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__________________________________________
MATRIZES CURRICULARES PARA A REDE
MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA-MG
ENSINO FUNDAMENTAL – 6° AO 9° ANO
CIÊNCIAS HUMANAS
(GEOGRAFIA, HISTÓRIA E ENSINO RELIGIOSO)
2014
___________________________________
Matrizes Curriculares Municipais
Volume 7 – Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Ciências Humanas
(História – Geografia – Ensino Religioso)
Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Departamento Pedagógico
Sônia Manzan
Seção de Ensino Fundamental
Maria Ines Pucci de Martino Prata
Matrizes Curriculares Municipais
Volume 1 – Educação Infantil / Classes de 0 a 3 anos
Volume 2 - Educação Infantil / Classes de 4 e 5 anos
Volume 3 – Ensino Fundamental / Ciclo Inicial e Complementar de
Alfabetização – 1° ao 5° ano
Volume 4 - Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Linguagens (Língua Portuguesa –
Inglês – Literatura – Arte – Educação Física)
Volume 5 – Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Ciências da Natureza (Ciências)
Volume 6 – Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Matemática
Volume 7 – Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Ciências Humanas (História –
Geografia – Ensino Religioso)
Uberaba, Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Matrizes Curriculares Municipais: Ensino Fundamental
Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Linguagens (Língua Portuguesa – Inglês – Literatura –
Artes – Educação Física) 1° ed. / Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Uberaba: PMU, 2014-01-17
Paulo Piau Nogueira
Prefeito Municipal de Uberaba
Silvana Elias da Silva Pereira
Secretária Municipal de Educação e Cultura
Marilda Rezende Ribeiro
Subsecretária
Eliana Helena Corrêa Neves Salge
Diretora da Diretoria de Gestão Educacional
Sônia Manzan
Diretora do Departamento Pedagógico
Maria Ines Pucci de Martino Prata
Chefe da Seção de Ensino Fundamental
EQUIPE DE COORDENAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
Diretora: Sônia Manzan
Chefe da Seção de Educação Infantil: Renata Inácio de Freitas
Equipe: Ana Cristina Guimarães Garreto Cartafina
Fabiane de Araújo Rezende
Márcia Aparecida Durão
Paula Menezes Santos da Cunha
Priscila Neves Oliveira
Valdênia Alves Serafim Barros
Chefe da Seção de Educação de Jovens e Adultos: Edimar de Carvalho
Equipe: Adriana Pontes Silva
Ana Paula da Silva Santos
Ana Paula Queiroz Mio Duarte
Patrícia de Fátima Rodrigues Tanaka
Chefe da Seção de Ensino Fundamental: Maria Inez Pucci de Martino Prata
Equipe: Andrea A. Celestino Toledo
Cínara Aline de Freitas
Claudia Lucia Carneiro
Elsa Elaine Pajaro Dalbelo Tapxure
Flávia Tiago Bernardo Fontana
Ilídia Terezinha Arduíni Antonio
Jacqueline Martins Barbosa Santos
Karina Fernanda de Paiva
Kátia Cilene da Costa
Meire Isabel Queiroz Carlos
Rosana Maria Ribeiro Torres
Valéria Murakami Braga
Vânia Machado de Sene
Chefe da Seção de Inspeção Escolar: Neusa Afonso Dias Rodrigues
Equipe: Carlos Roberto Paranhos Silva
Leni Aparecida Oliveira Ribeiro
Lívia Beatriz da S. Oliveira
Luciana Ferreira Borges
Maria Leocy B. Faria Salge
Marilena Teodoro S. Fernandes
Neide Batista Ribeiro Ferreira
Neusa Afonso Dias Rodrigues
Nilzete Campos Barbosa Miranda
Silvânia Urzedo de Souza
Sônia Mara Magalhães Leite
Telma Célia Silveira
Telma Franco Melo
Valnice Nomeline dos Santos
Waleska C. Molinero Lisboa
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
6° AO 9° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
Língua Portuguesa
Renata Aparecida Batista dos Santos
Larissa Almeida Martins
Odília Olinda de Oliveira Vieira
Maria Cristina Alves da Silva
Literatura
Fabiana Pinto Moreira
Renata Aparecida Batista dos Santos
Língua inglesa
Daniela Dominici
Fabiana Pinto Moreira
Artes
Larissa Almeida Martins
Márcia Ferreira
Educação Física
Maria Faustina da Silva Neta
Thaís Rodrigues Wolter S. de Freitas
Francy Mara S. Bueno Alves
Geografia
Ana Lúcia Vieira
Walkiria Rodrigues Borges
Marcia Maria Naves Barbosa
História
Regiane Carla da Silva
Sarah Juliana de C. Cardoso
Vinícius Borges de Andrade
Sandra Maria Gabriel
Ciências
Grazielle Fernandes Maciel
Andréa A. Celestino Toledo
Isa Fátima Silveira Cyrino
Matemática
Cassiano Rosa Neto
Arli José dos Santos
Marta Queiroz
Ensino Religioso
Francisca José de Freitas Rocha
Regiane Carla da Silva
Colaboração
Márcia Aparecida Durão (Movimento – Educação Infantil)
Maria Lúcia Campos de Sousa (Música – Educação infantil)
Denise Rodovalho Scussel (Flexibilização para comprometimentos sensoriais, físicos, mentais)
Tânia Ulhoa (Literatura)
Lúcia Helena Campos de Souza (Ciências)
Revisão Geral e Apresentações
Nilza Consuelo Alves Pinheiro
Coordenação dos trabalhos
Ilidia Terezinha Arduini Antonio
SUMÁRIO
Reflexões iniciais............................................................................................................................... 08
Organização do Tempo Escolar..........................................................................................................10
Apresentação Geografia(6º ano) ........................................................................................................11
Matriz curricular de Geografia (6º ano) ............................................................................................13
Apresentação Geografia (7º ano) .......................................................................................................20
Matriz curricular de Geografia (7º ano) ............................................................................................21
Apresentação Geografia (8º ano) .......................................................................................................28
Matriz curricular de Geografia (8º ano) ............................................................................................29
Apresentação Geografia (9º ano) .......................................................................................................36
Matriz curricular de Geografia (9º ano) ............................................................................................37
Apresentação História (6º ano) ..........................................................................................................45
Matriz curricular de História (6º ano) ................................................................................................46
Apresentação História (7º ano) ..........................................................................................................51
Matriz curricular de História(7º ano) .................................................................................................52
Apresentação História (8º ano) ..........................................................................................................57
Matriz curricular de História (8º ano) ................................................................................................58
Apresentação História (9º ano) ..........................................................................................................64
Matriz curricular de História (9º ano) ................................................................................................66
Apresentação Ensino Religioso (6º ano) ...........................................................................................72
Matriz curricular de Ensino Religioso (6º ano) .................................................................................74
Apresentação Ensino Religioso (7º ano) ...........................................................................................79
Matriz curricular de Ensino Religioso (7º ano) .................................................................................80
Apresentação Ensino Religioso (8º ano) ...........................................................................................84
Matriz curricular de Ensino Religioso (8º ano) .................................................................................85
Apresentação Ensino Religioso (9º ano) ...........................................................................................89
Matriz curricular de Ensino Religioso (9º ano) .................................................................................90
Bibliografia.........................................................................................................................................94
8
REFLEXÕES INICIAIS
Quais as competências fundamentais a serem desenvolvidas pelos alunos, na escola, na Era do Conhecimento? Esta
questão nos remete a um contexto maior em que estamos vivendo: Era da Informação, Sociedade do conhecimento, Era
Digital, Revolução Informática, Terceira Onda, entre outras denominações. Assim, é essencial que os educadores
tenham clareza das demandas pelas quais a sociedade clama nesse cenário. Além disso, e principalmente, cabe à equipe
escolar conhecer as expectativas dos pais quanto ao desempenho escolar de seus filhos e as metas estabelecidas pela
escola, periodicamente, para cumprir sua função social, que é sistematizar os conhecimentos produzidos em um
determinado período histórico, transmitidos e apreendidos pelas novas gerações.
Para tanto, algumas ações tornam-se urgentes. Entre elas, citamos a formulação e a seleção das Matrizes Curriculares
que balizam a proposta pedagógica da Rede Municipal de Ensino de Uberaba. Essas matrizes deverão ser utilizadas nas
diferentes situações de aprendizagem. Cabe à equipe escolar observar as dificuldades e as semelhanças entre a
modalidade de ensino proposta em diferentes tipos de aulas e a modalidade de aprendizagem mais evidenciada durante
as atividades. Ressaltamos que as práticas de ensino e de aprendizagem são representadas pelas formas e singularidades
de cada um ao se aproximar não só do conhecimento, como ainda de reconhecer o ato de ampliação e aplicação de seus
saberes.
Este documento, feito a várias mãos, sinaliza a aproximação entre teoria e prática que sustenta os processos ensino e
aprendizagem em suas respectivas unidades escolares. Essas matrizes não têm o propósito de engessar a autonomia dos
professores; surgem como suporte e interlocução desses profissionais que são mediadores entre o aluno e o
conhecimento.
Ainda, essas matrizes revestem-se de coerência entre seus propósitos e a filosofia da Escola do Caminho: Vereda que
ensina, humaniza e transforma. Quando se pretende uma escola de direitos e deveres, necessita-se que se estabeleçam
as diretrizes específicas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, não só para possibilitar aos alunos o direito de
aprender, mas também para dotar os profissionais do magistério municipal de instrumentos que norteiam seu fazer
pedagógico com efetividade e sucesso, como nos diz Paulo Freire, "É fundamental diminuir a distância entre o que se
diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática.”.
Por isso, cabe a você, professor, a tarefa de explorar, ao máximo, as atividades que podem servir de meios para a
produção do conhecimento dos alunos, fazendo com que haja sintonia entre a teoria e a prática, resultando uma práxis
de excelência proposta no Projeto Pedagógico de cada escola municipal de Uberaba.
As condições didáticas expostas em cada Matriz Curricular podem e devem ser ampliadas de acordo com a criatividade
do professor, com as necessidades de cada turma ou educando e com as possibilidades de cada escola. Sugerimos que
utilizem todos os espaços escolares e o seu entorno bem como desenvolvam aulas de campo a museus, parques, pontos
turísticos, empresas, cidades vizinhas e outros espaços de aprendizagem concreta, entendendo, estes, como espaços que
ampliam as condições didáticas de aprendizagem.
Ressaltamos, ainda, a importância da participação dos diversos segmentos da comunidade escolar nessa tessitura. A
pluralidade de ideias e visões de mundo dos diferentes parceiros – professores, pedagogos, equipe administrativa e
gestora, conselhos escolares, associações de moradores – entre outros – dão legitimidade à organização pedagógica,
financeira, administrativa e técnica da escola. Vale lembrar que um ator fundamental nesse processo é o professor. É ele
que, junto aos alunos, discute, infere, analisa, constrói, reconstrói informações e conhecimentos, e faz do ensino e da
aula momentos de alegria e de prazer para si e para os educandos, como nos afirma Paulo Freire, “Não basta saber ler
que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para
produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”.
Outra questão importante a ser observada diz respeito à forma como se desenvolve a metodologia de trabalho da equipe
de professores frente aos diferentes conteúdos. Há solidariedade? Há integração? Há espírito de equipe em função dos
objetivos a serem alcançados? Há esforço interdisciplinar? Não raro, o professor ainda desenvolve seu plano de
trabalho solitariamente, não perpassando o currículo pleno de cada ano de escolaridade e nem mesmo discutindo com
seus pares um trabalho em conjunto. Isto porque, na escola da Pós-Modernidade, a organização dos conteúdos, dos
tempos e espaços escolares é flexível, ou seja, deve haver integração e interação entre as várias dimensões do currículo.
Nessa perspectiva, a cada ano escolar que o aluno cursa, metodologicamente, ele aprende a trabalhar com projetos, ou
seja, os seus professores agem em sintonia, numa perspectiva Interdisciplinar, desenvolvendo, assim, o sentido de
totalidade em suas aprendizagens.
9
Outro aspecto a ser considerado nessa tessitura diz respeito ao sentido de continuidade dado à construção e socialização
do conhecimento. Ao mesmo tempo em que se busca desenvolver novas pesquisas técnico-científicas e validá-las, é
necessário aprofundar estudos que têm contribuído para o bem comum da humanidade. Assim, em cada sala de aula,
tanto na perspectiva de inovações ou de aprofundamento de investigações já iniciadas, devem ser despertados, entre os
alunos, talentos para explorar o mundo técnico e científico, o exercício concreto do respeito ao outro, da solidariedade,
da autonomia e o compromisso pessoal e coletivo no processo de aprendizagem.
E, ao se realizar um trabalho interdisciplinar, desenvolver o desejo pela pesquisa, explorar os talentos, apontamos para
outro desafio do professor que é o de avaliar todo este processo de forma clara e coerente e comprovar a qualidade da
educação que se propõe a realizar, com o retorno da aprendizagem do educando.
Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanças na prática da avaliação e rompimento com a
cultura da memorização, classificação, seleção e exclusão tão presente no sistema de ensino. Isto nos leva a refletir so-
bre algumas questões do fazer da avaliação. São elas: para que avaliar? O que é avaliar? O que avaliar? Quando avaliar?
Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliação? Esses questionamentos representam as dúvidas dos profes-
sores no momento de seu trabalho pedagógico. A reflexão sobre essas perguntas colabora para a autonomia didática dos
professores, levando a uma sólida fundamentação teórica (SILVA, HOFFMANN, ESTEBAN, 2003).
Uma vez que, sabe-se “a trajetória das funções da avaliação, ao longo da história, mostra que o processo avaliativo não
segue padrões rígidos, sendo determinadas por dimensões pedagógicas, históricas, sociais, econômicas e até mesmo
políticas, diretamente relacionadas ao contexto em que se insere.” (BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006, p. 3), porém,
o rendimento do aluno reflete o trabalho desenvolvido em classe, pelo professor, uma vez que, ao avaliar os alunos, o
professor está também avaliando seu próprio trabalho.
Portanto, “a avaliação faz parte da rotina escolar e é responsabilidade do professor aperfeiçoar suas técnicas de
avaliação.” (HAYDT, 1988, p. 7), e, nessa relação, o professor é o elemento mediador (catalisador) da interação entre o
aluno e o conhecimento socialmente construído, cabendo a ele a função de criar as condições didáticas mais favoráveis
à aprendizagem do aluno.
E, desta forma, pensando nas diversas possibilidades de avaliação da aprendizagem do educando, o ensino precisa
deixar de ser uma transmissão de conhecimentos (verdades prontas), para constituir-se em processo de elaboração de
situações didático-pedagógicas que facilitem a aprendizagem, isto é, que favoreçam a construção de relações
significativas entre componentes de um universo simbólico (MORETO, 2003). “Ensinar não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção” (FREIRE, 1996, p. 47).
A avaliação é um processo de permanente troca de mensagens e de significados, um processo interativo, dialógico,
espaço de encontro e de confronto de ideias entre educador e educando, em busca de um saber superior (HOFFMANN
apud BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006).
Para tanto, o professor precisa dominar três núcleos de conhecimento, considerando o conceito de aprendizagem e
avaliação: os conteúdos específicos de sua disciplina e seu contexto; as características psicossociais e cognitivas do
aluno; e as habilidades e competência do mediador do processo da aprendizagem (MORETO, 2003, p. 112).
Não existe fórmula pronta para que o professor realize uma boa avaliação. Os instrumentos devem ser diversificados,
sucessivos, participativos, relevantes e significativos, sendo construídos pelo professor de modo que se possa compreen-
der como a construção do conhecimento está ocorrendo em seus alunos. Diversificando os instrumentos é possível
abranger todos os aspectos do desempenho do aluno.
E, sugerimos ainda dominar a arte de perguntar talvez seja uma das competências mais importantes para o professor. A
razão principal é que uma boa pergunta possibilita uma boa resposta. Então, saber o que o aluno pensa e identificar suas
concepções prévias sobre determinado assunto é condição para um ensino eficaz e eficiente, articulado com o bom
saber ouvir do docente!
É fácil articular todas essas ações? Não! São desafios que emergem no cotidiano escolar e que, bem diagnosticados e
com propostas de soluções e encaminhamentos adequados resultam o sucesso dos alunos.
“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor” Paulo Freire
Departamento Pedagógico
10
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO COMPLEMENTAR
DE ALFABETIZAÇÃO
CICLO INICIAL
DE ALFABETIZAÇÃO
SERIAÇÃO
1°
ANO
2°
ANO
3°
ANO
4°
ANO
5°
ANO 7°
ANO
6ª
SÉRIE
8°
ANO
7ª
SÉRIE
9°
ANO
8ª
SÉRIE
6°
ANO
5ª
SÉRIE
11
APRESENTAÇÃO
A infância em si tem algumas características que
são permanentes.
O ser criança é investigativo, busca a alegria de
algum modo.
(Bia Bedran)
Misturar investigação e alegria é próprio da infância. De um lado, a criança é curiosa e tem muita
pressa em conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano, os alunos vivenciam tempos de sonhos
em relação à sua adolescência, às vezes precocemente, quase sempre seduzidos pela mídia. Nesse
sentido, os professores não podem perder de vista que, nessa faixa etária, cada sujeito de
aprendizagens, mesmo com utopias de adolescente, é absolutamente criança.
Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, a prática da educação física,
são sedutores para os alunos do sexto ano. A comunicação e expressão, por meio da língua
portuguesa ou da língua estrangeira moderna, possibilitam-lhes a manifestação de suas ideias e
interlocuções. A Geografia, sobretudo, situa os sujeitos em um espaço político, integrativo e
interativo. Tudo isso, permeando cada componente curricular, mantém a magia da infância nesses
alunos. Daí surge um questionamento; como articular as práticas pedagógicas de modo a promover
aprendizagens significativas para as crianças dessa faixa etária?
Articular pressupõe coordenar, integrar e organizar sequências didáticas e orientações
metodológicas, de modo a favorecer as aprendizagens dos alunos. É possível articular práticas em
um universo tão grande como a Rede Municipal de Ensino de Uberaba? De forma especial, a
Geografia que aborda temas muito presentes na vida dos alunos pode resultar fragmentação entre as
próprias escolas municipais, já que cada realidade possui suas singularidades e, por isso, entre si,
elas tornam-se diversificadas. Por isso, surge a necessidade de se elaborar um documento que
sinalize caminhos para as equipes escolares desenvolverem as práticas pedagógicas com sucesso,
em cada ano do ensino fundamental.
Assim, apresentamos às equipes pedagógica e docente que atuam nas escolas municipais de
Uberaba as Matrizes Curriculares de Geografia do sexto ano do ensino fundamental. Essas Matrizes
compõem-se de quatro categorias que, integradas, resultam aprendizagens efetivas e prazerosas para
os alunos desse ano de escolaridade, a saber: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos
de aprendizagem e condições didáticas. Torna-se importante ressaltar que este documento –
elaborado a múltiplas mãos, com representatividade de professores e pedagogos das escolas da
Rede Municipal de Ensino de Uberaba e sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e
Cultura – não enforma (não coloca na fôrma) o fazer pedagógico de cada professor; tem, sim, o
objetivo de abrir percursos para que professores e alunos desenvolvam o currículo, de forma
prazerosa e consistente.
Discutir a Geografia do cotidiano em sua dimensão econômica e política, no sexto ano, significa
envolver os alunos em temas e debates sobre os quais eles ainda não têm domínio. Logo, torna-se
12
importante relacionar macroespaços econômicos e políticos ao seu entorno, ou seja, discutir os
espaços locais, citando exemplos e fazendo comparações, para que os alunos desenvolvam
compreensões e ampliação de seu repertório espaço-temporal em geografia econômica e política.
A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico constitui outro tema instigante para essa
faixa etária. Analisar e questionar a diversidade cultural de diferentes povos, quanto à arte, à
estética, aos costumes, a seus valores e aos conhecimentos, associando-os às influências exercidas
por sua maior ou menor constelação populacional é significante para os alunos. Principalmente, se
estes usam os recursos das tecnologias digitais para navegar e se transportar em tempo real para
esses espaços geográficos.
A aula, assim, é prazerosa e interativa. Dessa forma, a Geografia tem sentido para as práticas sociais
dos alunos. Nessa perspectiva, professor (a), desejamos-lhe sucesso em seu fazer pedagógico.
Bom trabalho!
13
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEÚDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Geografias do
cotidiano
OC1. Categorias
geográficas
EE1OC1DA1. Diferenciar as paisagens geográficas,
compreendendo os conceitos de paisagem, de lugar
e de natureza.
- Promover espaços de diálogos com
os alunos sobre os temas propostos,
verificando suas concepções e
entendimentos sobre as temáticas a
serem abordadas.
- Identificar os níveis de
compreensão dos alunos sobre os
temas a serem abordadas,
verificando o que já dominam, e se
dominam, aspectos básicos do que
se pretende trabalhar.
- Buscar articulação entre os
conteúdos propostos e o contexto
social do aluno, ajudando-o a
EE1OC1DA2. Identificar as formas de apropriação
da natureza, a partir da ação humana, e as
consequências econômicas, socioambientais e
políticas que daí advêm.
EE1OC1DA3. Reconhecer os elementos que
constituem a natureza: rochas, solo, relevo, clima,
hidrografia, atmosfera, vegetação, entre outros,
compreendendo suas inter-relações e sua
apropriação pelas populações.
OC2. Dimensão econômica
e política do espaço
EE1OC2DA4. Compreender o processo de
formação, transformação e localização dos recursos
14
geográfico naturais e sua apropriação pelas sociedades,
identificando as consequências resultantes dessas
ações.
perceber como aquele conhecimento
se aplica ao seu dia a dia ou como
ele favorece sua vida.
- Realizar atividades e práticas que
estimulem os alunos a pensarem
sobre os temas, tirando conclusões,
analisando, sintetizando, bem como
a agirem em seu contexto social.
- Promover possibilidades de
observação e descrição das
paisagens próximas ou distantes,
utilizando imagens.
- Promover práticas que valorizem a
discussão, a explicação dialogada e
a pesquisa.
- Instigar, constantemente, nos
alunos a reflexão sobre os aspectos
estudados, para construção de uma
visão mais crítica da realidade.
- Propor a pesquisa em
equipamentos diversos, em
documentos e no contexto social por
EE1OC2DA5. Compreender os impactos
econômicos, sociais, culturais e ambientais
decorrentes das ações antrópicas.
EE1OC2DA6. Identificar e caracterizar as
atividades econômicas típicas do campo e da cidade,
reconhecendo sua importância para a população.
EE1OC2DA7. Investigar as paisagens urbanas e
rurais em relação as suas oportunidades de trabalho
para o homem.
OC3. Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
EE1OC3DA8. Identificar as relações existentes
entre campo e cidade.
EE1OC3DA9. Compreender o significado dos
indicadores demográficos refletidos na organização
espacial.
EE1OC3DA10. Compreender as causas que levam à
mobilidade da população e suas consequências para
a (re) organização dos espaços.
EE1OC3DA11. Compreender a diversidade
cultural como fator preponderante para a construção
15
de uma sociedade igualitária. meio de entrevista, levantamento de
dados, entre outros procedimentos.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos didáticos a
serem utilizados como mapa, globo,
planetário e rosa dos ventos, usando
alto- relevo.
- Audiodescrever os elementos
presentes em mapas, globos,
imagens ou contextos observados,
fornecendo ao aluno, oralmente, os
detalhes.
- Disponibilizar reglete e punção
para o aluno registrar.
- Utilizar textos em Braille.
- Usar sites da internet para trazer
algumas imagens ou o conteúdo que
está sendo estudado de forma mais
concreta.
- Utilizar gêneros orais como
debates e seminários a fim de
EE1OC3DA12. Explicar o lazer na sociedade atual,
tendo como referência a mundialização de
fenômenos econômicos, tecnológicos e culturais.
OC4. Introdução à
cartografia
EE1OC4DA13. Ler e interpretar mapas, globo
terrestre, plantas baixas, cartas temáticas, croquis,
maquetes, como portadores de textos.
EE1OC4DA14. Conhecer e utilizar os pontos
cardeais, colaterais e subcolaterais.
EE1OC4DA15. Conhecer e utilizar a simbologia da
construção do texto cartográfico.
EE1OC4DA16. Conceituar longitude e latitude.
EE1OC4DA17. Compreender como se usam as
linhas imaginárias da Terra para orientação.
EE1OC4DA18. Compreender como se organizam
as coordenadas geográficas, utilizando-as em
situações práticas.
EE1OC4DA17. Compreender os diferentes fusos
horários do planeta.
EE1OC4DA18. Compreender o uso das escalas
gráficas e numéricas, pondo em prática esse
conhecimento em diversas situações.
16
dinamizarem as aulas.
- Propor montagem de painéis com
produções diversas dos alunos:
textos, pesquisas, gráficos, tabelas,
mapas, desenhos, pinturas, entre
outras.
Flexibilização para
comprometimento auditivo:
- Manter um tradutor de LIBRAS na
sala.
-Ampliar o conteúdo da fala com
recursos visuais como gestos,
figuras, escritas, imagens,
infográficos, etc..
- Utilizar pantomimas para ajudar o
aluno a compreender alguns
contextos físicos e sociais.
- Assistir a filmes educativos ou
comerciais que valorizem, em sua
produção ou temática, imagens ou
assuntos estudados.
- Realizar exposições com cartões
EE2. O planeta Terra OC5. Conhecimento do
lugar em que vivemos
EE2OC5DA19. Compreender a formação do
sistema solar, da Terra e sua estrutura geológica.
EE2OC5DA20. Compreender a evolução da Terra a
partir das eras geológicas.
EE2OC5DA21. Entender a estrutura da Terra e a
formação dos continentes, o movimento das placas
tectônicas e suas implicações na formação do
relevo.
EE2OC5DA22. Compreender os movimentos da
Terra e suas implicações em nosso cotidiano.
EE2OC5DA23. Identificar as especificidades de
cada estação climática presente no Brasil,
reconhecendo as influências que exercem em nosso
cotidiano.
EE2OC5DA24. Entender a inter-relação entre
litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera.
EE2OC5DA25. Conhecer a litosfera e os
movimentos tectônicos.
EE2OC5DA26. Identificar como se distribui as
águas pelo planeta, nomeando e localizando os
principais oceanos.
17
EE2OC5DA27. Identificar os elementos do clima e
do tempo.
postais, desenhos, pinturas, relativas
a estudos sobre a diversidade física,
natural, cultural e social dos povos.
- Promover festivais temáticos:
danças, músicas, culinária,
vestuário; ou relativos a aspectos
estudados.
- Discutir leitura, análise,
interpretação e produção sistemática
de mapas, tabelas, gráficos e
infográficos referentes a estudos
realizados.
- Elaborar croquis e maquetes,
envolvendo assuntos trabalhados.
- Trabalhar com instrumentos que
ajudem na localização e orientação,
tais como: bússola, GPS e outros.
- Trabalhar, sistematicamente, com
o programa do Google Earth, para
localizar e visitar, virtualmente,
lugares ou regiões próximas e
distantes.
EE2OC5DA28. Entender e relacionar fatores que
influenciam as mudanças do clima nos diferentes
lugares.
EE2OC5DA29. Compreender a relação entre os
tipos de clima e a formação vegetal.
EE2OC5DA30. Conceituar o relevo terrestre em sua
origem e processos.
EE2OC5DA31. Conhecer o processo de formação
do solo.
18
- Promover projetos didáticos
relativos a temas de interesse dos
alunos como a constituição do nosso
planeta, sobre as os diferentes
horários, dentre outros.
- Trabalhar com análise e síntese de
assuntos ligados aos temas,
contribuindo, assim, para que o
aluno conquiste sua autonomia.
- Recorrer, constantemente, a
recursos como mapas já prontos e
atlas geográfico.
- Trabalhar com músicas e poemas
que abordem temáticas vistas ou a
introduzir.
- Usar charges, tirinhas de jornais ou
outro tipo de imagem que ajudem os
alunos a compreenderem,
criticamente, fatos e acontecimentos
relacionados ao espaço geográfico.
- Trabalhar com sites importantes
como do Instituto Brasileiro de
19
Geografia e Estatística (IBGE),
Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), Empresa
Brasileira de Pesquisas
Agropecuária (EMBRAPA) e
Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (INCRA), etc.
como forma de aproximar os alunos
dos conteúdos.
- Incentivar, sempre, os alunos a
representarem os espaços estudados.
20
APRESENTAÇÃO
Quem é essa pessoa/que desperta a cada dia
um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?
(para os meus adolescentes- Bia Bedran)
Síntese e análise: podemos assim definir o sétimo ano do ensino fundamental. Começam a surgir os
primeiros traços de transição para a adolescência; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse
ano de escolaridade ainda são crianças e, como tais, estão na fase das operações concretas.
Especificamente, a Geografia é fascinante, se for abordada em uma perspectiva crítica, com alunos
e professor construindo conceitos, discutindo fenômenos e analisando realidades por meio de
debates formativos. Retomamos, aqui, a premissa de que, nessa fase, geralmente, os alunos ainda
não abstraem informações, exigindo, por isso, maior rigor ao se tratarem temas distantes de sua
vivência local.
Logo, enfatizamos, é preciso romper com a cultura de que todos os alunos do sétimo ano já
possuem estruturas superiores do pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nos educandos,
sua curiosidade e a pesquisa; mas não podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. É importante
que eles cresçam, porém o tempo e o ritmo são próprios de cada um.
Daí pode advir uma questão: como trabalhar a Geografia com tal faixa etária? As equipes
pedagógica e docente devem propor, no exercício cotidiano das práticas pedagógicas, atividades
interessantes que possibilitem a todos amadurecerem e desenvolver atitudes, valores, princípios e
conceitos que contribuam para a formação de alunos cidadãos. Torna-se, assim, essencial um
trabalho articulado, tendo por base um documento que explicite visibilidade de percursos e bases a
sustentarem a proposta de ação das escolas.
Nesse cenário, apresentamos às equipes de professores e de pedagogos das escolas municipais as
Matrizes Curriculares de Geografia do sétimo ano do ensino fundamental para as escolas da Rede
Municipal de Uberaba. Essas Matrizes estão alicerçadas em quatro categorias: eixos estruturantes,
objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas, que, interconectadas,
possibilitam aos alunos trabalharem com prazer e perceberem sentido nos diferentes temas
discutidos em sala de aula. Vale destacar que, democraticamente, as Matrizes, elaboradas com a
participação de representantes dos segmentos do Magistério das escolas da Rede Municipal de
Ensino de Uberaba, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Uberaba,
apontam caminhos e formas de abordagem da Geografia, facilitando aos professores e alunos
avançarem além das orientações deste documento.
A Geografia do sétimo ano está muito próxima dos alunos, pois o foco de estudo é o Brasil e a
sociedade brasileira. Nesse cenário, as discussões tratarão de temas relacionados ao território, à
produção e à economia brasileiras; ao Brasil natural, quer sejam suas paisagens naturais, quer seja a
intervenção do homem transformando as realidades regionais, além de atividades com mapas
tabelas e gráficos. Debater fragilidades e potencialidades da população, refletir sobre a urbanização
do território, entre outros aspectos, significa, para o professor, aliar-se aos alunos para a construção
do processo ensino-aprendizagem, pois ambos ensinam e aprendem.
A Geografia é dinâmica; assim, as aulas também são dinâmicas. Os tempos e os espaços
transformam-se; a Geografia segue os ritmos sinalizados por esses indicadores. Que bom estudar
Geografia nessa abordagem diferenciada.
Professor (a), desejamos que tenha êxito em suas aulas. Bom trabalho!
21
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEÚDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Brasil: território e
sociedade
OC1. O território
brasileiro; localização,
regionalização,
urbanização e população
EE1OC1DA1. Entender como se deu a ocupação e a
expansão do território brasileiro.
- Promover espaços de diálogos
com os alunos sobre os temas
propostos, verificando suas
concepções e entendimento sobre
as temáticas a serem abordadas.
- Identificar os níveis de
compreensão dos alunos sobre as
temáticas abordadas, verificando o
que já dominam ou se dominam,
aspectos básicos do que se
pretende trabalhar.
- Buscar a articulação entre os
conteúdos propostos e o contexto
social do aluno, ajudando-o a
EE1OC1DA2. Discutir conceitos de região.
EE1OC1DA3. Compreender a divisão política
brasileira, os limites e as fronteiras com outros países.
EE1OC1DA4. Conhecer a divisão política do Brasil
em cinco regiões, reconhecendo os critérios
considerados nessa divisão, como foi proposta pelo
IBGE.
EE1OC1DA5. Conhecer a divisão do Brasil em
complexos regionais e regionalização proposta por
Milton Santos.
EE1OC1DA6. Analisar a organização político-
administrativa do Brasil, dos Estados, do Distrito
22
Federal e dos municípios. perceber como aquele
conhecimento se aplica ao seu dia
a dia ou como ele favorece sua
vida.
- Realizar atividades e práticas que
mobilizem os alunos a pensarem
sobre os temas, tirando conclusões,
analisando, sintetizando, bem
como a agirem em seu contexto
social.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos didáticos a
serem utilizados como mapa,
globo, planetário e rosa dos ventos,
usando alto-relevo.
- Audiodescrever os elementos
presentes em mapas, globos,
imagens ou contextos observados,
fornecendo ao aluno, oralmente, os
detalhes.
- Disponibilizar reglete e punção
EE1OC1DA7. Comparar o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) local e regional
com a capacidade de uso e a apropriação do espaço.
EE1OC1DA8. Compreender como a industrialização
e a modernização da agricultura e pecuária
influenciaram o processo de urbanização do Brasil.
EE1OC1DA9. Compreender o processo de
crescimento urbano e as consequências para o
contexto social e ambiental.
EE1OC1DA10. Reconhecer o crescimento da
população brasileira, identificando os significados
dos indicadores demográficos e seus reflexos para a
organização espacial.
EE1OC1DA11. Comparar as características da
população das diversas regiões, quanto à distribuição
e condições sociais, econômicas e culturais.
EE2. Brasil produtivo
OC2. A economia
brasileira
EE2OC2DA12. Compreender a evolução dos meios
de produção e as transformações socioespaciais
geradas como resultado do processo.
EE2OC2DA13. Identificar os principais centros
industriais do Brasil, reconhecendo sua importância
23
para a economia do país. para o aluno registrar.
- Utilizar textos em Braille.
- Promover possibilidades de
observação e descrição das
paisagens próximas ou distantes,
utilizando imagens.
- Promover práticas que valorizem
a discussão, a explicação dialogada
e a pesquisa.
- Instigar, constantemente, nos
alunos a reflexão sobre aspectos
estudados para construção de uma
visão crítica da realidade.
- Propor a pesquisa em
equipamentos diversos, em
documentos e no contexto social
por meio de entrevista,
levantamento de dados, entre
outros recursos.
- Usar sites da internet para trazer
algumas imagens ou o conteúdo do
que está sendo estudado, de forma
EE2OC2DA14. Conhecer o espaço rural brasileiro e
suas principais atividades econômicas.
EE2OC2DA15. Compreender o processo de
modernização do campo em escala local e nacional.
EE2OC2DA16. Caracterizar a produção agrícola e
pecuária do Brasil, identificando as áreas de maior
expressividade econômica.
EE2OC2DA17. Analisar como os sistemas agrícolas
ou outras formas de produção podem contribuir para
conservar ou degradar os solos.
EE2OC2DA18. Identificar a pauta de exportação
brasileira, reconhecendo a contribuição desta para a
economia brasileira.
EE2OC2DA19. Relacionar os produtos importados
pelo Brasil.
EE2OC2DA20. Compreender as relações comerciais
do Brasil com outros países.
EE2OC2DA21. Caracterizar a produção agrícola e
pecuária do Brasil, identificando as áreas de maior
expressividade econômica.
EE2OC2DA22. Analisar como os sistemas agrícolas
24
ou outras formas de produção podem contribuir para
conservar e/ou degradar os solos.
mais concreta.
- Utilizar gêneros orais como
debates e seminários a fim de se
dinamizarem as aulas.
- Propor montagem de painéis com
produções diversas dos alunos:
textos, pesquisas, gráficos, tabelas,
mapas, desenhos, pinturas, etc..
- Assistir a filmes educativos ou
comerciais que valorizem, em sua
produção ou temática, imagens ou
assuntos estudados.
- Realizar exposições com cartões
postais, desenhos e pinturas
relativas a estudos sobre a
diversidade física, natural, cultural
e social dos povos.
- Promover festivais temáticos:
danças, músicas, culinária,
vestuário; ou relativos a aspectos
estudados.
Flexibilização para
EE2OC2DA23. Compreender as relações comerciais
do Brasil com outros países, relacionando os produtos
da pauta de importação e exportação.
EE2OC2DA24. Reconhecer que a evolução da
economia brasileira não representou,
necessariamente, melhoria na condição de vida da
população.
EE3. Brasil natural OC3. Paisagens naturais e
ação na sociedade
EE3OC3DA25. Caracterizar as principais formas de
relevo das paisagens brasileiras, associando-as às
condições sociais presentes.
EE3OC3DA26. Identificar as principais bacias
hidrográficas do Brasil, reconhecendo seu papel no
contexto social e econômico das regiões.
EE3OC3DA27. Caracterizar os tipos de clima
presentes no espaço brasileiro, relacionando-os à
vegetação predominante.
EE3OC3DA28. Identificar e caracterizar os
principais biomas brasileiros.
EE3OC3DA29. Identificar os recursos naturais
renováveis e não renováveis no espaço geográfico
25
brasileiro. comprometimento auditivo:
- Manter um tradutor de LIBRAS
na sala.
- Ampliar o conteúdo da fala com
recursos visuais como gestos,
figuras, escritas, imagens,
infográficos, etc..
- Utilizar pantomimas para ajudar
o aluno a compreender alguns
contextos físicos e sociais.
- Ler, analisar, interpretar e
produzir, sistematicamente, mapas,
tabelas, gráficos e infográficos
referentes aos estudos realizados.
- Elaborar croquis e maquetes,
envolvendo assuntos trabalhados.
- Trabalhar com instrumentos que
ajudem na localização e
orientação, tais como: como
bússola, GPS e outros.
- Trabalhar, sistematicamente, com
o programa do Google Earth, para
EE3OC3DA30. Diagnosticar algumas causas dos
principais problemas ambientais brasileiros em
diferentes escalas.
EE4. Cartografia OC4. Mapas, tabelas e
gráficos.
EE4OC4DA31. Perceber o mapa como instrumento
de análise, interpretação e interferência na realidade.
EE4OC4DA32. Compreender as diferenças entre
escalas gráficas e numéricas.
EE4OC4DA33. Interpretar gráficos, infográficos,
mapas e tabelas.
EE4OC4DA34. Representar o espaço onde vivemos,
utilizando elementos da cartografia: croquis, plantas e
maquetes.
26
localizar e visitar, virtualmente,
lugares ou regiões próximas e
distantes.
- Promover projetos didáticos
relativos a temas que provoquem
interesse nos alunos.
- Trabalhar com análise e síntese
de assuntos ligados aos temas
estudados, contribuindo, para que
o aluno conquiste sua autonomia.
- Recorrer, constantemente, a
recursos como mapas já prontos e
atlas geográfico.
- Trabalhar com músicas e poemas
que abordem temáticas vistas ou a
introduzir.
- Usar charges, tirinhas de jornais
ou outro tipo de imagem que
ajudem os alunos a
compreenderem, criticamente,
fatos e acontecimento.
- Trabalhar com sites importantes
27
como do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE),
Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), Empresa
Brasileira de Pesquisas
Agropecuária (EMBRAPA) e
Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária (INCRA),
- Incentivar o aluno a representar
os espaços estudados.
28
APRESENTAÇÃO
Embora o adolescente seja mais independente em
relação aos estudos,
os pais devem continuar interessados em saber
o que ele está aprendendo, como ele vê a escola,
quais são os seus amigos, mesmo que ele tenha
boas notas.
(Tânia Zagury)
Que tempo contraditório este dos alunos do oitavo ano. Situam-se entre relances de crianças e
autoafirmação de adolescentes. Ora emoção, ora razão absoluta. Agora, sim, é hora de, com maior
intensidade, começarmos a exercitar as operações abstratas.
Trabalhar com turmas de oitavo ano constitui-se um constante desafio para os professores. São
alunos críticos que exigem a articulação de estratégias diversificadas a cada aula. Sobretudo, nas
aulas de Geografia, eles querem aprendizagens significativas e integradoras, uma vez que os
conteúdos deste ano de escolaridade estão na mídia, diariamente, e desencadeiam debates e
descobertas interessantes para cada um deles.
Logo, torna-se importante subsidiar o fazer pedagógico das escolas municipais para que estas
cumpram sua função social com efetividade. Além da unidade, é indispensável integrar
conhecimentos, associar a teoria à prática e desenvolver habilidades conforme as potencialidades
dos alunos. Para tanto, a elaboração de um documento que norteie o trabalho dos professores em
sala de aula é urgente.
Nesse cenário, apresentamos às equipes pedagógica e docente das escolas da Rede Municipal de
Ensino de Uberaba as Matrizes Curriculares de Geografia do oitavo ano do ensino fundamental,
integradas em quatro categorias: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de
aprendizagem e condições didáticas. É um documento elaborado com a participação de
representantes de professores e pedagogos das escolas municipais, sob a coordenação da Secretaria
Municipal de Educação e Cultura; por isso, se traduzem como sinalizadoras de percursos formativos
para alunos e professores trilharem. Ressaltamos que as Matrizes não limitam o fazer pedagógico na
sala de aula; ao contrário, abrem caminhos aos professores e alunos quanto à sua autonomia para
abordagens além deste documento.
Por exemplo, discutir Geografia com adolescentes remete à dinâmica que cada abordagem temática
impõe. No oitavo ano do ensino fundamental, torna-se premente analisarmos a economia global,
isto é, compreendermos a Globalização, os Blocos Econômicos, os Financiadores Mundiais das
Políticas Públicas e consequentes reflexos na vida da população mundial. Além disso, é muito
interessante para os alunos conhecer o continente americano, a Oceania e o mundo polar, com suas
características e singularidades. Cabe, pois, ao professor, usando as tecnologias digitais, entre
outros recursos, situar cada um dos cenários citados acima, envolvendo os alunos nessa “viagem”.
Com certeza, a aula terá significado especial para a turma.
Desejamos um bom trabalho a você, professor (a)!
29
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEÚDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Regionalização de
espaço mundial
OC1 Conceitos
fundamentais da
cartografia
EE1OC1DA1. Analisar dados estatísticos presentes
em tabelas e gráficos.
- Promover espaços de diálogos
com os alunos sobre os temas
propostos, verificando suas
concepções e entendimentos sobre
as temáticas a serem abordadas.
- Investigar os níveis de
compreensão dos alunos sobre as
temáticas abordadas, verificando o
que já dominam, ou se dominam,
aspectos básicos do que se
pretende trabalhar.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos didáticos a
EE1OC1DA2. Identificar as fronteiras mundiais nos
mapas.
EE1OC1DA3. Identificar a divisão territorial e
política mundial.
EE1OC1DA4. Localizar as fronteiras que compõem o
continente americano.
EE1OC1DA5. Ler e compreender mapas
topográficos.
EE1OC1DA6. Reconhecer, no contexto mundial, as
novas denominações dadas às regionalizações
econômicas.
EE1OC1DA7. Interpretar tabelas e gráficos que
30
demonstrem o movimento e a circulação de
mercadorias e pessoas, aspectos socioeconômicos e
culturais, bem como o (IDH) Índice de
Desenvolvimento Humano.
serem utilizados como mapa,
globo, planetário e rosa dos ventos,
usando alto-relevo.
- Audiodescrever os elementos
presentes em mapas, globos,
imagens ou contextos observados,
fornecendo, ao aluno, oralmente,
os detalhes.
- Disponibilizar reglete e punção
para o aluno registrar.
- Utilizar textos em Braille.
- Buscar a articulação entre os
conteúdos propostos e o contexto
social do aluno, ajudando-o a
perceber como aquele
conhecimento se aplica ao seu dia
a dia, ou como ele favorece sua
vida.
- Realizar atividades e práticas que
mobilizem os alunos a pensarem
sobre os temas, tirando conclusões,
analisando, sintetizando, bem
OC2. Paisagens mundiais EE1OC2DA8. Diferenciar os aspectos físicos que
regionalizam o espaço mundial.
EE1OC2DA9. Reconhecer a diferenciação entre
espaços geográficos como resultado da interação
homem e ambiente.
EE1OC2DA10. Reconhecer a diversidade climática e
morfológica no mundo.
EE1OC2DA11. Reconhecer as diferentes fontes de
energia, estabelecendo relação com o meio ambiente.
EE1OC2DA12. Diagnosticar a situação ambiental
mundial, relacionando os problemas ambientais em
escala local e mundial.
OC3. A economia global;
globalização, blocos
econômicos, órgãos
financiadores mundiais,
população mundial
EE1OC3DA13. Definir globalização, reconhecendo
as mudanças sociais, econômicas, culturais e de
comunicação, em decorrência do fenômeno da
globalização.
EE1OC3DA14. Compreender que há uma relação
entre os acontecimentos econômicos nacionais e os
31
mundiais, percebendo suas dimensões sociais e
culturais bem como o impacto no dia a dia de um
povo.
como a agirem em seu contexto
social.
- Promover possibilidades de
observação e descrição das
paisagens próximas ou distantes,
utilizando imagens.
- Promover práticas que valorizem
a discussão, a explicação dialogada
e a pesquisa.
- Incentivar os alunos,
constantemente, a refletirem sobre
os aspectos estudados para
construção de uma visão crítica da
realidade.
- Propor a pesquisa em
equipamentos diversos, em
documentos e no contexto social,
por meio de entrevista,
levantamento de dados, entre
outros procedimentos.
- Usar sites de buscas na internet
para trazer algumas imagens ou o
EE1OC3DA15. Compreender as formas de
regionalizar o mundo, analisando os principais
critérios de classificação.
EE1OC3DA16. Relacionar os principais agentes
financiadores da economia mundial (FMI, OMC,
Banco Mundial, etc.), analisando como as atuações
dos mesmos interferem na organização geral de um
país.
EE2. Américas
OC4. Características
gerais, povos, formação
histórica e aspectos físicos
e econômicos
EE2OC4DA17. Identificar os países que fazem parte
do continente americano, caracterizando-os.
EE2OC4DA18. Compreender os fatos históricos
responsáveis pela formação socioeconômica e
cultural dos países americanos.
EE2OC4DA19. Distinguir as formas de ocupação do
continente americano: exploração e povoamento.
EE2OC4DA20. Conhecer os modos de vida dos
povos americanos antes da chegada dos europeus,
analisando as formas de colonização dos países da
América.
32
EE2OC4DA21. Conhecer as diferenças étnicas,
econômicas e socioculturais entre os países
americanos.
conteúdo do que está sendo
estudado, de forma mais concreta.
Flexibilização para
comprometimento auditivo:
- Manter um tradutor de LIBRAS
na sala.
- Ampliar o conteúdo da fala com
recursos visuais como gestos,
figuras, escritas, imagens,
infográficos, entre outros recursos.
- Utilizar pantomimas para ajudar
o aluno a compreender alguns
contextos físicos e sociais.
- Utilizar gêneros orais como
debates e seminários para
dinamizar as aulas.
- Propor montagem de painéis com
produções diversas dos alunos:
textos, pesquisas, gráficos, tabelas,
mapas, desenhos, pinturas, entre
outras produções.
- Assistir a filmes educativos ou
EE2OC4DA22. Explicar as diferentes formas de
desenvolvimento da América Latina.
EE2OC4DA23. Associar o subdesenvolvimento
econômico e social e a dependência dos países latinos
à forma de colonização e exploração que sofreram.
EE2OC4DA24. Analisar as características físicas e
regionais da América do Norte, Central e do Sul.
EE2OC4DA25. Caracterizar as atividades produtivas
e econômicas entre os países americanos,
identificando as diferenças encontradas.
EE2OC4DA26. Problematizar a configuração dos
blocos econômicos americanos.
EE2OC4DA27. Conhecer as características naturais
do continente americano.
EE2OC4DA28. Compreender os movimentos
migratórios dentro da América.
EE2OC4DA29. Identificar áreas de conflitos entre
países e dentro de alguns países como a questão do
tráfico de drogas no México, das disputas de terra
33
entre brasileiros e paraguaios, etc.. comerciais que valorizem, em sua
produção ou temática, imagens ou
assuntos estudados.
- Realizar exposições com cartões
postais, desenhos e pinturas,
relativas a estudos sobre a
diversidade física, natural, cultural
e social dos povos.
- Promover festivais temáticos:
danças, músicas, culinária,
vestuário ou relativos aos aspectos
estudados.
- Ler, analisar, interpretar e
produzir, sistematicamente, mapas,
tabelas, gráficos e infográficos
referentes a estudos realizados.
- Elaborar croquis e maquetes,
envolvendo assuntos trabalhados
como as atividades econômicas
dos países americanos e aspectos
regionais, etc.
- Trabalhar com instrumentos que
EE2OC4DA30. Reconhecer e compreender os
principais acordos comerciais entre os países
americanos como ÀREA DE Livre Comércio das
Américas (ALCA), North American Free Trade
Agreement (NAFTA) e Mercado Comum do Sul
(MERCOSUL).
34
ajudem na localização e orientação
como bússola, GPS e outros.
- Trabalhar, sistematicamente, com
o programa do Google Earth, para
localizar e visitar, virtualmente,
lugares ou regiões próximas e
distantes.
- Promover o desenvolvimento de
projetos didáticos relativos a temas
que causaram interesse entre os
alunos.
- Trabalhar com análise e síntese
de assuntos ligados aos temas
estudados, contribuindo, assim,
para o aluno conquistar sua
autonomia.
- Recorrer, constantemente, a
recursos como mapas prontos e
atlas geográfico.
- Trabalhar com músicas e poemas
que abordem temáticas já
estudadas, ou a introduzir.
35
- Usar charges, tirinhas de jornais
ou outro tipo de imagem que ajude
os alunos a compreenderem,
criticamente, fatos e
acontecimentos.
- Trabalhar com sites que tragam
informações acerca do continente
americano.
- Incentivar o aluno a representar
os espaços estudados.
36
APRESENTAÇÃO
Não havíamos marcado hora,
não havíamos marcado lugar.
E, na infinita possibilidade de lugares,
na infinita possibilidade de tempos,
nossos tempos e nossos lugares coincidiram.
E deu-se o encontro. (Rubem Alves)
Assim é o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos
encontros, construíram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rápido. Há uma
expectativa de partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura inadiável.
Tese e antítese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo – ensino fundamental – e já surge outro
– ensino médio. Hora difícil de escolhas e decisões. Partir para um curso técnico ou buscar a ponte
para a universidade? Ou os dois? De qualquer forma, é um momento muito especial para os
adolescentes. Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a realidade e constroem
conhecimentos mais abstratos.
De forma distinta, ao abordarem a Geografia, os protagonistas da sala de aula transportam-se para
espaços e tempos mais distantes de sua comunidade local. Nessas inserções, o estudo pode ficar
mais ou menos aprofundado. Por isso, a elaboração de um documento que organize o fazer
pedagógico da sala de aula, que estabeleça unidade de ações referentes ao estudo de Geografia nas
escolas da Rede Municipal torna-se essencial.
Nesse cenário, apresentamos às equipes de professores e pedagogos das escolas que integram a
Rede Municipal de Ensino de Uberaba, as Matrizes Curriculares de Geografia para o nono ano do
ensino fundamental, elaboradas sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura
de Uberaba com a participação de representantes de professores e pedagogos das escolas
municipais. Essas Matrizes compõem-se de quatro categorias integradas, a saber: eixos
estruturantes, objetos de aprendizagem, direitos de conhecimento e condições didáticas. Dessa
forma, democraticamente, professores e alunos têm autonomia para, em suas discussões, irem além
dessas Matrizes.
A Geografia do nono ano aborda a Europa, a Ásia e a África, em aspectos como: localização,
organização, recursos, produção, economia, população, e cultura. Em cada continente elencado, o
estudo da cartografia acompanha as discussões dos grupos. Conhecer nossas raízes culturais e
antropológicas, compreender estruturas sociais, econômicas e políticas em suas diferenças e
similaridades em relação à estrutura brasileira, tudo é interessante e provoca inquietações nos
alunos, pois sua curiosidade é constante e inesgotável.
Diante desta proposta, professor (a), cabe-nos desejar-lhe um bom trabalho com as turmas do nono
ano!
37
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEÚDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. A Europa
OC1. Localização,
organização, recursos,
produção, economia,
população e cultura
EE1OC1DA1. Caracterizar o continente europeu quanto aos
países que o constituem, as principais formas de governo, de
organização social e do capital.
- Promover espaços de diálogos
com os alunos sobre os temas
propostos, verificando suas
concepções e entendimentos,
sobre as temáticas a serem
abordadas.
- Investigar os níveis de
compreensão e entendimento
dos alunos sobre as temáticas
abordadas, verificando o que já
dominam, ou se dominam,
aspectos básicos do que se
pretende trabalhar.
- Buscar a articulação entre os
EE1OC1DA2. Identificar as principais línguas faladas pelos
povos europeus.
EE1OC1DA3. Caracterizar as formas de relevo, a
hidrografia, a vegetação e o clima da Europa.
EE1OC1DA4. Levantar os principais recursos naturais de
que dispõem os países europeus.
EE1OC1DA5. Analisar os aspectos da economia europeia,
identificando as consequências decorrentes do mundo
globalizado.
EE1OC1DA6. Analisar a ocupação populacional da Europa,
identificando a situação dos imigrantes.
38
EE1OC1DA7. Identificar as formas de produção agrícola,
industrial, de pecuária, de serviços e de tecnologia dos países
europeus.
conteúdos propostos e o
contexto social do aluno,
ajudando-o a perceber como
aquele conhecimento se aplica
ao seu dia a dia ou como ele
favorece sua vida.
- Realizar atividades e práticas
que mobilizem os alunos a
pensarem sobre os temas,
tirando conclusões, analisando,
sintetizando; bem como a
agirem em seu contexto social.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos didáticos
a serem utilizados, como mapa,
globo, planetário e rosa dos
ventos, usando alto-relevo.
- Audiodescrever os elementos
presentes em mapas, globos,
imagens ou contextos
observados, fornecendo
EE1OC1DA8. Reconhecer a força do turismo, na Europa, e
as consequências daí advindas para a economia local.
EE1OC1DA9. Compreender a constituição da Federação
Russa, identificando países e particularidades.
EE1OC1DA10. Explicar as alternativas de soluções
europeias já elaboradas e desenvolvidas para a
sustentabilidade.
EE1OC1DA11. Conhecer os índices de Desenvolvimento
Humano (IDH) dos países europeus.
EE1OC1DA12. Identificar e analisar as zonas de conflitos
na Europa.
EE1OC1DA13. Identificar como se organizou A União
Europeia, com definição de moeda única, dentre outras
iniciativas, ressaltando sua importância para o contexto
mundial.
EE2. A Ásia OC2. Localização,
organização, recursos,
produção, economia,
população e cultura
EE2OC2DA14. Identificar os países que constituem a Ásia,
reconhecendo a pluralidade cultural, religiosa, social e
natural desse imenso continente.
EE2OC2DA15. Compreender o processo de distribuição da
39
população no continente asiático, identificando áreas de
maior e menor densidade populacional e as políticas de
controle do crescimento demográfico.
oralmente, os detalhes.
- Disponibilizar reglete e
punção para o aluno registrar.
- Utilizar textos em Braille.
- Promover possibilidades de
observação e descrição das
paisagens próximas ou
distantes, utilizando imagens.
- Promover práticas que
valorizem a discussão, a
explicação dialogada e a
pesquisa.
- Instigar os alunos,
constantemente, a refletirem
sobre os aspectos estudados
para a construção de uma visão
crítica da realidade.
- Propor a pesquisa em
equipamentos diversos, em
documentos e no contexto
social, por meio de entrevistas,
levantamento de dados, entre
EE2OC2DA16. Conhecer a China em seus aspectos naturais,
sociais, econômicos; quanto ao modelo político-
administrativo, quanto à produção e cultura, reconhecendo
sua importância,atual , para a economia mundial.
EE2OC2DA17. Compreender como se deu a organização
produtiva denominada “Tigres Asiáticos”, estabelecendo sua
finalidade e importância no cenário mundial.
EE2OC2DA18. Caracterizar os países do Oriente Médio,
identificando seus conflitos, pluralidade religiosa, produção
de petróleo e movimentos terroristas.
EE2OC2DA19. Compreender a diversidade cultural presente
na sociedade indiana, bem como seu destaque no cenário
econômico mundial como uma grande potência produtiva.
EE3. A África OC3. Histórico,
regionalização, cultura,
população, economia e
aspectos físicos
EE3OC3DA20. Compreender o processo de regionalização
da África, analisando as diferenças sociais e culturais
existentes.
EE3OC3DA21. Conhecer aspectos físicos e naturais do
continente africano, como formas de relevo, do clima e da
vegetação.
40
EE3OC3DA22. Relacionar os principais recursos naturais
explorados, ou a serem explorados, no continente africano.
outros procedimentos.
- Usar sites de busca, na
internet, para trazer algumas
imagens ou o conteúdo do que
está sendo estudado, de forma
mais concreta.
- Propor a pesquisa na
Constituição da República
Federativa do Brasil de 19881;
no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA)2,com vistas
a formar a consciência de seus
direitos e deveres na sociedade.
- Propor a pesquisa no Código
do Consumidor, bem como
visitas ao Procon, como forma
de estimular a vivência cidadã e
atuação crítica perante seus
direitos e deveres na sociedade.
- Utilizar gêneros orais como
debates, seminários como forma
EE3OC3DA23. Analisar as formas de colonização do
continente africano, associando-as ao desenvolvimento
social e econômico do continente.
EE3OC3DA24. Analisar as raízes da segregação racial na
África do Sul.
EE3OC3DA25. Compreender em quais circunstâncias se
deu a grande incidência da AIDS em alguns países africanos.
EE3OC3DA26. Analisar os principais conflitos existentes,
hoje, no continente africano.
EE3OC3DA27. Discutir e refletir sobre as causas da fome,
ainda presente, em vários países da África.
EE3OC3DA28. Analisar as características da qualidade de
vida da população africana, por meio da análise de
indicadores socioeconômicos.
EE4. Oceania OC4. Aspectos físicos,
naturais, econômicos,
sociais e populacionais
EE4OC4DA29. Caracterizar a Oceania em seus aspectos
naturais, físicos e econômicos.
EE4OC4DA30. Analisar a colonização da Oceania,
identificando a constituição sociocultural dos povos
aborígenes que ali habitavam.
1 Ver Título VII, Capítulo II, Seção I, artigos 205 a 214.
2 Ver Título II, Capítulos IV e V.
41
EE4OC4DA31. Compreender a posição política, social e
econômica da Austrália e da Nova Zelândia na configuração
atual.
de dinamizar as aulas.
- Propor montagem de painéis
com produções diversas dos
alunos: textos, pesquisas,
gráficos, tabelas, mapas,
desenhos, pinturas, entre outras.
- Assistir a filmes educativos ou
comerciais que valorizem, em
sua produção ou temática,
imagens ou assuntos estudados.
- Realizar exposições com
cartões postais, desenhos,
pinturas, relativas a estudos
sobre a diversidade física,
natural, cultural e social dos
povos em estudo.
- Promover festivais temáticos:
danças, músicas, culinária e
vestuário, ou relativos a
aspectos estudados.
- Ler, analisar, interpretar e
produzir, sistematicamente,
EE5. O mundo polar OC5. A Antártida e o
Ártico
EE5OC5DA32. Analisar os aspectos físicos e climáticos; da
fauna, dos tipos de ocupação na Antártida e no Ártico.
EE5OC5DA33. Compreender a importância da Antártida e
do Ártico para o equilíbrio climático do planeta Terra.
EE5OC5DA34. Conhecer as pesquisas que são
desenvolvidas na Antártida por vários países, inclusive o
Brasil.
EE6. Cartografia OC6. Cartografia dos
continentes europeu,
asiático e africano e
países gelados
EE6OC6DA35. Mapear o continente europeu, identificando
os diferentes quadros naturais, os recursos e as riquezas
naturais, as fronteiras, a distribuição da população, a
produção econômica e o Índice de Desenvolvimento
Humano dos respectivos países.
EE6OC6DA36. Mapear o continente asiático, identificando
os diferentes quadros naturais, os recursos e as riquezas
naturais, as fronteiras, a distribuição da população, a
produção econômica e o Índice de Desenvolvimento
Humano dos respectivos países.
EE6OC6DA37. Mapear o continente africano, identificando
os diferentes quadros naturais, os recursos e as riquezas
42
naturais, as fronteiras, a distribuição da população, a
produção econômica e o Índice de Desenvolvimento
Humano dos países.
mapas, tabelas, gráficos e
infográficos referentes aos
estudos já realizados.
- Elaborar croquis e maquetes
envolvendo assuntos
trabalhados como os diferentes
continentes em seus diferentes
aspectos.
- Trabalhar com instrumentos
que ajudem na localização e na
orientação como bússola, GPS e
outros.
Flexibilização para
comprometimento auditivo:
- Manter um tradutor de
LIBRAS na sala.
- Ampliar o conteúdo da fala
com recursos visuais como
gestos, figuras, escritas,
imagens, infográficos, etc..
- Utilizar pantomimas para
ajudar o aluno a compreender
EE6OC6DA38. Ler e interpretar mapas com indicadores
socioeconômicos relativos aos países estudados.
EE6OC6DA39. Compreender a importância da bússola, do
GPS, entre outros instrumentos, como formas de orientação
e localização.
43
alguns os contextos físicos e
sociais.
- Trabalhar, sistematicamente,
com o programa do Google
Earth, para localizar e visitar,
virtualmente, lugares ou regiões
próximas e distantes.
- Promover projetos didáticos
relativos a temas que
provoquem o interesse dos
alunos.
- Trabalhar com análise e
síntese de assuntos ligados aos
temas estudados, contribuindo,
assim, para o aluno conquistar
sua autonomia.
- Recorrer, constantemente, a
recursos como mapas prontos e
atlas geográfico.
- Trabalhar com músicas e
poemas que abordem temáticas
já estudadas, ou a introduzir.
44
- Usar charges, tirinhas de
jornais ou outro tipo de imagem
que ajude os alunos a
compreenderem, criticamente,
fatos e acontecimentos.
- Trabalhar com sites diversos
que tragam informações acerca
do continente europeu.
- Incentivar os alunos a
representar os espaços
estudados.
45
APRESENTAÇÃO
A infância em si tem algumas características que
são permanentes.
O ser criança é investigativo, busca a alegria de
algum modo.
(Bia Bedran)
Misturar investigação e alegria é próprio da infância. De um lado, a criança é curiosa e tem muita
pressa em conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano do ensino fundamental, os alunos
vivenciam tempos de sonhos em relação à sua adolescência, às vezes precocemente, quase sempre
seduzidos pela mídia. Nesse sentido, os professores não podem perder de vista que, nessa faixa
etária, cada sujeito de aprendizagens, com muitas utopias de adolescente, é absolutamente criança.
Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, a prática da educação física,
são sedutores para os alunos do sexto ano. A comunicação e expressão, por meio da língua
portuguesa ou da língua estrangeira moderna, possibilitam-lhes a manifestação de suas ideias e
interlocuções. E a História? Representa enlevo e fascínio, pois nos transporta ao passado,
conhecendo os feitos, inventos e descobertas que transformaram o mundo, em cada período da
civilização. Tudo isso, permeando cada componente curricular, mantém a magia da infância nesses
alunos. Daí surge um questionamento; como articular práticas pedagógicas atuais, associando-as ao
processo histórico dinâmico e crítico, de modo a promover aprendizagens significativas para as
crianças dessa faixa etária nas escolas municipais de Uberaba?
Torna-se, assim, importante organizar um documento que sirva de norte para as ações das escolas
da Rede Municipal de Ensino de Uberaba. Por isso, apresentamos às equipes docente e pedagógica
dessas instituições as Matrizes Curriculares de História para o sexto ano do ensino fundamental.
Elaboradas a várias mãos, sob a coordenação da Secretaria de Educação de Uberaba, tais Matrizes
visam dar unidade ao trabalho desenvolvido nas salas de aulas das escolas municipais que atendem
o sexto ano do ensino fundamental. Não constituem limites de ações; ao contrário, propõem-se a
mostrar possibilidades de caminhos diversos que assegurem a equidade aos alunos, ou seja, o
mesmo ponto de chegada em relação ao direito de aprender. Nessa direção, a autonomia dos
professores e alunos para irem além das propostas aqui explicitadas constitui-se um pressuposto
fundamental à sua liberdade de ação na sala de aula.
As Matrizes estão alicerçadas em quatro categorias-chave: eixos estruturantes, objetos de
conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas. Isso significa que podemos “viajar”
em cada tempo-espaço, entendendo a ciência “História” como objeto de conhecimento dos sujeitos
e suas relações sociais no tempo; a formação social e cultural da América, discutindo
transformações e diversidade aí consolidadas, além de podermos revisitar as grandes civilizações,
como a Mesopotâmia, o Egito na África, a Grécia e Roma.
As aulas de História, nessa perspectiva, se transformam em diálogo e reflexão; análise e síntese;
crítica e formulações de conhecimentos. Retomando nossa fala inicial, misturam-se enlevo e
fascínio. Assim é muito gratificante a abordagem da História.
Desejamos, pois, bom trabalho, professor (a)!
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEÚDO CURRICULAR: HISTÓRIA 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. A História como
ciência humana
OC1. Os sujeitos e suas
relações sociais no tempo
EE1OC1DA1. Compreender os conceitos de história e de
memória.
- Valorizar o conhecimento que o
aluno tem sobre o assunto a ser
tratado, principalmente,
considerar as experiências já
vividas em seu contexto.
- Propor aos alunos novas formas
de entendimento e novos
conhecimentos, ampliando
aqueles que já possuem, bem
como estimular a troca de relatos
de experiências.
- Desenvolver um trabalho
interdisciplinar, sem delimitar
fronteiras entre as disciplinas.
- Desenvolver atividades tendo
EE1OC1DA2. Reconhecer a contribuição da história para
a compreensão da realidade atual, identificando, sua
função social.
EE1OC1DA3. Compreender a definição de fontes
históricas, suas tipologias e possibilidades de
interpretação.
EE1OC1DA4. Compreender a ideia de que todos são
construtores da história.
EE1OC1DA5. Relacionar a história individual e familiar
com a história do grupo.
EE1OC1DA6. Conhecer as características sociais e
culturais das comunidades próximas ou mais distantes,
analisando registros e relatos históricos.
47
EE1OC1DA7. Caracterizar e analisar a origem, a
evolução e a diversidade humana.
como referência diferentes fontes
de informação como livros,
jornais, revistas, filmes,
fotografias, objetos, entre outras e
confrontar dados e abordagens.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos
pedagógicos a serem utilizados,
com materiais bem próximos ao
real.
- Audiodescrever fatos,
atividades, cenas, objetos, etc..
- Simplificar os desenhos a serem
utilizados.
- Usar textos em Braille.
- Trabalhar com documentos
variados como sítios
arqueológicos, edificações,
plantas urbanas, mapas,
instrumentos de trabalho, objetos
cerimoniais e rituais, adornos,
EE1OC1DA8. Contrapor a teoria criacionista à
evolucionista.
EE1OC1DA9. Diferenciar História e Pré-História.
EE1OC1DA10. Identificar as recentes descobertas
arqueológicas que apontam a origem da humanidade no
continente africano.
EE2. As grandes
civilizações
OC2. As civilizações da
antiguidade e suas
influências
EE2OC2DA11. Problematizar o conceito de civilização.
EE2OC2DA12. Distinguir os diversos movimentos de
expansão imperial na antiguidade, com vistas a entender a
posse da terra.
EE2OC2DA13. Relacionar as questões ambientais com a
formação das civilizações.
EE2OC2DA14. Caracterizar a cultura mesopotâmica,
identificando os povos e o funcionamento social.
EE2OC2DA15. Relacionar as principais atividades
econômicas desenvolvidas pelos mesopotâmicos.
EE2OC2DA16. Analisar e compreender os diversos
aspectos da sociedade egípcia: religiosos, culturais,
sociais, econômicos, entre outros.
EE2OC2DA17. Conhecer a civilização grega em seus
48
múltiplos aspectos como desenvolvimento histórico e
outros mais.
meios de comunicação,
vestimentas, textos, imagens e
filmes para compreensão dos
diferentes espaços históricos.
- Trabalhar com consulta a
variadas fontes e com pesquisas
em diferentes suportes.
- Trabalhar com análise e síntese
de textos.
- Debater questões do cotidiano e
suas relações com contextos mais
amplos utilizando a técnica do
GV x GO.
- Ajudar os alunos a distinguirem
diferentes padrões de medidas de
tempo; trabalhar com a ideia de
durações e ritmos temporais; e
construir periodizações para os
temas estudados.
- Trabalhar com tabelas, gráficos
e infográficos.
- Usar imagens como gravuras e
EE2OC2DA18. Compreender o processo de
desenvolvimento e ascensão da civilização romana bem
como seus aspectos sociais, culturais, físicos, etc..
EE2OC2DA19. Conhecer o desenvolvimento histórico
das sociedades hebraica, persa e fenícia.
EE2OC2DA20. Relacionar o processo de formação do
povo hebreu à consolidação do judaísmo.
EE3OC2DA21 Compreender a formação da sociedade
africana.
EE3OC2DA22. Compreender o surgimento das
sociedades do extremo oriente: China, Japão e Índia.
49
fotos, em vídeos e em filmes
ilustrar os espaços históricos
trabalhados.
Flexibilização para
comprometimento auditivo:
- Buscar parceria com um
instrutor de LIBRAS.
- Potencializar o material a ser
trabalhado com muitas imagens;
e as falas, com recursos visuais.
- Usar a pantomima para o aluno
compreender melhor fatos, cenas
e contextos históricos.
- Projetar filmes educativos e
comerciais que incluam as
temáticas abordadas.
- Discutir as temáticas dos filmes
assistidos, contextualizando-as.
- Usar a linha do tempo para o
aluno situar fatos e
acontecimentos.
- Socializar o conhecimento
50
apreendido em murais ou eventos
culturais.
- Montar exposições de imagens,
de textos ou de trabalhos sobre
temáticas já abordadas.
- Elaborar festivais que mostrem
as diversas culturas de povos em
épocas diferentes.
- Montar portfólios temáticos.
- Promover estudos, discussões e
reflexões sobre temáticas
diversas.
- Usar quadros, poemas, livros e
romances, que retratem costumes
de determinadas épocas.
- Propor seminários, debates ou
fóruns sobre temáticas variadas.
- Promover passeios a locais
representativos de variadas épocas
para os alunos observarem e
explorarem.
- Coletar informações ou ideias por
meio de entrevistas.
51
APRESENTAÇÃO
Quem é essa pessoa/que desperta a cada dia
um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?
(para os meus adolescentes - Bia Bedran)
Síntese e análise: podemos assim definir o sétimo ano do ensino fundamental. Começam a surgir os
primeiros traços de transição para a adolescência; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse
ano de escolaridade ainda são crianças e, como tais, estão na fase das operações concretas. Logo, é
preciso romper com a cultura de que todos os alunos do sétimo ano do ensino fundamental já
possuem estruturas superiores do pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nos educandos,
sua curiosidade e a pesquisa; mas não podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. É importante
que eles cresçam, mas o tempo e o ritmo são próprios de cada um.
Daí pode advir uma questão: como trabalhar com tal faixa etária? As equipes pedagógica e docente
devem propor, no exercício cotidiano das práticas pedagógicas, atividades interessantes que
possibilitem a cada educando amadurecer e desenvolver atitudes, valores, princípios e conceitos que
contribuam para a formação de alunos cidadãos. Compreender os fatos históricos e seus
desdobramentos sociopolítico-culturais e econômicos, em diferentes estágios do processo
civilizatório, possibilita aos alunos o exercício de uma crítica sustentada pelas evidências discutidas
nas aulas de História.
Nesse cenário, torna-se essencial a elaboração de um documento explicitando um trabalho
articulado, com visibilidade de percursos e bases a consolidarem a proposta de ação das escolas
municipais de Uberaba.
Atendendo a essa demanda, apresentamos às equipes pedagógica e docente que atuam nas turmas
de sétimo ano do ensino fundamental da Rede Municipal de Uberaba as Matrizes Curriculares de
História referentes a esse ano de escolaridade. Elaboradas com a participação de representantes dos
segmentos de pedagogos e professores da Rede, sob a coordenação da Secretaria Municipal de
Educação de Uberaba, essas Matrizes fundam-se em quatro categorias: eixos estruturantes, objetos
de conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas. Ressaltamos que as Matrizes
buscam dar unidade ao fazer pedagógico das escolas municipais, sem, contudo, engessar o processo
ensino-aprendizagem. Cabe aos professores a opção de irem além dessa proposta de trabalho com
os alunos.
Conhecer como se formaram as Grandes Civilizações: povos bárbaros, árabes, entre outros;
identificar o Renascimento como importante momento de renovação artística e cultural da
humanidade e entender os pressupostos que justificaram a Reforma Protestante ou Contrarreforma
Católica são temas densos quanto ao conteúdo; porém, de fácil compreensão, já que podemos
associá-los aos fenômenos e cenários que envolvem a sociedade atual. Também, no sétimo ano do
ensino fundamental, os alunos devem discutir a expansão mundial, focalizando as civilizações
americanas como povos astecas, maias e incas e as colonizações espanhola, inglesa e portuguesa.
Essas aulas ampliam, sobremaneira, a visão de mundo desses educandos. Que riqueza de temas!
Quanto debate!
Desejamos a você, professor (a), sucessos como articulador (a) dessas inovações pedagógicas.
Bom trabalho!
52
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEÚDO CURRICULAR: HISTÓRIA ANO: 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Sociedade
Medieval
OC1. Os Povos bárbaros, o
feudalismo e os árabes
EE1OC1DA1. Compreender como se organizava e
como se desenvolveu a sociedade dos povos bárbaros.
- Valorizar o conhecimento que o
aluno tem sobre o assunto a ser
tratado, principalmente,
considerar as experiências já
vividas em seu contexto.
- Propor aos alunos novas formas
de entendimento e novos
conhecimentos, ampliando
aqueles que já possuem, bem
como estimular a troca de relatos
de experiências.
- Desenvolver um trabalho
interdisciplinar, ou seja, não
delimitando fronteiras entre as
disciplinas.
EE1OC1DA2. Analisar os fatores que levaram à
formação do feudalismo no século V.
EE1OC1DA3. Caracterizar o feudalismo quanto às
relações sociais e de trabalho, quanto à estrutura
política e quanto à economia.
EE1OC1DA4. Caracterizar o papel da Igreja no
feudalismo, analisando sua influência na cultura e na
arte medieval.
EE1OC1DA5. Compreender como se organizavam as
cruzadas, analisando as consequências das mesmas
para os povos orientais e ocidentais.
EE1OC1DA6. Entender como ocorreu à reurbanização
e a crise da Idade Média, identificando a interferência
53
da peste negra na referida crise. - Desenvolver atividades, tendo
como referência diferentes fontes
de informação como livros,
jornais, revistas, filmes,
fotografias, objetos, entre outras e
confrontar dados e abordagens.
- Trabalhar com documentos
variados como sítios
arqueológicos, edificações,
plantas urbanas, mapas,
instrumentos de trabalho, objetos
cerimoniais e rituais, adornos,
meios de comunicação,
vestimentas, textos, imagens e
filmes para a compreensão dos
diferentes espaços históricos.
Flexibilização para
comprometimento visual:
-Adaptar os recursos pedagógicos
a serem utilizados, com materiais
bem próximos ao real.
- Audiodescrever fatos,
EE1OC1DA7. Compreender como funcionavam as
estruturas sociais da Península Arábica, assim como a
relação dos povos árabes com o deserto.
EE1OC1DA8. Conceituar o Islamismo, identificando
seu principal líder, as principais leis e a importância do
livro sagrado para seus seguidores.
EE2. A formação dos
estados modernos
OC2. O fortalecimento
monárquico
EE2OC2DA9. Compreender o contexto histórico em
que se instalaram os estados modernos e as monarquias
absolutistas;
EE2OC2DA10. Associar a influência da burguesia e a
centralização política nos estados totalitários;
EE2OC2DA11. Analisar a prática econômica do
absolutismo, caracterizando-a.
OC3. O renascimento EE2OC3DA12. Compreender as mudanças culturais,
artísticas e científicas que ocorreram entre os séculos
XV e XVI na Europa;
EE2OC3DA13. Caracterizar o movimento
renascentista em seus aspectos artístico, científico,
filosófico, entre outros.
OC4. Reforma protestante:
a contrarreforma católica
EE2OC4DA14. Compreender as motivações da
reforma protestante na Europa;
54
EE2OC4DA15. Discutir as doutrinas defendidas por
Lutero, Calvino e Henrique VIII.
atividades, cenas, objetos, etc.;
- Simplificar os desenhos a serem
utilizados.
- Usar textos em Braille.
- Trabalhar com consulta a
variadas fontes e com pesquisas
em diferentes suportes.
- Trabalhar com análise e síntese
de textos.
- Debater questões do cotidiano e
suas relações com contextos mais
amplos.
- Ajudar os alunos a distinguirem
diferentes padrões de medidas de
tempo, trabalhar com a ideia de
durações e ritmos temporais e
construir periodizações para os
temas estudados.
Flexibilização para
comprometimento auditivo:
- Buscar parceria com um
instrutor de LIBRAS.
EE2OC4DA16. Compreender o que representou o
Concílio de Trento, identificando as principais
determinações elencadas pela igreja católica.
EE3. A expansão
marítima comercial
OC5. A formação social e
cultural da América
EE3OC5DA17. Caracterizar as civilizações asteca,
maia e inca, reconhecendo sua localização espacial,
atividades produtivas, organização social até o contato
com os europeus.
EE3OC5DA18. Identificar e caracterizar a cultura
europeia e portuguesa nos séculos XV e XVI.
EE3OC5DA19. Analisar o contexto e as motivações
das grandes navegações, avaliando as consequências
para os colonizadores e colonizados.
EE3OC5DA20. Entender o encontro entre os europeus
e as populações americanas, determinando as
diferenças culturais entre esses povos e a relação de
poder que se instaurou.
EE3OC5DA21. Identificar a diversidade étnica e
cultural dos povos africanos.
EE3OC5DA22. Compreender os motivos por que
houve a escravidão dos povos africanos na América,
55
analisando as contribuições geradas para a formação
das identidades nacionais.
- Potencializar o material a ser
trabalhado com muitas imagens,
as falas, com recursos visuais.
- Usar a pantomima para o aluno
compreender melhor fatos, cenas
e contextos históricos.
- Trabalhar com tabelas, gráficos
e Infográficos.
- Usar imagens como gravuras e
fotos, em vídeos e em filmes para
compreender os espaços
históricos.
- Projetar filmes educativos e
comerciais que incluam as
temáticas abordadas.
- Discutir as temáticas dos filmes
assistidos, contextualizando-as.
- Usar a linha do tempo para o
aluno situar melhor fatos e
acontecimentos.
- Socializar o conhecimento
apreendido em murais ou eventos
EE3OC5DA23. Conceituar colonização, política
colonial e a relação de coação praticada pelos
colonizadores.
EE3OC5DA24. Analisar o processo de consolidação
colonial.
EE3OC5DA25. Analisar as políticas administrativas
impostas pelos europeus às colônias.
EE3OC5DA26. Compreender como se deu a
escravidão indígena e a africana.
EE3OC5DA27. Compreender a sociedade formada a
partir da instauração do ciclo da cana-de-açúcar.
EE3OC5DA28. Analisar e compreender a implantação
da agromanufatura do açúcar no nordeste brasileiro em
conexão com o tráfico de escravos e a fixação dos
portugueses no território brasileiro.
EE3OC5DA29. Compreender e situar, espacial e
temporalmente, os vários processos de expansão da
colonização portuguesa: a pecuária no nordeste, o
extrativismo no norte e as entradas e as bandeiras.
EE3OC5DA30. Identificar e caracterizar a invasão
56
francesa e holandesa, relacionando-as à instauração da
União Ibérica.
culturais.
- Montar exposições de imagens,
de textos ou de trabalhos sobre
temáticas Já abordadas.
- Promover festivais que mostrem
as diversas culturas de povos em
épocas diferentes.
- Montar portfólios temáticos.
- Promover estudos, discussões e
reflexões sobre temáticas
diversas.
- Usar quadros, poemas, livros e
romances que retratem costumes
de determinadas épocas.
- Propor seminários, debates ou
fóruns sobre temáticas variadas.
- Promover passeios a locais
representativos de variadas
épocas para os alunos observarem
e explorarem.
- Coletar informações ou ideias
por meio de entrevistas.
57
APRESENTAÇÃO
Embora o adolescente seja mais independente
em relação aos estudos,
os pais devem continuar interessados em saber
o que ele está aprendendo, como ele vê a escola,
quais são os seus amigos, mesmo que ele tenha
boas notas.
(Tânia Zagury)
Que tempo contraditório este dos alunos do oitavo ano do ensino fundamental. Situam-se entre
relances de crianças e autoafirmação de adolescentes. Ora emoção, ora razão absoluta. Agora, sim,
é hora de, com maior intensidade começarmos a exercitar as operações abstratas.
Trabalhar com turmas de oitavo ano constitui-se um constante desafio aos professores. São alunos
críticos que exigem a articulação de estratégias diversificadas a cada aula. Sobretudo, querem
aprendizagens significativas e integradoras. De forma especial, o componente curricular História
propicia a ressignificação de conceitos, compreensões de fatos e fenômenos, tornando as
aprendizagens mais consistentes. Com isso, surge um questionamento: todas as escolas municipais
trabalham História em tal perspectiva?
Nesse sentido, torna-se importante subsidiar o fazer pedagógico das escolas para que cumpram sua
função social com efetividade. Além da unidade, é indispensável integrar conhecimentos, associar a
teoria à prática e desenvolver habilidades conforme as potencialidades dos alunos.
Assim, apresentamos às equipes pedagógica e docente que atuam nas escolas da Rede Municipal de
Ensino de Uberaba as Matrizes Curriculares de História referentes ao oitavo ano do ensino
fundamental. Esse documento compõe-se de quatro categorias que, integradas, possibilitam aos
professores um trabalho de excelência com seus alunos: eixos estruturantes, objetos de
conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas.
Cabe ressaltar que as diretrizes, elaboradas a várias mãos, incluindo representantes de segmentos do
magistério em exercício nas escolas municipais de Uberaba – professores e pedagogos –, sob a
coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, servem de bússola ao trabalho
docente, mas não impõem limites de ação. Os professores e os alunos podem avançar com
criatividade para além deste documento.
No oitavo ano do ensino fundamental, os temas são mais próximos dos alunos como, por exemplo,
conhecer a América em expansão, por meio da construção do Brasil, enquanto vasto território, e as
interfaces Estado e Nação. Entre outras, uma discussão importante diz respeito à construção da
identidade do Brasil, em nível nacional e internacional, revisitando a História do país no período do
Império. Podemos recorrer ao uso das tecnologias digitais como recursos pedagógicos interessantes
para trazermos à atualidade cenas, depoimentos de estudiosos sobre um passado não tão distante
vivido pelos brasileiros.
Professor (a), estudar História assim é diferente. Os alunos, no dia a dia da sala de aula, vão
construindo suas aprendizagens e, principalmente, vão incorporando conhecimentos às suas práticas
sociais.
Bom trabalho!
58
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEÚDO CURRICULAR: HISTÓRIA ANO: 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. As transformações
na Europa influenciando o
mundo
OC1. O Iluminismo e suas
influências no mundo
EE1OC1DA1. Analisar as transformações na Europa
no Século XVIII: Revolução Burguesa e Revolução
Industrial.
- Valorizar o conhecimento que o
aluno tem sobre o assunto a ser
tratado, principalmente,
considerar as experiências já
vividas em seu contexto.
- Propor novas formas de
entendimento e novos
conhecimentos, ampliando
aqueles que já possuem, bem
como estimular a troca de relatos
de experiências.
- Desenvolver uma proposta
interdisciplinar no trabalho com
os conteúdos, ou seja, não
EE1OC1DA2. Compreender os ideais iluministas,
associando-os a mudanças importantes na França, na
independência das colônias inglesas da América do
Norte e na Inconfidência Mineira, no Brasil.
EE1OC1DA3. Caracterizar os ideais liberalistas,
determinando sua influência no contexto mundial.
EE1OC1DA4. Relacionar a ascensão da burguesia à
crise do absolutismo e às influências iluministas.
OC2. Revoluções inglesas EE1OC2DA5. Caracterizar as guerras inglesas (a
Revolução Puritana e a Revolução Gloriosa),
compreendendo as consequências da instabilidade
59
inglesa para os demais países e os impactos para a
construção do mundo contemporâneo.
delimitando fronteiras entre as
disciplinas.
- Desenvolver atividades, tendo
como referência diferentes fontes
de informação como livros,
jornais, revistas, filmes,
fotografias, objetos, entre outras e
confrontar dados e abordagens.
- Trabalhar com documentos
variados como sítios
arqueológicos, edificações,
plantas urbanas, mapas,
instrumentos de trabalho, objetos
cerimoniais e rituais, adornos,
meios de comunicação,
vestimentas, textos, imagens e
filmes para compreender os
espaços históricos.
- Trabalhar com consulta a
variadas fontes e com pesquisas
em diferentes suportes.
Flexibilização para
OC3. Revolução industrial EE1OC3DA6. Conceituar e identificar o sistema
capitalista emergente e a resistência dos trabalhadores
à nova organização do trabalho.
OC4. Revolução norte-
americana
EE1OC4DA7. Analisar como se deu a colonização na
América do Norte e as consequências para o
desenvolvimento da região;
EE1OC4DA8. Compreender os fatos que
antecederam a independência dos Estados Unidos.
EE1OC4DA9. Analisar todo o contexto político e
social da América do Norte, a consequente
independência e a promulgação da Constituição;
OC5. A Revolução
Francesa
EE1OC5DA10. Analisar o contexto social, cultural e
político da França, no Século XVIII.
EE1OC5DA11. Distinguir as fases da revolução
Francesa, caracterizando seus ideais.
EE1OC5DA12. Determinar o legado da Revolução
Francesa para o mundo.
EE1OC5DA13. Caracterizar a ascensão política e o
governo de Napoleão Bonaparte, incluindo o governo
dos Cem Dias.
60
OC6. O Brasil colonial e
os movimentos de ruptura
EE1OC6DA14. Conceituar e caracterizar o pacto
colonial.
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos
pedagógicos a serem utilizados,
com materiais bem próximos ao
real.
- Audiodescrever fatos,
atividades, cenas, objetos, etc.
- Simplificar os desenhos a serem
utilizados.
- Usar textos em Braille.
- Trabalhar com análise e síntese
de textos.
- Debater questões do cotidiano e
suas relações com contextos mais
amplos.
- Ajudar os alunos a distinguirem
diferentes padrões de medidas de
tempo, trabalhar com a ideia de
durações e ritmos temporais e
construir periodizações para os
temas estudados.
- Trabalhar com tabelas, gráficos
EE1OC6DA15. Caracterizar a Era Pombalina e suas
consequências para o Brasil.
EE1OC6DA16. Compreender as causas da queda da
mineração no Brasil.
EE1OC6DA17. Analisar o contexto da Inconfidência
Mineira, descrevendo seus ideais e desfecho.
EE1OC6DA18. Relacionar a Inconfidência mineira e
a Conjuração Baiana à luz do Iluminismo, das
revoluções europeias e dos Estados unidos.
EE2. Do questionamento
da estrutura colonial à
consolidação da
Independência do Brasil
OC7. Independência
brasileira e 1º Reinado
EE2OC7DA19. Caracterizar o período Joanino no
Brasil, desde a instalação da família real até a volta
de D. João a Portugal;
EE2OC7DA20. Compreender e analisar os limites da
cidadania no contexto da sociedade escravista do
Império.
EE2OC7DA21. Analisar as revoluções de 1817 e
1820, determinando causas e consequências.
EE2OC7DA22. Compreender o contexto da
Proclamação da Independência do Brasil.
EE2OC7DA23. Avaliar o 1º Império, caracterizando
61
os fatos marcantes, as decisões políticas, as
determinações legais e o impacto da gestão de D.
Pedro I e da Constituição de 1824 para a sociedade
brasileira.
e infográficos.
- Usar imagens como gravuras e
fotos, em vídeos e em filmes para
melhor compreender os fatos ou
os contextos históricos.
- Projetar filmes educativos e
comerciais que incluam as
temáticas abordadas.
- Discutir as temáticas dos filmes
assistidos, contextualizando-as;
Flexibilização para
comprometimento auditivo:
- Buscar parceria com um
instrutor de LIBRAS.
- Potencializar o material a ser
trabalhado com imagens; e as
falas, com recursos visuais.
- Usar a pantomima para o aluno
compreender melhor fatos, cenas
e contextos históricos.
- Usar a linha do tempo para o
aluno situar melhor fatos e
EE2OC7DA24. Interpretar os acontecimentos da
Noite das Garrafadas, analisando a abdicação de D.
Pedro I e a situação gerada por tais fatos.
EE2OC7DA25. Compreender como se organizou o
período regencial: os regentes, os tipos de regência,
os atos instituídos e as revoltas, estabelecendo os
processos políticos que conduziram ao golpe da
maioridade e ascensão de D. Pedro II ao poder.
OC8. O 2º Reinado
EE2OC8DA26. Analisar o processo de “pacificação”
das rebeliões como afirmação do estado monárquico.
EE2OC8DA27. Avaliar as primeiras ações de D.
Pedro II e a alternância política.
EE2OC8DA28. Caracterizar as principais guerras e
revoluções do 2º reinado: Revolução Farroupilha,
Revolução Praieira e Guerra do Paraguai.
EE2OC8DA29. Compreender a formulação de uma
primeira identidade nacional como projeto das elites
políticas do império, analisando o projeto educacional
62
e de industrialização, dentre outros. acontecimentos;
- Socializar o conhecimento
apreendido em murais ou eventos
culturais.
- Montar exposições de fotos, de
imagens, de textos ou de
trabalhos sobre temáticas já
abordadas;
- Promover festivais que mostrem
as diversas culturas de povos e
épocas diferentes.
- Montar portfólios temáticos.
- Promover estudos, discussões e
reflexões sobre temáticas que
tenham provocado à curiosidade
dos alunos.
- Usar quadros, poemas, livros e
romances, que retratem costumes
de determinadas épocas;
- Propor seminários, debates,
técnica do GV x GO ou fóruns
sobre temáticas variadas.
EE2OC8DA30. Compreender o desenvolvimento do
movimento abolicionista, estabelecendo a situação
dos escravos livres após a abolição e o processo de
imigração no século XIX.
EE2OC8DA31. Relacionar a crise do 2º Império com
a Proclamação da República.
63
- Promover passeios a locais
representativos de variadas
épocas para os alunos observarem
e explorarem.
-Coletar informações ou ideias
por meio de entrevistas, para
compreender melhor os espaços
históricos.
64
APRESENTAÇÃO
Não havíamos marcado hora,
não havíamos marcado lugar.
E, na infinita possibilidade de lugares,
na infinita possibilidade de tempos,
nossos tempos e nossos lugares coincidiram.
E deu-se o encontro. (Rubem Alves)
Assim é o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos
encontros, construíram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rápido. Há uma
expectativa de partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura inadiável.
Tese e antítese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo – ensino fundamental – e já surge outro
– ensino médio. Hora difícil de escolhas e decisões. Partir para um curso técnico ou buscar a ponte
para a universidade? Ou os dois? De qualquer forma, é um momento muito especial para os
adolescentes. Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a realidade e constroem
conhecimentos mais abstratos.
Especificamente, nas aulas de História das escolas municipais de Uberaba, desestabilizam-se muitos
conceitos, constroem-se outros, mas é urgente que se estabeleçam, em um documento, os caminhos
comuns a serem trilhados por todos os alunos da Rede Municipal de Ensino de Uberaba.
Daí, apresentamos às equipes pedagógica e docente que atuam nas escolas de ensino fundamental
da Rede Municipal as Matrizes Curriculares de História para o nono ano do ensino fundamental.
Essas Matrizes, elaboradas com a participação de representantes de professores e pedagogos das
escolas municipais de Uberaba, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura,
se ordenam nas seguintes categorias que, integradas, compõem os fundamentos teórico-
metodológicos indispensáveis aos professores para trabalhar com seus alunos: eixos estruturantes,
objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas. Como norteadoras, essas
Matrizes apontam trilhas, o que não impede a professores e alunos irem além dos limites deste
documento.
São muitos os temas a serem debatidos na sala de aula do nono ano do ensino fundamental. A
História do Brasil, agora, está bem próxima. Discutir a nação republicana, que se formava entre o
final do século XIX e o início do século XX, e o contexto europeu da época possibilita aos alunos
uma imersão nos movimentos e intercorrências no período pré e pós-Proclamação da República.
Ainda, entre outros temas, debater conceitos de Nação, Trabalho e Cidadania no Brasil,
perpassando da Era Vargas à concretização da nação brasileira democrática e desenvolvida,
significa compreender os ordenamentos e as regulações a que o país se submete frente aos
organismos internacionais. Em nível internacional, o nono ano do ensino fundamental explora a II
Guerra Mundial, o populismo e a Guerra Fria, além dos principais desafios mundiais e brasileiros
no pós-guerra.
65
Esses temas possibilitam o uso de diferentes recursos como seminários, fóruns, mesas-redondas,
júris simulados, entre outros, dinamizando o desenvolvimento de cada tema. A curiosidade continua
presente entre os alunos que pesquisam e participam das discussões.
Trabalhar a História, nessa perspectiva, é mágico: alunos e professores, de repente, aprendem e
ensinam.
Bom trabalho!
66
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEÚDO CURRICULAR: HISTÓRIA ANO: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. O mundo em
mudança
OC1. Imperialismo e 1ª
Guerra Mundial
EE1OC1DA1. Compreender o contexto social e político
em que se instalou o Imperialismo/Neocolonialismo
europeu, identificando as estratégias de dominação,
disputas, interesses e consequências.
- Valorizar o conhecimento que o
aluno tem sobre o assunto a ser
tratado,principalmente, considerar as
experiências já vividas em seu
contexto.
- Propor novas formas de
entendimento, novos conhecimentos
ampliando aqueles que já possuem,
bem como estimular a troca de relatos
de experiências.
- Desenvolver uma proposta
interdisciplinar nos trabalhos com os
conteúdos, sem a delimitação de
fronteiras entre as disciplinas.
EE1OC1DA2. Relacionar Imperialismo e 1ª Guerra
Mundial.
EE1OC1DA3. Analisar os fatores que levaram à 1ª
Guerra Mundial, estabelecendo como se formou a
“Tríplice Aliança” e a “Tríplice Entente”.
EE1OC1DA4. Analisar o desenvolvimento cultural da
“belle époque” na Europa e no Brasil.
EE1OC1DA5. Analisar a participação russa e norte-
americana na 1ª Guerra Mundial.
OC2. Revolução Russa EE1OC2DA6. Caracterizar o governo de Nicolau II.
67
EE1OC2DA7. Explicar o processo de construção do
comunismo na União Soviética, a ascensão de Lênin e
as disputas entre os bolcheviques e os mencheviques.
- Desenvolver atividades com
diferentes fontes de informação como
livros,
jornais, revistas, filmes, fotografias,
objetos, entre outras, e confrontar
dados e abordagens.
- Trabalhar com documentos variados
como sítios arqueológicos, edificações,
plantas urbanas, mapas, instrumentos
de trabalho, objetos cerimoniais e
rituais, adornos, meios de
comunicação, vestimentas, textos,
imagens e filmes para compreensão
dos espaços históricos.
- Trabalhar com consulta a variadas
fontes e pesquisas em diferentes
suportes.
- Trabalhar com análise e síntese de
textos.
- Debater questões do cotidiano e suas
relações com contextos mais amplos.
- Incentivar os alunos a distinguirem
EE1OC2DA8. Determinar as consequências da
revolução e o processo modernizador implantado por
meio da Nova Política Econômica – NEP - e as disputas
no contexto do grupo bolchevique.
OC3. Brasil República EE1OC3DA9. Associar o fortalecimento dos militares
com o golpe que implantou a República no Brasil.
EE1OC3DA10. Conceituar oligarquia, clientelismo,
coronelismo e federalismo, relacionando-os como
elementos constitutivos do sistema político oligárquico.
EE1OC3DA11. Compreender os processos de
transformação econômico-produtiva, social, cultural e
na paisagem urbana, decorrente da imigração, da
urbanização e da industrialização.
EE1OC3DA12. Conhecer as diversas realidades
sociopolíticas que motivaram as revoltas durante a
República Velha.
EE1OC3DA13. Relacionar o Modernismo e movimento
pela busca da nacionalidade, na Semana de Arte
Moderna de 1922.
68
EE1OC3DA14. Analisar o “Movimento Tenentista” e a
“Coluna Prestes”, estabelecendo suas reivindicações e
seus representantes.
diferentes padrões de medidas de
tempo, trabalhar com a ideia de
durações e ritmos temporais e construir
periodizações para os temas estudados.
- Trabalhar com tabelas, gráficos e
Infográficos.
Flexibilização para comprometimento
visual:
- Adaptar os recursos pedagógicos a
serem utilizados, com materiais bem
próximos do real.
- Audiodescrever fatos, atividades,
cenas, objetos e outros.
- Simplificar os desenhos a serem
utilizados.
- Usar textos em Braille.
- Usar imagens como gravuras e fotos,
em vídeos e em filmes;
- Projetar filmes educativos e
comerciais que incluem as temáticas
abordadas.
- Discutir as temáticas dos filmes
EE1OC3DA15. Compreender os fatores que levaram à
crise de 1929, seus efeitos para o mundo e para o Brasil,
determinando também os mecanismos de recuperação
adotados pelo governo norte-americano.
OC4. A era Vargas EE1OC4DA16. Compreender o processo de crise do
sistema oligárquico brasileiro, relacionando-o à
ascensão de novas forças políticas e econômicas.
EE1OC4DA17. Caracterizar o primeiro governo de
Vargas (1930-1937), reconhecendo suas principais
ações e realizações.
EE1OC4DA18. Analisar a revolução de 1932, em São
Paulo.
EE1OC4DA19. Caracterizar o “Estado Novo” e suas
iniciativas como a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP),
etc., assim como aspectos políticos como centralização
do poder, industrialização, propaganda oficial, etc.
OC5. A ascensão dos
estados totalitários e a
EE1OC5DA20. Compreender a ascensão dos regimes
totalitários na Alemanha e na Itália, associando-os ao
69
2ª Guerra Mundial contexto histórico vigente. assistidos, contextualizando-as.
- Usar a linha do tempo para o aluno
situar melhor fatos e acontecimentos.
- Socializar o conhecimento
apreendido em murais ou eventos
culturais.
- Montar exposições de fotos, de
imagens, de textos ou de trabalhos
sobre temáticas já abordadas.
- Promover festivais que mostrem a
diversas culturas de povos e épocas
diferentes.
- Montar portfólios temáticos.
- Promover estudos, discussões e
reflexões sobre temáticas diversas que
provoquem o interesse dos alunos.
- Usar quadros, poemas, livros,
romances, que retratem costumes de
determinadas épocas.
- Propor seminários, debates ou fóruns
sobre temáticas variadas.
- Promover passeios a locais
EE1OC5DA21. Caracterizar o nazismo e o fascismo,
associando-os à 2ª Guerra Mundial.
EE1OC5DA22. Compreender como se deu o
holocausto.
EE1OC5DA23. Analisar a justificativa norte-americana
para entrar na 2ª Guerra Mundial.
EE1OC5DA24. Compreender a participação do Brasil
na 2ª Guerra Mundial e suas consequências para a
economia.
EE1OC5DA25. Analisar os bombardeios nucleares no
Japão e as consequências para a população e para os
debates da 2ª Guerra.
EE1OC5DA26. Compreender como se organizou o
mundo após a 2ª Guerra Mundial, identificando os
blocos constituídos bem como a criação da Organização
das nações Unidas - ONU - e do Estado de Israel.
EE2. Uma nova
ordem mundial
OC6. A Guerra Fria
EE2OC6DA27. Compreender o contexto da Guerra Fria
e os conflitos em que as potências protagonistas se
envolveram assim como a importância das revoluções
cubana e chinesa para a história do século XX.
EE2OC6DA28. Reconhecer a importância histórica da
70
Conferência de Bandung, analisando as iniciativas
consequentes para o processo de descolonização afro-
asiática.
representativos de variadas épocas para
os alunos observarem e explorarem.
- Coletar informações ou ideias por
meio de entrevistas para melhor
compreensão dos fatos e dos contextos
históricos.
Flexibilização para comprometimento
auditivo:
- Buscar parceria com um instrutor de
LIBRAS.
- Potencializar o material a ser
trabalhado com muitas imagens, e as
falas, com recursos visuais.
- Usar a pantomima para o aluno
compreender melhor fatos, cenas e
contextos históricos.
EE2OC6DA29. Compreender o contexto sociocultural e
geográfico que levaram ao acirramento dos conflitos
entre árabes e judeus.
EE2OC6DA30. Analisar os processos da Perestroika e
da Glasnost, associando-as à abertura e ao fim da União
Soviética, bem como compreender o significado
simbólico da queda do Muro de Berlim.
OC7. Governos
populistas, ditadura
militar e
redemocratização
brasileira
EE2OC7DA31. Compreender como se organizaram os
governos populistas no Brasil e na América,
identificando seus representantes.
EE2OC7DA32. Analisar a constituição dos partidos
políticos e as políticas desenvolvimentistas da década
de 1950.
EE2OC7DA33. Analisar os governos de Jânio Quadros
e de João Goulart, compreendendo os embates político-
ideológicos entre eles.
EE2OC7DA34. Compreender os motivos, os pretextos e
as estratégias subjacentes ao golpe militar de 1964.
EE2OC7DA35. Caracterizar todo o período da ditadura
71
militar, no Brasil, com relação aos Atos Institucionais, à
repressão e às limitações aos direitos civis e políticos,
Constituição de 1967, internacionalização da economia,
urbanização, industrialização, dependência econômica e
constituição de uma sociedade de consumo.
EE2OC7DA36. Compreender como a sociedade
brasileira, principalmente a representação cultural foi
afetada pela ditadura bem como a reação por meio da
Música popular Brasileira – MPB - dos festivais da
canção e do cinema novo.
EE2OC7DA37. Analisar o contexto de formulação da
Constituição de 1988 em seus avanços com relação aos
direitos humanos, do movimento “Diretas Já” e da
anistia, associando-os com a abertura brasileira.
EE2OC7DA38. Analisar como se efetivou o projeto de
redemocratização do Brasil e o episódio da eleição e
morte de Tancredo Neves.
EE2OC7DA39. Analisar as eleições de 1989, o
fortalecimento dos movimentos sociais pós-ditadura e
os governos democráticos, pós-ditadura.
EE2OC7DA40. Compreender o contexto dos governos
conservadores e as práticas neoliberais na economia.
72
APRESENTAÇÃO
A infância em si tem algumas características que são permanentes.
O ser criança é investigativo, busca a alegria de algum modo.
(Bia Bedran)
Misturar investigação e alegria é próprio da infância. De um lado, a criança é curiosa e tem muita pressa em
conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano, os alunos vivenciam tempos de sonhos em relação à sua
adolescência, às vezes precocemente, quase sempre seduzidos pela mídia. Nesse sentido, os professores
não podem perder de vista que, nessa faixa etária, cada sujeito de aprendizagens, mesmo com utopias de
adolescente, é absolutamente criança.
Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, a prática da educação física, são
sedutores para os alunos do sexto ano. A comunicação e expressão, por meio da língua portuguesa ou da
língua estrangeira moderna, possibilitam-lhes a manifestação de suas ideias e interlocuções. A Geografia
situa os sujeitos em um espaço político, integrativo e interativo. De forma muito especial, o Ensino
Religioso interconecta todos os conteúdos, pois, ao mesmo tempo em que discute a religiosidade,
enquanto ciência, é portador de mensagens de formação humana, moral e ética. Tudo isso, permeando
cada componente curricular, mantém a magia da infância nesses alunos. Daí surge um questionamento;
como articular as práticas pedagógicas de modo a promover aprendizagens significativas para as crianças
dessa faixa etária?
Articular pressupõe coordenar, integrar e organizar sequências didáticas e orientações metodológicas, de
modo a favorecer as aprendizagens dos alunos. É possível articular práticas em um universo tão grande
como a Rede Municipal de Ensino de Uberaba? De forma singular, o Ensino Religioso aborda temas muito
específicos, conforme as demandas de cada comunidade escolar, o que pode, ao longo do tempo,
minimizar o sentido de unidade, essencial ao desenvolvimento do currículo das escolas da Rede Municipal
de Ensino de Uberaba. Ressaltamos, porém, que esta proposta não pretende uniformizar os temas a serem
abordados em sala de aula; os professores têm autonomia para irem além dela. Por isso, torna-se
imprescindível elaborar um documento que aponte trilhas para as equipes escolares desenvolverem o
Ensino Religioso, por meio de práticas pedagógicas interativas à luz do currículo.
Nesse sentido, apresentamos aos profissionais que atuam junto ao sexto ano do ensino fundamental das
escolas municipais as Matrizes Curriculares de Ensino Religioso. Elaboradas com a participação de
representantes de pedagogos e professores da Rede e coordenadas pela Secretaria Municipal de Educação
e Cultura, as Matrizes fundam-se em quatro categorias que, integradas, sedimentam os processos de
ensino e de aprendizagem. São elas: eixos estruturantes, objetos do conhecimento, direitos de
aprendizagem e condições didáticas.
73
Os temas a serem discutidos em sala de aula fortalecem os princípios virtuosos que dizem respeito à
construção pessoal e à religiosidade dos alunos. O debate sobre a identidade e a formação religiosa e o
conhecimento sobre as vivências religiosas aguçam, nos alunos, a sensibilidade para questões ligadas à sua
existência imaterial. Reconhecer a diversidade e a cultura religiosa despertam, nos alunos, o sentido, a
importância e a dimensão da presença do transcendental em suas vidas.
Os tempos e espaços de reflexões sobre o Ensino Religioso, no sexto ano, são vários e ricos em
conhecimento. Alunos e professor, em interlocução, ensinam e aprendem. Vale a pena ampliar horizontes
de novos saberes.
Bom trabalho!
74
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO
CONTEÚDO CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO ANO: 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Construção pessoal e
religiosidade
OC1. Identidade e formação
religiosa
EE1OC1DA1. Conhecer a finalidade do Ensino
Religioso, numa perspectiva de compreensão da
religiosidade como fator inerente ao ser humano,
compreendendo-o, ainda, como componente
curricular e base importante da formação integral da
pessoa.
- Abordar a realidade
humana como complexa e
composta de diversas
dimensões (física,
psicológica, sexual, moral,
social e religiosa),
favorecendo a percepção de
que uma dimensão está
integrada à outra.
- Iniciar as atividades,
conversando com os alunos
sobre a finalidade do Ensino
Religioso, explicitando os
EE1OC1DA2. Compreender o significado da palavra
religiosidade como relação do ser humano com o
transcendente.
EE1OC1DA3. Reconhecer-se como um ser que
acredita, que tem fé, independente da religião que
professa.
EE1OC1DA4. Reconhecer-se como um ser singular
75
que, por ser livre e inacabado, possui qualidades a
desenvolver e limitações a superar.
temas e a forma de
compreendê-los no contexto
escolar.
- Elaborar e enviar um
esclarecimento aos pais e à
comunidade escolar, sobre a
proposta do Ensino Religioso
de caráter não proselitista3.
- Trabalhar com dinâmicas
de autoconhecimento ou de
inter-relacionamento.
- Organizar a sala de aula, de
forma a propiciar rodas de
conversa junto aos alunos,
para que sejam discutidos
seus pensamentos e suas
ideias.
- Manter as aulas baseadas no
diálogo com os alunos,
incentivando a participação
EE1OC1DA5. Compreender que o ser humano é
evolutivo e, portanto, está em construção constante
em todas as dimensões da vida: espiritual, social,
emocional, cognitiva e física.
EE1OC1DA6. Compreender a sua própria história de
vida, como realidade concreta que possui desafios e
possibilidades para a construção do futuro, a partir do
aqui e do agora.
EE1OC1DA7. Reconhecer e aceitar o outro como
legítimo outro e parte complementar do meu eu.
EE1OC1DA8. Compreender que nenhum ser humano
é uma ilha e que, ao longo da vida, sempre precisará
de outros seres, em uma relação permanente de
interdependência.
EE1OC1DA9. Vivenciar o respeito como valor
básico nas relações consigo mesmo, com as outras
pessoas e com os seres da natureza, percebendo-se
como ser ecológico e como parte do universo.
3 Proselitismo diz respeito à ação para catequizar, doutrinar, podendo ser ideológico, religioso ou político. Na escola, o trabalho com o Ensino Religioso toma caminho inverso,
não cabendo à instituição realizar vivências de cunho religioso, propagando uma só religião.
76
EE1OC1DA10. Perceber-se como ser de relações no
ambiente em que vive e compreender a importância
das relações harmoniosas e equilibradas, como
dimensão ética da existência humana.
de todos.
- Estabelecer, nas aulas, o
diálogo com os demais
conteúdos, como a
Geografia, a História, a
Língua Portuguesa, etc.
- Levar materiais concretos,
de diferentes atividades
religiosas, para a sala de aula,
como símbolos, fotos, textos,
imagens, entre outros, a fim
de explorá-los junto aos
alunos.
- Mediar possíveis conflitos
que ocorram na sala de aula,
durante o tratamento de
temas relacionados ao Ensino
Religioso.
- Evitar tendência pessoal, no
sentido de privilegiar uma ou
outra religião.
- Evitar posicionamentos
EE1OC1DA11. Perceber-se como ser capaz de
provocar transformações no meio em que vive, a
partir de vivências, de experiências e de relatos de
vida, que evidenciem o exercício da fraternidade e da
solidariedade, tendo em vista, ainda, que os seres
humanos se completam e se promovem mutuamente.
EE1OC1DA12. Vivenciar e adotar atitudes de
cuidado em relação aos pais, aos irmãos, aos colegas,
aos professores, aos amigos e, consequentemente, em
relação ao meio ambiente.
EE1OC1DA13. Compreender e praticar a cultura da
inclusão, a partir da crença de que todos os seres
humanos têm direitos iguais, independentemente das
diferenças físicas, intelectuais, sociais, sexuais, dentre
outras.
OC2. Vivências religiosas
EE1OC2DA14. Distinguir fenômeno religioso,
religião e religiosidade.
EE1OC2DA15. Identificar as manifestações do
77
fenômeno religioso no cotidiano da vida. pessoais com relação às
religiões.
- Promover seminários ou
mesas-redondas, somente
entre os alunos, ou chamando
pessoas da comunidade para
participarem dos eventos.
- Trabalhar com pesquisas
em documentos, em livros ou
por meio de sites de busca na
internet.
- Promover exposições de
símbolos, de fotos de rituais,
de festas, envolvendo todas
as religiões.
- Usar músicas ou poesias
com temáticas relacionadas à
religião.
- Assistir a filmes que
envolvam questões
religiosas, para posterior
discussão.
EE1OC2DA16. Identificar manifestações de
preconceito religioso no contexto imediato, buscando
formas de superação do mesmo.
EE1OC2DA17. Reconhecer as atividades religiosas
desenvolvidas nos contextos familiares e
comunitários.
EE1OC2DA18. Conhecer os principais livros
sagrados, explorando as diferenças de cada um, nos
aspectos que se referem à visão de homem e de
mundo.
EE1OC2DA19. Associar as religiões aos seus
respectivos livros sagrados.
EE1OC2DA20. Reconhecer a Bíblia como livro
sagrado dos cristãos.
EE2. As espiritualidades OC3. Diversidade e cultura
religiosa
EE2OC3DA21. Reconhecer o Brasil como um país
de muitas raças, cores e religiões.
EE2OC3DA22. Valorizar as diferentes manifestações
religiosas na cultura brasileira: as práticas indígenas,
as religiões africanas, europeias e orientais, assim
como os movimentos messiânicos.
EE2OC3DA23. Reconhecer em pinturas, em
78
músicas, em filmes ou em outras manifestações
humanas os elementos religiosos que constituem a
religiosidade brasileira.
EE2OC3DA24. Identificar as manifestações
religiosas e culturais no município e nas diferentes
regiões brasileiras: Lavagem do Bonfim, Corpus
Christi, Círio de Nazaré, festas juninas, procissões,
carnaval, etc.
EE2OC3DA25. Identificar e explicar as expressões
religiosas incorporadas à fala corrente.
EE2OC3DA26. Localizar as manifestações religiosas
e culturais do município e das diferentes regiões
brasileiras: Lavagem do Bonfim, Páscoa, Círio de
Nazaré, festas juninas, procissões, carnaval, dentre
outras.
EE2OC3DA27. Reconhecer que as festas religiosas
proporcionam momentos de interação, encontros e fé
entre os participantes.
79
APRESENTAÇÃO
Quem é essa pessoa/que desperta a cada dia
um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?
(para os meus adolescentes- Bia Bedran)
Síntese e análise: podemos assim definir o sétimo ano do ensino fundamental. Começam a surgir os
primeiros traços de transição para a adolescência; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse ano de
escolaridade ainda são crianças e, como tais, estão na fase das operações concretas. Entre os alunos, as
opiniões sobre os componentes curriculares são semelhantes: a Geografia e a História os levam a viajar por
mundos diferentes do seu; o Inglês significa poder de comunicação em mais de um idioma; a Matemática
continua desafiando as mentes; a Educação Física é leve; a Língua Portuguesa e as Artes representam
possibilidades de comunicação, entre outros componentes curriculares também importantes. Sobretudo, o
Ensino Religioso contribui com a formação desses alunos no sentido moral, ético e de estruturação da
religiosidade. Não raro, nessa faixa etária, os alunos ainda não abstraem muitas informações complexas, o
que exige do professor maior habilidade ao conduzir suas aulas.
Enfatizamos que é preciso romper com a cultura de que todos os alunos do sétimo ano já possuem
estruturas superiores do pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nas crianças, sua curiosidade e a
pesquisa; mas não podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. É importante que elas cresçam, mas o
tempo e o ritmo são próprios de cada um.
As equipes pedagógica e docente que acompanham esses alunos devem propor, no exercício cotidiano das
práticas pedagógicas, atividades interessantes que possibilitem a cada um amadurecer e desenvolver
atitudes, valores, princípios e conceitos que contribuam para a formação de alunos cidadãos. Torna-se,
assim, essencial um trabalho articulado, tendo por base um documento que explicite visibilidade de
percursos e bases a sustentarem a proposta de ação das escolas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba.
Nesse sentido, apresentamos às equipes escolares da Rede as Matrizes Curriculares de Ensino Religioso do
sétimo ano do ensino fundamental. Elaboradas com a participação de representantes de profissionais do
magistério público municipal e sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, tais
Matrizes compõem-se de quatro categorias – eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de
aprendizagem e condições didáticas – que, em conexão, exploram o currículo proposto para esse ano de
escolaridade.
Conhecer as diversas religiões, discutindo a busca de sentido para a vida sob a visão de cada uma delas,
significa adentrar ambientes ainda desconhecidos. Identificar um centro de equilíbrio entre religiosidade e
pessoas, com suas múltiplas crenças constitui um desafio grande. As espiritualidades e o transcendente nas
diferentes religiões remetem a novos parâmetros de compreensão em relação ao enigma que envolve as
divindades.
Tudo isso serve de base à boa formação ética e moral das pessoas. Cada encontro e cada assunto abordado
descortinam novas aprendizagens e ensinamentos. Professor e alunos, em sintonia, dialogam e constroem
saberes que consolidam caminhos de verdade e retidão, com entusiasmo e respeito à fé de seus
semelhantes. Bom trabalho!
80
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO
CONTEÚDO CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO ANO: 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. As religiões e a busca
de sentido para a vida
OC1. Religiosidade X
pessoas
EE1OC1DA1. Compreender a importância e a
necessidade da convivência comunitária, relatando
experiências vividas.
- Abordar a realidade
humana como complexa e
composta de diversas
dimensões (física,
psicológica, sexual, moral,
social e religiosa) ,
favorecendo a percepção de
que uma dimensão está
integrada à outra.
- Prestar esclarecimentos aos
pais e à comunidade escolar,
sobre a proposta do Ensino
Religioso de caráter não
proselitista.
EE1OC1DA2. Praticar ações de ver e escutar,
expondo atitudes de perdoar e respeitar o próximo
nas relações cotidianas, numa percepção de que o
outro também quer ser feliz.
EE1OC1DA3. Pesquisar, identificar e compreender
experiências de fé, reconhecendo situações
vivenciadas no cotidiano ou de que tomou
conhecimento.
EE1OC1DA4. Reconhecer a fé como uma das
possibilidades de realização e de sentido para a vida.
EE1OC1DA5. Valorizar a vida, a partir de pequenos
81
gestos próprios ao ser humano, reconhecendo atitudes
de valorização ou de desvalorização da vida humana,
identificando, na realidade, fatos/comportamentos
que promovem a vida e que destroem ou
comprometem a experiência pessoal e coletiva.
- Trabalhar com dinâmicas
de autoconhecimento ou de
inter-relacionamento.
- Organizar a sala de aula, de
forma a propiciar rodas de
conversa junto aos alunos,
possibilitando-lhes expor
suas ideias e seus
pensamentos.
- Manter as aulas baseadas no
diálogo com os alunos,
incentivando a participação
de todos.
- Estabelecer, nas aulas,
diálogo com os demais
conteúdos, como a
Geografia, a História, a
Língua Portuguesa, dentre
outros.
- Levar materiais concretos,
de diferentes atividades
religiosas, para a sala de aula,
EE1OC1DA6. Compreender que, em regra geral, o
ser humano nasce livre e com inteligência, para
discernir e fazer escolhas.
EE1OC1DA7. Compreender seus limites pessoais.
EE1OC1DA8. Expressar seus posicionamentos e suas
ideias sobre a religiosidade, de maneira crítica,
respeitando a diversidade de concepções.
EE1OC1DA9. Analisar e compreender as respostas
religiosas às limitações e aos sofrimentos humanos,
confrontando-as com as suas próprias crenças,
valores e concepções.
EE1OC1DA10. Compreender como as diferentes
religiões explicam a imortalidade.
EE1OC1DA11. Compreender os sentidos da vida e
da morte, segundo as diferentes religiões.
EE1OC1DA12. Distinguir as relações afetivas na
amizade, no namoro, entre pais, entre irmãos, etc.
82
EE1OC1DA13. Conhecer experiências religiosas que
levem a mudanças de atitude.
como símbolos, fotos, textos,
imagens, entre outros, a fim
de explorá-los junto aos
alunos.
- Mediar possíveis conflitos
que ocorram na sala de aula,
durante o tratamento de
temas relacionados ao Ensino
Religioso.
- Evitar tendência pessoal, no
sentido de privilegiar uma ou
outra religião.
- Evitar posicionamentos
pessoais com relação às
religiões.
- Promover seminários ou
mesas-redondas, somente
entre os alunos, ou chamando
pessoas da comunidade para
participarem dos eventos.
- Trabalhar com pesquisas
em documentos, em livros ou
EE1OC1DA14. Conhecer e respeitar as
configurações familiares presentes nos contexto
sociais.
EE2. As espiritualidades
OC2. O transcendente nas
diferentes religiões
EE2OC2DA15. Distinguir mito, rito e magia.
EE2OC2DA16. Compreender as tradições e culturas
religiosas como uma construção sócio-histórica.
EE2OC2DA17. Reconhecer que há diversas formas
de relacionamentos com o transcendente.
EE2OC2DA18. Conhecer as diversas manifestações
religiosas, identificando seus principais fundadores e
líderes.
EE2OC2DA19 Conhecer as celebrações e rituais
religiosos do judaísmo, do cristianismo, do
islamismo, do hinduísmo, do budismo, do
candomblé, do espiritismo, etc.
EE2OC2DA20. Assumir uma postura dialógica e de
identificação de sentido, diante das diferentes
tradições religiosas.
EE2OC2DA21. Identificar diferenças e semelhanças
entre as tradições religiosas estudadas.
83
OC3. As grandes
manifestações religiosas
EE2OC3DA22. Reconhecer os valores éticos das
grandes tradições religiosas.
em sites de busca na internet.
- Promover exposições de
símbolos, de fotos de rituais,
de festas, envolvendo todas
as religiões.
- Usar músicas ou poemas
com temáticas relacionadas à
religião.
- Assistir a filmes que
envolvam questões
religiosas, para posterior
discussão.
EE2OC3DA23. Compreender o contexto
sociocultural em que as doutrinas religiosas foram
desenvolvidas.
EE2OC3DA24. Ampliar o conhecimento sobre os
livros sagrados das principais religiões.
EE2OC3DA25. Compreender a forma mítico-
simbólica da linguagem presente nos livros sagrados.
EE2OC3DA26. Conhecer os lugares sagrados ou de
peregrinações das principais religiões.
EE2OC3DA27. Compreender como as diferentes
manifestações religiosas interpretam a morte e/ou a
vida além da morte e a ressurreição.
84
APRESENTAÇÃO
Embora o adolescente seja mais independente em relação aos estudos,
os pais devem continuar interessados em saber o que ele está aprendendo, como ele vê a escola,
quais são os seus amigos, mesmo que ele tenha boas notas. (Tânia Zagury)
Que tempo contraditório este dos alunos do oitavo ano. Situam-se entre relances de crianças e
autoafirmação de adolescentes. Ora emoção, ora razão absoluta. Agora, sim, é hora de, com maior
intensidade começarmos a exercitar as operações abstratas.
Trabalhar com turmas de oitavo ano constitui-se um constante desafio para os professores. São alunos
críticos que exigem a articulação de estratégias diversificadas a cada aula, uma vez que eles são curiosos
por aprendizagens significativas e integradoras. Os conteúdos deste ano de escolaridade estão na mídia,
diariamente, e desencadeiam debates e descobertas interessantes para cada um deles.
De forma especial, o Ensino Religioso, para esses alunos, pode representar a abertura a um diálogo mais
consistente sobre mitos e verdades referentes às diversas religiões. Nesse contexto, surge uma
preocupação no sentido de que cada escola e cada sala de aula possuem suas singularidades, resultando
uma diversidade de temas abordados, o que pode fragmentar a unidade proposta para este componente
curricular na Rede Municipal de Ensino de Uberaba.
Logo, torna-se importante subsidiar o fazer pedagógico das escolas municipais para que estas vivenciem
suas práticas referentes ao Ensino Religioso, sem uniformizar, mas, orientando seus alunos para o bem,
para a verdade e para a justiça. Além de unidade referente ao Ensino Religioso da Rede, é indispensável
integrar conhecimentos, associar a teoria à prática e desenvolver habilidades conforme as potencialidades
dos alunos. Para tanto, a elaboração de um documento que norteie o trabalho dos professores em sala de
aula é urgente.
Nesse cenário, apresentamos às equipes escolares municipais as Matrizes Curriculares de Ensino Religioso
do oitavo ano do ensino fundamental. Elaboradas com a participação de representantes de professores e
pedagogos das escolas municipais e sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de
Uberaba, fundam-se em quatro categorias que, em conexão, organizam as orientações sobre o Ensino
Religioso do oitavo ano, a saber: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e
condições didáticas.
Este é um tempo em que a construção e o desenvolvimento de um projeto de vida pessoal e da
religiosidade são emergentes. Conhecer e se aproximar de expressões referentes ao sagrado despertam,
nos alunos do oitavo ano, a curiosidade sobre a fé, os mistérios, os dogmas, entre outros assuntos sobre a
referida temática. Além disso, nas aulas de Ensino Religioso, possibilita-se o diálogo inter-religioso e as
culturas religiosas. Aulas vivas, projetos em ação, discussões acaloradas e conhecimentos novos fortalecem
conceitos e desconstroem pré-conceitos nesses encontros. Pensar, refletir, situar-se e posicionar-se sobre
aspectos da experiência de religiosidade são ações que permeiam as aulas de Ensino Religioso, no oitavo
ano. É um tempo especial de aprendizagem. Bom trabalho.
85
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO
CONTEÚDO CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO ANO: 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Expressões religiosas
e a construção de um
projeto de vida
OC1. Desenvolvimento
pessoal e religiosidade
EE1OC1DA1. Compreender-se responsável pelo seu
próprio bem-estar, por seu equilíbrio e pelas relações
consigo mesmo e com os outros.
- Prestar esclarecimentos aos
pais e à comunidade escolar,
sobre a proposta do Ensino
Religioso de caráter não
proselitista.
- Trabalhar com dinâmicas
de autoconhecimento ou de
inter-relacionamento.
- Organizar a sala de aula, de
forma a propiciar rodas de
conversa junto aos alunos,
discutindo suas ideias e seus
pensamentos.
- Manter as aulas baseadas no
EE1OC1DA2. Estabelecer e vivenciar relações
prazerosas consigo mesmo, com os outros e com
Deus.
EE1OC1DA3. Reconhecer a importância de pessoas,
como os familiares, os amigos, os educadores, entre
outras, no processo de crescimento e de realização
humana.
EE1OC1DA4. Exercitar-se, permanentemente, para
conviver em harmonia com a família, com os amigos,
em suas relações pessoais e institucionais.
EE1OC1DA5. Valorizar a amizade, distinguindo-a da
86
dependência. diálogo com os alunos,
incentivando a participação
de todos.
- Estabelecer, nas aulas, o
diálogo com os demais
conteúdos, como a
Geografia, a História, a
Língua Portuguesa, dentre
outros.
- Levar materiais concretos,
de diferentes atividades
religiosas, para a sala de aula,
como símbolos, fotos, textos,
imagens, entre outros, a fim
de explorá-los junto aos
alunos.
- Mediar possíveis conflitos
que ocorram na sala de aula,
durante o tratamento de
temas relacionados ao Ensino
Religioso.
- Evitar tendência pessoal, no
EE1OC1DA6. Compreender como controlar suas
próprias emoções e ações.
EE1OC1DA7. Identificar as características do ser
adolescente.
EE1OC1DA8. Compreender as mudanças ocorridas
no corpo, na forma de pensar e de agir do ser
adolescente.
EE1OC1DA9. Reconhecer os compromissos do
adolescente consigo mesmo, com as pessoas mais
próximas e com o grupo de convívio.
EE1OC1DA10. Conhecer o Estatuto da Criança e do
Adolescente, compreendendo a finalidade do mesmo.
EE1OC1DA11. Identificar e enumerar sonhos e
perspectivas, assumindo consigo mesmo o
compromisso e a responsabilidade necessários para
alcançá-los.
EE1OC1DA12. Refletir sobre a liberdade humana e a
responsabilidade, identificando as condutas que
levam a relacionamentos saudáveis.
EE1OC1DA13. Compreender as heranças religiosas
vindas da família onde se insere, relatando suas
87
memórias, histórias e rituais. sentido de privilegiar uma ou
outra religião.
- Evitar posicionamentos
pessoais com relação às
religiões.
- Promover seminários ou
mesas-redondas, somente
entre os alunos, ou chamando
pessoas da comunidade para
participarem dos eventos.
- Trabalhar com pesquisas
em documentos, em livros ou
em sites de busca na internet.
- Promover exposições de
símbolos, de fotos de rituais,
de festas, envolvendo todas
as religiões.
- Usar músicas ou poemas
com temáticas relacionadas à
religião.
- Assistir a filmes que
envolvam questões
EE1OC1DA14. Compreender o sexo, enquanto
gênero e como parte da identidade de cada um.
EE1OC1DA15. Compreender o namoro como uma
relação afetiva constante e responsável, portanto, pelo
respeito e pelo amor ao outro.
EE2. As espiritualidades OC2. As diversas formas de
aproximação e de expressão
do sagrado
EE2OC2DA16. Conhecer o significado dos símbolos
pessoais adotados pelos alunos, como amuletos,
adornos, tatuagens, entre outros, e suas relações com
a própria história de vida.
EE2OC2DA17. Compreender a função dos símbolos
sagrados para as religiões, ampliando o conhecimento
sobre eles.
EE2OC2DA18. Compreender as diversas formas
religiosas, referentes à crença divina: politeísmo,
monoteísmo, animismo e monolatria.
EE2OC2DA19. Estudar, conhecer e discutir como as
diversas religiões tratam os temas polêmicos, como
orientação sexual, casamento entre pessoas do mesmo
sexo, aborto, eutanásia, entre outros.
EE2OC2DA20. Conhecer as religiões espiritualistas.
EE2OC2DA21. Caracterizar as religiões afro-
88
brasileiras. religiosas, para posterior
discussão.
EE2OC2DA22. Caracterizar as manifestações
religiosas entre os indígenas.
OC3. O diálogo inter-
religioso e as culturas
religiosas
EE2OC3DA23. Conceituar sincretismo religioso,
reconhecendo, no seu contexto, essa forma de
manifestação.
EE2OC3DA24. Compreender como se organiza o
ecumenismo e/ou o diálogo inter-religioso.
EE2OC3DA25. Conhecer as diversas manifestações
coletivas do fenômeno religioso: romarias,
peregrinações e festas.
EE2OC3DA26. Identificar os elementos religiosos
dos eventos da cultura brasileira, como o carnaval, as
cavalhadas, a malhação do Judas, os rodeios, etc.
EE2OC3DA27. Respeitar a cultura e a religiosidade
expressas nas diversas manifestações festivas do
povo.
EE2OC3DA28. Identificar os valores religiosos
presentes em todas as manifestações religiosas do
cotidiano.
89
APRESENTAÇÃO
“Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar.
E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos,
nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.” ―Rubem Alves
Assim é o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos encontros,
construíram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rápido. Há uma expectativa de
partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura inadiável.
Tese e antítese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo – ensino fundamental – e já surge outro –
ensino médio. Hora difícil de escolhas e decisões. Partir para um curso técnico ou buscar a ponte para a
universidade? Ou os dois? De qualquer forma, é um momento muito especial para os adolescentes.
Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a realidade e constroem conhecimentos mais
abstratos.
Especialmente, o Ensino Religioso propicia aos alunos tempos e espaços de discussões e de descobertas,
em níveis e conexões distintos, uma vez que cada escola possui suas especificidades e, assim, desenvolvem
o currículo. Por isso, torna-se essencial a elaboração de um documento que organize o fazer pedagógico da
sala de aula e que estabeleça unidade de ações referentes ao estudo do Ensino Religioso nas escolas da
Rede Municipal de Ensino de Uberaba.
Nesse sentido, apresentamos às equipes escolares as Matrizes Curriculares de Ensino Religioso do nono
ano do ensino fundamental. Estas Matrizes foram elaboradas com a participação representativa de
professores e pedagogos que atuam nesse ano de escolaridade na Rede e sob a coordenação da Secretaria
Municipal de Educação e Cultura de Uberaba. Elas estão organizadas em quatro categorias: eixos
estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas que, integradas,
propiciam, de forma diferenciada, o desenvolvimento dos processos ensino e aprendizagem. As Matrizes
propõem-se a apontar caminhos para que alunos e professores trilhem com prazer e com desejo de
aprender e de ensinar simultaneamente. Por isso, os horizontes são largos, possibilitando-lhes irem além
desta proposta.
Discutir relações religiosas e cidadania resulta aos alunos o desenvolvimento e a construção pessoal na
perspectiva religiosa; ética e cidadania ampliam essa discussão. Outro debate emergente diz respeito à
analise das espiritualidades na Pós-Modernidade – com o predomínio do pluralismo religioso –,
desenvolvendo, com isso, a consciência da importância da religiosidade na sociedade do terceiro milênio.
Todos estes temas constituem bases sólidas para a formação dos adolescentes. Ser cidadão, nessa
perspectiva, implica o sentido de pertencimento a um grupo que investe em suas aprendizagens e,
sobretudo, o sentido de avanço quanto ao processo de civilização. Cumplicidade e interlocução consolidam
os saberes do Ensino Religioso nessas turmas. Valores virtuosos, pacientemente, vão sendo incorporados às
práticas sociais dos alunos do nono ano que concluem o ensino fundamental com prazer e já sentindo
saudades desse tempo de formação cidadã e de encantamento pela vida.
Bom trabalho!
90
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO
CONTEÚDO CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO ANO: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES
DIDÁTICAS
EE1. Relações religiosas e
cidadania
OC1. Desenvolvimento e
construção pessoal na
perspectiva religiosa
EE1OC1DA1. Compreender-se como protagonista
da sua própria história e do seu desenvolvimento
como pessoa.
- Prestar esclarecimentos
aos pais e à comunidade
escolar, sobre a proposta do
Ensino Religioso de caráter
não proselitista.
- Trabalhar com dinâmicas
de autoconhecimento ou de
inter-relacionamento.
- Organizar a sala de aula,
de forma a propiciar rodas
de conversa junto aos
alunos, discutindo suas
ideias e seus pensamentos
sobre os temas abordados.
EE1OC1DA2. Perceber suas habilidades pessoais,
associando-as a uma possível forma de
intervenção, na realidade, pelo trabalho.
EE1OC1DA3. Perceber que a vida é constituída de
escolhas positivas ou negativas, que, portanto,
podem impactar a vivência para o bem ou para o
mal.
EE1OC1DA4. Aprender a lidar com frustrações,
adversidades, problemas e desafios, buscando
alternativas de resolução conscientes e
responsáveis.
91
EE1OC1DA5. Cultivar e exercitar atitudes que
levem a relacionamentos harmoniosos em todos os
contextos.
- Manter as aulas baseadas
no diálogo com os alunos,
incentivando a participação
de todos.
- Estabelecer, nas aulas, o
diálogo com os demais
conteúdos, como a
Geografia, a História, a
Língua Portuguesa, dentre
outros.
- Levar materiais concretos,
de diferentes atividades
religiosas, para a sala de
aula, como símbolos, fotos,
textos, imagens, entre
outros, a fim de explorá-los
junto aos alunos.
- Mediar possíveis conflitos
que ocorram na sala de
aula, durante o tratamento
dos temas relacionados ao
Ensino Religioso.
EE1OC1DA6. Adotar atitudes de consumo com
responsabilidade.
EE1OC1DA7. Rever seu projeto de vida, alterando
e incluindo prioridades e estratégias, de forma
responsável e ética.
EE1OC1DA8. Vivenciar o cuidado com o próprio
corpo.
EE1OC1DA9. Reconhecer o valor de saber cuidar-
se, de cuidar dos outros, do meio ambiente e do
planeta.
EE1OC1DA10. Adotar atitudes e ações concretas
de promoção à vida.
OC2. Ética e cidadania
EE1OC2DA11. Distinguir ética e moral.
EE1OC2DA12. Avaliar os direitos e os deveres
que os alunos possuem como cidadãos, a partir do
estudo do Estatuto da Criança e do Adolescente –
ECA.
EE1OC2DA13. Compreender como as leis, as
regras e as normas são elaboradas, justificando a
92
necessidade das mesmas. - Evitar tendência pessoal,
no sentido de privilegiar
uma ou outra religião.
- Evitar posicionamentos
pessoais com relação às
religiões.
- Promover seminários ou
mesas-redondas, somente
entre os alunos, ou
chamando pessoas da
comunidade para
participarem dos eventos.
- Trabalhar com pesquisas
em documentos, em livros
ou por meio de sites de
buscas na internet.
- Promover exposições de
símbolos, de fotos de
rituais, de festas,
envolvendo todas as
religiões.
- Usar músicas ou poemas
EE1OC2DA14. Compreender a presença de leis,
regras e normas em seu cotidiano.
EE1OC2DA15. Saber como reivindicar seus
direitos.
EE1OC2DA16. Reconhecer o valor da cidadania
no processo de transformação social.
EE1OC2DA17. Perceber a importância da
preservação do patrimônio cultural, físico,
ambiental, etc.
EE1OC2DA18. Compreender as vivências diárias
baseadas na ética.
EE2. As espiritualidades
OC3. A Pós-modernidade e o
pluralismo religioso
EE2OC3DA19. Compreender o fenômeno do
pluralismo religioso.
EE2OC3DA20. Posicionar-se, de maneira crítica e
respeitosa, frente à pluralidade religiosa.
EE2OC3DA21. Compreender como se configura a
intolerância religiosa.
EE2OC3DA22. Caracterizar o fundamentalismo
religioso, avaliando a conotação do termo.
EE2OC3DA23. Conceituar gnosticismo e ateísmo.
EE2OC3DA24. Avaliar a intolerância religiosa no
93
mundo, caracterizando suas consequências. com temáticas relacionadas
à religião.
- Assistir a filmes que
envolvam questões
religiosas, para posterior
discussão.
EE2OC3DA25. Identificar as regiões mundiais
onde há mais conflitos religiosos, caracterizando-
os.
EE2OC3DA26. Identificar religiões que
desapareceram, bem como os movimentos
religiosos contemporâneos.
EE2OC3DA27. Ampliar o conhecimento sobre as
religiões de origem africana.
OC4. Consciência religiosa e
sociedade
EE2OC4DA28. Reconhecer a importância das
Organizações Não Governamentais – ONGs –, dos
movimentos sociais das igrejas ou dos programas e
projetos sociais diversos, na defesa da valorização
da vida.
EE2OC4DA29. Engajar-se em movimentos de
defesa da vida ou de acolhimento e
desenvolvimento humano.
EE2OC4DA30. Valorizar o trabalho comunitário e
voluntário.
EE2OC4DA31. Avaliar a vivência religiosa atual
entre os jovens.
94
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