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QUEM SOMOS

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QUEM SOMOS

2000

• Início das atividades como Ecoinvest.

• Uma das pioneiras no desenvolvimento de projetos para o mercado de

carbono.

2004

• Aliança com a Bunge S/A.

• Criação da Ecoinvest Carbon.

• Expansão dos negócios de créditos de carbono para diversos países.

• Uma das líderes em desenvolvimento de projetos na América Latina.

2008

• Término da JV com a Bunge S/A.

• Consolidação do portfólio, foco na América Latina e desenvolvimento de

novos negócios.

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QUEM SOMOS

2010

• 42 projetos registrados.

• +30 projetos em validação.

• 3 metodologias de redução de emissões de gases de efeito

estufa.

• +5,5 milhões CERs emitidos.

• +20 compradores adquiriram +7 milhões CERs.

• +20 milhões CERs estimados até 2020.

• Inventário de gases efeito estufa pra diversas companhias.

• Coligada à EQAO, Ecopart Investimentos, desenvolvedora de

projetos de energia renovável.

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PROJETOS REGISTRADOS

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PROJETOS REGISTRADOS

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PROJETOS REGISTRADOS

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EFEITO ESTUFA

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PROTOCOLO DE QUIOTO

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO

LIMPO “MDL”

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ESQUEMA DE COMÉRCIO DE EMISSÃO

EUROPEU

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DADOS DO MERCADO

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PARTICIPAÇÃOState and Trends of the Carbon Market 2010Banco Mundial

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VOLUMEState and Trends of the Carbon Market 2010Banco Mundial

EU installations will have used fewer CERs than allowed under their import limit during Phase II of the ETS, thus, sustaining future demand. Under this scenario upcoming projects and programs should have greater opportunity to sell their assets. Increased competition for eligible primary CERs should also prevent their prices from falling in coming years.

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PREÇOState and Trends of the Carbon Market 2010Banco Mundial

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ACORDO DE COPENHAGEN

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COP 15 – COPENHAGEN ACCORD

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COP 15 – RELEVANT ISSUES

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REFLEXÕES GERAIS

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FATO

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DEMANDA REDUÇÃO DE EMISSÃO

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Além de ofertas atuais para CER pós 2012

PREÇO PÓS 2012State and Trends of the Carbon Market 2010Banco Mundial

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PREÇO VOLUNTÁRIOState and Trends of the Carbon Market 2010Banco Mundial

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PRINCIPAIS PERGUNTAS

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CONCLUSÃO

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Marco [email protected]

Rua Padre João Manoel 22201411-000 São Paulo. Brazil

+55 (11) 3063-9068www.eqao.com.br

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EFEITO ESTUFA

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EFEITO ESTUFA

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EFEITO ESTUFA

Eventos climáticos se intensificam:

• A projeção da temperatura média da superfície da Terra para o século XXI indica um aumento de 1,4 a 5,8ºC

• A década de 1998 a 2009 foi a mais quente dos últimos 1.000 anos (2005 foi o ano mais quente do milênio)

• Derretimento de geleiras (40% do gelo do ártico diminuiu nos últimos 50 anos) e picos montanhosos

• A projeção para o nível do mar para o século XXI indica uma elevação de 9 a 88 cm

• Ciclones, furacões e tornados mais potentes (aquecimento da água dos oceanos)

• Prejuízos econômicos (colheitas, atrações turísticas, infra-estrutura…).

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PROTOCOLO DE QUIOTO

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Contexto

• 1992

• Desejava-se estabilizar os efeitos dos Gases causadores do Efeito Estufa (GEE).

• Criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

• Originou as Conferências anuais das Partes (COPs).

• 1997

• 3ª Conferência das Partes – Japão

• Assinatura do Protocolo de Quioto.

PROTOCOLO DE QUIOTO

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PROTOCOLO DE QUIOTO

O que é:

• É um tratado com compromissos para a redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa.

Princípio:

• Responsabilidades comuns, porém diferenciadas.

O compromisso:

• Países do Anexo I (“desenvolvidos”): obrigação de reduzir aprox. 5% entre 2008 e 2012 de suas emissões comparados aos níveis de 1990. (União Européia, Canadá, Japão, Austrália).

• Países “em desenvolvimento”: não têm metas a cumprir (Brasil, China, Índia, México, entre outros).

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PROTOCOLO DE QUIOTO

20081990 2012 2016Ano

Emissões de GEEs

5%

?? %

Projeção de Emissões

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PROTOCOLO DE QUIOTO

O Brasil:

• Não apresenta metas de redução de emissões porém possui uma importante função no contexto dos Mecanismos de Flexibilização

• Um desses mecanismos é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO

LIMPO “MDL”

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

O mecanismo:

• Países não membros do Anexo I implantam atividades de projeto que reduzem as emissões de GEE e geram CERs (Certified Emission Reduction, Reduções Certificadas de Emissões - RCEs).

• As RCEs são compradas por países do Anexo I para atingir suas cotas de emissões.

• Projetos MDL em diversas áreas, com destaque para energias renováveis (hidrelétrica, eólica, biomassa...), eficiência energética, substituição do uso de combustíveis fósseis, aproveitamento de gases de aterro sanitário e manejo de resíduos de animais.

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

Exemplos de projetos elegíveis:

• Exportação de energia renovável para a rede (PCH, eólica, solar, biomassa renovável...)

• Substituição de combustível fóssil por renovável

• Substituição de combustível fóssil por outro fóssil menos intensivo em carbono

• Redução no consumo de vapor

• Redução no consumo de energia elétrica

• Substituição de matéria prima por uma menos intensiva em carbono

• Reflorestamento

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

O ciclo do projeto MDL:

Estudo de ViabilidadeEstudo de Viabilidade

Elaboração do PDDElaboração do PDD

Validação Validação

Aprovação da DNAAprovação da DNA

Registro na UNFCCCRegistro na UNFCCC

MonitoramentoMonitoramento

Verificação /Emissão dos CERs

Verificação /Emissão dos CERs

2 semanas

4 semanas

10 meses

7 meses

7 meses

8 meses - anual

1 ano - anual

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

Elaboração do PDD

• Início do ciclo do Projeto MDL.

• Utilização de metodologia e plano de monitoramento aprovados pelo EB.

• Conteúdo:

• Descrição da atividade do projeto.

• Descrição da metodologia da linha de base.

• Descrição da metodologia adotada para o cálculo da redução de emissões de GEE.

• Plano de monitoramento.

• Demonstração do critério de adicionalidade.

• Determinação dos limites das atividades do projeto para o cálculo das fugas de emissões.

• Determinação do período de créditos.

• Determinação dos Participantes do Projeto.

• Relatório de impactos ambientais.

• Processo de consulta e comentários dos stakeholders.

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

Validação

• Avaliação do PDD.

• Feita por uma Entidade Operacional Designada (EOD) - empresa certificadora creditada pela ONU.

• Elaboração do Relatório de Validação.

• Análise:

• A atividade do projeto atende aos critérios de elegibilidade.

• Há uma redução adicional das emissões de GEE.

• Inclusão dos comentários dos stakeholders.

• AIA realizada de acordo com a legislação ambiental nacional.

• Consideração das emissões de GEE fora dos limites da atividade do projeto.

• Definição do período de créditos.

• Confirmação de que a metodologia de linha de base está de acordo com as modalidades e procedimentos para a proposição de novas metodologias.

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

Aprovação da AND

• Autoridade Nacional Designada (AND):

• CIMGC – Comissão Interministerial de Mudança do Clima .

• Análise do projeto de acordo com as regras e normas do Comitê Executivo (EB) do MDL.

• Deve ser observado se o projeto contribui para o desenvolvimento sustentável do país.

• Emissão da Carta de Aprovação.

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

Registro no EB

• Aceitação formal do projeto pelo EB baseando-se no Relatório de Validação contendo o PDD, a aprovação por escrito da parte anfitriã e explicação da EOD sobre a consideração dos comentários do público recebidos sobre o PDD.

• Pré-requisito para etapa de verificação e emissão dos RCEs.

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

Monitoramento

• O método do monitoramento deve estar de acordo com a metodologia.

• Implantação do plano de monitoramento:

• Responsabilidade dos Participantes do Projeto.

• Revisões devem ser justificadas e submetidas à nova validação.

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

Verificação / Emissão do CERs

• Elaboração de um Relatório de Monitoramento no qual consta qual a redução de emissão monitorada durante determinado período

• Verificação (auditoria) realizada por uma EOD

• Após cada verificação é feita a solicitação de emissão de CERs

• UNFCCC (ONU) emite CERs

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MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

Verificação / Emissão do CERs

• Elaboração de um Relatório de Monitoramento no qual consta qual a redução de emissão monitorada durante determinado período

• Verificação (auditoria) realizada por uma EOD

• Após cada verificação é feita a solicitação de emissão de CERs

• UNFCCC (ONU) emite CERs

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CUSTO DO TRÂMITE MDL

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CUSTO DO TRÂMITE MDL

EQAO

• O valor da assessoria é baseado no tipo de projeto, na sua complexidade, no seu enquadramento nas metodologias existentes (ou necessidade de desenvolver nova metodologia), no volume de créditos gerado e no início desta geração de créditos de carbono. Não existe um valor médio.

APROVAÇÃO DE METODOLOGIA JUNTO À ONU

• Entre €3.000 (três mil euros) e €7.000 (sete mil euros), dependendo da complexidade da metodologia. Este valor inclui a contratação da EOD que submeterá a metodologia para aprovação da ONU / padrão voluntário e a taxa cobrada pela ONU / padrão voluntário para análise de nova metodologia.

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CUSTO DO TRÂMITE MDL

VALIDAÇÃO

• Entre €15.000 (quinze mil euros) e €30.000 (trinta mil euros), dependendo da complexidade do projeto. Esse valor deverá ser pago diretamente à Entidade Operacional Designada, EOD. As EODs são empresas certificadoras renomadas (TÜV, DNV, SGS, BVQI, RINA, Lloyds etc.) que avaliam se o projeto atende aos requisitos estabelecidos pela UNFCCC (ONU).

APROVAÇÃO GOVERNAMENTAL • Não há custo intrínseco nesta fase. Entretanto, a CIMGC solicita uma série

de documentos na língua portuguesa (todo o trâmite junto a UNFCCC (ONU) é feito em inglês). Portanto, há custos de tradução. Este custo está entre €1.000 (mil euros) e €3.000 (três mil euros), dependendo da complexidade do projeto. 

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CUSTO DO TRÂMITE MDL

REGISTRO• Varia de acordo com a média estimada anual de CERs gerada pelo projeto:

US$0,10/tonCO2 até 15.000tonCO2, e US$0,20/tonCO2 acima de 15.000tonCO2. Esta taxa deve ser paga diretamente à UNFCCC, quando o projeto for submetido para registro junto à UNFCCC (ONU).

VERIFICAÇÃO • Entre € 10.000 (dez mil euros) e €25.000 (vinte e cinco mil euros),

dependendo da complexidade do projeto. A verificação é uma auditoria periódica e independente, realizada com o intuito de verificar, a posteriori, a redução de emissões que efetivamente ocorreu. Esse processo costuma ser feito anualmente, mas pode variar de acordod com a conveniência do dono do projeto. O processo de verificação também é desenvolvido por uma Entidade Operacional Designada, EOD, normalmente por uma empresa diferente da validadora.

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CUSTO DO TRÂMITE MDL

 EMISSÃO DOS CERs• O custo de emissão dos CERs segue a regra da taxa de registro, descrita

acima, e deverá ser pago sempre que houver uma nova emissão. O valor despendido pela taxa de registro será abatida da taxa de emissão dos CERs.

 

ADAPTATION FUND • 2% dos CERs emitidos são descontados pela ONU e destinados a um fundo

que visa ajudar países em desenvolvimento a se adaptarem aos efeitos da mudança do clima. As taxas de registro e de emissão devidas à ONU são cobradas sobre 100% dos CERs emitidos, no entanto somente 98% dos créditos podem ser negociados pelo dono do projeto MDL. A remuneração variável cobrada pela Ecopart é calculada sobre a parte que pertence ao dono do projeto.

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GOLD STANDARD

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GOLD STANDARD

Selo – Gold Standard (GS)

• Criado por uma comunidade internacional formada por ONGs.

• Selo “melhor prática possível” = Gold Standard.

Regras

• Todos os projetos submetidos à certificação do GS deve ser compatíveis com as determinações especificadas pela UNFCCC.

• Os projetos são desenvolvidos nos países não pertencentes ao Anexo I do Protocolo de Quioto.

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GOLD STANDARD

Tipos de projetos elegíveis

1) Fornecimento de Energia Renovável

• Geração e demanda de serviços de energia (trabalho mecânico, eletricidade, aquecimento) de fontes não-fósseis e não esgotáveis de energia.

2) Melhoria de Eficiência Energética por Parte da Demanda

• Redução da quantidade de energia necessária para distribuição ou produção de bens e serviços físicos não energéticos.

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GOLD STANDARD

Critérios adicionais aos do MDL

• Avaliação do impacto ambiental

• Matriz de Desenvolvimento Sustentável: indicadores serão avaliados

• Consulta às partes interessadas (stakeholders): durante fase de planejamento do projeto, antes do início da validação

• A consulta às partes interessadas inclui:

• Reunião presencial

• Inclusão de tomadores de decisões locais, população local e ONGs locais e ONGs que patrocinam o Gold Standard.

• Lista de impactos sociais e ambientais: determinar se o projeto resulta em significantes impactos sociais e ambientais.

• Elaboração de EIA ou um plano alternativo de mitigação (caso proceda).

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DELTA DO PARNAÍBA

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DELTA DO PARNAÍBA

Cálculo do Fator de Emissão

• OM: Avalia a contribuição das usinas que seriam despachadas na ausência do projeto de geração.

• BM: Avalia a contribuição das usinas que seriam construídas na ausência do projeto de geração renovável.

• WOM = 0,75

• WBM = 0,25

EF = WOM x OM + WBM x BMEF = WOM x OM + WBM x BM

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DELTA DO PARNAÍBA

Dados:

AnoFator de Emissão

(tCO2/MWh)

2006 0,2628

2007 0,2375

2008 0,3939

Média 0,2981

Fonte: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/72764.html

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DELTA DO PARNAÍBA

Dados gerais da planta:

Pequena Central Hidrelétrica Delta do Parnaíba

Localização Paranaíba – PI

Potência Instalada 28,8 MW

Número de Turbinas 16

Energia Assegurada 14,52 MW

Energia Gerada Total 136.530 MWh

Energia Gerada Líquida 127.176MWh

Fator de Capacidade 50,4%

Energia Média Anual 127.176 MWh

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DELTA DO PARNAÍBA

Metodologia

• Título: ACM 0002 ” Metodologia Consolidada de Geração de Energia Renovável Conectada à Rede”

• Escopo: I: Indústria de Energia (renovável e não-renovável).

• Escala: Grande Escala.

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DELTA DO PARNAÍBA

Critérios de Aplicabilidade

Critério de Aplicabilidade Aplicável JustificativaGeração de Energia Renovável SIM Eólica

Capacidade Instalada Superior a 15 MW SIM Capacidade instalada de 28,8 MW

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DELTA DO PARNAÍBA

Resumo do Cálculo das RCEs

Fator de Emissão da Rede

(tCO2/MWh)

RCEs

(tCO2/ano)x =

Energia Gerada

(MWh/ano)

0,2326

(tCO2/MWh)

37.911

(tCO2/ano)x =

127.176

(MWh/ano)

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DELTA DO PARNAÍBA

Quantidade de RCE

*Início: 1º de setembro. (122 dias) **Até 31 de agosto.(244 dias)

Ano Reduções de Emissões Anuais (em toneladas de

CO2eq)

2013* 12.672

2014 37.911

2015 37.911

2016 38.015

2017 37.911

2018 37.911

2019 37.911

2020** 25.343

Total 265.586

Duração do Período de Créditos 7 anos