerir de forma eficaz os recursos humanos, tecnolgicos, de processos e

    organizacionais, otimizando a performance da organizao no geral e em sua especificidade.

    Projetar campanhas de marketing inovadoras, que contemplem o desenvolvimento de

    novos produtos diferenciados, buscando nichos de mercados especficos restabelecendo ou

    aumentando a competitividade empresarial.

    Aprimorar a curva de aprendizagem das empresas, incentivando a pesquisa e

    desenvolvimento de novos processos e tecnologias.

    Abrir espaos para a introduo de mudanas organizacionais em carter permanente

    nas organizaes, buscando adaptar, flexibilizar e tornar mais competitivas e diversificadas as

    empresas.

    Aplicar as tcnicas voltadas para a gesto contbil-financeira e oramentria da

    organizao, como forma de controlar o fluxo financeiro nas empresas.

    7 PRTICAS PEDAGGICAS

    O Bacharelado em Administrao desenvolvido pelo Instituto Federal de Educao,

    Cincia e Tecnologia da Paraba IFPB foi concebido como uma proposta eminentemente

    prtica, onde na maior parte do tempo o aluno estar desenvolvendo atividades prticas em

    16

  • sala ou em laboratrios, simulando situaes e desafios reais do profissional atuante nessas

    reas.

    Nesse sentido, a organizao curricular do curso contempla os seguintes contedos:

    Contedos de Formao Bsica relacionadas com os estudos sociolgicos,

    filosficos, psicolgicos, tico-profissionais, polticos, comportamentais, econmicos,

    ambientais, contbeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicao

    e da informao e das cincias jurdicas.

    Contedos de Formao Profissional - relacionados com as reas especficas,

    envolvendo teorias de Administrao e das Organizaes, Administrao de Recursos

    Humanos, Marketing, Produo, Financeira e Oramentria, Sistemas de Informao

    Gerenciais, estratgia empresarial.

    Contedos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias. Os contedos de formao -

    abrange pesquisa operacional, jogos de empresa, matemtica e estatstica que

    contribuem para a definio e utilizao de estratgias e procedimentos inerentes

    Administrao.

    Entretanto, sabe-se que somente com atividades vivenciadas os alunos no conseguiro

    vislumbrar as atividades do dia-a-dia que desenvolvero como profissionais. Por isso, sempre

    que necessrio, os professores devero oportunizar visitas tcnicas em empresas dos mais

    variados segmentos, envolvendo para isso organizaes pblicas, privadas e do terceiro setor.

    Isso ser possvel uma vez que os professores que faro parte do Quadro Docente do curso

    apresentaro, alm da formao acadmica, estreito vnculo com os setores produtivos

    envolvidos, facilitando a execuo de visitas tcnicas s referidas organizaes.

    A Instituio oportunizar prticas profissionais durante todo o curso (palestras,

    debates, oficinas, visitas tcnicas, seminrios), que alm de possibilitar a complementao de

    competncias no constitudas no perodo normal pelos alunos, tambm ser um momento de

    integrao entre empregadores e trabalhadores do setor produtivo, trazendo discusso os

    temas prementes e atuais do mercado de trabalho. A proposta que essas palestras, oficinas e

    seminrios refiram-se diretamente s unidades curriculares ofertadas na fase em questo.

    Desta maneira, ao final do curso, os alunos tero uma complementao com vivncias prticas

    referentes a cada uma das unidades curriculares abordadas no curso.

    7.1. Utilizao dos Temas Transversais

    17

  • De forma a contemplar as novas Diretrizes e Bases da Educao, o Bacharelado em

    Administrao, em suas prticas pedaggicas, tentar trabalhar, de forma transversal em todas

    as unidades curriculares, os elementos da tica, meio ambiente, cidadania, relaes

    interpessoais, comunicao oral e escrita, pesquisa, criatividade, inovao e

    empreendedorismo. Assim, professores, alunos, mercado e instituies organizadas sero no

    apenas o meio, mas tambm o fim de um mesmo processo integrado: a construo de uma

    comunicao responsvel e formadora.

    7.2. Atividades Acadmicas Curriculares Complementares - AACC (ver apndice)

    O curso prev uma carga horria prevista de cem (100) horas para atividades

    complementares que envolvem aquelas realizadas pelo aluno, vinculadas a sua formao e/ou

    promovidas pelo Curso de Administrao, visando integrao das bases tecnolgicas das

    unidades curriculares com a prtica no mercado de trabalho, com os seguintes objetivos:

    a) Oferecer palestras, mini-cursos e workshops com profissionais atuantes no mercado de trabalho nas reas relacionadas aos cursos oferecidos pelo IFPB;

    b) Acrescentar s atuais prticas docentes as tendncias e exigncias do mercado de

    trabalho;

    c) Apoiar a associao do ensino-extenso- pesquisa;d) Estimular o desenvolvimento das competncias e habilidades profissionais integradas

    realidade do mercado.

    Salientamos que quanto as atividades de pesquisa, o Curso de Bacharelado em

    Administrao conta com as seguintes aes: participao de Programa de Iniciao

    Cientfica (PIBCT) e do Programa PET, atravs da Pr-Reitoria de Ps-Graduao e Pesquisa

    do IFPB.

    7.3. Procedimentos metodolgicos

    Visando alcanar os objetivos propostos, o processo ensino-aprendizagem ser feito

    por bases tecnolgicas modulares semestrais, incidindo, tambm sobre a freqncia,

    aproveitamento e participao do discente, e se dar, conforme alguns exemplos a seguir, das

    seguintes prticas:

    18

  • Comunicao Organizacional, Sociologia, Filosofia e tica, Sade e Trabalho

    Aulas tericas, com utilizao de retroprojetor, projetor de slides e data-show, visando

    apresentao do assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre

    alunos e professor; aulas prticas com o objetivo de trabalhar os tpicos discutidos nas aulas

    tericas para melhor vivncia e compreenso, atravs de: seminrios; pesquisas na internet;

    estudo dirigido; projetos; oficinas.

    Ingls para Negcios

    Aulas tericas e prticas de materiais de leitura autnticos, visando a apresentao do

    assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre alunos e professor,

    com o objetivo de trabalhar os tpicos discutidos nas aulas tericas para melhor vivncia e

    compreenso, atravs de: seminrios ; pesquisas na internet; estudo dirigido; projetos;

    oficinas.

    Informtica Aplicada a Administrao

    Fundamenta-se uma parte terica, vista em sala de aula e a maior parte da sua carga

    horria no laboratrio, de modo a garantir que o aluno desconhecedor dos processos mnimos

    de informtica, o conhecimento bsico para a construo das competncias exigidas pelo

    curso. As atividades em laboratrios so baseadas da seguinte forma: realizao de exerccios

    direcionados e supervisionados pelo professor com a possibilidade de correo de erros e

    aperfeioamento de competncias durante sua realizao, que servem de passo inicial para a

    realizao dos exerccios prticos efetivos, onde so avaliadas as competncias construdas e

    sua capacidade de aplicao efetiva.

    Mtodos e Tcnicas de Pesquisa, Prticas de pesquisa, TCC/Estgio

    Divide-se em atividades em sala conjuntamente com trabalhos de pesquisa, que

    podero ser executados em campo ou em laboratrios. As atividades em sala envolvero:

    exposio terica, palestras, seminrios e debates. Os roteiros/relatrios elaborados sero

    discutidos criticamente, sugerindo atividades diretas com temas transversais, sobretudo: meio

    ambiente no que tange a poluio sonora e cidadania, em relao manipulao de massa e

    mensagens subliminares.

    Psicologia aplicada a Administrao e Desenvolvimento Organizacional

    19

  • Aulas tericas, com utilizao de retroprojetor, projetor de slides e data-show, visando

    a apresentao do assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre

    alunos e professor; dinmicas com o objetivo de alicerar os tpicos discutidos nas aulas

    tericas para melhor vivncia e compreenso; seminrios; pesquisas na internet; estudo

    dirigido; projetos; oficinas; visitas tcnicas em centros de pesquisas e empresas, OTS,

    reparties pblicas; palestras com profissionais que atuam nas reas organizacionais

    inerentes e correlatas ao curso com objetivo de apresentar ao aluno o ambiente e as situaes

    reais do mercado de trabalho.

    Fundamentos de Administrao, Teorias da Administrao e Estratgia

    Organizacional

    Aulas tericas, com utilizao de retroprojetor, projetor de slides e data-show, visando

    a apresentao do assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre

    alunos e professor, atravs de: seminrios; pesquisas na internet; estudo dirigido; projetos;

    oficinas; visitas tcnicas, agncias, editoras de jornais, revistas centros de pesquisas e

    empresas do segmento organizacional (pblico, privado e terceiro setor); palestras com

    profissionais que atuam nas reas inerentes e correlatas ao curso com objetivo de apresentar

    ao aluno o ambiente e as situaes reais do mercado de trabalho.

    Matemtica Financeira, Matemtica I e Matemtica II

    Aulas tericas, utilizando o quadro branco, visando apresentao do assunto a ser

    trabalhado pelo professor. Apresentao de estudos de casos, para fazer inferncias

    concernentes a matemtica financeira em situaes reais na rea profissional do curso, bem

    como a prtica da matemtica aliada e aplicada s tcnicas de administrao.

    Estatstica Bsica, Estatstica aplicada a Administrao e Pesquisa Operacional

    Aulas tericas, utilizando o quadro branco, visando apresentao do assunto a ser

    trabalhado pelo professor. Apresentao de estudos de casos, para inferncias estatsticas em

    situaes reais na rea profissional do curso.

    Administrao de Marketing, Administrao Financeira e Oramentria,

    Administrao de Produo, Administrao de Pessoas e Administrao de

    Sistemas de Informao

    20

  • Aulas tericas, com utilizao de retroprojetor, projetor de slides e data-show, visando

    apresentao do assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre

    alunos e professor, atravs de: seminrios; pesquisas na internet; estudo dirigido; projetos;

    oficinas; visitas tcnicas a empresas dos mais diversos segmentos, bem como a organizaes

    pblicas e OTS; palestras com profissionais que atuam com pesquisa nas reas inerentes e

    correlatas ao curso com objetivo de apresentar ao aluno o ambiente e as situaes reais do

    mercado de trabalho. Apresentao de estudos de casos, onde se possa fazer inferncias

    estatsticas em simulaes de pesquisa de mercado, intuindo colocar o discente em situaes

    reais nas diversas sub-reas da administrao.

    Organizao, Sistemas e Mtodos, Gesto da Qualidade, Gesto Ambiental e

    Gesto da Higiene e Segurana no Trabalho

    Aulas tericas, com utilizao de retroprojetor, projetor de slides e data-show, visando

    a apresentao do assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre

    alunos e professor, atravs de: seminrios; pesquisas na internet; estudo dirigido; projetos;

    oficinas; visitas tcnicas a empresas dos mais diversos segmentos; palestras com profissionais

    que atuam com pesquisa nas reas inerentes e correlatas ao curso com objetivo de apresentar

    ao aluno o ambiente e as situaes reais do mercado de trabalho. Apresentao de estudos de

    casos, onde se possa fazer inferncias estatsticas em simulaes de pesquisa de mercado,

    intuindo colocar o discente em situaes reais na rea profissional do curso.

    Economia e Mercado e Economia Brasileira

    Aulas tericas, com utilizao de retroprojetor, projetor de slides e data-show, visando

    a apresentao do assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre

    alunos e professor, atravs de: seminrios; pesquisas na internet; estudo dirigido; projetos;

    oficinas; visitas tcnicas empresas dos mais diversos segmentos; palestras com profissionais

    que atuam com pesquisa nas reas inerentes e correlatas ao curso com objetivo de apresentar

    ao aluno o ambiente e as situaes reais do mercado de trabalho, envolvendo a rea de

    economia, como suporte a administrao.

    Contabilidade Geral e Contabilidade Gerencial

    Aulas tericas, com utilizao de retroprojetor, projetor de slides e data-show, visando

    apresentao do assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre

    21

  • alunos e professor, atravs de: seminrios; pesquisas na internet; estudo dirigido; projetos;

    oficinas; visitas tcnicas a empresas dos mais diversos segmentos; palestras com profissionais

    que atuam com pesquisa nas reas inerentes e correlatas ao curso com objetivo de apresentar

    ao aluno o ambiente e as situaes reais do mercado de trabalho envolvendo a rea contbil,

    como suporte a administrao.

    Introduo ao Direito Pblico e privado e Legislao Social

    Aulas tericas, com utilizao de retroprojetor, projetor de slides e data-show, visando

    apresentao do assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre

    alunos e professor, atravs de: seminrios; pesquisas na internet; estudo dirigido; palestras

    com profissionais que atuam nas reas inerentes e correlatas ao curso com objetivo de

    apresentar ao aluno o ambiente e as situaes reais do mercado de trabalho envolvendo a rea

    do direito como suporte a administrao.

    Demais disciplinas abordaro cada qual na sua especialidade

    Aulas tericas, com utilizao de retroprojetor, projetor de slides e data-show, visando

    apresentao do assunto a ser trabalhado e posterior discusso e troca de experincias entre

    alunos e professor; aulas prticas em laboratrios de informtica com o objetivo de trabalhar

    os tpicos discutidos nas aulas tericas para melhor vivncia e compreenso; seminrios;

    pesquisas na internet; estudo dirigido; cases; simulaes; projetos; oficinas; visita tcnica em

    micro e pequenas empresas dos diversos segmentos; centros de pesquisas entre outros;

    palestras com profissionais que atuam nas reas inerentes e correlatas ao curso com objetivo

    de apresentar ao aluno o ambiente e as situaes reais do mercado de trabalho.

    8 FORMAS DE ACESSO VESTIBULAR OU ENEM

    A forma de acesso ao Curso de Bacharelado em Administrao do Instituto Federal de

    Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba IFPB, se dar mediante processo seletivo

    vestibular OU Exame Nacional de Ensino Mdio ENEM, coordenado pela Comisso

    Permanente de Concursos COMPEC.22

  • 9 NORMAS DIDTICAS

    As Normas Didticas do Curso de Bacharelado em Administrao do Instituto Federal

    de Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba IFPB esto previstas e contempladas em

    Resoluo especfica.

    10 CORPO DOCENTE

    O corpo docente do Curso de Bacharelado em Administrao do IFPB formado por

    profissionais capacitados e qualificados para o exerccio:

    PROFESSORES CURSO DE ADMINISTRAO CPF

    TTULO DISCIPLINAS

    Alice Ins Guimares Arajo 727.037.094-04 Mestre Administrao de Pessoas

    Carlos Srgio Arajo dos Santos 044.836.134-56Mestre Estatstica Bsica

    Estatstica Aplicada

    Cludia Fabiani Maranho Faria 788.819.864-34 Especialista Legislao social

    Deborah Priscila Freires do Amaral 008.490.044-03 Especialista tica e Filosofia Profissional

    Elaine Cristina Batista de Oliveira 010.657.594-52

    Mestre Administrao da Produo;Prticas de Pesquisa em Adm. da Produo;Gesto de ProjetosJogos de Empresas

    Elida de Oliveira Barros Pessoa 425.015.634-68 Mestre Ingls para Negcios

    Eudna Maria B. de Arajo 419.242.074-00 Especialista Sade e Trabalho

    Francisco Raimundo Moreira Alves 165.963.743-00 Especialista Polticas Pblicas

    Giuseppe Anthony Nascimento de Lima 066.502.144-50 Mestre Informtica Bsica

    Jimmy de Almeida Lllis 521.534.014-53 Doutor Estgio Supervisionado

    Joana Darc de Souza Cavalcanti 872.340.334-91 Mestre Mtodos e Tcnicas de Pesquisa

    Jos Elber Marques Barbosa 727.555.984-68 Mestre Gesto da Qualidade

    23

  • Adm. Sist. de InformaoPrt. Pesq. em Adm. Sist. Informao

    Kelly Sheila Inocncio Costa Aires 026.415.744-38 Doutora Comunicao Organizacional

    Kennedy Flavio Meira de Lucena 451.133.944-91

    Doutor Gesto AmbientalGesto da Sade e Segurana no trabalhoPesquisa Operacional

    Luciane Albuquerque S de Souza 172.224.828-90Mestre Psicologia aplicada

    Desenvolvimento Organizacional

    Manoel Fernandes de Arajo 150.949.104-00 Mestre Matemtica II

    Marclio Carneiro Dias 021.089.864-05 Especialista Contabilidade Geral

    Maria da Conceio Monteiro Cavalcanti 195.610.754-15

    Mestre OSMAdm. de Materiais e PatrimoniaisPrt. Pesq. Adm. de Materiais e Patrimoniais.

    Maria da Paz Medeiros Fernandes 518.427.774-91 Mestre Gesto da Sade e Segurana no trabalho

    Maria de Ftima Silva Oliveira 768.148.824-34

    Doutora Adm. de MarketingPrat. Pesq. Adm. de MarketingFormao de Empreendedores

    Maria Luiza da Costa Santos 161.939.704-87 Doutora Prt. Pesq. em Adm. de Pessoas

    Maria Salete Rodrigues da Silva 840.492.944-00 Mestre Sociologia Aplicada

    Mnica Cristina Marinho R. Lucena 038.011.334-19 Especialista Int. ao Direito Pblico e Privado e Terceiro Setor

    Natanailza Martins Alves 416.906.648-00 Graduada Matemtica I

    Odilon Carreiro de Almeida Neto 805.681.144-34Mestre Economia e Mercado

    Economia Brasileira

    Paulo de Tarso Costa Henriques 110.705.284-04 Doutor NDE

    Rosngela Madruga 475.526.544-49 Especialista Estgio supervisionado

    Sandro da Silva Soares 846.760.514-68 Especialista Estratgia Organizacional

    Tereza Evny de Lima Rnor Ferreira 806.625.444-04 Especialista Fundamentos da

    24

  • AdministraoTeoria das Organizaes

    Vilma Ismael 444.446.993-53

    Especialista Matemtica FinanceiraContabilidade GerencialAdm. Financeira e OramentriaPrt. Pesq. Adm. Financeira e Oramentria

    11 ORGANIZAO CURRICULAR

    A organizao curricular do curso de Bacharelado em Administrao est distribuda

    em 04 (quatro) anos, conforme matriz curricular.

    12 ESTGIO SUPERVISIONADO

    No contexto do atual cenrio organizacional, a formao do Administrador deve

    contemplar o desenvolvimento de habilidades tcnicas, humanas e conceituais com

    sensibilidade tica, social e ambiental, oferecendo conhecimentos cientficos que o capacitem

    a compreender e inovar a realidade. Cabe ao Administrador, com base nesses predicados,

    gerar processos e recursos para o melhor desempenho das organizaes, ciente das

    necessidades do mundo globalizado e em constante mudana. Nesse contexto, a orientao

    recebida e a experincia vivenciada no Estgio Obrigatrio tm importncia fundamental para

    a formao acadmica e profissional do Administrador.

    O estgio obrigatrio parte integrante do currculo pleno do CURSO DE

    BACHARELADO EM ADMINISTRAO oferecido pelo IFPB e dever ser cumprido pelo

    aluno para a integralizao da carga horria total exigida. Para obteno do diploma, portanto,

    os alunos devero realizar um estgio obrigatrio, segundo a sua opo organizacional,

    podendo ser referenciado pelo exerccio de prticas nas organizaes ou pelo meio de

    aplicabilidade cientfica. O estgio obrigatrio dos estudantes constitui-se de um conjunto de

    atividades docentes e discentes que visa complementao do ensino e da aprendizagem e

    planejado, supervisionado e avaliado por professores, de conformidade com o currculo, os

    programas e o calendrio escolar, a fim de se constituir em instrumento de integrao dos

    25

  • alunos atividade profissional ou cientfica, atravs de treinamento, de prtica e de

    aperfeioamento tcnico, cientfico, cultural e de relacionamento humano.

    O planejamento, a superviso e a avaliao das atividades de estgio devero ser

    levados a efeito sob a responsabilidade do IFPB, com a co-participao da instituio que

    oferecer o campo de estgio.

    So objetivos do estgio curricular obrigatrio do CURSO DE BACHARELADO EM

    ADMINISTRAO:

    Integrar o estudante comunidade cientfica e organizacional pblica, privada e

    terceiro setor, para que ele possa, com a orientao do IFPB, atravs da Coordenao

    de Estgios CE e superviso da coordenao do Curso de Bacharelado em

    Administrao, desenvolver suas competncias e habilidades, em seu papel como

    gestor e modificador de situaes, seu esprito empreendedor, comunicao e relao

    interpessoal;

    Identificar com maior clareza a finalidade de seus estudos, mensurando suas

    possibilidades;

    Sentir suas prprias deficincias e incentivar seu aprimoramento pessoal e

    profissional;

    Conhecer a filosofia, funcionamento e diretrizes da organizao (empresas, entidades,

    organizaes no-governamentais, fundaes, rgos de classe e instituies em

    geral), permitindo identificar-se com o futuro campo de trabalho.

    Melhorar o nvel do processo ensino-aprendizagem de administrao;

    Aumentar a valorizao do profissional da rea;

    Aperfeioar o aprendizado mediante um maior aprofundamento tcnico-cientfico no

    campo de estgio.

    Possibilitar realizaes de pesquisas cientifica nas organizaes visando

    aprimoramento e incentivo acadmico, contribuindo atravs do meio cientifico

    assuntos da rea de administrao para o ambiente organizacional.

    O estgio obrigatrio tem por finalidades possibilitar ao futuro administrador:

    Operacionalizar os conhecimentos tericos e/ou cientficos adquiridos durante o curso

    de administrao;

    Desenvolver atitudes e comportamentos adequados atuao profissional e/ou

    cientfica:

    26

  • Sedimentar contedos, habilidades e aptides atravs do exerccio sistemtico de

    conhecimento, anlise e avaliao de situaes administrativas globais e setoriais.

    Desenvolver o conhecimento, atravs da prtica, da aplicao das informaes obtidas

    em diversas disciplinas que integram o currculo do curso;

    Familiarizar-se com questes, problemas, solues, atividades, relacionados com a

    administrao.

    Ao trmino do estgio os alunos devero estar aptos a desenvolver aes e

    procedimentos necessrios ao planejamento, execuo e avaliao das principais tarefas

    pertinentes ao campo da administrao.

    O planejamento, a superviso e a avaliao das atividades de estgio devero ser

    levadas a efeito atravs de professores integrantes do corpo docente do Curso de

    Administrao do IFPB com a co-responsabilidade da organizao, observado o nvel de

    formao e a etapa do curso em que se encontrar o estagirio.

    As tarefas dos alunos, relativas ao estgio supervisionado, se realizam com os

    professores, de modo a atender s expectativas do discente, da instituio receptora do

    estagirio e a melhorar o nvel de qualidade de assistncia ao alunado, propiciando-lhe

    ampliar o aprendizado tcnico e o aprofundamento cientfico.

    12.1 Organizao e Funcionamento:

    Compete, nica e exclusivamente, Direo do IFPB, a celebrao de convnios com

    instituies visando operacionalizao do estgio obrigatrio para os alunos do IFPB. Sero

    escolhidas, para campos de estgio, as instituies pblicas, privadas e terceiro setor que

    possuam condies estruturais e organizacionais compatveis com as reas em que devero se

    desenvolver as tarefas do estagirio. Desta forma os campos de estgio para os alunos do

    CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAO so as instituies que firmarem

    convnio, para esse fim, com o IFPB. Excepcionalmente, o estgio poder realizar-se nas

    dependncias do IFPB que, nesses casos, seguir as normas ditadas para as demais

    instituies.

    As atividades executivas pertinentes ao estgio somente podero ser realizadas sob

    responsabilidade e coordenao direta do IFPB, atravs da Coordenao de Estgios - CE,

    atendidas as exigncias contidas na legislao e normas pertinentes.

    O encaminhamento do estagirio instituio onde dever atuar feito pela

    Coordenao de Estgios - CE.27

  • O planejamento, a superviso e a avaliao das atividades de estgio devero ser

    levados a efeito, atravs de professores integrantes do corpo docente do IFPB com a co-

    responsabilidade da coordenao do curso, no que tange ao nvel de formao e a etapa do

    curso em que se encontrar o aluno (estagirio).

    As tarefas relativas ao estgio obrigatrio sero realizadas sob orientao de

    professores, de modo a atender s expectativas do discente e da instituio receptora do

    estgio.

    Para a realizao de atividades prprias da orientao e superviso do estgio

    obrigatrio, os professores orientadores do Curso de Bacharelado em Administrao do IFPB,

    computaro as horas dedicadas referida atividade nos seus planos semestrais e carga horria

    de trabalho, conforme as Diretrizes para a Gesto das atividades de Ensino, Pesquisa e

    Extenso do IFPB.

    O limite de estagirios distribudo por professores ficar a critrio da coordenao do

    Curso.

    A realizao do estgio dar-se- mediante termo de compromisso celebrado entre o

    estudante e a parte concedente, com intervenincia da Coordenao de Estgios - CE do IFPB

    campus Joo Pessoa.

    O Estgio no acarretar vnculo empregatcio de qualquer natureza entre o estagirio

    e a instituio que o aceitar.

    O aluno poder receber bolsa, ou outra forma de contraprestao, que venha a ser

    paga, ressalvando o que dispuser a legislao vigente.

    12.2 Durao

    A carga horria total a ser dedicada, pelo aluno, ao estgio, a que consta na matriz

    curricular do Curso de Bacharel em Administrao e que est prevista em 360 (trezentas e

    sessenta horas).

    A jornada de trabalho, durante o estgio, no poder ser inferior a quatro (04) nem

    superior a seis (06) horas. O estgio poder ser interrompido em casos de:

    I prestao do Servio Militar Obrigatrio;

    II licena para tratamento de sade;

    III licena maternidade ou paternidade.

    12.3 Inscrio

    28

  • A inscrio do aluno no Estgio Supervisionado obrigatrio depender,

    necessariamente, do cumprimento dos requisitos mnimos exigidos, a saber:

    Estar cursando o 7 ou 8 perodo;

    Ter cumprido 2/3 (dois teros) do curso;

    Ter concludo a disciplina que se relaciona com a rea escolhida para estgio;

    Possuir a Instituio escolhida para o estgio s condies mnimas para experincia

    prtica na linha de formao e/ou rea respectiva;

    Ter sido aprovado pela coordenao de estgios e/ou pelo professor orientador.

    Nos casos excepcionais em que os alunos tenham realizado estgios em pocas ou critrios

    diferentes dos especificados, ou ainda nos casos realizados sob a coordenao/orientao de

    outra entidade de nvel superior, os mesmos devero apresentar a documentao que

    comprove o fato, para avaliao das Coordenaes de Estgio e do Curso de Administrao e,

    conseqente deciso do Colegiado do Curso de Administrao. Os casos que no atenderem

    aos dispositivos legais e ou normativos sero imediatamente julgados pela Direo de Ensino

    Superior do IFPB.

    So consideradas reas para realizao de Estgios Supervisionados:

    Administrao Financeira e Oramento;

    Administrao de Materiais;

    Administrao da Produo;

    Administrao de Vendas;

    Administrao de Sistema de Informao;

    Administrao de Recursos Humanos;

    Administrao da Qualidade;

    Administrao Hospitalar;

    Organizao & Mtodos;

    Elaborao e Anlise de Projetos;

    Administrao de Marketing e Turismo.

    12.4 Superviso

    Entende-se, por superviso, o processo segundo o qual um professor do Curso de

    Administrao do IFPB acompanha, orienta, treina e esclarece os discentes no exerccio das

    29

  • atividades prticas pertinentes a seu estgio curricular, bem como a seu futuro desempenho

    como profissional.

    A superviso dos estgios curriculares tem os seguintes objetivos:

    Auxiliar e orientar o aluno na aplicao e prtica dos conhecimentos tericos obtidos,

    de modo a faz-lo conseguir a adequada formao profissional;

    Verificar a aplicao, pelo estagirio, de tcnicas e mtodos de gesto;

    Desenvolver, no aluno, a atividade profissional atendendo aos princpios ticos;

    Articular as diversas tcnicas e conhecimentos da rea de modo a levar o aluno a

    conhecer e utilizar todos os recursos de gesto que se fizerem necessrios;

    Acompanhar o trabalho realizado e o desenvolvimento pessoal do supervisionado;

    Contribuir para ampliar, no discente, seu grau de responsabilidade e de interesse pela

    profisso;

    Colaborar para o desenvolvimento, no aluno, de sua capacidade prtica para o

    trabalho;

    Acompanhar a capacidade, demonstrada pelo supervisionado, de gerir as situaes em

    que vier a atuar profissionalmente;

    Avaliar o estagirio quanto assiduidade, pontualidade, sociabilidade, interesse,

    participao, responsabilidade, aptido para solucionar problemas, tica profissional,

    capacidade de deciso, inteligncia emocional, domnio de mtodos e tcnicas, e desempenho

    global.

    12.5 Avaliao

    Entende-se por avaliao o processo contnuo de anlise do trabalho realizado pelo

    aluno que permite ao supervisor trabalhar no sentido da reviso de atividades e mtodos

    empregados, a conscientizao, pelo estagirio, dos seus pontos positivos e negativos e sua

    maior capacitao para a prtica funcional. A avaliao constitui parte integrante da

    aprendizagem, dela participando o supervisor, o aluno e, eventualmente, pessoal tcnico da

    instituio onde estagia o supervisionado.

    Ao trmino do estgio, o aluno dever apresentar um relatrio, obedecendo ao modelo

    padro elaborado pelas Coordenaes de estgio e Curso de Administrao, o qual ser

    defendido na presena de uma banca examinadora formada pelo professor orientador e por

    30

  • dois professores da rea relacionada ao estgio e que podem fazer parte do corpo docente do

    IFPB ou convidados de outra Instituio de Ensino Superior-IES.

    A banca examinadora dever avaliar o trabalho final (relatrio de estgio e/ou monografia) de

    acordo com os critrios de aptido para resolver problemas; tica profissional; capacidade de

    deciso; inteligncia emocional; domnio de mtodos e tcnicas; assiduidade; pontualidade;

    interesse; participao; sociabilidade; responsabilidade; e comprometimento do aluno com o

    estgio.

    Ser aprovado, no estgio, o aluno que cumprir, pelo menos, 75% da freqncia

    obrigatria ao estgio e s reunies e entrevistas de superviso e obtiver na avaliao a nota

    mnima 7,0 (sete).

    13 REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAO

    Art. 1. Colegiado de Curso rgo de administrao acadmica dos cursos de graduao do

    IFPB-PB, constitudo por ato do Conselho Diretor, abrangendo os professores efetivos do

    curso e representao discente indicado pelos alunos do referido curso.

    1. O Colegiado do Curso composto por cinco professores efetivos do curso, um

    representante discente e o coordenador do referido curso.

    2. O Coordenador do Curso tambm o Coordenador do Colegiado e possuir voto de

    desempate.

    3. Cada docente participar de at dois Colegiados de Curso, no podendo, no entanto, ser

    considerado no cmputo do quadro do Colegiado para efeito de quorum se houver

    simultaneamente reunio dos dois Colegiados, optando por estar presente em um deles.

    4. Os demais professores do curso podem, mediante requerimento dirigido ao

    Coordenador, participar das reunies do Colegiado, com direito a voz.

    5. Aplica-se o disposto no 4 aos alunos interessados/envolvidos nas decises do

    Colegiado.

    6. O Colegiado de Cursos reunir-se- com metade mais um de seus membros e deliberar

    com a maioria simples dos presentes.

    7. No havendo quorum para a realizao de reunies ordinrias, poder o Coordenador

    convoc-las em carter extraordinrio com a antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito)

    horas.

    31

  • 8. O Colegiado reunir-se- ordinariamente uma vez por ms e, extraordinariamente,

    sempre que convocado pelo seu Coordenador, sendo, no entanto, consideradas reunies

    especiais obrigatrias quelas realizadas antes do incio de cada perodo letivo para efeito de

    deliberaes em matria acadmica, inclusive aprovao de planos de cursos e de atividades,

    por disciplina, e no final do perodo letivo para efeito de avaliao do curso, do desempenho

    acadmico dos professores e alunos, tendo em vista a programao do prximo perodo

    acadmico, assegurando padro de qualidade.

    9. Das decises do Colegiado de Curso cabe recurso para o Conselho Diretor, desde que

    observado o prazo de trs dias teis contados do dia, inclusive, da deciso recorrida.

    10 O recurso de que trata o pargrafo precedente dever ser interposto mediante processo

    prprio, formulado pelo interessado, encaminhado atravs do protocolo geral do IFPB-PB.

    Art. 2. Compete ao Colegiado de Curso:

    I definir a concepo e os objetivos do curso e o perfil profissiogrfico pretendido,

    deliberando sobre projetos de cursos de graduao, ps-graduao stricto e lato sensu ou

    extenso, para o subseqente encaminhamento ao Conselho Diretor;

    II propor ao Conselho Diretor a alterao da estrutura do currculo pleno do curso, das

    ementas e de suas respectivas cargas horrias;

    III elaborar a proposta do Planejamento Acadmico do Curso para cada perodo letivo, com

    a participao dos professores e com os subsdios apresentados pela Representao estudantil;

    IV aprovar os planos de ensino e de atividade, por disciplina, para cada perodo letivo,

    contendo obrigatoriamente os critrios, instrumentos e pocas de avaliaes nas diversas

    disciplinas do curso;

    V propor a Diretoria de Ensino reprogramaes do Planejamento Acadmico, e deliberar

    quando se referirem ao disposto no inciso anterior, tendo em vista os nveis de alcance e de

    desempenho revelados durante o perodo letivo, ressalvada a competncia do Coordenador do

    Colegiado;

    VI decidir sobre aproveitamento de estudos, adaptao curricular e dispensa de disciplina,

    conforme o caso, especialmente nas hipteses de matrculas especiais ou decorrentes de

    transferncias voluntria, ex officio ou ingresso de graduados, atendidas, no primeiro caso,

    as Normas didticas sobre processo seletivo e observada a existncia de vaga, na forma dos

    respectivos editais;

    VII propor a constituio de Bancas Examinadoras Especiais para a aplicao de exames

    especiais ou outros instrumentos especficos de avaliao de alunos, inclusive acelerao de

    estudos, observadas as Normas Didticas e a legislao educacional em vigor;

    32

  • VIII elaborar a proposta de projeto de estgio supervisionado encaminhado pela CESUT, e

    deliberando sobre as questes relativas ao estgio e Trabalho de Concluso de Curso;

    IX indicar docentes para a composio de Comisses Especiais responsveis pela avaliao

    de trabalhos monogrficos, produes cientficas, resultados do programa de iniciao

    cientfica e outros assemelhados, podendo esta indicao tambm ser feita pelo Coordenador

    do Curso;

    X emitir parecer sobre a possibilidade ou no de integralizao curricular de alunos que

    hajam abandonado o curso ou j ultrapassado o tempo mximo de integralizao, e que

    pretendam, mediante processo individualizado, respectivamente, de r-matrcula e de

    dilatao de prazo, continuidade de estudos;

    XI emitir parecer em projetos de pesquisa, de extenso e de iniciao cientfica apresentados

    por professores, a serem submetidos aprovao pela Gerncia de Pesquisa e Projetos

    Especiais;

    XII elaborar planos especiais de estudos, quando necessrios ao cumprimento do disposto

    no Decreto-Lei n 1.044/69 e na Lei n 6.202/75, que disciplinam a realizao de exerccios

    domiciliares para efeito de freqncia compensatria nas hipteses contempladas, podendo

    esta atribuio ser realizada pelo Coordenador do Curso;

    XIII analisar processos de abono de faltas para alunos, podendo esta atribuio ser realizada

    pelo Coordenador do Curso ou pelo Gerente Educacional do Ensino Superior;

    XIV executar a sistemtica de avaliao do desempenho docente e discente segundo o

    Projeto de Avaliao do IFPB;

    XV promover seminrios, grupos de estudos e cursos de aperfeioamento e atualizao do

    seu quadro docente;

    XVI opinar sobre afastamento ou outras formas de movimentao de docentes, sem prejuzo

    da iniciativa do Coordenador do Colegiado;

    XVII decidir em primeira instncia, sobre os recursos interpostos por alunos ou professores

    relacionados com atos e decises de natureza acadmica;

    XVIII propor a Diretoria de Ensino providncias relacionadas com a melhoria do

    desempenho acadmico e do perfil dos profissionais que resultam do curso;

    XIX cumprir e fazer cumprir este Regimento, bem como as decises emanadas de rgos

    superiores.

    33

  • 14 REGULAMENTO DO NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE NDE DO CURSO DE

    ADMINISTRAO

    CAPTULO I DO OBJETO

    Art.1. O Ncleo Docente Estruturante (NDE) rgo consultivo dos cursos superiores de

    tecnologia do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba IFPB,

    responsvel pela concepo, acompanhamento e reviso de seus Projetos Pedaggicos.

    Art.2. A implantao do Ncleo Docente Estruturante (NDE) requisito indicado no

    Instrumento de Avaliao de Cursos de Graduao do Instituto Nacional de Estudos e

    Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP)

    CAPTULO II DAS ATRIBUIES DO NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

    Art.3. So atribuies do Ncleo Docente Estruturante:

    i) Elaborar o Projeto Pedaggico do curso de graduao, definindo sua concepo e

    fundamentos;

    ii) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

    iii) atualizar periodicamente o projeto pedaggico do curso;

    iv) conduzir os trabalhos de reestruturao curricular, para aprovao no Colegiado de Curso,

    sempre que necessrio;

    v) supervisionar as formas de avaliao e acompanhamento do curso definidas pelo

    Colegiado;

    vi) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

    vii) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a

    indicao ou substituio de docentes, quando necessrio.

    CAPTULO III DA CONSTITUIO DO NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

    Art. 4. O Ncleo Docente Estruturante constitudo:

    i) pelo Coordenador do Curso, como seu presidente;

    ii) por, pelo menos, 30% (trinta por cento) do corpo docente do curso.

    Art.5. A indicao dos representantes docentes ser feita pelo Colegiado de

    34

  • Curso para um mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de reconduo.

    Art. 6. Dos docentes que compem o NDE, pelo menos 80% devem possuir titulao

    acadmica obtida em programas de ps-graduao stricto senso e, destes, pelo menos 30%

    devem possuir o ttulo de doutor.

    Art. 7. O percentual de docentes que compem o NDE com formao acadmica na rea do

    curso de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento).

    CAPTULO IV - DO REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES DO NDE

    Art.8. Os docentes que compem o NDE so contratados em regime de horrio parcial ou

    integral, e do conjunto destes, 30% (trinta por cento) em tempo integral.

    CAPTULO V - DAS ATRIBUIES DO PRESIDENTE DO NCLEO DOCENTE

    ESTRUTURANTE

    Art.9. Compete ao Presidente do NDE:

    i) convocar e presidir as reunies, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

    ii) representar o NDE junto aos rgos da instituio;

    iii) encaminhar as deliberaes do NDE;

    iv) designar relator ou comisso para estudo de matria a ser decidida pelo NDE e um

    representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas de reunio do NDE.

    CAPTULO VI - DAS REUNIES

    Art.10. O Ncleo reunir-se-, ordinariamente, por convocao de iniciativa do

    seu Presidente, 2 (duas vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre

    que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.

    Art. 11. As decises do Ncleo sero tomadas por maioria simples de votos,

    com base no nmero de presentes.

    CAPTULO VII - DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 12. Os casos omissos sero resolvidos pelo Ncleo ou rgo superior, de

    acordo com a competncia dos mesmos.

    35

  • Art. 13. O presente Regulamento entra em vigor aps aprovao pelo Colegiado do Curso

    15 REGULAMENTO DA MONITORIA DO CURSO DE ADMINISTRAO (ver Manual

    de Monitoria)

    I - DOS OBJETIVOS

    Art. 1 - So objetivos do Programa de Monitoria:

    I- Promover a interao acadmica entre discentes e docentes.

    II- Estimular o(a) monitor(a) no desempenho de suas potencialidades.

    III- Subsidiar o alunado na superao de dificuldades de aprendizagem e produo de novos

    conhecimentos nas disciplinas objetos da monitoria.

    IV- Evitar desistncias, desmotivao e reteno de alunos(as) nas disciplinas objetos da

    monitoria.

    II - DA ORGANIZAO

    Art. 2 - A monitoria ser exercida em carter voluntrio por alunos dos Cursos Superiores de

    Bacharelado e ser ofertada de acordo com as necessidades pedaggicas das disciplinas.

    Art. 3 - As coordenaes dos cursos podero definir, extinguir ou alterar o nmero de vagas

    de monitoria para as disciplinas de acordo com as necessidades indicadas.

    Art. 4 - O local para realizao da monitoria ser determinado pela coordenao do curso.

    III- DA INSCRIO

    1. Art. 5 - A inscrio no processo de seleo de monitoria obedece aos seguintes critrios:

    I- Podero participar do processo de seleo de monitoria alunos(as) dos Cursos superiores de

    Administrao regularmente matriculados(as) no perodo letivo corrente, e que tenham sido

    aprovados e obtido mdia igual ou superior a 7,0(sete) na disciplina objeto da inscrio,

    comprovado por meio de histrico escolar.

    36

  • II- O(a) aluno(a) poder inscrever-se em no mximo duas disciplinas(1 e 2 opo, no caso de

    no ser selecionado(a) na disciplina da 1 opo concorrer disciplina da 2 opo).

    III- Prova de acelerao de estudos e dispensa de disciplina cuja nota/mdia seja igual ou

    superior a sete equivalem a aprovao,dando o direito a inscrio no processo seletivo.

    IV- Os prazos para inscrio sero determinados pela coordenao do curso, geralmente no

    incio do semestre letivo.

    IV - DA CLASSIFICAO

    Art. 6 - O processo de classificao dar-se- pela mdia ponderada entre a nota do(a)

    aluno(a) na disciplina pleiteada(60%) e o Coeficiente de Rendimento Escolar do(a) aluno(a)

    no curso(40%), e ser obedecida a ordem decrescente dos pontos para a classificao.

    Art. 7 - O preenchimento das vagas remanescentes para a monitoria em quaisquer das

    disciplinas ocorrer por intermdio da classificao relativa a 2 opo, seguindo os mesmos

    critrios do Art.5.

    V - DA VALIDADE

    Art. 8 - A monitoria ter a durao de um perodo letivo, podendo ser renovado por mais um

    perodo, mediante a solicitao do professor(a) orientador(a), com base na avaliao de

    desempenho do monitor.

    Art. 9 - A carga horria de trabalho ser de 8 horas semanais sob a orientao docente,

    podendo ser utilizado os sbados, sem remunerao ou qualquer vnculo empregatcio com o

    IFPB.

    VI - DAS ATRIBUIES

    Art. 10 - O(a) professor(a) orientador(a) da disciplina ter como principal atribuio reunir-

    se com os(as) monitores(as), sob sua responsabilidade, para planejar, acompanhar e avaliar o

    trabalho da monitoria em relao s necessidades do projeto por ele apresentado.

    37

  • Art. 11 - A Gerncia do Ensino Tecnolgico ter como atribuio o reconhecimento e

    acompanhamento do Programa de Monitoria desenvolvido nos Cursos Superiores de

    Bacharelado.

    VII - DOS DEVERES

    Art. 12 So deveres dos(as) monitores(as):

    a) Exercer atividade de oito (8) horas /aula semanais, computabilizados com sua programao

    acadmica e disponibilidade de horrios compatvel com a necessidade do exerccio da

    monitoria.

    b) Ser assduo, pontual e ter responsabilidade em suas atividades de monitoria como tambm

    em suas atividades acadmicos.

    c) Organizar o horrio da monitoria de maneira que no coincida com horrio das disciplinas

    em que esteja matriculado(a).

    d) Participar das atividades docentes relativas ao ensino, pesquisa e extenso de acordo com o

    seu grau de conhecimento e com os objetivos do programas de monitoria.

    e) Apresentar relatrio final das atividades desenvolvidas na monitoria.

    VIII - DOS DIREITOS

    Art. 13 So direitos dos(as) monitores(as):

    a) Ser acompanhado(a) e orientados(as) pelos professores(as) para um melhor desempenho de

    suas funes

    b) Usufruir do refeitrio estudantil nos dias de monitoria.

    c) Retirar da biblioteca (2) livros a mais da sua cota de emprstimo.

    d) Ter abonados as faltas desde que apresente justificativa ou atestado mdico.

    38

  • e) Acesso aos equipamentos e demais instrumentos de trabalho, quando o desempenho de

    suas atividades o exigir e for devidamente autorizado pelo(a) professor(a) orientador(a),

    coordenador(a) ou gerente.

    f) Ao trmino da monitoria, ter direito a receber um certificado.

    IX- DAS RESTRIES

    Art. 14- Fica vetado ao(a) monitor(a) o exerccio da docncia e de quaisquer atividades

    administrativas.

    Art. 15 - Perder o direito de ser monitor(a) o(a) aluno (a) que:

    I- Incorrer em atos indisciplinares.

    II- Faltar sem justificativa at 25% das suas atividades no perodo letivo.

    III- Trancar matrcula ou estar na condio de aluno(a) desistente, conforme s Normas de

    Organizao Didtica do IFPB

    Art. 16 - O(a) monitor(a) s poder exercer a monitoria em uma nica disciplina por

    semestre.

    X - DOS CASOS OMISSOS

    Art. 17 - A Coordenao do Curso Superior de Administrao reserva-se o direito de

    deliberar sobre casos omissos neste regulamento.

    39

    O corpo docente do Curso de Bacharelado em Administrao do IFPB formado por profissionais capacitados e qualificados para o exerccio: