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annalocaloira
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__________________________________________
MATRIZES CURRICULARES PARA A REDE
MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA-MG
ENSINO FUNDAMENTAL 6 AO 9 ANO
CINCIAS HUMANAS
(GEOGRAFIA, HISTRIA E ENSINO RELIGIOSO)
2014
___________________________________
Matrizes Curriculares Municipais
Volume 7 Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Cincias Humanas
(Histria Geografia Ensino Religioso)
Secretaria Municipal de Educao e Cultura
Departamento Pedaggico
Snia Manzan
Seo de Ensino Fundamental
Maria Ines Pucci de Martino Prata
Matrizes Curriculares Municipais
Volume 1 Educao Infantil / Classes de 0 a 3 anos
Volume 2 - Educao Infantil / Classes de 4 e 5 anos
Volume 3 Ensino Fundamental / Ciclo Inicial e Complementar de
Alfabetizao 1 ao 5 ano
Volume 4 - Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Linguagens (Lngua Portuguesa
Ingls Literatura Arte Educao Fsica)
Volume 5 Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Cincias da Natureza (Cincias)
Volume 6 Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Matemtica
Volume 7 Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Cincias Humanas (Histria
Geografia Ensino Religioso)
Uberaba, Secretaria Municipal de Educao e Cultura
Matrizes Curriculares Municipais: Ensino Fundamental
Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Linguagens (Lngua Portuguesa Ingls Literatura
Artes Educao Fsica) 1 ed. / Secretaria Municipal de Educao e Cultura
Uberaba: PMU, 2014-01-17
Paulo Piau Nogueira
Prefeito Municipal de Uberaba
Silvana Elias da Silva Pereira
Secretria Municipal de Educao e Cultura
Marilda Rezende Ribeiro
Subsecretria
Eliana Helena Corra Neves Salge
Diretora da Diretoria de Gesto Educacional
Snia Manzan
Diretora do Departamento Pedaggico
Maria Ines Pucci de Martino Prata
Chefe da Seo de Ensino Fundamental
EQUIPE DE COORDENAO
DEPARTAMENTO PEDAGGICO
Diretora: Snia Manzan
Chefe da Seo de Educao Infantil: Renata Incio de Freitas
Equipe: Ana Cristina Guimares Garreto Cartafina
Fabiane de Arajo Rezende
Mrcia Aparecida Duro
Paula Menezes Santos da Cunha
Priscila Neves Oliveira
Valdnia Alves Serafim Barros
Chefe da Seo de Educao de Jovens e Adultos: Edimar de Carvalho
Equipe: Adriana Pontes Silva
Ana Paula da Silva Santos
Ana Paula Queiroz Mio Duarte
Patrcia de Ftima Rodrigues Tanaka
Chefe da Seo de Ensino Fundamental: Maria Inez Pucci de Martino Prata
Equipe: Andrea A. Celestino Toledo
Cnara Aline de Freitas
Claudia Lucia Carneiro
Elsa Elaine Pajaro Dalbelo Tapxure
Flvia Tiago Bernardo Fontana
Ildia Terezinha Arduni Antonio
Jacqueline Martins Barbosa Santos
Karina Fernanda de Paiva
Ktia Cilene da Costa
Meire Isabel Queiroz Carlos
Rosana Maria Ribeiro Torres
Valria Murakami Braga
Vnia Machado de Sene
Chefe da Seo de Inspeo Escolar: Neusa Afonso Dias Rodrigues
Equipe: Carlos Roberto Paranhos Silva
Leni Aparecida Oliveira Ribeiro
Lvia Beatriz da S. Oliveira
Luciana Ferreira Borges
Maria Leocy B. Faria Salge
Marilena Teodoro S. Fernandes
Neide Batista Ribeiro Ferreira
Neusa Afonso Dias Rodrigues
Nilzete Campos Barbosa Miranda
Silvnia Urzedo de Souza
Snia Mara Magalhes Leite
Telma Clia Silveira
Telma Franco Melo
Valnice Nomeline dos Santos
Waleska C. Molinero Lisboa
EQUIPE DE ELABORAO
6 AO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DEPARTAMENTO PEDAGGICO
Lngua Portuguesa
Renata Aparecida Batista dos Santos
Larissa Almeida Martins
Odlia Olinda de Oliveira Vieira
Maria Cristina Alves da Silva
Literatura
Fabiana Pinto Moreira
Renata Aparecida Batista dos Santos
Lngua inglesa
Daniela Dominici
Fabiana Pinto Moreira
Artes
Larissa Almeida Martins
Mrcia Ferreira
Educao Fsica
Maria Faustina da Silva Neta
Thas Rodrigues Wolter S. de Freitas
Francy Mara S. Bueno Alves
Geografia
Ana Lcia Vieira
Walkiria Rodrigues Borges
Marcia Maria Naves Barbosa
Histria
Regiane Carla da Silva
Sarah Juliana de C. Cardoso
Vincius Borges de Andrade
Sandra Maria Gabriel
Cincias
Grazielle Fernandes Maciel
Andra A. Celestino Toledo
Isa Ftima Silveira Cyrino
Matemtica
Cassiano Rosa Neto
Arli Jos dos Santos
Marta Queiroz
Ensino Religioso
Francisca Jos de Freitas Rocha
Regiane Carla da Silva
Colaborao
Mrcia Aparecida Duro (Movimento Educao Infantil)
Maria Lcia Campos de Sousa (Msica Educao infantil)
Denise Rodovalho Scussel (Flexibilizao para comprometimentos sensoriais, fsicos, mentais)
Tnia Ulhoa (Literatura)
Lcia Helena Campos de Souza (Cincias)
Reviso Geral e Apresentaes
Nilza Consuelo Alves Pinheiro
Coordenao dos trabalhos
Ilidia Terezinha Arduini Antonio
SUMRIO
Reflexes iniciais............................................................................................................................... 08
Organizao do Tempo Escolar..........................................................................................................10
Apresentao Geografia(6 ano) ........................................................................................................11
Matriz curricular de Geografia (6 ano) ............................................................................................13
Apresentao Geografia (7 ano) .......................................................................................................20
Matriz curricular de Geografia (7 ano) ............................................................................................21
Apresentao Geografia (8 ano) .......................................................................................................28
Matriz curricular de Geografia (8 ano) ............................................................................................29
Apresentao Geografia (9 ano) .......................................................................................................36
Matriz curricular de Geografia (9 ano) ............................................................................................37
Apresentao Histria (6 ano) ..........................................................................................................45
Matriz curricular de Histria (6 ano) ................................................................................................46
Apresentao Histria (7 ano) ..........................................................................................................51
Matriz curricular de Histria(7 ano) .................................................................................................52
Apresentao Histria (8 ano) ..........................................................................................................57
Matriz curricular de Histria (8 ano) ................................................................................................58
Apresentao Histria (9 ano) ..........................................................................................................64
Matriz curricular de Histria (9 ano) ................................................................................................66
Apresentao Ensino Religioso (6 ano) ...........................................................................................72
Matriz curricular de Ensino Religioso (6 ano) .................................................................................74
Apresentao Ensino Religioso (7 ano) ...........................................................................................79
Matriz curricular de Ensino Religioso (7 ano) .................................................................................80
Apresentao Ensino Religioso (8 ano) ...........................................................................................84
Matriz curricular de Ensino Religioso (8 ano) .................................................................................85
Apresentao Ensino Religioso (9 ano) ...........................................................................................89
Matriz curricular de Ensino Religioso (9 ano) .................................................................................90
Bibliografia.........................................................................................................................................94
8
REFLEXES INICIAIS
Quais as competncias fundamentais a serem desenvolvidas pelos alunos, na escola, na Era do Conhecimento? Esta
questo nos remete a um contexto maior em que estamos vivendo: Era da Informao, Sociedade do conhecimento, Era
Digital, Revoluo Informtica, Terceira Onda, entre outras denominaes. Assim, essencial que os educadores
tenham clareza das demandas pelas quais a sociedade clama nesse cenrio. Alm disso, e principalmente, cabe equipe
escolar conhecer as expectativas dos pais quanto ao desempenho escolar de seus filhos e as metas estabelecidas pela
escola, periodicamente, para cumprir sua funo social, que sistematizar os conhecimentos produzidos em um
determinado perodo histrico, transmitidos e apreendidos pelas novas geraes.
Para tanto, algumas aes tornam-se urgentes. Entre elas, citamos a formulao e a seleo das Matrizes Curriculares
que balizam a proposta pedaggica da Rede Municipal de Ensino de Uberaba. Essas matrizes devero ser utilizadas nas
diferentes situaes de aprendizagem. Cabe equipe escolar observar as dificuldades e as semelhanas entre a
modalidade de ensino proposta em diferentes tipos de aulas e a modalidade de aprendizagem mais evidenciada durante
as atividades. Ressaltamos que as prticas de ensino e de aprendizagem so representadas pelas formas e singularidades
de cada um ao se aproximar no s do conhecimento, como ainda de reconhecer o ato de ampliao e aplicao de seus
saberes.
Este documento, feito a vrias mos, sinaliza a aproximao entre teoria e prtica que sustenta os processos ensino e
aprendizagem em suas respectivas unidades escolares. Essas matrizes no tm o propsito de engessar a autonomia dos
professores; surgem como suporte e interlocuo desses profissionais que so mediadores entre o aluno e o
conhecimento.
Ainda, essas matrizes revestem-se de coerncia entre seus propsitos e a filosofia da Escola do Caminho: Vereda que
ensina, humaniza e transforma. Quando se pretende uma escola de direitos e deveres, necessita-se que se estabeleam
as diretrizes especficas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, no s para possibilitar aos alunos o direito de
aprender, mas tambm para dotar os profissionais do magistrio municipal de instrumentos que norteiam seu fazer
pedaggico com efetividade e sucesso, como nos diz Paulo Freire, " fundamental diminuir a distncia entre o que se
diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prtica..
Por isso, cabe a voc, professor, a tarefa de explorar, ao mximo, as atividades que podem servir de meios para a
produo do conhecimento dos alunos, fazendo com que haja sintonia entre a teoria e a prtica, resultando uma prxis
de excelncia proposta no Projeto Pedaggico de cada escola municipal de Uberaba.
As condies didticas expostas em cada Matriz Curricular podem e devem ser ampliadas de acordo com a criatividade
do professor, com as necessidades de cada turma ou educando e com as possibilidades de cada escola. Sugerimos que
utilizem todos os espaos escolares e o seu entorno bem como desenvolvam aulas de campo a museus, parques, pontos
tursticos, empresas, cidades vizinhas e outros espaos de aprendizagem concreta, entendendo, estes, como espaos que
ampliam as condies didticas de aprendizagem.
Ressaltamos, ainda, a importncia da participao dos diversos segmentos da comunidade escolar nessa tessitura. A
pluralidade de ideias e vises de mundo dos diferentes parceiros professores, pedagogos, equipe administrativa e gestora, conselhos escolares, associaes de moradores entre outros do legitimidade organizao pedaggica, financeira, administrativa e tcnica da escola. Vale lembrar que um ator fundamental nesse processo o professor. ele
que, junto aos alunos, discute, infere, analisa, constri, reconstri informaes e conhecimentos, e faz do ensino e da
aula momentos de alegria e de prazer para si e para os educandos, como nos afirma Paulo Freire, No basta saber ler que Eva viu a uva. preciso compreender qual a posio que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para
produzir a uva e quem lucra com esse trabalho..
Outra questo importante a ser observada diz respeito forma como se desenvolve a metodologia de trabalho da equipe
de professores frente aos diferentes contedos. H solidariedade? H integrao? H esprito de equipe em funo dos
objetivos a serem alcanados? H esforo interdisciplinar? No raro, o professor ainda desenvolve seu plano de
trabalho solitariamente, no perpassando o currculo pleno de cada ano de escolaridade e nem mesmo discutindo com
seus pares um trabalho em conjunto. Isto porque, na escola da Ps-Modernidade, a organizao dos contedos, dos
tempos e espaos escolares flexvel, ou seja, deve haver integrao e interao entre as vrias dimenses do currculo.
Nessa perspectiva, a cada ano escolar que o aluno cursa, metodologicamente, ele aprende a trabalhar com projetos, ou
seja, os seus professores agem em sintonia, numa perspectiva Interdisciplinar, desenvolvendo, assim, o sentido de
totalidade em suas aprendizagens.
9
Outro aspecto a ser considerado nessa tessitura diz respeito ao sentido de continuidade dado construo e socializao
do conhecimento. Ao mesmo tempo em que se busca desenvolver novas pesquisas tcnico-cientficas e valid-las,
necessrio aprofundar estudos que tm contribudo para o bem comum da humanidade. Assim, em cada sala de aula,
tanto na perspectiva de inovaes ou de aprofundamento de investigaes j iniciadas, devem ser despertados, entre os
alunos, talentos para explorar o mundo tcnico e cientfico, o exerccio concreto do respeito ao outro, da solidariedade,
da autonomia e o compromisso pessoal e coletivo no processo de aprendizagem.
E, ao se realizar um trabalho interdisciplinar, desenvolver o desejo pela pesquisa, explorar os talentos, apontamos para
outro desafio do professor que o de avaliar todo este processo de forma clara e coerente e comprovar a qualidade da
educao que se prope a realizar, com o retorno da aprendizagem do educando.
Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanas na prtica da avaliao e rompimento com a
cultura da memorizao, classificao, seleo e excluso to presente no sistema de ensino. Isto nos leva a refletir so-
bre algumas questes do fazer da avaliao. So elas: para que avaliar? O que avaliar? O que avaliar? Quando avaliar?
Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliao? Esses questionamentos representam as dvidas dos profes-
sores no momento de seu trabalho pedaggico. A reflexo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didtica dos
professores, levando a uma slida fundamentao terica (SILVA, HOFFMANN, ESTEBAN, 2003).
Uma vez que, sabe-se a trajetria das funes da avaliao, ao longo da histria, mostra que o processo avaliativo no segue padres rgidos, sendo determinadas por dimenses pedaggicas, histricas, sociais, econmicas e at mesmo
polticas, diretamente relacionadas ao contexto em que se insere. (BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006, p. 3), porm, o rendimento do aluno reflete o trabalho desenvolvido em classe, pelo professor, uma vez que, ao avaliar os alunos, o
professor est tambm avaliando seu prprio trabalho.
Portanto, a avaliao faz parte da rotina escolar e responsabilidade do professor aperfeioar suas tcnicas de avaliao. (HAYDT, 1988, p. 7), e, nessa relao, o professor o elemento mediador (catalisador) da interao entre o aluno e o conhecimento socialmente construdo, cabendo a ele a funo de criar as condies didticas mais favorveis
aprendizagem do aluno.
E, desta forma, pensando nas diversas possibilidades de avaliao da aprendizagem do educando, o ensino precisa
deixar de ser uma transmisso de conhecimentos (verdades prontas), para constituir-se em processo de elaborao de
situaes didtico-pedaggicas que facilitem a aprendizagem, isto , que favoream a construo de relaes
significativas entre componentes de um universo simblico (MORETO, 2003). Ensinar no transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua prpria produo ou sua construo (FREIRE, 1996, p. 47).
A avaliao um processo de permanente troca de mensagens e de significados, um processo interativo, dialgico,
espao de encontro e de confronto de ideias entre educador e educando, em busca de um saber superior (HOFFMANN
apud BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006).
Para tanto, o professor precisa dominar trs ncleos de conhecimento, considerando o conceito de aprendizagem e
avaliao: os contedos especficos de sua disciplina e seu contexto; as caractersticas psicossociais e cognitivas do
aluno; e as habilidades e competncia do mediador do processo da aprendizagem (MORETO, 2003, p. 112).
No existe frmula pronta para que o professor realize uma boa avaliao. Os instrumentos devem ser diversificados,
sucessivos, participativos, relevantes e significativos, sendo construdos pelo professor de modo que se possa compreen-
der como a construo do conhecimento est ocorrendo em seus alunos. Diversificando os instrumentos possvel
abranger todos os aspectos do desempenho do aluno.
E, sugerimos ainda dominar a arte de perguntar talvez seja uma das competncias mais importantes para o professor. A
razo principal que uma boa pergunta possibilita uma boa resposta. Ento, saber o que o aluno pensa e identificar suas
concepes prvias sobre determinado assunto condio para um ensino eficaz e eficiente, articulado com o bom
saber ouvir do docente!
fcil articular todas essas aes? No! So desafios que emergem no cotidiano escolar e que, bem diagnosticados e
com propostas de solues e encaminhamentos adequados resultam o sucesso dos alunos.
Quando a educao no libertadora, o sonho do oprimido ser o opressor Paulo Freire
Departamento Pedaggico
10
ORGANIZAO DO TEMPO ESCOLAR
ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO COMPLEMENTAR
DE ALFABETIZAO
CICLO INICIAL
DE ALFABETIZAO
SERIAO
1
ANO
2
ANO
3
ANO
4
ANO
5
ANO 7
ANO
6
SRIE
8
ANO
7
SRIE
9
ANO
8
SRIE
6
ANO
5
SRIE
11
APRESENTAO
A infncia em si tem algumas caractersticas que
so permanentes.
O ser criana investigativo, busca a alegria de
algum modo.
(Bia Bedran)
Misturar investigao e alegria prprio da infncia. De um lado, a criana curiosa e tem muita
pressa em conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano, os alunos vivenciam tempos de sonhos
em relao sua adolescncia, s vezes precocemente, quase sempre seduzidos pela mdia. Nesse
sentido, os professores no podem perder de vista que, nessa faixa etria, cada sujeito de
aprendizagens, mesmo com utopias de adolescente, absolutamente criana.
Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, a prtica da educao fsica,
so sedutores para os alunos do sexto ano. A comunicao e expresso, por meio da lngua
portuguesa ou da lngua estrangeira moderna, possibilitam-lhes a manifestao de suas ideias e
interlocues. A Geografia, sobretudo, situa os sujeitos em um espao poltico, integrativo e
interativo. Tudo isso, permeando cada componente curricular, mantm a magia da infncia nesses
alunos. Da surge um questionamento; como articular as prticas pedaggicas de modo a promover
aprendizagens significativas para as crianas dessa faixa etria?
Articular pressupe coordenar, integrar e organizar sequncias didticas e orientaes
metodolgicas, de modo a favorecer as aprendizagens dos alunos. possvel articular prticas em
um universo to grande como a Rede Municipal de Ensino de Uberaba? De forma especial, a
Geografia que aborda temas muito presentes na vida dos alunos pode resultar fragmentao entre as
prprias escolas municipais, j que cada realidade possui suas singularidades e, por isso, entre si,
elas tornam-se diversificadas. Por isso, surge a necessidade de se elaborar um documento que
sinalize caminhos para as equipes escolares desenvolverem as prticas pedaggicas com sucesso,
em cada ano do ensino fundamental.
Assim, apresentamos s equipes pedaggica e docente que atuam nas escolas municipais de
Uberaba as Matrizes Curriculares de Geografia do sexto ano do ensino fundamental. Essas Matrizes
compem-se de quatro categorias que, integradas, resultam aprendizagens efetivas e prazerosas para
os alunos desse ano de escolaridade, a saber: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos
de aprendizagem e condies didticas. Torna-se importante ressaltar que este documento elaborado a mltiplas mos, com representatividade de professores e pedagogos das escolas da
Rede Municipal de Ensino de Uberaba e sob a coordenao da Secretaria Municipal de Educao e
Cultura no enforma (no coloca na frma) o fazer pedaggico de cada professor; tem, sim, o objetivo de abrir percursos para que professores e alunos desenvolvam o currculo, de forma
prazerosa e consistente.
Discutir a Geografia do cotidiano em sua dimenso econmica e poltica, no sexto ano, significa
envolver os alunos em temas e debates sobre os quais eles ainda no tm domnio. Logo, torna-se
12
importante relacionar macroespaos econmicos e polticos ao seu entorno, ou seja, discutir os
espaos locais, citando exemplos e fazendo comparaes, para que os alunos desenvolvam
compreenses e ampliao de seu repertrio espao-temporal em geografia econmica e poltica.
A dimenso cultural e demogrfica do espao geogrfico constitui outro tema instigante para essa
faixa etria. Analisar e questionar a diversidade cultural de diferentes povos, quanto arte,
esttica, aos costumes, a seus valores e aos conhecimentos, associando-os s influncias exercidas
por sua maior ou menor constelao populacional significante para os alunos. Principalmente, se
estes usam os recursos das tecnologias digitais para navegar e se transportar em tempo real para
esses espaos geogrficos.
A aula, assim, prazerosa e interativa. Dessa forma, a Geografia tem sentido para as prticas sociais
dos alunos. Nessa perspectiva, professor (a), desejamos-lhe sucesso em seu fazer pedaggico.
Bom trabalho!
13
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGGICO
MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS
EE1. Geografias do
cotidiano
OC1. Categorias
geogrficas
EE1OC1DA1. Diferenciar as paisagens geogrficas,
compreendendo os conceitos de paisagem, de lugar
e de natureza.
- Promover espaos de dilogos com
os alunos sobre os temas propostos,
verificando suas concepes e
entendimentos sobre as temticas a
serem abordadas.
- Identificar os nveis de
compreenso dos alunos sobre os
temas a serem abordadas,
verificando o que j dominam, e se
dominam, aspectos bsicos do que
se pretende trabalhar.
- Buscar articulao entre os
contedos propostos e o contexto
social do aluno, ajudando-o a
EE1OC1DA2. Identificar as formas de apropriao
da natureza, a partir da ao humana, e as
consequncias econmicas, socioambientais e
polticas que da advm.
EE1OC1DA3. Reconhecer os elementos que
constituem a natureza: rochas, solo, relevo, clima,
hidrografia, atmosfera, vegetao, entre outros,
compreendendo suas inter-relaes e sua
apropriao pelas populaes.
OC2. Dimenso econmica
e poltica do espao
EE1OC2DA4. Compreender o processo de
formao, transformao e localizao dos recursos
14
geogrfico naturais e sua apropriao pelas sociedades,
identificando as consequncias resultantes dessas
aes.
perceber como aquele conhecimento
se aplica ao seu dia a dia ou como
ele favorece sua vida.
- Realizar atividades e prticas que
estimulem os alunos a pensarem
sobre os temas, tirando concluses,
analisando, sintetizando, bem como
a agirem em seu contexto social.
- Promover possibilidades de
observao e descrio das
paisagens prximas ou distantes,
utilizando imagens.
- Promover prticas que valorizem a
discusso, a explicao dialogada e
a pesquisa.
- Instigar, constantemente, nos
alunos a reflexo sobre os aspectos
estudados, para construo de uma
viso mais crtica da realidade.
- Propor a pesquisa em
equipamentos diversos, em
documentos e no contexto social por
EE1OC2DA5. Compreender os impactos
econmicos, sociais, culturais e ambientais
decorrentes das aes antrpicas.
EE1OC2DA6. Identificar e caracterizar as
atividades econmicas tpicas do campo e da cidade,
reconhecendo sua importncia para a populao.
EE1OC2DA7. Investigar as paisagens urbanas e
rurais em relao as suas oportunidades de trabalho
para o homem.
OC3. Dimenso cultural e
demogrfica do espao
geogrfico
EE1OC3DA8. Identificar as relaes existentes
entre campo e cidade.
EE1OC3DA9. Compreender o significado dos
indicadores demogrficos refletidos na organizao
espacial.
EE1OC3DA10. Compreender as causas que levam
mobilidade da populao e suas consequncias para
a (re) organizao dos espaos.
EE1OC3DA11. Compreender a diversidade
cultural como fator preponderante para a construo
15
de uma sociedade igualitria. meio de entrevista, levantamento de
dados, entre outros procedimentos.
Flexibilizao para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos didticos a
serem utilizados como mapa, globo,
planetrio e rosa dos ventos, usando
alto- relevo.
- Audiodescrever os elementos
presentes em mapas, globos,
imagens ou contextos observados,
fornecendo ao aluno, oralmente, os
detalhes.
- Disponibilizar reglete e puno
para o aluno registrar.
- Utilizar textos em Braille.
- Usar sites da internet para trazer
algumas imagens ou o contedo que
est sendo estudado de forma mais
concreta.
- Utilizar gneros orais como
debates e seminrios a fim de
EE1OC3DA12. Explicar o lazer na sociedade atual,
tendo como referncia a mundializao de
fenmenos econmicos, tecnolgicos e culturais.
OC4. Introduo
cartografia
EE1OC4DA13. Ler e interpretar mapas, globo
terrestre, plantas baixas, cartas temticas, croquis,
maquetes, como portadores de textos.
EE1OC4DA14. Conhecer e utilizar os pontos
cardeais, colaterais e subcolaterais.
EE1OC4DA15. Conhecer e utilizar a simbologia da
construo do texto cartogrfico.
EE1OC4DA16. Conceituar longitude e latitude.
EE1OC4DA17. Compreender como se usam as
linhas imaginrias da Terra para orientao.
EE1OC4DA18. Compreender como se organizam
as coordenadas geogrficas, utilizando-as em
situaes prticas.
EE1OC4DA17. Compreender os diferentes fusos
horrios do planeta.
EE1OC4DA18. Compreender o uso das escalas
grficas e numricas, pondo em prtica esse
conhecimento em diversas situaes.
16
dinamizarem as aulas.
- Propor montagem de painis com
produes diversas dos alunos:
textos, pesquisas, grficos, tabelas,
mapas, desenhos, pinturas, entre
outras.
Flexibilizao para
comprometimento auditivo:
- Manter um tradutor de LIBRAS na
sala.
-Ampliar o contedo da fala com
recursos visuais como gestos,
figuras, escritas, imagens,
infogrficos, etc..
- Utilizar pantomimas para ajudar o
aluno a compreender alguns
contextos fsicos e sociais.
- Assistir a filmes educativos ou
comerciais que valorizem, em sua
produo ou temtica, imagens ou
assuntos estudados.
- Realizar exposies com cartes
EE2. O planeta Terra OC5. Conhecimento do
lugar em que vivemos
EE2OC5DA19. Compreender a formao do
sistema solar, da Terra e sua estrutura geolgica.
EE2OC5DA20. Compreender a evoluo da Terra a
partir das eras geolgicas.
EE2OC5DA21. Entender a estrutura da Terra e a
formao dos continentes, o movimento das placas
tectnicas e suas implicaes na formao do
relevo.
EE2OC5DA22. Compreender os movimentos da
Terra e suas implicaes em nosso cotidiano.
EE2OC5DA23. Identificar as especificidades de
cada estao climtica presente no Brasil,
reconhecendo as influncias que exercem em nosso
cotidiano.
EE2OC5DA24. Entender a inter-relao entre
litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera.
EE2OC5DA25. Conhecer a litosfera e os
movimentos tectnicos.
EE2OC5DA26. Identificar como se distribui as
guas pelo planeta, nomeando e localizando os
principais oceanos.
17
EE2OC5DA27. Identificar os elementos do clima e
do tempo.
postais, desenhos, pinturas, relativas
a estudos sobre a diversidade fsica,
natural, cultural e social dos povos.
- Promover festivais temticos:
danas, msicas, culinria,
vesturio; ou relativos a aspectos
estudados.
- Discutir leitura, anlise,
interpretao e produo sistemtica
de mapas, tabelas, grficos e
infogrficos referentes a estudos
realizados.
- Elaborar croquis e maquetes,
envolvendo assuntos trabalhados.
- Trabalhar com instrumentos que
ajudem na localizao e orientao,
tais como: bssola, GPS e outros.
- Trabalhar, sistematicamente, com
o programa do Google Earth, para
localizar e visitar, virtualmente,
lugares ou regies prximas e
distantes.
EE2OC5DA28. Entender e relacionar fatores que
influenciam as mudanas do clima nos diferentes
lugares.
EE2OC5DA29. Compreender a relao entre os
tipos de clima e a formao vegetal.
EE2OC5DA30. Conceituar o relevo terrestre em sua
origem e processos.
EE2OC5DA31. Conhecer o processo de formao
do solo.
18
- Promover projetos didticos
relativos a temas de interesse dos
alunos como a constituio do nosso
planeta, sobre as os diferentes
horrios, dentre outros.
- Trabalhar com anlise e sntese de
assuntos ligados aos temas,
contribuindo, assim, para que o
aluno conquiste sua autonomia.
- Recorrer, constantemente, a
recursos como mapas j prontos e
atlas geogrfico.
- Trabalhar com msicas e poemas
que abordem temticas vistas ou a
introduzir.
- Usar charges, tirinhas de jornais ou
outro tipo de imagem que ajudem os
alunos a compreenderem,
criticamente, fatos e acontecimentos
relacionados ao espao geogrfico.
- Trabalhar com sites importantes
como do Instituto Brasileiro de
19
Geografia e Estatstica (IBGE),
Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), Empresa
Brasileira de Pesquisas
Agropecuria (EMBRAPA) e
Instituto Nacional de Colonizao e
Reforma Agrria (INCRA), etc.
como forma de aproximar os alunos
dos contedos.
- Incentivar, sempre, os alunos a
representarem os espaos estudados.
20
APRESENTAO
Quem essa pessoa/que desperta a cada dia
um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?
(para os meus adolescentes- Bia Bedran)
Sntese e anlise: podemos assim definir o stimo ano do ensino fundamental. Comeam a surgir os
primeiros traos de transio para a adolescncia; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse
ano de escolaridade ainda so crianas e, como tais, esto na fase das operaes concretas.
Especificamente, a Geografia fascinante, se for abordada em uma perspectiva crtica, com alunos
e professor construindo conceitos, discutindo fenmenos e analisando realidades por meio de
debates formativos. Retomamos, aqui, a premissa de que, nessa fase, geralmente, os alunos ainda
no abstraem informaes, exigindo, por isso, maior rigor ao se tratarem temas distantes de sua
vivncia local.
Logo, enfatizamos, preciso romper com a cultura de que todos os alunos do stimo ano j
possuem estruturas superiores do pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nos educandos,
sua curiosidade e a pesquisa; mas no podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. importante
que eles cresam, porm o tempo e o ritmo so prprios de cada um.
Da pode advir uma questo: como trabalhar a Geografia com tal faixa etria? As equipes
pedaggica e docente devem propor, no exerccio cotidiano das prticas pedaggicas, atividades
interessantes que possibilitem a todos amadurecerem e desenvolver atitudes, valores, princpios e
conceitos que contribuam para a formao de alunos cidados. Torna-se, assim, essencial um
trabalho articulado, tendo por base um documento que explicite visibilidade de percursos e bases a
sustentarem a proposta de ao das escolas.
Nesse cenrio, apresentamos s equipes de professores e de pedagogos das escolas municipais as
Matrizes Curriculares de Geografia do stimo ano do ensino fundamental para as escolas da Rede
Municipal de Uberaba. Essas Matrizes esto aliceradas em quatro categorias: eixos estruturantes,
objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condies didticas, que, interconectadas,
possibilitam aos alunos trabalharem com prazer e perceberem sentido nos diferentes temas
discutidos em sala de aula. Vale destacar que, democraticamente, as Matrizes, elaboradas com a
participao de representantes dos segmentos do Magistrio das escolas da Rede Municipal de
Ensino de Uberaba, sob a coordenao da Secretaria Municipal de Educao e Cultura de Uberaba,
apontam caminhos e formas de abordagem da Geografia, facilitando aos professores e alunos
avanarem alm das orientaes deste documento.
A Geografia do stimo ano est muito prxima dos alunos, pois o foco de estudo o Brasil e a
sociedade brasileira. Nesse cenrio, as discusses trataro de temas relacionados ao territrio,
produo e economia brasileiras; ao Brasil natural, quer sejam suas paisagens naturais, quer seja a
interveno do homem transformando as realidades regionais, alm de atividades com mapas
tabelas e grficos. Debater fragilidades e potencialidades da populao, refletir sobre a urbanizao
do territrio, entre outros aspectos, significa, para o professor, aliar-se aos alunos para a construo
do processo ensino-aprendizagem, pois ambos ensinam e aprendem.
A Geografia dinmica; assim, as aulas tambm so dinmicas. Os tempos e os espaos
transformam-se; a Geografia segue os ritmos sinalizados por esses indicadores. Que bom estudar
Geografia nessa abordagem diferenciada.
Professor (a), desejamos que tenha xito em suas aulas. Bom trabalho!
21
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGGICO
MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 7 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS
EE1. Brasil: territrio e
sociedade
OC1. O territrio
brasileiro; localizao,
regionalizao,
urbanizao e populao
EE1OC1DA1. Entender como se deu a ocupao e a
expanso do territrio brasileiro.
- Promover espaos de dilogos
com os alunos sobre os temas
propostos, verificando suas
concepes e entendimento sobre
as temticas a serem abordadas.
- Identificar os nveis de
compreenso dos alunos sobre as
temticas abordadas, verificando o
que j dominam ou se dominam,
aspectos bsicos do que se
pretende trabalhar.
- Buscar a articulao entre os
contedos propostos e o contexto
social do aluno, ajudando-o a
EE1OC1DA2. Discutir conceitos de regio.
EE1OC1DA3. Compreender a diviso poltica
brasileira, os limites e as fronteiras com outros pases.
EE1OC1DA4. Conhecer a diviso poltica do Brasil
em cinco regies, reconhecendo os critrios
considerados nessa diviso, como foi proposta pelo
IBGE.
EE1OC1DA5. Conhecer a diviso do Brasil em
complexos regionais e regionalizao proposta por
Milton Santos.
EE1OC1DA6. Analisar a organizao poltico-
administrativa do Brasil, dos Estados, do Distrito
22
Federal e dos municpios. perceber como aquele
conhecimento se aplica ao seu dia
a dia ou como ele favorece sua
vida.
- Realizar atividades e prticas que
mobilizem os alunos a pensarem
sobre os temas, tirando concluses,
analisando, sintetizando, bem
como a agirem em seu contexto
social.
Flexibilizao para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos didticos a
serem utilizados como mapa,
globo, planetrio e rosa dos ventos,
usando alto-relevo.
- Audiodescrever os elementos
presentes em mapas, globos,
imagens ou contextos observados,
fornecendo ao aluno, oralmente, os
detalhes.
- Disponibilizar reglete e puno
EE1OC1DA7. Comparar o ndice de
Desenvolvimento Humano (IDH) local e regional
com a capacidade de uso e a apropriao do espao.
EE1OC1DA8. Compreender como a industrializao
e a modernizao da agricultura e pecuria
influenciaram o processo de urbanizao do Brasil.
EE1OC1DA9. Compreender o processo de
crescimento urbano e as consequncias para o
contexto social e ambiental.
EE1OC1DA10. Reconhecer o crescimento da
populao brasileira, identificando os significados
dos indicadores demogrficos e seus reflexos para a
organizao espacial.
EE1OC1DA11. Comparar as caractersticas da
populao das diversas regies, quanto distribuio
e condies sociais, econmicas e culturais.
EE2. Brasil produtivo
OC2. A economia
brasileira
EE2OC2DA12. Compreender a evoluo dos meios
de produo e as transformaes socioespaciais
geradas como resultado do processo.
EE2OC2DA13. Identificar os principais centros
industriais do Brasil, reconhecendo sua importncia
23
para a economia do pas. para o aluno registrar.
- Utilizar textos em Braille.
- Promover possibilidades de
observao e descrio das
paisagens prximas ou distantes,
utilizando imagens.
- Promover prticas que valorizem
a discusso, a explicao dialogada
e a pesquisa.
- Instigar, constantemente, nos
alunos a reflexo sobre aspectos
estudados para construo de uma
viso crtica da realidade.
- Propor a pesquisa em
equipamentos diversos, em
documentos e no contexto social
por meio de entrevista,
levantamento de dados, entre
outros recursos.
- Usar sites da internet para trazer
algumas imagens ou o contedo do
que est sendo estudado, de forma
EE2OC2DA14. Conhecer o espao rural brasileiro e
suas principais atividades econmicas.
EE2OC2DA15. Compreender o processo de
modernizao do campo em escala local e nacional.
EE2OC2DA16. Caracterizar a produo agrcola e
pecuria do Brasil, identificando as reas de maior
expressividade econmica.
EE2OC2DA17. Analisar como os sistemas agrcolas
ou outras formas de produo podem contribuir para
conservar ou degradar os solos.
EE2OC2DA18. Identificar a pauta de exportao
brasileira, reconhecendo a contribuio desta para a
economia brasileira.
EE2OC2DA19. Relacionar os produtos importados
pelo Brasil.
EE2OC2DA20. Compreender as relaes comerciais
do Brasil com outros pases.
EE2OC2DA21. Caracterizar a produo agrcola e
pecuria do Brasil, identificando as reas de maior
expressividade econmica.
EE2OC2DA22. Analisar como os sistemas agrcolas
24
ou outras formas de produo podem contribuir para
conservar e/ou degradar os solos.
mais concreta.
- Utilizar gneros orais como
debates e seminrios a fim de se
dinamizarem as aulas.
- Propor montagem de painis com
produes diversas dos alunos:
textos, pesquisas, grficos, tabelas,
mapas, desenhos, pinturas, etc..
- Assistir a filmes educativos ou
comerciais que valorizem, em sua
produo ou temtica, imagens ou
assuntos estudados.
- Realizar exposies com cartes
postais, desenhos e pinturas
relativas a estudos sobre a
diversidade fsica, natural, cultural
e social dos povos.
- Promover festivais temticos:
danas, msicas, culinria,
vesturio; ou relativos a aspectos
estudados.
Flexibilizao para
EE2OC2DA23. Compreender as relaes comerciais
do Brasil com outros pases, relacionando os produtos
da pauta de importao e exportao.
EE2OC2DA24. Reconhecer que a evoluo da
economia brasileira no representou,
necessariamente, melhoria na condio de vida da
populao.
EE3. Brasil natural OC3. Paisagens naturais e
ao na sociedade
EE3OC3DA25. Caracterizar as principais formas de
relevo das paisagens brasileiras, associando-as s
condies sociais presentes.
EE3OC3DA26. Identificar as principais bacias
hidrogrficas do Brasil, reconhecendo seu papel no
contexto social e econmico das regies.
EE3OC3DA27. Caracterizar os tipos de clima
presentes no espao brasileiro, relacionando-os
vegetao predominante.
EE3OC3DA28. Identificar e caracterizar os
principais biomas brasileiros.
EE3OC3DA29. Identificar os recursos naturais
renovveis e no renovveis no espao geogrfico
25
brasileiro. comprometimento auditivo:
- Manter um tradutor de LIBRAS
na sala.
- Ampliar o contedo da fala com
recursos visuais como gestos,
figuras, escritas, imagens,
infogrficos, etc..
- Utilizar pantomimas para ajudar
o aluno a compreender alguns
contextos fsicos e sociais.
- Ler, analisar, interpretar e
produzir, sistematicamente, mapas,
tabelas, grficos e infogrficos
referentes aos estudos realizados.
- Elaborar croquis e maquetes,
envolvendo assuntos trabalhados.
- Trabalhar com instrumentos que
ajudem na localizao e
orientao, tais como: como
bssola, GPS e outros.
- Trabalhar, sistematicamente, com
o programa do Google Earth, para
EE3OC3DA30. Diagnosticar algumas causas dos
principais problemas ambientais brasileiros em
diferentes escalas.
EE4. Cartografia OC4. Mapas, tabelas e
grficos.
EE4OC4DA31. Perceber o mapa como instrumento
de anlise, interpretao e interferncia na realidade.
EE4OC4DA32. Compreender as diferenas entre
escalas grficas e numricas.
EE4OC4DA33. Interpretar grficos, infogrficos,
mapas e tabelas.
EE4OC4DA34. Representar o espao onde vivemos,
utilizando elementos da cartografia: croquis, plantas e
maquetes.
26
localizar e visitar, virtualmente,
lugares ou regies prximas e
distantes.
- Promover projetos didticos
relativos a temas que provoquem
interesse nos alunos.
- Trabalhar com anlise e sntese
de assuntos ligados aos temas
estudados, contribuindo, para que
o aluno conquiste sua autonomia.
- Recorrer, constantemente, a
recursos como mapas j prontos e
atlas geogrfico.
- Trabalhar com msicas e poemas
que abordem temticas vistas ou a
introduzir.
- Usar charges, tirinhas de jornais
ou outro tipo de imagem que
ajudem os alunos a
compreenderem, criticamente,
fatos e acontecimento.
- Trabalhar com sites importantes
27
como do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatstica (IBGE),
Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), Empresa
Brasileira de Pesquisas
Agropecuria (EMBRAPA) e
Instituto Nacional de Colonizao
e Reforma Agrria (INCRA),
- Incentivar o aluno a representar
os espaos estudados.
28
APRESENTAO
Embora o adolescente seja mais independente em
relao aos estudos,
os pais devem continuar interessados em saber
o que ele est aprendendo, como ele v a escola,
quais so os seus amigos, mesmo que ele tenha
boas notas.
(Tnia Zagury)
Que tempo contraditrio este dos alunos do oitavo ano. Situam-se entre relances de crianas e
autoafirmao de adolescentes. Ora emoo, ora razo absoluta. Agora, sim, hora de, com maior
intensidade, comearmos a exercitar as operaes abstratas.
Trabalhar com turmas de oitavo ano constitui-se um constante desafio para os professores. So
alunos crticos que exigem a articulao de estratgias diversificadas a cada aula. Sobretudo, nas
aulas de Geografia, eles querem aprendizagens significativas e integradoras, uma vez que os
contedos deste ano de escolaridade esto na mdia, diariamente, e desencadeiam debates e
descobertas interessantes para cada um deles.
Logo, torna-se importante subsidiar o fazer pedaggico das escolas municipais para que estas
cumpram sua funo social com efetividade. Alm da unidade, indispensvel integrar
conhecimentos, associar a teoria prtica e desenvolver habilidades conforme as potencialidades
dos alunos. Para tanto, a elaborao de um documento que norteie o trabalho dos professores em
sala de aula urgente.
Nesse cenrio, apresentamos s equipes pedaggica e docente das escolas da Rede Municipal de
Ensino de Uberaba as Matrizes Curriculares de Geografia do oitavo ano do ensino fundamental,
integradas em quatro categorias: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de
aprendizagem e condies didticas. um documento elaborado com a participao de
representantes de professores e pedagogos das escolas municipais, sob a coordenao da Secretaria
Municipal de Educao e Cultura; por isso, se traduzem como sinalizadoras de percursos formativos
para alunos e professores trilharem. Ressaltamos que as Matrizes no limitam o fazer pedaggico na
sala de aula; ao contrrio, abrem caminhos aos professores e alunos quanto sua autonomia para
abordagens alm deste documento.
Por exemplo, discutir Geografia com adolescentes remete dinmica que cada abordagem temtica
impe. No oitavo ano do ensino fundamental, torna-se premente analisarmos a economia global,
isto , compreendermos a Globalizao, os Blocos Econmicos, os Financiadores Mundiais das
Polticas Pblicas e consequentes reflexos na vida da populao mundial. Alm disso, muito
interessante para os alunos conhecer o continente americano, a Oceania e o mundo polar, com suas
caractersticas e singularidades. Cabe, pois, ao professor, usando as tecnologias digitais, entre
outros recursos, situar cada um dos cenrios citados acima, envolvendo os alunos nessa viagem. Com certeza, a aula ter significado especial para a turma.
Desejamos um bom trabalho a voc, professor (a)!
29
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGGICO
MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 8 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS
EE1. Regionalizao de
espao mundial
OC1 Conceitos
fundamentais da
cartografia
EE1OC1DA1. Analisar dados estatsticos presentes
em tabelas e grficos.
- Promover espaos de dilogos
com os alunos sobre os temas
propostos, verificando suas
concepes e entendimentos sobre
as temticas a serem abordadas.
- Investigar os nveis de
compreenso dos alunos sobre as
temticas abordadas, verificando o
que j dominam, ou se dominam,
aspectos bsicos do que se
pretende trabalhar.
Flexibilizao para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos didticos a
EE1OC1DA2. Identificar as fronteiras mundiais nos
mapas.
EE1OC1DA3. Identificar a diviso territorial e
poltica mundial.
EE1OC1DA4. Localizar as fronteiras que compem o
continente americano.
EE1OC1DA5. Ler e compreender mapas
topogrficos.
EE1OC1DA6. Reconhecer, no contexto mundial, as
novas denominaes dadas s regionalizaes
econmicas.
EE1OC1DA7. Interpretar tabelas e grficos que
30
demonstrem o movimento e a circulao de
mercadorias e pessoas, aspectos socioeconmicos e
culturais, bem como o (IDH) ndice de
Desenvolvimento Humano.
serem utilizados como mapa,
globo, planetrio e rosa dos ventos,
usando alto-relevo.
- Audiodescrever os elementos
presentes em mapas, globos,
imagens ou contextos observados,
fornecendo, ao aluno, oralmente,
os detalhes.
- Disponibilizar reglete e puno
para o aluno registrar.
- Utilizar textos em Braille.
- Buscar a articulao entre os
contedos propostos e o contexto
social do aluno, ajudando-o a
perceber como aquele
conhecimento se aplica ao seu dia
a dia, ou como ele favorece sua
vida.
- Realizar atividades e prticas que
mobilizem os alunos a pensarem
sobre os temas, tirando concluses,
analisando, sintetizando, bem
OC2. Paisagens mundiais EE1OC2DA8. Diferenciar os aspectos fsicos que
regionalizam o espao mundial.
EE1OC2DA9. Reconhecer a diferenciao entre
espaos geogrficos como resultado da interao
homem e ambiente.
EE1OC2DA10. Reconhecer a diversidade climtica e
morfolgica no mundo.
EE1OC2DA11. Reconhecer as diferentes fontes de
energia, estabelecendo relao com o meio ambiente.
EE1OC2DA12. Diagnosticar a situao ambiental
mundial, relacionando os problemas ambientais em
escala local e mundial.
OC3. A economia global;
globalizao, blocos
econmicos, rgos
financiadores mundiais,
populao mundial
EE1OC3DA13. Definir globalizao, reconhecendo
as mudanas sociais, econmicas, culturais e de
comunicao, em decorrncia do fenmeno da
globalizao.
EE1OC3DA14. Compreender que h uma relao
entre os acontecimentos econmicos nacionais e os
31
mundiais, percebendo suas dimenses sociais e
culturais bem como o impacto no dia a dia de um
povo.
como a agirem em seu contexto
social.
- Promover possibilidades de
observao e descrio das
paisagens prximas ou distantes,
utilizando imagens.
- Promover prticas que valorizem
a discusso, a explicao dialogada
e a pesquisa.
- Incentivar os alunos,
constantemente, a refletirem sobre
os aspectos estudados para
construo de uma viso crtica da
realidade.
- Propor a pesquisa em
equipamentos diversos, em
documentos e no contexto social,
por meio de entrevista,
levantamento de dados, entre
outros procedimentos.
- Usar sites de buscas na internet
para trazer algumas imagens ou o
EE1OC3DA15. Compreender as formas de
regionalizar o mundo, analisando os principais
critrios de classificao.
EE1OC3DA16. Relacionar os principais agentes
financiadores da economia mundial (FMI, OMC,
Banco Mundial, etc.), analisando como as atuaes
dos mesmos interferem na organizao geral de um
pas.
EE2. Amricas
OC4. Caractersticas
gerais, povos, formao
histrica e aspectos fsicos
e econmicos
EE2OC4DA17. Identificar os pases que fazem parte
do continente americano, caracterizando-os.
EE2OC4DA18. Compreender os fatos histricos
responsveis pela formao socioeconmica e
cultural dos pases americanos.
EE2OC4DA19. Distinguir as formas de ocupao do
continente americano: explorao e povoamento.
EE2OC4DA20. Conhecer os modos de vida dos
povos americanos antes da chegada dos europeus,
analisando as formas de colonizao dos pases da
Amrica.
32
EE2OC4DA21. Conhecer as diferenas tnicas,
econmicas e socioculturais entre os pases
americanos.
contedo do que est sendo
estudado, de forma mais concreta.
Flexibilizao para
comprometimento auditivo:
- Manter um tradutor de LIBRAS
na sala.
- Ampliar o contedo da fala com
recursos visuais como gestos,
figuras, escritas, imagens,
infogrficos, entre outros recursos.
- Utilizar pantomimas para ajudar
o aluno a compreender alguns
contextos fsicos e sociais.
- Utilizar gneros orais como
debates e seminrios para
dinamizar as aulas.
- Propor montagem de painis com
produes diversas dos alunos:
textos, pesquisas, grficos, tabelas,
mapas, desenhos, pinturas, entre
outras produes.
- Assistir a filmes educativos ou
EE2OC4DA22. Explicar as diferentes formas de
desenvolvimento da Amrica Latina.
EE2OC4DA23. Associar o subdesenvolvimento
econmico e social e a dependncia dos pases latinos
forma de colonizao e explorao que sofreram.
EE2OC4DA24. Analisar as caractersticas fsicas e
regionais da Amrica do Norte, Central e do Sul.
EE2OC4DA25. Caracterizar as atividades produtivas
e econmicas entre os pases americanos,
identificando as diferenas encontradas.
EE2OC4DA26. Problematizar a configurao dos
blocos econmicos americanos.
EE2OC4DA27. Conhecer as caractersticas naturais
do continente americano.
EE2OC4DA28. Compreender os movimentos
migratrios dentro da Amrica.
EE2OC4DA29. Identificar reas de conflitos entre
pases e dentro de alguns pases como a questo do
trfico de drogas no Mxico, das disputas de terra
33
entre brasileiros e paraguaios, etc.. comerciais que valorizem, em sua
produo ou temtica, imagens ou
assuntos estudados.
- Realizar exposies com cartes
postais, desenhos e pinturas,
relativas a estudos sobre a
diversidade fsica, natural, cultural
e social dos povos.
- Promover festivais temticos:
danas, msicas, culinria,
vesturio ou relativos aos aspectos
estudados.
- Ler, analisar, interpretar e
produzir, sistematicamente, mapas,
tabelas, grficos e infogrficos
referentes a estudos realizados.
- Elaborar croquis e maquetes,
envolvendo assuntos trabalhados
como as atividades econmicas
dos pases americanos e aspectos
regionais, etc.
- Trabalhar com instrumentos que
EE2OC4DA30. Reconhecer e compreender os
principais acordos comerciais entre os pases
americanos como REA DE Livre Comrcio das
Amricas (ALCA), North American Free Trade
Agreement (NAFTA) e Mercado Comum do Sul
(MERCOSUL).
34
ajudem na localizao e orientao
como bssola, GPS e outros.
- Trabalhar, sistematicamente, com
o programa do Google Earth, para
localizar e visitar, virtualmente,
lugares ou regies prximas e
distantes.
- Promover o desenvolvimento de
projetos didticos relativos a temas
que causaram interesse entre os
alunos.
- Trabalhar com anlise e sntese
de assuntos ligados aos temas
estudados, contribuindo, assim,
para o aluno conquistar sua
autonomia.
- Recorrer, constantemente, a
recursos como mapas prontos e
atlas geogrfico.
- Trabalhar com msicas e poemas
que abordem temticas j
estudadas, ou a introduzir.
35
- Usar charges, tirinhas de jornais
ou outro tipo de imagem que ajude
os alunos a compreenderem,
criticamente, fatos e
acontecimentos.
- Trabalhar com sites que tragam
informaes acerca do continente
americano.
- Incentivar o aluno a representar
os espaos estudados.
36
APRESENTAO
No havamos marcado hora,
no havamos marcado lugar.
E, na infinita possibilidade de lugares,
na infinita possibilidade de tempos,
nossos tempos e nossos lugares coincidiram.
E deu-se o encontro. (Rubem Alves)
Assim o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos
encontros, construram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rpido. H uma
expectativa de partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura inadivel.
Tese e anttese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo ensino fundamental e j surge outro ensino mdio. Hora difcil de escolhas e decises. Partir para um curso tcnico ou buscar a ponte para a universidade? Ou os dois? De qualquer forma, um momento muito especial para os
adolescentes. Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a realidade e constroem
conhecimentos mais abstratos.
De forma distinta, ao abordarem a Geografia, os protagonistas da sala de aula transportam-se para
espaos e tempos mais distantes de sua comunidade local. Nessas inseres, o estudo pode ficar
mais ou menos aprofundado. Por isso, a elaborao de um documento que organize o fazer
pedaggico da sala de aula, que estabelea unidade de aes referentes ao estudo de Geografia nas
escolas da Rede Municipal torna-se essencial.
Nesse cenrio, apresentamos s equipes de professores e pedagogos das escolas que integram a
Rede Municipal de Ensino de Uberaba, as Matrizes Curriculares de Geografia para o nono ano do
ensino fundamental, elaboradas sob a coordenao da Secretaria Municipal de Educao e Cultura
de Uberaba com a participao de representantes de professores e pedagogos das escolas
municipais. Essas Matrizes compem-se de quatro categorias integradas, a saber: eixos
estruturantes, objetos de aprendizagem, direitos de conhecimento e condies didticas. Dessa
forma, democraticamente, professores e alunos tm autonomia para, em suas discusses, irem alm
dessas Matrizes.
A Geografia do nono ano aborda a Europa, a sia e a frica, em aspectos como: localizao,
organizao, recursos, produo, economia, populao, e cultura. Em cada continente elencado, o
estudo da cartografia acompanha as discusses dos grupos. Conhecer nossas razes culturais e
antropolgicas, compreender estruturas sociais, econmicas e polticas em suas diferenas e
similaridades em relao estrutura brasileira, tudo interessante e provoca inquietaes nos
alunos, pois sua curiosidade constante e inesgotvel.
Diante desta proposta, professor (a), cabe-nos desejar-lhe um bom trabalho com as turmas do nono
ano!
37
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGGICO
MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS
EE1. A Europa
OC1. Localizao,
organizao, recursos,
produo, economia,
populao e cultura
EE1OC1DA1. Caracterizar o continente europeu quanto aos
pases que o constituem, as principais formas de governo, de
organizao social e do capital.
- Promover espaos de dilogos
com os alunos sobre os temas
propostos, verificando suas
concepes e entendimentos,
sobre as temticas a serem
abordadas.
- Investigar os nveis de
compreenso e entendimento
dos alunos sobre as temticas
abordadas, verificando o que j
dominam, ou se dominam,
aspectos bsicos do que se
pretende trabalhar.
- Buscar a articulao entre os
EE1OC1DA2. Identificar as principais lnguas faladas pelos
povos europeus.
EE1OC1DA3. Caracterizar as formas de relevo, a
hidrografia, a vegetao e o clima da Europa.
EE1OC1DA4. Levantar os principais recursos naturais de
que dispem os pases europeus.
EE1OC1DA5. Analisar os aspectos da economia europeia,
identificando as consequncias decorrentes do mundo
globalizado.
EE1OC1DA6. Analisar a ocupao populacional da Europa,
identificando a situao dos imigrantes.
38
EE1OC1DA7. Identificar as formas de produo agrcola,
industrial, de pecuria, de servios e de tecnologia dos pases
europeus.
contedos propostos e o
contexto social do aluno,
ajudando-o a perceber como
aquele conhecimento se aplica
ao seu dia a dia ou como ele
favorece sua vida.
- Realizar atividades e prticas
que mobilizem os alunos a
pensarem sobre os temas,
tirando concluses, analisando,
sintetizando; bem como a
agirem em seu contexto social.
Flexibilizao para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos didticos
a serem utilizados, como mapa,
globo, planetrio e rosa dos
ventos, usando alto-relevo.
- Audiodescrever os elementos
presentes em mapas, globos,
imagens ou contextos
observados, fornecendo
EE1OC1DA8. Reconhecer a fora do turismo, na Europa, e
as consequncias da advindas para a economia local.
EE1OC1DA9. Compreender a constituio da Federao
Russa, identificando pases e particularidades.
EE1OC1DA10. Explicar as alternativas de solues
europeias j elaboradas e desenvolvidas para a
sustentabilidade.
EE1OC1DA11. Conhecer os ndices de Desenvolvimento
Humano (IDH) dos pases europeus.
EE1OC1DA12. Identificar e analisar as zonas de conflitos
na Europa.
EE1OC1DA13. Identificar como se organizou A Unio
Europeia, com definio de moeda nica, dentre outras
iniciativas, ressaltando sua importncia para o contexto
mundial.
EE2. A sia OC2. Localizao,
organizao, recursos,
produo, economia,
populao e cultura
EE2OC2DA14. Identificar os pases que constituem a sia,
reconhecendo a pluralidade cultural, religiosa, social e
natural desse imenso continente.
EE2OC2DA15. Compreender o processo de distribuio da
39
populao no continente asitico, identificando reas de
maior e menor densidade populacional e as polticas de
controle do crescimento demogrfico.
oralmente, os detalhes.
- Disponibilizar reglete e
puno para o aluno registrar.
- Utilizar textos em Braille.
- Promover possibilidades de
observao e descrio das
paisagens prximas ou
distantes, utilizando imagens.
- Promover prticas que
valorizem a discusso, a
explicao dialogada e a
pesquisa.
- Instigar os alunos,
constantemente, a refletirem
sobre os aspectos estudados
para a construo de uma viso
crtica da realidade.
- Propor a pesquisa em
equipamentos diversos, em
documentos e no contexto
social, por meio de entrevistas,
levantamento de dados, entre
EE2OC2DA16. Conhecer a China em seus aspectos naturais,
sociais, econmicos; quanto ao modelo poltico-
administrativo, quanto produo e cultura, reconhecendo
sua importncia,atual , para a economia mundial.
EE2OC2DA17. Compreender como se deu a organizao
produtiva denominada Tigres Asiticos, estabelecendo sua
finalidade e importncia no cenrio mundial.
EE2OC2DA18. Caracterizar os pases do Oriente Mdio,
identificando seus conflitos, pluralidade religiosa, produo
de petrleo e movimentos terroristas.
EE2OC2DA19. Compreender a diversidade cultural presente
na sociedade indiana, bem como seu destaque no cenrio
econmico mundial como uma grande potncia produtiva.
EE3. A frica OC3. Histrico,
regionalizao, cultura,
populao, economia e
aspectos fsicos
EE3OC3DA20. Compreender o processo de regionalizao
da frica, analisando as diferenas sociais e culturais
existentes.
EE3OC3DA21. Conhecer aspectos fsicos e naturais do
continente africano, como formas de relevo, do clima e da
vegetao.
40
EE3OC3DA22. Relacionar os principais recursos naturais
explorados, ou a serem explorados, no continente africano.
outros procedimentos.
- Usar sites de busca, na
internet, para trazer algumas
imagens ou o contedo do que
est sendo estudado, de forma
mais concreta.
- Propor a pesquisa na
Constituio da Repblica
Federativa do Brasil de 19881;
no Estatuto da Criana e do
Adolescente (ECA)2,com vistas
a formar a conscincia de seus
direitos e deveres na sociedade.
- Propor a pesquisa no Cdigo
do Consumidor, bem como
visitas ao Procon, como forma
de estimular a vivncia cidad e
atuao crtica perante seus
direitos e deveres na sociedade.
- Utilizar gneros orais como
debates, seminrios como forma
EE3OC3DA23. Analisar as formas de colonizao do
continente africano, associando-as ao desenvolvimento
social e econmico do continente.
EE3OC3DA24. Analisar as razes da segregao racial na
frica do Sul.
EE3OC3DA25. Compreender em quais circunstncias se
deu a grande incidncia da AIDS em alguns pases africanos.
EE3OC3DA26. Analisar os principais conflitos existentes,
hoje, no continente africano.
EE3OC3DA27. Discutir e refletir sobre as causas da fome,
ainda presente, em vrios pases da frica.
EE3OC3DA28. Analisar as caractersticas da qualidade de
vida da populao africana, por meio da anlise de
indicadores socioeconmicos.
EE4. Oceania OC4. Aspectos fsicos,
naturais, econmicos,
sociais e populacionais
EE4OC4DA29. Caracterizar a Oceania em seus aspectos
naturais, fsicos e econmicos.
EE4OC4DA30. Analisar a colonizao da Oceania,
identificando a constituio sociocultural dos povos
aborgenes que ali habitavam.
1 Ver Ttulo VII, Captulo II, Seo I, artigos 205 a 214.
2 Ver Ttulo II, Captulos IV e V.
41
EE4OC4DA31. Compreender a posio poltica, social e
econmica da Austrlia e da Nova Zelndia na configurao
atual.
de dinamizar as aulas.
- Propor montagem de painis
com produes diversas dos
alunos: textos, pesquisas,
grficos, tabelas, mapas,
desenhos, pinturas, entre outras.
- Assistir a filmes educativos ou
comerciais que valorizem, em
sua produo ou temtica,
imagens ou assuntos estudados.
- Realizar exposies com
cartes postais, desenhos,
pinturas, relativas a estudos
sobre a diversidade fsica,
natural, cultural e social dos
povos em estudo.
- Promover festivais temticos:
danas, msicas, culinria e
vesturio, ou relativos a
aspectos estudados.
- Ler, analisar, interpretar e
produzir, sistematicamente,
EE5. O mundo polar OC5. A Antrtida e o
rtico
EE5OC5DA32. Analisar os aspectos fsicos e climticos; da
fauna, dos tipos de ocupao na Antrtida e no rtico.
EE5OC5DA33. Compreender a importncia da Antrtida e
do rtico para o equilbrio climtico do planeta Terra.
EE5OC5DA34. Conhecer as pesquisas que so
desenvolvidas na Antrtida por vrios pases, inclusive o
Brasil.
EE6. Cartografia OC6. Cartografia dos
continentes europeu,
asitico e africano e
pases gelados
EE6OC6DA35. Mapear o continente europeu, identificando
os diferentes quadros naturais, os recursos e as riquezas
naturais, as fronteiras, a distribuio da populao, a
produo econmica e o ndice de Desenvolvimento
Humano dos respectivos pases.
EE6OC6DA36. Mapear o continente asitico, identificando
os diferentes quadros naturais, os recursos e as riquezas
naturais, as fronteiras, a distribuio da populao, a
produo econmica e o ndice de Desenvolvimento
Humano dos respectivos pases.
EE6OC6DA37. Mapear o continente africano, identificando
os diferentes quadros naturais, os recursos e as riquezas
42
naturais, as fronteiras, a distribuio da populao, a
produo econmica e o ndice de Desenvolvimento
Humano dos pases.
mapas, tabelas, grficos e
infogrficos referentes aos
estudos j realizados.
- Elaborar croquis e maquetes
envolvendo assuntos
trabalhados como os diferentes
continentes em seus diferentes
aspectos.
- Trabalhar com instrumentos
que ajudem na localizao e na
orientao como bssola, GPS e
outros.
Flexibilizao para
comprometimento auditivo:
- Manter um tradutor de
LIBRAS na sala.
- Ampliar o contedo da fala
com recursos visuais como
gestos, figuras, escritas,
imagens, infogrficos, etc..
- Utilizar pantomimas para
ajudar o aluno a compreender
EE6OC6DA38. Ler e interpretar mapas com indicadores
socioeconmicos relativos aos pases estudados.
EE6OC6DA39. Compreender a importncia da bssola, do
GPS, entre outros instrumentos, como formas de orientao
e localizao.
43
alguns os contextos fsicos e
sociais.
- Trabalhar, sistematicamente,
com o programa do Google
Earth, para localizar e visitar,
virtualmente, lugares ou regies
prximas e distantes.
- Promover projetos didticos
relativos a temas que
provoquem o interesse dos
alunos.
- Trabalhar com anlise e
sntese de assuntos ligados aos
temas estudados, contribuindo,
assim, para o aluno conquistar
sua autonomia.
- Recorrer, constantemente, a
recursos como mapas prontos e
atlas geogrfico.
- Trabalhar com msicas e
poemas que abordem temticas
j estudadas, ou a introduzir.
44
- Usar charges, tirinhas de
jornais ou outro tipo de imagem
que ajude os alunos a
compreenderem, criticamente,
fatos e acontecimentos.
- Trabalhar com sites diversos
que tragam informaes acerca
do continente europeu.
- Incentivar os alunos a
representar os espaos
estudados.
45
APRESENTAO
A infncia em si tem algumas caractersticas que
so permanentes.
O ser criana investigativo, busca a alegria de
algum modo.
(Bia Bedran)
Misturar investigao e alegria prprio da infncia. De um lado, a criana curiosa e tem muita
pressa em conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano do ensino fundamental, os alunos
vivenciam tempos de sonhos em relao sua adolescncia, s vezes precocemente, quase sempre
seduzidos pela mdia. Nesse sentido, os professores no podem perder de vista que, nessa faixa
etria, cada sujeito de aprendizagens, com muitas utopias de adolescente, absolutamente criana.
Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, a prtica da educao fsica,
so sedutores para os alunos do sexto ano. A comunicao e expresso, por meio da lngua
portuguesa ou da lngua estrangeira moderna, possibilitam-lhes a manifestao de suas ideias e
interlocues. E a Histria? Representa enlevo e fascnio, pois nos transporta ao passado,
conhecendo os feitos, inventos e descobertas que transformaram o mundo, em cada perodo da
civilizao. Tudo isso, permeando cada componente curricular, mantm a magia da infncia nesses
alunos. Da surge um questionamento; como articular prticas pedaggicas atuais, associando-as ao
processo histrico dinmico e crtico, de modo a promover aprendizagens significativas para as
crianas dessa faixa etria nas escolas municipais de Uberaba?
Torna-se, assim, importante organizar um documento que sirva de norte para as aes das escolas
da Rede Municipal de Ensino de Uberaba. Por isso, apresentamos s equipes docente e pedaggica
dessas instituies as Matrizes Curriculares de Histria para o sexto ano do ensino fundamental.
Elaboradas a vrias mos, sob a coordenao da Secretaria de Educao de Uberaba, tais Matrizes
visam dar unidade ao trabalho desenvolvido nas salas de aulas das escolas municipais que atendem
o sexto ano do ensino fundamental. No constituem limites de aes; ao contrrio, propem-se a
mostrar possibilidades de caminhos diversos que assegurem a equidade aos alunos, ou seja, o
mesmo ponto de chegada em relao ao direito de aprender. Nessa direo, a autonomia dos
professores e alunos para irem alm das propostas aqui explicitadas constitui-se um pressuposto
fundamental sua liberdade de ao na sala de aula.
As Matrizes esto aliceradas em quatro categorias-chave: eixos estruturantes, objetos de
conhecimento, direitos de aprendizagem e condies didticas. Isso significa que podemos viajar em cada tempo-espao, entendendo a cincia Histria como objeto de conhecimento dos sujeitos e suas relaes sociais no tempo; a formao social e cultural da Amrica, discutindo
transformaes e diversidade a consolidadas, alm de podermos revisitar as grandes civilizaes,
como a Mesopotmia, o Egito na frica, a Grcia e Roma.
As aulas de Histria, nessa perspectiva, se transformam em dilogo e reflexo; anlise e sntese;
crtica e formulaes de conhecimentos. Retomando nossa fala inicial, misturam-se enlevo e
fascnio. Assim muito gratificante a abordagem da Histria.
Desejamos, pois, bom trabalho, professor (a)!
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGGICO
MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEDO CURRICULAR: HISTRIA 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS
EE1. A Histria como
cincia humana
OC1. Os sujeitos e suas
relaes sociais no tempo
EE1OC1DA1. Compreender os conceitos de histria e de
memria.
- Valorizar o conhecimento que o
aluno tem sobre o assunto a ser
tratado, principalmente,
considerar as experincias j
vividas em seu contexto.
- Propor aos alunos novas formas
de entendimento e novos
conhecimentos, ampliando
aqueles que j possuem, bem
como estimular a troca de relatos
de experincias.
- Desenvolver um trabalho
interdisciplinar, sem delimitar
fronteiras entre as disciplinas.
- Desenvolver atividades tendo
EE1OC1DA2. Reconhecer a contribuio da histria para
a compreenso da realidade atual, identificando, sua
funo social.
EE1OC1DA3. Compreender a definio de fontes
histricas, suas tipologias e possibilidades de
interpretao.
EE1OC1DA4. Compreender a ideia de que todos so
construtores da histria.
EE1OC1DA5. Relacionar a histria individual e familiar
com a histria do grupo.
EE1OC1DA6. Conhecer as caractersticas sociais e
culturais das comunidades prximas ou mais distantes,
analisando registros e relatos histricos.
47
EE1OC1DA7. Caracterizar e analisar a origem, a
evoluo e a diversidade humana.
como referncia diferentes fontes
de informao como livros,
jornais, revistas, filmes,
fotografias, objetos, entre outras e
confrontar dados e abordagens.
Flexibilizao para
comprometimento visual:
- Adaptar os recursos
pedaggicos a serem utilizados,
com materiais bem prximos ao
real.
- Audiodescrever fatos,
atividades, cenas, objetos, etc..
- Simplificar os desenhos a serem
utilizados.
- Usar textos em Braille.
- Trabalhar com documentos
variados como stios
arqueolgicos, edificaes,
plantas urbanas, mapas,
instrumentos de trabalho, objetos
cerimoniais e rituais, adornos,
EE1OC1DA8. Contrapor a teoria criacionista
evolucionista.
EE1OC1DA9. Diferenciar Histria e Pr-Histria.
EE1OC1DA10. Identificar as recentes descobertas
arqueolgicas que apontam a origem da humanidade no
continente africano.
EE2. As grandes
civilizaes
OC2. As civilizaes da
antiguidade e suas
influncias
EE2OC2DA11. Problematizar o conceito de civilizao.
EE2OC2DA12. Distinguir os diversos movimentos de
expanso imperial na antiguidade, com vistas a entender a
posse da terra.
EE2OC2DA13. Relacionar as questes ambientais com a
formao das civilizaes.
EE2OC2DA14. Caracterizar a cultura mesopotmica,
identificando os povos e o funcionamento social.
EE2OC2DA15. Relacionar as principais atividades
econmicas desenvolvidas pelos mesopotmicos.
EE2OC2DA16. Analisar e compreender os diversos
aspectos da sociedade egpcia: religiosos, culturais,
sociais, econmicos, entre outros.
EE2OC2DA17. Conhecer a civilizao grega em seus
48
mltiplos aspectos como desenvolvimento histrico e
outros mais.
meios de comunicao,
vestimentas, textos, imagens e
filmes para compreenso dos
diferentes espaos histricos.
- Trabalhar com consulta a
variadas fontes e com pesquisas
em diferentes suportes.
- Trabalhar com anlise e sntese
de textos.
- Debater questes do cotidiano e
suas relaes com contextos mais
amplos utilizando a tcnica do
GV x GO.
- Ajudar os alunos a distinguirem
diferentes padres de medidas de
tempo; trabalhar com a ideia de
duraes e ritmos temporais; e
construir periodizaes para os
temas estudados.
- Trabalhar com tabelas, grficos
e infogrficos.
- Usar imagens como gravuras e
EE2OC2DA18. Compreender o processo de
desenvolvimento e ascenso da civilizao romana bem
como seus aspectos sociais, culturais, fsicos, etc..
EE2OC2DA19. Conhecer o desenvolvimento histrico
das sociedades hebraica, persa e fencia.
EE2OC2DA20. Relacionar o processo de formao do
povo hebreu consolidao do judasmo.
EE3OC2DA21 Compreender a formao da sociedade
africana.
EE3OC2DA22. Compreender o surgimento das
sociedades do extremo oriente: China, Japo e ndia.
49
fotos, em vdeos e em filmes
ilustrar os espaos histricos
trabalhados.
Flexibilizao para
comprometimento auditivo:
- Buscar parceria com um
instrutor de LIBRAS.
- Potencializar o material a ser
trabalhado com muitas imagens;
e as falas, com recursos visuais.
- Usar a pantomima para o aluno
compreender melhor fatos, cenas
e contextos histricos.
- Projetar filmes educativos e
comerciais que incluam as
temticas abordadas.
- Discutir as temticas dos filmes
assistidos, contextualizando-as.
- Usar a linha do tempo para o
aluno situar fatos e
acontecimentos.
- Socializar o conhecimento
50
apreendido em murais ou eventos
culturais.
- Montar exposies de imagens,
de textos ou de trabalhos sobre
temticas j abordadas.
- Elaborar festivais que mostrem
as diversas culturas de povos em
pocas diferentes.
- Montar portflios temticos.
- Promover estudos, discusses e
reflexes sobre temticas
diversas.
- Usar quadros, poemas, livros e
romances, que retratem costumes
de determinadas pocas.
- Propor seminrios, debates ou
fruns sobre temticas variadas.
- Promover passeios a locais
representativos de variadas pocas
para os alunos observarem e
explorarem.
- Coletar informaes ou ideias por
meio de entrevistas.
51
APRESENTAO
Quem essa pessoa/que desperta a cada dia
um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?
(para os meus adolescentes - Bia Bedran)
Sntese e anlise: podemos assim definir o stimo ano do ensino fundamental. Comeam a surgir os
primeiros traos de transio para a adolescncia; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse
ano de escolaridade ainda so crianas e, como tais, esto na fase das operaes concretas. Logo,
preciso romper com a cultura de que todos os alunos do stimo ano do ensino fundamental j
possuem estruturas superiores do pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nos educandos,
sua curiosidade e a pesquisa; mas no podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. importante
que eles cresam, mas o tempo e o ritmo so prprios de cada um.
Da pode advir uma questo: como trabalhar com tal faixa etria? As equipes pedaggica e docente
devem propor, no exerccio cotidiano das prticas pedaggicas, atividades interessantes que
possibilitem a cada educando amadurecer e desenvolver atitudes, valores, princpios e conceitos que
contribuam para a formao de alunos cidados. Compreender os fatos histricos e seus
desdobramentos sociopoltico-culturais e econmicos, em diferentes estgios do processo
civilizatrio, possibilita aos alunos o exerccio de uma crtica sustentada pelas evidncias discutidas
nas aulas de Histria.
Nesse cenrio, torna-se essencial a elaborao de um documento explicitando um trabalho
articulado, com visibilidade de percursos e bases a consolidarem a proposta de ao das escolas
municipais de Uberaba.
Atendendo a essa demanda, apresentamos s equipes pedaggica e docente que atuam nas turmas
de stimo ano do ensino fundamental da Rede Municipal de Uberaba as Matrizes Curriculares de
Histria referentes a esse ano de escolaridade. Elaboradas com a participao de representantes dos
segmentos de pedagogos e professores da Rede, sob a coordenao da Secretaria Municipal de
Educao de Uberaba, essas Matrizes fundam-se em quatro categorias: eixos estruturantes, objetos
de conhecimento, direitos de aprendizagem e condies didticas. Ressaltamos que as Matrizes
buscam dar unidade ao fazer pedaggico das escolas municipais, sem, contudo, engessar o processo
ensino-aprendizagem. Cabe aos professores a opo de irem alm dessa proposta de trabalho com
os alunos.
Conhecer como se formaram as Grandes Civilizaes: povos brbaros, rabes, entre outros;
identificar o Renascimento como importante momento de renovao artstica e cultural da
humanidade e entender os pressupostos que justificaram a Reforma Protestante ou Contrarreforma
Catlica so temas densos quanto ao contedo; porm, de fcil compreenso, j que podemos
associ-los aos fenmenos e cenrios que envolvem a sociedade atual. Tambm, no stimo ano do
ensino fundamental, os alunos devem discutir a expanso mundial, focalizando as civilizaes
americanas como povos astecas, maias e incas e as colonizaes espanhola, inglesa e portuguesa.
Essas aulas ampliam, sobremaneira, a viso de mundo desses educandos. Que riqueza de temas!
Quanto debate!
Desejamos a voc, professor (a), sucessos como articulador (a) dessas inovaes pedaggicas.
Bom trabalho!
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGGICO
MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEDO CURRICULAR: HISTRIA ANO: 7 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS
EE1. Sociedade
Medieval
OC1. Os Povos brbaros, o
feudalismo e os rabes
EE1OC1DA1. Compreender como se organizava e
como se desenvolveu a sociedade dos povos brbaros.
- Valorizar o conhecimento que o
aluno tem sobre o assunto a ser
tratado, principalmente,
considerar as experincias j
vividas em seu contexto.
- Propor aos alunos novas formas
de entendimento e novos
conhecimentos, ampliando
aqueles que j possuem, bem
como estimular a troca de relatos
de experincias.
- Desenvolver um trabalho
interdisciplinar, ou seja, no
delimitando fronteiras entre as
disciplinas.
EE1OC1DA2. Analisar os fatores que levaram
formao do feudali