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MINISTÉRIO DA SAÚDE MATRIZ DE AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Brasília - DF 2009

MATRIZ DE AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA …...Matriz de ações de alimentação e nutrição na atenção básica de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

MATRIZ DE AÇÕES DE

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE

Brasília - DF 2009

MINISTÉRIO DA SAÚDE

MATRIZ DE AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE

Brasília – DF2009

MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde

Departamento de Atenção Básica

MATRIZ DE AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE

Série A. Normas e Manuais Técnicos

Brasília – DF2009

© 2009 Ministério da Saúde.Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fi m comercial.A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na página: http://www.saude.gov.br/editora

Série A. Normas e Manuais Técnicos

Tiragem: 1ª edição – 2009 – 2.000 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Atenção à SaúdeDepartamento de Atenção BásicaCoordenação-Geral da Política de Alimentação e NutriçãoEsplanada dos Ministérios, bloco GSEPN 511, bloco C, Edifício Bittar IV, 4º andarCEP: 70750-543 Brasília, DFTels: (61) 3448-8040Fax: (61) 3448-8228Home page: http://nutricao.saude.gov.br

Supervisão:Ana Beatriz Pinto de Almeida Vasconcellos (CGPAN/DAB/SAS)

Equipe de elaboração:Maria de Fátima Cruz Correia de Carvalho (OPSAN/UnB)Mariana Martins Pereira (OPSAN/UnB)Marília Mendonça Leão (OPSAN/UnB)Elisabetta Recine (OPSAN/UnB)

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Colaborador especial:Michele Lessa de Oliveira (OPAS)

Revisão:Dillian Adelaine Cesar da Silva (CGPAN/DAB/SAS)Dirceu Ditmar Klitzke (CGPAN/DAB/SAS)Helen Altoé Duar (CGPAN/DAB/SAS)Janine Giuberti Coutinho (CGPAN/DAB/SAS)Karla Lisboa Ramos (CGPAN/DAB/SAS)Kathleen Sousa Oliveira (CGPAN/DAB/SAS)Maria Natacha Toral Bertolin (CGPAN/DAB/SAS)Patricia Chaves Gentil (CGPAN/DAB/SAS)

Projeto gráfi co e capa:Alexandre Soares de Brito (CGPAN/DAB/SAS)

Ficha catalográfi ca

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Matriz de ações de alimentação e nutrição na atenção básica de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 78 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

ISBN

1. Política de alimentação e nutrição. 2. Saúde Pública. 3. Secretaria de Atenção à Saúde. I.Título. II. SérieCDU 613.2

Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2009/0148

Título para Indexação:Em inglês: Actions matrix of food and nutrition in primary health careEm espanhol: Matriz de aciones de alimentación y nutrición en la atención básica de salud

LISTA DE SIGLAS

ACS - Agentes Comunitários de Saúde

DHAA - Direito Humano à Alimentação Adequada

ESF - Equipes Saúde da Família

FLV - Frutas, Legumes e Verduras

NASF - Núcleos de Apoio à Saúde da Família

PPA - Plano Plurianual

PPI - Programação Pactuada e Integrada

SAN - Segurança Alimentar e Nutricional

SIA-SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS

SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica

SF - Saúde da Família

SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS

SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade

SINASC - Sistema de Informações de Nascidos Vivos

SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

UBS - Unidades Básicas de Saúde

SUMÁRIO

Parte 1

Referencial Metodológico de Construção da Matriz 9

Propósito 11

Antecedentes 12

A equipe multiprofi ssional e a atuação do nutricionista no cuidado nutricional na atenção básica à saúde

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Pressupostos conceituais e organizacionais da Matriz 14

Parte 2

Gestão das ações de alimentação e nutrição Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição no Âmbito Municipal (Gerência ou Coordenação De A&N)

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Sujeito da abordagem: indivíduo 29

Nível de Intervenção: diagnóstico 31

Nível de Intervenção: promoção da saúde 35

Nível de Intervenção: prevenção de doenças 37

Nível de Intervenção: assistência/tratamento/cuidado 41

Sujeito da abordagem: família 45

Nível de Intervenção: diagnóstico 47

Nível de Intervenção: promoção da saúde 49

Nível de Intervenção: prevenção de doenças 51

Nível de Intervenção: assistência/tratamento/cuidado 53

Sujeito da abordagem: comunidade 55

Nível de Intervenção: diagnóstico 57

Nível de Intervenção: promoção da saúde 59

Nível de Intervenção: prevenção de doenças 61

Nível de Intervenção: assistência/tratamento/cuidado 63

Parte 3

Referências 65

Glossário 69

Anexo - Relação de legislação e documentos de apoio para o desenvolvimento das ações de alimentação e nutrição

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PROPÓSITO

A atual situação epidemiológica brasileira representada pela dupla carga de doenças é razão que justifi ca a incorporação das ações de alimentação e nutrição no contexto da Atenção Primária em Saúde em geral e, em particular, da Estratégia da Saúde da Família. As emergentes e crescentes demandas de atenção à saúde decorrem, principalmente, dos agravos que acompanham as doenças crônicas não transmissíveis e as defi ciências nutricionais, ambos os grupos associados a uma alimentação e modos de vidas não saudáveis. As ações de alimentação e nutrição na Atenção Primária tanto contribuirá para a qualifi cação como para a garantia da integralidade da atenção à saúde prestada à população brasileira.

O propósito principal desta matriz de ações de alimentação e nutrição, elaborada pelo Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília – OPSAN/UnB, no âmbito da pesquisa Inserção da Nutrição na Atenção Básica de Saúde, fi nanciada pela Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição - CGPAN/MS, foi sistematizar e organizar as ações de alimentação e nutrição e do cuidado nutricional para integrarem o rol de ações de saúde desenvolvidas no âmbito da atenção básica à saúde. Com isso, objetiva-se contribuir com o aperfeiçoamento da ação governamental, especifi camente aquela sob responsabilidade e gestão da Política Nacional de Alimentação e Nutrição – PNAN (Portaria nº 710, de 10 de junho de 1999), da Política Nacional de Atenção Básica (Portaria n.º 648, de 28 de março de 2006) e de Promoção da Saúde (Portaria n.º 687, de 30 de março de 2006), a partir da adoção de ações de alimentação e nutrição na atenção primária em saúde, num esforço convergente e complementar às demais ações que já vêm sendo implementadas pelos diversos programas públicos de saúde ofertados, em especial a Estratégia Saúde da Família.

A baixa oferta de ações primárias de alimentação e nutrição na rede de unidades básicas de saúde, ou a sua baixa incorporação na atuação das equipes de saúde, implica em limitar o cumprimento dos princípios da integralidade, universalidade e resolubilidade da atenção à saúde. Para superar esse desafi o, é preciso, além de fomentar a inserção das ações de alimentação e nutrição, no âmbito das estratégias de atenção à saúde, de forma multidisciplinar, promover o apoio e a incorporação qualifi cada do nutricionista, especialmente na rede básica de saúde. A criação de espaços, como os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Portaria n.º 154, de 24 de janeiro de 2008) possibilita a integração do nutricionista à equipe multidisciplinar, para atuar em parceria com os profi ssionais das Equipes Saúde da Família - ESF.

Espera-se que a incorporação progressiva e organizada do cuidado nutricional promova uma abordagem transversal das questões nutricionais nas etapas do curso da vida e resulte em impacto positivo nos indicadores de nutrição, saúde, e segurança alimentar e nutricional. A expressiva ampliação da atuação das equipes saúde da família que atuam em 5.218 municípios (93,8%), alcançando, em agosto de 2008, uma cobertura de cerca de 92 milhões de pessoas (48,9% da população brasileira) (Brasil, 2008a), associada aos exemplos concretos sobre a potencialidade da Estratégia da Saúde Família na melhoria dos indicadores de saúde, permite extrapolar tais resultados para potenciais ganhos em relação ao atual e desafi ante perfi l alimentar e nutricional da população. Estudos acadêmicos em curso demonstram que a Saúde da Família, no período de 1992 a 2002, apresentou indicadores que revelam redução expressiva da mortalidade infantil e de outros agravos. Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de São Paulo e Universidade de Nova York, demonstrou ainda que a cada 10% de aumento de cobertura populacional proporcionada pela estratégia saúde da família o índice de mortalidade infantil cai em 4,6%. (BRASIL, 2008b)

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ANTECEDENTES

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição - PNAN traz em sua concepção - e explicitamente em seu texto introdutório - que a “A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afi rmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania” (Brasil, 2003, p. 11). Tais atributos estão ainda consignados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, que foram reafi rmados no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966) e incorporados à legislação nacional em 1992.

Por outro lado, a mesma PNAN, ao defi nir as atribuições setoriais e intergovernamentais na implementação e concretização das suas ações e diretrizes estabelece, entre outras, as seguintes atribuições para o Ministério da Saúde, gestor federal da PNAN:

• Estabelecer normas e prestar cooperação técnica aos estados e municípios, voltadas à implementação desta Política, sistematizando, inclusive, medidas de prevenção e manejo de problemas de nutrição em escala individual, familiar e comunitária, contando com o apoio técnico-científi co dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição;

• Criar mecanismos que vinculem a transferência de recursos às instâncias estadual e municipal ao desenvolvimento de um modelo adequado de atenção à saúde;

• Estimular e apoiar a realização de pesquisas consideradas estratégicas no contexto desta Política.

Já os gestores municipais, entre outras, foram incumbidos das seguintes atribuições e responsabilidades:

• Promover o treinamento e a capacitação de recursos humanos para operacionalizar, de forma produtiva e efi caz, o elenco de atividades específi cas na área de alimentação e nutrição;

• Implantar, na rede de serviços, o atendimento da clientela portadora de agravos nutricionais clinicamente instalados, envolvendo: a assistência alimentar, o controle de doenças intercorrentes e a vigilância dos irmãos e contatos, garantindo a simultaneidade da execução de ações específi cas de nutrição e de ações convencionais de saúde;

• Uniformizar procedimentos relativos à avaliação de casos, à eleição de benefi ciários, ao acompanhamento e recuperação de desnutridos, bem como à prevenção e manejo de doenças que interferem no estado nutricional;

• Identifi car e atender situações individuais e coletivas de risco nutricional;

• Obter informações representativas do consumo alimentar.

Considerando essas atribuições e responsabilidades é que se propõe esta matriz de ações de alimentação e nutrição.

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A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E A ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO CUIDADO

NUTRICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA Á SAÚDE

A ação dos profi ssionais de saúde na atenção primária à saúde deve orientar-se pelo compromisso e conhecimento da realidade epidemiológica, em um determinado território, e das estratégias de ação em saúde coletiva.

O trabalho em equipe assume destaque a partir da Reforma Sanitária, ao fi nal dos anos 80, pautando-se na interdependência e complementaridade das ações desenvolvidas pelos diversos agentes de saúde, com produção articulada, e de modo cooperado e solidário. O trabalho multiprofi ssional pressupõe a atividade coletiva, a cooperação solidária na elaboração e execução de ações de intervenção técnica, resultando em um trabalho que considere os sujeitos em sua integralidade.

Estabelece-se, portanto, uma nova agenda para os gestores e profi ssionais de saúde, a partir da necessidade de articulação entre equipes, diversas e heterogêneas, exigindo profi ssionais com conhecimentos, habilidades e atitudes que possibilitem as mudanças necessárias na organização dos serviços – trabalho em equipe, competências compartilhadas e humanização no atendimento.

A conexão entre as ações dos diversos profi ssionais de saúde que atuam na atenção básica requer não apenas a articulação formal, mas resulta do empreendimento ativo desta articulação no processo de formação profi ssional e do próprio sujeito nessa direção, envolvendo-se efetivamente com o trabalho que se pretende executar.

O trabalho multiprofi ssional pode contribuir para a efetividade das ações de nutrição, a partir da construção compartilhada de conhecimentos. No que se refere à atuação do nutricionista, nesse âmbito da atenção à saúde, suas responsabilidades têm por objetivo central contribuir com o planejamento e a organização das ações de cuidado nutricional local, visando qualifi car os serviços e melhorar a sua resolubilidade, atuando de forma efetiva sobre os determinantes dos agravos e problemas alimentares e nutricionais que acometem a população daquele território.

A atuação do nutricionista em grande parte dos municípios brasileiros, precisa ser fortalecida para que a potencialidade do conhecimento da Nutrição e das intervenções neste campo possam, de forma efetiva, contribuir para a melhoria da qualidade de vida e de saúde da população. Para isso, é necessária a sua atuação junto a indivíduos, famílias e comunidade, além de sua contribuição na formação em serviço de profi ssionais e na articulação de estratégias junto aos equipamentos sociais de seu território, em prol da promoção da alimentação saudável, do Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA e da Segurança Alimentar e Nutricional – SAN.

A matriz elenca ações prioritárias e algumas delas dizem respeito ao conhecimento técnico específi co da formação do nutricionista, quais sejam, as relações entre o homem e o alimento. Muitas delas são relacionadas ao cuidado nutricional direcionado aos indivíduos, e tiveram como base as determinações legais para a atuação profi ssional e os princípios que regem o SUS.

Outras são atribuições a serem compartilhadas entre os membros da equipe, podendo o nutricionista assumir o papel de profi ssional-referência para o desenvolvimento das ações, tendo a responsabilidade de orientar a abordagem mais adequada, estabelecer protocolos de atenção em nutrição, de referência e contra-referência, desde que sejam preservadas as suas atribuições privativas.

Há ainda um outro grupo de atribuições, especialmente aquelas relacionadas à promoção da saúde e a prevenção de doenças, que são de responsabilidade do conjunto de profi ssionais de saúde. Inúmeros protocolos e condutas já estabelecidas na rede SUS dão suporte para esse tipo de ação.

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Neste caso, a matriz procura abranger ações de nutrição que venham a integrar o rol das ações já desenvolvidas pelas equipes de saúde.

PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS E ORGANIZACIONAIS DA MATRIZ

Na construção da matriz se considerou, previamente, alguns elementos e conceitos estratégicos e de cunho organizacional. Esses pressupostos são:

Sujeitos das ações• : o indivíduo, a família e a comunidade.

Níveis de intervenção• : gestão das ações de alimentação e nutrição e cuidado nutricional propriamente dito. O cuidado nutricional engloba ações de diagnóstico, promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento/cuidado/assistência.

Caráter das ações:• universais (aplicáveis a quaisquer fases do curso da vida) e específi cas (aplicáveis a determinada(s) fase(s) do curso da vida).

SUJEITOS DAS AÇÕES OU DA ABORDAGEM DA ATENÇÃO

Entende-se que o indivíduo, a família e a comunidade são três distintos sujeitos da abordagem do cuidado nutricional. Logo, a família e a comunidade não são entendidas aqui como meros lócus (locais) onde os profi ssionais executam suas ações, muito embora a atenção à saúde possa ser prestada em diferentes locais de abordagem: nas próprias unidades de saúde, no núcleo familiar ou no domicílio e nos equipamentos comunitários (escolas, creches, centros de acolhimento de idosos etc).

Se indivíduos, famílias e comunidades são os sujeitos da atenção, eles devem ser vistos como “sujeito coletivo” ou “corpo social” que têm características próprias e fatores que lhes afetam o estado nutricional e a saúde de forma mais ou menos específi ca. Ou seja, famílias e comunidades não devem ser vistas como mero ajuntamento de indivíduos. Embora agreguem pessoas, esses grupamentos sociais têm características, dinâmicas e formas de organização diferentes, como também o são as suas necessidades e os resultados e impactos de fatores diversos que possam lhes afetar. Um mesmo fato/determinante pode afetar esses três sujeitos – por exemplo, a condição socioeconômica - mas as explicações causais, os determinantes e as implicações para cada um deles são específi cos e determinam resultados diferentes de acordo com a direção do “olhar profi ssional” ou da atenção: se sobre pessoas, famílias ou comunidades. E isso deve ser levando em conta quando se estabelece o cuidado nutricional.

As famílias devem ser vistas como uma unidade na atenção nutricional, mas que apresentam especifi cidades e diferenças entre uma e outra. Elas vivem em locais e em condições diferentes, são afetadas por fatores culturais, sociais, econômicos educacionais de forma diferente e têm diferentes conformações (unipessoais, nucleares ou ampliadas; consanguíneas ou não, heterogâmicas ou homogâmicas, uniparentais com homens chefes ou mulheres chefes, famílias com chefi a compartilhada, etc). Além disso, na família podem conviver indivíduos de diferentes fases do curso da vida.

Da mesma forma, uma comunidade não deve ser olhada com um simples somatório de pessoas ou de famílias. Cada uma delas é um “sujeito coletivo” e tem suas especifi cidades, dinâmicas, modos e formas de se organizar, pois que é composta por indivíduos de diferentes fases do curso da vida, por núcleos familiares ou outras formas variadas de organização social.

Contudo, famílias e comunidades também podem ser lócus da abordagem do sujeito “indivíduo”: ações para indivíduos, quando pertinente, podem ser desenvolvidas nesses dois diferentes ambientes

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de atenção. Por exemplo, as visitas domiciliares realizadas pelas equipes saúde da família idealmente devem abordar a família como um “sujeito coletivo” e dirigir ações e intervenções pertinentes a esse sujeito da abordagem. Mas por ocasião dessas visitas, é possível que essa mesma equipe tenha que realizar ações de caráter individual para atender, no ambiente domiciliar, um ou outro integrante da família que necessite de intervenção individual. Ações de promoção da alimentação saudável, por exemplo, são ações que têm a família como foco. Mas, se ao visitar dada residência, a equipe verifi car a presença de um idoso com difi culdade motora ou incapacidade física ou psíquica que afetem a sua alimentação, ela abordará o próprio idoso, ou seus cuidadores/familiares, com orientações específi cas e individualizadas para solução ou minimização dos problemas detectados.

Adicionalmente, defi nir ações que tenham como sujeitos da abordagem a família e a comunidade permite consonância com o olhar e a estratégia de cuidado pretendidas com a construção de um novo modelo de atenção à saúde, tendo seu foco principal na atenção básica de saúde e na Estratégia Saúde da Família. São esses dois âmbitos de atuação - família e comunidade – que, na concepção lógica da matriz, têm potencial para permitir intervenções que possam qualifi car a atenção à saúde, dando-lhe maior resolubilidade e promovendo a integralidade da atenção, atendendo aos princípios do SUS, da atenção básica e da Estratégia Saúde da Família.

A intervenção nutricional sobre esses “sujeitos coletivos” – de uma forma coordenada e integradas às demais ações de saúde – indubitavelmente terá maior impacto sobre a melhoria do perfi l epidemiológico da população brasileira. Hoje, no Brasil, as principais causas de mortalidade e morbidade estão associadas à alimentação inadequada e à inatividade física, conforme referido anteriormente.

Ressalta-se que o cuidado individual, contudo, não é menos importante para o alcance desses princípios - e nem foi aqui esquecido, até porque esta abordagem da atenção nutricional é bem estabelecida e consagrada na prática diária dos nutricionistas - e mesmo na lei que rege a sua atuação e em sua formação acadêmica -, exigindo apenas um esforço em sua sistematização e utilização na rede básica de saúde.

NÍVEIS DE INTERVENÇÃO

Gestão das ações de alimentação e nutriçãoa.

Durante o processo de construção e revisão da matriz fi cou evidente a necessidade de se explicitar as ações de alimentação e nutrição no âmbito da atividade de gestão municipal, de tal forma a evidenciar a necessidade de institucionalizar e fortalecer a gestão dessas ações – e consequentemente as co-responsabilidades do gestor municipal para com a implementação da PNAN, e com a garantia da SAN e do DHAA.

A gestão ou ação administrativa pressupõe o desenvolvimento de um proces so que envolve as funções planejamento, organização, direção e controle. Resumidamente, pode-se entender esses elementos como:

Planejamento• : envolve a decisão sobre os objetivos, a defi nição de estratégias e planos para alcançá-los, bem como a programação de atividades;

Organização• : signifi ca realizar as ações para organizar os órgãos e cargos, defi nir atribuição de autoridade, de responsabilidade, identifi car e organizar os recursos e atividades para atingir os objetivos;

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Direção• : envolve ações de comunicação, liderança e motivação do pessoal, preenchimento de cargos e demais passos e atividades que tenham em vista a direção, o encaminhamento para os objetivos.

Controle: • envolve a defi nição de padrões para medir desempenho, corrigir desvios ou discrepâncias e garantir que o planejamento seja realizado. (BRASIL, 2007)

É esse elenco de ações que conduzirão à execução de ações e ao cuidado nutricional de forma alinhada, planejada e articulada nos diferentes níveis de atenção à saúde e entre as unidades de saúde e suas equipes, que conformam a rede de serviços e ações que concretizam a atenção primária à saúde da população. Em síntese, as ações de gestão envolvem o estabelecimento de diretrizes para a coordenação e a gestão municipal das ações de alimentação e nutrição, bem como o planejamento e organização das ações de atenção e cuidado nutricional em consonância com aquelas diretrizes e com as demais normas emanadas pelos gestores nacional, estadual e municipal do SUS.

Essa necessidade traduz-se em função da ainda incipiente gestão e organização das ações de alimentação e nutrição em muitos municípios brasileiros. Pensando-se na qualifi cação da atenção, faz-se necessário que, no âmbito da política de alimentação e nutrição, a gestão também seja qualifi cada para se conformar às responsabilidades da esfera municipal de gestão do SUS.

Nesse nível de intervenção, pelas suas próprias características, não há grupamento de ações segundo o curso da vida, sujeitos da abordagem ou caráter das ações porque tais ações antecedem o cuidado nutricional a ser desenvolvido na rede de saúde. São essas ações – e sua organização – que ditarão as normas, procedimentos e condutas em relação ao cuidado nutricional implantado na rede.

Diagnósticob.

Embora as ações de diagnóstico, nesta matriz, estejam propostas como meios para defi nir e selecionar as intervenções mais adequadas para o alcance de um determinado objetivo de saúde ou nutrição, optou-se por trabalhar o diagnóstico como um nível de intervenção específi co e, portanto, transcendendo-o para além de sua função especifi ca de “diagnosticar”. Por essa razão, a matriz defi ne que o diagnóstico nutricional vai além dos parâmetros tradicionalmente mensurados pelo sistema de saúde: indicadores antropométricos, clínicos e bioquímicos. O diagnóstico nutricional, especialmente, quando se considera como sujeitos da atenção as famílias e as comunidades, requer outros tipos de informação, passíveis de serem coletadas também no âmbito do sistema de saúde e mesmo fora dele.

Diagnóstico nutricional é aqui entendido como as ações e atividades que visam à identifi cação e à avaliação do estado nutricional do usuário do SUS, elaborado com base em dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos conjugado, ainda, a dados sociais, econômicos e culturais, obtidos quando da avaliação nutricional e durante o acompanhamento dos três sujeitos da atenção nutricional: indivíduo, família e comunidade (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2005), com adaptações.

Promoção da saúdec.

Entende-se que a promoção da saúde é a intervenção (ou o conjunto delas) que teria como horizonte ou meta ideal a eliminação permanente - ou pelo menos duradoura - de uma doença ou distúrbio nutricional. Esse nível de intervenção e as ações que o conformam, buscam atingir as causas mais básicas das doenças, inclusive na sua dimensão social e coletiva - e não apenas evitar que elas

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se manifestem nos indivíduos ou coletividades (famílias e comunidades). Optou-se, portanto, pela conceituação adotada por Lefèvre & Lefèvre para orientar a identifi cação das ações de promoção da saúde (LEFÈVRE; LEFÈVRE, 2007).

Esse conceito rompe com o paradigma ainda muito vigente na concepção e abordagem da atenção à saúde, uma vez que desloca o objeto e o enfoque da atenção do indivíduo em direção ao ambiente. Ou seja, a promoção da saúde difere da prevenção, e não se caracteriza como um subconjunto desta - que na proposição clássica de Leavell & Clarck envolveria ações desenvolvidas em nível mais básico, abrangente e inespecífi co da prevenção de doenças, como defi nido a seguir (LEAVELL; CLARCK, 1976).

Ressalte-se que esta matriz foi elaborada fundamenta nos conceitos, pressupostos e princípios de promoção da saúde estabelecidos na Carta de Ottawa e Declaração de Adelaide (Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 1986; Segunda Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 1988).

Prevenção de doenças e distúrbios nutricionaisd.

Prevenção é aqui entendida como toda medida que, tomada antes do surgimento ou agravamento de uma dada condição mórbida (ou conjunto delas) visando afastar a doença do doente ou vice-versa, para que tal doença não se manifeste - ou manifeste-se de forma menos grave nos indivíduos ou na coletividade (LEFÈVRE; LEFÈVRE, 2007).

Assistência, Tratamento ou Cuidadoe.

Assistência à saúde, de uma forma ampla, trata do conjunto de ações concretizadas pelo SUS, em todas as suas esferas de gestão, para o atendimento das demandas pessoais, individuais e coletivas. A assistência à saúde pode ser prestada no âmbito ambulatorial e hospitalar, bem como em outros espaços, especialmente no domiciliar.(BRASIL, 2004)

Por se tratar aqui da atenção básica de saúde, as ações constantes da matriz referem-se à assistência ambulatorial que trata de um conjunto de procedimentos terapêuticos de baixa complexidade, possíveis de realização em ambulatórios e postos de saúde, envolvendo o tratamento e a reabilitação dos problemas relacionados ou associados à alimentação e nutrição. (BRASIL, 2004)

A denominação assistência/tratamento/cuidado foi adotada para os sujeitos da ação ou da atenção “indivíduo” e “família”. Já para o sujeito “comunidade” adotou-se apenas a denominação assistência/cuidado, uma vez que se avaliou que o “tratamento” não se aplica ao coletivo.

CARÁTER DAS AÇÕES

As ações que integram a atenção nutricional nos diferentes níveis de intervenção são agrupadas em dois blocos: ações universais e ações específi cas.

São universais aquelas ações de saúde e de cuidado nutricional que se aplicam a todas as fases do curso da vida, ou seja, sua realização é pertinente e oportuna a todas as fases do curso da vida e portanto a toda a população.

As ações específi cas são aquelas aplicáveis à determinada fase do curso da vida. São ações inerentes ou adaptadas às especifi cidades de uma determinada fase do curso da vida.

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Por exemplo, a avaliação do consumo alimentar é uma ação de caráter universal porque é aplicada - e é importante elemento de investigação - em todas (ou quaisquer) fases do curso da vida. Já a avaliação do aleitamento materno, mesmo sendo parte da avaliação do consumo alimentar somente se aplica às crianças menores de 24 meses e, mais particularmente, às crianças menores de seis meses de idade. Também pode se aplicar às nutrizes, no tocante às técnicas de amamentação. Assim, essa ação tem caráter específi co para determinadas fases da vida.

Um ponto a ser ressaltado aqui trata da relação existente entre esses dois grupos – ações específi cas e universais. Um grupo não é mais relevante que o outro na atenção à saúde. Na verdade, considerando os princípios norteadores da integralidade e resolubilidade e o princípio da humanização do cuidado nutricional, esses dois grupos de ação são complementares, devendo ser adotados concomitantemente na atenção nutricional prestada aos usuários do SUS.

Além disso, destaca-se que as ações específi cas são pertinentes apenas ao primeiro sujeito de abordagem – os indivíduos. Famílias e comunidades apresentam somente ações de caráter universal. Isso se justifi ca em função de alguns entendimentos:

O indivíduo vive em família e em uma comunidade e, portanto, é por elas infl uenciado. • Eles também apresentam especifi cidades e são diferentes entre si, sendo que um dos

elementos dessa diversidade é a fase do curso da vida em que se encontram no momento em que têm acesso às ações de saúde ou são abordados pelos profi ssionais de saúde. Logo, o curso da vida é o elemento orientador da construção da proposta de cuidado nutricional porque os indivíduos diferenciam-se em função dessas diversas fases da vida.

Já a família e a comunidade, muito embora apresentem especifi cidades e diferenças • entre si, estas não se justifi cam em função de uma fase do curso da vida. Ou seja, famílias e comunidades são compostas por pessoas de diferentes fases do curso da vida, mas esta característica não é um elemento que explique a sua conformação específi ca, porque esses sujeitos não se organizam em função das fases do curso da vida.

Vale lembrar, no entanto, conforme se explicitou no item “• sujeitos da ação ou da atenção”, que famílias e comunidade (nesta, mais especifi camente, no âmbito dos equipamentos sociais locais), podem ser concomitantemente lócus da atenção individual, pois nelas, podem ser desenvolvidas ações de caráter específi co para os indivíduos. Por exemplo, a tomada de peso e altura de crianças pode tanto ser realizada nas unidades de saúde, quanto por ocasião das visitas domiciliares ou de intervenções da equipe de saúde nas escolas e creches da comunidade.

Adicionalmente, é importante frisar que, para o sujeito da abordagem “indivíduo”, nenhuma ação específi ca de promoção foi elencada na matriz. No processo de construção da matriz, percebeu-se que seria mais pertinente que todas as ações cabíveis à promoção da saúde específi cas às diferentes fases do curso da vida fossem devidamente incorporadas nas ações de caráter universal. Portanto, não houve qualquer prejuízo ao adotar-se a promoção da saúde das pessoas como ações de caráter universal - perfeitamente justifi cável ao se recorrer novamente aos conceitos de promoção da saúde e ações de caráter universal versus as específi cas aqui adotados.

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Abordagem do curso da vida

Dentre os pressupostos que foram previamente consensuados para a construção da matriz está a abordagem do curso da vida. Este pressuposto também foi utilizado para dar organicidade à matriz de ações de alimentação e nutrição, mas, além disso, ela está intrinsecamente ligada aos conceitos aqui criados - e que são também pressupostos da construção da matriz: sujeitos das ações e caráter das ações.

Nessa abordagem, entende-se que qualquer repercussão (positiva ou negativa) na saúde e na nutrição em uma das fases do curso da vida repercutirá, em maior ou menor grau, sobre as fases subseqüentes. Se é verdade que no curso da vida há fases mais vulneráveis às repercussões relacionadas à alimentação e nutrição (vida intra-uterina e primeira infância, por exemplo), há que se considerar que todas as fases devem ser objeto de atenção das políticas públicas porque apresentam seus próprios graus de vulnerabilidade. Daí a necessidade de que ações, políticas e programas públicos sejam planejados e executados segundo os conceitos que permeiam essa abordagem. A integralidade da atenção à saúde e a universalidade – dois dos princípios doutrinários do SUS, por exemplo, podem ser consideradas estratégias concebidas nessa linha de raciocínio.

A matriz tenta dar visibilidade à importância do cuidado nutricional ao longo do curso da vida, considerando-o um processo contínuo e ininterrupto. Signifi ca assumir que o estado nutricional e de saúde em uma fase da vida pode ter repercussões positivas ou negativas sobre as fases subseqüentes do curso da vida.

Nessa lógica, as ações representantes dos diferentes níveis de intervenção são desagregadas de acordo com oito grupos de indivíduos, ou as fases do curso da vida aqui adotadas:

Gestantes;• Crianças de 0-6 meses;• Crianças de 7-24 meses;• Crianças de 25-60 meses (5 anos completos);• Crianças com mais de 5 até 9 anos;• Adolescentes (10 a 19 anos);• Adultos (20 a 59 anos);• Idosos (60 ou mais anos). •

GE

ST

ÃO

DA

S A

ÇÕ

ES

DE

AL

IME

NT

ÃO

E N

UT

RIÇ

ÃO

NO

ÂM

BIT

O M

UN

ICIP

AL

(GE

NC

IA O

U C

OO

RD

EN

ÃO

DE

A&

N)

23

GE

ST

ÃO

DA

S A

ÇÕ

ES

DE

AL

IME

NT

ÃO

E N

UT

RIÇ

ÃO

NO

ÂM

BIT

O M

UN

ICIP

AL

(G

ER

ÊN

CIA

OU

CO

OR

DE

NA

ÇÃ

O D

E A

&N

)

1. O

rgan

izaç

ão d

as a

ções

de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão n

o âm

bito

do

sist

ema

mun

icip

al d

e sa

úde

tend

o em

con

ta a

est

rutu

ra d

a re

de d

e se

rviç

os (r

ecur

sos

hum

anos

, equ

ipam

ento

s, e

stab

elec

imen

tos

de s

aúde

)1.

1. A

dequ

ação

dos

equ

ipam

ento

s do

s se

rviç

os d

e sa

úde

para

dia

gnós

tico

prec

oce

e tr

atam

ento

opo

rtun

o do

s ag

ravo

s nu

tric

iona

is q

ue o

corr

em n

a po

pula

ção;

1.2.

Defi

niç

ão e

mon

itora

men

to d

e in

dica

dore

s de

des

empe

nho

orga

niza

cion

al n

a ár

ea d

e nu

triç

ão.

2. P

artic

ipaç

ão n

a el

abor

ação

do

Plan

o Pl

uria

nual

(PPA

), do

Pla

no M

unic

ipal

Saú

de, d

o Te

rmo

de G

estã

o e

da P

rogr

amaç

ão P

actu

ada

e In

tegr

ada

(PPI

), em

ép

oca

opor

tuna

, vis

ando

a in

corp

oraç

ão d

as a

ções

de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão;

2.1

Dim

ensi

onam

ento

dos

recu

rsos

nec

essá

rios,

inte

gran

do p

lane

jam

ento

e o

rçam

ento

, par

a a

gera

ção

dos

resu

ltado

s pr

evis

tos

no P

lano

Plu

rianu

al,

no P

lano

Mun

icip

al d

e Sa

úde,

no

Term

o de

Ges

tão

e na

PPI

;2.

2 N

egoc

iaçã

o e

defi n

ição

, jun

to c

om a

Sec

reta

ria E

stad

ual d

e Sa

úde,

dos

indi

cado

res

de a

limen

taçã

o e

nutr

ição

mun

icip

ais

para

o P

acto

pel

a Sa

úde;

2.3

Util

izaç

ão d

o Si

stem

a de

Vig

ilânc

ia A

limen

tar e

Nut

ricio

nal -

SIS

VAN

e o

utro

s si

stem

as d

e in

form

ação

em

saú

de, c

omo

SIA

B, S

INA

SC, S

IH, S

AI-S

US

e SI

M, i

nqué

ritos

pop

ulac

iona

is e

cha

mad

as n

utric

iona

is p

ara

defi n

ição

das

met

as e

açõ

es d

e al

imen

taçã

o e

nutr

ição

.

3. C

oord

enaç

ão d

a el

abor

ação

da

Polít

ica

Mun

icip

al d

e A

limen

taçã

o e

Nut

rição

com

bas

e no

per

fi l a

limen

tar e

nut

ricio

nal d

a po

pula

ção

e em

con

sonâ

ncia

co

m a

s po

lític

as n

acio

nal e

est

adua

l de

saúd

e e

de n

utriç

ão.

4. E

labo

raçã

o da

pro

gram

ação

anu

al d

e sa

úde,

defi

nin

do a

s aç

ões,

met

as, o

bjet

ivos

, ind

icad

ores

e re

curs

os fi

nanc

eiro

s qu

e se

rão

aplic

ados

nas

açõ

es d

e cu

idad

o nu

tric

iona

l na

aten

ção

bási

ca d

e sa

úde.

5. M

onito

ram

ento

, ava

liaçã

o e

divu

lgaç

ão d

os re

sulta

dos

prev

isto

s no

Pla

no d

e Sa

úde

rela

tivos

à a

limen

taçã

o e

nutr

ição

.5.

1. E

labo

raçã

o do

s rel

atór

ios a

nuai

s das

açõ

es d

e al

imen

taçã

o e

nutr

ição

na

aten

ção

bási

ca, a

valia

ndo

resu

ltado

s e su

gerin

do q

ualifi

caç

ões e

os a

just

es

nece

ssár

ios

para

o p

róxi

mo

exer

cíci

o;5.

2. A

valia

ção

do a

lcan

ce d

as m

etas

e in

dica

dore

s de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão p

revi

stos

.

6. P

actu

ação

das

açõ

es d

e al

imen

taçã

o e

nutr

ição

no

cons

elho

mun

icip

al d

e sa

úde

e no

âm

bito

da

Com

issã

o In

terg

esto

res

Bipa

rtite

.

7. D

imen

sion

amen

to d

a es

trut

ura

de re

curs

os h

uman

os p

ara

aten

der a

s m

etas

de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão e

stab

elec

idas

nos

Pla

nos

Plur

ianu

al e

Mun

icip

al

de S

aúde

.

7.1

. Defi

niç

ão d

as a

trib

uiçõ

es d

os p

rofi s

sion

ais

envo

lvid

os c

om a

s at

ivid

ades

de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão;

25

7

.2. R

edes

enho

das

est

rutu

ras

e do

s pr

oces

sos

de tr

abal

ho q

uand

o ne

cess

ário

.8.

Est

abel

ecim

ento

de

parâ

met

ros

e pr

oced

imen

tos

técn

icos

que

orie

ntem

uni

form

emen

te e

int

egre

m a

s at

ivid

ades

de

plan

ejam

ento

loc

al, g

estã

o,

exec

ução

, ava

liaçã

o e

mon

itora

men

to d

as a

ções

de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão, n

o âm

bito

das

regi

onai

s/di

strit

os d

e sa

úde,

uni

dade

s bás

icas

de

saúd

e, n

úcle

os

de a

poio

à S

aúde

da

Fam

ília

e eq

uipe

s de

Saú

de d

a Fa

míli

a.

9. F

orta

leci

men

to d

os m

eios

de

inte

rlocu

ção,

par

ticip

ação

e a

tend

imen

to a

o ci

dadã

o, q

ue o

info

rme

a re

spei

to d

e se

us in

tere

sses

e d

ireito

s.9.

1. F

acili

taçã

o do

ace

sso

da p

opul

ação

às

açõe

s de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão, d

ivul

gand

o os

mec

anis

mos

e c

ritér

ios

de a

cess

o;9.

2. G

aran

tia d

e pu

blic

idad

e e

tran

spar

ênci

a da

s in

form

açõe

s re

lativ

as à

s aç

ões

de a

limen

taçã

o e

nutr

ição

;9.

3. P

rom

oção

da

gest

ão in

tegr

ada

e da

par

ticip

ação

dos

usu

ário

s no

s Co

nsel

hos

e Co

nfer

ênci

as L

ocai

s e/

ou M

unic

ipai

s de

Saú

de.

10. A

sses

soria

da

part

icip

ação

da

Secr

etar

ia M

unic

ipal

de

Saúd

e no

s co

nsel

hos

de s

aúde

, de

segu

ranç

a al

imen

tar e

nut

ricio

nal e

out

ros

de á

reas

afi n

s pa

ra

cont

ribui

r na

elab

oraç

ão, a

com

panh

amen

to e

fi sc

aliz

ação

de

proj

etos

e p

rogr

amas

vol

tado

s à

popu

laçã

o em

vul

nera

bilid

ade

alim

enta

r e n

utric

iona

l.

11. C

oord

enaç

ão d

a el

abor

ação

, rev

isão

, ada

ptaç

ão e

pad

roni

zaçã

o de

pro

cedi

men

tos,

pro

cess

os e

pro

toco

los

de a

tenç

ão e

cui

dado

rela

tivos

à á

rea

de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão, e

m c

onso

nânc

ia c

om a

s no

rmas

e d

iretr

izes

loca

is.

12. D

efi n

ição

e I

mpl

anta

ção

de fl

uxo

s e

mec

anis

mos

de

refe

rênc

ia e

con

tra-

refe

rênc

ia p

ara

o cu

idad

o nu

tric

iona

l (A

CS, E

SF, N

ASF

, UBS

, cen

tros

de

espe

cial

idad

e, h

ospi

tal,

equi

pes

de in

tern

ação

dom

icili

ar, e

tc.).

12.1

. Est

abel

ecim

ento

de

crité

rios

de p

riorid

ade

de a

tend

imen

to e

aco

mpa

nham

ento

de

caso

s e

fam

ílias

de

em s

ituaç

ão d

e vu

lner

abili

dade

na

infr

a-es

trut

ura

de s

ervi

ços

de s

aúde

.

13. P

lane

jam

ento

e o

rgan

izaç

ão d

a ca

paci

taçã

o da

s eq

uipe

s da

SF

e da

s U

BS p

ara

aplic

ação

das

rotin

as d

e at

ençã

o nu

tric

iona

l e a

tend

imen

to à

s do

ença

s re

laci

onad

as à

Alim

enta

ção

e N

utriç

ão, d

e ac

ordo

com

pro

toco

los d

e at

ençã

o bá

sica

, e c

om o

s pro

cess

os d

e re

ferê

ncia

e c

ontr

a-re

ferê

ncia

do

aten

dim

ento

, es

tabe

leci

dos

pela

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saúd

e.

14. I

dent

ifi ca

ção

de e

stru

tura

com

unitá

ria (p

úblic

a e

priv

ada)

de

apoi

o às

fam

ílias

ou

segm

ento

s po

pula

cion

ais

em s

ituaç

ão d

e vu

lner

abili

dade

tais

com

o ce

ntro

de

conv

ivên

cias

de

idos

os, a

ssoc

iaçõ

es d

e po

rtad

ores

de

pato

logi

as, g

rupo

s de

terc

eira

idad

e, c

rech

es e

tc.

15. C

riaçã

o de

mec

anis

mos

par

a m

elho

r aco

lhim

ento

dos

usu

ário

s e

para

hum

aniz

ação

cui

dado

nut

ricio

nal.

16. F

orta

leci

men

to d

o pa

pel d

o se

tor s

aúde

no

sist

ema

de se

gura

nça

alim

enta

r e n

utric

iona

l do

mun

icíp

io p

rinci

palm

ente

em

rela

ção

à vi

gilâ

ncia

alim

enta

r e

nutr

icio

nal,

à Pr

omoç

ão d

a A

limen

taçã

o Sa

udáv

el e

à v

igilâ

ncia

san

itária

dos

alim

ento

s.

17. I

dent

ifi ca

ção,

sel

eção

e u

tiliz

ação

de

um e

lenc

o m

ínim

o de

indi

cado

res

de s

egur

ança

alim

enta

r e

nutr

icio

nal l

ocal

, em

art

icul

ação

com

o C

ON

SEA

27

mun

icip

al o

u in

stân

cia

cong

êner

e, q

uand

o ho

uver

(ex.

: mon

itora

men

to d

a sa

zona

lidad

e de

em

preg

o e

rend

a, a

bast

ecim

ento

e p

reço

s do

s al

imen

tos,

prod

ução

, con

sum

o e

prát

icas

alim

enta

res

pred

omin

ante

s).

18. A

rtic

ulaç

ão d

os s

ervi

ços

de s

aúde

com

inst

ituiç

ões

e en

tidad

es lo

cais

, esc

olas

e O

NG

s pa

ra d

esen

volv

imen

to d

e aç

ões

de a

limen

taçã

o e

nutr

ição

e d

e se

gura

nça

alim

enta

r e n

utric

iona

l.

19. O

rgan

izaç

ão e

m c

onju

nto

com

out

ros

seto

res,

gov

erna

men

tais

e n

ão-g

over

nam

enta

is, d

as p

riorid

ades

e d

os fl

uxos

de

enca

min

ham

ento

das

pes

soas

em

situ

ação

de

vuln

erab

ilida

de n

utric

iona

l par

a at

endi

men

to e

m p

rogr

amas

de

assi

stên

cia

alim

enta

r e p

rote

ção

soci

al o

u de

tran

sfer

ênci

a de

rend

a.19

.1. O

rgan

izaç

ão d

a re

de d

e ap

oio

com

unitá

rio p

ara

fort

alec

er a

s aç

ões

e es

trat

égia

s de

seg

uran

ça a

limen

tar e

nut

ricio

nal n

a co

mun

idad

e e/

ou p

ara

segm

ento

s po

pula

cion

ais

espe

cífi c

os.

20. P

artic

ipaç

ão e

apo

io à

impl

anta

ção,

à im

plem

enta

ção

e ao

fort

alec

imen

to d

a Vi

gilâ

ncia

Epi

dem

ioló

gica

, da

Vigi

lânc

ia S

anitá

ria e

da

Vigi

lânc

ia A

limen

tar

e N

utric

iona

l no

mun

icíp

io.

21. C

oord

enaç

ão e

sup

ervi

são

da im

plan

taçã

o e

da im

plem

enta

ção

do S

ISVA

N e

col

abor

ação

com

o S

IAB.

22. E

labo

raçã

o do

ele

nco

de in

dica

dore

s pr

iorit

ário

par

a o

diag

nóst

ico

alim

enta

r e n

utric

iona

l mun

icip

al, c

om a

poio

dos

NA

SF e

das

equ

ipes

de

Saúd

e da

Fa

míli

a, re

spei

tand

o os

par

âmet

ros

esta

bele

cido

s pe

los

gest

ores

nac

iona

l e e

stad

ual d

e al

imen

taçã

o e

nutr

ição

, qua

ndo

exis

tirem

.

23. A

valia

ção

do re

sulta

do d

as a

ções

de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão s

obre

a p

opul

ação

ass

istid

a, n

o âm

bito

do

mun

icíp

io, p

or m

eio

da a

nális

e do

alc

ance

das

m

etas

e in

dica

dore

s de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão p

revi

stos

, apr

imor

ando

as

açõe

s qu

ando

nec

essá

rio.

24. P

rom

oção

, par

ticip

ação

e d

ivul

gaçã

o de

est

udos

e p

esqu

isas

na

sua

área

de

abra

ngên

cia,

pro

mov

endo

o in

terc

âmbi

o té

cnic

o-ci

entífi

co.

25. A

rtic

ulaç

ão c

om a

s es

trat

égia

s de

edu

caçã

o pe

rman

ente

em

saú

de v

isan

do à

inte

graç

ão d

os n

utric

ioni

stas

da

rede

bás

ica

de s

aúde

.

26. P

lane

jam

ento

e e

xecu

ção

de p

rogr

amas

de

trei

nam

ento

, ape

rfei

çoam

ento

e e

duca

ção

cont

inua

da p

ara

profi

ssi

onai

s de

saú

de, b

em c

omo

está

gios

pa

ra a

luno

s de

nut

rição

, qua

ndo

aplic

ável

.

27. P

artic

ipaç

ão e

m fó

runs

de

gove

rno

e de

con

trol

e so

cial

, pro

mov

endo

art

icul

açõe

s e

parc

eria

s in

ters

etor

iais

e in

terin

stitu

cion

ais.

28. F

omen

to à

inte

graç

ão e

/ou

artic

ulaç

ão e

ntre

pro

gram

as e

pro

cess

os d

e tr

abal

ho n

as d

iver

sas

área

s e

polít

icas

exi

sten

tes

no m

unic

ípio

com

vis

tas

à im

plem

enta

ção

da P

olíti

ca d

e A

limen

taçã

o e

Nut

rição

.28

.1. P

rom

oção

da

inte

graç

ão e

ntre

pol

ítica

s e

da c

oope

raçã

o té

cnic

a en

tre

os re

spec

tivos

órg

ãos

gove

rnam

enta

is, c

om d

ivul

gaçã

o do

s co

nhec

imen

tos

e in

form

açõe

s ge

rado

s;

28

18. A

rtic

ulaç

ão d

os s

ervi

ços

de s

aúde

com

inst

ituiç

ões

e en

tidad

es lo

cais

, esc

olas

e O

NG

s pa

ra d

esen

volv

imen

to d

e aç

ões

de a

limen

taçã

o e

nutr

ição

e d

e se

gura

nça

alim

enta

r e n

utric

iona

l.

19. O

rgan

izaç

ão e

m c

onju

nto

com

out

ros s

etor

es, g

over

nam

enta

is e

não

-gov

erna

men

tais

, das

prio

ridad

es e

dos

fl ux

os d

e en

cam

inha

men

to d

as p

esso

as e

m

situ

ação

de

vuln

erab

ilida

de n

utric

iona

l par

a at

endi

men

to e

m p

rogr

amas

de

assi

stên

cia

alim

enta

r e p

rote

ção

soci

al o

u de

tran

sfer

ênci

a de

rend

a.19

.1. O

rgan

izaç

ão d

a re

de d

e ap

oio

com

unitá

rio p

ara

fort

alec

er a

s aç

ões

e es

trat

égia

s de

seg

uran

ça a

limen

tar

e nu

tric

iona

l na

com

unid

ade

e/ou

par

a se

gmen

tos

popu

laci

onai

s es

pecí

fi cos

.

20. P

artic

ipaç

ão e

apo

io à

impl

anta

ção,

à im

plem

enta

ção

e ao

fort

alec

imen

to d

a Vi

gilâ

ncia

Epi

dem

ioló

gica

, da

Vigi

lânc

ia S

anitá

ria e

da

Vigi

lânc

ia A

limen

tar

e N

utric

iona

l no

mun

icíp

io.

21. C

oord

enaç

ão e

sup

ervi

são

da im

plan

taçã

o e

da im

plem

enta

ção

do S

ISVA

N e

col

abor

ação

com

o S

IAB.

22. E

labo

raçã

o do

ele

nco

de in

dica

dore

s pr

iorit

ário

par

a o

diag

nóst

ico

alim

enta

r e n

utric

iona

l mun

icip

al, c

om a

poio

dos

NA

SF e

das

equ

ipes

de

Saúd

e da

Fa

míli

a, re

spei

tand

o os

par

âmet

ros

esta

bele

cido

s pe

los

gest

ores

nac

iona

l e e

stad

ual d

e al

imen

taçã

o e

nutr

ição

, qua

ndo

exis

tirem

.

23. A

valia

ção

do re

sulta

do d

as a

ções

de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão s

obre

a p

opul

ação

ass

istid

a, n

o âm

bito

do

mun

icíp

io, p

or m

eio

da a

nális

e do

alc

ance

das

m

etas

e in

dica

dore

s de

alim

enta

ção

e nu

triç

ão p

revi

stos

, apr

imor

ando

as

açõe

s qu

ando

nec

essá

rio.

24. P

rom

oção

, par

ticip

ação

e d

ivul

gaçã

o de

est

udos

e p

esqu

isas

na

sua

área

de

abra

ngên

cia,

pro

mov

endo

o in

terc

âmbi

o té

cnic

o-ci

entífi

co.

25. A

rtic

ulaç

ão c

om a

s es

trat

égia

s de

edu

caçã

o pe

rman

ente

em

saú

de v

isan

do à

inte

graç

ão d

os n

utric

ioni

stas

da

rede

bás

ica

de s

aúde

.

26. P

lane

jam

ento

e e

xecu

ção

de p

rogr

amas

de

trei

nam

ento

, ape

rfei

çoam

ento

e e

duca

ção

cont

inua

da p

ara

profi

ssi

onai

s de

saú

de, b

em c

omo

está

gios

par

a al

unos

de

nutr

ição

, qua

ndo

aplic

ável

.

27. P

artic

ipaç

ão e

m fó

runs

de

gove

rno

e de

con

trol

e so

cial

, pro

mov

endo

art

icul

açõe

s e

parc

eria

s in

ters

etor

iais

e in

terin

stitu

cion

ais.

28. F

omen

to à

inte

graç

ão e

/ou

artic

ulaç

ão e

ntre

pro

gram

as e

pro

cess

os d

e tr

abal

ho n

as d

iver

sas

área

s e

polít

icas

exi

sten

tes

no m

unic

ípio

com

vis

tas

à im

plem

enta

ção

da P

olíti

ca d

e A

limen

taçã

o e

Nut

rição

.28

.1. P

rom

oção

da

inte

graç

ão e

ntre

pol

ítica

s e

da c

oope

raçã

o té

cnic

a en

tre

os re

spec

tivos

órg

ãos

gove

rnam

enta

is, c

om d

ivul

gaçã

o do

s co

nhec

imen

tos

e in

form

açõe

s ge

rado

s;28

.2.A

poio

ao

plan

ejam

ento

, à im

plan

taçã

o, à

impl

emen

taçã

o e

ao a

com

panh

amen

to d

as a

ções

de

Segu

ranç

a A

limen

tar e

Nut

ricio

nal.

SU

JEIT

O D

A A

BO

RD

AG

EM

:

IND

IVÍD

UO

31

Dia

gn

óst

ico

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: D

IAG

STIC

O (1

)

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: I

ND

IVÍD

UO

(2)

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Ge

sta

nte

s0

-6 m

ese

s7

-24

me

ses

25

-60

me

ses

> 5

-9 a

no

sA

do

lesc

en

tes

(10

-19

an

os)

Ad

ult

os

(20

-59

an

os)

Ido

sos

(≥ 6

0 a

no

s)

Dia

gnós

tico

nutr

icio

nal,

aval

iaçã

o e

mon

itora

men

to d

o es

tado

nut

ricio

nal,

com

bas

e no

s da

dos

diet

étic

os, c

línic

os, b

ioqu

ímic

os e

ant

ropo

mét

ricos

1.

(v

erifi

caçã

o do

pes

o e

da a

ltura

), de

aco

rdo

com

a fa

se d

o cu

rso

da v

ida;

Iden

tifi c

ação

dos

por

tado

res

de p

atol

ogia

s e

defi c

iênc

ias

asso

ciad

as à

nut

rição

, inc

luin

do d

esnu

triç

ão in

fant

il, m

á-nu

triç

ão p

or m

icro

nutr

ient

es e

2.

ba

ixo

peso

, par

a o

aten

dim

ento

nut

ricio

nal e

spec

ífi co

;

Iden

tifi c

ação

dos

por

tado

res

de d

oenç

as c

rôni

cas

não

tran

smis

síve

is (

diab

etes

, hip

erte

nsão

art

eria

l, ob

esid

ade,

ent

re o

utra

s) p

ara

o cu

idad

o 3.

nu

tric

iona

l esp

ecífi

co;

Iden

tifi c

ação

dos

dis

túrb

ios

asso

ciad

os à

alim

enta

ção

(ano

rexi

a, b

ulim

ia, c

ompu

lsão

alim

enta

r e o

utro

s tr

anst

orno

s al

imen

tare

s);

4.

Iden

tifi c

ação

de

fato

res

de ri

sco

para

o e

stad

o nu

tric

iona

l em

qua

isqu

er fa

ses

do c

urso

da

vida

;5.

Iden

tifi c

ação

das

con

diçõ

es g

erai

s de

saú

de e

de

prob

lem

as d

e sa

úde

buca

l, en

cam

inha

ndo

ao a

tend

imen

to p

rofi s

sion

al e

spec

ífi co

, qua

ndo

6.

nece

ssár

io;

Iden

tifi c

ação

da

poss

ível

exi

stên

cia

de d

oenç

as in

fecc

iosa

s e

para

sitá

rias;

7.

Aval

iaçã

o e

mon

itora

men

to d

o co

nsum

o al

imen

tar.

8.

(1)

Dia

gn

óst

ico

Nu

tric

ion

al

– id

entifi

caç

ão e

ava

liaçã

o do

est

ado

nutr

icio

nal d

o us

uário

do

SUS,

ela

bora

do c

om b

ase

em d

ados

clín

icos

, bio

quím

icos

, an

trop

omét

ricos

e d

ieté

ticos

, obt

idos

qua

ndo

da a

valia

ção

nutr

icio

nal e

dur

ante

o a

com

panh

amen

to in

divi

dual

izad

o; (F

onte

do

conc

eito

: Res

oluç

ão d

o. 3

80/2

005

– CF

N ,

com

ada

ptaç

ões)

. (2

) O

BS

: os

indi

cado

res

e po

ntos

de

cort

e ad

otad

os p

ara

o di

agnó

stic

o d

os in

diví

duos

em

qua

lque

r fas

e do

cur

so d

a vi

da d

ever

ão s

er c

ompa

tibili

zado

s co

m o

s ad

otad

os p

elo

Min

isté

rio d

a Sa

úde.

32

Açõe

s ES

PE

CÍF

ICA

S

Ge

sta

nte

s0

-6 m

ese

s7

-24

me

ses

25

-60

me

ses

Dia

gnós

tico

e m

onito

ram

ento

do

1.

esta

do n

utric

iona

l das

ges

tant

es

→ C

artã

o da

Ges

tant

e;

Dia

gnós

tico

e m

onito

ram

ento

do

2.

esta

do n

utric

iona

l das

ges

tant

es

adol

esce

ntes

;

Aval

iaçã

o do

pro

gnós

tico

da

3.

gest

ação

em

ado

lesc

ente

s, ut

iliza

ndo

no d

iagn

óstic

o a

com

para

ção

das

idad

es

cron

ológ

ica

e gi

neco

lógi

ca;

Iden

tifi c

ação

das

ges

tant

es

4.

vive

ndo

com

HIV

/AID

S ou

co

m o

utra

s pa

tolo

gias

que

po

ssam

inte

rfer

ir em

seu

est

ado

nutr

icio

nal e

nas

con

duta

s de

or

ient

ação

alim

enta

r pré

e p

ós-

part

o;

Dia

gnós

tico

e m

onito

ram

ento

do

5.

cons

umo

alim

enta

r, da

s co

ndut

as

e pr

átic

as a

limen

tare

s da

mul

her

na g

esta

ção

e du

rant

e to

do o

pe

ríodo

da

amam

enta

ção;

Aval

iaçã

o do

cre

scim

ento

e

1.

dese

n vol

vim

ento

da

cria

nça

para

det

ecçã

o pr

ecoc

e de

pr

oble

mas

rela

cion

ados

ao

seu

cres

cim

ento→

Cad

erne

ta

de S

aúde

da

Cria

nça;

Aval

iaçã

o da

prá

tica

de

2.

alei

tam

ento

mat

erno

;

Aval

iaçã

o do

con

sum

o 3.

al

imen

tar d

a cr

ianç

a a

part

ir do

mês

de

vida

(in

trod

ução

dos

alim

ento

s co

mpl

emen

tare

s);

Verifi

caç

ão e

regi

stro

do

peso

4.

ao

nas

cim

ento

;

Iden

tifi c

ação

dos

sin

ais

de

5.

defi c

iênc

ias

nutr

icio

nais

es

pecí

fi cas

(ane

mia

e

hipo

vita

min

ose

A, d

entr

e ou

tras

);

Iden

tifi c

ação

de

sina

is

6.

clín

icos

e a

ntro

pom

étric

os d

e de

snut

rição

;

1.

Aval

iaçã

o do

cre

scim

ento

e

dese

nvol

vim

ento

da

cria

nça

para

det

ecçã

o pr

ecoc

e de

pr

oble

mas

rela

cion

ados

à c

urva

de

cre

scim

ento

→ C

ader

neta

de

Saúd

e da

Cria

nça;

2.

Aval

iaçã

o da

prá

tica

de

alei

tam

ento

mat

erno

;

3.

Aval

iaçã

o do

con

sum

o al

imen

tar d

a cr

ianç

a;

4.

Iden

tifi c

ação

de

defi c

iênc

ias

nutr

icio

nais

esp

ecífi

cas

(ane

mia

e

hipo

vita

min

ose

A e

out

ras)

;

5.

Iden

tifi c

ação

pre

coce

dos

sin

ais

clín

icos

e a

ntro

pom

étric

os d

e de

snut

rição

;

Aval

iaçã

o do

cre

scim

ento

e

1. de

senv

olvi

men

to d

a cr

ianç

a pa

ra d

etec

ção

prec

oce

de

prob

lem

as re

laci

onad

os à

cur

va

de c

resc

imen

to →

Cad

erne

ta d

e Sa

úde

da C

rianç

a;

Aval

iaçã

o do

con

sum

o 2.

alim

enta

r da

cria

nça;

Iden

tifi c

ação

dos

sin

ais

de

3. de

fi ciê

ncia

s nu

tric

iona

is

espe

cífi c

as (a

nem

ia,

hipo

vita

min

ose

A e

out

ras)

;

Iden

tifi c

ação

pre

coce

dos

sin

ais

4. cl

ínic

os e

ant

ropo

mét

ricos

de

desn

utriç

ão;

33

6. D

etec

ção

de d

ifi cu

ldad

es e

di

stúr

bios

alim

enta

res

que

inte

rfer

em n

o es

tado

nut

ricio

nal

na g

esta

nte;

7. D

etec

ção

de d

ifi cu

ldad

es

exis

tent

es p

ara

futu

ra a

desã

o ao

al

eita

men

to.

8. I

dent

ifi ca

ção

dos

sina

is d

e de

fi ciê

ncia

s nu

tric

iona

is

espe

cífi c

as, p

rinci

palm

ente

a

anem

ia.

7.

Iden

tifi c

ação

das

cria

nças

fi l

has

de m

ulhe

res

vive

ndo

com

HIV

/AID

S ou

com

out

ras

pato

logi

as q

ue p

ossa

m

inte

rfer

ir em

seu

est

ado

nutr

icio

nal e

nas

con

duta

s de

or

ient

ação

alim

enta

r;

8.

Det

ecçã

o pr

ecoc

e do

s fa

tore

s as

soci

ados

ao

desm

ame

prec

oce

(ret

orno

ao

trab

alho

, es

tado

de

saúd

e da

mãe

, as

pect

os c

ultu

rais

, apo

io d

a fa

míli

a e

do p

arce

iro c

onju

gal);

9.

Iden

tifi c

ação

e

acom

panh

amen

to d

as

cond

utas

ado

tada

s pa

ra a

in

trod

ução

da

alim

enta

ção

com

plem

enta

r e d

e su

a ev

oluç

ão.

6. I

dent

ifi ca

ção

das

cria

nças

fi l

has

de m

ulhe

res

vive

ndo

com

HIV

/AID

S ou

com

out

ras

pato

logi

as q

ue p

ossa

m in

terf

erir

em s

eu e

stad

o nu

tric

iona

l e

nas

cond

utas

de

orie

ntaç

ão

alim

enta

r;

7. I

dent

ifi ca

ção

dos

fato

res

que

poss

am in

terf

erir

na

alim

enta

ção

da c

rianç

a (t

raba

lho

e es

tado

de

saúd

e da

mãe

, asp

ecto

s cu

ltura

is,

soci

oeco

nôm

icos

, apo

io d

a fa

míli

a e

do p

arce

iro c

onju

gal);

8. I

dent

ifi ca

ção

das

prát

icas

ad

otad

as n

a al

imen

taçã

o da

cr

ianç

a.

Iden

tifi c

ação

das

cria

nças

5.

fi lha

s de

mul

here

s vi

vend

o co

m H

IV/A

IDS

ou c

om o

utra

s pa

tolo

gias

que

pos

sam

inte

rfer

ir em

seu

est

ado

nutr

icio

nal e

na

s co

ndut

as d

e or

ient

ação

al

imen

tar;

Iden

tifi c

ação

dos

fato

res

6. qu

e po

ssam

inte

rfer

ir na

al

imen

taçã

o da

cria

nça

(tra

balh

o e

esta

do d

e sa

úde

da m

ãe, a

spec

tos

cultu

rais

, so

cioe

conô

mic

os, a

poio

da

fam

ília

e do

par

ceiro

con

juga

l);

Iden

tifi c

ação

e

7. ac

ompa

nham

ento

da

evol

ução

da

s pr

átic

as a

dota

das

na

alim

enta

ção

da c

rianç

a.

34

Açõe

s ES

PE

CÍF

ICA

S

> 5

-9 a

no

sA

do

lesc

en

tes

(1

0-1

9 a

no

s)

Ad

ult

os

(20

-59

an

os)

Ido

sos

(≥ 6

0 a

no

s)

Aval

iaçã

o do

con

sum

o al

imen

tar

1.

da c

rianç

a;

Cont

role

e a

valia

ção

do

2.

cres

cim

ento

da

cria

nça;

Iden

tifi c

ação

pre

coce

do

3.

sobr

epes

o/ob

esid

ade;

Iden

tifi c

ação

pre

coce

do

baix

o 4.

pe

so e

da

desn

utriç

ão;

Iden

tifi c

ação

dos

sin

ais

de

5.

defi c

iênc

ias

nutr

icio

nais

es

pecí

fi cas

(ane

mia

, hi

povi

tam

inos

e A

e o

utra

s);

Iden

tifi c

ação

dos

esc

olar

es

6.

vive

ndo

com

HIV

/AID

S ou

co

m o

utra

s pa

tolo

gias

que

po

ssam

inte

rfer

ir em

seu

est

ado

nutr

icio

nal e

nas

con

duta

s de

or

ient

ação

alim

enta

r;

Dia

gnós

tico

das

cond

utas

7.

e

prát

icas

ado

tada

s na

al

imen

taçã

o do

esc

olar

no

dom

icíli

o, n

a es

cola

e e

m o

utra

s si

tuaç

ões

de c

onví

vio

soci

al.

Aval

iaçã

o e

cont

role

do

1.

cres

cim

ento

ass

ocia

dos

aos

sina

is d

e pu

besc

ênci

a;

Iden

tifi c

ação

pre

coce

do

2.

sobr

epes

o/ob

esid

ade;

Iden

tifi c

ação

pre

coce

do

baix

o 3.

pe

so e

da

desn

utriç

ão;

Det

ecçã

o pr

ecoc

e do

s 4.

tr

anst

orno

s al

imen

tare

s (a

nore

xia

nerv

osa,

bul

imia

ne

rvos

a, c

ompu

lsão

alim

enta

r e

outr

os);

Iden

tifi c

ação

dos

ado

lesc

ente

s 5.

vi

vend

o co

m H

IV/A

IDS

ou

com

out

ras

pato

logi

as q

ue

poss

am in

terf

erir

em s

eu e

stad

o nu

tric

iona

l e n

as c

ondu

tas

de

orie

ntaç

ão a

limen

tar;

Dia

gnós

tico

das

cond

utas

6.

e

prát

icas

ado

tada

s na

al

imen

taçã

o do

ado

lesc

ente

, no

dom

icíli

o, n

a es

cola

e e

m o

utra

s si

tuaç

ões

de c

onví

vio

soci

al.

Aval

iaçã

o e

cont

role

do

esta

do

1.

nutr

icio

nal;

Det

ecçã

o de

fato

res

de ri

sco

2.

para

doe

nças

crô

nica

s nã

o tr

ansm

issí

veis

;

Det

ecçã

o do

bai

xo p

eso,

3.

de

snut

rição

, sob

repe

so,

obes

idad

e e

outr

as d

oenç

as

crôn

icas

não

tran

smis

síve

is;

Iden

tifi c

ação

de

defi c

iênc

ias

de

4.

mic

ronu

trie

ntes

;

Iden

tifi c

ação

de

adul

tos

vive

ndo

5.

com

HIV

/AID

S ou

com

out

ras

pato

logi

as q

ue p

ossa

m in

terf

erir

em s

eu e

stad

o nu

tric

iona

l e

nas

cond

utas

de

orie

ntaç

ão

alim

enta

r;

Iden

tifi c

ação

das

con

duta

s 6.

e

prát

icas

ado

tada

s na

al

imen

taçã

o do

adu

lto n

o do

mic

ílio,

no

trab

alho

e e

m

outr

as s

ituaç

ões

de c

onví

vio

soci

al.

Aval

iaçã

o e

cont

role

do

esta

do

1.

nutr

icio

nal d

o id

oso;

Iden

tifi c

ação

das

lim

itaçõ

es

2.

cogn

itiva

s, de

loco

moç

ão e

de

aut

onom

ia d

o id

oso

que

inte

rfi ra

m n

a su

a al

imen

taçã

o;

Iden

tifi c

ação

de

difi c

ulda

des

3.

para

se

alim

enta

r;

Det

ecçã

o pr

ecoc

e da

per

da d

e 4.

pe

so re

cent

e e

da d

esnu

triç

ão;

Det

ecçã

o de

fato

res

de ri

sco

5.

para

doe

nças

crô

nica

s nã

o tr

ansm

issí

veis

;

Det

ecçã

o do

sob

repe

so,

6.

obes

idad

e e

outr

as d

oenç

as

crôn

icas

não

tran

smis

síve

is;

Iden

tifi c

ação

das

defi

ciê

ncia

s de

7.

m

icro

nutr

ient

es;

Iden

tifi c

ação

das

pos

síve

is

8.

inte

raçõ

es e

ntre

dro

gas/

med

icam

ento

s e

nutr

ient

es.

35

Pro

mo

ção

da

sa

úd

e

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: P

ROM

OÇÃ

O D

A S

AÚD

E

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: I

ND

IVÍD

UO

(Lóc

us d

e at

ençã

o: U

BS, d

omic

ílios

ou

inst

ituiç

ões/

entid

ades

/equ

ipam

ento

s soc

iais

, púb

licos

e p

rivad

os, d

ispo

níve

is n

a co

mun

idad

e)

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Ge

sta

nte

s0

-6 m

ese

s7

-24

me

ses

25

-60

me

ses

> 5

-9 a

no

sA

do

lesc

en

tes

(10

-19

an

os)

Ad

ult

os

(20

-59

an

os)

Ido

sos

(≥ 6

0 a

no

s)

Prom

oção

e re

aliz

ação

de

educ

ação

alim

enta

r e n

utric

iona

l com

ênf

ase

na P

rom

oção

da

Alim

enta

ção

Saud

ável

; 1.

Orie

ntaç

ão p

ara

a al

imen

taçã

o sa

udáv

el e

m to

das

as fa

ses

do c

urso

da

vida

;2.

Orie

ntaç

ão d

a al

imen

tar,

com

ênf

ase

em p

rátic

as a

limen

tare

s sa

udáv

eis

e no

con

sum

o de

alim

ento

s re

gion

ais,

com

abo

rdag

em a

dequ

ada

à re

alid

ade

3.

loca

l e à

s di

stin

tas

fase

s do

cur

so d

a vi

da;

Açõe

s ed

ucat

ivas

de

Prom

oção

da

Alim

enta

ção

Saud

ável

con

side

rand

o os

fato

res

da v

ida

mod

erna

que

infl u

enci

am o

s m

odos

de

vida

: alim

enta

ção

4.

fora

de

casa

, fal

ta d

e te

mpo

, lim

itaçõ

es fí

sica

s et

c;

Prom

oção

da

adoç

ão d

e m

odos

de

vida

sau

dáve

is;

5.

Prom

oção

da

man

uten

ção

do e

stad

o nu

tric

iona

l ade

quad

o em

toda

s as

fase

s do

cur

so d

a vi

da;

6.

Prom

oção

do

peso

sau

dáve

l;7.

Orie

ntaç

ões

para

val

oriz

ação

e a

poio

ao

alei

tam

ento

mat

erno

;8.

Des

envo

lvim

ento

de

açõe

s pa

ra f

orta

leci

men

to d

o ví

ncul

o de

cad

a in

diví

duo

para

com

sua

fam

ília,

no

âmbi

to d

e su

a re

laçã

o co

m o

est

ado

9.

nutr

icio

nal .

37

Pre

ve

nçã

o d

e

Do

en

ças

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: P

REVE

NÇÃ

O D

E D

OEN

ÇAS

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: I

ND

IVÍD

UO

(Ló

cu

s d

e a

ten

çã

o:

UB

S,

do

mic

ílio

s o

u i

nst

itu

içõ

es/

en

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ad

es/

eq

uip

am

en

tos

soc

iais

, p

úb

lico

s e

pri

va

do

s, d

isp

on

íve

is n

a c

om

un

ida

de

)

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Ge

sta

nte

s0

-6 m

ese

s7

-24

me

ses

25

-60

me

ses

> 5

-9 a

no

sA

do

lesc

en

tes

(10

-19

an

os)

Ad

ult

os

(20

-59

an

os)

Ido

sos

(≥ 6

0 a

no

s)

A

com

panh

amen

to d

a al

imen

taçã

o do

s in

diví

duos

em

toda

s as

fase

s do

cur

so d

a vi

da;

1.

E

duca

ção

em s

aúde

com

enf

oque

na

orie

ntaç

ão s

obre

noç

ões

bási

cas

de h

igie

ne (c

orpo

ral,

ambi

enta

l, do

mic

iliar

, na

man

ipul

ação

de

alim

ento

s, 2.

sa

neam

ento

am

bien

tal,

saúd

e bu

cal);

Açõ

es e

duca

tivas

e o

rient

ação

par

a a

prev

ençã

o da

s doe

nças

mai

s pre

vale

ntes

rela

cion

adas

à a

limen

taçã

o e

nutr

ição

(defi

ciê

ncia

s de

mic

ronu

trie

ntes

3.

- f

erro

, iod

o e

cálc

io, á

cido

fólic

o, v

itam

ina

A e

out

ras

-, de

snut

rição

e b

aixo

pes

o, o

besi

dade

e d

emai

s do

ença

s cr

ônic

as n

ão tr

ansm

issí

veis

e d

os

tran

stor

nos

alim

enta

res

- ano

rexi

a, b

ulim

ia e

out

ros)

;

A

com

panh

amen

to p

erió

dico

dos

cas

os d

e do

ença

s cr

ônic

as n

ão tr

ansm

issí

veis

, des

nutr

ição

, bai

xo p

eso

e tr

anst

orno

s al

imen

tare

s;4.

E

duca

ção

alim

enta

r esp

ecífi

ca p

ara

prob

lem

as e

situ

açõe

s de

saú

de q

ue d

eman

dam

die

tas

espe

ciai

s.5.

38

Açõe

s ES

PE

CÍF

ICA

S

Ge

sta

nte

s0

-6 m

ese

s7

-24

me

ses

25

-60

me

ses

Orie

ntaç

ão s

obre

os

prin

cípi

os d

a 1.

alim

enta

ção

saud

ável

da

gest

ante

;

Açõe

s ed

ucat

ivas

de

prev

ençã

o a

2. m

orbi

dade

s as

soci

adas

à g

esta

ção

(doe

nças

hip

erte

nsiv

as e

spec

ífi ca

s da

gra

vide

z, d

iabe

tes

gest

acio

nal,

anem

ia g

esta

cion

al, o

besi

dade

e

baix

o pe

so);

Refo

rço

e va

loriz

ação

do

3. ac

ompa

nham

ento

pré

-nat

al e

do

cum

prim

ento

do

cale

ndár

io d

e co

nsul

tas

no s

ervi

ço d

e nu

triç

ão;

Acom

panh

amen

to d

o ga

nho

4. de

pes

o du

rant

e o

perío

do

gest

acio

nal;

Acom

panh

amen

to a

limen

tar

5. du

rant

e o

perío

do g

esta

cion

al;

Supl

emen

taçã

o pr

even

tiva

de

6. m

icro

nutr

ient

es;

Orie

ntaç

ão s

obre

os

prin

cípi

os e

7.

técn

icas

do

alei

tam

ento

mat

erno

e

da a

limen

taçã

o co

mpl

emen

tar.

Obs

erva

ção

do a

to d

e am

amen

tar,

1. co

m c

orre

ções

das

técn

icas

in

adeq

uada

s;

Obs

erva

ção

das

mam

as (fl

aci

dez,

2.

fi ssu

ras

de m

amilo

etc

.);

Acom

panh

amen

to a

limen

tar d

a 3.

mul

her d

uran

te o

per

íodo

da

amam

enta

ção;

Orie

ntaç

ão e

aco

mpa

nham

ento

4.

da a

limen

taçã

o co

mpl

emen

tar;

Acom

panh

amen

to d

o 5.

cres

cim

ento

e d

esen

volv

imen

to e

es

timul

ação

dos

fato

res

cogn

itivo

s re

laci

onad

os à

alim

enta

ção;

Refo

rço

da im

port

ânci

a do

6.

cum

prim

ento

do

cale

ndár

io d

e co

nsul

tas

com

o in

stru

men

to p

ara

a pr

omoç

ão d

o es

tado

nut

ricio

nal

da c

rianç

a;

Orie

ntaç

ão s

obre

as

doen

ças

7. m

ais

prev

alen

tes

na in

fânc

ia e

/ou

as

prev

enív

eis

por v

acin

ação

(d

iarr

éias

, IRA

, des

idra

taçã

o,

doen

ças

infe

ccio

sas

e pa

rasi

tária

s et

c.).

Orie

ntaç

ão p

ara

a al

imen

taçã

o 1.

com

plem

enta

r;

Acom

panh

amen

to d

a al

imen

taçã

o 2.

da c

rianç

a;

Acom

panh

amen

to d

a ev

oluç

ão d

as

3. pr

átic

as a

dota

das

na a

limen

taçã

o da

cria

nça,

com

cor

reçã

o op

ortu

na;

Ince

ntiv

o à

man

uten

ção

4. do

ale

itam

ento

mat

erno

co

mpl

emen

tar a

té 2

ano

s de

idad

e e

seu

mon

itora

men

to;

Acom

panh

amen

to d

o cr

esci

men

to

5. e

dese

nvol

vim

ento

e e

stim

ulaç

ão

dos

fato

res

cogn

itivo

s re

laci

onad

os

à al

imen

taçã

o;

Supl

emen

taçã

o pr

even

tiva

de

6. m

icro

nutr

ient

es;

Orie

ntaç

ão s

obre

as

doen

ças

7. m

ais

prev

alen

tes

na in

fânc

ia e

/ou

as

prev

enív

eis

por v

acin

ação

(d

iarr

éias

, IRA

, des

idra

taçã

o,

doen

ças

infe

ccio

sas

e pa

rasi

tária

s et

c.);

Refo

rço

da im

port

ânci

a do

8.

cum

prim

ento

do

cale

ndár

io d

e co

nsul

tas

com

o in

stru

men

to p

ara

a pr

omoç

ão d

o es

tado

nut

ricio

nal d

a cr

ianç

a.

Acom

panh

amen

to e

cor

reçã

o 1.

opor

tuna

da

alim

enta

ção

da

cria

nça;

Acom

panh

amen

to d

o 2.

cres

cim

ento

e d

esen

volv

imen

to e

es

timul

ação

dos

fato

res

cogn

itivo

s re

laci

onad

os à

alim

enta

ção;

Orie

ntaç

ão s

obre

as

doen

ças

3. m

ais

prev

alen

tes

na in

fânc

ia e

/ou

as

prev

enív

eis

por v

acin

ação

(d

iarr

éias

, IRA

, des

idra

taçã

o,

doen

ças

infe

ccio

sas

e pa

rasi

tária

s et

c.);

Supl

emen

taçã

o pr

even

tiva

de

4. m

icro

nutr

ient

es;

Refo

rço

da im

port

ânci

a do

5.

cum

prim

ento

do

cale

ndár

io d

e co

nsul

tas

com

o in

stru

men

to p

ara

a pr

omoç

ão d

o es

tado

nut

ricio

nal

da c

rianç

a.

39

Açõe

s ES

PE

CÍF

ICA

S

> 5

-9 a

no

sA

do

lesc

en

tes

(1

0-1

9 a

no

s)

Ad

ult

os

(20

-59

an

os)

Ido

sos

(≥ 6

0 a

no

s)

Acom

panh

amen

to d

a 1.

alim

enta

ção

da c

rianç

a;

Aç2.

õe

s ed

ucat

ivas

par

a a

prev

ençã

o da

s do

ença

s m

ais

prev

alen

tes

asso

ciad

as à

al

imen

taçã

o e

nutr

ição

;

Aco

3.

mpa

nham

ento

do

dese

nvol

vim

ento

e c

resc

imen

to

da c

rianç

a;

A4.

co

mpa

nham

ento

per

iódi

co d

os

caso

s de

sob

repe

so, o

besi

dade

, ba

ixo

peso

, des

nutr

ição

e

defi c

iênc

ias

de m

icro

nutr

ient

es.

Acom

panh

amen

to d

a 1.

alim

enta

ção

do a

dole

scen

te;

Açõe

s ed

ucat

ivas

par

a a

2. pr

even

ção

das

doen

ças

mai

s pr

eval

ente

s as

soci

adas

à

alim

enta

ção

e nu

triç

ão;

Acom

panh

amen

to d

o 3.

cres

cim

ento

e d

esen

volv

imen

to

do a

dole

scen

te;

Acom

panh

amen

to p

erió

dico

dos

4.

caso

s de

sob

repe

so, o

besi

dade

, ba

ixo

peso

, des

nutr

ição

, ano

rexi

a ne

rvos

a, b

ulim

ia n

ervo

sa e

out

ros

tran

stor

nos

alim

enta

res.

Acom

panh

amen

to d

a 1.

alim

enta

ção

do a

dulto

;

Açõe

s ed

ucat

ivas

sob

re a

2.

prev

ençã

o da

s do

ença

s m

ais

prev

alen

tes

asso

ciad

as à

al

imen

taçã

o e

nutr

ição

;

Orie

ntaç

ão p

ara

prev

ençã

o 3.

de d

oenç

as c

rôni

cas

não

tran

smis

síve

is e

ado

ção

de

mod

os d

e vi

da s

audá

veis

.

Acom

panh

amen

to d

a 1.

alim

enta

ção

do a

dulto

;

Acom

pa2.

nh

amen

to d

as m

udan

ças

fi sio

lógi

cas

e da

s co

ndiç

ões

de

saúd

e do

idos

o qu

e po

ssam

in

terf

erir

em s

uas

prát

icas

al

imen

tare

s;

Açõ

3.

es e

duca

tivas

de

valo

rizaç

ão

da a

limen

taçã

o co

mo

espa

ço d

e co

nvív

io fa

mili

ar e

inte

graç

ão

do id

oso

à fa

míli

a e

para

m

anut

ençã

o de

sua

iden

tidad

e;

A4.

çõ

es e

duca

tivas

par

a pr

even

ção

das

defi c

iênc

ias

de

mic

ronu

trie

ntes

e d

e ou

tras

do

ença

s m

ais

prev

alen

tes

asso

ciad

as à

alim

enta

ção

e nu

triç

ão n

essa

fase

da

vida

.

41

Ass

istê

nci

a

Tra

tam

en

to

Cu

ida

do

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: A

SSIS

TÊN

CIA

/TRA

TAM

ENTO

/CU

IDA

DO

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: I

ND

IVÍD

UO

(Lóc

us d

e at

ençã

o: U

BS, d

omic

ílios

ou

inst

ituiç

ões/

entid

ades

/equ

ipam

ento

s soc

iais,

púb

licos

e p

rivad

os, d

ispo

níve

is n

a co

mun

idad

e)Aç

ões U

NIV

ER

SA

IS

Ge

sta

nte

s0

-6 m

ese

s7

-24

me

ses

25

-60

me

ses

> 5

-9 a

no

sA

do

lesc

en

tes

(10

-19

an

os)

Ad

ult

os

(20

-59

an

os)

Ido

sos

(≥ 6

0 a

no

s)

Ate

ndim

ento

nut

ricio

nal i

ndiv

idua

l, em

am

bula

tório

ou

em d

omic

ilio;

1.

Elab

oraç

ão d

a pr

escr

ição

die

tétic

a, c

om b

ase

no d

iagn

óstic

o nu

tric

iona

l, ad

equa

ndo-

a à

evol

ução

do

esta

do n

utric

iona

l;2.

Acom

panh

amen

to d

a ev

oluç

ão n

utric

iona

l com

regi

stro

no

pron

tuár

io e

no

cart

ão d

e sa

úde;

3.

Solic

itaçã

o de

exa

mes

com

plem

enta

res

nece

ssár

ios

à av

alia

ção

nutr

icio

nal,

à pr

escr

ição

die

tétic

a e

à ev

oluç

ão n

utric

iona

l do

usuá

rio d

os s

ervi

ços

ou

4.

prog

ram

as, q

uand

o pe

rtin

ente

;

Defi

niç

ão d

os p

roce

dim

ento

s co

mpl

emen

tare

s na

ass

istê

ncia

nut

ricio

nal a

o us

uário

, em

inte

raçã

o co

m a

equ

ipe

mul

tipro

fi ssi

onal

;5.

Enca

min

ham

ento

dos

usu

ário

s a

outr

os p

rofi s

sion

ais

habi

litad

os, q

uand

o ne

cess

ário

, e c

onsi

dera

ndo

os p

roto

colo

s ad

otad

os p

elo

serv

iço;

6.

Refe

rênc

ia d

os u

suár

ios a

out

ros e

stab

elec

imen

tos d

e at

ençã

o à

saúd

e, v

isan

do à

com

plem

enta

ção

do tr

atam

ento

, sem

pre

que

nece

ssár

io, e

de

acor

do c

om

7.

os p

roto

colo

s do

ser

viço

;

Pres

criç

ão d

e su

plem

ento

s nu

tric

iona

is, b

em c

omo

de a

limen

tos

para

fi ns

esp

ecia

is, e

m c

onfo

rmid

ade

com

a le

gisl

ação

vig

ente

e c

om a

s no

rmas

(dire

triz

es

8.

tera

pêut

icas

) est

abel

ecid

as p

elas

Sec

reta

ria E

stad

ual e

Mun

icip

al d

e Sa

úde

e M

inis

tério

da

Saúd

e, q

uand

o ne

cess

ário

s à

com

plem

enta

ção

da d

ieta

;

Orie

ntaç

ão d

o us

uário

e d

e se

us fa

mili

ares

/res

pons

ávei

s, qu

anto

às

técn

icas

hig

iêni

cas

e di

etét

icas

, rel

ativ

as à

alim

enta

ção;

9.

Aval

iaçã

o da

ade

são

do u

suár

io a

o tr

atam

ento

die

tote

rápi

co;

10. Tr

atam

ento

dos

cas

os d

e an

emia

e d

e hi

povi

tam

inos

e A

ou

outr

as d

efi c

iênc

ias

de m

icro

nutr

ient

es;

11. Tr

atam

ento

die

tétic

o co

m ê

nfas

e no

s in

diví

duos

com

bai

xo p

eso,

sob

repe

so, p

orta

dore

s de

doe

nças

crô

nica

s (d

iabe

tes,

hipe

rten

são

arte

rial,

oste

opor

ose,

12

. disl

ipid

emia

s, ob

esid

ade)

ou

tran

stor

nos

alim

enta

res

(ano

rexi

a, b

ulim

ia e

com

puls

ão a

limen

tar)

;

Trat

amen

to p

ara

recu

pera

ção/

man

uten

ção

do e

stad

o nu

tric

iona

l;13

. Enca

min

ham

ento

de

usuá

rios

em r

isco

de

inse

gura

nça

alim

enta

r e

nutr

icio

nal p

ara

prog

ram

as d

e as

sist

ênci

a al

imen

tar,

de g

eraç

ão d

e re

nda

ou o

utra

s 14

. alte

rnat

ivas

de

prot

eção

soc

ial,

quan

do o

port

uno;

Acom

panh

amen

to in

tens

ivo

dos

caso

s de

usu

ário

s co

m c

ompr

omet

imen

to n

utric

iona

l gra

ve e

per

sist

ente

.15

. Orie

ntaç

ão a

limen

tar e

nut

ricio

nal à

s pe

ssoa

s vi

vend

o co

m H

IV/A

IDS.

16.

42

Açõe

s ES

PE

CÍF

ICA

S

Ge

sta

nte

s0

-6 m

ese

s7

-24

me

ses

25

-60

me

ses

Orie

ntaç

ão d

ieté

tica

adeq

uada

1.

às

dife

rent

es e

tapa

s do

per

íodo

ge

stac

iona

l;

Orie

ntaç

ão e

aco

mpa

nham

ento

2.

do

esq

uem

a al

imen

tar d

a ge

stan

te;

Orie

ntaç

ão a

limen

tar,

3.

trat

amen

to e

aco

mpa

nham

ento

da

s g

est

an

tes

em

vuln

erab

ilida

de n

utric

iona

l, de

ba

ixo

peso

ou

com

defi

ciê

ncia

de

mic

ronu

trie

ntes

e/o

u ou

tras

m

orbi

dade

s as

soci

adas

ao

esta

do n

utric

iona

l;

Açõe

s de

man

uten

ção/

4.

recu

pera

ção

do e

stad

o nu

tric

iona

l e p

rom

oção

do

peso

sa

udáv

el d

a g

est

an

te;

Ass

istê

ncia

esp

ecífi

ca e

5.

di

fere

ncia

da à

s ge

stan

tes

ad

ole

sce

nte

s.

Orie

ntaç

ão a

limen

tar d

a m

ulhe

r 1.

du

rant

e o

perío

do d

a am

amen

taçã

o;

Orie

ntaç

ão, t

rata

men

to e

2.

ac

ompa

nham

ento

de

nu

triz

es

em

vuln

erab

ilida

de n

utric

iona

l: ba

ixo

peso

, defi

ciê

ncia

de

mic

ronu

trie

ntes

e/

ou o

utra

s m

orbi

dade

s as

soci

adas

ao

esta

do n

utric

iona

l;

Açõe

s de

man

uten

ção/

recu

pera

ção

3.

do e

stad

o nu

tric

iona

l e p

rom

oção

do

peso

sau

dáve

l da

nu

triz

;

Orie

ntaç

ão o

u co

rreç

ão p

ara

4.

adeq

uaçã

o da

s té

cnic

as d

e am

amen

taçã

o;

Trat

amen

to d

e pr

oble

mas

da

mam

a 5.

qu

e in

terfi

ram

na

amam

enta

ção;

Açõe

s e

orie

ntaç

ão p

ara

o 6.

re

alei

tam

ento

, qua

ndo

nece

ssár

io;

Orie

ntaç

ão a

limen

tar p

ara

o pe

ríodo

7.

de

tran

siçã

o al

imen

tar e

alim

enta

ção

com

plem

enta

r da

cria

nça;

Trat

amen

to d

as d

iarr

éias

, err

os

8.

inat

os d

e m

etab

olis

mo

e de

ale

rgia

s al

imen

tare

s co

m b

ase

nos

prot

ocol

os

adot

ados

pel

o se

rviç

o.

Orie

ntaç

ão d

a in

trod

ução

1.

ad

equa

da d

e al

imen

tos,

segu

ndo

real

idad

e lo

cal e

com

ênf

ase

no

cons

umo

de a

limen

tos

regi

onai

s e

no m

odo

de p

repa

ro d

os

alim

ento

s;

Trat

amen

to d

e cr

ianç

as c

om

2.

alim

enta

ção

inad

equa

da c

om

base

nas

dire

triz

es n

acio

nais

da

alim

enta

ção

com

plem

enta

r;

Art

icul

ação

com

cre

che

ou

3.

cuid

ador

par

a ad

equa

r a

alim

enta

ção

da c

rianç

a co

m

esta

do n

utric

iona

l ina

dequ

ado;

Trat

amen

to d

as d

iarr

éias

, err

os

4.

inat

os d

e m

etab

olis

mo

e de

al

ergi

as a

limen

tare

s co

m b

ase

nos

prot

ocol

os a

dota

dos

pelo

se

rviç

o.

Orie

ntaç

ão d

a al

imen

taçã

o 1.

da

cria

nça;

Trat

amen

to d

e cr

ianç

as c

om

2.

alim

enta

ção

inad

equa

da

com

bas

e na

s di

retr

izes

na

cion

ais

da a

limen

taçã

o sa

udáv

el;

Art

icul

ação

com

a c

rech

e/3.

es

cola

e c

uida

dore

s pa

ra

adeq

uar a

alim

enta

ção

da c

rianç

a co

m e

stad

o nu

tric

iona

l ina

dequ

ado;

Trat

amen

to d

as d

iarr

éias

, 4.

er

ros

inat

os d

e m

etab

olis

mo

e de

ale

rgia

s al

imen

tare

s co

m b

ase

nos

prot

ocol

os

adot

ados

pel

o se

rviç

o.

43

Açõe

s ES

PE

CÍF

ICA

S

> 5

-9 a

no

sA

do

lesc

en

tes

(1

0-1

9 a

no

s)

Ad

ult

os

(20

-59

an

os)

Ido

sos

(≥ 6

0 a

no

s)

Orie

ntaç

ão d

a al

imen

taçã

o da

1.

cr

ianç

a;

Trat

amen

to d

e cr

ianç

as c

om

2.

alim

enta

ção

inad

equa

da c

om

base

nas

dire

triz

es n

acio

nais

da

alim

enta

ção

saud

ável

;

Trat

amen

to d

os e

scol

ares

3.

co

m b

aixo

pes

o/de

snut

rição

, so

brep

eso/

obes

idad

e, e

m

asso

ciaç

ão c

om o

cui

dado

ps

icol

ógic

o e

pedi

átric

o;

Art

icul

ação

com

a e

scol

a pa

ra

4.

adeq

uar a

alim

enta

ção

do

esco

lar c

om e

stad

o nu

tric

iona

l in

adeq

uado

.

Orie

ntaç

ão a

limen

tar d

o 1.

ad

oles

cent

e;

Trat

amen

to d

e ad

oles

cent

es c

om

2.

alim

enta

ção

inad

equa

da c

om

base

nas

dire

triz

es n

acio

nais

da

alim

enta

ção

saud

ável

;

Trat

amen

to a

limen

tar d

os

3.

adol

esce

ntes

com

bai

xo p

eso/

desn

utriç

ão, s

obre

peso

/ob

esid

ade

ou tr

anst

orno

s al

imen

tare

s (a

nore

xia

nerv

osa,

bu

limia

ner

vosa

, com

puls

ão

alim

enta

r e o

utro

s), e

m

asso

ciaç

ão c

om o

cui

dado

ps

icol

ógic

o e

hebi

átric

o;

Art

icul

ação

com

a e

scol

a 4.

pa

ra a

dequ

ar a

alim

enta

ção

do a

dole

scen

te c

om e

stad

o nu

tric

iona

l ina

dequ

ado.

Orie

ntaç

ão d

a al

imen

taçã

o do

s 1.

ad

ulto

s;

Orie

ntaç

ões

para

recu

pera

ção

e 2.

m

anut

ençã

o do

pes

o sa

udáv

el;

Trat

amen

to d

e ho

men

s e

3.

mul

here

s co

m a

limen

taçã

o in

adeq

uada

com

bas

e na

s di

retr

izes

nac

iona

is d

a al

imen

taçã

o sa

udáv

el;

Trat

amen

to a

limen

tar d

as

4.

pess

oas

com

bai

xo p

eso/

desn

utriç

ão, s

obre

peso

/ob

esid

ade

e ou

tras

mor

bida

des

asso

ciad

as a

o es

tado

nut

ricio

nal.

Orie

ntaç

ão a

limen

tar a

dapt

ada

1.

às m

udan

ças

fi sio

lógi

cas

e às

co

ndiç

ões

de s

aúde

do

idos

o;

Trat

amen

to d

os id

osos

com

2.

al

imen

taçã

o in

adeq

uada

com

ba

se n

as d

iretr

izes

nac

iona

is d

a al

imen

taçã

o sa

udáv

el;

Trat

amen

to a

limen

tar d

os id

osos

3.

co

m b

aixo

pes

o/de

snut

rição

, so

brep

eso/

obes

idad

e e

outr

as d

oenç

as c

rôni

cas

não

tran

smis

síve

is;

Art

icul

ação

com

as

inst

ituiç

ões

4.

e pe

ssoa

s cu

idad

oras

do

idos

o pa

ra a

dequ

ar a

alim

enta

ção

nos

caso

s de

est

ado

nutr

icio

nal

inad

equa

do.

SU

JEIT

O D

A A

BO

RD

AG

EM

:

FA

MÍL

IA

47

Dia

gn

óst

ico

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: D

IAG

STIC

O

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: F

AM

ÍLIA

Açõe

s U

NIV

ER

SA

IS

Iden

tifi c

ação

das

fam

ílias

em

vul

nera

bilid

ade

nutr

icio

nal (

variá

veis

: ren

da e

esc

olar

idad

e, c

ondi

ções

de

sane

amen

to e

de

mor

adia

, núm

ero

de fi

lhos

/1.

de

pend

ente

s e

cara

cter

ístic

as fa

mili

ares

: est

rutu

ra e

din

âmic

a fa

mili

ar, d

esag

rega

ção

e ca

ract

eriz

ação

da

chefi

a fa

mili

ar);

Iden

tifi c

ação

das

car

acte

rístic

as d

e co

nsum

o al

imen

tar

da f

amíli

a: p

rodu

ção,

dis

poni

bilid

ade

de a

limen

tos,

aqui

siçã

o, c

onsu

mo,

dis

trib

uiçã

o in

tra-

2.

fam

iliar

, pre

paro

de

alim

ento

s, cu

ltura

alim

enta

r, pa

rtic

ipaç

ão e

m p

rogr

amas

de

assi

stên

cia

alim

enta

r;

Iden

tifi c

ação

das

per

cepç

ões,

prát

icas

alim

enta

res a

ceita

s e v

alor

es a

ssoc

iado

s à a

limen

taçã

o da

fam

ília

e à

alim

enta

ção

da g

esta

nte,

da

nutr

iz, d

o pr

é-3.

es

cola

r, do

esc

olar

, do

adol

esce

nte,

do

adul

to e

do

idos

o;

Iden

tifi c

ação

de

fato

res

asso

ciad

os a

o co

mpr

omet

imen

to d

o es

tado

nut

ricio

nal d

as p

esso

as d

e qu

aisq

uer f

ases

do

curs

o da

vid

a (g

esta

ntes

, nut

rizes

, 4.

cr

ianç

as, a

dole

scen

tes,

adul

tos

ou id

osos

);

Iden

tifi c

ação

das

fam

ílias

com

por

tado

res

de p

atol

ogia

s e

defi c

iênc

ias

asso

ciad

as à

nut

rição

;5.

Iden

tifi c

ação

das

fam

ílias

com

ges

tant

es e

m v

ulne

rabi

lidad

e nu

tric

iona

l e/o

u co

m a

dole

scen

tes

gráv

idas

;6.

Iden

tifi c

ação

das

per

cepç

ões,

prát

icas

alim

enta

res

e va

lore

s as

soci

ados

à a

limen

taçã

o na

ges

taçã

o e

dura

nte

o pe

ríodo

da

amam

enta

ção;

7.

Iden

tifi c

ação

do

com

port

amen

to f

amili

ar p

ara

refo

rço

da a

titud

e da

mãe

e f

amili

ares

, em

rel

ação

ao

alei

tam

ento

mat

erno

e a

os c

uida

dos

com

a

8.

cria

nça;

Aval

iaçã

o da

rela

ção

da c

rianç

a co

m a

fam

ília

e do

s cu

idad

os d

a fa

míli

a pa

ra c

om a

cria

nça;

9.

Iden

tifi c

ação

do(

s) re

spon

sáve

l(eis

) pel

os c

uida

dos

com

a c

rianç

a (q

uem

cui

da d

a cr

ianç

a e

quem

é re

spon

sáve

l pel

o pr

epar

o e

ofer

ta d

os a

limen

tos)

;10

. Iden

tifi c

ação

da

s pe

rcep

ções

, pr

átic

as

alim

enta

res

e va

lore

s as

soci

ados

à

alim

enta

ção

da

cria

nça

(fase

s da

tr

ansi

ção

e de

al

imen

taçã

o 11

. com

plem

enta

r);

Aval

iaçã

o da

rela

ção

do id

oso

com

a fa

míli

a e

dos

cuid

ados

da

fam

ília

para

com

o id

oso;

12. Id

entifi

caç

ão d

o(s)

resp

onsá

vel(e

is) p

elos

cui

dado

s co

m o

idos

o co

m a

lgum

gra

u de

dep

endê

ncia

(que

m c

uida

do

idos

o e

quem

é re

spon

sáve

l pel

o 13

. prep

aro

e of

erta

de

alim

ento

s).

49

Pro

mo

ção

da

sa

úd

e

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: P

ROM

OÇÃ

O D

A S

AÚD

E

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: F

AM

ÍLIA

(Lóc

us d

e at

ençã

o: D

omic

ílio

e/ou

Núc

leo

Fam

iliar

)

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Prom

oção

e re

aliz

ação

de

educ

ação

alim

enta

r e n

utric

iona

l com

ênf

ase

na P

rom

oção

da

Alim

enta

ção

Saud

ável

;1.

Açõe

s ed

ucat

ivas

par

a a

valo

rizaç

ão d

o co

nsum

o de

alim

ento

s re

gion

ais

e, s

e pe

rtin

ente

, inc

entiv

o à

prod

ução

dom

éstic

a de

Fru

tas,

Legu

mes

e

2.

Verd

uras

(FLV

);

Açõe

s de

val

oriz

ação

da

alim

enta

ção

com

o m

omen

to d

e co

nvív

io fa

mili

ar;

3.

Ince

ntiv

o à

adoç

ão d

e pr

átic

as a

limen

tare

s e

mod

os d

e vi

da s

audá

veis

no

núcl

eo fa

mili

ar/d

omic

ílio

por t

odos

os

inte

gran

tes

da fa

míli

a e

de a

cord

o 4.

co

m a

fase

do

curs

o de

vid

a;

Orie

ntaç

ões

para

val

oriz

ação

e a

poio

ao

alei

tam

ento

mat

erno

;5.

Orie

ntaç

ão a

resp

eito

da

infl u

ênci

a da

alim

enta

ção

da fa

míli

a na

form

ação

de

hábi

tos

alim

enta

res

saud

ávei

s de

cria

nças

e a

dole

scen

tes;

6.

Des

envo

lvim

ento

de

açõe

s pa

ra fo

rtal

ecim

ento

do

vínc

ulo

cria

nça-

fam

ília

no â

mbi

to d

e su

a re

laçã

o co

m o

est

ado

nutr

icio

nal;

7.

Orie

ntaç

ão p

ara

orga

niza

ção

da e

stru

tura

de

apoi

o fa

mili

ar a

os id

osos

e p

rom

oção

da

inte

graç

ão d

o id

oso

à fa

míli

a;8.

Des

envo

lvim

ento

de

açõe

s de

ince

ntiv

o e

apoi

o ao

idos

o pa

ra p

artic

ipaç

ão e

m g

rupo

s de

con

vívi

o so

cial

(viz

inho

s, gr

upos

de

mai

or id

ade,

ativ

idad

es

9.

lúdi

cas,

etc)

.

51

Pre

ve

nçã

o d

e

Do

en

ças

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: P

REVE

NÇÃ

O D

E D

OEN

ÇAS

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: F

AM

ÍLIA

(Lóc

us d

e at

ençã

o: D

omic

ílio

e/ou

Núc

leo

Fam

iliar

)

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Obs

erva

ção

das

difi c

ulda

des

da fa

míli

a qu

e po

ssam

inte

rfer

ir na

saú

de e

nut

rição

das

pes

soas

das

fam

ílias

, de

quai

sque

r fas

es d

o cu

rso

da v

ida;

1.

Apo

io à

reor

gani

zaçã

o e

reve

rsão

da

situ

ação

de

inse

gura

nça

alim

enta

r e n

utric

iona

l da

fam

ília;

2.

Orie

ntaç

ões b

ásic

as so

bre

higi

ene

corp

oral

e d

os a

limen

tos,

saúd

e bu

cal,

sane

amen

to d

o do

mic

ílio

e pe

ridom

icíli

o, c

om e

ncam

inha

men

to a

est

raté

gias

de

prot

eção

3.

e

incl

usão

soc

ial,

quan

do o

port

uno;

Açõe

s ed

ucat

ivas

de

prev

ençã

o da

s de

fi ciê

ncia

s de

mic

ronu

trie

ntes

(fer

ro, á

cido

fólic

o, v

itam

ina

A, i

odo

e cá

lcio

), da

des

nutr

ição

e d

o ba

ixo

peso

e d

os tr

anst

orno

s 4.

al

imen

tare

s (a

nore

xia,

bul

imia

e o

utro

s);

Açõe

s ed

ucat

ivas

de

prev

ençã

o da

defi

ciê

ncia

de

mic

ronu

trie

ntes

, do

baix

o pe

so e

da

obes

idad

e na

ges

tant

e, d

o di

abet

es g

esta

cion

al, d

os d

istú

rbio

s hi

pert

ensi

vos

5.

da g

ravi

dez

e ou

tros

;

Açõe

s ed

ucat

ivas

sob

re a

s do

ença

s m

ais

prev

alen

tes

na in

fânc

ia (i

nclu

sive

doe

nças

infe

ccio

sas

e pa

rasi

tária

s);

6.

Açõe

s ed

ucat

ivas

par

a o

cont

role

e a

pre

venç

ão d

as d

oenç

as c

rôni

cas

não

tran

smis

síve

is (o

besi

dade

, dia

bete

s, hi

pert

ensã

o ar

teria

l, os

teop

oros

e e

outr

as) e

par

a o

7.

enve

lhec

imen

to s

audá

vel;

Açõe

s ed

ucat

ivas

par

a in

cent

ivo

a al

imen

taçã

o sa

udáv

el, a

dapt

ada

para

as

cond

içõe

s fi s

ioló

gica

s e

de s

aúde

do

idos

o;8.

Part

icip

ação

das

açõ

es e

duca

tivas

par

a pr

even

ção

de d

oenç

as in

fecc

iosa

s e

para

sitá

rias

e as

DST

-AID

S;9.

Orie

ntaç

ão p

ara

orga

niza

ção

do a

poio

fam

iliar

à m

ulhe

r dur

ante

o p

erío

do g

esta

cion

al, p

uerp

eral

e n

o pe

ríodo

de

amam

enta

ção;

10.

Prep

araç

ão d

a fa

míli

a, e

m e

spec

ial o

com

panh

eiro

con

juga

l, pa

ra o

ale

itam

ento

mat

erno

;11

.

Obs

erva

ção

das

difi c

ulda

des

da fa

míli

a em

dec

orrê

ncia

de

alte

raçõ

es d

a di

nâm

ica

fam

iliar

dev

idas

à p

rese

nça

do b

ebê;

12.

Refo

rço

e ac

ompa

nham

ento

das

orie

ntaç

ões

sobr

e a

alim

enta

ção

com

plem

enta

r da

cria

nça,

com

ênf

ase

no e

scla

reci

men

to d

e dú

vida

s ex

iste

ntes

e c

ondi

ções

13

. hi

giên

icas

de

prep

aro

e ar

maz

enam

ento

dos

alim

ento

s of

erec

idos

às

cria

nças

;

Escl

arec

imen

tos

aos

mem

bros

da

fam

ília,

em

esp

ecia

l às

pes

soas

mai

s ve

lhas

e q

ue t

êm i

nfl u

ênci

a so

bre

a m

ulhe

r, a

resp

eito

da

intr

oduç

ão d

e al

imen

tos

14.

com

plem

enta

res

no e

sque

ma

alim

enta

r da

cria

nça;

Obs

erva

ção

das d

ifi cu

ldad

es d

a fa

míli

a qu

e po

ssam

vir

a in

terf

erir

na sa

úde

e nu

triç

ão d

o id

oso,

com

ênf

ase

naqu

elas

rela

tivas

aos

asp

ecto

s de

inte

graç

ão/in

tera

ção

15.

do id

oso

à fa

míli

a, li

mita

ções

físi

cas

e/ou

psí

quic

as;

Orie

ntaç

ão p

ara

orga

niza

ção

da e

stru

tura

de

apoi

o fa

mili

ar a

os id

osos

com

lim

itaçõ

es fí

sica

s e/

ou p

síqu

icas

;16

.

Orie

ntaç

ão p

ara

orga

niza

ção

da e

stru

tura

de

apoi

o fa

mili

ar a

pes

soas

por

tado

ras

de d

efi c

iênc

ias

físic

as e

/ou

psíq

uica

s.17

.

53

Ass

istê

nci

a

Tra

tam

en

to

Cu

ida

do

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: A

SSIS

TÊN

CIA

/CU

IDA

DO

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: F

AM

ÍLIA

(Lóc

us d

e at

ençã

o: D

omic

ílio

e/ou

Núc

leo

Fam

iliar

)

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Orie

ntaç

ão e

mon

itora

men

to,

quan

do p

ertin

ente

, do

s pr

oced

imen

tos

de p

repa

ro,

man

ipul

ação

, ar

maz

enam

ento

, co

nser

vaçã

o e

adm

inis

traç

ão

1.

da a

limen

taçã

o, c

onsi

dera

ndo

os h

ábito

s e

cond

içõe

s so

ciai

s da

fam

ília,

de

mod

o a

gara

ntir

a qu

alid

ade

higi

ênic

o-sa

nitá

ria e

o a

port

e nu

tric

iona

l ad

equa

do;

Enca

min

ham

ento

de

fam

ílias

em

risc

o de

inse

gura

nça

alim

enta

r e n

utric

iona

l par

a at

endi

men

to e

m p

rogr

amas

de

assi

stên

cia

alim

enta

r, de

ger

ação

2.

de

rend

a, in

clus

ão s

ocia

l ou

assi

sten

cial

: pro

gram

as d

e tr

ansf

erên

cia

de re

nda,

est

raté

gias

ou

açõe

s lo

cais

de

segu

ranç

a al

imen

tar

e nu

tric

iona

l, de

in

icia

tiva

públ

ica

ou n

ão (O

NG

s e

inst

ituiç

ões

fi lan

tróp

icas

), ou

out

ras

alte

rnat

ivas

de

prot

eção

soc

ial d

ispo

níve

is;

Vigi

lânc

ia e

apo

io à

s fam

ílias

nas

situ

açõe

s de

dese

stru

tura

ção

fam

iliar

(alc

oolis

mo

do p

ai o

u m

ãe, a

band

ono

do la

r), v

iolê

ncia

dom

éstic

a e

abus

o fís

ico,

3.

se

xual

, psi

coló

gico

(cas

os su

spei

tos o

u co

nfi rm

ados

), ex

plor

ação

do

trab

alho

infa

ntil,

situ

ação

de

aban

dono

, bus

cand

o ar

ticul

ação

e e

ncam

inha

men

to

para

set

ores

púb

licos

que

tenh

am c

ompe

tênc

ia p

ara

solu

cion

ar e

ssas

difi

culd

ades

;

Enca

min

ham

ento

par

a co

nfi rm

ação

do

diag

nóst

ico

e tr

atam

ento

dos

indi

vídu

os d

e qu

aisq

uer f

ases

do

curs

o da

vid

a qu

e ap

rese

ntem

vul

nera

bilid

ade

4.

de d

efi c

iênc

ia d

e m

icro

nutr

ient

es, d

esnu

triç

ão, s

obre

peso

ou

doen

ças c

rôni

cas n

ão tr

ansm

issí

veis

e o

utra

s mor

bida

des a

ssoc

iada

s ao

esta

do n

utric

iona

l (d

istú

rbio

s nu

tric

iona

is e

tran

stor

nos

alim

enta

res)

;

Orie

ntaç

ão e

apo

io p

ara

a ad

equa

ção

da s

ituaç

ão a

limen

tar d

a fa

míli

a;5.

Acom

panh

amen

to e

ass

istê

ncia

esp

ecífi

ca a

fam

ílias

em

vul

nera

bilid

ade

nutr

icio

nal;

6.

Orie

ntaç

ão p

ara

a or

gani

zaçã

o do

apo

io fa

mili

ar n

os c

asos

de

mem

bros

por

tado

res

de d

istú

rbio

s nu

tric

iona

is e

/ou

tran

stor

nos

alim

enta

res;

7.

Orie

ntaç

ão p

ara

a or

gani

zaçã

o do

apo

io fa

mili

ar a

o in

diví

duo

com

lim

itaçõ

es p

síqu

icas

e/o

u fís

icas

e id

osos

com

alg

um g

rau

de d

epen

dênc

ia q

ue

8.

tenh

am im

pact

o na

alim

enta

ção;

Orie

ntaç

ão p

ara

a or

gani

zaçã

o do

apo

io fa

mili

ar à

ges

tant

e, e

m e

spec

ial à

ges

tant

e ad

oles

cent

e;9.

Orie

ntaç

ão p

ara

a or

gani

zaçã

o do

apo

io fa

mili

ar à

mãe

par

a co

ntrib

uir c

om a

prá

tica

da a

mam

enta

ção

e co

m o

s cu

idad

os c

om a

cria

nça;

10. In

tens

ifi ca

ção

da a

ssis

tênc

ia à

s fa

míli

as c

om c

asos

de

dist

úrbi

os e

tran

stor

nos

alim

enta

res

e ou

tras

mor

bida

des

asso

ciad

as a

o es

tado

nut

ricio

nal;

11. In

tens

ifi ca

ção

das

visi

tas

às fa

míli

as c

om p

esso

as c

om d

esnu

triç

ão, a

nem

ia e

/ou

limita

ções

físi

cas

e/ou

psí

quic

as q

ue in

terfi

ram

na

alim

enta

ção.

12.

SU

JEIT

O D

A A

BO

RD

AG

EM

:

CO

MU

NID

AD

E

57

Dia

gn

óst

ico

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: D

IAG

STIC

O

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: C

OM

UN

IDA

DE

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Map

eam

ento

das

áre

as d

e ris

co d

e in

segu

ranç

a al

imen

tar e

nut

ricio

nal (

fave

las,

ocup

açõe

s ur

bana

s e

rura

is, á

reas

rura

is e

urb

anas

vul

nerá

veis

);1.

Iden

tifi c

ação

de

grup

os n

a co

mun

idad

e co

m m

aior

vul

nera

bilid

ade

à sa

úde

e nu

triç

ão (a

gric

ultu

ra d

e su

bsis

tênc

ia, á

reas

de

extr

ativ

ism

o sa

zona

l, 2.

po

vos

indí

gena

s, po

pula

ções

trad

icio

nais

, des

empr

egad

os, s

ubem

preg

ados

etc

);

Iden

tifi c

ação

das

est

raté

gias

de

segu

ranç

a al

imen

tar e

nut

ricio

nal d

ispo

níve

is n

a co

mun

idad

e (p

rodu

ção

e di

spon

ibili

dade

de

alim

ento

s; re

de d

e 3.

ap

oio

alim

enta

r, ge

raçã

o de

em

preg

o e

rend

a e

prog

ram

as s

ocia

is);

Iden

tifi c

ação

das

cara

cter

ístic

as d

a co

mun

idad

e ta

is co

mo

cond

içõe

s de

sane

amen

to (á

gua,

esg

oto,

lixo

), in

frae

stru

tura

de

abas

teci

men

to d

e al

imen

tos,

4.

com

érci

o e

preç

os d

os a

limen

tos,

rend

a e

empr

egos

, cul

tura

alim

enta

r pre

dom

inan

te, l

ider

ança

s lo

cais

e le

vant

amen

to d

os p

rinci

pais

pro

blem

as d

a co

mun

idad

e;

Iden

tifi c

ação

da e

stru

tura

e d

a dis

poni

bilid

ade

de se

rviç

os d

e sa

úde,

edu

caçã

o (e

scol

as e

crec

hes)

, cen

tros

pro

fi ssi

onal

izan

tes,

cultu

rais

ou

de so

cial

izaç

ão

5.

e ce

ntro

s de

apo

io/a

ssis

tênc

ia s

ocia

l à p

opul

ação

ou

a se

gmen

to p

opul

acio

nal e

m s

ituaç

ão d

e vu

lner

abili

dade

soc

ial/e

xclu

são

disp

onív

eis

no lo

cal;

Iden

tifi c

ação

de

dete

rmin

ante

s am

bien

tais

e e

conô

mic

os n

a co

mun

idad

e qu

e po

dem

afe

tar o

est

ado

nutr

icio

nal e

a sa

úde

dos m

orad

ores

de

quai

sque

r 6.

fa

ses

do c

urso

da

vida

;

Cole

ta, c

onso

lidaç

ão, a

nális

e e

aval

iaçã

o do

s da

dos

de v

igilâ

ncia

alim

enta

r e n

utric

iona

l da

popu

laçã

o;7.

Iden

tifi c

ação

d a

rela

ção

de in

tegr

ação

dos

ser

viço

s de

saú

de c

om a

s es

cola

s e

outr

os e

quip

amen

tos

soci

ais

da c

omun

idad

e;8.

Iden

tifi c

ação

da

estr

utur

a co

mun

itária

de

apoi

o ao

s cu

idad

os c

om a

cria

nça

e co

m a

s ge

stan

tes

(cre

ches

, esc

olas

, ass

ocia

ções

, gru

pos

de m

ulhe

res,

9.

casa

s-ab

rigo,

cas

as-la

res,

cons

elho

s tu

tela

res)

;

Iden

tifi c

ação

da

estr

utur

a co

mun

itária

de

apoi

o à

prát

ica

de a

mam

enta

ção

(cre

ches

, esc

olas

, ass

ocia

ções

, sin

dica

tos

patr

onai

s e

de t

raba

lhad

ores

, 10

. grup

os d

e m

ulhe

res)

;

Iden

tifi c

ação

da

estr

utur

a co

mun

itária

de

apoi

o às

fam

ílias

com

idos

os e

m v

ulne

rabi

lidad

e nu

tric

iona

l (ce

ntro

s de

con

vivê

ncia

de

idos

os, c

lube

s, 11

. asso

ciaç

ões,

grup

os d

a te

rcei

ra id

ade,

cas

as d

e re

pous

o e

acol

him

ento

de

idos

os, g

rupo

s de

mul

here

s).

59

Pro

mo

ção

da

sa

úd

e

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: P

ROM

OÇÃ

O D

A S

AÚD

E

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: C

OM

UN

IDA

DE

(Lóc

us d

e at

uaçã

o: A

ssoc

iaçõ

es, I

nstit

uiçõ

es e

dem

ais E

quip

amen

tos S

ocia

is, p

úblic

os e

pri

vado

s, d

ispo

níve

is n

a co

mun

idad

e)

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Prom

oção

da

Alim

enta

ção

Saud

ável

1.

e d

e aç

ões

de e

duca

ção

alim

enta

r e n

utric

iona

l em

esp

aços

com

unitá

rios;

P rom

oção

das

boa

s pr

átic

as d

e hi

gien

e e

man

ipul

ação

dos

alim

ento

s co

loca

dos

para

con

sum

o na

com

unid

ade

(com

erci

aliz

ação

e m

anip

ulaç

ão/

2.

ofer

ta d

e al

imen

tos

prep

arad

os) e

san

eam

ento

do

ambi

ente

e a

rtic

ulaç

ão c

om a

vig

ilânc

ia e

m s

aúde

loca

l par

a in

tens

ifi ca

ção

de a

ções

de

cont

role

sa

nitá

rio;

Valo

rizaç

ão e

est

ímul

o pa

ra a

pro

duçã

o, c

omer

cial

izaç

ão e

con

sum

o de

alim

ento

s re

gion

ais

saud

ávei

s;3.

Estím

ulo

à ut

iliza

ção

de a

limen

tos

regi

onai

s sa

udáv

eis

na a

limen

taçã

o da

com

unid

ade

(nas

cas

as e

nas

inst

ituiç

ões)

;4.

Açõe

s ed

ucat

ivas

na

esco

la, c

rech

es e

out

ros

equi

pam

ento

s so

ciai

s pa

ra fo

men

tar h

ábito

s al

imen

tare

s ad

equa

dos;

5.

Dis

cuss

ão c

om a

com

unid

ade

sobr

e os

det

erm

inan

tes

do e

stad

o nu

tric

iona

l de

seus

inte

gran

tes;

6.

Dis

cuss

ão c

om a

com

unid

ade

sobr

e se

gura

nça

alim

enta

r e n

utric

iona

l e D

ireito

Hum

ano

à A

limen

taçã

o Ad

equa

da;

7.

Ince

ntiv

o e

estr

atég

ias

de a

poio

com

unitá

rio à

prá

tica

do a

leita

men

to m

ater

no;

8.

Div

ulga

ção

das

orie

ntaç

ões

para

a in

trod

ução

de

alim

ento

s co

mpl

emen

tare

s no

esq

uem

a al

imen

tar

da c

rianç

a, id

entifi

can

do e

stra

tégi

as lo

cais

de

9.

com

unic

ação

e in

form

ação

;

Orie

ntaç

ão p

ara

intr

oduç

ão d

e al

imen

taçã

o co

mpl

emen

tar s

egun

do a

cul

tura

alim

enta

r loc

al, n

as in

stitu

içõe

s e

equi

pam

ento

s so

ciai

s qu

e ac

olhe

m e

10

. cuid

am d

e cr

ianç

as d

a co

mun

idad

e;

Fom

ento

à fo

rmaç

ão d

e gr

upos

com

unitá

rios

para

dis

cuss

ão e

esc

lare

cim

ento

s so

bre

os p

robl

emas

de

saúd

e e

açõe

s de

pro

teçã

o e

incl

usão

soc

ial

11. di

spon

ívei

s;

Des

envo

lvim

ento

de

açõe

s pa

ra p

rom

over

am

bien

tes

saud

ávei

s em

esp

aços

com

unitá

rios

com

o es

cola

s, lo

cais

de

trab

alho

, cre

ches

etc

.12

. Prom

oção

da

inte

graç

ão d

o id

oso

à co

mun

idad

e.

13.

61

Pre

ve

nçã

o d

e

Do

en

ças

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: P

REVE

NÇÃ

O D

E D

OEN

ÇAS

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: C

OM

UN

IDA

DE

(Lóc

us d

e at

uaçã

o: a

ssoc

iaçõ

es, I

nstit

uiçõ

es e

dem

ais e

quip

amen

tos s

ocia

is, p

úblic

os e

priv

ados

, dis

poní

veis

na

com

unid

ade)

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Açõe

s edu

cativ

as d

e pr

even

ção

das d

efi c

iênc

ias d

e m

icro

nutr

ient

es (f

erro

, áci

do fó

lico,

vita

min

a A

, iod

o e

cálc

io),

da d

esnu

triç

ão e

do

baix

o pe

so e

dos

1.

tr

anst

orno

s al

imen

tare

s (a

nore

xia,

bul

imia

e o

utro

s);

Açõe

s ed

ucat

ivas

sob

re a

s do

ença

s m

ais

prev

alen

tes

na in

fânc

ia (i

nclu

sive

doe

nças

infe

ccio

sas

e pa

rasi

tária

s);

2.

Açõe

s ed

ucat

ivas

par

a o

cont

role

e a

pre

venç

ão d

as d

oenç

as c

rôni

cas

não

tran

smis

síve

is (o

besi

dade

, dia

bete

s, hi

pert

ensã

o ar

teria

l, os

teop

oros

e e

3.

outr

as) e

par

a o

enve

lhec

imen

to s

audá

vel;

Açõe

s ed

ucat

ivas

par

a in

cent

ivo

a al

imen

taçã

o sa

udáv

el, a

dapt

ada

para

as

cond

içõe

s fi s

ioló

gica

s e

de s

aúde

dos

idos

os;

4.

Açõe

s ed

ucat

ivas

sob

re c

uida

dos

com

a m

anip

ulaç

ão d

e al

imen

tos,

higi

ene

corp

oral

e b

ucal

e s

anea

men

to a

mbi

enta

l;5.

Div

ulga

ção

e re

forç

o da

s or

ient

açõe

s so

bre

alim

enta

ção

infa

ntil

e hi

gien

e na

man

ipul

ação

dos

alim

ento

s;6.

Div

ulga

ção

de o

rient

açõe

s sob

re a

limen

taçã

o do

esc

olar

e d

o ad

oles

cent

e, e

sobr

e o

com

port

amen

to a

limen

tar c

om ê

nfas

e na

pre

venç

ão d

os d

istú

rbio

s 7.

al

imen

tare

s e

da o

besi

dade

nos

esp

aços

de

conv

ívio

des

ses

grup

os n

a co

mun

idad

e;

Ass

ocia

ção

com

inst

ituiç

ões,

esco

las

e O

rgan

izaç

ões

Não

Gov

erna

men

tais

par

a de

senv

olvi

men

to d

e aç

ões

educ

ativ

as e

m a

limen

taçã

o e

nutr

ição

.8.

63

Ass

istê

nci

a

Tra

tam

en

to

Cu

ida

do

NÍV

EL D

E IN

TERV

ENÇÃ

O: A

SSIS

TÊN

CIA

/CU

IDA

DO

SUJE

ITO

DA

ABO

RDAG

EM: C

OM

UN

IDA

DE

(Lóc

us d

e at

uaçã

o: a

ssoc

iaçõ

es, i

nstit

uiçõ

es e

dem

ais e

quip

amen

tos s

ocia

is, p

úblic

os e

priv

ados

, dis

poní

veis

na

com

unid

ade)

Açõe

s UN

IVE

RS

AIS

Acom

panh

amen

to e

apo

io c

omun

itário

aos

gru

pos

de e

leva

da v

ulne

rabi

lidad

e so

cial

(ges

tant

es c

aren

tes,

gest

ante

s ad

oles

cent

es, a

gric

ulto

res

sem

1.

te

rra,

pov

os in

díge

nas,

popu

laçõ

es t

radi

cion

ais,

popu

laçã

o re

side

nte

em á

reas

de

risco

de

inse

gura

nça

alim

enta

r e

nutr

icio

nal,

dese

mpr

egad

os,

popu

laçã

o al

berg

ada

etc.

);

Fort

alec

imen

to d

as e

stra

tégi

as lo

cais

de

segu

ranç

a al

imen

tar e

nut

ricio

nal c

om p

rioriz

ação

das

fam

ílias

e d

e pe

ssoa

s em

qua

isqu

er fa

ses

do c

urso

da

2.

vida

que

est

ejam

em

situ

ação

de

vul

nera

bilid

ade;

Orie

ntaç

ão d

a re

de d

e ap

oio

e de

am

bien

te so

cial

par

a ac

olhi

men

to e

cui

dado

às f

amíli

as e

às p

esso

as e

m v

ulne

rabi

lidad

e nu

tric

iona

l ou

com

cas

os d

e 3.

de

fi ciê

ncia

s de

mic

ronu

trie

ntes

e m

orbi

dade

s as

soci

adas

ao

esta

do n

utric

iona

l;

Estím

ulo

à in

clus

ão d

e al

imen

tos

saud

ávei

s no

s pr

ogra

mas

e a

ções

de

assi

stên

cia

alim

enta

r di

spon

ívei

s na

com

unid

ade,

com

ênf

ase

nos

regi

onai

s 4.

pr

oduz

idos

loca

lmen

te;

Estím

ulo

à pa

rtic

ipaç

ão o

rgan

izad

a da

com

unid

ade

nos

cons

elho

s de

con

trol

e so

cial

;5.

Busc

a at

iva

caso

s/pe

ssoa

s de

mai

or v

ulne

rabi

lidad

e nu

tric

iona

l;6.

RE

FE

NC

IAS

67

Referências

BRASIL. Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS). A gestão administrativa e fi nanceira do SUS. Brasília, 2007. (Coleção Progestores para entender a gestão do SUS, 2).

______. Ministério da Saúde. Evolução da cobertura populacional (%) de ACS, PSF e ESB. Brasília, 2008a. Disponível em: < http://dtr2004.saude.gov.br/dab/abnumeros.php>. Acesso em: 3 out. 2008.

______. Ministério da Saúde. Desempenho da atenção básica e da saúde da família Brasil. Brasília, 2008b. Disponível em: <http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php#desempenho>. Acesso em: 3 out. 2008.

______. Ministério da Saúde. Glossário do Ministério da Saúde: projeto de Terminologia em Saúde. Brasília, 2004. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). Disponível em: <http://bsvms.saude.gov.br/bsv/publicacoes/glossario-ms.pdf>. Acesso em: 4 out. 2008.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção á Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de alimentação e nutrição. 2. ed. Brasília, 2003.

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS (CFN). Resolução n.º 380 de janeiro de 2006. Dispõe sobre a defi nição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições estabelecem parâmetros numéricos de referência, por área de atuação, e dá outras providências. Brasília, 2005.

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS (CFN). Resolução n.º 417 de abril de 2008. Dispõe sobre procedimentos nutricionais para atuação dos nutricionistas e dá outras providências. Brasília, 2008.

LEAVELL, H. R.: CLARK, E. G. Medicina preventiva. São Paulo: Mac Graw-Hill, 1976.

LEFÈVRE, F., LEFÈVRE, A. M. C. Promoção de saúde: a negação da negação. Rio de Janeiro: Vieire & Lent, 2007.

Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Carta de Ottawa. Ottawa, Canadá, novembro de 1986.

Segunda Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Declaração de Adelaide. Adelaide, Austrália, abril de 1988.

GL

OS

RIO

71

Glossário

Articulação ou parceria interinstitucional: refere-se às relações internas ao setor saúde, como aquelas entre áreas programáticas, entre a rede de serviços de diferentes níveis de complexidades, entre as unidades de saúde de uma determinada área do município etc.

Articulação ou parceria intersetorial: refere-se à relação do setor saúde com outros setores, cujas ações têm impacto direito e indireto no quadro sanitário (educação, trabalho, agricultura, proteção social, segurança alimentar e nutricional, entre outros).

Direito Humano à Alimentação Adequada: O direito humano à alimentação adequada se realiza quando todo homem, mulher e criança, sozinho ou em comunidade com outros, tem acesso físico e econômico, ininterruptamente, a uma alimentação adequada ou aos meios necessários para sua obtenção. ( Fonte: Comentário Geral n. 12 O direito humano à alimentação (art.11). Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais do Alto Comissariado de Direitos Humanos/ONU - 1999.)

Educação Alimentar e Nutricional: procedimento realizado pelo nutricionista por meio de diferentes métodos educacionais, junto a indivíduos, a famílias, a comunidades ou aos grupos populacionais que a integram, considerando as interações e signifi cados que compõem o fenômeno do comportamento alimentar, para aconselhar mudanças necessárias para uma readequação ou reforço dos hábitos alimentares saudáveis, visando à melhoria da qualidade de vida (Fonte: Res. 417/2008, do CFN, com adaptações).

Equipamentos sociais: constituídos de tipos de estrutura física de serviços disponíveis no município ou em uma determinada área geográfi ca – por exemplo, aquela coberta por uma determinada unidade de saúde - que sirvam ao atendimento da população. Esses equipamentos tanto podem ser governamentais (escolas, creches, rede de saúde, entidades de acolhimento social mantidas pelo pode público), como podem ser entidades não governamentais (religiosas, laicas, fi lantrópicas), ou privadas (comércio local, escolas, creches privadas etc). São alguns exemplos:

Estruturas de apoio à prática de amamentação e de apoio aos cuidados com a criança (creches, escolas, associações, sindicatos patronais e de trabalhadores, grupos de mulheres);Serviços de saúde, educação (creches, brinquedotecas, escolas) e de assistência social;

Grupos de auto-ajuda para portadores de distúrbios de saúde associados a práticas alimentares inadequadas ou comportamentos de risco para a saúde;

Compra de alimentos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar articulada com as estratégias de fortalecimento da agricultura familiar no município;

Atividades de capacitação e qualifi cação profi ssional para jovens e adultos;

Estratégias e ações de segurança alimentar disponíveis na comunidade (assentamentos da reforma agrária, produção e disponibilidade de alimentos, geração de emprego e renda, distribuição de alimentos, suplementação alimentar etc);

Rede de comércio varejista/atacadista do setor alimentar;

Indústria de produção/benefi ciamento/distribuição de alimentos (inclusive produção caseira).

Orientação alimentar e nutricional: conjunto de informações que visam ao esclarecimento dos pacientes ou usuários do SUS objetivando a promoção da saúde, a prevenção e a recuperação de doenças e agravos nutricionais e/ou informar ou dirimir dúvidas sobre alimentação e nutrição. (Fonte: Res. 417/2008, do CFN, com adaptações)

72

Promoção da Alimentação Saudável: engloba as ações e atividades que visam melhorar ou adequar o padrão alimentar e promover hábitos alimentares saudáveis de indivíduos, famílias ou comunidades. Alerte-se que o temo adotado na matriz vem sempre com as suas iniciais maiúsculas por que se refere e se fundamenta nos princípios, atributos e diretrizes consolidadas nos guias alimentares ofi ciais para o Brasil: Guia Alimentar da Criança Menor de 2 anos e Guia Alimentar para a População Brasileira.

Segurança Alimentar e Nutricional: consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade sufi ciente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. (Fonte: art. 3º da Lei 11.346 de 15 de setembro de 2006 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional LOSAN)

AN

EX

O -

REL

AÇÃO

DE

LEG

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ARA

O D

ESEN

VOLV

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TO D

AS

AÇÕ

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LIM

ENTA

ÇÃO

E N

UTR

IÇÃO

75

ANEXO – Relação de legislação e documentos de apoio para o desenvolvimento das ações de

alimentação e nutrição

Documentos Legais:

Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1999: Lei Orgânica do SUS.

Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006: Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional

(LOSAN).Portaria nº 710, de 10 de junho de 1999: Aprova a Política Nacional de Alimentação e Nutrição

(PNAN).Portaria nº 2.246, de 18 de outubro de 2004: institui e divulga as orientações básicas para a

implementação das ações de vigilância alimentar e nutricional no âmbito das ações básicas de saúde no Sistema Único de Saúde – SUS.Portaria Interministerial nº 2.509, de 18 de novembro de 2004: dispõe sobre as atribuições e

normas para a oferta e o monitoramento das ações de saúde relativas às condicionalidades das famílias benefi ciárias do Programa Bolsa Família.Portaria nº 2.608/ GM, de 28 de dezembro de 2005: defi ne recursos fi nanceiros da vigilância

em saúde para incentivar a estruturação de ações de vigilância e prevenção de doenças e de agravos não-transmissíveis por parte das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde das capitais brasileiras.Portaria nº 399/ GM, de 22 de fevereiro de 2006: contempla o Pacto fi rmado entre os gestores

do SUS, em suas três dimensões: pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Portaria nº 648/ GM, de 28 de março de 2006: aprova a Política Nacional de Atenção Básica.

Portaria Interministerial nº 1.010, de 08 de maio de 2006: institui as diretrizes para a promoção

da alimentação saudável nas escolas Portaria nº 687 MS/GM, de 30 de março de 2006: aprova a Política Nacional de Promoção da

Saúde.Portaria nº 1.097, de 22 de maio de 2006: dispõe sobre as Diretrizes para a Programação Pactuada

e Integrada da Assistência em Saúde.Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008: cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família.

Documentos Técnicos:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de

Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição - Brasília: Ministério da Saúde, 2005.144 p. - (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Organização Pan Americana da

Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos / Secretaria de Políticas de Saúde, Organização Pan Americana da Saúde. - Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 152 p.: il. - (Série A. Normas e Manuais Técnicos; n. 107)Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.

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