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Business marketing
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ESPELHO, ESPELHO MEU
Mercado de saúde e beleza no Brasil movimenta bilhões
por ano e ganha força em Santa Catarina
setembro 2012 ano IX nº 99
NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO
portalmercadobrasil.com.br
MARKETINGMídias digitais
impulsionam mercado
consumidor
FINANÇASComo a baixa dos
juros brasileiros repercute nas empresas
R$12,00
portalmercadobrasil.com.br
editorial
expediente
redação: Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: [email protected], [email protected] - Fone: (47) 3275-2277 publicidade: Quer anunciar na Mercado Brasil? Não perca tempo: [email protected]ção: Para falar com nossa administração: [email protected] parceiros: CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - FFM – Fundação Fritz Müller - FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente - FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina
fale conosco
Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto
de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmente
justo e ambientalmente correto.
Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.
OBrasil já é o segundo lugar do mundo em con-
sumo de beleza e estética, com movimento anu-
al de U$ 4 bilhões. Olhando para esse mercado tão
abrangente, resolvemos dar um paradigma de como
andam os negócios em Santa Catarina. Para isso, na
reportagem de Capa, conversamos com médicos e
empresários de spas, clínicas, academias e fabrican-
tes de produtos para beleza e saúde.
Entre os destaques desta edição também estão as
mídias digitais como impulsionadoras do mercado
de marketing, principalmente quando se tratam de
redes sociais. Para descobrir os segredos desse uni-
verso digital, a repórter Kamila Schneider ouviu es-
pecialistas e empresários, que falam sobre a manei-
ra correta de utilizar a publicidade nas redes sociais
sem se tornar uma empresa pedante frente aos seus
consumidores. No setor de inovação, conversamos
com empresas catarinenses responsáveis por criar
softwares de gestão de documentos.
A ideia é descobrir a melhor forma de armaze-
nar documentos online, dispensando os arquivos
de papel e tornando a vida nas corporações ainda
mais organizada.
Em finanças, confira como a baixa dos juros repercu-
te nas empresas. E ainda, quem nunca ouviu falar de
um coach? O que é? Para que serve? Confira também
nessa edição, feita com apreço para você!
Boa leitura!
Manoela Hoffmann - Editora
SETEMBRO QUENTE!
42marketingMidias digitais
mostram-se alter-nativas para man-
ter contato com o consumidor
48artigo
50artigo
52micro e
pequenas
54mercado & marketing
56mercado & construção
58artigo
setembro2012
portalmercadobrasil.com.br
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índice
9portal MB
12mercado
20capa
Saúde, beleza e estética: mercado
catarinense cresce,investe no setor e
ganha projeções importantes para 2012
28finanças
Governo Federal reduz taxa de juros, mas como aproveitar
esse momento da economia?
34gestão
38inovação
Softwares para gestão de documentos
prometem tornar a vida nas corporações
mais organizada
60vinhos
62lex
63artigo
66consumo
68estante
70agenda
9
mbonline
portalmercadobrasil.com.brAcesse revistamercadobrasil.com.bre veja a edição na íntegra
MELHOR PARA VOCÊ!A Mercado Brasil quer oferecer uma leitu-
ra cada vez mais agradável e de qualidade
para seus leitores, tanto por meio de sua
revista mensal, como pelo nosso portal que
mostra todos os acontecimentos do ramo
empresarial do País. A partir desse princí-
pio, criamos um novo site, mais dinâmico,
organizado e com conteúdos diferenciados.
A nova versão oferece novas editorias, com
espaços para notícias de comportamento,
entretenimento e educação. Além de deixar
o leitor inteirado dos fatos de empreende-
dorismo, inovação, gestão, sustentabilida-
de, tecnologia e artigos diferenciados. Além
disso, nossa sessão para anúncios foi am-
pliada, com ainda mais espaço para divulgar
sua empresa. Também estamos nas redes
sociais. Você pode nos seguir no twitter (@
mercado_brasil) e curtir nossa página no fa-
cebook: facebook.com/revistamercadobrasil.
Facebook Além de ser uma
ampla rede de relacionamentos, o Facebook também
traz conteúdo inteligente para
os usuários. Novidades sobre
economia, gestão, sustentabilida-de, negócios e
tecnologia estão na página da Merca-do Brasil. Curtir o
perfil é garantia de conhecimento e informações
de primeira mão sobre
o novo portal.
TwitterOs seguidores
do Twitter da Mercado Brasil,
além de receberem informações sobre
as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram
as mais recentes postagens no portal
e notícias do mer-cado. E o melhor,
ainda poderão repassar todas as informações aos seus segui-
dores através do Retweet. Siga
@mercado_brasil.
Para aqueles que não dispensam uma boa revista impressa, ainda podem solicitar a assinatura da Mercado Brasil pelo novo portal. Na página inicial, é só clicar na seção “Assine” e preencher o formulário. O pagamento pode ser feito no cartão de crédito. E pronto! É só esperar a sua edição chegar pelos Correios.
ASSINATURA
Proporcionar distração para as crian-
ças nascidas em plena era digital.
Esse foi um dos principais objetivos
do lançamento da Play Table, cria-
da pela Morphy Agência Interativa,
de Blumenau (SC). A mesa interativa
conta com jogos e atividades variadas
que são utilizadas através de uma tela
sensível ao toque. As opções disponí-
veis agradam tanto crianças menores,
como pintar ou acertar bichinhos com
o dedo, até aquelas mais experientes
em jogos, como os desafios de coor-
denação e raciocínio. Segundo Marlon
Souza, diretor da Morphy, os jogos e
as atividades lúdicas contribuem para
desenvolver o lado cognitivo da crian-
ça, explorando suas habilidades de
raciocínio, concentração, percepção,
classificação e compreensão.
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Mesa interativa para crianças é criada pela Morphy
Decanter em Blumenau
Velocidade e resistência
EM AGOSTO, A DECANTER INAUGUROU MAIS UMA LOJA, DESSA VEZ NO PARQUE VILA GERMÂNICA, EM BLUMENAU (SC). A
FAMÍLIA HERMANN, TRAZ A CIDADE TÍPICA ALEMÃ, SEUS VINHOS DE QUALIDADE E DELICATESSEN NACIONAIS E IMPORTA-
DAS. A NOVA LOJA FICARÁ ABERTA TODOS OS DIAS. O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO SERÁ DAS 10H ÀS 20H, DE SEGUNDA
A SEXTA-FEIRA. JÁ AOS SÁBADOS, O HORÁRIO SERÁ DAS 10H ÀS 18H E AOS DOMINGOS, DAS 11H ÀS 17H. COM 19 ENOTECAS
DISTRIBUÍDAS PELO BRASIL, A DECANTER É UMA DAS MAIORES IMPORTADORAS DE VINHOS FINOS DO PAÍS, COM FILIAIS
EM FLORIANÓPOLIS (SC) E SÃO PAULO (SP). ATUALMENTE, A IMPORTADORA POSSUI MAIS DE 40 DISTRIBUIDORES E REÚNE
CERCA DE 180 PRODUTORES DE 20 PAÍSES DIFERENTES, EM MAIS DE 1.200 RÓTULOS.
A Indumak, uma das três maiores fabri-cantes de acondicio-namento no País, de Jaraguá do Sul (SC), lança no mercado a Empacotadora MK-25. O produto permite embalar o gelo escama e outros objetos, seu sistema une a velocidade e resistência para transportar as embalagens. Além de embalar sem a necessidade do con-tato humano, ele foi elaborado para ser instalado no mesmo lugar da fabricação de gelo escama.
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Grupo Maré CheiaO Grupo Maré Cheia de Blu-menau (SC), fundado em 2003, lançou uma marca infanto-juvenil Agridoce Kids. A ideia da con-fecção é trazer conceitos de moda e preços acessíveis para o público de quatro a 14 anos. A marca apresenta aplicações de tecidos com toques de modernidade, como o lurex, e foca no conforto e na durabilidade do produto.
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Boa para trabalharDESTAQUE NA ÁREA DE TI, A BETHA SISTEMAS, DE CRICIÚ-
MA (SC), ESTÁ PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO ENTRE
AS 100 MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR EM TI E
TELECOM, OCUPANDO A 58ª POSIÇÃO. ESSE RANKING É
PRODUZIDO PELO INSTITUTO GREATPLACETOWORK, RES-
PONSÁVEL POR PESQUISAS NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE EM-
PRESAS TECNOLÓGICAS. A DIVULGAÇÃO DA PREMIAÇÃO
FOI FEITA PELA REVISTA COMPUTER WORLD. A BETHA SIS-
TEMAS TEM 26 ANOS DE HISTÓRIA E É ESPECIALISTA NO DE-
SENVOLVIMENTO DE SOFTWARES PARA A GESTÃO PÚBLICA.
Segundo análise global realizada anu-
almente pela PwC, em 2011 as fusões
no segmento de energia renovável
superaram os negócios do setor de
hidrelétricas pela primeira vez. As
fontes de energia alternativas, como
eólica, solar e biomassa cresceram
90% em volume de negócios compa-
rado com o ano de 2011, atingindo um
valor de US$ 6,8 bilhões. O ramo que
teve um papel principal para obtenção
desses números foi o de energia solar.
Energia renovável
Leandro Medeiros (Gerente de RH Estratégico), Aldo Garcia (Diretor Comercial), Guilherme Balsini (Diretor--presidente) e Kenia Rozeng (Agente de Marketing).
Fusões e aquisições acima da médiaO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 REPRESENTOU UMA QUEBRA NO PADRÃO DE TRANSAÇÕES
NO PAÍS, GRAÇAS À NOVA LEI DO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA -
CADE. HISTORICAMENTE, O VOLUME DE FUSÕES E AQUISIÇÕES ANUNCIADAS NO INÍCIO DE
CADA ANO TENDE A SER MENOR, PRINCIPALMENTE DEVIDO AOS FERIADOS NACIONAIS E À
DESACELERAÇÃO DOS MERCADOS. EM 2012, PORÉM, COM A MUDANÇA DE REGULAMENTA-
ÇÃO, FORAM REGISTRADOS 397 NEGÓCIOS ATÉ JUNHO – UM AVANÇO DE 8% EM RELAÇÃO AO
MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO. APENAS EM JUNHO FORAM ANUNCIADAS 68 TRANSA-
ÇÕES, 39% A MAIS DO QUE O MONTANTE REGISTRADO NO MESMO MÊS EM 2011. EM MAIO,
QUANDO AS NOVAS NORMAS FORAM ADOTADAS, AS COMPANHIAS BRASILEIRAS EFETUA-
RAM 88 NEGOCIAÇÕES.
Com 11 anos de mercado e traba-
lhando com o que existe de melhor
em tecnologia 3D para ilustrações e
animações digitais para construção
civil, a Oficina 3D apresenta o site
reformulado. Entre as novidades está
a mais nova aposta da Oficina 3D: a
possibilidade de baixar um aplicativo
no IPhone ou IPad e navegar por fu-
turos empreendimentos em 360º com
ilustrações e animações criadas com
técnicas de iluminação e movimentos
reais. O portfólio atualizado no site
também apresenta até onde o marke-
ting imobiliário e de produtos pode
chegar. “O site é a melhor forma das
pessoas terem uma boa primeira im-
pressão do nosso trabalho. Queremos
que as pessoas possam conhecer as
formas que o seu produto pode ser
apresentado ao cliente, sem necessa-
riamente estar com ele pronto ou em
mãos”, afirma Anderson de Alencar,
proprietário da oficina 3D.
Novo site
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PremiadaATUANDO NO BRASIL COM AS MARCAS BRASTEMP, CONSUL E KITCHENAID, A WHIRLPOOL
LATIN AMERICA RECEBEU O PRÊMIO DE MELHOR LEAN SEIS SIGMA. O PRÊMIO É PROMOVI-
DO PELA IQPC – INTERNACIONAL QUALITY & PRODUCTIVITY CENTER E TEM COMO INTUITO
PRESTIGIAR EMPRESAS QUE SE DESTACAM EM PROGRAMAS DE LEAN SEIS SIGMA - UMA
ESTRATÉGIA GERENCIAL DISCIPLINADA E QUANTITATIVA, QUE TEM COMO OBJETIVO AUMEN-
TAR EXPRESSIVAMENTE A PERFORMANCE E A LUCRATIVIDADE DAS EMPRESAS, POR MEIO
DA MELHORIA DA QUALIDADE DE PRODUTOS E PROCESSOS E DO AUMENTO DA SATISFA-
ÇÃO DE CLIENTES E CONSUMIDORES. OS PROJETOS PREMIADOS FORAM “PLANO TÁTICO DE
VENDAS E RENTABILIDADE DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO”, QUE APRESENTOU MELHORIAS NOS
PROCESSOS INTERNOS DA ORGANIZAÇÃO ALAVANCANDO MARKETSHARE E MELHORANDO
A RENTABILIDADE DAS VENDAS E “PRODUTIVIDADE NA ÁREA DE PORTAS”, QUE DIMINUIU A
COMPLEXIDADE DO PROCESSO PRODUTIVO DA LINHA DE REFRIGERADORES.
Juro ZeroLançado em novembro pelo governo do estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável e do Banco do Desen-volvimento do Estado de Santa Catarina - Badesc, e em parceria com o Se-brae/SC e instituições de microcrédito, o progra-ma Juro Zero registra 5.077 operações de empréstimos de até R$ 3 mil para empreendedo-res individuais. O valor total já disponibilizado para empreendedores que têm faturamento bruto máximo de R$ 60 mil por ano já soma R$ 14.049,420. À frente da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentá-vel, o secretário Paulo Roberto Bornhausen projeta crescimento no número de emprésti-mos. “Com o resultado de julho, firmamos a convicção de que chegaremos ao final do ano na marca das dez mil operações. E, como os próprios MEIs estão dizendo na campanha publicitária que está no ar: É Juro Zero de verdade”, salienta.
Pela primeira vez em 50 anos, o prê-
mio “Personalidade de Vendas”, da
Associação dos Dirigentes de Vendas
e Marketing do Brasil – ADVB, traz
como ganhadora uma mulher, a pre-
sidente da Dudalina, Sônia Regina
Hess de Souza (foto). Em 2006, ela
já havia recebido o prêmio em âm-
bito estadual, mas este ano se des-
taca como a única mulher a receber
essa premiação em nível nacional. O
prêmio da ADVB foi criado em 1962
com o intuito de prestigiar lideranças
empresariais que obtiveram sucesso
mercadológico através de técnicas de
marketing em vendas.
Poder feminino
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O tenista Gustavo Kuerten e o irmão Rafael Kuerten
uniram-se ao multiempresário Wilfredo Gomes e
José Netto e criaram a Multione. A empresa vai
inaugurar, em novembro, em Santa Catarina, as
badaladas academias cariocas Fórmula, do Grupo
Bodytech. Com um investimento inicial previsto na
ordem dos R$ 10 milhões, as sofisticadas acade-
mias estarão localizadas em shopping centers de
quatro cidades diferentes: Florianópolis (Shopping
Iguatemi), São José (Continente Park Shopping),
Joinville (Joinville Garten Shopping) e Blumenau
(Shopping Neumarkt). Em 2013, a operação da rede
continuará com seu projeto de expansão, com unida-
des nas cidades de Criciúma e Balneário Camboriú.
A expectativa dos investidores é de que em quatro
anos a Fórmula tenha mais de 10 mil alunos matri-
culados em Santa Catarina, tornando-se a maior e a
mais importante marca de fitness do estado.
Fitness classe A
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MERCADO DE SAÚDE, BELEZA E ESTÉTICA CRESCE NO BRASIL
E MOVIMENTA O SETOR EM SANTA CATARINA
BELEZA QUE PÕE
MESA
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capa
manoela hoffmann
Q uem um dia não olhou no espelho e listou duas ou três coisas para mudar em seu rosto ou corpo? Talvez aqueles três quilos a mais que atrapalham
na hora de vestir uma roupa para a festa de final de ano, embalada pelo calor tropical do Brasil. Com o crescimento do poder aquisitivo do brasileiro, o mercado de saúde, be-leza e estética cresceu consideravelmente e embora ainda não ganhe o status de primeiro no ranking da vaidade, já movimenta uma fatia vantajosa do mercado mundial e principalmente nacional.
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Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higie-
ne Pessoal, Perfumaria e Cosméticos - Abihpec, o setor
cresce a média de 10% ao ano e ocupa o terceiro lugar
como mercado consumidor do mundo, com um fatura-
mento em torno de R$ 30 milhões ao ano. Só para se ter
uma ideia, dados da instituição apontam a existência de
quase 2 mil indústrias de cosméticos em território na-
cional e uma gama de empreendedores que pretendem
apostar nesse segmento.
O Estado de Santa Catarina ainda engatinha quando se
trata da indústria da beleza. Apesar de ter sido conside-
rado um polo crescente pelo Sebrae e pela Abihpec, o
estado conta com apenas 51 indústrias de cosméticos
que representam 3% do total nacional. Porém, muitos
empreendedores que escolheram este nicho para apos-
tar vêm ganhando destaque no cenário emergente do
País. No ano passado a catarinense Ciclo Cosméticos,
de Palhoça (SC), por exemplo, cresceu 45% enquanto
o mercado nacional ficou em torno de 18,9%. Segundo
a proprietária da marca, Luane Lohn, esse crescimento
muito acima da média foi devido à expansão de mer-
cado, já que agora atua também no Paraná. “Para este
ano, nosso trabalho está mais voltado para o fortaleci-
mento do trabalho já iniciado nos três estados do sul.
Desta forma, pretendemos crescer 25%, o que já é um
grande desafio para 2012”, adianta. Ela explica que o
sucesso da marca é a qualidade dos produtos. “Apesar
de não sermos expressivos na quantidade de indústrias
cosméticas no estado, somos bastante elogiados pela
qualidade do que produzimos, visto que as indústrias
catarinenses são muito criteriosas quando o assunto é
sanidade e qualidade da matéria-prima.”
Outra catarinense que ganhou visibilidade foi a
Flexicotton, de Santo Amaro da imperatriz. A empresa
faturou mais de R$ 1 milhão em 2009 duplicando seus
ganhos no ano seguinte. Em 2011, chegou ao patamar
de R$ 3,5 milhões e para 2012 a expectativa é de um
crescimento de 90%. O sócio-proprietário da empresa,
Jacinto Silveira, confiante, afirma que o mercado está
em plena expansão. “Estamos sempre em busca da
conquista de novos clientes e a fidelização dos que já
conhecem nossos produtos. As ações de marketing es-
tão presentes no dia a dia da empresa. Na convenção
anual, que acontece agora no mês de setembro, vamos
apresentar novo layout de embalagens e outras novida-
des que certamente colocará a Flexicotton entre as prin-
cipais marcas de produtos de higiene pessoal do País”,
garante o empresário com o pé na inovação.
INDÚSTRIA DE COSMÉTICOS
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capa
Mercado de cosméticos:
Brasil man-tém terceiro
lugar no ranking
global, cres-cendo 18,9%
em 2011, contra 8,9%
de expansão do Japão
(segundo lugar no ranking)
e 3,8% de aumento dos
EUA (primeiro lugar do
ranking).* *Dados Euromo-
nitor/preços ao consumidor.
ESTAMOS SEMPRE EM BUSCA DA CONQUISTA DE NOVOS CLIENTES E A FIDELIZAÇÃO DOS QUE JÁ CONHECEM NOSSOS PRODUTOS.”
Jacinto Silveira, sócio-proprietário da Flexicotton.
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AS INDÚSTRIAS CATARINENSES SÃO MUITO CRITERIOSAS QUANDO O ASSUNTO É SANIDADE E QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA.”
Luane Lohn, proprietária da Ciclo Cosméticos.
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capa
NOSSO PÚBLICO-ALVO SÃO AS MULHERES NA FAIXA DOS 30 A 50 ANOS QUE, NORMALMENTE, SÃO MAIS PREOCUPADAS COM BEM-ESTAR DA FAMÍLIA.”
Rogério Manke, proprietário da Vitalin.
Quando se fala de saúde e beleza, há que se pen-
sar também na alimentação. Segundo a Associação
Brasileira das Empresas de Produtos Naturais e Nu-
tricionais – Abenat, o setor movimentou cerca de
R$ 1 bilhão no País em 2011. Foi essa fatia de mercado
que a catarinense Vitalin abraçou. A empresa atua no
mercado desde 2004 e ganha aos poucos o ramo de
alimentos nutritivos e funcionais em diversos estados
brasileiros. A ideia surgiu diante do interesse do fun-
dador, Rogério Manke, pela alimentação saudável e do
resultado de suas pesquisas sobre alimentos funcionais.
Como havia a dificuldade de encontrar estes produtos
no mercado nacional, já que muitos deles eram impor-
tados, o empresário viu uma oportunidade de fabricá-
-los em solo brasileiro, o que contribuiu para disseminar
as suas crenças de qualidade de vida.
Hoje a Vitalin está presente em pelo menos mais qua-
tro estados brasileiros e já tem projeto de expansão.
Manke afirma que do ano passado para cá, aumentou
o faturamento em 28%, por conta da procura do público
por alimentos diferenciados, com baixo teor de gordura
e mais nutritivos. “Nosso público-alvo são as mulheres
na faixa dos 30 a 50 anos que, normalmente, são mais
preocupadas com bem-estar da família. Estas pessoas
são adeptas não só de uma alimentação equilibrada,
mas também de diversos hábitos positivos para a sua
qualidade de vida. A Vitalin está presente em todo o ter-
ritório nacional, mas percebemos que o nosso principal
mercado consumidor está localizado no Rio de Janeiro,
São Paulo e Minas Gerais que são regiões que já incor-
poram a alimentação saudável e orgânica no seu dia-a-
-dia”, direciona o empresário.
ALIMENTAÇÃO FUNCIONAL
Até 2014, o mercado
de ali-mentação
natural e os suplemen-
tos terão uma ex-
pansão de 40%,se-
gundo empresas do setor.
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O MERCADO ESTÁ EM ALTA, DEIXOU DE SER TÃO SAZONAL. AS PESSOAS ESTÃO CADA VEZ MAIS PREOCUPADAS COM A ESTÉTICA E COM A QUALIDADE DE VIDA.”
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A grandiosidade do mercadode saúde, beleza e es-
tética no Brasil se reflete obviamente na abertura de
clínicas, academias, spas e salões em Sc não poderia
ser diferente. O Spa Infinity Blue , de Balneário Cam-
boriú (SC), investiu forte no setor e tem colhido os
frutos da expansão do mercado. Segundo a adminis-
tradora e gerente, Liane de Souza, o estabelecimento
recebe em média 350 clientes por mês, dobrando na
alta temporada, que são os meses mais quentes do
ano. “Nos períodos mais intensos temos suporte para
700 atendimentos de uma hora cada”, explica.
O local oferece terapias variadas, desde relaxantes,
estéticas, programas de emagrecimento, anti-es-
tresse, entre outros serviços, além de espaço para
pequenos eventos. “O mercado está em alta, deixou
de ser tão sazonal. As pessoas estão cada vez mais
preocupadas com a estética e com a qualidade de
vida. A procura pelos nossos serviços aumenta cons-
tantemente, ainda mais aqui, numa região de praia,
com maior exposição do corpo”, continua. A gerente
explica que os pacotes e programas específicos cha-
mam a atenção dos clientes pelos descontos ofereci-
dos. “Pacotes acima de quatro sessões de qualquer
tipo ganham 30% de desconto”, exemplifica.
A Gaia Pilates, também enxergou essa potencialida-
de para a região de Joinville (SC). O estúdio de pi-
lates, cujo projeto teve início em 2009, já abriu uma
filial e tem pretensão de mais uma unidade ainda
em 2012. A sócia-proprietária da empresa, Priscila
Bendo, avalia que a procura por qualidade de vida
faz o mercado se abrir mais rapidamente. “De for-
ma geral, as pessoas estão mudando seus hábitos e
conscientizando-se da importância da saúde. Assim,
existe um mercado potencial enorme a ser explora-
do, uma vez que essa cultura de ter um corpo sau-
dável e bem cuidado vem sendo incutido nas novas
gerações”, explana. A empresária também afirma
que as formas de atendimento personalizadofazem
com que os clientes se sintam privilegiados e apos-
tem em um tratamento mais prolongado. “Além dos
descontos oferecidos em pacotes de fidelização, é
claro”, conclui Priscila.
Liane de Souza, administradora do SpaInfinity Blue.
ESTÉTICA E BEM-ESTAR
Segundo especialis-tas, o setor de estética no Brasil obteve uma estimativa de cres-cimento, em 2011, em torno de 30%.
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EXISTE UM MERCADO POTENCIAL ENORME A SER EXPLORADO, UMA VEZ QUE ESSA CULTURA DE TER UM CORPO SAUDÁVEL E BEM CUIDADO VEM SENDO INCUTIDO NAS NOVAS GERAÇÕES.”
Priscila Bendo, proprietária da Gaia Pilates.
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Quando o assunto é cirurgia plástica, o Brasil já é o se-
gundo no ranking mundial, movimentando mais de R$ 4
bilhões por ano, atrás apenas dos Estados Unidos.
Uma pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência
sobre o mercado da cirurgia plástica no Brasil para
o XI Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica -
evento anual que acontece em São Paulo, apontou
que foram feitas 645.464 cirurgias plásticas em
2009 no Brasil. Desse total, 443.145 foram cirur-
gias estéticas (69%), e 202.319 cirurgias reparado-
ras (31%), o que representa 1.788 cirurgia plásticas
por dia. As mulheres são as que mais se submetem
à cirurgia (82%) num total de 526.247 intervenções,
sendo que as cirurgias de lipoaspiração correspon-
dem a 29% e de mama 19%.
O cirurgião plástico Filipe Frainer Fuzinatto explica
que a cirurgia é a parte do processo terapêutico
em que o médico realiza uma intervenção manual
ou instrumental no corpo do paciente. “A cirurgia
pode estar aliada a outros procedimentos clínicos,
nos quais são empregados medicamentos, agentes
físicos ou químicos, luzes, laser, radiofrequência,
entre outros, com o objetivo de complementar um
tratamento cirúrgico (seja pré-operatório, pós-ope-
ratório ou de manutenção de resultados)”, explica.
“Cada pessoa vê seu corpo de uma forma e a ne-
cessidade de mudança vem do paciente”, considera
o médico. Hoje, a maior procura por cirurgias plás-
ticas, segunda a SBPC, ainda é de mulheres que já
se submeteram a outros tratamentos estéticos. Os
homens representam apenas 18% do total de pro-
cedimentos realizados. Os valores gastos variam,
podendo chegar a R$ 20 mil nas cirurgias de face.
CIRURGIA PLÁSTICA
portalmercadobrasil.com.br
capa
De acordo com dados
da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plásti-ca - SBCP, as
plásticas cor-respondem a 17% dos
procedimen-tos cirúrgicos
do Brasil.
A CIRURGIA PODE ESTAR ALIADA A OUTROS PROCEDIMENTOS CLÍNICOS, NOS QUAIS SÃO EMPREGADOS MEDICAMENTOS, AGENTES FÍSICOS OU QUÍMICOS, LUZES, LASER, RADIOFREQUÊNCIA, ENTRE OUTROS, COM O OBJETIVO DE COMPLEMENTAR UM TRATAMENTO.”
Filipe Frainer Fuzinatto, cirurgião plástico.
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BAIXA NA TAXA BÁSICA DE JUROS IMPULSIONA ECONOMIA, MAS RESSALTA A NECESSIDADE DE REFORMAS TRIBUTÁRIAS SUSTENTÁVEIS NO BRASIL
A QUEDA DE UM GIGANTE
“Automaticamente este patamar deveria levar
a uma taxa de juros menor. O problema é que o
governo percebeu que na verdade isso não esta-
va acontecendo - a taxa básica caía e a taxa de
juros ao consumidor, pessoa física ou jurídica, não
acompanhava esse movimento”, conta o mestre em
economia e professor de economia da Sociesc, Fa-
biano Dantas.
A solução então foi pressionar os bancos estatais
a diminuírem suas taxas de juros, movimento que
foi acompanhado pelos bancos privados, detalha o
economista. O resultado foi que em julho as taxas
portalmercadobrasil.com.br
gestão
kamila schneider
N os últimos tempos, a economia brasileira enfrenta uma clara de-saceleração, fator confirmado pelas reduções consecutivas da es-timativa para o PIB - Produto Interno Bruto -, que, de acordo com
as expectativas do mercado*, deve fechar 2012 com expansão de apenas 1,64%. Para incentivar o avanço da economia e melhorar tais perspectivas, o governo brasileiro iniciou, em julho de 2011, um processo de redução da taxa básica de juros – Selic, que em agosto chegou a 7,5%, menor patamar da série histórica do BC, iniciada em 1986.
* Dado retirado da pesquisa Focus de 31/08/2012.
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portalmercadobrasil.com.br
gestão
de juros cobradas em operações de crédito chegaram a
6,12% ao mês para pessoa física e 3,53% para as em-
presas - os menores índices registrados na série histó-
rica da Associação Nacional de Executivos de Finanças,
Administração e Contabilidade - Anefac, iniciada em
1995. “Foi uma atitude iminentemente política, mas sem
dúvida com amparo econômico. O governo está preo-
cupado em gerar empregos e uma das componentes é
diminuir os juros”, explica o economista e presidente do
conselho da Anefac, Roberto Vertamatti.
Agora, muito se especula sobre o que acontecerá a
seguir, mas pouco se pode afirmar. Para chegar ao
patamar de países de primeiro mundo, o Brasil pre-
cisa reduzir ainda mais suas taxas de juros, o que,
segundo Vertamatti, exigirá uma série de reformas
nas estruturas do País – entre eles, a redução da
carga tributária e diminuição dos gastos públicos,
aponta o especialista.
Historicamente, o Brasil sempre conviveu com os
juros altos. Agora, o País inicia um processo que
pode ou não mudar esta perspectiva no futuro. Por
enquanto, estamos dando somente os primeiros
passos da “maratona”: mesmo com a redução dos
últimos meses, os juros brasileiros ainda são extre-
mamente altos, destaca Vertamatti.
De qualquer forma, esta pequena mudança já trouxe
alguns efeitos positivos para a economia. Conforme
o economista, já é possível perceber uma mudança
de hábito na população, que demonstra estar mais
disposta a investir no mercado brasileiro. “Antes,
as pessoas pensavam duas vezes antes de investir
porque quase sempre o resultado das aplicações fi-
nanceiras eram melhores e sem tanta dor de cabeça
como é tocar um negócio”, explica.
“Essas mudanças propiciarão que mais pessoas se
preocupem em investir, em gerar emprego, coisa
que acontecia, mas em um ritmo menor. Minha ex-
pectativa é que aumente esse volume, saindo da
especulação, do mercado financeiro, e indo mais
para produção e geração de empregos, o que é óti-
mo para o País”.
As medidas também impulsionam o acesso ao cré-
dito por pessoas físicas e jurídicas, o que, segundo
Vertamatti, estimula ainda mais o aumento de inves-
timentos. No caso das empresas, a melhora do cré-
dito reflete principalmente em dois tipos de investi-
mentos: aumento da capacidade produtiva e capital
de giro. “Ajudando as empresas a fazerem negócios
com certeza teremos um crescimento da economia
mais sustentável”, salienta.
BENEFÍCIOS PARA O MERCADO
Há muitas discussões sobre os fatores que tornam
os juros tão altos no Brasil, mas o que os especialis-
tas garantem é que muitos parâmetros ainda preci-
sam mudar para que se possa efetivamente melho-
rar este cenário. “O governo e a classe empresarial
dizem que isso é resultado do abuso dos bancos, os
bancos justificam com a grande inadimplência. Há
esse embate. A grande questão é o que será feito
daqui para frente para que se mantenha essa taxa de
juros mais baixa”, ressalta Dantas. Para o economis-
ta, não adianta diminuir a taxa de juros básica, sem
que sejam tomadas medidas pontuais para resolver a
A BUSCA POR UM CENÁRIO SUSTENTÁVEL
Com a queda dos juros, o Brasil
passou a ocupar a
5ª posição no ranking de países
com as maiores taxas de
juros reais do mundo,
conforme le-vantamento de analistas da Cruzeiro
do Sul Corretora.
O ENDIVIDAMENTO EM SI NÃO É PROBLEMA, MAS CONSIDERANDO OS JUROS ALTOS E O GRANDE VOLUME DE ENDIVIDAMENTO, TEMOS UMA ALTA INADIMPLÊNCIA
Roberto Vertamatti, presidente do conselho da Anefac.
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31
O GRANDE PROBLEMA NO BRASIL É A INSEGURANÇA, JUSTAMENTE PORQUE NOS QUESTIONAMOS: É REAL ESSA TAXA DE JUROS? SERÁ QUE VAI DURAR?”
Fabiano Dantas, mestre em economia.
inadimplência. Isso porque é a dificuldade em pagar
dívidas a principal responsável pelo valor do spread
bancário – a diferença entre a taxa que o bancos
pagam para pegar dinheiro emprestado dos clien-
tes e a taxa que eles cobram ao emprestar dinheiro
aos clientes. As taxas são livres e levam em consi-
deração cinco fatores: custo de captação do banco,
despesas fiscais, despesas administrativas, risco
(inadimplência) e margem líquida da instituição.
Vertamatti acredita que para o Brasil subir ao patamar
de país desenvolvido, uma série de ações complemen-
tares são necessárias. Ele indica três fatores como
decisivos para a redução efetiva dos juros: a dimi-
nuição da alta carga tributária brasileira; redução do
compulsório pago pelas instituições financeiras ao
BC; e a regulamentação do cadastro positivo (históri-
co de “bom pagador” do consumidor), para diminuir
a inadimplência no País.
Além destes, o especiliasta lembra também que a
burocracia e o aumento consecutivo dos gastos pú-
blicos são grandes entraves para o avanço da eco-
nomia brasileira.
HISTÓRICO DA TAXA BÁSICA DE JUROS (SELIC) - 2009-2012
1412
10
8
6
TAX
A D
E J
UR
OS
(%
)
2009 2010 2011 2012
21/01/0912,75
29/08/127,5
18/01/1210,50
21/07/1010,75
28/04/109,5022/07/09
8,75
20/07/1112,50
18/04/129
30/11/1111
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gestão
“Costumo brincar com meus alunos que só iremos des-
cobrir o desfecho da história nas cenas dos próximos
capítulos. É complicado dizer se esta situação é susten-
tável”. O comentário do professor da Sociesc traduz em
poucas palavras o cenário de incertezas esperado para
os próximos meses na economia brasileira.
Ao menos por enquanto, fica difícil saber exatamen-
te o que vai resultar de toda esta movimentação. O
que permanece é a expectativa de que os juros con-
tinuarão a cair: de acordo com o boletim Focus, o
esperado é que a taxa Selic feche o ano em 7,25%*.
Em contrapartida, a expectativa é que volte a cres-
cer em 2013, ficando por volta dos 8,5%*.
“Seguindo o caminho da politica monetária, parece que
a baixa está chegando ao limite, a taxa não deve ir mui-
to mais para baixo dos 7%. É difícil de se imaginar uma
taxa de juros abaixo disso”, aponta Dantas. Apesar de
boa para investimentos, a baixa dos juros estimula o
consumo. “Se ele passa do ponto, temos inflação. O BC
tem que estimular o crescimento, mas de olho no con-
sumo, para não perder a mão”, resume.
Enquanto o País espera por inciativas que garantam
a sustentabilidade deste novo cenário, fica a dúvi-
da se as últimas ações serão duradouras. “O gran-
de problema no Brasil é a insegurança, justamente
porque nos questionamos: é real essa taxa de juros?
Será que vai durar? Se olhamos 15 ou 20 anos atrás,
o Brasil passou por muitos momentos bons e ruins.
Essa ‘montanha russa’ faz com que os investidores,
principalmente estrangeiros, olhem de maneira re-
ceosa para a economia brasileira”.
Com a diminuição contínua da Selic, o governo
brasileiro determinou, em maio deste ano,
que o rendimento da caderneta de poupança
passaria a estar atrelado aos juros básicos
da economia. Assim, aplicações ou cader-
netas abertas a partir do dia quatro de maio
passaram a render 70% da Selic + TR (Taxa
Referencial), sempre que a taxa básica de
juros ficar em 8,5% ou menos anuais.
“Passamos a ter um rendimento variável para
que os investimentos que dependem da taxa
Selic continuem sendo atrativos”, explica Dan-
tas. “Não é uma diminuição no rendimento, é
uma adequação a um novo cenário. Não chega
a ser algo ruim. Claro que queremos mais ren-
dimento, mas temos que ter claro que quanto
menor o risco, menor o retorno”.
O economista explica que sem a medida, o go-
verno teria dificuldades em vender os títulos
públicos do Tesouro Nacional, comprometen-
do a continuidade da dívida pública. Com a
Selic alcançando os 7,5%, a poupança passa a
render 5,25% ao ano – 0,43% ao mês, menor
rendimento desde a sua criação, em 1861.
UM FUTURO DE INCERTEZAS
POUPANÇA: O QUE MUDOU?
* Dados retirados da pesquisa Focus de 31/08/2012.
DISTRIBUIR RENDA SIGNIFICA MENOS MISÉRIA. PARA ISSO ACONTECER TEMOS QUE FAZER REFORMAS COMPLEMENTARIAS. NÃO PODEMOS CRESCER O QUE PRECISAMOS COM ESSA CARGA TRIBUTÁRIA”
Roberto Vertamatti, presidente do conselho da Anefac.
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NOS MOMENTOS DE TRANSIÇÃO, NECESSIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE ALGUM GAP ESPECÍFICO DA EMPRESA, MELHORIA DA PERFORMANCE, REVISÃO E ANÁLISE DE CARREIRA OU APOSENTADORIA. VOCÊ VAI PRECISAR DE UM COACH!
PRONTO PARA
O JOGO?
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gestão
manoela hoffmann
A uxiliar o outro a crescer profissionalmente. Talvez essa seja uma das premissas básicas de ser um coach, mas certamente não é só isso que traz essa profissão para uma posição de destaque. Em
tempos de caça-talentos e grandes mudanças no setor de recursos huma-nos, as empresas investem cada dia mais em pessoas. E ter como aliado alguém que entende das estratégias de liderança e gestão pode ser a sal-vação para muitas corporações.
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“Para que micro, pequenas, e grandes empresas não
sucumbam frente à concorrência é necessário investir
cada vez mais na valorização das pessoas para possi-
bilitar e promover a criatividade de cada talento na em-
presa”, afirma Eliana Dutra, autora do livro Coaching
- O que Você Precisa Saber.
Apesar dos apontamentos do mercado, muitos empre-
sários ainda não sabem o que é um coaching e insis-
tem em não perceber o que um coach pode representar
uma mudança significativa dentro de uma empresa. A
master coach Latin America – LHH/DBM, Silvana Mello,
coach certificada pela Universidade de Columbia, des-
Conforme estu-do publicado no Public Person-nel Manage-ment Journal, os profissionais que participam de treinamen-tos gerenciais aumentam em 22,4% sua pro-dutividade. Já os que passam por um pro-cesso de co-aching, após esse mesmo treinamento, aumentam sua produtividade em 88%.**Fonte: Sociedade Brasileira de Coaching
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A especialista afirma que a principal função de um
coach é transformar e desenvolver os profissionais
dentro de uma empresa. Porém, segundo ela, não é fá-
cil aceitar que sua empresa tem problemas e precisa de
um profissional especializado para transformar a equi-
pe. De acordo com Silvana, um dos principais proble-
mas dentro das corporações é a aceitação do coach,
alguém que enxerga a empresa com outros olhos.
“Muitas vezes, indivíduos que não querem fazer o
processo de coaching, por alguma razão, são ‘con-
vidados’ pela empresa para fazê-lo e tendem a ficar
arredios. Outro problema são gestores que indicam
pessoas de seu time para fazer coaching quando na
verdade estes deveriam ser os primeiros”, salienta.
“O ideal é uma análise completa do processo, que
inicia com os próprios gestores”, conclui.
O momento certo para submeter sua equipe ou empre-
sa a um coaching pode variar de acordo com as neces-
sidades de mercado. Para o professor de instituições
como Sociesc e Fundação Getúlio Vargas - FGV e coach
com certificação pela ICC - Comunidade Internacional
de Coaching, Pedro Paulo Pamplona, a ideia é usar
esse trabalho em momentos estratégicos, mas a ne-
cessidade de reposicionamento de mercado, melhorias
nas equipes e upgrade na carreira são os mais procura-
dos. “Dentro das empresas, por exemplo, o coach é um
aliado da organização, uma ferramenta para o alcance
das metas empresariais. Um profissional assim oferece
suporte ao dirigente e ‘alavancagem’ do executivo res-
ponsável pela meta”, descreve.
Ele indica que segundo pesquisa realizada em 2010,
pela revista Harvard Business Review Survey, mais
de 48% das empresas americanas usam coaching para
desenvolver a capacidade de liderança de seus funcio-
nários. “Outra pesquisa, do Chicago Business News,
mostra que executivos que passaram por coaching
melhoraram 90% em produtividade, 80% se mostraram
mais abertos para mudanças organizacionais e 70% de-
les conseguiram melhorar o ambiente e relacionamento
no trabalho”, comenta o especialista.
PROCESSO DE APRENDIZADO
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gestão
UM DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DENTRO DAS CORPORAÇÕES É A ACEITAÇÃO DO COACH, ALGUÉM QUE ENXERGA A EMPRESA COM OUTROS OLHOS.”
Silvana Mello, master coach Latin America – LHH/DBM
creve que, de forma resumida, um coaching é a
aceleração de resultados por meio de treinamen-
tos específicos. “Usamos ferramentas e técnicas
cientificamente comprovadas para melhorar o de-
sempenho dos profissionais e das empresas.”
Segundo ela, no Brasil e no mundo o processo de
coaching vem sendo exercido há muitas décadas,
porém com outras roupagens. “A necessidade de
regulamentação da profissão surgiu fortemente na
década de 90, quando as empresas começaram a
buscar efetivamente coaches no mercado. A In-
ternational Coaching Federation, instituição global
que regulamenta a profissão no mundo, surgiu em
1995”, conta.
Segundo o jor-nal Executive
Channel, mais de 40% dos executivos dos EUA já
passaram pelo processo
de coaching. O método é tão
difundido no País que, em
muitas empre-sas, o serviço
de coaching é oferecido
como benefício do cargo.*
Só nos Es-tados Uni-dos, mais de 40.000
executivos possuem coaches, conforme dados da
Revista Fortune.*
O COACH É UM ALIADO DA ORGANIZAÇÃO, UMA FERRAMENTA PARA O ALCANCE DAS METAS EMPRESARIAIS
Pedro Paulo Pamplona, coach com certificação pela ICC - Comunidade Internacional de Coaching.
*Fonte: Sociedade Brasileira de Coaching
37
O professor Pamplona explica que existem alguns
tipos de coaching: de vida, de executivo e de ne-
gócios. “O coaching de negócios lida com questões
relacionadas ao trabalho e desempenho no trabalho,
funciona para equipes e indivíduos. O coaching exe-
cutivo destina-se a alta gerência para melhorar as
tomadas de decisões estratégicas e a liderança. E o
coaching de vida destina-se a melhorar a vida como
um todo, quer como indivíduo, quer como profissio-
nal”, detalha Pamplona.
De acordo com Pamplona a atuação pode ser tanto
para pessoa física quanto jurídica por meio de con-
sultorias. “Geralmente o coach trabalha na empre-
sa por contrato de prestação de serviços, que pode
durar de três a seis meses, em uma primeira etapa,
com reuniões quinzenais de 90 a 120 minutos. Ao
final do período acordado, a meta estipulada deve
ser alcançada”, afirma Pamplona.
CONSULTORIA DETALHADA
CRIAR CONEXÃO ENTRE A MISSÃO PES-
SOAL E OS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS.
LIBERAR TALENTOS E MAXI-
MIZAR PERFORMANCE.
ACELERAR O PROCESSO DE
TRANSIÇÃO PARA NOVOS DESAFIOS.
INCORPORAR E CONSOLIDAR
APRENDIZADOS.
AMPLIAR A AUTOCONSCIÊNCIA PARA QUE O
PROFISSIONAL ATINJA MAIOR PROTAGONISMO
NA GESTÃO DE SUA VIDA E CARREIRA.
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CINCO COISAS QUE UM COACH PODE FAZER PELA SUA EMPRESA:
Dados publicados pela Bristol University apontam que 88% das organi-zações no Reino Uni-do utilizam coaching. **Fonte: Sociedade Brasileira de Coaching
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inovação
S e antes lidar com a papelada gerada pelas empresas era uma tarefa trabalhosa e cansativa, hoje a tecnologia facilita e otimiza a gestão de documentos. As chamadas tecnologias GED – Gerenciamento
eletrônico de documentos permitem às empresas tanto guardar e organi-zar arquivos, como também garantem a segurança, acessibilidade e prati-cidade na edição e compartilhamento desses documentos.
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SOFTWARES DE GESTÃO DE DOCUMENTOS AUXILIARAM EMPRESAS A ARMAZENAREM ARQUIVOS DE MANEIRA PRÁTICA E SEGURA
BIBLIOTECA DIGITAL
“Hoje em dia é inevitável percebermos que o mundo
está passando por uma mudança, que o está fazendo
sair do papel e ir para o mundo digital. Mas se uma
empresa passar documentos pelo scaner, digitalizá-
-los e jogá-los em qualquer outro lugar, você trans-
forma uma bagunça de papel numa bagunça digital”,
afirma o gerente de tecnologia da Montreal Informá-
tica, Irineu Granato.
É para suprir esta demanda que existem os softwares de
gestão de documentos. Segundo Granato, essas ferra-
mentas são tecnologias baseadas numa política de ges-
tão documental que seguem, em parte, as políticas de
armazenamento de bibliotecas e arquivos. “Ali serão de-
terminados a temporalidade de cada documento, quem
pode acessá-los, onde eles são armazenados etc”.
Uma característica importante desses softwares
para o dia-a-dia agitado das empresas é a possibi-
lidade de buscas rápidas em arquivos antes de pa-
pel. Granato explica que os documentos passam por
uma tecnologia chamada de OCR (do inglês Optical
Character Recognition, que significa Reconhecimento
Óptico de Caracteres), que transforma o arquivo em um
PDF pesquisável. “A partir desta digitalização a empre-
sa pode pesquisar nessas ferramentas o conteúdo dos
documentos. O interessante é que o software trabalha
com a busca fonética e de sinônimos - se buscarmos
a palavra arma, por exemplo, o sistema encontra pa-
lavras como pistolas, metralhadora, revolver”, detalha.
Estas plataformas ainda prometem oferecer muito
mais segurança do que os antigos arquivos comuns.
De acordo com um dos diretores da SoftPC, Rossano
Cancelier, além dos backups contínuos, as ferramen-
tas permitem que se defina níveis de acesso, sendo
possível restringir ou liberar o acesso a documentos.
“Os sistemas dão garantia de que os dados serão
salvos em vários lugares, não só em um compu-
tador. Além disso, com a permissão de acesso é
fácil controlar quem está acessando os documentos
e registrar a frequência com que eles são visualiza-
dos ou modificados”.
kamila schneider
setembro2012 40
Os custos para implantação destas plataformas varia
de acordo com a necessidade da empresa, o que,
de maneira geral, cria um custo-benefício bastante
atrativo, explica Cancelier. Na conta estão inclusos
itens como o software, implantação do sistema, im-
portação de dados, consultoria e mensalidade pela
manutenção dos dados.
Mas para quem deseja testar a ferramenta ou utilizar
somente suas funções mais básicas, existem no mer-
cado algumas opções de softwares open source - to-
talmente gratuitos -, destaca Granato. Normalmente,
os desenvolvedores disponibilizam duas versões de
um mesmo produto: a community, gratuita; e a versão
interprise, mais “robusta”. “A questão da segurança é
a mesma em ambas as versões, o que varia são os
requisitos funcionais. Ferramentas licenciadas ofere-
cem uma gama de funcionalidades maior”, ressalta
Granato. Das ferramentas open source, o especialista
indica o Alpresco, que, segundo ele, atende a muitas
necessidades das empresas.
Na hora de escolher um software é fundamen-
tal estar atento aos detalhes que determinarão a
eficácia do sistema em atender às necessidades
da empresa. De acordo com o diretor do site debit.
com.br, Marcelo Rozgrin Marques, as ferramentas
existentes hoje no mercado são muito similares e
por isso é importante que as empresas observem
com cuidado a confiabilidade do produto. “Nem to-
das as empresas tomam o cuidado que deveriam
com relação a backup e disponibilidade, sendo que,
uma vez que um documento tenha sido enviado
para o servidor, ele deve estar sempre disponível
CUSTO-BENEFÍCIO PARA AS EMPRESAS
CUIDADOS AO ESCOLHER O SOFTWARE
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inovação
Digitalização de documentos- Agilidade na tomada de decisão - Rapidez na busca da informação- Diminuição do uso de papel - Redução no trabalho de alteração manual
Segurança- Backup automático dos arquivos- Evita problemas de extravio- Elimina a necessidade de cópias de segurança em papel
Acessibilidade- Utilização do programa em nuvem- Acesso a documentos de qualquer lugar (smartphone, tablet)- Acesso facilitado a documentos e planilhas importantes- Compartilhamento de documentos, incluindo clientes e fornecedores
Controle de acesso- Possibilita a configuração de níveis de acesso a documentos- Permite o acompanhamento do número de acessos e modificações nos arquivos
Espaço físico- Redução de custos com equipamentos e profissionais- Diminuição do uso do espaço físico da empresa
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Apesar de ainda ser pouco comum entre as empre-
sas brasileiras, o mercado tem notado um grande
aumento na demanda que apontam para uma utiliza-
ção crescente deste conceito, afirma Marques.
A tendência agora está na nuvem: conforme o es-
pecialista, a gigante do mercado Microsoft, por
exemplo, já aposta em um Windows 8 pautado na
utilização online de documentos. “As empresas dis-
ponibilizarão ferramentas que permitirá que outros
sites de serviços diversos guardem as informações
nos seus serviços de armazenamentos, ou seja, você
usa um sistema, mas poderá gravar em outros luga-
res, inclusive em espaços virtuais de outras empre-
sas”, resume Marques (vide matéria completa sobre
Nuvem na edição número 98, disponível no portal-
mercadobrasil.com.br).
TENDÊNCIAS DO SETOR
FACILIDADES DAS FERRAMENTAS DE GED:
HOJE EM DIA É INEVITÁVEL PERCEBERMOS QUE O MUNDO ESTÁ PASSANDO POR UMA MUDANÇA, QUE O ESTÁ FAZENDO SAIR DO PAPEL E IR PARA O MUNDO DIGITAL.”
Irineu Granato, gerente de tecnologia da Montreal Informática.
para a empresa”, indica o especialista.
Segundo Granato, outro aspecto importante é asse-
gurar-se de que a empresa contratada é realmente
qualificada para aplicar a ferramenta. O especialista
explica que existem dois certificados de destaque no
setor que garantem a qualidade do serviço prestado:
o AIIM, órgão mundial que realiza todos os anos um
evento para capacitar e atualizar os profissionais des-
ta plataforma; e o CDIA+, que certifica o profissional
responsável pela implementação da ferramenta.
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Q uando as redes sociais começaram a conquistar pessoas em todo o mundo, talvez as empresas ainda não entendessem bem que pa-pel teriam nestas novas ferramentas. Acontece que, querendo ou
não, elas foram parar dentro das redes, levadas por um consumidor exi-gente e participativo.Toda essa movimentação resultou em um ambiente digital fortemente capaz de influenciar a decisão de compra das pessoas, que compartilham, recomendam e criticam marcas e produtos.
REDES SOCIAIS SE TRANSFORMAM EM PODEROSAS FERRAMENTAS DE MARKETING E AMPLIAM POSSIBILIDADES DE PROPAGAÇÃO DE MARCAS
DE OLHO NO MUNDO
Foi nestas ferramentas que as empresas encon-
traram um novo mercado, amplo e inovador, para
estruturar ações de marketing. A prova do poten-
cial desse mercado está no faturamento do setor:
segundo uma pesquisa da Gartner, em 2012 a pu-
blicidade baseada em mídias sociais (termo que en-
globa todas as ferramentas de geração de conteúdo
na internet) deve gerar receita global de US$ 8,8
bilhões. Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil,
este valor deve crescer ainda mais – conforme le-
vantamento da eMarketer, a previsão é que sejam
investidos em torno de UR$ 12 bilhões em publici-
dade somente nas redes sociais neste período.
De acordo com o executivo de contas do portal
Terra para região Sul e professor dos cursos de
Marketing e Mídia Digital da ESPM e Escola do
Marketing Digital, Jessé Rodrigues, o potencial
das mídias digitais está no compartilhamento.
“Nós consumimos mais daquilo que nossos ami-
gos também consomem. Assim, conseguimos in-
troduzir nas redes sociais uma forma de explorar
melhor a publicidade. Cada pessoa no Facebook
tem, segundo a média internacional, cerca de 130
amigos. Se uma pessoa curtir a minha fanpage,
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marketing
kamila schneider
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outras 130 pessoas podem ver. Se elas também
compartilharem, esse número cresce anda mais. É
um potencial aumento da exposição”.
O gerente de planejamento digital da Mercado
Propaganda, Lito Aguiar, explica que hoje todas as
experiência de produto ou marca estão nas redes
sociais, por isso é extremamente benéfico para
as empresas integrarem este espaço. “A comu-
nicação digital passou de one-to-many (um para
muitos) para many-to-many (muitos para muitos)
e falar a mesma língua dos consumidores é muito
vantajoso”, indica.
Estudo da Burson--Marsteller mostrou que 87% das 100 empresas listadas no ranking global da Fortune utilizam as plataformas de mídias sociais mais populares como meio de comunicação.
setembro2012 44
Basicamente, duas características diferem o marke-
ting digital do tradicional, aponta Aguiar: a grande
interação com o usuário; e as métricas de campa-
nha, já que a internet permite que a empresa meça
praticamente tudo. Com isso, as empresas podem
impactar um número maior de pessoas e também
adquirir dados concretos sobre os resultados de
suas ações, destaca o especialista.
Outro benefício é o custo da publicidade digital, que cos-
tuma ser muito menor do que o de outras ferramentas
de marketing. Conforme a consultora de marketing di-
gital e editora do blog “marketingdrops.com.br”, Camila
Renaux Zadrozny, este é o principal chamariz das mí-
dias digitais: é fácil, rápido e barato integrar estas redes.
Entretanto, é preciso ter em mente que “baixo investi-
mento” não significa “nenhum investimento”, ressalta a
consultora. “Estar na internet exige esforço e recursos
da empresa, é um investimento de pessoal e de tempo”.
Assim como em outros ramos do mercado, o plane-
jamento é o segredo para uma boa ação dentro das
redes sociais. Como nestes ambientes conteúdo e
marketing estão integrados – pois o engajamento é
que atrela as pessoas à marca -, é fundamental bo-
lar estratégias que possibilitem à empresa construir
um público participante.
“Quem tem estratégia está preparado para lidar
com esse ambiente. Estudou, sabe o que o públi-
co está procurando. Na internet conteúdo é tudo.
Quem sabe o que fazer está melhor preparo e cor-
rendo menos risco”, comenta Camila.
Também é importante ter em mente que as redes
sociais não substituem outros investimentos na
web, ressalta Rodrigues.
Cada ferramenta tem uma função e uma não é ca-
paz de suprir a falta de outra. “Temos três ferra-
mentas importantes: buscadores, para quem está
procurando seus serviços; portais, que auxiliam na
geração de demanda e informação; e mídias digi-
tais, para trabalhar conexão com a marca. Utili-
zando essas três grandes plataformas a chance de
‘marcar gol’ são muito maiores”, explica o especia-
lista. “Minha advertência é: cuidado para não achar
que as redes sociais são a solução de todos os pro-
blemas. Elas são uma parte do processo”.
PUBLICIDADE DIGITAL
PLANEJAR PARA ENGAJAR
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marketing
CONSEGUIMOS INTRODUZIR NAS MÍDIAS SOCIAIS UMA FORMA DE EXPLORAR MELHOR A PUBLICIDADE, ASSOCIANDO A MARCA ÀS PESSOAS, ESTIMULANDO A INTERAÇÃO.”
Jessé Rodrigues, executivo de contas do portal Terra para região Sul
De acordo com a
ComScore, o Brasil é o País da América
Latina com o maior
número de internautas: 81 milhões,
em 2011. Também é lí-
der em tempo de perma-
nência online – 44 horas
mensais.
É FUNDAMENTAL TER PESSOAS TREINADAS E COM CONHECIMENTO DA MARCA, QUE POSSAM DE FORMA CLARA E OBJETIVA, INTERAGIR COM OS USUÁRIOS.”
Lito Aguiar, gerente de planejamento digital da Mercado Propaganda.
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QUEM TEM ESTRATÉGIA ESTÁ PREPARADO PARA LIDAR COM ESSE AMBIENTE. ESTUDOU, SABE O QUE O PÚBLICO ESTÁ PROCURANDO. NA INTERNET CONTEÚDO É TUDO.”
Camila Renaux Zadrozny, consultora de marketing digital.
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CONTEÚDO: é preciso conhecer o comportamento do consu-midor online - o ambiente digital potencializa as características de cada usuário, sejam negativas ou positivas. Depois, estabelecer um canal de co-municação, criando conteúdos relevantes para que o público possa se relacionar com a marca.
ANÚNCIOS: é preciso estudar cada forma de publicidade que as redes possuem. A mais conhecida e popular, o Facebook, possui uma publicidade específica e bem intuitiva. A operação deve estar alinhada a uma estratégia bem definida e integrada com as demais mídias da campanha, sejam online ou offline.
MARKETING NA REDE:
IMAGEM DIGITAL
Veja as dicas dos especialistas Jessé Rodrigues e Camila Renaux Zadrozny para divulgar sua marca e atrair os consumidores de maneira eficaz.
De acordo com o gerente de planejamento digital da Mercado Propaganda, Lito Aguiar, existem duas formas básicas de se trabalhar o marketing nas redes sociais:
Antes de tudo, faça um planejamento e tenha em mente exatamente o que a empresa quer - reposicionamento, enga-jamento, reconhecimento de marca etc.
Tenha frequência - nada pior do que empresas que postam uma “avalanche” de conteúdo e depois ficam semanas sem postar nada;
Adeque a linguagem e o conteúdo ao seu público e publique conteúdo relevante. Assim, será mais fácil atrair as pessoas e engajá-las em prol de sua marca;
Conheça os canais e as diretrizes desses canais. Esteja atento ao formato e às re-gras de cada rede social, cada canal tem ferramentas e linguagens específicas;
Procure formar um público participante. É melhor ter menos seguidores, mas que divulguem suas ações, dialoguem sobre sua empresa e comprem seus produtos.
Depois, pense em como atingir estes objetivos: com quais mídias trabalhar, quem é o público-alvo, que mensagem transmitir e quanto vai custar, por exemplo;
Entenda a sua marca e como você quer que ela seja vista. Se sua empresa precisa passar um ar sério, não faça ações que transmitam humor, por exemplo.
Internet é interação: então, dia-logue, questione, peça opinião, crie ações que incentivem a conversa. Interação gera engajamento;
Entenda as redes sociais como um canal de relacionamento, sem confundir com a proposta de outras ferramentas da web;
Defina indicadores chave para monitorar o que acontece nas redes sociais (três é um bom núme-ro), assim é mais fácil ter clareza e objetividade na hora de acompanhar as informações.
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Aguiar afirma que “o potencial das redes sociais é
percebido pela maioria das empresas, porém, exis-
te ainda uma forte deficiência no entendimento das
funcionalidades e possibilidades delas, principal-
mente pelas pequenas e médias empresas”.
O foco do problema está na falta de conhecimento,
principalmente dos profissionais ligados à comuni-
cação. Segundo Rodrigues, conhecer ferramentas
como Facebook e Twitter não representa domínio
das redes sociais. “Um profissional deve ter domínio
sobre gestão de marca, gestão de relacionamento
com o consumidor, produção de conteúdo, para que
ele passe nas redes sociais aquilo que a empresa
construirem sua marca durante anos”.
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marketing
MARKETING DIGITAL NO BRASIL
Na rede, assim como as conquistas, os erros se alas-
tram rapidamente, e este é, sem dúvida, o maior medo
de quem resolve participar ativamente destas ferra-
mentas. Infelizmente, não há fórmula do sucesso e não
existe garantia de que uma empresa nunca errará: no
Brasil, já tivemos inúmeros exemplos de iniciativas bem
intencionadas que percorreram o caminho oposto e ca-
íram no desgosto do público.
Há, entretanto, maneiras eficazes de reduzir as chances
de erro, aponta Camila – e já que errar é humano, o jei-
to é estar preparado, caso eles ocorram. “Uma empre-
sa precisa ter regras, bolar diretrizes, estar preparada
para a crise. Estude, entenda, seja bem assessorado,
faça um plano para gestão da crise, esteja pronto para
os problemas. A pior coisa que se pode fazer durante a
crise é voltar a errar”, aconselha.
O ideal é pensar em todas as possibilidades – inclu-
sive as mais improváveis – e buscar alternativas que
ajudem a resolver a situação da melhor maneira. A
mesma regra, aliás, se aplica às críticas, relembra
Aguiar. “É preciso ter muito cuidado em responder a
críticas ou ter uma ação sem o efeito esperado. O an-
tigo ditado de que um cliente não satisfeito fala mal
da marca ou produto para 15 outros consumidores,
triplica-se diversas vezes nas redes sociais”, alerta o
especialista. “É fundamental ter pessoas treinadas e
com conhecimento da marca, que possam de forma
clara e objetiva, interagir com os usuários”.
OS CUIDADOS DENTRO DA REDE
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artigo
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Oerro mais comum e frequente que todos nós
cometemos no afã de vender nossas ideias é
imaginar que os outros estão interessados no que te-
mos a dizer. É característica própria do ser humano
estar interessado em primeiro lugar em si próprio e
depois nos demais. Quando temos a necessidade de
vender uma ideia à outra pessoa precisamos que ela
esteja interessada em nós e em nossas propostas e,
geralmente, tentamos captar seu interesse falando
ro impulso é falar, é revelar nossas percepções e
nossos sentimentos; apoiar tudo o que dizemos nas
ideias que constituem a nossa verdade. Ao fazer
isso, podemos criar um vínculo de envolvimento e
proveitoso relacionamento com todos que pensem
como nós, ou criar um fosso de comunicação com
aqueles que pensam de forma diferente.
Já sabemos que as pessoas são diferentes e reagem
de formas diferentes a opiniões divergentes. Por
A ARTE DA NEGOCIAÇÃO CONVERGENTE
* Roberto Lira Miranda é Professor convidado da Fundação Dom Cabral e Fundação Fritz Müller
Roberto Lira Miranda *
O ESTABELECIMENTO DE SINTONIA COM SEU INTERLOCUTOR É UM PROCESSO CRUCIAL. VOCÊ PODE COMPREENDER, TOLERAR, APRECIAR E ATÉ ACEITAR IDEIAS ALHEIAS, MAS SÓ AS ASSUMIRÁ SE DECIDIR FAZER ISSO.
imediatamente sobre nós e so-
bre nossas ideias.
Para influenciar nosso interlo-
cutor, precisamos liderar seu
raciocínio e é isso que tentamos
fazer com esse tipo de aborda-
gem. Mas, liderar o raciocínio
de nossos interlocutores pode
ser uma coisa muito difícil ou
quase impossível de se fazer
se não conseguirmos, antes de
mais nada, entrar em total sin-
tonia com a mente deles.
O estabelecimento de sintonia
com seu interlocutor é um pro-
cesso crucial. Você pode com-
preender, tolerar, apreciar e
até aceitar ideias alheias, mas
isso é tão importante deter a
arte da comunicação conver-
gente, ou seja, diferentes, mas
em rota de aproximação.
O estilo convergente indica
que você está preocupado
em ouvir e entender bem os
pontos de vista de seus in-
terlocutores, antes de apre-
sentar qualquer nova ideia
ou proposta. Se você souber
explorar esse entendimento
para mostrar que suas pro-
postas atendem bem aos de-
sejos e interesses manifesta-
dos pelos seus interlocutores,
você terá uma oportunidade
ímpar de ser mais bem-suce-
só as assumirá se decidir fazer isso. E essa decisão
será tomada sempre com sua própria cabeça.
Quando interagimos com terceiros nosso primei-
dido em seus relacionamentos, um número muito
maior de vezes. Você estará praticando a “arte” da
Negociação Convergente.
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Asociedade ainda teima em associar o trabalho
com algo de penoso esmero. Este descabido le-
gado nos assola desde os primórdios da origem desta
“maldita” palavra, que vem do latim “tripaliare”, que
significa torturar, daí passou a ideia de sofrimento ou
esforço e, finalmente, de trabalho ou ação.
É chegada a hora de mudarmos isso e o mais incrível
e que é muito simples. A enigmática simplicidade está
no fato de entendermos, refiro-me a nós gestores e
o que fazem. Mas como transformar tudo isso em
realidade? Que tal começar por criar um ambiente
agradável, em que todos possam deixar sua impres-
são, em que as manifestações sejam aceitas, permi-
tindo conhecer ainda mais aqueles que ali estão? Em
determinado momento da empresa, percebemos como
a vida de programadores, por exemplo, no atual con-
ceito é cruel. Ficam o dia inteiro lidando e, por vezes,
brigando com linhas de códigos numa virtualidade que
É CHEGADA A HORA DE MUDAR A VISÃO DA PALAVRA TRABALHO
* Paulo Queiroz é diretor da Guarda Fila, empresa incubada no Midi Tecnológico, em Florianópolis, que criou o Sistema de Gestão do Tempo - SGT, solução que organiza e gerencia o atendimento desde a emissão das senhas para as diferentes filas e permite que as pessoas possam passear enquanto aguardam o atendimento.
Paulo Queiroz *
O QUE AS EMPRESAS REALMENTE ESTÃO FAZENDO PARA QUE INOVAÇÃO EXISTA?
líderes, que lidamos com pessoas e
não simplesmente números. Por meio
desse olhar, inevitavelmente, está o
reconhecimento dos anseios intrínse-
cos do ser humano, assim como das
necessidades específicas de cada um
que compõe a empresa. Para que isso
ocorra esbarramos, impreterivelmen-
te, na liberdade de manifestação e que
possibilita aos colaboradores se senti-
rem à vontade para se posicionarem.
Todos são peças fundamentais do
grande quebra-cabeça que só estará
os fazem caminhar para um profundo
desconhecimento de si mesmos.
A Guarda Fila concebeu um novo es-
critório, com conceito mais arrojado
e esportista. Assim sendo, hoje o
campo, aliás, o escritório da Guarda
Fila, conta com piso de grama sinté-
tica com buraco para que seus cola-
boradores possam descontrair com
tacadas de golf à la Tiger Wood. Já
para os fãs de Jordan, quando ainda
jogador do Chicago Bulls, temos uma
pequena cesta de basquete em que
completo no momento em que cada peça se encaixa
perfeitamente, trazendo assim a compreensão de que
um nada faz, mas é o conjunto que opera.
A Guarda Fila é uma empresa que valoriza pessoas que
procuram fazer diferente e a diferença para o mundo.
Somos uma empresa embrionária e que tem uma busca
pretensiosa, ou seja, transformar a espera em entrete-
nimento quebrando, desta forma, o entediante paradig-
ma das filas. Temos muitos desafios pela frente e para
alcançá-los precisaremos com certeza de pessoas en-
gajadas e com ideais de mudança. Pessoas que pensem
o impensável, inquietas com o padrão e alegres com
podem ousar lances livres. É impressionante como
simples medidas fazem com que a atmosfera de tra-
balho mude, passando a pairar um ar de descontra-
ção, entusiasmo, realização e motivação.
A palavra em voga hoje no mundo dos negócios é ino-
vação. Mas o que as empresas realmente estão fazen-
do para que inovação exista? Ter simplesmente um pro-
duto ou serviço inédito não faz com que a inovação se
torne presente. Para que se possa encher a boca e dizer
que a inovação faz parte do negócio, é preciso pensar
de forma mais ampla, sem medo de fazer diferente e ir
contra os padrões.
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O diretor-técnico do Sebrae, Carlos
Alberto dos Santos (foto), falou so-
bre os desafios do cooperativismo
de crédito na atualidade, durante a
abertura do 3º Fórum Nacional sobre
Cooperativas de Crédito de Micro e
Pequenos Empresários e Empreen-
dedores, realizado no final de agosto.
Na ocasião, Carlos Alberto destacou
as mudanças feitas no Sistema Fi-
nanceiro Nacional – SFN e a redução
das taxas de juros que, segundo ele,
irão auxiliar a estabilizar o mercado.
O diretor-técnico do Sebrae afirmou
que o cooperativismo de crédito pode
desempenhar um papel significativo
nesse cenário, já que o modelo é fo-
cado no desenvolvimento local, e as-
sinalou a importância da parceria do
Sebrae com estas cooperativas para
o fortalecimento das MPE e da eco-
nomia brasileira.
Importância das cooperativas de crédito
micro e pequenasportalmercadobrasil.com.br
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O grupo de arte-sanato NAboa, de Vitória (ES), recebeu o prêmio Reconheci-mento de Excelência da Unesco para produtos artesa-nais do Mercosul. É a primeira vez que um produto do artesanato capixaba é reconhecido pela premiação. O produ-to vencedor foi uma carteira de mão feita com taboa e ficou com o primeiro lugar do Brasil. No total, 62 peças artesanais brasileiras foram inscritas, de 12 es-tados, sendo que 13 foram selecionadas. A associação NAboa é responsável pela renda de 12 famílias associadas e mais de 100 pessoas das comunidades locais e já produziu mais de 15 mil peças artesanal. Desde a sua fundação, em 2007, o grupo recebe consultoria e capaci-tações do Sebrae do Espírito Santo.
Reconhecimento no artesanato
O CURSO GESTÃO EMPREENDEDORA PARA CENTRAL DE NEGÓCIOS, DESENVOLVIDO
PELO SEBRAE, JÁ ESTÁ DISPONÍVEL PARA TODOS OS ESTADOS BRASILEIROS. A METODO-
LOGIA FOI LANÇADA NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2011 E APLICADA INICIALMENTE NO RIO
GRANDE DO SUL, PARAÍBA, MINAS GERAIS, BAHIA, RIO DE JANEIRO E PARANÁ. O CURSO
TEM COMO OBJETIVO FORTALECER EMPREENDIMENTOS DO MESMO SETOR QUE TRABA-
LHAM COLETIVAMENTE. UM LEVANTAMENTO DA INSTITUIÇÃO MOSTROU QUE EXISTEM NO
BRASIL 778 CENTRAIS DE NEGÓCIOS FORMALIZADAS – 25% DELAS SÃO SUPERMERCADOS.
AGORA, O SEBRAE TRABALHA EM UM LEVANTAMENTO QUE IRÁ IDENTIFICAR OS GARGA-
LOS E DESENVOLVER SOLUÇÕES VOLTADAS A ESSES GRUPOS.
Auxílio às centrais de negócios
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A rota marítima que liga o Ceará a
Cabo Verde, que liga o Brasil à Áfri-
ca, passa por um processo de reati-
vação. A expectativa é que a abertu-
ra da rota irá alavancar os negócios
para todo o Nordeste. De acordo
com o superintendente do Sebrae
no Ceará, Carlos Cruz, a intenção é
que Cabo Verde se transforme num
ponto de acesso ao continente. Com
a abertura, o Brasil pretende enviar
produtos para a África do Sul, Ango-
la, Guiné-Bissau, Senegal, Moçambi-
que e São Tomé e Príncipe.
Negócios com a África
Já começaram os preparativos para a edição 2012 do Amazontech, um dos maiores eventos de sustentabilidade do Brasil. A iniciativa reúne os novos Esta-dos da Amazônia Le-gal com o objetivo de debater soluções e ações para a região. O evento acontecerá entre 13 e 17 de no-vembro, em Macapá (AP), e produzirá uma carta com pro-postas de políticas públicas, ações e projetos, que será entregue à presiden-te Dilma Rousseff. O Amazontech 2012 é uma realização do Sebrae Nacional em parceria com o governo do Estado do Amapá, Empresa Brasileira de Pesqui-sa Agropecuário no Amapá – Embrapa e Universidade Federal do Amapá – Unifap. Mais informações podem ser obtidas no site amazonte-ch2012.com.br.
Amazontech 2012
Apoio à exportação das MPEO Ministério do Desenvolvimento, In-
dústria e Comércio - MDIC, lançou o
Plano Nacional da Cultura Exportadora
- PNCE 2012-2015, que irá contar com
a participação de 14 instituições nacio-
nais para estimular a cultura da expor-
tação. Entre as instituições parceiras
do projeto está o Sebrae, que terá o
desafio de incluir as micro e peque-
nas empresas - MPE nas exportações
brasileiras. Segundo o presidente da
instituição, Luiz Barretto, apesar de o
volume exportado pelos pequenos ne-
gócios ter crescido 49% entre 2009 e
2010 – contra 32% da média geral –, as
vendas deste grupo ainda representam
apenas 1% das exportações brasileiras.
A ideia, aponta Barretto, é aumentar a
competitividade e ampliar o mercado
por meio da capacitação. A iniciativa
será desenvolvida em 22 estados, com
mais de 400 ações previstas para 2012.
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O Grupo Boticário aumenta suas unida-
des de negócios com o lançamento de
Quem disse, Berenice? A marca, focada
em maquiagem, atuará no sistema de
franquias e as lojas inauguradas serão
operadas por franqueados da rede que
atuam na cidade de São Paulo. Cada loja
operará em um sistema de autosserviço
e foi projetada para que as consumido-
ras possam experimentar todos os pro-
dutos, contando com a ajuda de uma
consultora quando necessário. Com um
portfólio de 500 opções entre itens para
boca, olhos e rosto, além de esmaltes,
perfumes e acessórios, a marca tam-
bém atuará com e-commerce a partir de
setembro, o que garantirá a disponibili-
dade dos produtos em todo Brasil.
O MERCADO APONTA QUE A MELHOR OPÇÃO PARA OS EMPREENDEDORES É
ABRIR UMA FRANQUIA. DADOS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING,
A EXPECTATIVA É QUE O SETOR DE FRANQUIAS CRESÇA 15% EM 2012. EM 2011,
O BRASIL ALCANÇOU UM ÍNDICE DE 16,9%, O QUE GEROU 60,5 MIL NOVOS POS-
TOS DE TRABALHO. PARA ESTE ANO, AS FRANQUIAS DEVEM SER RESPONSÁ-
VEIS POR 913 MIL EMPREGOS. O BRASIL POSSUI 2.031 REDES OPERANDO NESSE
TIPO DE SISTEMA, O QUE SIGNIFICA 93.098 UNIDADES EM 12 SEGMENTOS DI-
FERENTES. O ACESSO AO CRÉDITO, O AUMENTO DA RENDA DA POPULAÇÃO
E O INGRESSO DEFINITIVO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO É O
REFLEXO DOS CINCO SEGMENTOS QUE MAIS FATURARAM NO ANO PASSADO.
HOTELARIA E TURISMO ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR, COM 85,9%, SEGUIDO POR
MÓVEIS, DECORAÇÃO E PRESENTES (35%); ESPORTES, SAÚDE, BELEZA E LA-
ZER (24,3%); NEGÓCIOS, SERVIÇOS E OUTROS VAREJOS (14,9%), ALIMENTAÇÃO
(14,5%) E ACESSÓRIOS PESSOAIS E CALÇADOS (13,15%).
A Chiclets lançou em sua fanpage no Facebook o aplicativo “Emotigum Me”. A no-vidade permite que os internautas criem bone-cos virtuais em opções divididas por tribos. O objetivo é aproximar a marca do público adolescente, usando personagens que se-guem a nova identidade visual adotada nas embalagens. Hoje, são 130 opções diferentes de caixinhas. Com a ferramenta é possível escolher cada detalhe do boneco, que pode ser compartilhado com os amigos. O “Emo-tigum Me” também oferece imagens para serem usadas como capas para a timeline.
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mercado & marketingportalmercadobrasil.com.br
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Emotion MeQuem disse, Berenice?
Opção confiável
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O FESTIVAL NÁUTICO TEDESCO MARINA - UM DOS PRINCIPAIS EVENTOS DO SE-
TOR NO BRASIL - ACONTECE NOS DIAS 6 A 9 DE SETEMBRO DE 2012, NA BADALA-
DA BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC). PELO 5º ANO CONSECUTIVO, A TEDESCO MARINA
GARDEN PLAZA ABRE SUAS PORTAS PARA APRESENTAR OS MELHORES LANÇA-
MENTOS E OPORTUNIDADES DO SETOR NÁUTICO PARA TODOS OS GOSTOS E
BOLSOS, ALÉM DE CONCESSIONÁRIAS, CONSTRUTORAS, PRODUTOS E SERVIÇOS
DE MARCAS RENOMADAS. COM PROGRAMAÇÃO DIVERSIFICADA QUE INCLUI
RALLY NÁUTICO, PROVAS PARA ARRAIS E MESTRE AMADOR, SALÃO DE NOVOS
E SEMINOVOS, SHOW NACIONAL E SUNSETS ANIMADOS, ENTRE OUTRAS ATRA-
ÇÕES E NOVIDADES, O EVENTO COMEMORA EM GRANDE ESTILO O 5º ANIVERSÁ-
RIO DA CONCEITUADA TEDESCO MARINA. ASSIM COMO NAS OUTRAS EDIÇÕES, A
YACHTBRASIL MANTÉM PARCERIA COM O FESTIVAL NÁUTICO E É PATROCINADOR
MASTER. EM 2011, CERCA DE 10 MIL VISITANTES MARCARAM PRESENÇA NO FES-
TIVAL NÁUTICO, MOVIMENTANDO CERCA DE R$ 30 MILHÕES EM NEGÓCIOS.
A marca catarinense de Liverpool Camisetas, no
mercado desde 2008, apresentou um crescimento
no último ano de 130%. Segundo os proprietários
Tiago Durante e Rafael Lange Dias isso se deve a
ampliação do mix de produtos e uma aposta grande
no universo da moda. Hoje, já são 110 lojas espa-
lhadas pelo País com as t-shirts descoladas e ou-
tros produtos assinados pelos empresários. Aliás, a
marca caiu nas graças de muitos famosos, que ade-
riram ao estilo Liverpool. A coleção de primavera/
verão logo estará pelos quatro cantos do Brasil, com
o nome de Be Positive, e será lançada na primei-
ra quinzena de setembro. “Teremos seis estampas
conceituais inspiradas na onda de positivismo que
o mundo vive. A ideia é deixar uma mensagem de
leveza e diversão”, conta Tiago. A coleção terá mais
40 estampas que seguem o estilo da marca, relacio-
nadas a música, cultura pop, cinema, caveiras etc.
“Algumas camisetas clássicas manteremos em linha,
com algumas repaginações, elas são o carro-chefe
da empresa”, finaliza Rafael.
Emotion Me Cresceu e apareceu
Festival náutico 2012
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divulgação
Entre as marcas mais cogitadas nas mídias sociais, o Guaraná Antarctica continua na primeira co-locação, seguido pela Skol. A L’Oréal aparece no terceiro lugar, à frente de Brahma, Claro Brasil, Trident Brasil, Hotel Urbano, Halls, Nike Futebol e Itaú. A listagem da audiência é baseada em um índice composto pelo total de fãs, seguidores e assinantes nas redes sociais.
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Ranking de audiência
Tiago Durante e Rafael Lange, da Liverpool Camisetas.
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mercado & construçãoportalmercadobrasil.com.br
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Para quem aprecia design de móveis, a série Wood
Casting, do israelense Hilla Shamia, é um show à
parte. Os produtos combinam troncos de madeira
com alumínio fundido em uma única peça. O alumí-
nio é derramado diretamente na madeira, queiman-
do e escurecendo sua superfície e preenchendo as
rachaduras. Depois, a madeira é cortada e coloca-
da em um molde para formar a estrutura restante,
de alumínio.
Peças design
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O GOVERNO FEDERAL DECRETOU ALÍQUOTA ZERO
PARA O IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZA-
DOS - IPI SOBRE PAINÉIS DE MADEIRA, LAMINADOS
DE ALTA RESISTÊNCIA E PVC PARA MÓVEIS. A MEDIDA
QUE BENEFICIA O SETOR MOVELEIRO FOI PUBLICADA
NO DIA 20 DE AGOSTO NO DIÁRIO OFICIAL E VALE ATÉ
30 DE SETEMBRO DE 2012. A IDEIA É ESTIMULAR OS
SETORES ENVOLVIDOS NA CADEIA PRODUTIVA DA
FABRICAÇÃO DE MÓVEIS E TAMBÉM CONTRIBUIR NA
MANUTENÇÃO DOS NÍVEIS DE ATIVIDADE ECONÔ-
MICA E DE EMPREGO E RENDA. SEGUNDO A RECEITA
FEDERAL, A RENÚNCIA DE RECEITAS DECORRENTE DA
MEDIDA É ESTIMADA EM R$ 116,12 MILHÕES.
IPI zerod
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ção
O ENGENHEIRO CIVIL E SÓCIO-PROPRIETÁRIO DA TAGO ENGENHARIA, DANIEL
FUNCHAL, EXPLICA QUE DE MANEIRA SIMPLIFICADA, PARA CONSTRUÇÃO DE
UMA CASA COM PADRÃO NORMAL, SEM CONSIDERAR MUROS EXTERNOS, PIS-
CINAS E ÁREAS DE LAZER, PODE-SE CONSIDERAR O CUSTO APROXIMADO DE
1,3 VEZES O VALOR DO CUB. NO MÊS DE JULHO, O CUB EM SANTA CATARINA,
PARA A CONSTRUÇÃO DE RESIDÊNCIAS, FOI CALCULADO EM R$ 1.271,90/M².
ASSIM, O CUSTO UNITÁRIO TOTAL É DE R$ 1.653,47, COM TODAS AS GARANTIAS
LEGAIS E RESPALDOS TÉCNICOS INCLUSOS. COMO REFERÊNCIA, FUNCHAL
AFIRMA QUE É POSSÍVEL CONSTRUIR UMA CASA DE 80 M², COM TRÊS QUAR-
TOS – SENDO UM SUÍTE, SALAS DE ESTAR E JANTAR, COZINHA, INVESTINDO R$
132.300,00. “É IMPORTANTE DESTACAR QUE O VALOR É APROXIMADO E TORNA-
-SE REAL SE FOR CONTRATADA UMA EMPRESA ESPECIALIZADA OU PROFISSIO-
NAIS COM CONHECIMENTO TÉCNICO”, FINALIZA.
Joinville (SC) deve movimentar o
mercado imobiliário no mês de outu-
bro. Trata-se do Santa Catarina Casa
e Construção, um evento de âmbi-
to regional, que reunirá arquitetura,
decoração, designer de interiores,
paisagismo, urbanismo, engenha-
ria, construção civil e imobiliárias. A
feira, prevista para os dias 19, 20 e
21 de outubro, Expocentro Edmundo
Doubrawa, contará com mais de 1,8
mil m² de área destinada à exposição
de produtos e serviços apresentando
ao público as principais tendências
deste segmento. Os interessados em
expor seus produtos e serviços podem
entrar em contato com a Episteme
Eventos, de Jaraguá do Sul (SC), pelo
telefone (47) 3371 6757 ou pelo e-mail
Custo para construir uma casa
Feira de produtos e serviços
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Queda no SinapiO Índice Nacional da Construção Civil - Sinapi, calculado pelo IBGE em con-vênio com a CAIXA, apresentou variação de 0,29% em julho - 0,41 ponto percen-tual abaixo da taxa de junho (0,70%). Em relação a julho de 2011 (0,55%), a diferença foi de 0,26 ponto percen-tual. Considerando os sete primeiros meses do ano, o ín-dice ficou em 3,56%, menor do que o de igual período do ano anterior (4,39%). O resultado dos últimos doze meses situou-se em 4,81%, abaixo dos 5,08% registrados nos doze meses imediatamen-te anteriores.
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N o passado, a era do produto. Depois a era do
cliente. Hoje, vivemos o que chamo de “a era da
sensibilidade”. As marcas e os serviços precisam ser
percebidos, considerados como opção de compra, de-
pois serem comprados, recomprados e indicados.
O modelo de vendas do passado não funciona mais,
por que a transformação cultural e os avanços tecno-
lógicos não permitem mais o uso das mesmas técnicas.
As vendas mudaram como quase tudo a nossa volta,
basta considerar que o maior concorrente de todo e
qualquer negócio é o Google. Tudo compete com o que
vendemos se não somos suficientemente capazes de
são muitos mais importantes, eles definem a con-
fiança e o atrativo principal do que vendemos. Para
aprender e ensinar as pessoas a venderem pensan-
do nos ganhos que seu cliente final terá, é preciso
responder as seguintes questões: O que eu vendo?
Por que comprar? Quais o benefícios?
Apenas um exemplo. Se eu vendo calçados, as pesso-
as compram por questões de beleza, conforto, status
etc. Quando eu inicio uma venda de calçados, falo para
meus canais de venda ou meus clientes finais que meu
trabalho consiste em levar conforto, beleza, resistência,
durabilidade, qualidade de vida e, em seguida, mostro a
A ERA DA SENSIBILIDADE EM VENDAS
* Marcelo Ortega é Vendedor, Treinador, Palestrante e Fundador do Instituto Marcelo Ortega. Autor dos Best-Sellers: Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas - institutomarceloortega.com.br - Formando Treinadores e Líderes Educadores - marceloortega.com.br – Palestras e Treinamentos In Company
Marcelo Ortega*
A VENDA (...)PASSA PARA UM COMPONENTE HUMANO, A PESSOA QUE FAZ A VENDA É A CHAVE DO SUCESSO.
causar uma experiência memorável
e confiável em nosso mercado con-
sumidor. A venda, seja de produtos
ou serviços, passa para um compo-
nente humano, a pessoa que faz a
venda é a chave do sucesso. Nunca
se falou tanto em pessoas, como
hoje e os comodities estão aí para
comprovar o estreitamento na com-
petição. Produtos parecidos, preços
similares, qualidade compatível e
tudo na internet, esmiuçado para o
cliente analisar e se informar sobre
minha nova linha de produtos.
O comprador precisa se ver na cena
da compra, antes da venda come-
çar. Quando falamos em termos de
benefícios, ganhos reais para a vida
deles, a venda é quase certa. Se
vendemos por meio de rede de lo-
jas, o processo é diferente. O lojista
que comercializa o seu produto pre-
cisa entender tais benefícios para
vendê-los ao cliente final, mas você
deve destacar a ele pontos como
aumento na lucratividade, giro de
detalhes técnicos. O que vai diferenciar mesmo sua
indústria ou comércio dos demais competidores é a
capacidade de entender para depois atender os seus
clientes. Vendedores são contratados e colocados
na linha de frente sem muito preparo para a deman-
da de hoje, em que o cliente não quer mais gente a
sua frente que só saiba falar em termos técnicos de
seus produtos e serviços. Os ganhos ou benefícios
estoque, crescimento da satisfação e retenção do cliente
final. Perceba que também são ganhos, mas focados na
loja e não em quem usa o produto.
De uma forma ou de outra, perceber o cliente é fun-
damental. O cliente e o cliente do cliente, afinal o bom
vendedor tem sensibilidade para adequar seu discurso
a cada situação de venda.
Pense nisso e muito sucesso!
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Aproposta da vinícola Riglos situada no Vale do
Uco - Mendoza, que está a 1.200-1.350 metros
de altitude, é de elaborar vinhos de alta gama den-
tro de 38 hectares de vinhedos plantados com Ca-
bernet Sauvignon, Cabernet Franc, Syrah e Malbec.
As vinhas são cultivadas dentro do máximo respeito
ao meio ambiente, num cuidado extremo de poda e
controle na irrigação realizada por gotejamento. A
região de Uco dada sua elevada altitude favorece
a obtenção de vinhos mais ricos em cor, aroma e
com taninos muito sedosos em boca. Após a colheita
das uvas, a fermentação é realizada em pequenos
tanques de inox, com posterior amadurecimento em
barricas de carvalho francês durante um período que
varia entre 18-24 meses. Todos os tintos permane-
cem em garrafa por pelo menos um ano antes da
emissão ao comércio. A Riglos faz parte do grupo
crescente de produtores que acredita que a Argenti-
na tem imenso potencial a ser explorado, em tintos
que necessariamente não precisam ser elaborados
apenas com a Malbec. A filosofia é de produzir pou-
co para se alcançar a excelência.
Este Cabernet Sauvignon chama atenção por todo
caráter e intensidade de aromas, fruto de seus ren-
dimentos que não excedem um quilo de uva por vi-
deira. Os típicos descritores olfativos da casta estão
aqui, com cassis e amora fresca, contornada por
páprica picante e elegante tostado. Encanta na boca
pelo frutado carnudo, maravilhoso frescor e longa
persistência. Um Cabernet que hoje é para a grande
parte dos sommeliers argentinos o melhor do País.
Abra um Riglos Gran Cabernet Sauvignon e, você vai
descubrir um novo ícone!
UM CABERNET COM EQUILÍBRIO NAS ALTURAS
* Igor Maia é Sommelier Decanter Importadora de Vinhos Finos
Igor Maia*
A REGIÃO DE UCO DADA SUA ELEVADA ALTITUDE FAVORECE A OBTENÇÃO DE VINHOS MAIS RICOS EM COR, AROMA E COM TANINOS MUITO SEDOSOS EM BOCA
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advogado, mestre em Relações Internacionais e especialista em Direito do Trabalho. Sócio do Gouvea dos Reis [email protected]
lex
Murilo Gouvêa dos Reis
Os municípios têm competência para le-gislar sobre o tempo de atendimento em prazo razoável nos caixas de super-mercados, já que se trata de assunto de interesse local, conforme dispõe a Constituição Federal, em seu artigo 30, inciso I. Com este entendimento, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul considerou válida a Lei 2.079/2009, que determina prazo máximo de atendi-mento em supermer-cados de Alvorada, município da Região Metropolitana de Porto Alegre.
O consumidor tem legitimidade para contestar a cobrança de Impos-
to sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS no caso de
energia elétrica que, apesar de contratada, não foi efetivamente fornecida.
O entendimento foi definido pela 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça
sobre o tema que é repetidamente submetido aos tribunais. O julgamento
se deu no rito dos recursos repetitivos, previsto pelo artigo 543-C do Có-
digo de Processo Civil, e vai orientar os tribunais de segunda instância no
tratamento dos recursos que abordam o mesmo assunto e que estavam
sobrestados à espera da decisão do STJ. REsp 1299303
O Brasil é um País muito privilegiado por possuir um grande nú-
mero de recursos naturais, incluindo os recursos hídricos, minerais,
animais e vegetais. Este País também possui vários biomas: a Caa-
tinga, a Mata atlântica, o Cerrado, a Mata dos Cocais, entre outros.
Entretanto, aquele bioma que desperta mais curiosidade e atenção
de todos é a Floresta Amazônica. A biopirataria caracteriza-se pela a
retirada e utilização ilegal de recursos naturais ou de conhecimentos
tradicionais sem o devido pagamento e reconhecimento daquele que
detém sua posse. A Repressão à biopirataria, Lei 9.279, de 14 de
maio de 1996, conhecida também como Lei de Patentes possui como
meta o que está claramente definido no caput de seu artigo 1º: esta
Lei regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.
Ou seja, essa lei tem o objetivo de definir diretrizes a serem seguidas
para o reconhecimento e a proteção das propriedades industriais.
Legislação ambiental é omissa em relação à biopirataria
Consumidor pode contestar ICMS sobre energia elétrica
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Município pode legislar sobre atendimento em mercados
63
artigo
Aestabilidade econômica vivida no País há mais
de uma década tem permitido que grande par-
te da população pudesse adquirir veículo em longas
e suaves prestações.
Porém, o consumidor tem que compreender que
quando se adquire um veículo através de financia-
mento bancário, este fica alienado como garantia
parcial do débito. Porém, o fator principal a ser ob-
servado pelas financeiras para conceder o crédito
assim está sujeito a sofrer restrições ao crédito, não
terá o veículo, se obrigará a pagar a dívida contra-
tada, além de ter de pagar as multas que surgirem
deste veículo e responsabilizar-se pela respectiva
pontuação na CNH, entre outras obrigações. Veja
que, muitas pessoas já têm o hábito de não zelar
com o próprio nome, imagine, então se cuidarão do
nome dos outros? Terceiro mito, veículo financiado
nãose recupera através de ação de busca e apreen-
DIREITO COMERCIAL
* Roberto Cesar Schroeder – Advogado OAB/SC 12.459 - [email protected]
Roberto Cesar Schroeder *
COMO SE LIVRAR DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO
não é o veículo a ser finan-
ciado, mas sim o perfil do
cliente que busca o crédito,
analisando seus rendimen-
tos e sua credibilidade jun-
to ao comércio.
Nesta seara, devemos aca-
bar com três mitos: Primei-
ro, é que as financeiras não
vendem veículos, elas ven-
são ou ações similares, já
que, como é ilegal a venda
de veículo financiado, a jus-
tiça não pode auxiliar aquele
que faz uma venda ilegal. E,
nestes casos, não há contrato
ou procuração que possa eli-
minar estes danos.
Portanto, quem adquire
veículo financiado, deve fi-
dem crédito, sendo o veículo tão somente uma das
garantias do empréstimo realizado, pois a principal
garantia ofertada é o nome e crédito do consumi-
dor. Segundo, é que é ilegal vender o veículo finan-
ciado enquanto não terminar o compromisso com
a instituição financeira (contrato). Financiamento
de veículo é casamento por tempo determinado, ou
seja, enquanto durar o carnê. São inúmeros aque-
les que vendem o veículo financiado, mantendo a
dívida contratual em seus nomes. Porém, quem age
car com ele “até que o carnê os separe”, ou então,
efetue a transferência do financiamento, pois é so-
mente a financeira quem deve analisar e aprovar o
crédito do financiamento, cujo perfil deve atender a
critérios técnicos daquela.
Portanto, a sugestão a quem não tem condições de
continuar pagando o financiamento é que contate
com a financeira e com um advogado de sua con-
fiança para que seja realizada a rescisão junto à
financeira da forma menos onerosa possível.
O 38º CONARH aconteceu de 13 a 16 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento foi realizado pela ABRH Nacional com a copromoção da ABRH SP. O número de visitan-tes superou a edição passada, que recebeu 18 mil pessoas. O CONARH é o maior evento de Gestão de Pessoas da América Latina e o segundo do mundo. “Acelerar para a competitivida-de: o desafio humano” foi o slo-gan desta edição.
A ABRH-SC foi representada por um grande número de profissio-nais de RH no CONARH, incluin-do a presidente da entidade, Lu-zia Fröhlich. A presidente da empresa Dudali-na, sediada em Blumenau, parti-cipou de um “talk show” durante a programação do evento.
O Presidente da ABRH Join-ville, Pedro Luiz Pereira, mi-nistrou palestra no “Espaço ABRH”, durante o CONARH, no segundo dia do evento. O tema foi a “Qualidade de Vida no Trabalho como Fator Es-tratégico nas Organizações”. Pereira tratou das dificuldades enfrentadas em se manter a qualidade de vida quando o ambiente é muito competitivo. Segundo ele, a falta de cultura de Gestão de Pessoas ainda é presente em nosso País. “Não temos uma cultura competiti-va, ainda somos novatos nesse
sentido”, acrescentou.
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publieditorial
ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina - Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3348-6004 www.abrhsc.org.br - [email protected]
Oatual cenário do mercado de tra-
balho, cada vez mais competitivo,
impõe que o profissional seja multifun-
cional e esteja sempre se aperfeiçoando.
Diante desse cenário, a ABRH, seccional
de Santa Catarina, realiza o 4º Fórum de
Dirigentes de Recursos Humanos, no dia
21 de setembro. Pela primeira vez Brus-
que sediará o evento, que aconteceu
em Itapema nas edições anteriores. “O
Fórum tem como propósito a discussão
e a integração dos participantes sobre o
significado que o trabalho possui para a
vida das pessoas”, afirma o coordenador
do evento, Fabio Luis de Oliveira. Com o
tema “As Pessoas no Negócio ou o Ne-
gócio das Pessoas”, o evento objetiva a
integração dos participantes na discus-
são do panorama atual das organiza-
ções, bem como na construção de ações
futuras para a área de RH. O significado
dos profissionais no resultado do traba-
lho, o valor que eles têm na empresa e
se são felizes no que estão fazendo se-
rão algumas das questões tratadas du-
rante o Fórum.
O professor, escritor, conferencista
e consultor é o convidado da ABRH
SC no Fórum de Dirigentes. O admi-
nistrador de empresas pela FGV, com
MBA em Comércio Internacional da
USP vai ser o coordenador dos tra-
balhos durante o evento, ministrando
as atividades no Fórum. Chér já atuou
como diretor corporativo de RH da
Natura e é autor de livros sobre em-
preendedorismo e gestão.
“O Fórum de Dirigentes de Recursos
Humanos vai discutir o engajamento
das pessoas nas organizações, tratan-
do o trabalho como um propósito de
vida”, comenta a presidente da ABRH
SC, Luzia Fröhlich, acrescentando
que o evento vai reunir os principais
gestores da área de RH do estado
catarinense. O Fórum é direcionado
apenas a convidados da ABRH SC e
suas regionais.
BRUSQUE RECEBE FÓRUM DE DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS
ROGÉRIO CHÉR É PRESENÇA GARANTIDA
O EVENTO, QUE ESTÁ NA SUA 4ª EDIÇÃO, PRETENDE REUNIR CERCA DE 100 PROFISSIONAIS DA ÁREA DE RH DO ESTADO DE SC
CONARH 201220 mil visitantes
ABRH-SC no evento
Nosso palestrante
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A Edifier traz ao mercado o alto-falante E30
Spinnaker, que reúne tecnologia e design.
Quase um item de decoração, o par de alto-
-falantes sem fio tem o aspecto baseado na
cultura viking, com 42 centímetros de altura.
O aparelho é equipado com um conector
Bluetooth 2.1+EDR, além de uma entrada
auxiliar para conectividade via cabo. Possui
ainda alto-falantes de alcance médio, twee-
ter frontal e controle remoto. O preço suge-
rido é de U$ 349,99 (cerca de R$ 700,00).
Os aficionados por smartphones já
possuem mais uma ferramenta para
deixar os celulares ainda mais práticos
e tecnológicos. O SmartWatch, desen-
volvido pela Sony, é um relógio An-
droid que permite ao usuário controlar
uma série de funções do smartphone,
como atualizações de mídias sociais,
acesso a agendas e calendários e o
gerenciamento de músicas. O relógio
possui display multitouch de 1.3 po-
legadas OLED à prova de respingos,
bateria com duração de 1 a 4 dias,
de acordo com o uso e a configura-
ção, conecção via cabo USB e pesa
somente 16 gramas (e a pulseira, 26
gramas). O preço previsto para o Bra-
sil é de R$ 599,99 o SmartWatch e
R$ 89,00 as pulseiras adicionais.
ESTILO VIKING
consumoportalmercadobrasil.com.br
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CHEIO DE TECNOLOGIA
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Pequena e barataA Lomography acaba de lançar a Fisheye Baby 110, câmera em estilo vintage que pode ser guar-dada no bolso – uma versão menor do modelo Fisheye Nº 2. A câmera utiliza o filme 110, batizado pela empresa de “Orca”, que não era produzido desde 2009. Equipada com uma lente de 170º, a Fisheye Baby 110 produz fotos com efeito “olho de peixe”, que deixa as imagens cir-culares, e possui o modo bulb (longa exposição), que possibilita a produção de lomografias com múltiplas exposições. A câmera é comercializada em dois modelos: Basic, com preço sugerido de R$ 139,00; e Metal Edition, que possui adaptador de flash PC, que custa R$ 179,00.
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“Para quem atua na área comercial e de marketing de empresas, cujo produto é software, este livro traz em uma linguagem objetiva e acessível o que a autora cha-ma de engenharia de vendas para a venda de software. A abordagem é prática e de aplicação imediata. É fácil para o leitor relacionar o ponto abordado com a sua rea-lidade, o que o faz questionar cada etapa do processo e aplicar correções de rumo necessárias.”
Na obra “Problemas? Oba! A Revo-
lução para você vencer no mundo
dos negócios”, Roberto Shinyashiki
traz uma novo ponto de vista so-
bre como profissionais e empresas
devem encarar as dificuldades do
mundo dos negócios. Para o au-
tor, os problemas são, na verdade,
oportunidades para crescer e assim
tornar-se um profissional melhor e
mais valorizado ou criar uma em-
presa que se destaque no mercado.
O economista Ricardo Abramovay
reúne em uma só obra informa-
ções de estudos científicos e rela-
tórios internacionais para analisar
o que é preciso mudar para que o
mundo se torne mais sustentável.
O autor explica porque é necessá-
rio repensar a economia e rees-
truturar seus pilares para que seja
possível diminuir a desigualdade e
incorporar, de fato, o desenvolvi-
mento sustentável no cotidiano.
Quando as grandes corporações
falham, é difícil entender o que as
levou a este declínio. Para encon-
trar respostas, o autor Jim Collins
analisa o fracasso das empresas no
livro “Como as gigantes caem - E
por que algumas empresas jamais
desistem”, mostrando o que acon-
tece até o declínio se tornar visível,
até onde a empresa pode falhar an-
tes de o trajeto se tornar irreversível
e que é possível se recuperar.
Vendendo Softawere
Muito além da economia verde
Problemas? Oba! Como as gigantes caem
estanteportalmercadobrasil.com.br
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d ivulgação
Clara Rejane Scholes, diretora da Pratical One.
Autor: Aisa Pereira.Editor: Novatec Editora – 160 páginas – R$ 32,90
Autor(es): Roberto ShinyashikiEditora: Gente160 páginas – R$ 24,90
Autor(es): Ricardo Abramovay Editora: Planeta Sustentável248 páginas – R$ 35,00
Autor(es): Jim CollinsEditora: Elsevier160 páginas – R$ 24,90
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agenda
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Curso Administração de pequenos negócios – A arte de negociarPeríodo 8 - Local Associação Empresarial do Rio do Sul – ACIRS, Rio do Sul (SC)Informações acirs.com.br
Curso Desenvolvimento de liderançaPeríodo 8 a 25 - Local Associação Empresarial e Industrial de Florianópolis - Acif, Florianópolis (SC)Informações acif.org.br
Curso Marketing de luxo - estratégias para produtos e serviços de luxo e premiumPeríodo 19 a 20 - Local Associação dos dirigentes de vendas e marketing do Brasil – Advb, Florianópolis (SC)Informações advbsc.com.br
20 a 215ªFeira de logística, transporte de cargas e comércio internacionalLocal Centreventos, Itajaí (SC)Informações tradesummit.com.br
26 a 2919a Feira da Indústria MetalmecânicaLocal Expotrade, Curitiba (PR)Informações expomac.com.br
27 a 309ª Feira do Imóvel, Construção, Condomínios, Arquitetura e DecoraçãoLocal Maxi Shopping Jundiaí, Jundiaí (SP)Informações arandanet.com.br
A Feiccad – Feira do Imóvel, Construção, Condomínios, Arquitetura e DecoraçãoLocal Maxi Shopping, em Jundiaí, São Paulo (SP).A Feiccad – Feira do Imóvel, Construção, Condomínios, Arquitetura e Decoração, chega a sua edição de número 9. Da oportuni-dade aos visitantes de conhecer as novidades do setor e às empresas podem divulgar seus produtos e trocar experiências com outros profissionais da área. O evento ocorre nos dias 27 a 30, na Maxi Shopping, em Jundiaí, São Paulo.
45° Congresso e Exposição Internacional de Celulose e PapelLocal Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP).Entre os dias 9 e 11 de outubro, ocorre no Transamerica Expo Center, em São Paulo, o 45° Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel. O evento tem como tema: Grandes Desafios na Pesquisa e Tecnologia de Materiais Lignocelulósicos e de Celulose e Papel. Ele abre espaço para mostrar produtos e proporciona o encontro entre técnicos nacionais e internacionais. Além de apresentar as novas soluções para o setor.
SETEMBRO CURSOS E OFICINAS
9 a 1145º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e PapelLocal Transamerica Expo Center, São Paulo (SP)Informações abtcp2012.org.br
17 a 209ª Feira Internacional de Esquadrias, Ferragens e ComponentesLocal Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo (SP)Informações cipanet.com.br
18 a 212ª Exposição de Arquitetura e Design em AmbientesLocal Centro de Exposições Fiergs, Porto Alegre (RS)Informações suleventos.com.br
Curso Assistente de Comércio ExteriorPeríodo 17 a 18 Local Acij – Associação Empresarial de Joinville (SC)Informações acij.com.br
Palestra Direito digital empresarial e segurança da informação Período 21Local Associação Empresarial de Criciúma – Acic, Criciúma (SC)Informações acicri.com.br
OUTUBRO CURSOS E OFICINAS