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__________________________________________ MATRIZES CURRICULARES PARA A REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA-MG ENSINO FUNDAMENTAL 6° AO 9° ANO CIÊNCIAS HUMANAS (GEOGRAFIA, HISTÓRIA E ENSINO RELIGIOSO) 2014 ___________________________________

Matriz Curricular Uberaba História

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Text of Matriz Curricular Uberaba História

  • __________________________________________

    MATRIZES CURRICULARES PARA A REDE

    MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA-MG

    ENSINO FUNDAMENTAL 6 AO 9 ANO

    CINCIAS HUMANAS

    (GEOGRAFIA, HISTRIA E ENSINO RELIGIOSO)

    2014

    ___________________________________

  • Matrizes Curriculares Municipais

    Volume 7 Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Cincias Humanas

    (Histria Geografia Ensino Religioso)

    Secretaria Municipal de Educao e Cultura

    Departamento Pedaggico

    Snia Manzan

    Seo de Ensino Fundamental

    Maria Ines Pucci de Martino Prata

    Matrizes Curriculares Municipais

    Volume 1 Educao Infantil / Classes de 0 a 3 anos

    Volume 2 - Educao Infantil / Classes de 4 e 5 anos

    Volume 3 Ensino Fundamental / Ciclo Inicial e Complementar de

    Alfabetizao 1 ao 5 ano

    Volume 4 - Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Linguagens (Lngua Portuguesa

    Ingls Literatura Arte Educao Fsica)

    Volume 5 Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Cincias da Natureza (Cincias)

    Volume 6 Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Matemtica

    Volume 7 Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Cincias Humanas (Histria

    Geografia Ensino Religioso)

    Uberaba, Secretaria Municipal de Educao e Cultura

    Matrizes Curriculares Municipais: Ensino Fundamental

    Ensino Fundamental / 6 ao 9 ano / Linguagens (Lngua Portuguesa Ingls Literatura

    Artes Educao Fsica) 1 ed. / Secretaria Municipal de Educao e Cultura

    Uberaba: PMU, 2014-01-17

  • Paulo Piau Nogueira

    Prefeito Municipal de Uberaba

    Silvana Elias da Silva Pereira

    Secretria Municipal de Educao e Cultura

    Marilda Rezende Ribeiro

    Subsecretria

    Eliana Helena Corra Neves Salge

    Diretora da Diretoria de Gesto Educacional

    Snia Manzan

    Diretora do Departamento Pedaggico

    Maria Ines Pucci de Martino Prata

    Chefe da Seo de Ensino Fundamental

  • EQUIPE DE COORDENAO

    DEPARTAMENTO PEDAGGICO

    Diretora: Snia Manzan

    Chefe da Seo de Educao Infantil: Renata Incio de Freitas

    Equipe: Ana Cristina Guimares Garreto Cartafina

    Fabiane de Arajo Rezende

    Mrcia Aparecida Duro

    Paula Menezes Santos da Cunha

    Priscila Neves Oliveira

    Valdnia Alves Serafim Barros

    Chefe da Seo de Educao de Jovens e Adultos: Edimar de Carvalho

    Equipe: Adriana Pontes Silva

    Ana Paula da Silva Santos

    Ana Paula Queiroz Mio Duarte

    Patrcia de Ftima Rodrigues Tanaka

    Chefe da Seo de Ensino Fundamental: Maria Inez Pucci de Martino Prata

    Equipe: Andrea A. Celestino Toledo

    Cnara Aline de Freitas

    Claudia Lucia Carneiro

    Elsa Elaine Pajaro Dalbelo Tapxure

    Flvia Tiago Bernardo Fontana

    Ildia Terezinha Arduni Antonio

    Jacqueline Martins Barbosa Santos

    Karina Fernanda de Paiva

    Ktia Cilene da Costa

    Meire Isabel Queiroz Carlos

    Rosana Maria Ribeiro Torres

    Valria Murakami Braga

    Vnia Machado de Sene

    Chefe da Seo de Inspeo Escolar: Neusa Afonso Dias Rodrigues

    Equipe: Carlos Roberto Paranhos Silva

    Leni Aparecida Oliveira Ribeiro

    Lvia Beatriz da S. Oliveira

    Luciana Ferreira Borges

    Maria Leocy B. Faria Salge

    Marilena Teodoro S. Fernandes

    Neide Batista Ribeiro Ferreira

    Neusa Afonso Dias Rodrigues

    Nilzete Campos Barbosa Miranda

    Silvnia Urzedo de Souza

    Snia Mara Magalhes Leite

    Telma Clia Silveira

    Telma Franco Melo

    Valnice Nomeline dos Santos

    Waleska C. Molinero Lisboa

  • EQUIPE DE ELABORAO

    6 AO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    DEPARTAMENTO PEDAGGICO

    Lngua Portuguesa

    Renata Aparecida Batista dos Santos

    Larissa Almeida Martins

    Odlia Olinda de Oliveira Vieira

    Maria Cristina Alves da Silva

    Literatura

    Fabiana Pinto Moreira

    Renata Aparecida Batista dos Santos

    Lngua inglesa

    Daniela Dominici

    Fabiana Pinto Moreira

    Artes

    Larissa Almeida Martins

    Mrcia Ferreira

    Educao Fsica

    Maria Faustina da Silva Neta

    Thas Rodrigues Wolter S. de Freitas

    Francy Mara S. Bueno Alves

    Geografia

    Ana Lcia Vieira

    Walkiria Rodrigues Borges

    Marcia Maria Naves Barbosa

  • Histria

    Regiane Carla da Silva

    Sarah Juliana de C. Cardoso

    Vincius Borges de Andrade

    Sandra Maria Gabriel

    Cincias

    Grazielle Fernandes Maciel

    Andra A. Celestino Toledo

    Isa Ftima Silveira Cyrino

    Matemtica

    Cassiano Rosa Neto

    Arli Jos dos Santos

    Marta Queiroz

    Ensino Religioso

    Francisca Jos de Freitas Rocha

    Regiane Carla da Silva

    Colaborao

    Mrcia Aparecida Duro (Movimento Educao Infantil)

    Maria Lcia Campos de Sousa (Msica Educao infantil)

    Denise Rodovalho Scussel (Flexibilizao para comprometimentos sensoriais, fsicos, mentais)

    Tnia Ulhoa (Literatura)

    Lcia Helena Campos de Souza (Cincias)

    Reviso Geral e Apresentaes

    Nilza Consuelo Alves Pinheiro

    Coordenao dos trabalhos

    Ilidia Terezinha Arduini Antonio

  • SUMRIO

    Reflexes iniciais............................................................................................................................... 08

    Organizao do Tempo Escolar..........................................................................................................10

    Apresentao Geografia(6 ano) ........................................................................................................11

    Matriz curricular de Geografia (6 ano) ............................................................................................13

    Apresentao Geografia (7 ano) .......................................................................................................20

    Matriz curricular de Geografia (7 ano) ............................................................................................21

    Apresentao Geografia (8 ano) .......................................................................................................28

    Matriz curricular de Geografia (8 ano) ............................................................................................29

    Apresentao Geografia (9 ano) .......................................................................................................36

    Matriz curricular de Geografia (9 ano) ............................................................................................37

    Apresentao Histria (6 ano) ..........................................................................................................45

    Matriz curricular de Histria (6 ano) ................................................................................................46

    Apresentao Histria (7 ano) ..........................................................................................................51

    Matriz curricular de Histria(7 ano) .................................................................................................52

    Apresentao Histria (8 ano) ..........................................................................................................57

    Matriz curricular de Histria (8 ano) ................................................................................................58

    Apresentao Histria (9 ano) ..........................................................................................................64

    Matriz curricular de Histria (9 ano) ................................................................................................66

    Apresentao Ensino Religioso (6 ano) ...........................................................................................72

    Matriz curricular de Ensino Religioso (6 ano) .................................................................................74

    Apresentao Ensino Religioso (7 ano) ...........................................................................................79

    Matriz curricular de Ensino Religioso (7 ano) .................................................................................80

    Apresentao Ensino Religioso (8 ano) ...........................................................................................84

    Matriz curricular de Ensino Religioso (8 ano) .................................................................................85

    Apresentao Ensino Religioso (9 ano) ...........................................................................................89

    Matriz curricular de Ensino Religioso (9 ano) .................................................................................90

    Bibliografia.........................................................................................................................................94

  • 8

    REFLEXES INICIAIS

    Quais as competncias fundamentais a serem desenvolvidas pelos alunos, na escola, na Era do Conhecimento? Esta

    questo nos remete a um contexto maior em que estamos vivendo: Era da Informao, Sociedade do conhecimento, Era

    Digital, Revoluo Informtica, Terceira Onda, entre outras denominaes. Assim, essencial que os educadores

    tenham clareza das demandas pelas quais a sociedade clama nesse cenrio. Alm disso, e principalmente, cabe equipe

    escolar conhecer as expectativas dos pais quanto ao desempenho escolar de seus filhos e as metas estabelecidas pela

    escola, periodicamente, para cumprir sua funo social, que sistematizar os conhecimentos produzidos em um

    determinado perodo histrico, transmitidos e apreendidos pelas novas geraes.

    Para tanto, algumas aes tornam-se urgentes. Entre elas, citamos a formulao e a seleo das Matrizes Curriculares

    que balizam a proposta pedaggica da Rede Municipal de Ensino de Uberaba. Essas matrizes devero ser utilizadas nas

    diferentes situaes de aprendizagem. Cabe equipe escolar observar as dificuldades e as semelhanas entre a

    modalidade de ensino proposta em diferentes tipos de aulas e a modalidade de aprendizagem mais evidenciada durante

    as atividades. Ressaltamos que as prticas de ensino e de aprendizagem so representadas pelas formas e singularidades

    de cada um ao se aproximar no s do conhecimento, como ainda de reconhecer o ato de ampliao e aplicao de seus

    saberes.

    Este documento, feito a vrias mos, sinaliza a aproximao entre teoria e prtica que sustenta os processos ensino e

    aprendizagem em suas respectivas unidades escolares. Essas matrizes no tm o propsito de engessar a autonomia dos

    professores; surgem como suporte e interlocuo desses profissionais que so mediadores entre o aluno e o

    conhecimento.

    Ainda, essas matrizes revestem-se de coerncia entre seus propsitos e a filosofia da Escola do Caminho: Vereda que

    ensina, humaniza e transforma. Quando se pretende uma escola de direitos e deveres, necessita-se que se estabeleam

    as diretrizes especficas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, no s para possibilitar aos alunos o direito de

    aprender, mas tambm para dotar os profissionais do magistrio municipal de instrumentos que norteiam seu fazer

    pedaggico com efetividade e sucesso, como nos diz Paulo Freire, " fundamental diminuir a distncia entre o que se

    diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prtica..

    Por isso, cabe a voc, professor, a tarefa de explorar, ao mximo, as atividades que podem servir de meios para a

    produo do conhecimento dos alunos, fazendo com que haja sintonia entre a teoria e a prtica, resultando uma prxis

    de excelncia proposta no Projeto Pedaggico de cada escola municipal de Uberaba.

    As condies didticas expostas em cada Matriz Curricular podem e devem ser ampliadas de acordo com a criatividade

    do professor, com as necessidades de cada turma ou educando e com as possibilidades de cada escola. Sugerimos que

    utilizem todos os espaos escolares e o seu entorno bem como desenvolvam aulas de campo a museus, parques, pontos

    tursticos, empresas, cidades vizinhas e outros espaos de aprendizagem concreta, entendendo, estes, como espaos que

    ampliam as condies didticas de aprendizagem.

    Ressaltamos, ainda, a importncia da participao dos diversos segmentos da comunidade escolar nessa tessitura. A

    pluralidade de ideias e vises de mundo dos diferentes parceiros professores, pedagogos, equipe administrativa e gestora, conselhos escolares, associaes de moradores entre outros do legitimidade organizao pedaggica, financeira, administrativa e tcnica da escola. Vale lembrar que um ator fundamental nesse processo o professor. ele

    que, junto aos alunos, discute, infere, analisa, constri, reconstri informaes e conhecimentos, e faz do ensino e da

    aula momentos de alegria e de prazer para si e para os educandos, como nos afirma Paulo Freire, No basta saber ler que Eva viu a uva. preciso compreender qual a posio que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para

    produzir a uva e quem lucra com esse trabalho..

    Outra questo importante a ser observada diz respeito forma como se desenvolve a metodologia de trabalho da equipe

    de professores frente aos diferentes contedos. H solidariedade? H integrao? H esprito de equipe em funo dos

    objetivos a serem alcanados? H esforo interdisciplinar? No raro, o professor ainda desenvolve seu plano de

    trabalho solitariamente, no perpassando o currculo pleno de cada ano de escolaridade e nem mesmo discutindo com

    seus pares um trabalho em conjunto. Isto porque, na escola da Ps-Modernidade, a organizao dos contedos, dos

    tempos e espaos escolares flexvel, ou seja, deve haver integrao e interao entre as vrias dimenses do currculo.

    Nessa perspectiva, a cada ano escolar que o aluno cursa, metodologicamente, ele aprende a trabalhar com projetos, ou

    seja, os seus professores agem em sintonia, numa perspectiva Interdisciplinar, desenvolvendo, assim, o sentido de

    totalidade em suas aprendizagens.

  • 9

    Outro aspecto a ser considerado nessa tessitura diz respeito ao sentido de continuidade dado construo e socializao

    do conhecimento. Ao mesmo tempo em que se busca desenvolver novas pesquisas tcnico-cientficas e valid-las,

    necessrio aprofundar estudos que tm contribudo para o bem comum da humanidade. Assim, em cada sala de aula,

    tanto na perspectiva de inovaes ou de aprofundamento de investigaes j iniciadas, devem ser despertados, entre os

    alunos, talentos para explorar o mundo tcnico e cientfico, o exerccio concreto do respeito ao outro, da solidariedade,

    da autonomia e o compromisso pessoal e coletivo no processo de aprendizagem.

    E, ao se realizar um trabalho interdisciplinar, desenvolver o desejo pela pesquisa, explorar os talentos, apontamos para

    outro desafio do professor que o de avaliar todo este processo de forma clara e coerente e comprovar a qualidade da

    educao que se prope a realizar, com o retorno da aprendizagem do educando.

    Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanas na prtica da avaliao e rompimento com a

    cultura da memorizao, classificao, seleo e excluso to presente no sistema de ensino. Isto nos leva a refletir so-

    bre algumas questes do fazer da avaliao. So elas: para que avaliar? O que avaliar? O que avaliar? Quando avaliar?

    Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliao? Esses questionamentos representam as dvidas dos profes-

    sores no momento de seu trabalho pedaggico. A reflexo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didtica dos

    professores, levando a uma slida fundamentao terica (SILVA, HOFFMANN, ESTEBAN, 2003).

    Uma vez que, sabe-se a trajetria das funes da avaliao, ao longo da histria, mostra que o processo avaliativo no segue padres rgidos, sendo determinadas por dimenses pedaggicas, histricas, sociais, econmicas e at mesmo

    polticas, diretamente relacionadas ao contexto em que se insere. (BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006, p. 3), porm, o rendimento do aluno reflete o trabalho desenvolvido em classe, pelo professor, uma vez que, ao avaliar os alunos, o

    professor est tambm avaliando seu prprio trabalho.

    Portanto, a avaliao faz parte da rotina escolar e responsabilidade do professor aperfeioar suas tcnicas de avaliao. (HAYDT, 1988, p. 7), e, nessa relao, o professor o elemento mediador (catalisador) da interao entre o aluno e o conhecimento socialmente construdo, cabendo a ele a funo de criar as condies didticas mais favorveis

    aprendizagem do aluno.

    E, desta forma, pensando nas diversas possibilidades de avaliao da aprendizagem do educando, o ensino precisa

    deixar de ser uma transmisso de conhecimentos (verdades prontas), para constituir-se em processo de elaborao de

    situaes didtico-pedaggicas que facilitem a aprendizagem, isto , que favoream a construo de relaes

    significativas entre componentes de um universo simblico (MORETO, 2003). Ensinar no transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua prpria produo ou sua construo (FREIRE, 1996, p. 47).

    A avaliao um processo de permanente troca de mensagens e de significados, um processo interativo, dialgico,

    espao de encontro e de confronto de ideias entre educador e educando, em busca de um saber superior (HOFFMANN

    apud BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006).

    Para tanto, o professor precisa dominar trs ncleos de conhecimento, considerando o conceito de aprendizagem e

    avaliao: os contedos especficos de sua disciplina e seu contexto; as caractersticas psicossociais e cognitivas do

    aluno; e as habilidades e competncia do mediador do processo da aprendizagem (MORETO, 2003, p. 112).

    No existe frmula pronta para que o professor realize uma boa avaliao. Os instrumentos devem ser diversificados,

    sucessivos, participativos, relevantes e significativos, sendo construdos pelo professor de modo que se possa compreen-

    der como a construo do conhecimento est ocorrendo em seus alunos. Diversificando os instrumentos possvel

    abranger todos os aspectos do desempenho do aluno.

    E, sugerimos ainda dominar a arte de perguntar talvez seja uma das competncias mais importantes para o professor. A

    razo principal que uma boa pergunta possibilita uma boa resposta. Ento, saber o que o aluno pensa e identificar suas

    concepes prvias sobre determinado assunto condio para um ensino eficaz e eficiente, articulado com o bom

    saber ouvir do docente!

    fcil articular todas essas aes? No! So desafios que emergem no cotidiano escolar e que, bem diagnosticados e

    com propostas de solues e encaminhamentos adequados resultam o sucesso dos alunos.

    Quando a educao no libertadora, o sonho do oprimido ser o opressor Paulo Freire

    Departamento Pedaggico

  • 10

    ORGANIZAO DO TEMPO ESCOLAR

    ENSINO FUNDAMENTAL

    CICLO COMPLEMENTAR

    DE ALFABETIZAO

    CICLO INICIAL

    DE ALFABETIZAO

    SERIAO

    1

    ANO

    2

    ANO

    3

    ANO

    4

    ANO

    5

    ANO 7

    ANO

    6

    SRIE

    8

    ANO

    7

    SRIE

    9

    ANO

    8

    SRIE

    6

    ANO

    5

    SRIE

  • 11

    APRESENTAO

    A infncia em si tem algumas caractersticas que

    so permanentes.

    O ser criana investigativo, busca a alegria de

    algum modo.

    (Bia Bedran)

    Misturar investigao e alegria prprio da infncia. De um lado, a criana curiosa e tem muita

    pressa em conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano, os alunos vivenciam tempos de sonhos

    em relao sua adolescncia, s vezes precocemente, quase sempre seduzidos pela mdia. Nesse

    sentido, os professores no podem perder de vista que, nessa faixa etria, cada sujeito de

    aprendizagens, mesmo com utopias de adolescente, absolutamente criana.

    Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, a prtica da educao fsica,

    so sedutores para os alunos do sexto ano. A comunicao e expresso, por meio da lngua

    portuguesa ou da lngua estrangeira moderna, possibilitam-lhes a manifestao de suas ideias e

    interlocues. A Geografia, sobretudo, situa os sujeitos em um espao poltico, integrativo e

    interativo. Tudo isso, permeando cada componente curricular, mantm a magia da infncia nesses

    alunos. Da surge um questionamento; como articular as prticas pedaggicas de modo a promover

    aprendizagens significativas para as crianas dessa faixa etria?

    Articular pressupe coordenar, integrar e organizar sequncias didticas e orientaes

    metodolgicas, de modo a favorecer as aprendizagens dos alunos. possvel articular prticas em

    um universo to grande como a Rede Municipal de Ensino de Uberaba? De forma especial, a

    Geografia que aborda temas muito presentes na vida dos alunos pode resultar fragmentao entre as

    prprias escolas municipais, j que cada realidade possui suas singularidades e, por isso, entre si,

    elas tornam-se diversificadas. Por isso, surge a necessidade de se elaborar um documento que

    sinalize caminhos para as equipes escolares desenvolverem as prticas pedaggicas com sucesso,

    em cada ano do ensino fundamental.

    Assim, apresentamos s equipes pedaggica e docente que atuam nas escolas municipais de

    Uberaba as Matrizes Curriculares de Geografia do sexto ano do ensino fundamental. Essas Matrizes

    compem-se de quatro categorias que, integradas, resultam aprendizagens efetivas e prazerosas para

    os alunos desse ano de escolaridade, a saber: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos

    de aprendizagem e condies didticas. Torna-se importante ressaltar que este documento elaborado a mltiplas mos, com representatividade de professores e pedagogos das escolas da

    Rede Municipal de Ensino de Uberaba e sob a coordenao da Secretaria Municipal de Educao e

    Cultura no enforma (no coloca na frma) o fazer pedaggico de cada professor; tem, sim, o objetivo de abrir percursos para que professores e alunos desenvolvam o currculo, de forma

    prazerosa e consistente.

    Discutir a Geografia do cotidiano em sua dimenso econmica e poltica, no sexto ano, significa

    envolver os alunos em temas e debates sobre os quais eles ainda no tm domnio. Logo, torna-se

  • 12

    importante relacionar macroespaos econmicos e polticos ao seu entorno, ou seja, discutir os

    espaos locais, citando exemplos e fazendo comparaes, para que os alunos desenvolvam

    compreenses e ampliao de seu repertrio espao-temporal em geografia econmica e poltica.

    A dimenso cultural e demogrfica do espao geogrfico constitui outro tema instigante para essa

    faixa etria. Analisar e questionar a diversidade cultural de diferentes povos, quanto arte,

    esttica, aos costumes, a seus valores e aos conhecimentos, associando-os s influncias exercidas

    por sua maior ou menor constelao populacional significante para os alunos. Principalmente, se

    estes usam os recursos das tecnologias digitais para navegar e se transportar em tempo real para

    esses espaos geogrficos.

    A aula, assim, prazerosa e interativa. Dessa forma, a Geografia tem sentido para as prticas sociais

    dos alunos. Nessa perspectiva, professor (a), desejamos-lhe sucesso em seu fazer pedaggico.

    Bom trabalho!

  • 13

    PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA

    SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA

    DEPARTAMENTO PEDAGGICO

    MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    CONTEDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    EIXOS

    ESTRUTURANTES

    OBJETOS DE

    CONHECIMENTO

    DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS

    EE1. Geografias do

    cotidiano

    OC1. Categorias

    geogrficas

    EE1OC1DA1. Diferenciar as paisagens geogrficas,

    compreendendo os conceitos de paisagem, de lugar

    e de natureza.

    - Promover espaos de dilogos com

    os alunos sobre os temas propostos,

    verificando suas concepes e

    entendimentos sobre as temticas a

    serem abordadas.

    - Identificar os nveis de

    compreenso dos alunos sobre os

    temas a serem abordadas,

    verificando o que j dominam, e se

    dominam, aspectos bsicos do que

    se pretende trabalhar.

    - Buscar articulao entre os

    contedos propostos e o contexto

    social do aluno, ajudando-o a

    EE1OC1DA2. Identificar as formas de apropriao

    da natureza, a partir da ao humana, e as

    consequncias econmicas, socioambientais e

    polticas que da advm.

    EE1OC1DA3. Reconhecer os elementos que

    constituem a natureza: rochas, solo, relevo, clima,

    hidrografia, atmosfera, vegetao, entre outros,

    compreendendo suas inter-relaes e sua

    apropriao pelas populaes.

    OC2. Dimenso econmica

    e poltica do espao

    EE1OC2DA4. Compreender o processo de

    formao, transformao e localizao dos recursos

  • 14

    geogrfico naturais e sua apropriao pelas sociedades,

    identificando as consequncias resultantes dessas

    aes.

    perceber como aquele conhecimento

    se aplica ao seu dia a dia ou como

    ele favorece sua vida.

    - Realizar atividades e prticas que

    estimulem os alunos a pensarem

    sobre os temas, tirando concluses,

    analisando, sintetizando, bem como

    a agirem em seu contexto social.

    - Promover possibilidades de

    observao e descrio das

    paisagens prximas ou distantes,

    utilizando imagens.

    - Promover prticas que valorizem a

    discusso, a explicao dialogada e

    a pesquisa.

    - Instigar, constantemente, nos

    alunos a reflexo sobre os aspectos

    estudados, para construo de uma

    viso mais crtica da realidade.

    - Propor a pesquisa em

    equipamentos diversos, em

    documentos e no contexto social por

    EE1OC2DA5. Compreender os impactos

    econmicos, sociais, culturais e ambientais

    decorrentes das aes antrpicas.

    EE1OC2DA6. Identificar e caracterizar as

    atividades econmicas tpicas do campo e da cidade,

    reconhecendo sua importncia para a populao.

    EE1OC2DA7. Investigar as paisagens urbanas e

    rurais em relao as suas oportunidades de trabalho

    para o homem.

    OC3. Dimenso cultural e

    demogrfica do espao

    geogrfico

    EE1OC3DA8. Identificar as relaes existentes

    entre campo e cidade.

    EE1OC3DA9. Compreender o significado dos

    indicadores demogrficos refletidos na organizao

    espacial.

    EE1OC3DA10. Compreender as causas que levam

    mobilidade da populao e suas consequncias para

    a (re) organizao dos espaos.

    EE1OC3DA11. Compreender a diversidade

    cultural como fator preponderante para a construo

  • 15

    de uma sociedade igualitria. meio de entrevista, levantamento de

    dados, entre outros procedimentos.

    Flexibilizao para

    comprometimento visual:

    - Adaptar os recursos didticos a

    serem utilizados como mapa, globo,

    planetrio e rosa dos ventos, usando

    alto- relevo.

    - Audiodescrever os elementos

    presentes em mapas, globos,

    imagens ou contextos observados,

    fornecendo ao aluno, oralmente, os

    detalhes.

    - Disponibilizar reglete e puno

    para o aluno registrar.

    - Utilizar textos em Braille.

    - Usar sites da internet para trazer

    algumas imagens ou o contedo que

    est sendo estudado de forma mais

    concreta.

    - Utilizar gneros orais como

    debates e seminrios a fim de

    EE1OC3DA12. Explicar o lazer na sociedade atual,

    tendo como referncia a mundializao de

    fenmenos econmicos, tecnolgicos e culturais.

    OC4. Introduo

    cartografia

    EE1OC4DA13. Ler e interpretar mapas, globo

    terrestre, plantas baixas, cartas temticas, croquis,

    maquetes, como portadores de textos.

    EE1OC4DA14. Conhecer e utilizar os pontos

    cardeais, colaterais e subcolaterais.

    EE1OC4DA15. Conhecer e utilizar a simbologia da

    construo do texto cartogrfico.

    EE1OC4DA16. Conceituar longitude e latitude.

    EE1OC4DA17. Compreender como se usam as

    linhas imaginrias da Terra para orientao.

    EE1OC4DA18. Compreender como se organizam

    as coordenadas geogrficas, utilizando-as em

    situaes prticas.

    EE1OC4DA17. Compreender os diferentes fusos

    horrios do planeta.

    EE1OC4DA18. Compreender o uso das escalas

    grficas e numricas, pondo em prtica esse

    conhecimento em diversas situaes.

  • 16

    dinamizarem as aulas.

    - Propor montagem de painis com

    produes diversas dos alunos:

    textos, pesquisas, grficos, tabelas,

    mapas, desenhos, pinturas, entre

    outras.

    Flexibilizao para

    comprometimento auditivo:

    - Manter um tradutor de LIBRAS na

    sala.

    -Ampliar o contedo da fala com

    recursos visuais como gestos,

    figuras, escritas, imagens,

    infogrficos, etc..

    - Utilizar pantomimas para ajudar o

    aluno a compreender alguns

    contextos fsicos e sociais.

    - Assistir a filmes educativos ou

    comerciais que valorizem, em sua

    produo ou temtica, imagens ou

    assuntos estudados.

    - Realizar exposies com cartes

    EE2. O planeta Terra OC5. Conhecimento do

    lugar em que vivemos

    EE2OC5DA19. Compreender a formao do

    sistema solar, da Terra e sua estrutura geolgica.

    EE2OC5DA20. Compreender a evoluo da Terra a

    partir das eras geolgicas.

    EE2OC5DA21. Entender a estrutura da Terra e a

    formao dos continentes, o movimento das placas

    tectnicas e suas implicaes na formao do

    relevo.

    EE2OC5DA22. Compreender os movimentos da

    Terra e suas implicaes em nosso cotidiano.

    EE2OC5DA23. Identificar as especificidades de

    cada estao climtica presente no Brasil,

    reconhecendo as influncias que exercem em nosso

    cotidiano.

    EE2OC5DA24. Entender a inter-relao entre

    litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera.

    EE2OC5DA25. Conhecer a litosfera e os

    movimentos tectnicos.

    EE2OC5DA26. Identificar como se distribui as

    guas pelo planeta, nomeando e localizando os

    principais oceanos.

  • 17

    EE2OC5DA27. Identificar os elementos do clima e

    do tempo.

    postais, desenhos, pinturas, relativas

    a estudos sobre a diversidade fsica,

    natural, cultural e social dos povos.

    - Promover festivais temticos:

    danas, msicas, culinria,

    vesturio; ou relativos a aspectos

    estudados.

    - Discutir leitura, anlise,

    interpretao e produo sistemtica

    de mapas, tabelas, grficos e

    infogrficos referentes a estudos

    realizados.

    - Elaborar croquis e maquetes,

    envolvendo assuntos trabalhados.

    - Trabalhar com instrumentos que

    ajudem na localizao e orientao,

    tais como: bssola, GPS e outros.

    - Trabalhar, sistematicamente, com

    o programa do Google Earth, para

    localizar e visitar, virtualmente,

    lugares ou regies prximas e

    distantes.

    EE2OC5DA28. Entender e relacionar fatores que

    influenciam as mudanas do clima nos diferentes

    lugares.

    EE2OC5DA29. Compreender a relao entre os

    tipos de clima e a formao vegetal.

    EE2OC5DA30. Conceituar o relevo terrestre em sua

    origem e processos.

    EE2OC5DA31. Conhecer o processo de formao

    do solo.

  • 18

    - Promover projetos didticos

    relativos a temas de interesse dos

    alunos como a constituio do nosso

    planeta, sobre as os diferentes

    horrios, dentre outros.

    - Trabalhar com anlise e sntese de

    assuntos ligados aos temas,

    contribuindo, assim, para que o

    aluno conquiste sua autonomia.

    - Recorrer, constantemente, a

    recursos como mapas j prontos e

    atlas geogrfico.

    - Trabalhar com msicas e poemas

    que abordem temticas vistas ou a

    introduzir.

    - Usar charges, tirinhas de jornais ou

    outro tipo de imagem que ajudem os

    alunos a compreenderem,

    criticamente, fatos e acontecimentos

    relacionados ao espao geogrfico.

    - Trabalhar com sites importantes

    como do Instituto Brasileiro de

  • 19

    Geografia e Estatstica (IBGE),

    Instituto Nacional de Pesquisas

    Espaciais (INPE), Empresa

    Brasileira de Pesquisas

    Agropecuria (EMBRAPA) e

    Instituto Nacional de Colonizao e

    Reforma Agrria (INCRA), etc.

    como forma de aproximar os alunos

    dos contedos.

    - Incentivar, sempre, os alunos a

    representarem os espaos estudados.

  • 20

    APRESENTAO

    Quem essa pessoa/que desperta a cada dia

    um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?

    (para os meus adolescentes- Bia Bedran)

    Sntese e anlise: podemos assim definir o stimo ano do ensino fundamental. Comeam a surgir os

    primeiros traos de transio para a adolescncia; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse

    ano de escolaridade ainda so crianas e, como tais, esto na fase das operaes concretas.

    Especificamente, a Geografia fascinante, se for abordada em uma perspectiva crtica, com alunos

    e professor construindo conceitos, discutindo fenmenos e analisando realidades por meio de

    debates formativos. Retomamos, aqui, a premissa de que, nessa fase, geralmente, os alunos ainda

    no abstraem informaes, exigindo, por isso, maior rigor ao se tratarem temas distantes de sua

    vivncia local.

    Logo, enfatizamos, preciso romper com a cultura de que todos os alunos do stimo ano j

    possuem estruturas superiores do pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nos educandos,

    sua curiosidade e a pesquisa; mas no podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. importante

    que eles cresam, porm o tempo e o ritmo so prprios de cada um.

    Da pode advir uma questo: como trabalhar a Geografia com tal faixa etria? As equipes

    pedaggica e docente devem propor, no exerccio cotidiano das prticas pedaggicas, atividades

    interessantes que possibilitem a todos amadurecerem e desenvolver atitudes, valores, princpios e

    conceitos que contribuam para a formao de alunos cidados. Torna-se, assim, essencial um

    trabalho articulado, tendo por base um documento que explicite visibilidade de percursos e bases a

    sustentarem a proposta de ao das escolas.

    Nesse cenrio, apresentamos s equipes de professores e de pedagogos das escolas municipais as

    Matrizes Curriculares de Geografia do stimo ano do ensino fundamental para as escolas da Rede

    Municipal de Uberaba. Essas Matrizes esto aliceradas em quatro categorias: eixos estruturantes,

    objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condies didticas, que, interconectadas,

    possibilitam aos alunos trabalharem com prazer e perceberem sentido nos diferentes temas

    discutidos em sala de aula. Vale destacar que, democraticamente, as Matrizes, elaboradas com a

    participao de representantes dos segmentos do Magistrio das escolas da Rede Municipal de

    Ensino de Uberaba, sob a coordenao da Secretaria Municipal de Educao e Cultura de Uberaba,

    apontam caminhos e formas de abordagem da Geografia, facilitando aos professores e alunos

    avanarem alm das orientaes deste documento.

    A Geografia do stimo ano est muito prxima dos alunos, pois o foco de estudo o Brasil e a

    sociedade brasileira. Nesse cenrio, as discusses trataro de temas relacionados ao territrio,

    produo e economia brasileiras; ao Brasil natural, quer sejam suas paisagens naturais, quer seja a

    interveno do homem transformando as realidades regionais, alm de atividades com mapas

    tabelas e grficos. Debater fragilidades e potencialidades da populao, refletir sobre a urbanizao

    do territrio, entre outros aspectos, significa, para o professor, aliar-se aos alunos para a construo

    do processo ensino-aprendizagem, pois ambos ensinam e aprendem.

    A Geografia dinmica; assim, as aulas tambm so dinmicas. Os tempos e os espaos

    transformam-se; a Geografia segue os ritmos sinalizados por esses indicadores. Que bom estudar

    Geografia nessa abordagem diferenciada.

    Professor (a), desejamos que tenha xito em suas aulas. Bom trabalho!

  • 21

    SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA

    DEPARTAMENTO PEDAGGICO

    MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    CONTEDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 7 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    EIXOS

    ESTRUTURANTES

    OBJETOS DE

    CONHECIMENTO

    DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS

    EE1. Brasil: territrio e

    sociedade

    OC1. O territrio

    brasileiro; localizao,

    regionalizao,

    urbanizao e populao

    EE1OC1DA1. Entender como se deu a ocupao e a

    expanso do territrio brasileiro.

    - Promover espaos de dilogos

    com os alunos sobre os temas

    propostos, verificando suas

    concepes e entendimento sobre

    as temticas a serem abordadas.

    - Identificar os nveis de

    compreenso dos alunos sobre as

    temticas abordadas, verificando o

    que j dominam ou se dominam,

    aspectos bsicos do que se

    pretende trabalhar.

    - Buscar a articulao entre os

    contedos propostos e o contexto

    social do aluno, ajudando-o a

    EE1OC1DA2. Discutir conceitos de regio.

    EE1OC1DA3. Compreender a diviso poltica

    brasileira, os limites e as fronteiras com outros pases.

    EE1OC1DA4. Conhecer a diviso poltica do Brasil

    em cinco regies, reconhecendo os critrios

    considerados nessa diviso, como foi proposta pelo

    IBGE.

    EE1OC1DA5. Conhecer a diviso do Brasil em

    complexos regionais e regionalizao proposta por

    Milton Santos.

    EE1OC1DA6. Analisar a organizao poltico-

    administrativa do Brasil, dos Estados, do Distrito

  • 22

    Federal e dos municpios. perceber como aquele

    conhecimento se aplica ao seu dia

    a dia ou como ele favorece sua

    vida.

    - Realizar atividades e prticas que

    mobilizem os alunos a pensarem

    sobre os temas, tirando concluses,

    analisando, sintetizando, bem

    como a agirem em seu contexto

    social.

    Flexibilizao para

    comprometimento visual:

    - Adaptar os recursos didticos a

    serem utilizados como mapa,

    globo, planetrio e rosa dos ventos,

    usando alto-relevo.

    - Audiodescrever os elementos

    presentes em mapas, globos,

    imagens ou contextos observados,

    fornecendo ao aluno, oralmente, os

    detalhes.

    - Disponibilizar reglete e puno

    EE1OC1DA7. Comparar o ndice de

    Desenvolvimento Humano (IDH) local e regional

    com a capacidade de uso e a apropriao do espao.

    EE1OC1DA8. Compreender como a industrializao

    e a modernizao da agricultura e pecuria

    influenciaram o processo de urbanizao do Brasil.

    EE1OC1DA9. Compreender o processo de

    crescimento urbano e as consequncias para o

    contexto social e ambiental.

    EE1OC1DA10. Reconhecer o crescimento da

    populao brasileira, identificando os significados

    dos indicadores demogrficos e seus reflexos para a

    organizao espacial.

    EE1OC1DA11. Comparar as caractersticas da

    populao das diversas regies, quanto distribuio

    e condies sociais, econmicas e culturais.

    EE2. Brasil produtivo

    OC2. A economia

    brasileira

    EE2OC2DA12. Compreender a evoluo dos meios

    de produo e as transformaes socioespaciais

    geradas como resultado do processo.

    EE2OC2DA13. Identificar os principais centros

    industriais do Brasil, reconhecendo sua importncia

  • 23

    para a economia do pas. para o aluno registrar.

    - Utilizar textos em Braille.

    - Promover possibilidades de

    observao e descrio das

    paisagens prximas ou distantes,

    utilizando imagens.

    - Promover prticas que valorizem

    a discusso, a explicao dialogada

    e a pesquisa.

    - Instigar, constantemente, nos

    alunos a reflexo sobre aspectos

    estudados para construo de uma

    viso crtica da realidade.

    - Propor a pesquisa em

    equipamentos diversos, em

    documentos e no contexto social

    por meio de entrevista,

    levantamento de dados, entre

    outros recursos.

    - Usar sites da internet para trazer

    algumas imagens ou o contedo do

    que est sendo estudado, de forma

    EE2OC2DA14. Conhecer o espao rural brasileiro e

    suas principais atividades econmicas.

    EE2OC2DA15. Compreender o processo de

    modernizao do campo em escala local e nacional.

    EE2OC2DA16. Caracterizar a produo agrcola e

    pecuria do Brasil, identificando as reas de maior

    expressividade econmica.

    EE2OC2DA17. Analisar como os sistemas agrcolas

    ou outras formas de produo podem contribuir para

    conservar ou degradar os solos.

    EE2OC2DA18. Identificar a pauta de exportao

    brasileira, reconhecendo a contribuio desta para a

    economia brasileira.

    EE2OC2DA19. Relacionar os produtos importados

    pelo Brasil.

    EE2OC2DA20. Compreender as relaes comerciais

    do Brasil com outros pases.

    EE2OC2DA21. Caracterizar a produo agrcola e

    pecuria do Brasil, identificando as reas de maior

    expressividade econmica.

    EE2OC2DA22. Analisar como os sistemas agrcolas

  • 24

    ou outras formas de produo podem contribuir para

    conservar e/ou degradar os solos.

    mais concreta.

    - Utilizar gneros orais como

    debates e seminrios a fim de se

    dinamizarem as aulas.

    - Propor montagem de painis com

    produes diversas dos alunos:

    textos, pesquisas, grficos, tabelas,

    mapas, desenhos, pinturas, etc..

    - Assistir a filmes educativos ou

    comerciais que valorizem, em sua

    produo ou temtica, imagens ou

    assuntos estudados.

    - Realizar exposies com cartes

    postais, desenhos e pinturas

    relativas a estudos sobre a

    diversidade fsica, natural, cultural

    e social dos povos.

    - Promover festivais temticos:

    danas, msicas, culinria,

    vesturio; ou relativos a aspectos

    estudados.

    Flexibilizao para

    EE2OC2DA23. Compreender as relaes comerciais

    do Brasil com outros pases, relacionando os produtos

    da pauta de importao e exportao.

    EE2OC2DA24. Reconhecer que a evoluo da

    economia brasileira no representou,

    necessariamente, melhoria na condio de vida da

    populao.

    EE3. Brasil natural OC3. Paisagens naturais e

    ao na sociedade

    EE3OC3DA25. Caracterizar as principais formas de

    relevo das paisagens brasileiras, associando-as s

    condies sociais presentes.

    EE3OC3DA26. Identificar as principais bacias

    hidrogrficas do Brasil, reconhecendo seu papel no

    contexto social e econmico das regies.

    EE3OC3DA27. Caracterizar os tipos de clima

    presentes no espao brasileiro, relacionando-os

    vegetao predominante.

    EE3OC3DA28. Identificar e caracterizar os

    principais biomas brasileiros.

    EE3OC3DA29. Identificar os recursos naturais

    renovveis e no renovveis no espao geogrfico

  • 25

    brasileiro. comprometimento auditivo:

    - Manter um tradutor de LIBRAS

    na sala.

    - Ampliar o contedo da fala com

    recursos visuais como gestos,

    figuras, escritas, imagens,

    infogrficos, etc..

    - Utilizar pantomimas para ajudar

    o aluno a compreender alguns

    contextos fsicos e sociais.

    - Ler, analisar, interpretar e

    produzir, sistematicamente, mapas,

    tabelas, grficos e infogrficos

    referentes aos estudos realizados.

    - Elaborar croquis e maquetes,

    envolvendo assuntos trabalhados.

    - Trabalhar com instrumentos que

    ajudem na localizao e

    orientao, tais como: como

    bssola, GPS e outros.

    - Trabalhar, sistematicamente, com

    o programa do Google Earth, para

    EE3OC3DA30. Diagnosticar algumas causas dos

    principais problemas ambientais brasileiros em

    diferentes escalas.

    EE4. Cartografia OC4. Mapas, tabelas e

    grficos.

    EE4OC4DA31. Perceber o mapa como instrumento

    de anlise, interpretao e interferncia na realidade.

    EE4OC4DA32. Compreender as diferenas entre

    escalas grficas e numricas.

    EE4OC4DA33. Interpretar grficos, infogrficos,

    mapas e tabelas.

    EE4OC4DA34. Representar o espao onde vivemos,

    utilizando elementos da cartografia: croquis, plantas e

    maquetes.

  • 26

    localizar e visitar, virtualmente,

    lugares ou regies prximas e

    distantes.

    - Promover projetos didticos

    relativos a temas que provoquem

    interesse nos alunos.

    - Trabalhar com anlise e sntese

    de assuntos ligados aos temas

    estudados, contribuindo, para que

    o aluno conquiste sua autonomia.

    - Recorrer, constantemente, a

    recursos como mapas j prontos e

    atlas geogrfico.

    - Trabalhar com msicas e poemas

    que abordem temticas vistas ou a

    introduzir.

    - Usar charges, tirinhas de jornais

    ou outro tipo de imagem que

    ajudem os alunos a

    compreenderem, criticamente,

    fatos e acontecimento.

    - Trabalhar com sites importantes

  • 27

    como do Instituto Brasileiro de

    Geografia e Estatstica (IBGE),

    Instituto Nacional de Pesquisas

    Espaciais (INPE), Empresa

    Brasileira de Pesquisas

    Agropecuria (EMBRAPA) e

    Instituto Nacional de Colonizao

    e Reforma Agrria (INCRA),

    - Incentivar o aluno a representar

    os espaos estudados.

  • 28

    APRESENTAO

    Embora o adolescente seja mais independente em

    relao aos estudos,

    os pais devem continuar interessados em saber

    o que ele est aprendendo, como ele v a escola,

    quais so os seus amigos, mesmo que ele tenha

    boas notas.

    (Tnia Zagury)

    Que tempo contraditrio este dos alunos do oitavo ano. Situam-se entre relances de crianas e

    autoafirmao de adolescentes. Ora emoo, ora razo absoluta. Agora, sim, hora de, com maior

    intensidade, comearmos a exercitar as operaes abstratas.

    Trabalhar com turmas de oitavo ano constitui-se um constante desafio para os professores. So

    alunos crticos que exigem a articulao de estratgias diversificadas a cada aula. Sobretudo, nas

    aulas de Geografia, eles querem aprendizagens significativas e integradoras, uma vez que os

    contedos deste ano de escolaridade esto na mdia, diariamente, e desencadeiam debates e

    descobertas interessantes para cada um deles.

    Logo, torna-se importante subsidiar o fazer pedaggico das escolas municipais para que estas

    cumpram sua funo social com efetividade. Alm da unidade, indispensvel integrar

    conhecimentos, associar a teoria prtica e desenvolver habilidades conforme as potencialidades

    dos alunos. Para tanto, a elaborao de um documento que norteie o trabalho dos professores em

    sala de aula urgente.

    Nesse cenrio, apresentamos s equipes pedaggica e docente das escolas da Rede Municipal de

    Ensino de Uberaba as Matrizes Curriculares de Geografia do oitavo ano do ensino fundamental,

    integradas em quatro categorias: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de

    aprendizagem e condies didticas. um documento elaborado com a participao de

    representantes de professores e pedagogos das escolas municipais, sob a coordenao da Secretaria

    Municipal de Educao e Cultura; por isso, se traduzem como sinalizadoras de percursos formativos

    para alunos e professores trilharem. Ressaltamos que as Matrizes no limitam o fazer pedaggico na

    sala de aula; ao contrrio, abrem caminhos aos professores e alunos quanto sua autonomia para

    abordagens alm deste documento.

    Por exemplo, discutir Geografia com adolescentes remete dinmica que cada abordagem temtica

    impe. No oitavo ano do ensino fundamental, torna-se premente analisarmos a economia global,

    isto , compreendermos a Globalizao, os Blocos Econmicos, os Financiadores Mundiais das

    Polticas Pblicas e consequentes reflexos na vida da populao mundial. Alm disso, muito

    interessante para os alunos conhecer o continente americano, a Oceania e o mundo polar, com suas

    caractersticas e singularidades. Cabe, pois, ao professor, usando as tecnologias digitais, entre

    outros recursos, situar cada um dos cenrios citados acima, envolvendo os alunos nessa viagem. Com certeza, a aula ter significado especial para a turma.

    Desejamos um bom trabalho a voc, professor (a)!

  • 29

    SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA

    DEPARTAMENTO PEDAGGICO

    MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    CONTEDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 8 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    EIXOS

    ESTRUTURANTES

    OBJETOS DE

    CONHECIMENTO

    DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS

    EE1. Regionalizao de

    espao mundial

    OC1 Conceitos

    fundamentais da

    cartografia

    EE1OC1DA1. Analisar dados estatsticos presentes

    em tabelas e grficos.

    - Promover espaos de dilogos

    com os alunos sobre os temas

    propostos, verificando suas

    concepes e entendimentos sobre

    as temticas a serem abordadas.

    - Investigar os nveis de

    compreenso dos alunos sobre as

    temticas abordadas, verificando o

    que j dominam, ou se dominam,

    aspectos bsicos do que se

    pretende trabalhar.

    Flexibilizao para

    comprometimento visual:

    - Adaptar os recursos didticos a

    EE1OC1DA2. Identificar as fronteiras mundiais nos

    mapas.

    EE1OC1DA3. Identificar a diviso territorial e

    poltica mundial.

    EE1OC1DA4. Localizar as fronteiras que compem o

    continente americano.

    EE1OC1DA5. Ler e compreender mapas

    topogrficos.

    EE1OC1DA6. Reconhecer, no contexto mundial, as

    novas denominaes dadas s regionalizaes

    econmicas.

    EE1OC1DA7. Interpretar tabelas e grficos que

  • 30

    demonstrem o movimento e a circulao de

    mercadorias e pessoas, aspectos socioeconmicos e

    culturais, bem como o (IDH) ndice de

    Desenvolvimento Humano.

    serem utilizados como mapa,

    globo, planetrio e rosa dos ventos,

    usando alto-relevo.

    - Audiodescrever os elementos

    presentes em mapas, globos,

    imagens ou contextos observados,

    fornecendo, ao aluno, oralmente,

    os detalhes.

    - Disponibilizar reglete e puno

    para o aluno registrar.

    - Utilizar textos em Braille.

    - Buscar a articulao entre os

    contedos propostos e o contexto

    social do aluno, ajudando-o a

    perceber como aquele

    conhecimento se aplica ao seu dia

    a dia, ou como ele favorece sua

    vida.

    - Realizar atividades e prticas que

    mobilizem os alunos a pensarem

    sobre os temas, tirando concluses,

    analisando, sintetizando, bem

    OC2. Paisagens mundiais EE1OC2DA8. Diferenciar os aspectos fsicos que

    regionalizam o espao mundial.

    EE1OC2DA9. Reconhecer a diferenciao entre

    espaos geogrficos como resultado da interao

    homem e ambiente.

    EE1OC2DA10. Reconhecer a diversidade climtica e

    morfolgica no mundo.

    EE1OC2DA11. Reconhecer as diferentes fontes de

    energia, estabelecendo relao com o meio ambiente.

    EE1OC2DA12. Diagnosticar a situao ambiental

    mundial, relacionando os problemas ambientais em

    escala local e mundial.

    OC3. A economia global;

    globalizao, blocos

    econmicos, rgos

    financiadores mundiais,

    populao mundial

    EE1OC3DA13. Definir globalizao, reconhecendo

    as mudanas sociais, econmicas, culturais e de

    comunicao, em decorrncia do fenmeno da

    globalizao.

    EE1OC3DA14. Compreender que h uma relao

    entre os acontecimentos econmicos nacionais e os

  • 31

    mundiais, percebendo suas dimenses sociais e

    culturais bem como o impacto no dia a dia de um

    povo.

    como a agirem em seu contexto

    social.

    - Promover possibilidades de

    observao e descrio das

    paisagens prximas ou distantes,

    utilizando imagens.

    - Promover prticas que valorizem

    a discusso, a explicao dialogada

    e a pesquisa.

    - Incentivar os alunos,

    constantemente, a refletirem sobre

    os aspectos estudados para

    construo de uma viso crtica da

    realidade.

    - Propor a pesquisa em

    equipamentos diversos, em

    documentos e no contexto social,

    por meio de entrevista,

    levantamento de dados, entre

    outros procedimentos.

    - Usar sites de buscas na internet

    para trazer algumas imagens ou o

    EE1OC3DA15. Compreender as formas de

    regionalizar o mundo, analisando os principais

    critrios de classificao.

    EE1OC3DA16. Relacionar os principais agentes

    financiadores da economia mundial (FMI, OMC,

    Banco Mundial, etc.), analisando como as atuaes

    dos mesmos interferem na organizao geral de um

    pas.

    EE2. Amricas

    OC4. Caractersticas

    gerais, povos, formao

    histrica e aspectos fsicos

    e econmicos

    EE2OC4DA17. Identificar os pases que fazem parte

    do continente americano, caracterizando-os.

    EE2OC4DA18. Compreender os fatos histricos

    responsveis pela formao socioeconmica e

    cultural dos pases americanos.

    EE2OC4DA19. Distinguir as formas de ocupao do

    continente americano: explorao e povoamento.

    EE2OC4DA20. Conhecer os modos de vida dos

    povos americanos antes da chegada dos europeus,

    analisando as formas de colonizao dos pases da

    Amrica.

  • 32

    EE2OC4DA21. Conhecer as diferenas tnicas,

    econmicas e socioculturais entre os pases

    americanos.

    contedo do que est sendo

    estudado, de forma mais concreta.

    Flexibilizao para

    comprometimento auditivo:

    - Manter um tradutor de LIBRAS

    na sala.

    - Ampliar o contedo da fala com

    recursos visuais como gestos,

    figuras, escritas, imagens,

    infogrficos, entre outros recursos.

    - Utilizar pantomimas para ajudar

    o aluno a compreender alguns

    contextos fsicos e sociais.

    - Utilizar gneros orais como

    debates e seminrios para

    dinamizar as aulas.

    - Propor montagem de painis com

    produes diversas dos alunos:

    textos, pesquisas, grficos, tabelas,

    mapas, desenhos, pinturas, entre

    outras produes.

    - Assistir a filmes educativos ou

    EE2OC4DA22. Explicar as diferentes formas de

    desenvolvimento da Amrica Latina.

    EE2OC4DA23. Associar o subdesenvolvimento

    econmico e social e a dependncia dos pases latinos

    forma de colonizao e explorao que sofreram.

    EE2OC4DA24. Analisar as caractersticas fsicas e

    regionais da Amrica do Norte, Central e do Sul.

    EE2OC4DA25. Caracterizar as atividades produtivas

    e econmicas entre os pases americanos,

    identificando as diferenas encontradas.

    EE2OC4DA26. Problematizar a configurao dos

    blocos econmicos americanos.

    EE2OC4DA27. Conhecer as caractersticas naturais

    do continente americano.

    EE2OC4DA28. Compreender os movimentos

    migratrios dentro da Amrica.

    EE2OC4DA29. Identificar reas de conflitos entre

    pases e dentro de alguns pases como a questo do

    trfico de drogas no Mxico, das disputas de terra

  • 33

    entre brasileiros e paraguaios, etc.. comerciais que valorizem, em sua

    produo ou temtica, imagens ou

    assuntos estudados.

    - Realizar exposies com cartes

    postais, desenhos e pinturas,

    relativas a estudos sobre a

    diversidade fsica, natural, cultural

    e social dos povos.

    - Promover festivais temticos:

    danas, msicas, culinria,

    vesturio ou relativos aos aspectos

    estudados.

    - Ler, analisar, interpretar e

    produzir, sistematicamente, mapas,

    tabelas, grficos e infogrficos

    referentes a estudos realizados.

    - Elaborar croquis e maquetes,

    envolvendo assuntos trabalhados

    como as atividades econmicas

    dos pases americanos e aspectos

    regionais, etc.

    - Trabalhar com instrumentos que

    EE2OC4DA30. Reconhecer e compreender os

    principais acordos comerciais entre os pases

    americanos como REA DE Livre Comrcio das

    Amricas (ALCA), North American Free Trade

    Agreement (NAFTA) e Mercado Comum do Sul

    (MERCOSUL).

  • 34

    ajudem na localizao e orientao

    como bssola, GPS e outros.

    - Trabalhar, sistematicamente, com

    o programa do Google Earth, para

    localizar e visitar, virtualmente,

    lugares ou regies prximas e

    distantes.

    - Promover o desenvolvimento de

    projetos didticos relativos a temas

    que causaram interesse entre os

    alunos.

    - Trabalhar com anlise e sntese

    de assuntos ligados aos temas

    estudados, contribuindo, assim,

    para o aluno conquistar sua

    autonomia.

    - Recorrer, constantemente, a

    recursos como mapas prontos e

    atlas geogrfico.

    - Trabalhar com msicas e poemas

    que abordem temticas j

    estudadas, ou a introduzir.

  • 35

    - Usar charges, tirinhas de jornais

    ou outro tipo de imagem que ajude

    os alunos a compreenderem,

    criticamente, fatos e

    acontecimentos.

    - Trabalhar com sites que tragam

    informaes acerca do continente

    americano.

    - Incentivar o aluno a representar

    os espaos estudados.

  • 36

    APRESENTAO

    No havamos marcado hora,

    no havamos marcado lugar.

    E, na infinita possibilidade de lugares,

    na infinita possibilidade de tempos,

    nossos tempos e nossos lugares coincidiram.

    E deu-se o encontro. (Rubem Alves)

    Assim o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos

    encontros, construram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rpido. H uma

    expectativa de partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura inadivel.

    Tese e anttese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo ensino fundamental e j surge outro ensino mdio. Hora difcil de escolhas e decises. Partir para um curso tcnico ou buscar a ponte para a universidade? Ou os dois? De qualquer forma, um momento muito especial para os

    adolescentes. Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a realidade e constroem

    conhecimentos mais abstratos.

    De forma distinta, ao abordarem a Geografia, os protagonistas da sala de aula transportam-se para

    espaos e tempos mais distantes de sua comunidade local. Nessas inseres, o estudo pode ficar

    mais ou menos aprofundado. Por isso, a elaborao de um documento que organize o fazer

    pedaggico da sala de aula, que estabelea unidade de aes referentes ao estudo de Geografia nas

    escolas da Rede Municipal torna-se essencial.

    Nesse cenrio, apresentamos s equipes de professores e pedagogos das escolas que integram a

    Rede Municipal de Ensino de Uberaba, as Matrizes Curriculares de Geografia para o nono ano do

    ensino fundamental, elaboradas sob a coordenao da Secretaria Municipal de Educao e Cultura

    de Uberaba com a participao de representantes de professores e pedagogos das escolas

    municipais. Essas Matrizes compem-se de quatro categorias integradas, a saber: eixos

    estruturantes, objetos de aprendizagem, direitos de conhecimento e condies didticas. Dessa

    forma, democraticamente, professores e alunos tm autonomia para, em suas discusses, irem alm

    dessas Matrizes.

    A Geografia do nono ano aborda a Europa, a sia e a frica, em aspectos como: localizao,

    organizao, recursos, produo, economia, populao, e cultura. Em cada continente elencado, o

    estudo da cartografia acompanha as discusses dos grupos. Conhecer nossas razes culturais e

    antropolgicas, compreender estruturas sociais, econmicas e polticas em suas diferenas e

    similaridades em relao estrutura brasileira, tudo interessante e provoca inquietaes nos

    alunos, pois sua curiosidade constante e inesgotvel.

    Diante desta proposta, professor (a), cabe-nos desejar-lhe um bom trabalho com as turmas do nono

    ano!

  • 37

    SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA

    DEPARTAMENTO PEDAGGICO

    MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    CONTEDO CURRICULAR: GEOGRAFIA ANO: 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    EIXOS

    ESTRUTURANTES

    OBJETOS DE

    CONHECIMENTO

    DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS

    EE1. A Europa

    OC1. Localizao,

    organizao, recursos,

    produo, economia,

    populao e cultura

    EE1OC1DA1. Caracterizar o continente europeu quanto aos

    pases que o constituem, as principais formas de governo, de

    organizao social e do capital.

    - Promover espaos de dilogos

    com os alunos sobre os temas

    propostos, verificando suas

    concepes e entendimentos,

    sobre as temticas a serem

    abordadas.

    - Investigar os nveis de

    compreenso e entendimento

    dos alunos sobre as temticas

    abordadas, verificando o que j

    dominam, ou se dominam,

    aspectos bsicos do que se

    pretende trabalhar.

    - Buscar a articulao entre os

    EE1OC1DA2. Identificar as principais lnguas faladas pelos

    povos europeus.

    EE1OC1DA3. Caracterizar as formas de relevo, a

    hidrografia, a vegetao e o clima da Europa.

    EE1OC1DA4. Levantar os principais recursos naturais de

    que dispem os pases europeus.

    EE1OC1DA5. Analisar os aspectos da economia europeia,

    identificando as consequncias decorrentes do mundo

    globalizado.

    EE1OC1DA6. Analisar a ocupao populacional da Europa,

    identificando a situao dos imigrantes.

  • 38

    EE1OC1DA7. Identificar as formas de produo agrcola,

    industrial, de pecuria, de servios e de tecnologia dos pases

    europeus.

    contedos propostos e o

    contexto social do aluno,

    ajudando-o a perceber como

    aquele conhecimento se aplica

    ao seu dia a dia ou como ele

    favorece sua vida.

    - Realizar atividades e prticas

    que mobilizem os alunos a

    pensarem sobre os temas,

    tirando concluses, analisando,

    sintetizando; bem como a

    agirem em seu contexto social.

    Flexibilizao para

    comprometimento visual:

    - Adaptar os recursos didticos

    a serem utilizados, como mapa,

    globo, planetrio e rosa dos

    ventos, usando alto-relevo.

    - Audiodescrever os elementos

    presentes em mapas, globos,

    imagens ou contextos

    observados, fornecendo

    EE1OC1DA8. Reconhecer a fora do turismo, na Europa, e

    as consequncias da advindas para a economia local.

    EE1OC1DA9. Compreender a constituio da Federao

    Russa, identificando pases e particularidades.

    EE1OC1DA10. Explicar as alternativas de solues

    europeias j elaboradas e desenvolvidas para a

    sustentabilidade.

    EE1OC1DA11. Conhecer os ndices de Desenvolvimento

    Humano (IDH) dos pases europeus.

    EE1OC1DA12. Identificar e analisar as zonas de conflitos

    na Europa.

    EE1OC1DA13. Identificar como se organizou A Unio

    Europeia, com definio de moeda nica, dentre outras

    iniciativas, ressaltando sua importncia para o contexto

    mundial.

    EE2. A sia OC2. Localizao,

    organizao, recursos,

    produo, economia,

    populao e cultura

    EE2OC2DA14. Identificar os pases que constituem a sia,

    reconhecendo a pluralidade cultural, religiosa, social e

    natural desse imenso continente.

    EE2OC2DA15. Compreender o processo de distribuio da

  • 39

    populao no continente asitico, identificando reas de

    maior e menor densidade populacional e as polticas de

    controle do crescimento demogrfico.

    oralmente, os detalhes.

    - Disponibilizar reglete e

    puno para o aluno registrar.

    - Utilizar textos em Braille.

    - Promover possibilidades de

    observao e descrio das

    paisagens prximas ou

    distantes, utilizando imagens.

    - Promover prticas que

    valorizem a discusso, a

    explicao dialogada e a

    pesquisa.

    - Instigar os alunos,

    constantemente, a refletirem

    sobre os aspectos estudados

    para a construo de uma viso

    crtica da realidade.

    - Propor a pesquisa em

    equipamentos diversos, em

    documentos e no contexto

    social, por meio de entrevistas,

    levantamento de dados, entre

    EE2OC2DA16. Conhecer a China em seus aspectos naturais,

    sociais, econmicos; quanto ao modelo poltico-

    administrativo, quanto produo e cultura, reconhecendo

    sua importncia,atual , para a economia mundial.

    EE2OC2DA17. Compreender como se deu a organizao

    produtiva denominada Tigres Asiticos, estabelecendo sua

    finalidade e importncia no cenrio mundial.

    EE2OC2DA18. Caracterizar os pases do Oriente Mdio,

    identificando seus conflitos, pluralidade religiosa, produo

    de petrleo e movimentos terroristas.

    EE2OC2DA19. Compreender a diversidade cultural presente

    na sociedade indiana, bem como seu destaque no cenrio

    econmico mundial como uma grande potncia produtiva.

    EE3. A frica OC3. Histrico,

    regionalizao, cultura,

    populao, economia e

    aspectos fsicos

    EE3OC3DA20. Compreender o processo de regionalizao

    da frica, analisando as diferenas sociais e culturais

    existentes.

    EE3OC3DA21. Conhecer aspectos fsicos e naturais do

    continente africano, como formas de relevo, do clima e da

    vegetao.

  • 40

    EE3OC3DA22. Relacionar os principais recursos naturais

    explorados, ou a serem explorados, no continente africano.

    outros procedimentos.

    - Usar sites de busca, na

    internet, para trazer algumas

    imagens ou o contedo do que

    est sendo estudado, de forma

    mais concreta.

    - Propor a pesquisa na

    Constituio da Repblica

    Federativa do Brasil de 19881;

    no Estatuto da Criana e do

    Adolescente (ECA)2,com vistas

    a formar a conscincia de seus

    direitos e deveres na sociedade.

    - Propor a pesquisa no Cdigo

    do Consumidor, bem como

    visitas ao Procon, como forma

    de estimular a vivncia cidad e

    atuao crtica perante seus

    direitos e deveres na sociedade.

    - Utilizar gneros orais como

    debates, seminrios como forma

    EE3OC3DA23. Analisar as formas de colonizao do

    continente africano, associando-as ao desenvolvimento

    social e econmico do continente.

    EE3OC3DA24. Analisar as razes da segregao racial na

    frica do Sul.

    EE3OC3DA25. Compreender em quais circunstncias se

    deu a grande incidncia da AIDS em alguns pases africanos.

    EE3OC3DA26. Analisar os principais conflitos existentes,

    hoje, no continente africano.

    EE3OC3DA27. Discutir e refletir sobre as causas da fome,

    ainda presente, em vrios pases da frica.

    EE3OC3DA28. Analisar as caractersticas da qualidade de

    vida da populao africana, por meio da anlise de

    indicadores socioeconmicos.

    EE4. Oceania OC4. Aspectos fsicos,

    naturais, econmicos,

    sociais e populacionais

    EE4OC4DA29. Caracterizar a Oceania em seus aspectos

    naturais, fsicos e econmicos.

    EE4OC4DA30. Analisar a colonizao da Oceania,

    identificando a constituio sociocultural dos povos

    aborgenes que ali habitavam.

    1 Ver Ttulo VII, Captulo II, Seo I, artigos 205 a 214.

    2 Ver Ttulo II, Captulos IV e V.

  • 41

    EE4OC4DA31. Compreender a posio poltica, social e

    econmica da Austrlia e da Nova Zelndia na configurao

    atual.

    de dinamizar as aulas.

    - Propor montagem de painis

    com produes diversas dos

    alunos: textos, pesquisas,

    grficos, tabelas, mapas,

    desenhos, pinturas, entre outras.

    - Assistir a filmes educativos ou

    comerciais que valorizem, em

    sua produo ou temtica,

    imagens ou assuntos estudados.

    - Realizar exposies com

    cartes postais, desenhos,

    pinturas, relativas a estudos

    sobre a diversidade fsica,

    natural, cultural e social dos

    povos em estudo.

    - Promover festivais temticos:

    danas, msicas, culinria e

    vesturio, ou relativos a

    aspectos estudados.

    - Ler, analisar, interpretar e

    produzir, sistematicamente,

    EE5. O mundo polar OC5. A Antrtida e o

    rtico

    EE5OC5DA32. Analisar os aspectos fsicos e climticos; da

    fauna, dos tipos de ocupao na Antrtida e no rtico.

    EE5OC5DA33. Compreender a importncia da Antrtida e

    do rtico para o equilbrio climtico do planeta Terra.

    EE5OC5DA34. Conhecer as pesquisas que so

    desenvolvidas na Antrtida por vrios pases, inclusive o

    Brasil.

    EE6. Cartografia OC6. Cartografia dos

    continentes europeu,

    asitico e africano e

    pases gelados

    EE6OC6DA35. Mapear o continente europeu, identificando

    os diferentes quadros naturais, os recursos e as riquezas

    naturais, as fronteiras, a distribuio da populao, a

    produo econmica e o ndice de Desenvolvimento

    Humano dos respectivos pases.

    EE6OC6DA36. Mapear o continente asitico, identificando

    os diferentes quadros naturais, os recursos e as riquezas

    naturais, as fronteiras, a distribuio da populao, a

    produo econmica e o ndice de Desenvolvimento

    Humano dos respectivos pases.

    EE6OC6DA37. Mapear o continente africano, identificando

    os diferentes quadros naturais, os recursos e as riquezas

  • 42

    naturais, as fronteiras, a distribuio da populao, a

    produo econmica e o ndice de Desenvolvimento

    Humano dos pases.

    mapas, tabelas, grficos e

    infogrficos referentes aos

    estudos j realizados.

    - Elaborar croquis e maquetes

    envolvendo assuntos

    trabalhados como os diferentes

    continentes em seus diferentes

    aspectos.

    - Trabalhar com instrumentos

    que ajudem na localizao e na

    orientao como bssola, GPS e

    outros.

    Flexibilizao para

    comprometimento auditivo:

    - Manter um tradutor de

    LIBRAS na sala.

    - Ampliar o contedo da fala

    com recursos visuais como

    gestos, figuras, escritas,

    imagens, infogrficos, etc..

    - Utilizar pantomimas para

    ajudar o aluno a compreender

    EE6OC6DA38. Ler e interpretar mapas com indicadores

    socioeconmicos relativos aos pases estudados.

    EE6OC6DA39. Compreender a importncia da bssola, do

    GPS, entre outros instrumentos, como formas de orientao

    e localizao.

  • 43

    alguns os contextos fsicos e

    sociais.

    - Trabalhar, sistematicamente,

    com o programa do Google

    Earth, para localizar e visitar,

    virtualmente, lugares ou regies

    prximas e distantes.

    - Promover projetos didticos

    relativos a temas que

    provoquem o interesse dos

    alunos.

    - Trabalhar com anlise e

    sntese de assuntos ligados aos

    temas estudados, contribuindo,

    assim, para o aluno conquistar

    sua autonomia.

    - Recorrer, constantemente, a

    recursos como mapas prontos e

    atlas geogrfico.

    - Trabalhar com msicas e

    poemas que abordem temticas

    j estudadas, ou a introduzir.

  • 44

    - Usar charges, tirinhas de

    jornais ou outro tipo de imagem

    que ajude os alunos a

    compreenderem, criticamente,

    fatos e acontecimentos.

    - Trabalhar com sites diversos

    que tragam informaes acerca

    do continente europeu.

    - Incentivar os alunos a

    representar os espaos

    estudados.

  • 45

    APRESENTAO

    A infncia em si tem algumas caractersticas que

    so permanentes.

    O ser criana investigativo, busca a alegria de

    algum modo.

    (Bia Bedran)

    Misturar investigao e alegria prprio da infncia. De um lado, a criana curiosa e tem muita

    pressa em conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano do ensino fundamental, os alunos

    vivenciam tempos de sonhos em relao sua adolescncia, s vezes precocemente, quase sempre

    seduzidos pela mdia. Nesse sentido, os professores no podem perder de vista que, nessa faixa

    etria, cada sujeito de aprendizagens, com muitas utopias de adolescente, absolutamente criana.

    Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, a prtica da educao fsica,

    so sedutores para os alunos do sexto ano. A comunicao e expresso, por meio da lngua

    portuguesa ou da lngua estrangeira moderna, possibilitam-lhes a manifestao de suas ideias e

    interlocues. E a Histria? Representa enlevo e fascnio, pois nos transporta ao passado,

    conhecendo os feitos, inventos e descobertas que transformaram o mundo, em cada perodo da

    civilizao. Tudo isso, permeando cada componente curricular, mantm a magia da infncia nesses

    alunos. Da surge um questionamento; como articular prticas pedaggicas atuais, associando-as ao

    processo histrico dinmico e crtico, de modo a promover aprendizagens significativas para as

    crianas dessa faixa etria nas escolas municipais de Uberaba?

    Torna-se, assim, importante organizar um documento que sirva de norte para as aes das escolas

    da Rede Municipal de Ensino de Uberaba. Por isso, apresentamos s equipes docente e pedaggica

    dessas instituies as Matrizes Curriculares de Histria para o sexto ano do ensino fundamental.

    Elaboradas a vrias mos, sob a coordenao da Secretaria de Educao de Uberaba, tais Matrizes

    visam dar unidade ao trabalho desenvolvido nas salas de aulas das escolas municipais que atendem

    o sexto ano do ensino fundamental. No constituem limites de aes; ao contrrio, propem-se a

    mostrar possibilidades de caminhos diversos que assegurem a equidade aos alunos, ou seja, o

    mesmo ponto de chegada em relao ao direito de aprender. Nessa direo, a autonomia dos

    professores e alunos para irem alm das propostas aqui explicitadas constitui-se um pressuposto

    fundamental sua liberdade de ao na sala de aula.

    As Matrizes esto aliceradas em quatro categorias-chave: eixos estruturantes, objetos de

    conhecimento, direitos de aprendizagem e condies didticas. Isso significa que podemos viajar em cada tempo-espao, entendendo a cincia Histria como objeto de conhecimento dos sujeitos e suas relaes sociais no tempo; a formao social e cultural da Amrica, discutindo

    transformaes e diversidade a consolidadas, alm de podermos revisitar as grandes civilizaes,

    como a Mesopotmia, o Egito na frica, a Grcia e Roma.

    As aulas de Histria, nessa perspectiva, se transformam em dilogo e reflexo; anlise e sntese;

    crtica e formulaes de conhecimentos. Retomando nossa fala inicial, misturam-se enlevo e

    fascnio. Assim muito gratificante a abordagem da Histria.

    Desejamos, pois, bom trabalho, professor (a)!

  • SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA

    DEPARTAMENTO PEDAGGICO

    MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    CONTEDO CURRICULAR: HISTRIA 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    EIXOS

    ESTRUTURANTES

    OBJETOS DE

    CONHECIMENTO

    DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS

    EE1. A Histria como

    cincia humana

    OC1. Os sujeitos e suas

    relaes sociais no tempo

    EE1OC1DA1. Compreender os conceitos de histria e de

    memria.

    - Valorizar o conhecimento que o

    aluno tem sobre o assunto a ser

    tratado, principalmente,

    considerar as experincias j

    vividas em seu contexto.

    - Propor aos alunos novas formas

    de entendimento e novos

    conhecimentos, ampliando

    aqueles que j possuem, bem

    como estimular a troca de relatos

    de experincias.

    - Desenvolver um trabalho

    interdisciplinar, sem delimitar

    fronteiras entre as disciplinas.

    - Desenvolver atividades tendo

    EE1OC1DA2. Reconhecer a contribuio da histria para

    a compreenso da realidade atual, identificando, sua

    funo social.

    EE1OC1DA3. Compreender a definio de fontes

    histricas, suas tipologias e possibilidades de

    interpretao.

    EE1OC1DA4. Compreender a ideia de que todos so

    construtores da histria.

    EE1OC1DA5. Relacionar a histria individual e familiar

    com a histria do grupo.

    EE1OC1DA6. Conhecer as caractersticas sociais e

    culturais das comunidades prximas ou mais distantes,

    analisando registros e relatos histricos.

  • 47

    EE1OC1DA7. Caracterizar e analisar a origem, a

    evoluo e a diversidade humana.

    como referncia diferentes fontes

    de informao como livros,

    jornais, revistas, filmes,

    fotografias, objetos, entre outras e

    confrontar dados e abordagens.

    Flexibilizao para

    comprometimento visual:

    - Adaptar os recursos

    pedaggicos a serem utilizados,

    com materiais bem prximos ao

    real.

    - Audiodescrever fatos,

    atividades, cenas, objetos, etc..

    - Simplificar os desenhos a serem

    utilizados.

    - Usar textos em Braille.

    - Trabalhar com documentos

    variados como stios

    arqueolgicos, edificaes,

    plantas urbanas, mapas,

    instrumentos de trabalho, objetos

    cerimoniais e rituais, adornos,

    EE1OC1DA8. Contrapor a teoria criacionista

    evolucionista.

    EE1OC1DA9. Diferenciar Histria e Pr-Histria.

    EE1OC1DA10. Identificar as recentes descobertas

    arqueolgicas que apontam a origem da humanidade no

    continente africano.

    EE2. As grandes

    civilizaes

    OC2. As civilizaes da

    antiguidade e suas

    influncias

    EE2OC2DA11. Problematizar o conceito de civilizao.

    EE2OC2DA12. Distinguir os diversos movimentos de

    expanso imperial na antiguidade, com vistas a entender a

    posse da terra.

    EE2OC2DA13. Relacionar as questes ambientais com a

    formao das civilizaes.

    EE2OC2DA14. Caracterizar a cultura mesopotmica,

    identificando os povos e o funcionamento social.

    EE2OC2DA15. Relacionar as principais atividades

    econmicas desenvolvidas pelos mesopotmicos.

    EE2OC2DA16. Analisar e compreender os diversos

    aspectos da sociedade egpcia: religiosos, culturais,

    sociais, econmicos, entre outros.

    EE2OC2DA17. Conhecer a civilizao grega em seus

  • 48

    mltiplos aspectos como desenvolvimento histrico e

    outros mais.

    meios de comunicao,

    vestimentas, textos, imagens e

    filmes para compreenso dos

    diferentes espaos histricos.

    - Trabalhar com consulta a

    variadas fontes e com pesquisas

    em diferentes suportes.

    - Trabalhar com anlise e sntese

    de textos.

    - Debater questes do cotidiano e

    suas relaes com contextos mais

    amplos utilizando a tcnica do

    GV x GO.

    - Ajudar os alunos a distinguirem

    diferentes padres de medidas de

    tempo; trabalhar com a ideia de

    duraes e ritmos temporais; e

    construir periodizaes para os

    temas estudados.

    - Trabalhar com tabelas, grficos

    e infogrficos.

    - Usar imagens como gravuras e

    EE2OC2DA18. Compreender o processo de

    desenvolvimento e ascenso da civilizao romana bem

    como seus aspectos sociais, culturais, fsicos, etc..

    EE2OC2DA19. Conhecer o desenvolvimento histrico

    das sociedades hebraica, persa e fencia.

    EE2OC2DA20. Relacionar o processo de formao do

    povo hebreu consolidao do judasmo.

    EE3OC2DA21 Compreender a formao da sociedade

    africana.

    EE3OC2DA22. Compreender o surgimento das

    sociedades do extremo oriente: China, Japo e ndia.

  • 49

    fotos, em vdeos e em filmes

    ilustrar os espaos histricos

    trabalhados.

    Flexibilizao para

    comprometimento auditivo:

    - Buscar parceria com um

    instrutor de LIBRAS.

    - Potencializar o material a ser

    trabalhado com muitas imagens;

    e as falas, com recursos visuais.

    - Usar a pantomima para o aluno

    compreender melhor fatos, cenas

    e contextos histricos.

    - Projetar filmes educativos e

    comerciais que incluam as

    temticas abordadas.

    - Discutir as temticas dos filmes

    assistidos, contextualizando-as.

    - Usar a linha do tempo para o

    aluno situar fatos e

    acontecimentos.

    - Socializar o conhecimento

  • 50

    apreendido em murais ou eventos

    culturais.

    - Montar exposies de imagens,

    de textos ou de trabalhos sobre

    temticas j abordadas.

    - Elaborar festivais que mostrem

    as diversas culturas de povos em

    pocas diferentes.

    - Montar portflios temticos.

    - Promover estudos, discusses e

    reflexes sobre temticas

    diversas.

    - Usar quadros, poemas, livros e

    romances, que retratem costumes

    de determinadas pocas.

    - Propor seminrios, debates ou

    fruns sobre temticas variadas.

    - Promover passeios a locais

    representativos de variadas pocas

    para os alunos observarem e

    explorarem.

    - Coletar informaes ou ideias por

    meio de entrevistas.

  • 51

    APRESENTAO

    Quem essa pessoa/que desperta a cada dia

    um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?

    (para os meus adolescentes - Bia Bedran)

    Sntese e anlise: podemos assim definir o stimo ano do ensino fundamental. Comeam a surgir os

    primeiros traos de transio para a adolescncia; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse

    ano de escolaridade ainda so crianas e, como tais, esto na fase das operaes concretas. Logo,

    preciso romper com a cultura de que todos os alunos do stimo ano do ensino fundamental j

    possuem estruturas superiores do pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nos educandos,

    sua curiosidade e a pesquisa; mas no podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. importante

    que eles cresam, mas o tempo e o ritmo so prprios de cada um.

    Da pode advir uma questo: como trabalhar com tal faixa etria? As equipes pedaggica e docente

    devem propor, no exerccio cotidiano das prticas pedaggicas, atividades interessantes que

    possibilitem a cada educando amadurecer e desenvolver atitudes, valores, princpios e conceitos que

    contribuam para a formao de alunos cidados. Compreender os fatos histricos e seus

    desdobramentos sociopoltico-culturais e econmicos, em diferentes estgios do processo

    civilizatrio, possibilita aos alunos o exerccio de uma crtica sustentada pelas evidncias discutidas

    nas aulas de Histria.

    Nesse cenrio, torna-se essencial a elaborao de um documento explicitando um trabalho

    articulado, com visibilidade de percursos e bases a consolidarem a proposta de ao das escolas

    municipais de Uberaba.

    Atendendo a essa demanda, apresentamos s equipes pedaggica e docente que atuam nas turmas

    de stimo ano do ensino fundamental da Rede Municipal de Uberaba as Matrizes Curriculares de

    Histria referentes a esse ano de escolaridade. Elaboradas com a participao de representantes dos

    segmentos de pedagogos e professores da Rede, sob a coordenao da Secretaria Municipal de

    Educao de Uberaba, essas Matrizes fundam-se em quatro categorias: eixos estruturantes, objetos

    de conhecimento, direitos de aprendizagem e condies didticas. Ressaltamos que as Matrizes

    buscam dar unidade ao fazer pedaggico das escolas municipais, sem, contudo, engessar o processo

    ensino-aprendizagem. Cabe aos professores a opo de irem alm dessa proposta de trabalho com

    os alunos.

    Conhecer como se formaram as Grandes Civilizaes: povos brbaros, rabes, entre outros;

    identificar o Renascimento como importante momento de renovao artstica e cultural da

    humanidade e entender os pressupostos que justificaram a Reforma Protestante ou Contrarreforma

    Catlica so temas densos quanto ao contedo; porm, de fcil compreenso, j que podemos

    associ-los aos fenmenos e cenrios que envolvem a sociedade atual. Tambm, no stimo ano do

    ensino fundamental, os alunos devem discutir a expanso mundial, focalizando as civilizaes

    americanas como povos astecas, maias e incas e as colonizaes espanhola, inglesa e portuguesa.

    Essas aulas ampliam, sobremaneira, a viso de mundo desses educandos. Que riqueza de temas!

    Quanto debate!

    Desejamos a voc, professor (a), sucessos como articulador (a) dessas inovaes pedaggicas.

    Bom trabalho!

  • 52

    SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO E CULTURA

    DEPARTAMENTO PEDAGGICO

    MATRIZ CURRICULAR CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    CONTEDO CURRICULAR: HISTRIA ANO: 7 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    EIXOS

    ESTRUTURANTES

    OBJETOS DE

    CONHECIMENTO

    DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIES DIDTICAS

    EE1. Sociedade

    Medieval

    OC1. Os Povos brbaros, o

    feudalismo e os rabes

    EE1OC1DA1. Compreender como se organizava e

    como se desenvolveu a sociedade dos povos brbaros.

    - Valorizar o conhecimento que o

    aluno tem sobre o assunto a ser

    tratado, principalmente,

    considerar as experincias j

    vividas em seu contexto.

    - Propor aos alunos novas formas

    de entendimento e novos

    conhecimentos, ampliando

    aqueles que j possuem, bem

    como estimular a troca de relatos

    de experincias.

    - Desenvolver um trabalho

    interdisciplinar, ou seja, no

    delimitando fronteiras entre as

    disciplinas.

    EE1OC1DA2. Analisar os fatores que levaram

    formao do feudali