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mercado brasil edição 93
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SEM SEGREDOSComo criar e ter sucesso ao começar um negócio próprio
março 2012 ano IX nº 93
R$12,00
NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO
www.portalmercadobrasil.com.br
Sem
seg
red
os
mar
ço 2
01
2 a
no
IX
nº
93
NEGÓCIOSMercado de jogos
ganha força em SC
FUTUROController
avança para as médias empresas
www.portalmercadobrasil.com.br
editorial
expediente
redação: Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: [email protected] - Fone: 47 3275 2277 publicidade: Quer anunciar na Mercado Brasil? Não perca tempo: [email protected]ção: Para falar com nossa administração: [email protected] parceiros: CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - FFM – Fundação Fritz Müller - FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente - FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina
fale conosco
Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto
de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente
justo e ambientalmente correto.
5 anos5
Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.
Começamos 2012 com o pé direito. Essa edição
traz empolgantes reportagens sobre negócios e
tendências para os próximos anos. E são previsões
animadoras. A reportagem da capa, da repórter Ka-
mila Schneider, detalha quais os passos fundamen-
tais para montar um negócio de sucesso e, claro,
fazê-lo perene.
Na reportagem, ela explica que o País não somente
mostrou que é capaz de criar negócios inovadores
nos mais diversos setores, mas provou que está no
patamar das grandes potências mundiais.
E cita a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor -
GEM 2011 - para confirmar as expectativas: em 2010, o
Brasil registrou a maior taxa de empreendedorismo en-
tre os países que formam o G20 – maiores economias
do mundo - e o Bric – países emergentes.
Animadora também é a reportagem sobre a indústria
catarinense de games. Especialmente a instalada no
Vale do Itajaí. Esmiuçamos o que está ocorrendo por
lá. As notícias são boas e garantem um crescimento
forte para os próximos anos.
Uma pesquisa da Gartner mostrou que o faturamen-
to das empresas de jogos do mundo todo (incluindo
games online, softwares e hardwares) deve superar
os US$ 97 bilhões em 2013. A Associação Catarinen-
se de Empresas de Tecnologia - ACATE, já tem uma
de suas verticais direcionadas para este mercado.
E, em outra reportagem, a repórter Ludimila Castro
mostra o que, afinal de contas, faz um controller e
porque a profissão deve ganhar um impulso nos pró-
ximos anos também entre as médias empresas. Tudo
isso garante que 2012 comece muito bem para os
profissionais e para os negócios.
Este mês também é de comemorações para nós, da
Editora Mercado Brasil. A revista faz aniversário e
entra em seu nono ano. Quase uma década mos-
trando para o Brasil o empreendedorismo e a gestão
inovadora das empresas de SC. Este será um ano de
comemorações pois chegaremos a edição 100. Es-
tamos planejando várias novidades. Aguarde.
Boa leitura!
PARA COMEÇAR BEM
www.portalmercadobrasil.com.br
8 março2012
índice
9portal MB
10mercado
33negócios
36micro e
pequenas
38artigo
40let’s go
to market
42lex
43artigo
44gestão de empresas
48consumo
50agenda
Como abrir (e manter) seu
próprio negócio
Controller: sua empresa
precisa de um
Inge Foerster, da Asso-ciação Empresarial de São Francisco do Sul
18capa
26gestão
30entrevista
9
mbonline
www.portalmercadobrasil.com.br
A mais lida
NO TOPO
Artigo
A notícia mais acessada do mês conta com a de-
monstração da amplitude da inclusão digital no
País. Com 35 milhões de usuários, o Brasil ul-
trapassou o México e se tornou um dos países
com maior crescimento de adeptos à rede social
“Facebook”, segundo a consultoria SocialBakers.
Estes números podem ser favoráveis para o “e-
-commerce” brasileiro, pois a maioria dos aces-
sos é de perfis de lojas e empresas.
O ano de 2012 começa com um recorde no portal Mer-
cado Brasil. Em janeiro, o número de acessos superou
a marca de 24.000. Os posts que garantiram esse nú-
mero foram as notícias de eventos empresariais e ar-
tigos. Noticias que deixaram o internauta consciente
da situação da economia regional e nacional, e dicas
para um bom funcionamento das empresas.
O presidente da Assespro de São Paulo - Asso-
ciação das empresas brasileiras de tecnologia e
da informação, software e internet, Marcos Saka-
moto, compartilhou sua experiência em um arti-
go publicado no portal Mercado Brasil. O artigo
“Tendências de TI para 2012” aborda assuntos
como dados que compravam o crescimento do
setor no País, formas de aproveitar o momento
de ascensão do segmento e demonstra como ex-
plorar os recursos mais usados e os mais inova-
dores na tecnologia de informação.
Facebook Além de ser uma
ampla rede de relacionamentos, o Facebook também
traz conteúdo inteligente para
os usuários. Novidades sobre
economia, gestão, sustentabilida-de, negócios e
tecnologia estão na página da Merca-do Brasil. Curtir o
perfil é garantia de conhecimento e informações
de primeira mão sobre
o novo portal.
TwitterOs seguidores
do Twitter da Mercado Brasil,
além de receberem informações sobre
as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram
as mais recentes postagens no portal
e notícias do mer-cado. E o melhor: você ainda pode
repassar todas as informações aos seus segui-
dores através do Retweet. Siga
@mercado_brasil.
Para aqueles que não dispensam uma boa revista impressa, ainda podem solicitar a assinatura da Mercado Brasil pelo novo portal. Na página inicial, é só clicar na seção “Assine” e preencher o formulário. O pagamento pode ser feito no cartão de crédito. E pronto! É só esperar a sua edição chegar pelos Correios.
ASSINATURA
Acesse www.revistamercadobrasil.com.br e veja a edição na íntegra
A empresa blumenauense Censi Siste-
mas Hidrossanitários marcará presença
na 20ª edição da Feicon Batimat – Salão
Internacional da Construção, que aconte-
ce, de 27 a 31 de março, em São Paulo,
SP. Entre os lançamentos estão Hydro
Smart (sistema que aciona a descarga
sem precisar de toque, apenas com a
mão próxima ao sistema) e o Dual Flex
(que converte qualquer mecanismo tra-
dicional em dual flush). No estande, duas
mesas com TVs touch screen para que
os visitantes possam folhear o catálo-
go, um simulador da economia de água
para quem utiliza alguns produtos Censi
e uma casa interativa, que vai mostrar
onde os produtos da marca se encaixam.
mercadowww.portalmercadobrasil.com.br
10 março2012
Censi na Feicon
Cooperativas vão bem
Turismo para pequenas
Demanda por crédito
Em 2011 as exportações das coope-
rativas brasileiras tiveram crescimen-
to de 39,8% sobre 2010, alcançando
um total de US$ 6,175 bilhões. Foi o
maior resultado já verificado na sé-
rie histórica iniciada em 2005. As
importações realizadas por coopera-
tivas também registraram expansão
de 29,6%. Passaram de US$ 274 mi-
lhões, entre janeiro e dezembro de
2010, para US$ 355,2 milhões, no
mesmo período de 2011. Com isso, o
saldo chegou a US$ 5,819 bilhões, re-
sultado recorde superando em 40,4%
o registrado em 2010, quando atingiu
US$ 4,144 bilhões. A corrente de co-
mércio em 2011 também foi a melhor
da série histórica: US$ 6,530 bilhões.
Uma expansão de 39,2% em relação
aos doze meses de 2010.
CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE O SEBRAE E A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TU-
RISMO – CNTUR VAI APRIMORAR A GESTÃO DE PEQUENOS NEGÓCIOS DO SETOR, MELHORANDO
A QUALIDADE DE SERVIÇOS, A COMPETITIVIDADE E A SUSTENTABILIDADE. O PROJETO NACIO-
NAL DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO TURISMO BRA-
SILEIRO VAI CAPACITAR, EM 2012, 1.200 EMPREENDIMENTOS, DISTRIBUÍDOS EM TODO O PAÍS.
De acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que procurou crédito cresceu 7,5% em 2011. Este resultado reflete uma desacelera-ção em relação ao desempenho de 2010, já que naquele ano a alta da demanda do consumidor por crédito havia sido de 16,4%. Na com-paração com novembro/11, a procura dos consumidores por crédito avançou 4,6% e, em relação ao mês de dezem-bro/10, houve recuo de 4,6% na demanda dos consumidores por crédito.
A Gestão por Processos, também
definida em sua sigla em inglês Busi-
ness Process Management - BPM e a
tecnologia que o apoia, os denomina-
dos BPMS - Business Process Mana-
gement Suites de última geração são
o tema central da palestra que orga-
niza a Sustentare Escola de Negócios
juntamente com a UJI - Universidad
Jaume I de Castellón - Espanha e o
fabricante de tecnologia BPMS Au-
raPortal. A Sustentare, de Joinvil-
le, inaugura assim, de forma oficial,
o seu centro de estudos na área da
tecnologia da informação, colabo-
rando com instituições e fabricantes
que promovem inovações nessa área.
A palestra será com o professor Dr.
André Menezes, dia 28 de março, às
19 horas, na Sustentare. No evento,
Menezes detalhará o papel das re-
centes tecnologias e metodologias
associadas a velhos conceitos como a
Gestão por Processos em si, TQM, as
técnicas Lean e Six-Sigma e o que a
tecnologia BPMS tem a oferecer para
dinamizar as atividades nas organiza-
ções no seu conjunto.
Desvendando a Tecnologia BPMS
Brasil é favorito
SC na frente
As dúvidas sobre o futuro da econo-
mia global preocupam os CEOs, mas
não devem atrapalhar os negócios este
ano. Essa é a principal constatação da
15th Annual Global CEO Survey reali-
zada pela PwC. Ainda que apenas 15%
dos 1.258 ouvidos em 60 países acre-
ditem que a economia global irá me-
lhorar em 2012, eles estão na ofensiva
de investimentos. Apesar de reticentes
quanto ao cenário externo (82% cre-
em que a economia ficará estagnada
ou declinará ainda mais), 40% estão
“muito confiantes” no crescimento de
receita neste ano. Por isso, estão agin-
do deliberadamente para aumentar a
resiliência dos negócios caso o cená-
rio se deteriore ainda mais, e buscam
ampliar sua atuação nos mercados que
oferecem maior perspectivas para o
futuro dos negócios. China, Estados
Unidos e Brasil são os três países con-
siderados mais importantes para a ex-
pansão dos negócios em 2012.
Estudo desenvolvido pela economista Cláudia Rocha Bue-no Vidigal, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - USP/ESALQ demonstra que Santa Catarina é o Estado brasi-leiro com maior nível de bem-estar econômico. Esse é o resultado do Índice de Bem-Estar Econômico - IBEE calculado para os anos de 2002 e 2008, que consiste em um novo indica-dor de acesso aos recursos econômi-cos. Outros estados que apresentaram elevados IBEEs, nos dois anos avaliados, foram São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Os piores índices, por outro lado, foram obti-dos pelo Estado de Alagoas.
11
A publicidade na internet brasileira
deverá superar os gastos com anún-
cios em jornais e revistas até 2015,
seguindo a onda das economias mais
desenvolvidas. A previsão é apontada
pela Wark International Ad Forecast,
serviço que analisa o segmento. “O
tempo gasto com as mídias digitais
vem aumentando rapidamente, sendo
assim, é natural que os anunciantes
migrem para onde se encontram os
seus consumidores”, explica o espe-
cialista Leandro Kenski, CEO da Me-
dia Factory, agência especializada em
marketing digital. Segundo a pesquisa
divulgada nesta semana, os mercados
emergentes vão garantir o crescimen-
to da publicidade em 2012. Entre os 13
países pesquisados pela Wark, o Bra-
sil deverá apresentar o quarto maior
avanço, 8,5%, atrás de Rússia (16,5%),
Índia (14%) e China (11,5%).
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12 março2012
Publicidade na internet
Construtora aposta em aumento de 25%
Credifoz alcança R$ 3 mi em patrimônio líquido
FINEP anuncia R$ 6 bi para inovação
Conforme as previsões do Sindicato
da Construção - Sinduscon-SP a cons-
trução civil brasileira deve crescer
5,2% em 2012, após fechar o ano pas-
sado com alta de 4,8%. Acompanhan-
do este ritmo de crescimento, a Cons-
trutora Mendes Sibara, de Itajaí, SC,
comemora os bons resultados de 2011
com planos ousados para o ano que
acaba de começar. “Em 2012 temos
como projeção de crescimento no Va-
lor Geral de Vendas, o VGV, aproxima-
damente 25%. Em unidades, estamos
projetando vender em torno de 300”
comenta a diretora-comercial da em-
presa, Nathalia Mendes. No ano pas-
sado a construtora lançou cinco novas
obras. A torre Atlantic do Marina Bea-
ch Towers - com 53 unidades - e novas
torres dos condomínios Felicitá, em
Camboriú - com 48 unidades - e Pha-
rol do Porto, em Navegantes - com 50
unidades. Outras 148 unidades também
já estão no mercado com o lançamento
das torres Sinfonia e Melodia do Ópera
Residence, em Itajaí.
O ANO DE 2012 INICIOU COM CONQUISTAS NA COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS EMPRESÁRIOS DA FOZ DO RIO ITAJAÍ-AÇÚ – CREDI-
FOZ. O MOTIVO FOI O ALCANCE DE R$ 3 MILHÕES EM SEU PATRIMÔNIO LÍQUIDO, QUE REPRESENTA A SOMA TOTAL DO CAPITAL
SOCIAL DOS COOPERADOS E AS RESERVAS DA COOPERATIVA. ALÉM DISSO, SOMENTE EM 2011, A COOPERATIVA CRESCEU EM 87%
NO NÚMERO DE COOPERADOS. PARA A GERENTE DA CREDIFOZ, EDNA BAUMGARTNER, ESTE CRESCIMENTO ESTÁ REPRESENTA-
DO POR UMA FORTE VALORIZAÇÃO DA COOPERAÇÃO.
“A Financiadora de Estudos e Projetos -Finep, precisa esta-belecer metas mais ousadas para 2012”. A afirmação do presidente Glauco Arbix começa a materializar-se. A previsão é que este ano a Finep opere, em recur-sos reembolsá-veis para empre-sas, R$ 6 bilhões, contra os R$ 3,75 bilhões aplicados em 2011, o que corresponde a um aumento de 62,5%. Esses recursos são do Programa de Sustentação do Investimento – PSI e se destinam a operações de crédito, com juros subsidiados.
Ocorre de 7 a 10 de agosto o Equipain-
dustria Itajaí, no Centreventos Itajaí. O
Equipaindustria Itajaí 2012 objetiva
apresentar ao mercado grandes opor-
tunidades de negócios da cadeia pro-
dutiva do petróleo e gás. Aproxima-
damente 224 bilhões de dólares serão
investidos até 2014 nessa atividade no
Brasil. É com o objetivo de promover
grandes negócios no segmento que
mais investe no País que o Equipain-
dustria Itajaí 2012, com 5 mil m² de ex-
posição, irá oferecer uma verdadeira
vitrine de máquinas, equipamentos e
serviços utilizados pelo segmento. São
esperados entre oito e 10 mil visitan-
tes qualificados, com foco na avalia-
ção das propostas e produtos de fa-
bricantes e fornecedores que estarão
expondo no evento.
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14 março2012
Equipaindustria Itajaí 2012
Feira Metalmecânica 2012 em julho
Senai expande seu Lean Office
Maria Izabel assume presidência da ACIIA empresária Maria Izabel Pinheiro
Sandri assumiu, novamente, a pre-
sidência da Associação Empresarial
de Itajaí - ACII. O mandato é de dois
anos e encerra em janeiro de 2014.
Na gestão, Maria Izabel terá como
vice-presidente executivo Eclésio da
Silva. Outros 13 nomes compõem a
diretoria executiva e 36 o Conselho
da entidade. “Tendo como base nos-
sa crença na força do associativismo
e de seus princípios, inicio este novo
mandato com os mesmos objetivos,
que são os de empreender ações em
defesa e na valorização dos nossos
associados e sempre buscando con-
tribuir com o crescimento de nossa
cidade” ressaltou.
Maria Izabel já comandou a entidade
de 2002 a 2005 e de 2010 a 2011. Sa-
muel de Miranda Heusi - 1º Tesourei-
ro - Tripservice
MARINGÁ SERÁ SEDE, DE 18 A 21 DE JULHO, DA 10ª EDIÇÃO DA FEIRA METALMECÂNICA, CONSIDERADA
UMA DAS MAIORES FEIRAS DO SETOR DO SUL DO BRASIL. SERÃO QUATRO DIAS ONDE VISITANTES TE-
RÃO A OPORTUNIDADE DE CONHECER O QUE HÁ DE MAIS INOVADOR EM MÁQUINAS, FERRAMENTAS,
USINAGEM, SOLDAGEM INDUSTRIAL, CORTE E CONFORMAÇÃO, MANUTENÇÃO INDUSTRIAL, MAQUINAS
INJETORAS DE PLÁSTICO, SOFTWARE DE ENGENHARIA, AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, ENTRE OUTROS.
Diversas empre-sa e instituições estão descobrin-do como reduzir o tempo gasto em atividades administrati-vas, aumentar a qualidade do trabalho e dimi-nuir custos. A consultoria em Lean Office rea-lizada pelo Senai de SC leva para os escritórios princípios do lean manufactu-ring (produção enxuta) e que na última década foram devida-mente adapta-dos ao ambiente corporativo. Entre alguns clientes estão a JR Ademver (Mormaii), Olsen e as Federações das Indústrias de Santa Catari-na e Goiás.
O Banco de Talentos da Associação Empresarial de
Criciúma - ACIC é pioneiro em disponibilizar uma área
específica com ofertas de emprego e currículos de pes-
soas com deficiência e reabilitados. No seu primeiro
mês no ar, em janeiro, o campo Talentos Especiais já é
um forte aliado das empresas da região. O recurso está
disponível gratuitamente a empresas e profissionais em
busca de emprego, no site da instituição (www.acicri.
com.br). Na parte central da página há um banner que
remete diretamente ao campo Talentos Especiais. Nes-
te link, os internautas podem acessar as áreas para ca-
dastrar vagas de trabalho ou currículos. Sendo possível
ainda visualizar as ofertas cadastradas.
Inclusão ao alcance de um clic
Proporcionar qualidade de vida aos
trabalhadores torna a indústria mais
saudável e sustentável. Saber prepa-
rar uma alimentação nutritiva facilita
a promoção da saúde no dia a dia dos
trabalhadores. Por isso, o Programa
Cozinha Brasil, do Sesi, entidade do
Sistema Fiesc Federação das Indús-
trias de SC, ensina como preparar
refeições de forma inteligente e sem
desperdício. As aulas, que começa-
ram em fevereiro, na Região Sul, são
realizadas por meio da unidade móvel
projetada com cozinha experimental
pedagógica. A ação irá percorrer in-
dústrias de várias regiões do Estado.
O Programa Cozinha Brasil ensina o
aproveitamento integral dos alimentos
como o uso de cascas, talos, ramas e
folhas. Em 2011, o Programa Cozinha
Brasil realizou 56 cursos em parceria
de 25 empresas e duas associações
de sindicatos patronais, beneficiando
mais de 1,5 mil pessoas.
Por ser uma das principais regiões
de desenvolvimento no Brasil, com
empresas altamente competitivas e
alto potencial tecnológico, Joinville foi
a cidade escolhida para sediar a 12ª
edição da Conferência da Anpei, em
junho. Em 2012 o tema será “Inovar
Agora: Competição Global e Sobrevi-
vência Local”. O evento, no ano pas-
sado, reuniu mais de 1.700 pessoas do
Brasil e do exterior. Entre eles estavam
líderes empresariais, pesquisadores,
cientistas e técnicos de universidades,
empresas e governos. A Anpei - Asso-
ciação Nacional de Pesquisa e Desen-
volvimento das Empresas Inovadoras
foi criada em 1984. O principal obje-
tivo da entidade é promover a inova-
ção tecnológica como fator estratégico
para a melhoria da competitividade
das empresas.
mercadowww.portalmercadobrasil.com.br
16 março2012
Conferência da Anpei será em Joinville
Gestão de Negócios
Japoneses escolhem Paraná
Programa Cozinha Brasil retorna a SC
A FUNDAÇÃO DOM CABRAL, EM PARCERIA COM A FUNDAÇÃO FRITZ MÜLLER - FFM TRAZ PARA BLUMENAU
A PÓS-GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DE NEGÓCIOS. O CURSO É VOL-
TADO PARA PROFISSIONAIS DIPLOMADOS QUE SE PREOCUPAM COM O AUTODESENVOLVIMENTO E DESEJAM
APROFUNDAR CONHECIMENTOS EM ÁREAS ESPECÍFICAS DE ATUAÇÃO, ALAVANCAR A CARREIRA E AMPLIAR
O NETWORKING. AS AULAS ESTÃO PREVISTAS PARA INICIAR NO DIA 13 DE ABRIL NA FFM EM BLUMENAU, SC.
Uma indústria japonesa de ma-terial hospitalar, responsável pelo desen-volvimento de equipamentos que revolucio-naram a medici-na oriental nas últimas décadas, está finalizando sua estratégia de investimen-tos para se instalar no Pa-raná. Os últimos contatos foram feitos em feve-reiro, no Japão, entre executivos da empresa e o presidente da Federação das Indústrias do Paraná - Fiep, Edson Campagnolo. “Trata-se de uma empresa de alta tecnolo-gia em equipa-mentos hospita-lares”, contou.
Grupo Le Monde recebe premiação nacionalO Grupo Le Monde, que representa a marca Citroën
nas cidades catarinense de Florianópolis, Blumenau,
Joinville, Itajaí, Jaraguá do Sul, Lages, Criciúma e
Tubarão, acaba de receber da montadora premia-
ção de concessionária com o melhor desempenho
do Brasil em 2011.A premiação destaca os melhores
revendedores do Brasil em quesitos como estrutura
organizacional, gestão e aplicação de normas e pro-
cedimentos da montadora, índice de satisfação de
clientes e, é claro, vendas e participação de mer-
cado. As 160 concessionárias que vendem veículos,
peças e serviços da Citroën no País concorrem en-
tre si divididas em cinco grupos de acordo com o
tamanho da operação, onde são premiados os três
melhores de cada grupo.
O destaque da premiação desse ano foi a quantidade
de concessionárias do Grupo Le Monde premiadas.
Das 15 premiações do Programa Totalité, destinadas
aos melhores do Brasil em pós-vendas, o Grupo Le
Monde levou nada menos do que 5 prêmios. E das
15 premiações do PAC Plano AndréCitroën, desti-
nadas aos melhores em vendas e market-share, o
Grupo Le Monde conquistou 6 prêmios. A premiação
foi entregue pela diretoria da montadora em Floria-
nópolis durante a realização da Convenção Anual do
Grupo Le Monde, que aconteceu na Capital na As-
sociação Catarinense de Medicina e reuniu mais de
500 pessoas entre colaboradores, parceiros e forne-
cedores no mês de fevereiro.
www.portalmercadobrasil.com.br
18 março2012
capa
SAIBA QUAIS PASSOS SÃO FUNDAMENTAIS PARA MONTAR UM NEGÓCIO DE SUCESSOkamila schneider
VONTADE DE EMPREENDER
A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor - GEM
2011 confirmou as expectativas: em 2010, o Brasil
registrou a maior taxa de empreendedorismo entre
os países que formam o G20 – maiores economias
do mundo - e o Bric – países emergentes.
Naquele ano, 21,1 milhões de brasileiros realizaram
alguma atividade empreendedora, o que representa
17,5% da população adulta – de 18 a 64 anos -, me-
lhor índice dos 11 anos da pesquisa.
Tudo isso indica que o brasileiro é criativo e ino-
vador, mas principalmente, que tem coragem para
enfrentar os trâmites burocráticos que envolvem a
abertura de um negócio.
Segundo Diogo Otero, presidente da Ajorpeme em
2011, mais de 73% das empresas brasileiras so-
brevivem aos dois primeiros anos, os mais difíceis
para o negócio, o que indica que os empreendedo-
res estão mais preparados para gerir uma empresa.
“Vemos empreendedores com maior capacidade de
êxito, que podem alcançar de melhor forma o suces-
so”, afirma.
Ainda assim, muitos empreendedores têm dificul-
dades na hora de tirar a ideia do papel. Ou, muitas
vezes, cometem o erro de nem colocá-la no papel.
Otero explica que, antes de investir no negócio
próprio, é fundamental ter em mente que o empre-
endedorismo consome muito tempo e exige muito
planejamento.
“Dificilmente encontramos um empreendedor de su-
cesso que não tenha acima de tudo persistência e
muita garra, trabalhar bastante é quase inevitável.
Não existe vida fácil dentro do empreendedorismo”,
ressalta. “O empreendedorismo está muito mais li-
gado a uma vontade, paixão e carinho por aquilo
que se faz. O empreendedor tem que ser alguém que
acorda todo o dia gostando do que realiza”.
Nas últimas décadas, o Brasil deu muitos passos rumo a uma economia mais forte e bem estruturada e hoje atrai os olhares de todo o mundo por sua capacidade de crescimento.
Mas, entre os atrativos que tornaram o Brasil foco de tanta atenção, sua ca-pacidade de empreender é um dos mais impressionantes. O País não somente mostrou que é capaz de criar negócios inovadores nos mais diversos setores, mas provou que está no patamar das grandes potências mundiais.
19
www.portalmercadobrasil.com.br
20 março2012
capa
OS TIPOS DE EMPREENDEDOR
INOVAÇÃO
De acordo com a gerente de atendimento individual
do Sebrae SC, Soraya Tornelli, costuma-se trabalhar
com dois perfis de empreendedor: aquele que em-
preende por necessidade, e o que segue este cami-
nho por oportunidade. Na prática, o sucesso pode ou
não ser alcançado por ambos – o que irá mudar é a
motivação que o levou a abrir um negócio.
Os profissionais que empreendem por necessidade
costumam ser pessoas com baixa empregabilidade,
ou que vivem no subemprego, que veem no negócio
próprio a oportunidade para melhorar de vida e pos-
suem recursos financeiros mais limitados.
Já o empreendedor por oportunidade é, na teoria,
mais analista: identifica um nicho de mercado, ve-
rifica sua viabilidade, para só então investir. Desta
forma, o volume financeiro investido no negócio tam-
bém costuma ser maior, assim com o planejamento.
No Brasil, o número de negócios abertos por opor-
tunidade é duas vezes maior do que os criados por
necessidade – 68%, contra 32%, respectivamente,
segundo dados da pesquisa GEM 2011.
Parte disso se deve ao fato de que hoje existem
inúmeras ferramentas de apoio e leis de incentivo
para quem deseja abrir um negócio. Ainda assim,
não é uma definição que garante o sucesso da em-
presa. Existem inúmeros casos no mercado de em-
preendedores que conseguiram iniciar um negócio
com baixos investimentos, apostando em uma ideia
simples, mas que deu certo. Segundo Soraya, isso
irá depender muito mais do olhar do empreendedor,
sua capacidade de identificar oportunidades e saber
explorá-las da maneira correta.
68% dos negócios é aberto por
oportunidade, contra 32% por
necessidade.
O empreendedor tende a pensar que o conheci-
mento da técnica é suficiente e a
deixar de lado os processos que en-
volvem a gestão – erro que pode
custar o bom andamento do negócio.
Parece óbvia a premissa de que um empreendedor
deve conhecer como funciona o seu negócio, mas
segundo Soraya, a falta de clareza nos métodos de
gestão é um problema ainda presente nas empresas
brasileiras. Algumas vezes, o empreendedor tende a
pensar que o conhecimento da técnica é suficiente e
a deixar de lado os processos que envolvem a gestão
– erro que pode custar o bom andamento do negócio.
“É preciso buscar a capacitação, ter consciência de
que é muito diferente ser o empreendedor e ser o
empregado”, afirma a especialista. “Somos muito
procurados com a questão ‘qual é o negócio que
dá mais dinheiro?’. Não há uma resposta para isso.
Às vezes um negócio é muito bem-sucedido e outro
não, no mesmo setor”, afirma.
Tudo irá depender da capacidade do negócio em
inovar. Qualidade, por exemplo, já deixou de ser di-
ferencial e se tornou regra mínima para se manter
competitivo, aponta Soraya. O diferencial mesmo
virá por meio da capacidade de perceber o que as
pessoas e o mercado necessitam e o que precisa ser
mudado naquilo que já circula.
“Inovação é mais criatividade do que investimento.
Tem que incorporar o espírito da inovação. A maio-
ria das pessoas pensa que inovação é só tecnoló-
gica, mas não, pode ser no processo de gestão, de
atendimento, no produto. Não precisa ser algo inédi-
to, às vezes o mesmo produto com algum incremen-
to se torna diferente e inovador”.
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INOVAÇÃO É MAIS CRIATIVIDADE DO QUE INVESTIMENTO. TEM QUE INCORPORAR O ESPÍRITO DA INOVAÇÃO. A MAIORIA DAS PESSOAS PENSA QUE INOVAÇÃO É SÓ TECNOLÓGICA, MAS NÃO, PODE SER NO PROCESSO DE GESTÃO, DE ATENDIMENTO, NO PRODUTO”, gerente de atendimento individual do sebrae sc, soraya tornelli.
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22 março2012
capa
O QUE É PRECISO SABER
O QUE ESTÁ EM ALTA NO MERCADO
O setor de serviços, de maneira geral, é uma ten-
dência forte no Brasil. Com a rotina agitada da so-
ciedade moderna, cada vez mais serviços são feitos
de maneira direcionada, e não somente para o pú-
blico em geral, mas também para as empresas, que
terceirizam muitas funções. As franquias ganharam
destaque como uma forma de acesso ao empreen-
dedorismo e se tornaram uma tendência forte no
mercado brasileiro. Os setores de tecnologia da in-
formação, infraestrutura, turismo, segurança, beleza
e estética, comunicação e educação estão em alta
graças ao momento econômico do País.
QUANTO É PRECISO INVESTIR
Não há um valor mínimo necessário para se iniciar
um negócio, tudo irá depender do que o empreende-
dor deseja e da sua criatividade. Existem exemplos
de negócios bem-sucedidos que começam a partir
de investimentos pequenos, como é o caso do servi-
ço de dogwalker (passeio com cães), cada vez mais
comum no Brasil. O setor também influencia: hote-
laria, por exemplo, exige investimentos mais altos.
A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR
Muitos empreendedores ainda pecam na área do pla-
nejamento, com a noção equivocada de que está per-
dendo tempo. Na realidade, é justamente o oposto: por
meio do planejamento é que se ganha tempo, otimiza
recursos, calcula os riscos e detecta as falhas. Se for
para a empresa quebrar, que seja no papel.
OS CUIDADOS NOS PRIMEIROS ANOS
Os dois primeiros anos são considerados vitais para
o negócio, por serem um período de adaptação, for-
mação de capital e aprendizado. É semelhante ao
ciclo de vida dos seres humanos: entre zero e dois
anos a empresa “engatinha” e precisa receber cui-
dados básicos. É também o período de maior mor-
talidade dos negócios. Superados estes anos, outros
desafios virão: é importante lembrar que aos cinco,
50 ou 100 anos, sempre será preciso analisar, atua-
lizar ou reavaliar um negócio.
O CAPITAL DE GIRO E OS BONS PROFISSIONAIS
Lembre-se: nenhum negócio começa a funcionar já
com toda a sua capacidade. Sendo assim, é funda-
mental garantir o capital de giro adequado para que
a empresa possa bancar alguns custos enquanto
não estiver trabalhando com o máximo do seu po-
tencial. Além disso, é importante que o a empre-
sa se cerque de bons profissionais, principalmente
aqueles que irão assessorar na infraestrutura do ne-
gócio. Serão eles que irão ajudar o empreendedor
a suplantar as dificuldades burocráticas do dia a dia
de uma empresa.
Os dois primei-ros anos são considerados vitais para o negócio, por
serem um período de adaptação, for-
mação de capital e aprendizado.
É semelhante ao ciclo de vida dos seres humanos.
MONTANDO UM NEGÓCIO
Para auxiliar os empreendedores de primeira via-
gem, o Sebrae desenvolveu o Programa Negócio
Certo. Por meio dele, é possível avaliar cada aspecto
do negócio e ter certeza de sua viabilidade. Confira
abaixo as cinco etapas fundamentais para a criação
de uma empresa de sucesso:
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1ª ETAPA – GERAÇÃO DE IDEIAS
DE NEGÓCIOSAntes de tudo, o empreendedor
precisa descobrir que tipo de negócio se adéqua melhor ao seu
perfil. Este é um processo que depende de muita reflexão e exige do profissional clareza sobre seus pontos fortes e fracos. Assim, será
possível identificar as ideias de negócios que mais se encaixam
com o seu momento de vida.
2ª ETAPA – VERIFICAÇÃO DE VIABILIDADENem sempre uma grande ideia se torna uma grande oportunidade de negócio. Por isso, verificar a
viabilidade dela é primordial. O plano de negócios é a melhor maneira de descobrir o potencial de uma ideia:
por meio dele, o empreendedor conseguirá avaliar a viabilidade mer-cadológica e econômica financeira,
entender o mercado, as tendências e “modelar” o negócio.
3ª ETAPA – FORMALIZAÇÃO
DO NEGÓCIONo Brasil, as empresas precisam lidar com uma rotina burocrática pesada.
Para que não haja imprevistos, o empreendedor deve buscar orientações sobre todos os aspectos formais e bu-rocráticos do negócio, como registros, tributos e certificados, além de definir
um planejamento tributário e um enqua-dramento jurídico adequados.
4ª ETAPA – ORGANIZAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO BÁSICAMuitas vezes, o empreendedor entende tudo da técnica, mas não conhece a fundo a parte estrutural do negócio. Este é um erro que pode levar o
negócio ao fracasso. Entender o processo de gestão de uma empresa e quais os modelos
de controle que o ajudarão no dia-a-dia é essencial.
5ª ETAPA – EMPRESA X MERCADO
O último passo para estruturar bem o negócio é relacioná-lo com o
mercado. O empreendedor precisa estar a par do que acontece no
cenário em que sua empresa está inserida, entender as necessida-des do mercado e dos clientes e identificar nisso oportunidades,
para poder desenvolver produtos e serviços relevantes e inovadores.
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março2012
gestão
NO BRASIL, ESSE TIPO DE PROFISSIONAL TEM AMPLO MERCADO DE TRABALHO ludimila castro
A profissão já é mais conhecida em países como Esta-
dos Unidos e Japão, assim como na Europa Ocidental.
Já no Brasil, esse tipo de profissional se depara com
um mercado em crescimento. “As empresas têm ne-
cessidades cada vez maiores de criarem e aperfeiçoa-
rem seu processo de planejamento e controle financeiro
tanto a nível estratégico quanto operacional”, avalia o
consultor Jerry Kato.
Desde o primeiro emprego, o catarinense Fabio Rodri-
gues da Rosa trabalhou na área de finanças, mas foi
em 2011 que começou a se interessar pela de contro-
ladoria. Hoje, atua como controller da divisão Freight/
Global Forwarding na DHL Deutsche Post, na Alema-
nha, empresa líder mundial no setor de logística. Dife-
rentes projetos como a remodelação de processos até
a definição de estratégias para os próximos anos, são
competências do departamento de Fabio.
“O principal desafio é sempre estar alinhado com os
objetivos da empresa para que possamos criar iniciati-
vas que facilitem as tomadas de decisões por parte dos
gestores. O nosso trabalho inicial é reunir dados e trans-
formá-los em informação. As empresas modernas atin-
giram um grau de complexidade muito alto, sendo que
cabe aos controllers a missão de fazer com que todos
estejam integrados e focados nos mesmos objetivos, ou
seja, caminhando para a mesma direção”, explica Fabio.
O controller trabalha essencialmente nas áreas finan-
ceira e/ou contábil, sem restrição de mercado, pois
pode ser adaptada para facilitar a gestão de qualquer
empresa. Tradicionalmente, o profissional não ocupa
posição hierárquica de comando, porém, oferece su-
porte aos mais altos níveis das organizações. Deste
modo, o controller deve exercer uma interação ampla
com os demais departamentos.
“Como consultor de empresas, tenho desenvolvido pro-
jetos com bons controllers e essa experiência é muito
Nos classificados de emprego, um anúncio descreve que determinada empresa procura por profissionais formados em contabilidade com conhecimentos avançados em gestão de controles financeiros, es-
tratégicos e operacionais, como custos, orçamento, tributos, investimentos e relatórios gerenciais. A lista de exigências é extensa e a função pode até ser confundida com as competências de um administrador ou gerente financeiro, mas, na verdade, é um controller que a empresa procura.
PROCURA-SE UM CONTROLLER
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gratificante. O controller é um profissional imprescindí-
vel, pois ele detém um conhecimento técnico de alto ní-
vel que permite a empresa planejar, executar e contro-
lar adequadamente sua estratégia financeira, sendo um
fiel conselheiro do presidente e um parceiro fundamen-
tal para os demais gestores da empresa”, avalia Kato.
Mais precisamente na última década, a função do con-
troller passou a ter mais relevância no meio acadêmico,
em cursos de pós-graduação e mestrado no Brasil. Essa
foi uma resposta ao mercado e às oportunidades de va-
gas que se ampliaram na área de controladoria.
Para o controller Fabio, há uma demanda considerável
destes profissionais no mercado e, atualmente, a com-
plexidade dos negócios exige que as empresas estejam
atentas a muitos fatores, como, por exemplo, o seu ní-
vel de produtividade e custos. “Como essa tarefa não é
fácil, as empresas perceberam a necessidade de profis-
sionalizar o seu processo decisório e, portanto, há muito
espaço ainda para os profissionais da área”, enfatiza.
No Brasil, o termo controller foi incorporado recente-
mente à linguagem comercial e administrativa nas em-
presas, baseado nas experiências de países como os
Estados Unidos e Inglaterra.
Para Jerry, a controladoria não é a alma do negócio, as-
sim como, isoladamente, nenhuma área é, porém, sem
planejamento e controle financeiro efetivos, a empresa
pode chegar à falência. “Uma empresa sem controla-
doria é como um carro de Fórmula 1 sem bons freios.
Você pode acelerar muito, mais tudo vai acabar em um
grande acidente”.
Já para Fabio, a eficácia organizacional é a base para
bons negócios e a controladoria está nesse contexto. “A
globalização aumentou muito a competitividade entre
as empresas. Também é preciso adaptar-se constan-
temente, e isso só se torna possível com um bom
embasamento de informações”, analisa.
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março2012
gestão
UMA EMPRESA SEM CONTROLADORIA É COMO UM CARRO DE FÓRMULA 1 SEM BONS FREIOS. VOCÊ PODE ACELERAR MUITO, MAIS TUDO VAI ACABAR EM UM GRANDE ACIDENTE”.
TRABALHO VALORIZADO
O profissional da área de contabilidade e finanças
com inglês fluente e conhecimento em normas con-
tábeis foi o mais valorizado em 2010, de acordo com
a pesquisa do Instituto Robert Half. O estudo também
avaliou a remuneração de média e alta gerência nas
áreas de TI (tecnologia da informação), engenharia,
marketing, mercado financeiro e vendas. Entre as
funções, a de controller apresentou um aumento sig-
nificativo e foi uma das mais valorizadas no período.
Em uma empresa de pequeno e médio porte, o sa-
lário pode chegar a R$ 15 mil em 2011, para pro-
fissionais com até dois anos de experiência, contra
uma média que variava entre R$ 7 e R$ 12 mil em
2009, por exemplo. Já em empresas de grande por-
te, o aumento foi menor, mas gira entre 13 e 19 mil
reais mensais. Para profissionais com mais de dez
anos no cargo, a renda salarial média é de R$ 22 a
30 mil. Um dos motivos apontados é o crescimento
da economia brasileira, as novas regulamentações
contábeis e também a adoção de novos métodos de
governança corporativa, que estão fazendo com que
esse profissional ganhe um novo status.
COMPETÊNCIAS DO CONTROLLER:
- Análise da informação: o controller precisa com-
preender o significado das variações dos índices e o
que eles anunciam para a companhia;
- Habilidade de comunicação: a chave para a função
do controller é compilar informações e comunicar
para os gestores;
- Conhecimento da companhia e da indústria;
- Habilidade diferencial: o controller provavelmente
será um cargo de staff, e ele terá considerável con-
trole sobre a produtividade daquele grupo.
- Senso de urgência e custo efetivo do serviço: o
controller deve gerir o departamento contábil como
um centro de lucro;
- Conhecimento técnico: para criar uma demonstra-
ção financeira fidedigna especialmente para a publi-
cação, o controller deve ter considerável conheci-
mento em normas contábeis.
salário médio de controllers:
Pequena e média empresa
0-2 anos de experiência:
7.000 - 15.0003-5 anos:
9.000 a 18.0006-9 anos:
10.000 a 20.00010 anos:
12.000 - 25.000
Grande empresa0-2 anos
de experiência: 13.000 - 19.000
3-5 anos: 15.000 a 22.000
6-9 anos: 18.000 a 26.000
10 anos: 22.000 - 30.000
.
Jerry Sato, consultor e professor da Sustentare Escola de Negócios
Fonte: Estudo do perfil, conhecimento, papel e atuação do controller nas cooperativas agropecuárias do Estado do Paraná
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30 março2012
entrevista
ACISFS PREVÊ EXPANSÃO PARA 2012NOVA SEDE, PALESTRAS, CURSOS E FORTALECIMENTO DO ASSOCIATIVISMO SÃO O FOCO
A Associação Empresarial de São Francisco do Sul
- Acisfs reúne 260 empresas e este ano já está em
nova sede.
Mudança que, segundo a presidenta Inge Foerster,
é reflexo da nova fase da entidade, que está foca-
da na profissionalização e aproximação com seus
associados.
A associação oferece serviços em gestão de pesso-
as, cursos de capacitação, treinamentos, consultorias
especializadas, ferramentas para análise de crédito e
convênios. Entre os principais pleitos está à duplica-
ção da BR-280 e o acesso rodoferroviário. O papel da
associação para o desenvolvimento da cidade é tema
da entrevista concedida pela presidenta.
Mercado Brasil - De que forma a Acisfs planeja
contribuir para o desenvolvimento econômico de
São Francisco do Sul?
Inge Foerster - Buscando parcerias do setor privado,
desempenhando ações de cultura, de comunicação e de
ciência e tecnologia que sejam vistas como instrumen-
tos do desenvolvimento para cidade. Interagindo com
a comunidade de forma com que a classe empresarial
possa participar do processo produtivo, aliando o know-
-how, capacidade técnica e vivência profissional às ne-
cessidades e demandas locais e regionais.
MB - São Francisco do Sul está preparada
para receber novos investimentos?
Com menos de 45 mil habitantes, São Francisco do Sul, primeira em renda per capita de Santa Catarina, está entre os 20 municípios que concentram 60,15% do Produto Interno Bruto - PIB do Estado. Resul-
tado que tem relação com o turismo e, principalmente, com o porto de maior movimentação de carga do Estado. A cidade é a única do Norte catarinense na lista de destinos turísticos apontada pelo Ministério do Turismo para a Copa do Mundo.
IF - Um grande desafio é aliar o progresso com a
manutenção da qualidade de vida dos francisquen-
ses e a preservação de nossas belezas naturais.
Entendemos que existem alguns passos importantes
onde a municipalidade possa agir de forma pró-ativa
afim de que possa atrair mais investimentos e o pro-
cesso de modernização de nosso parque industrial
possa ocorrer de forma mais dinâmica e flexível.
MB - A economia da cidade está baseada em
duas atividades: portuária e turística. De que
forma a associação tem se movimentado na
busca de soluções de melhorias para estes
dois setores?
IF - O Núcleo de Comércio Exterior constitui-se como
o principal ouvidor e cumpridor das novas ferramen-
tas deste segmento. Por meio deste espaço de in-
teração, nos reunimos com despachantes, agências
marítimas, operadores portuários e sindicatos da
classe portuária, fortalecendo e inovando as ações
que movimentam a economia local. Já na parte tu-
rística, a associação foca em ações para promover a
qualidade no atendimento aos visitantes, sejam ve-
ranistas, ou turistas de navios que fazem escala na
cidade. Nossas ações também estão voltadas para
o funcionamento do comércio nos finais de semana,
em datas especiais e principalmente na temporada
de verão, em especial no carnaval, ponto forte da ci-
31
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o
dade. Em conjunto com a prefeitura, pretendemos
definir uma programação fixa de eventos na cidade
e buscar parcerias com empresas que fomentem o
comércio local, além de realizar ações que atraiam
o turista.
MB - Quais os principais entraves para o cres-
cimento, expansão de São Francisco do Sul?
IF - O maior entrave para o crescimento é a precá-
ria BR-280, principal via de acesso às praias e de
escoamento de parte da carga do porto. As obras
de duplicação da rodovia e o acesso rodoferroviá-
rio são aguardados com muita expectativa, pois são
fundamentais para a competitividade do porto, para
o turismo e para toda a economia regional. Outra
dificuldade é encontrada na geográfica da cidade,
cercada por morros e poucos espaços planos. As be-
lezas naturais e o regado histórico, base do turismo,
constituem-se também como barreiras para novos
investimentos. Grande parte da cidade é composta
por Área de Preservação Permanente - APP e por
casas e prédios tombados pelo Instituto do Patrimô-
nio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, o que difi-
culta a expansão do zoneamento industrial.
MB - Que outros segmentos precisam ser for-
talecidos na cidade?
IF - O setor de prestação de serviços tem atingido
altos índices de crescimento em nosso País e em São
Francisco do Sul tem muito espaço para o desen-
volvimento deste segmento. Assim como o setor de
Comércio que também tem apresentado um cresci-
mento fabuloso. Se geridos de forma estratégica,
ajudarão o setor portuário e o setor de turismo no
incremento da arrecadação municipal.
MB - De que forma a mudança da sede irá be-
neficiar efetivamente os associados?
IF – Hoje, nos encontramos em um espaço mais am-
plo, com auditório com capacidade para 60 pessoas,
sala de reunião, sala para consultas e arquivamento
de documentos e, o principal, em uma localização
mais próxima dos associados em especial os lojistas.
A mudança, por exemplo, possibilita a realização de
eventos e reuniões de forma concomitante, o que
era inviável na antiga sede.
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32 março2012
entrevista
AS OBRAS DE DUPLICAÇÃO DA RODOVIA E O ACESSO RODOFERROVIÁRIO SÃO AGUARDADOS COM MUITA EXPECTATIVA, POIS SÃO FUNDAMENTAIS PARA A COMPETITIVIDADE DO PORTO, PARA O TURISMO E PARA TODA A ECONOMIA REGIONAL”
Inge Foerster, presidenta da Associação Empresarial de São Francisco do Sul - Acisfs
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MERCADO DE GAMES CATARINENSE ACOMPANHA CRESCIMENTO MUNDIAL. E TEM PARA TODOS OS GOSTOS: MOBILE, ONLINE E CORPORATIVO
Pesquisa divulgada recentemente pela Gartner mostrou que o fatura-mento das empresas de jogos do mundo todo (incluindo games online, softwares e hardwares) deve superar os US$ 97 bilhões em 2013. Para
2015, a expectativa é que o montante ultrapasse os US$ 112 milhões. E Santa Catarina não está de fora deste crescimento.
JOGANDO ALTO
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negócios
A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia -
ACATE, já tem uma de suas verticais direcionadas para
este mercado. Dennis Kerr Coelho, coordenador da
Vertical Games e diretor da PalmSoft, afirma que Santa
Catarina está em um momento de transição. “As em-
presas estão se consolidando e buscando espaços nos
cenários nacional e internacional”, afirma. A estimativa
da entidade é que já sejam 300 pessoas trabalhando
neste mercado na região.
A qualidade, segundo o executivo, tem nível mundial. E
este é um dos motivos que leva Dennis a acreditar que,
em cinco anos, as empresas do Estado estarão consoli-
dadas. “Com o apoio do governo e de outras iniciativas,
poderemos estar com mais de mil pessoas trabalhando
na área e Santa Catarina pode ser referência mundial
em alguns nichos de mercado”, afirma.
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março2012
negócios
PIONEIRA
Uma das pioneiras deste mercado em Santa Cata-
rina é a Hoplon Infotainment, de Florianópolis. Fun-
dada em 2000, a empresa desenvolve o Taikodom:
Living Universe, um jogo que suporta diversos joga-
dores online, chamado de MMOG. A empresa tem
mais de 100 colaboradores.
Tarqüínio Teles, CEO da empresa, lembra que,
quando a Hoplon começou, ainda eram poucos os
investidores neste segmento no Brasil. “Isso está
mudando, aos poucos. Temos apenas o problema da
falta de mão de obra específica neste segmento que
persiste”, afirma.
“Temos profissionais excelentes no mercado cata-
rinense. Mas a grande maioria deles foi formada
nas empresas, já que é um mercado muito recente
e há poucos com experiência”. Ele afirma que os
jogos produzidos em Santa Catarina são interna-
cionais em qualidade.
O executivo acredita que 2012 vai ser “o ano”. “Tan-
to para a Hoplon como para o mercado catarinen-
se e brasileiro de games. Acredito fortemente que
Santa Catarina tem condições muito particulares que
podem colocá-la muito à frente do resto do Brasil e,
rapidamente, no mesmo nível que o resto do mundo
na indústria de games”, finaliza.
A Honorsoft Interactive, de Blumenau, atua no mer-
cado de jogos mobile desde 2009 e tem, nos novos
projetos, a ideia de levar os jogos também para con-
soles da nova geração. Um dos jogos desenvolvidos
para a empresa foi o Rock to Hockey, que assumiu o
lugar de jogo mais baixado em países como México,
Portugal, França e Itália. No Brasil, o jogo se man-
tém como um dos mais baixados desde o seu lança-
mento. Foram mais de 350 mil downloads, segundo
Rodrigo Camargo, diretor da empresa, que adianta
que uma versão comemorativa do game será lança-
da em breve.
“Acredito que daqui a cinco anos o Brasil estará
entre as quatro maiores potências do mercado de
games do mundo, disputando o primeiro lugar”, diz
Camargo. Para isso, o executivo elogia as ações que
estão sendo tomadas por produtoras, publishers e
distribuidoras. “Entidades como o Sebrae e a Aci-
-Games, com as campanhas Jogo Justo, CENJE e
E-ARTE, também auxiliam neste processo”, conclui.
34
Pioneira Hoplon Infotainment, de Florianópolis, desenvolve o Taikodom: Living Universe, um jogo que suporta diversos jogado-res online.
divulgação hoplon infotainment
PIONEIRA
OS JOGOS ENCONTRAM OS
RESULTADOS CORPORATIVOS
Se você nunca ouviu o termo advergames, come-
ce a se acostumar. É a palavra utilizada para de-
signar ações de marketing que utilizam os jogos
para divulgar marcas, promover a experimenta-
ção ou aumentar as vendas. “Em ambientes onde
é necessário chamar a atenção como em eventos
ou em vitrines, os jogos são naturalmente atraen-
tes pela interatividade e pela tecnologia”, explica
Marlon Souza, diretor da Morphy Agência Intera-
tiva, de Blumenau.
O executivo complementa que, nos últimos dois
anos, a empresa percebeu um aumento significati-
vo na demanda por soluções neste sentido já que,
enquanto jogam, as pessoas ficam mais abertas a
novos conteúdos e propensas a criar empatia com a
empresa promotora dos jogos. A expectativa é que,
até 2013, os jogos representem 50% do faturamen-
to da empresa.
Um dos projetos mais representativos já executados
pela Morphy foi o Voo Virtual de Asa-delta, que foi uti-
lizado para a divulgação do filme Rio e foi patrocina-
do pelo Banco do Brasil. O visitante era colocado num
equipamento real de asa-delta e passeava virtualmen-
te por alguns dos principais pontos do Rio de Janeiro.
“Também tivemos bastante destaque com o piano in-
terativo de seis metros que fizemos para a decoração
de um shopping em São Paulo, SP, usando Kinect. As
pessoas pisavam nas teclas e o piano fazia um som
real, como no filme Quero Ser Grande, mas sem usar
sensores físicos, só o reconhecimento dos movimentos
das pessoas”, lembra Marlon.
Também se destacam um projeto da Uniasselvi em que
os jogadores utilizavam o próprio corpo como controle
remoto e aplicativos utilizando o Kinect e telas de toque
para WEG, Netzsch, Censi e outros clientes.
EM AMBIENTES ONDE É NECESSÁRIO CHAMAR A ATENÇÃO COMO EM EVENTOS OU EM VITRINES, OS JOGOS SÃO NATURALMENTE ATRAENTES PELA INTERATIVIDADE E PELA TECNOLOGIA
Marlon Souza, diretor da Morphy Agência Interativa, de Blumenau.
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Em um momento de avanço tecnológico
em direção a um futuro cada vez mais
virtual, muitas empresas, principalmen-
te as pequenas, desconhecem uma ca-
tegoria de ativos dos mais importantes
para o seu negócio: os intangíveis. São
marcas, patentes, softwares, informa-
ções sigilosas ou produção intelectual
que podem estar desprotegidos e de
fácil acesso para os criminosos digitais.
“É muito difícil proteger este tipo de ri-
queza”, avalia Victor Haikal, advogado
especialista em direito digital. Por isso,
é preciso ficar atento ao construir um
site de e-commerce, participar de uma
rede social ou fazer publicidade no mun-
do virtual. De acordo com Haikal, 98%
dos incidentes na internet são provoca-
dos por usuários incautos. “O desconhe-
cimento da lei é imperdoável”, afirmou.
“Crescem os problemas de direitos au-
torais. Nas redes sociais, tenham cui-
dado com comentários e piadas de mau
gosto. Elas podem levar a um proces-
so”, completou.
micro e pequenaswww.portalmercadobrasil.com.br
36 março2012
Informações na internet
Até o dia 12 de março para quitar tributos de janeiroAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL PODERÃO PAGAR OS TRIBUTOS RELATIVOS AO
MÊS DE JANEIRO ATÉ O DIA 12 DE MARÇO. O PRAZO, QUE VENCERIA EM 20 DE FEVEREIRO, FOI PRORRO-
GADO PELA RESOLUÇÃO Nº 96, DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL - CGSN, APROVADA NESTA
QUARTA-FEIRA (1º). A ALTERAÇÃO VALE TAMBÉM PARA O EMPREENDEDOR INDIVIDUAL.
Declaração Anual do Simples também mudaOutra medida estipulada pelo Comitê
Gestor do Simples Nacional passa de
31 de março para o dia 16 de abril a
data final para entrega da Declaração
Anual do Simples Nacional - DASN
relativa a 2011. Essa mudança não in-
clui a Declaração Anual do Empreen-
dedor Individual - DAS-MEI, que pre-
cisa ser enviada até o dia 31 de maio.
Segundo o secretário executivo do
CGSN, Silas Santiago, a decisão de
prorrogar os prazos de pagamento de
tributos e da entrega da declaração
do Simples ocorreu porque os apli-
cativos de informática utilizados para
esses procedimentos não ficaram
prontos em tempo hábil.
apoio www.sebrae.com.br
Imagine uma pessoa se comunicar em
português pela internet, em um chat, e ter
seu texto traduzido em tempo real para um
interlocutor chinês. Isso é possível graças
ao ibabel, ferramenta desenvolvida por
Sandro Rosa, de São Paulo. Autodidata,
Sandro se especializou em desenvolver
jogos e aplicativos. “Aprendi interagindo e
me divertindo”, conta. Em 2006, o conceito
do ibabel começou a surgir a partir de uma
proposta de trabalho nos Estados Unidos.
“Usei alguns tradutores que existiam para
me comunicar, copiando e colando, mas
às vezes me confundia. Imaginei se não
haveria uma maneira mais prática de con-
versar com um estrangeiro”, lembra.
A nova presidenta do Instituto Ajorpeme
- Associação de Joinville e Região da Pe-
quena, Micro e Média Empresa, Luciana
Assad Rupp da Silva, empossada em ja-
neiro, explica que a sua gestão irá apoiar
a difundir a cultura da sustentabilidade e
mostrar ao empresário de micro, peque-
na e média empresa as oportunidades
que estas ações propiciam. Entre as no-
vidades, a inserção da sustentabilidade
na entidade e o diagnóstico por núcleo
setorial sobre os impactos positivos e
negativos que cada ramo de atividade
gera no ambiente decorrente da sua ati-
vidade produtiva. “Esse diagnóstico pos-
sibilitará aos núcleos a elaboração de
um plano de ação sustentável para seus
negócios”, detalha.
Rede social permite tradução on-line
Instituto Ajorpeme traça metas
Pequenos contratam mais de R$ 143 bi As micro e pequenas em-presas - MPE contrataram mais de R$ 143,4 bilhões em empréstimos junto aos cinco bancos públicos federais em 2011. O núme-ro representa a soma dos valores em-prestados pela Caixa Econômica Federal - CEF, Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econô-mico e Social - BNDES, Banco do Nordeste - BNB, Banco da Amazônia - Basa e Banco do Brasil. O volume é 13,5% superior ao de 2010. Se-gundo levanta-mento feito pela Agência Sebrae de Notícias com informações das instituições financeiras, em 2010 foram emprestados às MPE R$ 126,3 bilhões pelos mesmos bancos.
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março2012
artigo
* Iria Tambosi é consultora de moda para o público plus size há mais de 18 anos e Renata Souza é empresária do ramo. As duas são sócias na rede de lojas plus size Enigma G.
As estantes das livrarias e as bancas de revistas
estão repletas de best sellers e publicações so-
bre como emagrecer em tempo recorde e ser, entre
tantas outras coisas, uma pessoa com padrão físico
aceitável. Em uma loucura desenfreada, mulheres
acima do peso devoram esse tipo de leitura para se-
rem aceitas por uma sociedade preconceituosa.
Diante da própria dificuldade delas mesmas se acei-
tarem como são, os lojistas de moda plus size en-
olhado para esse mercado com atenção. Roupas de
tamanhos grandes sempre existiram, o que mudou
foi o uso das tendências nas coleções. A modelagem
e a adaptação à moda tornaram as peças mais atra-
tivas, especialmente para os mais jovens.
O caimento da roupa virou característica fundamen-
tal. As matérias-primas, geralmente as que envol-
vem mais tecnologia, ajudaram a desenvolver pro-
dutos que não criam volume e não marcam o corpo
OS DESAFIOS DE CONQUISTAR UM PÚBLICO QUE NÃO SE ACEITA
38
Iria Tambosi e Renata Souza*
A IDEIA NÃO É UMA APOLOGIA À OBESIDADE, MAS À LIBERDADE DE ASSUMIR O PRÓPRIO PESO SEM NEURAS
caram um grande desafio. Como
conquistar um público que, muitas
vezes, não se aceita e tem vergonha
de entrar em um local que comer-
cializa tamanhos grandes.
De acordo com o Instituto Brasilei-
ro de Geografia e Estatística - IBGE,
mais da metade da população
adulta do País está acima do peso.
Pesquisas indicam que o exces-
so de peso já atinge também uma
em cada três crianças entre cinco
e nove anos de idade e um quinto
dos adolescentes brasileiros.
em excesso. Já os conhecimentos
de moda foram essenciais para
conseguir traduzir o que é apon-
tado como tendência para o pú-
blico plus size.
Apesar de existir uma clientela
disposta a consumir e que valo-
riza todas as mudanças do mer-
cado, outras tantas ainda se sen-
tem tímidas ao assumir a própria
aparência. Além de uma vitrine
atrativa, é preciso delicadeza
quando uma cliente entra na loja
dizendo que quer um tamanho
Diante desse novo mercado, houve uma necessidade
da indústria da moda se readaptar para atender essas
pessoas, que não querem ou não conseguem emagre-
cer, e que ao mesmo tempo sentem vergonha de esta-
rem fora do padrão considerado de beleza.
O boom do segmento ocorreu nos últimos três anos.
Há demanda em todo o Brasil, mas somente São
Paulo, Rio de Janeiro e algumas cidades do Sul têm
menor do que de fato veste.
É o modo como a vendedora conduzirá a situação,
que muitas vezes fará a consumidora virar cliente
fiel. A conquista desse público é lenta e gradativa. O
que ajudaria muito seria uma sociedade menos pre-
conceituosa que aceitasse cada um como realmente
é. A ideia não é uma apologia à obesidade, mas à
liberdade de assumir o próprio peso sem neuras.
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março2012
let’s go to market
Dentro do universo das estratégias de canais te-
mos um tema que tem se mostrado muito polê-
mico, o recrutamento e seleção de canais.
Muitas organizações têm desenvolvido tentativas
desenfreadas na busca de canais indiretos de ven-
das. Na grande maioria das vezes isso resulta ape-
nas em muita transpiração e pouco resultado. O me-
nor número de canais gera a maior fatia. Qual será
o canal correto?
um programa de canais longevo.
Podemos perceber a sinergia entre os dois proces-
sos. A partir de uma estratégia clara, foco e proposta
de valor atrativa, poderemos partir para o desenho
do perfil deste canal, o DNA do canal.
Com o DNA do canal teremos clareza de quais as
competências necessárias ou conhecimentos, habi-
lidades e atitudes que uma empresa poderá ter para
criar valor ao mercado e gerar negócio.
A ARTE DE RECRUTAR CANAIS
40
* Renato A. Machado é diretor executivo da Market Growing, consultoria especializada no desenvolvimento e na otimização de estratégias para entrada ao mercado. www.marketgrowing.com.br [email protected]
Renato A. Machado*
TEMOS QUE LEVAR AO MERCADO UMA PROPOSTA DE VALOR MOTIVADORA, ATRA-TIVA, SEGURA E SU-PORTADA POR UMA ESTRATÉGIA FOCADA, SÓLIDA E SUSTEN-TADA POR UM PRO-GRAMA DE CANAIS LONGEVO.
Existe um grande equívoco entre
“Prospectar” e “Recrutar” canais.
O modelo comumente aplicado
pelas organizações brasileiras é
o da prospecção, um processo
lento e com elevados riscos para
toda a estratégia.
Fazendo uma analogia com pro-
cesso de vendas: na prospecção
de canais temos a etapa inicial do
processo comercial onde é efe-
tuada a prospecção do lead e ao
final temos o processo de fecha-
mento. Todos sabem que quanto
Com o DNA do canal iniciamos a
prospecção, pré qualificando as
empresas dentro deste perfil pré-
definido sendo este apenas uma
etapa de todo o processo de re-
crutamento.
Voltando ao processo comercial,
aqui já temos o cliente certo, fo-
cado, dentro capacidade e claro
do poder de criar uma vantagem
competitiva. Estamos encantando
o cliente para que possamos fe-
char este negócio.
No recrutamento de canais esta-
mais primária a etapa do processo comercial menor
são as possibilidade ou chances de fechamento e
que quanto mais foco temos maior o índice de asser-
tividade e a probabilidade de fechamento.
Voltando à realidade do recrutamento e seleção de
canais, temos que levar ao mercado uma proposta
de valor motivadora, atrativa, segura e suportada
por uma estratégia focada, sólida e sustentada por
mos após todo alinhamento estratégico, proposta de
valor e o DNA do canal, estamos encantando este
parceiro demonstrado os valores desta nova relação
e claro a possibilidade de uma aliança estratégia lon-
geva e sustentável.
Recrutar canais de vendas é uma arte que exige todo um
ciclo de inspiração evitando assim muita transpiração. A
prospecção é apenas uma etapa deste processo.
março2012
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advogado, mestre em Relações Internacionais e especialista em Direito do [email protected]
lex
Murilo Gouvêa dos Reis
“Para modernas lesões, promovidas com base em novos instrumentos societá-rios, são necessárias soluções também modernas e inovado-ras.” A consideração é da ministra Nancy Andrighi, da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que enten-deu como possível a possibilidade de ex-tensão dos efeitos da falência da Petroforte a empresas e pessoas físicas sem vínculos societários diretos, adaptando a conheci-da desconsideração da personalidade jurídica. O colegiado concluiu pela legali-dade da decisão de primeiro grau, que se baseou na suspeita de realização de opera-ções societárias para desvio de patrimônio da empresa falida nos anos anteriores à quebra, inclusive com a constituição de sociedades empresa-riais conjuntas para esse fim.
Para a instauração de ação penal por apropriação indébita previ-
denciária, não é necessária a comprovação da existência de dis-
ponibilidade financeira da empresa para o repasse dos valores des-
contados dos empregados. Com base nesse entendimento, já definido
na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a 6ª Turma negou
pedido de Habeas Corpus para o trancamento de ação penal contra um
empresário de Pernambuco, acusado de provocar prejuízo de R$ 1,5
milhão à Previdência Social. Segundo a denúncia, o diretor de uma des-
tilaria em Recife deixou de recolher as contribuições descontadas dos
salários pagos aos empregados, em vários períodos entre 2001 e 2005.
“São as águas de março fechando o verão. É a promessa de vida
no teu coração...” O trecho da famosa música de Tom Jobim foi
um dos fundamentos usados pelo desembargador Marcelo Buha-
tem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, para condenar a
Ampla, concessionária de energia elétrica, a indenizar em R$ 5
mil, por danos morais, uma consumidora que ficou alguns dias
entre março e abril sem ter luz em casa. O desembargador lem-
brou que é notório o estrago que os temporais provocam em todo
o Estado nessa época do ano.
Indenização por falta de luz
Ação por apropriação indébita
42
Extensão dos efeitos da falência
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artigo
S e a sua empresa precisasse agora de um
novo site, o que você elencaria como priori-
dade nessa mudança? O design? Novas tecnolo-
gias e plataformas? Maior conexão com as redes
sociais? Ser mais simples e objetivo? Ótimo, mas
pensou em deixá-lo na vitrine para todos verem?
As alterações listadas acima são importantes e
devem ser levadas em conta, mas de que adianta
ter um produto atual e dinâmico se ele não é facil-
em muitos casos, a existência de um site - ou
mesmo correr o risco de ficar eternamente “re-
fém” de links patrocinados (anúncios pagos).
Não existe mágica em desenvolver um bom SEO.
Também não há garantias de que o website vá
estar em primeiro lugar em um buscador. O que
existe é um conjunto de ações que podem ser fei-
tas para otimizar o posicionamento de suas pá-
ginas nas buscas. Essas técnicas são realizadas
NÃO ADIANTA SER SÓ CRIATIVO
* Oliver T. Albert é jornalista e gerente de Conteúdo Digital na Agência Neodin. E-mail: [email protected]
Oliver T. Albert *
VOCÊ SÓ VAI OBTER SUCESSO SE HOUVER PLANEJAMENTO, ADOÇÃO DE TÉCNICAS CORRETAS E A ESCOLHA DE ASSUNTOS INTERESSANTES, COM ATUALIZAÇÃO CONSTANTE E ATRAENTE.
mente encontrado?
É raro falar com pesso-
as que pensam na eta-
pa “pós-finalização” do
website. Para muitos, o
processo de desenvol-
vimento termina no mo-
mento da publicação de
todo o material.
Mas é fácil fazer com
que os usuários encon-
trem minhas páginas
com rapidez? Não é
complicado, mas requer
na programação e tam-
bém na publ icação de
conteúdo que interessa
às pessoas.
Por isso, antes de pen-
sar em ter um site com
layout bem resolvido,
pense em como ele vai
ser encontrado pelos
usuários. Você só vai
obter sucesso se houver
planejamento, adoção de
técnicas corretas e a es-
colha de assuntos inte-
tempo, paciência, manutenção constante e muita,
mas muita dedicação.
A arte de deixar as páginas mais acessíveis aos
buscadores, como o poderoso Google, o Bing e
o Yahoo! (os principais), é conhecida como SEO
(Busca Orgânica). Não estar entre os primeiros
da lista dessas ferramentas de pesquisa significa
um trabalho de SEO malfeito e pode determinar,
ressantes, com atualização constante e atraente.
Tudo isso tem de ser levado muito a sério. Caso
contrário, adeus cliques.
Lembre-se: ter um si te longe das pr imeiras
colocações nos buscadores, conforme costu-
ma dizer André Tel les, escr i tor e especial is-
ta em market ing digi ta l , “é como instalar um
outdoor no meio do deserto”.
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março 2012
gestão de empresas
* Celso de Souza e Souza atua como metodologista educacional, educador e coach especializado em liderança com a Fundação Fritz Müller - associada da Fundação Dom Cabral.
O renomado educador Léo Bruno, membro do
Comitê Organizador do Global Leadership Fó-
rum da ONU/UNESCO, é categórico quando afirma
que uma pessoa exerce liderança nas organizações
quando tem presença responsável, é equilibrada e
consegue atingir seus objetivos comuns junto com
a equipe. Esta pessoa continuamente agrega valor
à sociedade. Desafia o principal determinismo – a
morte organizacional, pois alavanca a sua longevi-
torna as organizações reféns do modismo. Existe
imediatismo, levando as organizações a optar por
metodologias de ensino-aprendizagem empíricas e
carga horária reduzida, mas que prometem mudan-
ças milagrosas. Os gestores precisam se conscienti-
zar de que liderar não é para amadores.
É importante entender a si mesmo e aceitar humil-
demente a necessidade de mudar comportamentos.
Essa mudança exige coragem, mas é necessária
LIDERANÇA DIFERENCIADA
44
Celso de Souza e Souza*
OS FATORES MOTIVACIONAIS VÊM DE DENTRO DE CADA UM E PODEM SER DESPERTADOS POR LÍDERES DIFERENCIADOS
dade sustentável. O educador
descreve aquele líder que que-
remos encontrar nas organiza-
ções e não aquele que comu-
mente encontramos.
Liderança diferenciada se
aprende! Como? Primeira-
mente entendendo que, lide-
rança não é um cargo, mas
sim um processo de influên-
cia, isto é, a escolha de de-
terminados comportamentos
no relacionamento que aju-
dem e facilitem outra pessoa
para enfrentar as dificulda-
des de disciplina na execu-
ção dos métodos e técnicas
aprendidos. Existem instru-
mentos científicos e de baixa
margem de erro, úteis para
o autoconhecimento – como
o MBTI – que podem auxiliar
neste processo, muito im-
portante para se transformar
em um líder diferenciado.
Os fatores motivacionais
vêm de dentro de cada um
e podem ser despertados
a refletir e mudar, de forma consciente e voluntária, o
seu próprio comportamento. Estes comportamentos di-
ferenciados de influência são objeto de estudos científi-
cos de antropólogos, sociólogos, psicólogos e psiquia-
tras, inclusive, no ambiente de negócios.
Mas então, por que a Liderança Diferenciada é tão
difícil de ser encontrada? Faltam critério e foco na
escolha dos métodos e técnicas de liderança, o que
por líderes diferenciados. Benefícios ou salários
agradam, mas têm um prazo curto. O importante
é o indivíduo se sentir importante e útil dentro da
organização. E isso somente um verdadeiro líder
consegue identificar. É necessário que os gestores
da alta direção se disponham a investir na formação
dos seus gestores da mesma forma que fazem com
a tecnologia.
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46 março2012
publieditorial
ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina - Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3348-6004 www.abrhsc.org.br - [email protected]
março 2012
Unindo o antiquado com o digital, a Ion lança um novo produto
que consegue preservar costumes antigos, e ao mesmo tempo
adaptá-los aos avanços tecnológicos. Ele transforma coleções de
vinis e fita cassetes em arquivos digitais. O Duo Deck além de
ser um toca disco e toca fitas, possui o Ez Converter, um aplica-
tivo que facilita na conversão das músicas para um PC ou Mac.
O lançamento ainda não tem preço definido, mas estima-se que
seja em torno de US$ 100 (cerca de R$ 178,00).
Design diferente e tecnologia avançada
são as principais características do novo
lançamento da Logitech. Como o nome já diz,
o “Cube” é um mouse em formato de cubo
com uma superfície sensível ao toque. Além
do formato diferenciado o produto também
se transforma em um controle que comanda
slides de apresentação. Ele possui tecnolo-
gia sem fio da Logitech e entrada USB. A
irreverência do design garantiu a indicação
ao prêmio CES 2012.
DO PASSADO PARA O FUTURO
CUBO
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Microfone formato de disco de frisbeeA Phillips resolveu apostar em um produto para atender às necessidades dos empresários. O novo lançamento da marca é um microfone em formato de um disco de frisbee que capta per-feitamente o áudio para garantir a eficácia nas conferencias. O microfone fixa-se na mesa pelo seu peso, eliminando as chances de haver algum ruído no meio da transmissão. O nome provisório do produto é Philips 9172 BoundaryLayerConferenceMicrophone, ele está à venda apenas nos Estados Unidos ainda, no preço de US$ 145,00 cerca de R$ 258,00.
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março 2012
agenda
Curso A Influência do Feedback em uma Gestão de TalentosPeríodo 13 a 14Local Corporate Park - SC 401 - n 8.600 bloco 3 sala 5, Florianópolis, SCInformações (48) 3225-9999
Curso Metodologia para a Gestão do Contrato e Fis-calização de Obras e Serviços de EngenhariaPeríodo 24 a 25Local Funpar - Fundação Universidade do Paraná, Curitiba, PRInformações (11) 2626-1594
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20 a 236a Feira Ferramentaria, Modelação e UsinagemLocal Complexo Expoville, Joinville, SCInformações www.eurofeiras.com.br/feira.php?fid=9
27 a 3120ª Feira Internacional da Indústria da Construção Local Pavilhão de Exposições do Anhembi, São Paulo, SPInformações www.feicon.com.br
29 a 1º5o Encontro, Congresso e Festa para Micro e Pequenos Empreendedores do BrasilLocal Parque Vila Germânica, Blumenau, SCInformações www.sieben7.com.br/home/index
6 a 8 - 10a Feira de Negócios do setor de EnergiaLocal Recinto de Exposições Clibas de Almeida Prado, Araçatuba, SP Informações www.feicana.com.brEm Araçatuba, São Paulo, ocorre a 10a edição da Feicana, a Feira de Negócios do setor de Energia. O evento conta com prestação de serviços, automação, sistemas elétricos, caldeiraria, agricultura de precisão, máquinas pesadas, insumos, entre outros. A feira propor-ciona o encontro de empresários e colaboradores para discussão das novidades do ramo sucroalcooleiro. Ela dispõe de 200 expositores e esta aberta para empresários das 14h às 21h.
2 a 4 - 11ª Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e SuínosLocal Expo Center Norte, São Paulo - SP Informações www.avesui.com.brA AveSui, Feira da Industria Latino-Americana de Aves e Suínos, tem um papel fundamental no segmento, pois reúne em um só evento a avicultura e a suinocultura. Nesta edição o evento tem novidades, a AveSui Biomassa e Bioenergia, um espaço com profissionais, pesquisadores e colabores que analisam os avanços tecnológicos para a reutilização de resíduos agrícolas e materiais orgânicos. A feira acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 2 e 4 de Abril de 2012.
Curso Excelência no atendimento ao clientePeríodo 13 a 15Local Associação Empresarial de Joinville, Joinville, SCInformações www.acij.com.br
Curso Técnicas e Habilidades para o uso Eficaz das Redes Sociais Digitais Período 19 a 23Local Centro Empresarial de Jaraguá do Sul, Jaraguá do Sul, SCInformações www.acijs.com.br
Palestra com Rodrigo Pimentel “Construindo uma tropa de elite”Período 28Local Hotel Bourbon, Joinville, SCInformações (47) 3461-3344
MARÇO CURSOS E OFICINAS
6 a 86ª Feira de Soluções para a Indústria de Transformação de Plásticos Local Expo Center Norte, São Paulo, SPInformações www.arandanet.com.br/eventos2012/plastshow
17 a 202ª Feira Internacional do Vestuário Local Parque Vila Germânica, Blumenau, SCInformações 47 3037-5990 24 a 265ª Exposição Internacional do Alumínio Local Centro de Exposições Imigrante, São Paulo, SPInformações www.expoaluminio.com.br
ABRIL CURSOS E OFICINAS
SEM SEGREDOSComo criar e ter sucesso ao começar um negócio próprio
março 2012 ano IX nº 93
R$12,00
NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO
www.portalmercadobrasil.com.br
Sem
seg
red
os
mar
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01
2 a
no
IX
nº
93
NEGÓCIOSMercado de jogos
ganha força em SC
FUTUROController
avança para as médias empresas